Apostila de Fms - Revisão - 02

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F.M.S. SISTEMA FLEXÍVEL DE MANUFATURA SISTEMA FLEXÍVEL DE MANUFATURA SENAI / CIDT - CENTRO INTEGRADO DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHADOR “LUIZ ADELAR SCHEUER” Senai - CIDT

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Apostila de Fms - Revisão - 02

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Unidade Operacional (Nome)

SISTEMA FLEXVEL DE MANUFATURA

SISTEMA FLEXVEL DE MANUFATURA

SENAI / CIDT - CENTRO INTEGRADO DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHADOR LUIZ ADELAR SCHEUER

Presidente da FIEMG

Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI

Petrnio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e

Superintendente de Conhecimento e Tecnologia

Alexandre Magno Leo dos Santos

Gerente de Educao e Tecnologia

Edmar Fernando de Alcntara

Unidade Operacional

SENAI / CIDT Centro Integrado de Desenvolvimento do Trabalhador Luiz Adelar Schauer

Apresentao

Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do conhecimento.

Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informao exige mudanas profundas em todos os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produo, coleta, disseminao e uso da informao.

O SENAI, maior rede privada de educao profissional do pas,sabe disso , e ,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a gide do conceito da competncia: formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com iniciativa na resoluo de problemas, com conhecimentos tcnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e conscincia da necessidade de educao continuada.

Vivemos numa sociedade da informao. O conhecimento , na sua rea tecnolgica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualizao se faz necessria. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliogrfico, da sua infovia, da conexo de suas escolas rede mundial de informaes internet- to importante quanto zelar pela produo de material didtico.

Isto porque, nos embates dirios,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e laboratrios do SENAI, fazem com que as informaes, contidas nos materiais didticos, tomem sentido e se concretizem em mltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didticos, aguar a sua curiosidade, responder s suas demandas de informaes e construir links entre os diversos conhecimentos, to importantes para sua formao continuada !

Gerncia de Educao e Tecnologia

SISTEMA FLEXVEL DE MANUFATURAAutomaoVoc j reparou que a automao faz parte do dia-a-dia do homem moderno? Pela manh, o rdio-relgio automaticamente dispara o alarme para acord-lo e comea a dar as notcias do dia. Nessa mesma hora, algum esquenta o po para o caf da manh numa torradeira eltrica, ajustando o tempo de aquecimento. Na sala, uma criana liga o videocassete, que havia sido programado para gravar seu programa infantil predileto da semana anterior. Quando a casa esquenta pela incidncia dos raios solares, o ar condicionado insufla mais ar frio, mantendo a temperatura agradvel. Esses simples fatos evidenciam como a automao faz parte da vida cotidiana.Conceito

Automao um sistema de equipamentos eletrnicos e/ou mecnicos que controlam seu prprio funcionamento, quase sem a interveno do homem.Automao diferente de mecanizao. A mecanizao consiste simples- mente no uso de mquinas para realizar um trabalho, substituindo assim o esforo fsico do homem. J a automao possibilita fazer um trabalho por meio de mquinas controladas automaticamente, capazes de se regularem sozinhas.Desenvolvimento da automao

As primeiras iniciativas do homem para mecanizar atividades manuais ocorreram na pr-histria. Invenes como a roda, o moinho movido por vento ou fora animal e as rodas dgua demonstram a criatividade do homem para poupar esforo.Porm, a automao s ganhou destaque na sociedade quando o sistema de produo agrrio e artesanal transformou-se em industrial, a partir da segunda metade do sculo XVIII, inicialmente na Inglaterra.Os sistemas inteiramente automticos surgiram no incio do sculo XX. Entretanto, bem antes disso foram inventados dispositivos simples e semi- automticos.A maioria dos sistemas modernos de automao, como os utilizados nas indstrias automobilstica e petroqumica e nos supermercados, extremamente complexa e requer muitos ciclos de realimentao.Cada sistema de automao compe-se de cinco elementos: Acionamento: prov o sistema de energia para atingir determinado objetivo. o caso dos motores eltricos, pistes hidrulicos etc.;Sensoriamento: mede o desempenho do sistema de automao ou uma propriedade particular de algum de seus componentes. Exemplos: termopares para medio de temperatura e encoders para medio de velocidade;

Controle: utiliza a informao dos sensores para regular o acionamento. Por exemplo, para manter o nvel de gua num reservatrio, usamos um controlador de fluxo que abre ou fecha uma vlvula, de acordo com o consumo. Mesmo um rob requer um controlador, para acionar o motor eltrico que o movimenta;

Comparador ou Elemento de deciso: compara os valores medidos com valores preestabelecidos e toma a deciso de quando atuar no sistema. Como exemplos, podemos citar os termostatos e os programas de computadores;Programas: contm informaes de processo e permitem controlar as interaes entre os diversos componentes.ClassificaoA automao pode ser classificada de acordo com suas diversas reas de aplicao. Por exemplo: automaes bancrias, comerciais, industriais, agrcolas, de comunicaes, transportes. A automao industrial pode ser desdobrada em automao de planejamento, de projeto, de produo. Essa automao pode ser classificada tambm quanto ao grau de flexibilidade.A flexibilidade de um sistema de automao depende do tipo e da quantidade do produto desejado. Isto significa que quanto mais variados forem os produtos e menor a sua quantidade, mais flexvel ser o sistema de automao. O quadro a seguir apresenta uma classificao de tipos de processo e de produo e respectivos sistemas de produo.

Aplicaes da automaoPara fixar os conceitos at aqui explicados, damos a seguir o exemplo de um sistema automtico de controle de fluxo de pessoas em academias de ginstica.Este sistema tem um leitor ptico laser e um computador digital de alto desempenho. Quando um associado quer utilizar a academia, passa um carto pessoal, com um cdigo de barras, pelo leitor ptico (elemento sensor). O dado de entrada convertido em sinais eltricos e enviado ao computador. O cliente identificado (programa). Caso sua situao esteja em ordem (pagamento de mensalidades, exame mdico etc.), o computador envia um sinal para liberao da catraca (elemento de acionamento) e em seguida registra a ocorrncia num banco de dados, para consultas posteriores.Sistema Flexvel de ManufaturaDepois de muitos anos de trabalho e economia, voc decidiu comprar seu primeiro carro zero quilometro. Na agencia, no entanto, o vendedor nem lhe deu tempo de respirar e foi logo disparando:

lcool ou gasolina? Motor 1.0, 1.4 ou 1.6? Interior em napa , couro

ou corvim? Direo hidrulica? E ar-condicionado? Olha que o vero promete,

hein! Vidros eltricos? Painel analgico ou digital? Digital vai parecer um avio.

Rodas de ferro ou alumnio? Duas ou quatro portas?

Ainda completamente atordoado com tantas possibilidades, o vendedor

levanta a cabea da tabela de preos e lhe da o golpe de misericrdia:

E a cor?O outro lado da moedaNa extremidade oposta ao do conceito de produo em massa, encontra-se

a produo sob encomenda. Normalmente trata-se de um lote unitrio, ou seja,

composto por um nico produto. O caso tpico o da noiva que contrata uma

costureira para fazer seu vestido de casamento.Ela deseja algo exclusivo, que retrate sua personalidade e ressalte suas qualidades. Para isso, ter que pagar mais e esperar mais tempo do que se comprasse um vestido pronto numa loja do ramo.Comeou-se, ento, a estudar a viabilidade de mtodos de fabricao que aliassem o baixo custo e o prazo de entrega da produo em massa com o respeito aos desejos ntimos do consumidor, tpico da produo sob encomenda.Esse meio-termo, constitudo pela chamada produo em lotes, com quantidade inferior a 50 peas, necessitava de formas de produo mais flexveis. E flexibilidade, ou seja, capacidade de se adaptar rapidamente a mudanas justamente a caracterstica principal de uma maquina chamada computador.Embora um sistema de fabricao flexvel no precise necessariamente de computadores, sua presena, se bem explorada, acaba por aumentar a eficincia

de produo. Em muitos casos, a flexibilidade propiciada pela utilizao dos computadores acaba se tornando at um fator de sobrevivncia da empresa em face da concorrncia cada vez maior.

A palavra sistema significa um conjunto de elementos interligados, destinados

a uma determinada funo. No nosso caso, essa funo a produo de bens.Costuma-se utilizar a palavra manufatura para significar produo,embora em seu sentido original fazer a mo a palavra no represente. A realidade atual, em que cada vez mais as mquinas substituem a habilidade manual do arteso.Assim, a expresso sistema de manufatura no e nova. A novidade esta no adjetivo flexvel. Essa caracterstica foi se incorporando aos sistemas de produo a medida em que a presena dos computadores nesses sistemas se tornava mais freqente.

Embora no haja consenso entre os vrios autores quanto a origem do primeiro sistema flexvel de manufatura, alguns consideram a industria inglesa de maquina-ferramenta Mollins como sendo a primeira a implantar, em 1968, um sistema desse tipo. Ele teria sido construdo para fabricar uma grande variedade de componentes e poder operar, sem a presena do homem, por longos perodos.Desde a dcada de 60, os sistemas flexveis de manufatura tornaram-se cada vez mais sofisticada. Os pioneiros no estudo dos mtodos e processos de produo criaram, no inicio do sculo, algumas formas de se representar o sistema de produo. Uma dessas formas a dos chamados fluxogramas de produo. Com smbolos, conforme ilustra a figura a seguir, representavam-se as varias fases pelas quais passava o material ao ser processado.

Assim, podia-se indicar as operaes, inspees, transportes, armazenamentos e tempos de espera do material em processo. Em seguida, tentava-se reduzir ou eliminar as atividades que apenas aumentavam o custo do produto.

Os fluxogramas foram substitudos por formas mais modernas de representao, muitas delas realizadas com o auxilio do prprio computador.

No entanto, se voc observar as pessoas trabalhando numa fbrica hoje, percebera que cada uma delas esta envolvida numa atividade que pode ser representada por um dos smbolos da figura. Assim, se quisermos criar um sistema automatizado de manufatura, deve considerar a possibilidade de automatizar cada uma dessas atividades, que so os elementos que compem o sistema de manufatura.OPERAOOperao a atividade de adicionar um valor ao material em processo.

Imagine uma fundio que decide comprar um rob industrial para rebarbar certo tipo de pea. Algum tempo depois, descobre que as rebarbas eram causadas por falhas no prprio processo de fundio. Solucionadas essas falhas, o rob torna-se desnecessrio.Na linha de evoluo de um torno mecnico, por exemplo, notamos que os comandos numricos deslocaram o torneiro da atividade principal de transformao para uma atividade secundaria de carregamento e descarregamento da mquina.

Porem, se o que se deseja chegar a um sistema de manufatura totalmente automtico, sem interferncia humana, esta situao ainda no satisfatria.O prximo passo retirar o homem de sua tarefa de carregar e descarregar o torno, substituindo-o por outra mquina: um rob industrial. Assim, o rob tambm pode ser um elemento de operao. Sua funo e a de retirar a matria-prima de um recipiente (caixa, pallet etc.) e coloc-la na mquina. Aps a usinagem, deve retirar a pea da placa, depositando-a num outro local. Assim, o homem acabou de perder tambm a tarefa de carregar e descarregar a mquina. Agora, ser encarregado apenas da verificao da qualidade do produto.O conjunto formado por torno CNC, rob industrial, homem e dispositivos acessrios e um exemplo do que se denomina clula de manufatura.Mais especificamente, clula de torneamento.A reunio de vrias clulas de manufatura da origem ao chamado sistema

de manufatura.INSPEOContinuando no processo de substituio do homem por dispositivos automticos, queremos agora eliminar sua participao no controle de qualidade do produto. Controlar a qualidade significa, em primeiro lugar, medir a caracterstica que define a qualidade desejada e, em seguida, atuar no processo para corrigir os desvios verificados.Se quisermos medir as dimenses da pea produzida, podemos utilizar uma mquina de medio dimensional CNC. Esta mquina possui um sensor que, seguindo um programa predefinido, apalpa a pea em regies determinadas.

Como a mquina de medio e o torno esto conectados, a medida obtida comunicada ao controle numrico do torno que faz, ento, as correes necessrias.

Alguns tornos mais sofisticados possuem um sistema de medio integrado a prpria mquina, dispensando assim o uso de uma mquina separada para realizar o controle dimensional.A manipulao de material entre as mquinas e dispositivos acessrios feita pelo rob industrial. Ha, ainda, uma srie de sensores espalhados pela clula destinada a garantir o trabalho harmnico entre as mquinas e prevenir acidentes.TRANSPORTEO operrio a que usinava peas passou, sucessivamente, a carregar as peas na mquina e medi-las. Mas tambm foi substitudo nessa tarefa. Resta-lhe, ento, transportar a matria-prima de um armazm at um local de onde o rob possa carreg-las na mquina. Mas, a caminho de um sistema flexvel de manufatura, at mesmo dessa atividade ele ser poupado. H vrios tipos de mquinas, controladas por computador, destinadas a transportar materiais.Entre elas, destacam-se os AGVs e os RGVs. Esses nomes estranhos, na verdade,so siglas de termos em ingls. Vejamos: AGV = Automatically Guided Vehicle, ou seja, Veiculo Guiado Automaticamente; RGV = Rail Guided Vehicle, ou seja,Veiculo Guiado por Trilho.

Os AGVs so pequenos carros sobre

rodas. Eles apresentam um suporte para carga composto por mecanismos de elevao, correntes, correias ou simplesmente por roletes, sobre os quais disposto o pallet, que uma base de sustentao do material.Os RGVs so veculos guiados

por trilhos, como mostra a figura.

Normalmente, o sistema de controle deste tipo de veiculo mais simples,

uma vez que sua trajetria j se encontra predefinida pelo prprio trilho.

Os RGVs so muito utilizados para carga e descarga de pallets em armazns verticais. ESTEIRAS TRANSPORTADORASEmbora no sejam to flexveis como os AGVs e RGVs, as esteiras transportadoras, como a apresentada abaixo, so meios baratos de transportar materiais por trajetrias fixas. As esteiras podem ser de vrios tipos: correias, correntes, roletes etc. So utilizadas h muito tempo, desde a introduo das linhas de produo.Existem em sistemas rgidos de produo, onde a diversidade de produtos pequena. Apesar disso, costumam aparecer como componentes ou acessrios sem sistemas flexveis de manufatura.ARMAZENAMENTOA atividade de armazenamento tambm pode ser automatizada por meio de depsitos atendidos por RGVs. O trabalho nas estaes de carga realizado pelo homem. O operador, de acordo com um plano de produo e contando com o auxilio de um RGV, preenche o deposito com a matria-prima a ser processada.

Esta atividade, embora tambm possa ser automatizada por meio de robs, no costuma dispensar o homem, principalmente se grande o nmero de variveis envolvidas, como ocorre quando se fixam peas em dispositivos para usinagem.

INTEGRAO E COMUNICAOPara que os equipamentos de produo trabalhem de forma cooperativa, necessrio que estejam integrados, ou seja, conectados a um controle central, encarregado de comand-los de forma harmnica.Este controle central deve enviar ordens aos controladores de cada equipamento e deles receber informaes sobre o que se passa no processo de produo (nmero de peas produzidas, desgaste de ferramentas, falhas de mquinas etc). O controle central troca informaes com os controladores dos equipamentos de produo por meio de uma rede de comunicao.Os controladores so computadores, conversam por meio de sinais eltricos. Assim, uma rede de comunicao conta, em primeiro lugar, com cabos eltricos ligando os controladores. Quando o volume de dados ou as distancias entre os equipamentos so grandes, podem-se utilizar cabos pticos

Alm dos cabos, os controladores que desejam se comunicar, devem ser equipados com hardware (placas eletrnicas para comunicao de dados) e software (programas de comunicao) adequado.A distribuio, ao longo da rede, dos controladores dos equipamentos em relao ao computador central pode se dar de vrias maneiras. Cada uma dessas maneiras denomina-se arquitetura da rede de comunicao.

H quatro arquiteturas bsicas para redes de comunicao: estrela, barramento, anel e rvore.

MQUINAS INTEGRADAS, HOMENS SEPARADOSEmbora o ser humano continue sempre a aprimorar suas invenes, a integrao e comunicao entre equipamentos de produo um assunto tecnicamente j solucionado.

No entanto, para aumentar as possibilidades de xito na implantao de sistemas flexveis de manufatura s a integrao de mquinas no suficiente.

Os departamentos da empresa e as pessoas que nela trabalham tambm devem estar unidos num mesmo objetivo.

Essa uma tarefa mais difcil, porque as pessoas no podem ser programadas, nem obedecem as lgicas tpicas dos sistemas eletrnicos. So condicionadas por fatores psicolgicos, polticos e culturais.

Se o projetista no conversa com o analista de processo e se o programador de mquinas CNC no compartilha das preocupaes e dificuldades do pessoal da produo, integrar mquinas uma tarefa dispendiosa e intil.

Um bom torneiro teria sua habilidade manual inutilizada pela introduo de um torno CNC. No entanto, seus conhecimentos do processo de fabricao ainda continuariam sendo teis. Assim, ele poderia ser aproveitado, apos o devido treinamento, como analista de mtodos e processos de fabricao ou como programador de comando numrico.

Alm disso, a automao de processos abre novos campos de trabalho. Primeiramente, nas empresas que fabricam os equipamentos automticos e, num segundo momento, na manuteno, corretiva ou preventiva, desses equipamentos.

Essa possibilidade depende, no entanto, de aspectos polticos e econmicos do pas e das empresas. O que fica claro, no entanto, que um processo de automao bem-sucedido necessita de mo-de-obra qualificada, devida a mudana de foco de uma tarefa manual para uma atividade mental.

Mas um torneiro, por exemplo, no precisaria ser transformado num operador de estao de carga. Provavelmente, seria aproveitado em outra funo mais digna de seus conhecimentos. E outro operrio de funo menos especializada seria treinado para operar a estao de carga. Se a funo da automao industrial , de fato, auxiliar no progresso do homem, parece que este um caminho satisfatrio.

Marque com X a resposta correta.

Exerccio 1

O contrrio de uma produo em massa pode ser a produo:

a) ( ) em srie;

b) ( ) exclusiva;

c) ( ) com intervalos;

d) ( ) em lote.

Exerccio 2

A manufatura se tornou flexvel com a presena do:

a) ( ) rob;

b) ( ) computador;

c) ( ) CNC;

d) ( ) controle programvel.

Exerccio 3

Uma das formas de representar a produo chama-se:

a) ( ) fluxograma;

b) ( ) diagrama;

c) ( ) cronograma;

d) ( ) sociograma.

Exerccio 4

O conjunto formado por torno CNC, rob industrial, homem e dispositivos

acessrios recebe o nome de:

a) ( ) sistema de torno;

b) ( ) clula unitria;

c) ( ) clula de torneamento;

d) ( ) sistema sensorial.

Exerccio 5

O meio mais barato de transportar materiais segundo trajetrias fixas

denomina-se:

a) ( ) carregamento;

b) ( ) esteira transportadora;

c) ( ) rolamento;

d) ( ) carriola.

MRP (Planejamento das necessidades de Materiais)O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) um sistema de inventrio que consiste em tentar minimizar o investimento em inventrio. Em suma, o conceito de MRP obter o material certo, no ponto certo, no momento certo. Tudo isto atravs de um planejamento das prioridades e a Programao Mestra de Produo.

Este sistema tem funes de planejamento empresarial, previso de vendas, planejamento dos recursos produtivos, planejamento da produo, planejamento das necessidades de produo, controle e acompanhamento da fabricao, compras e contabilizao dos custos, e criao e manuteno da infra-estrutura de informao industrial.

A criao e manuteno da infra-estrutura de informao industrial passam pelo cadastro de materiais, estrutura de informao industrial, estrutura do produto (lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas de processo, capacidade do centro de trabalho, entre outras.

A grande vantagem da implantao de um sistema de planejamento das necessidades de materiais a de permitir ver, rapidamente, o impacto de qualquer replanejamento. Assim pode-se tomar medidas corretivas, sobre o estoque planejado em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em nveis razoveis.

- METASDe modo geral, a implantao de um sistema MRP visa:

. Diminuir custos de estocagem e movimentao;

. Tempo de vida e controle de validade em casos de produtos perecveis. Alm disto, o produto pode sofrer alteraes de modelo, por exemplo;

. Atendimento ao cliente.

. Diminuir a improdutividade. A produtividade pode ser atingida e afetada por falta de materiais, tempo de preparao, quebra de mquina, hora extra, variao na equipe, etc.

. Previsibilidade, incluindo a manuteno dos equipamentos, a previso de compras e produo.

. Capacidade da instalao para o atendimento, ou seja, a capacidade de atendimento ao cliente.

. Diminuir o custo de materiais e transporte.

. Diminuio do custo de obteno.

- FUNESPreviso de vendas: Prever e antecipar a necessidade do cliente. Planejar e replanejar com vistas previsibilidade constituem-se em uma das funes do MRP. Atravs desta funo do sistema MRP pode-se programar compras e produo.

PLANO MESTRE

Plano mestre: Para este planejamento ou replanejamento, o desenvolvimento de um plano mestre se faz necessrio para planejar o quanto ser produzido esta semana, na semana seguinte, na outra, etc. No entanto no porque planejamos vender 100 unidades que iremos produzir 100. Nem sempre o planejado corresponde a necessidade das vendas. Se h sazonalidade, por exemplo, p ser produzido mais por um certo perodo, para atender as necessidades do pico de vendas.

A alta administrao tambm deve perceber que o fluxo de caixa est implcito no plano mestre, e cham-lo de plano global.

Liberao de ordens: Esta atividade envolve compra, produo e a definio, alterao ou reviso, ou seja, quando e quanto. So decises tomadas a todo o instante, independentemente do nmero de itens envolvidos, se 1.000, 2.000 ou 50.000 itens.

A liberao das ordens est ligada ao plano mestre, sendo ele o responsvel pelas decises tomadas para o produto final.

Follow-up ou planejamento de prioridade: Existem normalmente 2 tipos de seguimento, ambos consideram as ordens j liberadas para compra ou produo. Eles so seguimento de compras, com as ordens de compra, e o de controle de produo com as ordens de produo.

Planejamento da capacidade: Podemos chamar de Planejamentos da Capacidade a funo do MRP que consiste em constatar se existem altos e baixos ou ainda sobrecarga de capacidade, podendo se tomar s aes necessrias. Exemplo: Vendas quer um pedido novo. possvel verificar se ele pode ser atendido sem afetar os j existentes

Manuteno dos registros: Alm do controle do estoque importante a atualidade da lista de material. Atravs da contagem cclica ou inventrio rotativo podemos conseguir a proximidade realidade do estoque.

- DEMONSTRAO Para evitar falta ou excesso dos materiais envolvidos, a exploso lquida total por produto finalizado, pode ser demonstrada da seguinte forma:

- DEMANDA Independente quando no est relacionada com nenhum outro item. Neste caso deve ser prevista e projetada atravs de tcnicas especficas de previses.CENTRO DE USINAGEM DISCORERY 560

Norma ISO 6983A Norma ISO 6983 descreve o formato das instrues do programa para mquinas de Controle Numrico. Trata-se de um formato geral de programao e no um formato para um tipo de mquina especfica.

A flexibilidade desta norma no garante intercambiabilidade de programas entre mquinas.

Os objetivos desta norma so:

- Unificar os formatos padres anteriores numa Norma Internacional para sistemas de controle de posicionamento, movimento linear e contorneamento;

- Introduzir um formato padro para novas funes, no descrito nas normas anteriores;

- Reduzir a diferena de programao entre diferentes mquinas ou unidades de controle, uniformizando tcnicas de programao;

- Desenvolver uma linha de ao que facilite a intercambiabilidade de programas entre mquinas de controle numrico da mesma classificao por tipo, processo, funo, tamanho e preciso;

- Incluir os cdigos das funes preparatrias e miscelneas.

Nomenclatura dos Eixos e Sistemas de Coordenadas

A nomenclatura dos eixos e movimentos est definida na norma internacional ISO 841 (Numerical control of machines) e aplicvel a todo tipo de mquina-ferramenta. Os eixos rotativos so designados com as letras A, B e C; os eixos principais de avano com as letras X, Y e Z.

Eixos Padronizados

O sistema de eixos pode ser facilmente representado com auxlio da mo direita, onde o polegar aponta para o sentido positivo do eixo X, o indicador para o sentido positivo do Y, e o dedo mdio para o sentido positivo do Z. Este sistema denominado Sistema de Coordenadas Dextrgeno, pois possui trs eixos perpendiculares entre si, que podem ser representados com o auxlio dos dedos da mo direita.

Coordenadas AbsolutasNo modo de programao em absoluto as posies dos eixos so medidas da posio zero atual (zero pea) estabelecido. Com vista ao movimento da ferramenta isto significa. A dimenso absoluta descreve a posio para qual a ferramenta deve ir.Exemplo:

Ponto XYZ

P1 =15200

P2 =30400

P3 =40800

P4 =90900

Parmetros de Corte

Velocidade de corte ou RPM

VC x 1000

RPM = --------------------------------

Pi x Diam.

Pi x Diam. x RPM

VC = -----------------------------

1000

RPM = Rotao por Minuto

VC = Velocidade de Corte (Vide Tabela)

Pi = 3.1416

Diam. = Dimetro da ferramenta

Avano:

RPM x NUMERO DE ARESTAS DE CORTE x FATOR

RPM = Rotao por Minuto

Arestas = Pontas de corte do insertoFator 0.1 = Ferramentas de metal duro

Fator 0.05 = Ferramentas de ao rpidoPROGRAMAO

Funo: D, S, T e M6

Atravs da programao do endereo T pode ser programado ate 22 ferramentas ocorre uma troca direta da ferramenta ou a seleo da posio no magazine da maquina.

Para liberar a troca da ferramenta deve-se programar funo M6 junto com a funo T quando necessrio.

A uma ferramenta pode ser atribudo corretores de ferramentas de 1 a 3 programando um endereo D correspondente.

Para ativar o rotao do eixo arvore (RPM) deve-se programar a funo S seguido do valor desejado.

Exemplo:

T01 - Chama a ferramenta numero -1

M6 - Habilita a troca

D1 - Ativa o corretor de altura numero 1

S1500 M3 - Liga a rotao do eixo arvore a 1500 RPM

Funo: N

Cada bloco de informao pode ser identificado pela funo N, seguida de at 4 dgitos, que o comando lana automaticamente no programa mantendo um incremento de 10 em 10.Exemplo: N10...;

N20...;

Funo: Barra ( / )

Utilizamos a funo Barra ( / ) quando necessrio inibir a execuo de blocos no programa, sem alterar a programao.

Se o caracter / for digitado na frente de alguns blocos, estes sero ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opo INIBIR BLOCO no painel de comando.

Caso a opo INIBIR BLOCO no seja selecionada, o comando executar os blocos normalmente, inclusive os que tiverem o caracter / .

/ N10 ____________________ - Bloco eliminado

N20 _____________________ - Bloco executado

/ N30 ____________________ - Bloco eliminado

Funo: Ponto e Virgula (;)

Durante a edio de um programa pode haver a necessidade de inserir um comentrio para auxiliar o operador, este comentrio ser ignorado pelo comando. No inicio do comentrio deve-se colocar o caracter ponto e virgula (;).

Exemplo:

; PEA_TESTE

N30 T02 ; FRESA DE FACEAR

Funes Preparatrias

Funo: G90Aplicao: Sistema de Coordenadas Absolutas

A funo G90 Modal e prepara a mquina para executar operaes em coordenadas absolutas, que usam como referncia uma origem (Zero Pea), pr-fixada para programao.

Funo: G91Aplicao: Sistema de Coordenadas Incrementais

A funo G91 Modal e prepara a mquina para executar operaes em coordenadas incrementais. Assim, todas as medidas so feitas atravs da distncia a se deslocar.

Funo: G70Aplicao: Referncia da unidade de Medida - Polegada

Esta funo prepara o comando para computar todas as entradas de dados em polegada.A funo G70 modalFuno: G71

Aplicao: Referncia da unidade de Medida - Milmetro

Esta funo prepara o comando para computar todas as entradas de dados em milmetros. A funo G71 modal

Observao: Na maioria dos comandos que utilizam linguagem ISO, no h necessidade de programar-se esta funo, pois a mesma est ativa quando o comando ligado.

Funo: G94Aplicao: Estabelece Avano em mm/minutoA funo G94 Modal e prepara o comando para computar todos os avanos programados pela funo auxiliar f em pol/min (se estiver ativo G70) ou mm/min (se estiver ativo G71).Observao: Na maioria dos comandos que utilizam linguagem ISO, ao ligar a mquina ela j assume G94 com a funo G71.

Funo: G54 a G57 Zero Pea

O sistema de coordenada de trabalho define, como o zero, um determinado ponto referenciado na pea.

Este sistema pode ser estabelecido por uma das quatro funes entre G54 a G57.

Os valores para referenciamento deven ser inseridos na pagina de Zero Pea.

Exemplo:

G54

G55

G56

G57

Funo: G17, G18 e G19 Plano de Trabalho

As funes G17,G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende executar uma interpolao circular.

Exemplo:

G17 sendo plano de trabalho XY

G18 sendo plano de trabalho XZ

G19 sendo plano de trabalho YZ

Funo: G60 - Posicionamento exato

Para movimentos exatos como canto vivo,com isso a cada movimento executado , o comando gera uma pequena parada dos eixos envolvidos nestes movimentos.

Funo: G64 - Controle continua da trajetria

Para que o comando possa fazer movimentos de forma continua, sem parar os eixos entre um bloco e outro.Funo: G53 Ativa a referencia ao Zero Maquina

Esta funo desabilita o Zero Pea, e todos os movimentos sero em relao ao Zero Maquina.

Funo: G00Aplicao: Posicionamento rpido

Esta funo realiza movimentos de posicionamento nos eixos com a maior velocidade de avano disponvel para cada modelo de mquina, devendo ser utilizada somente para deslocamentos sem nenhum tipo de usinagem.

A funo G00 Modal.Graficamente no comando CNC, G00 representado por linhas tracejadas e dado em metros por minuto.

Exemplo:

G00 X .... Y...... Z.....Funo: G01Aplicao: Interpolao linear

Esta funo realiza movimentos retilneos com qualquer ngulo, calculado atravs das coordenadas de posicionamento descritas, utilizando-se de uma velocidade de avano ( F ) pr-determinada pelo programador.

O avano um dado importante de corte e obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a operao a ser executada.

A funo G01 Modal.Exemplo:

G01 X .... Y...... Z.....F....;Funo: G02; G03Aplicao: Interpolao circular

Nas interpolaes circulares a ferramenta deve deslocar-se entre dois pontos, executando a usinagem de arcos pr-definidos, atravs de uma movimentao apropriada e simultnea dos eixos.

A interpolao circular regida pela regra da mo direita e deslocar a ferramenta da seguinte forma:-No sentido horrio G02

-No sentido anti-horrio G03

Exemplo:

G02 X115. Y113. CR=50

G03 X115. Y113. CR=50

Exerccio -1 Facear o material na altura de 25.4 mm, deixando com a dimenso de 24.4 mm usando uma fresa de dimetro de 63 mm com 5 arestas de corte, de metal duro, usar VC= 120 m, retirar 0.5 mm por passada . Sobre passar 10 mm

Pea:Exerccio -1Material Ao 1010/1020Mquina: Discorery 560

BLOCOMENSAGEM

N 10G90 G94 G71 G17RESETE DE MEMRIA

N 20G53 G0 Z-115 D0PONTO DE TROCA

N 30T 13FERRAMENTA DIAM. 63 mm

N 40M6

N 50S M3 G54 D1

N 60

N 70

N 80

N 90

N 100

N 110

N 120

N 130

N 140

N 150

N 160

N 170

N 180

N 190

N 200

N 210

N 220

N 230

N 240

N 250

N 260

N 270

Funo: G40, G41 e G42 Compensao de Raio da Ferramenta

A compensao do raio da ferramenta permite corrigir a diferena entre o raio da ferramenta programado e o atual, atravs de um valor inserido na pagina de corretor de ferramenta.

G40 Desliga a compensao do raio da ferramenta

G41 Liga a compensao do raio da ferramenta quando a ferramenta trabalha a esquerda do perfil.

G42 Liga a compensao do raio da ferramenta quando a ferramenta trabalha a direita do perfil.

Com a funo de compensao ativa, o comando calcula automaticamente os respectivos percursos eqidistantes da ferramenta.

Para ligar ou desligar a compensao de raio de ferramenta G40, G41 e G42 tem que se programar um comando de posicionamento com G00 ou G01, com movimento de pelo menos um eixo (preferencialmente os dois).

Exemplo:

N10 G90 G17 G71 G94

N20 T01

N30 M6

N40 G54 D1

N50 S2000 M3

N60 G00 X25. Y25. Z10.

N70 G41 ou G42

N80 G01 X50. Y50. F300

.

.

.

N160 G40

N170 G00 X50.Y50.

N180 Z10.

N190 M30

Funo: G4 Tempo de Permanncia

Permite interromper a usinagem da pea entre dois blocos, durante um tempo programado. Por exemplo para alivio de corte.

G4 F___ - Valores programados em segundos

G4 S___ - Valores programados em nmeros de rotaesExerccio -2 Usinar o contorno com uma fresa de topo de 18 mm de dimetro, usar a compensao de ferramenta ( G41 e G40 ) usinar em duas (2) passadas de 2 mm VC = 20 m/min

Pea:Exerccio -2Material : Ao 1010/1020Mquina: Discorery 560

BLOCOMENSAGEM

N 10G90 G94 G71 G17RESETE DE MEMRIA

N 20G53 G0 Z-115 D0PONTO DE TROCA

N 30T8FRESA DE TOPO 18 mm

N 40M6

N 50S M3 G54 D1

N 60

N 70

N 80

N 90

N 100

N 110

N 120

N 130

N 140

N 150

N 160

N 170

N 180

N 190

N 200

N 210

N 220

N 230

N 240

N 250

N 260

N 270

N 280

N 290

N 300

N 310

N 320

N 330

N 340

N 350

N 360

N 370

N 380

N 390

N 400

N 410

N 420

N 430

CICLOS DE USINAGEM

Cycle83 Furao com Quebra ou eliminao de cavaco

A ferramenta fura com a rotao do eixo arvore e avano dos eixos ate a profundidade programada, de forma que a profundidade final atingida com sucessivas penetraes, podendo a ferramenta recuar at um plano de referencia para eliminar os cavacos ou recuar 1 mm para quebrar o cavaco.

CYCLE83 (RTP,RFP,SDIS,DP,DPR,FDEP,FDPR,DAM,DTB,DTS,FRF,VARI)

Onde:

RTP Plano de retorno (Absoluto)

RFP Plano de referencia (Absoluto)

SDIS Distancia segurana (sem sinal)

DP Profundidade da furao (Absoluto)

*DPR Profundidade final da furao relativo ao plano de ref. (sem sinal)

FDEP Primeira profundidade da furao (Absuluta)

*FDPR Primeira profundidade de furao relativa ao plano de referenciaDAM valor do decremento

DTB Tempo de espera na profundidade final da furao (segundos)

DTS Tempo de espera no ponto inicial e eliminao de cavacos

FRF Fator de avano para a primeira profundidade de furao (sem sinal)

VARI Modo de trabalho

0 = quebra cavacos

1 = elimina cavacos

* valores opcionaisObs . O posicionamento a rotao o avano devem ser programados em blocos separados. Os parmetros no necessrios podem ser omitidos no bloco de programao ou receberem o valor zero.

G90 G94 G71 G17

G53 G0 Z-115 D0T01

M6

S200 M3 G54 D1

G0 X30. Y30 Z50Z10 F100

CYCLE83 (5,0,2,-100, ,-20,, 8,1,2,1,1)

G0 X75. Y30.

CYCLE83 (5,0,2,-100, ,-20,, 8,1,2,1,1)

G53 G0 Z-115 D0M30Exerccio - 3 Usinar os furos na profundidade de 20 mm conforme o desenho usando VC = 20 m/min Broca de ao rpido, usando o ciclo de furao. Menos os furos centrais de dimetro 8.5 mm que a profundidade de 4 mm. Furar primeiro os furos com dimetro de 7.5 mm

Pea:Exerccio -3Material : Ao 1010/1020Mquina: Discorery 560

BLOCOMENSAGEM

N 10G90 G94 G71 G17RESETE DE MEMRIA

N 20G53 G0 Z-115 D0PONTO DE TROCA

N 30T5BROCA

N 40M6

N 50S M3 G54 D1

N 60

N 70

N 80

N 90

N 100

N 110

N 120

N 130

N 140

N 150

N 160

N 170

N 180

N 190

N 200

N 210

N 220

N 230

N 240

N 250

N 260

N 270

N 280

N 290

N 300

N 310

N 320

N 330

N 340

N 350

N 360

N 370

N 380

N 390

N 400

N 410

N 420

N 430

Pocket2 Alojamento Circular

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos circulares em qualquer posio ou ngulo.

POCKET2(RTP,RFP,SDIS,DP,DPR,PRAD,CPA,CPO,FFD,PPF1,MID,CDIR,FAL,VARI,MIDF,FF,P2,SSF)

Onde:

RTP Plano de retorno da ferramenta aps o fim do ciclo(Absoluto)

RFP Plano de referencia (Absoluto)

SDIS Distancia segurana (sem sinal)

DP Profundidade do alojamento (Absoluto)

*DPR Profundidade do alojamento relativo ao plano de ref. (sem sinal)

PRAD Raio do alojamento (sem sinal)

CPA Centro do circulo em X (Absoluto)

CPO Centro do circulo em Y (Absoluto)

FFD Avano para incremento na penetrao ( Z )

PPF1 Avano para usinagem ( X e Y )

MID Profundidade de Corte (sem sinal)

CDIR Direo do desbaste = 2 (para G2) , 3 (para G3)

FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)

VARI Modo de trabalho 0 = desbastar e acabar 1 = desbastar 2 = acabarMIDF- Profundidade de corte para acabamento (sem sinal)

FFP2- Avano de acabamento

SSF- Rotao para acabamento

* valores opcionaisNotas:

Este ciclo requer uma fresa com corte ate o centro.

A posio de aproximao pode ser qualquer uma desde que se possa atingir , sem colises, o centro do alojamento e o plano de retorno.

O incremento de profundidade sempre ocorre no centro do alojamento, pode ser conveniente uma furao prvia de alvio.

Os parmetros no necessrios podem ser omitidos no bloco de programao ou receberem o valor zero.

G90 G94 G71 G17

G53 G0 Z-115 D0T8M6

S1200 M3 G54 D1G0 X55. Y40 Z50Z10 POCKET2 (5, 0, 2, -20, , 30, 55, 40, 106, 212, 2, 2, 1, 0, 2, 318, 2400)G53 G0 Z-115 D0 M30Exerccio - 4 Usinar a bolsa circular com fresa de dimetro 18 mm de ao rpido com 4 arestas de corte usar VC = 20 m Profundidade de corte por passada 2 mm.

Pea:Exerccio -4Material : Ao 1010/1020Mquina: Discorery 560

BLOCOMENSAGEM

N 10G90 G94 G71 G17RESETE DE MEMRIA

N 20G53 G0 Z-115 D0PONTO DE TROCA

N 30T8FRESA DE TOPO 18 mm

N 40M6

N 50S M3 G54 D1

N 60

N 70

N 80

N 90

N 100

N 110

N 120

N 130

N 140

N 150

N 160

N 170

N 180

N 190

N 200

N 210

N 220

N 230

N 240

N 250

N 260

N 270

N 280

N 290

N 300

N 310

N 320

N 330

N 340

N 350

N 360

N 370

N 380

N 390

N 400

N 410

N 420

N 430

Pocket1 Alojamento Retangular

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos retangulares em qualquer posio ou ngulo.

POCET1 (RTP,RFP,SDIS,DP,DPR,LENG,WID,CRAD,CPA,CPO,STA1,FFD,FFP1

MID,CDIR,FAL,VARI,MIDF,FFP2,SSF)

Onde:RTP Plano de retorno da ferramenta aps o fim do ciclo(Absoluto)

RFP Plano de referencia (Absoluto)

SDIS Distancia segurana (sem sinal)

DP Profundidade do alojamento (Absoluto)

*DPR Profundidade do alojamento relativo ao plano de ref. (sem sinal)

LENG Comprimento do alojamento (sem sinal)

WID Largura do alojamento (sem sinal)

CRAD Raio de canto

CPA Centro do retngulo em X (Absoluto)

CPO Centro do retngulo em Y (Absoluto)

STA1 ngulo do alojamento valores 0 = STA1 < 180

FFD Avano para incremento na penetrao ( Z )

PPF1 Avano para usinagem ( X e Y )

MID Profundidade de corte (sem sinal)

CDIR Direo do desbaste = 2 (para G2) , 3 (para G3)

FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)

VARI Modo de trabalho 0 = desbastar e acabar 1 = desbastar 2 = acabarMIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal)

FFP2 Avano de acabamento

SSF Rotao para acabamento

* valores opcionaisNotas:

Este ciclo requer uma fresa com corte ate o centro.

A posio de aproximao pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem colises, o centro do alojamento e o plano de retorno.

O incremento de profundidade sempre ocorre no centro do alojamento, pode ser conveniente uma furao prvia de alvio.

Os parmetros no necessrios podem ser omitidos no bloco de programao ou receberem o valor zero.

G90 G94 G71 G17 G53 G0 Z-115 D0T8M6

S1200 M3 G54 D1G0 X60 Y40 Z50Z10POCKET1 (5, 0, 2, -15, ,70, 60, 8, 60, 40, 0, 106, 212, 2, 2, 1, 0, 2, 318, 2400)G53 G0 Z-115 D0

M30

Exerccio - 5 Usinar a bolsa retangular com fresa de dimetro 18 mm de ao rpido com 4 arestas de corte usar VC = 20 m Profundidade de corte por passada 2 mm.

Pea:Exerccio -5Material : Ao 1010/1020Mquina: Discorery 560

BLOCOMENSAGEM

N 10G90 G94 G71 G17RESETE DE MEMRIA

N 20G53 G0 Z-115 D0PONTO DE TROCA

N 30T8FRESA DE TOPO 18 mm

N 40M6

N 50S M3 G54 D1

N 60

N 70

N 80

N 90

N 100

N 110

N 120

N 130

N 140

N 150

N 160

N 170

N 180

N 190

N 200

N 210

N 220

N 230

N 240

N 250

N 260

N 270

N 280

N 290

N 300

N 310

N 320

N 330

N 340

N 350

N 360

N 370

N 380

N 390

N 400

N 410

N 420

N 430

OPERAO DA MQUINA

LIGAR A MQUINA

- Ligar a chave geral

- Abrir o registro de ar comprimido

- Desativar o boto de emergncia

- Desativar alarme sonoro (chave F1)

- Ligar CNC (TECLA VERDE I )- Acionar Reset- AcIonar SEGURANA DA PORTA (chave setup F2)

- Liberar os eixos (Feed Start e Spindle Right)

REFERENCIAR A MAQUINA

- Acionar Jog- Acionar Ref. Pont- Acionar Cycle StartMOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE

- Acionar Machine- Acionar jog- Selecionar o eixo desejado X, Y, ou Z- Pressionar e segurar a tecla (+ ou - ) para dar o sentido do movimento

- Para ter um movimento, mas rpido pressione simultaneamente com o sentido

a tecla de avano rpido. MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVS DA MANIVELA

- Acionar Machine- Acionar Jog- Selecionar o eixo desejado X, Y, ou Z- Selecionar o avano desejado atravs das teclas [1], [10], [100], [1000]

- Executar o movimento atravs da manivela observando o sentido (+ / - )OPERAR O COMANDO VIA MDA

- Acionar Machine

- Acionar MDA

- Acionar Reset- Acionar (se necessrio) Apagar prog. MDA- Digitar as informaes desejadas

Exemplo: Troca de Ferramenta

T01 (Input)M6 (Input)Acionar Cycle StartExemplo: Ligar RPM

S500 M3 (Input)Acionar Cycle StartPara cancelar o evento MDA, deve-se acionar Reset

COLOCAR UMA FERRAMENTA NO MAGAZINE (TAF)

- Atravs de MDA, chamar a primeira ferramenta a ser carregada.

Exemplo : T01 (Input)

M6 (Input)

Acionar START ( a maquina ira girar o magazine e pegara a ferramenta n 1)

- Manualmente inserir a ferramenta no eixo arvore, atravs do boto SOLTAR

FERRAMENTA.

- Atravs de MDA, chamar a segunda ferramenta a ser carregada

Exemplo : T02 (Input)

M6 (Input)

Acionar START ( a maquina ira guardar a ferramenta n 1, e pegara a n 2)

- Manualmente inserir a ferramenta no eixo arvore, atravs do boto SOLTAR FERRAMENTA- Repetir os mesmos passos para as demais ferramentas desejadas.REFERENCIA DE FERRAMENTA NA MAQUINA

- Atravs de Jog tocar a ferramenta na superfcie da pea em ( Z )- Acionar Menu Select- Acionar Parmetros

- Acionar Correo Ferram.

- Escolher a ferramenta desejada atravs da funo (No.T+ ou No.T-)- Ativar a pgina do corretor atravs da funo (No.D+ ou No.D-)

- Posicionar o cursor no campo Compr. 1- Acionar Determ. correo

- Com a tecla Select, selecionar eixo Z- No campo Valor ref. digitar 0

- Acionar Input- Acionar OK

- No campo Raio , entrar com o valor do raio da ferramenta

- Acionar Input

Observaes:1 Com este procedimento acima no h necessidade de fazer o zero-pea no eixo Z. Por isso antes de referenciar as ferramentas, deve-se apagar os dados contidos no campo Z das paginas de Deslocam Pto. Zero (G54 a G57)

ZERO PEA (G54 a G57)

Eixo X e Y (no vrtice da pea)

- Atravs do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da pea, no eixo X

ou Y (conforme figura abaixo).- Acionar Menu Selet

- Acionar Parmetro- Acionar Deslocam. Pto. Zero

- Selecionar o corretor (G54 a G57)

- Posicionar o cursor no eixo desejado X ou Y- Acionar Determin.DPZ

- Confirmar o numero da ferramenta utilizada

Ex: T n 1, 2 , 3 .....

- Posicionar o curso em Raio

- Selecionar + Raio ou - Raio utilizando a tecla Select.

Obs: Considerando o posicionamento da ferramentas

Na figura abaixo considerar + Raio- Acionar OK- Acionar Armazenar- Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.

INSERIR UM PROGRAMA NOVO

- Acionar Menu Select- Acionar Programas

- Acionar Peas de trabalho (criar uma pasta particular)

- Acionar Programa de peas ou Subprogramas (de acordo com o desejado)- Acionar Novo- Digitar o nome do programa

- Acionar OK- Digitar o programa

- Para finalizar acionar Fechar- Acionar Alterar liberaoEDITAR UM PROGRAMA

- Acionar Menu Select- Acionar Programas- Acionar Programa de Peas ou Subprogramas (de acordo com o desejado)- Com o cursor selecionar o programa desejado

- Acionar Input- Fazer as alteraes desejadas

- Para finalizar acionar FECHAREXECUTAR TESTE GRFICO DE PROGRAMA

- Selecionar o programa a ser testado

- Acionar Machine

- Acionar Auto

- Acionar Influncia de programa

- Posicionar o cursor em PRT: TESTE DE PROGRAMA- Acionar Select

- Posicionar o cursor em DRY: ACANO MARCHA- Acionar Select

- Acionar OK

- Acionar Menu Select- Acionar Simulao 3D

- Acionar Detalhes

- Acionar Ajustes

- Preencher os campos X, Y e Z dos vrtices 1 e 2

- Acionar Voltar

- Escolher entre as telas de simulao.

- Acionar Cycle Start.SELECIONAR UM PROGRAMA PARA USINAGEM

- Acionar Jog- Acionar Menu Select- Acionar Programa - Acionar Programa de Peas- Posicionar o cursor no programa desejado

- Acionar Seleo de ProgramaObs: Se a opo ALTERAR HABILITAO no for acionada o programa no poder ser executado

EXECUTAR PROGRAMA EM AUTOMTICO

- Acionar Machine- Acionar Auto- Acionar Programa

- Confirmar programa desejado

- Se desejar acionar Bloco a Bloco- Acionar Start

ABORTAR EXECUO DO PROGRAMA- Acionar Cycle Stop

- Acionar Reset

- Atravs do movimento manual deslocar os eixos para uma posio seguro.

INICIAR O PROGRAMA DE QUALQUER FERRAMENTA

- Acionar Pesquisa de Bloco- Acionar Indicador de Pesquisa- Tipo - 3- Objeto de pesquisa colocar o T + o n da ferramenta desejada- Input

- Sem Calculo

DESLIGAR A MAQUINA

- Acionar Machine

- Pressionar o boto de EMERGNCIA- Desligar a chave geral.

Referncias Bibliogrficas

Telecurso 2 grau Sistema Flexvel de ManufaturaManual do Centro de Usinagem Discovery 560 EMBED AutoCAD.Drawing.15

EMBED PBrush

F.M.S.

SISTEMA FLEXVEL DE MANUFATURA

EMBED PBrush

EMBED PBrush

EMBED AutoCAD.Drawing.15

EMBED AutoCAD.Drawing.15

Senai - CIDTPAGE 2Senai - CIDT

_1191675231.dwg

_1215016637.dwg

_1215021132.dwg

_1215016192.dwg

_1190129237.dwg