Apostila Port - OPÇÃO

304
Técnico Administrativo - COBRA COBRA TECNOLOGIA S.A. TÉCNICO ADMINISTRATIVO ÍNDICE Nível Médio LÍNGUA PORTUGUESA Teoria da comunicação: comunicação, comunicação verbal e não verbal, elementos da comunicação ver- bal e funções da linguagem. .............................................................................................................................. 1 Fonética e fonologia: fonemas, vogais, consoantes e semivogais; encontros vocálicos, consonantais e dígra- fos, classificação das palavras quanto à sílaba tônica, paronímia e homonímia; ortoépia e prosódia. ........... 7 Morfologia: estrutura dos vocábulos (elementos mórficos, alomorfes, morfemas, categorias), processos de formação de vocábulos, classificação do substantivo, formação do substantivo, formação do plural, gênero do substantivo (substantivos uniformes), grau dos substantivos, artigo (emprego dos artigos, função sintática dos artigos), adjetivo, locuções adjetivas, flexões dos adjetivos, flexão de gênero, flexão de número, grau dos adjetivos,numerais, pronomes(classificação dos pronomes, pronomes substantivos e pronomes adjeti- vos), verbo: modo, tempo, número e pessoa, desinências, formas nominais, conjugações, formação de tem- pos compostos, advérbio e preposição. ..........................................................................................................16 Sintaxe: frase e oração, análise sintática, termos da oração, predicação verbal, regência verbal e nominal, complemento nominal/adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto/vocativo, crase, colocação dos prono- mes átonos e concordância nominal e verbal. Sintaxe Período Composto: coordenação e subordinação (classificação de períodos e orações). ............................................................................................................32 Ortografia: acentuação gráfica, emprego do hífen e divisão silábica. .............................................................. 8 Pontuação: sinais de pontuação. ....................................................................................................................13 Estilística: figuras de linguagem, figuras de palavras, figuras de sintaxe, figuras de pensamento, discurso direto, indireto e indireto livre. .........................................................................................................................37 Semântica: denotação e conotação, significação das palavras (sinônimo, antônimo, homônimo e parônimo), polissemia e homonímia. .................................................................................................................................14 Interpretação e análise de textos:compreensão de texto literário ou não literário. ........................................... 1 MATEMÁTICA Números inteiros (operações, propriedades), números irracionais, números racionais (operações, proprieda- des, notações científicas e ordem de grandeza), números reais (operações, propriedades e reta real), radi- cais(operações, propriedades e racionalização); .............................................................................................. 1 Noção de Estatística (moda, média e mediana), ..........................................................................................110 Matrizes e Sistemas Lineares, ........................................................................................................................81 Probabilidade e Análise Combinatória; ..........................................................................................................55 Cálculo Algébrico: monômios e polinômios (operações algébricas),produtos notáveis, fatoração, frações algébricas, equações fracionárias, equações biquadradas, equações equivalentes, equações do 1º e 2º graus em IR, e sistemas de equações de 1º e 2º graus (interpretação gráfica); ............................................18 Relações e funções: produto cartesiano, plano cartesiano, leitura e análise de gráficos de relações em IR, domínio e imagem, funções de 1º grau ou função linear, funções de 2º grau ou funções quadráticas (expo- nencial, logarítmica e modular, raízes, variação de sinal e representação gráfica); ......................................26 Geometria: ponto, reta e plano, semi-retas, segmentos de reta, ângulos, paralelismo e perpendicularidade, congruência de triângulos, correspondência entre ângulos e arco de circunferência, semelhança de triângu- los, razões trigonométricas, relações métricas no triângulo e nos polígonos regulares inscritos, comprimento da circunferência, áreas das principais figuras planas, volume do cubo e do paralelepípedo e polígonos (de- finições, elementos, polígonos regulares e eqüiláteros); ................................................................................67 Trigonometria: trigonometria na circunferência, seno, co-seno e tangente dos arcos notáveis (30º, 45º e 60º), relação fundamental e relações trigonométricas; ............................................................................................94 Números Complexos: forma algébrica, representação geométrica, conjugado, divisão, módulo e forma trigo- nométrica. ........................................................................................................................................................90 NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Transcript of Apostila Port - OPÇÃO

  • Tcnico Administrativo - COBRA

    COBRA TECNOLOGIA S.A.

    TCNICO ADMINISTRATIVO

    NDICE Nvel Mdio

    LNGUA PORTUGUESA Teoria da comunicao: comunicao, comunicao verbal e no verbal, elementos da comunicao ver-bal e funes da linguagem. .............................................................................................................................. 1 Fontica e fonologia: fonemas, vogais, consoantes e semivogais; encontros voclicos, consonantais e dgra-fos, classificao das palavras quanto slaba tnica, paronmia e homonmia; ortopia e prosdia. ........... 7 Morfologia: estrutura dos vocbulos (elementos mrficos, alomorfes, morfemas, categorias), processos de formao de vocbulos, classificao do substantivo, formao do substantivo, formao do plural, gnero do substantivo (substantivos uniformes), grau dos substantivos, artigo (emprego dos artigos, funo sinttica dos artigos), adjetivo, locues adjetivas, flexes dos adjetivos, flexo de gnero, flexo de nmero, grau dos adjetivos,numerais, pronomes(classificao dos pronomes, pronomes substantivos e pronomes adjeti-vos), verbo: modo, tempo, nmero e pessoa, desinncias, formas nominais, conjugaes, formao de tem-pos compostos, advrbio e preposio. .......................................................................................................... 16 Sintaxe: frase e orao, anlise sinttica, termos da orao, predicao verbal, regncia verbal e nominal, complemento nominal/adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto/vocativo, crase, colocao dos prono-mes tonos e concordncia nominal e verbal. Sintaxe Perodo Composto: coordenao e subordinao (classificao de perodos e oraes). ............................................................................................................ 32 Ortografia: acentuao grfica, emprego do hfen e diviso silbica. .............................................................. 8 Pontuao: sinais de pontuao. .................................................................................................................... 13 Estilstica: figuras de linguagem, figuras de palavras, figuras de sintaxe, figuras de pensamento, discurso direto, indireto e indireto livre. ......................................................................................................................... 37 Semntica: denotao e conotao, significao das palavras (sinnimo, antnimo, homnimo e parnimo), polissemia e homonmia. ................................................................................................................................. 14 Interpretao e anlise de textos:compreenso de texto literrio ou no literrio. ........................................... 1 MATEMTICA Nmeros inteiros (operaes, propriedades), nmeros irracionais, nmeros racionais (operaes, proprieda-des, notaes cientficas e ordem de grandeza), nmeros reais (operaes, propriedades e reta real), radi-cais(operaes, propriedades e racionalizao); .............................................................................................. 1 Noo de Estatstica (moda, mdia e mediana), .......................................................................................... 110 Matrizes e Sistemas Lineares, ........................................................................................................................ 81 Probabilidade e Anlise Combinatria; .......................................................................................................... 55 Clculo Algbrico: monmios e polinmios (operaes algbricas),produtos notveis, fatorao, fraes algbricas, equaes fracionrias, equaes biquadradas, equaes equivalentes, equaes do 1 e 2 graus em IR, e sistemas de equaes de 1 e 2 graus (interpretao grfica); ............................................ 18 Relaes e funes: produto cartesiano, plano cartesiano, leitura e anlise de grficos de relaes em IR, domnio e imagem, funes de 1 grau ou funo linear, funes de 2 grau ou funes quadrticas (expo-nencial, logartmica e modular, razes, variao de sinal e representao grfica); ...................................... 26 Geometria: ponto, reta e plano, semi-retas, segmentos de reta, ngulos, paralelismo e perpendicularidade, congruncia de tringulos, correspondncia entre ngulos e arco de circunferncia, semelhana de tringu-los, razes trigonomtricas, relaes mtricas no tringulo e nos polgonos regulares inscritos, comprimento da circunferncia, reas das principais figuras planas, volume do cubo e do paraleleppedo e polgonos (de-finies, elementos, polgonos regulares e eqilteros); ................................................................................ 67 Trigonometria: trigonometria na circunferncia, seno, co-seno e tangente dos arcos notveis (30, 45 e 60), relao fundamental e relaes trigonomtricas; ............................................................................................ 94 Nmeros Complexos: forma algbrica, representao geomtrica, conjugado, diviso, mdulo e forma trigo-nomtrica. ........................................................................................................................................................ 90 NOES DE INFORMTICA

  • Tcnico Administrativo - COBRA

    Noes de informtica (Sistemas Operacionais, .............................................................................................. 1 Internet, Planilhas ........................................................................................................................................... 28 Documentos (Excell,Word,Apresentaes). ...................................................................................................... 7 CONHECIMENTOS ESPECFICOS PERFIL: ADMINISTRATIVO Prtica Comercial e Trabalhista: Compra e venda mercantil. nota fiscal, fatura, recibo, nota promissria; ..... 1 Noes da Lei de Licitaes e Contratos - Lei n 8666/93, .............................................................................. 7 Noes do sistema tributrio nacional - CTN; ................................................................................................. 28 Rotinas bsicas da rea de recursos humanos; ............................................................................................. 28 Noes bsicas de direito do trabalho CLT. ................................................................................................. 33 Prtica Contbil e Financeira: juros simples e compostos, regra de trs, sistema financeiro nacional; ........ 40 Conceitos fundamentais de contabilidade; principais demonstrativos financeiros: balano patrimonial, demonstrao de resultado do exerccio, fluxo de caixa; Classificao dos fatos contbeis; Conceito de receitas e despesas. Noes de logstica e armazenagem. ................................................................................................................................................. 45

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    A Opo Certa Para a Sua Realizao

    A PRESENTE APOSTILA NO EST VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO

    PBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIO NO GARANTE A INSCRIO DO

    CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PBLICA.

    O CONTEDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORM, ISSO

    NO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS

    MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAO.

    ATUALIZAES LEGISLATIVAS, QUE NO TENHAM SIDO COLOCADAS DISPOSIO AT A

    DATA DA ELABORAO DA APOSTILA, PODERO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA

    APOSTILAS OPO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS.

    INFORMAMOS QUE NO SO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAES E RETIFICAES

    NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO,

    NA VERSO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SO ELABORADAS DE ACORDO

    COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE,

    www.apostilasopcao.com.br, NO LINK ERRATAS, A MATRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOS

    GRATUITAMENTE O CONTEDO ALTERADO NA VERSO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES.

    CASO HAJA ALGUMA DVIDA QUANTO AO CONTEDO DESTA APOSTILA, O ADQUIRENTE

    DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DVIDA, A QUAL SER

    RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAES LEGISLATIVAS

    E POSSVEIS ERRATAS.

    TAMBM FICAM DISPOSIO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066,

    DENTRO DO HORRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS.

    EVENTUAIS RECLAMAES DEVERO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS

    PRAZOS ESTATUDOS NO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

    PROIBIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O

    ARTIGO 184 DO CDIGO PENAL.

    APOSTILAS OPO

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    A Opo Certa Para a Sua Realizao

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 1

    Teoria da comunicao: comunicao, comunicao verbal e no verbal, elementos da comunicao verbal e funes da linguagem. Fontica e fonologia: fonemas, vogais, consoantes e semivo-gais; encontros voclicos, consonantais e dgrafos, classifica-o das palavras quanto slaba tnica, paronmia e homo-nmia; ortopia e prosdia. Morfologia: estrutura dos vocbulos (elementos mrficos, alomorfes, morfemas, categorias), processos de formao de vocbulos, classificao do substantivo, formao do substan-tivo, formao do plural, gnero do substantivo (substantivos uniformes), grau dos substantivos, artigo (emprego dos arti-gos, funo sinttica dosartigos), adjetivo, locues adjetivas, flexes dos adjetivos, flexo de gnero, flexo de nmero, grau dos adjetivos,numerais, pronomes(classificao dos pronomes, pronomes substantivos e pronomes adjetivos), verbo: modo, tempo, nmero e pessoa, desinncias, formas nominais, conjugaes, formao de tempos compostos, advrbio e preposio. Sintaxe: frase e orao, anlise sinttica, termos da orao, predicao verbal, regncia verbal e nominal, complemento nominal/adjunto adnominal, adjunto adverbial, apos-to/vocativo, crase, colocao dos pronomes tonos e concor-dncia nominal e verbal. Sintaxe Perodo Composto: coor-denao e subordinao (classificao de perodos e ora-es). Ortografia: acentuao grfica, emprego do hfen e diviso silbica. Pontuao: sinais de pontuao. Estilstica: figuras de linguagem, figuras de palavras, figuras de sintaxe, figuras de pensamento, discurso direto, indireto e indireto livre. Semntica: denotao e conotao, significao das palavras (sinnimo, antnimo, homnimo e parnimo), polissemia e homonmia. Interpretao e anlise de textos:compreenso de texto liter-rio ou no literrio.

    Interpretao e anlise de textos:compreenso de texto literrio ou no literrio.

    Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finali-dade a identificao de um leitor autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis estruturais da lngua por meio da lgica, alm de necessitar de um bom lxico internalizado.

    As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto

    em que esto inseridas. Torna-se, assim, necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem o texto.

    Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por

    trs do texto e as inferncias a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer.

    Denotao e Conotao Sabe-se que no h associao necessria entre significante (expres-

    so grfica, palavra) e significado, por esta ligao representar uma con-veno. baseado neste conceito de signo lingustico (significante + signi-ficado) que se constroem as noes de denotao e conotao.

    O sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicionrios,

    o chamado sentido verdadeiro, real. J o uso conotativo das palavras a

    atribuio de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreenso, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construo frasal, uma nova relao entre significante e significado.

    Os textos literrios exploram bastante as construes de base conota-

    tiva, numa tentativa de extrapolar o espao do texto e provocar reaes diferenciadas em seus leitores.

    Ainda com base no signo lingustico, encontra-se o conceito de polis-

    semia (que tem muitas significaes). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem mltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, no se est atribuindo um sentido fantasioso palavra ponto, e sim ampliando sua significao atravs de expresses que lhe completem e esclaream o sentido.

    Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e

    de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-em-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o prximo nvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada pargrafo. Este tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento.

    No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva,

    h limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim de responder s interpretaes que a banca considerou como pertinentes.

    No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto

    com outras formas de cultura, outros textos e manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver esta viso global dos momen-tos literrios e dos escritores, a interpretao pode ficar comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrfica da fonte e na identificao do autor.

    A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes de

    resposta. Aqui so fundamentais marcaes de palavras como no, exce-to, errada, respectivamente etc. que fazem diferena na escolha adequa-da. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.

    Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento

    do texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente parea ser perda de tempo. A descontex-tualizao de palavras ou frases, certas vezes, so tambm um recurso para instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta ser mais consciente e segura.

    Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretao de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:

    01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v

    at o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos

    umas trs vezes ou mais; 04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compre-

    enso; 08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto cor-

    respondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo;

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 2

    10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;

    11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;

    12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lgica objetiva;

    13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,

    mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a

    resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor,

    definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importants-

    simos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao

    do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontrava

    quando morreu.; 19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as idei-

    as esto coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza

    de expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo Cunegundes

    ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO As personagens: So as pessoas, ou seres, viventes ou no, for-

    as naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos.

    Toda narrativa tem um protagonista que a figura central, o heri ou

    herona, personagem principal da histria. O personagem, pessoa ou objeto, que se ope aos designos do prota-

    gonista, chama-se antagonista, e com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano.

    As personagens secundrias, que so chamadas tambm de compar-

    sas, so os figurantes de influencia menor, indireta, no decisiva na narra-o.

    O narrador que est a contar a histria tambm uma personagem,

    pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-tncia, ou ainda uma pessoa estranha histria.

    Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso-

    nagem: as planas: que so definidas por um trao caracterstico, elas no alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem caricatura; as redondas: so mais complexas tendo uma dimen-so psicolgica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reaes perante os acontecimentos.

    Sequncia dos fatos (enredo): Enredo a sequncia dos fatos, a

    trama dos acontecimentos e das aes dos personagens. No enredo po-demos distinguir, com maior ou menor nitidez, trs ou quatro estgios progressivos: a exposio (nem sempre ocorre), a complicao, o climax, o desenlace ou desfecho.

    Na exposio o narrador situa a histria quanto poca, o ambiente,

    as personagens e certas circunstncias. Nem sempre esse estgio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literrios mais recentes, a histria comea a ser narrada no meio dos acontecimentos (in mdia), ou seja, no estgio da complicao quando ocorre e conflito, choque de inte-resses entre as personagens.

    O clmax o pice da histria, quando ocorre o estgio de maior ten-

    so do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a concluso da histria com a resoluo dos conflitos.

    Os fatos: So os acontecimentos de que as personagens partici-pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o g-nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crnica, o relato de um drama social um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa h um fato central, que estabelece o carter do texto, e h os fatos secundrios, rela-cionados ao principal.

    Espao: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu-gares, ou mesmo em um s lugar. O texto narrativo precisa conter informaes sobre o espao, onde os fatos acontecem. Muitas ve-zes, principalmente nos textos literrios, essas informaes so extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo.

    Tempo: Os fatos que compem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificao do momento, dia, ms, ano ou poca em que ocorre o fato. A temporalidade sa-lienta as relaes passado/presente/futuro do texto, essas relaes podem ser linear, isto , seguindo a ordem cronolgica dos fatos, ou sofre inverses, quando o narrador nos diz que antes de um fa-to que aconteceu depois.

    O tempo pode ser cronolgico ou psicolgico. O cronolgico o tempo

    material em que se desenrola ao, isto , aquele que medido pela natureza ou pelo relgio. O psicolgico no mensurvel pelos padres fixos, porque aquele que ocorre no interior da personagem, depende da sua percepo da realidade, da durao de um dado acontecimento no seu esprito.

    Narrador: observador e personagem: O narrador, como j dis-

    semos, a personagem que est a contar a histria. A posio em que se coloca o narrador para contar a histria constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri-zado por :

    - viso por detrs : o narrador conhece tudo o que diz respeito s personagens e histria, tendo uma viso panormica dos acon-tecimentos e a narrao feita em 3a pessoa.

    - viso com: o narrador personagem e ocupa o centro da narra-tiva que feito em 1a pessoa.

    - viso de fora: o narrador descreve e narra apenas o que v, aquilo que observvel exteriormente no comportamento da per-sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-dor um observador e a narrativa feita em 3a pessoa.

    Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a-presentar um foco narrativo, isto , o ponto de vista atravs do qual a histria est sendo contada. Como j vimos, a narrao feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.

    Formas de apresentao da fala das personagens Como j sabemos, nas histrias, as personagens agem e falam. H

    trs maneiras de comunicar as falas das personagens. Discurso Direto: a representao da fala das personagens atra-

    vs do dilogo. Exemplo: Z Lins continuou: carnaval festa do povo. O povo dono da

    verdade. Vem a polcia e comea a falar em ordem pblica. No carna-val a cidade do povo e de ningum mais.

    No discurso direto frequente o uso dos verbo de locuo ou descendi:

    dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travesses. Porm, quando as falas das personagens so curtas ou rpidas os verbos de locuo podem ser omitidos.

    Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas

    prprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. E-xemplo:

    Z Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-nos sombrios por vir.

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 3

    Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se

    mistura fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narrao. Exemplo:

    Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem quela hora , sem fazer nada de cabea no tempo, um branco de ps no cho como eles? S sendo doido mesmo.

    (Jos Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever fazer uma representao verbal dos aspectos mais carac-

    tersticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto so muito importantes,

    tanto na descrio literria quanto na descrio tcnica. esta atitude que vai determinar a ordem na enumerao dos traos caractersticos para que o leitor possa combinar suas impresses isoladas formando uma imagem unificada.

    Uma boa descrio vai apresentando o objeto progressivamente, vari-

    ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a pouco.

    Podemos encontrar distines entre uma descrio literria e outra tc-

    nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: Descrio Literria: A finalidade maior da descrio literria

    transmitir a impresso que a coisa vista desperta em nossa mente atravs do sentidos. Da decorrem dois tipos de descrio: a subje-tiva, que reflete o estado de esprito do observador, suas prefern-cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e no o que v realmente; j a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-vo, fenomnico, ela exata e dimensional.

    Descrio de Personagem: utilizada para caracterizao das personagens, pela acumulao de traos fsicos e psicolgicos, pela enumerao de seus hbitos, gestos, aptides e temperamen-to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-cial e econmico .

    Descrio de Paisagem: Neste tipo de descrio, geralmente o observador abrange de uma s vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais tpicas desse todo.

    Descrio do Ambiente: Ela d os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as aes, tentando dar ao leitor uma visualizao das suas particularidades, de seus traos distintivos e tpicos.

    Descrio da Cena: Trata-se de uma descrio movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. a descrio de um incndio, de uma briga, de um naufrgio.

    Descrio Tcnica: Ela apresenta muitas das caractersticas ge-rais da literatura, com a distino de que nela se utiliza um vocabu-lrio mais preciso, salientando-se com exatido os pormenores. predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis-mos, a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.

    TEXTO DISSERTATIVO Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertao cons-

    ta de uma srie de juzos a respeito de um determinado assunto ou ques-to, e pressupe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerncia e objetividade.

    A dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir

    o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questo.

    A linguagem usada a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-

    do o contexto.

    Quanto forma, ela pode ser tripartida em : Introduo: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda-

    mentais do assunto que est tratando. a enunciao direta e ob-jetiva da definio do ponto de vista do autor.

    Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-cadas na introduo sero definidas com os dados mais relevan-tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de forma que a sucesso deles resulte num conjunto coerente e unitrio que se encaixa na introduo e de-sencadeia a concluso.

    Concluso: o fenmeno do texto, marcado pela sntese da ideia central. Na concluso o autor refora sua opinio, retomando a in-troduo e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertao, cabe fazermos a distino entre fatos, hiptese e opinio.

    - Fato: o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; a obra ou ao que realmente se praticou.

    - Hiptese: a suposio feita acerca de uma coisa possvel ou no, e de que se tiram diversas concluses; uma afirmao so-bre o desconhecido, feita com base no que j conhecido.

    - Opinio: Opinar julgar ou inserir expresses de aprovao ou desaprovao pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-tos descritos, um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo.

    O TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli A linguagem capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-

    rizada pela identificao de um elemento de constituio de sentidos. Os discursos verbais podem ser formados de vrias maneiras, para dissertar ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em prticas um conjunto de referncias codificadas h muito tempo e dadas como estruturadoras do tipo de texto solicitado.

    Para se persuadir por meio de muitos recursos da lngua necessrio

    que um texto possua um carter argumentativo/descritivo. A construo de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua anlise e esta dar-se- a partir do momento em que a compreenso do contedo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formao discursi-va responsvel pelo emassamento do contedo que se deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formao do ponto de vista do sujeito, suas anlises das coisas e suas opinies. Nelas, as opinies o que fazemos soltar concepes que tendem a ser orientadas no meio em que o indivduo viva. Vemos que o sujeito lana suas opinies com o simples e decisivo intuito de persuadir e fazer suas explanaes renderem o convencimento do ponto de vista de algo/algum.

    Na escrita, o que fazemos buscar intenes de sermos entendidos e

    desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e todas as frases ou palavras articuladas produzem significaes dotadas de intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerncia de relevada importncia para a produo textual, pois nela se dar uma se-quncia das ideias e da progresso de argumentos a serem explanadas. Sendo a argumentao o procedimento que tornar a tese aceitvel, a apresentao de argumentos atingir os seus interlocutores em seus objeti-vos; isto se dar atravs do convencimento da persuaso. Os mecanismos da coeso e da coerncia sero ento responsveis pela unidade da for-mao textual.

    Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos

    verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por fora semntica, por recorrncias lexicais, por estratgias de substituio de enunciados.

    Um mecanismo mais fcil de fazer a comunicao entre as pessoas a

    linguagem, quando ela em forma da escrita e aps a leitura, (o que ocorre agora), podemos dizer que h de ter algum que transmita algo, e outro que o receba. Nesta brincadeira que entra a formao de argumentos com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicao; nisto, estes

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 4

    argumentos explanados sero o germe de futuras tentativas da comunica-o ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-so).

    Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; no tem em sua

    unidade a mono caracterstica da dominao do idioma/lngua, e sim o propsito de executar a interao do meio e cultura de cada indivduo. As relaes intertextuais so de grande valia para fazer de um texto uma aluso outros textos, isto proporciona que a imerso que os argumentos do tornem esta produo altamente evocativa.

    A parfrase tambm outro recurso bastante utilizado para trazer a um

    texto um aspecto dinmico e com intento. Juntamente com a pardia, a parfrase utiliza-se de textos j escritos, por algum, e que tornam-se algo espetacularmente incrvel. A diferena que muitas vezes a parfrase no possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetio de argu-mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes dife-rentes. A criao de um texto requer bem mais do que simplesmente a juno de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. necessrio ter na escolha das palavras e do vocabulrio o cuidado de se requisit-las, bem como para se adot-las. Um texto no totalmente auto-explicativo, da vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histrico uma relao interdiscursiva e intertextual.

    As metforas, metomnias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-

    tram em ao inseridos num texto como um conjunto de estratgias capa-zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia tambm muito utilizada para causar este efeito, umas de suas caractersticas salientes, que a ironia d nfase gozao, alm de desvalorizar ideias, valores da oposio, tudo isto em forma de piada.

    Uma das ltimas, porm no menos importantes, formas de persuadir

    atravs de argumentos, a Aluso ("Ler no apenas reconhecer o dito, mais tambm o no-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitos pr estabelecidos, sem porm com objetivos de forma clara e concisa. O que acontece a formao de um ambiente potico e sugervel, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensao...

    Texto Base: CITELLI, Adilson; O Texto Argumentativo So Paulo SP,

    Editora ..Scipione, 1994 - 6 edio.

    Teoria da comunicao: comunicao, comunicao ver-bal e no verbal, elementos da comunicao verbal e

    funes da linguagem.

    Comunicao

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Comunicao um campo de conhecimento acadmico que estuda os processos de comunicao humana. Entre as subdisciplinas da comunicao, incluem-se a teoria da informao, comunicao intrapessoal, comunicao interpessoal, marketing, publicidade, propaganda, relaes pblicas, anlise do discurso, telecomunicaes e Jornalismo.

    Tambm se entende a comunicao como o intercmbio de informao entre sujeitos ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicao inclui temas tcnicos (por exemplo, a telecomunicao), biolgicos (por exemplo, fisiologia, funo e evoluo) e sociais (por exemplo, jornalismo, relaes pblicas, publicidade, audiovisual e meios de comunicao de massa).

    A comunicao humana um processo que envolve a troca de informaes, e utiliza os sistemas simblicos como suporte para este fim. Esto envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou atravs de gestos com as mos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicaes, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.

    No processo de comunicao em que est envolvido algum tipo de aparato tcnico que intermedia os locutores, diz-se que h uma comunicao mediada.

    O estudo da Comunicao amplo e sua aplicao ainda maior. Para a Semitica, o ato de comunicar a materializao do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes smbolos so ento transmitidos e reinterpretadas pelo receptor. Hoje, interessante pensar tambm em novos processos de comunicao, que englobam as redes colaborativas e os sistemas hbridos, que combinam comunicao de massa e comunicao pessoal e comunicao horizontal.

    O termo comunicao tambm usado no sentido de transportes (por exemplo, a comunicao entre duas cidades atravs de trens).

    Histria

    preciso considerar para os estudos da comunicao a evoluo dos perodos da comunicao, como por exemplo: comunicao corporal, comunicao oral, comunicao escrita, comunicao digital. Vrios aspectos da comunicao tm sido objectos de estudos. Na Grcia Antiga, o estudo da Retrica, a arte de discursar e persuadir, era um assunto vital para estudantes. No incio do sculo XX, vrios especialistas comearam a estudar a comunicao como uma parte especfica de suas disciplinas acadmicas. A Comunicao comeou a emergir como um campo acadmico distinto em meados do sculo XX. Marshall McLuhan, Theodor Adorno e Paul Lazarsfeld foram alguns dos pioneiros na rea. Tem vindo a evoluir constantemente, devido s novas tecnologias e ao uso de redes sociais. Hoje em dia, no necessrio comprar um jornal para se estar informado. Obviamente, que temos a televiso e a rdio. Porm, podemos aceder a um jornal via internet, atravs do site do mesmo ou de redes sociais, caso do Twitter e do Facebook. Muitos jornais possuem contas nestas redes e postam informao, que se encontra sempre atualizada. interessante, porque se pode comentar e debater com os outros.

    Teoria da Comunicao

    Pensadores e pesquisadores das disciplinas de cincias humanas, como Filosofia, Sociologia, Psicologia e Lingustica, tm dado contribuies em hipteses e anlises para o que se denomina "Teoria da Comunicao", um apanhado geral de ideias que pensam a comunicao entre indivduos - especialmente a comunicao mediada - como fenmeno social. Entre as teorias, destacam-se o funcionalismo, primeira corrente terica, a Escola de Frankfurt (crtica primeira e profundamente marxista) e a escola de Palo Alto (principal corrente terica atualmente). O trabalho terico na Amrica Latina ganhou impulso na dcada de 1970 quando se passou a retrabalhar e transformar as teorias estrangeiras. Assim surgiu a Teoria das Mediaes, de Jess Martin-Barbero.

    As teorias do diferentes pesos para cada um dos componentes da comunicao. As primeiras afirmavam que tudo o que o emissor dissesse seria aceito pelo receptor (pblico). Da surge a Teoria Crtica que analisa profundamente a transmisso/dominao ideolgica na comunicao de massa (Adorno, Horkheimer). Depois disso se passa a criticar o modelo. O receptor, dizem os estudiosos de Palo Alto, tem conscincia e s aceita o que deseja. Do ponto de vista de Barbero, o que o receptor aceita (ou melhor, compreende) varia grandemente conforme sua cultura, no sentido mais amplo da palavra.

    Formas e Componentes da Comunicao

    Os componentes da comunicao so: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal de propagao, o meio de comunicao, a resposta (feedback) e o ambiente onde o processo comunicativo se realiza. Com relao ao ambiente, o processo comunicacional sofre interferncia do rudo e a interpretao e compreenso da mensagem est subordinada ao repertrio. Quanto forma, a Comunicao pode ser comunicao verbal, no-verbal e mediada.

    Comunicao e Tecnologia

    A comunicao humana desenvolve-se em diversos campos de diferentes naturezas, dos quais podemos destacar dois pontos distintos: a comunicao em pequena escala, e a comunicao em larga escala ou comunicao de "massa". Em ambos os casos, o ser humano passou a utilizar utenslios que passaram a auxiliar e a potencializar o processo de produo, envio e recepo das mensagens. A tecnologia passou a fazer parte da comunicao humana, assim como, passou a participar da maioria das atividades desenvolvidas pela humanidade ao longo do seu

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 5

    desenvolvimento. A comunicao comeou desde a pr-histria em que os primeiros seres humanos comearam por se comunicar atravs de pinturas rupestres e de gestos. A comunicao uma evoluo que no pra e est em constante movimento.

    Dinamismo da Comunicao

    Comunicao uma palavra de sentido amplo e como tal abre um leque de possibilidades em vrios segmentos. Com o surgimento de novas tecnologias, alm da sofisticao e aprimoramento de mtodos de comunicao j existentes, afloram a cada dia novas alternativas tornando mais dinmicas as possibilidades de comunicao.

    Essa evoluo na rea de comunicao parte integrante da prpria evoluo do homem e da sociedade, mesmo porque sabido que a comunicao est diretamente ligado aos sentidos humanos. Ento basta dizer que hoje impossvel o homem deixar seus sentidos de lado simplesmente ignorando-os e deixando de comunicar-se, ou seja, impossvel o homem viver isolado a margem da sociedade. Na verdade as pessoas e a sociedade em si esto procurando aprimorar esses sentidos.

    Para despertarmos o interesse das pessoas em algum servio ou produto h a necessidade de algum estmulo nestes sentidos e para tanto, necessitamos de alguma forma/meio de comunicao. Se estes sentidos esto evoluindo e se aprimorando, vale dizer que para despertarmos interesse das pessoas e da sociedade como um todo est cada dia mais difcil e tcnico.

    O bvio que tudo conspira contra as organizaes, independentemente do tamanho dessas. sabido que para despertar interesses h a necessidade de se comunicar de alguma forma. Os segmentos de mercado correspondem a minsculas parcelas dessa sociedade e essas pequenas parcelas esto cada dia mais sensveis e por consequncia exigentes. Da vem a necessidade de usarmos no s todas as possibilidades de comunicao existentes mas fazer isso de forma correta no sentido de busca pertinente e individual de acordo com cada ramo de atividade, ou seja, atingir o segmento de mercado correto. Buscar no s os meios de comunicao corretos mas tambm utilizarmos a linguagem correta para cada tipo de mdia. Buscar no s o universo correto desses meios de comunicao mas tambm saber dosar as inseres em cada um deles. Com a evoluo das novas tecnologias o termo comunicao amplifica ainda mais o seu significado, chegando deste modo a nveis de dinamismo que transcende a atualidade. Apesar disso, as decises ainda so individuais dentro dessa sociedade.

    Telecomunicao

    As telecomunicaes dizem respeito s distintas tecnologias de comunicao distncia (do prefixo grego tele-, distante), como telegrafia, telefonia, radiodifuso, teledifuso e internet, entre outras, envolvendo transmisso de udio (som), vdeo (imagens) e dados. Em telecomunicao, o termo comunicao tem os seguintes significados:

    1. Transferncia de informao, entre usurios ou processos, de acordo com convenes estabelecidas entre uma ou vrias pessoas ou mquinas em que cada qual pode ser "emissor" e "receptor" respectivamente, processo que geralmente pode "retroalimentar-se" pela relao entre eles.

    2. A rea da tecnologia qual concerne a representao, transferncia, interpretao e processo de dados entre pessoas, lugares e mquinas.

    Comunicao Segmentada

    A Comunicao Segmentada um desdobramento do modelo de Comunicao de Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicao tradicionais como jornais, rdios, TVs, Cinema, cartazes ou internet, porm, diferentemente do modelo de massa, atinge grupos especficos, classificados de acordo com caractersticas prprias e preferncias similares. A Comunicao Segmentada tem a particularidade de atingir um nmero menor, porm mais especfico, de receptores ao mesmo tempo, partindo de um nico emissor.

    Comunicao Crvel

    O ser humano motivado por aquilo que v, toca, sente e tambm pelo que analisa. Logo, construir estratgias de comunicao capazes de influenciar a escolha de leitores/consumidores deve passar tambm por

    oferecer a ele dados tangveis que possam colaborar racionalmente sua tomada de deciso. Desta maneira, a comunicao crvel ou baseada em fatos crveis aquela cujo objetivo abastecer pblicos-alvo com informaes fundamentadas e de valor diferenciado por terem como origem fontes imparciais e isentas

    Estratgia de Comunicao crvel

    Para a formulao de estratgias de comunicao crvel so consideradas mltiplas aes que visam levar ao pblico de interesse mensagens baseadas em argumentos racionais, cases, pesquisas e estudos produzidos com iseno, seja sobre empresas, produtos ou servios. Segundo Heloiza Carvalho, Ins Castelo e Sandra Muraki, no processo de disseminao da mensagem podem ser usados tambm fontes imparciais, livres e isentas, como canais de imprensa e redes sociais. Por seu carter relevante, a comunicao crvel tem alta receptividade e, em comparao a outras abordagens, conta com relao custo-benefcio mais vantajosa.

    Ensino de Comunicao

    O ensino de Comunicao como um campo de atividade profissional (ou seja, um conjunto de profisses) se d formalmente em trs nveis: tcnico, graduao e ps-graduao. No primeiro, em escolas de formao tcnica, ensinam-se tcnicas operacionais para execuo de produtos de comunicao e o uso de equipamentos necessrios produo destes. No segundo, formam-se profissionais habilitados ao exerccio de profisses de Comunicao, tanto com treinamento prtico quanto com embasamento terico. J no terceiro, em latu ou strictu senso, elaboram-se teses analticas ou tericas sobre a prtica da Comunicao, temas correlatos ao campo e as relaes comunicacionais no mundo.

    No Brasil, a graduao em Comunicao oferecida por instituies de ensino superior (faculdades e universidades) e est regulamentada nos cursos de bacharelado em Comunicao Social (neologismo criado para evitar o termo "de Massa"), divididos nas seguintes habilitaes:

    Jornalismo Relaes Pblicas Radialismo ou Rdio & TV ou ainda Audiovisual Produo Editorial Publicidade e Propaganda Cinema & Vdeo Produo cultural Multimeios

    Em algumas universidades so oferecidos cursos de Comunicao Social Integrada, cuja grade curricular integra trs habilitaes: Jornalismo, Relaes Pblicas e Publicidade e Propaganda.

    Em Portugal, o curso de Comunicao (ou Comunicao Social) oferecido por instituies de ensino superior (faculdades, institutos e universidades) e est regulamentada nos cursos de licenciatura.

    Importncia da comunicao na Gesto

    Na percepo da realidade, o ser humano v o real atravs de seu filtro interno. O seu referencial sempre ele prprio. Ao olhar, julga e percepciona.

    Em plena era da comunicao, muitas empresas ainda no sabem como chegar ao pblico-alvo. A falha pode ter origem na ausncia de um profissional capacitado para a funo, o processo de comunicao vai alm da troca de informaes e deve caminhar lado a lado com o processo de gesto. O Gestor deve ter o olhar da pesquisa, o olhar tcnico. necessrio recolher a individualidade e optar por uma postura metodolgica.

    Nunca se deve reduzir o mundo diminuta conscincia humana comum. Para o Gestor a leitura do mundo instrumento de trabalho. O processo de leitura ocorre em trs nveis: o sensorial onde se utilizam os 5 sentidos, o nvel emocional, onde o contedo atrai de alguma forma e o nvel racional onde se usa o intelecto.

    Os gestores trabalham com objetos que nas suas interpretaes desencadeiam essas dimenses e do prioridade ou negam alguns aspectos durante essa interpretao do mundo. Por isso o Gestor precisa atentar-se para as diferenas entre o ver e o olhar. O "ver", uma atitude

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 6

    involuntria, imposio das coisas sobre o sujeito, um registro espontneo da superfcie visvel, onde o sujeito se acomoda. O "olhar", uma atitude intencional, resultado do que se investiga, onde o sujeito pensa.

    O "olhar" no a substituio da espontaneidade e da criatividade pelo domnio da razo, estabelecer uma relao deliberada com o mundo. O Gestor deve, portanto, desenvolver uma postura tica, cientfica e poltica, superando a contemplao anestesiada do "ver", mas tambm a concentrao exclusiva e excludente nas verdades.

    Para estruturar de forma eficiente a comunicao, o gestor faz um trabalho com a concepo de que a comunicao empresarial vai alm da transmisso de informao. Trata-se de um processo de estabelecimento de relao entre interlocutores, entre os sectores da empresa. Portanto, a discusso no deve ser limitada ao fluxo de informao, que tambm importante, preciso trabalhar a ideia de comunicao em conjunto com gesto. No d para isolar o fluxo de informao do processo de gesto.

    As empresas mostram-se cada vez mais preocupadas com a comunicao pois as possibilidades de interao dentro das organizaes aumentaram muito por conta do trabalho em grupo. Hoje, dentro das empresas, as pessoas articulam-se muito mais, relacionam-se muito mais, at pela necessidade do negcio. Consequentemente, as empresas articulam-se e interagem muito mais. Podemos dizer que o mundo hoje se comunica muito mais do que no passado, por conta da tecnologia da informao.

    O maior problema hoje com a comunicao empresarial que os executivos, os donos de empresa, pensam que entendem de comunicao. E comunicao uma rea muito especializada, por conta do momento histrico de crescimento das foras de produo. Na era que se convencionou chamar de ps-modernidade, as pessoas esto muito atentas aos discursos produzidos pelas empresas. preciso ter profissionais que entendam de comunicao, que estudem o assunto. Comunicao no para quem quer, para quem pode trabalhar com ela. A comunicao um campo de conhecimento acadmico que estuda os processos de comunicao humana. Entre as subdisciplinas da comunicao, incluem-se a teoria da informao, comunicao intrapessoal, comunicao interpessoal, marketing, propaganda, relaes pblicas, anlise do discurso, telecomunicaes e Jornalismo.

    Tambm se entende a comunicao como o intercmbio de informao entre sujeitos ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicao inclui temas tcnicos (por exemplo, a telecomunicao), biolgicos (por exemplo, fisiologia, funo e evoluo) e sociais (por exemplo, jornalismo, relaes pblicas, publicidade, audiovisual e meios de comunicao de massa).

    A comunicao humana um processo que envolve a troca de informaes, e utiliza os sistemas simblicos como suporte para este fim. Esto envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou atravs de gestos com as mos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicaes, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.

    No processo de comunicao em que est envolvido algum tipo de aparato tcnico que intermedeia os locutores, diz-se que h uma comunicao mediada.

    O estudo da Comunicao amplo e sua aplicao ainda maior. Para a Semitica, o ato de comunicar a materializao do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes smbolos so ento transmitidos e reinterpretadas pelo receptor. Hoje, interessante pensar tambm em novos processos de comunicao, que englobam as redes colaborativas e os sistemas hbridos, que combinam comunicao de massa e comunicao pessoal e comunicao horizontal.

    O termo comunicao tambm usado no sentido de transportes (por exemplo, a comunicao entre duas cidades atravs de trens).

    A Comunicao Verbal e no-verbal

    A Comunicao entendida como a transmisso de estmulos e res-postas provocadas, atravs de um sistema completa ou parcialmente

    compartilhado. todo o processo de transmisso e de troca de mensagens entre seres humanos.

    LINGUAGEM VERBAL: as dificuldades de comunicao ocorrem quando as palavras tm graus distintos de abstrao e variedade de senti-do. O significado das palavras no est nelas mesmas, mas nas pessoas (no repertrio de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as pala-vras);

    LINGUAGEM NO-VERBAL: as pessoas no se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entoao so tambm importantes: so os elementos no verbais da co-municao.

    Os significados de determinados gestos e comportamentos variam mui-to de uma cultura para outra e de poca para poca.

    A comunicao verbal plenamente voluntria; o comportamento no-verbal pode ser uma reao involuntria ou um ato comunicativo proposita-do.

    Alguns psiclogos afirmam que os sinais no-verbais tm as funes especficas de regular e encadear as interaes sociais e de expressar emoes e atitudes interpessoais.

    a) expresso facial: no fcil avaliar as emoes de algum apenas a partir da sua expresso fisionmica. Por vezes os rostos transmitem espon-taneamente os sentimentos, mas muitas pessoas tentam inibir a expresso emocional.

    b) movimento dos olhos: desempenha um papel muito importante na comunicao. Um olhar fixo pode ser entendido como prova de interesse, mas noutro contesto pode significar ameaa, provocao.

    Desviar os olhos quando o emissor fala uma atitude que tanto pode transmitir a ideia de submisso como a de desinteresse.

    c) movimentos da cabea: tendem a reforar e sincronizar a emisso de mensagens.

    d) postura e movimentos do corpo: os movimentos corporais podem fornecer pistas mais seguras do que a expresso facial para se detectar determinados estados emocionais. Por ex.: inferiores hierrquicos adaptam posturas atenciosas e mais rgidas do que os seus superiores, que tendem a mostrar-se descontrados.

    e) comportamentos no-verbais da voz: a entoao (qualidade, veloci-dade e ritmo da voz) revela-se importante no processo de comunicao. Uma voz calma geralmente transmite mensagens mais claras do que uma voz agitada.

    f) a aparncia: a aparncia de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem que ela gostaria de passar. Atravs do vesturio, penteado, maquilagem, apetrechos pessoais, postura, gestos, modo de falar, etc, as pessoas criam uma projeo de como so e de como gostariam de ser tratadas. As relaes interpessoais sero menos tensas se a pessoa forne-cer aos outros a sua projeo particular e se os outros respeitarem essa projeo.

    Concluso: na interao pessoal, tanto os elementos verbais como os no-verbais so importantes para que o processo de comunicao seja eficiente.

    Funes da Linguagem Funo referencial ou denotativa: transmite uma informao objetiva, expe dados da realidade de modo objetivo, no faz comentrios, nem avaliao. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem denotativa, ou seja, no h possibilidades de outra interpretao alm da que est exposta. Em alguns textos mais predominante essa funo, como: cientficos, jornalsticos, tcnicos, didticos ou em correspondncias comerciais. Por exemplo: Bancos tero novas regras para acesso de deficientes. O Popular, 16 out. 2008. Funo emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor transmitir suas emoes e anseios. A realidade transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem subjetiva e centrada no emitente e, portanto,

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 7

    apresenta-se na primeira pessoa. A pontuao (ponto de exclamao, interrogao e reticncias) uma caracterstica da funo emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e refora a entonao emotiva. Essa funo comum em poemas ou narrativas de teor dramtico ou romntico. Por exemplo: Porm meus olhos no perguntam nada./ O homem atrs do bigode srio, simples e forte./Quase no conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrs dos culos e do bigode. (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade) Funo conativa ou apelativa: O objetivo de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugesto, convite ou apelo (da o nome da funo). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faa!) ou conjugados na 2 ou 3 pessoa (Voc no pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de funo muito comum em textos publicitrios, em discursos polticos ou de autoridade. Por exemplo: No perca a chance de ir ao cinema pagando menos! Funo metalingustica: Essa funo refere-se metalinguagem, que quando o emissor explica um cdigo usando o prprio cdigo. Quando um poema fala da prpria ao de se fazer um poema, por exemplo. Veja: Pegue um jornal Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que voc deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Este trecho da poesia, intitulada Para fazer um poema dadasta utiliza o cdigo (poema) para explicar o prprio ato de fazer um poema. Funo ftica: O objetivo dessa funo estabelecer uma relao com o emissor, um contato para verificar se a mensagem est sendo transmitida ou para dilatar a conversa. Quando estamos em um dilogo, por exemplo, e dizemos ao nosso recep-tor Est entendendo?, estamos utilizando este tipo de funo ou quando atendemos o celular e dizemos Oi ou Al. Funo potica: O objetivo do emissor expressar seus sentimentos atravs de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, alm de elaborar novas possibilidades de combinaes dos signos lingusticos. presente em textos literrios, publi-citrios e em letras de msica. Por exemplo: negcio/ego/cio/cio/0 Na poesia acima Epitfio para um banqueiro, Jos de Paulo Paes faz uma combinao de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta. Por Sabrina Vilarinho

    Fontica e fonologia: fonemas, vogais, consoantes e semi-vogais; encontros voclicos, consonantais e dgrafos,

    classificao das palavras quanto slaba tnica, paro-nmia e homonmia; ortopia e prosdia.

    Em sentido mais elementar, a Fontica o estudo dos sons ou dos fo-

    nemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os quais caracterizam a oposio entre os vocbulos.

    Ex.: em pato e bato o som inicial das consoantes p- e b- que ope entre

    si as duas palavras. Tal som recebe a denominao de FONEMA. Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos trs slabas e

    seis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa slaba pode haver um ou mais fonemas.

    No sistema fontica do portugus do Brasil h, aproximadamente, 33 fo-nemas.

    importante no confundir letra com fonema. Fonema som, letra o

    sinal grfico que representa o som. Vejamos alguns exemplos: Manh 5 letras e quatro fonemas: m / a / nh / Txi 4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / i Corre letras: 5: fonemas: 4 Hora letras: 4: fonemas: 3 Aquela letras: 6: fonemas: 5 Guerra letras: 6: fonemas: 4 Fixo letras: 4: fonemas: 5 Hoje 4 letras e 3 fonemas Canto 5 letras e 4 fonemas Tempo 5 letras e 4 fonemas Campo 5 letras e 4 fonemas Chuva 5 letras e 4 fonemas LETRA - a representao grfica, a representao escrita, de um

    determinado som.

    CLASSIFICAO DOS FONEMAS VOGAIS SEMIVOGAIS S h duas semivogais: i e u, quando se incorporam vogal numa

    mesma slaba da palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-a-ra, te-sou-ro, Pa-ra-guai.

    CONSOANTES ENCONTROS VOCLICOS A sequncia de duas ou trs vogais em uma palavra, damos o nome de

    encontro voclico. Ex.: cooperativa Trs so os encontros voclicos: ditongo, tritongo, hiato DITONGO a combinao de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa. Dividem-se em: - orais: pai, fui - nasais: me, bem, po - decrescentes: (vogal + semivogal) meu, riu, di - crescentes: (semivogal + vogal) ptria, vcuo TRITONGO (semivogal + vogal + semivogal) Ex.: Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guo, quo, iguais, mnguam HIATO o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em du-

    as diferentes emisses de voz. Ex.: fa-s-ca, sa--de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci--me, po-ei-ra, cru-el, ju--

    zo SLABA D-se o nome de slaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados

    numa s emisso de voz. Quanto ao nmero de slabas, o vocbulo classifica-se em: Monosslabo - possui uma s slaba: p, mel, f, sol. Disslabo - possui duas slabas: ca-sa, me-sa, pom-bo. Trisslabo - possui trs slabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta. Polisslabo - possui mais de trs slabas: es-co-la-ri-da-de, hos-pi-ta-

    li-da-de. TONICIDADE Nas palavras com mais de uma slaba, sempre existe uma slaba que se

    pronuncia com mais fora do que as outras: a slaba tnica. Exs.: em l-gri-ma, a slaba tnica l; em ca-der-no, der; em A-ma-p,

    p. Considerando-se a posio da slaba tnica, classificam-se as palavras

    em: Oxtonas - quando a tnica a ltima slaba: Pa-ra-n, sa-bor, do-

    mi-n.

    a, e, i, o, u

    b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 8

    Paroxtonas - quando a tnica a penltima slaba: mr-tir, ca-r-ter, a-m-vel, qua-dro.

    Proparoxtonas - quando a tnica a antepenltima slaba: -mi-do, c-li-ce, ' s-fre-go, ps-se-go, l-gri-ma.

    ENCONTROS CONSONANTAIS a sequncia de dois ou mais fonemas consonnticos num vocbulo. Ex.: atleta, brado, creme, digno etc. DGRAFOS So duas letras que representam um s fonema, sendo uma grafia com-

    posta para um som simples. H os seguintes dgrafos: 1) Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh. Exs.: chave, malha, ninho. 2) Os constitudos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e

    ss. Exs. : carro, pssaro. 3) Os grupos gu, qu, sc, s, xc, xs. Exs.: guerra, quilo, nascer, cresa, exceto, exsurgir. 4) As vogais nasais em que a nasalidade indicada por m ou n, encer-

    rando a slaba em uma palavra. Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to.

    NOTAES LXICAS So certos sinais grficos que se juntam s letras, geralmente para lhes

    dar um valor fontico especial e permitir a correta pronncia das palavras. So os seguintes: 1) o acento agudo indica vogal tnica aberta: p, av, lgrimas; 2) o acento circunflexo indica vogal tnica fechada: av, ms, nco-

    ra; 3) o acento grave sinal indicador de crase: ir cidade; 4) o til indica vogal nasal: l, m; 5) a cedilha d ao c o som de ss: moa, lao, aude; 6) o apstrofo indica supresso de vogal: me-dgua, pau-dalho; o hfen une palavras, prefixos, etc.: arcos-ris, peo-lhe, ex-aluno.

    Ortopia e Prosdia A ortopia a pronncia correta das palavras. Pronunciar incorretamente uma palavra cometer uma cacopia. Abaixo alguns exemplos: pneu peneu freada freiada bandeja bandeija cutia cotia cabealho caberio bueiro boeiro caderneta cardeneta advogado adevogado estupro estrupo cuspe guspe A Prosdia trata da correta acentuao tnica das palavras, tomando como padro a lngua considerada culta. Quando se comete um erro de prosdia automaticamente transforma-se uma palavra oxtona em paroxtona, ou proparoxtona em paroxtona e vice-versa.Os erros de prosdia recebem o nome de silabada. Abaixo alguns exemplos: cndor condor stil- sutil varo avaro rbrica rubrica

    Parnimos e Homnimos

    Parnimos palavras que so muito parecidas na escrita ou na pronncia, porm, apresentam significados diferentes.

    Homnimos palavras que so iguais na escrita e tm a mesma pronn-cia, porm tem significados diferentes. Eles se dividem em perfeitos e imperfeitos.

    Os Homnimos perfeitos so palavras diferentes no sentido, mas idnti-cas na escrita e na pronncia.

    Eu como alface? - Como voc consegue fazer isso?

    So Pedro - So homens fortes.

    Os Homnimos imperfeitos se dividem em:

    Homnimos homgrafos, quando tm a mesma escrita e a mesma pro-nncia, exceto a abertura da vogal tnica.

    Gosto (verbo) Eu gosto de brigadeiro. Gosto (substantivo) Gosto no se discuti.

    Homnimos homfonos, quando tm a mesma pronncia, mas escrita diferente.

    Fui ao cinema na sesso das dez. Li a primeira seo do livro. Houve cesso das ideias por parte do poltico.

    Jos acendeu a fogueira. O elevador ascendeu. http://www.colegioweb.com.br/

    Ortografia: acentuao grfica, emprego do hfen e diviso silbica.

    ORTOGRAFIA OFICIAL

    As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que h fonemas

    que podem ser representados por mais de uma letra, o que no feito de modo arbitrrio, mas fundamentado na histria da lngua.

    Eis algumas observaes teis: DISTINO ENTRE J E G

    1. Escrevem-se com J: a) As palavras de origem rabe, africana ou amerndia: canjica. cafajeste,

    canjer, paj, etc. b) As palavras derivadas de outras que j tm j: laranjal (laranja), enrije-

    cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. c) As formas dos verbos que tm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,

    despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais

    mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,

    ferrugem, etc. b) Excees: pajem, lambujem. Os finais: GIO, GIO, GIO e GIO:

    estgio, egrgio, relgio refgio, prodgio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.

    DISTINO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo S e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos ptrios

    ou que indicam profisso, ttulo honorfico, posio social, etc.: portu-gus portuguesa, campons camponesa, marqus marquesa, burgus burguesa, monts, pedrs, princesa, etc.

    c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocbulo for

    erudito ou de aplicao cientfica, no haver dvida, hiptese, exege-se anlise, trombose, etc.

    e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa.

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 9

    f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (anlise), avisar (aviso), etc.

    g) Quando for possvel a correlao ND - NS: escandir: escanso; preten-der: pretenso; repreender: repreenso, etc.

    2. Escrevem-se em Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que tm o

    mesmo radical. Civilizar: civilizao, civilizado; organizar: organizao, organizado; realizar: realizao, realizado, etc.

    b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.

    c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, cozito, etc.

    DISTINO ENTRE X E CH:

    1. Escrevem-se com X a) Os vocbulos em que o X o precedido de ditongo: faixa, caixote,

    feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. d) EXCEO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espcie de

    rvore que produz o ltex). e) Observao: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-

    chapelar, enchumaar", embora se iniciem pela slaba "en", so grafa-das com "ch", porque so palavras formadas por prefixao, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en + radical de chapu; enchumaar: en + radical de chumao).

    2. Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicria, chimarro, ficha, cochicho, cochichar, estre-

    buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-bo, comicho, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-la, piche, pichar, tchau.

    b) Existem vrios casos de palavras homfonas, isto , palavras que possuem a mesma pronncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: brocha (pequeno prego) broxa (pincel para caiao de paredes) ch (planta para preparo de bebida) x (ttulo do antigo soberano do Ir) chal (casa campestre de estilo suo) xale (cobertura para os ombros) chcara (propriedade rural) xcara (narrativa popular em versos) cheque (ordem de pagamento) xeque (jogada do xadrez) cocho (vasilha para alimentar animais) coxo (capenga, imperfeito)

    DISTINO ENTRE S, SS, E C Observe o quadro das correlaes: Correlaes t - c ter-teno rg - rs rt - rs pel - puls corr - curs sent - sens ced - cess gred - gress prim - press tir - sso

    Exemplos ato - ao; infrator - infrao; Marte - marcial abster - absteno; ater - ateno; conter - conteno, deter - deteno; reter - reteno aspergir - asperso; imergir - imerso; submergir - submer-so; inverter - inverso; divertir - diverso impelir - impulso; expelir - expulso; repelir - repulso correr - curso - cursivo - discurso; excurso - incurso sentir - senso, sensvel, consenso ceder - cesso - conceder - concesso; interceder - inter-cesso. exceder - excessivo (exceto exceo) agredir - agresso - agressivo; progredir - progresso - progresso - progressivo imprimir - impresso; oprimir - opresso; reprimir - repres-so. admitir - admisso; discutir - discusso, permitir - permisso. (re)percutir - (re)percusso

    PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES

    ONDE-AONDE Emprega-se AONDE com os verbos que do ideia de movimento. Equi-

    vale sempre a PARA ONDE. AONDE voc vai? AONDE nos leva com tal rapidez? Naturalmente, com os verbos que no do ideia de movimento empre-

    ga-se ONDE ONDE esto os livros? No sei ONDE te encontrar.

    MAU - MAL MAU adjetivo (seu antnimo bom). Escolheu um MAU momento. Era um MAU aluno. MAL pode ser: a) advrbio de modo (antnimo de bem). Ele se comportou MAL. Seu argumento est MAL estruturado b) conjuno temporal (equivale a assim que). MAL chegou, saiu c) substantivo: O MAL no tem remdio, Ela foi atacada por um MAL incurvel.

    CESO/SESSO/SECO/SEO CESSO significa o ato de ceder. Ele fez a CESSO dos seus direitos autorais. A CESSO do terreno para a construo do estdio agradou a todos os

    torcedores. SESSO o intervalo de tempo que dura uma reunio: Assistimos a uma SESSO de cinema. Reuniram-se em SESSO extraordinria. SECO (ou SEO) significa parte de um todo, subdiviso: Lemos a noticia na SECO (ou SEO) de esportes. Compramos os presentes na SECO (ou SEO) de brinquedos. H / A Na indicao de tempo, emprega-se: H para indicar tempo passado (equivale a faz): H dois meses que ele no aparece. Ele chegou da Europa H um ano. A para indicar tempo futuro: Daqui A dois meses ele aparecer. Ela voltar daqui A um ano.

    FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer

    uma delas considerada correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer alpartaca, alpercata ou alpargata amdala ou amgdala assobiar ou assoviar assobio ou assovio azala ou azaleia bbado ou bbedo blis ou bile cibra ou cimbra carroaria ou carroceria chimpanz ou chipanz debulhar ou desbulhar fleugma ou fleuma

    hem? ou hein? imundcie ou imundcia infarto ou enfarte laje ou lajem lantejoula ou lentejoula nen ou nenen nhambu, inhambu ou nambu quatorze ou catorze surripiar ou surrupiar taramela ou tramela relampejar, relampear, relampeguear ou relampar porcentagem ou percentagem

    EMPREGO DE MAISCULAS E MINSCULAS

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 10

    Escrevem-se com letra inicial maiscula: 1) a primeira palavra de perodo ou citao. Diz um provrbio rabe: "A agulha veste os outros e vive nua." No incio dos versos que no abrem perodo facultativo o uso da

    letra maiscula. 2) substantivos prprios (antropnimos, alcunhas, topnimos, nomes

    sagrados, mitolgicos, astronmicos): Jos, Tiradentes, Brasil, Amaznia, Campinas, Deus, Maria Santssima, Tup, Minerva, Via-Lctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.

    O deus pago, os deuses pagos, a deusa Juno. 3) nomes de pocas histricas, datas e fatos importantes, festas

    religiosas: Idade Mdia, Renascena, Centenrio da Independncia do Brasil, a Pscoa, o Natal, o Dia das Mes, etc.

    4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da Repblica, etc.

    5) nomes de altos conceitos religiosos ou polticos: Igreja, Nao, Estado, Ptria, Unio, Repblica, etc.

    6) nomes de ruas, praas, edifcios, estabelecimentos, agremiaes, rgos pblicos, etc.:

    Rua do 0uvidor, Praa da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colgio Santista, etc.

    7) nomes de artes, cincias, ttulos de produes artsticas, literrias e cientficas, ttulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusadas, 0 Guarani, Dicionrio Geogrfico Brasileiro, Correio da Manh, Manchete, etc.

    8) expresses de tratamento: Vossa Excelncia, Sr. Presidente, Excelentssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.

    9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regies: Os povos do Oriente, o falar do Norte.

    Mas: Corri o pas de norte a sul. O Sol nasce a leste. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o

    dio, a Morte, o Jabuti (nas fbulas), etc. Escrevem-se com letra inicial minscula: 1) nomes de meses, de festas pags ou populares, nomes gentlicos,

    nomes prprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc.

    2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral:

    So Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua ptria. 3) nomes comuns antepostos a nomes prprios geogrficos: o rio

    Amazonas, a baa de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, no se tratando de citao direta: "Qual deles: o hortelo ou o advogado?" (Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas ddivas: ouro, incenso,

    mirra." (Manuel Bandeira)

    USO DO HFEN

    Algumas regras do uso do hfen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreenso dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hfen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientaes estabelecidas pelo Acordo.

    As observaes a seguir referem-se ao uso do hfen em palavras for-

    madas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, alm, ante, anti, aqum, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, ps, pr, pr, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

    1. Com prefixos, usa-se sempre o hfen diante de palavra iniciada por

    h. Exemplos: anti-higinico anti-histrico co-herdeiro macro-histria mini-hotel proto-histria sobre-humano

    super-homem ultra-humano Exceo: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal diferente da

    vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiareo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstruo coautor coedio extraescolar infraestrutura plurianual semiaberto semianalfabeto semiesfrico semiopaco Exceo: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento,

    mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc.

    3. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundo

    elemento comea por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto antipedaggico autopea autoproteo coproduo geopoltica microcomputador pseudoprofessor semicrculo semideus seminovo ultramoderno Ateno: com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen. Exemplos: vice-

    rei, vice-almirante etc. 4. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundo

    elemento comea por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exem-plos:

    antirrbico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo contrarregra contrassenso cosseno infrassom microssistema minissaia multissecular neorrealismo neossimbolista semirreta ultrarresistente. ultrassom 5. Quando o prefi xo termina por vogal, usa-se o hfen se o segundo e-

    lemento comear pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibrico

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 11

    anti-imperialista anti-infl acionrio anti-infl amatrio auto-observao contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-nibus semi-internato semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hfen se o segun-

    do elemento comear pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecrio super-racista super-reacionrio super-resistente super-romntico Ateno: Nos demais casos no se usa o hfen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, super-

    proteo. Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra inici-

    ada por r: sub-regio, sub-raa etc. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra i-

    niciada por m, n e vogal: circum-navegao, pan-americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, no se usa o hfen se o se-

    gundo elemento comear por vogal. Exemplos: hiperacidez hiperativo interescolar interestadual interestelar interestudantil superamigo superaquecimento supereconmico superexigente superinteressante superotimismo 8. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se

    sempre o hfen. Exemplos: alm-mar alm-tmulo aqum-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente ps-graduao pr-histria pr-vestibular pr-europeu recm-casado recm-nascido sem-terra 9. Deve-se usar o hfen com os sufixos de origem tupi-guarani: au,

    guau e mirim. Exemplos: amor-guau, anaj-mirim, capim-au. 10. Deve-se usar o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasio-

    nalmente se combinam, formando no propriamente vocbulos, mas enca-deamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niteri, eixo Rio-So Paulo.

    11. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a no-

    o de composio. Exemplos: girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontap 12. Para clareza grfica, se no final da linha a partio de uma palavra

    ou combinao de palavras coincidir com o hfen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

    Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos.

    ACENTUAO GRFICA

    ORTOGRAFIA OFICIAL Por Paula Perin dos Santos

    O Novo Acordo Ortogrfico visa simplificar as regras ortogrficas da

    Lngua Portuguesa e aumentar o prestgio social da lngua no cenrio internacional. Sua implementao no Brasil segue os seguintes parmetros: 2009 vigncia ainda no obrigatria, 2010 a 2012 adaptao completa dos livros didticos s novas regras; e a partir de 2013 vigncia obrigat-ria em todo o territrio nacional. Cabe lembrar que esse Novo Acordo Ortogrfico j se encontrava assinado desde 1990 por oito pases que falam a lngua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas s agora que teve sua implementao.

    equvoco afirmar que este acordo visa uniformizar a lngua, j que uma lngua no existe apenas em funo de sua ortografia. Vale lembrar que a ortografia apenas um aspecto superficial da escrita da lngua, e que as diferenas entre o Portugus falado nos diversos pases lusfonos subsistiro em questes referentes pronncia, vocabulrio e gramtica. Uma lngua muda em funo de seus falantes e do tempo, no por meio de Leis ou Acordos.

    A queixa de muitos estudantes e usurios da lngua escrita que, de-pois de internalizada uma regra, difcil desaprend-la. Ento, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fcil acesso) ou, na melhor das hipteses, use um sinnimo para referir-se a tal palavra.

    Mostraremos nessa srie de artigos o Novo Acordo de uma maneira descomplicada, apontando como que fica estabelecido de hoje em diante a Ortografia Oficial do Portugus falado no Brasil.

    Alfabeto A influncia do ingls no nosso idioma agora oficial. H muito tempo

    as letras k, w e y faziam parte do nosso idioma, isto no nenhuma novidade. Elas j apareciam em unidades de medidas, nomes prprios e palavras importadas do idioma ingls, como:

    km quilmetro, kg quilograma Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros. Trema No se usa mais o trema em palavras do portugus. Quem digita muito

    textos cientficos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever lingustica, frequncia. Ele s vai permanecer em nomes prprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bndchen no vai deixar de usar o trema em seu nome, pois de origem alem. (neste caso, o l-se i)

    QUANTO POSIO DA SLABA TNICA

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 12

    1. Acentuam-se as oxtonas terminadas em A, E, O, seguidas ou no de S, inclusive as formas verbais quando seguidas de LO(s) ou LA(s). Tambm recebem acento as oxtonas terminadas em ditongos abertos, como I, U, I, seguidos ou no de S

    Ex.

    Ch Ms ns

    Gs Sap cip

    Dar Caf avs

    Par Vocs comps vatap pontaps s

    Alis portugus rob

    d-lo v-lo av

    recuper-los Conhec-los p-los

    guard-la F comp-los

    ris (moeda) Vu di

    mis cu mi

    pastis Chapus anzis

    ningum parabns Jerusalm

    Resumindo:

    S no acentuamos oxtonas terminadas em I ou U, a no ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras ba, a, Esa e atra-lo so acentuadas porque as semivogais i e u esto tnicas nestas palavras.

    2. Acentuamos as palavras paroxtonas quando terminadas em:

    L afvel, fcil, cnsul, desejvel, gil, incrvel. N plen, abdmen, smen, abdmen. R cncer, carter, nctar, reprter. X trax, ltex, nix, fnix. PS frceps, Quops, bceps. (S) m, rfs, ms, Blcs. O(S) rgo, bno, sto, rfo. I(S) jri, txi, lpis, grtis, osis, miostis. ON(S) nilon, prton, eltrons, cnon. UM(S) lbum, frum, mdium, lbuns. US nus, bnus, vrus, Vnus.

    Tambm acentuamos as paroxtonas terminadas em ditongos crescen-tes (semivogal+vogal):

    Nvoa, infncia, tnue, calvcie, srie, polcia, residncia, frias, lrio. 3. Todas as proparoxtonas so acentuadas. Ex. Mxico, msica, mgico, lmpada, plido, plido, sndalo, crisn-

    temo, pblico, proco, proparoxtona. QUANTO CLASSIFICAO DOS ENCONTROS VOCLICOS 4. Acentuamos as vogais I e U dos hiatos, quando:

    Formarem slabas sozinhos ou com S

    Ex. Ju--zo, Lu-s, ca-fe--na, ra--zes, sa--da, e-go-s-ta. IMPORTANTE Por que no acentuamos ba-i-nha, fei-u-ra, ru-im, ca-ir, Ra-ul,

    se todos so i e u tnicas, portanto hiatos?

    Porque o i tnico de bainha vem seguido de NH. O u e o i tnicos de ruim, cair e Raul formam slabas com m, r e l respectivamente. Essas consoantes j soam forte por natureza, tornando naturalmente a slaba tnica, sem precisar de acento que reforce isso.

    5. Trema No se usa mais o trema em palavras da lngua portuguesa. Ele s vai

    permanecer em nomes prprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bndchen, Mller, mlleriano (neste caso, o l-se i)

    6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas palavras: pde (passado), pode (presente) pr (verbo), por (preposio) Nas formas verbais, cuja finalidade determinar se a 3 pessoa do

    verbo est no singular ou plural:

    SIN-GULAR

    PLURAL

    Ele tem

    Eles tm

    Ele vem

    Eles vm

    Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de ter e vir, como:

    conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

    DIVISO SILBICA

    No se separam as letras que formam os dgrafos CH, NH, LH, QU,

    GU. 1- chave: cha-ve

    aquele: a-que-le palha: pa-lha manh: ma-nh guizo: gui-zo

    No se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam

    a seguinte formao: consoante + L ou consoante + R 2- emblema:

    reclamar: flagelo: globo: implicar: atleta: prato:

    em-ble-ma re-cla-mar fla-ge-lo glo-bo im-pli-car a-tle-ta pra-to

    abrao: recrutar: drama: fraco: agrado: atraso:

    a-bra-o re-cru-tar dra-ma fra-co a-gra-do a-tra-so

    Separam-se as letras dos dgrafos RR, SS, SC, S, XC.

    3- correr: passar: fascinar:

    cor-rer pas-sar fas-ci-nar

    desam: exceto:

    des-am ex-ce-to

    No se separam as letras que representam um ditongo.

    4- mistrio: crie:

    mis-t-rio c-rie

    herdeiro:

    her-dei-ro

    Separam-se as letras que representam um hiato.

    5- sade: rainha:

    sa--de ra-i-nha

    cruel: enjoo:

    cru-el en-jo-o

    No se separam as letras que representam um tritongo.

    6- Paraguai: saguo:

    Pa-ra-guai sa-guo

    Consoante no seguida de vogal, no interior da palavra, fica na slaba

    que a antecede. 7- torna: tcnica: absoluto:

    tor-na npcias: np-cias tc-ni-ca submeter: sub-me-ter ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao 13

    Consoante no seguida de vogal, no incio da palavra, junta-se slaba

    que a segue 8- pneumtico: pneu-m-ti-co

    gnomo: gno-mo psicologia: psi-co-lo-gia

    No grupo BL, s vezes cada consoante pronunciada separadamente,

    mantendo sua autonomia fontica. Nesse caso, tais consoantes ficam em slabas separadas. 9- sublingual: sublinhar: sublocar:

    sub-lin-gual sub-li-nhar sub-lo-car

    Preste ateno nas seguintes palavras: trei-no so-cie-da-de gai-o-la ba-lei-a des-mai-a-do im-bui-a ra-diou-vin-te ca-o-lho te-a-tro co-e-lho du-e-lo v-a-mos a-mn-sia gno-mo co-lhei-ta quei-jo pneu-mo-ni-a fe--ri-co dig-no e-nig-ma e-clip-se Is-ra-el mag-n-lia

    SINAIS DE PONTUAO

    Pontuao o conjunto de sinais grficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral.

    PONTO O ponto empregado em geral para indicar o final de uma frase decla-

    rativa. Ao trmino de um texto, o ponto conhecido como final. Nos casos comuns ele chamado de simples.

    Tambm usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-

    to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (rico Verssimo). PONTO DE INTERROGAO usado para indicar pergunta direta. Onde est seu irmo? s vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamao. A mim ?! Que ideia!

    PONTO DE EXCLAMAO usado depois das interjeies, locues ou frases exclamativas. Cus! Que injustia! Oh! Meus amores! Que bela vitria! jovens! Lutemos!

    VRGULA A vrgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-

    sa na fala. Emprega-se a vrgula: Nas datas e nos endereos:

    So Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu, 128.

    No vocativo e no aposto: Meninos, prestem ateno! Termpilas, o meu amigo, escritor.

    Nos termos independentes entre si: O cinema, o teatro, a praia e a msica so as suas diverses.

    Com certas expresses explicativas como: isto , por exemplo. Neste caso usado o duplo emprego da vrgula: Ontem teve incio a maior festa da minha cidade, isto , a festa da pa-droeira.

    Aps alguns adjuntos adverbiais: No dia seguinte, viajamos para o litoral.

    Com certas conjunes. Neste caso tambm usado o duplo emprego da vrgula: Isso, entretanto, no foi suficiente para agradar o diretor.

    Aps a primeira parte de um provrbio. O que os olhos no vem, o corao no sente.

    Em alguns casos de termos oclusos: Eu gostava de ma, de pra e de abacate.

    RETICNCIAS

    So usadas para indicar suspenso ou interrupo do pensamento. No me disseste que era teu pai que ...

    Para realar uma palavra ou expresso. Hoje em dia, mulher casa com "po" e passa fome...

    Para indicar ironia, malcia ou qualquer outro sentimento. Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu tambm...

    PONTO E VRGULA

    Separar oraes coordenadas de certa extenso ou que mantm alguma simetria entre si. "Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe-cido, guardando consigo a ponta farpada. "

    Para separar oraes coordenadas j marcadas por vrgula ou no seu interior. Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porm, mais calmo, resolveu o problema sozinho.

    DOIS PONTOS

    Enunciar a fala dos personagens: Ele