Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

90
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Transcript of Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

Page 1: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Page 2: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 2

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

Informações sobre este material didático: Edição: 1ª Edição Data da versão: 30/12/2006 Autor(es): Roger Matsumoto Moreira, PhD

Professor / Engenheiro Mecânico Universidade Federal Fluminense

Page 3: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 3

ÍNDICE página 1. INTRODUÇÃO 4

2. DESENHOS DE PROJETO 4

2.1. Um breve histórico 4 2.2. Normalização 7 2.3. Aspectos considerados no projeto de um produto 8 2.4. Aspectos do projeto de uma instalação industrial 10 2.5. Documentação técnica de um projeto de tubulações 11

3. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS INDUSTRIAIS 13 3.1. Documentos técnicos de engenharia 13 3.2. Equipamentos 14 3.3. Tubulações 15 3.4. Válvulas 17 3.5. Instrumentação 18

4. FLUXOGRAMAS 20 4.1. Definições 20 4.2. Forma de apresentação 25

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30 ANEXOS 31

Page 4: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 4

1. INTRODUÇÃO Esta apostila foi desenvolvida com o intuito de assistir aos alunos da disciplina Desenho de Instalações Industriais (carga horária total: 60h), atendendo ao curso de Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense.

2. DESENHOS DE PROJETO 2.1. Um breve histórico O desenho faz parte do processo de representação do mundo que nos cerca desde os primórdios da civilização. Na Pré-História o homem registrava instintivamente através de pinturas rupestres em cavernas, animais, pessoas, a natureza, além de atividades como a caça e a pesca (ver figura 1.1). Ao longo do tempo percebeu-se a importância de se documentar determinadas experiências para a benesse de futuras gerações. O acúmulo de conhecimento por meio de representações gráficas aliado ao surgimento da escrita foi decisivo para o processo evolutivo humano. Atualmente todo processo de criação e elaboração de um projeto envolve no mínimo um desenho de esboço; todos avanços científicos e tecnológicos até hoje alcançados estão registrados na forma de desenhos técnicos.

Figura 1.1. Pintura em caverna de Lascaux, França. (15000 – 10000 a.C.)

Page 5: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 5

A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais por meio de desenhos geométricos sofreu mudança gradual através dos séculos. Os desenhistas aperfeiçoaram suas técnicas, desde as perspectivas imperfeitas do homem pré-histórico, atravessando um período de desenhos altamente artísticos, até alcançarem os bem elaborados desenhos industriais. O desenho industrial moderno teve sua fundamentação teórica baseada na Geometria Descritiva, cujo alicerce foi o trabalho de Gaspard Monge que no século XVIII propôs o sistema de projeção ortogonal como solução de problemas geométricos (ver figura 1.2).

Figura 1.2. Ilustração do livro Descriptiva Geometrie, de Gaspar Monge. Com a revolução da tecnologia gráfica, ferramentas mais eficientes para execução dos desenhos surgiram tal como o CADD (Computer Aided Draft and Design), além dos sistemas integrados à manufatura (CAM − Computer Aided Manufacturing) e à

Page 6: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 6

engenharia (CAE − Computer Aided Engineering). Devido à interdisciplinaridade dos projetos industriais, atualmente pode-se encontrar no mercado softwares comerciais de gerenciamento de projetos (Smart Plant, PDS − Plant Design System, PDMS − Plant Design Management System), que integram tubulações, equipamentos, estruturas civis e metálicas sob a forma de maquetes eletrônicas virtuais (ver figura 1.3).

Figura 1.3. Maquete eletrônica de uma unidade de refino construída em PDMS. Problemas correntes no cotidiano dos projetistas e construtores, tais como a presença de interferências entre linhas e demais estruturas, imprecisões na listagem de suprimentos para construção e montagem, entre outros, passaram a ser então previsíveis por intermédio desses recursos computacionais. Outros atributos tão importantes quanto à geometria passaram a integrar a especificação técnica dos equipamentos, tubulações e acessórios, tais como tipo de material e classe de pressão. Desta forma, facilitou-se a identificação destes itens nas etapas de compra de

Page 7: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 7

suprimentos, construção, montagem, inspeção, comissionamento e manutenção da instalação industrial.

2.2. Normalização Produtos, componentes, idéias, leiautes ou esquemas são hoje representados na forma de esboços pelo projetista ou designer e transformados em desenhos de produção por CADistas. Muito pouco pode ser realizado em uma indústria sem que um desenho seja previamente aprovado e disponibilizado para produção.

Em resumo, o desenho de projeto se tornou um meio universal de representação de produtos e/ou processos amparado por normas internacionais e/ou nacionais, representando um contrato legal entre fornecedor e cliente. Tais normas visam não apenas uniformizar a apresentação técnica dos diversos projetos de engenharia, mas também introduzir critérios de qualidade e montagem nos mesmos. A padronização agrega qualidade ao projeto e reduz os gastos com a produção já que ela fornece critérios técnicos aceitos por consenso. Os principais objetivos desta normalização são:

• prover uma comunicação clara, sem interpretações, entre as partes envolvidas (fornecedor/cliente, projetista/construtor, etc.), evitando erros de fabricação e inspeção;

• economizar recursos humanos (HH ou homem-hora), matéria-prima e energia na produção e na manutenção do produto e/ou processo final obtido;

• proteger os interesses do consumidor através da garantia da qualidade dos produtos e serviços prestados;

• promover um ganho na qualidade de vida das partes envolvidas: segurança, saúde e proteção do meio ambiente (diretriz SMS);

• promover a intercambialidade de projetos e produtos através da remoção de barreiras causadas por diferenças de práticas nacionais.

Existem inúmeros códigos e normas específicas que visam regular o projeto, fabricação, montagem e utilização dos diversos equipamentos e acessórios que compõem uma instalação industrial. O conteúdo do desenho de projeto deverá estar de acordo com a legislação vigente do país onde o projeto será executado. No Brasil a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica. (Para maiores detalhes acesse o site http://www.abnt.org.br.)

Todo engenheiro ou técnico tem o dever de consultar as normas delineativas do projeto ao qual está envolvido. A negligência ou desconhecimento normativo é uma das principais causas de erros nos projetos industriais.

Page 8: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 8

Indústrias de grande porte empregam muitas vezes engenheiros e técnicos especialistas na normalização de projetos visando a conformidade dos produtos e processos quanto às diversas normas nacionais e/ou internacionais. No caso específico do projeto de tubulações industriais, as principais normas e códigos de uso corrente são:

• normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

• normas ANSI (American National Standard Institute);

• normas API (American Petroleum Institute);

• normas ASME (American Society of Mechanical Engineers), em especial a American Standard Code for Pressure Piping;

• normas ASTM (American Society for Testing and Materials), contendo especificações de material para tubulações, válvulas e acessórios;

• normas BSI (British Standards Institution);

• normas ISA (Instrumentation Society of America);

• normas ISO (International Standard Organisation);

• normas DIN (Deutsches Institut für Normung);

• normas das certificadoras DNV (Det Norske Veritas) e BV (Bureau Veritas);

• normas JIS (Japanese Industrial Standards);

• normas PETROBRAS.

2.3. Aspectos considerados no projeto de um produto Hoje o processo de criação de um determinado produto para um segmento do mercado envolve não apenas a verificação da viabilidade técnica e econômica do projeto, mas principalmente a integração do mesmo a parâmetros humanos, sociais e ambientais. Neste sentido o projeto aparece como um dos maiores diferenciais de competitividade industrial. Indústrias de todo tipo, desde a automobilística até a de brinquedos, contratam o projetista visando agregar valor ao seu produto em termos de estética, ergonomia, conforto e funcionalidade. Um objeto sem design é considerado um produto de risco, sem valor de mercado. Estudos recentes em países como a Inglaterra e os Estados Unidos apontam o projeto como o fator primordial para o sucesso nas empresas. Segundo dados recentes do Design Council, instituição vinculada ao governo inglês que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento do projeto no âmbito do Reino Unido, dentro do desenvolvimento de um novo produto, a parcela referente ao projeto corresponde a 15% do montante do investimento, contra 85% de investimentos em produção. No entanto, o retorno obtido

Page 9: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 9

com o investimento em projeto é estimado em 500%, contra apenas 25% dos investimentos em produção. Pesquisas realizadas pelo Massachusetts Institute of Technology (E.U.A.) e pela Open University (Reino Unido) apontam um retorno significativo nas empresas que aplicam recursos no projeto de seus produtos e serviços. A pesquisa realizada na Inglaterra com 221 micro e pequenas empresas que investiram em design apresentou os seguintes resultados:

• em 90% dos casos as empresas obtiveram lucro significativo devido ao novo

design, com retorno do capital investido em 15 meses;

• as empresas incrementaram seus mercados em 41% em relação a seus concorrentes tradicionais com base nos produtos novos ou redesenhados;

• 40% das vendas resultaram das soluções/modificações incrementadas nos produtos pelo design conforme pesquisas de mercado;

• 25% dos projetos abriram novos mercados para os produtos daquelas empresas;

• outros benefícios identificados pelo estudo apontam uma redução dos custos de produção e uma melhoria significativa da imagem da empresa.

Na sua grande maioria, o projeto é o resultado de um trabalho em equipe, onde critérios técnicos e econômicos são balizados pelos conceitos de estética, ergonomia, conforto e funcionalidade. Neste sentido, de uma forma geral o projetista deverá levar em consideração os seguintes aspectos durante a elaboração de um projeto:

• viabilidade técnica (estudo dos esforços e da resistência mecânica dos materiais empregados, surgimento de novas matérias-primas, técnicas de produção disponíveis, necessidade de mão de obra especializada);

• viabilidade econômica (custos de fabricação e venda, margem de lucro, impostos, concorrência no mercado);

• estética (estudo da forma do produto amparada por pesquisas de mercado: consumer oriented production);

• ergonomia do produto (funcionalidade, facilidade de aceitação no mercado devido à sua praticidade) e da produção (automatização, conforto e segurança do trabalho);

• impacto ambiental (imagem da empresa frente ao consumidor).

Page 10: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 10

É óbvio que cada um destes fatores terão pesos diferenciados em função das particularidades do projeto. O desenho de projeto de uma embalagem alimentícia, por exemplo, deverá especificar uma matéria-prima que não contamine o seu conteúdo e que possua a devida resistência mecânica a impactos e mau uso, protegendo-o contra intempéries. Ela deverá agregar valor ao seu conteúdo, apresentando forma, marca e cor atrativas ao consumidor, sendo estas determinadas por uma pesquisa de mercado. Deverá ser uma embalagem ergonômica, de fácil manuseio, que não cause acidentes dentro das suas condições de uso. A sua fabricação deverá atender a normas ambientais e de segurança do trabalho e o seu impacto ambiental tanto quando fabricado como quando descartado deverá ser investigado. Finalmente, sua viabilidade econômica deverá ser avaliada não se esquecendo de que trata-se de um projeto que será produzido em larga escala.

2.4. Aspectos do projeto de uma instalação industrial Em um projeto de uma instalação industrial, fatores estéticos são raramente levados em consideração. Em compensação, critérios de processo, construção, montagem, segurança e legislação ambiental são determinantes durante a sua elaboração. De uma forma geral, uma instalação industrial é o produto de um projeto sob encomenda, cada qual com as suas particularidades. Em uma indústria de processo, por exemplo, projetos de várias especialidades de engenharia interagem e devem ser integrados de forma a compor a planta da instalação industrial. Dada a sua complexidade, é prática corrente subdividir tal projeto global em projetos parciais.

• Projeto de processo: projeto básico de funcionamento da instalação como um todo, incluindo-se seleção do processamento químico, estudo dos balanços de massa e energia, seleção dos tipos e dimensionamento básico dos equipamentos principais e determinação das tubulações de processo.

• Projeto de utilidades: projeto de processo dos diversos sistemas de utilidades da instalação industrial: geração de vapor, eletricidade, ar comprimido, tratamento e distribuição de água, tratamento e distribuição de efluentes, etc.

• Projeto de construção civil: plano diretor, terraplenagem, leiaute geral, vias de acesso, drenagem pluvial, arquitetura industrial, instalações prediais, fundações, estruturas metálicas e de concreto.

• Projeto de tubulações

• Projeto de caldeiraria: projeto mecânico e especificação de vasos de pressão, tanques, torres, reatores, fornos, caldeiras (geradores de vapor), trocadores de calor, chaminés e outros.

• Projeto de máquinas: seleção e especificação de bombas, compressores, turbinas, motores de combustão interna, motores elétricos, máquinas transportadoras, condicionadores de ar e outros.

Page 11: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 11

• Projeto de eletricidade: projeto de toda a rede elétrica e linhas de transmissão, incluindo seleção e especificação de geradores, transformadores e equipamentos dos sistemas de potência.

• Projeto de instrumentação: projeto de todos os sistemas de medição e controle, incluindo a seleção e especificação dos respectivos instrumentos.

2.5. Documentação técnica de um projeto de tubulações De uma forma simplificada, podemos dizer que o projeto de tubulações é composto por uma série de desenhos (projetivos e não-projetivos) dispostos na seguinte estrutura hierárquica.

• Fluxogramas ou diagramáticos: Desenhos sem escala, esquemáticos,

mostrando toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios, com o objetivo de ilustrar o funcionamento dos diversos sistemas que compõem a instalação industrial.

• Plantas de arranjo e elevações: Desenhos em escala, representados em projeção horizontal ou vertical, mostrando a disposição geral das construções civis, estruturas metálicas, equipamentos e principais tubulações.

• Plantas de tubulação: Desenhos em escala, representados em projeção horizontal, contendo todas os equipamentos, tubulações e acessórios de uma determinada área da instalação industrial, com a finalidade de mostrar o arranjo das tubulações do sistema.

• Isométricos: Desenhos sem escala contendo a perspectiva isométrica de cada linha ou rede de tubulações de uma mesma área, ilustrando o posicionamento dos seus acessórios e estabelecendo os critérios de fabricação e montagem.

• Desenhos de detalhamento: Desenhos em escala de suportes, apoios, restrições metálicas e detalhes de tubulação.

Além destes desenhos, todos os equipamentos, tubulações e acessórios são especificados através de documentos técnicos complementares tais como folhas de dados, listas de linhas e de materiais, índices de plantas de tubulação e isométricos, entre outros. Segundo a norma PETROBRAS N-1692 é obrigatória a apresentação dos seguintes documentos para o projeto de detalhamento de tubulações industriais.

• Fluxogramas de engenharia • Listas de linhas

Page 12: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 12

• Plantas de tubulação • Índices de plantas de tubulação • Dados de tubulação no limite de bateria • Desenhos isométricos • Índices de isométricos • Plantas de locação de suportes • Desenhos de suportes, apoios e restrições metálicas de tubulação • Desenhos de diagramas de cargas sobre suportes de tubulação • Desenhos de detalhes de tubulação • Desenhos de instalações subterrâneas • Desenhos de arranjo de plataformas de operação • Plantas de locação de sistemas de aquecimento de tubulação • Listas de material de tubulação • Resumo de material de tubulação • Requisições de material de tubulação • Padronizações de material de tubulação • Listas de suportes de tubulação • Listas de purgadores de vapor • Listas de linhas com isolamento térmico • Listas de sistemas de aquecimento • Listas de plataformas de operação • Notas gerais do projeto de tubulação • Memórias de cálculo • Especificações técnicas de soldagem, fabricação e montagem • Listas dos documentos de projeto de tubulação A figura 1.4 ilustra a seqüência de serviços correntes em um projeto de tubulações industriais. Para maiores detalhes veja o capítulo 14 de Silva Telles (2001).

Page 13: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 13

Figura 1.4. Etapas de um projeto típico de tubulações.

3. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS INDUSTRIAIS Todo projeto industrial deve apresentar uma sistemática de identificação de equipamentos, tubulações, válvulas e instrumentos. Essa codificação, também conhecida como TAG, facilita o desenvolvimento de todas as etapas de execução do projeto, construção, montagem e manutenção da instalação. Não existe uma norma geral que especifique a codificação a ser utilizada nos projetos industriais. Neste capítulo adotaremos o padrão PETROBRAS de identificação empregado, por exemplo, nos setores de E&P (Exploração e Produção) e ABAST (Refino).

3.1. Documentos técnicos de engenharia Todos os documentos técnicos que compõem o projeto de uma instalação industrial deverão conter em sua legenda ou cabeçalho uma codificação constituída por sete grupos básicos, separados por hífen, conforme norma PETROBRAS N-1710.

I-ET-3010.66-1200-200-PPC-001

• Grupo 0: Código de identificação do idioma. Caso o documento se encontre em português, omite-se este grupo. Adota-se I para o idioma inglês, A para o alemão, F para o francês, L para o italiano, E para o espanhol e D para outros idiomas.

• Grupo 1: Código da categoria do documento técnico (vide anexo I). • Grupo 2: Número de identificação da instalação industrial (vide anexo II).

Page 14: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 14

• Grupo 3: Grupo de algarismos que identifica a área ou sistema dentro da instalação industrial (vide anexo III).

• Grupo 4: Número de identificação da classe de serviço (vide anexo IV).

• Grupo 5: Código da origem do documento (vide anexo V).

• Grupo 6: Número de ordem cronológica do documento técnico.

- Exercício: Identifique os seguintes documentos técnicos PETROBRAS:

• DE-3500.00-1500-940-PSE-011;

• DE-3010.57-1200-200-IES-040;

• IS-3010.57-1200-200-IEV-003;

• FD-3418.03-1220-451-PEP-002;

• RL-3010.57-1200-200-IEV-003.

3.2. Equipamentos Segundo a norma PETROBRAS N-1521, todos os equipamentos devem ser identificados individualmente por uma combinação alfanumérica composta dos seguintes elementos.

M-B-122301A

• Grupo 0: Símbolo identificador da classe do equipamento auxiliar (vide anexo VI). Caso o equipamento seja principal, omite-se este grupo.

• Grupo 1: Símbolo identificador da classe do equipamento principal (vide anexo VI).

• Grupo 2: Número de identificação da área de atividade com quatro algarismos (vide anexo III).

• Grupo 3: Número seqüencial do equipamento com dois algarismos.

• Grupo 4: Letra maiúscula adicionada ao final da série numérica no caso de equipamentos iguais, localizados em uma mesma área e com função similar.

Page 15: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 15

Esse caso é muito freqüente em equipamentos reservas ou que trabalhem em paralelo.

- Exercício: Identifique os equipamentos com os seguintes TAG’s:

• TQ-630005;

• V-122301;

• FT-123303A;

• P-221102B;

• P-Z-123301A-01;

• CI-533601A.

3.3. Tubulações Segundo a norma PETROBRAS N-1522, todas as tubulações devem ser identificadas individualmente por um código alfanumérico composto por cinco grupos dispostos horizontalmente, separados por hífen, conforme descrito a seguir.

8”-PE-2112-005-Ac

• Primeiro grupo: Número representativo do diâmetro nominal da tubulação. Para tubulações com diâmetros nominais definidos pelas normas ASME B 36.10M, ASME B 36.19M e API Spec. 5L, este número deve ser expresso em polegadas; nos demais casos, deve ficar a critério do projetista, sujeito à aprovação da PETROBRAS.

• Segundo grupo: Notação simbólica indicativa da classe de fluido conduzido pela tubulação (vide anexo VII). Quando houver uma mistura de fluidos com características semelhantes, deve-se usar a designação genérica (por exemplo: HC para hidrocarbonetos em geral, PQ para produtos químicos não-especificados). Quando o fluido for gás natural, condensado ou vapor, o símbolo deve ser seguido do valor da pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) da linha, com o valor inteiro mais próximo expresso em kgf/cm2 (por exemplo: V11 para vapor a 10,5 kgf/cm2, G50 para gás natural a 49,7 kgf/cm2).

• Terceiro grupo: Número de identificação da área de atividade (vide anexo III).

Page 16: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 16

• Quarto grupo: Número de três algarismos que indica a ordem seqüencial da tubulação, dentro da unidade ou área, podendo ser deixados alguns números não utilizados para futuras inclusões de novas tubulações do mesmo fluido.

• Quinto grupo: Notação simbólica indicativa da padronização do material da linha de tubulação, dada pelas normas PETROBRAS N-76 e N-2444 (ver anexos VIII e IX, respectivamente) ou pela padronização de material adotada no projeto, em casos excepcionais, aprovados pela PETROBRAS.

- Exercício: Identifique as tubulações com os seguintes TAG’s:

• 6”-C4-2211-003-Ab;

• 10”-AB-2112-021-Ab;

• 4”-HC-2112-008-Ca;

• 10”-HC-22A-025-Bc (não conformidade com a N-1710). As recomendações para identificação de tubulações em geral, de processo e de utilidades podem ser encontradas na norma PETROBRAS N-1522. A codificação apresentada até o momento é o padrão empregado pelo setor do ABAST. Entretanto, uma outra forma de identificação é utilizada nos projetos do E&P. Neste caso, a tubulação é identificada por uma sigla composta por quatro ou cinco grupos, separados por hífen, conforme descrito a seguir.

20”-PC-B9-022-IP

• Primeiro grupo: Diâmetro nominal da linha, normalmente expresso em polegadas.

• Segundo grupo: Sigla do fluido de trabalho segundo a ET-200 (ver anexo X).

• Terceiro grupo: Especificação da tubulação segundo a ET-200 (ver anexo X), definindo a classe de pressão e o material empregado.

• Quarto grupo: Número de ordem da linha com três ou quatro algarismos.

• Quinto grupo: Indicação do isolamento térmico, quando necessário. Adota-se HC para conservação de energia a quente, CC para conservação de energia a frio, PP para proteção pessoal, IP para isolamento e proteção.

Page 17: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 17

- Exercício: Identifique as tubulações com os seguintes TAG’s:

• 18”-PC-B9-015;

• 10”-F-B3H-0088;

• 1 ½”-SW-FRP-0069;

• 12”-HW-C3-0032-IP. 3.4. Válvulas

As normas PETROBRAS N-76, N-2444 e N-2668 apresentam identificações específicas para válvulas, tubos, conexões, flanges, uniões, juntas, parafusos e porcas para as diversas padronizações de material de tubulação. Na prática, no entanto, tal codificação não é empregada nos desenhos que compõem o projeto de uma instalação industrial, não havendo nenhuma regra clara de composição do TAG de uma válvula. Uma regra usual utiliza uma combinação alfanumérica composta dos seguintes elementos.

V-12314

• Grupo 1: Símbolo identificador do tipo de válvula. Por exemplo, a norma PETROBRAS N-2668 adota as seguintes abreviações: (Tenha em mente, entretanto, que na prática esta simbologia é raramente aplicada.)

VAN − válvula globo-angular;

VBO − válvula borboleta;

VDI − válvula diafragma;

VES − válvula esfera;

VGA − válvula gaveta;

VGL − válvula globo;

VMA − válvula macho;

VRE − válvula de retenção.

Page 18: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 18

• Grupo 2: Número seqüencial da válvula com no máximo cinco algarismos.

3.5. Instrumentação Os instrumentos são identificados pela sua função e malha à qual eles pertencem. Desta forma, a codificação empregada na instrumentação é baseada na sua função ou variável medida e não no seu nome ou forma construtiva. Por exemplo, uma válvula que controla a vazão para regular o nível de um tanque é uma LCV − level control valve ou válvula controladora de nível − e não uma FCV − flow control valve ou válvula controladora de fluxo. Segundo a norma ISA S5.1, os instrumentos devem ser identificados de acordo com a seguinte máscara:

VMFN-XXXXYYYZ

• Grupo V: Código de identificação da variável medida (ver anexo XI).

• Grupo M: Código do modificador da variável medida (ver anexo XI).

• Grupo F: Código de identificação da função do instrumento (ver anexo XI).

• Grupo N: Código do modificador da função do instrumento (ver anexo XI).

• Grupo XXXX: Número de identificação da área de atividade (ver anexo III).

• Grupo YYY: Número seqüencial da malha com três algarismos.

• Grupo Z: Letra maiúscula adicionada ao final da série numérica no caso de instrumentos com a mesma especificação, localizados em uma mesma área e com função similar.

Algumas das siglas mais comuns de instrumentos e válvulas de controle são mostradas a seguir.

FC − flow controller ou controlador de fluxo

FCV − flow control valve ou válvula controladora do fluxo

FIT − flow indicator transmitter ou transmissor do indicador de fluxo

FM − flow meter ou medidor de fluxo

FO − flow orifice plate ou placa de orifício

FRC − flow record controller ou controlador registrador do fluxo

FRCV − flow record control valve ou válvula controladora registradora do fluxo

Page 19: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 19

LC − level controller ou controlador de nível

LCV − level control valve ou válvula controladora do nível

LI − level indicator ou indicador de nível

LIT − level indicator transmitter ou transmissor do indicador de nível

LRC − level record controller ou controlador registrador do nível

LRCV − level record control valve ou válvula controladora registradora do nível

LSH − level switch high ou chave de nível alto

PC − pressure controller ou controlador de pressão

PCV − pressure control valve ou válvula controladora da pressão

PDCV − pressure differential control valve ou válvula controladora do diferencial de pressão

PI − pressure indicator ou manômetro

PIT − pressure indicator transmitter ou transmissor do indicador de pressão

PRC − pressure record controller ou controlador registrador da pressão

PRCV − pressure record control valve ou válvula controladora registradora da pressão

PSV − pressure security valve ou válvula de segurança

TC − temperature controller ou controlador de temperatura

TCV − temperature control valve ou válvula controladora da temperatura

TI − temperature indicator ou termômetro

TIT − temperature indicator transmitter ou transmissor do indicador de temperatura

TRC − temperature record controller ou controlador registrador de temperatura

TRCV − temperature record control valve ou válvula controladora registradora de temperatura

- Exercício: Identifique os instrumentos com os seguintes TAG’s:

Page 20: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 20

• LIT-5412002;

• LSHH-5412002;

• FO-5135039;

• PAH-1223002.

4. FLUXOGRAMAS 4.1. Definições Os fluxogramas ou diagramáticos são desenhos esquemáticos, não-projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios de uma instalação industrial. Devido à complexidade de uma planta industrial típica, normalmente são subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho. Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento de um determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de fabricação, construção ou montagem. Do ponto de vista do processo, representam a classe de desenhos mais importante da instalação, devendo necessariamente o projeto básico contemplá-lo, sendo o principal input do FEED (Front End Engineering Design). De uma forma geral, podem ser de dois tipos:

4.1.1. Fluxograma de processo Desenho preliminar, executado pelos projetistas de processo, devendo conter os principais equipamentos de caldeiraria, máquinas, tubulações, válvulas e instrumentos, com indicação dos seus respectivos TAG’s e características básicas. Um exemplo de fluxograma de processo é o Process Flow Diagram (ver figuras 4.1, 4.2 e 4.3).

4.1.2. Fluxograma de engenharia (mecânico ou de detalhamento) É um desenvolvimento do fluxograma de processo, executado pelas equipes de processo e de projeto mecânico, a partir do qual será confeccionado todo o projeto de tubulações. Além dos elementos já existentes no fluxograma de processo, devem ser também detalhados toda a malha de controle e também equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios de utilidades, secundários e auxiliares. O P&ID (Piping and Instrument Diagram) é um exemplo de fluxograma de engenharia (ver figuras 4.4 e 4.5).

Page 21: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 21

Figura 4.1. Fluxograma geral de escoamento de óleo e gás da Bacia de Campos.

Page 22: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 22

Figura 4.2. Fluxograma geral de processo de uma unidade flutuante de produção.

Figura 4.3. Sistema de pré-aquecimento e aquecimento de óleo da P-40.

Page 23: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 23

Figura 4.4. P&ID do sistema de pré-aquecimento e aquecimento de óleo da P-43.

Page 24: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 24

Figura 4.5. Fluxograma de engenharia. (Silva Telles 2001)

Page 25: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 25

4.2. Forma de apresentação Para todos os tipos usuais de vasos, equipamentos, válvulas e instrumentos, existem convenções de desenho que devem ser obedecidas. A norma PETROBRAS N-58, reproduzida parcialmente no anexo XII, apresenta os símbolos gráficos para composição dos fluxogramas de processo e de engenharia. Segundo a norma PETROBRAS N-1692, as recomendações a seguir devem ser adotadas na representação geral, conteúdo e traçado dos fluxogramas de engenharia.

4.2.1. Recomendações gerais

• Os fluxogramas devem ser executados preferencialmente no formato A1.

• Como regra geral deve-se adotar um número máximo de 15 equipamentos principais por fluxograma, acrescentando-se em cada desenho uma tabela com seus dados principais.

• Em sistemas complexos, cujo fluxograma não possa ser apresentado em um único desenho ou quando for julgado conveniente separar as tubulações de processo das de utilidades ou de pacote, podem ser utilizados vários desenhos.

• É recomendado que as tubulações que passam de um desenho para outro estejam na mesma posição relativa com o objetivo de facilitar a leitura.

• Quando as tubulações de utilidades ou auxiliares forem apresentadas em fluxogramas separados, os seguintes procedimentos devem ser adotados.

a) As tubulações do fluxograma principal vindo ou indo para os coletores principais de utilidades ou auxiliares devem terminar em um retângulo, onde deve ser inscrito um número de referência correspondente ao tipo de utilidade ou sistema auxiliar. b) Deve constar no campo “Notas Gerais” uma tabela associando cada fluido-utilidade (ou auxiliar) ao seu correspondente número de referência. Esta tabela pode ser representada apenas no primeiro fluxograma, quando houver um desenho específico reservado para informações gerais, tais como apresentação de detalhes típicos e relação de notas gerais. c) Os fluxogramas de utilidades ou auxiliares não devem indicar informações (válvulas, instrumentos) que já tenham sido apresentadas nos sistemas principais. d) Os fluxogramas devem indicar a lista ou tabela de todos os seus componentes, com a indicação da respectiva responsabilidade no projeto (PETROBRAS e terceiros), detalhes típicos de instalação, lista de consumo de utilidades e identificação simplificada das linhas.

Page 26: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 26

4.2.2. Recomendações de conteúdo

• Os fluxogramas de engenharia devem conter, no mínimo, as seguintes informações.

a) Todos os equipamentos principais de caldeiraria (tanques, torres, vasos, reatores, caldeiras, fornos e permutadores de calor) e de máquinas (bombas, compressores, ventiladores, sopradores e ejetores), com sua identificação e características básicas. b) Todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, figuras 8) que tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou montagem. c) Indicações de qualquer exigência de serviço, como por exemplo, equipamentos que devam ficar próximos ou elevações relativas que devam ser mantidas. d) Todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas identificações, sentido de fluxo e, se existirem, condições especiais de serviço (declividade constante, fluxo por gravidade ou termossifão, inexistência de pontos altos ou baixos, obrigatoriedade de traçado retilíneo, exigências de mínima perda de carga ou de arranjo simétrico ou especial, existências de dupla fase de escoamento ou de vibrações). e) Todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo. f) Todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e sistema de acionamento dos atuadores de controle. g) Indicações de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou elétrico) para tubulações e equipamentos. h) Pontos onde haja alteração de padronização de material de tubulação (mudança de SPEC). i) Linhas de drenos e suspiros considerados indispensáveis ao processo.

4.2.3. Recomendações de traçado

• Os desenhos de fluxogramas de engenharia devem ser elaborados de acordo com as normas PETROBRAS N-381, N-58, N-901, N-1521 e N-1522, exceto quando definido em contrário, especialmente no caso de projetos de revisões de instalações existentes.

• Visando maior clareza de informação, os fluxogramas de engenharia devem apresentar uma ordem racional na disposição das tubulações e equipamentos, independentemente do arranjo físico destes elementos na instalação industrial. Cada desenho deve ser dividido preferencialmente em 4 faixas horizontais

Page 27: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 27

imaginárias: torres, vasos, fornos, tanques e assemelhados nas duas seções superiores; permutadores de calor na 3a faixa; equipamentos mecânicos (bombas e compressores) na seção inferior. Para tubovias e tubulações interligando parques de tanques e casas de bombas de transferência, é desejável que a disposição das tubulações e equipamentos se assemelhe ao arranjo físico destas instalações.

• Todas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais e verticais, sendo as horizontais contínuas e as verticais interrompidas nos cruzamentos. Na maioria dos casos, as tubulações principais devem ser desenhadas com traços largos, sendo as linhas estreitas reservadas para equipamentos, instrumentação, chamadas para notas, símbolos ou convenções de numeração ou continuação.

• Devem ser colocadas setas indicativas do sentido de fluxo garantindo a compreensão do processo. A disposição geral das tubulações principais no fluxograma deve ser da esquerda para direita e o espaçamento entre as linhas deve ser no mínimo de 6 mm.

• Devem constar em linha contínua larga todos os internos dos equipamentos que tenham significado para o projeto mecânico, tais como sucção flutuante de tanques. As bocas de visita e o tipo de suporte do equipamento não devem ser indicados.

• Os dados técnicos básicos para os equipamentos devem aparecer em forma de tabela na parte inferior do desenho. No corpo do fluxograma, os equipamentos devem ser só identificados.

• As linhas tracejadas devem ser utilizadas apenas para indicar sinais elétricos.

• As linhas traço-ponto devem ser utilizadas para a indicação do limite de bateria de equipamentos do tipo pacote ou para indicação da previsão de instalações futuras.

• Os trechos de saída do desenho devem ser indicados por retângulos onde aparecem uma ou mais das seguintes informações, conforme o caso:

a) identificação da unidade (de ou para) que interliga a linha ou grupo de linhas; b) número do fluxograma continuação, se houver; c) identificação do novo número de cada linha no fluxograma continuação em outra unidade; d) identificação do equipamento de origem ou de destino da tubulação.

• A identificação das linhas deve ser feita conforme a norma PETROBRAS N-1522, exceto quando definida em contrário pela PETROBRAS.

Page 28: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 28

Figura 4.6. Sistema de armazenagem e vaporização de GLP. (Provenza 1976)

Page 29: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 29

Figura 4.7. Sistema de ar comprimido para uso industrial. (Provenza 1976)

Page 30: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 30

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. Normas de desenho técnico. [Rio de Janeiro] ANSI / ISA S5.1: Identificação de instrumentos. API RP 14E: Recommended Practice for Design and Installation of Offshore Production

Platform Piping Systems. 1991. BETCH IV, C. Process Piping – The Complete Guide to ASME B31.3. ASME Press,

New York. 2002. PETROBRAS ET-200: Padrões de material de tubulação para instalações de produção

e processamento de óleo. PETROBRAS N-57: Projeto mecânico de tubulação industrial. 1994. PETROBRAS N-58: Símbolos gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. PETROBRAS N-75: Abreviaturas para os projetos industriais. PETROBRAS N-76: Materiais de tubulação. PETROBRAS N-381: Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. PETROBRAS N-901: Identificação e símbolos para instrumentos. PETROBRAS N-1521: Identificação de equipamentos industriais. 1998. PETROBRAS N-1522: Identificação de tubulações industriais. 1998. PETROBRAS N-1542: Tubulação - Lista de linhas. 2001. PETROBRAS N-1692: Apresentação de projetos de detalhamento de tubulação. 2004. PETROBRAS N-1710: Codificação de documentos técnicos de engenharia. 2001. PETROBRAS N-1748: Lista de material de tubulação. 2001. PETROBRAS N-1749: Lista de material de isolamento térmico de tubulação. 2001. PETROBRAS N-2444: Material de tubulação para dutos, bases, terminais e estações. PETROBRAS N-2668: Válvulas industriais. 2004. PROVENZA, F. Desenhista de Máquinas. Pro-Tec. 1976. SILVA TELLES, P.C. Tubulações Industriais – Cálculo. 9a. edição, Livros Técnicos e

Científicos Editora S.A. 1999. SILVA TELLES, P.C. Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, Montagem. 10a.

edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 2001. SILVA TELLES, P.C.; PAULA BARROS, D.G. Tabelas e Gráficos para Projetos de

Tubulações. 6a. edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1998. SIMMONS, C.; MAGUIRE, D. Manual of Engineering Drawing. Butterworth-Heinemann.

2001.

Page 31: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 31

ANEXO I: Códigos de identificação dos documentos técnicos (N-1710)

Page 32: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 32

ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710)

Page 33: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 33

ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.)

Page 34: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 34

ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.)

Page 35: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 35

ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.)

Page 36: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 36

ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.)

Page 37: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 37

ANEXO II: Códigos de identificação das instalações industriais (N-1710) (cont.)

Page 38: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 38

ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710).

Page 39: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 39

ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.)

Page 40: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 40

ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.)

Page 41: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 41

ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.)

Page 42: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 42

ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.)

Page 43: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 43

ANEXO III: Códigos de identificação das áreas ou sistemas (N-1710) (cont.)

Page 44: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 44

ANEXO IV: Códigos de identificação das classes de serviço (N-1710)

Page 45: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 45

ANEXO IV: Códigos de identificação das classes de serviço (N-1710) (cont.)

Page 46: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 46

ANEXO V: Códigos de origem dos documentos (N-1710)

Page 47: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 47

ANEXO V: Códigos de origem dos documentos (N-1710) (cont.)

Page 48: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 48

ANEXO V: Códigos de origem dos documentos (N-1710) (cont.)

Page 49: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 49

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521)

Page 50: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 50

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.)

Page 51: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 51

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.)

Page 52: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 52

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.)

Page 53: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 53

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.)

Page 54: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 54

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.)

Page 55: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 55

ANEXO VI: Símbolos identificadores da classe do equipamento (N-1521) (cont.)

Page 56: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 56

ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522)

Page 57: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 57

ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) (cont.)

Page 58: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 58

ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) (cont.)

Page 59: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 59

ANEXO VII: Símbolos da classe de fluido conduzido (N-1522) (cont.)

Page 60: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 60

ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76)

Page 61: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 61

ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) (cont.)

Page 62: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 62

ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) (cont.)

Page 63: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 63

ANEXO VIII: Símbolos da padronização de material (N-76) (cont.)

Page 64: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 64

ANEXO IX: Símbolos da padronização de material (N-2444)

Page 65: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 65

ANEXO IX: Símbolos da padronização de material (N-2444) (cont.)

Page 66: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 66

ANEXO IX: Símbolos da padronização de material (N-2444) (cont.)

Page 67: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 67

ANEXO X: Símbolos das classes de fluido e pressão (ET-200)

Page 68: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 68

ANEXO XI: Simbologia de identificação de instrumentos (ISA S5.1)

Page 69: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 69

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58)

Page 70: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 70

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 71: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 71

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 72: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 72

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 73: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 73

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 74: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 74

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 75: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 75

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 76: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 76

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 77: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 77

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 78: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 78

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 79: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 79

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 80: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 80

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 81: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 81

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 82: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 82

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 83: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 83

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 84: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 84

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 85: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 85

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 86: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 86

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 87: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 87

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 88: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 88

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 89: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 89

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)

Page 90: Apostila Desenho de Tubulações Industriais i

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 90

ANEXO XII: Simbologia para fluxogramas (N-58) (cont.)