Apostila Fazer Arte
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PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO DIREÇÃO DE RELAÇÕES INTERNAS Núcleo de Projetos Comunitários
APOSTILA : “F AZER ARTE”
Ano 2008
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Com a pesquisa e a realização deste manual espero estar levando a crianças e
adolecentes de tôdas as classes sociais e econômicas o conceito de que o
¨FAZER ARTE¨ é mais fácil e possível do que imaginamos.
Unindo a criatividade a elementos simples e acessíveis torna-se prazerozo
CRIAR e BRINCAR através do veículo maravilhoso que é a arte.
Maria Cristina Zilli
Autora
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Sumário 1. A ARTE COMO LINGUAGEM..............................................................................5 2. A HISTÓRIA DAS TINTAS E MATERIAIS ...........................................................7 3. TINTAS COM PIGMENTOS NATURAIS............................................................10
3.1 PIGMENTOS ................................................................................................10 3.2 AGLUTINANTES ..........................................................................................10 3.3 EXTRAÇÃO DE PIGMENTOS......................................................................11 3.4 PROCESSOS DE EXTRAÇÃO.....................................................................11 3.5 PIGMENTOS EM PÓ....................................................................................12 3.6 TÉCNICAS COM PIGMENTOS NATURAIS.................................................12 3.6 CONSERVAÇAO..........................................................................................13
4. TÉCNICAS DE SUPERFICIE.............................................................................14 4.1 BASE ............................................................................................................14 4.2 TÉCNICAS DE PINTURA .............................................................................15 4.3 TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE PINTURA .................................................16
5. VITRAIS .............................................................................................................17 5.1 VITRAL COM PAPELÃO ..............................................................................17 5.2 VITRAL COM RECORTE DE REVISTA .......................................................17 5.3 VITRAL COM ACETATO ..............................................................................18 5.4 VITRAL DE FLOR OU MANDALA ................................................................18 5.5 PAINEL .........................................................................................................18 5.6 RECORTE POSITIVO E NEGATIVO............................................................19
6. COLAGENS .......................................................................................................19 6.1 COLAGENS COM PAPÉIS COLORIDOS E FOSCOS.................................19 6.2 MULTI COLAGEM ........................................................................................19
7. DESENHOS E PINTURAS SOBRE PAPEL.......................................................23 7.1 CARVÃO.......................................................................................................23 7.2 DESENHO ESFUMADO...............................................................................23 7.3 PINTURA COM PÓ COLORIDO...................................................................23 7.4 DESENHO DESBOTADO.............................................................................23 7.5 ANILINA E LÁPIS CERA ..............................................................................24 7.6 ANILINA COM GOMA CASEIRA..................................................................24 7.7 ANILINA COM GOMA ARÁBICA..................................................................24 7.8 DESENHO RASPADO..................................................................................24 7.9 DESENHO TOTALMENTE RASPADO.........................................................25 7.10 LÁPIS CERA DISSOLVIDO........................................................................25 7.11 DESENHO ESCORRIDO............................................................................25 7.12 DESENHO SOBRE LIXA............................................................................25 7.13 DESENHO SOBRE PAPEL AMASSADO...................................................25 7.14 DESENHO CIRCULAR...............................................................................26 7.15 DESENHO ESFREGADO...........................................................................26 7.16 DESENHANDO O BRANCO SOBRE O PRÊTO........................................26 7.17 PINTANDO E LAVANDO............................................................................27 7.18 DESENHO COM NANQUIM.......................................................................27 7.19 AGUADA DE NANQUIM.............................................................................27
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7.20 NANQUIM SOBRE PAPEL ÚMIDO............................................................28 7.21 NANQUIM PASTOSO.................................................................................28 7.22 DESENHO LAVADO...................................................................................28 7.23 IMPRESSÃO...............................................................................................28 7.24 IMPRESSÃO COM BARBANTE.................................................................29 7.25 IMPRESSÃO DOBRADA............................................................................29 7.26 MONOTIPIA = MONO (UNICA) TIPIA (IMPRESSÃO)................................29 7.27 CARIMBO ...................................................................................................30 7.28 PINTE ASSOPRANDO ...............................................................................30 7.29 GUACHE PULVERIZADO ..........................................................................30 7.30 DESENHO COM MALHA ...........................................................................31 7.31 DESENHO ININTERRUPTO ......................................................................31 7.32 DESENHO CEGO.......................................................................................31 7.33 AMBIDESTRALISMO .................................................................................31 7.34 ESTILIZAÇÃO.............................................................................................32
8. TÉCNICAS PARA PINTAR TECIDOS................................................................33 8.1 PINTURA COM MÁSCARAS........................................................................33 8.2 PINTURA COM BONECAS ..........................................................................33 8.3 TINGIMENTO COM NÓS .............................................................................33 8.4 PINTURA EM SEDA .....................................................................................34
9. MÁSCARAS .......................................................................................................36 9.1 MÁSCARA DE PAPEL..................................................................................37 9.2 MÁSCARA DE SACO DE PAPEL.................................................................37 9.3 MÁSCARAS FEMININAS ENFEITADAS......................................................37 9.4 MÁSCARAS PERSONALIZADAS ................................................................38
10. TÉCNICAS PARA MODELAGEM ...................................................................38 10.1 ARGILA.......................................................................................................38
11. MOBILES ........................................................................................................41 12. CORTIÇA - ROLHAS .......................................................................................42 13. TEATRO DE BONECOS..................................................................................43 13. MAQUETES .....................................................................................................45 14. PIPA .................................................................................................................45 REFERÊNCIAS......................................................................................................46
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1. A ARTE COMO LINGUAGEM
A Arte como veículo da sensibilidade e linguagem não verbal, ajuda o
homem a conviver com as coisas que o rodeiam e a expressar o que sentem por
meio da linguagem plástica (desenhando, pintando, modelando, gravando,
recortando ou decorando).
Os elementos principais da linguagem plástica são a forma e a cor.
Portanto é necessário conhecê-los para melhor realizar um trabalho.
Em cada idade o homem se expressa de uma forma distinta e com o
conhecimento de técnicas e formas de trabalho a arte fluirå melhor.
O presente manual pretende aumentar o potencial criativo e as
possibilidades no uso de várias técnicas em diversas linguagens artísticas.
Para podermos representar as coisas que vemos e sentimos torna-se
necessário o conhecimento de materiais e técnicas diversas.
Além das dificuldades econômicas nas Instituições de ensino e alunos de
baixa renda em adquirirem materiais existentes no mercado, o educador deve
favorescer a pesquisa e o desenvolvimento das forças criadoras em seus alunos
elaborando novos materiais e técnicas artísticas de fácil acesso, manuseio e
utilização.
A troca de informações, a elaboração de novos materiais favorece a
participação e estimula a criatividade.
“Criatividade é a exteriorização do potencial criativo do ser sensível… o
encontro do ser humano intensamente consciente com seu mundo¨
(May Rollo- A Coragem de Criar,pg53)
A criatividade propicia o ato criador, ou seja, a expressão dos sentimentos
e idéias e a exploração dos materiais estimula e exercita a imaginação e a
fantasia estabelecendo um elo dinâmico entre as relações interiores e
exteriores com o mundo.
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Quando existe a pesquisa com pigmentos naturais e técnicas alternativas
as surpresas são muitas e a investigação, análise, extracão e manuseio dos
pigmentos junto a natureza ou com produtos encontrados facilmente no dia a
dia, criam um universo dinâmico aumentando o conhecimento técnico e
estimulando pesquisas grupais incentivando a interação entre os alunos.
Testar as cores, elaborar técnicas, desenvolver novos temas usando as
tintas variadas e vivenciando sua origem propicia atividades práticas
enriquecedoras de afirmação e auto descoberta.
Viabilizando materiais extraidos da natureza e elaborados com extrema
simplicidade, os alunos que podem favorecer o fazer artístico tanto quanto os
materiais encontrados nas lojas.
Qualquer material pode ser usado para manifestar a arte e construir e
expressar o mundo que conhecemos.
Materiais possiveis:
Pedaços de pão, lã, palitos, galhos, serpentinas, sementes, confetes,
macarrão, lápis, jornais, revistas, caixas vazias, caixas de fósforo, caixas de
sapato, materiais recicláveis, etc.
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2. A HISTÓRIA DAS TINTAS E MATERIAIS
A Pré História, período compreendido antes da invenção da escrita até
aproximadamente 4.000 anos antes de Cristo, é rico em manifestações artísticas
surpreendentes o que nos deixa curiosos pela sua durabilidade e grande
expressividade. Devido às transformações climáticas ocorridas nos períodos
Paleolíticos e da Pedra Lascada, os homens viveram em cavernas, locais onde
desenvolveram estupendos desenhos e pinturas.
As tintas empregadas eram de origem natural como flores, vegetais,
minerais, pedras maceradas, ossos queimados e moídos, terras coloridas
misturadas a sangue carvão e gordura. Os contornos eram conseguidos com
pedaços de madeira queimados. Os pincéis eram feitos com pêlos de animais,
espátulas de madeira e canudos, usados para assoprar os pigmentos em pó.
Graças à falta de luz e umidade essas pinturas persistem até os nossos
dias.
A forma de pintura mudou conforme a evolução do homem e suas
inúmeras mudanças climáticas.
Na Grécia, 550 a.C a cerâmica se destacou, sempre com o uso de cores
fortes, do preto e vermelho também extraído dos minerais.
No Egito, 2500 a. C no período das grandes pirâmides, a pintura aparece
junto à arquitetura revelando a história da vida dos faraós. As cores como ocre e
amarelo eram extraídos da terra, o branco tirado do gesso, o azul e verde de
fragmentos de pasta de vidro, o cobalto, cobre e negro com o negro de fumo.
Técnicas utilizadas eram o estuque-massa preparada com gesso, cola e água, o
afresco-pintura feita sobre reboco úmido, sendo pigmento misturado com água
para ser misturado a argamassa ou a cal e a encáustica
Os povos árabes maceravam pedras como o lápis lázuli para misturar a
óleos minerais e obter tons puros e luminosos.
Os chineses usavam técnicas sutis e delicadas, desenvolvendo grande
habilidade no desenho com traços minimalistas com a técnica de cola e carvão
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vegetal. Suas aquarelas eram obtidas com pigmentos muito macerados e
diluídos em agua obtendo tonalidades claras e transparentes.
Os romanos, ano I a.C extraíam a famosa cor púrpura do caracol marinho
e o verde gris era obtido através da corrosão das placas de cobre.
Na Idade Média; ano 525; os mosaicos se destacaram com o uso de
pedras coloridas e cacos de cerâmica tingidos com minerais.
Com o aparecimento dos ícones de santos, no período gótico,
desenvolveram-se as pinturas de santos feitas sobre madeira com o uso da
têmpera, ou seja, os pigmentos misturados à clara de ovo e aplicados sobre
suportes como tinta.
O Renascimento, sec. XIV a XVI foi um período muito rico em que as
artes atingiram seu maior conceito, surgindo os grandes mestres. Vindo dos
países baixos, o oleo, no sec. XV tornou a pintura mais cômoda e funcional. A
madeira foi substituída pela tela préviamente preparada. Também foi muito
utilizada a sanguinea, ou seja, um cre (terra) pigmento avermelhado que
aparece tanto nos trabalhos do Renascimento nas bases de pintura de Leonardo
da Vinci e outros. Ele é preparado como lápis macio e gomoso misturado à cola
natural.
Os vários tipos de pintura se tornaram mais fáceis por terem melhores
materiais para sua base e estudo.
A pesquisa de tintas continuou e os pigmentos como o azul da Prússia e
amarelo de Nápolis foram descobertos por um tintureiro em Berlim por volta de
1704. A atividade tintureira ajudou muito na descoberta de novos pigmentos.
A aquarela foi difundida a partir do Romantismo, séc XIX, por Turner
(1835) que a usava inicialmente como base para o estudo de pintura e depois
como técnica absoluta com sua beleza e transparência.
Com o Impressionismo (1874) as artes plásticas passaram a ser
estudadas com base científica e o estudo da cor passou a ser difundido como
ótica, ou seja, o estudo da cor como luz e não só do pigmento como cor.
Em 1916, surge o branco de titânio e a tinta acrílica passa a ser aceita
com seus novos recursos e nuances.
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A indústria tomou a frente na produção de tintas com os novos processos
e o uso da química, mas elas são sem dúvida os materiais que mais resistiram à
ação do tempo provando sua qualidade e durabilidade, o que as faz serem
objeto de constantes pesquisas e remanufatura por parte de artistas e escolas
em geral.
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3. TINTAS COM PIGMENTOS NATURAIS
Podem ser:
1º Tintas transparentes semelhantes a anilinas, compostas por
aglutinantes mantendo a transparência, em geral com maior diluição.
2º Tinta Opacas-em geral formadas por pós,compostas por aglutinantes
com maior quantidade de pigmentos o que gera tintas mais espessas.ou
encorpadas.
3.1 PIGMENTOS
Pigmentos podem ser:
1) Naturais - extraídos da natureza.
a) Extraídos de flores, frutos, sementes, raízes, troncos etc.
b) Extraídos de minerais e terras, tintas mais resistentes e com maior
cobertura.
2) Químicos - produzidos em laboratórios.
3.2 AGLUTINANTES
São substâncias que irão ¨ligar¨ ou aglutinar o pigmento formando uma
massa.
Podem ser colas, óleos, clara de ovo, goma arábica, goma de polvilho e
outros.
A gema de ovo usada como aglutinante atua como emulsão e dá
excelente resultado nos pigmentos terrosos, mas torna-se necessário o uso de
um bactericida como lisoform para evitar a incidência de fungos ou bolores.
Para pós de madeira, argila queimada, erva mate, café, fulligem ou cinza
pode ser usado qualquer tipo de aglutinante.
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3.3 EXTRAÇÃO DE PIGMENTOS
Matérias primas
AMARELOS - marcela, cravo de defunto ou cravínia, girasol e outras
flores de cor amarela.
LARANJAS-urucum, flor do campo, flores de cor laranja.
VERMELHOS - tomate, sementes de polpa vermelha, mistura de marcela
e beterraba, pau-brasil.
CARMINS - beterraba, cascas de jabuticaba.
VERDES - erva mate, folhas diversas, couve, espinafre.
AZUIS - feijão preto (água), campainha (flor), anil( corante doméstico
usado para roupas).
ROXOS - pétalas de rosa e cascas de uva.
BRANCOS - giz (carbonato de cálico), gesso, cascas brancas de ovos
moídas.
PRETOS - carvão, fuligem, ossos e sementes queimadas.
MARRONS - café, madeiras como cedro, cajarana,cedro, louro, pinho,
caviúna, imbuia e outras.
OCAS - vários tipos e tonalidades de terra.
3.4 PROCESSOS DE EXTRAÇÃO
1) Cocção - cascas de uva, café, erva, erva-mate, tomate, marcela, são
misturados e submetidos à fervura até a redução da água concentrando a cor.
2) Maceração - feijão preto, café, erva mate, sementes coloridas são
colocadas separadamente em recipientes com água durante 12 horas ou mais até
soltar a cor. Para que haja concentração da cor poderemos colocá-la num recipiente
raso para que evapore a ågua.
3) Infusão - pétalas de rosa e flores diversas, fuligem, semente de urucum,
cascas de jabuticaba, cedro, cajarana, folhas diversas são submersos num
recipiente com alcool, que poderá ser usado puro ou com cola plástica adquirindo a
consistência de gel.
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3.5 PIGMENTOS EM PÓ
Para obtermos pigmentos em pó podemos usar os seguintes processos:
1) Trituração - giz, carvão, cascas de ovos, urucum, café, são moídos até
ficarem reduzidos a um pó muito fino.
2) Calcinação - ossos, sementes, madeira, serão queimados e triturados.
3) Decantação - os pigmentos terrosos são peneirados várias vezes,
lavados e colocados para decantar. Após a secagem estarão prontos para uso.
4) Lixação - as madeiras como cedro, pessegueiro, louro e outras, serão
lixadas e transformadas em pó muito fino que serão misturadas à cola ou a
aglutinantes.
Para avivar os tons de verde obtidos da fervura da erva mate, poderemos
acrescentar um pouco de cinza proveniente da combustão da madeira, a fim de
obter um verde mais luminoso.
A seleção dos materiais poderá ser feita com antecedência,
principalmente com os pigmentos em infusão no álcool com exceção dos
pigmentos naturais conseguidos através da cocção que requerem um
bactericida.
3.6 TÉCNICAS COM PIGMENTOS NATURAIS
a) As tintas diluídas em água podem ser aplicadas em papel.
b) As tintas diluídas em álcool poderão ser usadas em papel artezanal
papel sulfite ou canson.
c) Os pigmentos em pó podem ser usados tendo como aglutinante a clara
de ovo ou cola plástica.
Suportes - papel, madeira.
Impermeabilizante – cola, cera ou verniz.
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d) Tintas obtidas por infusão podem ser misturadas a cola plástica incolor,
e as demais a cola plástica leitosa ou a clara de ovo.
Suporte - tela branca preparada com uma demão de PVA ou seja tinta
látex Impermeabilizante - cera de abelha, verniz.
e) Pigmentos macerados e por infusão podem usar como aglutinante cola
plástica incolor para infusões e goma de polvilho ou clara de ovo para
maceração.
Suporte - papel sulfite, papel duplex ou cartão.
Impermeabilizante - verniz brilhante.
f) Texturas - Tintas - pó de tijolo, cajarana, ervaz mate, carvão, flor do
campo.
Aglutinante – cola plástica ou cola branca e pó de mármore.
Suporte - papel sulfite, madeira, papel cartão ou artezanal.
Impermeabilizante - verniz fosco ou brilhante.
Tintas - carvão, flor do campo, urucum, cimento.
Diluente - água ou álcool.
Aglutinante - cola plástica.
Suporte - papel sulfite, lona (preparada com PVA), cartão e madeira.
g) Tintas - maceração pura e infusão.
Suporte - papel verge.
Aglutinante - clara de ovo.
3.6 CONSERVAÇAO
As tintas naturais podem ser utilizadas em papel, tecidos e outros
materiais. As bases plásticas ou sintéticas podem receber uma base de gesso
ou tinta latex. Após a realização e secagem dos trabalhos, eles podem receber
uma camada de verniz sintético, ou uma mão de parafina ou cera de abelha
diluída em solvente na consistência de pasta.
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4. TÉCNICAS DE SUPERFICIE
4.1 BASE
a) Estuque - massa preparada com gesso, cola e água.
Suporte - madeira, parede normal.
b) Afresco - pintura feita em parede sobre reboco úmido - pigmento
diluído em água para ser ligado a argamassa.
c) Base para madeira
Material: eucatex, MDF ou compensado.
Tinta latex branca ou crème.
Lixa grossa.
Modo de preparar - passe 3 demãos de tinta latex sobre a madeira
deixando secar bem. Em seguida lixar em vários sentidos e está pronta para
receber a pintura a tempera, óleo, guache, acrílica, pastel oleoso ou seco.
d) Base para duratex, madeira e papel
Material: Folhas de gelatina branca, alvaiade.
Modo de preparar: Deixe a gelatina de molho até amolecer. 100 grs por
litro de água. Leve-a no fogo, mexendo até sua completa dissolução. Deixe
esfriar e misture o branco de alvaiade formando uma pasta. Passe sobre o
papelão ou madeira. Quando a superficie estiver lisa deixe secar. Use-a
normalmente para técnicas variadas.
e) Preparado para tela
Material:
300 gramas de alvaiade ou óxido de zinco
50 gramas de goma coqueiro (goma usada na fabricação de flores de
tecido) ou cola animal.
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1 litro de água.
Meia lata de tinta de 1 klg.de tinta latex branca, de preferência marca
Suvinil .
Modo de preparar: Dissolver a cola em banho Maria usando uma lata,
misturar a água, o alvaiade e por último a tinta latex.
Aplicar sobre o pano já esticado sobre xassis chanfrado, com trincha de
cerda curta. Passar 3 demãos em sentidos diferentes, deixando secar bem
entre as aplicações. Usar a tela após uma semana de preparada.
4.2 TÉCNICAS DE PINTURA
a) Encáustica - pigmento misturado à cera virgem.
Suporte - madeira, tela, papel.
b) Têmpera - pigmento misturado à clara de ovo.
Suporte - madeira, tela, papel.
c) Pintura a óleo - pigmento macerado e misturado a óleo de linho ou
cravo.
Suporte - madeira, tela, papelão, eucatex.
d) Aguada - tipo de pintura em que a tinta é aplicada diluída em água.
Exemplos: aguada de nanquim, ecoline, aquarela, guache etc.
Suporte-papelcanson, sulfite ou papéis feitos de algodão.
e) Carvão - adeira queimada, usada para o estudo do desenho.
Suporte - papel, tela, madeira, papelão, papel de embrulho poroso.
f) Giz pastel - pigmento misturado a goma arábica moldado em forma de
bastão e usado como giz.
Suporte - papel áspero ou madeira com uma demão de tinta latex.
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4.3 TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE PINTURA
a) Tinta Creme
Massa:
-500 ml de água.
-1 xícara de farinha de trigo.
-1/4 de xícara de açúcar.
-1 colher de sopa de sal.
Modo de preparar: Misture tudo e deixe a massa ferver de 5 a 10 minutos
mexendo sempre até empelotar. Separe em pequenos potes ou formas de gelo
até amornar. Em seguida adicione o corante conforme a cor que desejar. Coloque
um pouco de detergente de cozinha e não guarde a tinta. Só prepare o que
utilizar.
Corantes naturais: em pó ou corantes como café, chá etc.
Corantes liquidos: corantes comestíveis de várias cores ou anilines.
Corantes artificiais: pó xadrez, corantes de tinta latex.
b) Tinta para pintar com as mãos-
Ingredientes:
1/2 copo de polvilho.
1/2 copo de água fria.
1/2 copo de água quente.
1/2 copo de sabão em pó.
1 colher pequena de glicerina.
1 colher de lisofórmio, corantes diversos.
Modo de preparar: Prepare a goma misturando o polvilho e a água fria e
coloque de uma só vez numa vasilha de água quente mexendo sempre e
devagar acrescente o sabão previamente diluído, adicione a glicerina, o
lisofórmio divida a massa conforme as cores de sua preferência e adicione os
corantes. Só prepare o que for utilizar no dia.
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5. VITRAIS
5.1 VITRAL COM PAPELÃO
- Originalmente vitral é uma composição plástica figurativa, feita com
pedaços de vidros coloridos, unidos por armação de chumbo muito usados no
período gótico nas igrejas com a finalidade de decorar e iluminar.
Podemos fazer vitrais com cartolina e papel celofane.
Material:
- Cartolina, papel cartão ou papelão grosso de caixas de camisa, sapato
ou embalagens.
- Papel celofane ou de seda.
- Cola branca.
- Estillete ou tesoura.
- Tinta preta guache, acrilica ou latex.
Modo de fazer:
Elabore o desenho e corte a parte vazada no papel mais grosso.
Corte as partes vazadas. Cole pedaços de papel transparente coloridos
com cola branca tomando o cuidado de não sujar o celofane e deixe secar
Pinte as divisões e o fundo com tinta preta.
5.2 VITRAL COM RECORTE DE REVISTA
Material: cartolina, revista, tesoura, cola pincel e tinta.
Modo de fazer: Escolha uma foto bem colorida em uma revista, corte-a em
pedaços e cole os pedaços sobre uma cartolina deixando um espaço entre eles.
Pinte os espaços com uma cor escura ou de sua preferência. Se sobrar espaços
divida-os pintando-os com tinta colorida.
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5.3 VITRAL COM ACETATO
Material - papelão ou base de prato de isopor, 1 folha de acetato
transparente (pode utilizar garrafa pet recortada), diversos tons de tinta
acrilica,caneta permanente de retroprojetor em tom esuro- preto, cinza ou
marrom.
Modo de fazer: Coloque o acetato sobre o seu modelo e desenhe
decalcando-o com a caneta permanente. Após a transferência do desenho,
prepare a tinta acrilica mais aguada e pinte as partes trabalhando com o pincel e
em leves batidas em cada espaço com uma cor. Deixe secar e pendure como
móbile ou faça uma moldura.
5.4 VITRAL DE FLOR OU MANDALA
Material: cartolina ou pratos de isopor (embalagem de supermercado)
papel celofane colorido, cola, estilete ou tesoura.
Modo de fazer: Escolha um tema circular como uma flor ou mandala.
Desenhe a flor ou mandala pela metade, traçando o contorno e o miolo e recorte
as linhas e desdobre a flor conforme desenho. Remonte o desenho e cole sobre
celofane. Este motivo poderá servir para um lindo móbile ou janela de maquete de
casa ou igreja.
5.5 PAINEL
Material: Papelão, cartolina ou prato de isopor, cola, tesoura ou estilete,
papel celofane em várias cores.
Modo de fazer: Desenhe sobre o papel ou isopor uma árvore ou outro
motivo de sua preferência. Recorte as peças deixando o cartão todo vazado,
colando pedaços de celofane colorido nos espaços vazados pela parte de trás.
Cole no vidro de sua janela e verá que lindo efeito de vitral de luz e cor.
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5.6 RECORTE POSITIVO E NEGATIVO
O recorte em positivo ou negativo pode ser usado como máscara para
várias técnicas e como suporte para o vitral.
Material: papel e tesoura.
Positivo - corresponde a forma tirada.
Negativo: o vazado que fica no papel.
Modo de fazer: O desenho em positivo pode ser usado para mobiles,
decorações de caixas ,cadernos etc e o recorte em negativo pode ser usado para
mascaras aproveitando o vazado como motivo na pintura esponjada,pintura de
tecidos etc.
6. COLAGENS
6.1 COLAGENS COM PAPÉIS COLORIDOS E FOSCOS
Material:
- Papéis diversos, tisos, texturados, transparentes, opacos, impressos.
- Cartolina, tesoura e cola plástica.
a) Combinando papéis transparentes e opacos e usando sua
criatividade na escolha das cores e texturas você poderá obter interessantes
efeitos.
b) Para obter melhores resultados você poderá aplicar tintas, ou
desenhar linhas para completar o desenho.
c) Selecione uma gravura em cores claras e cole papel transparente
em cores contrastantes em cima.
6.2 MULTI COLAGEM
a) Materiais com texturas diferentes podem dar excelentes resultados:
- lixa grossa e papel liso.
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- papel texturado com papel colorido.
b) Faça um quadro em colagem com objetos em relevo. Pode ser
com desenho figurativo ou abstrato. Use papelão, isopor ou madeira como
suporte e selecione materiais como sementes, pedaços de plástico, folhas secas,
cascas de árvore, tampas de garrafa pet, pedaços de garrafas pet coloridas.
c) Colagem com letras
Material:
- revistas, jornais etc.
- cartolina, isopor ou papelão.
- cola, tesoura.
- canetinha ou tinta colorida guache, acrilica.
Modo de fazer: Procure em jornais e revistas letras de várias cores e
tamanhos. Componha sobre o suporte de sua escolha podendo fazer mensagens,
palavras bonitas ou simplesmente compondo imagens. Cole as letras e complete
com canetinha ou tinta colorida fazendo um belo quadro.
d) Colagem com figuras geométricas
Material:
- papéis de várias cores.
- cola, tesoura.
- cartolina e canetinha.
Modo de fazer: Recorte figuras geométricas em várias cores e formas e
faça uma composição harmônica procurando combinar as formas e cores.
e) Colagem com tema
Material: Papel sulfite, tesoura, cola e revistas.
Modo de fazer: Propor um tema qualquer, recortar as figuras e compor o
motivo.
Exemplos: Fazer uma flor composta de pessoas, uma casa feita de
flores, um avental feito com legumes, etc.
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f) Colagem em papel sanfonado
Material: papelão sanfonado de embalagem cola, tesoura, revistas.
Modo de fazer: Escolher uma figura, passar bastante cola no papelão e
colar cuidadosamente com a ajuda de uma régua.
g) Colagem com estrias
Material: papel sulfite, cola, tesoura e revistas.
Modo de fazer: Com o uso de uma régua recortar em tirar uma figura
escolhida e colar sobre o papel com intervalos de 0,5 cm esticando a figura. As
tiras podem ser cortadas na vertical, horizontal, coladas de forma regular ou
desencontradas criando divertidas figuras e efeito de venezianas.
h) Colagem dupla
Material: papel sulfite, cola, tesoura, revistas.
Modo de fazer: Escolher duas figuras que lhe agrade, cortar as duas em
tiras e procurar cola-las de forma que formem uma terceira figura. Podem ser
coladas livremente.
i) Remontagem perfeita
Material: papel sulfite, cola, tesoura e revistas.
Modo de fazer: Utilizar uma foto como base, colocando sobre ela
elementos que venham a compor e enriquece-la de forma harmônica. Os
elementos devem se complementar perfeitamente. Ex: um belo campo sendo
complementado com várias raças de cães. É necessário ter cuidado com
tamanho e número de elementos.
j) Foto desbotada
Material: πapel sulfite, cola revistas, cotonetes e acetona.
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Modo de fazer: Procurar uma foto do seu agrado, colar sobre o papel,
deixar secar bem e com o auxílio de cotonetes embebidos em acetona desbotar
as áreas escolhidas criando assim uma nova foto.
k) Colagem com lã
Material:
- cartolina, pratos de isopor, placas finas de embalagem de alimentos.
- lãs de diferentes cores.
- cola plástica e tesoura.
Modo de fazer: Para realizar a colagem com lã, primeiro desenhe o motivo
escolhido na cartolina ou isopor e vá trabalhando a lã de forma a cobrir todo o
desenho. Tome cuidado para definir bem o desenho e o fundo do quadrinho.
Caso seja de sua preferência, o desenho pode ser trabalhado nos dois lados,
recortado e amarrado por um fio, tornando-se um belo móbile para decoração.
l) Canudos de jornal
Material: jornais, cola branca, pincel e água.
Modo de fazer: Corte o jornal em quadrados, passe a cola e faça
pequenos rolos no sentido vertical obtendo maiores extensões. Deixe secar.
Depois de secos os rolinhos poderão cobrir caixas de charuto,vasos de cerâmica
e outros materiais podendo ser pintados com tinta guache, anilina colorida ou
receber uma demão de bitume obtendo cor e textura de madeira.
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7. DESENHOS E PINTURAS SOBRE PAPEL
7.1 CARVÃO
Material: Carvão e papel sulfite ou chamex.
Modo de fazer: Desenhar livremente. Aos poucos o aluno irá descobrindo
os efeitos do carvão. Bom material para desenho do natural.
Fixador: Goma laca branca diluída em alcol, vaporizada sobre o papel com
vaporizador de roupas.
7.2 DESENHO ESFUMADO
Material: vários motivos, papel sulfite, pó de carvão, lixa.
Modo de fazer: Recortar ou rasgar um motivo de sua preferência. Pode
ser uma folha, flor, desenho geométrico ou abstrato. Segurar o desenho e com a
outra mão esfumaça-lo com pó de carvão obtido com uma lixa sobre o papel. Ao
terminar retirar o papel que funcionará como máscara e compor com outras
figuras.
7.3 PINTURA COM PÓ COLORIDO
Material: papel sulfite, pó de lapis de cor,cola.
Modo de fazer: Fazer um desenho sobre o papel branco, cobrir com cola
e cuidadosamente compor o desenho espalhando o pó colorido sobre o papel.
7.4 DESENHO DESBOTADO
Material: anilina de cor forte, pincel, cotonetes, algodão, papel sulfite ou
cartolina branca e água sanitária.
Modo de fazer: Colorir todo o papel com anilina e deixar secar. Desenhar
com um cotonete usando água sanitaria obtendo um efeito esfumado.
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7.5 ANILINA E LÁPIS CERA
Material: anilina, lápis cera, papel sulfite, pincel chato ou trincha.
Modo de fazer: Manchar o papel em listras com anilina de uma ou mais
cores e deixar secar. Pintar com giz de cera obtendo efeitos interessantes de giz
colorido.
7.6 ANILINA COM GOMA CASEIRA
Material: Papel sulfite, ou cartolina, goma caseira e materiais que façam
texturas como pentes, palitos, garfos ou dedos.
Goma Caseira: 1 colher de sopa de farinha de trigo para um copo de ågua
cozinhando até engrossar.
Modo de fazer: A goma aplicada pode ser préviamente colorida com
anilina ou usada sobre o papel e depois colorida sobre a massa ainda mole com
pingos de anilina. Depois de secar, passar verniz.
7.7 ANILINA COM GOMA ARÁBICA
Material: goma arábica, anilina e papel sulfite ou cartolina branca.
Modo de fazer: Cobrir o papel com bastante goma arábica e pingar ou
desenhar com a anilina com cores variadas. A anilina se fundirá na goma
formando manchas. Deixar secar e envernizar.
7.8 DESENHO RASPADO
Material: papel sulfite, giz de cera de varias cores, nanquim, pincel.
Modo de fazer: Desenhar fortemente toda a superfície do papel com giz
de cera branco e colorido, cobrir tudo com nanquim e depois de seco raspar com
estilete o desenho de sua preferência deixando aparecer as cores colocadas
inicialmente.
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7.9 DESENHO TOTALMENTE RASPADO
Material: Papel sulfite, giz de cera, nanquim, pincel, gilete ou estilete.
Modo de fazer: Fazer um desenho bem colorido, cobrir com nanquim e
raspar com gilete ou com estilete deitado trabalhando bem a composição feita na
base do processo obtendo uma composição forte e colorida.
7.10 LÁPIS CERA DISSOLVIDO
Material: papel sulfite, lapis cera, removedor ou água raz, cotonetes.
Modo de fazer: Desenhar livremente com lápis cera e depois com
cotonete molhado no removedor, dissolver as áreas que desejar obtendo uma
textura aveludada.
7.11 DESENHO ESCORRIDO
Material: papel sulfite, nanquim colorido, ecoline ou guache diluído em
diversas cores.
Modo de fazer: Pingar a tinta e movimentar o papel conduzindo a tinta de
formando figuras ou formas abstratas. Pode ser complementado posteriormente
com outras técnicas.
7.12 DESENHO SOBRE LIXA
Material: Lápis de cor ou de cera e lixa.
Modo de fazer: Desenhar livremente sobre a lixa inclusive com a cor
branca.
7.13 DESENHO SOBRE PAPEL AMASSADO
Material: Papel sulfite, giz de cera ou tinta guache em várias cores.
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Modo de fazer: Amassar papel, pintar sobre o papel amassado, depois
desamassar, retocando ou complementando o resultado.
7.14 DESENHO CIRCULAR
Material: πapel sulfite, lápis grafite, lapis de cor ou giz de cera colorido.
Modo de fazer: Riscar com lápis colorido ou grafite sobre papel com
traços circulares. Após cobrir toda a superfície, procurar achar figuras, dando
continuidade a elas, formando desenhos.
7.15 DESENHO ESFREGADO
Material: Papel sulfite, lápis de cor ou de cera colorido, algodão.
Modo de fazer: Raspe lápis de colorir em diversas cores, elabore um
desenho sobre papel branco e com a ajuda de mechas de algodão ou mesmo
usando o dedo compondo sua figura em varias cores. Depois de colocar as
cores chapadas, valorize com traços coloridos.
7.16 DESENHANDO O BRANCO SOBRE O PRÊTO
Material: Papel branco, lapis gratife ou lápis de cor preto, borracha, lápis
de cor branco e guache branco e preto, nanquim preto, lápis cera branco.
Modo de fazer:
a) Cubra a superfície toda do papel com lápis de cor prêto e esfume com
algodão ou com um pano até que a superfície fique lisa e escura. Usando a
borracha vá apagando e formando composições nas formas que desejar. Desta
maneira desenhe luzes. Você pode usar lápis de cor branco ou guache branco
para conseguir efeitos diferenciados.
b) Faça um desenho qualquer com lápis cera branco firmando bastante
para que fique nítido, prepare uma aguada de guache prêto e passe-a sobre o
desenho. Irá concluir que o lápis cera isolou o papel revelando o desenho.
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Deixar secar e se quizer, raspe o desenho ou complemente com guache branco
criando mais opções.
7.17 PINTANDO E LAVANDO
Material: pincéis, papel canson, lapis cera, tinta guache nanquim preto.
Modo de fazer: Desenhe e pinte o motivo com tinta guache branca e
deixe secar. Depois cubra tôda a superficie com nanquim preto deixando secar.
Em seguida, lave o desenho em baixo da torneira obtendo um efeito de
transparência.
Desenhe o motivo com giz de cera branco no papel branco, cubra com
nanquim preto e após secar lave em baixo da torneira.
7.18 DESENHO COM NANQUIM
Material: Papel sulfite, tinta nanquim preta ou de outra cor, pena, palito,
espeto de madeira, pincel.
Modo de fazer: Desenhar livremente, descobrindo as possibilidades do
material. O nanquim permite um bom resultado linear podendo ser usado como
base para trabalhos coloridos.
7.19 AGUADA DE NANQUIM
Material: Papel sulfite, nanquim preto, tinta gauche branca.
Modo de fazer: Faça um desenho, molhe o pincel e umedeça o papel.
Dilua o nanquim em água e espalhe sobre o papel. Comece pelas tonalidades
claras, acentuando a medida que for necessário. Deixe as tonalidades claras
secar para acentuar com mais tinta. Podemos acentuar o branco com tinta
guache.
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7.20 NANQUIM SOBRE PAPEL ÚMIDO
Material: Papel sulfite, nanquim pena, palito ou pincel, anilina.
Modo de fazer: Molhar o papel todo ou em partes e desenhar ou pingar o
nanquim deixando formar manchas, deixar secar e cobrir com anlina colorida.
7.21 NANQUIM PASTOSO
Material: Papel sulfite, nanquim, pasta de dente, palito ou pincel.
Modo de fazer: çolocar a pasta de dente sobre o papel, pingar o nanquim,
e misturar com os dedos, pincel ou palito podendo criar texturas e relevos.
7.22 DESENHO LAVADO
Material: papel sulfite, guache branco, ou em cores, nanquim, pincéis,
esponja e água.
Modo de fazer: Desenhar no papel com guache espesso, depois de seco
cobrir com nanquim. Após secar, lavar com esponja delicadamente com
movimentos circulares.
7.23 IMPRESSÃO
Material: Papel sulfite, giz de cera, folhas secas, vivas, rendas, moedas, e
texturas variadas.
Modo de fazer: Montar uma composição, colocar o papel em cima e passar
o lapis de cor ou cera deitado de maneira que as figuras que estão em baixo
apareçam, podendo acentuá-las com outras cores ou com anilina.
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7.24 IMPRESSÃO COM BARBANTE
Material: Várias folhas de papel sulfite, nanquim ou guache colorido
diluído, pedaços de barbante de algodão.
Modo de fazer: Molhar o barbante na tinta, colocar sobre a superfície do
papel cobrir com outra folha, pressionar e deslizar o barbante formando traços
ou manchas. Faça uma cor de cada vez. Deixe secar e se quizer complemente
com tinta na cor da sua preferência.
7.25 IMPRESSÃO DOBRADA
Material: papel sulfite, guache e agua.
Modo de fazer: dividir o papel ao meio, preparar o guache e pigar numa
das partes o motivo escolhido, dobrar ao meio conseguindo a impressão na outra
parte. Deixar secar ou complementar o desenho a gosto.
7.26 MONOTIPIA = MONO (UNICA) TIPIA (IMPRESSÃO)
Material: vidro, tinta oleo, guache, tinta de tecido (a tinta deve ser
espessa).
Modo de fazer: Pinte sobre um vidro com pincel, com os dedos ou com o
uso de uma espátula. Coloque o tecido ou o papel sobre o vidro e pressione
levemente com as mãos ou com o auxilio de um jornal pressionando de maneira
uniforme.
Retire o tecido e deixe secar. Retoque com um pincel fino, se desejar.
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7.27 CARIMBO
Material: Cartolina ou papel branco, chuchu, cenoura, batata, borracha,
sabão em pedra, uma faquinha e guache.
Modo de fazer: Tome o legume e corte-o com uma forma bem bonita.
Uma flor, uma estrela, uma borboleta. Desenhe em um pedaço de papel
transparente e lembre-se de fazer o desenho invertido para ficar correto na hora
de imprimir. Prepare a tinta mais espessa sobre um prato, molhe o legume e
carimbe com ele uma folha de papel ou cartolina formando belas composições.
7.28 PINTE ASSOPRANDO
Material - tinta comum, nanquim, guache,
Um canudinho.
Um conta-gotas.
Seus pulmões.
Modo de fazer: Coloque uma folha branca, uma gotinha de tinta, usando
para isso um conta gotas ou lapis. Sopre a gotinha para que ela deslize sobre o
papel. Leve a gotinha até o fim. Se a gotinha não quizer andar, sopre-a com o
canudinho. Coloque tinta de outra cor em outro ponto e vá em outra direção.Use
o maior número de cores possível ,pois certamente você fará uma composicão
maravilhosa. Deixe secar.
7.29 GUACHE PULVERIZADO
Material: Papel sulfite, guache, peneira de plastico ou metal, escova de
dente.
Modo de fazer: Utilizar recorte de papel sobre papel branco, molhar a
escovinha na tinta e esfregar na peneira sobre o papel pulverizando-o em varias
cores.
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7.30 DESENHO COM MALHA
Material: papel sulfite, canetinhas de varias cores, tela aberta.
Modo de fazer: desenhar livremente, e depois cobrir o desenho com uma
malha bem aberta de cor preta ou marrom, dando o efeito de teia.
7.31 DESENHO ININTERRUPTO
Material: Papel sulfite e caneta hidrocor.
Modo de fazer: colocar a ponta da caneta no papel e sem tirar a mão do
papel desenhar continuamente um motivo qualquer escolhido previamente.
7.32 DESENHO CEGO
Procure numa revista um objeto que goste. Passe o lapis sobre ele
tentando memorizar o percurso. Depois feche os olhos e tente fazer esse mesmo
percurso em uma folha em branco sem tirar o lapis do papel. Além desse
exercicio podemos fechar os olhos e desenhar algo que conhecemos bem como:
o perfil do meu pai, o rosto da minha mãe, o meu cachorro, o gato, meu
passarinho etc.
7.33 AMBIDESTRALISMO
Prenda uma folha de papel com fita adesiva.
Procure fixar o meio da folha.
Pegue um lapis em cada mão.
Comece a desenhar ao mesmo tempo o mesmo motivo.
O desenho ficará assimétrico e suas mãos ficarão cada vez mais ágeis.
Procure ocupar toda a superficie do papel. Não se preocupe com o resultado.
Pode ser executado em cores ou com lápis comum podendo ser colorido
depois.
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Exercício otimo para desenvolver a capacidade de atenção.
7.34 ESTILIZAÇÃO
Procure um elemento na natureza que o agrade.
Ex: uma folha, uma fruta e vamos simplificá-la, reduzindo-a a formas mais
simples.Podemos desenhar, recortar e colar ou usar recorte com revistas e
jornais.
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8. TÉCNICAS PARA PINTAR TECIDOS
8.1 PINTURA COM MÁSCARAS
Material: Tinta para tecidos, solvente, pinceis, estilete, tesoura, cartolina
ou chapas usadas de raios-X, lápis e mata borrão.
Modo de fazer: Desenhe na cartolina e corte os motivos desenhados
formando assim uma máscara. Coloque sobre o tecido esticado e passe as
cores suavemente. Quando o motivo escolhido estiver pronto retire a máscara
com cuidado e faça os retoques com tinta contrastante. Deixe secar e
complemente, se necessário.
8.2 PINTURA COM BONECAS
Material – Cartolina ou chapas usadas de raios-X, estilete, tecido,
madeira para esticar o pano, grampos de roupa, pincéis e tinta de tecido.
Modo de fazer: Elabore bem o desenho e recorte a mascara de papel.
Faça uma trouxinha com esponja de nylon, amarrada sobre um pano. Faça
quantas bonecas forem necessarias, conforme cada cor. Estique o tecido sobre
uma madeira, preso por grampos de roupa. Coloque a tinta sobre pratos de
isopor e molhe as bonecas, aplicando sobre o tecido com o uso das máscaras
em leves batidas. Faça os retoques com pincel fino.
8.3 TINGIMENTO COM NÓS
Material: Tecido, algodão de preferência, tinta de tecido ou anilinas
coloridas, linha para amarrar o tecido, água em abundância.
Modo de fazer: Faça nós no tecido na forma que desejar. Umedeça o
tecido previamente. Coloque no balde a tinta que desejar - deixe o tempo que o
fabricante ou a embalagem pedir.
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Retire o tecido e lave em água corrente. Deixe secar e desamarre os nós
com cuidado. Termine de secar ao sol se possivel. Se desejar pode repetir a
operação com várias cores.
8.4 PINTURA EM SEDA
A pintura e o tingimento em seda requerem alguns materiais específicos
como:
a) Mesa coberta com plástico, pois a seda não pode ser mexida até
sua secagem total sob pena de alteração ou perda do trabalho.
b) Local arejado e com água perto.
c) Tecidos em algodão ou específicos (microfibra ou seda pongê)
d) Tinta para seda ou aquarela silk - tinta mais líquida e de
expansão, mas com maior luminosidade.
Ponto Positivo - técnicas muito apreciadas, com grande facilidade de
comercialização desde que sejam realizadas de forma correta com cores firmes
e harmonicas.
Técnicas secas
1) Pintura de expansão
Material - aquarela silk em cores variadas, um pedaço de microfibra,
pincel de pelo duro (pincel de cabo amarelo redondo). Colocar o tecido
seco sobre a mesa com plastico e com cuidado distribuir pequenos pingos
de tinta que certamente duplicarão de tamanho tornando-se um tecido de
bolinhas coloridas. Pintar uma cor de cada vez. Deixar secar
completamente para remover o tecido que deverá ser passado a ferro
morno para a fixação da tinta.
2) Pintura de flores
Material – o mesmo que o 1 ou tinta para seda mais espessa,pincel
chato de cabo amarelo numero 10.
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Modo de fazer: Elaborar o desenho marcando a localização das flores
riscando com lápis. Como na técnica anterior,fazer os miolos das flores com
pincel redondo deixando a tinta expandir e pintar rapidamente e com pouca
tinta as pétalas das flores com um pincel chato de cabo amarelo. As folhas
serão feitas da mesma maneira. Não mexer no tecido até a total secagem da
tinta.
A técnica de seda permite costumização, ou seja, bordados e aplicação
de rendas, pois sua fixação é muito boa.
3) Pintura Borrifada
Material: Borrifador regulavel de folhagem ou roupa, aquarela silk em
duas a tres cores contrastantes, tecido de malha, algodão ou mocrofibra,
motivos recortados em cartolina ou isopor.
Modo de fazer: Esticar o pano sobre a mesa dispondo os motivos
escolhidos e cuidadosamente borrifar levemente a tinta escolhida. Caso seja
usada mais de uma cor, borrifar uma primeiro, lavar bem o borrifador e
reutilizar com a outra cor. Podemos criar texturas com essa técnica brincando
com os motivos, pauzinhos, rendas ou outros elementos vazados que poderão
ser complementados com tinta normal para tecido.
Técnicas molhadas
1) Pintura livre
Material - aquarela silk, pincel chato e tecido em microfibra ou seda
pongê.
Modo de fazer: Molhar o tecido e coloca-lo sobre a mesa pintando
livremente com varias cores sobre sua superfície misturando normalmente as
cores. Deixar secar totalmente antes de mexer no tecido. Jogar sal grosso em
algumas areas o que criará um efeito de granulado.
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2) Flores com sal grosso.
Material: Microfibra ou seda, elástico de dinheiro, sal grosso, varias
cores de aquarela silk.
Modo de fazer: Molhar o tecido e com elástico de dinheiro fazer
pequenas trouxas com sal grosso deixando o tecido com menor tamanho. As
várias trouxinhas serão os miolos das flores que irão se formar. Acomodá-lo
sobre a mesa manchando as trouxinhas com tinta amarela e ao seu redor uma
tinta contrastante. Deixar secar bem, retirar o sal, podendo ser
complementado com outro tom de tinta formando as folhas formando belas
estampas de muito efeito.
3) Marmorizado
Material: Aquarela silk de varias cores, tecido em microfibra ou seda,
pincel numero 12 de cabo amarelo.
.Modo de fazer: Colocar o tecido sobre a mesa e fazer pequenos
franzidos com as mãos reduzindo muito sua extensão. Livremente com o
pincel embebido na tinta fazer pequenos toques deixando a tinta expandir
livremente. Deixar secar totalmente, Efeito muito interessante.
9. MÁSCARAS
As máscaras foram desenvolvidas e muito usadas pelos povos primitivos
em suas festas e rituais religiosos e também pelos nobres em suas festas a
fantasia na França e Itália mais especialmente em Veneza no séc.XV e XVI,
onde são usadas até hoje no célebre Carnaval de Veneza.
Além do seu aspecto decorativo, as máscaras possibilitam e incentivam a
dramatização, a atividade artística e é muito utilizada no teatro.
Podemos fazer máscaras usando: cartolina, papel de embrulho, meias
usadas, canetinhas, lãs, papéis laminados colados com plumas e pedrarias etc.
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9.1 MÁSCARA DE PAPEL
Material: cartolina, canetinha colorida, cola branca, tesoura, lã de duas
cores, elástico.
Modo de fazer: Corte a cartolina de forma a cobrir o rosto até as orelhas.
Recorte o lugar dos olhos e do nariz. Cole os fios de lã para fazer o
bigode e o cabelo e reforce o lugar onde colocará o elástico. Pinte da cor de sua
preferência.
9.2 MÁSCARA DE SACO DE PAPEL
O Processo é o mesmo, mas não precisa cortar saco, colocando-o na
cabeça por inteiro. Conforme a personagem da máscara, podemos complementá-
la com orelhas, cabelos, bigodes etc.
9.3 MÁSCARAS FEMININAS ENFEITADAS
Material: papel laminado, cartolina, cola, elástico, tesoura, lantijoulas, tule,
filó, rendas, penas coloridas passamanarias variadas.
Modo de fazer: desenhe em um papel um óculos de gatinho pela metade,
dobre o papel e recorte. Prove para ver se está com as medidas corretas. Cubra
com papel laminado colorido e use sua criatividade enfeitando a máscara de
forma mais enfeitada que puder. Cole o elástico nas laterais e divirta-se!
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9.4 MÁSCARAS PERSONALIZADAS
Material: cola, tesoura, cartolina, elástico, pedaços de lã, feltro e materiais
variados.
Modo de fazer: procure desenhar um amigo ou um personagem de forma
bem detalhada e procure criar uma mascara com sua fisionomia. Use todos os
materiais disponiveis e divirta-se!
10. TÉCNICAS PARA MODELAGEM
Aprenda a modelar
A argila sempre foi o material basico para quem deseja aprender a modelar
por sua maleabilidade e facilidade no manuseio. A partir dela foram criados outros
materiais também viáveis.
10.1 ARGILA
Materiais: argila, papelão, pau de macarrão ou pedaço de cabo de
vassora ou uma garrafa de vidro vazia, água, colher ou faca, de plástico, uma
espátula.
Modo de fazer:
a) Baixo relevo: Amasse bem a argila, e tente fazer uma placa de meio cm,
corte suas laterais na forma desejada e use materiais do seu dia a dia para
imprimir. Use chaves, parafusos, botões e pequenos objetos.
b) Alto relevo: modele uma placa, faça um desenho e recorte as laterais.
Você pode fazer um peixe, um boi, um macaco, depois modele os detalhes deixe
secar e pinte da cor desejada.
c) Modele uma placa, faça rolinhos de massa desenhando flores,
paisagens ou outro motivo e aperte com os dedos suavemente sobre a placa.
Deixe secar e pinte se quizer.
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O barro pode ser impermeabilizado com graxa de sapato e pintado com
tinta guache, oleo ou esmalte.
Em modelagem podemos trabalhar de duas formas: maciças ou ocas.
Maciças - formas inteiriças. Para dar forma retiramos os excessos. Nas
formas maciças corremos o risco da peça trincar quando seca, pois a argila nem
sempre seca de maneira uniforme. Para isso devemos escolher a argila de muita
liga (barro gordo), ou podemos usar outros materiais moldáveis.
Ocas: Os vasos de cerâmica ou tigelas são confecccionados desta forma .
Modo de fazer: Podemos modelar uma placa, recortar o fundo com um
copo, descolar da tábua de base e com tiras ou rolinhos montamos as paredes
do vaso sempre alisando com os dedos molhados. Ao terminar de colocar as
tiras, alise o vaso e veja se ele está uniforme. Deixe a peça secar na sombra.
Caso você queira fazer um pé de lâmpada aproveite enquanto a peça estiver
molhada e use um prego ou pedaço de madeira para furar a base por onde
passará o fio de luz.
Decoração: antes da peça secar você pode enfeita-la com alto ou baixo
relevo ou seja; aplicar sobre ela motivos decorativos ou imprimir formas e objetos
desejados.
Depois de seco lixar e pintar a seu gosto.
b) Massa de Biscuit
Massa usada para fazer flores, bijouterias, bichinhos, enfeites de
geladeira etc.
Material:
Uma xícara de maizena.
Uma xícara de cola branca.
Uma colher de óleo de cozinha.
Uma colher de sopa raza de suco de limão e creme de mão de qualquer
marca.
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Modo de preparar: Em uma panela, juntar a cola e maizena e, o limão e o
óleo levar ao fogo até empelotar. Retirar do fogo, deixar esfriar um pouco e
trabalhar a massa com as mãos até esfriar. Separe a massa em porções,
usando anilina ou tinta a óleo para obter quantas cores desejar inclusive o
branco. Guardar a massa em papel filme, na geladeira.
Com essa massa é possível conseguir superficies bem finas semelhante
a porcelana. Para sobrepor à massa usar cola branca.
c) Papier Maché ou pasta de papel
Material: papel jornal, ácido bórico, polvilho e formol.
Modo de fazer: Rasgar papel e deixar de molho em água com formol por
alguns dias. Retirar da água e espremer até virar uma pasta. Colocar em uma
bacia ou tábua de bater. Fazer um grude com 1/2 copo de polvilho para 1 litro de
água
Cozinhar o polvilho em água até engrossar cuidando para não empelotar
e deixar esfriar. Desmanchar o papel o mais fino possível, misturar ao grude e
amassar bem até que ela fique sem caroços. Com a massa pronta colocar uma
colherinha de ácido bórico e iniciar o trabalho de modelagem.
Modelar o motivo desejado, deixar secar e pintar com tinta guache ou de
artesanato.
d) Modelar com arame
O papel é um excelente material para revestir formas feitas com arame.
Material: Arame, base de madeira ou de argila ou qualquer material de
modelagem (papir maché, biscuit), dois espetos de churrasco de madeira.
Modo de fazer: Faça uma base quadrada maciça, coloque os espetos de
churrasco e deixe secar bem. A partir dos palitos, faça uma armação de arame
moldando seu bicho ou motivo de sua preferência, recubra com papel molhado e
cola. Pinte toda a figura de branco, deixe secar e depois pinte com as cores
desejadas.
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11. MOBILES
Materiais;
Papelão, papéis finos coloridos, tesoura, cola plastica, arame, linha de
costura.
Modo de fazer
Corte em circulos ou quadrados iguais - dobre o papel colorido
recortando-o em flores ou estrelas
Cole a forma escolhida em cada lado do circulo de papelão
Fure a extremidade colocando um fio e una as linhas a um pedaço de
arame.
Amarre formando um conjunto em que as partes se equilibrem.
Os mobiles podem ser feitos com muitos tipos de materiais - bandejas de
isopor, copos de yakult, etc.
Sugestões:
Podemos fazer móbiles também com bandejas de isopor, papéis colados,
elementos da natureza ou bonecos pintados com tinta guache e com cabelos de
lã.
1- Podemos fazer mobiles com copinhos de danone. Cole flores ou
faça carinhas como no exemplo.
2- Aproveite as embalagens de yakult, faça bonecos ou bichos com
bolas de isopor e pindure no seu móbile.
3- Escolha um bicho da sua preferência desenhe nos dois lados do
papelão e monte belos mobiles com eles.
4-Crie várias mandalas feitas com bandejas de isopor e garrafas pet e
monte seu móbile.
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12. CORTIÇA - ROLHAS
Com rolhas de cortiça podemos criar uma infinidade de objetos desde
jogos, bonecos, árvores etc.
Use rolhas de garrafas variadas, pinte com guache em diversas cores.
Use arame, cartolina alfinetes, espetos de madeira, pedaços de madeira,
barbantes para amarrar e divirta-se.
EXEMPLOS:
Animais de rolha - desenhos
Barcos e automoveis
Trenzinhos
Arvores
Bonecos-material: rolhas variadas. Pregos e tachinhas, barbante, cola,
tinta guache de varias cores, lã para cabelos e bigodes, papéis e retalhos de
tecido.
Com os bonecos podemos montar nosso próprio teatro e criar muitas
historias
Jogo de damas:
Material: papel cartão ou papelão de embalagem, caneta hidrocor, cola,
rolhas, tesoura, regua.
Modo de fazer:
Recorte um quadrado de 32X32cm por 4cm de altura e unindo com cola
nas laterais. Divida o tabuleiro em quadrados de 4cm. Pinte alternadamente os
quadrinhos com hidrocor preto como tabuleiro de damas ou xadrez. Corte 12
rolhas ao meio pintando 12 na cor branca e 12 na cor vermelha ou em cores
contrastantes de sua preferência.
Está pronto seu jogo de damas. Boa partida.
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13. TEATRO DE BONECOS
O teatro de bonecos teve origem na antiguidade. A India, China, Egito,
Grécia, Roma e toda a Europa sempre instruiu e divertiu muitas plateias adultas
e infantis com essa modalidade de espeteaculo.Chegou ao Brasila través dos
colonizadores no sésc. XVI. Era muito apreciado pelos reis e até hoje no
nordeste onde é muito difundido e conhecido como MAMULENGO e se mantém
em destaque com suas cenas cômicas e satíricas.
Material: caixa de papelão grande, estilete, tinta guache de varias cores,
cola, barbante e retalho de tecido.
Ou
Material: 3 pedaços de MDF ou 2 chapas de eucatex- 2 de 30cm X 2.00m.
e 1 pedaço de 1,60X2.00m e 4 dobradiças, tinta latex , cortador de madeira,
tachinhas, barbante e retalho de tecido
Fantoches e Marionetes
Os bonecos são importantes elementos para estimular o lado lúdico e
pessoal das crianças sendo usados como simples brinquedos, como
presonagens da familia, no estudo das raças ou etnias e também em
dramatizações teatrais.
Os tipos mais comuns são as marionetes e os fantoches
Marionetes – manipulados por fios.
Fantoches - manipulados pelas mãos.
Os marionettes podem ser feitos com rolhas, madeira, papelão, feltro, lã,
retalhos e materiais variados. DESENHO em anexo
Como dar vida aos bonecos
Os fantoches podem ser feitos com pedaços da tampa de garrafas pet,
sacos de papel, meias velhas, colher de pau e retalhos .
Coelhinho ou gatinho de cone de lã.
Material:
Uma bola de isopor
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Tinta guache branca ou amarela
Um pedaço de cartolina da mesma cor
Um cone vazio de lã
Lã para pompons
Um, pedaço de fita
Colabranca e tesoura
Fio de nylon preto
Modo de fazer:
Pinte o cone de papelão da cor desejada. Cole dois pedaços de cartolina
e recorte as orelhas e as patinhas. Faça um corte na bola de isopor e enfie as
orelhas colando-as com cola branca. Deixe secar.
Pinte os olhos e a boca do bichinho. Coloque os bigodes de fio de nylon
Cole a cabeça pronta do bichinho na parte mais fina do cone e as patinhas
na parte frontal do cone. Cole uma fita de pano ou fita para a gravata do bichinho.
Teatro de sombras
Aproveite a estrutura do seu teatro. Coloque na boca do palco um papel
vegetal bem esticado e fixado com fita crepe. Crie os personagens da sua peça,
corte-os em papelão preto e fixe-os sobre um espeto de churrasco para que
possa movimentá-los. Dentro do teatro coloque uma lâmpada a 50cm de
distância para que ela possa realçar os personagens criando as sombras.
Desenho animado
O desenho animado é um genero cinematográfico no qual cada desenho
representa uma fração do movimento da cena. É feito quadro a quadro. Ãs
imagens adquirem vida pelo movimento gerado pela projeção sucessiva dos
quadros.
Material: caixa de sapatos, arame, carretel de fio, bobina de acetato
(garrafa pet)
Vamos fazer o nosso filme e projetor passo a passo
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13. MAQUETES
Material: caixas de sapato, pedaços de papelão, isopor, papéis diversos,
tintas, caixas de fosforo e pedaços de arame, tesoura, garrafas pet, estilete e
cola podemos criar verdadeiras cidades.
Modo de fazer: procure observar os prédios, igrejas e casas do seu bairro
estude-os e procure desenha-los. Planifique as casas e use sua criatividade.
Recorte Cidades
Material: papel cartão, caixas de sapatos ou camisa, tinta guache, tesoura,
acetato ou garrafa pet lisa
Modo de fazer:
Desenhe casas ou prédios, árvores no verso do cartão, recorte os
contornos, menos a base.
Erga as figuras que formarão a paisagem em relêvo. Se houver janelas,
cole na parte de dentro com o acetato usando garrafas pet verde ou de outra cor.,
Pinte a paisagem a seu gusto Desenho em anexo.
14. PIPA
A Pipa faz parte da nossa infância e do nosso folclore e ´´um brinquedi
muito fácil de fazer.
Material: varinhas de bambu, papel de seda, cola, linha numero 10.
Passo a passo
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REFERÊNCIAS
Rosi e Marlise-Gralha Azul - atividades de Educação Artística-Companhia
Editorial Nacional,1970.
Fleitas, Orlando - Comunicação pela Arte: Educação Artística - S.Paulo,FTD-
1977.
Bueno, Maria Lucina Busato-Tintas naturais-uma alternativa para a pintura
artistica. Passo Fundo. Grafica Editora Passo Fundo-RG-1989.
Thayanne Gabryelle-Aconquista da Arte - Educação Artística-S.Paulo,Editora
Brasil-1993.