Apostila Guaranis Periodo Introdutorio
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APOSTILA RESUMIDA PARA A PROMESSA ESCOTEIRA PERÍODO INTRODUTÓRIO – NOVIÇO
TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR 2010
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1. HISTÓRIA DO ESCOTISMO
Em 22 de fevereiro de 1857 nascia em Londres, capital da Inglaterra, o menino
Robert Stephenson
Smith
Baden
‐Powell,
que
mais
tarde
seria
conhecido
no
mundo
inteiro
como
o
fundador do Escotismo.
O menino Robert fez seus estudos em escolas públicas, nas quais era muito popular entre
colegas e professores. Nas férias, aproveitava para acampar com seus seis irmãos. Desde sua
infância, era grande seu amor pelas artes, esportes, música, aventura e Natureza.
Quando terminou seus estudos secundários, Baden‐Powell (B‐P) ingressou no Exército Inglês
e se formou oficial. Como militar, B‐P viajou pelo mundo, conhecendo diferentes culturas e
costumes, com
destaque
para
o povo
indiano
e as
tribos
africanas.
Em 1899, B‐P foi destacado para ser comandante da guarnição de Mafeking durante a Guerra
do Transvaal, na atual África do Sul. O local era um importante entroncamento ferroviário, e possuía
um grande valor estratégico para o transporte de riquezas naturais. A cidade ficou sitiada durante
meses por forças inimigas muito superiores, e só se manteve firme graças à inteligência e coragem
de B‐P, que inspirava a atitude de seus comandados.
Como dispunha de poucos soldados, B‐P treinou todos os homens válidos da cidade para
usá‐los como combatentes, e ensinou jovens para auxiliar em serviços básicos de primeiros socorros,
comunicações e cozinha. Esta experiência militar e educacional rendeu a base para a formação do
Movimento Escoteiro, anos mais tarde.
Ao final da guerra, B‐P foi aclamado como herói em seu país, fato que o inspirou a escrever
um livro para militares, denominado “Aids to Scouting”. No entanto, o sucesso do livro não atingiu só
o público adulto, mas também crianças e jovens que usavam os ensinamentos de exploração em suas
brincadeiras e acampamentos.
Entusiasmado com o fato, B‐P resolveu organizar uma atividade prática de exploração e
aventura, adaptando
ao
público
jovem.
Um
grupo
de
20
rapazes,
filhos
de
amigos
seus,
foi
selecionado para participar de um acampamento experimental na ilha de Brownsea, no sul da
Inglaterra, de 01 de agosto até 06 de agosto de 1907.
Devido aos bons resultados deste acampamento, B‐P começou a escrever o livro “Escotismo
para Rapazes”, inicialmente publicado em fascículos de jornal. Os jovens ingleses gostaram tanto do
livro que B‐P, em 1910, afastou‐se do Exército e começou a e se dedicar apenas na organização e
difusão do Movimento Escoteiro pelo mundo.
Rapidamente,
o
Escotismo
se
espalhou
por
vários
países.
No
Brasil,
chegou
em
1910
na
cidade do Rio de Janeiro, trazido por oficiais da Marinha do Brasil, os quais fundaram o primeiro
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Grupo Escoteiro do país. No Rio Grande do Sul, chegou em 1913 ao Clube Sogipa, da cidade de Porto
Alegre, pelo professor de educação física George Black.
O primeiro acampamento internacional de escoteiros (JAMBOREE) foi realizado em 1920, na
cidade de
Londres,
no
clube
Olímpia.
Neste
encontro,
B
‐P foi
aclamado
chefe
escoteiro
mundial.
Depois de vários anos de dedicação ao Escotismo, B‐P sentiu suas forças declinarem.
Retirou‐se então para uma pequena propriedade na África, nas proximidades da capital do Quênia,
Nairóbi. Ali, na companhia de sua esposa Olave, dividia seu tempo entre a pintura, as visitas de
familiares e amigos, e a numerosa correspondência. Faleceu na madrugada de 8 de janeiro de 1941,
enquanto dormia.
2. HISTÓRIA DO GRUPO ESCOTEIRO GUARANIS O Grupo Escoteiro Guaranis foi fundado no dia 19 de novembro de 1928 pela professora
Eulina Bernardes Braga, com apoio do esportista Ruy Barbisan e do advogado Edu Potyguara Bublitz.
As primeiras atividades eram realizadas no pátio do Colégio Protásio Alves, o qual também abrigava a
primeira sede, uma casa localizada nos fundos da escola.
A “Tribo de Escoteiros Guaranis” foi formada, inicialmente, apenas por escoteiros, com as
patrulhas Leão, Águia, Raposa e Lobo. Mais tarde, o grupo foi designado como “Tropa de Escoteiros
Guaranis”, “Associação de Escoteiros Guaranis”, até se chamar “Grupo Escoteiro Guaranis”, o qual
hoje recebe jovens de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, sejam lobinhos, escoteiros, seniores ou
pioneiros.
O nome “Guaranis” é uma homenagem aos índios Guaranis que, no passado, habitaram
grande parte de nosso Estado, e exerceram forte influência em muitos de nossos costumes como,
por exemplo, o hábito de tomar chimarrão e o gosto pelas artes e cultura.
A predominância amarela do lenço, complementado por duas listras verdes, é uma marca
registrada da
entidade,
o
qual
simboliza
as
cores
de
nossa
Pátria,
uma
vez
que
o Grupo
foi
fundado
no Dia da Bandeira.
Nos primeiros anos de fundação, além da base educacional, o Grupo também obteve apoio
de diferentes corporações militares e da própria comunidade passo‐fundense.
O primeiro registro numeral do Grupo foi o “27”, que na época determinava a ordem de
fundação dos Grupos no Estado do Rio Grande do Sul. Este numeral foi utilizado até meados da
década de 1960. Após passar por um período sem registro nacional, e por mudanças na
determinação
numérica
dos
Grupos
pela
Região,
desde
1972
o
numeral
utilizado
é
o
“121”.
Desde 1975, os Guaranis estão sediados junto à Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital
da Cidade. Atualmente, é o 3º grupo escoteiro mais antigo, em atividade, do Estado.
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Ao longo do tempo, o Grupo Escoteiro Guaranis foi dirigido por diferentes personalidades de
nosso município, das quais podemos destacar:
Eulina Bernardes Braga, fundadora em 1928
Lindolfo Kurtz,
que
assumiu
o grupo
em
1945
Jabs Paim Bandeira, que assumiu o grupo em 1955
Benhur Coppini, que assumiu o grupo em 1960
Telmo Pedroso Machado, representante nas décadas de 1970, 1980 e 1990
Ilse Neda Núncio, representante nas décadas de 1990 e 2000
Leonardo Gomes, representante na década de 2000
Arisson Iorczeski, representante na década de 2000
Geni Zulian,
representante
na
década
de
2000
Afora estes nomes, vários adultos voluntários trabalharam em prol da formação de líderes e
pessoas de caráter no Grupo Escoteiro Guaranis em mais de 80 anos, sendo este espaço pequeno
para a lembrança de todos os nossos irmãos de ideal.
3. PROMESSA ESCOTEIRA
“Prometo, pela minha honra, fazer o melhor possível para cumprir meus deveres, para com
Deus e minha Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; obedecer a Lei Escoteira”.
4. LEI ESCOTEIRA
A Lei Escoteira é composta de 10 artigos, quais sejam:
1º) O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais do que sua própria vida.
2º) O Escoteiro é leal.
3º) O Escoteiro está Sempre Alerta para ajudar o próximo, e pratica diariamente uma boa ação.
4º) O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros.
5º) O Escoteiro é cortês.
6º) O Escoteiro é bom para os animais e as plantas.
7º) O Escoteiro é obediente e disciplinado.
8º) O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.
9º) O
Escoteiro
é econômico
e respeita
o bem
alheio.
10º) O Escoteiro é limpo de corpo e alma.
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5. LEMA
O lema do Ramo Escoteiro é o “Sempre Alerta!”.
6. SINAL ESCOTEIRO
É feito com a mão direita, com os dedos indicador, médio e anelar estendidos e unidos,
permanecendo o polegar sobre a unha do dedo mínimo. Os três dedos significam as três partes da
Promessa Escoteira, e também que todos os que pertencem ao Movimento Escoteiro são unidos. O
dedo mínimo e o polegar juntos significam que até os mais distantes são unidos, e que o mais forte
sempre protege
o mais
fraco.
A saudação escoteira é feita com este sinal, levantado até a fronte da testa, com a palma da
mão
virada
para
frente.
É
uma
forma
simpática
de
saudar
outros
amigos
de
nossa
Fraternidade
Mundial, e também utilizada em cerimônias de hasteamento e arreamento da Bandeira Nacional,
quando o Hino Nacional Brasileiro é apenas tocado. Quando o Hino é cantado, fica‐se em posição
ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo. Quando portando o bastão, faz‐se a saudação
parado, com a mão esquerda encostada ao bastão, na vertical.
O sinal escoteiro também é utilizado nas cerimônias de Promessa. Nestas ocasiões, é feito
elevando‐se a altura do ombro, com o antebraço dobrado, e a mão direita formando o sinal.
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7. PALMA ESCOTEIRA
É uma
forma
particular
de
saudar,
congratular,
agradecer,
festejar
todos
aqueles
que
merecem uma salva de palmas especial. Convidados por um membro do Movimento Escoteiro, todos
iniciam o aplauso juntos, seguindo o ritmo abaixo:
1, 2, 3, 4 – 1, 2 – 1, 2 a‐ba‐ca‐xi, xi‐xi, xi‐xi
1, 2, 3, 4 – 1, 2 – 1, 2 a‐ba‐ca‐xi, xi‐xi, xi‐xi
1, 2, 3, 4 a‐ba‐ca‐xi
1, 2, 3, 4 a‐ba‐ca‐xi
1
xi
8. ORAÇÃO DO ESCOTEIRO
Senhor...
Ensina‐me a ser generoso, a servir‐Te como Tu o mereces, a dar sem medidas, a combater
sem temor, a trabalhar sem descanso, e a não esperar outra recompensa senão a de saber que faço a
Tua vontade. Assim Seja!
9. APERTO DE MÃO
É um sinal de reconhecimento mútuo, usado por todos os membros da família escoteira; é
feito com a mão esquerda, os três dedos médios separados do polegar e do mínimo, este último
entrelaçado com o do companheiro. Ao trocarem o aperto de mão, ambos enunciam seus lemas.
Existem muitas lendas sobre a origem desta prática. A mais convincente provém da tradição
Ashanti, cujos
guerreiros
costumavam
se
cumprimentar
com
a mão
direita
para
não
soltar
o escudo
protetor que levavam a mão esquerda, salvo quando se encontravam com um amigo em quem
podiam confiar, permitindo‐se largar o escudo e saudar com a mão esquerda em sinal de que, diante
dessa pessoa, não tinham receio de se mostrar desprotegidos.
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10. UNIFORME ESCOTEIRO
De acordo com o Estatuto do Grupo Escoteiro Guaranis, jovens e escotistas do Ramo
Escoteiro devem
utilizar
o UNIFORME
da
Modalidade
Básica
como
vestimenta
oficial,
de
acordo
com
as ocasiões abaixo descritas:
a) Uniforme para Atividades em Geral
Integrantes Masculinos: cor cáqui; camisa de manga longa ou curta; bermuda ou calça;
meião cinza tipo “futebol”; cinto (preferencialmente escoteiro); calçado fechado na cor
preta. Opcionalmente, pode‐se utilizar boné tipo “bico‐de‐pato”, com motivo escoteiro.
Integrantes Femininas:
cor
cáqui;
camisa
de
manga
longa
ou
curta;
saia,
bermuda
ou
calça;
meião cinza tipo “futebol”; cinto (preferencialmente escoteiro); calçado fechado na cor
preta. Opcionalmente, pode‐se utilizar boné tipo “bico‐de‐pato”, com motivo escoteiro.
b) Uniforme para Cerimônias Integrantes Masculinos, de Outubro à Abril: camisa e calça somente curta (quatro dedos
acima do joelho), observando a padronização de todos os membros;
Integrantes Masculinos, de Maio à Setembro: camisa e calça curta ou comprida, incentivando
o uso desta última nos dias frios, e observando a padronização de todos os membros;
Integrantes Femininas, de Outubro à Abril: camisa e saia “evasé” (até 5 cm acima do joelho),
observando o uso
de
calção
de
educação
física,
preto
ou
azul
marinho,
além
da
padronização
de todos os membros;
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Integrantes Femininas, de Maio à Setembro: camisa e saia “evasé”, incentivando o uso de
meia‐calça nos dias frios, e observando o uso de calção de educação física, preto ou azul
marinho, além da padronização de todos os membros;
Para conhecimento existem também Grupos Escoteiros da modalidade do Mar (uniforme
branco) e do Ar (uniforme azul mescla). O uniforme do lobinho é na cor azul marinho. Já o Traje
Escoteiro é uma camisa azul mescla, com calça, bermuda ou saia na cor azul marinho. No Guaranis,
dirigentes do Grupo podem utilizar o traje como vestimenta oficial.
11. DISPOSIÇÃO DOS DISTINTIVOS
12. ESTRUTURA DA TROPA
No escotismo,
a turma
que
anda
sempre
junto
é chamada
de
“Patrulha”.
As
patrulhas
escoteiras são identificadas por uma ou duas cores, e por um nome, que pode ser de um animal, de
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uma estrela ou de uma constelação. Elas geralmente são compostas de cinco a oito escoteiros, e o
seu líder é chamado de “Monitor”.
O monitor escolhe outro escoteiro, o “Submonitor”, para lhe ajudar na tarefa de dirigir a
patrulha. Todos
os
componentes
desta
patrulha
exercem
funções
importantes,
sejam
na
sede
ou
no
campo. Exemplos de funções de sede: escriba, tesoureiro, almoxarife, guardião de lendas. Exemplos
de funções de campo: cozinheiro, copeiro, aguadeiro, intendente. Os encontros de patrulha são
conhecidos como “Reuniões ou Conselhos de Patrulha”, registrados no “Livro da Patrulha”, e
geralmente ocorrem duas vezes por mês.
Uma “Tropa Escoteira” é formada por até 32 jovens, e pode ser masculina, feminina ou
mista. As patrulhas participam de atividades de sede geralmente aos sábados, coordenados por
adultos voluntários,
chamados
de
“Chefes”
ou
“Escotistas”.
Estas
atividades
de
Tropa
são
planejadas
e organizadas pela “Corte de Honra”, que é formada pelos quatro monitores quando existem quatro
ou cinco patrulhas, ou pelos monitores e subs, quando existem duas ou três patrulhas. Seus
encontros envolvem um cerimonial, e suas decisões são registradas no livro “Ata da Corte de Honra”.
Duas ou três vezes ao ano, a Tropa Escoteira se reúne em “Assembleia de Tropa” para avaliar
o desempenho individual e coletivo, sugerir novas atividades e objetivos, e estabelecer normas de
funcionamento ou convivência.
13. ESPECIALIDADES E PROGRESSÕES ESCOTEIRAS
Quando o jovem ingressa na tropa, uma de suas primeiras tarefas será o “Período
Introdutório”, também conhecido como “Noviço”. Os chefes da tropa e o monitor de sua patrulha
são responsáveis em orientar o novo patrulheiro nesta primeira etapa, para que tão breve seja
conquistado a sua investidura e Promessa Escoteira. Este manual simplificado é uma das formas de
apoio para a conquista desta etapa.
Depois deste
período,
o
jovem
receberá
um
distintivo
de
progressão,
indicando
seu
nível
de
conhecimento dentro do Escotismo, o qual também está associado ao conhecimento adquirido na
escola, na vida em família e em outros meios sociais. O chefe da Tropa deverá informar ao jovem
quais etapas este deve cumprir para que novas progressões sejam conquistadas, na seguinte ordem:
Pistas, Trilha, Rumo e Travessia.
Paralelo as progressões, o escoteiro também pode conquistar outros distintivos. As
especialidades são distintivos que tem relação com o nível de conhecimento ou uma habilidade
particular
que
o
jovem
tem
sobre
um
determinado
tema.
Por
sua
vez,
a
Insígnia
Mundial
do
Conservacionismo é um distintivo que proporciona a realização de um trabalho que relaciona
homem, sociedade e Natureza. Os cordões de eficiência verde‐amarelo e vermelho‐branco são
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distinções recebidas após a conquista de um número específico de especialidades. Por fim, o
distintivo especial de Lis de Ouro é o grau máximo que um escoteiro pode alcançar dentro de sua
faixa etária, o qual conquistou todos os itens anteriores, distinguindo o jovem como um verdadeiro
exemplo de
dedicação
e caráter
aos
seus
colegas
de
Tropa
e à sociedade.
Veja na figura abaixo a ordem de progressão no Ramo Escoteiro. Recomenda‐se que
converse com o monitor e o chefe de Tropa para obter mais informações.
14. HASTEAMENTO E ARRIAMENTO
Preparando a bandeira: antes de começar uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada
para ser hasteada. Para se prender a adriça (cabo preso ao mastro) à Bandeira, usa‐se o nó “Escota
Alceado”. Verifique para que a parte de cima da Bandeira seja presa à adriça que irá suspendê‐la
(subir o mastro). Após prendê‐la, dobre‐a e coloque‐a junto ao mastro.
Hasteando a bandeira: normalmente dois escoteiros se dirigem até o mastro, tiram a
cobertura junto ao mastro e hasteiam a Bandeira. Quando pronta, com a adriça em formato
triangular, o escoteiro que estiver mais próximo ao mastro fala: “Chefe, bandeira pronta para ser
hasteada”. Quando o chefe falar “Tropa, firme! Bandeira em saudação!”, a bandeira começa a ser
hasteada. Ao final do hasteamento, os dois escoteiros dão quatro passos à frente do mastro, se
viram para a Bandeira e, juntos, fazem a saudação antes de regressar à patrulha.
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Arriando a bandeira: da mesma forma, dois escoteiros se dirigem à frente da bandeira, fazem
a saudação em conjunto, e vão desatar a adriça. Quando pronta, o escoteiro que irá receber a
bandeira fala: “Chefe, bandeira pronta para ser arriada”. Quando o chefe falar “Tropa, firme!
Bandeira em
saudação!”,
a bandeira
começa
a ser
arriada.
Ao
final
do
arriamento,
os
escoteiros
dobram a bandeira de forma respeitosa e entregam nas mãos do chefe de Tropa.
É importante salientar que, caso estejam sendo hasteadas várias bandeiras, a Bandeira
Nacional deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro. Quando arriada, deve ser a última a chegar
às mãos do escoteiro.
15. NÓS E AMARRAS
Nó Direito Utilizado para unir cabos de mesma espessura.
Nó Direito Alceado Mesmo função do nó direito, porém a alça permite desatar o nó
quando puxada. Utilizado para enfeites de presentes.
Nó Escota Utilizado para unir cabos de diferentes espessuras.
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Nó Escota Alceado Mesmo função do nó escota, porém a alça permite desatar o nó
quando puxada. Nó utilizado para prender a bandeira.
Correr Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Também
utilizado como primeiro nó para amarrar um pacote.
Azelha Utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo, ou na ponta
de uma corda volumosa. É difícil de desatar.
Oito Utilizado para evitar que a ponta das cordas desfie. Muito usado
por marinheiros nos cordames móveis do navio.
Volta da Ribeira Utilizado para prender uma corda a um bastão, e depois mantê‐la
sob tensão. Desta forma, é possível arrastar e suspender um
tronco, podendo desatá‐lo facilmente. Nó para iniciar a amarra
diagonal.
Volta do Fiel Utilizado para iniciar e finalizar amarras. Não corre lateralmente e
suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo
como, por exemplo, para atracar pequenas embarcações.
Amarra Quadrada Utilizada
para
unir
dois
troncos
ou
bastões
em
ângulo
reto.
É a
mais tradicional das amarras, utilizada em quase todos os tipos de
pioneirias. É iniciada e finalizada com o nó volta do fiel. Amarra Diagonal Utilizada para unir dois troncos que se cruzam diagonalmente.
Geralmente, é aplicada em construções de médio e grande porte. É
iniciada com o nó volta da ribeira, e finalizada com o nó volta do
fiel.
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Amarra Paralela Serve para unir duas varas colocadas paralelamente, permitindo
estender a altura. Pode ser usada também como reforço a outra
estrutura. Uma
falcaça
é aplicada
ao
redor
das
varas,
unindo
as
pontas no final com o nó direito.
Amarra do Tripé Útil para a construção de tripés em acampamentos. Inicia‐se e
termina‐se com o nó volta do fiel, aplicado nos bastões que ficam
nas extremidades.
Falcaça de Cabo Costura
que
permite
reduzir
o
tamanho
do
cabo
para
prendê
‐lo
ao
cinto escoteiro. Existem diferentes tipos de costura, sendo a
costura em forma de forca a mais utilizada.
16. SINAIS MANUAIS E APITO
ALERTA!
(Silêncio
e
atenção)
FORMAR POR PATRULHA
(Chefe em frente à formação, monitores à
frente)
FIRME
(Braços estendidos ao lado do corpo)
DESCANSAR
(Pernas afastadas e mãos unidas nas costas)
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FORMAR EM FERRADURA
(Chefe em frente à ferradura, patrulheiros à
esquerda do seu monitor)
FORMAR EM CÍRCULO
(Chefe ao centro, patrulheiros à esquerda do
seu monitor)
FORMAR EM
LINHA
(Chefe em frente à linha, patrulheiros à
esquerda do seu monitor) FORMAR
FILA
INDIANA
(Chefe em frente à fila, uma patrulha atrás da
outra, monitor à frente)
DEBANDAR
(Após cruzar três vezes os braços, o lema
“Sempre Alerta” é gritado)
QUATRO APITOS LONGOS: chamada para saudação à bandeira;
TRÊS APITOS LONGOS: chamada geral; DOIS APITOS LONGOS: chamada de
monitores; UM APITO LONGO: chamada aos
intendentes.
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17. MATERIAL INDIVIDUAL PARA UM ACAMPAMENTO DE DOIS (02) DIAS
Roupas e Equipamentos Mochila
Uniforme Completo
02 pares de meia
01 peça de roupa íntima
03 camisetas
02 calças compridas
01 calção ou bermuda
01 agasalho
01 cobertura (boné, chapéu, boina)
01 calçado reserva
01 capa de chuva
Sacos para roupas limpa e suja
Lanterna e pilhas
Saco de dormir ou colchonete
Cobertor
Máquina de Comer Caneca
Prato
Talheres
Toalha de Louça
Cantil
Canivete (opcional)
Material de Higiene Toalha
de
banho
Escova dental
Creme dental
Escova de cabelo ou pente
Xampu/ Condicionador
Sabonete
Desodorante
Repelente
Protetor solar
Papel higiênico
Lenço de bolso
Absorvente (para meninas)
Pequena farmácia (caso necessite tomar
medicação)
Outros Cabo/ Caneta/ Caderneta
Máquina fotográfica
Autorização e taxa do acampamento
Carteirinha escoteira
Pequeno estojo de costura (opcional)
18. SINAIS DE PISTA
Início de Pista Acampamento nesta direção
Fim de Pista Siga a toda pressa nesta direção
Siga nesta direção O jogo começou
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Siga nesta direção 2 km Paz – o jogo ainda não começou
Espere‐me aqui
(internamente, tempo
em
minutos)
Objeto oculto nesta direção
(internamente, distância
em
passos)
Perigo Salte o obstáculo
Voltem ao local de partida Voltei ao ponto de reunião
Água Potável Dois seguiram para uma direção, e
três para outra
Água Não Potável Caminho a evitar
19. GRITO DA TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR
Uma boa tropa não fica para trás Trabalhando, sempre avante, seremos maiorais
Tropa Júnior, que tropa tão feliz Nós somos escoteiros do Grupo Guaranis
Tropa Júnior, que tropa exemplar Estamos “Sempre Alerta!” para servir e trabalhar
Anrê, Anrê, Anrê! Júnior!
20. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Manual de Bolso “Tropa Escoteira em Ação”, UEB, 2010. Disponível para download em:
http://www.escoteiros.org.br/arquivos/programa/tropa_escoteira_em_acao.pdf
Polígrafo para a Promessa Escoteira, Grupo Escoteiro Guaranis, 2007.
21. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Escotismo para Rapazes, UEB.
Livros da Série Ar Livre, Coleção Tafara Camp.
Antigos Guias
do
Escoteiro
Noviço
e do
Escoteiro
de
Segunda
Classe,
UEB.