Apostila de Sistema Nervoso

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    SISTEMA NERVOSO

    Durante a evoluo do ser vivo vimos que os primeiros neurnios surgiram na superfcieexterna do organismo, tendo em vista que a funo primordial do sistema nervoso derelacionar o animal com o ambiente. Dos trs folhetos embrionrios o ectoderma aqueleque esta em contato com o meio externo do organismo e deste folheto que se origina o

    sistema nervoso.O primeiro indicio de formao do sistemanervoso consiste em um espessamento doectoderma, situado acima do notocorda,formando a chamada placa neural. Sabe-se que a formao da desta placa e asubseqente formao do tubo neural, temimportante papel ao indutora danotocorda e do mesoderma. Notocordasimplantadas na parede abdominal deembries de anfbios induzem a aformao de tubo neural. Extirpaes da

    notocorda ou mesoderma em embriesjovens resultaram em grandes anomaliasda medula.

    A placa neural cresce progressivamente, torna-se mais espessa a adquire um sulcolongitudinal denominado sulco neural que se aprofunda para formar a goteira neural. Oslbios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural. O ectoderma no diferenciado,ento, se fecha sobre o tubo neural, isolando-o assim do meio externo. No ponto em queeste ectoderma encontra os lbios da goteira neural, desenvolvem-se clulas que formam decada lado uma lamina longitudinal denominada crista neural. O tubo neural d origem aelementos do sistema nervoso central, enquanto a crista d origem a elementos do sistemanervoso perifrico, alm de elementos no pertencentes ao sistema nervoso.

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    Desde o inicio de sua formao, o calibre dotubo neural no uniforme. A parte cranial,que d origem ao encfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encfalo primitivo,ou arquencfalo; a parte caudal, que dorigem medula do adulto, permanece comcalibre uniforme e constitui a medula

    primitiva do embrio.No arquencfalo distinguem-se inicialmentetrs dilataes, que so as vesculasenceflicas primordiais denominadas:prosencfalo, mesencfalo e rombencfalo.Com o subseqente desenvolvimento doembrio, o prosencfalo d origem a duasvesculas, telencfalo e diencfalo. Omesencfalo no se modifica, e oromboencfalo origina o metencfalo e omieloncfalo.

    O telencfalo compreende uma parte mediana, da qual se envagina duas pores laterais, asvesculas telenceflicas laterais. A parte mediana fechada anteriormente por uma lamina

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    que constitui a poro mais cranial do sistema nervoso e se denomina lamina terminal. Asvesculas telencfalicas laterais crescem muito para formar os hemisfrios cerebrais eescondem quase completamente a parte mediana e o diencfalo.O diencfalo apresenta quatro pequenos divertculos: dois laterais, as vesculas pticas, queformam a retina; um dorsal, que forma a glndula pineal; e um ventral, o infundbulo, queforma a neuro-hipfise.

    Cavidade do tubo neural: a luz do tubo neural permanece no sistema nervoso do adulto,sofrendo, em algumas partes varias modificaes. A luz da medula primitiva forma, noadulto, o canal central da medula. A cavidade dilatada do rombencfalo forma o IVventrculo. A cavidade do diencfalo e a da parte mediana do telencfalo forma o IIIventrculo.A luz do mesencfalo permanece estreita e constitui o aqueduto cerebral que une o III ao IVventrculo. A luz das vesculas telencfalicas laterais forma, de cada lado, os ventrculoslaterais, unidos ao III ventrculo pelos dois forames interventriculares. Todas as cavidadesso revestidas por um epitlio cuboidal denominado epndima e, com exceo do canalcentral da medula, contm um liquido crebro-espinhal, ou lquor.Flexuras: durante o desenvolvimento das diversas partes do arquencfalo aparecem

    flexuras ou curvaturas no seu teto ou assoalho, devidas principalmente a ritmos decrescimento diferentes. A primeira flexura a aparecer a flexura ceflica, que surge naregio entre o mesencfalo e o prosencfalo. Logo surge, entre a medula primitiva e oarquencfalo, uma segunda flexura, denomina flexura cervical. Ela determinada por umaflexo ventral de toda a cabea do embrio na regio do futuro pescoo. Finalmente apareceuma terceira flexura, de direo contraria as duas primeiras, no ponto de unio entre o metae o mielencfalo: a flexura pontina. Com o desenvolvimento, as duas flexuras caudais sedesfazem e praticamente desaparecem. Entretanto, a flexura ceflica permanece,determinado, no encfalo do homem adulto, um ngulo entre o crebro, derivando doprosencfalo, e o resto do neuro-eixo.

    Diviso do sistema nervoso com base em critrios anatmicos e funcionais

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    O sistema nervoso central aquele localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana ecanal vertebral); o sistema nervoso perifrico aquele que se localiza fora deste esqueleto. Oencfalo a parte do sistema nervoso central situado dentro do crnio neural; e a medula localizada dentro do canal vertebral. O encfalo e a medula constituem o neuro-eixo. Noencfalo temos crebro, cerebelo e tronco enceflico.

    Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relao, ou somtico esistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral. O sistema nervoso da vida de relao aquele que se relaciona com organismo com o meio ambiente. Apresenta um componenteaferente e outro eferente. O componente aferente conduz aos centros nervosos impulsosoriginados em receptores perifricos, informando-os sobre o que passa no meio ambiente. Ocomponente eferente leva aos msculos estriados esquelticos o comando dos centrosnervosos resultando em movimentos voluntrios. O sistema nervoso visceral aquele que se

    relaciona com a inervao e com o controle das vsceras. O componente aferente conduz osimpulsos nervosos originados em receptores das vsceras a reas especificas do sistemanervoso. O componente eferente leva os impulsos originados em centros nervosos at asvsceras. Este componente eferente tambm denominada de sistema nervoso autnomo epode ser dividido em sistema nervoso simptico e parassimptico.

    ESTRUTURAS DO SISTEMA

    NERVOSO

    Tecido NervosoMedula EspinhalTronco Enceflico

    CerebeloDiencfalo

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/tecidonervoso.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/medulaespinhal.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/cerebelo.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/diencefalo.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/medulaespinhal.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/cerebelo.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/diencefalo.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/tecidonervoso.htm
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    TelencfaloMennges e Lquor

    Vascularizao EnceflicaSistema Nervoso Perifrico

    ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO

    1. Anatomia do sistema nervoso:

    O sistema nervoso se origina partir do tubo neural, o qual se divide em: prosencfalo,mesencfalo e rombencfalo. O prosencfalo se divide em: dois telencfalos e um diencfalo.O prosencfalo tambm d origem ao olho (S.N.C.). J o mesencfalo e o rombencfalo nocrescem muito. Os dois telencfalos crescem e cobrem o diencfalo e o mesencfalo, alm departe do rombencfalo. Dessa forma, o encfalo humano formado, com dobraduras dotelencfalo; essas dobraduras so os giros ou circunvolues do crtex cerebral.

    2. Gnese e transmisso de sinais (SINAPSE):

    O neurnio uma clula excitvel capaz de gerar um impulso nervoso que corre rapidamentepelos prolongamentos do neurnio. Quando chega ao final do prolongamento, h a liberaode neurotransmissores que iro excitar outra clula, concluindo assim uma transmisso desinais, a Sinapse.

    3. Macro e microambiente do sistema nervoso:

    O crebro no est colado no crnio, esse espao envolvido por trs membranas,meninges, as quais contm o lquido encfalorraquidiano ou licor. Este responsvel peloamortecimento mecnico, tambm auxilia na alimentao do sistema nervoso.

    4. Diviso do sistema nervoso:

    A) Sistema sensorial: partes do sistema nervoso que recebe informaes externas e internas.

    Um dos sistemas sensoriais mais importante o visual. Os sistemas sensoriais so bastantecomplexos, entre eles tambm est o sistema auditivo e olfatrio ... e o sistema somestsico,o qual engloba todos os sentidos do ser humano.B) Sistema motor somtico: sistema responsvel pela transmisso da atividade motora daspessoas. Cada rea do crebro comanda um movimento das pessoas. Existem seqncias demovimentos que so transmitidas para o sistema motor e aps a transmisso do sinal serfeita, o movimento realizado.C) Sistema homeosttico: o hipotlamo fica na base do crebro, ele o comando geral daatividade visceral. O hipotlamo atua pelo sistema nervoso autnomo, o qual divide-se emduas pores: simptico e parassimptico; os quais realizam a circulao e o comando detoda atividade visceral.D) Sistemas neuropsicolgicos complexos: cada regio do crebro responsvel por umaatitude ou compreenso do ser humano . Esse sistema engloba a conscincia do espaoexterno de cada um.

    5. Componentes e organizao:

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/liquor.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/vascularizacao.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/neuro.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/liquor.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/vascularizacao.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/neuro.htm
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    O tecido nervoso formado basicamente por neurnios (clulas nervosas) e por clulas daglia ou neuroglia (estas no so clulas nervosas especificamente, elas do as condiesideais para a boa atuao dos neurnios). Alm desses componentes celulares existe tambmuma matriz extracelular, esta em pouca quantidade.O neurnio tem trs componentes principais:

    Corpo celular ou soma, contendo ncleo e citoplasma ao redor;Dendritos, prolongamentos com funo de comunicao;Axnio, prolongamento com funo de comunicao.

    OBS: Existem tambm, os corpsculos de Nissl, corpsculos que se coram basicamente nocitoplasma dos neurnios. Essa regio corada, composta por retculo endoplasmticorugoso e polirribossomos, essa constituio permite que o neurnio seja uma clula queesteja freqentemente produzindo protenas.Os dendritos so prolongamentos que se bifurcam perto do corpo celular e so responsveispela recepo dos estmulos nervosos. Os dendritos possuem em sua estrutura retculosendoplasmticos rugosos e ribossomas, os quais permitem o funcionamento isolado eindependente do axnio. Para ampliar essa recepo existem gmulas ou espculas que solocais de contato sinptico preferencial. Um neurnio que recebe muitos contatos sinpticos,possui vrias espculas.O axnio um prolongamento nico e longo, o qual se ramifica na sua ponta terminal. Essaramificao o responsvel pelo contato sinptico - transmisso ou estmulos. Pode existirum ramo do axnio que retorna para o corpo celular, este chama-se axnio colateral. No

    axnio existe o cone de implantao, o qual seguido pelo segmento inicial do axnio. Ele sempre envolto por substncias, chamadas clulas de Schwann e por uma bainha de mielina.A bainha de mielina que recobre o axnio no contnua e apresenta uma densidade abaixoda membrana e igual ao do segmento inicial.OBS: Num corte do axnio se v componentes celulares. Mas no tem complexo de golgi,retculo endoplasmtico rugoso e nem polirribossomos, por isso ele no tem autonomia paraproduzir energia e protenas. O axnio atravs do transporte axonal retira as protenas docorpo celular para o axnio e esse transporte tambm retira os restos e substncias velhasdo axnio, as mandando para o corpo celular. Existe um transporte lento (alguns milmetrospor dia, so protenas do citoesqueleto que so transportadas); e tambm existe umtransporte rpido ( responsvel pelo transporte de estruturas membranosas, isso tudo nosdois sentidos, i da e volta; as protenas propiciadoras desse transporte axonal so: kinesina e

    dinena). A conduo do impulso neuronal do tipo, impulso saltatrio. Essa conduo ocorredevido a existncia de uma bainha de mielina isolante e de regies dos nodos de ranvier ,asquais so muito excitveis e cheias de canais. Por essa estrutura que a conduo dosimpulsos so saltatrias e muito rpidas.

    6. Forma de organizao neuronal:

    A) Gnglios: (S.N.P.), aglomerado de corpos celulares de neurnios, com a glia ao redor, revestido por uma capa de tecido conjuntivo. Os prolongamentos do tecido conjuntivo e dosdendritos formam os nervos. Ex.: gnglios espinhais, cerebrais e autnomos.B) Ncleos: (S.N.C.), aglomerado de corpos celulares de neurnios, porm localizados nosseios da substncia branca ( axnios e bainha de mielina). No possuem cpsula de tecido

    conjuntivo, os ncleos so como subestaes de transmisso do impulso nervoso.C) Formaes corticais ou crtex: reas perifricas (geralmente), em que os neurnios estoorganizados em lminas, umas sobre as outras. O crtex do crebro o neocrtex ouisocrtex. Tem um tipo de crtex mais simples e mais antigo chamado de alocrtex(geralmente, presente em animais inferiores: s possui trs camadas de neurnios).D) Plexos: (S.N. Entrico), organizao dos neurnios no trato gastro-intestinal, formadopor gnglios e grupos de axnios.

    TECIDO NERVOSO

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    O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos de celulares: os neurnios e as clulasglias. Neurnio: a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que especializadapara a comunicao rpida. Tem a funo bsica de receber, processar e enviar informaes.Clulas Glias: compreende as clulas que ocupam os espaos entre os neurnios e tem comofuno sustentao, revestimento ou isolamento e modulao da atividade neural.

    Neurnios: so clulas altamenteexcitveis que se comunicam entre siou com outras clulas efetuadoras,

    usando basicamente uma linguagemeltrica. A maioria dos neurnios possuitrs regies responsveis por funesespecializadas: corpo celular, dentritose axnios.O corpo celular: o centro metablicodo neurnio, responsvel pela sntesede todas as protenas neuronais. Aforma e o tamanho do corpo celular soextremamente variveis, conforme otipo de neurnio. O corpo celular tambm, junto com os dendritos, localde recepo de estmulos, atravs decontatos sinpticos.Dendritos: geralmente so curtos eramificam-se profusamente, a maneirade galhos de rvore, em ngulosagudos, originando dendritos de menordimetro. So os processos ouprojees que transmitem impulsospara os corpos celulares dos neurniosou para os axnios. Em geral osdendritos so no mielinizados. Umneurnio pode apresentar milhares dedendritos. Portanto, os dendritos so

    especializados em receber estmulos.

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    Axnios: a grande maioria dos neurnios possui um axnio, prolongamento longo e fino quese origina do corpo celular ou de um dendrito principal. O axnio apresenta comprimentomuito varivel, podendo ser de alguns milmetros como mais de um metro. So os processosque transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurnios, ou dos dendritos. Aporo terminal do axnio sofre vrias ramificaes para formar de centenas a milhares determinais axnicos, no interior dos quais so armazenados os neurotransmissores qumicos.Portanto, o axnio especializado em gerare conduziro potencial de ao.Tipos de Neurnios: So trs os tipos de neurnios: sensitivo, motor e interneurnio. Umneurnio sensitivo conduz a informao da periferia em direo ao SNC, sendo tambmchamado neurnio aferente. Um neurnio motor conduz informao do SNC em direo periferia, sendo conhecido como neurnio eferente. Os neurnios sensitivos e motores soencontrados tanto no SNC quanto no SNP.Portanto, o sistema nervoso apresenta trs funes bsicas:

    Funo Sensitiva: os nervos sensitivos captam informaes do meio interno e externo docorpo e as conduzem ao SNC;

    Funo Integradora: a informao sensitiva trazida ao SNC processada ou interpretada;Funo Motora: os nervos motores conduzem a informao do SNC em direo aos

    msculos e s glndulas do corpo, levando as informaes do SNC.

    Classificao do neurnio quanto aos seus prolongamentos: a maioria dos neurnios

    possuem vrios dendritos e um axnio, por isso so chamados de multipolares. Mas tambmexistem os neurnios bipolares e pseudo-unipolares.Nos neurnios bipolares, dois prolongamentos deixam o corpo celular, um dendrito e umaxnio.Nos neurnios pseudo-unipolares, apenas um prolongamento deixa o corpo celular.

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    Sinapses: Os neurnios, principalmente atravs de suas terminaes axnicas, entram emcontato com outros neurnios, passando-lhes informaes. Os locais de tais contatos sodenominados sinapses. Ou seja, os neurnios comunicam-se uns aos outros nas sinapses pontos de contato entre neurnios, no qual encontramos as vesculas sinpticas, onde estoarmazenados os neurotransmissores. A comunicao ocorre por meio de neurotransmissores agentes qumicos liberados ou secretados por um neurnio. Os neurotransmissores maiscomuns so a acetilcolina e a norepinefrina. Outros neurotransmissores do SNC incluem aepinefrina, a serotonina, o GABA e as endorfinas.

    Fibras nervosas: uma fibra nervosa compreende um axnio e, quando presente, seuenvoltrio de origem glial. O principal envoltrio das fibras nervosas a bainha de mielina(camadas de substncias de lipdeos e protena), que funciona como isolamento eltrico.Quando envolvidos por bainha de mielina, os axnios so denominados fibras nervosasmielnicas. Na ausncia de mielina as fibras so denominadas de amielnicas. Ambos os tiposocorrem no sistema nervoso central e no sistema nervoso perifrico, sendo a bainha demielina formada por clulas de Schwann, no perifrico e no central por oligodendrcitos. Abainha de mielina permite uma conduo mais rpida do impulso nervoso e, ao longo dosaxnios, a conduo do tipo saltatria, ou seja, o potencial de ao s ocorre em estruturaschamadas de ndulos de Ranvier.

    Nervos: aps sair do tronco enceflico, da medula espinhal ou dos gnglios sensitivos, asfibras nervosas motoras e sensitivas renem-se em feixes que se associam a estruturasconjuntivas, constituindo nervos espinhais e cranianos.

    Curiosidade sobre o Sistema Nervoso Perifrico

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    No sistema nervoso perifrico, o axnio envolvido por clulas especiaisdenominadas clulas de Schwann, que formam a bainha de mielina do axnio. O

    ncleo e o citoplasma das clulas de Schwann ficam por fora da bainha demielina e constituem o neurilema. Essa estrutura importante nos casos emque o nervo seccionado, pois ela responsvel, em parte, pela regenerao

    do mesmo. Assim os nervos reconstitudos cirurgicamente, podemeventualmente restabelecer suas conexes, permitindo a recuperao da

    sensibilidade e dos movimentos.

    Algumas Consideraes

    O peso do encfalo de um homemadulto de 1.300 gramas e namulher de 1.200 gramas. Admite-se que no homem adulto deestatura mediana o menor encfalocompatvel com a inteligncia

    normal seria de 900 gramas. Acimadeste limite as tentativas de secorrelacionar o peso do encfalocom o grau de inteligncia esbarramem numerosas excees (este serefere ao peso corporal e no aograu de inteligncia, pois ainda nose conseguiu provar de formaalguma qual dos dois sexos maisinteligente). A inteligncia no serefere somente na quantidade demassa cinzenta, mas sim na

    capacidade que os seres humanostem de entender, raciocinar,interpretar e relacionar oconhecimento sobre experinciasvividas e no vividas e a capacidadeadaptativa do ser humano a novassituaes.

    MEDULA ESPINHAL

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    Medula significa miolo e indica o que est dentro.Assim temos a medula espinhal dentro dos ossos,mais precisamente dentro do canal vertebral. Amedula espinhal uma massa cilindride de tecidonervoso situada dentro do canal vertebral sementretanto ocupa-lo completamente. No homemadulto ela mede aproximadamente 45 cm sendo um

    pouco menor na mulher. Cranialmente a medulalimita-se com o bulbo, aproximadamente ao nvel doforame magno do osso occipital. O limite caudal damedula tem importncia clinica e no adulto situa-segeralmente em L2. A medula termina afinando-separa formar um cone, o cone medular, que continuacom um delgado filamento menngeo, o filamentoterminal.

    Forma e Estrutura da Medula

    A medula apresenta forma aproximada de umcilindro, achatada no sentido antero-posterior. Seucalibre no uniforme, pois ela apresenta duasdilataes denominadas de intumescncia cervicaleintumescncia lombar.

    Estas intumescncias medularescorrespondem s reas em que fazemconexo com as grossas razes nervosas queformam o plexo braquial e lombossacral,destinados inervao dos membrossuperiores e inferiores respectivamente. Aformao destas intumescncias se deve pelamaior quantidade de neurnios e, portanto,de fibras nervosas que entram ou saemdestas reas. A intumescncia cervicalestende-se dos segmentos C4 at T1 damedula espinhal e a intumescncia lombar(lombossacral) estende-se dos segmentos deT11 at L1 da medula espinhal.

    A superfcie da medula apresenta osseguintes sulcos longitudinais, que percorremem toda a sua extenso: o sulco mediano

    posterior, fissura mediana anterior, sulcolateral anterior e o sulco lateral posterior. Namedula cervical existe ainda o sulcointermdio posterior que se situa entre osulco mediano posterior e o sulco lateralposterior e que se continua em um septointermdio posterior no interior do funculoposterior. Nos sulcos lateral anterior e lateralposterior fazem conexo, respectivamente asrazes ventrais e dorsais dos nervosespinhais.

    Seces da Medula Vertebral em Todas as Suas Regies

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.Na medula, a substncia cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma deuma borboleta, ou de um "H". Nela distinguimos de cada lado, trs colunas que aparecemnos cortes como cornos e que so as colunas anterior, posterior e lateral. A coluna lateral saparece na medula torcica e parte da medula lombar. No centro da substncia cinzentalocaliza-se o canal central da medula.A substncia branca formada por fibras, a maioria delas mielnicas, que sobem e descem namedula e que podem ser agrupadas de cada lado em trs funculos ou cordes:Funculo anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior.Funculo lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior.Funculo posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, esteultimo ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical damedula o funculo posterior dividido pelo sulco intermdio posterior em fascculo grcil efascculo cuneiforme.Conexes com os nervos espinhais:Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexo com pequenos filamentosnervosos denominados de filamentos radiculares, que se unem para formar,respectivamente, as razes ventrais e dorsais dos nervos espinhais. As duas razes se unempara formao dos nervos espinhais, ocorrendo unio em um ponto situado distalmente aognglio espinhal que existe na raiz dorsal.

    Razes Nervosas

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medularesassim distribudos: 8 cervicais, 12 torcicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccgeo. Encontramos8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vrtebras cervicais porque o primeiro par de nervosespinhais sai entre o occipital e C1.

    Relao das Razes Nervosas com as Vrtebras

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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    Topografia da medula:A um nvel abaixo da segunda vrtebra lombarencontramos apenas as mennges e as razesnervosas dos ltimos nervos espinhais, que dispostasem torno do cone medular e filamento terminal,constituem, em conjunto, a chamada cauda eqina.Como as razes nervosas mantm suas relaes com

    os respectivos forames intervertebrais, h umalongamento das razes e uma diminuio do nguloque elas fazem com a medula. Estes fenmenos somais pronunciados na parte caudal da medula,levando a formao da cauda eqina.

    Cone Medular Filamento Terminal

    Ainda como conseqncia da diferena de ritmos de crescimento entre a coluna e a medula,temos o afastamento dos segmentos medulares das vrtebras correspondentes. Assim, noadulto, as vrtebras T11 e T12 correspondem aos segmentos lombares. Para sabermos qualo nvel da medula cada vrtebra corresponde, temos a seguinte regra: entre os nveis C2 e

    T10, adicionamos o nmero dois ao processo espinhoso da vrtebra e se tem o segmentomedular subjacente. Aos processos espinhosos de T11 e T12 correspondem os cincosegmentos lombares, enquanto ao processo espinhoso de L1 corresponde aos cincosegmentos sacrais.Envoltrio da medula:A medula envolvida por membranas fibrosas denominadas mennges, que so: dura-mter,pia-mter e aracnide. A dura-mter e a mais espessa e envolve toda a medula, como sefosse uma luva, o saco dural. Cranialmente ela se continua na dura-mter craniana,caudalmente ela se termina em um fundo-de-saco ao nvel da vrtebra S2. Prolongamentoslaterais da dura-mter embainham as razes dos nervos espinhais, constitudo um tecidoconjuntivo (epineuro), que envolve os nervos.

    Envoltrios da Medula Espinhal

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.A aracnide espinhal se dispem entre a dura-mter e a pia-mter. Compreende um folheto

    justaposto dura-mter e um emaranhado de trabculas aracnideas, que unem este folheto pia-mter.A pia-mter a membrana mais delicada e mais interna. Ela adere intimamente o tecidosuperficial da medula e penetra na fissura mediana anterior. Quando a medula termina nocone medular, a pia-mter continua caudalmente, formando um filamento esbranquiadodenominado filamento terminal. Este filamento perfura o fundo-do-saco dural e continua at

    o hiato sacral. Ao atravessar o saco dural, o filamento terminal recebe vrios prolongamentosda dura-mter e o conjunto passa a ser chamado de filamento da dura-mter. Este, ao seinserir no peristeo da superfcie dorsal do cccix, constitui o ligamento coccgeo. A pia-mterforma, de cada lado da medula, uma prega longitudinal denominada ligamento denticulado,que se dispem em um plano frontal ao longo de toda a extenso da medula. A margemmedial de cada ligamento continua com a pia-mter da face lateral da medula ao longo deuma linha continua que se dispe entre as razes dorsais e ventrais. A margem lateralapresenta cerca de 21 processos triangulares que se inserem firmemente na aracnide e nadura-mter em um ponto que se alteram com a emergncia dos nervos espinhais. Os doisligamentos denticulados so elementos de fixao da medula e importantes pontos dereferencia em cirurgias deste rgo.

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    Entre as mennges existem espaos que so importantes para a parte clnica mdica devidos patologias que podem estar envolvidas com essas estruturas, tais como: hematomaextradural, meningites etc. O espao epidural, ou extradural, situa-se entre a dura-mter e operisteo do canal vertebral. Contm tecido adiposo e um grande nmero de veias queconstituem o plexo venoso vertebral interno. O espao subdural, situado entre a dura-mtere a aracnide, uma fenda estreita contendo uma pequena quantidade de lquido. O espaosubaracnideo contem uma quantidade razoavelmente grande de lquido crebro-espinhal oulquor. Alguns autores ainda consideram um outro espao denominado subpial, localizadoentre a pia-mater e o tecido nervoso.

    TRONCO ENCEFLICO

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    O tronco enceflico interpe-se entre a medula e o diencfalo,situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medulaespinal com as estruturas enceflicas localizadas superiormente. Asubstncia branca do tronco enceflico inclui tratos que recebem eenviam informaes motoras e sensitivas para o crebro e tambm asprovenientes dele. Dispersas na substncia branca do tronco enceflicoencontram-se massas de substncia cinzenta denominadas ncleos,que exercem efeitos intensos sobre funes como a presso sangnea

    e a respirao. Na sua constituio entram corpos de neurnios que seagrupam em ncleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupamem feixes denominados tratos, fascculos ou lemniscos.

    Muitos dos ncleos do tronco enceflico recebem ou imitem fibras nervosas que entram naconstituio dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexo com otronco enceflico.O tronco enceflico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencfalo, e a ponte situadaentre ambos.

    Bulbo Ponte Mesencfalo

    Bulbo (Medula Oblonga):

    O bulbo ou medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade menor continuacaudalmente com a medula espinhal. Como no se tem uma linha demarcando a separaoentre medula e bulbo, considera-se que o limite est em um plano horizontal que passaimediatamente acima do filamento radicular mais cranial do primeiro nervo cervical, o que

    corresponde ao nvel do forame magno.O limite superior do bulbo se faz em um sulco horizontal visvel no contorno deste rgo, sulcobulbo-pontino, que corresponde margem inferior da ponte. A superfcie do bulbo percorridapor dois sulcos paralelos que se continuam na medula. Estes sulcos delimitam o que anteriore posterior no bulbo. Vista pela superfcie, aparecem como uma continuao dos funculos damedula espinhal. A fissura mediana anterior termina cranialmente em uma depressodenominada forme cego. De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminnciadenominadapirmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes queligam as reas motoras do crebro aos neurnios motores da medula. Este trato chamado detrato piramidal ou trato crtico-espinhal. Na parte caudal do bulbo, as fibras deste tratocruzam obliquamente o plano mediano e constituem a decussao das pirmides. devido decussao das pirmides que o hemisfrio cerebral direito controla o lado esquerdo do corpo

    e o hemisfrio cerebral esquerdo controla o lado direito. Por exemplo: em uma leso enceflica direita, o corpo ser acometido em toda sua metade esquerda.Bulbo (Medula Oblonga)Tronco Enceflico - Vista Anterior

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#bulbohttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#pontehttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#mesencefalohttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#mesencefalohttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#pontehttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#bulbohttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#bulbohttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#pontehttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm#mesencefalo
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    NERVOS CRANIANOS

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    Nervos cranianos so os que fazem conexo com o encfalo.Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclaturaespecfica, sendo numerados em algarismos romanos, deacordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.

    As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianosoriginam-se de grupos de neurnios no encfalo, que soseus ncleos de origem.

    Eles esto ligados com o crtex do crebro pelas fibrascorticonucleares que se originam dos neurnios das reasmotoras do crtex, descendo principalmente na partegenicular da cpsula interna at o tronco do encfalo.

    Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurnios situados fora doencfalo, agrupados para formar gnglios ou situados em perifricos rgos dos sentidos.Os ncleos que do origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunasverticais no tronco do encfalo e correspondem substncia cinzenta da medula espinhal.De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados emmotores, sensitivos e mistos.

    Os motores (puros) so os que movimentam o olho, a lngua e acessoriamente os msculosltero-posteriores do pescoo. So eles:III - Nervo OculomotorIV - Nervo TroclearVI - Nervo AbducenteXI - Nervo AcessrioXII - Nervo Hipoglosso

    Os sensitivos (puros) destinam-se aos rgos dos sentidos e por isso so chamadossensoriais e no apenas sensitivos, que no se referem sensibilidade geral (dor,temperatura e tato). Os sensoriais so:

    I - Nervo OlfatrioII - Nervo ptico

    VIII - Nervo VestibulococlearOs mistos (motores e sensitivos) so em nmero de quatro:V - TrigmeoVII - Nervo FacialIX - Nervo GlossofarngeoX - Nervo Vago

    Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crnica perifrica dosistema autnomo. So os seguintes:

    III - Nervo OculomotorVII - Nervo FacialIX - Nervo GlossofarngeoX - Nervo VagoXI - Nervo Acessrio

    Resumo dos Nervos Cranianos

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    NERVOS CRANIANOS

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    Nervos cranianos so os que fazem conexo com o encfalo.Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclaturaespecfica, sendo numerados em algarismos romanos, deacordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.

    As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianosoriginam-se de grupos de neurnios no encfalo, que soseus ncleos de origem.

    Eles esto ligados com o crtex do crebro pelas fibrascorticonucleares que se originam dos neurnios das reasmotoras do crtex, descendo principalmente na partegenicular da cpsula interna at o tronco do encfalo.

    Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurnios situados fora doencfalo, agrupados para formar gnglios ou situados em perifricos rgos dos sentidos.Os ncleos que do origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunasverticais no tronco do encfalo e correspondem substncia cinzenta da medula espinhal.De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados emmotores, sensitivos e mistos.

    Os motores (puros) so os que movimentam o olho, a lngua e acessoriamente os msculosltero-posteriores do pescoo. So eles:III - Nervo OculomotorIV - Nervo TroclearVI - Nervo AbducenteXI - Nervo AcessrioXII - Nervo Hipoglosso

    Os sensitivos (puros) destinam-se aos rgos dos sentidos e por isso so chamadossensoriais e no apenas sensitivos, que no se referem sensibilidade geral (dor,temperatura e tato). Os sensoriais so:

    I - Nervo OlfatrioII - Nervo ptico

    VIII - Nervo VestibulococlearOs mistos (motores e sensitivos) so em nmero de quatro:V - TrigmeoVII - Nervo FacialIX - Nervo GlossofarngeoX - Nervo Vago

    Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crnica perifrica dosistema autnomo. So os seguintes:

    III - Nervo OculomotorVII - Nervo FacialIX - Nervo GlossofarngeoX - Nervo VagoXI - Nervo Acessrio

    Resumo dos Nervos Cranianos

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    NERVOS CRANIANOS

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    Nervos cranianos so os que fazem conexo com o encfalo.Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclaturaespecfica, sendo numerados em algarismos romanos, deacordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.

    As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianosoriginam-se de grupos de neurnios no encfalo, que soseus ncleos de origem.

    Eles esto ligados com o crtex do crebro pelas fibrascorticonucleares que se originam dos neurnios das reasmotoras do crtex, descendo principalmente na partegenicular da cpsula interna at o tronco do encfalo.

    Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurnios situados fora doencfalo, agrupados para formar gnglios ou situados em perifricos rgos dos sentidos.Os ncleos que do origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunasverticais no tronco do encfalo e correspondem substncia cinzenta da medula espinhal.De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados emmotores, sensitivos e mistos.

    Os motores (puros) so os que movimentam o olho, a lngua e acessoriamente os msculosltero-posteriores do pescoo. So eles:III - Nervo OculomotorIV - Nervo TroclearVI - Nervo AbducenteXI - Nervo AcessrioXII - Nervo Hipoglosso

    Os sensitivos (puros) destinam-se aos rgos dos sentidos e por isso so chamadossensoriais e no apenas sensitivos, que no se referem sensibilidade geral (dor,temperatura e tato). Os sensoriais so:

    I - Nervo OlfatrioII - Nervo ptico

    VIII - Nervo VestibulococlearOs mistos (motores e sensitivos) so em nmero de quatro:V - TrigmeoVII - Nervo FacialIX - Nervo GlossofarngeoX - Nervo Vago

    Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crnica perifrica dosistema autnomo. So os seguintes:

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    Resumo dos Nervos Cranianos

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    NERVOS ESPINHAIS

    So aqueles que fazem conexo com a medula espinhal e so responsveis pela inervao dotronco, dos membros superiores e partes da cabea. So ao todo 31 pares, 33 se contados osdois pares de nervoscoccgeos vestigiais, que correspondem aos 31 segmentos medularesexistentes. So 8 pares de nervos cervicais, 12 torcicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccgeo.

    Relao das Razes Nervosas com as Vrtebras

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Cada nervo espinhal formado pela unio das razes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), as

    quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medulaatravs de filamentos radiculares.A raiz ventralemerge da superfcie ventral da medula espinhal como diversas radculas oufilamentos que em geral se combinam para formar dois feixes prximo ao forameintervertebral.A raiz dorsal maior que a raiz ventral em tamanho e nmero de radculas; estas prendem-se ao longo do sulco lateral posterior da medula espinhal e unem-se para formar dois feixesque penetram no gnglio espinhal.As razes ventral e dorsal unem-se imediatamente alm do gnglio espinhal para formar onervo espinhal, que ento emerge atravs do forame interespinhal.O gnglio espinhal um conjunto de clulas nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal. Temforma oval e tamanho proporcional raiz dorsal na qual se situa. Est prximo ao forame

    intervertebral.Formao do Nervo Espinhal - Razes Ventral e Dorsal

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.O nervo espinhal separa-se em duas divises primrias, dorsale ventral, imediatamente apsa juno das duas razes.Ramos Dorsais dos Nervos EspinhaisOs ramos dorsais dos nervos espinhais, geralmente menores do que os ventrais edirecionados posteriormente, se dividem (exceto para o primeiro cervical, quarto e quintosacrais e o coccgeo) em ramos medial e lateral para inervarem os msculos e a pele dasregies posteriores do pescoo e do tronco.

    Ramos dorsais dos nervos espinhias cervicaisO primeiro ramo dorsal cervical chamado nervo suboccipital emerge superior ao arco

    posterior do atlas e inferior artria vertebral. Ele penetra no trgono suboccipital inervandoos msculos retos posteriores maior e menor da cabea, oblquos superior e inferior e o semi-espinhal da cabea.O segundo ramo dorsal cervical e todos os outros ramos dorsais cervicais emergem entre oarco posterior do atlas e a lmina do axis, abaixo do msculo oblquo inferior por eleinervado, recebendo uma conexo proveniente do ramo dorsal do primeiro cervical, e sedivide em um grande ramo medial e um pequeno ramo lateral. O ramo medial denominadonervo occipital maior, que junto com o nervo occipital menor, inervam a pele do courocabeludo at o vrtice do crnio. Ele inerva o msculo semi-espinhal da cabea. O ramolateral inerva os msculos esplnio, longussimo da cabea e semi-espinhal da cabea.O terceiro ramo dorsal cervical divide-se em ramos medial e lateral. Seu ramo medial correentre os msculos espinhal da cabea e semiespinhal do pescoo, perfurando o msculo

    esplnio e o msculo trapzio para terminar na pele. Profundamente ao msculo trapzio, eled origem a um ramo, o terceiro nervo occipital, que perfura o msculo trapzio paraterminar na pele da parte inferior da regio occipital, medial ao nervo occipital maior. O ramolateral freqentemente se une quele do segundo ramo dorsal cervical.Os ramos dorsais dos cinco nervos cervicais inferiores dividem-se em ramos medial e lateral.Os ramos mediais do quarto e do quinto corrrem entre os msculos semi-espinhal do pescooe semi-espinhal da cabea, alcanam processos espinhosos das vrtebras e perfuram omsculo esplnio e o msculo trapzio para terminarem na pele. O ramo medial do quintopode no alcanar a pele. Os ramos mediais dos trs nervos cervicais inferiores so pequenose terminam nos msculos semi-espinhal do pescoo, semi-espinhal da cabea, multfido einterespinhais. Os ramos laterais inervam os msculos iliocostal do pescoo, longussimo dopescoo e longussimo da cabea.

    Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Cervicais

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Cervicais

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ramos dorsais dos nervos espinhais torcicosDividem-se em ramos medial e lateral. Cada ramo medial corre entre a articulao e asmargens mediais do ligamento costo-transversrio superior e o msculo intertransversal,

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    enquanto que cada ramo lateral corre no intervalo entre o ligamento e o msculointertransversal antes de se inclinar posteriormente sobre o lado medial do msculolevantador da costela.

    Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Torcicos

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Torcicos

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ramos dorsais dos nervos espinhais lombaresOs ramos dorsais dos nervos lombares passam para trs mediais aos msculosintertransversrios, dividindo-se em ramos medial e lateral. Os ramos mediais correm

    prximo dos processos articulares das vrtebras para terminarem no msculo multfido; elesesto relacionados com o osso entre os processos acessrios e mamilares e podem sulc-lo.Alm disto os trs superiores do origem aos nervos cutneos que perfuram a aponeurose domsculo latssimo do dorso na margem lateral do msculo eretor da espinha e cruzam omsculo ilaco, posteriormente, para alcanarem a pele da regio gltea.

    Ramo Dorsal de um Nervo Espinhal Lombar

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ramos dorsais dos nervos espinhais sacraisOs trs superiores so cobertos na sada pelo msculo multfido, dividindo-se em ramosmedial e lateral. Os ramos mediais so pequenos e terminam no msculo multfido. Os ramoslaterais se unem e com os ramos laterais do ltimo lombar e ramos dorsais do quarto nervosacral, formam alas dorsais ao sacro; destas alas ramos correm dorsalmente para oligamento sacrotuberal para formarem uma segunda srie de alas sob o msculo glteomximo; destes,dois ou trs ramos glteos perfuram o msculo glteo mximo para inervara pele da regio gltea.

    Ramos Ventrais dos Nervos EspinhaisOs ramos ventrais dos nervos espinhais inervam os membros e as faces ntero-laterais dotronco. O cervical, lombar e sacral unem-se perto de suas origens para formar plexos.

    Plexos da Coluna Vertebral

    Plexo CervicalPlexo BraquialNervos Torcicos

    Plexo LombarPlexo Sacral

    Plexo Coccgeo

    PLEXO CERVICAL

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    Formado pelos ramos ventrais dos quatro nervos cervicais superiores, inerva algunsmsculos do pescoo, o diafragma e reas da pele na cabea, pescoo e trax.Cada ramo ventral anastomosa-se com o subsequente formando trs alas de convexidadelateral (C1 com C2, C2 com C3 e C3 com C4). Dessas trs alas derivam ramos queconstituem as duas partes do plexo cervical (superficial e profunda).A parte superficial constituda por fibras essencialmente sensitivas, que formam um feixeque aparece ao nvel do meio da borda posterior do msculo esternocleidomastideo, pontoem que os filetes se espalham em leque para a pele na regio circunvizinha, ao pavilho daorelha, pele do pescoo e regio prxima clavcula.A parte profunda do plexo constituda por fibras motoras, destinando-se musculaturantero-lateral do pescoo e ao diafragma. Para isso, alm de ramos que saem isoladamentedas trs alas, encontramos duas formaes importantes que so a ala cervicale o nervofrnico.A ala cervical formada por duas razes, uma superior e outra inferior. A raiz superior daala cervical atinge o nervo hipoglosso quando este desce no pescoo. A raiz inferior descealguns centmetros lateralmente veia jugular interna, fazendo depois uma curva parafrente, anastomosando-se com a raiz superior.A ala cervical emite ramos que inervam todos os msculos infra-hiideos.O nervo frnico, formado por fibras motoras que derivam de C3, C4 e C5, desce por diantedo msculo escaleno anterior, passa junto ao pericrdio, para se distribuir no diafragma.Cada ramo, exceto o primeiro, divide-se em partes ascendente e descendente que se unem

    em alas comunicantes. Da primeira ala (C2 e C3), originam-se ramos superficiais queinervam a cabea e o pescoo; da segunda ala (C3 e C4) originam-se os nervos cutneos doombro e do trax. Os ramos so superficiais ou profundos; os superficiais perfuram a fsciacervical para inervar a pele, enquanto que os ramos profundos inervam os msculos.Os ramos superficiais formam grupos ascendentes e descendentes e as sries profundasmediais e laterais.Superficiais Ascendentes:

    Nervo Occipital Menor (C2) - inerva a pele da regio posterior ao pavilho da orelha;

    Nervo Occipital Menor

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/nervoscranianos.htm#vvvhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/nervoscranianos.htm#vvvhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/nervoscranianos.htm#vvvhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/nervoscranianos.htm#vvv
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    Nervo Auricular Magno (C2 e C3) - seu ramo anterior inerva a pele da face sobre glndulapartida comunicando-se com o nervo facial; o ramo posterior inerva a pele sobre o processomastideo e sobre o dorso do pavilho da orelha;

    Nervo Transverso do Pescoo (C2 e C3) - seus ramos ascendentes sobem para a regiosubmandibular formando um plexo com o ramo cervical do nervo facial abaixo do platisma;os ramos descendentes perfuram o platisma e so distribudos ntero-lateralmente para apele do pescoo, at a parte inferior do esterno.Superficiais Descendentes:

    Nervos Supraclaviculares Mediais (C3 e C4) - inervam a pele at a linha mediana, parteinferior da segunda costela e a articulao esternoclavicular;

    Nervos Supraclaviculares Intermdios - inervam a pele sobre os msculos peitoral maior edeltide ao longo do nvel da segunda costela;

    Nervos Supraclaviculares Laterais - inervam a pele das partes superiores e posteriores doombro.Ramos Profundos - Sries Mediais:Ramos comunicantes com o hipoglosso, vago e simptico; os ramos musculares inervam osmsculos reto lateral da cabea (C1), reto anterior da cabea (C1 e C2), longo da cabea(C1, C2 e C3), longo do pescoo (C2-C4), raiz inferior da ala cervical (C2-C3), msculosinfra-hiideos (com exceo do treo-hiideo) e nervo frnico (C3-C5), que inerva o

    diafragma.Nervo Frnico

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.Ramos Profundos - Sries Laterais:Os ramos profundos laterais do plexo cervical comunicam-se com as razes espinhais donervo acessrio (C2,C3,C4) no msculo esternocleidomastideo, trgono posterior do pescooe parte posterior do trapzio; os ramos musculares so distribudos para o msculoesternocleidomastideo (C2,C3,C4) e para os msculos trapzio (C2,C3), levantador daescpula (C3,C4) e escaleno mdio (C3,C4).

    Plexo Cervical

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Plexo Cervical

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Plexo Cervical

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    PLEXO BRAQUIAL

    O membro superior inervado pelo plexo braquialsituado no pescoo e na axila, formado por ramosanteriores dos quatro nervos espinhais cervicaisinferiores (C5,C6,C7,C8) e do primeiro torcico(T1). O plexo braquial tem localizao lateral coluna cervical e situa-se entre os msculosescalenos anterior e mdio, posterior e

    lateralmente ao msculo esternocleidomastideo.O plexo passa posteriormente clavcula eacompanha a artria axilar sob o msculo peitoralmaior.

    Os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais (C5-C6) formam o tronco superior; oramo anterior do stimo nervo cervical(C7) forma o tronco mdio; e os ramos anteriores dooitavo nervo cervical e do primeiro nervo torcico (C8-T1) formam o tronco inferior.

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#insulahttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#occipitalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#parietalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#temporalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#temporalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#parietalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#occipitalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#insula
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    Os trs troncos, localizados na fossa supraclavicular, dividem-se em dois ramos, um anteriore um posterior, que formam os fascculos, situados em torno da artria axilar. Os ramosanteriores dos troncos superior e mdio formam o fascculo lateral; o ramo anterior do troncoinferior forma o fascculo medial; e os ramos posteriores dos trs troncos formam o fascculo

    posterior. Na borda inferior e lateral do msculo peitoral menor, os fascculos se subdividemnos ramos terminais do plexo braquial.

    Plexo Braquial

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#voltar1http://www.auladeanatomia.com/neurologia/nervoscranianos.htm#vvv
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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Os ramos do plexo braquial podem ser descritos como supra-claviculares e infra-claviculares.Ramos Supra-claviculares:

    Nervos para os Msculos Escalenos e Longo do Pescoo - originam-se dos ramos ventraisdos nervos cervicais inferiores (C5,C6,C7 e C8), prximo de sua sada dos forames

    intervertebrais.Nervo Frnico - anteriormente ao msculo escaleno anterior, o nervo frnico associa-se com

    um ramo proveniente do quinto nervo cervical (C5). Mais detalhes do nervo frnico em PlexoCervical.

    Nervo Dorsal da Escpula - proveniente do ramo ventral de C5, inerva o levantador daescpula e o msculo rombide.

    Nervo Torcico Longo - formado pelos ramos de C5, C6 e c7 e inerva o msculo serrtilanterior.

    Nervo do Msculo Subclvio - origina-se prximo juno dos ramos ventrais do quinto esexto nervos cervicais (C5 e C6) e geralmente comunica-se com o nervo frnico e inerva omsculo subclvio.

    Nervo Supra-escapular- originado do tronco superior (C5 e C6), inerva os msculos supra-

    espinhoso e infra-espinhoso.Nervos Supra-escapular, Axilar, T

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/cervical.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/cervical.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/nervoscranianos.htm#vvvhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/cervical.htmhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/cervical.htm
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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ramos Infra-claviculares:Estes se ramificam a partir dos fascculos, mas suas fibras podem ser seguidas para trs atos nervos espinhais.Do fascculo lateral saem os seguintes nervos:

    Peitoral Lateral- proveniente dos ramos do quinto ao stimo nervos cervicais (C5, C6 eC7). Inerva a face profunda do msculo peitoral maior;

    Nervo Musculocutneo - derivado dos ramos ventrais do quinto ao stimo nervos cervicais(C5, C6 e C7). Inerva os msculos braquial anterior, bceps braquial e coracobraquial;

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.Raiz Lateral do Nervo Mediano - derivado dos ramos ventrais do quinto ao stimo nervos

    cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os msculos da regio anterior do antebrao e curtos dopolegar, assim como a pele do lado lateral da mo.

    Nervo Mediano

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.Do fascculo medial saem os seguintes nervos:

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#occipital3http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontalparietalhttp://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#occipital3
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    Peitoral Medial- derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervotorcico (C8 e T1). Inerva os msculos peitorais maior e menor;

    Nervo Cutneo Medial do Antebrao - derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervicale primeiro nervo torcico (C8 e T1). Inerva a pele sobre o bceps at perto do cotovelo edirige-se em direo ao lado ulnar do antebrao at o pulso;

    Nervo Cutneo Medial do Brao - que se origina dos ramos ventrais do oitavo nervo cervicale primeiro nervo torcico (C8,T1). Inerva a parte medial do brao;

    Nervo Ulnar- originado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervotorcico (C8 e T1). Inerva os msculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexorprofundo dos dedos, adutor do polegar e parte profunda do flexor curto do polegar. Inervatambm os msculos da regio hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e todos intersseos;

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.Raiz Medial do Nervo Mediano - originada dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e

    primeiro nervo torcico (C8 e T1). Inerva os msculos da regio anterior do antebrao ecurtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mo.Do fascculo posterior saem os seguintes nervos:

    Subescapular Superior- originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6).

    Inerva o msculo subscapular;Nervo Toracodorsal- originado dos ramos do sexto ao oitavo nervos cervicais (C6, C7 e

    C8). Inerva o msculo latssimo do dorso;Nervo Subescapular inferior- originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e

    C6). Inerva os msculos subscapular e redondo maior;Nervo Axilar- originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva os

    msculos deltide e redondo menor;

    Nervo Axilar

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.Nervo Radial- originado dos ramos do quinto ao oitavo nervos cervicais e primeiro nervo

    torcico (C5, C6, C7, C8 e T1). Inerva os msculos trceps braquial, braquiorradial, extensorradial longo e curto do carpo, supinador e todos msculos da regio posterior do antebrao.

    Nervo Radial - Brao

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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    Nervo Radial - Antebrao

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Resumo do Plexo Braquial

    Resumo do Plexo Braquial

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    NERVOS TORCICOS

    Ramos Ventrais dos Nervos Torcicos

    Existem 12 pares de ramos ventrais dos nervos torcicos, os quais no constituem plexos.Quase todos os 12 esto situados entre as costelas (nervos intercostais), com o dcimosegundo situando-se abaixo da ltima costela (nervo subcostal). Os nervos intercostais sodistribudos para as paredes do trax e do abdome. Os ramos comunicantes unem os nervosintercostais posteriormente, nos espaos intercostais.A maioria das fibras do ramo ventral de T1 entra na constituio do plexo braquial, mas asrestantes formam o primeiro nervo intercostal. O ramo ventral de T2 envia um ramoanastomtico ao plexo braquial, entretanto, a maior parte de suas fibras constitui o segundonervo intercostal.O ltimo ramo ventral dos nervos torcicos (T12) recebe o nome de nervo subcostalporsituar-se abaixo da 12 costela.Os nervos intercostais correm pela face interna, junto borda inferior da costelacorrespondente, ocupando o sulco costal, paralelamente e abaixo da veia e artriaintercostais.As fibras sensitivas dispersam-se pela regio lateral e anterior do trax, denominando-se,respectivamente, ramo cutneo laterale ramo cutneo anterior.Do 7 ao 12 ramos torcicos, anteriormente, abandonam as costelas para invadir o abdome,inervando assim, os msculos e a ctis at um plano que medeie o umbigo e snfise pbica.O nervo subcostal (T12) d um ramo anastomtico para o plexo lombar, e por outro lado,algumas de suas fibras sensitivas vo at a regio gltea e face lateral da coxa.

    Nervos da Parede Abdominal Anterior

    http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#frontal2
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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Nervo Espinhal Torcico Tpico

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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    PLEXO LOMBAR

    Este plexo est situado na parteposterior do msculo psoas maior,anteriormente aos processostransversos das vrtebras lombares. formado pelos ramos ventrais dos trsprimeiros nervos lombares e pelamaior parte do quarto nervo lombar(L1, L2, L3 e L4) e um ramoanastomtico de T12, dando um ramoao plexo sacral.

    L1 recebe o ramo anastomtico deT12 e depois fornece trs ramos queso o nervo lio-hipogstrico, o nervolio-inguinal e a raiz superior do nervogenitofemoral.

    L2 se trifurca dando a raiz inferior donervo genitofemoral, a raiz superior donervo cutneo lateral da coxa e a raizsuperior do nervo femoral.

    L3 concede a raiz inferior do nervo cutneo lateral da coxa, a raiz mdia do nervo femoral e araiz superior do nervo obturatrio.L4 fornece o ramo anastomtico a L5 e em seguida se bifurca dando a raiz inferior do nervofemoral e a raiz inferior do nervo obturatrio.

    Plexo Lombar

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Plexo Lombar

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Nervo Obtur

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Nervo Femoral e Cutneo Lateral da Coxa

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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    PLEXO SACRAL

    Ramos Ventrais dos Nervos Sacrais e Coccgeos

    Os ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais e coccgeos formam os plexos sacral e

    coccgeo. Os ramos ventrais dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve atravsdo forames sacrais anteriores, o quinto nervo sacral penetra entre o sacro e o cccix e oscoccgeos abaixo do cccix.Cada ramo ventral dos nervos sacrais recebe um ramo comunicante cinzento proveniente deum gnglio simptico correspondente. Os ramos viscerais eferentes deixam os ramos dosegundo ao quarto nervos sacrais como nervos esplncnicos plvicos que contm as fibrasparassimpticas, as quais alcanam diminutos gnglios nas paredes das vsceras plvicas.A organizao do plexo sacral bastante elementar e simples. O plexo sacral formado pelotronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro nervos sacrais e parte do quarto,com o restante do ltimo unindo-se ao plexo coccgeo.O ramo anastomtico de L4 se une ao L5 constitundo o tronco lombossacral. Em seguida otronco lombossacral se une com S1 e depois sucessivamente ao S2, S3 e S4.Esse compacto nervoso sai da pelve atravessando o forame isquitico maior. Logo apsatravessar esse forame, o plexo sacral emite seus ramos colaterais e se resolve no ramoterminal, que o nervo isquitico. Para os msculos da regio gltea vo os nervos glteosuperior(L4, L5 e S1) e glteo inferior(L5, S1 e S2). Um ramo sensitivo importante onervo cutneo posterior da coxa, formado por S1, S2 e S3.Para o perneo, temos o nervopudendo formado partir de S2, S3 e S4.O nervo isquitico o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, pois suas fibraspodem descer at os dedos dos ps. Esse nervo constitudo por duas pores, que so osnervos fibular comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O nervofibular comum j na fossa popltea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente sebifurcando em nervos fibulares superficialeprofundo.Do plexo sacral saem tambm os nervos para o msculo obturatrio interno e msculogmeo superior (L5, S1 e S2); para o msculo piriforme (S1 e S2); para o msculo

    quadrceps da coxa e msculo gmeo inferior (L4, L5 e S1); para os msculos levantador donus, coccgeo e esfncter externo do nus (S4); e o nervo esplncnico plvico (S2, S3 e S4).

    PLEXO COCCGEO

    O plexo coccgeo formado por:Um pequeno ramo descendente do ramo ventral do quarto nervo sacral;

    Ramos ventrais do quinto nervo sacral;Nervo coccgeo.O plexo coccgeo inerva a pele da regio do cccix.

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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    Nervo Isquitico

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Ner

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    Nervo Tibial

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    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.