Apostila de Inspeção de Manutenção

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  • 5/27/2018 Apostila de Inspe o de Manuten o

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    TCNICAS DE INSPEO

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    Introduo

    As origens de falhas das mquinas esto nos danos sofridos pelas peascomponentes.

    Qualquer mquina pra de trabalhar quando alguma parte vital de seu conjuntose danifica. A parte vital pode estar no interior da mquina, no mecanismo detransmisso, no comando ou nos controles. Pode, tambm, estar no e!terior, em partesrodantes ou em acess"rios. Por e!emplo, um pneu uma parte rodante vital para que umcaminho funcione, assim como um radiador um acess"rio vital para o bomfuncionamento de um motor.

    1 - EVOLUO E HISTRICO DA MANUTENO

    Nos ltimos 20 anos a atividade de manuteno tem passado por maismudanas do que qualquer outra atividade.

    Estas alteraes so o!se"#$!%as &e: Aumento do nmero e diversidade dos itens fsicos que tm que sermantidos. Projetos muito mais compleos. Novas t!cnicas de manuteno. Novos enfoques so"re a or#ani$ao da manuteno e suas

    responsa"ilidades.

    Nas empresas vencedoras o %omem de manuteno tem rea#ido r&pido aessas mudanas' esta nova postura inclui uma crescente conscienti$ao dequanto uma fal%a de equipamento afeta a se#urana e o meio am"iente' maiorconscienti$ao da relao entre manuteno e qualidade do produto' maiorpresso para conse#uir alta disponi"ilidade e confia"ilidade da instalao' aomesmo tempo em que se "usca a reduo de custos. (stas altera)es estoei#indo novas atitudes e %a"ilidades das pessoas da manuteno' desde de#erentes' passando pelos en#en%eiros' supervisores' at! c%e#ar aoseecutantes.

    1'1 - HISTRICO DE MANUTENO

    *esde os anos +0' a evoluo da manuteno' pode ser dividida em +#era)es.

    ,e#undo -ardec e Nascif 200/ a primeira #erao a"ran#e o perodoantes da ,e#unda 1uerra undial' quando a indstria era pouco mecani$ada'os equipamentos eram simples e' na sua #rande maioria'superdimencioanados.

    Aliado a tudo isto' devido 3 conjuntura econ4mica da !poca' a questo

    da produtividade no era priorit&ria. 5onseq6entemente' no era necess&riauma manuteno sistemati$ada7 apenas servios de limpe$a' lu"rificao ereparo ap8s a que"ra' ou seja' a manuteno era fundamentalmente corretiva.

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    A se#unda #erao vai desde a ,e#unda 1uerra undial at! os anos90. As press)es do perodo aumentaram a demanda por todo tipo de produto'ao mesmo tempo em que o contin#ente de modeo"ra industrial diminuiusensivelmente. 5omo conseq6ncia' neste perodo %ouve forte aumento damecani$ao' "em como da compleidade das instala)es industriais.

    5omea a evidenciarse a necessidade de maior disponi"ilidade' "emcomo maior confia"ilidade' tudo isto na "usca da maior produtividade' aindstria estava "astante dependente do "om funcionamento das m&quinas.;sto levou a id!ia de que as fal%as dos equipamentos poderiam e deveriam serevitadas' o que resultou no conceito de manuteno preventiva.

    Na d!cada de 90 esta manuteno consistia de interven)es nosequipamentos feitas a intervalo fio. < custo da manuteno tam"!m comeoua se elevar muito em comparao com outros custos operacionais. (sse fatofe$ aumentar os sistemas de planejamento e controle de manuteno que'%oje' so parte inte#rante da manuteno moderna.

    =inalmente' a quantidade de capital investido em itens fsicos'

    juntamente com o ntido aumento do custo do capital' levou as pessoas acomearem a "uscar meios para aumentar a vida til dos itens fsicos.

    A terceira #erao sur#iu a partir da d!cada de >0 e acelerou o processode mudana nas indstrias. A paralisao da produo' que sempre diminuiu acapacidade de produo aumentou os custos e afetou a qualidade dosprodutos' era uma preocupao #enerali$ada. Na manufatura' os efeitos dosperodos de paralisao foram se a#ravando pela tendncia mundial de utili$arsistemasjust-intime' onde estoques redu$idos para a produo em andamentosi#nificavam que pequenas pausas na produo?entre#a naquele momentopoderiam paralisar a f&"rica.

    < crescimento da automao e da mecani$ao passou a indicar queconfia"ilidade e disponi"ilidade tornaramse pontosc%ave em setores todistintos quanto sade' processamento de dados' telecomunica)es e#erenciamento de edifica)es. aior automao si#nifica que fal%as cada ve$mais freq6entes afetam nossa capacidade de manter padr)es de qualidadeesta"elecidos. ;sso se eplica tantos aos padr)es do servio quanto 3qualidade do produto7 por eemplo' fal%as em equipamentos podem afetar ocontrole clim&tico em edifcios e a pontualidade das redes de transporte.

    5ada ve$ mais' as fal%as provocam s!rias conseq6ncias na se#uranae no meio am"iente' em um momento em que os padr)es de ei#nciasnessas &reas esto aumentando rapidamente. (m al#umas partes do mundo'

    estamos c%e#ando a um ponto em que ou as empresas satisfa$em asepectativas de se#uranas e de preservao am"iental' ou podero serimpedidas de funcionar.

    Na terceira #erao reforouse o conceito de uma manutenopreditiva. A interao entre as fases de implantao de um sistema projeto'fa"ricao' instalao e manuteno e a disponi"ilidade?confia"ilidade tornase mais evidente.

    $s danos nas mquinas podem ser causados por in%meros fatores, tais como& 'rros de especificao ou de projeto ( A mquina ou alguns de seus

    componentes no correspondem )s necessidades de servios. *esse caso os

    problemas, com certe+a, estaro nos seguintes fatores& dimenses, rotaes,

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    marchas, materiais, tratamento trmico, ajustes, acabamentos superficiais ou,ainda, em desenhos errados.

    alhas de fabricao ( A mquina, com componentes falhos, no foi montadacorretamente. *essa situao pode ocorrer o aparecimento de trincas, incluses,concentrao de tenses, contatos imperfeitos, folgas e!ageradas ou

    insuficientes, empeno ou e!posio de peas a tenses no previstas no projeto. /nstalao impr"pria ( 0ratase de desalinhamento dos ei!os entre o motor e a

    mquina acionada. $s desalinhamentos surgem devido aos seguintes fatores&. fundao 2local de assentamento da mquina3 sujeita a vibraes4.sobrecargas4.trincas4.corroso.

    5anuteno impr"pria ( 0ratase da perda de ajustes e da efici6ncia da mquinaem ra+o dos seguintes fatores&.sujeira4

    .falta moment7nea ou constante de lubrificao4.lubrificao impr"pria que resulta em ruptura do filme ou em suadecomposio4.superaquecimento por causa do e!cesso ou insufici6ncia da viscosidade dolubrificante4.falta de reapertos4.falhas de controle de vibraes.

    $perao impr"pria ( 0ratase de sobrecarga, choques e vibraes que acabamrompendo o componente mais fraco da mquina. 'sse rompimento, geralmente,

    provoca danos em outros componentes ou peas da mquina.

    A INTERAO ENTRE AS (ASES

    *a correta reali$ao de cada fase' projeto' fa"ricao' instalao'operao e manuteno' dependem a disponi"ilidade e a confia"ilidade dosistema.

    Na fase de projeto' o levantamento de necessidades inclusive oenvolvimento dos usu&rios operao e manuteno' al!m dos dadosespecficos para sua reali$ao' nvel de detal%amento' dentre outros' so defundamental import@ncia' pois iro impactar diretamente nas demais fases'com conseq6ncias no desempen%o a na economia. 5omo desempen%opodemos citar as quest)es li#adas a confia"ilidade' produtividade' qualidade

    do produto final' se#urana e preservao am"iental e as econ4micas sereferem ao nvel de custoeficincia o"tido

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    Codos esses dados' aliados ao %ist8rico de desempen%o deequipamentos semel%antes' dados estes su"sidiados pelo #rupo demanuteno' comp)e o valor %ist8rico do equipamento' elemento importantepara uma deciso em compras e futuras polticas de peas de reposio. Afase de instalao deve prever cuidados com a qualidade da implantao do

    projeto e as t!cnicas utili$adas para essa finalidade. Euando a qualidade no !apurada' muitas ve$es so inseridos pontos potenciais de fal%as que semantm ocultos por v&rios perodos e vm a se manifestar muitas ve$esquando o sistema ! fortemente solicitado' ou seja' quando o processoprodutivo assim o ei#e' ou seja' normalmente quando se necessita de maiorconfia"ilidade.

    As fases de manuteno e operao tero por o"jetivo #arantir a funodos equipamentos' sistemas e instala)es no decorrer de sua vida til e a node#enerao do desempen%o. Nesta fase da eistncia' normalmente sodetectadas as deficincias #eradas no projeto' seleo de equipamentos deinstalao. *a nointerao entre as fases anteriores' perce"ese que a

    manuteno encontrar& dificuldades de desempen%o de suas atividades'mesmo que se apliquem nelas as mais modernas t!cnicas. A confia"ilidadeestar& num patamar inferior ao inicialmente previsto.

    1.3 - Anlise de dnos e de!eitosA anlise de danos e defeitos de peas tem duas finalidades&

    a3 Apurar a ra+o da falha, para que sejam tomadas medidas objetivando aeliminao de sua repetio4

    b3 Alertar o usurio a respeito do que poder ocorrer se a mquina for usada ouconservada inadequadamente.Para que a anlise possa ser bem feita, no basta e!aminar a pea que acusa a

    presena de falhas.9 preciso, de fato, fa+er um levantamento de como a falha ocorreu, quais os

    sintomas, se a falha j aconteceu em outra ocasio, quanto tempo a mquina trabalhoudesde a sua aquisio, quando foi reali+ada a %ltima reforma, quais os reparos j feitosna mquina, em quais condies de servio ocorreu a falha, quais foram os serviose!ecutados anteriormente, quem era o operador da mquina e por quanto tempo ele aoperou.

    'nfim, o levantamento dever ser o mais minucioso poss:vel para que a causa daocorr6ncia fique perfeitamente determinada.

    'videntemente, uma observao pessoal das condies gerais da mquina e ume!ame do seu dossi6 2arquivo ou pasta3 so duas medidas que no podem sernegligenciadas.

    $ passo seguinte diagnosticar o defeito e determinar sua locali+ao, bemcomo decidir sobre a necessidade de desmontagem da mquina. A desmontagemcompleta deve ser evitada, porque cara e demorada, alm de comprometer a produo,

    porm, )s ve+es, ela inevitvel. Ap"s a locali+ao do defeito e a determinao dadesmontagem, o responsvel pela manuteno dever colocar na bancada as peasinterligadas, na posio de funcionamento.

    ;oncluise ento que essas falhas devem ser evitadas quando poss:vel, e

    reparadas quando ocorrerem.

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    As falhas so inevitveis quando aparecem por causa do trabalho e!ecutado pelamquina. *esse aspecto, a manuteno restringese ) observao do progresso do dano

    para que se possa substituir a pea no momento mais adequado.9 assim que se procede, por e!emplo, com os dentes de uma escavadeira que

    vo se desgastando com o tempo de uso.

    Con"eito de #nuteno$A manuteno nada mais do que um conjunto de tcnicas destinadas a manter&

    equipamentos, instalaes e edificaes, com& 5aior tempo de utili+ao4 5aior rendimento4 0rabalho de condies seguras4 >eduo de custos.

    1') - TI*OS DE MANUTENO

    A maneira pela qual ! feita a interveno nos equipamentos' sistemasou instala)es caracteri$a os v&rios tipos de manuteno eistentes.(iste uma variedade muito #rande de denomina)es para qualificar a atuaoda manuteno.No raramente essa variedade provoca uma certa confuso na caracteri$aodos tipos de manuteno. Por isso' ! importante uma caracteri$ao maiso"jetiva dos diversos tipos de manuteno' desde que' independente dasdenomina)es' todos se encaiem em um dos seis tipos descritos a se#uir.,e#undo Cavares /BB> al#umas pr&ticas "&sicas definem os tipos principaisde manuteno que so:

    anuteno corretiva no planejada anuteno corretiva planejada anuteno preventiva anuteno preditiva anuteno detectiva (n#en%aria de manuteno

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    MANUTENO CORRETIVA

    anuteno corretiva ! a atuao para a correo da fal%a oudesempen%o menor que o esperado. Ao atuar em um equipamento que

    apresenta um defeito ou um desempen%o diferente do esperado estamosfa$endo manuteno corretiva. Assim' a manuteno corretiva no !'necessariamente' a manuteno de emer#ncia.5onv!m o"servar que eistem duas condi)es especificas que levam 3manuteno corretiva: *esempen%o deficiente apontado pelo acompan%amento das vari&veisoperacionais.

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    quando a fal%a ocorrer. Por eemplo' su"stituir o equipamento por outroidntico' ter um JKitL para reparo r&pido' preparar o posto de tra"al%o comdispositivos e qualidades etc.A adoo de uma poltica de manuteno corretiva planejada pode advir dev&rios fatores:

    Possi"ilidade de compati"ili$ar a necessidade da interveno com osinteresses da produo. Aspectos relacionados com a se#urana M a fal%a no provoca nen%umasituao de risco para o pessoal ou para a instalao. el%or planejamento de servios. 1arantia da eistncia de so"ressalentes' equipamentos e ferramental. (istncia de recursos %umanos com a tecnolo#ia necess&ria para aeecuo dos servios e em qualidade suficiente' que podem' inclusive' ser"uscados etremamente 3 or#ani$ao.Para eemplificar' quanto maiores forem as implica)es da fal%a na se#urana

    pessoal e operacional' nos custos intrnsecos dela' nos compromissos deentre#a da produo' maiores sero as condi)es de adoo da poltica demanuteno corretiva planejada.

    MANUTENO *REVENTIVA

    anuteno Preventiva ! a atuao reali$ada de forma a redu$ir ouevitar a fal%a ou queda no desempen%o' o"edecendo a um plano previamenteela"orado' "aseado em intervalos definidos de tempo. ;nversamente 3 polticade anuteno 5orretiva' a anuteno Preventiva procura o"stinamenteevitar a ocorrncia de fal%as' ou seja' procura prevenir. (m determinados

    setores' como na aviao' a adoo de manuteno preventiva ! imperativapara determinados sistemas ou componentes' pois o fator se#urana seso"rep)e aos demais.5omo nem sempre os fa"ricantes fornecem dados precisos para a adoo nosplanos de manuteno preventiva' al!m das condi)es operacionais eam"ientais influrem de modo si#nificativo na epectativa de #radao dosequipamentos' a definio de periodicidade e su"stituio deve ser estipuladapara cada instalao ou no m&imo plantas similares operando em condi)estam"!m similares. ;sso leva a eistncia de duas situa)es distintas na faseinicial de operao:

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    Giscos de a#resso ao meio am"iente. (m sistemas compleos e?ou de operao contnua. (: petroqumica'siderr#ica' industria automo"ilstica' etc.A manuteno preventiva ser& tanto mais conveniente quanto maior for asimplicidade na reposio7 quanto mais altos forem os custos de fal%as7 quanto

    mais prejudicarem a produo e quanto maiores forem 3s implica)es dasfal%as na se#urana pessoal e operacional.,e' por um lado' a manuteno preventiva proporciona um con%ecimentopr!vio das a)es' permitindo uma "oa condio de #erenciamento dasatividades e nivelamento de recursos' al!m de previsi"ilidade de consumo demateriais e so"ressalentes' por outro promove' via de re#ra' a retirada deequipamento ou sistema de operao para a eecuo dos serviospro#ramados. Assim' possveis questionamentos 3 poltica de manutenopreventiva sempre sero levantados em equipamentos' sistemas ou plantasonde o conjunto de fatores no seja suficientemente forte ou claro em proldessa poltica.

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    equipamento oucomponente dainstalao quedeve sere!aminado

    necessitam sere!aminados em cadaequipamento oucomponente dainstalao

    os equipamentos ecomponentes devem sere!aminados

    e!plicaes einformaes sobreos processos e meios

    para reali+ar amanuteno

    preventiva e sobreos equipamentos ecomponentes dainstalao

    MANUTENO *REDITIVA

    ,e#undo irs%aaKa /BB/ a anuteno Preditiva' tam"!mcon%ecida como anuteno ,o" 5ondio ou anuteno com Hase no(stado do (quipamento' pode ser definida da se#uinte forma:

    anuteno Preditiva ! a atuao reali$ada com "ase em modificao depar@metro de condio ou desempen%o' cujo acompan%amento o"edece auma sistem&tica.A anuteno Preditiva ! a primeira #rande que"ra de paradi#ma namanuteno e tanto mais se intensifica quanto mais con%ecimentostecnol8#icos desenvolvem equipamentos que permitam avaliao confi&vel dasinstala)es e sistemas operacionais em funcionamento.,eu o"jetivo ! prevenir as fal%as nos equipamentos ou sistemas atrav!s deacompan%amento de par@metros diversos' permitindo a operao contnua doequipamento pelo maior tempo possvel. Na realidade o termo associado 3

    anuteno Preditiva ! o de predi$er as condi)es dos equipamentos.

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    Geduo de custos pelo acompan%amento constantes das condi)es dosequipamentos' evitando interven)es desnecess&rias. anter os equipamentos operando' de modo se#uro' por mais tempo.A reduo dos acidentes por fal%as Jcatastr8ficasL em equipamento !si#nificativa. Cam"!m a ocorrncia de fal%as no esperadas fica etremamente

    redu$ida' o que proporciona' al!m do aumento de se#urana pessoal e dainstalao' reduo de paradas inesperadas da produo que' dependendo dotipo de planta' implicam consider&veis preju$os.

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    Para ser eecutada' a manuteno preditiva ei#e a utili$ao deaparel%os adequados' capa$es de re#istrar v&rios fen4menos' tais como:

    Fi"ra)es das m&quinas7 Presso7

    Cemperatura7 *esempen%o7 Acelerao.

    5om "ase no con%ecimento e an&lise dos fen4menos' tornase possvelindicar' com antecedncia' eventuais defeitos ou fal%as nas m&quinas eequipamentos.

    A manuteno preditiva' ap8s a an&lise do fen4meno' adota doisprocedimentos para atacar os pro"lemas detectados: esta"elece umdia#n8stico e efetua uma an&lise de tendncias.

    As a!ta0e!s &a a!.te!o 2re&%t%a so3

    Aumento da vida til do equipamento7 5ontrole dos materiais peas' componentes' partes' etc. e mel%or

    #erenciamento7 *iminuio dos custos nos reparos7 el%oria da produtividade da empresa7 *iminuio dos estoques de produo7

    Rimitao da quantidade de peas de reposio7 el%oria da se#urana7 5redi"ilidade do servio oferecido7 otivao do pessoal de manuteno7 Hoa ima#em do servio ap8s a venda' asse#urando o renome do

    fornecedor.

    MANUTENO DETECTIVA

    A anuteno *etectiva comeou a ser mencionada na literatura a partirda d!cada de B0. ,ua denominao *etectiva est& li#ada a palavra detectar Mem in#ls detective maintenance. Po de ser definida da se#uinte forma:anuteno *etectiva ! a atuao efetuada em sistemas de proteo"uscando detectar fal%as ocultas ou no perceptveis ao pessoal de operao emanuteno.*esse modo' tarefas eecutadas para verificar se um sistema de proteoainda est& funcionando representam a anuteno *etectiva. Im eemplosimples e o"jetivo ! o "oto de teste de l@mpada de sinali$ao e alarme em

    pain!is.A identificao de fal%as ocultas ! primordial para #arantir a confia"ilidade.

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    (m sistemas compleos essas a)es s8 devem ser levadas a efeitos porpessoal da &rea de manuteno' com treinamento e %a"ilitao para tal'assessorado pelo pessoal da operao.D cada ve$ maior a utili$ao de computadores di#itais em instrumentao econtrole de processo nos mais diversos tipos de plantas industriais.

    ,o sistemas de aquisio de dados' controladores l8#icos pro#ram&veis',istemas *i#itais de 5ontrole *istri"udo M ,*5*' multiloops com computadorsupervis8rio e outra infinidade de arquitetura de controle somente possveiscom o advento de computadores de processo. ,istema de shut-down ousistemas de trip #arante a se#urana de um processo quando esse sai da suafaia de operao se#ura. (sses sistemas de se#urana so independentesdos sistemas de controle utili$ados para otimi$ao da produo.(quipamentos eletr4nicos pro#ram&veis esto sendo utili$ados para essasaplica)es S(N

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    (m resumo' se a confia"ilidade do sistema no ! alta' teremos um pro"lema dedisponi"ilidade a ele associado' tradu$ido por ecessivo numero de paradas'no cumprimento da campan%a pro#ramada e outros.=inalmente' no caso de plantas de processo contnuo' como indstriasqumicas' petroqumicas' f&"ricas de cimento e outras' a interveno na planta

    ou unidade especifica ! feita em perodos previamente pro#ramados' que soas Paradas de anuteno. A #rande parte dos elementos que comp)e umamal%a de intertravamento tem alto ndice de confia"ilidade' mas essacaracterstica sofre distoro com o tempo' devido ao des#aste natural'vi"rao etc.' provocando um aumento de pro"a"ilidade de fal%a ao lon#o dotempo. 5omo a verificao do funcionamento ! reali$ada somente na Paradade anuteno podemos #arantir que a pro"a"ilidade de fal%a ! alta no finalda campan%a e "aia no inicio da campan%a.=ica evidente que a mudana do status quo ! ter o domnio da situao. (ssasituao ! o"tida com a anuteno *etectiva. Na anuteno *etectiva'especialistas fa$em verifica)es no sistema' sem tir&lo de operao' so

    capa$es de detectar fal%as ocultas' e preferencialmente podem corri#ir asituao' mantendo o sistema operando.

    EN4ENHARIA DE MANUTENO

    D a se#unda que"ra de paradi#ma na anuteno' praticar a(n#en%aria de anuteno si#nifica uma mudana cultural.D deiar de ficar consertando continuadamente' para procurar as causas"&sicas' modificar situa)es permanentes de mau desempen%o' deiar deconviver com pro"lemas cr4nicos' mel%orar padr)es e sistem&ticas'desenvolver a manuteni"ilidade' dar eedback ao projeto' interferirtecnicamente nas compras.(n#en%aria de anuteno si#nifica perse#uir benchmarks' aplicar t!cnicasmodernas' estar nivelado com a manuteno do Primeiro undo;G,QAA-A' /BB+.Al#u!m que esteja praticando anuteno 5orretiva no planejada ter& umlon#o camin%o a percorrer para c%e#ar a praticar (n#en%aria de anuteno.( o maior o"st&culo a ser vencido estar& na JculturaL que est& sedimentadanas pessoas.(ntretanto' quando se muda de Preventiva para Preditiva' ocorre um saltopositivo nos resultados' em funo da primeira que"ra de paradi#ma. ,alto

    mais si#nificativo ocorre quando se adota a (n#en%aria de anuteno.

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    Euando a manuteno dessa planta passa a adotar a Preditiva para oacompan%amento do conjunto de redutores' estar& auferindo #an%os sensveis'com mel%ores resultados #lo"ais. < nmero de interven)es cair&drasticamente' o consumo de so"ressalentes tam"!m e o nmero de %omens%ora alocados a esses equipamentos' conseq6entemente' tam"!m ser&

    redu$ido. A Preditiva permite alcanar a m&ima disponi"ilidade para a qual osequipamentos foram projetados'proporcionando aumento de produo e de faturamento.

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    A mudana no ! facilitar a colocao do pino ou mel%orar a sistem&tica delu"rificao e sim eliminar a necessidade de interveno.CP M/B>0F&rios fatores econ4micosociais imprimem ao mercado ei#ncias cada ve$mais ri#orosas' o que o"ri#a as empresas a serem cada ve$ mais competitivas

    para so"reviver. 5om isso' as empresas foram o"ri#adas a: (liminar desperdcios7

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    5onitorao cont:nua.

    #onitoro Su()eti% *#onitoro sensiti%+

    Cariveis como temperatura, vibrao, ru:dos e folgas j so acompanhadas hmuitos anos pelo pessoal da manuteno, independente da e!ist6ncia de instrumentos.Quem ainda no viu um oficial, supervisor ou engenheiro KauscultarL um equipamentovia capacete, caneta esferogrfica ou atravs de estetosc"pioM $u algum colocar a

    palma da mo sobre uma cai!a de mancal e diagnosticar em seguida& K'st bomNL ouKA temperatura est muito altaL.

    A folga entre duas peas ( Por e!emplo, ei!ofuro KsentidaL estar boa oue!cessiva pelo tato.

    0ambm pelo tato os lubrificadores reconhecem se o "leo est Kgrosso ou finoL.*a realidade o seu Kviscos:metro de dedosL est comparando aquele "leo com o "leonovo.

    $ ru:do e o tato podem nos indicar a e!ist6ncia de peas frou!as.'sses procedimentos fa+em parte da monitorao da condio do equipamento, e

    sero tanto mais confiveis quanto mais e!perientes sejam os profissionais demanuteno. 5esmo que a e!peri6ncia propicie uma identificao ra+ovel nesse tipode verificao, ela no deve ser adotada como base para deciso por ser e!tremamentesubjetiva. ;ada pessoa ter uma opinio. A temperatura de uma cai!a de mancal podeestar boa para um e estar muito alta para outro. Apesar disso, o uso dos sentidos pelo

    pessoal de manuteno deve ser incentivado.

    #onitoro O()eti%A monitorao ou o acompanhamento objetivo feito com base em medies

    utili+ando equipamentos ou instrumentos especiais.

    o()eti% ,or$

    ornecer um valor de medio do par7metro que est sendo acompanhado4

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    5ais adiante, sero detalhadas algumas tcnicas preditivas apresentadas nosquadros.

    #onitoro Cont/nu

    A monitorao cont:nua, que tambm um acompanhamento objetivo, foiinicialmente adotada em situaes onde o tempo de desenvolvimento do defeito eramuito curto e em equipamentos de alta responsabilidade. /sso significa uma e!celente

    proteo desde que, usualmente, a monitorao cont:nua venha associada a dispositivosque, em um primeiro momento, alarmam e em seguida promovem a parada oudesligamento do equipamento, uma ve+ atingido o valorlimite estipulado. ;omo ossistemas de monitorao cont:nua tinham um preo muito elevado, somente na situaodescrita sua aquisio era justificada.

    ;om o desenvolvimento da eletrnica e de sistemas digitais, a oferta de sistemasde monitorao teve seu leque de aplicaes ampliado e o preo final tem ca:do. /ssovem permitindo, tambm, a utili+ao de sistemas de monitorao ) dist7ncia. Bm

    e!emplo disso a monitorao dos grupos geradores nas usinas hidreltricas da ;'5/( ;ia. 'nergtica de 5inas erais.As mquinas da Bsina Oidreltrica de *ova Ponte, pr"!imo a Bberl7ndia, no 0ri7ngulo5ineiro, so monitoradas tambm no edif:ciosede da empresa.

    9 poss:vel monitorar variveis t:picas de processo, como densidade, va+o,presso, etc., e variveis relacionadas mais diretamente com os equipamentos, comovibrao, temperatura de mancais, temperatura de enrolamento de motores eltricos, etc.

    Outros s,e"tos i,ortntes d onitoro "ont/nu$

    /ndepende de pessoal. 'fetua monitorao realmente cont:nua, o que no ra+ovel de ser conseguidocom pessoas operando instrumentos.

    Pode enviar os dados em tempo real para unidades l"gicas de processamento oucomputadores com programas especialistas.

    Pode ser configurada de acordo com as necessidades do cliente, fornecendoredund7ncia onde se e!ija alta confiabilidade e sa:das para acoplamento deinstrumentos e processadores visando a anlises mais aprofundadas.

    Alguns fenmenos, particularmente na rea de equipamentos rotativos, somentepodem ser detectados atravs do acompanhamento permanente de determinadasvariveis.

    Alguns dados s" podem ser levantados em situao de parada ou partida dasmquinas, por serem muito rpidos ou por ocorrerem em horrios e condiesque viabili+am o levantamento manual de dados.

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    um transdutor que fa+ a decodificao do sinal para que ele possa ser tradu+ido emvalores no indicador instalado no painel.

    0E0ermoparegistrador de tenso ecorrente5ega

    1I

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    P&INCIPAIS TCNICAS P&EDITI'AS

    Anlise de vibrao4 0ermografia4 /nspeo visual4 'nsaios nodestrutivos4 errografia4

    'I0&AO

    De!inio

    9 uma oscilao em torno de uma posio de refer6ncia, e para que hajavibrao, um corpo necessita de massa e elasticidade.

    $ modo mais simples de representarmos uma vibrao atravs de um corpopreso a uma mola, como representado na fig. abai!o.

    #J

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    Con"eitos 0si"os

    $ acompanhamento e a anlise de vibrao tornaramse um dos maisimportantes mtodos de predio em vrios tipos de ind%stria. A maior 6nfase deacompanhamento da vibrao est concentrada nos equipamentos rotativos, para osquais tanto a metodologia de anlise, quanto os instrumentos e aparelhos, alm desoftTares de apoio e sistemas especialistas, se encontram num estgio bastanteavanado.

    Cibrao est presente em qualquer sistema ) medida que este responde auma e!citao. /sso vlido para um ei!o de compressor centr:fugo, a asa de um avioem vo, as molas de um vago de trem, ou ainda uma estrutura sujeita ) ao do vento.

    $s par7metros de vibrao relacionados com mquinas rotativas sousualmente e!pressos em termos de deslocamento, velocidade e acelerao.

    0odas as tr6s representam Ko quantoL o equipamento est vibrando.A freqU6ncia outra varivel de import7ncia na anlise de vibrao, que ajuda aidentificar a origem da vibrao, ou seja, Ko queL est causando a vibrao.inalmente, a fase indica Konde o ponto pesado se encontra em relao ao sensor devibraoL.

    'ssas variveis so representadas pelas f"rmulas a seguir&

    Eeslocamento ! V A sen tCelocidadeV A cos t V d! R dtAcelerao a V A#sent V dv R dt

    onde&

    #1

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    A V amplitude do vetor de +ero a pico em mmV velocidade angular em rad R segt V tempo em segundos.

    ;omo V # , onde V freqU6ncia em ciclos R seg, substituindo nas f"rmulas de

    deslocamento, velocidade e acelerao, verificamos que&

    a amplitude de deslocamento independe de freqU6ncia4 a amplitude de velocidade crescer proporcionalmente ) freqU6nciaW4 a amplitude de velocidade crescer com o quadrado de freqU6nciaW4 Wpara um valor constante da amplitude de deslocamento

    V # e a V 2# 3#A'ssas relaes sero %teis para compreender melhor qual varivel deve seracompanhada.

    ;omo conseqU6ncia de vibraes indesejveis podemos citar&

    Eesconforto ( por e!emplo, um autom"vel com rodas desbalanceadas transmitevibraes atravs do conjunto de direo que por sua ve+, as transmite aos

    braos do motorista. alha de estrutura ( por e!emplo, caso de pontes de grande vo onde ventos

    fortes e constantes podem e!citar as freqU6ncias naturais da estrutura levandoaentrar em resson7ncia.

    alha de componentes ( por e!emplo, avarias de rolamentos, engrenagens, basesde equipamentos, etc...

    A ,li"o d t"ni" de edio e nlise de %i(r2es "o,reende trs !ses$

    Eeteco Anlise ;orreo

    Eeteco *esta fase so utili+ados medidores de vibrao global onde atravs demedies peri"dicas avaliase o estado global da mquina que ocorrendo qualqueraumento caracteri+a o in:cio de uma anormalidade.

    'ssas medies devem ser arma+enadas em um banco de dados para que setenha um hist"rico do estado da mquina.

    Anlise ( Bma ve+ detectado o problema, o passo seguinte determinarmos anature+a do problema.

    ;orreo ( A correo geralmente pode ser desde a substituio do equipamento

    ou pea ou apenas uma limpe+a num componente. *o caso de desbalanceamento, pore!emplo, com o au!:lio de medidor ou analisador de vibraes podese corrigir oproblema na pr"pria rea.

    ##

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    As ,rin"i,is "uss de %i(r2es e uins so$

    Eesbalanceamentos Eesalinhamentos

    'i!os 'mpenados 'ngrenagens gastas, desalinhadas ou e!c6ntricas 5ancais defeituosos oras 'letromagnticas oras Oidrulicas e Aerodin7micas 'tc...

    $ resultado de todos estes defeitos sempre uma fora de determinada magnitude quemuda de direo a todo instante.

    E!eitos ds 'i(r2es$

    Auto risco de acidentes, Eesgaste prematuro dos componentes, Quebra inesperadas, Aumento dos custos de manuteno, adiga estrutural, etc...

    Controles ds %i(r2es

    #-

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    a+se por tr6s procedimentos diferenciados& 'liminao das fontes4 /solamento das partes& Atenuao da resposta.

    Eliino ds !ontes$ Falanceamento4 alinhamento4

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    $ deslocamento, em medies de vibraes mais significativo em bai!asfreqU6ncias 2mquinas com rotao at ?JJ rpm3.

    'elo"idde( Bma ve+ que a massa se movendo de um e!tremo a outro da trajet"ria,ela tem ento uma velocidade a qual m!ima na posio de equil:brio e +ero no pico.

    eralmente e!pressa em KmmRs ou inRsL e indicada em K Xero ( a ( PicoL ouKCalor 5dio Quadrtico ( >5

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    4re5n"i9 um n%mero de ciclos por minuto 2;P53 ou por segundo 2;P< ou O+3

    em que ocorre a vibrao. 9 a freqU6ncia associada com a amplitude, em que na maioriadas ve+es utili+aremos em anlise para detectar de qual componente est ocorrendo afalha.

    #?

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    Instruentos e t"ni"s de #edio

    5edidor, 5onitor e Analisador.

    - #edidor(

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    - Anlisdores(

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    SENSO&ES

    0r6s tipos de sensores so comumente utili+ados para medio de vibrao emmquinas rotativas&

    Probe de deslocamento sem contato 2*on contact eddY current probe3. PicSup de velocidade.

    #I

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    Acelermetro

    P&O0E DE DES6OCA#ENTO SE# CONTATO 7 *DES6OCA#ENTO+

    $ Probe de deslocamento sem contato o sensor de maior aceitao paramonitorao cont:nua de mquinas rotativas. $ sistema consiste de um probe, um cabode e!tenso e um osciladordemodulador conhecido no Frasil como Kpro!imitorL.

    'sse sensor consiste de uma bobina montada em plstico ou cer7mica nocondutora que, por sua ve+, fica alojada num corpo roscado.

    $ probe e!citado por uma freqU6ncia de 1,= 5O+ pelo oscilador demodulador2pro!imitor3 e transmitida atravs do cabo de e!tenso. 'sta e!citao produ+ umcampo magntico, que se irradia da ponta do probe. Quando a ponta do probe fica

    pr"!ima a uma superf:cie condutora, correntes parasitas so indu+idas na superf:cie do

    material, e!traindo energia da e!citao do probe e redu+indo sua amplitude. ;omo adist7ncia entre a probe e o material condutor, normalmente o ei!o da mquina,

    -J

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    variada, uma tenso E; correspondente gerada na sa:da do pro!:mitor, que ir variarproporcionalmente a variao da dist7ncia entre a ponta do probe e o ei!o.

    igura transpar6ncia 2pro!:metros3

    'nt8ens$

    0amanho redu+ido4 *o sofre efeitos de "leos e gases4

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    Quando o picSup encostado a uma superf:cie que apresenta vibrao, ocorreum movimento relativo entre o :m e a bobina. 'sse movimento corta as linhas de flu!omagntico, indu+indo uma voltagem proporcional ) velocidade de vibrao. $ sinal

    produ+ido, que gerado apenas pelo movimento, de bai!a imped7ncia podendo ser

    usado diretamente para anlise ou monitorao. A fai!a de utili+ao desse tipo desensor se situa entre 1J e 1.=JJ O+.

    'nt8ens$

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    'm funcionamento, a vibrao da mquina ao qual o acelermetro est afi!ado,provoca uma e!citao onde a massa e!erce uma fora varivel nos cristaispie+oeltricos. $ pulso eltrico gerado proporcional ) acelerao.

    Apesar do acelermetro pie+oeltrico gerar seu pr"prio sinal, este tem umaimped7ncia muito alta, no sendo compat:vel com os instrumentos de indicao em

    painis, instrumentos de anlise e monitorao. Para resolver esse problema soutili+ados equipamentos eletrnicos para converter de alta para bai!a imped7ncia.

    'nt8ens$

    Ampla fai!a de resposta de freqU6ncia4 Peso e dimenses redu+idas4 Foa resist6ncia a temperaturas 2pode atingir altas temperaturas sob encomenda34

    Des%nt8ens$

    Pea sens:vel 2e!ige cuidados na montagem3 >esson7ncia pode ser e!citada no sensor frequentemente e!igindo instalao de

    filtro passabai!a.

    #todos de !i>2es$Ponta5agnetoAdesivo'stojoQuanto a maneira de fi!ao e melhor que o sensor esteja aderido ao elemento

    vibrante o m!imo poss:vel, sendo assim o estojo a melhor fi!ao seguido peloadesivo magneto e finalmente pela ponta.

    --

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    /B>A

    Coo e onde edir %i(r2es

    Algumas condies bsicas devem estar presentes no momento em que se decide

    fa+er a medio de vibrao em uma mquina ou numa estrutura. ;ada equipamento ouestrutura tem as suas particularidades que devem ser levadas em considerao de modoque as medies sejam adequadas para fornecer resultados confiveis. 'm primeiro lugar tr6s aspectos devem ser levados em considerao&1 ( Qual o tipo da mquina e como a sua construoM# ( Qual o prop"sito da medio e o que queremos KverLM- ( Qual a fai!a de freqU6nciaM.

    'ssas tr6s perguntas permitiro, primeiramente, que faamos a escolha correta dosensor a ser utili+ado.

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    #. Para cada mancal onde for poss:vel, fa+emos uma leitura nas tr6s direesperpendiculares entre si 2Oori+ontal, Certical e A!ial3 procurando marcar ospontos para que em futuras medies seja usado o mesmo ponto.

    -. $ ponto da direo hori+ontal deve ser o mais pr"!imo poss:vel da linha de

    centro do ei!o 2Dinha de juno da cai!a do mancal3

    8. $s dados devem ser arma+enados em Fanco de Eados pr"prios. '!istem muitossoftTares no mercado atual.

    =. Eevese estabelecer uma periodicidade inicial entre medies e ao notarse oaumento da amplitude, redu+irse o intervalo e paralelamente solicitar umaanlise.

    ?. Eevese sempre que poss:vel, usar do mesmo medidor de vibraes.

    @. $ sensor deve ser segurado firmemente e aplicarse sempre a mesma fora, eutili+ar sempre que poss:vel sensor de base magntica.

    . ;aso durante a medio haja flutuao do ponteiro, anotar sempre a maiormedida e no a mdia.

    I. Eevese fa+er a leitura numa escala que mantenha o ponteiro na regio centraldo mostrador.

    -=

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    -?

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    Instruento ,r edio? nlise e re8istro d %i(ro.

    'i(r@etro

    [ o instrumento mais simples para medio de vibrao. $ vibrmetro t:pico usabaterias substitu:veis ou recarregveis, tendo como sensor o picSup de velocidade. 9capa+ de medir amplitude de deslocamento e velocidade em vrias fai!as, ajustveis pormeio de um seletor.

    Cnet de edio de %i(ro *'i(rtion Pen+

    abricada pela

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    Anlisdores de %i(ro *'i(rtion nlBers+

    Eesde que os vibrmetros s" fornecem a vibrao total, o desenvolvimento dosanalisadores contemplou, inicialmente, a capacidade de selecionar determinada

    freqU6ncia para medio. Eesse modo, se o total da vibrao de um mancal, na direohori+ontal, apresentasse o valor de @=^m, como o analisador poderia ser feita umamedio analisando o valor da vibrao para vrias freqU6ncias, por e!emplo& 1.JJ,-.?JJ, @.#JJ com, etc. Assim poss:vel encontrar a origem da vibrao, Ko que estcausando a vibraoL. $utro recurso de que so dotados os analisadores so os filtros,que tem a propriedade de limitar um sinal de vibrao, permitindo a passagem de umafai!a determinada de freqU6ncia ou mesmo uma %nica freqU6ncia, para facilitar aanlise.

    Os"ilos",ios *Os"illos"o,es+

    $s oscilosc"pios tem sido utili+ados para anlise pela apresentao grfica decaracter:sticas da maquina.

    Btili+ando um probe de um sistema de monitorao no ei!o, obtemos na tela dooscilosc"pio a forma de onda. /sso uma representao no dom:nio do tempo desde queo que foi plotado amplitude ! tempo.

    -

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    Anlisdores de te,o rel *&el tie AnlBers 7 &TA+

    9 um instrumento capa+ de transformar, continuamente, o sinal no dom:nio dotempo em dom:nio da freqU6ncia e quaisquer variaes no sinal do tempo sero semprerefletidas pelas correspondentes variaes no espectro em tempo real. $s >0As soinstrumentos sofisticados e de preo elevado.

    $s >0As podem oferecer o seguinte& ;apacidade de levantar mdias estatisticamente de modo a fornecer dados

    precisos para comparaes4 0er duas ou mais mem"rias para possibilitar comparao de dados em duas

    condies diferentes, por e!emplo partida e regime4

    5odo peaS hold ( reteno do valor de pico ou a m!ima amplitude encontrada4 Xoom. ;apacidade de aumentar a resoluo de uma fai!a escolhida no espectro4 ;ompatibilidade com microcomputadores para gerenciamento de dados eRou

    anlise4 'tc.

    Coletores de ddos

    $s coletores de dados so a mais nova gerao de instrumentos para medio eanlise de vibrao. Atualmente, e!istem vrios tipos de coletores, mas todos fa+eminterface com computador, via cabo ou via modem permitindo a utili+ao de softTaresavanados de anlise e diagn"stico.

    Oa alguns instrumentos dispon:veis no mercado&

    -I

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    'i(roti,

    9 um coletor de dados da tend6ncia das condies da mquina.

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    Coletores nlisdores

    $s principais fabricantes de instrumentos de vibrao e sistemas de monitoraotambm fabricam coletores R analisadores, que so aparelhos pequenos e leves, portanto

    portteis, que funcionam com baterias e alm de fornecerem uma srie de recursos paraanlise de vibrao tambm so KmultipurposeL, ou seja, aceitam sinais de uma srie deoutros par7metros como temperatura, corrente eltrica e variveis de processo.

    Sistes odernos de onitoro

    $s sistemas de monitorao apresentaram um desenvolvimento aprecivel nosanos J e na dcada de IJ tornaramse sistemas de monitorao integrada, isto , comfunes de vigil7ncia, monitorao preditiva e monitorao de performance.

    0ais sistemas oferecem a opo de utili+ao de monitorao permanente2cont:nuo online R intermitente3 e offline 2intermitente3. 'videntemente o uso damonitorao offline feito via coletor de dados contempla o acompanhamento preditivode um grande n%mero de mquinas de menor criticidade da planta. A diferena queeste tipo de acompanhamento, via coletor de dados, esta integrado ao sistema maior e

    processado da mesma maneira que os dados da monitorao online.

    inalmente, poss:vel a monitorao a partir de locais remotos, que pode serobtida pela comunicao atravs de modem de alta velocidade e via satlite.

    TEMPERATURA

    A temperatura um dos par7metros de mais fcil compreenso e o acompanhamentoda sua variao permite constatar alterao na condio de equipamentos,componentes e do pr"prio processo.

    Alguns e!emplos clssicos onde o acompanhamento de temperatura primordialesto listados abai!o&

    81

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    0emperatura de mancais em mquinas rotativas.A elevao de temperatura nos mancais pode ser resultado de desgaste ou

    problemas relacionados com a lubrificao. 0emperatura da superf:cie de equipamentos estacionrios.

    A elevao da temperatura pode indicar danos no isolamento, como queda dorefratrio.

    0emperatura elevada em barramentos e equipamentos eltricos.*ormalmente associados ao mau contacto.

    $ acompanhamento de temperatura em equipamentos eltricos um mtodopreditivo que permite locali+ar e acompanhar defeitos incipientes.

    P&INCIPAIS #TODOS DE #EDIO DE TE#PE&AT:&ATer@etro de Contto$

    Atualmente os termmetros de contato so, em sua maioria, de pequenasdimenses, leves, funcionam com baterias recarregveis ou no.Possuem mostrador digital, ajuste de escala e dispem de uma srie de tipos desensores& sensores adequados para medio em tubulao, para superf:cies planas, paramedio de gases e de l:quidos.

    4its Indi"dors de Te,ertur$

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    iB Indi"dor de Te,ertur$

    $ gi+ indicador de temperatura, que uma opo de indicao de temperaturamais grosseira, tem larga utili+ao nos servios de soldagem onde o controle detemperatura importante.

    unciona da seguinte maneira, fa+se uma marca com o gi+ sobre a superf:ciecuja temperatura se deseja verificar. $ tempo gasto para ocorrer uma cor clara observado.

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    Pir@etro de &dio$

    $ pirmetro de radiao, como normalmente conhecido, constitu:do de umelemento sens:vel ) radiao, composto por vrios termopares em srie, e utili+a umalente para focali+ar a energia radiante para os elementos termosens:veis. 'sse grupo determopares ligados em srie denominado termopilha e a fora eletromotri+ gerada peloarranjo torna o conjunto altamente sens:vel )s mudanas provocadas pela radiaoincidente.

    Pir@etro ti"o$

    $ pirmetro "tico utili+ado para medio de temperaturas elevadas 2==J a1.@JJ`;3 e seu funcionamento baseiase na comparao da intensidade de radiao comum filamento aquecido. $ brilho do filamento pode ser ajustado ou mantido constante eda: comparado com a fonte, que KvistaL atravs de lentes.

    88

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    Sistes In!r%erelFo$

    Ooje esto dispon:veis vrios sistemas de medio de temperatura atravs detransformao da radiao infravermelha em dados trmicos. $s mais conhecidos

    atualmente so&

    &di@etros

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    A termografia a tcnica preditiva que permite o acompanhamento de temperaturas e aformao de imagens trmicas, conhecidas por termogramas.

    As principais aplicaes industriais da termografia so& rea eltrica onde e!iste necessidade de verificao de componentes defeituosos

    ou problemas de mau contato, sem contato f:sico com os mesmos. /sso incluiredes de transmisso e de distribuio, painis, barramentos, dispositivos eacess"rios.

    Bsinas sider%rgicas ( que inclui a verificao do revestimento de altosfornos,dutos de gs, regeneradores e carrostorpedo.

    bricas de cimento ( fornos rotativos, onde pesquisada a queda de refratrios. rea de petr"leo e petroqu:mica uma das reas onde maior a aplicao da

    termografia. Eentre as aplicaes destacamse a anlise de va+amento emvlvulas de segurana, problemas com refratrios em fornos, caldeiras eunidades de craqueamento catal:tico. Alm disso pode ser verificada aocorr6ncia de desgaste ou eroso no revestimento interno de dutos e chamins

    bem como condies gerais de isolamento de linhas 2tubulaes3. 0ambm utili+ada para anlise dos tubos em fornos e caldeiras.

    8?

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    $ sistema /nfra>oute da ;oute pode descarregar os dados emum computador pessoal para o arquivo e

    anlise posterior, utili+ando um softTare espec:fico ( /nfranalYsis. $ softTarefornece a possibilidade de emisso de relat"rios diversos que podem ser impressos.$ equipamento compat:vel com as c7maras infravermelhas dispon:veis nomercado, podendo utili+ar ainda c7meras portteis 2handYcam3 para fornecerimagens KfotogrficasL de modoa facilitar a identificao nas anlises ou emrelat"rios.

    INSPEO 'IS:A6

    Apesar de ser considerada uma tcnica subjetiva, o uso da viso fundamentalpara definio de equipamentos, componentes e estruturas. A necessidade de reali+ar ainspeo nos internos sem desmontagem dos equipamentos, de permitir a visuali+aoem locais de dif:cil acesso,alm de possibilitar conforto para quem vai fa+er a inspeo,

    propiciou o surgimento de diversos equipamentosRinstrumentos de refle!o e "pticos.

    /nspeo /nterna&&

    Pontas de prova de # a 1= mm de di7metro. Pontas de prova refletivas. 'spelhos manuais. 'ndosc"pio. ibras "pticas. Dupa manual. Dentes.

    5icrosc"pios. Perisc"pios. Pontas de prova de segurana. /nspeo de equipamentos rotativos e tubulaes.

    'ndosc"pios so constitu:dos por uma microc7mera e microl7mpada montadasna e!tremidade de um cabo fle!:vel. A c7mera capta a imagem do objeto deinteresse e a envia, atravs do cabo, a uma central, onde pode ser visuali+ada.

    As fibras permitem que uma imagem seja transmitida por um tubo fle!:vel. 'ssemesmo tubo pode tambm proporcionar iluminao na outra direo. /sso permiteque peas situadas em locais de dif:cil acesso possam ser alcanadas, para umainspeo iluminada.

    8@

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    Estro(os",io

    $ estrobosc"pio um instrumento que consiste numa l7mpada ligada a umcircuito que proporciona a emisso de sinal de lu+ a freqU6ncias ajustveis. Eesse modo,a l7mpada acender e apagar continuamente numa freqU6ncia ajustvel atravs de umKdialL de controle. /sso permite que, ao ser apontada, por e!emplo, para uma polia quegira na mesma velocidade rotacional que a l7mpada pisca, dar a impresso de que a

    polia est parada.

    'ssa particularidade propicia as seguintes aplicaes&

    Cerificao da rotao do equipamento. Falanceamento din7mico de equipamentos rotativos, no campo. /nspeo de peas como pinos emborrachados de acoplamentos. otografias a alta velocidade. Deitura de fitas indicadoras de temperatura em mquinas alternativas ou

    rotativas.

    Dete"o de 'Bentos

    Ca+amentos constituem um dos grandes problemas sejam nas ind%strias,instalaes prediais, transportes, enfim em qualquer rea da atividade humana. Adeteco e reparo de va+amentos importante tanto no aspecto de segurana quanto nosaspectos de custos, preservao de energia e de meio ambiente.

    '!istem vrios meios para fa+er a deteco de va+amentos, e alguns maisutili+ados esto descritos abai!o&

    'spuma de sabo ou creme de barbear. Bso de chama de maarico de DP ou acetileno para deteco de va+amentos de

    freon. A chama muda de cor na presena de freon.

    8

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    Eetectores de gs.

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    Bm sinal sonoro de alta freqU6ncia aplicado, atravs do cabeote, ) parede deum vaso de presso e refletido da parede mais distante ao passar atravs do material. $tempo decorrido entre o sinal passar atravs do material e ser refletido lido

    diretamente no instrumento. 'ssa propriedade largamente utili+ada na deteco detrincas e outros defeitos no material, conforme mostrado adiante.

    Dete"o de De!eitos e #teriis #etli"os

    As trincas e outras descontinuidades devem ser objeto de rigorosa investigao,primeiro para verificar se e!istem, e em segundo lugar para, analisandoas, definirquanto ) integridade ou no do material e sua conformidade ou no para a utili+ao

    pretendida.'!istem vrios processos para se fa+er essa deteco, podendo ser espec:ficos

    para deteco de defeitos internos no material, ou defeitos superficiais.

    :ltr-So

    $s instrumentos de ultrasom so bastante adequados ) deteco de defeitosinternos. 'ntre esses, podem ser detectadas trincas, dupla laminao e porosidades.'nquanto o desempenho dos instrumentos de ultrasom e!celente em laminados, suautili+ao em utili+ao em fundidos apresenta certas dificuldades.

    Para facilitar a sua utili+ao, os instrumentos de ultrasom podem seradquiridos com uma grande variedade de cabeotes. $ cabeote para utili+ao numatubulao diferente de um cabeote para chapas grossas.

    6/uido Penetrnte

    $ l:quido penetrante um processo utili+ado para detectar trincas superficiais eporosidades.

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    portanto, no atrapalha o processo. $ terceiro o l:quido revelador, um l:quido brancoque absorve o l:quido vermelho que est nos poros e trincas.Penetrante luorescente. $ penetrante fluorescente pode ser visto sob lu+ ultravioleta,aparecendo como linhas auriverdes brilhantes ou manchas onde ocorrerem trincas finas,fissuras e porosidades no material.

    Prt/"uls #8nti"s

    $ mtodo de deteco de trincas por part:culas magnticas est baseado narevelao de um campo magntico em torno de trincas superficiais ou defeitos pr"!imos) superf:cie do material magntico no qual o flu!o est sendo indu+ido. Part:culasmagnticas so espalhadas sobre a superf:cie a ser testada e aplicado um campomagntico, quando isto ocorre, as part:culas tendem a se concentrar em torno das reasdas descontinuidades. $ mtodo considerado bastante sens:vel, sendo capa+ dedetectar trincas muito pequenas.

    Bma variante do teste a utili+ao de l:quidos magnticos fluorescentes queconsistem de "!idos magnticos e!tremamente finos, dispersos num l:quido condutor.Aplicando lu+ ultravioleta so reveladas, em tom auriverde, trincas, fissuras, poros eoutros defeitos. $ mtodo consegue revelar trincas muito finas.

    =1

  • 5/27/2018 Apostila de Inspe o de Manuten o

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    Corrente Prsit

    $ mtodo de corrente parasita, ou corrente de oucault, outro mtodo dedeteco de defeitos em superf:cies de materiais. A ponta de prova, que um n%cleo deferro com enrolamento de cobre, aplicada sobre a superf:cie a ser testada, e umacorrente de alta freqU6ncia passada atravs da bobina. /sto cria um campo magnticoalternado que d origem )s correntes de oucault obrigada a fa+er um caminhodiferente e com isso a indut7ncia da bobina alterada, sendo mostrada no medidor.

    ;omo o campo magntico indu+ido, esse mtodo pode ser utili+ado emmateriais magnticos e nomagnticos. 9 necessrio usar a ponta de provarecomendada e calibrar o instrumento para cada tipo de material.

    Ins,eo &dio8r!i"

    0anto a inspeo por raio como por raio ama bastante utili+ada paradeteco de defeitos em materiais. $ uso do raio tem sido limitado a 1# polegadas depenetrao em ao a #.JJJSC enquanto o raio ama tem uso at acima de 1? polegadas.

    A inspeo por raio apresenta maior rapide+ e melhor definio paraespessuras at # polegadas. Quando h muita variao de espessura na pea a serinspecionada prefer:vel usar raio ama.

    $s filmes revelados que apresentam a KfotografiaL do interior do material sochamados de >adiografias e amagrafias para raio e raio ama, respectivamente.

    /B>A

    =#

  • 5/27/2018 Apostila de Inspe o de Manuten o

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    Eisso A"Gsti"

    A emisso ac%stica um mtodo de inspeo empregado em estruturas ouequipamentos mec7nicos estacionrios, principalmente vasos de presso, paraverificao da integridade do material, locali+ando defeitos que podem levar a uma

    falha do equipamento.;onsiste no seguinte princ:pio&Bma regio que tenha defeitos uma rea onde e!iste concentrao de tenses.

  • 5/27/2018 Apostila de Inspe o de Manuten o

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    de s"lidos, teor de gua, corrosividade, o!idao, diluio por combust:vel e ponto defulgor.

    'nquanto em um "leo de turbina a vapor o aspecto de contaminao porcondensado relevante, para motores de combusto interna a diluio por combust:vel o que interessa. Eesse modo, as caracter:sticas a serem analisadas nos "leos

    lubrificantes dependem da aplicao.A periodicidade de retirada de amostras deve ser determinada praticamente paracada posto de servio de uma determinada instalao.

  • 5/27/2018 Apostila de Inspe o de Manuten o

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