apostila Educação Infantil UNEB

44

Transcript of apostila Educação Infantil UNEB

Page 1: apostila Educação Infantil UNEB

Objetivo Geral: desenvolver nos educadores a percepção da intrínseca relação entre os processos pedagógicos e a qualidade na

Educação Infantil, proporcionando subsídios teóricos necessários à prática sistematizada da educação formal.

TEMAS A SEREM TRABALHADOS

Page 2: apostila Educação Infantil UNEB

1. Contribuições dos teóricos

a. Comênio; Rousseau; Pestalozzi; Fröebel; Decroly; Dewey;

Montessori; Wallon; Freinet; Vygotsky; Piaget; White.

2. A criança EI Legal

a. Mudanças na LDB

b. Discutindo RCNEI

3. Processos Pedagógicos na Educação Infantil

a. A música na EI;

b. Brincadeira/Brinquedo;

c. Fazendo arte com a natureza;

d. Literatura Infantil;

e. O papel do movimento na EI;

f. Organização do Espaço;

g. O Tempo na EI.

4. Preparando uma aula

5. Soltando a Língua

a. A História da Escrita

b. Ressignificando cópia e ditado

6. Currículo

7. Avaliação

CONTRIBUIÇÕES DOS TEÓRICOS

Num mundo cheio de com um potencial extraordinário para criar e recriar teorias, encontramos alguns que muito contribuíram para a

educação, especialmente de crianças. Considerá-las participantes do processo ensino-aprendizagem foi uma das preciosas conquistas alcançadas pelos

grandes teóricos da Educação: COMÊNIO (1592 – 1670) – e a Didática Magna; ROUSSEAU (1712 – 1778) – e a Proposta Educativa; PESTALOZZI (1746 –

1827) – e a Gradação de Atividades; FRÖBEL (1782 – 1852) – e os Jardins de Infância, DECROLY (1871 – 1932) e os Centros de Interesses; DEWEY (1859 –

1952) e os Projetos; MONTESSORI (1870 – 1952) e o Método Montessoriano; FREINET (1896 – 1966) e as aulas-passeio; VYGOTSKY (1896 – 1934) e a

Pedologia; PIAGET (1896 – 1980) e as Fases de Desenvolvimento da Criança. Hoje, a criança já é reconhecida pela Constituição (1988) como sujeito de

direitos, mudança essa oriunda de um grande movimento, cujo início não se sabe ao certo, entretanto, partiu da grande influência das produções científicas ao

longo dos tempos.

Alguns desses avanços são os seguintes:

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

2

pessoas

Page 3: apostila Educação Infantil UNEB

Se observarmos as podemos entender quais estímulos/atividades podem ser aplicadas a cada idade específica;

A aprendizagem pode ser mais eficaz se reverter a antiga visão de que aluno “bom” é aluno , ao invés disso, quanto mais o aluno participa, mais se torna

protagonista do próprio conhecimento. Conforme afirma Vygotsky, é na interação que o aluno constrói os saberes.

Segundo Decroly, precisamos conhecer os centros de interesse das crianças para ajudarmos a transformar suas necessidades em desejo. Wallon afirma que o vínculo afetivo é fundamental para o desenvolvimento humano. Ellen White afirma que a aprendizagem obtida na fase da Educação Infantil influencia muito mais na formação do caráter do que a da fase

adulta. (OC, p. 193)

A CRIANÇA EI LEGALCONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE AGOSTO DE 2005(*)

Define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.

O presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais de conformidade com o disposto na alínea “c” do Artigo 9º da Lei nº 4024/61, com a redação dada pela Lei nº 9131/95, bem como no Artigo 90, no § 1º do artigo 8º e no § 1º do Artigo 9º da Lei 9.394/96 e com fundamento no Parecer CNE/CEB nº 6/2005, homologado por despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 14 de julho de 2005, resolve:

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

3

fases do desenvolvimento

Dinâmica da afetividadeMúsica tocando; pessoas em movimento. Ao parar a música, os pares deverão se

cumprimentar sob o comando do mediador. Ex.: pé com pé

mudo

Page 4: apostila Educação Infantil UNEB

Art. 1º A antecipação da obrigatoriedade de matrícula no Ensino Fundamental aos seis anos de idade implica na ampliação da duração do Ensino Fundamental para nove anos.Art. 2º A organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil adotará a seguinte nomenclatura:

Etapa de ensino Faixa etária prevista Duração

Educação Infantil Até 5 anos de idade

Creche Até 3 anos de idade

Pré-escola 4 e 5 anos de idade

Ensino Fundamental Até 14 anos de idade 9 anos

Anos iniciais De 6 a 10 anos de idade 5 anos

Anos finais De 11 a 14 anos de idade 4 anos

Art. 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

CESAR CALLEGARIPresidente da Câmara de Educação Básica

(*) Publicada no DOU de 08/08/2005, Seção I, pág. 27.

A LDB, Lei nº 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, com a redação dada pela Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005, em seu Art. 6º, reza que “É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental”. Já o inciso I do § 3º do art. 87 diz que “ cada município e, supletivamente, o Estado e a União deverão matricular todos os educandos a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental, atendidas as seguintes condições, no âmbito de cada sistema de ensino: (a) plena observância das condições de oferta fixadas por esta Lei, no caso de todas as redes escolares; (b) atingimento de taxa líquida de escolarização de pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) da faixa etária de sete a quatorze anos, no caso das redes escolares públicas; e (c) não redução média de recursos por aluno do ensino fundamental na respectiva rede pública, resultante da incorporação dos alunos de seis anos de idade;...”

A Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que “estabelece o Plano Nacional de Educação”, ao tratar dos objetivos e metas relativas ao Ensino Fundamental, já propunha “ampliar para nove anos a duração do ensino fundamental obrigatório com início aos seis anos de idade, à medida que for sendo universalizado o atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos”. O objetivo é o de “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos alcançando maior nível de escolaridade.” O mesmo PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do ensino fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se dar em consonância com a universalização na faixa etária de 7 a 14 anos . Ressalta também que essa ação requer planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, (...), com garantia de qualidade.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

4

Page 5: apostila Educação Infantil UNEB

AtividadeRecortar uma figura em círculo. Colá-las em papel sulfite. Trocar com um colega. Projetar e

concretizar a arte que queira para fazer interferências. Socializar intenções.

A ampliação do Ensino Fundamental obrigatório para 9 (nove) anos, a partir dos 6 (seis) anos de idade, para todos os brasileiros é, portanto, uma política afirmativa que requer de todas as escolas e todos os educadores compromisso com a elaboração de um novo projeto político-pedagógico para o Ensino Fundamental, bem como para o conseqüente redimensionamento da Educação Infantil.

Na implantação progressiva do Ensino Fundamental com a duração de 9 (nove) anos, pela antecipação da matrícula de crianças de seis anos, as seguintes normas terão de ser respeitadas:1. nas redes públicas estaduais e municipais a implantação deve considerar o regime de colaboração e deverá ser regulamentada pelos sistemas de ensino estaduais e municipais, que deverão empenhar-se no aprofundamento de estudos, debates e entendimentos com o objetivo de se implementar o Ensino Fundamental de nove anos, a partir dos seis anos de idade, assumindo-o como direito público subjetivo e estabelecendo, de forma conseqüente, se a primeira série aos seis anos de idade se destina ou não à alfabetização dos alunos;

2. nas redes públicas municipais e estaduais é prioridade assegurar a universalização no Ensino Fundamental da matrícula na faixa etária dos 7 (sete) aos 14 (quatorze) anos;3. nas redes públicas estaduais e municipais não deve ser prejudicada a oferta e a qualidade da Educação Infantil, preservando-se sua identidade pedagógica;4. os sistemas de ensino e as escolas deverão compatibilizar a nova situação de oferta e duração do Ensino Fundamental a uma proposta pedagógica apropriada à faixa etária dos 6 (seis) anos, especialmente em termos de recursos humanos, organização do tempo e do espaço escolar, considerando, igualmente, materiais didáticos, mobiliário e equipamentos, bem como os reflexos dessa proposta pedagógica em políticas implementadas pelo próprio Ministério da Educação como, por exemplo, na distribuição de livros didáticos;5. os sistemas de ensino deverão fixar as condições para a matrícula de crianças de 6 (seis) anos no Ensino Fundamental quanto à idade cronológica: que tenham 6 (seis anos) completos ou que venham a completar seis anos no início do ano letivo;

CONSTRUINDO UM DIA DE AULAPara preparar um dia de aula proceda da seguinte maneira:1. Escolha um tema para trabalhar, baseando-se pela proposta curricular;2. Liste todos os aspectos do tema que poderiam ser trabalhados (lembre-se de que

esses aspectos podem ser trabalhados durante vários dias);3. Dentre os aspectos listados, escolha um para trabalhar em um, dois ou três dias;4. Escolhido o tema (ou parte dele) organize atividades para um dia de aula. Essas

atividades devem ser organizadas na seguinte seqüência:a. Atividades coletivasb. Atividades diversificadasc. Atividades individualizadasd. Atividades coletivas

5. Essas atividades devem desenvolver conhecimentos nos seguintes aspectos:a. Aspecto cognitivob. Aspecto afetivoc. Aspecto sociald. Aspecto perceptivo-motor

(lembre-sede que você poderá propor atividades que desenvolvam os quatros aspectos simultaneamente).6. Para facilitar seu trabalho, procure seguir o seguinte roteiro:

a. O que trabalhar (assunto, tema)b. Como trabalhar (metodologia)c. Com o que trabalhar (material, recursos)d. Para que trabalhar (recursos)

Atenção!Descreva a aula minuciosamente, isto é, descreva o quê, com quê, para quê vai fazer uma atividade. E mais: que tipo de atividade é (coletiva, individualizada, diversificada) e que aspecto do conhecimento essa atividade desenvolve na criança.Não se esqueça, também, de mencionar quais são as atividades de rotina que você vai incluir.Como você sabe, elas não podem ser desprezadas (a criança precisa de limites).7. Explique como vai combinar “as regras” para a realização das atividades com as

crianças.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

5

Page 6: apostila Educação Infantil UNEB

8. Descreva como vai avaliar o trabalho do dia (lembre-se de que as crianças sabem avaliar... E podem dar as “dicas” para o planejamento das atividades do dia seguinte...).

9. Releia todo o trabalho que você acaba de fazer. Veja se está claro, coerente e rico de informações para as crianças. Veja também se gostou de fazê-lo, se aprendeu com ele...

Modelo de Plano de aula:Tema: Bichinhos de EstimaçãoJustificativa: os animais são uma constante na vida das crianças. Fröebel, ainda no século XIX, já recomendava essa interação como elemento de viabilização da aprendizagem. Os animais representam as possibilidades de relacionamento da criança com outro ser vivo (interação), incluindo os cuidados necessários à sua manutenção. A partir da temática, poderá ser suscitada na criança, aspectos ainda não percebidos por ela, o que fomentará o desejo a novas descobertas. Objetivos:

Conhecer os bichos de estimação mais comuns a fim de respeitá-los; Reconhecer os sons e imitá-los; Imitar os movimentos dos animais, favorecendo as possibilidades de ação e

desenvolvimento da coordenação motora.Atividade coletiva:

Acolhimento através da rodinha de conversa. Tema gerador: animais de estimação: quem tem? Qual o nome? O que come? É grande ou pequeno? Etc.;

Atividades diversificadas Proporcionar um momento de brincadeiras através dos cantinhos diversificados:

fantoches, quebra-cabeças, jogos em geral, fantasias, livros de histórias infantis, bichinhos de plástico e pelúcia, tudo como motivos de animais;

Atividade individualizada

Oportunizar à criança um momento de construção do jogo simbólico: cada uma pegará um cartão com uma imagem de um animal, o qual não será visto. Numa grande roda, representará o animal da maneira que quiser – utilizando desenhos, recortes, imitações de seus sons e movimentos – com ou sem a ajuda da professora;

Reconhecer cada animal apresentado, imitando seus sons e movimentos. Aplaudir cada apresentação.

Recursos: Folhas sulfites; Músicas sobre o tema; Hidrocor, giz de cera, tesoura, cola; Fantasias, fantoches; Livros de histórias infantis sobre o tema; Brinquedos em geral (bichinhos de plástico e/ou de pelúcia, quebra-cabeças,

etc.);Avaliação:Construir um painel sobre o que as crianças já sabem sobre o tema, como diagnóstico. Observar e registrar os aspectos mais significativos no que diz respeito a atitudes, participação e envolvimento, interesse, desenvolvimento das atividades. Elaborar outro painel contendo informações sobre o que elas aprenderam. Compará-los. Construir relatório a partir dos dados coletados nos registros.

CURRÍCULO BY CRIANÇAS EIBrincar com massinha, no parquinho e brincar com brinquedos; manusear o cartaz do tempo, usar números, estudar, brincar com o coleguinha, ter aula de Ed. Física, pintar tarefinhas e fazer colagens, usar o Alfabeto Móvel, cavar, limpar o quadro, ouvir e contar historinhas, cantar músicas, ler, escrever, ter aula de Inglês, cortar, pintar o dedinho, fazer compras, fazer continhas, ser gente educada, brincar de bola, lanchar, usar o livro, desenhar, escrever o nome, estar num ambiente arrumado, ter a sala decorada com objetos que reproduzem o cotidiano, usar avental, usar adesivos, ter aula fora da sala, fazer livrinhos, fazer a tarefa sozinho, ler sobre os animais, etc.

COMISSÃO PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL31 de maio a 03 de junho de 2004.30 de maio a 01 de junho de 2005.

1. APRESENTAÇÃO

A Educação Infantil se constitui um período-base para a formação do caráter, construção de valores, desenvolvimento da autonomia, da identidade, e do processo de interação social, primando-se pelo aprendizado lúdico, levando em consideração que a

criança é um ser pensante e que traz consigo experiências de vida e conhecimentos prévios. Portanto, é responsabilidade da instituição infantil criar condições para o desenvolvimento destes aspectos no processo educativo da criança.Muitos se têm discutido sobre a educação infantil, contudo, há um fato inegável: ela é uma realidade. O público infantil já está inserido no mundo letrado mais cedo do que em

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

6

Page 7: apostila Educação Infantil UNEB

gerações passadas. A própria sociedade constrói expectativas sobre as crianças que as remetem a uma responsabilidade exacerbada, forçando uma ruptura entre o ser criança e o vir a ser adulto.

A comunidade científica muito tem pesquisado acerca desta fase tão importante para a vida do ser humano, cuja aprendizagem será o diferencial par ao desenvolvimento de habilidades inerentes ao homem.

Diante desta gama de informações, justifica-se uma análise mais aprofundada a respeito das reais e contemporâneas necessidades da criança de 4 a 6 anos, público alvo deste projeto, a fim de alavancar subsídios para a implementação de um referencial rico, atual, inovador, cumprindo a missão de somar esforços para uma prática que visa a participação do educando como protagonista do processo ensino aprendizagem, como reza a Pedagogia Adventista.

Esta proposta procura estar em harmonia como os princípios de educação apresentados por E. White, em consonância com os ensinamentos bíblicos. Fundamenta-se na Pedagogia Adventista, não perdendo, no entanto, elementos importantes, frutos de pesquisas atuais que contribuem para uma educação infantil de qualidade.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Considerando que o ponto de partida do processo educativo é a realidade social e histórica em que a criança e o educador estão ativamente inseridos e que a função da escola é a de proporcionar-lhe os meios necessários para compreenderem o mundo em que vivem, para assumirem uma atitude crítica e construtiva, sobretudo nas etapas iniciais que tanto marcam o desenvolvimento humano, faz-se necessário retomar a concepção de infância.Historicamente, a concepção de infância foi passando por algumas transformações de acordo com o momento sócio-econômico e cultural. Os estudos do historiador francês Philippe Ariès mostram a evolução do sentido de infância conforme as modificações econômicas, políticas e culturais da sociedade. Segundo ARIÈS (1981), durante a Idade Média, devido à alta taxa de mortalidade infantil, especialmente na Europa, os bebês e as crianças pequenas não tinham existência social. Ainda no século XVII, as crianças morriam em grande número. Para ilustrar o fato, Ariès reproduz a fala do renascentista Montaigne, que diz ter perdido “duas ou três crianças” ainda em tenra idade. A questão aqui citada nos remete à idéia de que o pai não se recorda de quantos filhos teve ou perdeu. Nota-se, portanto, o desapego à criança pequena. A infância era muito curta. Assim que a criança superava o período considerado de alto índice de mortalidade (mais ou menos três anos), passava para o mundo dos adultos. Não havia preocupação com a educação da criança pequena. Somente com Rousseau (1712), Pestalozzi (1746) e outros, é que a concepção de mente infantil começa a ser entendida como diferente do adulto.

Rousseau quer que os adultos deixem a criança ser criança, defende a especificidade infantil, concebendo-a como ser portador de uma natureza própria que deve ser desenvolvida.

A primeira literatura pedagógica a respeito da importância da educação infantil formal começa a sair no final do século XVII.

Por volta de 1600, a especialização das brincadeiras atingia apenas a primeira infância; depois dos três ou quatro anos, ela se atenuava e desaparecia. A partir dessa idade, a criança jogava os mesmos jogos e participava das mesmas brincadeiras dos adultos, quer entre crianças, quer misturada aos adultos. (ARIÈS, 1981:92)

No entanto, é bom lembrar que os tempos não seguem todos os mesmos ritmos. Mesmo com o surgimento de literatura pedagógica tratando da educação da criança, e com as mudanças que foram acontecendo com relação à concepção de infância, entre as camadas populares a concepção de criança conservou, ainda por muito tempo, as características da sociedade medieval. Não havia grandes preocupações com as crianças pertencentes às classes populares, porque não tinham função antes de entrar para o mundo do trabalho. Continuaram a fazer parte do mundo do adulto até o século XIX.

Com a Revolução Industrial, ocorreram em todo o mundo transformações sociais e econômicas que contribuíram para algumas mudanças na família. A mulher incorporou-se ao sistema produtivo nas fábricas e as crianças passaram a ficar em casa. Os cuidados destinados às crianças que eram realizados no interior da família, onde, até então, a mulher era a figura responsável por tal tarefa, assim como por todo trabalho doméstico, começam a sofrer modificações. Algumas transferiam a tarefa a outras mulheres que se propunham cuidar dessas crianças recebendo remuneração pelo trabalho.

No Brasil, a idéia de proteger a infância começou a despertar no fim do século XIX. As iniciativas eram isoladas e concentravam-se em determinados centros. O Asilo de Meninos Desvalidos, fundado no Rio de Janeiro em 1875, é um exemplo dessas iniciativas.

O primeiro Jardim da Infância, Menezes Vieira, criado em 1875, fechou logo em seguida por falta de apoio do poder público. Na época, os problemas de saúde e educação da população brasileira dificultaram a expansão dos Jardins da Infância.

O Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Brasil, criado em 1899, tinha como objetivo atender aos menores de oito anos; elaborar leis que regularizassem a vida e a saúde dos recém-nascidos, regulamentar os serviços das amas de leite; cuidar dos menores trabalhadores e criminosos; atender às crianças pobres, doentes, defeituosas, maltratadas e moralmente abandonadas; criar maternidades, creches e jardins de infância.

Após a Primeira Guerra Mundial, houve preocupação com as mães que trabalhavam nas fábricas em período integral, aparecendo então as creches e berçários particulares, mas somente após a Segunda Guerra Mundial o atendimento tornou-se oficial.

Desde 1947, a Constituição prevê a criação de creches nos parques industriais ou nas próprias fábricas a fim de que a mulher possa acompanhar a educação da criança.

A Constituição de 1988 reconheceu a educação em creches e pré -escolas como um direito da criança e dever do Estado.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) reestruturou a educação formal das crianças pequenas constituindo-a como “primeira etapa da educação básica tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade”.

Com o avanço da tecnologia e as necessidades atuais da família e da comunidade, as crianças estão freqüentando cada vez mais cedo as instituições de

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

7

Page 8: apostila Educação Infantil UNEB

educação infantil. Por outro lado, os profissionais da educação infantil estão revendo as fases do desenvolvimento humano e suas necessidades básicas, a fim de oferecer um trabalho que valorize e respeite a criança como cidadã crítica, criativa e pensante.

Para a pedagogia “tradicional”, a natureza da criança é originalmente corrompida; a tarefa da educação é discipliná-la e inculcar-lhe regras, através da intervenção direta do adulto e da constante transmissão de modelos.

A pedagogia “nova” ou “moderna”, ao contrário, concebe a natureza da criança como inocência original; a educação deve proteger a natureza infantil, preservando a criança da corrupção da sociedade e salvaguardando sua pureza. A educação não se baseia na autoridade do adulto, mas na liberdade da criança e na expressão de sua espontaneidade.

A concepção de infância elaborada pela pedagogia “nova” torna possível o surgimento de uma psicologia da criança e de um estudo genético a partir do qual a criança deve ser compreendida em função de sua história de vida.

Ambas as perspectivas tratam a criança como um ser abstrato. O fazer pedagógico camufla ideologicamente a significação social da infância que fica escondida por trás de argumentos filosóficos ou psicológicos.

O que se propõe, hoje, é uma educação infantil que atenda a criança “concreta, contextualizada, a partir da leitura das características de seu estágio evolutivo, de seus interesses, de seus valores culturais e de sua realidade sócio-econômica”. (BORGES: 1994). E mais: é função da educação infantil proporcionar um espaço de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo das crianças por ela atendida. A educação infantil deve

“contribuir para que as crianças vivenciem as diferentes linguagens utilizadas na sociedade, aprendendo a ler estas linguagens e a usá-las para se expressar – a linguagem corporal, a linguagem musical, a linguagem plástica, a linguagem televisiva, a linguagem cinematográfica, a linguagem fotográfica, a linguagem do vídeo, a linguagem da mímica, a linguagem teatral e, por que não, a linguagem da informática” (GARCIA, 1997, p. 19)

A educação adventista fundamenta-se nos estudos de White que conceitua a educação como o “desenvolvimento harmônico dos aspectos físicos, intelectuais, espirituais”, sociais e emocionais do educando, respeitando-o como ser único, digno , capaz e dotado da faculdade de aprender. Visa ao ser todo, e a todo o período da existência possível do ser humano.

Portanto, a educação infantil nas instituições adventistas concebe a criança como um ser em formação, com direitos e deveres de cidadão, participante de um contexto familiar e social, com história de vida peculiar. Por isso, é fundamental que a escola reconheça e respeite a individualidade da criança e oportunize situações de aprendizagem significativas que favoreçam o desenvolvimento de suas potencialidades.

Segundo WHITE (1988, p. 139),As crianças não devem ser forçadas a uma maturidade precoce, mas tanto quanto possível, devem reter a frescura e graça de seus tenros anos. Quanto mais calma e simples a vida da criança, isto é, mais livre de excitações artificiais e

mais de acordo com a natureza, mais favorável é para o vigor físico e mental e para a força espiritual.

Neste sentido, a prática pedagógica estará centrada na valorização da criança reconhecendo suas capacidades e respeitando suas limitações. O trabalho realizado na educação infantil irá valorizar o conhecimento prévio da criança, e desafiá-la contribuindo para o seu desenvolvimento integral.

A educação infantil, na instituição adventista, apóia-se nos estudos de Wallon e Vigotsky, pesquisadores que construíram suas teorias sobre o desenvolvimento da criança partindo da mesma concepção de ser humano e realidade.

Segundo eles, a criança aprende a partir de ações partilhadas e de trocas entre parceiros com apropriações diferentes. Nesse contexto, cabe à criança agir de modo significativo nas mais diversas situações para desenvolver-se individual e coletivamente.

Para VIGOTSKY (1989, p.96) “...aquilo que a criança consegue fazer com a ajuda dos outros poderia ser, de alguma maneira, muito mais indicativa de seu desenvolvimento mental do que aquilo que consegue fazer sozinha”, dessa forma, uma boa aprendizagem é a que promove o desenvolvimento, através da atuação sobre a “Zona de Desenvolvimento Proximal” e fazendo com que o desenvolvimento que hoje é potencial transforme-se em desenvolvimento real posteriormente.

Segundo OLIVEIRA (2000 p.6)A evidência que Vigotsky usa para indicar que este fato é visível, é quando a criança não consegue fazer sozinha uma determinada tarefa, mas consegue com ajuda. Isto pode parecer trivial mas não é , porque a ajuda só funciona quando a criança está preparada para beneficiar-se dela (mesmo com ajuda um bebê não conseguirá dirigir um carro, por exemplo.

Wallon organizou um sistema de estágios no qual cada um se caracteriza por uma atividade predominante. Para ele, os estágios não são sobrepostos, nem mesmo se sucedem linearmente, mas a passagem de um para o outro é marcada por conflitos e oposições. Entre eles, não há limites nítidos e cada um é marcado por uma evolução mental e um comportamento determinado.

Tanto Wallon quanto Vigotsky defendem como propulsora de desenvolvimento a emoção, a imitação e representações, o movimento, o socius e o outro.

A emoção permeia a vida de uma pessoa desde antes de nascer. No ventre da mãe, ela reage a diferentes situações e sente o que há em sua volta. Ao nascer, é a primeira linguagem da criança e a sua forma de sociabilidade. Os atos inicialmente impulsivos e motores como o choro e os espasmos, transformam-se em ato de relacionamento e comunicação.

A emoção promove o desenvolvimento da inteligência e determina a ação humana. Assim, as conquistas afetivas contribuem para o desenvolvimento cognitivo e vice-versa. Dos três aos cinco anos, há um maior desenvolvimento da emoção para crescimento e incremento para que ela possa adquirir a identidade. Aprende a usar a palavra “não” e os pronomes eu, meu e teu. Diferenciando-se dos demais, percebe o quanto depende dos outros, de modo especial, de sua família. Na escola, percebe a

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

8

Page 9: apostila Educação Infantil UNEB

influência da afetividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da relação consigo e com o outro.

Nos meados do segundo ano de vida, “a verdadeira imitação aparece através da investigação durante as atividades de exploração do mundo e dos objetos e pela inteligência prática, que são as resoluções dos problemas imediatos e práticos”.

A imitação, agora, vai exigir a seleção e a discriminação dos gestos e a invenção de outros para melhor distribuição de cada gesto no tempo e no espaço. Pela imitação, a criança ultrapassa os limites das suas possibilidades e pela sua capacidade de imitação intelectual, ela aprende e se desenvolve cognitiva e emocionalmente. Nessa perspectiva, o enfoque da “Zona de Desenvolvimento Proximal” e a interação com o outro possibilita um impulsionamento para a aprendizagem e promove o desenvolvimento. A representação é a capacidade de criar uma imagem mental, que articulada com outras imagens permite o estabelecimento de relações, na ausência ou frente a inexistência do objeto representado, como é o caso dos inventores. Dessa forma, através das brincadeiras, a criança aprende a se preparar para a vida.

Criança é símbolo de movimento. Através dele, o ser humano se relaciona com os objetos e com os outros. O papel que ele desempenha na afetividade e na cognição é fundamental, atua sobre o meio humano, mobilizando as pessoas através da emoção. O movimento é uma reação do organismo vivo a qualquer excitação que atue sobre ele, a partir do próprio organismo ou a partir do mundo exterior.

Ao construir-se na relação com o outro (eu e o outro) a pessoa tem possibilidades ilimitadas de experimentar e de se fazer entender, comunicando e aprendendo o tempo todo, permitindo o seu desenvolvimento integral.

Segundo White, o papel do educador é de grande responsabilidade, porque as lições que a criança aprende durante os primeiros anos de vida constituem-se no fundamento de toda a sua existência. Dessa forma, a instituição adventista, por entender que a educação é um espaço de construção e reconstrução do conhecimento socialmente produzido e acumulado no decorrer da história, e que o ser humano precisa desenvolver-se no aspecto físico, social, cognitivo e espiritual, está preocupada com a criança crítica, criativa, cidadã e capaz de interagir em todos os ambientes.

3. OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTILA prática da Educação Infantil deve ser organizar de modo que as crianças

desenvolvam as seguintes capacidades:- Exercer a autonomia e confiança em si mesmo.- Descobrir e conhecer seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites,

valorizando hábitos de saúde.- Estabelecer e ampliar as relações sociais, promovendo atitudes de solidariedade

e do respeito ao bem comum.- Vivenciar situações práticas de direitos e deveres de cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática.- Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e

necessidades, como forma de aprender, adquirindo, de maneira significativa e prazerosa, os conhecimentos.

- Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, matemática, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido.

- Expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

- Reconhecer a natureza como obra criadora de Deus, observando, explorando e interagindo com o meio ambiente, manifestando curiosidade, interesse e respeito, percebendo-se como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente.

- Conhecer manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

- Desenvolver uma imagem positiva de si própria, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações.

- Relacionar o conhecimento científico e cultural com o conhecimento bíblico.

PROCESSOS PEDAGÓGICOS

a) MetodologiaDe acordo com os avanços das concepções de criança e com as leis que

norteiam o dia a dia da Educação Infantil, as metodologias devem proporcionar um trabalho compartilhado entre educador, criança e comunidade visando desenvolver os aspectos físicos, sociais, intelectuais e espirituais.

Embora o professor possa utilizar-se de diversas metodologias, na realização de seu trabalho é importante observar a “base metodológica comum que promove a unicidade e a identidade da instituição educacional”. (Pedagogia Adventista, p. 69).

A Pedagogia Adventista (2004) apresenta os princípios metodológicos que servem como base comum às práticas curriculares nas classes de educação infantil:

a) Integração fé e ensino;b) Estímulo ao espírito de investigação, reflexão e criatividade;c) Conhecimento da realidade do educando como ponto de partida;d) Relação teoria-prática;e) Interação afetiva;f) Ensino de valores;g) Respeito á unicidade do educando;h) Espírito cooperativo;i) Interdisciplinaridade;j) Preparo para servir.Para nortear todo o trabalho educativo, os conteúdos serão organizados em

forma de eixos temáticos que serão desenvolvidos através de projetos.Conforme o RCN (1998), projeto é o “conjunto de atividades que trabalham com

conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver, ou um produto final que se quer obter”.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

9

Page 10: apostila Educação Infantil UNEB

O objetivo do trabalho por projetos é tratar a informação e transformá-la em conhecimento que poderá surgir a partir da observação de um fenômeno, de um determinado questionamento, de um tema interessante e significativo ou de um problema geral ou particular que necessite de resolução.

Ao escolher um tema de estudo, haverá a preocupação de não abrangê-lo demasiadamente, para que não se perca a direção, pois a definição específica permitirá um estudo direto que trate as informações e norteie o trabalho da turma. Nesse sentido, é fundamental que os temas sejam de interesse comum.

Ao identificar o tema a ser trabalhado ou detectar o interesse, o educador passará a definir o roteiro para desenvolver as atividades de forma inter e transdisciplinar. A ação educativa, então, será instrumentalizada por um projeto de pesquisa que consistirá em organizar, coletivamente, as informações sobre o tema escolhido, e o educador sistematizará o processo.

Trabalhar por projetos possui muitas vantagens, entre elas: - Favorece a organização do currículo integrado, vinculado à perspectiva

do conhecimento globalizado;- Permite o desenvolvimento de atividades paralelas – o professor pode

desenvolver tantos quantos projetos forem viáveis e desejáveis sem prender-se necessariamente a um único tema;

- Pressupõe um trabalho de elaboração coletiva envolvendo alunos e professores;

- Torna possível uma aprendizagem significativa;- Possibilita uma avaliação processual durante a seqüência de situação de

aprendizagem, valorizando a função dos registros;- Amplia a compreensão da criança sobre si e o meio cultural;- Favorece uma aproximação atualizada aos problemas das disciplinas e

dos saberes;- Supõe que todos podem aprender e que possuem papéis diferentes e

necessários;- Pode ser alterado sempre que necessário, tendo inclusive modificações

no produto final.“Trabalhar por projetos, portanto, envolve sempre a resolução de problemas,

possibilitando a análise, a interpretação e a crítica por parte dos educandos. Não há uma fórmula ou modelo pronto de como desenvolver projetos em sala de aula, mas sim uma postura coerente na forma de compreender e vivenciar a experiência escolar”. (Pedagogia Adventista, p. 81)b) Organização no tempo e espaço

O ambiente da educação infantil deve ser organizado de maneira que as crianças possam agir sobre os objetos e interagir socialmente escolhendo brinquedos ou parceiros num ritmo próprio, local de convivência agradável, onde a cooperação e o respeito mútuo estejam presentes e as crianças percebam e usem as regras sociais como reguladoras das relações da vivência grupal.

Segundo WHITE, (1997, p. 290), ”as regras devem ser poucas e bem consideradas, e uma vez feitas, cumpre que sejam executadas”.

É importante que o educador reconheça na natureza um vasto campo de estudos e perceba que o pátio da escola, a biblioteca, o bosque próximo, o auditório, a sala de artes, e outros locais sejam também espaços educativos para explorar o lúdico, a história de vida das crianças, os saberes do mundo contemporâneo, a criatividade, a leitura e a escrita. Nesse sentido, fica claro a necessidade de oportunizar à criança experiências de aprendizagem, onde a parte lúdica seja sempre valorizada, acontecendo dentro e fora da sala de aula, pois desta forma, os conteúdos desenvolvidos serão internalizados de forma significativa e efetiva.

A forma de organização e distribuição dos espaços da sala de aula reflete a proposta da escola, possibilitando avanços significativos no desenvolvimento integral do educando. A diversificação dos espaços contempla diferentes saberes, a exemplo disso temos os cantinhos, que são espaços estruturados pelo educador na sala de aula, onde as crianças brincam, participam dos projetos e interagem com os colegas. Os cantinhos favorecem o ensino e a aprendizagem, por isso devem ser organizados e identificados de acordo com os temas enfocados nos projetos em andamento e atender os interesses das crianças no dia a dia da sala de aula.

Sugestões de cantinhos:a) Cantinho do jogo simbólico – compreende objetos relacionados a higiene e

ao cuidado pessoal (pentes, escovas, toalhas, tubos de pasta de dentes vazios etc); utensílio de casa e brinquedos (telefones, mesa, cama, carrinho de bebe etc); roupas bonecas, baú de fantasias com roupas, sapatos, perucas, chapéus, óculos etc.;

b) Cantinho do movimento e construção – compreende carrinhos de mão, blocos de construção e de encaixe, bolas etc.;

c) Cantinho da leitura – compreende livros com e sem palavras, Bíblia, revistas, jornais, fitas de vídeo, CD etc.;

d) Cantinho de ciências – compreende plantas e animais, utensílios de cozinha e jardinagem, terrários, aquários, etc.;

e) Cantinho da criatividade – compreende pincel, tintas, canetinhas, instrumentos musicais etc.

f) Cantinho de matemática e lógica – compreende blocos lógicos, blocos de encaixe, sólidos geométricos etc.

c) A aquisição da leitura e da escritaAtualmente, acontecem, em todo o Brasil, práticas divergentes no processo de

aquisição da leitura e escrita. Em alguns contextos, existe o compromisso de alfabetizar na Educação Infantil e em outros, na 1ª série do Ensino Fundamental.Muitas práticas alfabetizadoras proporcionam o aprendizado da língua de forma extenuante, mecânica, dissociada de significados, gerando uma comunidade infantil desprovida do prazer de, ler, escrever e aprender. Resultados negativos decorrentes destas práticas são, muitas vezes, percebidos a curto prazo, por professores e pais. Outras vezes, apenas quando adolescentes e adultos.

Entendemos, porém, que a escolha metodológica será fator determinante de êxito ou fracasso neste processo. Por isso, cabe ao professor proporcionar condições e um ambiente alfabetizador que motivem os alunos a compreenderem a função social da escrita e seus significados de forma prazerosa, lúdica e contextualizada.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

10

Page 11: apostila Educação Infantil UNEB

“Diz-se que um ambiente é alfabetizador quando promove um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças têm a oportunidade de participar. Se os adultos com quem as crianças convivem utilizam a escrita no seu cotidiano e oferecem a elas a oportunidade de presenciar e participar de diversos atos de leitura e de escrita, elas podem, desde cedo, pensar sobre a língua e seus usos, construindo idéias sobre como se lê e como se escreve”. PCN Educação Infantil, p. 151, vol 3.

Este ambiente alfabetizador deverá proporcionar o contato com diferentes tipos de textos existentes no ambiente em que as crianças vivem (cartazes, letreiros, rótulos, embalagens, receitas etc) de maneira que elas possam interagir e perceber os seus diversos usos sociais. Esta interação despertará a compreensão do sistema da lecto-escrita de forma a efetivar e ampliar sua comunicação com o mundo que a rodeia. Assim, a aprendizagem deixa de ser mecânica e cansativa e passa a ser prazerosa, contextualizada e motivadora.

O profissional de Educação Infantil, tendo em vista estes princípios, deve proporcionar e valorizar atividades de escrita espontânea, tais como: as garatujas, os desenhos, as pseudo-escritas, como elementos significativos do processo.

Entendemos que a sistematização do processo alfabetizador se desenvolve da Educação Infantil às séries subseqüentes. Por isso, na Educação Infantil, a aprendizagem da lecto-escrita não será esgotada e nem será fator de promoção para o Ensino Fundamental.

EIXOS TEMÁTICOS1) Corpo e movimento. Marta2) Linguagem musical e expressão corporal.Marilda3) Linguagem plástica. Neila4) Linguagem oral e escrita. Marta5) Descoberta do ambiente natural e sóciocultural. Marilda6) Linguagem matemática. Neila7) Identidade e autonomia. Carmen8) Educação Religiosa. Carmen

Para 30 de junho/2005.

1. CORPO E MOVIMENTO

Nível 1 3-4 anos

Nível 2 4-5 anos

Nível 3 5-6 anos

Expressividade Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em suas brincadeiras. x x x Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente por meio de brincadeiras e de outros movimentos. x x x Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo. x x xEquilíbrio e Coordenação Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, etc., para ampliar gradualmente

o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.x x x

Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.

x x x

Valorização de suas conquistas corporais. x x x Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais. x x x

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Brincadeiras com as mãos dadas e em fila indiana, do tipo cabo de guerra, carrinho

de mão, etc. Brincadeiras de andar normalmente; andar em cima de objetos; andar de quatro;

andar de joelhos, imitando animais. Brincadeiras de arrastar-se até um alvo. Brincadeiras de pular o mais longe possível. Brincadeiras de pular por cima de uma corda ou uma caixa de sapato.

Brincadeiras de rolar de um lado para o outro, arrastar-se, andar, correr, pular, saltar, arremessar.

Confecção de roupas necessárias para representação. Corridas livres e com obstáculos. Desenvolvimento de jogos e brincadeiras com regras simples e nos estágios maiores,

ampliar sua quantidade e diversidade. Desenvolvimento de percursos e caminhos (trilhas e labirintos). Desenvolvimento de recursos expressivos (representação no espelho)

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

11

Page 12: apostila Educação Infantil UNEB

Identificação de semelhanças e diferenças entre seu corpo e o do colega. Identificação e nomeação das partes do corpo. Participação de brincadeiras de percorrer circuitos, caminhos, linhas e objetos,

controlando seus movimentos e revelando equilíbrio. Participação em brincadeiras, cantando e acompanhando os diversos movimentos. Planejamento de apresentações, confeccionando cartazes, convites, etc... Realização de atividades recreativas, envolvendo os nomes já conhecidos do grupo. Realização de corridas diversas, com ou sem materiais. Realização de jogos diversos com ou sem materiais, envolvendo ordens simples e

ordens mais complexas. Rodas informativas com exploração do corpo. Fazer careta demonstrando tristeza, alegria, dor. Identificar expressões fisionômicas e corporais que indiquem tristeza, raiva, dor.

Realizar passeios à pé e depois contar sobre o que foi observado: Reconhecer colegas pelo tato. Quicar, rolar, jogar, arremessar a bola. Mover lápis e bolinhas com os dedos dos pés. Acionar teclas do teclado como cada um dos dedos da mão, até usar todos. Calçar sapatos e amarrar cadarços. Rasgar papel com os dedos e recortar com a tesoura sem ponta. Atividades de perfuração e alinhavo. Passar por dentro de caminhos de cordas estendidas no chão, túneis, labirintos. Acompanhar com os olhos e com a cabeça os movimentos do objeto manipulado

pelo professor. Brincadeiras atendendo comandos: morto-vivo, mestre André etc.

2. LINGUAGEM MUSICAL E EXPRESSÃO CORPORAL

Nível 1 3-4 anos

Nível 2 4-5 anos

Nível 3 5-6 anos

O fazer musical Reconhecimento e utilização expressiva em contextos musicais de diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos, duração - curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue e “personaliza” cada som).

x x x

Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade nas organizações e realizações de algumas produções musicais. x x x

Participação em jogos e brincadeiras que envolvam o movimento corporal e/ou a improvisação musical. x x x

Repertório de canções para desenvolver memória musical. x x x

Apreciação musical (a apreciação musical refere-se a audição e interação com músicas diversas)Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países. x x x

Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repartem. (com relação à forma).* x x x

Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical. x x x

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Imitar os sons dos animais. Canções da rotina escolar. Canções de variados estilos e épocas. Canções já conhecidas do grupo. Jogos e brincadeiras cantadas (escravos de Jó, a canoa virou, etc) Ouvir a própria voz tapando os ouvidos. Desenvolvimento de atividades de percepção auditiva. Escuta de obras musicais variadas. Informações sobre as obras ouvidas e sobre os compositores para iniciar seus

conhecimentos sobre a produção musical. Realização de jogos musicados, músicas e brincadeiras que envolvam ações

motoras corporais. Realização de rodas cantadas.

Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem, etc.

Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na organização e realização de algumas produções musicais.

Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves e agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue e personaliza cada som).

Repertório de canções para desenvolver a memória musical. Trabalhos com instrumentos musicais feitos pelo próprio grupo. Trabalhos com instrumentos musicais industrializados.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

12

Page 13: apostila Educação Infantil UNEB

Texto, observar:- ritmo para a compreensão de ritmo e acentuação das palavras, pausa entre as

palavras etc

- formação de bandinha rítmica- atividades de rotina motivadas com música- silêncio é o contraponto do som – aprender a silenciar

3. LINGUAGEM PLÁSTICANível 1

3-4 anosNível 2 4-

5 anosNível 3 5-

6 anosO fazer artísticoCriação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura etc.

x x x

Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, modelar etc. x x x

Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico. x x x

Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na produção de seus projetos artísticos. x x x

Organização e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo, na sala de aula. x x x

Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral. x x x

Apreciação em Artes VisuaisConhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, vídeos etc. x x x

Apreciação das suas produções e das dos outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos da linguagem plástica. x x x

Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contraste, luz, texturas. x x x

Leitura de obras de arte a partir de observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos. x x x

Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais. x x x

Confecção de maquetes, com técnicas variadas. Confecção de fantoches, máscaras, modelagem desenho. Desenvolvimento de atitudes e procedimentos para a realização das atividades

plásticas. Estudo de culturas diversas: indígena, nordestina, baiana, portuguesa, africana.. Estudos e observações das diversas técnicas utilizadas nas obras de arte: material

utilizado, formato, textura, tamanho, etc... e que elementos podem transformar ou modificar a produção.

Exploração de diversos materiais: massa, tinta, argila, giz, areia, madeira, plástico, hidrocor, etc...

Organização do ATELIÊ DA ARTE OU ESPAÇO DE ARTE. Promoção de apreciação sistemáticas das produções das crianças: técnica, temática,

textura, utilização de cores, etc... Proposição de atividades de desenhos, utilizando diversos materiais:carvão, lápis

cera, hidrocor, etc... Realização de desenhos de forma criativa e exposição no cantinho do “ARTISTA DO

DIA”. Realização de leitura e re-leitura das obras de artes, apontando os elementos da

linguagem visual. Realização de OFICINAS DE ARTES PLÁSTICAS. Recorte com os dedos ou com a tesoura, utilizando papéis e outros materiais

variados.

Seleção de obras e autores diversos com temáticas variadas para as atividades de apreciação e recriação.

Utilização de termos do vocabulário plástico com adequação. Utilização de várias fontes: livros, vídeos, fotos, postais, etc... Para enriquecer os

encaminhamentos em classe.

A organização do tempo em Artes Visuais deve respeitar as possibilidades das crianças relativas ao ritmo e interesse pelo trabalho, ao tempo de concentração, bem como ao prazer na realização das atividades. Vejamos:

- Atividades permanentes Os ateliês ou os ambientes de trabalho nos quais são oferecidas diversas

atividades simultâneas, como desenhar, pintar, modelar e fazer construções e colagens, para que as crianças escolham o que querem fazer, é um exemplo de atividade permanente. É aconselhável também que se garanta um tempo de rotina para que as crianças possam desenhar diariamente sem a intervenção direta do professor.

- Seqüência de atividades A Seqüência de atividades se constitui em uma série planejada e orientada de

tarefas, com objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida.- Projetos - Dramatização

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

13

Page 14: apostila Educação Infantil UNEB

4. LINGUAGEM ORAL E ESCRITANível 1

3-4 anosNível 2 4-

5 anosNível 3 5-

6 anosFalar e escutar

Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, idéias, preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.

x x x

Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa. x x x

Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista, respeitando as colocações dos colegas. x x x

Relatos de experiências de vida e narração de fatos em seqüência temporal e casual. x x x

Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor.

x X x

Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas, canções e histórias diversas. x X x

Práticas de leituraParticipação nas situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, como poemas, notícias de jornal, informativos, parlendas, trava-línguas etc. x X x

Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional. x X

Leitura progressiva de expressões, situações do cotidiano, símbolos usuais, imagens, textos, rótulos. x X x

Reconhecimento do próprio nome e sobrenome dentro do conjunto de nomes do grupo nas situações em que isso se fizer necessário. x X x

Observações e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos etc., previamente apresentados ao grupo. x X x

Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento. x X x

Práticas de escritaRepresentação de idéias por meio de desenhos e outras formas de representação: colagem, modelagem, dobradura, pintura, etc.. x X

Uso das letras do alfabeto nas tentativas de escrita, percebendo: a direção do nosso sistema de escrita, o espaçamento entre as palavras e alguns elementos de apresentação e organização: título, margem, assinatura e data.

X x

Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita (função social da escrita). x X x

Escrita do próprio nome em situações em que isso é necessário. x X

Escrita do próprio nome e sobrenome em situações em que isso é necessário. x

Produção de textos individuais e/ou coletivos, tendo o professor como escriba. x X x

Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita. x x x

Uso de sinais gráficos: pontuação, acentuação e outros, ainda que de forma aleatória. x

Respeito pela produção própria e alheia. x x x

ORIENTAÇÕES DIDÁTICASNível 1: 4 anosFalar e escutar

Rodinha de conversa Escutar a criança e, se necessário, ajudar a re-elaborar sua fala (narrativas,

descrição, Contar e ler histórias com auxílio ou não de recursos visuais Disponibilizar o contato com diversos tipos de textos: parlendas, trava-línguas,

receitas, letra de músicas, poesias, notícias, adivinhas etc Valorizar a tentativa de expressão da criança. Proporcionar atividades de reconto.

Práticas de leitura É importante o contato com diversos livros, textos, imagens para que a criança

realize a leitura de acordo com a sua compreensão. Expor textos conhecidos (adivinhas, letras de músicas etc) ampliados para que

acompanhe a leitura, embora não de forma convencional. Relacionar a imagem com a escrita através de jogos, como dominó, encaixe,

ludo etc. Exemplo: casa e a figura de casa.Práticas de escrita

Diferenciar escrita de desenho Valorizar as tentativas de escrita como forma de registro do seu pensamento. Incentivar a escrita do seu nome.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

14

Page 15: apostila Educação Infantil UNEB

Proporcionar o contato com as diversas formas de escrita para perceber sua função social (rótulos, símbolos, cartas)

Todas as letras a serem trabalhadas deverão ser, a princípio, “bastão” (de fôrma, garrafal). Se a criança demonstrar interesse, apresentar outros tipos de letra.

O professor é o escriba nas atividades de produção de textos. Valorizar a escrita de próprio punho, da forma como sabe. Apresentar o alfabeto a partir da letra inicial dos nomes das crianças,

comparando-as, associando-as. Contar a história da escrita para que percebam que assim como a humanidade

passou por vários estágios, ela também passará por estágios de aprendizagem.

Nível 2: 5 anosFalar e escutar

Chamada viva – construir ficha com o nome da criança para que a identifique a partir da chamada do professor.

Rodinha de conversa Escutar a criança e, se necessário, ajudar a re-elaborar sua fala (narrativas,

descrição, Contar e ler histórias com auxílio ou não de recursos visuais Disponibilizar o contato com diversos tipos de textos: parlendas, trava-línguas,

receitas, letra de músicas, poesias, notícias, adivinhas etc Valorizar a tentativa de expressão da criança. Proporcionar atividades de reconto.

Práticas de leitura Confeccionar ficha com o nome da criança para que ela identifique. Identificar com fichas locais e mobiliários da sala, sem exigir sua leitura

convencional. É importante o contato com diversos livros, textos, imagens para que a criança

realize a leitura de acordo com a sua compreensão. Expor textos conhecidos (adivinhas, letras de músicas etc) ampliados para que

acompanhe a leitura, embora não de forma convencional. Relacionar a imagem com a escrita através de jogos, como dominó, encaixe,

ludo etc. Exemplo: casa e a figura de casa. Disponibilizar o alfabeto móvel para cada criança

Práticas de escrita Diferenciar escrita de desenho. Valorizar as tentativas de escrita como forma de registro do seu pensamento. Incentivar a escrita do seu nome. Proporcionar o contato com as diversas formas de escrita para perceber sua

função social (rótulos, símbolos, cartas) Todas as letras a serem trabalhadas deverão ser, a princípio, “bastão” (de

fôrma, garrafal). Se a criança demonstrar interesse, apresentar outros tipos de letra.

O professor é o escriba nas atividades de produção individuais e coletivas de textos.

Valorizar a escrita de próprio punho, da forma como sabe. Apresentar o alfabeto a partir da letra inicial dos nomes das crianças,

comparando-as, associando-as. Disponibilizar o alfabeto móvel para cada criança Contar a história da escrita para que percebam que assim como a humanidade

passou por vários estágios, ela também passará por estágios de aprendizagem. Trabalhar sempre da esquerda para a direita para que percebam a direção da

escrita. Organizar um dicionário móvel para acrescentar fichas das palavras novas (faixa

do alfabeto, tipo sapateira). Sempre que possível, escrever ao lado da escrita da criança, a tradução do seu

registro.

Nível 3: 6 anosFalar e escutar

Chamada viva – construir ficha com o nome da criança para que a identifique a partir da chamada do professor.

Rodinha de conversa Escutar a criança e, se necessário, ajudar a re-elaborar sua fala (narrativas,

descrição, relatos) Contar e ler histórias na sala e na Biblioteca com auxílio ou não de recursos

visuais, dando ênfase a pronúncia correta das palavras. Disponibilizar o contato com diversos tipos de textos: parlendas, trava-línguas,

receitas, letra de músicas, poesias, notícias, adivinhas etc Proporcionar momentos de expressão individual, valorizando o diálogo, a

argumentação, a explanação, relatos observando a seqüência temporal (início, meio e fim).

Proporcionar apresentação de versos, rimas, parlendas decoradas pelas crianças e reconto de histórias.

Oportunizar situações onde a criança transmita recados, mantendo a estrutura lógica.

Ampliar o vocabulário utilizando como ferramenta o dicionário móvel. Favorecer atividades de descrição a partir de gravuras. Respeitar as variações lingüísticas e tornar conhecida a forma na língua padrão

(dicionário).

Práticas de leitura Diferenciar palavra, frase e texto. Confeccionar ficha com o nome da criança para que ela identifique. Identificar com fichas os espaços e os mobiliários da sala. É importante o contato com diversos livros, textos, imagens, rótulos para que a

criança realize a leitura de acordo com a sua compreensão.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

15

Page 16: apostila Educação Infantil UNEB

Expor textos conhecidos (adivinhas, letras de músicas etc) ampliados para que acompanhe a leitura, embora não de forma convencional.

Relacionar a imagem com a escrita através de jogos, como dominó, encaixe, ludo etc. Exemplo: casa e a figura de casa.

Disponibilizar o alfabeto móvel para cada criança. A partir de palavras conhecidas, identificar as letras que a compõem e os sons. Identificar e ler as palavras conhecidas no texto. Realizar atividades de leitura com compreensão e não mera decodificação das

palavras.

Práticas de escrita Diferenciar palavra, frase e texto. Valorizar as tentativas de escrita como forma de registro do seu pensamento. Incentivar a escrita do seu nome e sobrenome, proporcionando o conhecimento

do significado e origem do seu nome. Proporcionar o contato com as diversas formas de escrita para perceber sua

função social (rótulos, símbolos, cartas) Proporcionar contato com os diferentes tipos de letras, palavras, textos (jornais,

livros, cartas, bilhetes, enciclopédias). Trabalhar o estilo “bastão” (de fôrma, garrafal, caixa alta). Por serem linhas

retas, facilitam a sua identificação na leitura e na escrita. A letra cursiva poderá ser inserida a qualquer momento mediante o interesse do grupo, ou no segundo semestre letivo. Utilizar-se de atividades lúdicas (fichas com letra cursiva e bastão).

Proporcionar atividades de produção espontânea. Realizar atividades de reelaboração de um texto observando a estrutura,

seqüência. Criar novas versões para um texto já existente. Informar a existência da língua padrão para normatizar a escrita. Estabelecer a

diferença entre a língua falada e a escrita. O professor é o escriba nas atividades de produção individuais e coletivas de

textos.

Valorizar a escrita de próprio punho, da forma como sabe. Apresentar o alfabeto a partir da letra inicial dos nomes das crianças,

comparando-as, associando-as. Disponibilizar o alfabeto móvel para cada criança Contar a história da escrita para que percebam que assim como a humanidade

passou por vários estágios, ela também passará por estágios de aprendizagem. Trabalhar sempre da esquerda para a direita para que percebam a direção da

escrita. Organizar um dicionário móvel para acrescentar fichas das palavras novas (faixa

do alfabeto, tipo sapateira) incentivando a ampliação do vocabulário. Sempre que possível, escrever ao lado da escrita da criança, a tradução do seu

registro. Realização de escrita de palavras em listagens e pequenos textos em prosa e

em verso. Realização da escrita de palavras identificadas no texto. Realização de atividades de percepção dos diversos sons de uma letra, ex:

cebola, casa, Ângela, amada - considerando sua arbitrariedade. Formação de novas palavras a partir de palavras conhecidas: ex. casa cama;

bola cola, mola, sola. Escrita de textos usando o recurso de figuras para palavras desconhecidas.

Aproveitar a oportunidade para pesquisa em dicionário para substituição e reescrita. Informática – digitação e correção informatizada para ver a forma correta de escrita.

Proporcionar o contato da criança com levantamento de hipóteses, através de dicas, e não dar a resposta ao aluno. Lembrar que existem momentos em que é necessária a intervenção da professora, mas sempre questionar os alunos sobre as possibilidades.

Perceber a necessidade dos sinais de acentuação e pontuação na escrita de palavras e textos.

Discernir letra maiúscula e minúscula. Produção de livros de história, álbuns, convites, receitas e outros pequenos

textos.5. DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL E SOCIOCULTURAL

Nível 1 3-4 anos

Nível 2 4-5 anos

Nível 3 5-6 anos

Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outras; x x x

Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado; x x x

Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição; x x x

Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social e interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural. x x x

Os lugares e suas paisagensObservação da paisagem local (rios, construções, florestas, campos, dunas, açudes, mar, montanhas etc.); x x x

Utilização, com ajuda dos adultos, de fotos, relatos e outros registros para a observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo; x x x

Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente. x x x

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

16

Page 17: apostila Educação Infantil UNEB

Objetos e processos de transformaçãoParticipação em atividades que envolvam processos de confecção de objetos: brinquedos, instrumentos musicais, meios de transporte e comunicação, ferramentas e construções, alimentos.

x x x

Reconhecimento de algumas características de objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais; x x x

Conhecimento de algumas propriedades dos objetos: refletir, ampliar ou inverter as imagens, produzir, transmitir ou ampliar sons, propriedades ferromagnéticas etc.,

x x x

Cuidados no uso dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e prevenção, e à sua conservação. x x x

Os seres vivosEstabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas características e suas necessidades vitais; x x x

Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio da sua criação e cultivo; x x x

Conhecimento de algumas espécies da fauna e da flora brasileira e mundial; x x x

Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente; x x x

Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e plantas; x x x

Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e à saúde de forma geral; x x x

Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo. x x xOs fenômenos da naturezaEstabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo, rios, chuvas, secas etc.) e as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem;

x x x

Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa sobre a ação de luz, calor, som, força e movimento. x x x

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Ampliação de conhecimento sobre o meio em que vive. Apropriação de conhecimentos culturais fundamentais para a Cidadania. Confecção de calendário semanal e anual; Confronto entre suas idéias e as de outras crianças. Conhecimento e comparação dos espaços físicos da Escola, suas dependências e

materiais disponíveis. Conhecimento de locais que guardam informações, como bibliotecas, filmes, museus,

etc... Conhecimento do espaço físico, social e cultural em que vivem. Construção de conhecimentos históricos: da sua escola, da cidade e de seu país. Construção do conhecimento dos ambientes: físico: escolar, familiar, da cidade, do

Estado e do país. Definição de regras relativas ao trabalho coletivo, direitos e deveres, cuidados com os

materiais e o ambiente, rotinas básicas. Demonstração de interesse em participar de pesquisas, atividades de observação e

de registros de conclusões sobre o que foi pesquisado. Desenvolvimento de projeto específico sobre as transformações do mundo

contemporâneo; Destaque para a importância da família; Elaboração de cartazes, relativos aos temas trabalhados. Elaboração de combinados que envolvam os aspectos de higiene e de organização

do espaço. Estabelecimento de algumas relações simples na comparação de dados.

Estabelecimento de relações de respeito nas observações e vivências sobre os temas trabalhados.

Experimentação nos desafios propostos pelas professoras, conhecendo as diferentes formas de como os espaços físicos, sociais e culturais, propostos pela Escola.

Exploração de histórias e gravuras que tenham como tema assuntos próximos das crianças: a higiene, as condições de saúde, etc...

Exploração do ambiente ( animais, vegetais, seres humanos, alimentação, água, ar, solo);

Formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema em questão.

Formulação de perguntas e de respostas. História de vida da criança; Leitura e interpretações de registros, como desenhos, fotografias e maquetes. Observação de fatos e situações; Participação ativa na resolução de problemas. Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e a saúde de forma

geral. Realização de atividades de vivência na Escola, conhecendo seu espaço. Realização de campanhas em prol da saúde a partir de lanches coletivos naturais; Realização de pesquisas, passeios, rodas informativas, entrevistas e visitas. Registro das informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos, etc... Relacionamento com a vida cultural da cidade, estando informado sobre os

acontecimentos culturais e históricos. Utilização de atitudes sociais no relacionamento e na comunicação interpessoal.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

17

Page 18: apostila Educação Infantil UNEB

Utilização, com a ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc...

Os procedimentos indispensáveis para a aprendizagem das crianças neste eixo de trabalho e que se aplicam a todos os blocos foram abordados de forma destacada. São eles:

formulação de perguntas; participação ativa na resolução de problemas; estabelecimento de algumas relações simples na comparação de dados; confronto entre suas idéias e as de outras crianças; formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema em questão; utilização, com ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas etc.; utilização da observação direta e com uso de instrumentos, como binóculo, lupas, microscópios etc., para obtenção de dados e informações; conhecimento de locais que guardam informações como bibliotecas, museus etc.; leitura e interpretação de registros, como desenhos, fotografias e maquetes; registro das informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados ao professor, comunicação oral registradas em gravados etc.

A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho. É tarefa permanente do professor, instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças.A observação também deve ser planejada para que o professor possa perceber manifestações importantes das crianças. Por meio dela, pode-se conhecer mais acerca do que as crianças sabem fazer, do que pensam a respeito dos fenômenos que observam, do que ainda lhes é difícil entender, assim como conhecer mais sobre os interesses que possuem. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios, a partir dos objetivos que se pretende alcançar por meio deles. O trabalho de reflexão do professor se faz pela observação e pelo registro.

O registro é entendido aqui como fonte de informação valiosa sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar. O registro é o acervo de conhecimentos do professor, que lhe possibilita recuperar a história do que foi vivido, tanto quanto lhe possibilita avaliá-la propondo novos encaminhamentos.

O contato com a natureza é de fundamental importância para as crianças e o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas possam descobrir sua riqueza e beleza. Fazer passeios por parques e locais de área verde, manter contato com pequenos animais, pesquisar em livros e fotografias da fauna e da flora, principalmente brasileira, são algumas das formas de se promover o interesse e a valorização da natureza pela criança.

6. LINGUAGEM MATEMÁTICANível 1 4

anosNível 2 5

anosNível 3 6

anosNúmeros e sistema de numeração (Este bloco de conteúdos envolve contagem, notação e escrita e as operações matemáticas.)Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade. x x x

Classificação e seriação: segundo critérios das crianças, segundo critérios dados pelo professor (atributos: cor, forma, tamanho, espessura, etc.) x x x

Comunicação de quantidade, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não convencionais. x x x

Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram (função social do número). x x x

Relações entre quantidades: identificação da posição de um objeto, explicando a noção de sucessor e antecessor (antes e depois). adição (idéia de juntar quantidades para formar uma quantidade maior, a partir de atividades concretas); subtração (idéia de tirar quantidades de uma quantidade maior, a partir de atividades concretas); multiplicação (idéia de repetição de grupos com a mesma quantidade, a partir de atividades concretas); divisão (idéia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma quantidade, a partir de atividades concretas ).

xxx x

xxx

Relações entre quantidades: identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicando a noção de sucessor e antecessor. mais, menos, ordem crescente e decrescente, pares e ímpares; adição com registro numérico; subtração com registro numérico;

x x

xxx

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

18

Page 19: apostila Educação Infantil UNEB

idéia de multiplicação com registro por meio de desenhos, a partir de atividades concretas; idéia de divisão com registros por meio de desenhos, a partir de atividades concretas.

xx

Cálculo mental como ferramenta para resolver problemas. x x

Comparação de escrita numérica, identificando algumas regularidades. x x x

Grandezas e medidasExploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas. x x x

Conhecimento de diferentes instrumentos de medidas: comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais. x x x

Marcação do tempo:- dia e noite, semana, mês, antes, durante, depois, agora;- duração e sucessão, noções de rápido e lento;- marcação de pequenos intervalos de tempo (palmas, batidas de pé, etc.);- construção progressiva do calendário (agenda de atividades diárias);- divisão do tempo (manhã, tarde, noite, ontem, hoje, amanhã);- instrumentos de medida de tempo (ampulheta, relógio).

x x x

Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças (função social do sistema monetário). x x x

Problematização envolvendo comparação de valores. xEspaço e formaObservação e exploração do espaço:

como os objetos são vistos e como são representados; uso de vocabulário básico (maior que, menor que, na frente de, atrás de, embaixo de, em cima de, faz limite com, é vizinho de, direita e esquerda)

x x x

Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos, bidimensionamento, tridimensionamento, faces planas, lados retos etc.

x x x

Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos. x x x

Identificação de pontos de referências para situar-se e deslocar-se no espaço. x x x

Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência. x x x

ORIENTAÇÕES DIDÁTICASNível 1: 4 anos

Números e sistema de numeraçãoo Contar a história dos números (ex.: dramatização)o Diferenciar número de letra.o Realizar brincadeiras e atividades que envolvam contagem

(amarelinha, músicas, contagem do mobiliário, idade das crianças)o Confeccionar calendário mensal com ilustração das crianças para

identificar o dia do mês e da semana.o Confeccionar uma faixa numérica (tipo sapateira) para identificação do

número e sua quantidade. Proporcionar momentos para contagem de objetos (brinquedos pequenos), localiza-los e depositá-los no espaço destinado àquele número.

o Proporcionar tentativa da escrita do número, embora não de forma convencional.

o Sempre relacionar a quantidade ao número através de desenhos e material concreto.

o Proporcionar atividade de classificação de objetos, brinquedos conhecidos (cores, formas, tamanhos, espessura).

o Construir o ábaco para atividades de contagem.o Utilizar o momento da fila para trabalhar seriação, sucessor e

antecessor.o Estimular a resolução de problemas através de situações concretas. o Propor situação-problema que não apresente números, para incentivar

o raciocínio lógico. Ex. Na ida para a escola, meu pai deu carona para alguns colegas. Quando chegamos na escola, havia mais ou menos pessoas no carro? -

o Utilizar sempre os conhecimentos prévios como ponto de partida para qualquer procedimento.

o Respeitar as estratégias dos alunos como etapas de elaboração de hipóteses para se chegar a um resultado.

o Valorizar o erro no sentido de tentativa de acerto.o Diversificar os procedimentos utilizando como uma das ferramentas o

próprio corpo (Ex.: 1 = pernas fechadas, 2 = pernas abertas, 3 =

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

19

Page 20: apostila Educação Infantil UNEB

pernas cruzadas. Joguinhos com os comandos: 1 + 2 = 3 --> crianças farão os gestos). Esta brincadeira estimula o cálculo mental.

o Utilizar material lúdico para internalização de conceitos (encaixe, dominó, empilhar, blocos).

o

Grandezas e medidaso Utilizar o calendário diariamente para marcar o tempo (dia, mês e

ano). Marcar a data de aniversário, eventos que participaram, fases da lua.

o Utilizar ferramentas não convencionais, escolhidas por eles, para medir. Ex. tiras de barbante, copo, pé, palmo etc. Aproveitar a oportunidade para comparar quantidades (mais e menos, maior e menor), usando a mesma unidade de medida.

o Propor brincadeiras que envolvam a importância (função social) do sistema monetário, com valores menores, sempre partindo do interesse da turma.

o Realizar atividades de compra e venda envolvendo comparação de valores.

o Espaço e forma

o Utilizar blocos lógicos para comparação de formas dos objetos.o Realizar brincadeiras para localização de objetos (perto-/longe, ao

alto/embaixo, atrás de/na frente de). Ex. caça ao tesouro com setas simbolizando a direção.

o Propor atividades de classificação dos elementos seguindo atributos: cor, forma, espessura, textura, altura, posição etc.

oNível 2: 5 anos

Números e sistema de numeraçãoo Contar a história dos números (ex.: dramatização)o Diferenciar número de letra.o Realizar brincadeiras e atividades que envolvam contagem

(amarelinha, músicas, contagem do mobiliário, idade das crianças)o Confeccionar calendário mensal com ilustração das crianças para

identificar o dia do mês e da semana.o Confeccionar uma faixa numérica (tipo sapateira) para identificação do

número e sua quantidade. Proporcionar momentos para contagem de objetos (brinquedos pequenos), localiza-los e depositá-los no espaço destinado àquele número.

o Proporcionar e valorizar a tentativa da escrita do número, embora não de forma convencional.

o Sempre relacionar a quantidade ao número através de desenhos e material concreto.

o Proporcionar atividade de classificação de objetos, brinquedos conhecidos (cores, formas, tamanhos, espessura).

o Construir o ábaco para atividades de contagem.o Utilizar o momento da fila para trabalhar seriação, sucessor e

antecessor.o Estimular a resolução de problemas através de situações concretas. o Propor situação-problema que não apresente números, para incentivar

o raciocínio lógico. Ex. Na ida para a escola, meu pai deu carona para alguns colegas. Quando chegamos na escola, havia mais ou menos pessoas no carro? -

o Utilizar sempre os conhecimentos prévios como ponto de partida para qualquer procedimento.

o Respeitar as estratégias dos alunos como etapas de elaboração de hipóteses para se chegar a um resultado.

o Valorizar o erro no sentido de tentativa de acerto.o Diversificar os procedimentos utilizando como uma das ferramentas o

próprio corpo (Ex.: 1 = pernas fechadas, 2 = pernas abertas, 3 = pernas cruzadas. Joguinhos com os comandos: 1 + 2 = 3 --> crianças farão os gestos). Esta brincadeira estimula o cálculo mental.

o Utilizar material lúdico para internalização de conceitos (encaixe, dominó, empilhar, blocos).

o Registrar os procedimentos de resolução do problema utilizando o desenho ou número, ainda que de forma não convencional. Ex. 3 palitinhos (material concreto) mais 2 palitinhos = 5 palitinhos, em seguida a criança registra em desenho na folha.

o Incentivar coleção de objetos (pedrinhas, figurinhas) e contá-los periodicamente para perceber o acréscimo de elementos.

Grandezas e medidaso Utilizar o calendário diariamente para marcar o tempo (dia, mês e

ano). Marcar a data de aniversário, eventos que participaram, fases da lua.

o Utilizar ferramentas não convencionais, escolhidas por eles, para medir. Ex. tiras de barbante, copo, pé, palmo etc. Aproveitar a oportunidade para comparar quantidades (mais e menos, maior e menor), usando a mesma unidade de medida.

o Propor brincadeiras que envolvam a importância (função social) do sistema monetário, com valores menores, sempre partindo do interesse da turma.

o Realizar atividades de compra e venda envolvendo comparação de valores.

Espaço e formao Utilizar blocos lógicos para comparação de formas dos objetos.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

20

Page 21: apostila Educação Infantil UNEB

o Realizar brincadeiras para localização de objetos (perto-/longe, ao alto/embaixo, atrás de/na frente de, direita/esquerda). Ex. caça ao tesouro com setas simbolizando a direção.

o Propor atividades de classificação dos elementos seguindo atributos: cor, forma, espessura, textura, altura, posição etc.

Tratamento da informaçãoo Pesquisar a altura das crianças, registrar os dados coletados numa fita

métrica e expor na sala. A confecção da fita e o registro dos dados devem ser feitos com auxílio das crianças.

o Elaborar gráficos (duas colunas, no máximo) da quantidade de meninos e meninas da sala.

o Comparar os resultados (mais e menos).Nível 3: 6 anos

Números e sistema de numeraçãoo Contar a história dos números (ex.: dramatização)o Diferenciar número de letra.o Realizar brincadeiras e atividades que envolvam contagem

(amarelinha, músicas, contagem do mobiliário, idade das crianças, número de palavras de um texto)

o Confeccionar calendário mensal com ilustração das crianças para identificar o dia do mês e da semana.

o Confeccionar uma faixa numérica (tipo sapateira) para identificação do número e sua quantidade. Proporcionar momentos para contagem de objetos (brinquedos pequenos), localiza-los e depositá-los no espaço destinado àquele número.

o Proporcionar e valorizar a escrita do número.o Sempre relacionar a quantidade ao número através de desenhos e

material concreto.o Proporcionar atividade de classificação de objetos, brinquedos

conhecidos (cores, formas, tamanhos, espessura).o Construir o ábaco para atividades de contagem.o Usar material dourado para atividades de contagem.o Utilizar o momento da fila para trabalhar seriação, sucessor e

antecessor.o Estimular a resolução de problemas através de situações concretas. o Propor situação-problema que não apresente números, para incentivar

o raciocínio lógico. Ex. Na ida para a escola, meu pai deu carona para alguns colegas. Quando chegamos na escola, havia mais ou menos pessoas no carro? -

o Utilizar sempre os conhecimentos prévios como ponto de partida para qualquer procedimento.

o Respeitar as estratégias dos alunos como etapas de elaboração de hipóteses para se chegar a um resultado.

o Valorizar o erro no sentido de tentativa de acerto.o Diversificar os procedimentos utilizando como uma das ferramentas o

próprio corpo (Ex.: 1 = pernas fechadas, 2 = pernas abertas, 3 = pernas cruzadas. Joguinhos com os comandos: 1 + 2 = 3 --> crianças farão os gestos). Esta brincadeira estimula o cálculo mental.

o Utilizar material lúdico para internalização de conceitos (encaixe, dominó, empilhar, blocos).

o Registrar os procedimentos de resolução do problema utilizando o desenho ou número. Ex. Incentivar coleção de objetos (pedrinhas, figurinhas) e contá-los periodicamente para perceber o acréscimo de elementos.

o Realizar diversos tipos de problemas com as idéias de juntar (adição), tirar (subtração), repartir (divisão), somar quantidades iguais (multiplicação): utilizando enigmas, histórias, quadrinhas, material concreto.

o Proporcionar momentos onde a criança irá elaborar o problema, aproveitando-os para atividades do grupo.

o Agrupar objetos de 2 em 2, de 3 em 3, (são atividades que trabalham base 2, base 3, par e ímpar)

o Estimular o cálculo mental através da decomposição numérica.o Incentivar a estimativa para conferir os resultados. Ex. 2 + 7 dá mais

ou menos de 10? Grandezas e medidas

o Utilizar o calendário diariamente para marcar o tempo (dia, mês e ano). Marcar a data de aniversário, eventos que participaram, fases da lua.

o Utilizar ferramentas não convencionais, escolhidas por eles, para medir. Ex. tiras de barbante, copo, pé, palmo etc. Aproveitar a oportunidade para comparar quantidades (mais e menos, maior e menor), usando a mesma unidade de medida.

o Favorecer o contato com as medidas convencionais: litro, metro, horas, quilo, dúzia. Ex. fazer receita, dramatizar situações cotidianas (feira, mercado), observar rótulos, embalagens.

o Propor brincadeiras que envolvam a importância (função social) do sistema monetário, com valores menores, sempre partindo do interesse da turma.

o Realizar atividades de compra e venda envolvendo comparação de valores.

Espaço e formao Utilizar blocos lógicos para comparação de formas dos objetos.o Realizar brincadeiras para localização de objetos (perto-/longe, ao

alto/embaixo, atrás de/na frente de, direita/esquerda). Ex. caça ao tesouro com setas simbolizando a direção.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

21

Page 22: apostila Educação Infantil UNEB

o Propor atividades de classificação dos elementos seguindo atributos: cor, forma, espessura, textura, altura, posição etc.

Tratamento da informação

o Pesquisar a altura das crianças, registrar os dados coletados numa fita métrica e expor na sala. A confecção da fita e o registro dos dados devem ser feitos com auxílio das crianças.

o Elaborar gráficos e tabelas (duas colunas, no máximo) Ex.: quantidade de meninos e meninas da sala, presentes e faltosos, alimentos, cores preferidos. Comparar os resultados (mais e menos).

7. IDENTIDADE E AUTONOMIANível 1

3-4 anosNível 2 4-

5 anosNível 3 5-

6 anosAtitudes de cooperação, organização e autonomia em situações de brincadeiras. x x xValorização do diálogo como forma de lidar com os conflitos. x x x

Respeito às características e opções pessoais relacionadas ao gênero, à etnia, ao peso, à estatura, à religião. x x x

Resolução de pequenos problemas do cotidiano, solicitando ajuda quando necessário x x x

Utilização de recursos materiais para conhecer e explorar os conceitos de posição e partes do corpo. x x x

Construção de hábitos de higiene e saúde x x x

8. EDUCAÇÃO RELIGIOSANível 1

3-4 anosNível 2 4-

5 anosNível 3 5-

6 anosReconhecimento de Deus como Criador, Mantenedor e Salvador x x xValorização da Bíblia como a Palavra de Deus x x xPercepção, através das histórias ouvidas, que Jesus deseja de seus filhos a prática de valores cristãos, como bondade, honestidade, amizade, prestatividade, mansidão, domínio próprio, obediência, cortesia etc.

x x x

Valorização do ser humano como criatura de Deus e objeto de cuidado e salvação. x x xOrientações gerais (a ser desenvolvido):

1. Os cantinhos: ciências, leitura, etc.2. Rotina3. Regras de convivência4. Limpeza e higiene5. Recomenda-se a utilização de lápis neste momento de aprendizagem da escrita porque com ele pode-se apagar, refazer; o atrito é maior, facilitando a coordenação motora.6. O ambiente alfabetizador, espaço, cantinhos, iluminação, 7. O jogo e o brincar8. Recursos9. Metodologia (projetos)10. Avaliação11. Material didático e pedagógico12. Informática13. Laboratório14. Importância da psicomotricidade.

Bibliografia:Sonia Kramer (coord.) – Como a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a educação infantil. Editora Ática.2003, São Paulo.Cagliari, Luis Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.

Cuberes, Maria Teresa González (ccord). Educação Infantil e Séries Iniciais. Articulação para a alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.Seber, Maria da Glória. A escrita infantil. O caminho da construção. São Paulo: Scipione, 1997.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

22

Page 23: apostila Educação Infantil UNEB

Smole, Kátia Cristina Stocco. A Matemática na Educação Infantil. A teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.Bassedas, Eulália; Teresa Huguet e Isabel Sole. A aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.Arribas, Teresa Lleixa e colaboradores. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.LÜCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar. Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2001.Carvalho, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ed. Ática, 1995. 2a. ed.Lemle, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 2003. 15 ed.

White, E. G. Mensagens Escolhidas. CASATeberoski, Ana. Aprendendo a escrever. São Paylo: Ática, 2003, 3ª ed.Revista CRIANÇA do professor de Educação Infantil. Janeior, 2005. Ministério da Educação – Coordenação Geral de Educação Infantil – DPE/SEB. Brasília. [email protected] AdventistaRCNEducaçãoOrientação da criançaRevista do professor

Caixa Mágica - Moderna

PRODUÇÃO DE TEXTOSPORQUE TRABALHAR TEXTO COM CRIANÇAS QUE NÃO LEÊM???

PARA: Mostrar a função social da escrita;

Mostrar que é possível representar qualquer coisa através da escrita (fatos, idéias,

nomes de pessoas, sentimentos, etc.), o que seria difícil apenas com desenhos;

Possibilitar a distinção das unidades lingüísticas (letras, palavras, frases, textos);

Dar oportunidade ao aprendiz de mostrar a si mesmo que é capaz de expressar-se

através da escrita, no seu nível, dando-lhe oportunidade de testar suas idéias sobre a

escrita;

Permitir que avance nas suas hipóteses fazendo relações lógicas, inteligentes, sobre

o seu tipo de escrita e a escrita alfabética do adulto;

Dar oportunidade de conhecer as convenções da nossa escrita (orientação,

distribuição espacial, sinais gráficos, as diferentes formas de escrita a depender do

suporte textual: receita, lista, notícia, propaganda, etc.);

Que perceba que tudo o que se diz pode ser representado através da escrita;

Que vá percebendo a diferença entre linguagem oral e linguagem escrita;

A PARTIR DE:Desenho / Colagem / Figura / Fotografia / Música; História ou conto (reconstruir, mudar o

final, dar seqüência, etc.); Objeto, brinquedo; Palavra significativa; Fato, acontecimento;

Filme, desenho animado, novela, personagem, etc.; Sonho, sentimento, lembrança;

Pesquisa, observação, experiência.

SUGESTÃO DE ENCAMINHAMENTO DIDÁTICO

FORMAS DE TRABALHO

Individual

Em grupos (espontâneos, dirigidos: por níveis, heterogêneos, etc.)

Coletivo (a profa. grafa o que o grupo cria)

EXPLORAÇÃO DIDÁTICA

Nos níveis pré-silábico e silábico a professora deve procurar sempre “traduzir” para a

escrita alfabética o que a criança ou grupo fez. O texto deve ser explorado ao máximo,

conforme as sugestões didáticas específicas de cada nível e, também, nos aspectos

comuns a todas as hipóteses sobre a escrita.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

23

Page 24: apostila Educação Infantil UNEB

ATIVIDADES EDUCAÇÃO INFANTIL1. Chamada

a. Escreva os nomes das crianças em letra de forma (destaque a letra inicial com outra cor);

b. Escreva o nome das crianças em letra cursiva (destaque a letra inicial com outra cor);

c. Escreva o nome das crianças faltando a letra inicial.2. Chamada

a. Recorte as letras do seu nome;b. Cole-as em uma ficha;c. Desenhe o seu corpo.

3. Chamadaa. Faça o molde das letras do alfabeto;b. Com os moldes cada criança desenha as letras do seu nome;c. Esboce uma cruzada num papel pardo e desenhe a letra inicial de cada

nome;d. Cada criança deverá identificar o seu lugar pela letra inicial e/ou pelo

número de letras.4. Móbile

a. Desenhe as letras do alfabeto em papelão;b. Recorte-as e pinte-as dos dois lados;c. Coloque barbante na parte superior.

5. Bingoa. Faça fichas com os nomes das crianças;b. Cada letra deverá ficar eu um quadro;c. Faça pequenas fichas com as letras dos alfabetos.

6. Caça-palavrasa. Faça um cartaz com os nomes das crianças misturados com outras letras;b. Cada criança deverá identificar e pintar seu nome.

7. Chamadaa. Faça fichas com numerais de 0 a 9;b. Faça fichas com as letras do alfabeto;c. Faça fichas com os nomes das crianças;

d. Cad criança deverá identificar quantas letras tem seu nome e/ou qual é a letra inicial.

8. Palavrasa. Faça fichas com as sílabas dos nomes das crianças;b. Faça um quadro em papel pardo;c. Identificar com as crianças o número de sílabas;d. Colocar os nomes no quadro e escrever o respectivo número de sílabas ao

lado.9. Atividades

a. Fazer colagens das letras usando palitos de picolés e lãs;b. Fazer colagens no seu nome.

10. Atividadesa. Fazer traçados das letras (cursiva e de fôrma – minúscula e maiúscula);b. Passar cola sobre eles e cobrir com areia.

11. Alfabetosa. Construir alfabetos com materiais diferentes (espuma, madeira, isopor, lixa,

papelão, etc.);b. Colocar em uma caixa;c. Solicitar que as crianças classifiquem.

12. Atividadesa. Faça fichas com as letras do alfabeto;b. Faça fichas com desenhos de objetos;c. A criança deverá identificar a letra inicial do objeto.

13. Atividadesa. Fazer um caminho dividido no chão com fita adesiva ou giz;b. Colocar uma letra em cada divisão;c. A criança deverá jogar um dado e andar o número de casas conforme o

dado;d. Deverá dizer o nome da letra e palavras que comecem ou tenham aquela

letra.14. Atividades

a. Faça um alfabeto e os numerais em papel branco; b. Cole em garrafas de refrigerantes transparentes;

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

24

Page 25: apostila Educação Infantil UNEB

c. Encha as garrafas com água colorida.15. Atividades

a. Faça fichas com o alfabeto para cada criança;b. Faça fichas com gravuras de objetos diferentes;c. Solicite para a criança formar o nome do objeto com as fichas.

16. Atividadesa. Solicitar às crianças para trazerem vários objetos pequenos de casa;b. Colocar na parede fichas com os quatro tipos de letras;c. Amarrar embaixo objetos trazidos após identificação da letra inicial;d. Pode-se trabalhar o nome dos objetos.

17. Caixa/saco surpresaa. Enfeitar uma caixa ou saco;b. Colocar vários objetos dentro;c. Solicitar que a criança identifique através do tato os objetos;d. Trabalhar o nome dos objetos.

18. Atividadesa. Passear pelo pátio com as crianças;b. Recolher tudo que encontrarem pelo chão referente às plantas;

c. Formar uma árvore com o material encontrado;d. Fazer fichas com os nomes das partes das plantas.

19. Atividadesa. Recortar gravuras de revistas ou livros usados;b. Colar as gravuras em papel sulfite;c. Recortar as letras que formam as palavras.

20. Atividadesa. Recortar as letras do alfabeto e colar em folhas separadas de sulfite;b. Recortar letras de palavras e colar de acordo com a letra indicada na folha.

21. Atividadesa. Recortar os rótulos dos objetos de uso diário;b. Colar em sulfite ou papelão encapado;c. Identificar a letra inicial do objeto.

22. Atividadesa. Fazer um esboço de cruzadinha no chão;b. Colocar vários rótulos no chão;c. Solicitar às crianças que procurem o lugar devido de cada um e, em

seguida, coloquem as letras que formam o nome.

Capacitação de Professores – UNeB/06 Professora Neila Rabelo Reis

25