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    CURSO DE NR 10 BSICOSegurana em Instalaes e

    Servio em Eletricidade

    Mdulo 3

    PRIMEIROS SOCORROS(Introduo e Definio)

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    SUMRIO

    INTRODUOLEGISLAO SOBRE O ATO DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

    OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

    PARTE I

    DEFININDO PRIMEIROS SOCORROS

    SOCORRISTA

    ATRIBUTOS

    RESPONSABILIDADES

    TICA

    ASPECTOS MDICOS LEGAIS

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    PRIMEIROS SOCORROS

    INTRODUO

    Quando se ajuda o outro sinceramente ajuda-se a si.Essa uma das mais belas recompensas da vida.

    Waldo Ralph EmersonCom esse pensamento iniciamos esta reflexo

    sobre primeiros socorros, reconhecendo e valorizando osentido da vida e a importncia do r espeito esolidariedade com as pessoas acidentadas. Estudoscomprovam que as duas primeiras horas aps umacidente so fundamentais para garantir a sobrevida ourecuperao das vtimas. nesse perodo que um atendimento adequado pode fazer a di ferenaentre a vida e a morte.

    Apesar das medidas de s egurana comumente adotadas no am biente de t rabalho e do scuidados que as pessoas tm com suas prprias vidas, nem todos os acidentes podem ser evitados

    porque nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de acidente fazem parte donosso cotidiano, o que requer a presena de pessoas treinadas para atuar de forma rpida.

    A rapidez na a doo das providncias pode salvar uma vida: em cerca de t rs minutos ocrebro de um a vtima de par ada cardaca comea a apr esentar leses ou u ma hemorragia nocontrolada pode causar uma parada cardaca. Uma vez que a maioria das pessoas desconhece astcnicas de primeiros socorros, conforme vimos nas cenas apresentadas, como elas podem ajudar?

    Prestar os primeiros socorros uma atitude humana, que requer coragem e o conhecimentodas tcnicas adequado capazes de auxiliar numa emergncia. O socorro imediato evita que umsimples ferimento se agrave ou que uma simples fratura se complique, ou que um simples desmaioresulte na morte do acidentado.

    O conhecimento e a aplicao dos primeiros socorros tm como objetivo fundamentalsalvar vidas. Se voc no tiver condies emocionais de prestar socorro direto vtima, procure poralgum que o aux ilie no atendimento e, em seguida, acione os servios especializados: mdicos,ambulncias, polcia e bombeiros. No deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nemum gesto de solidariedade, nem deixe de adotar os procedimentos cabveis.

    LEGISLAO SOBRE O ATO DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

    Devido importncia do ato de prestar os primeiros socorros, h ar tigos especficos nalegislao brasileira acerca do assunto. Para o Cdigo Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivduotem o dever de ajudar um acidentado ou chamar o servio especializado para atend-lo; a omissode socorro constitui crime previsto no Artigo 135.

    Na CLT, o artigo 181 prescreve a necessidade dos quetrabalham com eletricidade de c onhecerem os mtodos desocorro a acidentados por choque eltrico. Por isso, a NR-10 aotratar de situaes de emergncia, refora, em seu item 10.12.2,uma exigncia, bem como inclui um contedo bsico detreinamento para os trabalhadores que venham a ser autorizadosa intervir em instalaes eltricas.

    Cdigo penal - Art. 135 Deixar de prestar assistncia,quando possvel faz-lo sem risco pessoal, crianaabandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, aodesamparo ou em grave e iminente perigo; ou pedir, nessescasos, o socorro da autoridade pblica.

    Pena deteno de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.Pargrafo nico A pena aumentada de metade, se a

    omisso resulta leso corporal ou de natureza grave, e triplicada,se resulta a morte.

    CLT - Art. 181 Os que trabalham em servios de eletricidade ou instalaes eltricas devemestar familiarizados com os mtodos de socorro a acidentados por choque eltrico.

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    OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

    1. Mantenha a calma.2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurana quando voc

    estiver prestando socorro: PRIMEIRO EU (o socorrista) DEPOIS MINHA EQUIPE E POR LTIMO A VTIMAIsto parece ser contraditrio a primeira vista, mas tem o intuitobsico de no gerar novas vtimas.3. Ao prestar socorro, fundamental ligar ao atendimento pr-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 nmeros:193.4. Sempre verifique se h riscos no local, para voc e sua equipe, antes de agir no acidente.5. Mantenha sempre o bom senso.6. Mantenha o esprito de liderana, pedindo ajuda e afastando os curiosos.7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudaro e se sentiro

    mais teis.8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa)9. Em caso de mltiplas vtimas d preferncia quelas que correm maior risco de vida como,por exemplo, vtimas em parada cardiorrespiratria ou que estejam sangrando muito.10. Seja socorrista e no heri (lembre-se do 2o mandamento

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    PARTE I

    DEFININDO PRIMEIROS SOCORROS

    Pode ser definido como um conjunto de conhecimentos, tcnicas e procedimentos, queensinados a uma pessoa leiga, a torna apta a i ntervir em situaes de emergncia. E fetuandomedidas bsicas de auxlio, enquanto a equipe de socorro especializado no chega cuja finalidade :

    Evitar o agravamento das leses e a morte da vtima Evitar leses adicionais Oferecer suporte psicolgico e conforto vtima Reconhecer as necessidades e providenciar o socorro adequado

    Socorrista

    o c idado comum, mas que m ediante treinamento especfico eadequado, se torna apto a prestar os primeiros socorros.

    Atributos

    Um bom socorrista deve ter alguns atributos bsicos inerentes boaprestao de socorro:1 - Autocontrole;2 - Capacidade de raciocinar sob stress;3 - Liderana;4 - Responsabilidade;5 - Conhecimento.

    Responsabilidades

    Um socorrista presta primeiros socorros visando sempre s egurana e o bem-estar davtima, lidando com emergncia mdica e as necessidades emocionais da vtima.

    A capacidade do socorrista de se comunicar com a vtima t o importante quanto capacidade dele se comunicar com parentes e transeuntes (pessoas que transitam). O socorristadeve estar alerta para a percepo e compreenso pela vtima do seu estado geral, e deve ser capazde obter informaes de pacientes apavorados, hostis, deprimidos, etc...

    A capacidade de r econhecer onde a em ergncia, que t ipo de pr ocedimento pode seriniciado e que t ipo de s ocorro acionar, a es sncia do j ulgamento profissional requerido por umsocorrista.

    Outra responsabilidade do socorrista estar sempre se atualizando e treinando paradominar perfeitamente as tcnicas de atendimento.

    Outra descriminao do socorrista pesar mltiplos fatores como estado geral da vtimafacilidade de c omunicao, tempo provvel da c hegada do s ocorro, distancia do c entro mdico,recursos disponveis e decidir em alguns casos pelo transporte da vtima

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    tica

    Conjunto de princpios que identificam uma conduta considerada moralmente desejvel. Nocaso de um socorrista, a t ica seria a sua conduta ideal em relao vtima que el e atende.

    Podemos enumerar os principais pontos de conduta tica que se espera de um socorrista:1 - Sempre estar disposto a prestar socorro;2 - Ser imparcial, prestar sempre o m elhor atendimento que puder, independente de raa,

    religio, posio social, ideologia poltica, nacionalidade, etc...3 - Ser neutro e abs ter-se de prejulgar as pessoas, e n o permitir que i sso influencie na

    qualidade do socorro;4 - Manter segredo de toda a informao de nat ureza confidencial que lhe seja fornecida

    pela vtima, a menos que seja requerido por lei a divulgao de tais informaes;5 - Jamais utilizar os conhecimentos e tcnicas aprendidas em detrimento da sade e bem

    estar pblico;6 - Recusar-se a par ticipar de pr ocedimentos considerados pelo senso comum como

    antitico, e denunci-los s autoridades competentes;7 - Respeitar os limites da p rtica de primeiros socorros, no s excedendo a efetuar

    procedimentos prprios da medicina, enfermagem, demais corpos de sade, comodiagnosticar, medicar e prescrever tratamento, ou no requisitar ajuda especializada.

    Aspectos Mdicos Legais

    Durante uma emergncia, o socorrista pode se deparar com questes jurdicas, por tantocomentaremos os principais tpicos penais que podem ser de interesse.Dos crimes contra a pessoaDos crimes contra a vidaHomicdio simplesArt. 121 - Matar algum.Pena - Recluso de seis a vinte anos.Pargrafo 3 - Se o homicdio culposo.

    Pena - Deteno de um a trs anos.Nulidade do crimeArt. 19 - No h crime quando o agente pratica o fato.I - Em estado de necessidade.II - Em legtima defesa.III - Em estrito cumprimento de dever legal ou no exerccio regular de direitoEstado de necessidadeArt. 20 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual,

    que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar direito prprioou alheio, cujo sacrifcio nas circunstancias, no era razovel exigir-se.

    Pargrafo 1 - No pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar operigo.

    Pargrafo 2 - Embora reconhea que era razovel exigir-se o sacrifcio do direito ameaado, o

    Juiz pode reduzir a pena de um a dois teros.Leses corporaisArt. 129 - Ofender a integridade corporal ou sade de outrem.Pena - Deteno de um a trs anos.Omisso de socorro:Art. 135 - deixar de prestar assistncia, quando possvel faz-lo semrisco pessoal, a criana abandonada ou extraviada, ou a pessoa invlida ou ferida, ao desamparo ouem grave e iminente perigo; ou no pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica.Exposio ao perigoArt. 132 - Expor a vida ou a sade de outrem a perigo direto e eminente.

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    SUMRIO

    PARTE IIPRINCIPAIS SINAIS VITAIS

    SINAIS VITAIS SECUNDRIOS

    TEMPERATURA

    DEFINIO

    TIPOS DE TERMMETROS

    PROCEDIMENTOS

    TEMPERATURA AXILAR

    PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE ALTERAO DE TEMPERATURA

    PULSO

    LOCALIZAO DOS PULSOSVERIFICAO DO PULSO

    RESPIRAO

    PROCESSO RESPIRATRIO

    TIPOS DE RESPIRAO

    VERIFICAO DA FREQNCIA RESPIRATRIA

    PRESSO ARTERIAL (PA)

    VARIAO DA PA

    FATORES QUE PODEM ALTERAR A PA

    VERIFICAO DA PRESSO ARTERIAL

    PRIMEIROS SOCORROS COM PRESSO ALTERADAREATIVIDADE DA PUPILA

    ESTADOS DAS PUPILAS

    VERIFICAO DA PUPILA

    COR E UMIDADE DA PELE

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    PARTE II

    PRINCIPAIS SINAIS VITAIS

    Sinais Vitais Secundrios

    Dilatao e Reatividade da Pupila Cor e umidade da pele

    Temperatura

    Definio

    Temperatura pode ser definida como a diferena entre o calor produzido e o calor perdido.Ela medida por meio de termmetro clnico. O termmetro calibrado de acordo com as escalasFahrenheit e Centgrados. No Brasil usada a escala Centgrados.

    A temperatura corporal do adulto, a no ser que haja contra-indicao, tomada na axila

    uma vez que o mtodo mais conveniente e confortvel. As leituras de temperatura precisam seracuradas e podem sempre ser revistas.

    Existem trs maneiras de se tomar a temperatura: axilar, oral e retal. No Brasil comumenteusa-se a temperatura axilar.

    Tipos de Termmetros

    H dois tipos de termmetros, o oral e o retal. Uma maneira fcil de distinguir entre os dois notar que o termmetro oral, usualmente, tem um bulbo longo e estreito, enquanto que o retal temcurto e grosso. (alguns fabricantes usam cdigo colorido).

    Variaes de Temperatura em grausEstado Temperatura em GrausSubnormal 34-36

    Normal 36-37Estado Febril 37-38Febre 38-39Pirexia 39-40Hiperpirexia 40-41

    A hiperpirexia marcada pelo delrio, quando se estabeleceum estado de hi perpirexia prolongado pode-se verificarleso cerebral irreversvel.

    O socorrista no deve preocupar-se muito com atemperatura a m enos que esteja fora desses ndices.Todavia precisa ser anotado o horrio em que foi tomada atemperatura.

    Procedimentos

    Antes de tomar a temperatura: Lave as mos se possvel. Cheque se o termmetro no est quebrado. Limpe o termmetro com um desinfetante e seque-o.

    Sacuda para baixo o termmetro se a l eitura estiver acima de 34, 5 C (Para fazerbaixar o m ercrio do t ermmetro, segure firmemente o t opo do termmetro esacuda-o rapidamente, seu pulso precisa permanecer frouxo).

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    Se a vtima tomou lquido quente ou frio ou esteve fumando voc deve retardar poralguns minutos a tomada de temperatura. Sob estas condies uma falsa leitura podeser obtida.

    Explique os procedimentos para a vtima.

    Temperatura Axilar

    Este mtodo o que deve ser usado pelo socorrista. A seguir os procedimentos a seremseguidos quando tomando a temperatura axilar:

    Desnude o brao deixando exposta a axilar. Coloque o bulbo do termmetro diretamente no oco da axila. Segure o termmetro pelo topo e mantenha-o no lugar por trs minutos, no mnimo. Remova o termmetro segurando-o sempre pelo topo. Rode o termmetro at que a coluna de mercrio possa ser vista claramente. Leia com

    cuidado. Se a leitura for questionvel cheque a temperatura e/ou o termmetronovamente.

    Anote a temperatura. Esteja seguro de colocar "(A)" para a temperatura axilar e hora

    da tomada. Ex: 36,6 G (A) 10h45min. Limpe o termmetro ou coloque-o em uma caixa para ser limpo mais tarde.

    Demonstrando

    1 2

    3 4

    5 6

    7 8Os precedentes so mtodos adequados usados para tomar a t emperatura da vtima.

    necessrio ser compreendido que a tomada da t emperatura da vtima na cena de um acidente ou

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    mesmo doena sbita s vezes pode no ser possvel. Portanto, o socorrista precisa lembrar que apele largamente responsvel pela regulagem da temperatura do corpo e, mudanas na temperaturada pele podem indicar ao socorrista que mudanas esto ocorrendo dentro do corpo da vtima. Osocorrista pode sentir a superfcie da pele da vtima em diversos locais, com as costas da mo parater uma grosseira mais rpida avaliao da temperatura.

    Primeiros Socorros em Caso de Alterao de Temperatura

    A relao superfcie corporal volume sanguneo (espao intra-- vascular) numa criana, maior que num adulto. Isso se traduz numa tendncia maior ao choque trmico (variao brusca datemperatura), ao c hoque numa queimadura extensa e des idratao, agravada pelo noamadurecimento do aparelho termo regulador.

    Baseando-se no que f oi acima comentado o pr imeiro socorro recomendado em caso defebre, sendo a vtima adulto, a utilizao de banho ou coberta fria. Compressas frias podem serusadas em grandes estruturas vasculares (as mais superficiais) quando a temperatura corporal estmuito elevada deve-se colocar panos midos na fronte sobre o couro cabeludo, axilas virilhas etc.

    O primeiro socorro para febre em criana deve constar de um banho n a temperatura

    corporal da vtima, pois medida que o banho se torna mais frio h troca de calor entre o corpo dacriana e a gua (evitando o c hoque trmico); precaues: no manter a vtima agasalhada emambiente fechado nem fazer uso de banho muito quente ou muito frio.

    Pulso

    Pulso a contrao e expanso alternadas de uma artria, correspondendo aos batimentosdo corao. As pulsaes indicam o ritmo e fora com que o corao est enviando sangue para ocorpo. Em situaes normais elas so sempre iguais, mantendo sempre o mesmo ritmo. Quando issono acontece pode estar havendo algum problema na circulao sangunea.

    Localizao dos Pulsos

    Radial sobre o osso RdioFacial sobre a MandbulaTemporal acima e frente da orelhaCartida interna de cada lado do pescooBraquial na face interna do mero, na articulaoFemoral na regio inguinal

    Freqncia mdiaRecm-nascido de 130 a 140 BPM (Batidas Por Minuto)

    Lactente de 115 a 130 BPMCriana de 100 a 115 BPMAdulto de 70 a 80 BPMIdoso de 60 a 70 BPM

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    Verificao do Pulso

    1 - Acomodar o brao da vtima confortavelmente.2 - colocar os dedos indicador, mdio e anular sobre a artria da vtima (nunca colocar o

    polegar, pois, este apresenta pulsao prpria) fazendo ligeira presso e contar onmero de bat idas em 60 s egundos. Recomenda-se no f azer presso forte sobre aartria, pois isso pode impedir que se percebam os batimentos do pulso.Os pulsos mais importantes para uma verificao so: cartida interna e radial.Se a vtima estiver com alguma alterao circulatria recomenda-se que seja verificado opulso carotdeo, pois em alguns casos o pulso poder estar to fraco que seriaimpossvel de se perceber o pulso radial.

    Respirao

    Nosso organismo no tem condies de acumular oxignio,dessa forma apresentar a n ecessidade constante, de receb-loatravs do processo respiratrio.

    A Cavidade NasalB FaringeC Laringe

    D TraquiaE AlvolosF rvore BronquialG Diafragma

    Processo Respiratrio

    1 - Processo fsico - Consta dos movimentos de expirao einspirao, com a p articipao dos msculosrespiratrios. A expirao corresponde ao relaxamentoespontneo destes msculos

    2 - Processo qumico - Troca gasosa (hematose)

    Tipos de Respirao

    Eupnia movimentos respiratrios normaisApnia ausncia de movimentos respiratrios

    Dispnia dificuldade ao realizar os movimentos respiratriosBradpnia Freqncia dos movimentos respiratrios reduzidaTaquipnia Freqncia dos movimentos respiratriosacelerada

    Freqncia mdia

    Lactente de 40 a 60 MRPM (Movimentos Respiratrios Por Minuto)Criana de 20 a 26 MRPMAdulto de 16 a 20 MRPMIdoso de 14 a 18 MRPM

    Verificao da Freqncia Respiratria

    Conta-se o nm ero de vezes que a v tima executa um movimento de inspirao e um deexpirao, em um minuto. A contagem feita notando-se a elevao do trax sendo a vtima mulher,ou do abdmen, no caso de ser homem ou criana.

    importante no permitir que a vtima perceba a realizao da contagem, pois pode alterar

    os valores encontrados. Costuma-se fazer a contagem da respirao e em seguida a verificao dopulso, conservando-se a mesma posio.Veja o v deo: Respirao, no seguinte endereo da i nternet:http://www.youtube.com/watch?v=Qujt9YKGzAY

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    Presso Arterial (PA)

    a presso do sangue no sistema arterial (estado de tenso das artrias) que depende dafora contrctil do c orao e f reqncia de contrao (influi na quantidade de sangue inicialmentelanado), da quantidade de sangue circulante no sistema arterial, da resistncia perifrica das artrias

    e grau de destensividade do sistema arterial.Presso arterial mxima ou sistlica - tenso mxima oferecida pelo sangue quando o

    corao est em sstole.Presso arterial mnima ou di astlica - tenso mnima oferecida plo sangue quando o

    corao est em distole, promovida pela resistncia perifrica das artrias

    Variao da PA

    Existe uma faixa de normalidade para se medir a presso arterial, aqueles que esto abaixodesse faixa podem estar em um quadro hipotensivo, e aqueles que esto acima dessa faixa podemestar em um quadro hipertensivo.

    A pessoa hipotensa ou hipertensa a qu e mantm valores anormais da PA, por mais detrs dias, verificados por medies regulares. Em primeiros socorros importante informar-se sobre a

    presso arterial que a vtima normalmente apresenta, j que o organismo, por necessidade deadaptao, mantm valores anormais de PA, sem maiores alteraes.

    Fatores que Podem Alterar a PA

    Fisiolgicos Patolgicos (doena)Menstruao diminui Hipotiroidismo diminuiGestao diminui Hipertiroidismo aumentaDigesto aumenta Convulses aumentaBanho quente diminui Hemorragias diminuiRepouso diminui Anemia diminuiIngesto de sal aumenta Hipoglicemia diminui

    Verificao da Presso Arterial

    1 - Posicione a vtima sentada, semi-deitada ou deitada.2 - Deixe o brao da vtima bem confortvel na altura do c orao a f im de f acilitar a

    localizao da artria braquial.3 - Coloque o m anguito ao r edor do br ao, 2 a 3 c m. acima da pr ega do c otovelo e

    prenda-o.4 - Posicione as olivas nos ouvidos.5 - Usar os dedos indicador e mdio para localizar a artria braquial, e posicionar o

    diafragma em cima da mesma.6 - Feche o registro para evitar a sada de ar ao insuflar o aparelho7 - Insufle o manguito at o manmetro marcar 200 mmhg.8 - Abra lentamente o registro e oua atentamente a 1 batida observando o m anmetro,

    registre o valor da 1 batida (PA max. ou sistlica).9 - Continue abrindo e registrar,

    e at ouvir a ultima batida (PA min. ou diastlica).- Em caso de dvida verifique de novo.Veja o vdeo COMO MEDIR PRESSO ARTERIAL, no seguinte endereo da internet

    http://www.youtube.com/watch?v=UJlQ3gzNwr

    Primeiros Socorros com Presso Alterada

    Para presso arterial alta- Manter a cabea da vtima elevada- Acalmar a vtima

    - Reduzir a ingesto de lquidos e sal- Observar a vtima constantemente- PROCURAR UM MDICO

    Para presso arterial baixa

    -Aumentar a ingesto de lquidos e sal

    - PROCURAR UM MDICO

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    Reatividade da Pupila

    A pupila uma abertura no c entro da ris e s ua funo primordial corresponde atransmisso da luz.

    A ris e a pupila formam um complexo funcional, que age eliminando parte da luz eoriginando um preciso feixe incidente sobre retina.

    A ris tem dois msculos que tem funes de constrio e dilatao. O tamanho da pupilavaria continuamente sob uma srie de estmulos que repercutem sobre o sistema nervoso simptico(dilatao) e sobre o para simptico (contrao). A pupila exposta a luz se contrai, e q uando noescuro se dilata.

    O dimetro normal da pupila de 3 a 4 mm, sendo freqentemente maior nas mulheres,nos mopes e nos portadores de olhos claros.

    Processos inflamatrios oculares normalmente modificam a forma e o tamanho da pupila,algumas drogas tambm alteram a pupila podemos citar como exemplo o uso de tpico de atropinaque contrai a pupila.

    Estados das Pupilas

    Isocoria pupilas de tamanhos iguaisAnisocoria pupilas de tamanhos diferentes (normalmente as vitimas que s ofreram

    fratura de bas e de c rnio apresentam anisocoria).

    Midriase pupilas dilatadas (as vtimas que apresentam midriase podem estar em

    estado de choque ou no estado que denominamos morte sbita, entreoutros).

    Verificao da Pupila

    1 prepare a lanterna2 coloque o de do sobre a p lpebra da vtima e del icada mente levante-a at que voc

    visualize o globo ocular

    3 usando a lanterna coloque um feixe de luz sobre a pupila e veja qual ser a reao.

    Cor e Umidade da Pele

    A cor e umidade da pele deve ser observadas na face e nas extremidades dos membros,pois ser nesses locais que essas alteraes se manifestam primeiro.

    dito que a vtima apresenta cianose, quando esta apresenta as pontas dos dedos e oslbios azulados, isso devido ao acumulo de sangue venoso nessas regies.

    A vtima pode apr esentar palidez cutnea, isso oc asionado por uma vasoconstricoperifrica ela causada porque o nosso organismo sacrifica as extremidades para proteger os rgosvitais.

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    CURSO DE NR 10 BSICOSegurana em Instalaes e

    Servio em Eletricidade

    Mdulo 3

    PRIMEIROS SOCORROS(Suporte Bsico, Hemorragia e Estado de Choque)

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    SUMRIO

    PARTE IIISUPORTE BSICO DE VIDA

    PROCEDIMENTOS DA R.C.P. BSICA: (RESPIRAO CRDIO PULMONAR)

    R.C.P. DE ADULTO COM 1 (UM) SOCORRISTA

    R.C.P. DE ADULTO COM DOIS OU MAIS SOCORRISTAS

    RCP EM CRIANAS (< 1 ANO)

    PARTE IV

    HEMORRAGIA

    DEFINIO

    HEMORRAGIA EXTERNA E INTERNA

    GRAVIDADE DA HEMORRAGIA

    EFEITOS DA HEMORRAGIA

    O QUE FAZER PARA CONTROLAR A HEMORRAGIA EXTERNA

    ESTADO DE CHOQUE

    CAUSAS

    SINTOMAS

    PRIMEIROS SOCORROS EM ESTADO DE CHOQUE

    FERIMENTOS LEVES OU SUPERFICIAIS

    EXTENSOS OU PROFUNDOS

    FERIMENTOS ABERTOS ABDOMINAIS

    FERIMENTOS PROFUNDOS NO TRAX

    FERIMENTOS NA CABEA

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    Parte III

    SUPORTE BSICO DE VIDA

    Conjunto de medidas no invasivas que so adotadas para retardar a morte cerebral at quepossa instituir as medidas de suporte avanado.

    (A)Abertura de vias areas.(B) Ventilao artificial.(C) Suporte circulatrio.

    Abertura das vias areas

    Abertura das vias areas

    Verificado presena de corpo estranho Retirando corpo estranho

    Procedimentos da R.C.P. Bsica: (Respirao Crdio Pulmonar)

    1) Exame do local, procurando fatores que ameacem o s ocorrista e a vtima (risco deeletrocuo, desabamento etc ...) . Movimentar a v tima para local seguro casonecessrio, se no iniciar ali mesmo os procedimentos bsicos.

    2) Estabelecer irresponsividades, solicitando a vtima verbalmente.3) Solicitar auxlio.4) Posicionar a vtima em decbito dorsal sobra superfcie plana e rgida.5) Abrir via area (manobra de inclinao da cabea e elevao do queixo ou de mandbula).

    Utilizar cnula de Guedel caso disponvel para manter a abertura das vias areas.6) Verificar presena de respirao espontnea.

    7) Caso ausente ventilar a vtima por duas vezes (mtodo boca-mscara ou amb-mscara).Utilizando oxignio suplementar, na mais alta concentrao possvel.

    8) verificar presena de pulso carotdeo no adulto, ou braquial no recm nato.9) Em ausncia iniciar compresses torcicas.

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    R.C.P. de Adulto com 1 (Um) Socorrista

    1) Socorrista se ajoelha prximo aosombros da vtima.

    2) Descobre o trax da vtima.3) Localiza o ponto de compresso, com

    a seguinte tcnica: Procurar oapndice xifide e coloca ocalcanhar de um a das mos doisdedos acima da j uno xifo-esternal.

    4) Posicionar as mos sobre o trax da vtima.5) Fazer duas ventilaes cada uma com durao de 1 a 1,5 segundo sendo o volume

    corrente ideal de aproximadamente 800 m l. Seguindo-se de 15 ( quinze) compressestorcicas, com a frequncia aproximada de 80 por minuto. Esta relao de 1 5 por 2 mantida.

    6) Checar o pulso carotdeo aps um minuto de R.C.P. e depois a cada 3 (trs) minutos.

    a b

    c d

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    R.C.P. de Adulto com Dois ou Mais Socorristas

    1) Estabelecimento de l iderana e di viso de t arefas: ventilao, compresses torcicas ,puno venosa, administrao de medicamentos etc ...

    2) Aps um dos socorristas se responsabilizar pela ventilao e outro pelas compressestorcicas, repetir as manobras 2, 3 e 4 descritas anteriores.

    3) Iniciar com duas ventilaes, fazendo em seguida 5 c ompresses torcicas para cadaventilao. O socorrista faz a contagem das compresses em voz alta. Se a vtimaestiver sendo ventilada sob mscara, deve ser feita uma pausa entre as compressespara permitir a ventilao, em vtimas intubadas a pausa desnecessria.

    4) O socorrista responsvel pela ventilao verifica a ef iccia das compresses torcicasatravs da palpao do pulso carotdeo.

    5) Caso haja resposta positiva parar imediatamente com as compresses.

    RCP em Crianas (< 1 Ano)

    1Chamar e abanar

    Chame e abane delicadamente o ombro da criana. Se no houverresposta posicione a criana em decbito dorsal sobre umasuperfcie dura.

    2 Abrir a via areaAbra a via area, visualize a boca da criana procurando por objetosestranhos. Permeabilize a via area, inclinando principalmente oqueixo, no inclinar a cabea demasiado para trs. Verifique serespira.

    3 D 2 InsuflaesSe a c riana no respira d 2 insuflaes delicadamente. Tape aboca e nariz da criana com a sua boca e ventile. Cada insuflaodeve durar 1segundo. Deve verificar se o peito da criana seexpande.

    4 D 30 compressesExecute delicadamente 30 compresses a um ritmo de 100 porminuto. Coloque dois dedos centro do peito da criana logo abaixodos mamilos. Pressione fazendo baixar o trax somente 1 a 2centmetros. Quando executada por dois reanimadores, esta

    manobra pode ser executada com os polegares ficando os restantesdedos a envolver o trax da criana.

    5 ContinuarContinue com 2 insuflao para 30 co mpresses. Aps doisminutos de repetir este ciclo ligue 192. Volte para junto da criana econtinue at chegar ajuda. Se observar sinais de circulao,mantenha ventilao, uma de 3 em 3 s egundos e par e ascompresses (isto somente no caso de ter certeza absoluta desinaisde circulao).

    Veja o vdeo DICAS QUE SALVAM - PARADA CARDIO-RESPIRATRIAno seguinte endereoda internet: http://www.youtube.com/watch?v=_ibtfeLuGsQ

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    Parte IVHEMORRAGIA

    O sistema circulatrio fechado e constitudo por vasos sanguneos (artrias, veias e

    capilares) e c orao. Os primeiros fazem a di stribuio e o r ecolhimento do s angue, enquanto ocorao tem por funo bombear continuamente o sangue, sob certa presso, para que este atinjatodas as partes do corpo.

    O volume de sangue de um adulto corresponde a aproximadamente 7% de seu pesocorporal. Assim, uma pessoa com 70 kg tem por volta de 5 litros de sangue. Na criana, o volume calculado em 8% a 9% do peso, cerca de 80 a 90 ml/kg.

    O sangue composto por uma parte lquida chamada plasma ou soro, e outra slida, formadapelos glbulos vermelhos, brancos e as plaquetas. Os glbulos vermelhos do cor ao sangue e tmpor funo o transporte do oxignio. Os glbulos brancos respondem pela defesa do organismo e asplaquetas so parte fundamental no processo de coagulao sangunea.

    A vida depende do contnuo e adequado suprimento sanguneo.

    Definio

    Hemorragia um termo usado para expressar a s ada do s angue de compartimentos geralmente artrias, capilares ou veias nos quais normalmente ele deveria estar contido. A perda desangue leva diminuio da oxigenao dos tecidos podendo levar morte se no for controlada.

    Hemorragia Externa e Interna

    Quando o sangue sai para fora do corpo atravs de um ferimento, estamos diante de umahemorragia externa. Se, no entanto, ele sai dos vasos e permanece dentro do corpo, designa-se porhemorragia interna.

    Gravidade da Hemorragia

    Em muitos casos, a h emorragia externa cessa entre 1 e 3 m inutos em virtude dosmecanismos normais de c oagulao sangunea. Mas em outras situaes, quer pelo dimetro dosvasos lesados, quer pela extenso dos ferimentos, a hemorragia prossegue ou por vezes rpida emuito volumosa, levando a uma sequncia de alteraes que podem culminar na morte.

    Importante:a hemorragia severa quando a frequncia respiratria aumenta, o pulso torna-se rpido, a presso arterial desce e o nvel de conscincia fica acentuadamente deprimido.

    A sua gravidade depende de alguns fatores:

    O volume e velocidade com que o sangue sai dos vasos; Se a hemorragia arterial ou venosa; Se a hemorragia interna ou externa; A origem do sangue; Quantidade de sangue perdida; Idade, peso e condio fsica geral da pessoa; Se a hemorragia afeta a respirao (via area).

    Efeitos da Hemorragia

    Os efeitos da hemorragia sobre o organismo dependem dos fatores enumeradosanteriormente e da quantidade de sangue perdido. A primeira resposta do organismo frente perdade sangue a contrao dos vasos (vasoconstrio) da pele (perifricos), msculos e vsceras, natentativa de preservar a c irculao nos rins, corao e c rebro. A taquicardia o pr imeiro sinalmensurvel a surgir.De acordo com o volume de sangue perdido, pode-se classificar as hemorragias em 4 classes:

    Hemorragia Classe I: perda de at 15% do volume sanguneo.Neste caso os sinais e s intomas so mnimos. Nas situaes menos complicadas, pode

    ocorrer discreta taquicardia, ligeira hipotenso arterial, pulso filiforme.

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    Hemorragia Classe II: perda de 15% a 30% do volume sanguneo.Num adulto de 70 Kg uma Hemorragia Classe II corresponde perda de 750 a 1500 ml de

    sangue. Ocorre taquicardia (FC > 100 P/min. no adulto), aumento da frequncia respiratria. Htambm alteraes do Sistema Nervoso Central como ansiedade.

    Hemorragia Classe III: perda de 30% a 40% do volume sanguneo.Corresponde a perda de aproximadamente 2 l itros de sangue em adultos. Nesses casos,

    existem sinais e s intomas de um a insuficiente perfuso tecidual. Assim, verifica-se um acentuadoaumento da frequncia cardaca e respiratria, descida acentuada da tenso arterial e intensificaodas alteraes mentais.

    Hemorragia Classe IV: perda de mais de 40% do volume sanguneo.Requer imediata reposio sangunea e p ode causar a m orte. H acentuado aumento da

    frequncia cardaca e respiratria, queda intensa da presso arterial sistlica e muita dificuldade nadeteco da diastlica.

    O que Fazer para Controlar a Hemorragia Externa

    Vrias so as formas, simples ou c omplexas. Algumas requerem muito pouco treino ouequipamento e o utras necessitam de material muitas vezes dificilmente disponvel. Algumas compoucos riscos, outras com srios riscos e contra-indicaes.

    1. Compresso direta sobre a leso2. Elevao do membro lesado3. Compresso dos pontos arteriais

    4. Torniquete5. Imobilizao (mtodo coadjuvante)6. Arrefecimento (mtodo coadjuvante)

    Veja o v deo DICAS QUE SALVAM - HEMORRAGIAS, no seguinte endereo da internet://www.youtube.com/watch?v=MMrkq1waJ4U

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    1 - Compresso direta sobre a leso a f orma mais simples, a m ais eficiente e a quesempre deve ser tentada em primeiro lugar. Consiste na c ompresso do ferimento, podendo serrealizada com as prprias mos (se o ferimento for no prprio socorrista), gaze, ligadura triangular ououtro tecido limpo qualquer. Se for utilizada gaze ou tecido, pode ser aplicada, sobre a primeira,ligaduras para fixar o tecido no local. Se pelo tecido ainda surgir sangue, no remova a ligadura, masaplique outra sobre a primeira, com um pouco mais de presso.

    Vrias so as formas de s e fixar uma gaze num ferimento. Uma das mais eficientes autilizao de ligaduras triangulares para ferimentos na cabea, membros ou tronco. Nas extremidadescomo mos e ps, gaze com ligadura simples ou adesivo sero suficientes.

    2) A elevao do membro lesado, desde que no haja nenhum impedimento paramovimentar a r egio (fatura, por exemplo), deve sempre ser aplicada juntamente com a pr imeiratcnica (compresso direta). A leso deve ficar acima do nvel cardaco. Quanto mais elevado acimado corao, menor ser a pr esso sangunea, melhor ser o r etorno venoso com consequente

    diminuio da estagnao do s angue e m enor hemorragia. Assim, elevao e c ompressoconstituem juntas, os modos mais eficientes para se estagnar uma hemorragia. Naturalmente, para

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    ferimentos nos membros inferiores, o paciente deve ser colocado deitado para que se possa elevar omembro.

    Demonstrao:uma pessoa permanece sentada ou em p, eleva ao mximo uma das mose simultaneamente abaixa ao mximo a outra. Aps 15 segundos compare-as. Ver que a mo maisbaixa est muito mais avermelhada, mais cheia de sangue que a outra, por sua vez mais plida. Fica

    evidente que um ferimento numa mo sangrar muito mais se ela ficar abaixo do nvel do corao emuito menos se ficar acima deste nvel.

    3) Compresso dos pontos arteriais: muitas artrias podem ser palpadas atravs da pele.So os pulsos arteriais. A compresso dos pontos arteriais determinar a interrupo do fluxosanguneo para a rea irrigada por aquela artria.

    Os pontos arteriais frequentemente utilizados para interromper uma hemorragia so oscorrespondentes aos pulsos braquial, femural, carotdeo, temporal e r adial. Mas qualquer pulsopalpvel pode ser utilizado para reduzir a hemorragia.

    Por vezes, em ferimentos mltiplos num membro, o socorrista pode comprimir uma artria,enquanto outro com mais liberdade pode realizar as compresses em cada um dos ferimentos.

    4) Torniquete uma tcnica cada vez mais abandonada. S deve ser tentada quando todasas tcnicas anteriores j foram tentadas e falharam.

    Tcnica de r isco pode causar leses mesmo quando a plicada corretamente. Torniquetes

    aplicados de modo imprprio podem esmagar o t ecido e causar leses permanentes nos nervos,msculos e vasos. Podem ainda provocar gangrena pela isquemia e morte tecidual se aplicados portempo prolongado.

    No ponto da aplicao podem ocorrer leses vasculares arteriais que culminam,posteriormente, no estmulo formao de c ogulos obstruindo todo o vaso. Podendo vir a s ernecessria at mesmo a amputao do membro.

    Outras vezes, a f alta de oxigenao dos tecidos, principalmente em msculos de gr andeporte (membros inferiores, por exemplo), leva f ormao de s ubstncias txicas. Quando otorniquete desfeito, estas substncias so liberadas para a circulao, interferindo nos mecanismoscirculatrios, causando choque e at paragem cardaca.

    Quanto mais se exercitam e se praticam as tcnicas anteriores, mais o torniquete deve serabandonado. Mesmo nas amputaes, a compresso direta sobre o coto prefervel. Para membroslacerados, a compresso dos pontos arteriais deve ser a preferida.

    5) Imobilizao (mtodo coadjuvante): em fraturas, extremidades sseas muitas vezespontiagudas e cortantes podem causar lacerao do m sculo, tecidos ou pele, provocandohemorragia. A movimentao contnua desse ponto pode mesmo agravar a he morragia. Aimobilizao reduz o risco de hemorragia, oferecendo condies aos mecanismos normais decoagulao de melhor realizarem sua tarefa. Mesmo sem leso ssea, a imobilizao da rea lesadae dos msculos correspondentes um importante coadjuvante na reduo da hemorragia.

    6) Arrefecimento (mtodo coadjuvante): o arrefecimento da rea lesada no eficaz por sis. um mtodo auxiliar e pode ser usado em combinao com uma das tcnicas anteriores. Reduza dor e auxilia na reduo de edemas quando a leso for acompanhada de contuso. Podem serutilizados produtos previamente gelados, gelo em saco plstico ou a inda produtos especiaisembalados em plstico que, quando esmagados, produzem reao qumica com intensoarrefecimento da prpria embalagem que colocada sobre a regio.

    ESTADO DE CHOQUE

    Ocorre em todos os caso de leses graves, hemorragias ou fortes emoes.

    Causas

    So condies para o s urgimento do es tado de c hoque; queimaduras graves, ferimentosgraves e extensos, esmagamentos, perda de sangue, acidentes por choque eltrico, envenenamentopor produtos qumicos, ataque cardaco (Infarto agudo do miocrdio), exposio a extremos de calorou frio, dor aguda, infeco, intoxicao por alimento, fraturas.

    Sintomas

    Pele fria e pegajosa; Sudorese na teste e na palma da mo;

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    Palidez com expresso de ansiedade; Frio, a vtima se queixa de sensao de frio; Nuseas e vmitos; Respirao curta rpida e irregular; Viso turva ou nublada; Pulso fraco e rpido; Podendo estar total ou parcialmente inconsciente.

    Primeiros Socorros em Estado de Choque

    Realize a inspeo rpida na vtima. Combata, evite ou contorne a causa do estado de choque, se possvel (Ex: hemorragia) Conserve a vtima deitada. Afrouxe a roupa apertada no pescoo, peito e na cintura. Retire da boca, caso exista, prteses, dentadura, goma de mascar etc. Mantenha a respirao. Caso a vtima vomite, lateralize a cabea (caso no haja leso de coluna). Caso no haja fratura, levante as pernas da vtima em torno de 30 cm. Se for possvel, mantenha sua cabea mais baixa que o tronco. Mantenha a vtima agasalhada utilizando cobertores, mantas etc. No d lquidos de forma nenhuma (alcolicos ou no).

    Ferimentos Leves ou Superficiais

    Limpe o ferimento com gua limpa e sabo de cujo (mais importante) Aplique anti-sptico em uso pela vtima. Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo, fixando sem apertar. A menos que saiam facilmente, durante a limpeza, no tente retirar farpas, vidros ou

    partculas de metal do ferimento. No toque no ferimento com os dedos ou qualquer material possivelmente contaminado.

    Mude o curativo tantas vezes forem necessrias para mante-lo limpo e seco.Extensos ou Profundos

    Caso haja hemorragia proceder com as informaes dadas para tal. So os seguintes oscasos de ferimentos extensos ou profundos que requerem pronta ateno mdica:

    1. Quando as bordas do ferimento no se juntam corretamente.2. Quando h presena de corpos estranhos.3. Quando a pele, os msculos, nervos ou tendes esto dilacerados.4. Quando h suspeita de penetrao profunda do objeto causador do ferimento (P.A.F.,

    faca, prego etc.).5. Se o ferimento no crnio ou na face.6. Se a regio prxima ao ferimento no tem aparncia ou funcionamento normais.

    Obs.: Em todos os casos citados, nunca utilize p de caf, pano queimado, teia de aranha, papeletc. para promover parada do sangramento.

    Ferimentos Abertos Abdominais

    1. Mantenha no lugar, com o maior cuidado, os rgos expostos (intestinos,estmago etc.), evite ao mximo move-los.

    2. Caso tenha sado da cavidade e estejam expostos, no procure recolocar os rgos nacavidade.

    3. Cubra-os com uma compressa mida.4. Prenda a compressa com firmeza no lugar com uma atadura.5. O objetivo e proteger os rgos expostos por meio de um curativo compressivo.6. A atadura dever ser firme, mas no apertada.

    Ferimentos Profundos no Trax

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    1. Coloque sobre o ferimento uma gaze ou chumao de pano limpo ou a prpria mo, paraimpedir a penetrao de ar atravs do ferimento.

    2. Segure o chumao no lugar, pressione com firmeza.3. Um cinto ou f aixa de pano, passado com firmeza em volta do trax, sobre o curativo,

    ser capaz de manter fechado o ferimento.

    4. No aperte muito o c into ou a f aixa em torno do t rax, para no prejudicar osmovimentos respiratrios da vtima.

    Ferimentos na Cabea

    Exceto os de menor gravidade, os ferimentos na cabea requerem sempre pronta atenomdica.

    Primeiros socorros em ferimentos1. Em caso de i nconscincia ou inquietao, deite a vtima de c ostas e afrouxe suas

    roupas, principalmente em volta do pescoo, agasalhe a vtima.2. Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo, coloque uma compressa ou um

    pano limpo sobre o ferimento. No pressione, prenda com atadura ou esparadrapo.3. Se o sangramento for do nariz, na boca ou no ouvido, volte cabea da vtima para o

    lado de onde provm a hemorragia.4. No d bebidas alcolicas para a vtima.

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    Servio em Eletricidade

    Mdulo 3

    PRIMEIROS SOCORROS(Convulses, Queimaduras e Leses)

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    SUMRIO

    CONTUSESPRIMEIROS SOCORROS EM CONTUSES

    QUEIMADURAS

    CLASSIFICAO EM GRAUS

    QUEIMADURAS TRMICAS

    QUEIMADURAS POR AGENTES QUMICOS

    LESO TRAUMATO-ORTOPDICA

    ENTORSE

    FRATURAS E LESES DE ARTICULAO

    O QUE FAZER

    EM CASO DE LESO ARTICULARTCNICAS PARA REMOO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

    CONCEITUAO

    UMA PESSOA

    DUAS PESSOAS

    TRS PESSOAS

    QUATRO PESSOA

    TELEFONES TEIS

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    CONTUSES

    Quando o local da contuso fica arroxeado, sinal de que houve hemorragia ou derrame porbaixo da pele. O acidentado sente dor e o local fica inchado.

    Primeiros Socorros em Contuses

    Repouso da parte contundida.Aplique compressas frias ou saco de gelo que a dor e a inchao tenha diminudo.Posteriormente podem ser usadas compressas de gua quente para apressar a cura e a

    diluio do edema.

    Veja o vdeo DICAS QUE SALVAM - DIFERENTES TIPOS DE LESES, no seguinte endereo:http://www.youtube.com/watch?v=8Oe0pIIO_Kg

    QUEIMADURAS

    Toda e qualquer leso decorrente de ao do calor sobre o organismo, uma queimadura.So exemplos de queimaduras: contato direto com chama, brasa ou fogo; vapores quentes; lquidosquentes; slidos superaquecidos ou incandescentes; substncias qumicas; biolgicas (gua-vivas,caravelas etc.); emanaes radiativas; radiaes infravermelhas e ul travioletas (em aparelhos,laboratrios ou desvios ao excesso de raios solares); eletricidade.

    Queimaduras externas classificam-se em:A. Superficiais - Quando atingem algumas camadas da pele.B. Profundas - Quandodestruio total da pele.

    Classificao em Graus

    1 Grau - Leso das camadas superficiais da pele: edema, dor local suportvel, no formaode bolhas. Exemplos: causadas por raios solares.

    2 Grau - Leso das camadas mais profundas da pele; formao de flitemas (bolhas);desprendimento da camada da pele; dor e ardncia locais de intensidade varivel.

    3 Grau - Leso de todas as camadas da pele; comprimento de tecidos mais profundos,podendo ir at o osso.

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    Obs.: Queimaduras de 1, 2, 3, graus podem se apresentar no mesmo paciente.O risco de vida (gravidade do caso) no est no grau da queimadura - reside na extenso da

    superfcie atingida, devido ao estado de choque e a maior possibilidade de contaminao (infeco).Quanto maior a rea queimada, mais grave o caso!

    Tem-se uma idia aproximada da superfcie da queimadura usando a regra dos nove emadultos:

    Cabea e pescoo 9 %Membro superior esquerdo 9 %Membro superior direito 9 %Trax e abdmen (frente) 18 %Trax e regio lombar (costas) 18 %Membro inferior esquerdo 18 %Membro inferior direito 18 %

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    Principais medidas de primeiros socorros:1. Prever o estado de choque.2. Controlar a dor.3. Evitar a contaminao.

    Os primeiros socorros devem ser especficos para todos os tipos de queimaduras.

    Queimaduras Trmicas(lquidos quentes, fogos, vapor, raios solares etc.):

    Coloque a cabea e o trax da vtima em plano inferior ao do resto do corpo, levante aspernas se possvel;

    Se a vtima estiver consciente d-lhe bastante lquido para beber: gua e suco de frutas. Coloque gaze ou pano limpo e mido sobre a superfcie queimada; Coloque papel alumnio sobre a r ea queimada, para manter a t emperatura e evitar a

    contaminao com o meio externo; Procure recursos mdicos urgente, removendo para um hospital.

    Queimaduras por Agentes Qumicos

    Lave a rea atingida com bastante gua; Aplique gua, enquanto retira a roupa da vtima; Proceda com nas demais queimaduras prevenindo o choque e a dor.

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    Lista de suprimentos de urgnciaEquipamentos QuantidadeTesoura 1Atadura de crepom 4 (10 cm x 4,5 m)Compressas de gaze 4 pacotesLquido anti-sptico 1 vidroBanda id 1 caixa pequenaAmnia 1 vidroSoluo fisiolgicas 1 litrogua oxigenada 10 volumes 1 vidroCaladryl 1 vidroEsparadrapo 1 rolo pequenoSal 10 sachesAcar 10 sachesAnalgsicos 1 cartelaSabo de coco 1 tablete

    Veja o vdeo DICAS QUE SALVAM QUEIMADURAS, no seguinte endereo:http://www.youtube.com/watch?=45JuNX9qXEU

    LESO TRAUMATO-ORTOPDICA

    Vamos identificar os diversos tipos de leso traumato-ortopdica que afetamo aparelholocomotor e c omprometem as articulaes, ossos e msculos e os procedimentos de pr imeirossocorros a serem adotados para aliviar o sofrimento da vtima.

    ENTORSE

    Na entorse h distenso dos ligamentos articulares, ocasionando a separao momentneadas superfcies sseas da articulao e provocando inflamao, edema e dor local, que se acentuacom a movimentao.

    Evite movimentar a articulao afetada. Aplique bolsa de gelo sobre o local a fim de reduzir a inflamao e a dor.

    FRATURAS E LESES DE ARTICULAO

    o rompimento total ou parcial de um osso ou cartilagem. As fraturas podem ser fechadas,quando a pele no rompida pelo osso quebrado, e expostas ou abertas, quando o osso atravessa apele e fica exposto. Todas asupostas fraturas e leses de articulao devem ser imobilizadas.

    Nas indstrias, a fratura pode ocorrer em razo de quedas e movimentos bruscos doempregado, batidas contra objetos, ferramentas, maquinrio, assim como quedas destes sobre oempregado.Suspeita-se de uma fratura ou leso articular quando houver sido constatado pelo menos

    dois itens abaixo mencionados: dor intensa, que aumente ao menor movimento ou toque na regio;edema local (inchao);

    crepitao ao movimento (som parecido com o amassar de papel); hematoma (rompimento de vaso com acmulo de sangue no local) ou equimose

    (mancha de colorao azulada na pele), que aparece horas aps a fratura; paralisia (leso dos nervos).

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    Nunca se d eve tentar colocar o osso no lugar. Isso dever ser feito em local e p orpessoal qualificado!

    O que Fazer

    estancar eventual hemorragia em casos de fraturas expostas ou abertas; imobilizar as articulaes mais prximas do l ocal com suspeita de fratura, a fim de

    impedir a movimentao, utilizando jornais, revistas, tbuas, papelo etc.; convmacolchoar com algodo, l ou trapos os pontos em que os ossos ficaro em contato coma tala;

    no deslocar ou arrastar a vtima antes de imobilizar a fratura. encaminhar a vtima ao servio mdico.

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    EM CASO DE LESO ARTICULAR(entorses, luxaes e contuses):

    colocar a vtima deitada ou sentada em posio confortvel; nas primeiras 24 horas, aplicar frio intenso no local com bolsa de gelo ou compressas

    frias midas; posteriormente, aplicar calor local.; imobilizar a regio afetada com faixas ou panos para impedir os movimentos, diminuindo

    assim a dor; aps decorridas as primeiras 24 hor as, pode-se aplicar calor no local e imobiliz-lo,

    mantendo a regio aquecida; encaminhar a vtima ao servio mdico para diagnstico e tratamento preciosos.

    Veja o vdeo DICAS QUE SALVAM - FRATURAS, no seguinte endereo:http://www.youtube.com/watch?v=ez5B9eowaw8

    TCNICAS PARA REMOO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

    Conceituao

    O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo deBombeiros, outros).

    O transporte realizado de forma imprpria poder agravar as leses, provocando seqelasirreversveis ao acidentado.

    A vtima somente dever ser transportada com tcnica e meios prprios, nos casos, onde no possvel contar com equipes especializadas em resgate.OBS: imprescindvel a avaliao das condies da vtima para fazer o transporte seguro(nmero de pessoas para realizar o transporte).

    A remoo ou transporte como indicado abaixo s possvel quando no h suspeita deleses na coluna vertebral.

    Uma Pessoa

    a. Nos braos:Passe um dos braos da vtima ao redor do seu pescoo.

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    b. De apoio:Passe o seu brao em torno da cintura da vtima e o brao da vtima ao redor de seupescoo.

    c. Nas costas:D as costas para a vtima, passe os braos dela ao redor de seu pescoo, incline-a

    para frente e levante-a.

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    Duas Pessoas

    a. Cadeirinha:Faa a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braos da vtima o redor do seu pescooe levante a vtima.

    b. Segurando pelas extremidades:uma segura a vtima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelaspernas abertas. Ambas devem erguer a vtima simultaneamente.

    Trs Pessoas

    Uma segura a cabea e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas.A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das trs pessoas devem sersimultneos, para impedir deslocamentos da cabea, coluna, coxas e pernas.

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    Quatro Pessoas

    Semelhante ao de trs pessoas.A quarta pessoa imobiliza a cabea da vtima impedindo qualquertipo de deslocamento.

    TELEFONES TEISCORPO DE BOMBEIROS (RESGATE) ......................................................................... 193

    AMBULNCIA.............................................................................................................. 192

    POLCIA MILITAR........................................................................................................ 190

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    Mdulo 4

    PROTEO E COMBATE A INCNDIO

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    SUMRIO

    INSTRODUOCONHECENDOOFOGO

    COMBUSTO

    TIPOS DE COMBUSTO

    COMBUSTO VIVA

    COMBUSTO LENTA

    COMBUSTO ESPONTNEA

    COMBUSTO INCOMPLETA

    TRINGULO DO FOGO

    CLASSE DE INCNDIO

    MTODOS DE EXTINO DO FOGO

    TIPOS DE EXTINTORES

    EXTINTOR DE GUA PRESSURIZADA / GUA GS

    EXTINTOR DE ESPUMA

    EXTINTOR DE P QUMICO SECO

    EXTINTOR DE GS CARBNICO

    SINALIZAO, SIMBOLOGIA E LOCALIZAO DOS EXTINTORES

    SELOS ADESIVOS

    INSPEO, MANUTENO E RECARGA DOS EXTINTORES (NBR 12962)

    DISTRIBUIO DOS EXTINTORES

    ACIDENTES COM ELETRICIDADE

    ACIDENTES GERAIS

    MTODOS DE PREVENO

    CUIDADOS NECESSRIOS

    EM CASO DE EMERGNCIAS

    DEVERES E OBRIGAES

    REFER NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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    PROTEO E COMBATE A INCNDIO

    INSTRODUO

    O conhecimento do fogo remonta a tempos pr-histricos, sendo considerado um grande umpasso do Homem, no domnio e na utilizao em seu proveito de fenmenos da Natureza.

    O fogo indispensvel ao homem.No entanto, quando o Homem perde o seu controlo, este pode traduzir-se em incndios de

    dramticas conseqncias humanas e econmicas.Este manual trata da preveno e da proteo contra incndios.Depois de uma anlise do fenmeno qumico que o f ogo e os incndios, tomados estes

    como fogos incontrolveis, fala-se em medidas que tornem possvel evitar que ocorram incndios dequalquer natureza, e em medidas que permitam diminuir ou limitar as conseqncias de um incndio.

    No primeiro tipo de medidas, medidas de pr eveno, podem incluir-se procedimentos todiversos como sejam a escolha de materiais incombustveis, a lubrificao de peas ou a construode muretes de proteo; como medidas de proteo teremos, por exemplo, a aplicao de detectoresautomticos de f ogos, a c riao de c aminhos de ev acuao ou a d istribuio de ex tintores

    adequados.E porque se justifica este mdulo de formao?Infelizmente a resposta simples.Os riscos de incndio continuam hoje em dia a ser uma das grandes preocupaes no campo

    da segurana industrial.Se for certo que o homem est mais apetrechado para combater os incndios e se utilizam

    cada vez mais materiais incombustveis nas construes, tambm o des envolvimento tecnolgicopotencia novos riscos no seu recurso a matrias perigosas, na utilizao de fontes de energia maispotentes, nos grandes armazenamentos de produtos combustveis, etc.

    A preveno e proteo contra incndios tornaram-se assim imperiosa na tentativa dediminuio dos prejuzos materiais, e pr incipalmente, dos desastres pessoais e ambientais que osincndios sempre acarretam.

    Segundo dados oficiais do Ministrio da Administrao Interna (Servio Nacional deBombeiros - Inspeo Superior de Bombeiros) os incndios ocorridos no nosso pas foram:

    A anlise do quadro anterior revela-nos dois fatos preocupantes; por um lado, o nmero deincndios conhecidos ainda de dezenas de m ilhar por ano e, por outro lado, h um a ntidatendncia crescente desse nmero, fato esses que infelizmente vm reforar a necessidade destemanual e de aes de formao neste campo especfico.

    Vdeo: Acompanhe um vdeo sobre HISTRIA DO COMBATE A INCNDIO,no seguinte endereo: http://www.youtube.com/watch?v=UwB552BVNiM

    CONHECENDOOFOGO

    COMBUSTO

    Alguns conceitos so importantes de serem compreendidos, pois facilitaro seu aprendizadono momento de atuar na preveno e combate a incndios.

    A combusto, ou s implesmente o f ogo, um a reao qumica de ox idao rpida eexotrmica, em que h gerao de luz e calor. Para tanto, necessria a c ombinao de algunselementos essenciais em condies apropriadas.

    Os produtos mais comuns resultantes da combusto so o vapor dgua e o gs carbnico(CO2), podendo tambm ser produzido dixido de enxofre (SO2).

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    As chamas produzidas pela combusto formam um fluxo de gases ou vapores que queimame emitem luz em decorrncia da ao do calor sobre a substncia combustvel.

    A oxidao lenta que ocorre com alguns materiais, como, por exemplo, a ox idao o f erro(ferrugem), o amarelamento do papel, etc., no so considerados uma combusto.

    TIPOS DE COMBUSTO

    Combusto Viva

    aquela que produz chama de imediato e sua temperatura se eleva rapidamente, como ofogo produzido por lquidos inflamveis (gasolina, removedor, tinta, etc.) ou por combustveis slidos(linho, papel, etc.).

    Combusto Lenta

    aquela que no produz chama de imediato e a sua temperatura no se eleva com rapidez..

    Combusto Espontnea

    Quando se produz a oxidao lenta de uma substncia provocada por temperaturasbaixas, que demoram em produzir o ponto ou a temperatura de ignio. Exemplos: estopa ou trapos,acumulados, embebidos em leo; monte de f eno mido em fermentao; fardo de es topa ou d ealgodo mido; etc.

    Combusto Incompleta

    Quando a c ombusto se produz com insuficincia de ox ignio. Ao dar-se este fenmeno,primeiramente se reduz a velocidade da combusto e, ao ser atingido o ponto crtico do teor deoxignio, a chama se extingue.

    A combusto incompleta geralmente acompanhada de forte formao de fumaa.

    TRINGULO DO FOGO

    Quando estes trs fatores existem em simultneo do origem ao que se chama tringulo dofogoe se representa na figura a seguir.

    Figura - Tringulo do fogo

    Depois de um fogo se iniciar necessrio um quarto fator para que ele se desenvolva; estequarto fator a chamada energia de reativaoou reao em cadeiae transforma otringulo dofogo numtetraedro do fogo.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.institutosc.com.br/http://www.institutosc.com.br/http://www.institutosc.com.br/http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#trianhttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#trianhttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#tetrahttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#tetrahttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#trianhttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#trianhttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/incendios/glossario2.html#trianhttp://www.institutosc.com.br/mailto:[email protected]
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    Figura - Tetraedro do fogo

    As tcnicas de extino (dos fogos) consistem exatamente em eliminar pelo menos umdos

    fatores do fogo.

    CLASSE DE INCNDIO

    De acordo com a nat ureza do m aterialem combusto, a N orma estabelece a s eguinteclassificao.

    Entre parntesis indica-se umadesignao vulgar de cada um dos tipos defogos.

    Classe A (Fogos secos)Fogos de materiais slidos, geralmente de natureza orgnica, dos quais normalmente

    resultam brasas.(Ex: Fogos em madeira, tecidos, papel, carvo, etc.)

    Classe B (Fogos gordos)Fogos de superfcie que resultam da combusto de lquidos combustveis ou de slidos

    liquidificveis.(Ex: Fogos em, gasolina, leos, alcois, etc.)

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    Classe C Caracterizase por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmenteequipamentos eltricos); A extino s pode ser realizada com agente extintor no-condutor de eletricidade,nunca com extintores de gua ou espuma; O primeiro passo num incndio de classe C, desligar o quadro de fora, poisassim ele se tornar um incndio de classe A ou B.

    Classe D (Fogos de metais)

    Fogos que resultam da combusto de alguns metais alcalinos ou piro fosfricos.(Ex: Fogos em sdio, potssio, urnio, alumnio, magnsio, etc.)

    Por vezes, em Normas estrangeiras, aparece referncia a uma Classe E, que sero fogos comorigem eltrica que podem dar origem a qualquer das outras classes de fogos de acordo com

    o combustvel.

    MTODOS DE EXTINO DO FOGO

    Como j se disse, os mtodos de extino so quatro, cada um deles dirigido ao seu fator defogo:

    Isolamento ou eliminaodo combustvel;abafamento ou eliminaodo comburente;arrefecimento ou resfriamento eliminado a energia de ativao;

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    A Isolamento ou eliminaoconsiste na retirada do combustvel do contacto com a fonte decalor.

    O abafamento ou eliminao consiste em isolar o combustvel da atmosfera que o deixaarder ou na reduo da concentrao do oxignio nessa atmosfera.

    A combusto consome grandes quantidades de oxignio; se for possvel de qualquer modocortar esse oxignio ou reduzir a sua concentrao possvel apagar o fogo.

    Isto pode ser feito cobrindo o c ombustvel com um material dificilmente combustvel (por

    exemplo, uma manta ignfuga) ou mesmo incombustvel (areia, ps, espumas, etc).O arrefecimento ou resfriamento(gua) o mtodo de extino mais corrente e consistebasicamente em fazer baixar a temperatura do combustvel a arder e do meio ambiente envolvente,abaixo do seu ponto de ignio.

    Neste mtodo so usadas substncias que por decomposio ou mudana de estadoabsorvam calor, arrefecendo deste modo o combustvel e o ambiente.

    O poder de arrefecimento de uma substncia depende do seu calor especfico e do seu calorlatente; quanto maiores so estas caractersticas, maior ser a sua capacidade refrigerante.

    TIPOS DE EXTINTORES

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    Extintor de gua Pressurizada / gua Gs

    Veja o vdeo: COMO USAR EXTINTORES DE H2O, no seguinte endereo:http://www.youtube.com/watch?v=wNdhC5WsHys

    Extintor de Espuma

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    Extintor de P Qumico Seco

    Extintor de Gs Carbnico

    Veja o vdeo: COMO USAR EXTINTORES DE GS CARBNICO, no seguinteendereo: http://www.youtube.com/watch?v=qOaCc4Jiz4M

    Veja o vdeo: COMO USA UM EXTINTOR, no seguinte endereo:http://www.youtube.com/watch?v=So3XoIcrYng

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    SINALIZAO, SIMBOLOGIA E LOCALIZAO DOS EXTINTORES

    A Sinalizao dos Extintores Importante para: facilitar a localizao;

    identificar o agente extintor, as classes deincndio para as quais adequado e acapacidade do aparelho;

    garantir que a manuteno seja feita porempresa certificada pelo INMETRO;

    delimitar a rea prxima ao aparelho.ATENO !!!O local dos extintores deve ser sinalizado por umcrculo, ou uma seta, pintado internamente de vermelhoe a b orda, de amarelo. As letras (que identificam oagente extintor) devem ser brancas. A rea livre paraos extintores deve ser pintada de vermelho, X = 1m e h= 1,60m (mxima).

    Selos Adesivos

    Nos extintores deve constar o selo com: o cdigo de identificao da empresa junto ao INMETRO; o logotipo do INMETRO; o logotipo da empresa; o logotipo do organismo de certificao credenciado; a capacidade do extintor expressa em kg ou L e capacidade extintora; o nmero da norma aplicvel; e a validade do teste hidrosttico, que contada cinco anos aps a data de fabricao,

    expressa em semestre/ano.

    Os Adesivos Devem Ter:Identificao do agente extintorDevem ser fixados aos aparelhos adesivos indicando o agente extintor e sua classificao

    quanto ao tipo.Identificao das classes de incndio

    Deve ser feita por um sistema de letra, figuras geomtricas e cores, atendendo s condiesestabelecidas na NBR 7532/82.Marcao

    Todo extintor deve ter marcado no recipiente, de forma indelvel, a s igla do fabricante, onmero de s rie, trimestre/ano de fabricao e nmero da norma da A BNT. Nos extintores de pqumico, espuma e de gua a marcao deve ser feita na borda inferior.

    Nos extintores de CO2 a marcao deve ser feita na calota (prximo vlvula de disparo).Importante!!!

    Os extintores devero ser colocados em locais: De fcil acesso; De fcil visualizao; Com menos probabilidade do fogo bloquear o seu acesso.E no: Devero ser localizados nas paredes das escadas. Podero ser encobertos por pilhas de materiais.

    Os extintores sobre rodas devero ter garantido sempre acesso livre a qualquer ponto dasinstalaes.

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    INSPEO, MANUTENO E RECARGA DOS EXTINTORES (NBR 12962)

    A inspeo feita por meio de exame que se realiza no extintor de incndio com a finalidadede determinar se este permanece nas condies originais de operao, onde ser verificado:

    selo de vedao; presso no manmetro (somente os que possurem); peso do extintor; suportes, mangueiras (cortadas, entupidas); gatilho; etiqueta onde so informados data da recarga e reteste.

    Obs:

    Os testes hidrostticos so exigncia da ABNT e devem ser feitos a intervalos regulares ouquando o extintor sofrer pancadas, exposio a altas temperaturas, corroso, etc.Os intervalos regulares de que fala a norma so de 5 em 5 anos da data indicada na etiqueta

    do extintor.A manuteno do extintor de incndio tem a finalidade de manter suas condies originais de

    operao aps sua utilizao ou quando requerido por uma inspeo. O termo manuteno deveser entendido como sendo um trabalho que envolve descarga, desmontagem, reparo ou substituiode peas, teste hidrosttico, pintura, marcao e recarga dos aparelhos.

    As normas tambm prescrevem intervalos mximos para recarga dos extintores. Osextintores devem ser recarregados assim que forem usados, quando apresentam variao no pesoda ordem de 10% ou ainda anualmente, mesmo no sendo usados.

    Distribuio dos Extintores

    A distribuio dos extintores de i ncndio, em geral, obedece s exigncias do Instituto deResseguros do Brasil (IRB) informadas em sua publicao Tarifa de Seguro-Incndio do Brasil.Observaes:

    Ser exigido o m nimo de dua s unidades extintoras para cada pavimento, mezanino,galeria, jirau ou risco isolado.

    Permite-se a existncia de apenas uma unidade extintora nos casos de rea inferior a 50m2.

    Aos riscos constitudos por armazns ou depsitos em que no h aja processos detrabalho, a n o ser operaes de c arga ou des carga, ser permitida a c olocao deextintores em grupos, em locais de fcil acesso, de preferncia em mais de um grupo eprximo s portas de entrada e/ou sada.

    Nota:

    Todo extintor dever possuir uma ficha de controle onde ser registrada a vida doequipamento: nmero de fabricao, marca, data da recarga, data do prximo teste

    hidrosttico, tipo de manuteno sofrida, etc.

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    ACIDENTES COM ELETRICIDADE

    Nunca deixe ferro eltrico ligado quando tiver que fazer

    alguma outra coisa, mesmo que s eja por alguns minutos,pois isto tem sido causa de grandes incndios.

    Observe se os orifcios e grades de ventilao doseletrodomsticos (como T.V., vdeo e forno de microondas)no se encontram vedados por panos decorativos, cobertas,etc.

    No deixar lmpadas, velas acesas e aquecedores perto decortinas, papis e outros materiais combustveis.

    Se a casa ficar desocupada por um perodo prolongado,desligue a chave eltrica principal;

    Manter as instalaes em bom estado, para evitarsobrecarga, mau contato e curto-circuito.

    No usar tomadas e fios em mau estado ou de bitolainferior recomendada.

    Nunca substituir fusveis ou disjuntores por ligaes diretascom arames ou moedas.

    No sobrecarregar as instalaes eltricas com vriosutenslios ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e

    podem ocasionar um incndio.

    No improvisar instalaes eltricas, nem efetuar consertos em tomadas e i nterruptores,sem que esteja familiarizado;

    No sobrecarregar as instalaes eltricas com a utilizao do PLUG T, lembrando que omesmo oferece riscos de curto-circuto e outros;

    Verificar antes da sada do trabalho, se no h nenhum equipamento eltrico ligado.

    ACIDENTES GERAIS

    Os incndios, na maioria das vezes, so decorrentes da falha humana, material ouambas:Poderemos ver alguns exemplos a seguir...

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    Mtodos de Preveno

    Jamais deixe crianastrancadas ao s air de

    casa. Em caso deincndio, ou outraemergncia, elas notero como fugir.

    NO SOLTAR BALES,os mesmos podemprovocar grandes

    incndios.

    NO SOLTAR FOGOSDE ARTIFCIOS, podem

    explodir acidentalmentena mo do us urio,mutilando-o ouqueimando-o.

    Aps utilizar uma fogueira na mata, camping, etc., jogargua na mesma e cobrir com areia.

    Ter cuidado com bolas (bales) de gs para crianas,muitas vezes enchidos com hidrognio. No fumar pertodeles, o que pode causar exploses e vrias queimaduras.

    No fumar na c ama, pois o fumante pode adormecer e ocigarro provocar um incndio. No jogar inflamveis, gasolina, lcool, etc. nos ralos,

    podem causar acmulo de gases provocando exploses No avivar chamas de churrasqueiras e braseiros jogando lcool ou outros inflamveis

    em cima deles.

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    Cuidados Necessrios

    Respeitar as proibies de fumar no ambiente de trabalho (Lei Estadual n 11.540, de12/11/2003);

    No acender fsforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celulares em locais sinalizados; Manter o local de trabalho em ordem e