Apostila Historia 2 Ano 4 Bimestre Professor

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Professor História C C a a d d e e r r n n o o d d e e A A t t i i v v i i d d a a d d e e s s P P e e d d a a g g ó ó g g i i c c a a s s d d e e A A p p r r e e n n d d i i z z a a g g e e m m A A u u t t o o r r r r e e g g u u l l a a d d a a - - 0 0 4 4 2ª Série | 4° Bimestre Disciplina Curso Bimestre Série História Ensino Médio Habilidades Associadas 1. Contextualizar os processos políticos do 1º Reinado, Regências e 2º Reinado. 2. Discutir os limites da cidadania presentes no estado imperial. 3. Identificar estratégias de dominação e resistência que promoveram inclusão e/ou exclusão social.

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Material pedagógico para professor da SEEDUC-RJ.

Transcript of Apostila Historia 2 Ano 4 Bimestre Professor

  • Professor

    Histria

    CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess

    PPeeddaaggggiiccaass ddee

    AApprreennddiizzaaggeemm

    AAuuttoorrrreegguullaaddaa -- 0044 22 SSrriiee || 44 BBiimmeessttrree

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Histria Ensino Mdio 4 2

    Habilidades Associadas

    1. Contextualizar os processos polticos do 1 Reinado, Regncias e 2 Reinado.

    2. Discutir os limites da cidadania presentes no estado imperial.

    3. Identificar estratgias de dominao e resistncia que promoveram incluso e/ou excluso social.

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    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

  • 3

    Caro Tutor,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 4 Bimestre do Currculo Mnimo de Histria da 2 Srie

    do Ensino Mdio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo de um

    ms.

    A nossa proposta que voc atue como tutor na realizao destas atividades

    com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as

    trocas de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc estimular o desenvolvimento da

    disciplina e independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de

    nossos alunos no mundo do conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, o aluno vai compreender um importante perodo

    poltico da Histria do Brasil: o Imprio do Brasil. Conhecer o perodo imperial dos

    governo D. Pedro I e seu filho, D. Pedro II. Ir compreender tambm os momentos

    tensos entre esses dois perodos, o perodo regencial, e tambm o processo

    abolicionista.

    Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas

    relaes diretas com todos os materiais que esto disponibilizados em nosso portal

    eletrnico Conexo Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedaggico para o

    Professor Tutor.

    Este documento apresenta 03 (trs) aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

    Atividades so referentes a um tempo de aula. Para reforar a aprendizagem, prope-

    se, ainda, uma avaliao e uma pesquisa sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

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    Introduo ..........................................................................................................3

    Objetivos Gerais ................................................................................................... 5

    Materiais de Apoio Pedaggico ........................................................................... 5

    Orientao Didtico-Pedaggica ......................................................................... 6

    Aula 1: O Primeiro Imprio (1822-1831) .............................................................. 7

    Aula 2: Perodo Regencial (1831-1840) .............................................................. 12

    Aula 3: O Segundo Imprio ( 1840-1889) ........................................................... 17

    Avaliao ............................................................................................................ 22

    Pesquisa .............................................................................................................. 24

    Referncias ......................................................................................................... 25

    Sumrio

  • 5

    Nesse caderno de atividades vamos abordar os contedos do quarto bimestre

    do 2 ano do Ensino Mdio. Aqui, trataremos do Primeiro Imprio, do perodo

    regencial e do Segundo Imprio, alm do processo abolicionista.

    No portal eletrnico Conexo Professor, possvel encontrar alguns materiais que

    podem auxili-los. Voc pode acessar os materiais listados abaixo atravs do link:

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_materia_periodo.asp?M=10&P=6A

    Orientaes

    Pedaggicas do CM

    Orientaes Pedaggicas 4 Bimestre

    Recursos Digitais 4 Bimestre

    Orientaes Metodolgicas - Autonomia 4 Bimestre

    Materiais de Apoio Pedaggico

    Objetivos Gerais

  • 6

    Para que os alunos realizem as atividades referentes a cada dia de aula,

    sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no

    Caderno do Aluno:

    1 - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa

    compreend-lo sem o auxlio de um professor.

    2 - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na pgina 3.

    3 - Reproduza as atividades para que os alunos possam realiz-las de forma

    individual ou em dupla.

    4 - Se houver possibilidade de exibir vdeos ou pginas eletrnicas sugeridas na

    seo Materiais de Apoio Pedaggico, faa-o.

    5 - Pea que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos

    abordados no texto base.

    6 - Aps a leitura do material, os alunos devem resolver as questes propostas

    nas ATIVIDADES.

    7 - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas

    com toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala

    para que os alunos possam verificar se acertaram as questes propostas na Atividade.

    Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementao.

    Orientao Didtico-Pedaggica

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    Caro aluno, o primeiro imperador do Brasil foi aclamado em 12 de outubro de

    1822. E o Imprio no Brasil terminou apenas no dia 15 de novembro de 1889. Foi um

    longo perodo, nada fcil para os governantes e nem para os seus governados. Nessa

    aula iremos tratar do primeiro imprio, sob o comando do mesmo que proclamou a

    independncia do Brasil: D. Pedro I.

    http://www.monarquia.org.br/-

    /obrasilimperial/Bandeirashistoricas.html

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil

    Aula 1: O Primeiro Imprio (1822-1831)

    Logo em setembro de 1822, D. Pedro I editou alguns decretos e um deles era a

    respeito da bandeira do imprio. Eis o decreto: O Braso de armas do Brasil do Reino

    Unido sero, em um campo verde, uma esfera armilar sobreposta em uma cruz da

    Ordem de Cristo a esfera do ouro circulada por 19 estrelas de prata em m crculo azul;

    e uma coroa real com os diamantes ajustados sobre o protetor, os lados de que

    embracado por duas plantas do caf e do tabaco, como emblemas de seus (riquezas

    do reino), em suas cores apropriadas e sero amarrados no fundo com o fito

    nacional. O artista responsvel pela bandeira foi Jean Baptiste Debret com a

    colaborao de Jos Bonifcio de Andrada e Silva. As 19 estrelas representavam as

    provncias.

  • 8

    O Imprio que surgiu aps a independncia teria um carter constitucional. Ou

    seja, o imperador deveria obedecer a uma constituio que seria feita a partir de

    deputados constituintes. Sendo assim, uma assembleia constituinte se formou em

    maio de 1823 e tinha representantes de vrias provncias brasileiras (nessa poca o

    que ns conhecemos hoje como estado eram chamados de provncias). Para a sua

    produo, houve inmeros debates entre os deputados que ao final aprovaram um

    projeto de constituio que limitava os poderes do Imperador. Ou seja, ele teria que se

    submeter s leis e isso no foi do seu agrado. Ento, ele tomou algumas atitudes que

    foram classificadas como autoritrias: dissolveu a assembleia constituinte, nomeou 10

    pessoas da sua confiana para escrever uma nova constituio, e em 1824 a outorgou.

    COROAO DE D. PEDRO I. OBRA DE JEAN-BAPTISTE DEBRET

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil

    Bem, o que isso significava, caro aluno? Atravs dessas 10 pessoas da sua

    confiana o imperador fez a constituio que mais lhe agradava, cuidando para no

    perder alguns privilgios. Entre eles o seu poder sobre os demais poderes da

    monarquia. Alm dos trs poderes j conhecidos naquele perodo, o executivo, o

    legislativo e o judicirio, ele criou tambm o Moderador. E sabe para que ele existia?

    Para o Imperador ter mais poder. Ou seja, D. Pedro I exerceria dois poderes: o

  • 9

    executivo e o moderador. Esse ltimo poder, exercido exclusivamente por ele, lhe

    dava possibilidade de dissolver a cmara dos deputados, nomear ministros,

    presidentes das provncias (o equivalente aos governadores hoje) e intervir em outros

    poderes.

    Alm desses 4 poderes, a constituio tambm estabeleceu algumas

    caractersticas para o nascente Imprio: a forma de governo seria uma monarquia

    constitucional e hereditria. O que isso significava? Que deveria haver uma

    constituio e que o papel de imperador seria passado de pai para filho. Ou seja, D.

    Pedo I deixaria o cargo, quando morresse para o seu filho. A constituio de 1824

    tambm tocou num assunto muito importante para o perodo: a escravido. Tudo

    continuaria como antes, ou seja, a mo de obra principal do imprio seria a do africano

    escravizado. Alm desses pontos, a constituio consagrou a excluso de muitos

    setores sociais. Por exemplo, para ter o direito do voto, o cidado precisaria ter uma

    determinada renda. E as eleies no seriam de forma direta. Haveria duas fases: os

    votantes (renda lquida anual de 100 mil ris) escolheriam os eleitores (renda lquida

    anual de 200 mil ris) que por sua vez votariam nos deputados e nos senadores. Por

    sua vez, para ser candidato a deputado era necessria uma renda mnima de 400 mil

    ris e para senador, uma renda de 800 mil ris. Percebeu, caro aluno, como era muito

    diferente as eleies? Ou seja, nem todos tinham acesso participao poltica.

    O perodo do governo de D. Pedro I no seria muito fcil. O pas vivia uma crise

    econmico-financeira, muito provocada por conta das indenizaes que o Brasil teve

    que pagar a Portugal para ter reconhecida a sua independncia. Para pag-las, o

    imprio teve que fazer emprstimos a bancos estrangeiros e emitir moeda. Isso

    aumentou a inflao o que gerou uma grande impopularidade em relao ao

    imperador. Alm disso, a Guerra da Cisplatina que ocorreu de 1825 a 1828, entre

    Brasil e Argentina, pela posse da Provncia de Cisplatina, atual Uruguai, importava em

    altos gastos financeiros.

    Diante de uma crise econmica e poltica vivida no Brasil, D. Pedro teve que

    enfrentar outro problema. Em Portugal, o seu pai, D. Joo VI, morreu em 1826. Com

    isso, o trono de rei de Portugal ficou vago. O herdeiro direto, nesse caso, era o

    imperador do Brasil, D. Pedro. Mas, como ele assumiria o trono portugus sendo

    Imperador do Brasil? A soluo encontrada foi renunciar o cargo de rei em favor de

  • 10

    sua filha, D. Maria da Glria. No entanto, um problema apareceu. O irmo de D. Pedro

    I, D. Miguel, deu um golpe e tirou a prpria sobrinha do trono. Enquanto isso, no

    Brasil, o imperador, sabendo de todos esses problemas, resolveu reagir para

    reconquistar o trono portugus para a sua filha. Bem, e os brasileiros nessa situao

    toda? Ficaram mais insatisfeitos ainda com o imperador que estava mais preocupado

    com os problemas de Portugal do que com os do Brasil. A insatisfao aparecia nos

    jornais que circulavam pela Corte e em outras provncias.

    D. Pedro I no conseguiu resolver a crise do Brasil e de Portugal ao mesmo

    tempo. A soluo encontrada por ele foi abdicar, ou seja, deixou o cargo de Imperador

    para o seu filho no dia 7 de abril de 1831. O problema que seu filho, Pedro de

    Alcntara, tinha apenas 5 anos de idade. Como se tornaria Imperador com essa idade?

    Esse foi o incio da regncia. Mas assunto da nossa prxima aula. Vamos agora

    exercitar os nossos conhecimentos desse importante perodo da histria do Brasil.

  • 11

    1. Observe o organograma abaixo e explique qual o lugar ocupado pelo Imperador e o

    que significava.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=artigos_leitura_pdf&artigo_id=4037

    O imperador ocuparia o poder moderador e o poder executivo. Pelo

    organograma, possvel perceber que o poder moderador submeteria todos os

    demais, o que no deixaria um equilbrio entre os poderes. Alm disso, como chefe

    do executivo, o imperador tambm escolheria os presidentes das provncias, cargo

    fundamental para a manuteno da sua influncia em todas as partes do Brasil.

    Atividade Comentada 1

  • 12

    Caro aluno, como o Brasil ficaria sem o Imperador e com o seu sucessor, o filho,

    com apenas 5 anos? Haveria uma soluo: a regncia. Nessa aula, iremos tratar desses

    9 anos aproximadamente quando o Brasil ainda era um imprio, mas no era

    comandado por um imperador.

    Quando D. Pedro I abdicou, j se sabia que o seu filho no poderia assumir o

    trono por conta da idade. Na constituio havia uma soluo para esse caso. O artigo

    123 da constituio determinava que caso no houvesse um sucessor direto do

    presidente, o pas teria que ser governado por um conselho de trs regentes, que

    seriam eleitos pelo Legislativo. E assim deveria ficar o pas at o imperador completar

    18 anos.

    No entanto, o perodo regencial no seria to simples. Inmeros grupos

    polticos discutiam suas posies nos jornais e no Parlamento. Entre esses grupos

    importante destacar trs:

    Restauradores: defendiam a volta de D. Pedro I e representava os

    comerciantes portugueses, militares conservadores e altos funcionrios

    pblicos;

    Liberais exaltados: pediam a descentralizao do poder e autonomia das

    provncias e o sistema federalista e, alguns, republicanos. Representavam os

    profissionais liberais, pequenos comerciantes e funcionrios pblicos modestos

    e militares de baixa patente;

    Liberais moderados: defendiam a preservao da unidade territorial e a

    monarquia, porm, sem absolutismo. A manuteno da escravido tambm

    era defendida por esses grupos que representavam os grandes proprietrios

    rurais de So Paulo, Minas Gerais e do nordeste.

    Esses grupos foram redefinidos em 1834 quando D. Pedro I morreu em

    Portugal. Por isso, no fazia sentido a existncia dos grupos dos restauradores, cuja

    Aula 2: Perodo Regencial (1831-1840)

  • 13

    bandeira principal era a volta do imperador. Aps 1837, esses grupos ficaram mais

    bem definidos entre progressistas e regressistas.

    O perodo da Regncia teve duas fases:

    Avano liberal: Entre os anos de 1831 e 1837. assim chamado por ter sido um

    perodo com fortes ideias liberais prevalecendo e de autonomia das provncias;

    Regresso conservador: de 1837 at 1840. Foi uma poca de perda de parte da

    autonomia das provncias e com a centralizao do poder. Alm de ter

    sufocado parte das revoltas iniciadas no perodo anterior.

    As revoltas regenciais foram assim chamadas por acontecerem durante a

    regncia e em vrias provncias do Imprio. Os motivos dessas revoltas eram variados.

    Problemas econmicos, sociais e polticos eram os motivos dessas revoltas que

    ocorreram de forma independente uma da outra, e conforme pode ser visto no mapa

    abaixo, ocorreu tambm em perodos variados, mas grande parte no perodo

    regencial.

    MAPA DAS REVOLTAS REGENCIAIS

    http://www.apoioescolar24horas.com.br/salaaula/estudos/historia/643_revoltas_regenciais/revoltasre

    genciais_content.html

  • 14

    Cabanagem, Gro Par: revolta popular com a participao de homens e mulheres

    pobres, negros, indgenas, mestios e que trabalhavam na floresta vivendo em casas

    simples e em cabanas, por isso o nome do movimento. Os revoltosos foram apoiados

    por alguns fazendeiros locais e que tambm estavam descontentes com o poder

    central. Os revoltosos e os fazendeiros locais no se entendiam quanto reivindicao

    de alguns pontos do movimento, entre eles o fim da escravido e a distribuio de

    terras. Por isso, o movimento foi enfraquecido e reprimido pelo poder regencial.

    Farrapos, Rio Grande do Sul: a Revoluo Farroupilha foi a mais longa do Brasil e

    chegou at o segundo Imprio. As causas da Farroupilha esto ligadas aos problemas

    econmicos enfrentados pelos produtores rurais gachos. Baseada na criao de gado

    e na produo de charque (carne bovina salgada e seca ao sol), sofria a concorrncia

    dos produtos importados. Os revoltosos tomaram a capital da provncia, Porto Alegre,

    e pretendiam fundar uma repblica, a Repblica Rio-Grandense. A revolta se expandiu

    para Santa Catarina. Apenas 10 anos depois do incio da revolta ela foi derrotada pelos

    militares comandados por aquele que seria o Duque de Caxias.

    ILUSTRAO DA BATALHA NO SUL

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos

  • 15

    Sabinada, Bahia: ocorreu na Bahia e foi liderada por um mdico, o Francisco Sabino,

    por isso o nome da revolta, Sabinada. O objetivo era criar um regime republicano na

    provncia durante o perodo regencial. Um governo provisrio foi criado em Salvador

    pelos revoltosos mas no causou empolgao na populao. O movimento foi

    combatido pelos fazendeiros que temiam perder seus escravos, uma vez que a

    liberdade dos escravos era uma das bandeiras. O movimento foi derrotado e o lder

    preso e degredado para Mato Grosso.

    Revolta dos Mals, Bahia: foi a revolta escrava mais importante da histria do Brasil.

    Ocorrida na Bahia em janeiro de 1835 e foi comandada por escravizados de origem

    Nag. O nome da revolta foi dado por conta do culto mal, religio mista e de origem

    muulmana, praticado por grande parte dos escravizados revoltosos. Esses escravos

    sabiam ler e escrever em rabe e poderiam se comunicar sem serem descobertos pelas

    autoridades. Os revoltosos queriam melhores condies de vida e o fim das

    perseguies que sofriam por causa da sua cor e da sua religio. A revolta foi sufocada

    mas serviu para mostrar como havia uma organizao dos escravizados e que poderia

    ser perigosa para o futuro da escravido.

    Balaiada, Maranho: ocorreu entre 1838 e 1841 tendo o problema econmico a sua

    base. Os problemas econmicos que a provncia enfrentava prejudicava mais os

    vaqueiros livres e escravos que se uniram contra a misria e os maus-tratos. Alm

    deles os profissionais liberais se juntaram a essa luta e organizaram o levante. Os

    balaios, nome dado aos revoltosos, conquistaram uma cidade da provncia mas se

    enfraqueceram por no se entenderem ao assumir o governo. O combate revolta foi

    violento e com muitas mortes.

    Caro aluno, como pudemos perceber, as revoltas que ocorreram nas provncias

    tinham motivos e lderes variados, assim como foi a represso a esses movimentos.

    Nenhum saiu vitorioso, mas serviu para mostrar que o Brasil no perodo da regncia

    tinha muitas fraquezas polticas e a continuidade poderia levar fragmentao do

    territrio brasileiro. Na prxima aula, veremos a medida encontrada pelo governo para

    fortalecer o Imprio.

  • 16

    1. Durante o perodo regencial, foi feito um Ato Adicional, em 1834. Ele criava as

    Assembleias legislativas provinciais que teriam a funo de administrar as respectivas

    provncias. Explique o que isso significava quanto administrao do imprio diante do

    governo central.

    O ato adicional pretendeu dar mais liberdade s provncias que poderiam

    criar impostos especficos e controlar a fora policial, por exemplo. O aluno deve

    destacar que o Ato representou uma inovao e uma liberdade maior para as

    provncias diante da constituio de 1824 que era centralizadora.

    Atividade Comentada 2

  • 17

    O Segundo Reinado comeou com o golpe da maioridade. Caro aluno, voc

    sabe que aos 18 anos voc alcana a maioridade, certo? Assim tambm era no perodo

    do imprio. O imperador, deixado por seu pai aos 5 anos no Brasil, s se tornaria

    imperador aos 18. Mas, uma medida tomada por seus aliados resolveu antecipar a

    maioridade. Nessa aula, iremos ver as consequncias dessa antecipao e o perodo

    governado por D. Pedro II.

    O perodo do final da Regncia foi de grande instabilidade poltica. Havia alm

    das revoltas provinciais a luta entre os grupos polticos por maior influncia no

    governo. Para os progressistas, tambm chamados de liberais, apenas com a

    antecipao da maioridade do Imperador poderiam ser resolvidos alguns problemas,

    entre eles o da rebelio. Em 1840, formou-se o clube da maioridade que seria

    responsvel por divulgar a ideia. Em julho desse mesmo ano, a cmara e o Senado

    concederam a maioridade ao D. Pedro de Alcntara que estava com 14 anos. Assim, foi

    declarado D. Pedro II e o incio do seu reinado de 49 anos.

    Logo no incio do Segundo Reinado, dois partidos polticos ficaram melhor definidos:

    Partido conservador: surgido aps a aliana entre antigos restauradores e os

    liberais moderados. Defendiam os interesses dos senhores de terras.

    Partido Liberal: formado por aqueles que apoiaram a abdicao de D. Pedro I.

    Foram escolhidos pelo imperador D. Pedro II para formar o primeiro ministrio.

    No Segundo Reinado, como forma de pr fim s crises polticas, o imperador

    criou o cargo de Presidente do conselho de ministros. Esse presidente era responsvel

    por formar o gabinete ministerial que era apresentado cmara dos deputados que

    poderia aprovar ou no essa formao. O presidente do conselho mudava de acordo

    com as eleies. Assim foi o reinado de D. Pedro II.

    Alis, caro aluno, o reinado do nosso mais longo imperador foi bem distinto e

    poderamos citar inmeros aspectos: econmicos, sociais e polticos. Eram anos de

    mudana poltica e social no mundo e o Brasil sofreria os efeitos dos debates polticos

    Aula 3: O Segundo Imprio ( 1840-1889)

  • 18

    ocorridos na Europa. Entre eles era o da escravido. Lembra que estudamos a

    Revoluo Industrial ocorrida na Inglaterra? Ento, l a mo de obra empregada era a

    assalariada. Ou seja, trabalhadores livres que cumpriam uma jornada de trabalho e

    que ao final dele recebiam um salrio. No Brasil, pouco existia esse regime de trabalho

    e a Inglaterra pressionou o Brasil para que diminusse a influncia da escravido na sua

    economia.

    A primeira atitude feita para essa ao foi eliminar o trfico negreiro. Ou seja,

    no entraria mais africanos para serem escravizados no Brasil. Essa lei foi assinada em

    1850 e ficou conhecida como Lei Eusbio de Queiroz. Caro aluno, no ache que assinar

    essa lei foi algo simples. Ao contrrio, muitos interesses foram contrariados uma vez

    que o trfico de escravos movimentava grandes fortunas. Mesmo assim, a presso

    inglesa e os acordos que haviam sido assinados alguns anos antes que previa o fim

    desse comrcio de escravos levou assinatura da lei em 1850.

    A escravido ainda teria duas leis antes daquela que a ps fim. Em 1871 foi

    assinada a lei que ficou conhecida como Lei do Ventre livre, ela declarava livres os

    filhos das escravas nascidos no Brasil. Porm, os donos das mulheres teriam que ficar

    com a criana at os 8 anos de idade. Depois, poderiam ou receber uma indenizao

    do estado por terem cuidado da criana at essa idade ou ficar com eles at

    completarem 21 anos de idade. Essa lei tambm reconheceu a legalidade da compra

    da alforria atravs da acumulao de recursos por parte dos escravos (peclio).

    Em 1885, outra lei regularia a vida escrava no Brasil. Nesse ano foi assinada a lei

    dos Sexagenrios. Ela libertava os escravos maiores de 65 anos, apesar da maioria dos

    escravos morrerem antes dessa idade. O movimento abolicionista que queria o fim da

    escravido ficou ainda mais forte com essas leis que ainda no eram satisfatrias.

    Enquanto havia o debate poltico e pblico sobre o destino da escravido, o

    imprio passava por algumas transformaes. Entre elas estava a sua economia. Um

    produto surgira com fora para reativar a economia. Era o caf. Plantado na regio do

    Rio de Janeiro (Vale do Paraba), o caf se tornou a principal riqueza do segundo

    imprio. Com uso de mo de obra escrava e grandes propriedades de terra, o caf

    produziu inmeras riquezas e aqueles que se tornaram nobres com todo esse dinheiro,

    (bares, baronesas, viscondes e outros ttulos que eram dados pelo imperador)

    acabavam interferindo na poltica para a defesa dos seus interesses econmicos.

  • 19

    Abaixo o mapa da expanso cafeeira, tendo incio no Rio de Janeiro, no Vale do

    Paraba, depois para o Oeste Paulista. Veja as cidades que foram grandes produtoras

    de caf.

    http://www.pensario.uff.br/video/expansao-cafe-pelo-vale-paraiba

    FOTO DOS ESCRAVOS NA PLANTAO DE CAF MARC FERREZ

    http://revistasamuel.uol.com.br/conteudo/view/20278/Pesquisa_investiga_trafico_interno_de_escravo

    s_no_brasil.shtml

  • 20

    A produo do caf sofreu com a diminuio da oferta de escravos. Lembre-se,

    caro aluno, desde 1850 no existia mais a entrada de africanos para serem

    escravizados no Brasil. A partir disso, houve um trfico interprovincial, ou seja,

    escravos de outras provncias foram mandados para o Rio de Janeiro e So Paulo para

    as lavouras. Mesmo assim, a oferta de mo de obra diminua e a plantao e colheita

    do caf era prejudicada por causa disso.

    No entanto, esse foi um perodo de investimento em outras atividades

    econmicas. Entre elas estava a atividade industrial. Era tambm a era das ferrovias. A

    primeira foi inaugurada em 1854 e tinha 14 quilmetros de extenso e ligava o porto

    da Estrela, na baa de Guanabara, at a raiz da serra, na cidade de Petrpolis. Outras

    ferrovias foram construdas pelo pas e servia para levar a produo do caf para o

    litoral para depois ser exportado e tambm para o trnsito de pessoas.

    A questo da escravido foi resolvida em 1888. As presses das ruas, dos

    escravos e ex-escravos e do movimento abolicionista fez com que se pensassem numa

    soluo rpida a fim de evitar maiores conflitos e problemas. Em maio de 1888, um

    projeto de lei que extinguia a escravido de forma definitiva, sem indenizao e sem

    condio, foi enviado Cmara dos deputados, aprovado, e enviado ao Senado. A sua

    ltima votao foi em 13 de maio de 1888. Nessa poca, a regncia do Brasil estava

    sendo exercida pela filha do Imperador, a Princesa Isabel, porque o Imperador estava

    em viagem para a Europa se recuperando de uma doena. Assim, com a aprovao da

    lei por parte do senado, a princesa no teve escolha e assinou a lei que acabou com a

    escravido no Brasil.

    Em agosto de 1888, o Imperador retorna ao Brasil e encontra uma crise a ser

    enfrentada. Essa crise tinha inmeros aspectos. Tinha o exrcito que queria maior

    participao poltica aps a sua atuao na Guerra do Paraguai (aluno, voc ir

    pesquisar sobre essa guerra), a questo da abolio que desagradou alguns

    fazendeiros, principalmente os fluminenses, que eram dependentes da mo de obra

    escrava e que no estavam satisfeitos com a forma como foi feita a abolio. Tambm

    houve o crescimento do apoio aos ideais republicanos entre polticos, intelectuais,

    militares e profissionais liberais (advogados, mdicos, jornalistas, etc). Tudo isso gerou

    uma instabilidade no imprio e que foi incontornvel. Em 15 de novembro de 1889,

  • 21

    um golpe militar ps fim ao mais longo Imprio do Brasil. A famlia imperial sai do pas

    e se exila na Europa. Era o incio de um novo tempo.

    Na imagem abaixo um quadro tratando do ltimo baile do imprio, quase s

    vsperas da proclamao da Repblica. Esse quadro foi feito anos depois do final do

    Imprio, mas importante para representar essa sociedade imperial que logo recebeu

    a Repblica, tal como aparece no quadro.

    http://www.panoramio.com/photo/3020910

    1. A lei Eusbio de Queiroz provocou uma grande mudana na questo da obteno

    da mo de obra escrava. Explique que mudana foi essa e como ela foi importante

    para, mais tarde, ocorrer o fim da escravido.

    A lei acabou com a entrada de africanos no Brasil. Ou seja, a partir de 1850,

    data da lei, no poderia mais entrar africanos para serem escravizados. A mudana

    que essa lei provocou foi que a partir dessa data aqueles que dependiam da mo de

    obra escrava teriam que suprir a sua necessidade de outra forma, ou seja, atravs da

    compra de escravizados em outras provncias ou introduzir a mo de obra livre.

    Atividade Comentada 3

  • 22

    1 (PUC-Rio-2005) Indique a alternativa que identifica corretamente os critrios de

    cidadania poltica definidos pela constituio do Estado Imperial, no Brasil, em 1824:

    a) A vigncia de um Estado laico impedia que membros da igreja catlica

    ocupassem cargos pblicos.

    b) Os princpios da liberdade e da propriedade regulavam o exerccio do voto.

    c) O poder moderador permitia ao Imperador suspender os direitos polticos dos

    cidados.

    d) Escravos e homens livres e pobres podiam votar, mas no podiam ocupar

    cargos polticos.

    e) O sufrgio era censitrio, permitindo o voto a homens e mulheres que

    possussem a renda estipulada em lei.

    Resposta correta: B. Poderia apenas votar quem fosse livre e tivesse propriedade. Se

    fosse livre e sem propriedade no poderia participar do processo eleitoreiro.

    2 Ao elaborar a primeira constituio do pas, o imperador D. Pedro I no ficou

    satisfeito e dissolveu a assembleia que produzia o projeto. Qual foi a ao dele depois

    disso?

    O aluno dever responder que o imperador reuniu dez pessoas de sua confiana para

    elaborar um novo projeto. Nesse, ele exerceria mais um poder, alm do executivo, o

    poder moderador. Ou seja, no haveria equilbrio dos poderes e ele teria algumas

    prerrogativas autoritrias, tais como a possibilidade de dissolver a cmara dos

    deputados e a indicao dos presidentes das provncias.

    3 Durante o perodo regencial alguns grupos polticos apareceram. Cite um deles e

    qual era a sua causa.

    O aluno poder citar os restauradores, os liberados exaltados e os liberais

    moderados.

    Avaliao

  • 23

    4 Por que no perodo regencial houve inmeras revoltas? Analise o mapa das

    revoltas e identifique uma caracterstica em comum.

    As revoltas ocorreram por conta das inmeras diferenas sociais existentes entre a

    sociedade imperial. Uma caracterstica comum entre elas por conta da distncia do

    poder central. As revoltas ocorreram em reas afastadas da capital do imprio e nos

    leva a refletir que em cada provncia havia uma sociedade com demandas que no

    eram atendidas pelo poder central.

    5 Marque a alternativa correta: qual revolta comeou no perodo regencial e se

    estendeu pelo segundo imprio, sendo considerada a mais longa revolta regencial?

    a) Cabanagem

    b) Farroupilha

    c) Sabinada

    d) Balaiada

    Resposta correta: opo B. A Farroupilha durou 10 anos e s foi resolvida no

    Segundo Imprio.

    6 Explique o que foi o golpe da maioridade?

    Foi uma medida tomada para antecipar a coroao do imperador que s poderia ser

    feita quando ele completasse 18 anos. Com a antecipao, o imperador assumiu o

    trono aos 14 anos de idade e assim j pde reinar a fim de dar estabilidade para o

    Imprio que vivia um perodo conturbado.

    7 Marque a alternativa que corresponda a lei que extinguiu o trfico de escravos em

    1850:

    a) Lei de Terras

    b) Lei urea

    c) Lei dos Sexagenrios

    d) Lei Eusbio de Queiroz

    Resposta correta: Opo D. A Lei Eusbio de Queiroz foi assinada em 1850 e ps fim

    ao trfico de escravos.

  • 24

    A Guerra do Paraguai ocorreu entre os anos de 1865 e 1870 e foi um conflito

    envolvendo 4 pases: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Foi um conflito com

    grandes consequncias para o Brasil e para os pases envolvidos. Pesquise a respeito

    desse conflito, suas causas e consequncias.

    O aluno dever apontar as causas e as consequncias desse conflito.

    As causas da Guerra do Paraguai encontram-se nas rivalidades entre a Argentina,

    Brasil, Uruguai e Paraguai causadas pelos desentendimentos quanto s fronteiras

    entre os pases, a liberdade de navegao dos rios platinos, as disputas pelo poder por

    parte das faces locais (federalistas e unitaristas na Argentina, e blancos e colorados

    no Uruguai) e rivalidades histricas de mais de trs sculos. O motivo para o comeo

    da guerra foi a interveno do Brasil na poltica uruguaia entre agosto de 1864 e

    fevereiro de 1865. Para atender ao pedido do governador dos blancos de Aguirre,

    Lpez tentou servir de intermedirio entre o Imprio do Brasil e a Repblica Oriental

    do Uruguai, mas, como o governo brasileiro no aceitou sua pretenso, deu incio s

    inimizades. Assim comea o maior conflito armado ocorrido na Amrica do Sul, a

    guerra do Paraguai (1864-1870), que serve como fim das lutas durante quase dois

    sculos entre Portugal e Espanha e, depois, entre Brasil e as repblicas hispano-

    americanas pela hegemonia na regio do Prata.

    Consequncias

    O Paraguai sofreu grande reduo em sua populao. A guerra acentuou um

    desequilbrio entre a quantidade de homens. Algumas fontes citam que 75% da

    populao paraguaia teria perecido ao final da Guerra.

    Dos cerca de 160 mil brasileiros que combateram na Guerra do Paraguai as melhores

    estimativas apontam cerca de 50 mil bitos e outros mil invlidos. Outros ainda

    estimam que o nmero total de combatentes pode ter chegado a 400 mil, com

    sessenta mil mortos em combate ou por doenas.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Paraguai

    Pesquisa

  • 25

    [1] FAUSTO, Boris. Historia Concisa do Brasil. So Paulo: Editora da Universidade de

    So Paulo, Imprensa oficial do Estado, 2002.

    [2] MENDONA, Joseli Nunes. Cenas da Abolio. Escravos e senhores no Parlamento e

    na Justia. So Paulo: Perseu Abramo, 2001.

    [3] SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do Imperador. D. Pedro I, um monarca nos

    trpicos. So Paulo: Companhia das Letras, 1998.

    Referncias

  • 26

    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do Conhecimento

    Bianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva

    Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORES

    Daniel de Oliveira Gomes Danielle Cristina Barreto

    Erica Patricia Di Carlantonio Teixeira Renata Figueiredo Moraes

    Sabrina Machado Campos

    Equipe de Elaborao

  • 27