Apostila de Usinagem Completa
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A prova da existência deste mecanismo foi uma pintura encontrada em um túmulo datado de 1450 A.C.
A evolução da Máquina
Ferramenta A figura baixo mostra a evolução das máquinas, que possibilitou que um só
homem, com pouco esforço físico, realizasse seu trabalho.
No século 19 o trabalho do ferreiro era muito lento. Surgem então as máquinas movidas a vapor (energia esta, transmitida através da oficina por meio de eixos, correias e roldanas). Mais tarde o vapor seria substituído
pela energia.
Com Cavaco ou sem Cavaco
Assim, podemos dizer que a usinagem é todo o processo pelo qual a forma de uma peça é modificada pela remoção progressiva de cavaco ou aparas de material metálico ou não-metálico. Ela permite:
Acabamento de superfícies de peças fundidas ou conformadas, fornecendo melhor aspecto e dimensões com maior grau de exatidão;
Possibilidade de aberturas de furos, roscas, rebaixos etc.;
Custo mais baixo porque possibilita a produção de grandes quantidades de peças;
Fabricação de somente uma peça com qualquer formato partir de um bloco de material metálico ou não-metálico.
O QUE É ÂNGULO DE CUNHA?
É o ângulo que possibilita a penetração no material, quanto menor ele for maior sua facilidade de cortar
O QUE É PRESSÃO DE CORTE ?
É a resistência que material oferece há sua penetração.
QUAL A UTILIDADE DO ÂNGULO DE SAÍDA E DE FOLGA? É para diminuir o atrito entre o topo da ferramenta e a peça.
Além do ângulo de cunha (c) e do ângulo de folga (f), existe ainda um outro muito importante relacionado à posição da cunha. E o ângulo de saída (s) ou ângulo de ataque.
OLHA AÍ A DICA
Para facilitar seu estudo, os ângulos de cunha, de folga e de saída foram denominados respectivamente de c,f e s.
Esses ângulos podem ser representados respectivamente pelas letras gregas β(lê-se beta), α (lê-se alfa) γ(lê-se gama).
O QUE É O PROCESSO DE USINAGEM?
É a quantidade de material que é removida com auxílio de uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo assim uma peça com formas e dimensões desejadas.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS OPERAÇÕES DE USINAGEM?
TORNEAMENTO
FRESAGEM
APLAINAMENTO
FURAÇÃO
RETIFICAÇÃO
NO TORNEAMENTO.
A matéria prima que esta presa na placa com as operações de corte executa o movimento de translação em quanto a peça gira em torno de seu eixo.
DESCRIÇÃO DA SUPERFICIE DA FERRAMENTA.FACE ; é a superfície da cunha sobre a qual o cavaco escoa.
FLANCO; é a superfície da cunha voltada para a peça.
FLANCO PRINCIPAL; é a superfície da cunha voltada para superfície transitória da peça.
FLANCO SEGUNDÁRIO; é a superfície da cunha voltada para a superfície usinada da peça.
QUEBRA CAVACO; são alterações presente na face reduzida com objetivo de controlar o tamanho do cavaco para que não ofereça risco ao operador
GUMES E QUINAS DA FERRAMENTA
GUME é o encontro da face com o flanco para operação de corte.
GUME PRINCIPAL é a interseção da face e do flanco principal.
GUME SECUNDÁRIO interseção da face e do plano secundário.
GUME ATIVO é a parte do gume que esta cortando.
ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA.
EXERCÍCIOS (A) Calcule a inclinação do carro superior para torneamento do cone A
(B) Calcule o afastamento do cabeçote móvel para torneamento do cone B
SOLUÇÃO
(A) D = 35 mm d = 16.32 mm J = 20 mm a = ?
TGA = D - d / 2 . j
(B) D = 35 mm d = 19.28 mm j = 300 mm L = 400 mm A = ?
A = L (D - d) / 2 . j
B
A
300
(2) Determine o ângulo de posição do carro superior para torneamento da superfície cônica.
α
(3) Para verificar os ângulos de um encaixe do tipo rabo de andorinha,foram usado dois cilindros de 15 mm de diâmetros. Qual a medida de M.
D = 15mm b = 80mm A = 45° B = A / 2 = 22.3°C M = ?
M = D (1 + 1 / TAGB) + b
b
m
B
A
Ângulos medidos no plano passivo (ângulo de incidência passivo da ferramenta): formado
entre o plano do gume (Ps) e o flanco secundário medido no plano passivo (Pp).
(ângulo passivo de cunha da ferramenta): Formado entre a face e o flanco secundário, medido no (Pp).
(ângulo de saída da ferramenta): Formado entre a face e o plano de referência (Pr), medido no (Pp)
Movimento de Corte
Movimentos da peça e da ferramenta
Movimento de corte: É o movimento relativo entre a peça e a ferramenta que força o material da peça a escoar sobre a face da ferramenta proporcionando formação de cavaco.
Movimento de avanço: É o movimento relativo entre a peça e a ferramenta o qual, combinado ao movimento de corte, proporciona uma remoção contínua do cavaco e consequentimente formação de uma superfície usinada.
Formação resultante de corte: É o movimento resultante dos movimentos de corte e de avanço.
CAVACO
É o material removido no tarugo durante o processo de usinagem, cujo o objetivo é obter uma peça com forma e dimensões definidas.
Mecanismo de formação de cavaco
Condições de corte
OLHA A DICA AÍ.
Indesejáveis (Cavacos longos)
Oferecem risco ao operador;
Obstruem o local de trabalho;
Podem danificar tanto a ferramenta quanto prejudicar o acabamento da peça;
Dificultam o manuseio e armazenagem;
Causam aumento da força de corte e da temperatura com consequencia redução da vida da ferramenta.
BONS
Ocupam pouco volume;
Não obstruem o local de trabalho;
São removidos facilmente.
PORQUE USAR O QUEBRA CAVACO?
Evitar o “enrolamento” do cavaco na ferramenta;
Diminuir o tempo de contato do cavaco com a ferramenta e desta maneira reduzir a transferência de calor.
Geração de calor e distribuição de temperatura A maior porção de calor transmite-se para o cavaco. Estes parâmetros dependem das condições de corte, tipo de material de peça,da ferramenta, e geometria do cavaco.
Fluidos de corte
Fluidos de corte
“Fluidos de corte são aqueles líquidos e gases aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinado a fim de facilitar a operação de corte.”
Funções e Finalidades dos fluidos de corte
Os fluidos de corte cumprem, nas suas aplicações, uma ou mais das seguintes funções:
Refrigerar a região de corte.
Lubrificar as superfícies em atrito;
Arrastar o cavaco da área de corte;
Proteger a ferramenta, a peça e a máquina contra oxidação e corrosão.
Eles são utilizados quando as condições de trabalho são desfavoráveis,
podendo trazer os seguintes benefícios:
Redução de Força e Potência necessárias ao corte;
Redução do consumo de Energia;
Diminuição da Temperatura da peça e da ferramenta de trabalho;
Desobstrução da região de corte;
Aumento da Vida da ferramenta;
Eliminação do Gume Postiço;
Melhor Acabamento da superfície usinada.
Exemplo de Furação Profunda
Critérios de Seleção
Escolher o fluido de corte ideal para cada situação é tão complexo quanto escolher o material e o tipo da ferramenta. Para isso, é fundamental conhecer amplamente o processo de produção. O engenheiro deve ter claro qual é o objetivo a ser alcançado com o uso do fluido: maior produção, mais vida de ferramenta ou precisão dimensional.
Material da peça
Magnésio: Nunca usar fluido à base de água > risco de ignição.
Ferro Fundido: Cinzento e o Maleável geralmente usinagem a seco. Esferoidal > Emulsão.
Alumínio: Geralmente a seco ou com refrigeração para controlar dilatação térmica. Al+ Zn não usar soluções > risco de incêndio.
Aço: usinabilidade muito mariada > admite todos os tipos de fluidos de corte.
Tipos de fluido de corte
Soluções (fluidos sintéticos)
As soluções são misturadas de água e produtos orgânicos e inorgânicos especiais que lhe conferem propriedades para seu uso como fluido de corte. As soluções não contém óleo na sua composição.
Emulsões ( óleos solúveis e fluidos semi-sintéticos). A denominação “óleo solúvel” é imprópria porque o óleo não está
solubilizado na água, mas sim disperso por causa do emulsificador.
Vantagens:
Menor consumo de óleo, o que reduz os custos e os impactos o meio-ambiente;
Melhor visibilidade;
Melhora a vida da ferramenta.
Desvantagens:
Capacidade de lubrificação e refrigeração limitadas;
É necessário um sistema de exaustão.
CONVERSÃO DE VELOCIDADE DE CORTE EM METROS POR MINUTOS PARA ROTCÃO POR MINUTOS
RPM = VC . 320 / D
ONDE;
rpm = rotações por minutos da peça.
VC = velocidade de corte em m / min
D = diâmetro da peça em mm
320 = uma constante
(1) Calcule a rpm para um bronze macio de 40mm de diâmetro usando ferramenta aço rápido, adotando uma velocidade de corte de 20m / min.
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE CORTE NO TORNO CONVENCIONAL.
VELOCIDADE DE CORTE EM M / mim
VC = D . rpm
Vc = velocidade de corte em m / min
D = diâmetro da peça em mm
rpm = numero de rotações da peça por minutos
(1) Que velocidade de corte tem uma peça de 128mm de diâmetro e que da 100 rpm?
CÁLCULO DO AVANÇO DA FERRAMENTA POR MINUTO.
A = a . rpm
A = avanço da ferramenta por minuto.
rpm = numero de rotação da peça por minuto
a = avanço que a ferramenta faz em cada rotação
(1) Qual o avanço A da ferramenta por minuto,se em cada volta, ela avança 1 mm (a) e a peça da 120 rotações por minutos (rpm).
A ferramenta fará um avanço de...... mm/minuto
Como calcular a secção do cavaco (s), ou material desprendido pela ferramenta,em mm², este calculo é muito importante e necessário para conhecer a potencia consumida pela máquina em uma determinada operação.
Secção do cavacos:S=a x pc
S=secção do cavaco em mm²a=avanço da ferramenta em 1 rotaçãopc=profundidade de corte em mm
Qual a secção de cavaco,sabendo-se que o avanço da ferramenta é de 2mm e a profundidade de corte é de 3mm?.
Potência consumida nas operações de torneamento convencional ou automáticos. Partindo-se de cálculos pode-se estabelecer outro parâmetro de grande importância como o preço de custo das operações de usinagem das peças, o secção de cavaco e o rendimento da máquina.
Para cálculo de potência nas operações de corte, na usinagem das peças temos:
Pot=S x Pe x Vc 60 x 75 x r
Onde :Pot= potência consumidaS= secção do cavaco em mm2(tabelado)Pe = presão especifica de corte kg/mm²Vc= velocidade de corte em mm/min ( tabelado)
Obs=o rendimento de uma máquina fica entre(0,60 e 0,80% conforme conservação).
Qual a potência de corte consumida, para um desprendimento de cavaco de 1mm² de secção s em material de latão macio com ferramenta de aço rápido.
Material= latão macioFerramenta= aço rápidoSecção=1mm²
Pe=60/mm² (tabela 32)Vc=125m/min (tabela 34)
Pot= SxPexVc 60x75x0,80
Pot= 2,08 cv
SUPORTES PARA FIXAÇÃO DE PASTILHAS.
PARA CADA SUPORTE EXISTE UM FORMATO DE PASTILHA.
TIPOS DE PASTILHAS
Subsistemas da Máquina Ferramenta
Atualmente as máquinas ferramentas apresentam 5 subsistemas básicos, mudando um pouco de máquina para máquina porém mantendo suas características.
Subsistema de Suporte
É responsável pela sustentação de todos os órgãos da máquina. Ele é constituído pelos seguintes componentes: Apoio, barramento e guias. No caso do torno, a finalidade das guias é manter o alinhamento do movimento do cabeçote móvel e do carro longitudinal.
Subsistema de fixação da peça
É responsável pela fixação da máquina,da peça a ser usinada. É constituído pelo cabeçote móvel e placa.
Subsistema de Avanço Tem a finalidade de proporcionar o movimento automático da
ferramenta e suas variações de velocidade
Subsistema de acionamento principal
A função desse subsistema é proporcionar o giro da peça com diferentes velocidades.
ACIONAMENTO DO MOTOR POLIAS CORREIAS E ENGRENAGENS.
PARA TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO.
Principais partes do torno
Barramento: o barramento do torno suporta todas as partes principais dessa máquina. Descansa apoio sobre os pés do torno. Carro e contraponto deslocam-se sobre as guias, as quais geralmente apresentam a forma prismática.
Barramento de torno com guias prismáticas.
Cabeçote fixo: No cabeçote fixo está montada a árvore principal ou de trabalho, por meio da qual, a peça recebe o nome de rotação.
Cabeçote móvel ( ou contraponto): Ele é utilizado como encosto ou apoio para montagem entre pontos da peça a tornear, que apresentem comprimentos significativos. Na operação de furar -por exemplo- nele é também colocada a ferramenta.
Constituição do carro: (a) carro longitudinal ou de
barramento; (b) carro inferior ou carrinho transversal; (c) carro superior; (d) porta-ferramenta.
TRAJETORIA DA FERRAMENTA
Torneamento paralelo ou cilíndrico utilizado na fabricação de peças cilíndricas
Torneamento de faces (faceamento): utilizado para a obtenção de superfícies planas
Torneamento cônico: utilizado na obtenção de cones
Abertura de roscas ou filetagem ao torno: utilizado para a obtenção de roscas
MECANISMO ESCALONADO
Controle de medidas
Folga: é o valor da diferença entre os diâmetros efetivos do furo e do eixo, quando o primeiro é maior que o segundo.
Interferência ou folga negativa: é o valor d diferença entre os diâmetros efetivos do furo e do eixo, quando o diâmetro do furo é menor.
TOLERANCIAS; AGOSTINHO, RODRIGUES, ACS, LUANI.
NORMA NBR 6158 SISTEMA DE TOLERANCIA E AJUSTE TOLERANCIA ISO. PROVENZA.
TEMPERATURA DE REFERENCIA 2O°C
DIMENSÃO MÁXIMA = D MAX, dmax
DIMENSÃO MÍNIMA = DMIN , dmin
LETRA MAÍSCULA = FURO
LETRA MINUSCULA = EIXO
DIMENSÃO NOMINAL = D
TOLERANCIA = T = DMAX - DMIN
AFASTAMENTOS
SUPERIORES; FUROS / EIXO
AS / as
INFERIOR; AI / ai
AS = DMAX - D
AI = DMIN - D
As = dmax - d
Ai = dmin - d
DMAX = D + AS
DMIN = D + AI
Dmax = d + as
Dmin = d + ai
T = AS - AI
T = as - ai
TOLERANCIA
FOLGA MAX = FURO MAX - EIXO MÍNIMO = AS - ai
Folga mínima = furo mínimo - eixo máximo = AI - as
FOLGA MAX > O
FOLGA MÍN > O
Ajuste com folga
Ajuste com folga
FOLGA MAX < O
FOLGA MIN < O
Ajuste fixo ou com
interferência
FOLGA MAX > O
FOLGA MIN < O
INTERFERENCIAS
I MAX= -folga min
I MIN= - folga max
Ajuste incerto ou
indeterminado
Furo base = AI = O
Eixo base = as = o
Exemplo; calcule a folga máxima e a folga mínima e as interferências max e min do eixo de diâmetro 70 mm cujo o afastamento superior = +0.025 mm e o afastamento inferior = +0.005 mm;
FOLGA MAX = AS - ai = -0.025 - 0.005 = -0.03 mm
FURO = 70 mm afastamento superior = -0.025 mm afastamento inferior = -0.055 mm
Folga min = AI - as = -0.055 - 0.025 = -0.08 mm
Interfrência
I MAX = -folga min = 0.08 mm
I MIN = -folga max = 0.03 mm
Obs. Tudo em mm
( 1) tomando se os furos com a dimensão nominal,afastamentos superior e inferior, abaixo indicados, calcular a tolerância e as dimensão max e mínimas
Diâmetro = 70 mm As = -0.025 mm Ai = -0.055
T = Dmax - Dmin As - Ai = -0.025 - (-0.055) =0.03 mm =70-0.03=69.97 mm
Dmax = D = +As = 70 + (-0.025) = 69.975 mm
Dmin = D + Ai = (-0.055) = 69.945 mm
(2)=Determine a dimensão max e min ,e o afastamento,ou tolerância e se existe folga ou interferência para o ajuste do diâmetro.
70H8\ e8 AS = +0.039 mm AI = +0.00 mm eixo = as = -0.05 mm ai = -0.089 mm
Furo DMAX = D+AS DMAX = 50 + 0,039 = 50.039 mm
DMIN = D + AI DMIN = 50 + 000 = 50.00 mm
Eixo Dmax = d + as Dmin = 50 - 0.050 = 49.950 mm
Dmin = d + ai Dmin = 50 - 0.089 = 49.911 mm
Te = as - ai = -0.05 - (0.08) = 0.039 mm
Tf = AS - AI = 0.039 - 0.00 = 0.039 mm
Folga max = As - ai = 0.039 - (0.089) = 0.128 mm
Folga min = AI - as = 0.00 - (-0.05) = 0.05 mm
(3)Determinar o sistema de ajuste, as dimensões max e min, os afastamentos,as tolerâncias e se existe folga ou interferência para o seguinte ajuste.45H7\m6
Diâmetro do furo = 45 mm afastamento superior = +0.025 mm afastamento inferior = 0.00 mmDiâmetro do eixo = 45 mm afastamento superior = + 0.025mm afastamento inferior = 0.009 mm
Furo= D + AS = 45 + 0.025 = 45.025 mm DMIN = D + AI = 45 + 00 = 45.00 mm
Eixo = d + as = 45 + (0.025) = 45.025 mm d + ai = 45 + (0.009) = 45.009 mm
T do eixo = Te = as - ai = - 0.025 - (0.009) = 0.034 mm
T do furo = AS - ai= 0.025 - (0.00) = 0.025 mm
Folga máx = AS - ai = 0.025 - (+ 0.009) = 0.016 mm
Folga min = AI – as = 0.00 - (0.025) = -0.025 mm
(4) Tomando-se o eixo com a dimensão nominal, afastamento superior e inferior, abaixo indicado calcular a tolerância e as dimensões max e min.
Diâmetro = 25 mm afastamento superior = 0.025 mm afastamento inferior = 0.005 mm
As = 0.025 mm
ai = 0.005 mm
T= as - ai T = 0.025 - (0.005) = 0.02 mmDmax = d + as Dmax = 25 + (0.025) = 25.025 mm
Dmin = d + ai Dmin = 25 + (0.005) = 25.005 mm
Fresagem
A fresagem é um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e ferramentas especiais chamadas fresas. A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou sobremetal da superfície de um peça, fim de dar esta uma forma e acabamento desejados.
Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa. O outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada.
Movimento de corte peça ferramenta
Movimento Discordante ou Concordante
O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro do dente da fresa. É o chamado movimento discordante. Ou pode também levar a peça no mesmo sentido do movimento do dente da fresa. É o movimento concordante.
Movimento Discordante
Movimento Concordante
Processos de fresagem: observe figura
Fresagem cilíndrica: (a) superfície de trabalho ( frequentemente com sulcos ondulados); (b) forma de apara.
Fresadoras
A fresadora é uma máquina-ferramenta de movimento contínuo que realiza as operações de fresagem.
As fresadoras são classificadas geralmente de acordo com posição do seu eixo árvore em relação a mesa de trabalho. Mesa de trabalho é o lugar da máquina onde se fixa a peça a ser usinada. O eixo árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta.
As fresadoras classificam-se em relação ao eixo árvore em:
Horizontal
Vertical
Universal
Fresadora Horizontal
Fresadora Vertical
Fresadora Universal
De acordo com o trabalho que as fresadoras realizam podem ser:
Copiadora
Pantográfica ou pantógrafo
Geradora de engrenagens
Fresas
São ferramentas de corte dotadas de facas ou dentes multicortantes. Isto lhe confere uma vantagem sobre outras ferramentas: quando os dentes não estão cortando, eles estão se refrigerando. Isto contribui para um menor desgste da ferramenta.
Fresa módulo/ dentes de engrenagem
Fresa utilizada para usinar superfície planas e abrir rasgo e canais
Fresas para rasgos
Os dentes são pastilhas de metal duro.
Fresas de dentes postiços
Parâmetros de cortes inadequados pode causar sérios problemas,como alterar o acabamento superficial da peça e até mesmo reduzir a vida útil da ferramenta.
Dica tecnológica
As Vc para ferramentas de metal duro chegam a ser entre 6 a 8 vezes maior que as Vc utilizadas para ferramentas de aço rápido. Isso porque s ferramentas de metal duro têm maior resistência as desgaste.
Retificadora: Máquina usada para usinar peças que necessitam exatidão de
medidas e elevada qualidade de acabamento de superfícies. Ex: cilindros de motores de combustão interna.
Mesa divisora modelos HV-240 MD-300
Fixação na fresadora (modelo HV-240)
FLANCO Se você não comprou seu divisor com flange porta- placa (opcional), você pode fazer
uma conforme o desenho abaixo.O diâmetro externo igual a 160mm pode variar de
acordo com o tamanho da placa que você for utilizar.