Apostila iniciciacao musical

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PÁGINA Assunto: 01 Nossa Proposta de Paz 02 O que é inicialização musical? 03 Projeto Social “SaciArte” 07 Grupo musical “SaciArte’ 08 Apresentação da Apostilha 10 O que é música? 14 Curso de inicialização Musical 32 A primeira apresentação 33 “Ai que saudades da Amélia”(violão) 34 Partituras 35 Como comprar seu instrumento 36 Instrumentos de Percussão 37 Piano de Cauda e Teclado Eletrônico 38 Flauta Doce e Flauta Transversal 39 Acordeom / Sanfona 40 Viola, Violão e Viola Caipira 41 Violino

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NOSSA PROPOSTA PARA CONSTRUÇÃO DA PAZ.

A todas as pessoas do mundo conturbado que estamos vivendo, nestes tempos difíceis, apresentamos uma proposta de “construção da paz”, com cidadania e responsabilidade social. Num momento em que a paz so-cial se nos apresenta como um beco-sem-saída, sem uma luz no fim do túnel! Esperamos assim estar contri-buindo para pacificar a humanidade um tanto quanto meio louca a estas alturas dos acontecimentos, já bas-

tante caótica, em decomposição!

Espero que alguns de vocês também elaborem suas propostas para a paz ou entrem para o Projeto Violên-cia Não do Movimento “Formiguinhas do Vale”, nos apresente críticas e propostas, para que juntos possa-

mos construir a paz social e um meio ambiente mais limpo, agradável e autosustentável. A paz social, uma sociedade mais justa e uma melhor qualidade de vida só podem ser construídas com a

participação de cada um de nós no coletivo da massa social, com atitudes reais e determinadas.

Em l986 sai da cidade de São Paulo para me fixar definitivamente nesta maravilhosa cidade de São José dos Campos. Foi quando tomei conhecimento do universo da violência escolar, ao observar o comportamento

agressivo da maioria de alunos, das crianças em geral e das também não tão crianças; na sua falta de soli-dariedade para com os mais velhos, o desassossego, as inquietudes de tendências agressivas, a falta de

respeito para com o Meio Ambiente, a ausência de valores éticos, morais e espirituais. Existem sim algumas gloriosas exceções.

No entanto é visível nas notícias da rádio e da televisão, que essas atitudes estão alcançando níveis de coni-vência social assustadoramente insuportáveis, com alto grau de degradação do Meio Ambiente e da vida nas

cidades.

Conclui que o interior de uma sala de aula é um palco de dramatização da violência, onde as peças são a-presentadas, uma após outra, na forma de desrespeito ao professor, desacatos, ameaças, etc.; por alunos

que desrespeitam ao professor, não respeitam seus colegas, não respeitam a si mesmo; fazem do templo da aprendizagem o palco da violência e de seu habitat um cesto de lixo.

Foi ai que percebi que a violência escolar é extensão da violência familiar, e a social influenciada pelos e-xemplos de corrupção e de impunidade daqueles que deveriam ser exemplares e, que cresce diariamente em progressão geométrica, de maneira assustadora a ponto de colocar em risco a convivência amistosa e sadia nas Comunidades; se nada fizermos para reversão das causas desta situação, o futuro se nos apre-

senta deveras, preocupante. E para reverter este quadro caótico é que resolvemos dar uma singela contribui-ção para o processo de construção da paz, fundando o MOVIMENTO FORMIGUINHAS DO VALE, uma OS-

CIP, sem fins lucrativos, que em seus projetos imprime a Educação Ambiental e o Equilíbrio Social, como seus principais objetivos.

A Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável do Cone Leste Paulista,

“Formiguinhas do Vale” pertence à humanidade e, seus projetos, estão sendo construídos por todos nós, que tomamos consciência das causas e, temos a certeza que algo precisa mudar.

Ela tem a configuração final que desenharmos, terá a pintura que fizermos.

Vamos desenhá-la?

O Movimento já conta com alguns projetos de construção da paz, “Viveiro Escola Planta Brasil, “SaciArte” e o “Arte&Sobra” outros, estão em processo de registro nos órgãos competentes, e interligados, como elemento multiplicador e de comunicação ao Jornal Educação,“Gazeta Valeparaibana”, com edição mensal de 10.000

exemplares. www.gazetavalepraibana.com

Também contamos com o apoio das comunidades abrangidas, nossas maiores colaboradoras, beneficiárias, divulgadoras e incentivadoras; comunidades carentes da Zona Leste de São José dos Campos; comunida-des de divulgação e valorização das culturas, tradições alem de diversas Escolas Públicas e Privadas das

cinco regiões que compõem o Cone Leste Paulista: Vale do Paraíba, Litoral Norte, Região Bragantina, Regi-ão Serrana da Mantiqueira e Região Alto do Tietê.

Então, meus caros amigos professores, coordenadores, diretores e concidadãos, ao fazermos o lançamento oficial aqui, hoje, de um trabalho que começou em 2004, prestamos contas à humanidade do que fizemos,

até agora, e do que pretendemos fazer daqui para frente, juntamente com todos os envolvidos e os que vie-rem a se envolver no processo de construção de dias mais felizes para as Comunidades envolvidas, ao par-

ticiparem ativamente de nossos projetos, na busca por uma sociedade de paz e autosustentável.

Filipe de Sousa

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O QUE É INICIALIZAÇÃO MUSICAL? Como o próprio nome diz, é a inicialização da criança, do jovem e do adulto no mundo musical, podemos chamá-la de a “pré-escola” da músi-ca. Tem como objetivo principal dar ao aluno condições para o estudo de um instrumento musical do ponto de vista sensorial, intelectual e afetivo.

Muitas crianças, jovens e até adultos, quando decidem entrar em um ensino de música, já o fazem direto com o estudo de algum instrumento. Está atitude não é recomendada. Numa comparação grotesca, seria o mesmo que se matricular num curso de datilografia, sem que saiba ler e escrever. É recomendável que a criança e também o adulto (nunca é tarde!) primeiro pas-sem pela inicialização musical para depois, então, iniciar o aprendizado de um ins-trumento específico. O curso de inicialização musical, normalmente, é dividido em três fases: o perí-odo intuitivo, a apresentação de símbolos e, a leitura intensiva. O período intuitivo é o que mais justifica a inicialização musical. A criança e ou o adulto deve primeiro vivenciar, criar, realizar, sentir, experiênciar a música no próprio corpo para depois então, chegar no aprendizado teórico dos fenômenos musicais. Somente através deste processo a criança e o adulto tornar-se-ão capazes de expressar-se com li-berdade através da música. Não são raros os casos de crianças e adultos muito criativos, que ao iniciar o aprendizado de música diretamente com um instrumento acabaram perdendo a cri-atividade. O professor, cumprindo seu dever, ensina somente teoria e exercícios técnicos, deixando de lado o desenvolvimento da sensibilidade e o espírito criativo tão presente, especialmente nas crianças acima dos sete anos. No curso de inicialização musical a criança ou o adulto também terão a oportu-nidade de conhecer, manusear, experimentar e escutar uma gama variada de instru-mentos, dando assim a esses cidadãos, melhor possibilidade de escolher um ins-trumento com o qual venham a descobrir uma maior afinidade, para um estudo mais aprofundado, no futuro. Pais ansiosos escolhem um instrumento com o qual eles têm maior afinidade, e colocam seus filhos para ter aula e este impulso também pode ser notado em adul-tos. Após algum tempo, não é raro ver o antes interessado, desestimulado e desin-teressado em freqüentar as aulas de música. A escolha do instrumento deve ser fei-ta pelo interessado e seu aprendizado deve começar após já ter passado por uma preparação anterior. O ideal aprendizado de um instrumento específico deve se iniciar simultanea-mente ao processo de alfabetização, por volta dos sete anos de idade, onde a cons-tituição física começa a se tornar favorável para essa prática.

Filipe de Sousa

OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical

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Trata-se de uma atividade cultu- ral e educativa que se utiliza de qua-tro instrumentos; a musicaliza- ção, a cultura da música, as tradi-ções e as festas populares, co- mo agentes transformadores que se quer, contribuam na formação social dos participantes através do conhecimento teórico e prático, que lhes irá proporcionar o desenvol-vimento do gosto pela Música, Artes e Culturas Brasileiras, elevan-do sua motivação e auto estima, com o descobrimento de aptidões artísticas. O conteúdo desta proposta inclui o educando e o cidadão em atividades que estreita-rão a convivência em grupo, aprimorando a expressão pessoal, sensibilidade às situ-ações do seu dia a dia, valorização das Artes e Culturas Brasileiras e senso discipli-nar, que lhe proporcionarão reflexos positivos em sua vida familiar e comunitária, au-xiliando no discernimento mais apurado e maior compatibilização nas matérias curri-culares, efetivando seu sucesso pessoal dentro e fora da sala de aula. Pretende também este Projeto Social a formação de Agentes Multiplicadores de infor-mação e conhecimento, tornando-o um Projeto Social de ampla abrangência sempre com a finalidade de “Construção da Paz” com a “valorização das Culturas e Artes Brasileiras”, bem como viabilizar a sustentabilidade ambiental e social. Plano do Projeto: -Introdução das Culturas, Artes e Festas Populares Brasileiras; -Conhecimento sobre as diversas expressões musicais; -Conhecimento sobre a origem e a sonorização dos diversos instrumentos musicais; -Execução dos instrumentos: 1 - Viola Caipira, Violão, Cavaquinho, Contra-Baixo; 2 - Flauta doce, Flauta Transversal, Harmônica,Trompete, Saxofone, Trombone; 3 - Violino; Violoncelo; 4 - Piano, Órgão, Acordeom (Sanfona), Teclado eletrônico; 5 - Os diversos instrumentos de percussão; 6 - Voz ( Canto e Coral). Conteúdo: Estudos sobre Artes e Culturas Populares e, Teóricos e Práticos da Musicalização. Desenvolvimento: Conhecimento melódico e rítmico para execução instrumental e per-cussão através da leitura de partituras. Aplicação: -Formação de grupos nos diversos gêneros musicais para apresentações artísticas e cultu-rais, nas diversas comunidades das cidades que compõem o “Cone Leste Paulista”, como agentes multiplicadores do conhecimento adquirido. Agente divulgador e de integração do projeto: Jornal mensal Gazeta Valeparaibana e os sites: http://www.gazetavaleparaibana.com e http://www.plantabrasil.brazi.us. Público Alvo e divisão dos grupos: 1 - Crianças de 09 a 13 anos; 2 - Jovens de 13 a 16 anos; 3 - Adultos de 16 a 59 anos; 4 - Adultos acima de 60 anos (Canto e Coral e, Multiplicadores Voluntários).

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“GRUPO MUSICAL SaciArte”

A] Identificação do Projeto 1 - Áreas Geográficas de Abrangência: CONE LESTE PAULISTA Regiões: Vale do Paraíba Paulista Região Serrana da Mantiqueira Litoral Norte Paulista Região Bragantina Região Alto do Tietê 2 - Características do usuário Público em geral interessados, devidamente inscritos e identificados, que se disponibilizem para participar deste Projeto Sociocultural. B] Objetivos do Projeto: Fortalecer vínculos com a formação profissionalizante e desenvolvimento pessoal dos partici-pantes do Grupo Musical, independentemente da faixa etária, sexo, raça, cor, religião ou ou-tros critérios que promovam a exclusão ou o preconceito; Difundir a cultura musical dividida em etapas e categorias de ascensão até à principal mescla de músicos professores, alunos, músicos profissionais e convidados para realizarem apresen-tações, shows ou serem absorvidos por outros grupos, orquestras, filarmônicas ou bandas. Implementar um acervo experimental de repertório regional e de características próprias, in-cluindo composições e arranjos próprios, com temas específicos de caracterização regional. Promover a Arte, a Cultura e a Música Instrumental, promovendo o gosto pelas Artes e Cultu-ras Brasileiras e Regionais, disponibilizadas ao alcance de todos. C] Justificativa do Projeto Trata-se de uma atividade sociocultural utilizando a música, as artes e culturas, como disposi-tivos de inclusão e transformação pessoal dos participantes através do conhecimento técnico, teórico e prático que possibilitará o desenvolvimento de habilidades, promovendo motivação, autoestima e disciplina através da performance de talentos artísticos; O conteúdo da proposta inclui o educando em atividades que estreitarão a convivência em grupo, aprimoramento da expressão pessoal, sensibilidade, senso disciplinar e reflexões, que proporcionarão mudanças positivas em sua vida familiar e comunitária auxiliando em um dis-cernimento mais apurado e maior compatibilidade com as matérias curriculares efetivando seu sucesso pessoal na sala de aula e na sua coletividade; Fazer com que os cidadãos envolvidos neste projeto social, tenham perspectivas de um futuro melhor, que se fortaleçam e aprimorem seus conhecimentos e interesses por tudo aquilo que se fizer útil e saudável; convivendo melhor, buscando sempre a fraternidade e a igualdade, com uma consciência harmônica e adequada, transformando o Meio Ambiente e Social em que vivem,utilizando seu potencial e talento artístico para o bem comum e difusão do conheci-mento. CONTINUA

OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”

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D] Metodologia Para o desenvolvimento de uma metodologia, é necessário que se encontrem referências que estejam em consonância com o processo de aprendizagem e co-nhecimento humano, bem como as características do sujeito - ser único com dife-rentes estilos, formas e ritmos de aprendizagem; compreendendo e respeitando tais aspectos, poderemos então alcançar os objetivos propostos por este Projeto Social;

Consideramos o Aprendiz como ser social em processo de formação e ou desenvolvi-mento permanente; portanto, é de suma importância não desarticulá-lo de seu mundo, de seus relacionamentos e atividades. A frequência das turmas seria uma jornada de 1,30/hora/aula, inicialmente com turmas nos períodos manhã, tarde e noite, atendendo à disponibilidade de todas as faixas etárias in-teressadas e aos horários dos envolvidos. O conteúdo das atividades será voltado aos estudos teóricos da Arte e Cultura Brasilei-ra e teóricos e práticos da leitura, escrita e execução musical e instrumental, desenvolvendo o conhecimento das diversas culturas e, o no que tange á musicalização, no conhecimento melódico e rítmico para execução instrumental de sopro, cordas e percussão através de par-tituras; Semanalmente, aos Sábados se promoverá um encontro geral para troca de experiên-cias, estudos técnicos e execução musical em grupo. E] Avaliação do Projeto Mensalmente serão estudados os indicadores quantitativos e qualitativos dos resulta-dos programados e esperados, assim como os meios de verificação de aproveitamento com o público alvo, através de apresentações artísticas experimentais ou como complemento de Eventos Comunitários, em ações geradoras de integração social. F] Gerenciamento do Projeto Este projeto será gerido e administrado pela OSCIP “Formiguinhas do Vale” Associa-ção Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Cone Leste Pau-lista”, com sede nesta cidade de São José dos Campos, à Rua Jurubeba, 56, CEP.: 12226-734, Estado de São Paulo, Brasil. Coordenador: Filipe de Sousa Contatos: 0xx12-9114.3431 E-mail: [email protected]

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Apostila de Iniciação Musical Editor: João Filipe Frade de Sousa

Monitor responsável: Paulo Roberto da Silva - O.M.B, 52.723 Pesquisas: Internet

Prefácio O objetivo desta apostila é fazer com que o leigo em música, reconheça os símbolos e alguns termos utilizados em música com profundidade dos termos musicais, visan-do apenas o Aspecto de NOTAÇÃO MUSICAL, a saber onde se situam as notas, sua altura e duração. Este habilitador ajudará quem nunca teve contato com a música, nem no aspecto te-órico nem no aspecto prático. Os termos definidos do som, sonoridade, aspectos das Leis da Física , seus autores e descobridores, não foram tratados nesta compila-ção. Afinal, quem estiver fazendo uso desta apostila não estará concorrendo a ne-nhum grande prêmio milionário, que exija dados históricos e filosóficos a respeito de teoria musical. Este habilitador se destina á “Iniciação Musical” de crianças, jovens e adultos, que nunca tiveram contato ou receberam conhecimentos anteriores sobre música. Este habilitador é também um “Instrumento Didático” da OSCIP “Formiguinhas do Vale”, utilizado em seu Projeto Social de Iniciação Musical “SaciArte’. O Instrumento utilizado para melhor visualização e compreensão dos termos aqui tratados, foi o PLNO. Muitos aspectos do ensino/aprendizado se dão pela maneira de que como cada um de nós recebeu as primeiras informações; evidentemente que a linguagem ideal a ser adotada vai depender de como cada um recebe a informação e, é necessário que existam muitas perguntas durante o estudo desta apostilha. Entender “mais ou menos” um assunto, significa que “não entendeu nada”, portanto, perguntar à vontade pode ser uma forma de ambos aprenderem. (Ambos, aluno e professor. Porque o aluno será devidamente elucidado e o professor irá aprender a responder à pergunta da forma como o aluno a fizer).

Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Cone Leste Paulista

“Formiguinhas do Vale”

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O que é a Música?

·Definição de música e elementos constitutivos ·Pauta musical ·Clave ·Notas Musicais ·Figuras musicais e pausas correspondentes ·Compassos ·Ponto de aumentação ·Ligadura de prolongação ·Alterações A música é a arte de expressão por meio de sons. E, como é uma forma de comunicação, é considerada uma linguagem. A música tem quatro elementos constitutivos: ·o ritmo é a combinação da duração dos sons, é a organização dos sons e do silêncio. Tudo o que tem movimento tem ritmo: o bater do coração, o tiquetaque do relógio, o vai-vém das ondas do mar, a fala das pessoas, o canto dos pássaros. Quando várias vozes ou instrumentos realizam ao mesmo tempo um só ritmo, chama-se monorritmia. Quando ritmos diferentes são tocados simultaneamente, chama-se polirritmia. ·a melodia é formada por uma sucessão de sons diferentes em duração, altura e intensi-dade. ·a harmonia é a combinação de sons simultâneos (dados de uma só vez: um acorde). ·o timbre é a qualidade que permite distinguir instrumentos e sons de diferentes materi-ais. Cada objeto, material ou pessoa possui um timbre diferente. As notas escrevem-se na pauta musi-cal (pentagrama: pentacinco, gramali-nha). A pauta é um conjunto de 5 linhas (paralelas e equidistantes) e de 4 espa-ços naturais, que se contam de baixo para cima. Quando as notas saem fora da pauta, as linhas e os espaços são chamados linhas e espaços suplemen-tares, podendo ser superiores e inferio-res. No fim da pauta, quando se acaba uma música colocam-se duas barras verticais paralelas.

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No início de uma pauta está a clave (chave), o sinal que indica o nome das notas musicais e a sua altura. As claves surgiram das letras que se colocavam no iní-cio das linhas. Estas letras foram-se transformando por ação dos monges co-pistas, que gostavam de enfeitar as letras - até chegarem aos símbolos que atu-almente conhecemos como claves. O nome da clave depende da linha em que se situa. Existem 7 claves representadas por três figuras: a de DÓ, a de SOL e a de FÁ. As claves mais usadas são a clave de SOL (na 2ª linha) e a clave de FÁ (na 4ª linha).

Clave de SOL Clave de FÁ Clave de DÓ Alguns instrumentos, como por exemplo, o órgão e o piano usam simultaneamente estas duas claves, que se escrevem em duas pautas ligadas por uma chaveta. A mão direita toca geralmente na clave de SOL, que ocupa a pauta superior, e a mão esquerda na clave de FÁ, que ocupa a pauta inferior. Para fazer a música usam-se as notas musicais, que são símbolos que representam a altu-ra dos sons. Existem 7 notas musicais: DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

CONTINUA

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À combinação dos tempos em grupos de igual duração, entre duas linhas verticais (linhas divisórias dos compassos), chama-se compasso. Existem 3 espécies de compassos: O valor (tempo) das notas e pausas é designado pelas figuras musicais que também são 7. A pausa é um sinal de silêncio que equivale a uma figura musical.

CONTINUA

Page 13: Apostila iniciciacao musical

1. simples

2. compostos

3. mistos O ponto de aumentação ou ponto de aumento de valor (.) é colocado depois e junto de qualquer figura ou pausa, aumentando-lhe o valor. O ponto de aumentação vale metade do valor da figura musical ou pausa a que está colocado. Por exemplo uma MÍNIMA (vale 2 tempos); com um ponto a seguir, exemplo acima, passa a valer 3 tempos. Se a nota tiver dois pontos a seguir, o segundo ponto aumentará metade do valor primeiro ponto. Isto é, a MÍNIMA com dois pontos passará a valer 3 tempos e meio. A ligadura de prolongação é uma linha curva que se emprega por cima ou por baixo das notas musicais. Quando se aplica a ligadura de prolongação a duas ou mais notas que re-presentam o mesmo som, apenas se pronuncia a primeira nota, prolongando-se o som pe-lo valor da nota ou notas seguintes.

As alterações são 3 sinais que modificam a altura dos sons:

·sustenido (eleva meio tom)

·bemol (baixa meio tom)

·bequadro (anula o efeito do sustenido e do bemol)

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Pautas, Notas, Claves e Linhas Suplementares A pauta musical, ou pentagrama, é a base sobre a qual a notas são gravadas. PENTAGRAMA Do Grego PENTA = 5 (cinco) GRAMA = Espaço

Pentagrama ou Pauta musical é um conjunto de 5 Linhas e 4 Espaços.

5 4 3 2 1 A contagem das linhas e dos espaços é feita no sentido vertical e de baixo para cima, conforme se exemplifica na figura acima. NOTAS MUSICAIS Existem 7 (sete) notas musicais, vejamos estas sete notas em ordem ascendente:

Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si Em ordem descendente:

Si, Lá, Sol, Fá, Mi, Ré, Dó

CLAVES de Sol, Fá e Dó Para identificar-mos as notas na PAUTA são necessários outro SINAIS; Estes sinais são chamados de CLAVES, a saber: SOL, FÁ e DÓ, sendo a “Clave de Sol” e “Clave de Fá” as mais utilizadas. As claves são assinadas em linhas específicas da pauta; a “Clave de Sol” é assinada na 2ª Linha, a “Clave de Fá”, na 4ª Linha e a “Clave de Dó” é assinada em todas as linhas da Pauta. Na página seguinte, mostramos em forma de figuras, onde na pauta se encontram as Claves e suas respectivas assinaturas.

CONTNUA

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CLAVE DE SOL (2ª Linha)

CLAVE DE FÁ (4ª Linha)

CLÁVE DE DÓ ( que pode se apresentar em todas as linhas)

Exemplos baixo:

Clave de DÓ na 1ª Linha

Clave de DÓ na 2ª Linha Clave de DÓ na 3ª Linha

Na assinatura da CLAVE, aquela linha onde foi assinada passa a chamar-se pelo nome da Clave; Na

“Clave de Sol” a 2ª Linha será denominada de NOTA SOL. Vejamos nas figuras se-guintes as notas das linhas e dos espaços das Claves de “Sol” e “Fá”:

CLAVE DE SOL:

O Fá O Ré O Si O Sol O Mi CLAVE DE FÁ:

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Clave de Dó na 4ª Linha Clave de Dó na 5ª Linha

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Sistema de 11 Linhas (ENDECAGRAMA) Existe um sistema de 11 linhas, uma pauta teórica, também chamada de endecagrama. Exemplo:

CONTINUA

ENDECAGRAMA

As notas também são escritas fora da pauta normal, e para identificar as notas utili-zam-se as linhas e espaços suplementares, superiores e inferiores. Exemplos:

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CIP

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Se eliminarmos a linha do meio (em vermelho, como exemplo), ficaremos com duas PAUTAS normais e uma NOTA centralizada entre as duas Claves. Esta nota é a referência entre as duas Claves, Clave de Sol e Clave de Fá. Esta NOTA é chamada de CENTRAL. Como se pode observar, as 7 (sete) notas vão se repetindo a cada ciclo; ficaria difícil de-terminar-se qual a altura quando se repetisse. Exemplo:

No PIANO pode-se identificar o DÓ CENTRAL da figura abaixo e também as sequências ascendentes e descendentes de cada altura, por exemplo: Dó3, Dó2, Dó1, etc. VALORES DAS NOTAS Foi mostrado que o som tem uma ALTURA, agora será mostrado que também tem LARGU-RA. Lembrem-se que não existe som fino ou som grosso e sim, se determina de sons Agudos e Graves. Da mesma forma para que seja possível o entendimento rítmico e melódico da música, por outra pessoa que não o autor, as convenções matemáticas da música ficam sempre divididas por 2 (dois). No quadro abaixo vamos denominar as figuras rítmicas que também são figuras de som; vamos conhecer seus valores exatos e a regra que se aplica em sua execução. Conheçamos então as FIGURAS de SOM e seus valores: Já perceberam que os números estão abreviados, pois deveriam ser apresentados como na matemática: 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64, etc. 1 2 4 8 16 32 64 SEMIBREVE MÍNIMA SEMÍNIMA COLCHEIA SEMICOLCHEIA FUSA SEMIFUSA

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( Dó central ou Dó 3 )

1º Dó 2º Dó 3º Dó 4º Dó

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Como atrás mostramos, as FIGURAS DE SOM, existem também as assinaturas (marcas) de silên-cio, que se utilizam do nome de FIGURAS DE SILÊNCIO, vamos conhece-las. Acima as Pausas, conhecidas como FIGURAS DO SILÊNCIO. No quadro ABAIXO a equivalência dos valores das notas, porque a mínima é a nº. 2, a semínima a nº. 4 e assim por diante.

LEMBREM-SE Todas as figuras são metades, com exceção da semibreve que corresponde ao intei-ro, a mínima é a metade da semínima; a semínima é a metade da mínima; a colcheta é a metade da semínima e assim sucessivamente.

Compasso e Fórmula de Compasso Os compassos são Linhas verticais, chamadas BARRAS DE COMPASSO, ou TRAVESSÕES, dividem a pauta em COMPASSOS. Na figura da página seguinte, pode-se verificar que a PAUTA foi dividida em DOIS COMPASSOS.

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Compassos e Fórmulas de Compasso (continuação)

A fração, ou fórmula do compasso, define a quantidade de notas e o tipo de notas que cada compasso pode ter. Em baixo temos 2 compasso, o primeiro 4/4 e o segun-do 3/4 (quatro por quatro e três por quatro), vejamos:

Quadro

Quatro

Semínimas Esses números significam características rítmicas, onde são aplicadas as figuras de som e a quantidade de cada compasso. Vejamos abaixo:

No exemplo acima, o primeiro compasso contém quatro semínimas e o segundo três semínimas; No entanto, existem outras formas de compasso que podem ser utilizados também:

Acima o primeiro compasso tem seis colchetas, o segundo compasso três mínimas. Podem ser utilizadas na composição do compasso várias combinações, inclusive pausas. Reparem no exemplo abaixo:

A duração da pausa de semínima corresponde ao mesmo valor de duração da própria semínima.

PONTOS E LIGADURAS Na página seguinte, exemplos mostram que pontos pontos de aumento e ligaduras de prolongamento são marcações usadas para alterar o valor rítmico de uma nota.

CONTINUA

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PONTOS E LIGADURAS (Continuação)

COMPASSO SIMPLES E COMPASSO COMPOSTO As fórmulas de compasso podem ser classificadas em Binário, Ternário e Quaterná-rio; esta classificação refere-se à quantidade de tempos em cada compasso. O termo “COMPASSO SIMPLES” significa que cada um desses tempos, ou unidade de tempo, podem ser divididos em duas notas.

Por exemplo: O compasso 2/4 é um “COMPASSO BINÁRIO SIMPLES” Entendamos os termos: BINÁRIO: Refere-se a dois tempos por compasso. SIMPLES: Refere-se que cada tempo deste compasso pode ser dividido por dois.

Outro exemplo de “compasso simples”, o compasso 3/4 é um compasso “TERNÁRIO

SIMPLES”. TERNÁRIO: Refere-se a três tempos por compasso; SIMPLES: Refere-se que cada tempo deste compasso pode ser dividido por dois. Na página seguinte apresentaremos continuaremos a exemplificar sobre compasso ternário e simples.

CONTINUA

Ponto Um ponto aumenta o valor da nota em sua metade. O exemplo acima corresponde a uma semínima + uma colcheta.

Ligaduras de prolongamento. As ligaduras de prolongamento unem vá-rias notas da mesma altura. São usadas para permitir que a duração da nota se estenda além das barreias (como a barra de compasso no exemplo acima).

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Compasso Simples e Compasso Composto (continuação)

Outro exemplo de compasso simples: O compasso 4/4 e um Compasso “Quaternário Simples’ QUATERNÁRIO: Refere-se a quatro tempos por compasso. SIMPLES: Refere-se que cada tempo deste compasso pode ser dividido por dois.

As formulas que o numerador começa com 2, 3, ou 4, serão sempre compasso sim-ples pois o tempo de cada compasso destas fórmulas podem ser divididas por dois. COMPASSO COMPOSTO Nas formas de compassos simples os tempos são divididos por dois; nas fórmulas de “Compasso Composto” o tempos são divididos em três. Vejamos os exemplos abaixo. Exemplo 1

Observe que as seis colchetas podem ser agrupadas tanto em dois tempos (binário composto) quanto em três tempos (ternário composto). Como o padrão ternário simples já pertence aos compassos 3/4 e 6/8 é uma semíni-ma pontuada. Todo compasso composto terá uma figura pontuada como unidade de tempo. Veja o segundo exemplo na página seguinte.

CONTINUA

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Exemplo 2

COMPASSO ALTERNADO O Compasso Alternado refere-se à junção do compasso simples com o compasso com-posto. O Compasso Alternado pode ter um ou mais tempos simples e compostos, como é mos-trado nos exemplos a seguir:

A ordem dos tempos unidos para formar um compasso alternado, não importa. Se o tem-po composto vem primeiro, ainda assim, esse compasso alternado é chamado um com-passo 5/8. Existem compassos alternados que unem três unidades de tempo. O compasso 7/8 con-tém dois tempos simples e um tempo composto. O tempo composto pode até ser coloca-do entre dois tempos simples.

O Compasso 8/8 contém dois tempos compostos e um tempo simples. É comum pessoas confundirem 8/8 com 4/4, já que ambos podem conter 8 colcheias. Observe porém que o 4/4 divide-se em quatro tempos de duas colchetas (quaternário sim-

ples), enquanto o 8/8 divide-se em três tempos alternados.

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Nos dois últimos exemplos atrás mostrados, de compassos alternados, eles contêm um total de quatro tempos. No exemplo abaixo, o 10/8 tem dois tempos alternados e dois tempos simples.

No exemplo a seguir, o 11/8 tem três tempos compostos e um tempo

simples

TOM, Semi-TOM e Alterações

Na música OCIDENTAL, a menor distância entre um som e outro é o Semi-TOM. Um TOM tem 2 (dois) semi-tons e poderemos visualizar melhor no exemplo abaixo; os se-mi-TONS naturais e alterações por acidentes. O SEMITOM no piano é a distância entre du-as teclas adjacentes, como mostra abaixo o intervalo da TECLA 1 para a TECLA 2.

A tecla 2 é um exemplo de um Semitom. Um semitom nem sempre é de uma tecla branca pa-ra uma tecla preta. Neste exemplo, a TECLA 5 e a TECLA 6 também são adjacentes. · Um TOM é a mesma distância que dois SEMITONS. Da Tecla 1 para a Tecla 3 há um TOM. (O pri-

meiro semitom da 1 e 2, o segundo da 2 e 3). · Uma alteração ou acidente é um sinal usado para elevar ou abaixar a altura de uma nota a partir

de um semitom. CONTINUA

2 4

Teclado de um piano

1 3 5 6

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Page 24: Apostila iniciciacao musical

Os ACIDENTES ou ALTERAÇÕES utilizados na grafia musical ocidental, são: BEMOL SUSTENIDO ( #) BEQUADRO DOBRADO BEMOL DOBRADO SUSTENIDO (x) O Bemol abaixa a altura da nota 1 semitom; O Sustenido eleva a altura da nota 1 semitom; O Bequadro neutraliza os efeitos do Bemol ou Sustenido; O Dobrado Bemol abaixa a altura da nota 2 semitons; O Dobrado Sustenido eleva a altura da nota 2 semitons. Vamos examinar a tecla preta entre o Dó e o Ré. Esta tecla pode ser chamada de Dó Sustenido já que está acima do Dó, ou Ré Bemol porque está também um semitom abaixo do Ré.

#

Outro exemplo seria entre a tecla Mi e a tecla Fá. O MI pode também ser chamado de FÁ Bemol, já que está um semitom abaixo do FÁ. Da mesma forma o FÁ também pode ser chamado de MI Sustenido.

#

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Page 25: Apostila iniciciacao musical

Toda a vez que uma determinada NOTA tiver vários nomes. Isso é chamada de ENARMONIA. Enquanto “bemóis” e “sustenidos” alteram uma NOTA em um SEMITOM, o “dobrado be-mol” altera a nota em um TOM. No exemplos abaixo temos o MI dobrado bemol e o Ré dobrado sustenido.

Por exemplo, tanto RÉ quanto MI dobrado bemol têm a mesma altura, já que se pode chegar ao RÉ, descendo um TOM (ou dois semitons) a partir do MI. Por fim o “bequadro” cancela qualquer alteração e devolve a nota á sua altura original.

Neste exemplo tanto o RÉ dobrado sustenido quanto o MI têm a mesma altura, já que se pode chegar ao MI subindo um TOM (ou dois semitons) a partir do RÉ.

ESCALAS MAIORES Uma ESCALA é uma SELEÇÃO de NOTAS de uma OITAVA. A “Oitava” acontece quando o CICLO das 7 NOTAS se REPETE, daí o nome de oitava. A seguir vamos aprender e falar sobre a ESCALA MAIOR. A ESCALA MAIOR é construída com a fórmula abaixo.

Cada “T” representa um TOM, e cada “S”, um SEMITOM.

CONTINUA

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Page 26: Apostila iniciciacao musical

· Vamos montar a ESCALA de RÉ MAIOR. Nossa nota de partida será a RÉ.

· Agora a ESCALA de MI MAIOR.

Como vemos as NOTAS são sequênciais.

CONTINUA

Fá# Dó#

Mi

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Ré# Dó# Sol# Fá#

Page 27: Apostila iniciciacao musical

Agora a sequência de MÍ bemol Maior.

· Com esta fórmula (T T s T T T s) pode ser feita qualquer ESCALA MAIOR.

Também existe a ESCALA MENOR. Enquanto existe apenas uma fórmula para ESCALA

MAIOR, nas ESCALAS MENORES existem 3 (três) Fórmulas Técnicas.

· A ESCALA MENOR NATURAL

Mi

Mi Fá Sol Lá

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Mi b Si b Lá b Mi b

Page 28: Apostila iniciciacao musical

· A ESCALA MENOR MELÓDICA

· A ESCALA MENOR HARMÓNICA

Na próxima página iremos falar sobre “Armadura de Clave””.

CONTINUA

Mi Fá Sol Lá

Fá# Sol#

Mi Fá Sol Lá

Sol#

+ 1/2

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Page 29: Apostila iniciciacao musical

· ARMADURA DE CLAVE · Uma “ARMADURA DE CLAVE” é uma COLAÇÃO de todos os acidentes encontra-

dos numa escala. · Para demonstrar isso, usaremos a ESCALA de “Mi Maior”, que tem 4 (quatro) suste-

nidos.

· No exemplo abaixo, em vez de escrever um sustenido ao lado de cada nota (Fá, Sol,

Dó e Ré), uma Assinatura de Clave é acrescentada ao inicio da PAUTA.

· No exemplo anterior podemos perceber que os “Sustenidos” tem uma certa ordem

para serem colocados, na Armadura de Claves , como são 7 NOTAS então teremos 7 SUSTENIDOS na armadura de clave e também 7 bemóis.

· Vejamos os exemplos abaixo.

Mi

Fá# Sol# Dó# Ré#

A ordem dos sustenidos é;

Fá, Dó, Sol, Ré, Lá, Mi e Si

A ordem dos bemóis é:

Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá

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Page 30: Apostila iniciciacao musical

GRAUS DA ESCALA Agora vamos conhecer os GRAUS DA ESCALA. Cada nota de uma escala tem um nome especial, chamado de GRAU DE ESCALA.

INTERVALOS

· Um intervalo mede a distância entre duas notas. · Quando duas notas ocupam a mesma linha ou espaço, elas estão a um intervalo de

1ª ou Prima.

· Á medida que as notas ficam mais distantes o intervalo aumenta:

· As notas podem estar perpendiculares ou empilhadas juntas, conforme exemplo

abaixo.

- Estes intervalos mostrados na figura acima são INTERVALOS GENÉRICOS. - Genéricos pois não são calculados os semitons, apenas a distância numérica das NO-TAS. EXEMPLO: Dó Mi, Dó Fá; Calculando a partir da NOTA PRINCIPAL (DÓ, RÈ = DO MI) acres-centada ao inicio da pauta. A seguir iremos conhecer o que se chama de INTERVALO ESPECÍFICO.

CONTINUA

TÓNICA SUPERTÔNICA MEDIANTE SUBMEDIANTE DOMINANTE SUBDOMINANTE SENSÍVEL TÔNICA

O intervalo de Dó para Dó, é

um intervalo de

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª

OS

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Page 31: Apostila iniciciacao musical

INTERVALOS ESPECIFÍCOS Para uma precisão melhor do cálculo utilizamos a expressão INTERVALO ESPECÍFICO.

f i m CHEGAMOS AO FINAL DESTE CURSO - AGORA É ESTUDAR E PRATICAR

EM SEU INSTRUMENTO.

S

S

S

S S

VEJAMOS OS EXEMPLOS:

Intervalo de 2ª Maior: Formado por 2 Semitons; Intervalo de 2ª Menor: Formado por 1 Semitom; Intervalo de 3ª Maior: Formado por 4 Semitons; Intervalo de 3ª Menor: Formado por 3 Semitons; Intervalo de 4ª Perfeita/Justa: Formado por 5 Semitons; Intervalo de 5ª Perfeita/Justa: Formado por 7 Semitons; Intervalo de 6ª Maior: Formado por 9 Semitons; Intervalo de 6ª Menor: Formado por 8 Semitons; Intervalo de 7ª Maior: Formado por 11 Semitons; Intervalo de 7ª Menor: Formado por 10 Semitons; Intervalo de 8ª Perfeita/Justa: Formada por 12 Semitons.

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Page 32: Apostila iniciciacao musical

O PRAZER DA PRIMEIRA APRESENTAÇÃO

Page 33: Apostila iniciciacao musical

Ai que saudades da Amélia E A E

Eu nunca vi fazer tanta exigência E C#7 F#7 Nem fazer o que você faz O#7 O#7 Você não sabe o que é consciência F#7 B7 Não vê que eu sou um pobre rapaz

E A E A Você só pensa em luxo e riqueza C#7 F#7 Tudo o que você vê você quer O#7 C#m Ai, meu Deus, que saudades da Amélia F#7 B7 Aquilo sim é que era mulher

F#m B7 E F#7 Ás vezes passava fome ao meu lado O#7 C#m E7 E achava bonito não ter o que comer A A$º E C#7 E quando me via contrariado F#7 D7 Dizia: “Meu filho o que se há de fazer?” F#m B7 E C#7 Amélia não tinha a menor vaidade

O#7 F#m B7 E C#7 Amélia é que era mulher de verdade

O7 F#m A#º

Page 34: Apostila iniciciacao musical

P A R T I T U R A S

Algumas partituras para começar.

Experimente

Pergunte

Questione

Você sabe... Você pode.

Você aprendeu.

Page 35: Apostila iniciciacao musical

Um bom instrumento, nem por isso significa ser caro ou inacessí-vel, existem no mercado empresas que disponibilizam bons instru-mentos musicais a preços accessíveis e que ainda facilitam o seu pagamento. Nós do Projeto Social “Formiguinhas do Vale”, recomendamos que sejam feito uns três orçamentos e se possível, um deles em São Paulo, discutir preços e a empresa comprometida com o social de certo irá encontrar uma forma de pagamento que caiba no seu bol-so e você sairá com um bom desconto.

Ainda não deu para comprar seu instrumento? - Fale com seu professor.

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Faz parte da sua casa. Faz Parte da sua vida

Page 36: Apostila iniciciacao musical
Page 37: Apostila iniciciacao musical

PIANO DE CAUDA

TECLADO ELETRÔNICO

Page 38: Apostila iniciciacao musical

FLAUTA DOCE

FLAUTA TRANSVERSAL

Page 39: Apostila iniciciacao musical

ACORDEOM

OU

SANFONA

O modelos são diversos

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VIOLA NORMAL 6 CORDAS

VIOLÃO 12 CORDAS

VIOLA CAIPIRA 10 CORDAS

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Violino

Page 42: Apostila iniciciacao musical

Viola Caipira - O Instrumento

A viola caipira possui vários nomes, dependendo da região do país. Chama-se viola cabocla, viola de dez cordas, viola de pinho, viola de arame ou muitos outros mais. Aqui a trataremos Ela possui algumas características que a tornam um instrumento único. A primei-ra consiste na disposição das cordas: 10 cordas unidas aos pares, montando 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados em uníssono (mesma nota, na mesma altura). Os ou-tros três pares são afinados em oitavas (mesma nota, com diferença de alturas de uma oita-va). Ainda, sempre se tocam as duas cordas do par juntas. A segunda, é o fato de ser menor que um violão, tanto no que diz respeito ao tamanho da sua caixa de ressonância, quanto no tamanho da escala. A maneira de se tocar viola também é diferente da maneira de se tocar um violão co-mum. Primeiro, devido às cordas que são tocadas aos pares, e não individualmente como no violão comum. Segundo, por causa das afinações. Existem diversas afinações utilizadas, diferentemen-to do violão. Na viola, as afinações, normalmente, formam acordes abertos (como Ré maior ou Sol menor somente para exemplificar), fato que não ocorre com a afinação do violão. Terceiro, o toque da viola caipira utiliza muito as cordas soltas. Assim, suas afinações, seu tamanho peculiar e a maneira de se tocar e pontear utilizando muito as cordas soltas, lhe confere um som característico, único. A figura a seguir mostra uma viola produzida pelo luthier Fernando Vanini de Campinas - SP, ao lado de um violão de cordas de nylon produzido pela Takamine, Japão. Note a dife-rença de tamanho entre os instrumentos, principalmente no que diz respeito à escala e à cai-xa de ressonância.somente por viola. A forma da viola, como encontrada na sua grande maioria atualmente, assemelha-se muito à forma do violão, sendo a principal diferença o tamanho reduzido da escala e da cai-xa de ressonância. A madeira utilizada na maioria das violas é o pinho, podendo, entretanto, ser utilizado o jacarandá e outros tipos.

Sobre as Afinações

Existem inúmeras formas de se afinar a viola. Entretanto, duas maneiras são as mais comuns: Cebolão e Rio-Abaixo. A afinação Cebolão é a mais comum de todas, encontrada em quase todas as regiões do país, sendo seguida pela segunda mais popular que é a Rio-Abaixo. A Cebolão pode ser feita em Mi maior ou Ré maior, dependendo da conveniência do vio-leiro. A Rio-Abaixo é feita em Sol Maior. A afinação Cebolão era muito usada em Mi Maior, entretanto, cada vez mais, os violei-ros tem optado por utilizá-la em Ré Maior, ou seja, um tom abaixo do tradicional Mi Maior. Isso ocorre pois quando a viola é afinada em Mi, as cordas ficam com uma tensão mais alta, portanto mais dura para ser tocada. O som emitido é mais alto, mais forte, a viola "grita" mais. Além da cordas ficarem mais duras, elas costuma arrebentar mais. Assim, quando se afina em Ré, a viola fica com um toque mais suave, mais macia. O volume de som é um pouco menor, mas praticamente elimina-se o problema de cordas que estouram.

CONTINUA

Page 43: Apostila iniciciacao musical

São inúmeras as afinações que se usa na viola. Muitas vezes os violeiros alteram a afinação a seu gosto para determinada música, sem adotar necessariamente uma afinação pré-definida. Esse texto não tem a intenção de apresentar todas as afinações utilizadas, princi-palmente porque isso seria impossível de se conseguir. Nosso intuito aqui é somente deixar claro que existem inúmeras possibilidades de se afinar este instrumento peculiar. Por fim, sugerimos que todos os violeiros experimentem várias afinações, pré-definidas ou não, de forma a melhorarem sempre o seu toque. Na tabela abaixo apresentamos algumas afinações mais utilizadas:

Na C & C além de encontrar tudo para sua construção encon-trará também responsabilidade social. É a C& C nas comunidades ajudando a construir um mundo melhor.

Cebolão D Cebolão E Boiadeira Rio Abaixo Natural 5º par A B G G A

4º par D E D D D

3º par F# G# F# G G

2º par A B A B B

1º par D E D D E

Page 44: Apostila iniciciacao musical

Afinando o seu VIOLÃO corda a corda

6 CORDAS

A afinação correta do seu violão é parte fundamental para que você possa harmonizar seu instrumento.

Com o violão desafinado todas as músicas tocadas parecem estar erradas.

Abaixo é apresentado uma explicação simples de como afinar seu violão 1. Afinando a 5ª corda – LÁ Para se iniciar a afinação é necessário antes termos algum som como referência. Começa-mos a afinação diretamente na 5ª corda pois temos fontes comuns de referência para este som. Especificamente desta corda LÁ (5ª corda de baixo para cima) podemos ter como base o som do pulso do telefone que vibra igual a 440hz. Escute o pulso do seu telefone e vá gi-rando a tarracha da corda LÁ até que os dois sons vibrem de maneira harmoniosa, ou seja, não pareçam estar diferentes. 2. Afinando a 4ª corda – RÉ Com a 5ª corda afinada podemos até afinar a 4ª corda (RÉ) sem precisar ouvir uma outra fonte de som como referência. Para isto basta tocar a 5ª corda no 5º traste e em seguida to-car a 4ª corda solta. Os dois sons devem ser iguais. Vá girando a tarracha da corda RÉ até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor. 3. Afinando a 3ª corda – SOL O processo aqui é igual ao anterior. O som da 3ª corda (SOL) solta deve ser igual ao da 4ª corda tocada no 5º traste. Vá girando a tarracha da corda SOL até que os dois sons se igua-lem. A figura abaixo ilustra melhor. 4. Afinando a 2ª corda – SI A diferença aqui é que a 2ª corda (SI) tocada solta é igual a 3ª corda tocada no 4º traste. Vá girando a tarracha da corda SI até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor. 5 . Afinando a 1ª corda - MI (ou "mizinha") A 1ª corda (mizinha) tocada solta tem o mesmo som da 2ª corda (SI) tocada no 5º traste. Co-mo nas estapas 1, 2 e 3. Vá girando a tarracha da corda MIZINHA até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor. 6 . Afinando a 6ª corda - MI (ou "mizão") A 6ª corda (mizão como é conhecida) tocada solta tem o mesmo som da 1ª corda (mizinha) tocada solta porém em oitavas diferentes, ou seja, o som é o mesmo embora um seja mais grave e o outro mais agudo. Vá girando a tarracha da 1ª corda MIZÃO até se igualem ao som da corda mizinha solta.. A figura abaixo ilustra melhor

Notas e Cordas do Violão

Notas: Mi Lá Ré Sol Si Mi Cordas: 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª

Page 45: Apostila iniciciacao musical

AFINANDO O SEU VIOLINO

O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo e o contrabaixo e a rabeca), corresponde ao Soprano da voz humana.

Possui quatro cordas (Mi1, Lá2, Ré3, Sol4).

O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas, dependendo do encordamento utili-zado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela ação de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executa-do beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco. Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O gê-nero mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, jazz, rock e outros gêneros populares. Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maes-tro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos. Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético. A extensão do violino é do Sol2 (mais grave e a última corda solta), ao Sol6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir). Cuidados:

· Mantenha o violino afastado do Sol, pois o calor pode fazer a madeira rachar ou desco-lar. · Passar regularmente uma flanela no violino, pois a poeira além de desgastar o violino, diminui o tempo de duração das cordas. · Limpar as mãos antes de manusear o violino · Passar sempre que necessário a resina nas cerdas do arco, se tocar. Afrouxar as cerdas do arco antes de guardar o instrumento, recorrendo ao parafuso-sem-fim. Este ponto é de grande importância dado que a vara do arco (parte da madeira) tem uma curvatura ideal para produzir o som, quando a tensão das cerdas se mantém exagerada por longos períodos de tempo, esta curvatura tende a desaparecer e o arco fica então inutiliza-do.

Page 46: Apostila iniciciacao musical

Afinação de violão, viola, etc...

VIOLÃO DE 12 CODAS, DEZ, OITO, SETE, ETC... Violão de doze cordas na verdade são seis pares de cordas. Há também violões com doze cordas simples, dez cordas, oito, sete... Até de seis!!! O de seis pares recebe afinação igual ao de seis, mas à partir da terceira corda, temos uma ou duas oitavas. aterceira corda tem dois "sóis", um na oitava da terceira corda do de seis, outra na oitava seguinte. Nas quarta e quinta cordas o mesmo acontece. Na sexta ordem é que há um mi igual ao do de seis, com um mi duas oitavas acima. As afinações seguintes anotam o nome das notas da primeira para a última ordem. A primei-ra é a ordem mais aguda e a última a ordem mais perto da cabeça do executante. Aparece também a oitava, ao lado da nota. O de doze cordas independentes pode ter várias afinações, mas baseado nas afinações de alaúde e teorba, pode-se supor que a afinação será: mi³, si², sol², ré², lá¹, mi¹, ré¹, dó¹, si°, lá°, sol°, fá°. O de dez tem a afinação: mi³, si², sol², ré², lá¹, mi¹, ré¹, dó¹, siº, lẠO de oito tem a afinação: mi³, si², sol², ré², lá¹, mi¹, ré1, dó1 O de sete tem a afinação: mi³, si², sol², ré², lá¹, mi¹, dó¹ A sétima também é comumente afinada em si°, no último caso. A viola caipira tem muitas variações, mas basicamente possui cinco pares de cordas. Há várias afinações. a mais comum é a cebolão em mi maior, isso porque tocando-se as cordas soltas pode-se ouvir um acorde de mi maior: mi³, si², sol#², mi², si¹ À partir da terceira ordem, as cordas são oitavadas, como no violão de seis pares. Há ainda a viola de coxo. Ela possui apenas cinco cordas, com a seguinte afinação: fá³, dó³, sol², fá², si bemol² Deve-se perceber que a última ordem da viola de coxo é mais aguda que a terceira e quarta ordem. Esse tipo de afinação é classificada como afinação reentrante.