Apostila Informatica basica

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Índice Apresentação Introdução o Definições o Classificação dos Computadores o Histórico o Gerações de Computadores O Microcomputador Padrão PC o Fundamentos da Lógica de Funcionamento o Funcionamento do Computador Firmware Hardware o Microprocessadores p/ PCs o Resumo das Gerações de Processadores Mudanças de Base Periféricos o De Entrada Parte 1 Parte 2 o De Saída o De Entrada e Saída Sistemas o Mono e Multiusuário (e Tarefa) o Mono e Multiprocessados o Processamentos Software o Linguagens de Programação Linguagem Java o Sistemas Operacionais MS-DOS Windows 3.x Parte 1 Parte 2 Windows 95 Parte 1 Parte 2 Windows 98 o Aplicativos Planilhas Eletrônicas - Excel Parte 1 Parte 2 Processadores de Texto - Word SGBDR - Access Suite Office Redes o Redes Locais (LAN) o Tipos de LAN o Topologia e Arquiteturas de LAN o Sistemas Operacionais de Rede o Serviços Públicos de Teleinformática Internet

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Índice

Apresentação Introdução

o Definições o Classificação dos Computadores o Histórico o Gerações de Computadores

O Microcomputador Padrão PC o Fundamentos da Lógica de Funcionamento o Funcionamento do Computador

Firmware Hardware

o Microprocessadores p/ PCs o Resumo das Gerações de Processadores

Mudanças de Base Periféricos

o De Entrada Parte 1 Parte 2

o De Saída o De Entrada e Saída

Sistemas o Mono e Multiusuário (e Tarefa) o Mono e Multiprocessados o Processamentos

Software o Linguagens de Programação

Linguagem Java o Sistemas Operacionais

MS-DOS Windows 3.x

Parte 1 Parte 2

Windows 95 Parte 1 Parte 2

Windows 98 o Aplicativos

Planilhas Eletrônicas - Excel Parte 1 Parte 2

Processadores de Texto - Word SGBDR - Access Suite Office

Redes o Redes Locais (LAN) o Tipos de LAN o Topologia e Arquiteturas de LAN o Sistemas Operacionais de Rede o Serviços Públicos de Teleinformática

Internet o Histórico o Internet no Brasil o Funcionamento da Internet o Serviços na Internet

Parte 1 Parte 2

o Linguagem HTML o Navegação na WWW

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Apresentação

Esta apostila tem por objetivo ser um material de referência para o estudo preparatório para exames de Informática em Concursos Públicos. Poder-se-ia defini-la como um compêndio de textos próprios e também compilados de literatura específica.

A mesma foi concebida seguindo duas vertentes básicas, segundo as características apresentadas pelas provas de informática ao longo dos últimos anos: heterogeneidade e imaturidade.

Provas de Informática em Concursos Públicos no Brasil ainda não atingiram sua plena maturidade, pois sua aplicação mais abrangente é muito recente. Por exemplo, o Concurso para o Banco do Brasil de 1998 foi o primeiro a adotá-la, em sua história, substituindo a antiga prova de datilografia. O mesmo ocorre para a Caixa Econômica Federal, também no ano de 1998. Já outros concursos, geralmente a nível municipal, adotam-na há pouco mais de 2 ou 3 anos.

Existem, é verdade, concursos com grande tradição em Informática, como é o caso do TTN. Mas estes concursos são específicos para a atuação na área e, sem sombra de dúvida, são os mais trabalhosos. Isto nos leva à outra característica já citada: a heterogeneidade. A Informática é argüida em vários níveis de profundidade, detalhamento e conteúdo, dependendo do concurso a que se preste.

Outra distinção desta matéria é sua velocidade alucinante de inovação. Praticamente todo dia, algo novo aparece em Informática. Também é verdade que novidades de última geração não costumam cair em exames. O que não acontece com o extremo oposto, ou seja, conceitos muito antigos e, às vezes, até mesmo ultrapassados ainda se fazem presentes em várias provas. Além disso, a novidade deste ano já estará ultrapassada no ano que vem... O que também dificulta a vida dos novatos é a grande quantidade de neologismos e jargões utilizados, mesmo em provas.

Assim posto, a apostila é bastante abrangente, e oscila entre conceitos extremamente básicos até outros medianamente aprofundados. Exatamente para atender tanto a provas gerais, em sua plenitude, como dar base para o estudo para exames específicos. A apostila é nitidamente tendenciosa à plataforma "WINTEL", pois assim os são os exames. É utilizado termos em inglês e jargões, também a exemplo do que o aluno encontrará em seus testes.

Teve-se também a preocupação na elaboração de um material atualizado, na medida do possível. Já temas sem consenso ou foram evitados ou foram abordados do ponto de vista habitual dos examinadores. É notório que, apesar de aparentar ares de Ciência Exata, muitos técnicos e profissionais de Informática, têm uma reação extremamente emocional a certos pontos conflitantes. O objetivo desta apostila não é gerar mais polêmica, mas antes ater-se ao que é pedido em provas, sem entrar no mérito da qualidade das tecnologias.

Por todas estas peculiaridades da matéria, a prova de Informática em um Concurso Público, pode ser uma das mais difíceis. Assim, não subestime-a. Estude com determinação e afinco. Antes de mais nada, se já tiver o edital do concurso, leia o conteúdo programático da prova e concentre-se nos tópicos pedidos.

Boa sorte...

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Definições

Existe uma certa confusão quando se trata de alguns termos como informática, computação, processamento de dados etc. Até mesmo a prova para qual estamos nos preparando, na maioria das vezes, é chamada de Prova de Informática... Será que este termo está correto? Vejamos algumas definições básicas:

Computador é uma máquina com capacidade de armazenar, processar e recuperar adequadamente informações. Computação é uma ciência, relativamente recente, que estuda o computador (Ciências da Computação), desde sua engenharia até sua lógica. Já Informática é a Ciência que estuda a informação. Não está diretamente relacionada com o computador e existe a muito tempo, antes mesmo de serem inventadas estas máquinas. É certo que os computadores vieram a dar grande auxílio a esta ciência e, hoje, não conseguimos pensar em Informática sem computadores...

Mas, o que é informação? Informação é o conjunto lógico de dados. Os dados, por si só, geralmente não nos "dizem" nada... Por exemplo, o conjunto de alturas dos alunos de uma sala pode não ser muito significativo, já a altura média dos alunos desta sala é uma informação. Assim, os dados são processados (processamento de dados), sofrem uma seqüência de cálculos e análises lógicas, para gerar a informação.

Classificação dos Computadores

Existem várias maneiras de se classificar os computadores. Todas elas sem muita aplicação nos dias de hoje. Mas, sem se tratando de concursos públicos, é bom conhecê-las.

Segundo seu porte: Chamamos de porte de um computador a sua capacidade e velocidade de cálculo, de trabalho e não está necessariamente ligado ao tamanho do computador, apesar de, na maioria das vezes, computadores de grande porte são realmente maiores que computadores de pequeno porte. Nesta classificação teríamos em primeiro lugar os supercomputadores, como os de maior capacidade de processamento; raros, até mesmo nos dias de hoje. Em São Paulo contamos com o supercomputador da USP (o "patinho feio"). Outra categoria seriam os mainframes, computadores de grande porte, muito caro, de uso corporativo. Depois temos os minicomputadores, com poder de processamento menor, mas ainda restrito a uso corporativo. Esta categoria está quase extinta hoje. Finalmente temos os famosos microcomputadores, que têm o menor poder de processamento.

Segundo seu uso: Podemos dividir os computadores em corporativos (ou comerciais), industriais (na automatização de fábricas) e os muito conhecidos computadores pessoais (personal computers ou, simplesmente PCs).

Segundo sua finalidade: Científicos e comerciais.

Segundo seu funcionamento: Analógicos e digitais. Computadores analógicos utilizam-se de circuitos e chips analógicos, baseados em oscilações contínuas da corrente elétrica. Hoje em dia não existem mais computadores analógicos. Os computadores digitais trabalham em circuitos onde é possível identificar-se apenas dois estados lógicos distintos.

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Histórico

Sendo o computador uma máquina, ele foi "inventado", construído, desenvolvido. Mas para justificar este esforço deve ter havido alguma necessidade básica. O problema principal do homem estava em fazerem cálculos, de maneira rápida e segura. Assim, podemos dizer que o computador nasceu do desenvolvimento das máquinas de calcular.

As máquinas de calcular tiveram uma lenta evolução até a Revolução Industrial. Nesta época tivemos as primeiras Máquinas de Cálculo, que eram mecânicas, com funcionamento baseado em engrenagens de 10 dentes (número de dígitos do sistema decimal).

Vale destacar a participação histórica de Holeritt, que desenvolveu um tabulador de dados, baseado em cartão perfurado, para agilizar as totalizações do senso nos EUA. A idéia foi muito bem aceita e, então, Holeritt fundou a empresa "Tabulation Machine Company" que veio a ser, mais tarde, a IBM.

Das calculadoras puramente mecânicas evoluiu-se para as eletromecânicas. Nasce, em 1939, o Mark I, da união da Marinha dos EUA com pesquisadores de Harvard, para fins de cálculo de tabelas de navegação. Características do Mark I: 17 metros de comprimento, 2,5 metros de altura, peso de 5 toneladas, 3000 engrenagens com 10 dentes, 1400 comutadores e 800 Km de fios. Esta máquina fazia muito barulho, era lenta, demorando em média 5 segundos para realizar um cálculo. No entanto era totalmente automática. Note que o Mark I, apesar de ser importante historicamente, não é considerado um computador, e sim uma máquina de calcular...

É considerado como sendo o primeiro computador o ENIAC. Ele foi apresentado ao mundo em 1946 e nasceu da associação de vários cientistas e o Exercito dos EUA para cálculos balísticos. Características principais: totalmente eletrônico, ocupava 3 salas (72 metros quadrados), peso de 30 toneladas, era composto de 50.000 resistores, 1.500 relês, 10.000 condensadores, 6.000 comutadores. Funcionava a base de válvulas (18.000) e, por isto mesmo, esquentava muito, gerando muitos problemas. Não era raro ter que trocar alguma válvula queimada. Aliás, em média, o ENIAC apresentava uma avaria a cada 6 horas...

Depois do ENIAC temos o primeiro computador comercial, o EDVAC. Este computador foi feito por uma empresa fundada por um grupo de cientista que trabalharam no desenvolvimento do ENIAC, e era muito parecido com ele. Só venderam um EDVAC e, então, a empresa faliu.

O computador desenvolveu-se conforme eram descobertas novas tecnologias. A primeira geração de computadores funcionava a válvula. A base da segunda geração foi o transistor. Na terceira geração de computadores temos os circuitos integrados (chips). A quarta geração foi caracterizada pela tecnologia VLSI (Very Large Small Integration), onde o chip ficou mais "condensado". Com o uso de novas tecnologias, como a óptica e a óptica-magnética, temos a quinta geração de computadores.

E quanto aos microcomputadores? Eles nasceram da necessidade de processamento pessoal e não empresarial. No começo, os microcomputadores eram vistos com descaso pelas empresas gigantes da computação, como a IBM. No entanto estas máquinas conquistaram grande nicho de vendas e alteraram, rapidamente, todo o panorama mundial. De computador pessoal, o microcomputador invadiu as empresas, começando pelas pequenas e médias, que não podiam comprar um mainframe. Mesmo as grandes empresas começaram a fazer uso de microcomputadores dentro de seus setores, isoladamente. Mas os microcomputadores conquistaram só foram conquistar de vez o setor corporativo depois do desenvolvimento da tecnologia de redes de microcomputadores. Houve mesmo uma tendência, passageira é verdade, chamada de "downsizing", que consistia em trocar um grande e dispendioso mainframe por muitos e muitos micros interligados em redes.

Resumidamente, vejamos algumas fases do desenvolvimento dos microcomputadores:

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1975 – Altair 8800. Não pode ser chamado realmente de Computador Pessoal, pois não produzia trabalho... fugindo muito de nossa definição de computador. Mas era uma máquina que trabalhava no mesmo padrão binário dos computadores de grande porte. Fez muito sucesso entre o pessoal especializado e incentivou o aparecimento de outras máquinas.

1976 – Apple I. Este já pode ser considerado como sendo o primeiro microcomputador. Desenvolvido por Steve Jobs, fundador da Apple, na garagem de sua casa. Junto com o Apple II foi um grande sucesso de vendas, chegando mesmo a incomodar a IBM. A Apple resiste até hoje no mercado, produzindo os computadores Macintosh (Power Mac G3 e mais recentemente o iMac).

1981 – IBM-PC. A IBM viu que estava perdendo uma oportunidade de bons negócios negligenciando o microcomputador. Assim ela lança seu IBM-PC, com arquitetura aberta e estabelecendo um padrão no mercado. Hoje, a grande e imensa maioria de microcomputadores são da plataforma IBM-PC, tornando-se até sinônimo de microcomputador para muitos usuários... É esta máquina que precisamos conhecer para efeito de concurso público.

Tabela de Gerações de Computadores

1ª Geração - 1951/1958 O componente básico era a válvula eletrônica, o que permitiu a redução de dimensões e o aumento de velocidade.

2ª Geração - 1958/1964 O componente básico era o transistor, que permitiu reduzir em muito o tamanho dos computadores, assim como o número de avarias.

3ª Geração - 1964/1974 O transistor miniaturizou-se e deu origem ao Circuito Integrado, o que permitiu aumentar notoriamente a velocidade, confiabilidade e as dimensões dos equipamentos.

4ª Geração - 1974/1985 Atingiu-se um elevado grau de miniaturização de Circuitos Integrados, melhorando todas as características dos computadores

5ª Geração - após 1985 Passou a utilizar de novas tecnologias como os raios laser e outras técnicas em feixes eletromagnéticos

Fundamentos da Lógica de Funcionamento

A base do funcionamento de um computador PC está na chamada eletrônica e lógica digital.

O computador faz, na realidade, cálculos. Operações aritméticas e lógicas com números e textos (chamadas "strings"). Ora, se trabalhamos num sistema de cálculo decimal (com dez algarismos), seria muito lógico imaginarmos que um computador tem de ser capaz de identificar 10 níveis diferentes de energia para codificar cada um dos 10 algarismos... Mas não é isto que acontece. Um computador com esta característica seria muito caro e complexo. Ao contrário, o computador trabalha com o mínimo possível de níveis de energia para a codificação de todas as informações. Este mínimo são os dois estados físicos de energia distintos que os chips trabalham (0 e 5V), a chamada eletrônica digital ou binária.

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Associados a estes estados físicos distintos temos dois estados lógicos distintos, que convencionamos chamar de 0 e 1. Em computadores fazemos uso da chamada aritmética digital ou binária e da lógica digital, binária ou Booleana.

Temos assim, o conceito de BIT, que é a menor unidade de informação que pode ser representada pelo computador. Ou seja, um bit só pode assumir um dos dois estados lógicos já citados, ou 0, ou 1. Dizemos, também por convenção, que um bit 0 está desligado e um bit 1 está ligado.

Mas como vamos conseguir representar todos os dez algarismos do nosso sistema decimal e ainda letras e outros caracteres com apenas dois estados lógicos de um bit? Simplesmente agrupando-se estes bits. Para representar um algarismo, uma letra, um caractere dentro do computador, vamos utilizar um conjunto de bits, e não apenas um. Quantos? Chegou-se a um número de 8 bits como sendo o suficiente. A este conjunto de 8 bits deu-se o nome de BYTE. O byte é a palavra do computador. É através do byte que o computador se comunica, trabalha, processa, armazena, calcula etc.

Quantos bytes diferentes existem? Quantos conjuntos diferentes posso fazer com 8 bits? Simples, 256 (que é 28). Como cada byte representa um caracter, posso representar 256 caracteres diferentes (o suficiente para representar os 10 algarismos, todas as letras do alfabeto, diferenciando-as em maiúsculas e minúsculas, e ainda alguns caracteres especiais.

Mas para podermos fazer esta representação eu preciso de uma tabela onde eu relaciono cada byte diferente com um caracter e todos os computadores precisam usar a mesma "tabela de conversão" para poderem se entender. Estas tabelas já existem e são chamadas de códigos. De importante para nós temos os códigos EBCDIC (Extend Binary Coded Decimal Interchange Code) e ASCII (American Standart Code for Information Interchange).

O código EBCDIC é um esquema de codificação desenvolvido pela IBM para ser usado em seus computadores como um método de padronização de associação de valores binários e caracteres alfabéticos, numéricos, de pontuação e de controle de transmissão. É análogo ao ASCII, e utiliza os 8 bits para a definição de 256 caracteres. Embora o EBCDIC não seja freqüente na microinformática, ele é bastante conhecido e utilizado em todo o mundo como o padrão da IBM para computadores de grande porte e minicomputadores.

O código ASCII é o conjunto de caracteres do código padrão americano para o intercâmbio de informação, que consiste dos caracteres disponíveis num teclado padrão de 128 caracteres e incluindo códigos de controle não imprimíveis como retorno da cabeça de impressão e quebras de página. São 256 códigos divididos em dois conjuntos: o standard (básico) e o estendido, com 128 códigos cada.

O ASCII Standard (básico) utiliza 7 bits (ou 0 + 7 bits para formar um byte) gerando 128 códigos de caracteres numerados de 0 a 127. Os 32 primeiros valores ficam reservados para códigos de controle de comunicação e da impressora. Os 96 códigos restantes estão associados aos sinais de pontuação convencionais, aos dígitos 0 a 9, e às letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto romano.

O ASCII Estendido utiliza 8 bits para cada código, proporcionando 128 códigos numerados de 128 a 255. Ficam associados a conjuntos de caracteres que podem variar conforme o fabricante do computador e a software house. Portanto, enquanto o conjunto de caracteres ASCII standard é um padrão universal para os equipamentos e programas, os caracteres estendidos só poderão ser interpretados corretamente por programas projetados especialmente para fazê-lo.

Por isso utilizamos com muita freqüência o byte para quantificarmos características do computador, como memória, capacidade de disco etc. Como o byte é a unidade, e, por isso mesmo, muito pequeno, fazemos uso dos múltiplos do byte. Mas lembre-se que estamos no campo da aritmética digital, onde mil vezes um byte são, na realidade, 1.024 bytes (210).

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Múltiplos do Byte:

Kilobyte - KB - 103 do byte (ou 1024 bytes) Megabyte – MB - 106 do byte (ou 1024 KB) Gigabyte – GB – 109 do byte (ou 1024 MB) Terabyte – TB – 1012 do byte (ou 1024 GB) Petabyte – PB – 1015 do byte (ou 1024 TB)

De maneira análoga podemos também podemos fazer uso dos múltiplos do bit (quilobit, megabit, gigabit, terabit e petabit), unidade mais utilizada em transferência de dados.

Funcionamento do Computador

Um computador, quando em operação, lembra muito a estrutura de fases de um processamento de dados:

Um computador, na realidade, é um sistema composto por três partes: Hardware + Software + Firmware.

O software é a parte lógica do sistema. São os chamados programas e aplicativos. Veremos mais adiante detalhes de vários softwares.

O hardware é a parte física do sistema. É a máquina propriamente dito. É a parte tangível.

O firmware é o meio termo... É um conjunto de software gravado em um hardware, quase que inseparáveis.

Firmware

A fase de firmware é talvez a fase mais importante no funcionamento de um computador. É a fase de inicialização, também chamado de boot da máquina. É a fase compreendida entre o momento que você liga o computador até o término do carregamento do sistema operacional.

O computador, como toda e qualquer máquina, é burro; ou seja não têm inteligência ou mesmo consciência de sua existência. Cada vez que ligamos o computador é como se ele estivesse "nascendo" novamente. Temos que ensinar tudo a esta máquina... Como fazer para aceitar uma letra, como comunicar-se com o monitor, como "conversar" com o Hard Disk etc. O único modo de "ensinar" o computador a fazer qualquer coisa é através de programas (software). Assim existe um conjunto de software básico que tem de entrar em ação até mesmo antes do carregamento do sistema operacional. Sem este "soft" o computador não pode ser inicializado. Estes programas vêm gravados em um chip especial que faz parte da máquina. Ou seja, o computador vem com o firmware de fábrica.

Para garantir que este programa não será alterado ou apagado, o usuário não tem acesso a ele. É a chamada ROM do computador (Read Only Memory ou Memória de Somente Leitura, também conhecida como Memória Não Volátil). A ROM é baseada em chips semicondutores que contém instruções e dados cujo conteúdo pode ser lido mas não modificado. Para criar o chip de ROM o projetista fornece ao fabricante as instruções ou os dados que serão gravados.

Temos hoje outros tipos de chips ROM, como a PROM (Programmable Read Only Memory, ou memória de leitura programável). O chip de PROM vem "em branco" e pode ser gravado por um

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dispositivo chamado de programador de PROM. Depois que um chip PROM é programado seu conteúdo não pode mais ser modificado.

Outro chip é a EPROM (Eraseble Programmable Read Only Memory, ou memória de leitura apagável e programável). Este chip possibilita ser apagado pela sua exposição à luz, e gravado num programador de PROM. Diferente do EEPROM (Eletrically Eraseble Programmable Read Only Memory, ou memória de leitura eletricamente apagável e programável) que pode ser apagada através da aplicação de um sinal elétrico.

Assim, ao ligarmos a máquina, ela passa por uma série de estágios pertencentes à fase de boot. Estes estágios são regidos por programas gravados na ROM e não podem ser alterados pelo usuário. O primeiro estágio de boot faz um teste geral na máquina, para saber o que este computador tem de periféricos e se os principais estão funcionando (respondendo). Depois ele compara o resultado a uma tabela interna, a CMOS, para ver se tudo confere. Da CMOS o computador retira também a data e a hora (esta tabela é mantida por uma bateria). Feito isto, na próxima fase é carregado o BIOS (Basic Input Output System, ou sistema básico de entrada e saída) que "ensina" o computador os rudimentos de comunicação com o mundo exterior e manipulação de arquivos. Por fim, o computador procura e carrega o sistema operacional e está pronto para operar, terminando seu boot.

Se qualquer problema ocorrer durante esta fase (como falta de teclado, pane no Hard Disk, memória com falhas ou mesmo falta de sistema operacional) o boot é interrompido e a máquina não pode ser inicializada.

Hardware

O hardware de um computador é composto pela CPU + Periféricos. A CPU ou UCP (Unidade Central de Processamento de Dados), também chamada de processador ou microprocessador, é o cérebro do computador. É na CPU que são feitos os cálculos lógicos e aritméticos e o controle de toda a máquina. Podemos até mesmo dizer que o computador é a CPU, o resto são periféricos.

A CPU é dividida em duas partes: a ULA (unidade lógica e aritmética) e a UC (unidade de controle). A UC controla, direta ou indiretamente, toda a máquina, até mesmo a ULA. A UC cuida do endereçamento de memória, colocando e retirando dados, manda os dados para a ULA, juntamente com as operações que ela deve realizar, e ainda confere os resultados devolvidos pela ULA.

A CPU ou processador do computador, é um Circuito Impresso (chip) de vital importância da máquina, mas não é o único. Dentro de um chip tem-se o equivalente a milhões de transistores. Por exemplo, um Pentium Pró tem o equivalente a 5,5 milhões de transistores ligados com trilhas de 0,35 mícrons. O processador da Intel Merced (esperado para o final do ano 2.000), deve atingir 10 milhões de transistores e 0,25 mícron de trilha. Mas, a capacidade de se fazer processadores com mais e mais transistores é limitada. Especula-se que o máximo que se pode chegar é um total de 200 milhões de transistores com trilhas de 0,2 mícrons.

Mas, apesar da grande importância da CPU, sozinha, ela não faz nada. A CPU precisa de no mínimo alguns periféricos básicos para seu funcionamento. A seguir temos um esquema do funcionamento do computador, com destaque para a CPU e seu periférico inseparável, sem o qual a CPU não é nada, a memória.

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Quase tudo, antes de ir para o processador, tem de passar pela Memória Principal. Assim, a CPU está constantemente acessando a memória. Os dados entram no computador por algum periférico, como um teclado, e a CPU os coloca na memória. Quando da execução de um programa, antes, ele "sobe" para a memória. Só então a CPU começa a executar o programa, linha por linha, como se fosse uma receita de bolo. A CPU tem um registrador interno sinalizando qual linha do programa está em execução. As linhas de programas solicitam dados, que a CPU vai buscar também na memória e, muito provavelmente gera resultados. Os dados resultantes de um processamento podem até sair diretamente da CPU para um periférico de saída, mas muito provavelmente, antes, estes resultados também serão alocados na memória.

Por isso que a CPU não consegue "viver" sem esta tal de "Memória Principal", também chamada de memória RAM (Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório). A memória RAM também é chamada de memória volátil, isto porque o chip utilizado para esta memória necessita de eletricidade para manter os dados. Assim, quando o computador é desligado, ou mesmo na falta de energia elétrica, a memória RAM é apagada.

Note que a RAM é totalmente diferente da ROM. A RAM pode, e deve, ser alterada, a qualquer momento; a ROM é de somente leitura, não podendo ser alterada. A RAM depende da eletricidade e, na sua falta, é perdida; a ROM não depende de eletricidade e não se perde quando o computador é desligado. Aliás, a principal função da ROM é guardar o programa de boot quando a máquina está desligada. E finalmente, os chips utilizados pela ROM e pela RAM são diferentes.

A memória RAM utiliza chips chamados popularmente de "pentes" do tipo SIMM (Single In-line Memory Module, ou módulo de memória em linha simples) ou DIMM (dual In-line Memory module, ou módulo de memória em linha duplo).

A RAM tradicionalmente utilizada em microcomputadores foi a DRAM (dinamic RAM). Esta foi substituída pela EDO (EDORAM ou EDODRAM), extended data out, ou saída estendida de dados, que proporcionava um aumento de desempenho de 10 a 30%. Hoje temos uma memória ainda mais veloz, a SDRAM (Synchronous DRAM) que proporciona taxas de surto de até 150 MHz, significativamente maior que a EDODRAM de 60 ns e 40 MHz. O tamanho, ou capacidade, da RAM é um dos pontos principais que determinam a performance do sistema. Em geral, quanto maior a RAM, melhor. Em termos práticos, hoje, um padrão mínimo de RAM é de 32 MB, recomendados pelo menos 64 MB.

Mas, mesmo estas memórias atuais mais velozes, ainda representam um gargalo na velocidade de processamento. Isto porque o processador é muito mais rápido que a memória. Assim, a CPU fica muito tempo ociosa esperando por um dado ou comando alocado na memória. Existem chips de memória que proporcionam uma resposta mais rápida, mas são muito caros. A solução foi munir o computador com um pouco desta memória rápida, chamada de Memória Instantânea ou Memória Cache.

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O chip utilizado é do tipo SRAM (static RAM). É uma memória de cache de segundo nível (L2) alocada em chip externo ao processador. Se baseia num circuito lógico conhecido como flip-flop, que retém as informações contanto que disponha de energia suficiente. Assim, dispensa a renovação periódica necessária nas DRAM, sendo muito mais rápida. Devido ao seu alto custo, fica inviável substituir toda a DRAM por memória cache. O computador usa a memória cache para alocar os dados que, estatisticamente, são mais utilizados pelo processador. Conseguimos com este artifício aumentar a velocidade de processamento pois, a maioria das vezes que a CPU acessa a memória os dados procurados estão na cache, que tem um tempo de resposta muito menor que a memória principal.

Mais rápido ainda que a memória cache L2 é a cache L1, ou memória cache de primeiro nível que, nada mais é, que uma memória instantânea acoplada diretamente no processador.

Dá para imaginar que os dados têm que caminhar dentro da máquina, ou seja, os dados precisam ser levados dos periféricos de entrada para a CPU, da CPU para a memória, da memória para a CPU ou para os periféricos de saída. Existem para isso uma imensa rede de "caminhos e estrada" para o trânsito dos bits, chamado de barramento. Dentro do computador existem vários tipos de barramento como o ISA, VESA, PCI, AGP, etc. A diferença reside na velocidade alcançada em cada um deles. Mas, mesmo o mais veloz dos barramentos, é muito lento em comparação à CPU, representando também outro gargalo na velocidade de processamento.

Note que cada periférico, bem como cada barramento, memória e CPU tem a sua própria velocidade. E no entanto, cada um destes componentes de hardware precisa se comunicar com os outros. É lógico portanto que precisamos ter "alguém" que coloque ordem nesta bagunça, fazendo o papel de um "guarda de trânsito". Para tanto foi inventado o clock, cujo papel é sincronizar a comunicação entre todas as partes de um computador. O clock gera pulsos (pulsos de clock), sinais elétricos, em determinada freqüência, que se propaga por toda a máquina. A comunicação entre os periféricos e CPU se dá sempre num pulso de clock, nunca "no meio" do pulso. Assim, existe um sincronismo na comunicação, sem que isto afete a velocidade particular de cada parte do hardware. A freqüência de clock dos computadores é medida em MHz (megahertz).

Logicamente, de maneira geral, quanto maior o clock do computador, mais rápido será o processamento. No entanto, como vimos, existem muitos e muitos detalhes que influenciam a velocidade total de processamento, sendo o clock apenas um destes fatores.

Antigamente, ainda era usado mais um componente de hardware para maximizar o poder de processamento de uma máquina. O chamado co-processador (aritmético). Como o nome diz, o co-processador era um segundo processador que auxiliava o primeiro nos cálculos aritméticos. Este hardware era utilizado em equipamentos antigos quando usados em áreas que exigiam muito cálculo, como desenhos de CAD. Era uma peça opcional devido ao seu alto custo. Hoje em dia o co-processador já vem integrado à CPU.

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Tabela de Microprocessadores usados pelo IBM-PC e compatíveis

Aqui temos uma visão geral da evolução dos microcomputadores. Os micros recebem o nome de seu processador, já que a CPU é a principal peça de hardware. Para comparação, a tabela mostra a forma de acesso, comunicação, de dados no barramento interno (dentro da CPU), externo e de acesso à memória. Uma CPU que consegue endereçar dados na memória a 16 bits, por exemplo, demonstra que a comunicação é feita em 2 bytes de cada vez. Atenção, ainda hoje não existe processador de 64 bits. Mesmo o Pentium é um processador de 32 bits. A velocidade citada na tabela refere-se a faixa aproximada de clock utilizado pelo processador.

Nome Microprocessador

Co-processado

r

Dados/End. Memória.

Velocidade

Internos

Externos

PC-XT 8088 8087 16b 8b/16b 4,77 a 8 MHz

AT-286 80286 80287 16b 16b/24b 6 a 16 MHz

AT-386-SX 80386SX 80387SX 32b 16b/24b 20 a 50 MHz

AT-386-DX 80386DX 80387DX 32b 32b/32b 20 a 50 MHz

AT-486-SX 80486SX 80487SX 32b 32b/32b 25 a 100 MHz

O 486SX é um 386DX com mais 8Kbytes de cache interna

AT-486-DX 80486DX * 32b 32b/32b 25 a 100 MHz

A partir do 486DX o co-processador é integrado no próprio processador

AT-486-DX2 80486DX2 * 32b 32b/32b 25 a 100 MHz

586-Cyrix 5x86 * 64b 32b/32b 120 MHz

K5-AMD K5 * 64b 64b/32b 150 MHz

K6-AMD K6 * 64b 64b/32b 233 MHz

686-Cyrix 6x86 * 64b 64b/32b 200 MHz

Pentium Pentium * 64b 64b/32b 75 a 233 MHz

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O processador Pentium tem integrado além do co-processador, mais 16Kbytes de cache

Pentium-MMX Pentium-MMX * 64b 64b/32b 233 MHz

O Pentium-MMX difere-se do seu antecessor por apresentar extensões específicas para multimídia.

Pentium Pró Pentium Pró * 64b 64b/32b 250 MHz

O processador Pentium Pró tem integrado além do co-processador 512Kbytes de cache

Pentium II Pentium II * 64b 64b/32b 450 MHz

O Pentium II, além das extensões normais MMX apresenta outras 57 novas. Tem cache acoplada ao processador de 512 KB. Alterou-se a conexão com a

placa mãe, antes "socket 7" para "slot 1". Utiliza memória SDRAM

Celeron Celeron * 64b 64b/32b 350 MHz

O Celeron é um Pentium II mais barato. Para tanto utilizou-se o mesmo chip Pentium II, sem blindagem e sem cache. Modelos mais novos apresentam cache

acoplada de 128 KB.

A tabela acima apresenta somente processadores da Intel, que responde por mais de 90% do mercado de PCs. Outros processadores que merecem algum destaque são, da Cyrix (comprada pela National): 586 Cyrix, processador 5x86 (eqüivale a um Pentium com barramento externo de 32 bits) e 686 Cyrix, processador 6x86 (eqüivale a um Pentium MMX). Da AMD: K5 (eqüivalente a um Pentium), K6 (equivalente a um Pentium MMX) e K6 3D Now!, que pretende competir com o Pentium II e/ou Celeron, mas tem performance um tanto inferior aos mesmos.

Resumo das Gerações de Processadores Intel

o 1979 – 8088 (8/16 bits, 4,77 MHz) – o processador inicial dos PCs rodava DOS e manipulava textos e números, mas os gráficos eram muito pobres.

o 1982 – 80286 (16 bits, 6 a 16 MHz) – de três a seis vezes mais rápido que o 8088, foi a plataforma básica para as primeiras redes de micros.

o 1985 – 386 (32 bits, 20 a 50 MHz) – o 386 já tinha potência suficiente para suportar uma interface gráfica. Foi o início da era Windows.

o 1989 – 486 (32 bits, 25 a 100 MHz) – rodando DOS e Windows 3.x, o 486 possibilitou o desenvolvimento das aplicações multimídia.

o 1993 – Pentium (32 bits, 75 a 233 MHz) – com o Windows 95, facilitou a popularização da Internet e permitiu rodar aplicativos de 32 bits.

o 1995 – Pentium Pró (32 bits, 150 a 250 MHz) – criado para o Windows NT, permitiu a montagem de grandes bancos de dados em servidores PC.

o 1997 – Pentium II (32 bits, 233 a 300 MHz) – a promessa é que esse chip vai impulsionar a computação 3D e a videoconferência.

Mudanças de Base

Page 13: Apostila Informatica basica

Antigamente era comum as provas de informática apresentarem questões de mudanças de base. Nos últimos dois anos, no entanto, estas questões parecem ter desaparecido das provas. Mas, em se tratando de concurso público, todo cuidado é pouco...

Base 10 (Decimal)

10 algarismos: 0, 1, 2, 3, ..., 9

As casas têm valores relativos, da direita para a esquerda, em potências de 10 -> primeira casa, casa das unidades (100), segunda casa, casa das dezenas (101), terceira casa, casa das centenas (102) etc. Por exemplo, o número 326 representa: 6 vezes 100 + 2 vezes 101 + 3 vezes 102.

Base 2 (Binária)

2 algarismos: 0,1.

As casas têm, igualmente, valores relativos, da direita para a esquerda, em potência de 2 -> 20, 21, 22, 23,...

Base 16 (Hexadecimal)

16 algarismos: 0, 1, 2, 3,..., 9, A, B, C, D, E, F (com valores de 10, 11, 12, 13, 14, 15).

Casas com valores relativos, da direita para a esquerda, em potência de 16 -> 160, 161, 162, 163 etc.

Mudança da Base 10 p/ Base 2A mudança da base 10 para qualquer base faz-se o seguinte:

a. sucessivas divisões tendo o divisor a base destino (no caso, 2) b. as divisões são inteiras, ou seja, divisões simples com resto significativo c. executa-se as divisões até atingir quociente zero, ou seja, um dividendo menor que o

divisor d. a resposta serão os restos, no sentido da última divisão para a primeira.

Exemplo: Passar 18, na base 10, para base 2. Sucessivas divisões por 2

18/2 dá 9 e resto 0. 9/2 dá 4 e resto 1.4/2 dá 2 e resto 0.2/2 dá 1 e resto 0.1/2 dá 0 e resto 1.

Recolhe-se o resto, da última para a primeira divisão:Resposta: (10010)2

Mudança da Base 2 para Base 10Para a mudança de qualquer base para a base 10 é só calcularmos os valores relativos de cada

casa, multiplicando-se o número pela base elevada à posição, a partir da direita para a esquerda. Exemplo: Passar (10010)2 da base 2 para a base 10.

10010 significa que temos, da direita para a esquerda: 0x20 + 1x21 + 0x22 + 0x23 + 0x24 = 0 + 2 + 0 +0 +16 = 18

Resposta: (18)10

Mudança da Base 10 para Base 16Exemplo: Passar (446)10 da base 10 para base 16. Sucessivas divisões por 16

446/16 dá 27 e resto 14 27/16 dá 1 e resto 111/16 dá 0 e resto 1

Page 14: Apostila Informatica basica

Como resultado teríamos os restos 1, 11 e 14. Na base hexadecimal o 11 é representado por "B" e o 14 representado por "E".

Resposta: (1BE)16

Mudança da Base 16 para a Base 10Exemplo: Passar o número (1BE)16 da base 16 para a base 10. 1BE, lembrando que "B" na base 16 vale 11 e "E" na base 16 vale 14, significa que temos 14x160 +11x161 + 1x162 = 14 + 176 + 256 = 446Resposta: (446)10

Page 15: Apostila Informatica basica

Periféricos de Entrada (Input)

Como o próprio nome diz, é o hardware utilizado para a entrada de dados, informações e comandos na máquina. Teclado

Dispositivo padrão para a entrada de dados. Basicamente, o teclado mais utilizado hoje é o de membrana, que é mais barato, apesar de menos durável.

Outro tipo que já foi muito utilizado é o teclado indutor. Hoje também está em modo os teclados ergonômicos, com formato que propicia uma postura natural das mãos, minimizando riscos à saúde.

MouseDispositivo apontador muito utilizado em ambientes gráficos, como o windows 3.x

e windows 9x, apesar de sua existência ser antiga, ainda no tempo do DOS. O tipo mais utilizado é o serial, padrão windows, geralmente instalado na porta COM 1. O padrão IBM, e alguns Compacs, utilizam mouse PS 2.

ScannerDispositivo digitalizador de imagens. Seu funcionamento consiste na iluminação

da página e captação da luz refletida. Um chip sensível à luz, codifica cada ponto de imagem em dados digitais.

Os scanners podem ser coloridos ou Preto e Branco. De mão ou de mesa. Outra característica é sua resolução óptica, ou seja, até quantos pontos podem ser detectados e isolados por unidade linear, numa imagem. Isso define a nitidez que a imagem pode assumir pois, quanto maior a resolução mais nítida a imagem, e maior será o arquivo resultante. As resoluções ópticas variam, hoje, entre 200x200 até 1.000x2.000 dpi (dot per inch, ou pontos por polegadas).

Outro fator importante é a área de captura, variando de 20x27 até 29x42 cm, em média.

Leitora Ópticas e Magnéticas

Leitora de caracteres de barras, ou outros caracteres ópticos, muito utilizado na automação comercial e controle de estoque e mercadorias. As leitoras magnéticas são utilizadas em caixas de banco para a leitura de cheques. Outros exemplos são as leitoras ópticas de cartões de jogos (tipo da loto) e leitora óptica de cartões de respostas em concursos e vestibulares.

Baseia-se na captura e análise de luz refletida ou não (áreas brancas e pretas, refletoras ou não).

Câmera de vídeo

Câmera de vídeo digital, onde as imagens são digitalizadas por um transistor foto-sensor, em vários quadros. Parecido com a câmera de fita.

Câmera Digital

Câmera cujo funcionamento é análogo à uma câmera fotográfica normal que, ao invés de sensibilizar um filme, a luz é captada por um transistor fonto-sensível, e a imagem é digitalizada, ponto a ponto. Portanto sua resolução é muito importante, determinando a nitidez da imagem, determinada em pixels (pontos) por linhas e colunas. As câmeras digitais apresentam resolução, em média, de: 240x320, 480,640, 576x768 até 3.648x4.500 pixels.

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Outro fator importante é o tamanho da memória para o armazenamento das fotos. Existem câmeras que utilizam disquete, mas outras têm uma memória fixa com capacidades variando de 22 a 500 fotos.

CD-ROM

Compact Disk – Read Only Memory - disco compacto de apenas leitura. Este periférico, como o nome diz, é de apenas leitura, ou seja, um dispositivo normal de CD-ROM só consegue ler o CD (disco), não conseguindo alterá-lo, ou seja, gravar ou apagar dados.

Desenvolvido pela indústria fonográfica, hoje é largamente utilizado na informática, devido sua capacidade de armazenar dados digitais, sejam eles som, imagens, vídeo, texto, banco de dados etc.

Este dispositivo baseia-se em tecnologia óptica, onde um feixe de luz (laser) é emitido sobre a superfície reflexiva irregular do disco e um sensor capta a variação da reflexão deste feixe. O sensor, recebendo ou não o reflexo do feixe luminoso, codifica, ou seja, gera impulso elétrico, para os bits 0 ou 1.

A grande vantagem do CD-ROM é sua grande capacidade de armazenamento (em torno de, no máximo, 650 MB). Isto facilitou o desenvolvimento e distribuição de aplicativos multimídia, como enciclopédias e jogos, além dos softwares normais. Além disso o CD apresenta "prazo de validade" maior que os disquetes, ou seja, os dados gravados no CD são mais confiáveis, não sujeitos à desmagnetização.

Os drives de CD-ROM são caracterizados pela sua velocidade de leitura, estando hoje por volta de 32x (velocidades). Na realidade, devido à constante evolução tecnológica, este número já pode ter sido alterado. Cada velocidade corresponde a 150 KB/s (1x=150 Kilobytes por segundo).

Nos chamados Kit Multimídia, além do drive de CD-ROM o pacote vem com uma placa de som de 16, 32 ou 64 bits, que permite ao computador reproduzir sons em simulação estéreo.

DVD-ROM

Digital Video Disk – Read Only Memory ou Digital Versatily Disk – Read Only Memory. O DVD é muito parecido com o CD, mesmo em tecnologia. A sua grande diferença reside no fato da maior capacidade de armazenamento do DVD, podendo chegar a 4,7 GB por lado do disco. Isto possibilita a digitalização de filmes de longa metragem, com som qualidade de CD, e várias dublagens e legendas em vários idiomas. Apesar de ter desenvolvimento visando a indústria cinematográfica, qualquer arquivo digital pode ser vinculado num DVD, como enciclopédias multimídias. Devido ao medo de pirataria, as indústrias cinematográficas, dividiram o globo em regiões onde as especificações em cada uma delas são únicas. Isto vem refreando o desenvolvimento do mercado do DVD, mas muitos acreditam que é uma questão de tempo até o CD substituir totalmente o DVD.

Apesar de não ser usual, os drives de DVD também apresentam velocidades, de 20x e 24x (mais conhecido como primeira e segunda gerações).

Num Kit DVD encontramos, além do drive, uma placa de compressão de vídeo, padrão MPEG 2. Acrônimo de Moving Picture Experts Group, equipe de trabalho da International Standards Association, ISO, que define especificações para a produção de vídeo. O padrão MPEG-2, pode operar com imagens até 1280x720 pixels, a 60 quadros por segundo (a chamada qualidade de televisão é de 30 quadros por segundo) e som com qualidade de CD.

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Mesa Digitalizadora

Periférico de entrada, muito utilizado no setor de artes gráficas e engenharia, que digitaliza os movimentos de uma caneta óptica em uma superfície especial. Na realidade existem vários tipos de mesas digitalizadoras para os mais variados fins.

Periféricos de Saída (Output)

Estes periféricos exibem os dados e informações após o processamento.

Impressoras

Periférico clássico de saída vem tendo grande desenvolvimento nos últimos anos. Podemos dividir as impressoras, didaticamente, em grupos: De Impacto

Matriciais

Apesar de antigas, são muito utilizadas em corporações e em qualquer ambiente onde seja importante a impressão de várias vias de um documento, por folhas carbonadas.

Utiliza uma matriz de agulhas, podendo ser disparadas independentemente, que batem em uma fita tintada e imprimem, por impacto, uma folha de papel, do outro lado da fita. Existem vários modelos de impressoras, divididas em 7, 9, 18 ou 24 agulhas. Quanto maior o número de agulhas da cabeça de impressão, maior quantidade de pontos podem ser impressos e, portanto, melhor será a qualidade da impressão.

As impressoras matriciais podem ser de 42, 44 ou 136 colunas e com velocidades variando de 88, 105, 200, 300, 440, 533 até 800 cps (caracteres por segundo). Também podem ser Preto e Branca (monocromáticas, de fita preta ou azul) ou coloridas (onde as fitas têm, geralmente, três cores).

De Linha

Antiga impressora, mas ainda muito utilizada em corporações, que imprime uma linha em cada batida da cabeça. São muito velozes e sua velocidade é medida em lps (linhas por segundo).

Margarida

Antiga impressora, em desuso, onde a cabeça de impressão é uma margarida, ou seja, uma esfera de caracteres, à exemplo das máquinas de datilografar elétricas. Têm a restrição de imprimir apenas caracteres.

Jato de Tinta

Impressora de grande êxito comercial e em constante atualização tecnológica. Trabalham, basicamente, em duas tecnologias distintas: as de microgotícolas e piezoeléctricas. Um tubo de tinta é acoplado à cabeça de impressão que tem a tarefa de "espirrar" pequenas gotas de tinta sobre o papel. A capacidade destas impressoras de controlarem o tamanho da gota, o volume da mesma, e o local de deposição determinam a sua resolução. Quanto maior a resolução, maior o número de pontos por polegada, melhor será a definição da imagem, menor será sua granulação e melhor será a homogeneidade de tons e cores.

Existem impressoras jato de tinta Preto e Branca (tinta preta) e coloridas (tinta preta e tinta colorida, com ciano, magenta e amarelo). A velocidade de impressão pode variar de 2 a 9 ppm (páginas

Page 18: Apostila Informatica basica

por minuto), dependendo não só da área de impressão, mas também da qualidade pretendida. A resolução também pode variar de 300, 600, 720 até 2.440 dpi.

Difusão de Cera

Tecnologia parecida com a jato de tinta, com a diferença que é utilizado cera (líquida ou sólida) ao invés de tinta. A vantagem consiste que a impressão é impermeável, podendo ser utilizada para material que será exposto às intempéries (sinalização externa). No entanto, são muito mais caras que as jato de tinta.

Fusão Térmica

Análogo à tecnologia de impressão de aparelhos de FAX. Funciona "queimando" áreas específicas de um papel especial. Utilizado em impressoras portáteis.

Laser

Muito utilizadas no meio corporativo devido a sua maior velocidade e melhor qualidade de impressão. Apesar de hoje já termos impressoras laser de baixo custo, uma impressora robusta ainda é muito cara.

Existem impressoras laser tanto Preto e Branca, como coloridas. A resolução varia de 600 a 2.400 dpi, e velocidades entre 4 a 32 ppm.

Sua tecnologia baseia-se na magnetização (ou desmagnetização) diferencial de um cilindro que, ao passar por um reservatório de toner magnético, atrai partículas e as deposita na folha de papel. Esta folha passa por um extrusor que amolece o toner e dilata as fibras do papel, permitindo a sua impregnação.

Monitores

Dispositivo clássico de saída. Tem tecnologia muito parecida com a utilizada em televisores. Um canhão (que trabalha numa tensão de 35.000 volts) emite um feixe de elétrons através de um tubo de raios catódicos que, ao colidir com a parte interna da tela, excita os átomos de fósforo que brilham. Este feixe é defletido no "pescoço" do tubo de modo à "desenhar", linha a linha a tela, de cima a baixo. O feixe de elétrons tem de ser suficientemente rápido para refazer a tela antes que o brilho do fósforo esmaeça.

Cada ponto de fósforo que brilha é chamado de pixel. Assim, quanto maior o número de pixels, horizontais e verticais (linhas e colunas), maior será a nitidez da imagem. Em monitores coloridos, cada pixel é composto de três pontos de fósforo coloridos (ciano, magenta e amarelo) que, com sua combinação podem gerar todas as cores.

O dot pitch é a distância entre dois pixels. Quanto menor esta distância, melhor será a imagem (menor granulação) e poder-se-á atingir melhores resoluções mesmo em monitores maiores.

Quanto ao tamanho, temos monitores de 14", 15", 17" e 20" (polegadas), igual aos televisores (tamanho medido na diagonal e com área útil, em média, menor em uma polegada).

Existem monitores monocromáticos, multitons (verde, branco ou âmbar) e coloridos. O binômio quantidade de cores e resolução que um monitor pode desenvolver depende não somente do tipo de monitor, mas também do tipo e do tamanho da memória de vídeo, determinada pela placa de vídeo. Hoje trabalhamos com placas de vídeo com, no mínimo 1MB, recomendado 2 MB. O padrão de conexão da placa pode ser ISA (o mais antigo), PCI (o mais utilizado hoje) e AGP (o mais moderno e utilizado em Pentium II). Existem ainda placas aceleradoras de vídeo que melhoram, principalmente, a exibição de gráficos em 3D (como jogos), melhorando a renderização de texturas.

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Os tipos principais de monitores são:

CGA – 640x200 pixels com até 16 cores EGA – 640x350 pixels com até 64 cores VGA – 640x480 pixels VGAPLUS – 800x600 pixels SVGA (super VGA) – 1.024x768 pixels UVGA (ultra VGA) – 1.280x1.024 e 1.600x1.280 pixels

Hoje usamos monitores coloridos, tipo SVGA. A quantidade de cores suportada pode ser: 16 cores, 256 cores, High Color (16 bits) com 65.536 cores e True Color (24 bits) com 16,7 milhões de cores.

Existem também monitores entrelaçados e não entrelaçados. O entrelaçamento é uma técnica utilizada para simular o aumento da freqüência de varredura da tela. O monitor entrelaçado é aquele que, em uma passagem de tela a varredura é feita somente nas linhas ímpares, na próxima varredura apenas nas linhas pares, e assim sucessivamente. O bom monitor é aquele cuja a freqüência de varredura é real, ou seja, os não entrelaçados.

Outro tipo de monitor que vem ganhando comércio é o monitor de cristal líquido (LCD). Este monitor já é utilizado em máquinas portáteis como os laptops. Para uso em desktops o grande inconveniente ainda é o preço.

Plotters ou Traçadores GráficosSão utilizados em aplicações profissionais de sinalização interna e

externa e na engenharia. Os traçadores utilizam a integração do movimento vetorial em "y", de uma pena ou caneta, e "x" do papel. Os traçadores de recorte substituem a caneta por um estilete que pode recortar vinil, PVC, manta acrílica ou magnética etc.

Os plotters gráficos a tinta e a cera são muito parecidos com as impressoras a jato de tinta e difusão de cera. São, no entanto, muito maiores, imprimem em muitos substratos diferentes (como papel, lona, pano etc.), atingem resolução fotográfica e suportam tanto uso interno quanto externo. São utilizados na área de Sign Makers, Designers, Marketing, CAD etc.

Periféricos de Entrada e Saída (I/O)

Nesta categoria encontram-se os periféricos que servem tanto para guardar a saída como a entrada do processamento. Podemos incluir os chamados periféricos de armazenamento e de comunicação.

Disquetes

O armazenamento de dados num computador é feito basicamente por tecnologia magnética, em discos. Este armazenamento é vital para o processamento, posto que, como já sabemos, a memória RAM é perdida toda vez que o computador é desligado, e é preciso então, ter-se uma maneira de "salvar", ou seja, guardar os dados, arquivos e programas processados. Disquete é o diminutivo de disco e ainda é um meio muito utilizado para guardar arquivos e transportá-los. Também conhecido como FLOPPY DISK ou DISCO FLEXÍVEL.

Antigamente existia um tipo de disquete chamado de 5 ¼ (tamanho em polegadas de seu diâmetro). As máquinas atuais não têm mais o drive para este tipo de disco, mas é comum em máquinas mais antigas. Estes disquetes tinham capacidades de 360 KB (simples densidade) e 1,2 MB (dupla densidade). Para se utilizar um disquete de dupla densidade deveríamos ter um drive de dupla densidade no computador. Este drive conseguia ler e escrever em disquetes de dupla densidade, logicamente, e também podia ler disquetes de baixa densidade. No entanto, se o computador tivesse um drive de baixa densidade, ele só conseguiria ler e gravar disquetes de baixa densidade, não conseguindo nem ler os disquetes gravados em alta densidade.

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Já o disquete de 3 ½ (polegadas de diâmetro) têm capacidades de 720 KB (baixa densidade), 1,44 MB (alta densidade) e 2,88 MB (dupla densidade). Do mesmo modo, para uso de disquetes em dupla densidade precisamos de um drive de dupla densidade e para uso de disquetes de alta densidade precisamos de um drive de alta densidade. O que tornou-se padrão, hoje, no mercado são os disquetes de 3 ½ , de alta densidade, ou seja, com capacidade de 1,44 MB.

Os sistemas operacionais comuns em PCs, para utilizarem os discos, precisam formatá-los (dar um formato). O sistema DOS e windows divide o disco em vários círculos concêntricos, chamadas trilhas. Cada trilha é dividida em espaços de tamanho fixo, chamados setores. O tamanho do setor depende da capacidade do disco, mas representa a menor área de gravação possível. Isto quer dizer que, mesmo ao gravar um dado com o tamanho de meio setor, ele ocupará todo o setor, havendo um certo desperdício de espaço no disco.

Para o sistema ter controle do que e onde está sendo gravado no disco, ele gera uma tabela, um índice, na primeira trilha, primeiro setor, chamado, setor de inicialização do disco. Esta tabela é conhecida como tabela FAT (File Allocatiom Table, ou tabela de alocação de arquivos). O DOS, Windows 3.x e Windows 95, utilizam uma FAT chamada FAT 16 (onde são usados 16 bits de controle). Já o Windows 98 (e o Windows 95 versão OSR 2) utilizam uma FAT 32. Devido a uma limitação do DOS, com a FAT 16, só era possível reconhecer discos com até 2 GB. Com a FAT 32 isto já não é um problema, além do que ela permite que, em discos de grande capacidade (acima de 1 GB), consiga-se utilizar setores menores, economizando espaço em disco.

Este é o sistema básico de armazenamento em disco: utiliza-se um disco formatado em trilhas e setores, orientados por uma tabela FAT, que serve como um índice, dizendo o que tem no disco, onde está gravado, tamanho do arquivo, data de criação, data da última alteração etc. Os sistemas operacionais ao efetuar a tarefa de deleção (apagar um arquivo em disco) na realidade somente atualizam a FAT, disponibilizando o espaço.

Outra característica deste sistema é que os arquivos são sempre gravados a partir do primeiro setor livre. Isto, aliado ao sistema de deleção de arquivos, pode ocasionar, com o uso, a chamada fragmentação de arquivos. Isto ocorre quando os arquivos não são gravados em setores contíguos, dando mais trabalho a cabeça de leitura e gravação que têm que "correr atrás" de vários "pedaços" para recuperar o arquivo. Os sistemas operacionais têm programas utilitários para resolverem este problema (DEFRAG do DOS e o DESFRAGMENTADOR do Windows 9x). Estes programas regravam os arquivos de modo a ficarem com todos os setores um ao lado do outro, em seqüência.

Outro problema na manutenção de discos é a integridade da mídia e dos dados. Um defeito que pode ocorrer com certa freqüência é quando um setor fica perdido, ou seja, não está ligado a nenhum arquivo, na tabela FAT. Este tipo de defeito não costuma dar muitos problemas. Outro, já mais perigoso, é quando um mesmo setor é reclamado por mais de um arquivo, na tabela FAT. É o chamado setor "linkado". Além disso, a própria mídia, ou seja, o meio magnético do disco, pode estar com problemas (um risco, uma área desmagnetizada etc.). Para fazer-se uma checagem de integridade temos outro utilitário muito importante, o SCANDISK.

Além disso, no caso específico de disquetes, devemos lembrar que são mídias sensíveis, não podendo ser expostos ao calor, alta umidade e meios magnéticos. É muito comum haver a desmagnetização de áreas do disquete, acarretando perda de dados.

Page 21: Apostila Informatica basica

Hard Disk

Este é um periférico essencial nos computadores atuais. Sem ele não podemos fazer quase nada em termos de processamento e muitas vezes é um limitador. Também conhecido como WINCHESTER, DISCO RÍGIDO, DISCO FIXO, H.D. Outros ainda o designam como Memória de Armazenamento ou Memória Secundária, podendo funcionar também como Memória Auxiliar e Memória Virtual, apesar de não serem sinônimos e nem obrigatórios.

O HD é um disco de alta capacidade de armazenamento, tendo capacidade mínima, hoje de 1 GB, recomendada de 2 a 4 GB, mas podendo ser muito maior. As características de funcionamento e manutenção são as mesmas já descritas no item anterior. Uma característica deste periférico, além da sua capacidade, é a velocidade de rotação (quanto maior a velocidade rotacional do motor de um HD, mais alta é a taxa de transferência de dados). Os mais populares, com capacidades de 1 a 2 GB, atingem 5.400 rpm (rotações por minuto), enquanto os modelos topo de linha chegam a 7.200 rpm. Por exemplo, a Seagate tem um HD de 10.000 rpm (Cheetah), com taxa de transferência de 16,8 MB/s (cerca de 40% mais rápido que a média).

Em sua grande maioria, os HDs são de interface IDE (tipo de interface em que o periférico é fornecido com seu próprio sistema controlador). HDs de alta performance trabalham em outro tipo de interface, chamada SCSI, que permite a integração de vários periféricos.

CD-R e CD-RW

O drive de CD-R difere de um drive de CD-ROM normal pois consegue gravar CDs virgens. São os chamados CDs graváveis. No entanto, uma vez gravado o CD-R transforma-se em um CD-ROM, ou seja, não pode ser mais alterado ou apagado.

Já o CD-RW, e seu drive, são conhecidos como regraváveis. Consegue-se gravar, apagar e regravar um mesmo CD. Note que este drive utiliza um tipo especial de CD (diferente dos CD virgens), e que as regravações não são ilimitadas (como é potencialmente o caso de um HD). Além disto ainda existe uma certa incompatibilidade entre as marcas de CD-RW.

Unidades de Disco Magneto-Ópticas

Devido ao seu barateamento estão se tornando populares. Estes periféricos utilizam como tecnologia básica um feixe de luz para dirigir as gravações e leituras magnéticas. Isto melhora muito a performance das unidades de disco, conseguindo-se maior capacidade de armazenamento e maior velocidade de leitura e gravação.

Como exemplo podemos citar o Iomega Jazz drive (discos removíveis de 1 GB), Iomega Zip drive (discos removíveis de 100 MB) e o Super Disk. Estes periféricos são muito utilizados para o armazenamento e transporte de arquivos grandes, e também para os serviços de Backup.

Backup é outra prática importantíssima em informática. Como todos os meios magnéticos são passíveis de perda, é muito importante ter-se uma cópia de segurança dos arquivos de dados importantes (o backup). Esta prática, geralmente, consiste em fazer-se uma cópia de arquivos que estão no HD do computador e guardá-la em local seguro. Devido a grande quantidade de arquivos que precisam ser backupeados, muitas vezes a utilização de disquetes torna-se proibitivo. É comum utilizarmos técnicas de compressão de arquivos e unidades de alta capacidade de armazenamento.

Page 22: Apostila Informatica basica

Unidades de Fita DAT

Muito utilizado para a realização de backups. Aqui a gravação é seqüencial, e em fita magnética, do tipo DAT (digital audio tape), que têm grande capacidade de armazenamento e são muito baratas.

MODEM

É um periférico de comunicação, utilizado para viabilizar a transferência de dados entre dois computadores via linha telefônica ou cabo muito comprido. Ora, sabemos que o computador só endente um tipo de linguagem, a de 0s e 1s, chamada linguagem binária ou digital.

Assim, dois computadores "conversando" através de um cabo estão, na realidade, trocando dados em ondas digitais (seqüências de 0s e 1s). No entanto, se este cabo for muito comprido, haverá deterioração da onda digital, inviabilizando a comunicação. O mesmo ocorre com as linhas telefônicas. É muito cômodo utilizarmos as linhas telefônicas para a transferência de dados, mas elas não foram feitas para o transporte de ondas digitais, e sim analógicas (a voz de uma pessoa).

Solucionamos este problema com o MODEM que, de um lado, modula as ondas digitais em analógicas para enviá-las na linha telefônica e do outro lado, outro MODEM, demodula as ondas analógicas em digitais. O nome deste periférico vem da sua função (MOdulador-DEModulador).

O MODEM pode ser externo, ligado a uma saída serial, geralmente a COM 2, ou interno. O MODEM interno é conhecido como placa FAX-MODEM pois, todo MODEM, é capaz de mandar e receber FAX para e de outros computadores ou aparelhos de FAX.

Uma das características do MODEM é sua velocidade de comunicação. Hoje, os padrões são os modems de 33,6 Kbps (ou 33.600 bps) e 56 Kbps. Note que a velocidade aqui é medida em bps, ou seja, bits por segundo.

A velocidade de um modem de 56 Kbps é chamada nominal, pois dificilmente chega-se realmente a esta velocidade. Na prática, percebeu-se que o sinal analógico em velocidades acima de 33.600 bps se corrompia por causa dos ruídos. Só é possível vencer esta barreira com algumas condições especiais:

Somente quando os dados trafegam do servidor para o micro (nunca em sentido contrário ou em conexão entre dois micros);

O Provedor de Acesso tem de oferecer um "link" a 56 Kbps; A sua linha telefônica tem de estar ligada a uma central digital; Deve ser uma linha direta (não pode ser um ramal PABX); Todas as centrais telefônicas no caminho entre o micro e o servidor de acesso à Internet tem de ser

digitais. Caso o micro esteja a mais de 4 Km da central telefônica ou se a linha for muito ruidosa, a

velocidade de comunicação cai. Atendendo estas condições, Modems de 56 Kbps costumam chegar a uma velocidade máxima de 45 Kbps.

Page 23: Apostila Informatica basica

Sistemas

Finalmente, depois de montado nosso sistema de hardware, devemos "colocar a máquina para funcionar". Existem na verdade várias maneiras de se fazer isso. Seguimos com a descrição de vários conceitos importantes de sistemas. Apesar de serem conceitos fundamentais para a informática, em termos de concurso público, consulte seu edital para ver a necessidade ou não de se estudar este capítulo.

Mono e Multiusuário / Mono e Multitarefa

Monousuário – um usuário por CPU Multiusuário – mais de um usuário por CPU. A CPU, sendo uma, só pode atender

um usuário por vez. Monotarefa (Monoprogramado) – executa um programa por vez. Somente um

programa na memória. A CPU só é liberada ao término do programa. Multitarefa (Multiprogramado) – mais de um programa na memória em

execução. Exige técnicas de multiprogramação. As tarefas são executadas em ordem de chegada, mas pode não ser completada. Cada programa é executado dentro de sua fatia de tempo (time sharing – tempo compartilhado). Fica a sensação de que os dois programas estão sendo executados ao simultaneamente. Os dados e programas em "espera" ficam armazenados na memória. A parte do Sistema Operacional que cuida das várias tarefas a serem executadas chama-se Escalonador de Processos ou Escalonador de Tarefas. 

Monousuário-Monotarefa – DOS Monousuário-Multitarefa – "Win 3.x" e Win 95 Multiusuário-Monotarefa – sistema de terminais dedicados (cadastro) Multiusuário-Multitarefa – UNIX, PCMOS, VIRTUOS

Mono e Multiprocessados

Monoprocessadores – uma CPU Multiprocessadores – várias CPU em 1 computador (alto custo). Visa diminuir o

tempo de resposta. A capacidade de processamento da máquina cresce exponencialmente. Garante maior tolerância a falhas.

Sistemas Multiprocessados Fracamente Acoplados: duas ou mais CPU compartilhando apenas alguns recursos da máquina.

Sistemas Multiprocessados Fortemente Acoplados: duas ou mais CPU compartilhando a mesma memória, o mesmo sistema operacional e os mesmos recursos de periféricos (drivers, monitor, impressora etc.)

Sistemas Independentes: onde cada CPU tem seus próprios recursos de memória, Sistema Operacional e periféricos (I/O). São como duas máquinas distintas interligadas.

Processamento Paralelo Simultâneo – exige duas CPU Simétrico – as duas CPU podem realizar as mesmas funções, ficando com a

"Master" algumas funções especiais como o "boot" da máquina. Assimétrico – cada CPU é dedicada a serviços diferentes (Ex.: uma atende

a recursos da máquina e outra atende aos pedidos do usuário). Níveis de Paralelismo

De Instruções – duas instruções de uma programa executadas ao mesmo tempo.

De Vetores – dois blocos de comandos de diferentes alocações na memória sendo executados ao mesmo tempo.

De Sub-rotinas – duas sub-rotinas executadas simultaneamente. De Programas – dois programas inteiros executados simultaneamente.

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Diferenciação Por "Encadeamento" (Pipelining) – quando uma instrução começa a ser

executada e, antes do seu término, a Segunda instrução começa a ser executada também. Estas devem ser instruções independentes. Às vezes comparado à uma linha de montagem.

Por Vetor – o multiprocessamento é acionado por uma interrupção (geralmente do Sistema Operacional) que gera uma rotina de tratamento em paralelo.

Processamento Paralelo – quando o programa já é dividido em duas partes para processamento simultâneo.

Processamento

Processamento em Lote (Batch) – grupos de programas e tarefas executados do começo ao fim, um após outro, sem interferência humana. Ex.: antigo sistema bancário, arquivos .bat, arquivo Autoexec.bat.

Processamento em Tempo Real (On-Line) – acesso direto e instantâneo aos dados. Pode-se usar o recurso de "spooling". Antigamente spooling era a gravação de programas e seus dados (um job) em fita para posterior processamento em lote. Hoje spooling é a gravação em disco de dados para posterior impressão.

Processamento Centralizado – onde dados e programas ficam centralizados em um único computador. O computador central deve ser robusto, altos gastos com comunicação, perigo de pane central. Apresenta maior facilidade de manutenção de dados (backup e programas) e de máquina.

Processamento Distribuído – quando dados e programas são distribuídos em vários computadores (nós) interligados que se comunicam por mensagens. Potencialmente mais confiável. Menor gasto com máquinas e comunicação. Dificuldade em manutenção de dados e máquinas. Dificuldade em compartilhamento de soft.

Software

Como já vimos, o software é a parte lógica do sistema. É onde a inteligência humana entra em ação. Lembre-se que o computador é uma máquina, extremamente burra. A sua aparente inteligência vem do software.

Os softwares podem ser divididos em dois grupos: os básicos e os aplicativos. Dentre os softwares básicos temos os Sistemas Operacionais e as Linguagens de Programação. Os softwares aplicativos abrigam uma grande gama de programas como: utilitários, bancos de dados, processadores de texto, educativos, editoração eletrônica, planilhas eletrônicas, gráficos, suítes, antivírus, CAD/CAM, games entre muitos outros.

Linguagens de Programação

O objetivo de um programa é ensinar o computador a como trabalhar. Um programa é uma seqüência lógica de algoritmos. Um algoritmo é uma seqüência de passos que visam atingir um objetivo bem definido.

O programa executável está em linguagem binária (de máquina). A linguagem de programação traduz nossas instruções para a linguagem de máquina.

Elementos de Programação Constantes – não mudam. Variáveis – têm a possibilidade de ser alterada durante o processamento. Variáveis Locais – aquelas que só podem ser vistas, ou seja, só existem, para o

procedimento ou função que a criou.

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Variáveis Globais – existem para todo o programa, independente do procedimento que a criou.

Operadores Aritméticos - +, -, *, /, ** ou ^, // Relacionais - =, <> ou #, >, <, >=, <= Lógicos – E, OU, XOU (ou exclusivo), NÃO

Controle de Fluxo Se... Então Se... Então... Senão Escolha – Caso1, c1 – Caso2, c2 - ... Enquanto... Faça

Tipos de LinguagemCompiladores

Os programas compiladores transformam o programa fonte em linguagem de máquina. Isto protege o código do programa pois, numa eventual distribuição, ninguém poderá saber como foi feito o software, já que a linguagem de máquina é ininteligível para o ser humano. Também acelera o tempo de execução, pois o programa está pronto, já em linguagem de máquina, pronto para ser executado.

No entanto, programas compilados são mais dependentes da plataforma. Um programa desenvolvido para PC, por exemplo, dificilmente roda em Mac, e vice-versa.

Interpretadores O programa interpretador executa cada linha do programa fonte, compilando-a em tempo real, na

memória do computador. Assim, não existe um arquivo de programa em linguagem de máquina, apenas o fonte, que é lido e interpretado pelo interpretador. Assim, para a execução do programa é obrigatório a existência do interpretador. Geralmente estes programas são mais lentos, mas mais adaptáveis aos sistemas. No entanto, a lógica do programa é aberta, já que o programa fonte está em linguagem natural.Exemplos de Linguagens:

Assembler – linguagem de baixo nível Basic – Beginner’s all Purpose Symbolic Instruction Code FORTRAN – Fórmula Translation – aplicações científicas COBOL – Common Business Oriented Language – fins comerciais Clipper Algol, PL/1, APL, Prolog, Ada, C, C++, Visual Basic, Visual C++ Java – Pontos positivos: simples, robusta e segura, arquitetura neutra, portável,

interpretada. Pontos fracos: não se comunica com o Sistema Operacional da máquina, velocidade reduzida, produtividade reduzida.

A Linguagem JAVA

Java originou-se como parte de um projeto de pesquisa que visava a criação de um software avançado que atendesse a uma extensa variedade de maquinário de redes e sistemas embutidos. O objetivo inicial era desenvolve um ambiente operacional pequeno, confiável, portável, distribuído e que operasse em tempo real. Inicialmente, a linguagem escolhida foi C++. Porém, com o passar do tempo, as dificuldades encontradas com C++ aumentaram até o ponto em que os problemas poderiam ser melhor endereçados se fosse criada uma linguagem completamente nova. As decisões de arquitetura e desenho foram inspiradas em linguagem como eiffel, SmalllTalk, Obejtive C etc. A sintaxe tem suas raízes claramente definidas em C++.

Deste modo, Java foi projetada para atender a vários requisitos desejáveis em uma linguagem de programação, como por exemplo, confiabilidade, devido ao seu gerenciamento de memória, o que resulta

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em um ganho de eficiência; redigibilidade, por eliminar alguns conceitos de C e C++ que dificultavam nesse sentido; reutilização de código.

A documentação de Java fornecida pela Sun utiliza algumas palavras para definir a linguagem:

Simples – uma característica marcante de Java é a simplicidade da linguagem, que pode ser programada sem um treinamento intenso, ou larga experiência anterior. Programadores de C++ terão uma rápida compreensão de Java devido à sua semelhança. Java omite muitos termos poucos usados e operações confusas em C++ que trazem mais complicações que benefícios .

Orientada a Objeto – a orientação a objeto é uma técnica que enfoca o modelo do dado (objeto) e sua interface. As facilidades de orientação a objeto de Java são essencialmente as de C++. Os programadores podem reutilizar código, utilizar bibliotecas de terceiros com proteção e encapsulamento, e adicionar funcionalidades à já existentes.

Robusta e Segura – o projeto de Java visou a construção de uma linguagem para escrita de programas confiáveis. Java enfatiza muito a checagem em tempo de compilação de possíveis problemas e, em tempo de execução, realiza a checagem dinâmica, eliminando situações que podem gerar erros.

Arquitetura Neutra – Java é projetada para suportar aplicações que serão distribuídas para os diversos ambientes de trabalho em rede. Em tais ambientes aplicações devem ser capazes de executar em uma grande variedades de máquinas. Nas várias plataformas de hardware, aplicações devem executar sobre um universo de sistemas operacionais e operar interagindo com outras linguagens de programação. Isto é possível graças à arquitetura idealizada, onde Java gera um código binário para uma JVM (máquina Java virtual), ou seja, uma arquitetura neutra e portável, sem requerer a menor mudança.

Portável – tendo fixado o tamanho dos tipos numéricos, é eliminada a maior causa de dores de cabeça. Os dados binários são armazenados em formato fixo.

Interpretada – o interpretador Java pode executar o código binário Java diretamente em alguma máquina para qual ele tenha sido portado. Em um ambiente interpretado tal como o sistema Java, a fase de linkagem de um programa é simples, incremental e leve. O processo d desenvolvimento pode ser muito mais rápido. Esta é uma vantagem enquanto desenvolvemos uma aplicação, mas ela é claramente mais lenta que um código compilado.

Vejamos agora os pontos fracos do Java: Um sistema operacional pode oferecer recursos que o Java não consegue interpretar sem

sacrificar a compatibilidade multiplataforma. O byte Java interpretado não roda com a mesma velocidade do código nativo compilado. Se um programa deve interagir com código ou dados ligados, uma ferramenta ou

linguagem mais estabelecida pode funcionar melhor. Um desenvolvedor pode ter ferramentas superiores para outra linguagem e ser mais

produtivo usando uma ferramenta ou linguagem familiar.

O Java transcende o fato de ser uma linguagem para ser uma plataforma de software por causa da JVM, que simula um computador e seu software. A JVM pode rodar nos computadores e sistemas operacionais já existentes, ou pode rodar em hardware projetados somente para Java. Os desenvolvedores que usam Java, quer se dêem conta ou não, estão suportando uma nova plataforma que existe independentemente do sistema operacional e do hardware subjacentes.

A compatibilidade interplataformas é um tremendo fator para o rápido sucesso do Java. Compiladores Java (disponíveis para Windows, Mac OS, UNIX, etc.) convertem código fonte Java em arquivos de classes de byte code. Os arquivos de classes correspondem aos arquivos binários executáveis gerados por compiladores para outras linguagens. Ao contrários dos arquivos binários nativos, contudo, o byte code Java não é específico para uma arquitetura particular de microprocessador. Sua arquitetura "nativa" é a JVM, que atualmente existe somente em software.

Como resultado os arquivos de classe Java são portáveis para qualquer plataforma de hardware que tenha ambiente run-time Java. Esse ambiente consiste da JVM, algumas bibliotecas de classe padrão, um verificador de byte code (para fins de segurança) e um interpretador de byte code. O interpretador

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roda os arquivos de classe na JVM sem exigir que os programadores reescrevam ou mesmo recompilem seu código fonte.

Como os programas Java ficam dentro do ambiente run-time Java, normalmente eles não interagem diretamente com a CPU nativa ou com o sistema operacional. O ambiente run-time cuida do gerenciamento de memória, inclusive da coleta de lixo, de modo que os programadores não precisam alocar memória nem descartar os objetos fora de uso. Não há necessidade de aritmética de ponteiros, outra grande fonte de bugs em C++.

Java tem um modelo limpo e eficiente para manipulação de erros e encoraja a reutilização de código porque é orientado a objetos desde sua concepção. Java substitui também por interfaces a complexa herança múltipla do C++. Porém, a tão propalada portabilidade do Java não está livre de defeitos.

Sistemas Operacionais

Gerenciam o funcionamento do computador, seus periféricos e programas. Como já foi dito, no final da fase de Boot, o computador busca pelo Sistema Operacional. Geralmente, o computador procura-o primeiro em seu HD e, se não o encontrar, procura no drive A (drive de disco flexível). Se o sistema operacional não for encontrado o computador para e pede que lhe forneça o sistema. Assim, um computador sem sistema operacional é uma caixa vazia, pois não se pode fazer nada com ele.

O sistema operacional de um computador é um conjunto de programas básicos que estão intimamente ligados à máquina. Software não gosta de "mexer" com o hardware. São mundos totalmente distintos. Um é pura lógica, outro é físico. No entanto, para que possa haver o processamento existe a necessidade de interação entre o software e o hardware. Por exemplo: é preciso gravar um arquivo no disco, imprimir um relatório, apresentar um gráfico no monitor, "escutar" o teclado, etc.

O BIOS é um sistema básico de entrada e saída de dados. Mas não é o suficiente para operar e gerenciar toda a máquina. Ele é carregado do chip de ROM para poder entender como carregar o sistema operacional, que fará o verdadeiro trabalho junto com o hardware.

Todos os outros programas dependem do sistema operacional. Quando um processador de texto manda um arquivo para impressão, não é ele, processador de texto, que realmente faz o trabalho de impressão. O processador de texto pede ao sistema operacional e este é que faz a impressão. Da mesma forma, quando uma planilha eletrônica quer abrir um arquivo que está gravado no disco, ela pede ao sistema operacional que faça este trabalho.

Além disso, o sistema operacional determina o potencial de funcionamento da máquina. Por exemplo, se o sistema operacional não reconhecer a existência de um drive de CD-ROM na máquina, nenhum outro programa poderá utilizar este recurso, mesmo que ele esteja presente.

Por isto o sistema operacional é tão importante para um computador. Um bom sistema operacional dá estabilidade, confiança, credibilidade e velocidade no processamento, além de definir as possibilidades de operação. Um problema no sistema operacional pode travar toda a máquina.

Exemplos de sistemas operacionais: UNIX, PC-DOS, MS-DOS, Windows 95, Windows 98, AS 400, Linux etc.

MS-DOS

O MS-DOS (Microsoft Disk Operation System, ou sistema operacional de disco da Microsoft), como já foi dito é um sistema monousuário e monotarefa. Portanto, se limita no que se refere à execução de vários programas de uma só vez, ou mesmo vários usuários usufruindo a mesma CPU.

O primeiro DOS foi fornecido junto com o primeiro PC da IBM. Logicamente, com o passar dos anos, o DOS foi melhorado e novas funções foram agregadas, gerando o que chamamos de versões. A última versão comercial do DOS é a 6.22. Hoje a Microsoft não fabrica mais o DOS, mas ainda temos muitos computadores, geralmente corporativos, rodando este sistema, por vários motivos. Um deles é que, apesar dos pesares, o DOS é mais estável e confiável que os sistemas Windows.

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O DOS funciona sob a gerência de alguns arquivos, conhecidos por Arquivos de Sistema. Um deles, que não deve ser apagado do disco, é o COMMAND.COM. Este arquivo tem como funções: interpretar todos os comandos do sistema para o computador; emitir mensagens ao usuário, sejam explicativas, informativas, indagativas ou, ainda, mensagens de erro quando ocorrem; fazer com que o sistema operacional seja carregado para a memória do computador, deixando-o pronto para o uso.

Nomeação de Arquivos

Tudo o que é desenvolvido em computador deve ter, obrigatoriamente, um nome. O DOS tem certas regras para a nomeação de arquivos, seguindo o formato: NOME.EXT.

O nome deve ter, no máximo, oito caracteres (letras ou números). O ponto serve para separar o nome da extensão e, este, por sua vez, nada mais é do que o "sobrenome" do arquivo, pela qual, na maioria dos casos, o sistema operacional saberá que tipo de arquivo está sendo solicitado ou usado. Nem sempre se faz obrigatória a colocação da extensão.

Veja alguns tipos de extensões:

EXE – executable. Esta extensão mostra que o arquivo é do tipo executável, ou seja, um programa em linguagem de máquina.

COM – command. Arquivo do tipo comando, também feito e compilado em linguagem de máquina, ligado ao sistema operacional.

SYS – system. Arquivo de uso exclusivo do Sistema Operacional. COB – COBOL. Programa fonte desenvolvido em linguagem COBOL. BAS – Basic. Programa fonte desenvolvido em linguagem BASIC. DAT – data. Significa que o arquivo é de dados. PRG – program. Programa desenvolvido em dBase, Clipper, etc. TXT – Text. Arquivo do tipo texto, feito em editores de texto. DOC – documento. Arquivo do tipo documento, feito por processadores de texto (por

exemplo, o Word). DBF – data base file. Arquivo de base de dados do padrão xBase. WK1 – work-sheet 1. Arquivo de planilha eletrônica criado pelo Lotus 1-2-3. OLD – arquivo antigo. BAK – backup. Arquivo de cópia de segurança. XLS – arquivo de planilha eletrônica do Excel. MDB – arquivo de base de dados do Access.

Comandos e SintaxesComandos são palavras pré-definidas, cuja utilidade é "ordenar" o sistema a realizar determinada

tarefa ou função. O DOS tem dois tipos de comandos: Internos, que ficam residentes na RAM e Externos, que ficam armazenados no disco.

Todo comando tem sua sintaxe, que deve ser respeitada nos mínimos detalhes. Exemplo: TYPE [U:] [VIA] ARQ. O comando é o TYPE. O que o segue são chamados parâmetros. Se todos os três parâmetros tivessem que ser usados, não poderiam ser digitados de outra forma ou posição.

Todas as sintaxes, quando escritas em qualquer livro ou apostila, seguirão um certo padrão, para mostrar ao usuário como os parâmetros devem ser usados. Por exemplo:

[ ] – os colchetes indicam que, o que vem entre eles, são partes opcionais dos parâmetros. | - a barra vertical indica uma opção (tipo "ou isto ou aquilo"). ... – reticências indicam que o último parâmetro pode ser repetido, caso necessário. ARQ – indica que, nesta posição, deve-se colocar o nome do arquivo desejado. U: - dispositivo (drive ou unidade de disco). É o nome do disco, que pode ser, A: ou B:,

para os disquetes; C:, D:, E:, F: para HDs e CD-ROMs. Acima de "F", geralmente, indica discos de rede, mas não necessariamente.

VIA – é o caminha a ser usado na procura do arquivo especificado no comando, ou seja, seu path.

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Sistema de Diretórios e subdiretóriosSão áreas criadas em um disco onde serão gravados determinados arquivos. Sua criação é

necessária quando o disco tem uma capacidade muito grande para armazenagem de dados, como nos Winchesters, e se precisa ter uma organização maior no que diz respeito aos arquivos e à sua procura. Assim, pode se ter, por exemplo, dois arquivos diferentes com um mesmo nome, dentro do mesmo disco, mas, logicamente, em diretórios diferentes.

Outro motivo para a criação destas áreas está no fato de que, em discos de capacidade maior, quando muito cheios, a procura de arquivos vai se tornando muito lenta, pois o computador somente terá um "endereço" (ou caminho) para procurar o arquivo desejado.

Por outro lado, todo disco, ao ser formatado, recebe do sistema uma área denominada RAIZ. O RAIZ é criado pelo próprio sistema, não podendo, portanto, ser novamente criado ou removido. Sendo assim, podemos defini-lo como sendo o diretório principal do disco.

Os antigos diretórios e subdiretórios do DOS hoje são chamados de pastas pelo Windows 3.x e Windows 9x.PATH

Path é o caminho a ser percorrido por um comando para chegar em determinado subdiretório. Os subdiretórios são separados por "barra inversa" (\).

Exemplo:

Representamos acima uma árvore de diretórios onde, a partir do RAIZ (\), temos os subdiretórios DOS, TEXTOS e BACK. Dentro do diretório TEXTOS temos os diretórios FORM, CARTAS e PROC. Assim, para identificarmos o path completo do diretório CARTAS seria: \TEXTOS\CARTAS.Operações com DiretóriosMD MD [U:] [VIA] NOME – Criar subdiretórios. CD CD [VIA] [NOME] – Acessar subdiretórios. RD RD [U:] NOME – Removendo subdiretórios. TREE TREE [U:] [VIA] [/F] – Visualizar a árvore de diretórios. /F mostra, juntamente com os diretórios, os arquivos neles contidos. Principais Comandos

Os comandos do DOS são executados a partir de seu prompt, que nada mais é do que o sinal que aparece no canto esquerdo da tela do DOS. Indica uma linha de comando pronta para receber as "ordens" do operador. Geralmente, o prompt indica a unidade e o diretório ativo no momento. Exemplos: C:\> (disco C: na Raiz), D:\WIN\DLL (disco D:, subdiretório DLL, dentro do diretório WIN).

Os drives, como todo dispositivo dentro e fora da CPU, são nomeados. Para mudar o drive corrente, basta digitar a letra do drive desejado e teclar <ENTER>

Podemos fazer uso de caracteres globais (curingas ou máscaras) para substituir nomes e/ou extensões de arquivos durante o uso de certos comandos. São dois:

* - representa uma string (conjunto de caracteres) ? – representa um caracter somente. Exemplos: *.DOC – representa todos os arquivos de extensão DOC, não importando o nome. RECIBO.* - representa todos os arquivos de nome RECIBO, não importando a extensão. A*.* - representa todos os arquivos cujos nomes se iniciam com a letra A, não importando o tamanho do nome e nem mesmo a extensão. ????.TXT – representa todos os arquivos cujos nomes tenham no máximo 4 caracteres e que possuam a extensão TXT.

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Vejamos agora alguns comandos do DOS: DIR DIR [U:] [VIA] [ARQ] [/P] [/W] [>PRN] – Lista o conteúdo de um disco ou diretório. /P causa uma pausa em tela cheia. /W exibe os arquivos dispostos em colunas. >PRN direciona a saída para a impressora. CLS CLS – Limpa a tela.DATE DATE [dd-mm-aa] – altera a data do sistema.TIME TIME [hh:mm:ss] – altera a hora do sistema.VER VER – mostra a versão do sistema operacional.LABEL LABEL [U:] [NOME] – inclui ou altera o volume de um disco.VOL VOL – mostra o volume de um disco.FORMAT FORMAT U: [/S] – formata um disco. /S transfere os arquivos de inicialização do sistema operacional (cria um disco de boot). Ex.: format a:, format b: /s.COPY COPY [U1:] [VIA1] ARQ1 [U2:] [VIA2] [ARQ2] [/V] – copia arquivos. /V verifica a cópia durante o processo. Note que o comando permite que se altere o nome do arquivo destino. O comando Copy também pode ser usado para a concatenação de arquivos, juntando vários arquivos fontes em um único arquivo destino. Ex.: copy casa.txt+bola.txt tudo.txt (os arquivos casa.txt e bola.txt são somados e gravados como tudo.txt). copy a:*.* b: (copia todos os arquivos do disco a: para o b:) copy *.* c:\back (copia todos os arquivos do diretório corrente para o diretório back do disco c:). DISKCOPY DISKCOPY [U1:] [U2] [/V] – permite que se faça uma cópia perfeita de um disquete para outro. A cópia é feita byte a byte do disco, incluindo também nome do volume e arquivos ocultos. A diferença entre os comandos – copy a:*.* b:*.* e diskcopy a: b: - é que o comando copy irá copiar somente os arquivos, ignorando arquivos ocultos, já o diskcopy fará um clone do disco, copiando setor por setor, criando um espelho do primeiro, copiando até mesmo defeitos (bad sector), arquivos e diretórios. Notas: 1) os disquetes origem e destino devem ser iguais (mesmo tamanho e densidade); 2) não se usa este comando utilizando como origem ou destino um HD; 3) este comando é conhecido por fazer a cópia via memória RAM, ou seja, os dados do disquete origem vão primeiro para a RAM e daí para o destino. Por isso, caso o computador possua apenas um drive, a cópia será realizada normalmente (diskcopy a: a:); 4) caso o disquete destino não tenha sido previamente formatado, o comando o formatará.BACKUP BACKUP U1: [VIA] [ARQ] U2: [/S] [/M]. É na realidade um utilitário e não um comando. Realiza o backup, parcial ou total, onde a origem será sempre uma unidade de disco rígido e o destino pode ser um drive para disquetes ou fitas DAT. Assim como o diskcopy, utiliza também a RAM e formata o disco destino caso não tenha sido previamente formatado. /S – inclui os arquivos dos subdiretórios a partir daquele em que o sistema se encontra. Caso o sistema se encontre, por exemplo, no raiz, a cópia do HD será completa. /M – opção que permite a cópia somente dos arquivos criados ou alterados desde o último backup. Este comando é relativo à versão 5.0. A partir da versão 6.0 o comando muda para MSBACKUP (ou MWBACKUP, a partir do Windows 3.x) que inicializa a tela principal do utilitário, com as várias opções do programa.DEL DEL [U:] [VIA] ARQ – apaga um ou mais arquivos especificados. É válido o uso de caracteres globais.UNDELETE UNDELETE [U:] [VIA] ARQ – recupera um ou mais arquivos anteriormente apagados pelo comando DEL. Aceita o uso de caracteres globais. Atenção, nem sempre é possível recuperar arquivos apagados. Como já vimos, ao deletarmos um arquivo o DOS atualiza a tabela FAT liberando o espaço no disco. Assim, se o espaço ocupado pelo arquivo for parcial ou totalmente ocupado por outro arquivo não será mais possível recuperar o arquivo original. No Windows 9x não existe comando equivalente, pois neste sistema faz-se uso do conceito de lixeira.REN REN [U:] [VIA] ARQ1 ARQ2 – renomeia o arquivo especificado.MOVE MOVE [U1:] [VIA1] ARQ1 [U2] [VIA2] [ARQ2] – move um ou mais arquivos de um disco para outro ou para diretórios diferentes, permitindo, caso queira, a troca do nome original do arquivo que foi copiado.

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COMP COMP [U1] [VIA1] ARQ1 [U2:] [VIA2] [ARQ2] – compara dois ou mais arquivos especificados no mesmo ou entre dois discos.DISKCOMP DISKCOMP [U1:] [U2] – compara os arquivos entre dois discos integralmente, desde que estes sejam de mesmo tamanho.ATTRIB ATTRIB [+|- H] [+|- R] [+|- S] – mostra e/ou muda os atributos do arquivo. +|- H habilita ou desabilita o atributo oculto. Os arquivos ocultos não são visualizados com o comando normalmente, com o comando DIR, por exemplo. +|- R habilita ou desabilita o atributo de somente leitura. Os arquivos somente leitura não podem ser alterados ou apagados, mas podem ser lidos. +|- S habilita ou desabilita o atributo de sistema. Os arquivos de sistema não respondem aos comandos normais do DOS (não são copiados com copy *.*, ou apagados com del *.*). SYS SYS [U1] U2 – copia os arquivos de sistema e o interpretador de comandos do MS-DOS (COMMAND.COM) para o disco em uma unidade especificada. Vale ressaltar que a transferência do sistema é feita para a área de carregamento (boot) livre do disco.

Estrutura do Bloco de Memória em DOSO DOS foi desenvolvido numa época onde o tamanho da memória não passava de 640 KB e nem

se sonhava que seria viável termos memórias RAM maiores. Assim o DOS teve que se adaptar, de tempos em tempos, para conseguir gerenciar blocos cada vez maiores de memória. Cabe ressaltar que em sistemas com Windows 9x, o bloco de memória é único. Esta divisão vale apenas para sistemas DOS e Windows 3.x.

Windows 3.x

Windows nada mais é do que uma plataforma gráfica, um ambiente operacional gráfico (e não um Sistema Operacional, que continua sendo o DOS) que permite ao usuário trabalhar em softwares também gráficos, gerando arquivos que incluem textos e ilustrações, bem como trabalhar com imagens digitalizadas por scanner ou vídeo. Como o sistema operacional continua sendo o DOS, não posso dizer, a rigor, que o windows 3.x seja um ambiente multitarefa, mas ele simula tal ambiente (a Microsoft chama esta simulação de Ambiente Multitarefa Não-Preemptiva ou Cooperativa). No windows podemos abrir mais de uma janela ao mesmo tempo, mas somente a janela ativa está em execução. Um grande avanço do windows é a utilização do spool de impressão e a impressão em segundo plano. Com esta tecnologia, podemos continuar a digitar um texto enquanto se imprime um trabalho. Aparentemente o sistema esta fazendo "as duas coisas ao mesmo tempo". Mas na realidade o que o sistema faz é dividir seu tempo, dando atenção ora ao usuário ora à impressora. Devido à grande velocidade do processador, o usuário, muitas vezes, não percebe esta divisão de tempo. Outra característica interessante é que o windows 3.x foi o primeiro sistema a dar suporte a multimídia.

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Sendo o windows uma plataforma gráfica, uma de suas principais características é permitir a troca de informações entre os aplicativos, ou seja, o usuário poderá criar um arquivo em determinado aplicativo e transferi-la para outro aplicativo.

Vejamos algumas características comerciais:

Versatilidade – o windows demonstra ser um software altamente versátil, comparado ao DOS, proporcionando ao usuário várias utilidades, como troca de informações (textos e gráficos) entre os aplicativos compatíveis com o ambiente, pequenos aplicativos funcionais, determinados comandos para discos e arquivos sem a necessidade de voltar ao DOS, etc.

Facilidade de Uso – é mais fácil trabalhar em um ambiente gráfico. A utilização do mouse em qualquer uma das operações existentes, proporciona ao usuário tranqüilidade nas ações, bem como segurança, pois neste ambiente, é visível a expressão WYSIWYG (What You See Is What You Get, ou O Que Você Vê é o Que Você Tem).

Poder nas Execuções – com o windows o usuário pode trabalhar com vários arquivos abertos ao mesmo tempo e, ainda assim, copiar parte ou todo o conteúdo de um para outro apenas com o uso do mouse. De certa forma, a utilização desta característica pode reduzir o tempo de trabalho.

Aplicativos que vêm com o WindowsO Windows 3.x, quando da sua instalação, vem com os seguintes grupos de programas: Principal,

Acessórios, Aplicativos, Iniciar e Jogos. A princípio, o grupo Iniciar fica vazio. O(s) programa(s) ali colocado(s) é(são) executado(s) automaticamente toda vez que o windows é inicializado. O pacote de softwares que vem com o Windows contém uma série de pequenos programas, como:

Relógio – com opção de mostrar um relógio analógico ou digital, pode ou não ser sempre visível e ocupa pouquíssima memória.

Calculadora – imitação gráfica de uma calculadora, nas versões padrão ou científica. Arquivo de Fichas – um fichário que pode ser usado freqüentemente pelo usuário, como um agenda de

telefones, por exemplo. Existe a opção de discagem, caso o computador possua um modem. Agenda – agenda pessoal eletrônica equipada com calendário, agenda de compromissos, alarme e diário. Bloco de Notas – editor de texto simples, útil para edição de arquivos de sistema como o autoexec.bat ou

config.sys. Terminal – programa para comunicação do micro com um computador central. Mapa de Caracteres – aplicativo que permite a inserção de caracteres não existentes no teclado. Config – aplicativo para configuração do ambiente. Gerenciador de Arquivos – aplicativo destinado a executar os comandos comuns relacionados a

arquivos e discos. Faz, basicamente, quase tudo o que foi visto em comandos do DOS. Painel de Controle – aplicativo pelo qual o usuário instala uma nova impressora, configura as cores e

fontes usadas nas janelas dos aplicativos, altera o modo de trabalho do ambiente gráfico, etc. Gerenciador de Impressão – permite escolher a impressora responsável pela impressão e gerenciar o

"spool" de impressão (fila de arquivos que estão a espera para serem impressos). Write – pequeno processador de textos. Paintbrush – software utilizado para a criação e edição de imagens digitalizadas. Editor PIF – Program Information File, ou Arquivo de Informação de Programa. É um editor de arquivo

especial que fornece informações sobre como o windows deve executar um aplicativo, usado na tentativa de adaptação de aplicativos não windows (DOS) para execução neste ambiente.

Operação do WindowsComo o windows não é um sistema operacional, o ambiente deve ser carregado, a partir do prompt

do DOS, geralmente com o comando "win". Temos dois modos de operação: Modo Standard e Modo 386 avançado:

Modo Standard – rodam automaticamente em microcomputadores que tenham pelo menos 1 MB de memória e processador AT 286. Os aplicativos podem utilizar a memória superior. Desempenha as funções básicas do windows mas com performance muito reduzida.

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Modo 386 Avançado – exige no mínimo um processador 386 e 2 MB de memória RAM. Nesse modo o windows consegue usar espaço livre do HD como uma extensão da memória, chamada memória virtual, numa técnica chamada "swap" ou paginação em disco. Isto acontece quando a memória fica cheia e o windows começa a gravar dados em disco, temporariamente, como se fosse memória RAM. Logicamente, um computador fazendo uso de memória virtual fica muito mais lento.

Utilização do Mouse O windows faz uso intensivo do mouse. O mouse pode ter dois ou três botões. O windows 3.x faz uso apenas do botão esquerdo do mouse. As ações de um mouse são:

Apontar – a figura com forma de seta que aparece no vídeo é o chamado ponteiro do mouse. Para selecionar um item deve-se apontar o objeto desejado com o mouse.

Clique simples – apertar e soltar uma única vez o botão esquerdo do mouse. Clique duplo – dois cliques simples rápidos. Clicar e Arrastar – pressione o botão e, sem soltar, mova o mouse. Ao término

da ação solte o botão do mouse.

Utilização do TecladoExistem várias maneiras de usarmos o teclado na operação do windows, ao invés do mouse. No

entanto, isto torna o uso do windows muito mais complicado, demorado e tedioso. Algumas ações simplesmente não poderão ser feitas sem o mouse.

Pode-se, para acessar os comandos de menu, teclar <ALT> mais a letra do menu que estiver sublinhada. Se algum comando aparecer em uma tonalidade mais clara, significa que o mesmo não está disponível.

Existem também as chamadas teclas de atalho. São seqüências de teclas que desencadeiam uma ação. Por exemplo, para se fechar uma janela usamos <ALT> + <F4>; para "pularmos" de um aplicativo aberto para outro aplicativo aberto usamos <ALT> + <TAB>. Vermos mais teclas de atalho no capítulo de Windows 95 e aplicativos.Componentes da Janela

A unidade de operação do windows é a janela (daí seu nome). A janela principal é o Gerenciador de Programas, que é o próprio windows. Esta janela não pode ser fechada ou, se for, encerrará o programa, voltando-se ao DOS. São componentes de uma janela:

Barra de Títulos – mostra o nome do aplicativo bem como o nome do arquivo que está aberto no momento.

Menu de Controle – ícone através do qual pode-se restaurar, maximizar, mover, minimizar, dimensionar e fechar a janela. Um duplo clique nesta caixa fecha a janela.

Botões Minimizar e Maximizar – minimizar uma janela é transformá-la num ícone na área de trabalho. Maximizar uma janela faz com que ela tome todo o espaço da tela. Nesta condição, o botão Maximizar vira Restaurar, utilizado para restaurar a dimensão padrão da janela.

Barra de Menus – contém os vários menus disponíveis para a aplicação. Barra de Ferramentas – apresenta vários botões de funções disponíveis para a aplicação. Os botões da

barra de ferramentas são sempre um atalho, pois suas funções podem ser encontradas no menu. Moldura da Janela – é a borda da janela. A medida que você posiciona o indicador do mouse sobre a

moldura de uma janela, uma seta de duas pontas passa a ser o ponteiro do mouse, indicando as direções permitidas na modificação do tamanho da janela. Esta moldura desaparece quando a janela é maximizada.

Barras de rolagem – aparecem quando a quantidade de informações é superior ao tamanho da janela. Há barras de deslocamento horizontal e vertical. Clicando-se nas extremidades, uma coluna ou linha será deslocada.

Ícones – símbolos gráficos que representam uma informação. Cada ícone é formado por um desenho e um nome.

Área de Trabalho – é a área de fundo do windows, na qual todas as janelas e ícones aparecem. Analogamente podemos dizer que é a nossa mesa de trabalho.

Grupo de Programas – é um conjunto de ícones, inter-relacionados ou não, que fazem parte de uma mesma janela do Gerenciador de Programas do windows.

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Tipos de Janelas Quadro de Diálogo – é uma janela onde o usuário deverá fornecer informações suplementares para

que o comando possa ser executado. Quadro de Lista – exibe uma série de opções disponíveis ao usuário. Quadro de Lista Drop-Down – são quadros que contém uma opção visível e uma série de outras

ocultas. Se a opção visível não for a desejada, você deverá clicar a seta á direita da caixa e outras opções aparecerão. Quando o número de opções for muito grande, poderá surgir uma barra de rolagem.

Quadros de Seleção – são pequenos quadrados que podem ou não conter um "X". Quando o "X" está presente a opção encontra-se disponível ou habilitada. Pode-se ativar quantos quadros forem necessários.

Botões de Opção (Botões de rádio) – são redondos e sempre que um botão está ativado os outros estão automaticamente desativado (opção multi-exclusiva).

Botões de Comandos – Exemplo: os botões "OK" e "CANCELAR". O botão de comando que tiver um contorno mais escuro, indica que o se teclarmos <ENTER> ele será executado. Um botão com reticências indica que um outro quadro de diálogo se abrirá.

Mensagens de Advertência – são quadros que aparecem sempre que o windows deseja confirmar um procedimento ou quando um comando não puder ser executado. Neste quadro, geralmente, encontramos os botões "SIM" e "NÃO".

Definições em DTP

DTP é Desk Top Publishing, que, se traduzido literalmente, significa Publicidade Sobre a Mesa. Podemos definir como sendo a arte desenvolvida por computador. Vejamos alguns termos que andam muito em moda ultimamente:

Animação – método de produção da ilusão de movimento alternando-se rapidamente imagens estáticas. Alguns softwares são capazes de gerar animação movendo "lâminas" sobrepostas, cada uma com uma parte ou detalhe da cena a ser animada. Estas lâminas são chamadas de "stripes".

Arte Final (Artwork) – material preparado especificamente para a geração de originais para reprodução, incluindo texto, gráficos, ilustrações e quaisquer outros elementos que irão compor a página final.

Bitmap – Ponto a ponto. Imagem construída por pontos que forma uma matriz retangular. Cada ponto, ou pixel, pode assumir um valor entre um determinado número de valores possíveis. Estes valores podem ser cores, tons de cinza, ou ainda uma combinação de pontos (chamado dithering).

Blend – fusão, mistura, transição. Clip Art – coleção de ilustrações vetoriais. Clipboard – área provisória de inserção de objetos existente no windows, também conhecida como área

de transferência. Desktop Publishing – área da informática relativa à publicidade usando recursos de computação gráfica. Editoração Eletrônica – área da computação gráfica que inclui trabalho com fontes, impressões em alta

resolução, diagramação, paginação e montagem de impressos.

A Área de Transferência e o OLECreio que a principal novidade prática do windows é a possibilidade de se trocar informações

entre os aplicativos. Por exemplo, eu posso pegar uma tabela feita em Excel e colocá-la dentro de um texto que estou digitando no Word. Isto, no tempo do DOS, seria muito difícil.

Ora, simplificando o problema, um processador de texto foi feito para lidar com textos, e não com tabelas... uma planilha eletrônica foi feita para fazer tabelas e não para editar textos... Na realidade, os aplicativos windows continuam sendo especialistas na sua área. Por exemplo, um Word sabe fazer texto, um Excel faz tabela, mesmo colocando-se uma tabela dentro do Word o Word continua não "entendendo" aquela tabela... Os aplicativos não se tornaram "poliglotas", o que aconteceu é que eles aprenderam a lidar com objetos.

Um objeto é qualquer coisa diferente para o aplicativo. No Word, qualquer coisa diferente de texto é um objeto para ele, como uma figura, uma imagem, um clipart, uma animação, um vídeo, um gráfico ou mesmo uma tabela do Excel. Já no Excel, um texto do Word é um objeto para ele.

O objeto é como se fosse uma caixa. Qualquer programa windows sabe "mexer" com a caixa, mas não com o conteúdo da caixa. O conteúdo da caixa continua de responsabilidade de quem fez.

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Os aplicativos fazem uso da Área de Transferência para encapsular objetos, inserindo ou movendo elementos entre programas diferentes. Os comandos de edição "Copiar" e "Recortar", presente em praticamente todos os aplicativos windows, fazem uma cópia da seleção para a Área de Transferência. Então, podemos dar o comando de edição "Cola" da área de transferência para um outro aplicativo. Na área de transferência a seleção é "empacotada" na forma de um objeto e entregue ao aplicativo destino.

Por exemplo, eu posso selecionar uma planilha no Excel e mandar copiar (para a área de transferência). Então abro o Word e dou o comando colar (da área de transferência). O Word recebe uma "caixa" que é o objeto. O Word sabe como manipular a caixa, alterando suas dimensões, colocando em qualquer lugar na pagina, alinhando o texto em volta do objeto e, finalmente, sabe "mostrar o conteúdo da caixa"; mas não sabe, de modo algum, lidar com o conteúdo da caixa. Se eu precisar editar o conteúdo do objeto, no caso uma planilha do Excel, vou precisar do Excel, que é o aplicativo responsável pelo objeto.

Existe, na realidade, duas maneiras de se colar um objeto. inserindo-o (comando editar, colar) ou vinculando-o (comando editar, colar vínculo ou colar especial). Aparentemente não existe diferença entre incorporar ou vincular um objeto pois, visualmente, tanto na tela quanto na impressão, os dois métodos parecem iguais. No entanto existe uma grande diferença entre inserir um objeto e vincular um objeto.Voltando a nossa analogia do objeto sendo uma caixa, quando se insere um objeto, dentro da caixa existe uma cópia do arquivo. Por exemplo, ao inserirmos uma imagem, dentro da caixa existe uma cópia da imagem. Assim o Word, ao abrir seu arquivo, ele encontra o objeto, no nosso caso a caixa, e simplesmente "abre" a caixa, mostrando seu conteúdo.

Se o objeto for vinculado, ele não apresenta uma cópia e sim um vínculo (um link), para o arquivo. O que aconteceria no nosso exemplo se ao invés de inserirmos a imagem nós vincularmos a imagem ao Word. Neste caso, o Word, ao abrir seu arquivo, encontraria o objeto, que é sua velha conhecida "caixa" e iria "abrir" esta caixa para mostrar seu conteúdo. Só que então não encontraria uma imagem na caixa e sim um "papelzinho" com o endereço de onde se encontra o arquivo da imagem a ser apresentada. Então, o Word vai até o endereço, recolhe a imagem, e apresenta na caixa...

Qual a vantagem de incorporarmos um objeto? É que ele, quando incorporado, faz parte do documento (arquivo) gerado. Assim fica fácil transportá-lo para outro computador. Qual a desvantagem de incorporar um objeto? É que ocupa mais espaço em disco, "incha" o arquivo gerado e não pode ser atualizado automaticamente.

Qual a vantagem de vincular um objeto? Ora, como o objeto não faz parte do arquivo gerado (só o link), economiza-se espaço em disco, o arquivo fica mais "enxuto" e o documento é atualizado automaticamente. Isto pois, qualquer alteração que seja feita ao arquivo vinculado, reflete-se automaticamente em todos os documentos aos quais ele está "linkado". Qual a desvantagem de vincular um objeto? É que o arquivo gerado fica dependente dos seus links. Ao transportar o arquivo para outro computador deve-se levar também os arquivos "linkados", caso contrário o programa não terá condições de apresentar o objeto.

Gerenciador de Programas Vejamos os itens da barra de menu do gerenciador de programas.

Menu Arquivo Novo... permite criar um grupo de programas ou adicionar um item de

programa Abrir permite abrir um aplicativo selecionada. Pode-se também teclar

<ENTER> (desde que o ícone esteja selecionado) ou duplo clique no ícone.

Mover... permite que se mova um item de programa selecionado para outro grupo de programas. Pode-se também utilizar a tecla <F7>, ou clicar e arrastar.

Copiar... permite que se copie um item de programa selecionado para outro grupo de programas.

Excluir permite que se exclua um item de programa selecionado ou um grupo de programas.

Propriedades... altera as propriedades de um item ou grupo de programas selecionado. Também pode-se teclar <ALT> + <ENTER>.

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Executar... inicia um aplicativo e abre um documento associado a um aplicativo. Geralmente é o que utilizamos para a execução de programas de instalação que estão em disquetes ou CDs.

Sair do Windows encerra a sessão do windows, voltando ao DOS. Pode-se também fechar a janela do Gerenciador de Programas com um duplo clique na caixa de comando ou teclando-se <ALT> + <F4>.

Menu Opções Auto Organizar quando ativado permite que os ícones se auto

organizem toda vez que se altere as dimensões das janelas. Minimizar no Uso quando ativado faz com que o gerenciador de

programas se torne um ícone toda vez que se aciona algum aplicativo. Salvar Configurações ao Sair permite que a disposição atual do

gerenciador seja salvo toda vez que se saia do windows. Menu Janela

Em Cascada Lado a Lado Organizar Ícones

Painel de ControleÉ através deste utilitário que podemos personalizar o windows. Temos as seguintes configurações:

Cores – pode-se alterar as cores ou padrões de tela. Existem vários padrões prontos, chamado esquema de cores, e também podemos montar um novo padrão.

Fontes – aqui podemos visualizar, desinstalar e instalar novas fontes. Pode-se caracterizar fonte como sendo uma série completa de caracteres de um determinado tamanho e tipo. Quanto aos tipos, as fontes podem ser: Fontes de Tela, que são aquelas exibidas na tela; Fontes de Plotter, criadas por um conjunto de pontos ligados por linhas, geralmente usado em plotters; e Fontes True Type, mais utilizada, são fontes escalonáveis que aparecem na impressão assim como na tela. Existem vários formas de fontes:

Bitmap – uma fonte bitmap possui caracteres armazenados no formato de mapa de bits. Tais fontes são não escalonáveis e específicas para cada tipo de dispositivo.

Comprimida – os caracteres são mais estreitos do que o normal para o seu tamanho.

Elite – fonte com doze caracteres por polegada. Escalonável – pode ser gerada em vários tamanhos, sem distorção. Expandida – os caracteres são mais largos do que o normal para o seu

tamanho. Monoespaçadas – fonte na qual todos os caracteres têm a mesma

largura. Não Escalonável – fonte projetada para apenas um tamanho. Proporcionalmente Espaçada – alguns caracteres são mais largos que

outros (como o "M" e o "I"). Com Serifa (Serifadas) – os caracteres possuem traços de terminação,

fazendo pequenas pontas em cada canto. Sem Serifa – não possuem traços de terminação.

Mouse – pode-se configurar a velocidade de movimentação do mouse, velocidade do duplo clique, inverter botões esquerdo/direito e rastro.

Teclado – configura o intervalo antes da primeira repetição e a taxa de repetição da tecla.

Data e Hora – atualiza a data e hora do sistema operacional. Análogo aos comandos date e time do DOS.

Área de Trabalho – existem várias configurações possíveis para a área de trabalho:

Padrão de Fundo – definir e editar o padrão de fundo. Proteção de Tela – determina e configura a proteção de tela. Papel de Parede – determina e configura a imagem (do tipo bmp) que

será usada como papel de parede.

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Taxa de Intermitência do Cursor Impressoras – instalação, configuração e desinstalação de impressoras. Portas – configuração de taxas e modos de transferência em portas seriais. Internacional – configuração de sistemas de medidas, modos de exibição e

moeda. Controladores – configuração de controladores multimídia e drives de CD-ROM. Som – configuração dos efeitos de som associados a eventos. Admin ODBC – configuração de filtros a acessos de bancos de dados. 386 Avançado – configuração dos modos 386 e standard, bem como a memória

virtual.

Gerenciador de ArquivosA tela do gerenciador de arquivos possui uma divisão. Do lado esquerdo encontra-se o painel da

árvore de diretórios do sistema e, do lado direito, o painel dos arquivos contidos no diretório que estiver aberto. Para selecionar um diretório ou arquivo qualquer, basta clicar seu nome.

A partir do gerenciador de arquivos pode-se rodar um aplicativo ou abrir um documento que esteja vinculado a um aplicativo. Podemos fazer as seguintes operações com arquivos:

Mover arquivos entre diretórios e discos – clicando e arrastando o arquivo para diretórios diferentes do mesmo disco, pressionando <CTRL> clicando e arrastando o arquivo entre discos diferentes, pelo menu arquivo/mover ou teclando <F7>.

Copiar arquivos para outros diretórios (pastas) ou discos – clicando e arrastando o arquivo entre discos diferentes, pressionando <CTRL> clicando e arrastando o arquivo para diretórios diferentes do mesmo disco, pelo menu arquivo/copiar ou pressionando a tecla <F8>.

Abrir um arquivo associado a um aplicativo – com um duplo clique ou pelo menu arquivo/abrir. Definição de Seleção de arquivos – através do menu arquivo/selecionar arquivo... Excluir arquivos – selecionando o(s) arquivo(s) e pressionando-se a tecla <delete>, ou pelo menu

arquivo/excluir. Renomear arquivos – menu arquivo/renomear... Alterar atributos dos arquivos – menu arquivo/propriedades, ou teclando-se <ALT> +

<ENTER>. Podemos alterar os atributos de Somente Leitura, protege o arquivo contra deleção e atualização; Oculto, faz com que o arquivo não apareça relacionado no diretório normalmente; Arquivo, é tido como um arquivo normal para receber qualquer ação; e Sistema, indicando que o arquivo selecionado é de uso exclusivo do sistema.

  Associar arquivos a aplicativos – através do menu arquivo/associar... Criar diretórios (pastas) – menu arquivo/criar diretório... Localizar arquivos – menu arquivo/localizar... Podemos fazer o uso das máscaras que

aprendemos no capítulo de DOS como atributo de localização.

Podemos fazer as seguintes operações com discos:     Copiar Discos – menu disco/copiar disco... Funciona de maneira análoga ao comando

diskcopy.   Nomear Disco – menu disco/nomear disco...   Formatar Disco – menu disco/formatar disco... Só é possível formatar disquetes. Não há

perigo de formatação do HD. Existem as opções de formatação rápida, nomear o disco e gerar sistema no disco.

  Transferir sistema para disquete – menu disco/gerar sistema no disco...   Mudar a unidade de disco corrente – menu disco/selecionar unidade...

Windows 95

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Os Sistemas Windows são muito parecidos entre si. O que ocorre são melhorias, adição de aplicativos, retirada de outros. No entanto, principalmente ao tocante da operação, a Microsoft tenta não alterar muito o programa para não inibir o uso de antigos operadores. Além disto, na medida do possível, a Microsoft tenta fazer sistemas compatíveis entre si, o que também não deixa de "engessar" o desenvolvimento dos sistemas.

Principais Novidades do Sistema

Depois de uma boa base que tivemos no capitulo que versa sobre o Windows 3.x, agora vamos enfatizar as diferenças entre os sistemas windows, ou seja, em que o Windows 95 é diferente do windows 3.x.

Primeiro, a grande diferença e uma das mais importantes, é que o Windows 95 NÃO Ë um ambiente operacional, e sim, um verdadeiro SISTEMA OPERACIONAL. Assim, o windows 95 substitui completamente o DOS, tanto que a Microsoft não fabrica e nem desenvolve novas versões do DOS. O windows 95, sendo um sistema operacional, não depende mais do DOS, como acontecia com seu antecessor.

Muitos perguntam: é possível ficar com dois sistemas operacionais na minha máquina? Sim, é possível termos dois sistemas operacionais numa mesma máquina, mas somente um dos dois sistemas pode ser carregado numa sessão. É chamado "dual boot", ou melhor, durante a inicialização da máquina, na fase de boot, antes do Sistema Operacional ser carregado, eu posso informar ao computador qual dos dois sistemas (DOS ou Windows 95) eu quero que seja carregado.

Além disso, "dentro" do windows 95 temos uma simulação DOS, que pode ser chamada pelo ícone "Prompt do MS-DOS". Se esta máquina só tiver o windows 95, com certeza, ao rodarmos o "Prompt do MS-DOS" não será o DOS que estará rodando na máquina, mas sim uma simulação DOS do windows 95...

O Sistema Operacional Windows 95 é o primeiro sistema de 32 bits, se afastando bastante do modo de operação do DOS (de 16 bits). Como já vimos, existe uma certa compatibilidade com o DOS e, em teoria, aplicativos DOS podem ser rodados em Win 95. Mas a prática mostrou que muitos e muitos aplicativos DOS geravam graves problemas na máquina. Além disso, aplicativos DOS (ou mesmo aplicativos "for windows 3.x"), que foram feitos para rodar em um ambiente de 16 bits, não podem utilizar todos os recursos que o novo sistema oferece. Por isso nasceram novas versões de praticamente todos os softwares para Win 95.

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Outra diferença interessante e até certo ponto muito útil, é a possibilidade de se utilizar nomes extensos nos arquivos. Praticamente não se tem mais as limitações do DOS quanto ao número de caracteres, tanto para o nome quanto para a extensão. Geralmente, a extensão dos arquivos continuam tendo três letras, às vezes, quatro. Mas nada impede números superiores a estes. Também é possível fazer uso do espaço em branco, proibido no DOS, e a maioria dos caracteres especiais (excetuando-se o "*" e "?").

Este sistema operacional é considerado monousuário, mas MULTITAREFA (preemptiva). Assim é possível realmente rodar dois, ou mais programas, simultaneamente. Logicamente que o desempenho da máquina depende muito da quantidade de memória disponível (lembre-se que o aplicativo deve ser carregado na memória para poder ser executado). O Win 95 continua a fazer uso do spool de impressão e da memória virtual. Mas o sistema de gerenciamento de memória melhorou muito, pois o sistema encara o bloco de memória como sendo uma pilha contínua.

Outra característica do win 3.x que foi mantida e melhorada foi a tecnologia OLE, com o uso da Área de Transferência e a possibilidade de incorporação e vinculação de objetos. Já a interface gráfica com o usuário foi melhorada, deixando-o mais bonito, colorido, com melhor definição e sensação de profundidade. O suporte a multimídia também foi aprimorado, dando maior controle e velocidade, principalmente, às animações e imagens 3D.

Plug-and-Play

Diferente de seu antecessor, o sistema apresenta suporte a hardware de padrão plug-and-play. Esta tecnologia foi desenvolvida para facilitar a instalação de novos hardwares na máquina, como placas fax-modens, monitores, impressoras, placas de som, drives de CD-ROM, etc.

Todo e qualquer hardware, para funcionar, depende que recursos de sistema sejam alocados para ele. Muitos destes recursos devem ser únicos para cada hardware (por exemplo, o endereço de uma porta de comunicação, uma solicitação de interrupção ou um pedido de acesso direto à memória). Dois hardwares que estejam utilizando um mesmo recurso do sistema, estão em conflito. Para resolver estes conflitos, era necessário um bom conhecimento técnico e alterar configurações no próprio hardware. No padrão plug-and-play, existe uma "conversa" entre o novo periférico e o sistema operacional, que se encarrega de determinar quais recursos o novo hardware precisa e de alocar recursos livres para ele, eliminando assim a possibilidade de conflitos e facilitando a instalação. Para tanto, o sistema operacional e o periférico precisam ser compatíveis com o padrão plug-and-play.

A Lixeira

Outro recurso novo no sistema é o conceito de Lixeira. A deleção de arquivos é um pouco diferente da maneira que ocorria no DOS. No win 95, quando apaga-se um arquivo, a tabela FAT é também atualizada, mas o espaço ocupado pelo arquivo não é automaticamente liberado... O arquivo é compactado e "vai" para a lixeira. Ou seja, o arquivo, na realidade, não é removido do disco. Ele continua no disco, intacto, mas não aparece mais no explorer e nem é possível a sua utilização (como se ele não existisse mais lá). No entanto, seu nome é acrescentado ao conteúdo da "lixeira". Enquanto este arquivo estiver na lixeira, é possível recuperá-lo, como se eu fosse à lata de lixo e tirasse de lá um papel que eu joguei fora. Mas é lógico que se o arquivo não foi removido do disco, ele continua ocupando espaço neste disco.

Existe a possibilidade de eu "esvaziar a lixeira", ou retirar da lixeira alguns arquivos selecionados. É como se o lixeiro levasse embora o conteúdo de nossa lata de lixo. Mas, uma vez que o arquivo não esteja mais na lixeira, não é mais possível recuperá-lo...

Trabalhando em Rede e a Rede Dial-Up

Outra preocupação do Win 95 é quanto à comunicação entre computadores, ou seja, redes. Estes sistema operacional já vem, praticamente, preparado para trabalhar em redes, tendo a opção de instalação

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de vários protocolos, clientes e adaptadores. Montar-se uma pequena rede (tipo peer-to-peer) com win 95 é muito fácil, sem a necessidade de nenhum outro programa especial. Em sua área de trabalho encontramos um ícone de Rede, onde podemos acessar recursos compartilhados e configurar nossas opções de rede. Mesmo que o computador não esteja ligado à nenhuma rede, este ícone estará presente, mas, logicamente não estará plenamente funcional.

Podemos mesmo atribuir senhas de acesso à rede e fazer a verificação do usuário já na inicialização da máquina. Afinal o Win 95 foi lançado na "era da conecção", onde havia um grande interesse em se "ligar" à internet, e para tanto, é necessário estabelecer-se uma conecção via linha telefônica a um provedor de acesso, através da chamada Rede Dial-Up.

Na realidade a Rede Dial-Up está disponível para conectar quaisquer dois computadores, com win 95, via linha telefônica. Eu posso, por exemplo, acessar com meu computador de casa o computador do escritório. Para tanto, as máquinas precisam estar preparadas, ou seja, os dois computadores precisam ter placa de modem e estar ligados à linha telefônica. Além disso, os dois computadores precisam ser configurados. O computador que disca (o de casa, por exemplo) será o "cliente" e o computador a ser discado, o que atenderá a ligação (o do escritório), será o meu servidor dial-up. É preciso também configurar o protocolo de comunicação a ser utilizado, geralmente um PPP (Point to Point Protocol).

Registro do Sistema

Outra novidade do Windows 95 é um Banco de Dados do Sistema, onde são guardados informações sobre a máquina, periféricos, configurações, programas e recursos. É o chamado Registro do Sistema, que não é transparente ao usuário, mas que desempenha papel fundamental no gerenciamento de operação da máquina. Não é recomendado que usuários iniciantes alterem manualmente o Registro do Windows, sob pena até mesmo de travar a máquina, exigindo uma formatação e reinstalação do Sistema Operacional.

Por isto é importante a correta instalação tanto de hardware como de software. O hardware plug-and-play é automaticamente instalado quando reconhecido pelo sistema na primeira vez que o computador é ligado depois da instalação física. Para hardware não plug-and-play, no Painel de Controle existe a opção de Instalação de Novo Hardware, que auxilia o usuário na tarefa.

Em sua grande maioria os softwares vêm com um programa de instalação (instal.exe, instalar.exe, setup.exe etc.). Ao executarmos este programa de instalação o windows faz o registro deste soft, também alocando recursos necessários para a execução normal do aplicativo.

Na maioria das vezes os erros ocorrem na desinstalação de programas. Diferentemente do DOS, não se pode simplesmente apagar a pasta que contém o aplicativo, pois isto não atualizaria o Registro. Em outras palavras, para o windows o software continuaria existindo, consumindo recursos e até mesmo oferecendo "serviços" a outros programas. Hoje, a maioria dos softwares, além do programa instalador, também têm um programa desinstalador, que além de apagar da máquina os arquivos executáveis, retira do sistema as suas dlls, arquivos temporários, arquivos de suporte, arquivos de documentos e atualiza o Registro do Windows. Para os programas que não têm o desinstalador, e são de 32 bits, o windows oferece, no Painel de Controle, a opção de Adicionar ou Remover Programas.

É também através do ícone "Adicionar ou Remover Programas" que podemos verificar a "Instalação do Windows", vendo quais os aplicativos foram instalados junto com o sistema e podendo-se colocar outros ou retirá-los. Temos também a opção de criar um "Disco de Inicialização". É uma espécie de "disco de emergência", utilizado quando temos problemas para se iniciar o windows. Assim, podemos dar o "boot" com o disquete, carregando uma versão "leve" do windows, não gráfica, ou seja, com "cara" de DOS. Então podemos utilizar aplicativos de diagnósticos e corrigir alguns problemas.

Operando o Windows 95

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Este sistema também faz uso intensivo do mouse com uma grande diferença, o botão direito do mouse, antes inativo, agora é muito importante, disparando sempre um "meu de atalho". Este é um menu sensível ao contexto, ou seja, dependendo do objeto, área ou seleção que foi clicado o menu de atalho trás opções diferentes, apropriadas ao objeto em questão. Este menu também pode variar de sistema para sistema, mas como exemplo, ao clicarmos com o botão direito na área de trabalho, o menu de atalho tem as seguintes opções: Organizar ícones, Alinhar ícones, Atualizar, Colar, Colar Atalho, Desfazer, Novo, Propriedades (esta opção abre as propriedades de vídeo). Já se clicarmos com o botão direito do mouse em cima de um arquivo selecionado, as opções serão: Abrir, Imprimir, Enviar para, Recortar, Copiar, Criar Atalho, Excluir, Renomear, Propriedades.

O windows 95 também trabalha com base em janelas. Mas não existe mais o Gerenciador de Programas, pois o próprio sistema operacional é o gerenciador dos programas. As janelas do windows 95 são muito parecidas com o do seu antecessor, com algumas pequenas diferenças, como a caixa de verificação, que ainda existe, mas em seu lugar teremos o ícone do programa. Além dos botões normais de minimizar, maximizar e restaurar a janela apresenta também o botão fechar (que encerra o aplicativo e/ou fecha o arquivo). Já a tela principal do sistema não é uma janela, mas é caracterizado por uma área de trabalho, onde ficam bem à mão, vário ícones. Estes ícones podem ser de dois tipos: ícones de sistema e ícones de atalho.

Os ícones de sistema são aqueles automaticamente colocados na área de trabalho durante a instalação do windows. Dependendo da versão do win 95, dos periféricos instalados e sua conexão ou não com a internet, estes ícones podem se alterar, mas sempre teremos os ícones: Meu Computador, Ambiente de Rede, Meu Porta Arquivos, e Lixeira. Normalmente também encontramos os ícones: Internet Explorer e Caixa de Entrada.

Em Meu Computador temos acesso a tudo que estiver instalado no computador: todos os drives de disco (A: e B: para disquetes, C: para HD, D: para CD-ROM, por exemplo), pasta de impressoras, Painel de Controle e Rede Dial-Up.

Pelo Ambiente de Rede temos acesso à recursos compartilhados com outros computadores, e podemos configurar a rede.

O Meu Porta Arquivos serve para fazer a sincronização de arquivos, geralmente, com um computador portátil.

Pela Lixeira, como já vimos, temos acesso a uma lista de arquivos que foram apagados e que podemos recuperar. Pode-se também retirar (jogar fora) alguns arquivos selecionados ou esvaziar toda a lixeira, liberando espaço em disco.

O ícone Internet Explorer carrega o browser da Microsoft e estabelece uma ligação com a Internet. Já a Caixa de Entrada é um utilitário geralmente instalado que reúne facilidades como um programa de e-mail e aplicativos para envio e recebimentos de fax, entre outros.

Além dos ícones de sistema podemos ter os ícones de atalho, de dois tipos: atalhos a aplicativos e atalhos a documentos. Como o nome diz, são ícones que servem para agilizar o trabalho. Programas que são muito utilizados podem ter um ícone de atalho direto na área de trabalho, facilitando a vida do usuário. Do mesmo modo, documentos muito utilizados também podem ter um ícone de atalho na área de trabalho. Logicamente, neste caso, primeiro é chamado o aplicativo associado ao arquivo e depois, automaticamente, é aberto o documento em questão.

Sendo um Sistema Operacional Multitarefa, o Win 95 precisa de alguma ferramenta para a monitoração das várias possíveis tarefas que podem estar sendo executadas. Para isto existe a Barra de Tarefas, geralmente no limite inferior da tela. Na barra de tarefas encontraremos um botão para cada aplicativo que estiver aberto num dado momento. Assim, fica fácil saber o que o computador está fazendo e também acessar as várias tarefas, clicando o botão correspondente. Teclando-se <ALT> + <TAB> também podemos "navegar" entre as várias aplicações abertas.

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No canto direito da barra de tarefas encontramos a bandeja do sistema, onde pode-se ter vários ícones de aplicações residentes rodando em segundo plano, como um antivírus.

No canto esquerdo da barra de tarefas temos o botão iniciar, que nos dará acesso a todos os programas instalados e configurações possíveis do computador. Novamente, dependendo da versão do sistema e dos periféricos instalados, as opções do botão iniciar podem ser diferentes. Geralmente teremos, ao clicarmos em Iniciar, os seguintes grupos: Programas, Documentos, Configurações, Localizar, Ajuda, Executar e Desligar.

No grupo de Programas encontraremos outros grupos e ícones de todos os programas corretamente instalados no computador. É assim que podemos rodar um programa desejado.

Em Documentos, teremos uma lista com os últimos documentos acessados, criados ou alterados. Podemos abrir qualquer um deles clicando-se em seu nome.

Configurações permite alterarmos as configurações pelo Painel de Controle, das Impressoras, Barra de Tarefas e Menu Iniciar, Opções de Pastas e Active Desktop (para o caso de o computador ter instalado o Internet Explore 4.0).

Pelo item localizar temos uma forte ferramenta para a procura de Arquivos ou Pastas, Computadores, Na Internet ou Pessoas.

A Ajuda dá acesso ao manual on-line do windows 95 e a opção Executar é utilizada para rodar programas específicos, geralmente os programas de instalação de aplicativos que estão em disquetes ou CDs.

Logicamente o item Desligar serve para desligar o micro. Antes de apertarmos o botão power (liga/desliga) devemos clicar em iniciar/desligar e escolher a opção "desligar o computador" e clicar "OK". Com isto o sistema irá fechar adequadamente todos os aplicativos e baixar para o disco dados que porventura estejam ainda na memória, bem como, apagar do disco os arquivos temporários e auxiliares (como os arquivos de paginação da memória virtual). Ai, com o sistema limpo, eu posso finalmente desligar o computador. Ainda em Desligar eu tenho as opções "Reiniciar o computador", que irá desligar e religar a máquina, e "Reiniciar o computador em modo MS-DOS", que inicializa uma sessão com o emulador DOS ou então com a versão anterior do DOS, se ela ainda estiver instalada.

Ferramenta de Localização

Através do botão Iniciar/Localizar temos as opções: Computador, no caso de trabalharmos em rede e quisermos estabelecer contato com outro computador; Na Internet, para utilização de sites de busca e Pessoas, utilizando a agenda do computador. No entanto a ferramenta de localização de arquivos ou Pastas é a mais poderosa, muito melhor que a localização do gerenciador de arquivos do win 3.x.

O localizador de arquivos tem como opções de busca por:

Nome – aceitando que se digite o nome completo ou utilizando-se as conhecidas máscaras do DOS (por exemplo: *.txt, Bolo*.*, etc.)

Local – parâmetro para a restrição de busca em determinado disco, pasta ou sub-pasta. Contendo o Texto – faz a procura de uma seqüência de letras em arquivos textos. Data – efetua uma procura segunda a data de modificação, criação ou de último acesso.

Entre duas datas quaisquer, durante os últimos "x" meses ou durante os últimos "x" dias. Tamanho – procura por arquivos de no mínimo ou no máximo "x" KB. Tipo – faz uma procura segundo a extensão do nome do arquivo, que é o que determina o

seu tipo. Podemos procurar por: Aplicativos, Arquivos de Fonte, Arquivos de Ajuda, Arquivos de Sistemas, Atalhos, entre outros. Aproveitaremos esta oportunidade para ver as extensões mais importantes:

Clipes de filme - .MPE; .MPEG;.AVI.; .MPA; .M1V.; .VDO; .MOV; .QT.

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Som - .WAV; (padrão do windows, tem a vantagem de se poder codificar voz, e a desvantagem de ser arquivos muito grandes); .MID; .MIDI (protocolo de comunicação entre instrumentos musicais, são arquivos mais compactos mas não é possível gravar voz); .RMI; .AIF; .AIFF, .AIFC. .AU; .SND.

Arquivos de lote - .BAT. Faixa de CD (som) - .CDA. Documentos de Imagens - .DCX; .TIF;. .TIFF; .BMP (padrão do windows); .JPG; .JPEG;

.XIF; .XBM. Páginas Internet - .HTM; .HTML. Arquivos de Aplicativos – Word (.DOC); Excel (.XLS); Access (.MDB); Power Point

(.PPT).

Painel de Controle Parecido com o Painel de Controle do win 3.x, temos aqui opções para configurações da aparência do sistema, de hardware e software. Temos os seguintes ícones:

Adicionar Novo Hardware Adicionar ou Remover Programas Configurações Regionais – País, Número, Moeda, Hora e Data. Controladores de Jogo Data e Hora Energia – recursos para economizar energia. Depende muito do padrão de hardware dos

periféricos, como placa mãe, HD, Monitor etc. Internet – Página Inicial, Arquivos Temporários, Histórico, Segurança (de dados);

Conteúdo (Supervisor de Conteúdo e Certificação), Conexão e Programas (Correio, News e Meeting).

Modems Mouse – botões (destro/canhoto, velocidade do duplo clique), ponteiros, movimentação e

tipo. Multimídia – áudio, vídeo, MIDI, CD. ODBC de 32 bits Opções de Acessibilidade:   Teclado – teclas de aderência, de filtragem, de alternância (Caps Lock e Num Lock com

som). Som – sinalizador e mostrador de som. Vídeo – alto contraste Mouse – movimentação pelo teclado. Rede – configurações, identificação e controle de acesso. Senhas – de sistema, permitindo a personalização do sistema para vários usuários. Sistema – informações gerais, gerenciador de dispositivos, perfil de hardware e

desempenho. Sons – esquemas de sons para associá-los a eventos (abrir e fechar janelas, executar

programas, parada crítica, início do sistema etc.). Teclado Vídeo – segundo plano, proteção de tela, aparência (antigo esquema de cores),

configurações (número de cores, resolução, placa de vídeo e monitor).

Windows 98

O Windows 98 não é um novo Sistema Operacional, mas antes apenas uma atualização do Windows 95. Apenas alguns detalhes foram alterados e muitos "bugs" corrigidos. Visualmente e funcionalmente, o Windows 98 é muito parecido com o Windows 95 versão OSR-2 com o Internet Explorer 4.0 instalado. A novidade mais visível é a integração com a Internet, por meio do browser Internet Explorer. Foi essa integração que serviu de base para a acusação de desrespeito à lei anti-truste que o Departamento de Justiça americano move contra a Microsoft.. Há também uma dúzia de utilitários novos ou aperfeiçoados que facilitam a administração do sistema e a solução de problemas. Duas outras

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novidades ficam ocultas aos olhos do usuário. A primeira é o sistema de arquivos FAT-32, que aproveita melhor o espaço no disco rígido. A outra é a inclusão de mais de 1.000 novos controladores de dispositivos. Eles proporcionam o suporte para tecnologias de hardware surgidas nos últimos anos como interface USB, discos Ultra ATA, drives de DVD e gerenciamento de energia padrão ACPI. Na prática isso significa que fica mais fácil adicionar novos dispositivos ao PC e aproveitar os recursos que ele oferece. Vale lembrar que, após o lançamento do Windows 98, a Microsoft não venderá mais o Windows 95. Vejamos melhor algumas diferenças com o antigo Windows.

A primeira diferença é a controvertida integração com a Internet por meio do Internet Explorer. Depois vem o suporte para novos padrões de hardware como DVD, AGP e USB. Ainda há um sistema mais eficiente de gerenciamento de arquivos em disco, o FAT-32, e novos utilitários, como o Assistente de Manutenção.

O Win 98 suporta a tecnologia ACPI (Advanced Configuration and Power Interface), permitindo que o sistema desligue periféricos, como drive de CD-ROM, modem, interface de rede e impressora, quando eles não estão sendo utilizados, economizando energia. Também possibilita que os periféricos liguem o computador. Por exemplo: o micro pode ser ligado automaticamente quando um CD é inserido no drive. O maior benefício da ACPI é prolongar a duração da bateria nos micros portáteis. Essa tecnologia foi desenvolvida em conjunto pela Toshiba, Intel e Microsoft.

O Windows 98 é totalmente compatível com o Win 95, assim a princípio, não temos aplicativos específicos para este sistema. O núcleo do Win 98 é praticamente o mesmo do 95, assim, não há diferença significativa para os programas. Uma mudança que poderia causar impacto em certos utilitários de manutenção de disco é a introdução do FAT-32. Esse sistema de arquivos, porém, está presente na versão do Win 95 OSR-2, que é distribuída a fabricantes de PCs. Por isso, os produtores de software já adequaram seus utilitários a ele.

A barra de tarefas pode, agora, incluir os ícones da área de trabalho, um campo para digitação de endereço a ser explorado e atalhos para aplicativos ou documentos. Além disso, as pastas podem ser visualizadas como páginas da Web. Nesse caso, o usuário pode definir as cores ou imagens que aparecem como fundo e também acrescentar outros elementos usando HTML ou JavaScript. O título da pasta é exibido de forma clara na janela e o Win 98 inclui automaticamente um visualizador (ativado por um programa em JavaScript) nela. Esse acessório mostra o conteúdo do arquivo quando ele é selecionado com o mouse, o que ajuda na busca de um documento perdido no micro. Funciona com arquivos de imagem, som e vídeo. É ainda possível configurar opções de leitura off-line e exibição de informações no Active Desktop.

A Microsoft trabalhou no aperfeiçoamento de três itens: inicialização do Windows, carregamento de aplicativos e desligamento do sistema. O gerenciamento de memória também recebeu atenção, o que pode trazer algum ganho adicional de velocidade. O desfragmentador de disco do Win 98 incorpora uma tecnologia desenvolvida pela Intel para acelerar o carregamento de aplicativos e inicialização do sistema. Os arquivos essenciais que formam o aplicativo são ordenados no disco para que possam ser lidos mais rapidamente. Para tanto há um programa que fica monitorando o uso dos aplicativos para determinar qual a melhor maneira de organizar os arquivos no disco. Quando o Windows é instalado, ainda não há dados suficientes para uma boa otimização. Somente após um certo tempo de uso a reorganização do disco poderá levar a um melhor desempenho.

Como já foi visto, o Windows 95 faz uso intenso da tecnologia conhecida como memória virtual. Isso significa que, quando não há memória suficiente, o sistema armazena os arquivos temporariamente no disco rígido. Como o acesso ao disco é dezenas de vezes mais lento do que à memória, essa tecnologia prejudica o desempenho do micro. Seu uso é necessário para que o sistema operacional possa rodar em máquinas com pouca memória. O problema é que, mesmo em PCs com muita memória, o Win 95 continua utilizando memória virtual sem necessidade. Já no Win 98 esse problema foi atenuado. Em máquinas com memória física abundante, a memória virtual é pouco utilizada.

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A configuração mínima para rodar o Windows 98 é um 486 DX2-66 com 16 MB de memória, pelo menos 125 MB de espaço livre no disco rígido e um drive de CD-ROM. Mas recomenda-se um Pentium 200 MMX, com 64 MB de memória e disco rígido de 2 GB.

É interessante notar que apesar da tecnologia MMX estar presente nos processadores da Intel há um bom tempo (Pentium MMX, Pentium II e Celeron, além do AMD K6 e Cyrix 6x86), o Win 95 não a utiliza, embora alguns aplicativos que rodam nele, como o Corel Draw!, o Adobbe Photoshop e vários jogos, usem. Já o Win 98 emprega essa tecnologia para exibir vídeo clipes e animações com melhor qualidade. Além disso, o suporte para MMX foi incluído na API (interface de programação) do sistema operacional. Assim, aplicativos futuros poderão usar a API para chamar as funções MMX do processador. A vantagem disso é que fica mais fácil, para os desenvolvedores, criar aplicativos que empregam MMX.

O Windows 98 inclui suporte (via WDM – Win32 Driver Model) para cartões PC Card do tipo CardBus, leitores de DVD, interfaces USB, câmeras para videoconferência, drives para discos LS-120, interfaces por raios infravermelhos, cartões do tipo smart card, placas de vídeo AGP e interfaces FireWire (IEEE 1394), todos dispositivos que não eram originalmente reconhecidos pelo Windows 95. Especificamente, a USB (Universal Serial Bus), é uma interface universal para periféricos criada para substituir as atuais portas serial e paralela do PC> Ela é fácil de usar (Plug-and-Play) e muito versátil, até alto-falantes podem ser ligados nela. Também proporciona uma comunicação mais veloz que as interfaces convencionais.

O sistema admite o uso de dois monitores formando uma área de trabalho duplicada. Para tanto são necessárias duas placas de vídeo PCI ou AGP.

Ao tocante de Redes, temos um novo protocolo utilizado para a chamada Rede Privada Virtual, o PPTP, Point to Point Tunneling Protocol. Ele permite a criação de uma conexão criptografada entre dois pontos de uma rede pública, como a Internet. Usando esse método, dois usuários podem trocar documentos entre si sem riscos significativos de que esses documentos sejam lidos, no meio do caminho, por alguém não autorizado. Além disso é possível usar múltiplos canais de comunicação como se fosse um só. Um exemplo: com dois modems de 28,8 Kbps e duas linhas telefônicas, é possível se comunicar a 56 Kbps. Os resultados são melhores quando os canais utilizados têm velocidades idênticas, caso contrário, a taxa de transferência total vai ser menor que a soma das velocidades de ambos.

O Registro continua sendo um componente crítico do sistema, mas ele agora tem uma proteção adicional. Cada vez que o micro é ligado, o Win 98 gera um backup automático do Registro. Um programa verificador inspeciona o seu conteúdo em busca de dados corrompidos ou ausentes. Se for encontrado algum problema, o backup é restaurado automaticamente ou, dependendo do caso, é feita uma correção nos dados.

O Win 98 inclui um programa chamado Windows Update que faz a atualização automática dos seus componentes pela Internet. Ele estabelece uma conexão com o servidor da Microsoft, verifica quais componentes precisam ser atualizados, faz o download e instala os programas.

Já o sistema de ajuda é, baseado em HTML, a linguagem de formatação de página empregada na Web. Para o usuário, isso faz pouca diferença. Mas para quem desenvolve aplicativos, vai agilizar e baratear a criação de manuais on-line. Além disso, há a opção de buscar ajuda via Web, no site da Microsoft.

Outra vedete deste sistema operacional é o chamado Active Desktop (também encontrado no Internet Explorer 4 para Win 95). Ele permite colocar na área de trabalho, quadros com notícias, cotações de ações, previsão do tempo, resultados de partidas de basquete e outros dados que são atualizados dinamicamente via Internet. Também é possível rodar programas em Java na área de trabalho.

Planilhas Eletrônica – O Excel

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Usadas para cálculos em tabelas com aplicações diversas, em especial as financeiras. Exemplos: Lotus 1-2-3, Quattro, Visicalc, Excel, Supercalc.

Várias são as atividades em uma empresa que exigem a preparação de uma planilha onde são tabulados valores e com estes realizados os mais diversos cálculos. Estas planilhas de cálculos objetivam apresentar em uma única folha os valores que representam o resumo de uma situação passada na empresa, com opor exemplo: controle de atividades produtivas, vendas, pagamentos ou uma previsão de atividades futuras como: projeção de vendas, demanda de consumo de produtos, previsão de gastos.

Observamos, portanto, que as planilhas de cálculo são utilizadas tanto para controlar atividades já realizadas pela empresa, como atividades que serão realizadas no futuro, ou seja, a planilha é utilizada tanto parra controle como para planejamento, seja operacional, tático ou estratégico.

A massificação de uso dos microcomputadores se deve a muitos fatores, mas principalmente, pela facilidade de uso das linguagens de quarta geração, que transformam o micro numa ferramenta instantânea, não dependendo de um longo tempo de estudo do programa para que o computador possa ser utilizado.

Características do Excel

A planilha eletrônica Excel foi desenvolvida pela Microsoft, tendo se popularizado rapidamente no final dos anos 80. O Excel oferece três finalidades básicas: planilha de cálculo, gerenciador de banco de dados e gerador de gráficos.

Podemos citar como sendo características: operação simples e alta capacidade, teclas com funções programadas, recursos de proteção (não só do arquivo mas também de células), criação fácil de macros, utiliza recursos de programação em VBA (Visual Basic for Aplicatives) etc.

Uma planilha é uma tabela constituída por colunas e linhas. As colunas são identificadas pelas letras exibidas no cabeçalho (A, B, C...) e as linhas por números (1, 2, 3, ..). No Excel 97 é possível trabalhar com várias planilhas formando uma pasta de trabalho. A identificação da planilha é feita pela guia localizada na parte inferior. A intercessão de uma coluna com uma linha forma uma célula, cuja identificação é constituída pela localização da coluna pela linha (como o jogo de batalha naval). O Excel tem 256 colunas e 65.536 linhas, totalizando 16.777.216 células.

Funções das Teclas Mais Importantes

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CAPS LOCK – Quando pressionada, faz com que todas as letras apareçam em maiúsculo. Porém, as teclas que têm mais de um caractere irão continuar apresentando o caractere de baixo. Quando esta tecla está ativada, uma luz indicativa acenderá ou na própria tecla ou no canto superior direito do teclado.

SHIFT – Permite acessar as letras em maiúsculo ou os caracteres de cima das teclas com dois caracteres. Se a tecla <CAPSLOCK> estiver acionada, a tecla <SHIFT> irá escrever as letras em minúsculo.

NUM LOCK – Quando pressionada, permite que sejam usados os números de bloco numérico à direita do teclado. Quando não está ativada, o bloco numérico funciona como teclas de movimentação. Quando esta tecla está ativada, uma luz indicativa acenderá ou na própria tecla ou no canto superior direito do teclado.

ENTER – Possui várias funções, dependendo do contexto. Geralmente, serve para indicar o fim de uma entrada de dados ou para executar um comando.

BACKSPACE – Geralmente representada por uma <- , tem função de apagar o caracter que está imediatamente à esquerda do cursor.

DELETE – Apaga o caractere que está à direita do cursor ou apaga toda a região marcada.

Itens do ExcelNa BARRA DE MENU encontramos:

Arquivo – Acesso <ALT>+A Novo, Abrir, Fechar, Salvar, Salvar Como, Salvar Como HTML, Salvar Área de Trabalho,

Configurar Página, Área de Impressão, Visualizar Impressão, Imprimir, Enviar Para, Propriedades, Sair e uma relação dos últimos arquivos editados.

Editar – Acesso <ALT>+E Desfazer, Repetir, Recortar, Copiar, Colar, Colar Especial, Colar Como Hyperlink,

Preencher, Limpar, Excluir, Excluir Planilha, Mover ou Copiar Planilha, Localizar, Substituir, Ir Para, Vínculos, Objeto.

Exibir – Acesso <ALT>+X Normal, Visualizar Quebra de Página, Barras de Ferramentas, Barras de Fórmula, Barra de

Status, Cabeçalho e Rodapé, Comentários, Personalizar Modos de Exibição, Gerenciador de Relatórios, Tela Inteira, Zoom.

Inserir – Acesso <ALT>+I Células, Linha, Coluna, Planilha, Gráfico, Quebra de Página, Função, Nome, Comentário,

Figura, Mapa, Objeto, Hyperlink. Formatar – Acesso <ALT>+F Célula, Linha, Coluna, Planilha, Auto Formatação, Formatação Condicional, Estilo. Ferramentas – Acesso <ALT>+M Verificar Ortografia, Auto Correção, Compartilhar Pasta de Trabalho, Controlar

Alterações, Mesclar Pastas de Trabalho, Proteger, Atingir Meta, Cenários, Auditoria, Solver, Macro, Suplementos, Personalizar, Opções, Assistente.

Dados – Acesso <ALT>+D Classificar, Filtrar, Formulário, Subtotais, Validação, Tabela, Texto para Colunas,

Assistente de Modelo, Consolidar, Organizar Estrutura de Tópicos, Relatório da Tabela Dinâmica, Obter Dados Externos, Atualizar Dados.

Janela – Acesso <ALT>+J Nova Janela, Organizar, Ocultar, Reexibir, Dividir, Congelar Painéis, lista de janelas

abertas. Ajuda – Acesso <ALT>+U Ajuda do Microsoft Excel, Conteúdo e Índice, O que é isto?, Microsoft na Web, Ajuda do

Lotus 1.2.3, Sobre o Microsoft Excel.

Nas BARRAS DE FERRAMENTAS padrão e formatação, encontramos os botões:

Novo, Abrir, Salvar, Imprimir, Visualizar Impressão, Verificar Ortografia, Recortar, Copiar, Colar, Pincel, Desfazer, Refazer, Inserir Hyperlink, Barra de Ferramentas Web, Auto Soma, Colar função, Classificação Crescente, Classificação Decrescente, Assistente de Gráfico, Mapa, Desenho, Zoom,

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Assistente do Office, Fonte, Tamanho da Fonte, Negrito, Itálico, Sublinhado, Alinhar à Esquerda, Centralizar, Alinhar à Direita, Mesclar e Centralizar, Estilo de Moeda, Estilo de Porcentagem, Separador de Milhares, Aumentar Casas Decimais, Diminuir Casas Decimais, Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Bordas, Cor de Preenchimento, Cor da Fonte.

LINHA DE STATUS – Serve para mostrar "estados" do sistema como proteção de células, referências circulares e indicador de modo. BARRA DE FÓRMULAS (linha de edição) – local onde os dados digitados numa célula irão aparecer durante a digitação, seja na entrada de dados, seja na edição de dados já digitados.CAIXA DE NOME (indicador de células) – mostra qual é a célula ativa ou a região selecionada na planilha.

O que São Arquivos e Planilhas

Arquivo é uma pasta de trabalho que pode conter uma ou mais planilhas e que fica armazenado no disco quando não está sendo usado ou na memória do micro quando está sendo utilizado para consultas, alterações, impressões, etc.

Planilha é uma área de trabalho bidimensional (composta por linhas e colunas) onde você monta a executa suas tabelas de cálculo. As planilhas são nomeadas como Plan-número, mas podem receber nomes alternativos.

O chamado cálculo tridimensional é aquele que envolve células de várias planilhas.

Conteúdo de uma Célula

Uma célula pode conter texto, números (valores, datas, horas, etc.), fórmula ou função.

Entradas Numéricas e Fórmulas

O Excel trata números e fórmulas de maneira diferente de textos, portanto precisa Ter um método de distinção entre os dois. O Excel tratará uma entrada como um número como um número se a entrada consistir somente em caracteres numéricos e em qualquer um dos seguintes caracteres especiais: = + - ( ) , / * % E e.

O Excel ignora um sinal de mais (+) no início de uma constante numérica. Quando se insere um valor negativo, pode precedê-lo com um sinal de menos (-). O Excel trata uma única vírgula (,) numa constante numérica como uma vírgula decimal. Um "E" maiúsculo ou minúsculo embutido numa seqüência de caracteres numéricos determina uma notação cientifica.

Uma fórmula é um procedimento de cálculo que pode conter números, endereços de células e operadores matemáticos. TODAS as fórmulas começam pelo sinal de igual (=). Os operadores matemáticos para construção de fórmulas, em ordem de prioridade, são:

( ) parênteses, estabelece ordem e prioridade de cálculos. ^ Exponenciação * e / Multiplicação e Divisão % Porcentagem + e - Adição e Subtração.

As fórmulas podem ser compostas apenas de números: =85*(7+12)É possível utilizar informações existentes em outras células, através de endereçamento:=B8-A35/(D45-C28)^2

Funções Uma função é um procedimento de cálculo previamente definido, que determina um resultado

com significado único.

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Funções Matemáticas A seguir são descritas algumas funções que auxiliam na montagem de fórmulas matemáticas.

ABS (NUM) Valor absoluta (positivo) de um NUM. Exemplo:=ABS (A1-A2) - se A1=10 e A2=15=ABS(10-15) – a resposta será 5.

INT (NUM) Parte inteira de um número. Exemplo:=INT(42/5) – a resposta será 8.

MOD (NUM1;NUM2) Valor do resto inteiro obtido com a divisão de NUM1 pelo NUM2. Exemplo:=MOD(42/5) – a resposta será 2

RAIZ(NUM) Raiz quadrada de NUM.=RAIZ(16) – a resposta será 4.

SOMA (BLOCO) Faz o somatório de valores do bloco indicado. Exemplo:=SOMA(B1:B4)É o mesmo que:=B1+B2+B3+B4

Funções Estatísticas As funções estatísticas trabalham com blocos de células como argumentos. Para

indicar um bloco de célula, digite a primeira célula do bloco (superior esquerdo), seguida de dois pontos ":" e a última célula do bloco (inferior direita).

MÉDIA(BLOCO) Calcula a média aritmética dos valores existentes no bloco indicado. Exemplo:=MÉDIA(B1:B4)É o equivalente a:=(B1+B2+B3+B4)/4

MÁXIMO(BLOCO) Retorna o maior valor do bloco indicado.

MÍNIMO(BLOCO) Retorna o menor valor do bloco indicado.

CONT.VALORES(BLOCO) Retorna o número de célula preenchidas no bloco indicado.

CONT.NÚM(BLOCO) Retorna o número de células preenchidas com números no bloco indicado.

Relação dos Tipo de Funções O Excel apresenta muitas funções, dividas nos seguintes grupos: Mais Recentemente Usadas, Todas, Financeira, Data e Hora, Matemática e Trigonométrica, Estatística, Procura e Referência, Banco de Dados, Texto, Lógica, Informações.

Ligações Entre Arquivos e PlanilhasUm dos recursos mais interessantes do Excel é a possibilidade de trabalhar com várias planilhas de

cálculo num mesmo arquivo. Este recurso faz com que o endereçamento de uma célula ou região possa ter três coordenadas em vez de duas: Planilha, Coluna e Linha. Todas as fórmulas, funções e operações com células e faixas podem considerar estas três coordenadas. Veja os exemplos: Para somar as células F@ das planilhas Plan1, Plan2 e Plan3, podemos escrever a fórmula:=SOMA(PLAN1:PLAN3!F2)Para somar as células F2, G2, F3, G3, F4 e G4 das planilhas Plan1, Plan2 e Plan3, teremos:=SOMA(PLAN1:PLAN3!F2:G4)

No Excel é possível estabelecer uma ligação dinâmica entre células de dois ou mais arquivos; estes arquivos podem estar em disco ou na memória no momento da ligação. A ligação fará com que um fórmula do arquivo atual utilize o conteúdo de uma célula ou de uma faixa de um outro arquivo. Toda vez que você carregar um arquivo que contenha células interligadas, seus conteúdos serão atualizados com base nas células das planilhas que estão gravadas no disco.

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Para estabelecer uma ligação, coloque o nome do arquivo externo na frente no dome da planilha ou na frente da indicação de célula ou região. Agora podemos ter quatro coordenadas para identificar uma célula. Vejamos o exemplo:Trazer o conteúdo da célula A5 do arquivo constantes.xls:=[CONSTANTES.XLS]PLAN1!$A$1

Cópia de Células (Endereços Relativos)Na montagem de uma planilha, muitas vezes a maior parte das células que contêm fórmulas são

repetitivas. Isto é, obedecem à mesma estrutura de cálculo. Nestes casos, deve ser utilizado um dos comandos de cópia para duplicar o conteúdo de uma célula original para as outras. Apesar de esta ser a principal utilização destes comandos, eles podem ser utilizados também para qualquer outra cópia de conteúdos que seja necessária. A cópia pode ser executada de uma célula para outra célula, de uma célula para uma faixa ou de uma faixa para outra faixa.

As cópias podem ser feitas pelos comandos: Editar/Copiar e Editar/Colar, ou Editar/Preencher/Abaixo, ou Editar/Preencher/À Direita, ou arrastando-se a Alça de Auto Preenchimento.

No momento em que o Excel executa a cópia, ele reajusta todos os endereços da fórmula copiada de acordo com suas posições relativas às células referenciais. Este ajuste é executado automaticamente. Em alguns casos, no entanto, alguns endereços não devem ser reajustados. Por exemplo, vamos supor que o resultado das adições devam ser multiplicados sempre por uma taxa fixa alocada em D20. Ao ser copiado o conteúdo da primeira célula para as demais, este endereço não deve ser reajustado, já que o conteúdo estará fixo em D20.

Para fixar um endereço e não deixar que ele seja reajustado no momento da cópia, é necessário digitar o sinal de "$" na frente da letra e do número do endereço que ficará fixo. Os endereços que permanecem fixos na hora da cópia são chamados de endereços absolutos e os ajustados são os endereços relativos.

Quando um endereço aparece com o sinal de "$" apenas na frente da letra ou no número, é chamado de endereço misto e apenas a coluna ou a linha não será reajustada no momento da cópia. Vejamos o exemplo:Suponha que a célula B2 esteja numa célula que será copiada à direita, esquerda e diagonal. Analise os casos:

Criando GráficosPara definir um gráfico no Excel, é preciso que você tenha na planilha uma faixa contendo os

números que serão representados no gráfico com cada coluna e cada linha devidamente identificados. Seleciona-se os números com suas identificações, pressiona-se o botão Assistente de Gráfico, ou o comando Inserir/Gráfico, onde você poderá escolher entre criar o gráfico e inseri-lo como objeto na mesma planilha, ou criar nova planilha contendo somente o gráfico.

Existem vários tipos e sub-tipos de gráfico disponíveis, por exemplo, gráficos de: Áreas, Barras, Colunas, Linhas, Torta, Rosca, Radar, Dispersão (XY), Combinação (entre vários tipos), Área em 3D, Barras em 3D, Colunas em 3D, Linhas em 3D, Torta em 3D, Superfície 3D, etc. Outros RecursosNomeação de Células

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Quando você utiliza muitas vezes uma determinada célula ou região, pode dar um nome a ela através do comando Inserir/Nome/Definir. Depois de ter nomeado uma célula ou região, você poderá usar o nome no lugar doas coordenadas em qualquer fórmula ou indicação de região de comandos.Preencher Faixas com Seqüências Numéricas

Para preencher uma faixa de células com números que obedeçam uma progressão aritmética ou geométrica, utilize o comando Editar/Preencher/Seqüência. Devemos especificar um valor inicial na primeira célula da região que será preenchida antes de executar o comando. Para seqüências simples, basta preencher as duas ou três primeiras células com o incremento apropriado, selecioná-las e arrastar o alça de auto-preenchimento. Se arrastarmos a alça de auto-preenchimento com um número fixo, o mesmo será copiado para todas as células da faixa. Caso exista uma fórmula ou função na célula, a alça funcionará como um comando de cópia do conteúdo da célula.Preencher Faixas com Listas

Agora o preenchimento será com texto e não mais numérico. Como não existe lógica para seqüências de palavras, as listas devem ser previamente elaboradas, através do comando Ferramentas/Opções/Listas. O Excel já vem com algumas listas prontas: dias da semana, dias da semana abreviado, meses e meses abreviado. Tendo a lista pronta é só digitar a primeira palavra e depois utilizar a alça de auto-preenchimento. Arrastando-se a alça de uma célula contendo apenas uma palavra, a mesma será repetida para toda a faixa. Fazendo-se uma lista nas células, marcando-as e arrastando a alça de auto-preenchimento, a lista será repetida para toda a faixa. Proteção de Células e Arquivos

Para impedir que outras pessoas consigam acessar os dados de sua planilha, você pode salvá-la com uma senha de acesso. Dessa forma, só conseguirá abrir a planilha quem souber a senha.Também é possível proteger células na planilha para que o usuário possa ver e imprimir dados, mas não possa alterá-los. Manipulação de Datas

O Microsoft Excel considera as datas e horas como números. O modo de exibição de uma data ou hora em uma planilha depende do formato de número aplicado à célula. Quando você digita uma data ou hora reconhecida pelo Microsoft Excel, o formato da célula é alterado do formato de número Geral, para um formato interno de data ou hora. Como padrão, as datas e horas são alinhadas à direita em uma célula. Se o Microsoft Excel não reconhecer o formato de data ou hora, a data ou hora será inserida como texto, alinhado à esquerda na célula.

Para digitar uma data e hora na mesma célula, separe a data e a hora com um espaço. Para digitar uma hora baseada no relógio de 12 horas, digite um espaço seguido por AM ou PM (ou A ou P) depois da hora. Caso contrário, o Microsoft Excel baseará a hora pelo relógio de 24 horas. Por exemplo, se você digitar 3:00 em vez de 3:00 PM, a hora será armazenada como 3:00 AM.

Independente do formato usado para exibir uma data ou hora, o Microsoft Excel armazena todas as datas como números seriais e todas as horas como frações decimais. Para exibir uma data como um número de série ou uma hora como uma fração, selecione as células que contêm a data ou a hora. No menu Formatar, clique em Células, depois na guia Número e, em seguida, clique em Geral na caixa Categoria.

As horas e datas podem ser somadas, subtraídas e incluídas em outros cálculos. Para usar uma data ou hora em uma fórmula, insira a data ou hora como texto entre aspas. Por exemplo, a fórmula a seguir exibiria uma diferença de 68:="5/12/94"-"3/5/94"

No Microsoft Excel para Windows (e Lotus 1-2-3), os dias são numerados a partir do início do século; o número de série de data 1 corresponde à data 1o de Janeiro de 1900. O Microsoft Excel para Macintosh usa o sistema de datas 1904; o número de série de data 1 corresponde a 2 de Janeiro de 1904. Para alterar o sistema de datas para uso em cálculos, clique em Opções no menu Ferramentas e, em seguida, na guia Cálculo. Em Opções da pasta de trabalho, marque a caixa de seleção Sistema de data 1904. Use o sistema de datas 1904 para uma pasta de trabalho, se você utilizar essa pasta de trabalho com outras pastas que usam o sistema de datas 1904.Teclas de Atalho

Arquivo/Novo <CTRL>+O Arquivo/Abril <CTRL>+AArquivo/Salvar <CTRL>+BArquivo/Imprimir <CTRL>+P

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Editar/Desfazer <CTRL>+ZEditar/Repetir F4Editar/Recortar <CTRL>+XEditar/Copiar <CTRL>+CEditar/Colar <CTRL>+VEditar/Localizar <CTRL>+LEditar/Substituir <CTRL>+UEditar/Ir para... <CTRL>+Y ou F5Inserir/Hyperlink <CTRL>+KVerificar Ortografia F7Ajuda F1O que é Isto? Shift+F1

Processadores de Texto – O Word

Processadores de Texto são programas especializados na confecção de textos. Por definição, têm mais recursos que um editor de texto, mas não chega a ser uma ferramenta profissional, como os programas de Editoração Eletrônica.

Geralmente qualquer processador de texto garante os seguintes serviços: de Busca e Substituição de palavras, formatação de parágrafos, criação de tabelas e gráficos, operações com blocos, mesclar objetos, realizar auto-correção, desenhar e pintar.

Ex.: Word, WordStar, Fácil, WordPerfect, Carta Certa etc.

Características do Word

O Word é um poderoso processador de texto desenvolvido pela Microsoft. Aproveitando todas características do ambiente gráfico (tendo até algumas propriedades de um Desktop Publisher), o Word dispõe de vários recursos, como:

Grande versatilidade no uso de cabeçalhos e rodapés de página Uso de notas de página e notas de fim. Ferramenta para a criação e mesclagem de gráficos e tabelas Grande versatilidade na combinação de figuras, imagens e cliparts Ferramentas de Auto-Correção de texto, que vai corrigindo os erros de digitação

mais freqüentes, enquanto a pessoa está escrevendo o documento.

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Ferramenta de Ortografia e Gramática, que compara as palavras digitadas com um dicionário interno, marcando as palavras desconhecidas ao sistema e chegando mesmo a sugerir palavras semelhantes.

Auto-Texto, auxiliando na digitação pois permite associar textos longos à variáveis criadas pelo usuário.

Copia formatação de parágrafos. Recurso de desfazer em até 100 níveis anteriores. Fácil diagramação, colunação e tabulação de textos. Um ótimo assistente para mala direta. Recursos de Auto-Formatação, utilizando-se de uma grande biblioteca de estilos

já definidos. Possibilidade de composição de um documento estruturado, através da

determinação de itens de estilo, reconhecíveis pelo sistema. Inserção automática de Índices Analítico, Remissivo e de Figuras. Manipula vários documentos abertos simultaneamente Monta formulários on-line. Tem recursos de dicionário de sinônimos, capitulação,

edição de macros etc.

Funções das Teclas Mais Importantes ENTER – mudança de linha com quebra de parágrafo. CAPS LOCK – trava as letras maiúsculas SHIFT – em conjunto com outra tecla, gera letras em maiúsculas e caracteres

superiores. ESC – cancela um comando. BACKSPACE – retrocede o cursor apagando o caracter que estiver à sua

esquerda. DEL – apaga o caracter que estiver à direita do cursor. NUM LOCK – mantém travada a função de números no teclado numérico. ALT e CTRL – digitadas simultaneamente com outras teclas alteram a função

primária da tecla. Seta para Direita – próximo caracter. Seta para Esquerda – caracter anterior. Seta para Cima – linha acima. Seta Abaixo – linha abaixo. Home – começo da linha. End – fim da linha. PgDn – tela posterior. PgUp – tela anterior. <CTRL>+Home – início do documento. <CTRL>+End – fim do documento.

Itens do WordNa BARRA DE MENU encontramos:

Arquivo – Acesso <ALT>+A Novo, Abrir, Fechar, Salvar, Salvar Como, Salvar Como HTML, Versões..., Configurar

Página, Visualizar Impressão, Imprimir, Enviar Para, Propriedades, Sair e uma relação dos últimos arquivos editados.

Editar – Acesso <ALT>+E Desfazer, Repetir, Recortar, Copiar, Colar, Colar Especial, Colar Como Hyperlink,

Limpar, Selecionar Tudo, Localizar, Substituir, Ir Para, Vínculos, Objeto. Exibir – Acesso <ALT>+X Normal, Layout on-line, Layout de página, Estrutura de Tópicos, Documento Mestre,

Barras de Ferramentas, Régua, Cabeçalho e Rodapé, Notas, Comentários, Tela Inteira, Zoom.

Inserir – Acesso <ALT>+I

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Quebras..., Números de página..., Data e Hora..., Auto-Texto..., Campo..., Símbolo, Comentário,, Notas..., Legenda..., Referências Cruzadas..., Índices..., Figura, Caixa de Texto, Arquivo..., Objeto..., Indicador..., Hyperlink...

Formatar – Acesso <ALT>+F Fonte..., Parágrafo..., Marcadores e numeração..., Bordas e sombreamento..., Colunas...,

Tabulação..., Capitular..., Direção do texto..., Maiúsculas e Minúsculas..., Auto-Formatação..., Galeria de Estilos, Estilo..., Segundo plano..., Objeto...

Ferramentas – Acesso <ALT>+M Ortografia e Gramática..., Idioma..., Contar palavras, Auto Resumo..., Auto-Correção...,

Controlar Alterações, Mesclar documentos..., Proteger documentos..., Mala direta..., Envelopes e Etiquetas..., Macro, Modelos e suplementos..., Personalizar..., Opções...

Tabela – Acesso <ALT>+T Desenhar tabela..., Inserir tabela..., Excluir células..., Mesclar células..., Dividir células...,

Selecionar linha, Selecionar coluna, Selecionar tabela, Auto-Formatação da tabela..., Distribuir linhas uniformemente, Distribuir colunas uniformemente, Tamanho da célula..., Títulos, Converter texto em tabela..., Classificar..., Fórmula..., Dividir tabela, Ocultar linhas de grade.

Janela – Acesso <ALT>+J Nova Janela, Organizar Tudo, Dividir, lista de janelas abertas. Ajuda – Acesso <ALT>+U Ajuda do Microsoft Word, Conteúdo e Índice, O que é isto?, Microsoft na Web, Sobre o

Microsoft Word.

Nas BARRAS DE FERRAMENTAS padrão e formatação, encontramos os botões: Novo, Abrir, Salvar, Imprimir, Visualizar Impressão, Verificar Ortografia, Recortar,

Copiar, Colar, Pincel, Desfazer, Refazer, Inserir Hyperlink, Barra de Ferramentas Web, Tabelas e Bordas, Inserir Planilha do Microsoft Excel, Colunas, Desenho, Mostrar/Ocultar Marcadores de Texto, Zoom, Assistente do Office, Estilo, Fonte, Tamanho da Fonte, Negrito, Itálico, Sublinhado, Alinhar à Esquerda, Centralizar, Alinhar à Direita, Justificar, Numeração, Marcadores, Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Realçar, Cor da Fonte.

LINHA DE STATUS – É a última linha da tela com as seguintes informações: número da página, número da seção, número da página onde está o cursor pelo total de páginas, margem superior, número da linha, número da coluna, gravar macro, controlar alterações, estender seleção, sobrescrever, status ortográfico e gramatical.

Teclas de AtalhoVer todas as listadas no capítulo do Excel e mais: Editar/Selecionar Tudo <CTRL>+TFechar Documento <CTRL>+WEncerrar o Word <ALT>+F4 – serve para fechar janela de aplicativo ativa.Alterar Fonte <CTRL>+<SHIFT>+FFormatar Fonte <CTRL>+DNegrito, Sublinhado ou Itálico <CTRL>+N, <CTRL>+S, <CTRL>+ICentralizar parágrafo <CTRL>+EJustificar parágrafo <CTRL>+JAlinhar parágrafo a esquerda F11Alinhar parágrafo a direita <CTRL>+G

Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) – O Access

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Gerenciam grande quantidade de dados em forma de registros. Um registro é formado de campos com características próprias. Um conjunto de registro forma uma Tabela (Banco de Dados). Estas Tabelas, quando se relacionam através de um campo chave, compõem o que chamamos de Banco de Dados Relacional (em oposição ao Banco de Dados Hierárquico).

Exemplo: Access, Oracle, Sysbase, SQL Server, Dataflex, Delphi, dBase for Windows, FoxPro, Lotus Approach. O Clipper e o dBase IV são bancos de dados não relacionais (hierárquicos).

Características do Access

Produzido originalmente para o Windows pela Microsoft, ele é dividido em módulos que reúnem objetos de um determinado tipo: tabelas, consultas, formulários, relatórios, macros e módulos de código.

O módulo de tabelas permite que se editem e definam tabelas com diversos tipos de campo, como contador, horário e objeto OLE. As consultas são especificadas através da QBE (Query by Example), uma forma gráfica dividida em duas áreas: na primeira estão as tabelas utilizadas na consulta e o modo como se relacionam. Na segunda, o usuário determina quais campos participam da consulta e como: se há algum critério, se estarão agrupados, se são calculados, sua ordenação.

Ao clique de um botão podem-se visualizar os resultados ou sua forma SQL. Os formulários contam com um editor onde se dispõem seus objetos e se estabelece sua forma de comportamento. Isto é realizado através de uma tabela de propriedades, disponível para cada objeto e para o próprio formulário, e que determina desde sua formatação até o procedimento executado para cada evento que ele recebe.

Os relatórios também contam com um editor e são bastante fáceis de fazer. Basta dispor objetos gráficos e campos nas diversas seções, como cabeçalho, detalhe e rodapé do relatório ou de quebras. Os campos utilizados podem empregar funções de totalização sobre uma determinada ação, como soma, contagem ou máximo.

Macros são seqüências simples de ações predefinidas, que aceitam alguns parâmetros e podem ser executadas a qualquer momento. Os módulos de códigos são rotinas escritas em Visual Basic, em geral usadas para determinar a resposta de controles a eventos. A linguagem segue a linha da programação orientada a objetos; tudo é feito através do acesso a propriedades e métodos dos objetos existentes. Entretanto, não é possível derivar ou criar novas classes de objetos.

Desde o seu lançamento, em 1993, o Access tornou-se um dos software gerenciadores de banco de dados mais conhecidos do mercado. Este software tem um sistema de armazenagem de dados relacional próprio e fácil de usar. Com poucas movimentações com o mouse pela tela e sem a necessidade de escrever código, pode-se definir formulários e relatórios com base em seus dados. O Access pode importar ou vincular dados de outros bancos de dados, assim como, dados de outros programas e formatos de arquivos, como Excel, dBase, Microsoft FoxPro ou Paradox. Se você precisar construir

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códigos, encontrará os módulos que permitem automatizar tarefas de bancos de dados, usando o poder e flexibilidade da linguagem de programação Visual Basic.

O Access é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional porque armazena dados em tabelas que podem ser relacionadas entre si. Isto permite que o usuário faça perguntas complexas sobre uma ou mais tabelas relacionadas e receba as respostas na forma de consultas, que poderão originar formulários e relatórios. O Access armazena num único banco de dados (um arquivo com extensão .MDB) todos os seus objetos: tabelas, formulários, consultas, relatórios, macros e módulos.

Para compreender o processo de estruturação de um banco de dados, deve-se partir do entendimento de como um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional armazena os dados. Para fornecer informações com eficiência e precisão, o Access precisa ter os dados relativos a assuntos diferentes armazenados em tabelas diferentes. Por exemplo, o ideal é ter uma tabela armazenando apenas os dados sobre os empregados, uma outra armazenando apenas os dados sobre as vendas, outra sobre os clientes e uma outra sobre os fornecedores. É possível combinar e apresentar dados de tabelas relacionadas de formas diferentes; por exemplo, pode-se emitir relatórios que combinem os dados dos fornecedores com os dados das vendas.

O Access permite criar em pouco tempo, aplicações com aspecto profissional, por meio de: tabelas com diversos tipos de dados (texto, valores numéricos, datas, etc.); consultas para classificar, pesquisar, alterar e excluir dados de suas tabelas; formulários que facilitam a entrada de alterações de dados; relatórios para impressão de dados e etiquetas de endereçamento; macros para automatizar tarefas comuns, como por exemplo, abrir automaticamente um formulário, imprimir um relatório ou ainda criar botões e menus personalizados sem a necessidade de programação; módulos onde você pode usar uma coleção de declarações, instruções e procedimentos da linguagem Visual Basic para criar Aplicações, que contribuirão para automatizar o banco de dados nas tarefas mais complexas.

A Suite Office

Suites são pacotes de programas integrados de funções básicas para um determinado setor. A Microsoft oferece sua suite, o Office, em três versões: Office 97 Small Business Edition - Word 97, Excel 97, Publisher 97, Outlook 97, Money 97. Office 97 Standard Edition - Word 97, Excel 97, Outlook 97, Power Point 97. Office 97 Profissional Edition - Word 97, Excel 97, Outlook 97, Power Point 97 e Access 97.

Os pacotes Office são totalmente integrados, não somente porque podemos utilizar recursos OLE, copiando e colando textos, gráficos, planilhas, imagens etc. entre os aplicativos, mas também por termos recursos de inserção de hyperlinks nos documentos do Office. Estes links podem estar ligados à páginas HTML da Internet ou da Intranet de uma empresa, ou mesmo arquivos dos outros aplicativos do Office. Por exemplo, imaginemos uma empresa que faz uso de uma rede com disponibilidade de uma Intranet e acesso à Internet. Eu posso redigir um documento informativo no Word falando do desempenho geral de vendas da empresa. Este meu documento pode ter vários links que poderão ser acionados dependendo do interesse do leitor. Por exemplo, um link para um gráfico de vendas feito no Excel, uma planilha de revendas também feita no Excel, uma apresentação de táticas de vendas feito no Power Point, um relatório de vendedores no Access, uma circular de regras internas para comunicação num site na Intranet e um site de indicadores econômicas na Web. Cada um destes links, ao ser acionado, irá ativar o programa associado que abrirá o documento apropriado, esteja este documento num disco local, no servidor Web da empresa ou num servidor Web externo à empresa (na Internet). Por fim, este texto feito no Word, pode apresentar links que nos levam à partes diferentes dentro do próprio documento aberto ou outros documentos do Word... Finalmente, posso distribuir esse documento utilizando-me de um programa de correio da rede interna ou o e-mail da Intranet.

Conseguimos assim uma integração total entre os documentos de um mesmo pacote, com trocas de informação dinâmica e em tempo real. O compartilhamento de arquivos permite até que várias pessoas trabalhem juntas no desenvolvimento de um documento, ao mesmo tempo, num ambiente de rede.

Todos os pacotes Office apresentam um Assistente comum, que pode auxiliar nas mais diversas tarefas, tirar dúvidas, acessar o arquivo de help, fazer uma pesquisa de conteúdo da ajuda, dar dicas de

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melhores maneiras de operação durante a execução das tarefas etc. Esta nova abordagem da ajuda foi chamada pela Microsoft de Tecnologia Intelisense, que integra uma ajuda sensível ao contexto com várias ferramentas que tentam "prever" o que o usuário pretende fazer em seguida, adiantando-se e fazendo por ele ou, simplesmente, dando dicas.

Os programas mais importantes dos pacotes Office já foram vistos: o processador de texto Word, a planilha eletrônica Excel, o gerenciador de banco de dados Access.

Já o Power Point é um Gerador de Apresentações. Como o nome diz, é um aplicativo destinado a elaborar e executar apresentações, sejam elas destinadas a seminários e congressos, reuniões de negócios, apresentações de produtos e serviços a clientes, relatórios de produtividade, grupos de discussões de projetos e muito mais. Um dos grandes problemas é determinar como a apresentação será feita. Podemos utilizar transparências ou slides, um único computador, uma rede de computadores, uma televisão (no lugar do monitor) ou um projetor multimídia. Esta etapa determina quais os recursos que poderemos ou não utilizar na nossa apresentação.

O Power Point trabalha em unidades chamadas slides. Cada slide pode conter textos, gráficos, imagens, cliparts, vídeos, sons e animações. A transição entre slides pode ter vários efeitos animados e sonoros. A composição do slide também pode ser feita por etapas, com animação e com efeitos sonoros. O apresentador tem a opção de pular um slide ou alterar a sua seqüência e, tendo um computador à mão, o slide pode ser alterado, rabiscado e editado durante a apresentação. Pode-se ter um som de fundo ou mesmo gravar a palestra do apresentador, fazendo-se assim uma apresentação "automática" sem a necessidade da presença física do apresentador.

O Outlook é um Gerenciador de Contatos. Muitos o equiparam a uma agenda eletrônica, mas na verdade, é muito mais potente. Têm recursos para diário, agenda de telefones e endereços, integra-se ao e-mail e news da Internet e/ou Intranet, planejamento, projetos e agenda conjunta (agenda de grupo).

O Publisher pode ser categorizado como um software de Editoração Eletrônica, apesar de estar muito longe de um sistema profissional como o Adobe Page Maker ou o Corel Ventura. Ele é destinado a elaborar pequenas publicações, geralmente internas, de uma empresa, como folhetos, panfletos, jornais, cartões, papéis e envelopes com logotipo, faixas etc.

O Money é um Gerenciador Financeiro. Aplicativo utilizado para o controle de contas correntes, contas a pagar e receber, aplicações e resgates, etc. Pode ser usado em conjunto com vários aplicativos de bancos associados, via rede particular ou pela Internet.

Redes

Objetivando a comunicação e o compartilhamento de dados, software e hardware, podemos dizer que uma rede é formada basicamente por dois ou mais computadores interligados por algum meio de comunicação.

O enfoque da rede pode ser visto por diversos ângulos:

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Hardware Software NOS (Sistema Operacional de Rede) Meio de Comunicação

Embora existam diversos tipos de redes podemos classificá-las em: rede de área local ("Local Area Networks", ou LAN) e redes de grande área ("Wide Area Network", ou WAN). As LANs são empregadas para conectar microcomputadores ou PCs próximos uns dos outros, ou locais. As LANs podem ter PCs na mesma sala, PCs em diversas salas no mesmo andar de um prédio, PCs em diversas salas em vários pisos de um edifício, ou PCs em várias salas de diversos andares de mais de um prédio.

O ponto chave que diferencia LANs de WANs é o uso de meios de comunicação dedicados para ligar os elementos da rede. O meio de comunicação serve apenas para prover transferência de dados entre os elementos. Os PCs (ou elementos) conectados pela LAN são geralmente chamados de nós ou estações de trabalho. WANs são semelhantes a LANs, mas usam uma combinação de meios de comunicação dedicados e não dedicados para conectar os elementos. Meio não dedicado pode ser qualquer um disponível, como linha telefônica ou relê de microondas, sendo que estes meios não são reservados apenas para transmissões de rede, o que explica o nome.

As WANs não têm dimensões limitadas geograficamente. Pode usá-las para ligar LANs em diferentes escritórios na mesma cidade ou para interligar escritórios em cidades diferentes. Com as comunicações sofisticadas por satélite, infravermelho, microondas e fibra óptica de hoje, as WANs facilmente podem se tornar redes de área global. As WANs, devido à complexidade e tamanho, colocam desafios tecnológicos importantes para os usuários, mas o controle e eficiência obtidos em negócios podem ser consideráveis.

Além disto, as WANs podem usar software e hardware especializados para incluir computadores e mainframes e integrar várias LANs. Como resultado, as WANs podem ter enorme capacidade computacional geral.

Estabelecendo a ComunicaçãoComunicação é a transmissão de sinais entre os pontos de origem e destino, sem alteração da

seqüência ou do seu conteúdo. Especificamente, comunicação de dados, é a transmissão de informação codificada de um ponto a outro por meio de sistemas de transmissão elétricos ou não.

Os sinais que trafegam no meio de comunicação podem ser analógicos ou digitais. O sinal analógico apresenta variação contínua entre valores limites. Já o sinal digital é uma "onda quadrada", com variação discreta entre os valores limites. Como vimos os computadores "conversam" na forma de sinais digitais, mas ondas digitais sofrem grande degradação em relação direta com a distância. Assim, nas comunicações entre computadores, a modulação é o meio pelo qual um modem converte as informações digitais enviadas por um computador na forma de sinais analógicos necessário para a transmissão por linhas telefônicas. Podemos trabalhar com dois métodos de modulação: Modulação pela Amplitude (AM) – um método de codificação de informações (geralmente

freqüências de áudio) numa onda elétrica portadora, por meio da variação da amplitude desta portadora. A onda portadora mantém uma freqüência constante, mas sua amplitude é modulada pelo sinal de dados. A modulação pela amplitude é o método utilizado para as transmissões de rádio na faixa de ondas médias, ou rádio AM.

Modulação por Freqüência (FM) – uma forma de codificação de informações através de sinais elétricos pela variação de sua freqüência. A faixa de FM dos rádios usa a modulação de freqüência, da mesma forma que o áudio das televisões. Os Modems utilizados em PCs domésticos utilizam esta modulação.

Estabelecida a comunicação, deve-se definir a linha de transmissão, Simplex, Half Duplex ou Duplex. Numa linha de transmissão Simplex, o sinal vai de um ponto a outro somente em um sentido. Na Half Duplex os sinais podem trafegar nos dois sentidos, porém nunca simultaneamente. Já na Duplex (ou Full Duplex) a comunicação ocorre nos dois sentidos, simultaneamente, como numa conversa telefônica. Na comunicação de dois computadores via linha telefônica, apesar do meio permitir uma comunicação Full Duplex, para facilitar o processo é utilizado a comunicação Half Duplex.

Devemos também determinar qual o tipo de transmissão a ser feita: paralela ou serial. Na transmissão de dados paralela é emitido um byte de cada vez, ou seja, simplificando, o bits correm paralelamente. Logicamente, para tanto, tenho que ter, no mínimo, 8 fios para estabelecer este tipo de

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transmissão. Um exemplo clássico de comunicação paralela se dá entre o computador e uma impressora (paralela). Já na comunicação serial os bits "caminham" em fila indiana, um após o outro. Apesar de a comunicação interna no computador ser paralela, através do barramento, como já vimos, em uma LAN a comunicação é serial. Assim, uma das funções da placa de rede é receber os dados em paralelos da máquina e transformá-los em serial (e vice-versa). Temos, neste caso, que ter um método de "separarmos" um byte de outro. Estamos falando da sincronía entre as máquinas, do mesmo modo que já falamos sobre a sincronía entre os vários componentes em uma máquina.

Por isso que, quando a transmissão é serial, podemos ter dois tipos: síncrona ou assíncrona. O modo de transmissão síncrono é caracterizado por um ritmo constante, definido por um sinal de sincronismo de um clock. É recomendado para a comunicação entre máquinas de velocidade de processamento semelhantes (rápidas ou lentas). Já na assíncrona (conhecida como start-stop) caracteriza-se por haver um bit especial de start antes dos bits de dados e outro bit de stop, após a esta "fila" de dados. Recomendada entre máquinas com diferentes velocidades de processamento mas, por ser o método de transmissão mais barato, é muito utilizado na comunicação entre PCs quaisquer.

Para estabelecer, por fim, a comunicação entre dois computadores é necessário que lingando-os exista algum tipo de meio de transmissão. Com os recursos tecnológicos existentes hoje, existe uma grande variedade de meios de se transmitir os dados: Fiação de Par Trançado Não-Blindado (UTP) – é normalmente instalada em edifícios para sistemas telefônicos internos (PBX). Contudo, nem toda a fiação telefônica é de par trançado. O fio de telefone usado nas residências é, porém, incorretamente configurado para uso de rede. Outros tipos comuns de fio telefônico, como o cabo chato chamado "cetim prateado" por seu revestimento brilhante, também não são par trançados. Temos, na UTP, dois pares de fios trançados, cujo seu entrelaçamento fornece um efeito de anulação elétrica ou blindagem que ajuda a confinar os sinais desejáveis e a evitar o indesejável. O Institute of Electronic and Electrical Engineers (IEEE) tem um padrão para UTP Ethernet chamado 10BaseT. Pontos positivos: bastante flexível e barato. Pontos Negativos: baixa performance de blindagem, alta incidência de crosstak (linha cruzada) e diafonia, exige hardware mais caro. Cabo de Par Trançado Blindado (STP) – este fio tem sido associado quase exclusivamente aos adaptadores de rede Token Ring (veja descrição em topologia de rede). Este tipo de rede é muito pouco difundida hoje em dia. O cabo contêm dois pares de fios dentro de uma camada dupla de blindagem para evitar ruídos. Pontos positivos: evita interferência elétrica, fornece capacidade de alta velocidade. Pontos negativos: enche os conduítes rapidamente, exige experiência para ser instalado. Cabo Coaxial – tem sido usado desde os anos 40, para linhas de transmissão de rádio. Sua transição para redes locais ocorreu 30 anos mais tarde, levado pelos sistemas adaptadores de LAN Ethernet e ARCnet. O nome coaxial vem da relação física entre o condutor central do cabo e sua blindagem: as duas partes têm o mesmo eixo físico. Entretanto, nem todos os cabos coaxiais são iguais. Por exemplo, os cabos RG-59 (usado em TV a cabo e em outros serviços), RG-58 (usado para Ethernet) e RG-62 (usado para terminais IBM 3270) parecem idênticos, mas diferem eletricamente o suficiente para que não sejam intercambiáveis em enlaces de alguns centímetros. A Ethernet utiliza dois tipos de cabo coaxial, normalmente chamados Ethernet thick (grosso) e Thinnet (fino). O cabo grosso, conhecido por sua rigidez, cor e tamanho como "mangueira de jardim amarela congelada", é muitas vezes usado como cabo "principal" em instalações grandes. O Thinnet usa um tipo de cabo coaxial muito mais fino e flexível. Pontos positivos: boa blindagem, fácil de instalar. Pontos negativos: enche os conduítes rapidamente, menor maleabilidade e muito mais caro que o par trançado. Fibra Óptica – é feito de um filamento muito fino de vidro cercado por material de reforço. Pequenos diodos de emissão de luz ou lasers enviam pulsos de luz representando os 0s e 1s da mensagem digital através da fibra. O cabo de fibra óptica tem muitas vantagens sobre o fio de cobre, incluindo a completa liberdade de interferência elétrica, um diâmetro menor, de modo que você pode aproveitar os conduítes do prédio e o potencial de levar grandes quantidades de dados, em altas velocidades, para distâncias maiores. Em algumas instalações a fibra pode levar dados por dois quilômetros (o cabo coaxial grosso pode ter comprimento máximo de 500 metros, o coaxial fino de 185 metros e o UTP para apenas 100 metros). Pontos positivos: é imune a todas as formas de interferência elétrica, permite enlaces maiores de cabo. Pontos negativos: exige adaptadores caros, custa mais por centímetro do que o cabo de cobre e, principalmente, exige mão-de-obra especializada. Satélite – utiliza altas freqüências, com alta taxa de transmissão e baixíssimas taxas de erro. Exige muitas unidades de hardware especializados, além do aluguel do canal de um satélite. Pode-se utilizar satélites de alta altitude, média altitude (ou geoestacionários) e baixa altitude. Quanto maior a distância do

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satélite da Terra maiores serão os tempos de retardos (tempo de resposta), no entanto, maior será a área de abrangência do satélite. É comum a utilização de técnicas de multiplexação como a FDMA (Frequency Division Multiple Access) e TDMA (Time Division Multiple Access). LANs sem fio – geralmente as LANs sem fio não são totalmente sem fio, mas, em vez disso, usam tecnologia de ondas de rádio (de banda estreita ou de propagação de espectro), infravermelho ou laser para conectar um nó ou grupos de nós com o corpo principal da rede. Hoje utiliza-se muito a comunicação infravermelho com periféricos, como impressoras, mouse e teclados.

Podem ser utilizadas duas técnicas para transmitir sinais codificados ao longo de um meio específico, como um cabo: transmissão em banda base e transmissão em banda larga. Na banda base o sinal é transmitido em uma única freqüência, em onda digital e bidirecionalmente. A banda larga utiliza sinalização analógica, em faixas de freqüência (fazendo uso de técnicas de multiplexação) e fluxo unidirecional.

A multiplexação é uma técnica usada nas comunicações e operações de entrada e saída para transmitir simultaneamente diversos sinais diferentes por um mesmo canal ou linha. Para manter a integridade de cada sinal, a multiplexação pode separar os sinais por tempo, espaço ou freqüência. O dispositivo utilizado para combinar os sinais é um multiplexador (MUX). Vejamos: SDM (Space Division Multiplexing) – ou multiplexação por divisão de espaço. A primeira forma automatizada de multiplexação das comunicações, substituindo a mesa de operação convencional. A multiplexação por divisão de espaço se baseava no uso de chaves de divisão de espaço, cada uma das quais possuindo diversas linhas de entrada e diversas linhas de saída; as comunicações entre o emissor e o receptor ficavam facilitadas pelo percurso único e exclusivo formado pelas chaves e pelas linhas que os interligavam. A vantagem da multiplexação por divisão de espaço era a velocidade (conexão automatizada entre emissor e receptor, sem intervenção humana); sua desvantagem, principalmente com relação aos métodos de multiplexação atuais, estava em que, nos períodos de inatividade, a linha não podia ser utilizada por outros usuários. A SDM foi substituída pela FDM que, por sua vez, foi suplantada pela TDM. Uma diferença importante entre a SDM e os métodos que se seguiram está em que a SDM envolvia uma matriz de fios isolados, cada um capaz de cuidar apenas de uma comunicação, ou seja, depois que a linha estivesse em uso, ela não poderia ser utilizada como parte de outra conexão. Ao contrário, o tipo de multiplexação associado aos métodos FDM e TDM permite que uma mesma linha de comunicações transporte diversas mensagens ao mesmo tempo. FDM (Frequency Division Multiplexing) – ou multiplexação por divisão de freqüência. Um meio de se colocarem diversos sinais de transmissão em bandas separadas de um único canal de comunicações, de maneira que todos os sinais possam ser transmitidos simultaneamente. O FDM é usado nas transmissões analógicas, como nas redes de banda base, ou em comunicações por linhas telefônicas. No FDM, a faixa de freqüência do canal é dividida em bandas mais estreitas, cada uma delas capaz de transportar um sinal diferente. As bandas que transportam os sinais são separadas por bandas de guarda, que funcionam como zonas de isolamento para minimizar a interferência. Por exemplo, o FDM poderia dividir um canal de voz com uma faixa de freqüência de 2.220 Hz em quatro subcanais – 820-990 Hz, 1.230-1.400 Hz, 1.640-1.810 Hz e 2.50-2.220 Hz – separados sempre por uma banda de guarda de 240 Hz. TDM (Time Division Multiplexing) – ou multiplexação por divisão de tempo. Uma forma de multiplexação na qual o tempo de transmissão é dividido em segmentos, cada um dos quais transporta um elemento de um sinal. Na multiplexação pela divisão do tempo, os sinais separados são lidos pela ordem, em intervalos regulares, quer tenham ou não dados para enviar, e as leituras são "carregadas" num único canal. O efeito é semelhante ao de um grupo de pessoas que subissem organizadamente, uma de cada vez, numa esteira rolante.

Rede Locais (LAN)

A idéia inicial da utilização de Rede Locais era baseada na interligação de informações através de computadores com média capacidade de processamento há um ou mais computadores com grande capacidade de processamento, chamados de Servidores de Arquivos, que concentravam os Bancos de Dados, Programas, Editores de textos, Planilhas eletrônicas e tudo o que era colocado nos meios físicos de armazenagem, além de controlar a comunicação e os periféricos ligados à rede, como impressoras e

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Modems. Hoje, LANs de processamento distribuído, com máquinas de capacidade de processamento semelhantes ou não, formando "grupos de trabalho" estão bastante difundidas também.

A LAN permite que computadores anteriormente separados compartilhem drives de disco, impressoras e demais periféricos, o que traz as seguintes possibilidades:

Guardar programas e dados em local comum, disponível para outros usuários. Ter mais de uma pessoa usando o mesmo programa e dados correspondentes ao mesmo

tempo. Acesso e operações de impressoras ligadas a outros computadores. Uso de correio eletrônico para comunicação com outras pessoas. Transferência de dados entre diferentes computadores e tipos de drives de disco.

O departamento de Contabilidade é um bom exemplo de como pode-se trazer benefícios guardar programas e dados em um local permitindo acesso a muitos usuários. Usando a versão de rede de determinado pacote de contabilidade, diversos usuários podem acessar o programa e respectivos dados. Isto permite a duas pessoas, por exemplo, introduzir faturas, enquanto uma terceira introduz informações de recebimento. Quando os usuários imprimirem faturas, ambos podem imprimir na mesma impressora. Outro emprego muito comum de LANs é a gerência de banco de dados. Muitas firmas mantêm listas de clientes em banco de dados. Uma equipe de telemarketing pode chamar clientes e notificá-los da oferta de novo produto ou de algo especial produzido pela firma.

O correio eletrônico permite que mensagens e arquivos sejam enviados para usuários ligados à rede. Programação de reuniões e compromissos podem ser feitos pela rede; aliás até mesmo a reunião pode ser remota...

Servidores e Estações de TrabalhoOs computadores ligados a uma LAN são configurados como servidores ou como estações de

trabalho. Um servidor é um computador que pode compartilhar seus recursos com outros na rede. Uma estação de trabalho é um computador que pode acessar e operar os recursos de outros servidores, mas não pode compartilhar seus próprios recursos com outros computadores na rede.

Os servidores podem ser dedicados ou não dedicados. Um servidor dedicado compartilha seus recursos com outros computadores da rede, mas não pode ser utilizado na execução de tarefas locais. Não se pode sentar a frente de um servidor dedicado, por exemplo, e operar um programa editor de planilha. O servidor dedicado normalmente tem um programa especial que apresenta informações sobre as operações da rede sendo por ele executadas (como os recursos sendo acessados por outros nós). Como um servidor dedicado apenas executa funções relativas à rede e nada mais, ele normalmente oferece o melhor rendimento na rede.

Um servidor não dedicado pode compartilhar recursos com outros computadores, e pode ser operado para outras operações locais, como se fosse um servidor e uma estação de trabalho ao mesmo tempo. Ele pode compartilhar seus recursos e executar suas operações de rede em segundo plano, de modo que você pode continuar operando o computador enquanto ele atende os pedidos de outros nós da rede.

As estações de trabalho numa rede cliente-servidor são chamadas de clientes.

Tipos de LAN

As LANs são geralmente classificadas em duas categorias: baseadas em servidor, ou cliente-servidor, e as peer-to-peer (ou par-a-par), muitas vezes erroneamente chamadas de ponto-a-ponto (rede ponto-a-ponto é quando a comunicação é feita de um computador diretamente a outro e a multiponto quando é utilizado um meio compartilhado para difusão dos dados). A cliente-servidor é formada normalmente por um ou mais computadores servidores e todos os outros computadores são estações de trabalho, mais especificamente, clientes. Uma peer-to-peer permite que cada computador na rede seja configurado como servidor não dedicado, de modo que qualquer computador na rede pode compartilhar seus recursos com qualquer outro, ao mesmo tempo, ficando qualquer computador disponível para operações locais. Uma LAN peer-to-peer oferece bem mais flexibilidade para compartilhamento de recursos que uma baseada em servidor, porque qualquer recurso de qualquer computador pode ser

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compartilhado. No entanto, gerenciar os recursos compartilhados numa LAN peer-to-peer é mais complicado, porque é preciso acompanhar e controlar os diversos recursos de cada computador na rede, em lugar de recursos de apenas alguns servidores. O que implica, também, em dificuldades em gerenciamento da segurança da rede.

Assim, tipicamente, redes peer-to-peer são utilizadas para pequenos números de nós de rede e as cliente-servidor para grandes números de nós.

Cliente-Servidor

Como vimos, nesta arquitetura o processamento da informação é dividido em módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da informação (o servidor), enquanto outro é responsável pela obtenção dos dados (cliente). Essa arquitetura é muito utilizada no meio corporativo sobre três componentes principais: gerenciadores de bancos de dados relacionais que funcionem como servidores, redes que funcionem como meio de transporte de dados e finalmente softwares para acesso aos dados (clientes).

As principais características desta arquitetura estão associadas à interação de cada módulo com os demais componentes do sistema. A parte cliente interage com o usuário, e a parte servidor, com os recursos que serão compartilhados pela rede. O software cliente exige recursos de hardware completamente diferentes do programa servidor. Além disso, como o ambiente normalmente é heterogêneo, na maioria das vezes o software e o hardware do cliente são completamente diferentes dos usados no servidor, sem que isso signifique nenhum problema. Escalabilidade é uma característica importante. Um sistema cliente-servidor pode ser expandido verticalmente pela adição de mais recursos à máquina servidora ou aumento no número de servidores, ou horizontalmente, pelo aumento do número de máquinas clientes.

O Processo Cliente é um programa que envia uma mensagem para o servidor solicitando que ele execute uma tarefa. Esses programas gerenciam a interface com o usuário, fazem a validação dos dados digitados pelo operador e requisitam tarefas ao servidor. O processo cliente é o que se chama de front-end da aplicação, ou seja, é o que o usuário vê e com que interage para obter informações aos bancos de dados. Atualmente, o processo cliente é dominado por programas com interfaces gráficas (GUIs), responsáveis pelo gerenciamento de atitudes do usuário e dos recursos de sua máquina.

O Processo Servidor é um programa que responde às solicitações do cliente fazendo pesquisas, filtragens e atualizações de bases de dados. Em aplicações mais sofisticadas, o processo servidor gerencia as regras do negócio, que são diretrizes ou normas a ser respeitadas na atualização ou recuperação de dados. Em um ambiente de rede, normalmente o processo servidor roda numa máquina chamada de servidor de arquivos ou servidor de rede. O processo servidor é conhecido também como back-end da operação.

Arquitetura de Duas Camadas (ou Two-Tier) é uma das implementações da arquitetura distribuída, em que o cliente conversa diretamente com o servidor. As regras do negócio podem estar em qualquer uma dessas pontas. Esse tipo de arquitetura normalmente é usado em ambientes com até cinqüenta clientes e é característico das ferramentas ou produtos cliente-servidor criados para desktop.

Arquitetura de Três Camadas (ou Three-Tier) é uma implementação mais sofisticada do ambiente cliente-servidor, na qual as regras do negócio são manipuladas por um "agente", cujo papel é servir de intérprete entre as duas pontas. Ele pode desempenhar muitas tarefas, entre as quais, gerenciar solicitações do cliente, mapear solicitações feitas a múltiplos servidores, coletar, sintetizar e distribuir respostas do servidor, etc.

Uma das características da arquitetura cliente-servidor é a utilização de plataformas de hardware e software distintas. Assim, muitos processos são necessários para garantir a comunicação transparente entre o cliente e o servidor. O middleware é tudo o que existe entre o cliente e o servidor, em termos de software, para garantir a comunicação. O coração do middleware é o Sistema Operacional de Rede. Já o

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NOS depende de protocolos de comunicação que podem ser divididos em: protocolos de mídia, de transporte e protocolos de cliente-servidor.

Os protocolos de mídia determinam o tipo de conexão física. Protocolos de transporte fornecem as regras para a movimentação de pacotes de dados (destacando-se o IPX e o TCP/IP). Os protocolos cliente-servidor regulam a forma pelo qual os clientes solicitam as informações e serviços do servidor.

Vejamos alguns tipos de servidores:

Servidor de Disco (Disk Server) – nas redes locais, é um nó que funciona como unidade de disco remota compartilhada pelos usuários da rede. Ao contrário do servidor de arquivos, que se encarrega das tarefas mais sofisticadas de gerenciamento das requisições de arquivos feitas pelos nós da rede, o servidor de disco funciona apenas como um meio de armazenamento no qual os usuários podem ler e gravar arquivos. Em um servidor de disco, os usuários são responsáveis pela administração das solicitações simultâneas de acesso aos arquivos, entre outras coisas. Os servidores de disco podem ser divididos em seções (volumes) que atuam, cada uma, como se fosse um disco separado.

Servidor de Arquivos (File Server) – controla todo o acesso de trabalho aos meios físicos de armazenamento de dados, como unidades de discos, compartilhando banco de dados, programas e qualquer outro tipo de tarefa que a partir destes dispositivos, gerem o processamento de dados. O servidor de arquivos é capaz de receber pedidos de transações de estações de trabalho, utilizando os seus periféricos de armazenamento físico. No Servidor de Arquivos, estão concentrados o processamento físico, ou seja, quando as estações de trabalho necessitam rodar qualquer utilitário ou acessar uma informação, estas enviam o pedido do que desejam através dos meios de comunicação da rede, para os servidores que por sua vez acessam os dispositivos de armazenagem física e se possível enviam-no para as estações o que estas solicitaram.

Servidor de Impressão (Print Server) – controla todas as tarefas de impressão, ou seja, um servidor de impressão modelo tem conectados a si, vários modelos de impressoras, cada uma com velocidades e qualidade de impressos diferentes, podendo atender desta forma o mais variado tipo de serviço impresso. Quando uma estação faz um pedido de impressão ao sistema da rede, esta solicitação é enviada para o Servidor de Impressão, que verifica a possibilidade de execução imediata da impressão através da impressora em que a estação está conectada no sistema. Caso esta impressora já esteja sendo utilizada por serviços solicitados por outra estação ou desconectada a rede, o pedido cai numa fila e lá permanece até que a impressora fique disponível.

Servidor de Comunicação (Communications Server) – controla a comunicação da Rede Local com outras redes de computadores. Este tipo de intercâmbio é necessário quando precisamos acessar recursos computacionais que não se encontram disponíveis na Rede Local. Neste caso, o servidor de comunicação oferece o serviço de interligação da Rede Local com meios externos de informação. Um tipo de servidor de comunicação pode ser o Servidor de FAX.

Servidor de Banco de Dados (Database Server) – um nó de um rede de computadores dedicado principalmente ao armazenamento de um banco de dados compartilhado e ao processamento das requisições enviadas pelos usuários de outros nós. Quando o hardware do computador é projetado para a execução exclusiva de funções de bancos de dados, ele costuma ser chamado, também, de database machine (máquina de bancos de dados).

Topologias e Arquiteturas de LAN

É a forma como os vários nós da rede estão ligados fisicamente e como a rede funciona na transmissão e recepção, tratamento dos pacotes, acesso ao meio etc.

Topologia em Anel ou Token Ring

Nesta topologia todos os nós são ligados a um sistema de cabeamento central disposto em círculo, ou anel. A IBM desenvolveu o padrão do sistema de rede Token Ring para aproveitar esta topologia. Este tipo de rede utiliza uma série de pacotes vazios, chamados tokens, que estão sempre circulando na rede. Uma estação de origem simplesmente retira um pacote da rede, examina seu conteúdo e se estiver vazio

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introduz os dados necessários para a transmissão. Se o primeiro pacote estiver cheio, o Sistema Operacional da Rede devolve-o à rede e seleciona outro. O endereço de destino e a seqüência de identificação do pacote são afixados ao token antes que ele retorne à rede para entrega. A vantagem é que a colisão de dados fica eliminada e a velocidade de transmissão efetiva é muito alta, mesmo em rede de grande tráfego. O custo dos cabos e placas de rede para topologias Token Ring é elevado.

Como, neste tipo de rede, para haver um correto funcionamento o token tem sempre que dar uma volta completa, se houver qualquer problema com o cabeamento toda a rede "cai".

Topologia em Barramento

Este tipo de topologia é bem estruturado para redes locais de computadores e foi muito utilizado. Nesta topologia, não encontramos a necessidade de nós intermediários de comunicação. As estações e os servidores são interligados através de um único cabo, conhecido como Barra ou Bus.

Qualquer estação ligada a barra de transmissão poderá receber as informações transmitidas, o que torna possível o método de transmissão em difusão (já que o meio é compartilhado), isto é, uma determinada transmissão poderá ser enviada para várias estações de uma única vez (broadcast).

Se houver um problema de ruptura ou teminalização do cabo do Barramento, toda a rede "cai".

Muitos confundem a topologia com a arquitetura e chamam-na de Rede Ethernet. O nome Ethernet, na realidade, descreve um grande conjunto de padrões, cuja base está definida pelo Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), através de seu comitê de número 802.3. O padrão IEEE 802.3 descreve um sistema de meio de compartilhamento com escuta antes de transmissão denominado Carrier Sense Multiple Access com Collision Detection (CSMA/CD).

Em termos simples, as placas Ethernet compartilham o fio comum, transmitindo somente quando o canal está limpo, reagindo rapidamente na situação em que duas estações começam a transmitir simultaneamente por terem uma mensagem a enviar e terem encontrado o canal desobstruído. Entre os teóricos de rede, isso é conhecido como protocolo de contenção. Alguns acadêmicos torcem o nariz para essa operação indisciplinada, embora os sistemas de controle de acesso ao meio de contenção funcionem bem. Já no caso de uma rede com grande tráfego, um grande número de colisões pode mesmo inviabilizar a comunicação.

Uma maneira utilizada para aumentar a velocidade efetiva de uma rede padrão Ethernet (com topologia em Bus) ocupada é dividir o cabeamento em segmentos e espalhar os nós ocupados entre eles. Dispositivos conhecidos como roteadores e pontes podem controlar o fluxo de tráfego entre os segmentos da LAN.

Os padrões de cabos utilizados são o Ethernet fino (coaxial fino, ou Thinnet, padrão 10BASE2) e o Ethernet grosso (coaxial grosso, ou Thick, padrão 10BASE5).

Topologia em Estrela

Nesta topologia, também chamada de home-run, cada nó tem seu próprio fio partindo do gabinete de fiação central (concentrador ou hub). Se um fio romper-se ou entrar em curto, somente esse nó perde sua conexão com a rede (a rede não "cai"). O equipamento concentrador do gabinete isola o restante dos nós do rompimento.

O esquema em estrela pode usar qualquer tipo de cabo, sendo o mais utilizado o par trançado (ou UTP, padrão 10BASET).

O ponto focal da rede, ou seja, o centro da estrela geralmente é um hub, podendo até ser um computador fazendo o papel do hub. O hub deverá ser configurado para um esquema de controle de acesso ao meio determinado e uma arquitetura, como Ethernet, Token Pass ou ARCnet (estes dois últimos

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muito pouco utilizados), bem como para um tipo específico de cabeamento. Por ser literalmente o centro da rede, o hub é um excelente local para instalar o software de monitoração e gerenciamento de rede.

Um concentrador é geralmente um dispositivo simples, de pouca flexibilidade e preço razoável. Normalmente, um hub só se conecta com nós de um tipo específico de cabeamento, embora não seja difícil haver um conector de cabo coaxial ou de fibra óptica separado para ligações de hub a hub.

Este é o tipo de rede mais difundida hoje em dia, ou seja, topologia em estrela, usando cabo UTP e arquitetura Ethernet. Na prática, quando as LANs começam a crescer em número de nós e extensão, encontramos muitas redes de topologia e arquitetura mista.

Sistemas Operacionais de Rede em LAN

No PC, todas as funções do computador são controladas pelo seu sistema operacional, como já vimos anteriormente. Uma rede se compõe de dois ou mais computadores ligados por um meio de comunicação. Os meios de comunicação têm regras rigorosas, chamadas protocolos, para todos os dados enviados através do meio. Cada tipo de meio tem um conjunto diferente de protocolos. O protocolo adequado é implementado pelas placas de adaptação de rede (ou simplesmente, placas de rede) em cada computador e pelo driver de rede que controla a operação da placa.

O NOS ("Network Operating System", ou Sistema Operacional de Rede), combina e aumenta as funções do Sistema Operacional (OS) do PC, fornecendo instruções adicionais e possibilitando que grupos de dados sejam enviados ao outro computador. Embora o OS controle as funções internas do computador, o NOS gerencia a preparação, transmissão e recepção de dados entre computadores na rede. Alguns fabricantes instalam um software especializado em um chip de suas placas de rede. Este software fica guardado no que se chama ROM da Placa de Rede (não confundir com a ROM do PC), e executa as funções de gerenciamento da ligação física. Então o NOS fica livre para executar outras funções com mais eficiência, resultando em transmissão mais rápida de dados através da rede.

Para o operador, no entanto, tudo se passa como houvesse somente o seus Sistema Operacional e como se o seu computador tivesse todos os recursos fisicamente ligados à ele (é chamada transparência ao usuário). Uma LAN permite acessar e usar os drives/diretórios e impressoras em outros computadores (servidores) de modo semelhante à operação normal. Por exemplo, você pode criar um drive lógico (como um disco "K"), que quando acessado na realidade está acessando um drive/diretório em outro computador. Isto é o mapeamento de rede. Neste exemplo, se eu copiar um arquivo do meu disco C: para o disco K: estou, na realidade, transferindo meu arquivo para outro computador, pois o drive lógico K: não existe fisicamente no meu computador.

Os diferentes computadores na rede recebem nomes. O nome dado na rede para cada computador não pode ser usado por outros. Este nome é utilizado para identificar o computador que se deseja conectar ao estabelecer uma conexão de rede.

Existem muitos Sistemas Operacionais de Rede disponíveis no mercado. O Windows 9x já vem pronto para trabalhar numa rede peer-to-peer, mas tem poucos recursos de gerenciamento e é pouco confiável com relação à segurança. Um NOS para peer-to-peer já consagrado é o LANtastic da Artisoft. Já para redes cliente-servidor temos o NetWare da Novell e o Windows NT Server da Microsoft.

Serviços Públicos de Teleinformática

Os serviços públicos de teleinformática são divididos em dois grupos: o grupo dos serviços básicos de comunicação de dados, administrados no Brasil pela Embratel, e os serviços verticais de valor adicionado, que podem ou não ter a participação das empresas de telecomunicações.

Veremos aqui os serviços básicos.

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Transdata – é um serviço privativo de comunicação de dados, destinado às ligações do tipo ponto a ponto e multiponto. Seu custo é fixado em função da velocidade de transmissão desejada e da distância entre os pontos, sendo a Embratel a responsável pela linha e equipamentos envolvidos na comunicação.

RENPAC (Rede Nacional de Pacotes) – é um serviço comutado de comunicação de dados, simultâneos, destinado a ligações tipo ponto a ponto ou multiponto. Esta rede permite a ligação de usuários, independente da localização geográfica dos pontos a serem conectados, dada a grande abrangência deste serviço em todo o país. O objetivo desta rede é a transmissão de pacotes de dados dos usuários conectados à rede. O custo deste serviço é menor pois a tarifação é de acordo com o uso. A conecção é feita pelos serviços 3025, 3028, 2000 e 1000, que definem os protocolos de comunicação, tipos de conexões, interfaces etc. Uma vez conectado, o usuário pode receber e/ou mandar seus pacotes de dados, devidamente endereçados. A distribuição dos pacotes é feito pelos chamados nós, com divisão hierárquica. O nó diretamente relacionado ao usuário é o nó de comutação. Estes estão ligados aos nós de concentração e estes a nós de supervisão.

Rede Discada – uso da rede telefônica discada comum. Linha Privativa – é uma linha privada especial para a transmissão de dados. Na realidade

nada mais é que uma linha discada com uma qualidade um pouco melhor. Interdata – é um serviço prestado pela Embratel para a comunicação entre usuários do

Brasil com usuários do Exterior. O acesso se dá através da RENPAC.

Internet

Atenção: Grande parte dos textos deste capítulo foram compilados do site de Tutorial da Internet do "Universo On Line".

A Internet nada mais é que uma imensa rede global de computadores. Ela nasceu em 1969, nos Estados Unidos e interligava, originalmente, laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (Advanced Research Projects Agency).

Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano. Os cientistas queriam uma rede que continuasse de pé em caso de um bombardeio. Surgiu então o conceito central da Internet, que é uma rede em que todos os pontos se eqüivalem não havendo um comando ou um computador central. Não quer dizer que todos os computadores da rede são iguais, mas sim que nenhum deles tem preferência em relação ao outro durante a transmissão de dados.

O nome Internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser usada para conectar universidades e laboratórios, primeiro nos EUA e depois em outros países.

Por isso, não há um único centro que "governa" a Internet. Hoje ela é um conjunto de mais de 40 mil redes no mundo inteiro. O que essas redes têm em comum é o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), que permite que elas se comuniquem umas com as outras. Esse protocolo é a língua comum dos computadores que integram a Internet.

Assim, a Internet é: uma rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP, uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes, uma coleção de recursos que podem ser alcançados através destas redes

Durante cerca de duas décadas a Internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e científico. Em 87 pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA.

Mas foi em 92 que a rede virou moda. Começaram a aparecer nos EUA várias empresas provedoras de acesso à Internet. Centenas de milhares de pessoas começaram a pôr informações na Internet, que se tornou uma mania mundial.

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No Brasil foi liberada a exploração comercial da Internet em 95. Hoje o Comitê Gestor da Internet avalia o número de usuários no país em um milhão (dados de novembro/97).

Histórico

1966 - Um pesquisador da Agência de Projetos Avançados de Pesquisa (Arpa) chamado Bob Taylor consegue US$ 1 milhão para tocar um projeto de interligação dos laboratórios universitários que colaboram com a agência. O objetivo é economizar dinheiro ao compartilhar os recursos de computação espalhados pelo país.

1967 - Taylor convence Larry Roberts a trabalhar no projeto. Roberts, considerado a única pessoa nos Estados Unidos capaz de montar uma rede do gênero, faz o desenho da configuração original, interligando quatro centro de computadores.

1968 - Com o projeto aprovado, a Arpa abre licitação. Dezenas de empresas se candidataram. A IBM não participou, alegando que uma rede do gênero jamais poderia ser construída. A Bolt, Beranek and Newman (BBN) ganha a concorrência.

1969 - Em 1° de maio de 1969, a BBN envia o primeiro equipamento da rede para a Universidade da Califórnia em Los Angeles. A UCLA se tornaria o primeiro nó (ponto de conexão) da rede que viria a se chamar ARPAnet e, mais tarde, Internet. Entre a equipe que a ajudou a montar o equipamento estava o então estudante de pós-graduação Vint Cerf, que mais tarde se tornaria presidente da Internet Society e vice-presidente da MCI, gigante do ramo de telecomunicações. No Instituto de Pesquisas de Stanford, Douglas Englebart montou o segundo nó da rede. Englebart é também o inventor do mouse. Até o final de 1969, mais dois centros de pesquisas foram conectados: Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB) e Universidade de Utah. Holanda, Dinamarca e Suécia entram na rede.

1971 - A ARPAnet chega a 15 nós com a inclusão de computadores da BBN, MIT, RAND Corporation, Universidade de Harvard, Universidade de Stanford, Universidade de Illinois em Urbana, Universidade Carnegie Mellon (CMU) e do centro de pesquisas Ames da Agência Nacional de Administração Espacial (NASA), entre outros.

1973 - São montadas as primeiras conexões internacionais com a ARPAnet na University College de Londres e Royal Radar Establishment, na Noruega.

1974 - A BBN inaugura o Telenet, o primeiro serviço comercial conectado à ARPAnet. 1979 - Criação da Usenet, a rede de grupos de discussão. Na Universidade de Essex

Richard Bartle e Roy Trubshaw lançam o primeiro MUD, uma mistura de canal de conversa em tempo real com RPG (Role Playing Game).

1981 - Uma rede cooperativa, chamada de Bitnet (Because It's Time NETwork), inicia na City University, de Nova York, oferecendo correio eletrônico, servidores de lista e transferência de arquivos. A Bitnet se torna uma alternativa à Internet.

1982 - O nome Internet começa a ser utilizado para designar as redes que utilizam o conjunto de protocolos TCP/IP, escritos por Vint Cerf e Bob Kahn, dois dos cientistas que participaram da montagem dos primeiros nós da ARPAnet.

1983 - Mais uma rede alternativa à ARPAnet, a EARN (rede acadêmica européia) começa a funcionar. O financiamento é da IBM.

1984 - O número de servidores na rede chega a 1.000. O Japão cria o Japan Unix Network. 1986 - A NSFNET cria um canal de alta velocidade (para a época, 56Kbps) para conectar

cinco centros de supercomputação. O resultado é uma explosão no número de universidades conectadas. O primeiro Freenet, serviço gratuito de acesso à rede, é criado no estado de Cleveland.

1987 - Número de servidores na Internet chega a 10.000, enquanto na Bitnet o número chega a 1.000.

1988 - Um programa clandestino perde o controle e afeta o funcionamento de 6.000 dos 60.000 servidores da rede. O vírus fica conhecido como Internet Worm (o Verme da Internet). Jarkko Oikarinen cria o Internet Relay Chat (IRC), um serviço de bate-papo pela Internet. Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Islândia e Noruega se conectam à rede.

1989 - Número de servidores chega a 100.000. Austrália, Alemanha, Israel, Itália, México, Nova Zelândia e Porto Rico se ligam à rede.

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1990 - A ARPAnet deixa de existir. Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, Grécia, Índia, Irlanda, Coréia do Sul Espanha e Suíça entram para a Internet.

1991 - O Gopher, um sistema de organização da informação na Internet na forma de menus e bancos de dados, é inventado por Paul Lindner e Mark P. McCahill da Universidade de Minnessota. Philip Zimmerman inventa um programa que permite enviar mensagens codificadas pela Internet, conhecido como PGP (Pretty Good Privacy). Mais países conectados: Croácia, República Tcheca, Hong Kong, Hungria, Polônia, Portugal, Singapura, África do Sul, Tailândia e Tunísia.

1992 - Fundação da Internet Society (ISOC). O Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) inventa a World Wide Web (WWW). Criada inicialmente como uma ferramenta de trabalho para cientistas espalhados pelo mundo, a Web começa a ser utilizada para colocar informações ao alcance de qualquer usuário da Internet. O número de servidores na rede chega a 1 milhão. Países conectados: Camarões, Chipre, Equador, Estônia, Kuwait, Luxemburgo, Eslováquia, Eslovênia, Tailândia e Venezuela.

1993 - O Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação dos Estados Unidos (NCSA) lança o Mosaic. A Fundação Nacional de Ciência americana cria o InterNIC para organizar o registro de domínios (parte dos nomes dos computadores) e informações sobre a rede. O crescimento anual da WWW alcança 341.634%. Mais países conectados à Internet: Bulgária, Costa Rica, Egito, Fidji, Gana, Guam, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, Liechtenstein, Peru, Romênia, Federação Russa, Turquia, Ucrânia e Ilhas Virgens.

1994 - O tráfego na NSFNET ultrapassa 10 trilhões de bytes por mês (o equivalente à capacidade de 16 mil discos de CD-ROM). First Virtual, o primeiro banco na Internet começa a funcionar. Algéria, Armênia, Bermuda, Burkina Faso, China, Colômbia, Polinésia Francesa, Líbano, Lituânia, Macau, Marrocos, Nova Caledônica, Nicarágua, Nigéria, Panamá, Filipinas, Senegal, Sri Lanka, Suazilândia, Uruguai e Uzbequistão entram para a rede.

1995 - A NSFNET volta a ser uma rede exclusivamente acadêmica. O tráfego comercial nos Estados Unidos fica com a iniciativa privada. Serviços on-line tradicionais começam a oferecer acesso à Internet. As empresas criadas em torno da Internet vendem ações no mercado americano. As ações da Netscape, fabricante do navegador Netscape Navigator, alcançam valorização recorde.

1996 - O ano começa conturbado com o desligamento de grupos de discussão da CompuServe na Alemanha a pedido do governo para impedir a distribuição principalmente de pornografia. Nos Estados Unidos, o presidente Bill Clinton aprova uma nova lei de telecomunicações, que, entre outras resoluções, prevê pena para quem distribuir conteúdo considerado inadequado na Internet. Yahoo, Excite e Lycos, três grandes serviços de busca na rede, lançam suas ações no mercado.

A Internet no Brasil

As universidades do Brasil estão ligadas a redes de computadores mundiais desde 1989. Naquele ano, havia conexões com a Bitnet, uma rede semelhante à Internet, em várias instituições, como as universidades federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Os serviços disponíveis restringiam-se a correio eletrônico e transferência de arquivos. Somente em 1990 a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) conectou-se com a Internet. No mesmo ano, foi criada a RNP (Rede Nacional de Pesquisas), uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a RNP interligou inicialmente 11 Estados, com pontos de presença em cada capital. Essa arquitetura de linhas de comunicações e equipamentos compõe o que se chama de espinha dorsal (backbone) da RNP.

Hoje, os estados que têm ponto de presença na Internet são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

A partir de abril de 95, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia decidiram lançar um esforço comum de implantação de uma rede integrada entre instituições acadêmicas

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e comerciais. Desde então vários fornecedores de acesso e serviços privados começaram a operar no Brasil.

O Funcionamento da Internet

Como já vimos, a Internet é uma rede capaz de interligar todos os computadores do mundo. O que faz a Internet tão poderosa assim é o uso de um protocolo comum, o TCP/IP. Todos os computadores que entendem essa língua são capazes de trocar informações entre si. Assim pode-se conectar máquinas de diferentes tipos, como PCs, Macs e Unix.

A Internet é organizada na forma de uma malha. Para acessar um computador no Japão, por exemplo, não é necessário fazer um interurbano internacional, bastando apenas conectar-se a um computador ligado à Internet na cidade do usuário. Esse computador local está conectado a uma máquina em outro estado (ou país) e assim por diante, traçando uma rota até chegar ao destino. São máquinas de alta capacidade, com grande poder de processamento e conexões velozes, conhecidas como servidores, controladas por universidades, empresas e órgãos do governo. Essa forma de funcionamento garante um custo baixo de conexão, pois para o usuário, só custará a ligação local até o provedor de acesso. O provedor cobra uma taxa mensal de cada usuário para cobrir, entre outros, os custos da conexão com a rede.

Portanto, para se conectar à Internet, um usuário doméstico precisará: um computador com modem, uma linha telefônica, uma conta num provedor de acesso e um programa de comunicação, o chamado browser. Os dois principais browsers do mercado hoje são o Netscape Navigator (da Netscape) e o Internet Explore (da Microsoft).

Um bom PC para conectar-se à Internet, e aproveitar todos os seus recursos, seria, no mínimo, um Pentium 75 MHz com 16 MB de RAM, monitor SVGA colorido e placa de som. Com um micro 386 com 4 MB de RAM e monitor VGA, já é possível começar as explorações, contudo, esse equipamento limita o uso da rede ao correio eletrônico, aos grupos de discussão e a outros serviços que não utilizam imagens, como a transferência de arquivos, ainda que lenta. Já um 486 DX, com 128 KB de cache, 8 MB de RAM e monitor VGA em cores já é possível acessar bancos de dados e navegar na WWW, explorando os recursos gráficos da rede.

Pode-se conectar uma rede interna de uma empresa (uma LAN) à Internet, oferecendo a seus funcionários acesso à grande rede. A empresa também pode, desta forma, disponibilizar informações de sua rede interna aos internautas. Por medida de segurança, as empresas fazem esta ligação de uma LAN à Internet através de um Firewall. O Firewall é um sistema de segurança cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede. As empresas o utilizam para proteger as suas redes internas conectadas à Internet contra a entrada de usuários não autorizados.

Serviços na Internet

Os servidores Internet podem oferecer vários serviços como copiar arquivos, enviar mensagens para outros usuários, participar de grupos de discussão e visitar serviços de informação são os principais.

World Wide Web (WWW)

A Web nasceu em 1991 no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, a concebeu apenas como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa e exibir documentos científicos de forma simples e fácil de acessar.

A Web cresceu muito rápido. Em 1993 já era comum em universidades que estudantes fizessem páginas na Internet com informações pessoais. O que determinou seu crescimento foi a criação de um programa chamado Mosaic, que permitia o acesso à Web num ambiente gráfico, tipo Windows. Antes do Mosaic só era possível exibir textos na Web. A "antiga" Internet, antes da Web, exigia do usuário disposição para aprender comandos em Unix (linguagem de computador usada na Internet) bastante

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complicados e enfrentar um ambiente pouco amigável, unicamente em texto. A Web fez pela Internet o que o Windows fez pelo computador pessoal.

A World Wide Web é a parte multimídia da Internet. As páginas podem ter fotos, animações, trechos de vídeo e sons. É a região mais fácil de usar de toda a rede. O único programa que você precisa é o navegador (browser).

A chave do sucesso da World Wide Web é o hipertexto (os documentos são elaborados em HTML). Os textos e imagens são interligados através de palavras-chave (links), tornando a navegação simples e agradável. A Web é formada por milhões de lugares conhecidos como sites. Existem sites de universidades, empresas, órgãos do governo e até sites pessoais. As informações estão organizadas na forma de páginas ligadas entre si. Quando você acessa um site, normalmente entra pela porta da frente, onde existe uma mensagem de boas-vindas e uma espécie de índice para as demais páginas. Essa entrada se chama página principal, ou home page.

As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo continentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a praticamente qualquer documento disponível na Internet.

O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de endereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer arquivo da rede.

O URL

A Web tem um sistema de endereços específico, chamado de URL (Uniform Resource Locator, ou localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo em mãos o endereço, como http://www.microsoft.com.br/soft/ie4/inicio.html, você pode utilizá-lo no navegador e ser transportado até o destino.

Cada parte de um endereço na Web tem um significado. Usando o exemplo acima, teríamos:

http://www.microsoft.com.br/soft/ie4/inicio.html

Onde:

http:// - É o método pelo qual a informação deve ser buscada. Neste caso, utilizaremos o protocolo HTTP (Hipertext Transfer Protocol ou Protocolo de Transferência de Hipertexto). Você também vai encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto: (para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discussão), entre outros.

www.microsoft.com.br - É o nome do computador onde a informação está armazenada, também chamado de servidor ou site. É o chamado domínio de uma empresa (o nome de uma instituição que é registrado na Internet). Pelo nome do computador pode-se antecipar que tipo de informação irá encontrar. Este nome indica que é um site mantido pela Microsoft. O .com mostra que é uma empresa comercial e o .br indica que se refere ao brasil. Os endereços que começam com www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto. Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar onde pode-se copiar arquivos. Nesse caso, estaremos navegando entre os diretórios desse computador e poderemos copiar um programa imediatamente para o micro.

/soft/ie4/ - é o diretório onde está o arquivo. Exatamente como em um computador pessoal, a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos servidores.

inicio.html - é o nome do arquivo que será trazido para o navegador. Deve-se prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores

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Internet, essa diferença é importante. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.html). Ela indica o tipo do documento. Neste caso, são páginas de hipertexto. Outros tipos de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos comuns de texto), exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff, ram e wav (som) e mov , avi (vídeo).

Visite uma página que fala sobre as provas de informática em concursos públicos no Brasil no endereço: http://www.terravista.pt/ilhadomel/2388/index.html.

O DNS

Dominium Name System ou Sistema de Nomes de Domínio. Originalmente os computadores na Internet eram identificados unicamente por seu endereço de IP, que é numérico (por exemplo: 200.245.247.1). Como é difícil decorar-se este tipo de endereço, desenvolveu-se o Sistema de Domínio, utilizando-se nomes ao invés de números. Os endereços URL visto anteriormente utilizam o sistema DNS. No entanto, as máquinas continuam endereçando apenas para os IP numéricos, por isso tem-se a necessidade de, ao acessarmos a Web, estarmos também conectados a um Servidor DNS. Este Servidor converte nomes Internet em seus respectivos endereços e vice-versa.

Correio Eletrônico (e-mail)

O correio eletrônico é o recurso mais antigo e mais utilizado da Internet. Qualquer pessoa que tem um endereço na Internet pode mandar uma mensagem para qualquer outra que também tenha um endereço, não importa a distância ou a localização. Não é necessário pagar individualmente as mensagens enviadas.

Ele tem várias vantagens sobre outros meios de comunicação: alcança o destinatário em qualquer lugar em que estiver, é mais rápido, não depende de linhas que podem estar ocupadas (como o fax) nem de idas ao correio e é incrivelmente mais barato que o telefone (se levarmos em conta uma comunicação interurbana). Além disso, não se está limitado a mandar apenas cartas por correio eletrônico, pode-se enviar programas, arquivos e imagens.

Um endereço de correio eletrônico obedece a seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (arroba) fica o nome ou apelido do usuário. À direita, ficam os nomes da empresa ou organização que fornece o acesso, o tipo de instituição e finalmente o país. Por exemplo:

[email protected]

Onde:

profjmarcelo é o nome do usuário bol (Brasil OnLine) é a empresa que oferece o serviço, .com é o tipo de empresa, ou seja, comercial (igual ao endereço www) e .br é o país onde se encontra o servidor da empresa (igual ao endereço www).

Os tipos de instituição que podemos encontrar são (esta relação também pode ser utilizada para os endereços da www):

mil – militar org - organização não lucrativa com – comercial edu - educação (universidades, escolas, etc.) net - rede gov – governamental

Já as siglas de países mais comuns na rede são (esta relação também pode ser utilizada para os endereços da www):

.de - Alemanha

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.ar - Argentina .br - Brasil .ca - Canadá .cl _ Chile .cn - China .es - Espanha .us - Estados Unidos .ru - Federação Russa .fr - França .it - Itália .jp - Japão .pt - Portugal

Nos Estados Unidos não é usada a sigla que identifica o país. Assim, se um endereço não tem sigla de país, já sabemos que é dos EUA (embora haja algumas exceções).

IRCÉ o bate-papo em tempo real, na Internet. O IRC (Internet Relay Chat) foi criado em 1988 na

Finlândia. Rapidamente se estabeleceu uma rede de computadores que dispunham de recursos para o IRC por toda a Internet. No começo o público era principalmente de estudantes que tinham tempo para jogar fora. Hoje se encontra gente de todos os tipos e idades no IRC.

O IRC é dividido em canais (salas de bate-papo virtuais). Qualquer um pode criar um canal, a qualquer momento e sair conversando. O IRC era adaptado aos usuários que tinham acesso a computadores em universidades e estavam familiarizados com computador. Hoje existe uma variedade de programas que possibilitam a conversa pelo computador. Muitos podem ser acessados diretamente na Web. Isso significa que nem é necessário sair do programa de navegação (por exemplo, Netscape, Mosaic ou Explorer) para conversar.

Um exemplo de uso do IRC que ficou famoso foi durante o golpe de Boris Ieltsin na Rússia, em 1993. Durante várias horas, a única fonte de informação sobre o golpe foi um canal de IRC... Você pode procurar durante acontecimentos do gênero. Sempre se estabelece um canal de IRC. Foi assim no último terremoto de Los Angeles (EUA), em 1994, no terremoto de Kobe (Japão) em 1995 e após o assassinato de Ytzhak Rabin, por exemplo. Acontecimentos mais alegres, como a Copa do Mundo, também fazem surgir canais no IRC.

Em 1995 também ficou popular na Internet o Chat de voz, que é uma espécie de telefone por computador, bastando ter uma placa de som, um microfone e uma conexão à Internet para se comunicar com qualquer lugar do mundo pelo preço de uma ligação loca, mas a qualidade da ligação ainda é muito ruim. Entre os programas que permitem o Chat de voz estão o Iphone e o Webphone. Outros tipos de Chat que surgiram recentemente usam cenários em três dimensões. Escolhe-se um personagem (chamado de avatar) para representá-lo e pode-se bater papo geralmente digitando o texto em balões acima da cabeça dos avatares.

Listas de Discussão (ou de Distribuição)As listas de discussão são aplicações de correio eletrônico muito usadas para a troca de

informações entre pequenos grupos. Logo depois que a Internet foi criada, os cientistas que a usavam desenvolveram um programa que aceitava "assinaturas" dos interessados em determinado tema e enviava as mensagens de todos para todos. É um recurso simples e eficiente, muito usado até hoje. Naturalmente, estas listas são para discussões específicas.

NewsUma das áreas mais movimentadas da Internet é a Usenet, ou newsgroup ou simplesmente, news.

Funciona também como um grupo de discussão, um mural onde os participantes podem ler as opiniões de outras pessoas, postar suas próprias opiniões e responder aos outros participantes. Foi criada em 1979, aplicando um protocolo chamado UUCP (Unix to Unix Copy) que tinha acabado de ser desenvolvido. Serviu a princípio para comunicação entre cientistas, pesquisadores e professores

Até 1994, quando a America On Line (grande serviço online norte-americano) começou a oferecer acesso à Usenet, as discussões eram dominadas por maníacos por eletrônica, militares, universitários e

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empresas de computação. Muitas das gírias e termos comuns na Internet nasceram na Usenet. Para ter acesso a grupos de discussão é necessário que o provedor de acesso a que o usuário está conectado ofereça este serviço.

Existem programas específicos para a leitura de news, mas os programas de e-mail que acompanham os browsers mais utilizados hoje, também estão preparados para tanto.

FTPFile Transfer Protocol, é o protocolo usado para a transferência de arquivos. Sempre que fazemos

o chamado download de programas de um computador da Internet para o computador do usuário, utiliza-se este protocolo. Muitos programas de navegação, como o Netscape e o Internet Explorer, permitem que se faça FTP diretamente deles, sem precisar de um outro programa.

Podemos encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis na Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos, shareware (programa que pode ser testado gratuitamente e registrado mediante o pagamento de uma taxa). Grandes empresas como a Microsoft, Intel ou HP (entre muitas outras) também distribuem alguns programas e drivers gratuitamente por FTP.

Quando nos propomos a fazer uma página Internet, no momento de publicá-la, ou seja, quando temos que copiar os arquivos HTML para o servidor contratado, geralmente fazemos uso de um programa de FTP. Neste caso, o fluxo de dados é o inverso, ou melhor, do computador do usuário para o servidor WWW na Internet. É o chamado upload. Um dos programas mais populares de FTP é o CuteFTP.

TelnetProgramas de telnet permitem uma conexão remota com outro computador na Internet. É um tipo

de conexão em que o micro do usuário age como se fosse um terminal ligado diretamente ao servidor. Em telnet, a navegação é toda feita pelo teclado e não se utilizam gráficos. Para operar em telnet é necessário um programa específico, que no caso do Windows 9x temos o Hyper Terminal, que acompanha o pacote. Carregado o programa, digita-se o nome do usuário e uma senha para acessar os recursos disponíveis em outro computador. Alguns poucos computadores na Internet dão acesso público a "telnet". A maioria exige que o usuário seja cadastrado.

GopherOs sites do tipo Gopher já foram uma parte importante da Internet. Hoje, o sucesso da World Wide

Web ofusca esse conjunto de bancos de dados. Os servidores Gopher oferecem informações organizadas na forma de menus. Ao acessar um desses computadores, o usuário recebe uma lista de opções. Vai escolhendo, então, as alternativas desejadas até encontrar a informação procurada. Embora existam programas específicos para acesso a servidores Gopher, é mais fácil empregar o próprio navegador de WWW nessa função.

O Centro de Referência da Rede Nacional de Pesquisas, por exemplo, é encontrado em gopher://gopher.cr-df.rnp.br. Apesar de ser menos atraente do que a WWW (o conteúdo é composto apenas de texto), o mundo Gopher é mais organizado.Uma ferramenta para pesquisa utilizada em servidores Gopher é o VERONICA (Very Easy Rodent Oriented Net Wide Index to Computerized Archives).

Linguagem HTML

Hyper Text Markup Language é uma linguagem de formatação de documentos, isto é, uma linguagem para descrever a estrutura de um documento. Note que estamos falando da estrutura e não da aparência do documento. Essa linguagem tem como base a linguagem SGML (Standard Generalized Markup Language) usada para descrever a estrutura geral de vários tipos de documentos. Os documentos escritos em HTML são feitos no padrão ASCII e contém o texto do documento propriamente dito mais as tags HTML.

As tags servem para indicar os elementos do documento, a estrutura, a formatação e os vínculos de hipertexto com outros documentos ou com mídias incluídas. As tags aparecem:

entre sinais de menor e maior < >

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geralmente possui uma tag que abre (ativa) e outra que fecha (desativa) o texto a ser modificado

as tags de fechamento normalmente possuem seus nomes precedidos por uma barra / nem todas as tags tem um início e um fim as tags não precisam ser especificadas em maiúsculas ou em minúsculas

Utilizamos as tags para mudar o aspecto e tamanho das letras, publicar imagens e animações, inserir links (ligações com outras páginas) e tela de composição de mensagem de e-mail. É possível combinar várias tags, fechando os comandos na ordem inversa da abertura.

Vejamos alguns exemplos de tags: <HTML> <HTML> - início e fim do documento <HEAD> </HEAD> - início e fim do cabeçalho <TITLE> </TITLE> - início e fim do título do documento <BODY> </BODY> – início e fim do corpo de texto <H1> </H1> - início e fim do cabeçalho do primeiro nível <H2> </H2> - início e fim do cabeçalho do segundo nível <P> </P> - início e fim de um parágrafo

Navegando na WWW

Internet é como um oceano, vasta e sem sinais de trânsito. Por isso, foram criados serviços para ajudar o usuário a encontrar o caminho na rede. Eles mantêm listas de endereços divididas por assunto e oferecem um dispositivo de busca, em que pode-se digitar uma palavra e descobrir documentos que falam daquele assunto. Vejamos alguns desses sites de busca:

YAHOO! – http://www.yahoo.com – O Yahoo foi a primeira ferramenta de busca a se tornar popular. É dividido em categorias como Artes, Notícias, Negócios, Educação e Ciência. O usuário pode navegar entre os diretórios até achar as páginas que lhe interessam, ou utilizar um dispositivo de procura. O Yahoo tem um espaço para os endereços mais interessantes (cool sites) e outro para novidades.

Alta Vista – http://www.altavista.digital.com – O Alta Vista tem como atração principal um dispositivo de busca extremamente poderoso. É possível procurar por palavras na Web ou na Usenet e escolher se os resultados serão apresentados com poucos ou muitos detalhes. O sistema pode mostrar apenas o link de cada página que contém o assunto, ou incluir também descrições das páginas.

Lycos – http://www.lycos.com – O Lycos também tem como recurso mais importante um dispositivo de busca. Ele apresenta o resultado da procura na forma de uma lista de endereços, ordenada de acordo com o número de vezes que a palavra procurada aparece no documento.

Cadê? – http://www.cade.com.br – Um dos sites de busca brasileiros, no mesmo padrão dos outros já apresentados.

A Multimídia na WebComo já falamos, a WWW é a porção multimídia da Internet. No entanto alguns programas

complementares são importantes para podermos acessar estes recursos na Web. Temos: O Real Audio

É um programa que permite escutar música na Internet como se estivesse ouvindo rádio. Não é preciso esperar o download de todo arquivo. Você ouve o som à medida que ele é transmitido pela rede. O Shockwave

A Internet ainda está longe de oferecer uma experiência multimídia tão rica quanto um CD-ROM. Mas alguns programas podem mudar esse cenário rapidamente. O Shockwave for Director é um programa que permite visualizar documentos de multimídia interativa dentro da janela do navegador. É o que se chama de plug-in, programa que funciona junto com o browser e estende as suas habilidades. Com o Shockwave for Director instalado temos páginas com recursos visuais muito mais ricos do que a Web pura.