Apostila de Desenho de Arquitetura

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APOSTILA DE DESENHO DE ARQUITETURA POMODORO 2014

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Desenho de Arquitetura

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  • APOSTILA DE DESENHO

    DE ARQUITETURA

    POMODORO 2014

  • CAPTULO 1

    1. NORMAS DE DESENHOS TCNICOS

    As normas tcnicas so um processo de simplificao de procedimentos e produtos. As normas fixam padres de qualidade, padronizam produtos, processos e procedimentos consolidam, difundem e estabelecem parmetros consensuais entre produtores, consumidores e especialistas, bem como regulam as relaes de compra e venda. O rgo responsvel pela normalizao tcnica, no pas, a ABNT.

    As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho tcnico de

    modo a facilitar a execuo (uso), a consulta (leitura) e a classificao. A Norma

    Brasileira de Desenho Tcnico a NB 8 R, que trata de assuntos que sero

    estudadas adiante com o: Legendas, convenes de traos, sistema de

    representao, cotas, escalas.

    2. ORIENTAO E CONCEITOS - a posio do norte em relao ao terreno; este deve

    constar no Levantamento Topogrfico, pois de fundamental importncia para o profissional

    elaborar o projeto.

    Existem dois tipos de orientao, a magntica (bssola) e a verdadeira, que a geogrfica. No

    Levantamento Topogrfico utilizada a verdadeira, pois a magntica apresenta variaes no

    decorrer dos anos.

    N - Norte verdadeiro NM - Norte magntico - pode ser utilizado somente na fase de estudos preliminares NP - Indicao da posio relativa entre os vrios desenhos constituintes do projeto. Esta indicao opcional e deve ser acompanhada da indicao do norte verdadeiro.

    NIVEL DE ELEVAAO DO PISO

    N.A.-Nvel acabado N.O.-Nvel em osso.

  • 3. FORMATO DO PAPEL As Normas Brasileiras de Desenho Tcnico estabelecem como padro a srie A. A NBR 10.068 tem o objetivo de padronizar as dimenses, layout, dobraduras e a posio da legenda, garantindo desta forma uniformidade e legibilidade. Os itens a serem observados na NBR, so os seguintes: posio e dimenses da legenda; margem e quadro; marcas de centro; escala mtrica de referncia; sistema de referncia por malhas; marcas de corte. 4. CARIMBO OU LEGENDA A legenda ou identificao na gria profissional chama-se Carimbo, que tem a finalidade de uniformizar as informaes que devem acompanhar os desenhos. Os tamanhos e formatos dos carimbos obedecem tabela dos formatos A. Recomenda-se que o carimbo seja usado junto margem, no canto inferior direito. Esta colocao necessria para que haja boa visibilidade quando os desenhos so arquivados. O carimbo deve possuir as seguintes informaes principais, ficando, no entanto, a critrio do escritrio, o acrscimo ou a supresso de outros dados: a - Nome do escritrio, Companhia etc; b - Ttulo do projeto; c - Nome do responsvel tcnico; d - Nome do desenhista e data; e - Escalas; f - Nmero de folhas e nmero da folha; g - Assinatura do responsvel tcnico pelo projeto e execuo da obra; h - Nome e assinatura do cliente; i - Local para nomenclatura necessria ao arquivamento do desenho; j - Contedo da prancha.

  • Em um projeto de Arquitetura ou Engenharia, faz-se necessrio a identificao de alguns elementos, tais como: tipo de projeto, endereo, autor do projeto, responsvel tcnico pela obra, tipo de escala empregada, rea do lote, rea de construo, nmero da prancha, nmeros de prancha, espao reservado para a aprovao da prefeitura e pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, entre outros.

    5. REPRESENTAO EM CORES EM REFORMAS - CONVENO

    Na representao de uma reforma indispensvel diferenciar muito bem o que existe e o que

    ser demolido ou acrescentado. Estas indicaes podem ser feitas usando as seguintes

    convenes:

    6. ESCALA A escala a relao que indica a proporo entre cada medida do desenho e a sua dimenso real no objeto; portanto, escala nada mais do que uma razo de semelhana. Sendo assim, toda escala expressa por uma frao; essa frao chamada escala numrica; sua representao grfica chama-se escala grfica. Os comprimentos considerados no desenho so chamados distncias grficas e os considerados no objeto so chamados distncias naturais (Rangel, 1965:11 Existem trs tipos de escalas:

    Escala Natural, ou em VG (Verdadeira Grandeza)1:1 ( representao das medidas reais)

    Quando o objeto que est sendo representado no desenho, apresenta a mesma medida do real, chamamos de escala natural. A escala natural est na razo 1 para 1, ou seja, o real est para o desenho na razo de uma medida do real para uma medida do desenho

    Escala de Reduo Quando o objeto que est sendo representado de grandes dimenses, usamos escala de reduo, para possibilitar sua representao no papel. Por exemplo, quando projetamos uma residncia, um prdio ou uma cidade. Escala de reduo so representadas da seguinte forma: 1:2 1:5 1:10 1:50 1:75 1:100 O nmero 1 indica o desenho e o prximo o real. Exemplo: 1/50 (um por cinqenta) Significa que um centmetro do papel representar 50 cm do real, ou seja, o desenho ser reduzido 50 vezes.

  • Escala de Ampliao Quando o objeto que est sendo representado muito pequeno, necessitando ser ampliado para melhor interpretao do projeto. Esta escala empregada nas reas de mecnica, eletrnica, desenho de jias, entre outras 2:1 5:1 10:1 50:1 1:100 Exemplo: Um objeto qualquer muito pequeno foi desenhado em escala de 10:1 (dez para um) significa que as medidas do desenho sero a medida do objeto aumentada dez vezes. Normalmente em projetos de Arquitetura usamos escala de Reduo.

    Escala de reduo so representadas da seguinte forma:

    1/10 1/20 1/50 1/100 1/200 1/100 e outras.

    O nmero 1 indica o desenho e o prximo o real.

    Exemplo: 1/50 (um por cinqenta) Significa que um centmetro do papel representar 50 cm do

    real, ou seja, o desenho ser reduzido 50 vezes.

    Um dos fatores que determina a escala de um desenho a necessidade de detalhe da informao. Normalmente, na etapa de projeto executivo, quando elementos menores e cheios de detalhes da construo esto sendo desenhados para serem executados, como, por exemplo, as esquadrias (portas, janelas, etc), normalmente as desenhamos em escalas mais prximas do tamanho real (1:20 ou 1:25). Outro fator que influencia a escolha da escala o tamanho do projeto. Prdios muito longos ou grandes extenses urbanizadas em geral so desenhados nas escalas de 1:500 ou 1:1000. Isto visando no fragmentar o projeto, o que quando ocorre, dificulta s vezes a sua compreenso. A escolha da escala geralmente determina tambm o tamanho da prancha que se vai utilizar. Com a prtica do desenho, a escolha da escala certa se torna um exerccio extremamente simples. medida que a produo dos desenhos acontece, a escolha fica cada vez mais acertada. S uma dica: um prdio com 100 metros de comprimento (10.000 cm) para ser desenhado na escala de 1:100, precisa de 1 metro (100 cm) de espao disponvel na folha de papel para ser desenhado. Na de 1:50 o dobro. Assim voc pode determinar a prancha a ser utilizada. Por exemplo, um projeto pequeno desenhado na escala de 1:100 (ou 1/100), talvez possa utilizar uma prancha A4, ou A3. Um projeto nesta escala significa que o desenho estar 100 vezes menor que a verdadeira dimenso/grandeza (VG). Ento, se estamos desenhando uma porta de nosso projeto, com 1 metro de largura (VG), ela aparecer no desenho, em escala, com 1 centmetro de comprimento. Se escolhermos 1:50 (ou 1/50) o desenho ser 50 vezes menor, e assim por diante. Como podemos observar, o tamanho do desenho produzido inversamente proporcional ao valor da escala. Por exemplo: um desenho produzido na escala de 1:50 maior do que ele na escala de 1:200. Escalas recomendadas: Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral; Escala 1:20 e 1:25 - Ampliaes de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos; Escala 1:50 - a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetnicos; Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, utilizada apenas em desenhos de apresentao que no necessitem ir para a obra maior dificuldade de proporo. Escala 1:100 - Opo para plantas, cortes e fachadas quando invivel o uso de 1:50; plantas de situao e paisagismo; tambm para desenhos de estudos que no necessitem de muitos detalhes;

  • escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situao, localizao, topografia, paisagismo e desenho urbano; Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localizao, paisagismo, urbanismo e topografia; Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramtricos, projetos de urbanismo e zoneamento.

    7. ESPECIFICAES DE MEDIDAS

    COTAS : Representam sempre dimenses reais do objeto e no dependem , portanto , da

    escala em que o desenho est executado . So os nmeros que correspondem s medidas.

    Obs. As cotas devem ser escritas na posio horizontal, de modo que sejam lidas com o

    desenho em posio normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Para localizar

    exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que ela se refere

    necessrio recorrer a dois tipos de linhas que so:

    a) linhas de chamada (ou de extenso ou , ainda linha de referencia )

    b) linhas de cota ( ou de medida )

    As setas podem ser substitudas por :

    PRINCPIOS GERAIS:

    1- Tanto as linhas de chamada como as linhas de

    cota se desenham com trao contnuo fino. As linhas

    de chamada devem, em princpio, ser perpendiculares

    ao elemento a cotar, mas em casos excepcionais,

    pode haver convenincia em que sejam desenhadas

  • obliquamente, preferindo-se nesses casos inclinaes de 60 ou de 75.

    2. As linhas de cota no devem ser escritas muito prximas das linhas de contorno, dependendo a distancia a que se colocam as dimenses do desenho e do tamanho do algarismo das cotas;

    3. Os ngulos sero medidos em graus, exceto em coberturas e rampas que se indicam em porcentagem (%).

    4. As linhas de cota paralelas devem ser espaadas igualmente.

    5. Colocar as linhas de referencia de preferncia fora da figura.

    6. Evitar repeties de cota.

    7. Todas as cotas necessrias sero indicadas.

    8. No traar linha de cota como continuao de linha da figura.

    9. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho.

    10. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade.

    11. A altura dos algarismos uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral usa-se 2.5 a 3 mm

    12. No caso de divergncia entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho feito na escala maior.

    13. As linhas de cota so desenhadas paralelas direo de medida.

    LINHAS DE COTA Cotagem em Desenho Tcnico (NBR - 10126)

    Representao grfica das dimenses no desenho tcnico de um elemento, atravs de linhas,

    smbolos, notas e valor numrico numa unidade de medida.

    Elementos grficos para representao de cotas

    Recomendaes a caracterstica da linha de cota e linha auxiliar: linha estreita e contnua.

    linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente alm da linha de cota. deixar um pequeno

    espao entre a linha auxiliar e o elemento ou detalhe a ser cotado. linhas auxiliares devem ser

    perpendiculares aos elementos a serem cotados e paralelas entre si. linhas de centro no

    devem ser utilizadas como linhas de cota ou auxiliares porm podem ser prolongadas at o

    contorno do elemento representado e a partir da com linha auxiliar (contnua estreita).

    sempre que o espao disponvel for adequado colocar as setas entre as linhas auxiliares,

    quando no for pode-se representar externamente. cotagem de raios, a linha de cota parte do

    centro do arco e uma nica seta e representada onde a linha de cota toca o contorno do arco,

    a letra R (erre maiscula) deve ser representada na frente do valor da cota.

  • Tcnica de Cotar:

    As cotas devem ser representadas acima e paralelamente linha de cota e aproximadamente

    no seu ponto mdio. b) as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas

    devem ser interrompidas prximas ao meio para representao da cota.

    Smbolos para as cotas : Utilizamos alguns smbolos, para facilitar e identificar das

    formas dos elementos cotados.

    EX: dimetro R raio

    Recomendaes

    A caracterstica da linha de cota e linha auxiliar: linha estreita e contnua.

  • 8. PROJEES ORTOGONAIS

    O desenho arquitetnico consiste em representar as edificaes, levando em

    considerao as projees, vistas, elevaes, detalhes e cortes. Estas projees nos

    proporcionam uma viso espacial, ou melhor, volumtrica da edificao.

    As projees ortogonais da geometria descritiva so usadas no desenho arquitetnico apenas mudando os termos tcnicos. As Normas Brasileiras estabelecem a conveno usada tambm por normas de outros pases, em que se considera o objeto a representar envolvido por um cubo. O objeto projetado em cada uma das seis faces do cubo e, em seguida, o cubo aberto ou planificado, obtendo-se as seis vistas

    Um objeto pode ficar claramente representado por um a s vista ou projeo (ex.

    lmpada incandescente). Outros ficaro bem mais representados por meio de trs

    projees ou vistas. Haver casas ou objetos que somente sero definidos com o uso de

    maior numero de vistas, como mostra as figuras acima.

  • CAPTULO 2

    1. ETAPAS DO PROJETO

    importante conhecer a linguagem do projeto arquitetnico, com seus smbolos e

    convenes, assim como, para saber ler e escrever corretamente, ns temos a

    necessidade dos conhecimentos e regras de gramtica. O desenho arquitetnico

    apresenta uma srie de peculiaridades, que veremos a seguir, no sentido de instru-

    lo e torn-lo capaz de fazer uma leitura completa do projeto. Iniciaremos, passo a

    passo, as etapas de elaborao de um projeto, desde a escolha do lote at a

    aprovao nos rgos competentes.

    a) ESCOLHA DO LOTE OU TERRENO - importante considerar alguns itens como:

    Localizao Edificaes vizinhas Posio em relao ao Norte

    Situao topogrfica do lote (feito pelo topgrafo)

    Afastamentos exigidos pela prefeitura (Uso do Solo)

    ndice de ocupao (Uso do Solo) Resistncia do solo (Projeto de Fundao)

    Alm dos cuidados relatados abaixo:

    Na maioria das vezes a ansiedade fala mais alto que a prudncia, e compra-se

    primeiro o terreno sem se preocupar em verificar junto prefeitura local, qual o tipo

    de construo permitido, ou mesmo, se permitido construir no terreno adquirido.

    Isto um procedimento muito comum e que traz srias dores de cabea para os

    menos avisados ou, para os mais ansiosos.

    Para que voc no tenha estas temveis dores de cabea, preparei uma matria no

    estilo perguntas e respostas, partindo do princpio de que voc vai comprar o seu

    primeiro terreno para construir. No vou entrar no mrito de qual o melhor

    terreno para se comprar. Apenas vou relatar procedimentos que devem ser

    observados nesta etapa. Ento, leia com ateno as informaes abaixo e fique

    esperto para que seus sonhos no se tornem pesadelos, e lembre-se: Jamais

  • desconsidere a assistncia tcnica de um profissional de Arquitetura, de Engenharia

    e at um Tcnico de Edificaes, na avaliao do terreno que se pretende adquirir.

    1. O que deve ser observado durante a visita ao terreno?

    Os terrenos de esquina so mais indicados para atividade comercial. Analise com calma se a

    inteno for para uso residencial, pois h uma perda considervel de rea em funo dos

    afastamentos que devem ser deixados em relao s ruas;

    Se o terreno estiver coberto de mato, conveniente efetuar um roado para uma melhor

    avaliao das caractersticas do solo. Voc no vai querer comprar uma pedreira, vai?;

    Cuidado para a presena de rios ou crregos prximos ou que atravessem o terreno. O

    afastamento obrigatrio por lei federal pode inviabilizar a construo do objeto pretendido;

    Verifique se no terreno no passa nenhuma galeria de guas pluviais. No permitido

    construir sobre tais dispositivos. O rompimento de uma galeria pode ocasionar srios danos

    estrutura do imvel, inutilizando-o totalmente. Alm disto, o valor de venda do imvel

    afetado para menos;

    Observe se o terreno no configura um talvegue (caminho natural de guas pluviais), ou se

    uma bacia (ponto para onde convergem as guas pluviais). Em se tratando de talvegue,

    fuja dele. No caso de bacia, verifique se h obras de drenagem e se as mesmas so

    eficientes;

    Fique atento para no comprar uma reserva florestal, a menos que o interesse seja o de

    preservao. Isto comum acontecer, e a descoberta aparece aps o corte da primeira

    rvore, quando a fiscalizao chega para multar;

    Avalie os servios de infra-estrutura presentes no local, tais como: redes de guas pluviais e

    esgoto, pavimentao, eletricidade e telefone. Com relao vizinhana, observe o padro

    construtivo e se a vista que voc tem do terreno pretendido valorizante ou desvalorizante.

    A presena, por exemplo, de uma comunidade carente nas proximidades do terreno

    implicar na desvalorizao do futuro imvel ali edificado, independente do valor que voc

    tenha gastado na construo do mesmo;

    Se o terreno for em beira de rua, com um rio adjacente ou oposto ao mesmo, informe-se

    sobre a ocorrncia de enchentes. No vero, com as fortes chuvas, muitos rios no do

    vazo e s guas invadem a via pblica, atingindo as construes nas proximidades. Isto

    tambm um fator desvalorizante que deve ser considerado durante a vistoria ao terreno;

    Se o terreno em estudo for em aclive, verifique se h construes acima do mesmo,

    avaliando o padro construtivo, presena de lixo e drenagem local. Cortes inadequados,

    sem as devidas obras de conteno e drenagem podem ocasionar a perda de estabilidade

    do terreno, gerando quedas de barreiras.

  • 2. Como devo proceder antes de comprar o terreno?

    Se voc encontrou um terreno dentro das suas possibilidades financeiras, no assine o cheque de imediato. Verifique primeiro se o que voc pretende construir pode ser executado neste terreno.

    3. Como saber o que permitido construir no terreno?

    Primeiramente voc deve assimilar que cada cidade tem sua prpria lei de uso do solo e isto quer dizer que para ter o projeto de arquitetura aprovado junto secretaria de obras da prefeitura local, voc deve construir dentro do que estabelece a lei de uso do solo e mais o cdigo de obras. Assim, seu projeto ser aprovado com rapidez sem maiores dores de cabea.

    Ento, antes de comprar o seu pedao de solo, o terreno, proceda da seguinte maneira: Aps encontrar um terreno que lhe agrade, verifique junto prefeitura de sua cidade, geralmente na secretaria de obras, os seguintes itens:

    O que permitido construir no terreno (uso residencial, comercial ou industrial);

    Se uma rea de reserva ambiental;

    Se uma rea embargada pela defesa civil;

    Se uma rea em processo de desapropriao;

    Se for terreno em loteamento, se o mesmo est aprovado na prefeitura, sem pendncias de obras de infra-estrutura ou de outra ordem.

    O funcionrio pblico lhe informar como voc deve proceder para obter estas informaes. Para determinadas respostas voc ter que preencher um "formulrio" e aguardar pelo processamento do mesmo.

    4. Quais as informaes que estes "formulrios" fornecem?

    Estes "formulrios" trazem, entre outras, as seguintes informaes:

    Taxa de ocupao - indica a mxima rea de construo em projeo horizontal que pode ser ocupada em relao rea do terreno, ou seja, no permitido ocupar todo o terreno com uma construo. Por exemplo:

    Suponha que o terreno tenha uma rea de 1000m e a taxa de ocupao para este terreno seja de 50%. Isto significa que a rea construda poder ocupar no mximo 500m de projeo horizontal.

    Afastamento frontal - indica o recuo que a construo deve apresentar, no sendo permitido colar a fachada da casa no rumo do terreno. Voc tambm deve deixar um espao para a calada.

    Afastamento lateral - indica a distncia que a construo deve apresentar em relao s construes vizinhas.

    Gabarito - indica a altura mxima que a construo pode atingir.

  • Estas so apenas algumas das informaes que estes "formulrios" podem conter. Estes dados vo variar de cidade para cidade, de acordo com a lei de uso do solo e o cdigo de obras.

    5. Com o "formulrio" em mos o que eu devo fazer?

    De posse destas informaes, leia com bastante ateno e esclarea as dvidas que por ventura existirem. Se necessrio, consulte um Arquiteto ou Engenheiro Civil, mas esclarea todas as dvidas antes de comprar o terreno, porque depois, no ter mais jeito. Guarde bem este "formulrio", pois voc precisar destas informaes mais tarde.

    6. J esclareci todas as dvidas e o terreno atende aos meus requisitos. Posso assinar o cheque?

    Calma, no seja to ansioso! Que tal verificar se o terreno est com o imposto territorial em dia? Se estiver, timo, caso contrrio renegocie o valor do terreno.

    Tambm verifique na prefeitura se o terreno que voc pretende comprar est averbado (registrado) no nome de quem o est vendendo. Se no estiver, voc pode precisar de escrituras bem anteriores e provavelmente ter que pagar uma taxa para regularizar a situao, caso voc compre o terreno.

    Voc tambm deve procurar saber se h uma prazo limite para averbar a escritura na prefeitura, imediatamente aps a retirada da escritura registrada em cartrio. Algumas prefeituras estabelecem um prazo e ultrapassado este, haver multa. Portanto, fique atento.

    Ah! No se contente com carns quitados e nem com certides negativas de dbito que lhe forem apresentados. O melhor voc verificar diretamente na prefeitura se no h mesmo nenhum dbito. Parania? No! Apenas prudncia.

    7. O que mais eu devo verificar com relao ao terreno?

    Depois de efetuar os procedimentos anteriores bom voc verificar se o terreno apresenta as demarcaes bem definidas em campo. Estas demarcaes so aquelas pedras colocadas pelo topgrafo quando da medio do terreno e tm o objetivo de evitar que voc invada os terrenos vizinhos e vice-versa. Portanto, exija estas demarcaes de quem est vendendo o terreno, ou ento renegocie o valor de venda na hiptese de ter que contratar um topgrafo para executar este servio.

    Preste ateno:

    Ao comprar um terreno, voc recebe uma planta com as medidas do terreno, inclusive ngulos, sendo assinada pelo responsvel tcnico que efetuou o levantamento topogrfico. Logo, as demarcaes tm que estar no terreno, pois nenhum profissional srio assinaria uma planta topogrfica sem as devidas marcaes.

    8. J resolvi todas as pendncias e comprei o terreno. O que mais eu devo fazer?

    Agora voc deve pagar a taxa referente ao registro da escritura de compra e venda que feita em cartrio. Com a escritura registrada em mos, voc deve dirigir-se Prefeitura local e solicitar a averbao do terreno, isto , registrar o terreno em seu nome. Se tal medida no for adotada, os registros da prefeitura continuaro acusando que o terreno pertence ao antigo proprietrio.

  • Com esta atitude voc ir passar a receber o carn do imposto territorial em seu nome, sendo que o prazo para esta mudana ser determinado pelo setor competente da Prefeitura.

    9. Que outros documentos eu preciso para averbar o terreno em meu nome?

    A documentao que voc ter que levar para o registro do terreno, pode variar de caso para caso, mas geralmente ser:

    A escritura de compra e venda registrada em cartrio;

    A escritura anterior (pode ser necessria se o terreno estiver averbado no nome de outra pessoa);

    Cpia do imposto territorial.

    A, s dar entrada e acompanhar o processo at a final, quando voc receber novamente a escritura, carimbada e assinada pelo funcionrio pblico responsvel pelo registro. Pronto, as etapas de compra e legalizao do terreno j esto resolvidas. Agora vamos passar para os procedimentos relativos execuo e legalizao do projeto de arquitetura.

    b) CONTRATAO DE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO- de fundamental

    importncia a contratao deste profissional, at mesmo antes da negociao

    do lote, quando ele poder orientar na escolha e adequao do terreno.

    c) ENCOMENDA DO PROJETO - Antes de dar incio ao projeto de arquitetura,

    necessria uma conversa detalhada entre o cliente e o projetista. Neste

    momento ser solicitado para o cliente o Uso do Solo, fornecido pela Prefeitura

    e o Levantamento Topogrfico, que dever ser executado por um topgrafo.

    Nesta etapa o profissional colher dados do cliente, conhecer suas

    necessidades e expectativas, para a elaborao do Programa de Necessidades,

    colhendo todas as informaes necessrias para dar incio fase, que

    chamamos de Estudo Preliminar.

    d) ESTUDO PRELIMINAR - A partir do momento em que o arquiteto fica ciente dos

    objetivos e necessidades de seu cliente, comea a elaborao de um croqui, ou melhor,

    de um esboo, que dar incio a nova fase, denominada de Anteprojeto.

    Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construo, fornecer um

    programa ou lista de necessidades, e fixar o tempo que gastar para construir e o custo

    mximo para a obra

    No dilogo cliente - projetista vo surgindo problemas e solues. Ao mesmo tempo o

    profissional estar fazendo suas pesquisas e anotaes de modo a orientar suas primeiras

    idias ( croquis ) .

    A partir da localizao do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prvia na prefeitura,

    que um documento obrigatrio para aprovao de projetos. Este documento fornece os

    parmetros mnimos recomendados pela prefeitura, como: recuos, altura mxima da edificao,

    taxa de ocupao, coeficiente de aproveitamento...

  • Nesta hora pode-se fazer um oramento expedito, visando dar a viabilidade econmica para o

    cliente.

    Logo depois o projeto vai tomando forma em esboos.

    e) ANTEPROJETO - o projeto desenhado, seguindo todas as normas do desenho

    tcnico e da ABNT (sem detalhes, sem definio de fundaes e sem clculos

    estruturais). D-se do custo preliminar. Nesta hora pode-se fazer um oramento

    aproximado, visando dar a viabilidade econmica

    f) PROJETO ARQUITETNICO - Discutido o anteprojeto junto com o cliente, e feita as

    modificaes necessrias, parte-se para o desenho definitivo, o projeto Arquitetnico,

    que desenhado com instrumentos e deve ser apresentado s reparties pblicas.

    Servir de orientao para os projetos executivos e complementares para a construo.

    g) PROJETO FINAL - Logo aps a aprovao do projeto pelo cliente, o projetista

    passa a finaliz-lo, incluindo a sondagem, o projeto estrutural (infra e

    superestrutura) todos os desenhos necessrios para a aprovao na prefeitura

    e no CREA.

    Os detalhes e os projetos complementares

    O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas , janelas , balces,

    armrios , e outros ) e de especificaes de materiais ( piso , parede , forros , peas sanitrias ,

    coberturas, ferragens ,etc. ) . Com estes dados preparam-se o oramento de materiais, e os

    projetos complementares como: projetos estrutural, eltrico , telefnico , hidro-sanitrio,

    preveno contra incndio e outros .

    Todos estes projetos ,chamados de originais , chegam construo sob forma de cpias, em

    geral feitas em papel heliogrfico ou sulfite (AUTOCAD) . O papel heliogrfico (tipo azul ou

    preto) o resultado da ao qumica do amonaco em presena da luz ou vice-versa.

    CREA - O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia o rgo onde o

    profissional registra um documento denominado ART Anotao de Responsabilidade Tcnica,

    no qual assume total responsabilidade pelo projeto que assina. O CREA fiscaliza a atuao dos

    profissionais formados nas reas de engenharia, arquitetura e agronomia. Regulamentadas,

    essas profisses tm direitos e deveres que devem ser respeitados por quem as exerce. O

    CREA verifica se a conduta desses trabalhadores est adequada os que cometem erros graves

    correm o risco de perder o registro no Conselho e ficar em situao irregular.

    PREFEITURA O cliente ou o profissional dever levar o projeto para ser aprovado pela

    prefeitura; caso seja aprovado, dever providenciar cinco jogos de cpia para serem

    registrados e carimbados.

    Toda obra exige um planejamento que vai desde o momento dos primeiros contatos, que

    chamamos de fase de programa da obra, at a sua concretizao. O objetivo deste

    planejamento o de obter maior lucro, com o menor dispndio de tempo e trabalho.

  • Os espaos da obra so definidos levando-se em considerao fatores tais como: clima,

    aerao, insolao, estilo e topografia. Um programa bem simples de uma residncia abrange

    as seguintes reas: - ntima: quartos, banheiros, sala ntima;

    - social: sala, varanda, lavabo, piscina, escritrio, garagem; - servio: rea de

    servio, cozinha, copa, quarto de empregada e despensa.

    h) LEVANTAMENTO TOPOGRFICO

    o estudo do terreno, visando verificar as divisas do terreno,

    suas as dimenses e desnveis. O levantamento topogrfico

    dividido em trs etapas:

    i) PLANIALTIMTRICO - abrangem somente as divisas e os ngulos.

    j) ALTIMTRICO - abrange as curvas de nvel e alturas do terreno.

    k) PLANIMTRICO - o levantamento topogrfico, propriamente dito; apresenta

    o estudo planialtimtrico e altimtrico do terreno.

    l) CURVAS DE NVEL - So linhas curvas que indicam as alturas e a inclinao do terreno.

    As curvas de nveis devem ser representadas metro a metro em um levantamento topogrfico.

    Estas curvas so definidas de acordo com a sinuosidade do terreno: quanto mais prximas

    indicam que o terreno possui inclinao, quando so mais espaadas, indicam que o terreno

    pouco inclinado ou at mesmo plano. Conforme podemos notar na figura abaixo, o setor A o

    mais ngreme e o setor B o menos inclinado.

  • CAPTULO 3

    1. TERMOS TCNICOS - Para melhor compreenso do estudo topogrfico, o Tcnico

    em Transaes Imobilirias precisa estar por dentro de alguns termos tcnicos

    relacionados situao do terreno, para ter argumentos em uma explanao

    para o cliente. Os principais so:

    Logradouro Locais pblicos, como praas, ruas, avenidas, parques etc.

    Afastamento Distncias exigidas pelo Uso do Solo, da edificao em relao ao terreno.

    2. MONTAGEM GRFICA DE UM PROJETO O projeto relativo a qualquer obra de construo, reconstruo, acrscimo e modificao de edificao, constar, conforme a prpria natureza da obra que se vai executar, de uma srie de desenhos: 1. Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependncias a construir, modificar ou sofrer acrscimo. Nessas plantas devem ser indicados os destinos e reas de cada compartimento e suas dimenses. 2. Desenho da elevao ou fachada ou fachadas voltadas para vias pblicas. Num lote de meio de quadra obrigatria a representao de apenas uma fachada. No caso de lote de esquina obrigatria a representao de pelo menos duas fachadas. 3. A planta de situao em que seja indicado: Posio do edifcio em relao s linhas limites do lote Orientao em relao ao norte magntico Indicao da largura do logradouro e do passeio, localizando as rvores existentes no lote e no trecho do logradouro, poste e outros dispositivos de servios de instalaes de utilidade publica. 4. Cortes longitudinal e transversal do edifcio projetado. No mnimo representam-se 2 cortes, passando principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares. 5. Escalas mais utilizadas: A. Planta baixa.............. 1:50 B. Cortes........................ 1:50

  • C. Fachadas.................... 1:50 D. Situao..................... 1:200 / 1: 500 E. Localizao................ 1:1000 / 1:2000 F. Cobertura................... 1:100

    Obs: A escala no dispensar a indicao de cotas.

    3. PROJETO DE ARQUITETURA

    O projeto de arquitetura constitudo pelos seguintes desenhos:

    PLANTA BAIXA - um corte transversal edificao, a uma altura de 1,50m. Atravs da

    planta baixa, podemos visualizar os ambientes que compe o projeto. Feche os olhos e imagine

    uma casa, visualizando da rua. Agora imagine se fosse possvel, tirar o telhado e visualiz-la de

    cima.

  • FACHADAS OU ELEVAES - considerada uma vista frontal da obra; ou seja, como se

    passasse um plano vertical rente obra e se observasse do infinito, assim o desenho no

    seria tridimensional e sim bidimensional (planificado). Para a representao da fachada

    necessrio observar:

  • CORTES - So elevaes verticais feitas no sentido transversal e longitudinal dentro da

    edificao, para medir as alturas dos elementos arquitetnicos, portas, telhados, escadas,

    rampas e outros.

    PLANTA DE COBERTURA - Este desenho define a situao do telhado, nmero de guas, tipo

    de telha, lado da queda dgua e a largura do beiral.

  • PLANTA DE SITUAO Define a situao do lote em relao quadra, s ruas e aos lotes

    vizinhos.

    PLANTA DE IMPLANTAO E LOCAO - Define a situao do projeto em relao ao

    terreno, incluindo as medidas dos afastamentos.

  • TITULO O titulo do projeto geralmente a finalidade da obra, ou seja, se a construo para fins residenciais, comerciais, assistncias, religiosos...,seguido da localizao da obra (lote / quadra / bairro / cidade /estado)

    Ex: Projeto destinado construo de uma residncia em alvenaria, situado sobre o lote X,

    quadra Y, bairro W, Cidade/Estado.

    ESTATSTICA A estatstica do projeto geralmente colocado pouco acima da legenda, se possvel. Nela colocamos: a. rea do lote em m; b. rea da construo (trreo, superiores..., todos em separado) em m; c. rea total da construo em m; d. coeficiente de aproveitamento = rea da construo total: rea do lote e. Taxa de ocupao = (rea da construo trrea: rea do lote) x 100 %

    Obs: Caso haja construes existentes, indicar tambm a rea correspondente com

    o respectivo nmero do protocolo de aprovao.

    CAPTULO 4

    1. ESCADAS

    CENTRO DE VIGILNCIA SANITRIA - SUS SISTEMA NICO DE SADE DECRETO N. 12.342, de 27-09-78 Artigo 37 (residncias) - As escadas no podero ter dimenses inferiores aos valores estabelecidos nas normas especificas para as respectivas edificaes de que fazem parte e, quando no previstas nas referidas normas especficas, aos valores abaixo: I - degraus, com piso (p) e espelho (e), atendendo relao: 0,60m: = 2e + p= 0,65m; II - larguras: a) quando de uso comum ou coletivo: 1,20m; b) quando de uso restrito poder ser admitida reduo at 0,90m; c) quando, no caso especial de acesso a jiraus, torres, adegas e situaes similares: 0,60m. Pargrafo nico - As escadas de segurana obedecero s normas baixadas pelos rgos competentes. Artigo 106(escolas) As escadas e rampas devero ter em sua totalidade, largura no inferior resultante da aplicao dos critrios de dimensionamento dos corredores, para a lotao do pavimento a que servem acrescidas da metade daquela necessria para a lotao do pavimento imediatamente superior. 1. Para os efeitos deste artigo sero considerados os dois pavimentos que resultem no maior valor; 2. - As escadas no podero apresentar trechos em leque; os lances sero retos, no ultrapassaro a 16 degraus e estes no tero espelhos com mais de 0,16m, nem piso com menos de 0,30m, e os patamares tero extenso no inferior a 1,50m;

    3. As escadas devero ser dotadas obrigatoriamente de corrimo; 4. O nmero de

    escadas ser de 2 no mnimo, dirigidas para sadas autnomas; 5. As rampas no podero

    apresentar declividade superior a 12% e sero revestidas de material no escorregadio, sempre

    que acima de 6%.

    Artigo 180(locais de trabalho) As rampas e as escadas devero ser construdas de acordo com as seguintes especificaes:

  • I - a largura mnima da escada ser de 1,20m, devendo ser de 16, no mximo, o nmero de degraus entre patamares; II - a altura mxima dos degraus (espelho) dever ser de 0,16m, e a largura (piso) de 0,30m; III - sero permitidas rampas com 1,20m de largura, no mnimo, e declividade mxima de 15%.

    FRMULAS: Uma escada no pode ser colocada arbitrariamente. Se o espelho tiver mais de 18 cm, a escada torna-se cansativa. Se o piso menor do que 25 cm, o p no encontra apoio e pode provocar quedas ou, no mnimo, arranhar o calcanhar no espelho ao descer. Com pisos de 45 cm fica a duvida: daremos passadas maiores ou encurtaremos os passos? Se os espelhos de uma escada forem variveis quebra-se o ritmo, com a possibilidade de quebrar tambm algum osso na queda. Para o calculo das escadas existe. 1- Quantidade de espelhos n=h/e 2- Comprimento C =p (n-1) escada sem patamar (n

  • Clculo de uma escada: No clculo de uma escada temos a considerar em primeiro lugar: a) Altura do p-direito; b) Espessura do piso superior. Somar a altura do p direito com a espessura do piso superior. Temos H + e. Dividir o resultado encontrado pela altura escolhida para o espelho (h): H+e, o resultado n ser o nmero de degraus da escada: h Isto , n=H+e, h O nmero de degraus igual altura do p-direito mais a espessura do piso superior dividido pela altura do espelho. Calcular em seguida, pela frmula Blondell, a largura do piso do degrau (p). Para completar o clculo da escada devemos aumentar a distncia em projeo horizontal entre o primeiro e o ltimo degrau.

    Uma escada de n degraus possui n1 piso, logo, distncia d ser igual ao produto da largura

    do poso encontrado pelo nmero de degraus menos um

  • CAPTULO 5

    1. QUADRO DE ABERTURAS - Legenda a qual possui informaes sobre as aberturas, portas

    e janelas. Quando a referencia para janela, denominamos a sigla J , e para porta P.

    Quadro geral de acabamentos (facultativo)

  • Representao dos materiais mais usados

    2. SISTEMAS DE REPRESENTAO GRFICA

    CALIGRAFIA TCNICA Existe uma padronizao tambm para a caligrafia tcnica, para evitar que os projetos desenvolvidos em localidades diferentes sejam interpretados de formas distintas. Desta forma, adquire-se maior agilidade na interpretao e execuo do projeto.

    A NBR 8402 tem a finalidade de fixar caractersticas da escrita a mo livre ou por instrumentos

    usados para a elaborao dos projetos. Segundo a norma, as letras devem ser sempre em

    maisculas e no inclinadas. Os nmeros no devem estar inclinados

    LETRAS

    A B C D E F G H... A B C D E F G H...

    NMEROS

    1 2 3 4 5 6 7 8 9... 1 2 3 4 5 6 7 8 9...

    (2,0mm Rgua 80 CL Pena 0,2mm) (2,5mm Rgua 100 CL Pena 0,3mm)

    (3,5mm Rgua 140 CL Pena 0,4mm) (4,5mm Rgua 175 CL Pena 0,8mm)

    TIPOS DE LINHAS

    Os projetos utilizam uma variedade de tipos de linhas, para representar objetos em

    vrias situaes.

    ESPESSURA Linha grossa Linha mdia (metade da anterior) Linha fina (metade da anterior)

  • J as instalaes prediais requerem nomenclatura e convenes prprias. Vejamos

    algumas das convenes mais usuais:

  • CAPTULO 6

    SMBOLOS GRFICOS

    O desenho arquitetnico, por ser feito em escala reduzida e por abranger reas relativamente

    grandes, obrigado a recorrer a smbolos grficos. Assim utilizaremos as simbologias para

    definir ,como por exemplo , as paredes , portas , janelas , louas sanitrias , telhas , concreto ..

    PAREDES

    Normalmente as paredes internas so representadas com espessura de 15 cm , mesmo que na

    realidade a parede tenha 14 cm ou at menos . Nas parede externas o uso de paredes de 20

    cm de espessura o recomendado mas no obrigatrio. No entanto obrigatrio o uso de

    paredes de 20 cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas

    comerciais...)

    Convenciona-se para paredes altas (que vo

    do piso ao teto) trao grosso contnuo, e para

    paredes a meia altura, com trao mdio

    contnuo, indicando a altura correspondente.

    PORTAS

    Porta interna - Geralmente a comunicao entre dois ambientes no h diferena de nvel ,

    ou seja esto no mesmo plano , ou ainda , possuem a mesma cota .

    Porta externa - A

    comunicao entre os

    dois ambientes ( externo

    e interno ) possuem

    cotas diferentes , ou seja

    o piso externo mais

    baixo .

    Nos banheiros a gua alcana a parte

    inferior da porta ou passa para o

    ambiente vizinho ; os dois

    inconvenientes so evitados quando h

    uma diferena de cota nos pisos de 1 a

    2 cm pelo menos . Por esta razo as

    portas de sanitrios desenham se

    como as externas.

  • Outros tipos de porta

    De correr ou corredia

    Porta pantogrfica

    Porta pivotante

    Porta basculante

    Porta de enrolar

  • JANELAS

    O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril at 1.50m , sendo estas

    representadas conforme a figura abaixo , sempre tendo como a primeira dimenso a largura da

    janela pela sua altura e peitoril correspondente . Para janelas em que o plano horizontal no o

    corta , a representao feita com linhas invisveis.

  • PEAS SANITRIAS

  • SALA/QUARTO/COZINHA

    NA REA DE SERVIO

  • GARAGEM

    Automveis

    QUADRO DE REAS - Legenda que apresenta a rea do terreno, rea de construo e a rea

    de permeabilidade (rea de jardim)

    CAPTULO 7

    1. CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES Estes projetos devem ser contratados aps ter sido concludo o projeto arquitetnico. Os projetos complementares so os seguintes: PROJETO DE ESTRUTURA Este projeto dever ser elaborado pelo engenheiro civil. Uma construo segura depende do projeto de estrutura que, por sua vez, depende do projeto de fundaes, elaborado segundo a resistncia do solo

    Laje - Estrutura plana e horizontal de concreto armado, apoiada em vigas e pilares

  • TEMOS TAMBM OS PROJETOS: HIDRO-SANITRIO, ELTRICO, TELEFNICO, CFTV,

    ACSTICO, IMPERMEABILIZAO, DRENAGEM, PAISAGISTICO E OUTROS

    REDE PLUVIAL

    A rede pluvial de uma edificao o conjunto dos elementos construtivos responsveis pela

    conduo e pelo direcionamento das guas da chuva que caem sobre a propriedade privada.

    Em zona urbana, assim como se tem a rede pluvial particular, tem-se a rede pluvial coletora

    pblica, responsvel pela coleta dos desges de cada lote, e sua conduo at um destino

    final.

    A rede pluvial pode ser dividida em:

    1. Rede pluvial area constituda pelos elementos situados acima do nvel do solo: guas

    do telhado, terraos ou similares, calhas, colunas e condutores...

    2. Rede pluvial de superfcie constituda apenas pelos elementos que sofrem um

    tratamento na sua superfcie (ou mesmo elementos naturais aproveitados), sendo

    dotados de declividades que condicionam o escoamento das guas pluviais.

    3. Rede pluvial subterrnea composta por um conjunto de caixas de inspeo e

    canalizaes, com dimenses e caimentos adequados, visando tambm a conduo das

    guas da chuva.

    O esquema ao lado permite a visualizao do conjunto de elementos que compem a rede

    pluvial particular.

  • EXEMPLO DE DETALHES

  • GLOSSARIO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, cujas normas devem ser obrigatoriamente seguidas pelos diversos setores abrangidos. ABBADA cobertura de seco curva. ACABAMENTO arremate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com diversos tipos de materiais. ADEGA compartimento, geralmente subterrneo que serve para guardar bebidas, por suas condies de temperaturas. ADOBE tijolo de barro seco ao ar e no cozido. ADUELA pea da grade ou marco da portas e de janelas. AFASTAMENTO distncia mnima a ser observada entre as paredes externas da edificao e os limites do terreno. GUA - termo que designa o plano do telhado. (quatro guas, duas guas, etc). ALAPO portinhola no piso ou no teto para acesso a pores ou stos. ALGEROZ tubo de descida de gua pluviais, em geral embutido na parede. ALICERCE elemento da construo que transmite a carga da construo ao solo. ALINHAMENTO linha legal que serve de limite entre o terreno e o logradouro para o qual faz limite. ALIZAR guarnio de madeira que cobre a junta entre a esquadria/ portal e a parede. ALPENDRE rea coberta, saliente de construo, cuja cobertura sustentada por colunas, pilares ou consolos, geralmente na entrada da edificao. ALVENARIA conjunto de pedras, tijolos, blocos ou concreto, com ou sem argamassa, para formao de paredes, muros etc. AMARRAO disposio entrelaada dos tijolos. ANDAIME plataforma elevada, para sustentao dos materiais e os operrios na execuo de obras ou reparos. ANDAR pavimento acima do rs do cho. APARELHO acabamento para dar s pedras e madeiras formas geomtricas e aparncia adequada. Tambm usada para significar a primeira demo de tinta. APARTAMENTO unidade autnoma de moradia, em prdio de habitao mltipla. APICOAR desbastar com ferramenta, geralmente ponteiro de ao, uma superfcie ou pedra. ARAMADO rede ou tela de arame. Alambrado, segundo o Dicionrio Aurlio. ARANDELA aparelho de iluminao fixada na parede. REA TOTAL soma de todas as reas de uma edificao, incluindo todos os pavimentos. REA TIL superfcie de utilizao de uma edificao fora as paredes. ARGAMASSA mistura de aglutinante com areia e gua, suada para assentamento de tijolos, cermicas, rebocos etc. ARGILA silicatos hidratados barro com que se faz tijolos, cermicas etc. ARQUIBANCADA escalonamento sucessivo de assentos ordenados em fila. ARQUITETURA - (do latim architectura) os princpios, as normas, os materiais e as tcnicas utilizadas para criar o espao arquitetnico. ARQUITETURA DE INTERIORES obras em interiores que implique criao de novos espaos internos ou modificaes na funo dos mesmos ou nos elementos essenciais; ou das respectivas instalaes. AROEIRA rvore da famlia das anarcadceas, de grande dureza, muito usada para cercas e colunas de sustentao de telhados e alpendres. ASNA pea da tesoura de telhado. Ao francesa, escora. ASSOALHO piso de tbuas. Soalho. BALANO avano da edificao sobre alinhamentos ou recuos regulamentares. BALAUSTRE elemento vertical que, empregado em srie, forma a balaustrada. BALDRAME parte do embasamento entre o alicerce e a parede. Soco. BANDEIROLAS ou BANDEIRA abertura fixa ou mvel situado acima da porta. BASCULANTE janela ou pea mvel em torno de eixo horizontal. BATEDOR batente; rebaixo na aduela onde se encaixam as folhas dos vos. BEIRAL parte saliente da cobertura. BOILER aquecedor, normalmente metlico, acumulando gua aquecida. BONECA salincia de alvenaria onde fixado o marco ou grade de portas e de janelas.

  • BRITA pedra quebrada em tamanhos variveis.

    BRISE quebra-sol; elemento horizontal ou vertical de proteo contra o sol.

    CAIBRO pea de madeira sobre a qual se pregam as ripas destinadas a Suportar as telhas. CAIXILHO quadro de madeira ou metal que serve de estrutura para vidro ou painel de vedao; esquadria. CALADAS pavimentao do terreno, dentro do lote. CALHA conduto de guas pluviais. CAPIAO acabamento de vos entre a grade (marco) e o paramento da parede. CARAMANCHO armao de madeira, tipo prgola, sustentada por colunas. CASCALHO seixo rolado; pedra britada. CASA GEMINADA separada de outra edificao com uma parede comum. CAVA o mesmo que escavao. CHANFRO pequeno corte para eliminar arestas vivas. CHAPISCO primeira camada de revestimento de paredes e de tetos destinada a dar maior aderncia ao revestimento final. CHUMBADOR pea que serve para fixar qualquer coisa numa parede. CLARABIA vo nas coberturas, em geral protegido com vidros. COBOG elemento vasado. CDIGO DE OBRAS legislao vigente em cada cidade, que determina as normas que o projeto arquitetnico deve obedecer. COIFA cobertura acima do fogo para tirar a fumaa. COLUNA suporte de seco cilndrica. CONCRETO aglomerado de cimento, areia, brita e gua. CONCRETO ARMADO o mesmo que acima, com ferragem. CONDUITE conduto flexvel. CORPO AVANADO balano fechado de mais de 20 cm. CORRIMO pea ao longo e nos lados das escadas servindo de apoio a quem dela se serve. COTA indicao ou registro numrico de dimenses. COTA DE COROAMENTO ponto mais alto da edificao, permitido pelo cdigo de obras local. COTA DE SOLEIRA nvel mais baixo da edificao, permitido pelo cdigo de obras local. CROQUI rascunho inicial de um projeto arquitetnico. CUMEEIRA parte reta mais alta dos telhados onde tem inicio as guas; a pea de madeira que a forma. CPULA abbada esfrica. DECORAO obra em interiores com finalidade exclusivamente esttica, no implicando criao de novos espaos internos, ou modificaes de funo dos mesmos, ou alteraes dos elementos essenciais. DEMO camada de pintura. DUPLEX apartamento de dois pisos superpostos. EDCULA pequena casa; dependncia para empregados. EMBASAMENTO parte inferior de um edifcio cestinada sua sustentao. EMBOO a 1 camada de argamassa ou cal, aps o chapisco, que serve de base ao reboco. EMPENA parede em forma de tringulo acima do p direito. ESCARIAR rebaixar a fim de nivelar a cabea de prego ou parafuso. ESPELHO face vertical de um degrau; pea que cobre a fechadura ou interruptor, quando embutido. ESPIGO encontro saliente, em desnvel, de duas guas do telhado; tacania. ESQUADRIA fechamento dos vos; formada por grade ou marco e folhas. ESTACA pea de madeira, concreto ou ferro que se crava no terreno como base da construo. ESTRIBO pea de ferro destinada a sustentar um elemento de construo em relao a outro. ESTRONCA escora de madeira. ESTUQUE argamassa muito fina usada para acabamento de paredes e de forros; sistema para construo de forros ou paredes usando traados de madeira como apoio.

  • FACHADAS elevaes das paredes externas de uma edificao. FACHADA PRINCIPAL voltada para o logradouro pblico. FMEA entalhe na madeira para receber o macho. FLECHA distncia entre a posio reta e a fletida de uma viga ou pea. FOLHA parte mvel da esquadria. FORRO vedao da parte superior dos compartimentos da construo. FORRO FALSO forro que se coloca aps a construo da laje ou coberta e independente dela. FUNDAO conjunto dos elementos da construo que transmitem cargas das edificaes ao solo. GABARITO medida que limita largura de logradouros e altura das edificaes. GALPO construo aberta e coberta. GRADE elemento vasado que forma a esquadria; marco. GUARDA-CORPO parapeito; proteo de um vo. JIRAU pequeno piso colocado meia altura. JUNTA espao entre elementos. LADRILHO pea de forma geomtrica, de pouca espessura, de cimento ou barro cozido, em geral destinado a pisos. LMINA bloco vertical numa construo de vrios pavimentos. LANTERNIM pequena torre destinada iluminao e ventilao. LINHA parte inferior da tesoura onde encaixam as pernas; tirante. LONGARINA viga. LOGRADOURO espao pblico (rua) compreendido entre dois alinhamentos postos. MO DE FORA ou MO FRANCESA elemento inclinado de apoio destinado a reduzir o vo dos balanos. Semelhante asna. MARQUISE balano constituindo cobertura. MEIO-FIO bloco que separa o passeio da rua. MDULO unidade de medida. MONTANTE pea vertical de madeira. MOSAICO painel formado por pequenos pedaos de vidro, cermica ou pastilhas; montagem de fotografias areas em servios de cartografia. NERVURA viga saliente ou no de uma laje; quando oculta chama-se tambm viga chata. OSSO sem revestimento. Medida no osso: antes de feito o revestimento. PA NO poro de superfcie plana de parede, compreendida entre duas pilastras. PAN painel decorativo de tecido, usado para complemento de cortinas. PARAPEITO resguardo de pequena altura, de sacadas, terraos e galerias. PASSEIO parte do logradouro pblico, destinado ao trnsito de pedestre. PASTILHA pequena pea cermica, usada para revestimento de paredes e pisos. PATAMAR superfcie intermediria entre dois lances de escada. P-DIREITO distncia vertical entre forro e piso. PEITORIL parte inferior da janela / distncia entre o piso e o incio do espao ocupado por ela. PENDURAL viga ou barrote que, do vrtice da asna cai sobre a linha da tesoura. PRGOLA construo de carter decorativo para suporte de plantas, sem constituir cobertura. PILAR elemento de sustentao tendo seco quadrada ou retangular. PILASTRA pilar incorporado parede e ressaltando. PILOTIS elemento de sustentao de um pavimento trreo; nome que se d ao pavimento trreo quando aberto. PIVOTANTE folha mvel em torno de eixo vertical. PLANTA projeo horizontal; vista superior; projeo de um corte horizontal numa edificao. PLATIBANDA coroamento de uma edificao, formado pelo prolongamento das paredes externas, acima do forro. POO DE ILUMINAO/VENTILAO espao destinado a ventilao e iluminao de ambientes (janelas). PORO parte no usada para habitao, sob o trreo.

  • REBOCO revestimento final de argamassa. RESPINGADOR - rebaixo ou salincia para desviar as guas pluviais. RINCO ngulo reentrante e em declive formado pelo encontro das guas de um telhado; a calha que se coloca neste encontro. RIPA pea de madeira sobre os caibros. RODAP faixa de proteo entre a parte inferior da parede e o piso. SACADA parte pouco saliente da construo. SALINCIA - elemento ornamental da edificao, que avana alm do plano da fachada. SANCA - moldura na parte superior da parede, ligando-a ao teto. SERTEIRA abertura estreita e vertical. SOLEIRA elemento localizado no piso, no vo das portas, de marco a marco. STO espao situado entre o forro e a cobertura, aproveitvel como dependncia de uso comum de uma edificao. TABIQUE parede leve que serve para subdividir compartimentos, sem atingir o forro. TALUDE _ rampa inclinada de um terreno, normalmente feita pelo homem. TAPUME vedao provisria usada durante a edificao. TELHA elemento colocado na superfcie externa da cobertura para proteg-la de chuva, sol, vento, etc. TELHADO cobertura onde se usam as telhas. - TELHADO DE DUAS GUAS cada lado se chama guas mestras - TELHADO DE QUATRO GUAS os lados maiores se chamam GUAS MESTRAS, e os menores TACANIAS. TERAS peas de madeira onde se pregam os caibros. TERRAO cobertura total ou parcial de uma edificao, constituindo piso acessvel. TESOURA feita de vigas de madeira ou metal destinado a suportar a cobertura. TESTADA linha que separa o lote do logradouro pblico (rua). TRAO DE ARGAMASSA proporo entre seus componentes. TRELIA armao de madeira ou metal onde existem aberturas; viga. VARANDA construo protegida pelo prolongamento da cobertura. VASIO vo ou abertura. VO abertura; distncia entre os apoios. VERGA parte superior da porta ou janela, normalmente de alvenaria, ou ainda, distncia compreendida entre o forro e a parte superior de qualquer abertura.

    ZENITAL no alto, no znite; iluminao zenital: feita atravs de abertura no teto.

    REFLEXO

    Ouvi, filhos, a instruo do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudncia. Pois dou-vos boa doutrina; no deixeis a minha lei. Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e nico diante de minha me. E ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu corao as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive. Adquire sabedoria, adquire inteligncia, e no te esqueas nem te apartes das palavras da minha boca. No a abandones e ela te guardar; ama-a, e ela te proteger. A sabedoria a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisio de entendimento.

    Provrbios 4:1-7

  • Voc eficiente?

    Numa grande empresa trabalhava lvaro, um funcionrio srio, cumpridor de suas obrigaes e, por isso mesmo, j com 20 anos de casa. Um belo dia, lvaro vai ao

    presidente da empresa fazer uma reclamao:

    - "Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicao, e agora me sinto um tanto injustiado. Juca, que est conosco h somente trs anos, est

    ganhando mais que eu.

    O patro fingiu no ouvi-lo e, cumprimentando, falou: "Foi bom voc ter vindo aqui.

    Tenho um problema para resolver e voc poder ajudar-me. Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa aps o almoo de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca

    de frutas. V at l e verifique se tem abacaxi.

    lvaro, sem entender, saiu da sala e foi cumprir a misso a ele designada.

    Em cinco minutos estava de volta.

    - "Como ?", disse o patro.

    - "Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi", disse lvaro.

    - "E quanto custa cada?", perguntou o patro.

    - "Isto eu no perguntei no!", respondeu lvaro.

    - "Eles tm quantidade suficiente para atender todos os funcionrios?", perguntou o

    patro.

    - "No sei...", respondeu lvaro.

    - "Muito bem, lvaro, sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.

    Pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Quando Juca entrou na sala o patro foi

    logo dizendo:

    - Juca, estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa aps o almoo de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas, v at l e verifique se tem abacaxi.

    Em oito minutos Juca estava de volta.

    - "E ento, Juca?", perguntou o patro.

    - "Tem abacaxi, sim. Tem quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser

    eles tm tambm laranja e banana. - "E o preo?", perguntou o patro.

    - "Bom, o abacaxi eles esto vendendo a R$1,00 o quilo, a banana a R$0,50 o quilo e a laranja a R$20,00 o cento, j descascado. Mas, como eu disse que a quantidade era grande, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado o abacaxi. Caso o

    senhor resolva, eu confirmo .

    Agradecendo a Juca pelas informaes, o patro dispensou-o e voltou-se para lvaro na

    cadeira ao lado, e perguntou-lhe:

    - "Voc perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje. O que era mesmo?"

    - "Nada srio no, patro", respondeu lvaro.

  • PROJETO

    HUMANIZADO

  • Exerccio