Apostila portugues concurseiro bb

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Língua Portuguesa 

AUTORIA: Profª Deise Gobatto Delgado  

PROFESSORAS DA DISCIPLINA: Camila Alexandrini e Deise Gobatto 

 

 

 

 

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CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EDITAL MAIO 2011

1. Compreensão e interpretação de textos. 2. Tipologia textual. 3. Ortografia oficial. 4. Acentuação gráfica. 5. Emprego das classes de palavras. 6. Emprego do sinal indicativo de crase. 7. Sintaxe da oração e do período. 8. Pontuação. 9. Concordância nominal e verbal. 10. Regência nominal e verbal. 11. Significação das palavras. 12. Redação de correspondências oficiais

PREVISÃO DE QUESTÕES: 20 de um total de 80

 

 

 

 

 

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Sumário    

FONOLOGIA  ......................................................................................................... 01 

ACENTUAÇÃO GRÁFICA  ....................................................................................... 03 

USO DO PORQUÊ  ................................................................................................. 06 

ANÁLISE SINTÁTICA  ............................................................................................. 08 

VERBOS  ................................................................................................................ 12 

TRANSFORMAÇÃO PASSIVA  ................................................................................ 18 

CONCORDÂNCIA VERBAL  .................................................................................... 21 

PRONOMES DEMONSTRATIVOS  .......................................................................... 24 

CONCORDÂNCIA NOMINAL  ................................................................................. 26 

DISCURSO DIRETO E INDIRETO  ............................................................................ 29 

PONTUAÇÃO  ........................................................................................................ 32 

PRONOMES PESSOAIS  ......................................................................................... 36 

COLOCAÇÃO PRONOMINAL  ................................................................................ 40 

REGÊNCIA VERBAL  ............................................................................................... 46 

CRASE  .................................................................................................................. 50 

PERÍODO COMPOSTO  .......................................................................................... 54 

PARALELISMO ....................................................................................................... 66 

ORTOGRAFIA  ....................................................................................................... 68  

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO .................................................................................. 72 

 

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES FCC  .................................................... 78 

ULTIMAS PROVAS BANCO DO BRASIL .................................................................. 98 

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FONOLOGIA Conceitos Básicos

1 – Fonologia: ___________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

2 – Fonemas: ____________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

3 – Letras: _______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

Observação: É importante não confundir letra com fonema. Nem sempre há correspondência entre o número de fonemas e o número de letras de uma palavra. Ex: carro = 5 letras / 4 fonemas Tórax = 5 letras / 6 fonemas Hoje = 4 letras / 3 fonemas 4 – Dígrafo: ______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

CH, LH, NH, RR, SS; QU e GU (quando o “u” não é pronunciado); SC, XC (antes de E ou I); SÇ e XS. Ex: Chave, gaLHo, niNHo, caRRo, iSSo, aQUilo, seGUir, naSCer, eXCeção, naSÇa, eXSudar (suar).

Atenção: Modernamente são também considerados dígrafos os casos em que as letras “M” e “N” servem de sinal de nasalidade, exceto no final de palavra, após as vogais “A” e “E”, pois nesse caso essas letras representam uma semivogal. Ex: tIMbre, ANterior, tEMplo, fUNda, bONde, jovEM, falAM, hífEN.

EXERCÍCIO: 1. Dar o número de letras e fonemas das palavras abaixo:

Palavras Nº de letras Nº de Fonemas Palavras Nº de letras Nº de Fonemas 1 – quinto 6 – seguindo 2 – chuchu 7 – guilhotina 3 – nenhum 8 – incompreensão 4 – excesso 9 – queijinho 5 – guaraná 10 – champanha

5 – Vogais: _______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

6 – Semivogais: ___________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

A diferença fundamental entre as vogais e semivogais está no fato de que estas não desempenham o papel de núcleo de sílabas. Em outras palavras: as semivogais necessariamente acompanham uma vogal, com a qual formam sílaba. Das vogais, apenas o “A” nunca se apóia noutra vogal. Ex: DeI-xar, es-toU-rar, má-gOa, ge-mEo.

Nota: As letras m e n, quando estiverem no final de uma palavra e tiverem o som de i ou u, também serão semivogais. Ex: amam / amãw /; bem / bey /. 7 – Encontros Vocálicos: São agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoante intermediária. Três são as espécies de encontros vocálicos: ditongo, tritongo e hiato.

crescente Ex:

a) Ditongo decrescente Ex: b) Tritongo Ex: qUAIs, enxagÜEI, enxágUAM

c) Hiato Ex: SA-Ara, PO-Eta, Ma-rI-A, rU-Í-do

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8 – Consoantes: São os fonemas que só constituem um som nítido, quando apoiados em uma vogal. “Com soa” com a vogal. Ex: PaReDe

9 – Encontro Consonantal: É o encontro de consoantes numa palavra. Ex: suBMeter, diGNo, tóraX, TRanSPLante.

Observações: - As letras M e N, quando são símbolo de nasalização, não formam encontro consonantal. Ex: caNto (NT não formam encontro consonantal) - O “X” quando tem som de KS constitui um encontro consonantal. Ex: seXo (o “X” = KS = Encontro Consonantal) - Letras que formam dígrafo não formam encontro consonantal. Ex: CaRRo, RaiNHa

Testes

1. (UFRGS) – É comum fazermos acréscimos ou supressões de fonemas nas palavras, fenômenos esses não registrados na escrita. Todas as palavras abaixo, considerando sua pronúncia na linguagem coloquial, se encaixam neste caso, À EXCEÇÃO DE: a) surpreendidos b) dignidade c) duradoura d) técnicas e) ambigüidade

2. Assinale a alternativa em que, nas palavras apresentadas, a letra “N” tem valor eqüivalente:

a) enquanto – janela b) silencioso – numa c) pensar – mandou

d) dentro – nosso e) destino - impaciente

3. O mesmo fonema representado pelo “Ç” de “direção” ocorre em outros vocábulos. Este não é o caso de:

a) pisaram b) próxima c) efervescente d) possibilidade e) espécie 4. (UFRGS) – Algumas palavras da língua portuguesa contém sílabas terminadas por consoantes que não costumam

ocorrer nesta posição (final de sílaba). Em função disso, na língua falada, freqüentemente tais palavras acabam por apresentar uma sílaba a mais do que na sua representação escrita. Observe as palavras abaixo: I - pulso II - intelecto III - hipnótica Quais delas correspondem à descrição acima? a) Apenas II b) Apenas III c) Apenas I e II d) Apenas II e III e) I, II e III

5. (UFRGS) – Na pronúncia de uma das palavras abaixo, é comum haver o acréscimo de um fonema, o que ocasiona aumento no número de sílabas. Essa palavra é: a) freqüenta b) homogeneidade c) muito d) absoluto e) cultural

6. (UFRGS) – Assinale a alternativa em que o segmento sublinhado não corresponde ao fonema representado pela

letra X na palavra MÁXIMO: a) astucioso b) se c) profissionais d) população e) exige

7. (UFRGS) – Embora escrevamos ___________ e __________ de forma diferente, depois de SU, é óbvio que as duas

grafias representam o mesmo fonema; esse é um exemplo das dificuldades de nossa ortografia. a) suserano – sucesso b) sucinto – suserano c) sucesso – sucinto

d) suscitar – suscetível e) sucinto - suscetível

8. (UFSM) – Assinale a alternativa que representa, respectivamente, um ditongo decrescente, um hiato e um dígrafo:

a) Monteiro – dizia – preço b) pouco – país – esse c) causas – mais – conhecer

d) necessárias – brutais – alto e) poderia – maioria – que

9. Marque a única seqüência que registra, nos três vocábulos, encontros consonantais:

a) querer – brincar – fixo b) aspecto – ritmo – próprio c) sossego – guerra – carta

d) velho – chama – circo e) pneumático – gnoma – posse

10. Identificou-se corretamente o(s) encontro vocálico(s), exceto em:

a) abençoou – hiato e ditongo decrescente b) reitoria – ditongo decrescente e hiato c) esquentou – ditongo crescente e ditongo decrescente

d) iguaizinhos – tritongo e) comércio – ditongo crescente

11. (UFSM) – Assinale a alternativa em que apenas UMA das palavras apresenta dígrafo:

a) Alexandra – lhe b) esquecia – mesinha c) guardava – enterro

d) assistir – que e) senhora – então

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12. (ULBRA) – Separam-se as sílabas da palavra “cheia” seguindo o mesmo critério de: a) mais b) diárias c) espraia d) influi e) metade

13. O vocábulo com maior número de fonemas é:

a) acaso b) talvez c) passado d) simpáticas e) carregado 14. Em que conjunto de palavras a letra X representa o mesmo fonema?

a) tóxico – taxativo b) defluxado – taxar c) têxtil – êxtase

d) enxame – inexaurível e) intoxicado – exceto

15. Assinale o vocábulo que contém cinco letras, quatro fonemas e duas sílabas.

a) estou b) adeus c) livro d) volto e) daqui 16. Em que conjunto a letra X apresenta o mesmo valor fonético?

a) enxame – exíguo – xale – exceção b) exilar – exorbitar – próximo – excêntrico c) sexo – tóxico – axilas – nexo

d) exalar – exonerar – queixa – hexacampeão e) trouxe – texto – sintaxe – léxico

17. Assinale a alternativa errada: a) No vocábulo grande há somente um encontro consonantal. b) No vocábulo filha há um dígrafo. c) No vocábulo mundo há apenas duas consoantes

d) Em ruim há um hiato. e) No vocábulo também não há ditongo.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

É a colocação de um sinal gráfico (acento) por uma simples questão de regra ortográfica (convencional).

TÔNICA = SÍLABA MAIS FORTE ÁTONA = SÍLABA MAIS FRACA

OXÍTONAS: são as palavras cujo acento tônico recai sobre a última sílaba da palavra. Ex: jacaré, café, cajá, urubu, siri.

PAROXÍTONAS: são as palavras cujo acento tônico recai sobre a penúltima sílaba da palavra. Ex: próton, mesa, livro, próprio, janela.

PROPAROXÍTONAS: são as palavras cujo acento tônico recai sobre a antepenúltima sílaba da palavra. Ex: médico, último, prático.

DITONGO: encontro de duas vogais na mesma sílaba. Ex: água, média, mau. Existem o ditongo crescente e o decrescente.

HIATO: encontro de duas vogais separadas em sílabas diferentes. Ex: sa-í-da, ta-i-nha, ba-ú, pa-ís.

Regras de Acentuação Gráfica

REGRA EXEMPLOS Proparoxítonas Todas as proparoxítonas são acentuadas. Síndico, máximo, crédito, tráfego

Paroxítonas

São acentuadas as paroxítonas terminadas em: , n, r, x, i(s), us, um, uns, ã(s), ão(s), ps, on, ditongo (seguido ou não de “s”).

Incrível, pólen, caráter, tórax, cáqui(s), jóquei(s), ânus, álbum(uns), órfã(s), órgão(s), fórceps, médio.

Oxítonas São acentuadas as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens.

Marajá(s), café(s), cipó(s), também, parabéns.

Monossílabos tônicos

São acentuados os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s), o(s). Pá(s), pé(s), pó(s).

Ditongos abertos São acentuadas as primeiras letras dos ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI quando tônicos. Pastéis, heróis, chapéu.

Hiatos em I e U

Acentuam-se os “I” ou “U” dos hiatos tônicos, que formam sílaba sozinhos ou seguidos de “s”, não seguidos de “nh”, antecedidos de vogal.

País, baú, saúva, saída, Havaí.

Hiatos geminados (EE e OO)

Acentua-se a primeira vogal destes hiatos quando tônica. Vôo, vêem, lêem.

U tônico Acentua-se o U tônico em verbos como averiguar e obliquar, em algumas das pessoas verbais. Averigúem, obliqúes.

Existe uma REGRA GERAL DAS PAROXÍTONAS, a qual se contrapõe à regra das oxítonas.

OXÍTONAS TERMINADAS EM PAROXÍTONAS TERMINADAS EM

SÃO ACENTUADAS NÃO SÃO ACENTUADAS

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Por esta regra, entende-se porque acontece o seguinte:

ACENTUADA NÃO-ACENTUADAS hífen hifens

item, itens

ACENTOS DIFERENCIAIS

pôr (verbo) por (prep.) pélo (verbo pelo (por + o) pára (verbo) para (prep.) péla (verbo) pela (por + a) pêlo (subst.) pelo (por + o) pôde (pret. perf.) pode (pres. ind.)

VERBOS TER E VIR

SINGULAR PLURAL DERIVADO SINGULAR DERIVADO PLURAL

OUTROS SINAIS GRÁFICOS

SINAL REGRA EXEMPLO

Trema Usa-se o trema nas sílabas GUE, GUI, QUE, QUI, quando o “U” for pronunciado.

Agüentar, lingüiça, freqüente, tranqüilo

Til A colocação do til não se dá por regra, mas por simples convenção ortográfica, devido à nasalização da vogal.

Maçã, irmã, mão, manhã

DICA!!! Observe as seguintes palavras:

JOGÁ-LO ENTENDÊ-LAS COMPÔ-LO SENTI-LO TRAÍ-LO Note que a única que não é acentuada é SENTI-LO. Por que as outras são acentuadas? Porque são paroxítonas? Se assim fosse, nenhuma seria acentuada graficamente, tendo em vista que, pela regra geral das paroxítonas, sabemos que as terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS, AM não devem ser acentuadas. O que ocorre é o seguinte:

JOGAR + LO = JOGÁ-LO ENTENDER + LAS = ENTENDÊ-LAS COMPOR + LO = COMPÔ-LO SENTIR + LO = SENTI-LO TRAIR + LO = TRAÍ-LO

Logo, pode-se notar que cada palavra destas acima é, na verdade, duas, as quais devem ser consideradas separadamente para fins de acentuação. A partícula –LO e suas flexões são átonas; portanto, não devem ser acentuadas. Assim, resta analisar as palavras com sílabas tônicas:

JOGÁ Oxítona terminada em A. Deve ser acentuada. ENTENDÊ Oxítona terminada em E. Deve ser acentuada. COMPÔ Oxítona terminada em O. Deve ser acentuada. SENTI Oxítona terminada em I. Não deve ser acentuada. TRAÍ Hiato com I tônico, formando sílaba sozinho. Deve ser acentuada.

Testes

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

Língua é caráter. O português brasileiro é mais anasalado do que de Portugal. Eles dizem “ao” onde nós ................... “ão”, por isso a nossa “corrupção” parece maior, tem a força descritiva de um superlativo. É como se existisse a palavra “corrupcinha”, mas, de tão pouco adequada aos nossos hábitos, se tivesse perdido no tempo, ....................... para sempre pelo seu oposto. Nosso português, liberado pelo nosso tamanho, nos .................... só aos grandes pecados. A culpa não é nossa, é da geografia. É dos nossos superlativos. Espaço é destino. Ditongo nasal é destino. O que, mais do que uma tese, é um álibi. (L. F. Veríssimo)

1. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas pontilhadas (linhas 02, 04 e 05). a) dizemos – substituida – compeliria b) dizemos – substituída – compeliria c) dizemos – substituída – compiliria

d) dissemos – substituída – compiliria e) dissemos – substituída – compeliria

2. Nos verbos de todas as frases, deve ser utilizado o acento agudo, exceto no da alternativa:

a) O desejo de progresso reune os indivíduos no trabalho cooperativo. b) Todos apoiam os esforços pela harmonia social. c) O homem evolui graças a sucessivos acordos com seus semelhantes. d) Inúmeros atos de boa vontade influiram na transformação das relações sociais. e) Só se constroi a paz com a participação de todos os homens.

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3. Todas as palavras abaixo têm um equivalente em língua portuguesa sem acento gráfico, à exceção de: a) agência b) é c) às d) acúmulo e) hábitos

4. As palavras daí, pronúncia e arco-íris são acentuadas segundo as mesmas regras que levam a acentuar,

respectivamente: a) beduíno, idôneo, idéia b) país, celulóide, lápis c) lingüística, renúncia, cútis

d) jesuíta, Cláudio, oásis e) víbora, circunstância, Aloísio

5. Assinale a alternativa em que a acentuação das palavras justifica-se, respectivamente, da mesma forma que na

ordem: retém, angústia, cardíaca. a) porém, ânsia, nódoa b) mantém, planície, supérflua c) detém, glória, carícia

d) entretém, rústica, pública e) armazém, gêmea, dúvida

6. Quanto ao acento tônico, um dos conjuntos abaixo é formado de palavras com a mesma classificação. Assinale-o.

a) tênis, importância, trágico, Fábio b) até, marginal, convém, poderá c) já, par, lhes, uma

d) modesto, pensasse, primeira, alimentar e) símbolo, públicas, responsáveis, advertências

7. Assinale a alternativa em que a acentuação das palavras ocorre por motivo idêntico ao da seqüência: reconhecê-lo –

suicídio – destruída: a) contê-lo, saudável, prejuízo b) enfrentá-la, geográfica, raízes c) até, equilíbrio, científico

d) crêem, provável, maníaco e) revê-la, ciência, juízo

8. Das palavras abaixo, a única que deve receber acento gráfico é:

a) bisturi b) itens c) proibem d) atrairmos e) rigidez 9. Assinale a opção em que todas as palavras seguem a mesma regra de acentuação gráfica de “ordinários”.

a) consciência – constrói – alternância b) negócio – interferência – mínimo c) agrícola – ausência – alternância

d) infância – área – sacrifício e) memória – tecnológico – razoável

10. Qual das seguintes palavras perderia o acento gráfico se fosse passada para o singular?

a) Cenários b) Raízes c) Automóveis d) Indústrias e) Países 11. A frase que apresenta erro de acentuação é:

a) As espécies animais sacrificadas em experiências científicas devem, conforme o caso, ser repostas. b) Os chamados autotransplantes mantêm freqüentemente a vida do indivíduo. c) Fiéis a suas posições, cientistas sairam às ruas em protesto contra o corte de verbas para pesquisa. d) Para o estudo do funcionamento dos órgãos, foram utilizados protótipos. e) E bastante provável que hipóteses científicas hoje consideradas meros vôos da fantasia sejam amanhã

defendidas com veemência. 12. Considere as seguintes afirmações sobre acentuação gráfica.

I - A palavra zoólogos recebe acento gráfico devido à presença de hiato. II - Caso raiz aparecesse no plural, seriam criadas as mesmas condições de acentuação da palavra babuíno. III - A ausência de acento gráfico em dúvida provocaria mudança na sua pronúncia. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas II e III e) I, II e III

13. A frase em que ocorre erro de acentuação é:

a) É inegável que a mulher pôde, nas últimas décadas, afirmar sua competência profissional. b) Homens e mulheres têm, hipoteticamente, a mesma inteligência. c) De um harmonioso relacionamento homem-mulher, advém vantagens para toda a sociedade. d) Após inúmeras dificuldades, o homem finalmente pára e redefine alguns conceitos ultrapassados. e) Todos concluíram que as conversações tinham fluído satisfatoriamente.

14. A grafia dos nomes próprios nem sempre segue as regras ortográficas da língua portuguesa. O nome Livia, de

acordo com a pronúncia com que ocorre usualmente, deveria receber acento gráfico. A regra que determina o uso do acento neste caso é a mesma responsável pelo acento gráfico em: a) episódios b) aí c) reúne d) estréia e) nós

15. A frase em que duas palavras devem ser acentuadas é:

a) Devido ao ruido constante, ao ritmo acelerado da vida, torna-se importante cultivarmos momentos de calma. b) Acordes harmoniosos fluiam em nossa direção, vindos da sala de concerto. c) Muitas emoções humanas tem sido manifestadas atraves das composições musicais.

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d) Defendem alguns a ideia de que determinados sons provocam reações inusitadas nos seres humanos. e) Um album com quatro Cds importados pode custar uma pequena fortuna.

16. A retirada do acento de uma palavra geralmente provoca mudança na sua pronúncia, numa leitura em voz alta, por

exemplo. Muitas vezes, essa alteração da pronúncia transforma a palavra original em outra palavra também existente na língua. Esse é o caso de todas as palavras listadas abaixo, à exceção de: a) análise b) influência c) originária d) nós e) inquérito

17. A única palavra que deve receber acento gráfico é:

a) itens b) bisturi c) juiz d) proibe e) possuirmos 18. Todas as palavras a seguir são paroxítonas. Qual é a única palavra em que o fato de ser paroxítona não é um

critério para justificar a sua acentuação gráfica? a) caráter b) impossível c) bênção d) paraíso e) Éden

19. O vocábulo “mendicância” é acentuado pela mesma razão que:

a) libertá-los b) dá-se c) perpétuo d) miserável e) após 20. Observe atentamente as palavras nas duas colunas.

COLUNA I COLUNA II falácia falacioso

anunciar anunciante jornal jornalismo difícil dificuldade

Considerando a tonicidade das palavras no conjunto proposto, é correto afirmar que: a) as palavras “falácia” e “jornal” apresentam a sílaba tônica na mesma posição que “falacioso” e “jornalismo”,

respectivamente. b) de “anunciar” para “anunciante”, não ocorreu mudança na posição da sílaba tônica. c) as palavras “anunciar” e “jornal” possuem a sílaba tônica em posições diferentes. d) ao receberem sufixos, todas as palavras da 2ª coluna apresentam a sílaba tônica na mesma posição. e) de “difícil” para “dificuldade”, ocorreu mudança na posição da sílaba tônica.

OS PORQUÊS

PORQUE Usado em motivos, causas e explicações. Pafúncia não foi à aula porque estava doente.

PORQUÊ Equivalente a um substantivo, geralmente precedido de artigo, pronome, etc...

Não sei o porquê de ela não ter ido à aula.

POR QUÊ = POR QUE RAZÃO (final de frase ou oração). Ela não foi à aula por quê?

POR QUE Equivalente a pelo(s) qual(is), pela(s) qual(is), por qual. Esta é a estrada por que passam cinco mil carros todos os dias.

Equivalente a por que motivo, por que razão. Quero saber por que Pafúncia não foi à aula. EXERCÍCIO: 1. Complete as lacunas com POR QUE, POR QUÊ, PORQUE ou PORQUÊ.

a) Não lhe telefonei _________________ estava ocupado. b) Estrôncio ainda não me contou o _________________ de sua atitude. c) Pafúncia, ________________ ainda não voltou para casa? d) Não sei ________________ Emengarda é tão chata. e) Não me interessa o motivo _______________ te atrasaste. f) Estrôncio foi dormir ________________ estava cansado. g) Emengarda não me quer _______________? _______________ sou pobre?

Uso do Porquê

1. Considere a frase abaixo.

Não é preciso entrarmos em longas discussões sobre os motivos ......................... considero tua atitude dificilmente aceitável. Assinale a alternativa correta quanto ao preenchimento da lacuna. a) É indiferente, do ponto de vista semântico, escrever “por que” ou “porque” na lacuna. b) Não é possível preencher a lacuna com “porque”. c) Nesse contexto, a forma “pelos quais” é sinônimo de “porque”. d) Somente “porque” pode preencher corretamente a lacuna. e) Pode-se usar a forma “pelos quais” no mesmo sentido de “por que”.

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2. Marque a opção que completa a seqüência adequadamente. ....................... os homens se matam uns aos outros? ....................... o homem não cuida de seu próprio planeta, se aí é o lugar onde vive? Será .......................... não tem consciência ou será falta de interesse? As causas que o levam a tal comportamento são várias: religiosas, políticas, econômicas, etc. Sem descuidar o ........................., o homem deve, acima de tudo, preservar a sua vida e a de seus semelhantes. a) Por que – Por que – porque – porquê b) Por quê – Por quê – por que – porque c) Por quê – Porque – por que – porquê

d) Por que – Por que – porque – por quê e) Porquê – Porquê – por quê – por que

3. Jorge Ossanai explicou para Moacyr Scliar .................... os pivetes roubam; praticam crimes ................. gostam

dos mesmos alimentos e brinquedos que outras crianças. Entretanto, nem todos concordam com esse ......................... da delinqüência juvenil. ..................... será que muitas crianças se transformam em pivetes? a) porque – por que – porquê – Porque b) por que – porque – porque – Por que c) por que – por que – porque – Por que

d) porque – porque – porquê – Porque e) por que – porque – porquê – Por que

4. Em qual alternativa PORQUÊ está incorretamente grafado?

a) O motivo por que me preocupo é bastante grave. b) As crianças às vezes não sabem por que choram. c) Surgiu uma proposta por que ele poderá interessar-se. d) Por que tudo correu bem, o ambiente ficou mais alegre. e) Estamos preocupados, porque ele não apareceu até agora.

5. Queres saber o motivo ..... me afasto? Pensas que foi ..... me desiludi? Não, apenas ..... minha saúde não anda boa.

a) por que – porque – porque b) por que – por que – porque c) porque – por que – por que

d) por que – por que – por que e) porque – porque – por que

6. Assinale a frase gramaticalmente correta.

a) Não sei por que discutimos. b) Ele não veio por que estava doente. c) Mas porque não vieste ontem?

d) Não respondi porquê não sabia. e) Eis o porque da minha viagem.

7. Em que alternativa a expressão sublinhada está incorretamente grafada?

a) A chamada atrai nossa atenção, uma vez que pagamos preços altos aos hospitais sem saber por quê. b) Exame procura levantar as razões de os hospitais serem tão caros. Você sabe por quê? c) A reportagem de Exame é justificável, por que, realmente, os hospitais são caros. d) Exame propõe-se a discutir o porquê de os hospitais serem tão caros. e) Exame revela por que os hospitais são tão caros.

ANÁLISE SINTÁTICA

CONCEITOS

Frase:

a) Fogo! b) Silêncio! c) Ontem à noite, Virgulino atirou-se de uma ponte.

Oração:

a) Fredolino matou sua mulher com um rolo de massa. b) Quero a aprovação no Vestibular da UFRGS.

Período:

a) Virgulino quer que Maria Bonita se case com ele. b) Quero que Pafúncia venha almoçar comigo. A ESTRUTURA DA ORAÇÃO A oração é uma estrutura que pode ser analisada através de cinco diferentes padrões frasais. São estes padrões que orientam a análise dos termos de qualquer frase declarativa. PF Casa 1 Casa 2 Casa 3 Casa 4 I SUJEITO VERBO INTRANSITIVO - (ADJUNTO ADVERBIAL) II SUJEITO VERBO TRANSITIVO DIRETO OBJETO DIRETO (ADJUNTO ADVERBIAL) III SUJEITO VERBO TRANSITIVO INDIRETO OBJETO INDIRETO (ADJUNTO ADVERBIAL) IV SUJEITO VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO OBJETOS DIRETO E INDIRETO (ADJUNTO ADVERBIAL) V SUJEITO VERBO DE LIGAÇÃO PREDICATIVO DO SUJEITO (ADJUNTO ADVERBIAL)

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OS PADRÕES FRASAIS a) Padrão frasal I

No padrão frasal I, O VERBO É INTRANSITIVO, ou seja, NÃO NECESSITA DE COMPLEMENTO. A gaivota voa lindamente.

V.I. b) Padrão frasal II

No padrão frasal II, o VERBO É TRANSITIVO, ou seja, necessita de complemento, e DIRETO, ou seja, não requer o uso de preposição.

Eu sem você não tenho porquê. V.T.D. Obj. Dir.

c) Padrão frasal III

No padrão frasal III, o VERBO É TRANSITIVO e INDIRETO, ou seja, necessita de um complemento COM PREPOSIÇÃO.

Necessitamos de auxiliar de escritório com experiência V.T.I. Obj. indireto

d) Padrão frasal IV

Este padrão é formado por verbos que possuem duas transitividades: uma, com preposição; outra, sem. Maria deu a rosquinha a seu namorado

V.T.D.I. Obj. direto Obj. indireto e) Padrão frasal V

O último padrão frasal é constituído de VERBO DE LIGAÇÃO. Neste caso, não há complemento verbal, mas sim predicativo do sujeito.

Essa mulher é mesmo uma lambisgóia V.L. Predicativo do Suj.

DICA!!! Os principais verbos (que funcionam como) de ligação são:

LEMBRANDO... As preposições são:

O ADJUNTO ADVERBIAL O adjunto adverbial ocupa a casa 4 nos padrões frasais. É um elemento não de primeira necessidade para a estrutura e o significado da frase e, geralmente, indica TEMPO, MODO ou LUGAR. O PREDICADO VERBO-NOMINAL Apresenta dois núcleos: o verbo com significado (podendo ser transitivo ou intransitivo) e o predicativo (do sujeito ou do objeto).

A aluna chegou cansada à aula. Predicado verbo-nominal

O SUJEITO Apesar do que muitas gramáticas preceituam, o sujeito nem sempre e o que pratica a ação ou o ser sobre o qual se declara algo. Portanto, a melhor definição sintática para o sujeito é:

SUJEITO É O TERMO DA ORAÇÃO QUE CONCORDA EM NÚMERO E PESSOA COM O VERBO Tendo em vista esta definição, podemos distinguir cinco diferentes tipos de sujeito.

a) Sujeito simples: é aquele que possui um único núcleo. Ex.: Existe, no Brasil, muita miséria.

núcleo b) Sujeito composto: é o que possui dois ou mais núcleos. Ex.:

Restaram, após tantos anos, a amargura e a indiferença. núcleo 1 núcleo 2

c) Sujeito elíptico: elipse significa, para a gramática, apagamento. O sujeito elíptico é aquele que ocupa a casa 1 sem, no entanto, estar explícito. Ex.:

Após (nós) nos amarmos, (nós) fomos comer uma buchada de bode. elíptico elíptico

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Em se tratando de um texto, o sujeito elíptico é aquele que, além de ser designado pela desinência verbal, também pode ser retomado pelo contexto. Ex.:

Os deputados foram em massa a Brasília na semana passada. Em uma negociata Suj. simples

com o governo, eles votaram vários projetos. Aprovaram a Reforma Administrativa. Suj. simples Suj. elíptico

d) Sujeito indeterminado: neste caso, a oração possui um sujeito, mas ignora-se qual o elemento que ocupará a casa 1, concordando com o verbo. Note a diferença entre a seguinte oração, descontextualizada, e a anterior: ? Aprovaram a reforma administrativa. Suj. indeterminado

ATENÇÃO!!! Alguém aprovou a reforma administrativa. Suj. simples

Neste caso, o sujeito não é indeterminado, mas sim o termo ALGUÉM, o qual concorda com o verbo APROVOU.

e) Oração sem sujeito (Sujeito inexistente): é aquela cuja casa do sujeito permanece vazia, pois não há elemento que concorde com o verbo. Existem alguns casos em que isso ocorre: e.1) HAVER = FAZER ou EXISTIR Havia sinais de revolta na fila do Banco. Or. sem sujeito objeto direto Existiam sinais de revolta na fila do Banco.

Havia muito tempo que não encontrava Ermengarda. Or. sem sujeito objeto direto Fazia muito tempo que não encontrava Ermengarda.

Note que, em ambos os casos, o verbo HAVER permanece no singular, já que não há sujeito.

e.2.) FAZER = TEMPO Faz oito meses que estou desempregado. Or. sem sujeito objeto direto

Também neste caso, o verbo permanece no singular.

e.3) SER/ESTAR = TEMPO São três horas. É primavera. Está frio.

Este é o único caso em que o verbo vai para o plural, concordando com o predicado.

e.4) FENÔMENOS DA NATUREZA Choveu a noite toda. Nevará esta noite na Inglaterra.

Os verbos das orações sem sujeito são chamados também de impessoais. O COMPLEMENTO NOMINAL É o termo que se liga a um substantivo, adjetivo ou advérbio, através de uma preposição, com a função de completar algum destes termos. O complemento nominal tem sempre sentido passivo.

Naziazeno sentia, naquele momento, necessidade de um café bem forte. Complemento nominal

TERMOS ACESSÓRIOS Além dos termos integrantes, podem ocorrer nas orações também outros, chamados de acessórios. a) Vocativo: é utilizado para realizar invocações, chamados. Deve ser colocado sempre entre vírgulas, no caso de aparecer no meio da oração, e seguido ou antecedido de vírgula, caso ocorra no início ou no fim de uma oração. Exemplo:

b) Aposto: termo que restringe, explica, especifica ou determina outro da oração. Deve ser sempre colocado entre vírgulas.

c) Adjunto adnominal: tem como função determinar e/ou caracterizar um substantivo. Tem sentido ativo quando introduzido por uma preposição.

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Testes

1. “Jovens, cultivem o gosto pela leitura.” A função sintática da palavra e expressão sublinhadas é, respectivamente: a) sujeito e objeto indireto b) sujeito e agente da passiva c) sujeito e complemento nominal

d) vocativo e objeto indireto e) vocativo e complemento nominal

2. O programa foi ao ar apesar dos protestos e das ações da Record. A emissora do “bispo” Edir Macedo pretendia

impedir a estréia de Ratinho no SBT. O diretor geral da Record, Eduardo Lafon, admitiu que a rede tentou bloquear a transmissão do programa na justiça. Os ex-patrões de Massa insistem que ele deve pagar uma multa para poder trabalhar para Sílvio Santos. O responsável pela negociação do contrato de Ratinho com o SBT, Richard Tomal, afirma que existe o propósito de pagar a multa, mas reclama do valor instituído pela Record – R$ 43 milhões, 16 pelo rompimento do contrato. (Zero Hora, 9 set. 1998, p. 44)

Os nomes Eduardo Lafon e Richard Tomal podem ser classificados sintaticamente como: a) complementos nominais b) vocativos c) sujeitos

d) apostos e) adjuntos adnominais

3. O período a seguir apresenta cinco substantivos sublinhados, um dos quais integra o sujeito de uma das orações do

período. Identifique-o, assinalando a letra correspondente. Nesta edição, 44 diferentes empresas escolheram as páginas de Veja para divulgar seus produtos e serviços. (A) (B) (C) (D) (E)

4. O padrão frasal de “A reportagem esclarece um problema a seus leitores” é o seguinte: sujeito + verbo + objeto direto + objeto indireto. Assinale a alternativa em que ocorre o mesmo padrão oracional, sendo um dos termos enriquecido por um aposto. a) Exame, uma conceituada revista, informa os leitores de questões nacionais relevantes. b) Leitores, a revista está dedicada à discussão dos problemas brasileiros. c) Exame, em uma reportagem extensa, discute problemas brasileiros. d) Exame, uma revista para executivos, parece confiável a todos. e) Os leitores, interessados, leram a reportagem de capa em primeiro lugar.

5. O sujeito da oração principal do trecho “Muita gente na África do Sul queixa-se de que o apartheid acabou no papel.” é: a) se b) apartheid c) muita gente d) gente e) África do Sul

6. Existem algumas pessoas que já aderiram ao movimento”. A função sintática das expressões sublinhadas é,

respectivamente: a) sujeito – objeto indireto b) sujeito – complemento nominal c) objeto direto – objeto indireto

d) objeto direto – complemento nominal e) adjunto adverbial – objeto direto

7. A oração não possui sujeito em:

a) Puseram fogo na loja. b) Vende-se esta casa. c) Naquele ano, surgiram os sintomas da doença.

d) Existem vagas para todos. e) Havia rasuras no texto.

8. Considere o período: “Levou vestido branco, pano de costa azul azulado, lenço achitado na cabeça [...]”.

Nesse contexto, “de costa” e “na cabeça” expressam, respectivamente, idéia de: a) procedência e lugar b) especificação e lugar c) instrumento e combinação

d) especificação e combinação e) lugar e instrumento

9. (UNIRIO) – Em “Na mocidade, muitas coisas lhe haviam acontecido”, temos oração:

a) sem sujeito b) com sujeito simples e claro c) com sujeito oculto

d) com sujeito composto e) com sujeito indeterminado

10. (FAFIBH) – Em qual das orações a seguir o termo em itálico não é o sujeito?

a) “Deus sabe como os presos lá dentro viviam e comiam...” b) “(...) e a professora traçava no quadro-negro nomes de países distantes”. c) “- Continue, Juquita. Você ainda será um grande escritor”. d) “Vocês estão rindo do Juquita”. e) “E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lugar menos estimado de todos”.

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11. (ACAFE-SC) – A alternativa VERDADEIRA que apresenta verbo transitivo indireto é: a) Vinho garante saúde de Bento Gonçalves. b) O Brasil somos nós. c) Renato Russo desconfia do “rock”. d) O aluno saiu desesperado da sala de aula. e) Toda mulher recupera o seu corpo poucas semanas depois do parto.

12. (UFPA) – Aponte a frase que tem a seguinte estrutura: SUJEITO + VERBO + OBJETO DIRETO:

a) Nada o impediu de vencer na vida. b) O egoísmo é a maior maldição da raça humana. c) O corre-corre da vida moderna adoece o homem.

d) O homem deveria pensar melhor em seus atos. e) Um dia tu reconhecerás o teu lugar.

13. (FUVEST) – Eu .......... desconheço.

Roubaram-.......... o carro. Os carros? Roubaram-........... . Não .......... era permitido ficar na sala. Obrigaram-.......... a sair daqui. a) o, lhe, nos, lhe, nos b) lhe, o, a, o, no c) o, os, lhe, lhe, lhe

d) lhe, lhe, lhe, se, os e) o, o, os, lhe, no

14. (UFR) – Em “Morreu de fome”, a expressão sublinhada classifica-se como:

a) adjunto adnominal b) objeto direto c) adjunto adverbial

d) objeto indireto e) complemento nominal

15. (FEI-SP) Leia com atenção:

“Às vezes, as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera.” (Graciliano Ramos – São Bernardo) Em: “e a folha permanece meio escrita...” a função sintática de “escrita” é: a) objeto direto b) adjunto adnominal c) adjunto adverbial

d) predicativo e) complemento nominal

16. (PUC-Salvador) – No período “Quanto mais se aproximam as eleições, mais empolgantes ficavam os comícios”, os

termos grifados são, respectivamente: a) sujeito – predicativo do sujeito b) objeto direto – predicativo do objeto c) sujeito – objeto direto

d) sujeito – adjunto adnominal e) objeto direto – complemento nominal

17. (UFPB) – Quanto à função sintática, os termos sublinhados nos trechos,

“... eu não sentia necessidade dos meus brinquedos”. “O seu destino fora cruel”. “Gritava, dizia tanta coisa...” “... eu fico a pintar o retrato dessa mãe angélica”. são, respectivamente: a) objeto direto / predicativo / objeto indireto / complemento nominal. b) complemento nominal / objeto direto / sujeito / adjunto adnominal. c) adjunto adnominal / sujeito / objeto indireto / complemento nominal. d) complemento nominal / predicativo / objeto direto / adjunto adnominal. e) objeto direto / predicativo / complemento nominal / adjunto adnominal.

18. (PUC-Campinas) – “Quando amainar a chuva, veremos quantos bois sobreviveram às inundações de janeiro”.

Na frase acima, os termos sublinhados exercem a função sintática, respectivamente, de: a) objeto direto / objeto direto / adjunto adverbial. b) objeto direto / objeto direto / adjunto adnominal. c) objeto direto / sujeito / adjunto adverbial.

d) sujeito / sujeito / adjunto adnominal. e) sujeito / objeto direto / adjunto adverbial.

19. (EU-Londrina) – Ainda que surgissem poucos recursos para o projeto, todos se mostravam satisfeitos com a boa

vontade do chefe. As palavras sublinhadas no período acima exercem, respectivamente, a função sintática de: a) objeto direto – complemento nominal b) sujeito – objeto direto c) objeto direto – adjunto adnominal

d) objeto direto – objeto indireto e) sujeito – adjunto adnominal

20. (UFR) – No período “O professor está satisfeito com a aprendizagem de seus alunos”, a expressão sublinhada

funciona sintaticamente como:

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a) objeto indireto b) objeto direto preposicionado c) complemento nominal

d) agente da passiva e) adjunto adnominal

21. “Ao término de um período de decadência, sobrevém o ponto de mutação.”

No período acima, a função sintática do termo grifado é: a) objeto direto b) objeto indireto c) sujeito

d) complemento nominal e) adjunto adverbial

22. As afirmações a seguir referem-se à análise de expressões e orações do texto

I - Na frase “Não há mais almas humanas”, o sujeito é “almas humanas”. II - Em “Precisamos dar um sentido humano às nossas construções”, “às nossas construções” tem função de objeto indireto. III - Na oração “um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza”, “triste e sem beleza” é o predicativo do sujeito. IV - No período “É indispensável trabalhar”, “trabalhar” é uma oração subordinada substantiva subjetiva. Das afirmações: a) apenas I e II estão corretas. b) apenas I, II e III estão corretas. c) apenas II, III e IV estão corretas.

d) apenas III e IV estão corretas. e) apenas I e III estão corretas.

Instrução: Responda às questões 23 e 24 com base no texto. Apesar de muitas conquistas, ainda nos deparamos com situações .......... as diferenças são tratadas com desigualdades. Exemplo disso encontramos nas relações de emprego .......... convivem homens e mulheres, tutelados pelo Direito do Trabalho. O contrato de trabalho adota como modelo de sujeito de direitos o homem branco, heterossexual, monogâmico, adulto, que só padece de doenças profissionais, que tem uma sólida razão materialista, sem abalos psicóticos ou neuróticos. Nesta lógica, os conflitos emergentes nestes contratos sempre se estabelecem entre capital e trabalho, ou seja, o poder econômico em confronto com a força humana. As soluções vêm apresentadas em números, com valores pecuniários definidos, sem que isso importe em conteúdos de mudanças no ambiente de trabalho.

23. Identifique a alternativa que melhor preenche, respectivamente as lacunas do texto: a) onde – em que b) aonde – nas quais c) aonde – onde

d) nas quais – em que e) nas quais – onde

24. Neste texto, o autor praticou a elipse do sujeito:

a) nenhuma vez b) uma vez c) duas vezes d) três vezes e) quatro vezes

VERBOS

O verbo pode indicar ação, estado, fenômeno, existência e mesmo qualidades.

A PESSOA O verbo possui três pessoas diretamente relacionadas com a pessoa gramatical que lhe serve de sujeito: 1ª, 2ª e 3ª.

Pessoa Pronomes

Singular Plural 1ª 2ª 3ª

O NÚMERO Como as outras palavras variáveis, o verbo tem dois números: singular, quando se refere a uma só pessoa gramatical (eu, tu, ele, ela, você) e plural, quando se refere a mais de uma pessoa (nós, vós, eles, elas, vocês).

O MODO Traduz a maneira particular de apresentar a ação ou o estado expressos pelo verbo.

a) INDICATIVO

Ele sabe fazer muitas coisas. Ontem choveu muito. Na próxima semana, iremos a São Paulo. b) SUBJUNTIVO

Desejo que meu filho seja o que eu não pude ser. Temia que ele não viesse ao encontro. Quando ele perceber o erro, mudará de atitude. c) IMPERATIVO

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Sai daí imediatamente! Não saias sob esta chuva! d) FORMAS NOMINAIS

CLASSIFICAÇÃO a) Regulares: seguem o modelo de conjugação verbal, o radical se mantém em todas as formas e as terminações são as mesmas do paradigma (modelo de conjugação). Ex.: comprar, vender, dormir. b) Irregulares: apresentam alterações no radical e/ou nas desinências.

c) Defectivos: são de conjugação incompleta, ou seja, não apresentam algumas formas. Ex.: falir, abolir.

VERBOS COM DOIS PARTICÍPIOS (ABUNDANTES)

Nestes verbos, o particípio regular, invariável e arrizotônico (acentuado na terminação) emprega-se com os verbos auxiliares ter e haver para formar os tempos compostos:

A assembléia tinha aceitado as novas leis.

enquanto que o particípio irregular, variável e rizotônico (acentuado no radical), é utilizado com o auxiliar ser ou estar. As novas leis foram aceitas pela Assembléia.

PRINCIPAIS PARTICÍPIOS ABUNDANTES

INFINITIVO PARTICÍPIO REGULAR

PARTICÍPIO IRREGULAR INFINITIVO PARTICÍPIO

REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR

aceitar aceitado aceito acender acendido aceso entregar entregado entregue eleger elegido eleito enxugar enxugado enxuto morrer morrido morto expressar expressado expresso prender prendido preso expulsar expulsado expulso suspender suspendido suspenso ganhar ganhado* ganho emergir emergido emerso gastar gastado* gasto expelir expelido expulso isentar isentado isento exprimir exprimido expresso libertar libertado liberto extinguir extinguido extinto limpar limpado limpo imergir imergido imerso matar matado morto imprimir imprimido impresso pagar pagado* pago incluir incluído incluso salvar salvado salvo inserir inserido inserto soltar soltado solto

* em desuso VERBOS DE UM ÚNICO PARTICÍPIO IRREGULAR

Infinitivo Particípio Infinitivo Particípio dizer dito pôr posto

escrever escrito abrir aberto fazer feito cobrir coberto ver visto vir vindo

DICA!!! O tempo verbal FUTURO DO PRETÉRITO (desinência – RIA) é sempre utilizado sozinho ou junto com o PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (desinência – SSE).

RIA + SSE = RIASSE DIFICULDADES NA CONJUGAÇÃO VERBAL 1 – A Formação do Imperativo O Imperativo é a forma pela qual damos uma ordem, um conselho ou fazemos um convite. Atualmente está quase em extinção na língua falada. Para o vestibular, contudo, você deve demonstrar que domina o seu emprego apenas em duas pessoas: a 2ª do sing. (TU) e a 3ª do sing. (VOCÊ, O SENHOR, VOSSA SENHORIA, etc.).

AFIRMATIVO

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NEGATIVO

DICA!!!

Testes

1. Apoio nos pronomes:

(PUC) – Você deve levar uma vida normal durante o tempo de preparação para os exames. ................. muito, ................ bastante e ............... as outras tarefas pontualmente. a) dorme – distrai-se – desempenha b) durma – distraia-se – desempenhe c) durma – distraia-se – desempenha

d) dorme – distraia-se – desempenha e) dorme – distrai-se – desempenhe

2. Apoio no verbo:

(PUC) – Se quiser entender os poemas, ............... os versos e ............... . Não ............... que o texto literário se entrega ao leitor totalmente através de uma simples leitura. a) releie – reflite – pense b) releia – reflita – pense c) releia – reflita – pensa

d) relê – reflete – pense e) releie – reflita – pensa

3. Sem apoio:

(PUC) – ............... isto de uma vez! Não ............... mais, por favor, se o prazo já se esgotou há muito tempo! a) Veja – demora b) Veja – demores c) Vês – demora

d) Vê – demore e) Vê – demores

4. (PUC) – Jovem, leia um pouco mais, não ............... levar pela preguiça.

a) te deixe b) te deixa c) te deixes d) se deixa e) se deixe 5. (PUC) – Sabes que eles são intransigentes. Portanto, não ................ posição; ................. quieto.

a) toma – fica b) tomas – ficas c) tomes – fiques

d) tomes – fica e) tome – fique

6. (PUC) – ....................., mas ..................... de comentá-los.

a) Corrija-os – abstenha-se b) Corrija-os – abstém-se c) Corrija-os – abstenha-te

d) Corrige-os – abstenha-se e) Corrige-os – abstenhas-te

2 – Verbos Derivados Os verbos derivados de outros verbos pelo acréscimo de prefixos seguem exatamente a conjugação de seu primitivo. Suprima o prefixo e conjugue apenas o verbo primitivo. Exemplo:

Este princípio, embora pareça elementar, é, contudo, esquecido na prática. Os falantes tendem a encarar os verbos derivados como regulares, criando formas inaceitáveis na língua culta formal:

ERRADO Ele interviu na discussão. CERTO Ele interveio na discussão.

ERRADO Quando ele rever a obra, encontrará erros. CERTO Quando ele revir a obra, encontrará erros.

OS DERIVADOS DE PÔR – TER – VER – VIR Devemos ter especial atenção com os verbos derivados de pôr, ter, ver e vir, que são verbos irregulares. PÔR – propor, supor, antepor, impor, etc. (todos os verbos que apresentam a vogal o no infinitivo são derivados de pôr). TER – entreter, conter, deter, manter, suster, etc. VER – antever, prever, rever, etc. VIR – avir, advir, intervir, provir, sobrevir, etc. EXERCÍCIO:

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Sublinhe a forma correta. 1. Elas se mantiveram – manteram ..... 2. Todos reviram – reveram ..... 3. Eu intervi – intervim ..... 4. Caso Paulo propor – propuser ..... 5. Se eles se detiverem – deterem ..... 6. Ontem ele interveio – interviu ..... 7. Se eles perfizessem – perfazessem ..... 8. Ela se entreteve – entreteu .....

9. Eles têm intervindo – intervido ..... 10. Se tu desdizeres – desdisseres ..... 11. Eu me manti – mantive ..... 12. Quando eu rever – revir a obra ..... 13. Se ela se contivesse – contesse ..... 14. Caso tu repores – repuseres ..... 15. Sobrevieram – sobreviram imprevistos .....

3 – Problemas Ortográficos ligados à Conjugação Verbal

3.1. O duplo “E” na 3ª pessoa do plural. A 3ª pessoa do plural do PRESENTE só tem E duplo quando a 3ª pessoa do singular termina em E.

ELE VÊ ELE CRÊ ELE LÊ ELE DÊ

ELES VÊEM ELES CRÊEM ELES LÊEM ELES DÊEM

mas ELE VEM ELE TEM

ELES VÊM ELES TÊM

3.2. O acento nos derivados de TER e VIR. A 2ª e 3ª pessoas do singular dos verbos derivados de TER e VIR são acentuadas pela regra das oxítonas terminadas em EM, ENS; a 3ª pessoa do plural recebe o circunflexo diferencial. TU CONTÉNS TU INTERVÉNS ELE CONTÉM ELE INTERVÉM ELES CONTÊM ELES INTERVÊM Exercício: Completar com EM, ÉM, ÊM, ÊEM. 1. Elas se mant_____. 2. Todos interv_____. 3. Algo sobrev_____. 4. Ela det_____. 5. Ninguém ret_____. 6. Eles prov_____ de lá. 7. Elas rev_____ a obra. 8. Todos se cont_____.

9. Ela os mant_____. 10. Eles o entret_____. 11. Ele interv_____. 12. Ela subst_____. 13. Eles ret_____. 14. Todos rel_____. 15. Ele v_____ do interior.

3.3. A letra Z. Um verbo só tem forma com “Z” se esta letra estiver presente no infinitivo.

3.4. Verbos terminados em ISAR e IZAR.

3.5. Verbos com “J” ou “G” no infinitivo.

Verbos com J no infinitivo mantêm esta letra em toda a conjugação. LISONJEAR – lisonjeio, lisonjeava, lisonjeei, etc. VIAJAR – viajei, viajem, viajemos, etc.

Verbos com G no infinitivo só podem manter essa letra nas formas em que, após o G, venha “E” ou “I”. Antes de “O” ou “A”, pelas próprias limitações desta letra, temos de empregar o J.

AGIR - Eu ajo Tu ages Você age Nós agimos Vós agis Eles agem 3.6. Verbos terminados em “UIR”.

Verbos em UIR mantêm a vogal “I” na 2ª e 3ª pessoas do singular.

POSSUIR – tu possuis, ele possui. RETRIBUIR – tu retribuis, ele retribui.

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Testes 1. Querer, elas querem. Ver, elas ......... Vir, elas ........... Crer, elas ............ Ter, elas ........ Ler, elas ...........

a) vêem; vêm; crêem; têm; lêem b) vêem; vêem; crêem; têem; lêem c) vêm; vêm; crêm; têm; lêm

d) vêm; vem; crêm; tem; lêm e) vêem; vem; crêem; tem; lêem

2. Se as medalhas ...... as expectativas do grupo, e se as empresas ....... os gastos, não tememos o que está por ..... .

a) satisfizerem – conterem - vim b) satisfizerem – contiverem – vir c) satisfazerem – conterem – vir

d) satisfazerem – contiverem – vir e) satisfizerem – contiverem – vim

3. Se as fichas ............... na caixa, a menina não precisaria ter ............... na organização do fichário.

a) coubessem – intervido b) cabessem – intervindo c) coubessem – intervindo

d) cabessem – intervido e) coubessem – intervisto

4. (UFMS) – Eles ............ os documentos porque .......... que fossem úteis; por isso, ninguém ............ para liberá-los.

a) reteram – supuseram – interveio b) retiveram – suporam – interveio c) retiveram – supuseram – interviu

d) reteram – suporam – interviu e) retiveram – supuseram – interveio

5. (FUVEST) – Ele ................ a seca e ............... a casa de mantimentos.

a) preveu – proveu b) prevera – provira c) previra – proviera

d) preveu – provera e) previu – proveu

6. (FATEC/SP) – Assinale a alternativa em que a transformação do período I no período II foi feita INCORRETAMENTE:

a) I - Proponho as soluções, vocês as analisam. II - Se propuser as soluções, vocês as analisarão. b) I - Vejo os problemas e não quero resolvê-los. II - Se vir os problemas, não quererei resolvê-los. c) I - Requeiro as minhas férias e viajo logo. II - Se requiser as minhas férias, viajarei logo.

d) I - Cabe-me apenas reclamar, e reclamo. II - Se me couber apenas reclamar, reclamarei. e) I - Intervenho na discussão e termino com tudo. II - Se intervier na discussão, terminarei logo com tudo.

7. (PUC-SALVADOR/BA) – Quando lhe ..............., faça os cálculos que ............... e que se ............... necessários.

a) convier – caberem – fizerem b) convir – caberem – fazerem c) convier – couberem – fizerem

d) convir – caberem – fizerem e) convir – couber – fazerem

8. (UFPI) – Assinale a alternativa em que a forma verbal foi empregada CORRETAMENTE:

a) O juiz interviu na briga entre os jogadores. b) Se ele ver a situação com clareza, apoiar-nos-á. c) Se ele reaver o dinheiro, pagará as contas.

d) Quando ele manter a palavra, fecharemos o acordo. e) Se eu requerer as minhas férias, viajarei logo.

9. (UFSM/RS) – Quando ............... que está só, não ............... a solidão; antes ............... o que ela te possa oferecer.

a) vires, tema, aproveita b) veres, temas, aproveitas c) vires, temas, aproveita

d) veres, temes, aproveites e) vire, tema, aproveite

10. (UCPEL/RS) – Assinale a opção onde os tratamentos da frase não são uniformizados na pessoa indicada.

a) Tu: Vai em paz e não receies perigos. b) Você: Vá em paz e não receie perigos. c) Nós: Vamos em paz e não receemos perigos.

d) Vós: Ide em paz e não receeis perigos. e) V. Exas.: Ide em paz e não receiem perigos.

11. (ITA) – Assinale a correta:

a) Peça e receberá; procura e achará; bate a porta e ela lhe será aberta. b) Pedi e recebereis; procurai e achareis; batei à porta e ela vos será aberta. c) Pede e receberás; procure e acharás; bate a porta e ela te será aberta. d) Peçais e recebereis; procurai e achareis; batei à porta e ela vos será aberta. e) Peça e receberá; procure e achará; bata à porta e ela te será aberta.

12. (PUC) – A alternativa que apresenta um verbo incorretamente flexionado é: a) O rapaz precaveu-se dos falsos amigos. b) Eu requeiro atestado de bons antecedentes. c) Minha mãe nunca mais reouve a jóia que lhe foi roubada. d) Os policiais intervieram e mantiveram a ordem pública. e) Quando dispores de tempo, não deixes de vir aqui.

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13. Se o verbo recuperará perdesse o acento, ainda assim continuaria sendo forma verbal, sofrendo apenas alteração no tempo. Isso ocorre com os verbos de todas as alternativas abaixo, à exceção de: a) virá b) veiculará c) víramos d) conterá e) perderá

14. (PUC) – Depois da praça, ............. duas quadras, ........... à direita e ........... uma casa branca com janelas verdes.

a) segue – dobre – procure b) segue – dobre – procura c) siga – dobre – procure

d) sigas – dobra – procura e) siga – dobre – procura

15. Não devemos ............... diante da injustiça.

a) calar-nos b) calar-mos c) calarmo-nos d) calarmos-nos e) calar-mo-nos 16. Não ..............., ............... tranqüilo. Ninguém ............... de arrebatar o fruto do seu trabalho.

a) te preocupa – está – te há b) te preocupes – esteja – te há c) te preocupes – estejas – lhe há

d) se preocupe – esteja – lhe há e) se preocupa – esteje – lhe há

17. (PUC) – Embora ........... freqüentemente para cá, eles nunca o ............ pois sempre ............ na época da colheita.

a) viagem – vêm – vêem b) viagem – vêem – vêm c) viagem – vêem – vem

d) viajem – vêem – vêem e) viajem – vêem – vêm

18. A letra “Z” preenche corretamente todas as lacunas da alternativa:

a) improvi__ar – humani__ar – intelectuali__ar b) sinteti___ar – canali___ar – vulgari___ar c) anali___ar – civili___ar – industriali___ar

d) revi___zar – coloni___ar – ideali___ar e) parali___ar – banali___ar – familiari___ar

19. Ele continua afirmando que tu ............... isso.

Se você estivesse lendo a frase acima e nela a palavra representada pela lacuna estivesse borrada, qual terminação, dentre as alternativas abaixo, seria previsível que aparecesse nessa palavra? a) eu b) va c) ou d) aste e) estes

20. Observe o uso do verbo requerer nestas afirmações

I - Perdeu a causa, porque não requereu ajuda para a instrução do processo. II - “Requeiro imediata detenção dos baderneiros”, sentenciou o juiz. III - Ainda que pudessem, não requiseram a dispensa do serviço militar. IV - Se não quiserem sofrer prejuízos, requeiram em tempo a sua aposentadoria. O verbo só não é usado de acordo com a norma do padrão culto da língua em: a) II b) III c) IV d) I e III e) II e IV

21. A palavra saque, dependendo do contexto em que é usada, pode significar:

a jogada inicial em jogos como tênis, vôlei, pingue-pongue; um título de crédito emitido contra alguém; o ato de despojar com violência. Considere estas afirmações: I - Quando usada nos dois primeiros sentidos, ela é derivada do verbo sacar. II - Quando usada nos dois últimos sentidos, ela é derivada do verbo saquear. III - Somente quando usada no primeiro sentido, ela é derivada do verbo sacar. IV - Somente quando usada no último sentido, ela é derivada do verbo saquear. Das afirmações relacionadas, é verdadeira/ são verdadeiras apenas: a) I b) II c) I e IV d) II e III e) III e IV

22. (PUC) – Veja os períodos:

O técnico sempre intervém na hora certa. O diretor vê os problemas com muita clareza. O seu exemplo contém o ímpeto dos companheiros. O aluno refaz o trabalho. O homem bondoso doa um pouco do que é seu a quem precisa. Transformando os períodos acima como se alguém estivesse dando uma ordem, as formas verbais ficariam assim: a) intervenha, veja, conte, refaça, doe b) interveja, veja, contenha, refaça, doe c) intervenha, vê, contenha, refaz, doa

d) interveja, veja, contém, refaça, doe e) intervenha, veja, contenha, refaça, doe

23. (CEFET) – Os sócios mal se ..........., na eminência de .......... o insucesso e ......... anulação do contrato.

a) conteram – anteverem – requiserem b) contiveram – antevirem – requererem c) conteram – antevirem – requererem

d) contiveram – anteverem – requiserem e) contiveram – anteverem – requererem

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24. (UFSM) – Leia o fragmento abaixo e verifique qual das afirmativas é verdadeira. “Se você, como eu, é daqueles pais que pensa aproveitar as férias escolares para introduzir os filhos ao hábito da leitura, prepare-se, pois você pode ouvir a frase que eu ouvi, quando tentava convencer o filho de um amigo a ler um livro.” a) “Se” expressa a idéia de concessão. b) “como” expressa idéia de causa. c) A utilização da forma “pensam” em lugar de “pensa” resultaria em erro de concordância. d) A substituição de “prepare-se” por “prepara-te” resultaria em erro de concordância. e) “Ouvi” e “ler” têm regências diferentes.

25. (PUCCAMP-SP) – Os verbos estão corretamente flexionados por:

a) Os trabalhadores pleiteiam um aumento que, se satisfazer a maioria e deter a greve, apaziguará os ânimos. b) Todos os benefícios que advierem desse projeto serão empregados na obra social que os diretores da empresa

mantêm. c) Ela entreteu as crianças, dando-lhes caixas que continham papéis, tesouras, cola e outros materiais para

trabalhos de colagem. d) Quando você repor as pastas no arquivo, averígüe se todas elas estão adequadamente rotuladas. e) Sua tolerância ao álcool permite que ele ingeira grandes quantidades do vinho chileno de que está provista a

sua adega. 26. (PUC-PR) – Uma única alternativa preenche corretamente os espaços abaixo:

- _____ (agora) pedir-lhe que interfira em favor do rapaz. - Se o diretor _____, conseguiríamos o documento hoje. - Se alguém _____ as crianças, poderemos trabalhar sossegados. - Se _____ todos, poderemos fazer o trabalho. - Se você _____ meu irmão, avise-me. a) viemos, intervisse, entretiver, vierem, vir b) vimos, intervisse, entreter, vierem, vir c) vimos, interviesse, entretiver, vierem, vir

d) viemos, interviesse, entretiver, virem, ver e) vimos, interviesse, entretiver, virem, ver

27. (PUC-PR) – Assinale a seqüência que substitui, corretamente, as formas verbais dos parênteses:

- Se tu (ver) seu amigo em dificuldades, (ajudar)-o! - Ele (reaver) algumas das provas. - Se você (saber) de alguma notícia, (telefonar)-me! - Eu leio, mas eles (ler) melhor. - (Crer) no poder de tua mente. a) ver, ajuda, reouve, souber, telefona, lêm, crê; b) veres, ajuda, reviu, saberes, telefone, lêem, creia; c) vires, ajude, reouve, saber, telefona, lem, crês;

d) veres, ajude, reviu, souber, telefone, leem, creia; e) vires, ajuda, reouve, souber, telefone, lêem, crê.

28. (FUVEST-SP) – Preencha os claros da frase transformada com as formas adequadas dos verbos assinalados na frase

original. Original: Para você vir à Cidade Universitária é preciso virar à direita ver a ponte de Alvarenga. Transformada: Para tu ___ à Cidade Universitária é preciso que ___ à direita quando ___ a ponte da Alvarenga. a) vir, vire, ver b) vieres, vires, veres c) venhas, vires, vejas

d) vir, virar, ver e) vires, vires, vires

29. (CEFET-PR) – A única forma verbal que está no futuro do subjuntivo é:

a) vires b) verdes c) impores d) irmos e) conterem 30. (CEFET-PR) – Assinale a alternativa que apresenta forma verbal incorreta:

a) estourar, estourei, estoure b) trazer, trouxe, traga c) deferir, deferi, defira

d) reaver, reouve, reaveja e) passear, passeei, passeia

A TRANSFORMAÇÃO PASSIVA

Enquanto todos os verbos têm voz ativa, apenas alguns deles podem passar para a VOZ PASSIVA: os que possuírem OBJETO DIRETO. - Sem objeto direto, a frase não vai para a passiva. - Se a frase já estiver na passiva, isso indica que o seu verbo deve ser transitivo direto.

Essas duas afirmações ficam evidenciadas ao examinarmos detalhadamente a TRANFORMAÇÃO PASSIVA:

ATIVA: Os candidatos poderão realizar a prova. PASSIVA: A prova poderá ser realizada pelos candidatos. 1 5 3 4 2

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PASSOS DA TRANSFORMAÇÃO PASSIVA Voz Ativa Voz Passiva Analítica 1) 2) 3) 4) 5) EXERCÍCIO: Se a frase estiver na voz ativa, passe para a passiva; se estiver na passiva, passe para a ativa. 1 – O jogo será observado por dirigentes do CBF. 2 – As folhas das árvores eram derrubadas pelo vento. 3 – Devem estar colhendo o trigo. 4 – Os lixeiros iam varrendo a rua. 5 – Os cartões continuam podendo ser retirados pelos candidatos. VOCÊ DEVE ESTAR ESPECIALMENTE ATENTO PARA OS SEGUINTES PONTOS: (1) A MANUTENÇÃO DO TEMPO VERBAL. (2) A MANUTENÇÃO DO(S) VERBO(S) AUXILIAR(ES). QUESTÃO TÍPICA (manutenção do tempo) (UFRGS) – Saí de lá com a certeza de que os livros me seriam enviados por ele, sem falta, na data marcada. a) iria enviar b) foram enviados c) enviará d) enviaria e) estaria enviando QUESTÃO TÍPICA (manutenção do auxiliar) (UFRGS) – Os arbustos das margens do rio iam sendo tragados pela impetuosidade das águas. a) ia tragando b) tragava c) havia tragado d) tragara e) foi tragando VOZ PASSIVA SINTÉTICA A segunda – e menos usada – maneira de formar a voz passiva é com a partícula SE. Esta forma de voz passiva só pode ser usada com FRASES QUE, NA VOZ ATIVA, TENHAM O SUJEITO INDETERMINADO. Voz Ativa Voz Passiva Sintética

Devem encontrar uma solução. 1) 2) Deve-se encontrar uma solução. 2 3 4 1 3) 4)

EXERCÍCIO 1 Passe as frases para a voz passiva sintética: 1 – Foi descoberta uma nova vacina para a gripe.

2 – As torres podem ser avistadas daqui.

3 – Foram perdidas as boas oportunidades.

4 – Os ingressos não mais serão distribuídos.

Voz Passiva Sintética Voz Ativa

Pode-se buscar um novo caminho. 1) Podem buscar um novo caminho. 2)

1 2 3 3)

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EXERCÍCIO 2 Passe da voz ativa para a passiva sintética ou vice-versa, se for o caso. 1 – Como pintam aquele mastro?

2 – Já não se lê boa literatura como há dez anos atrás.

3 – Derrubaram o portão.

4 – Construíram duas novas pontes.

5 – Conservar-se-á o prédio intacto.

QUESTÃO TÍPICA (com passiva sintética).

Não se faz mais vinho como antigamente.

a) andam fazendo b) fazem c) faz-se d) tem feito e) é feito

Testes

1. (PUC) – A voz passiva analítica não corresponde à voz passiva sintética na alternativa: a) Formam-se novos críticos. / Novos críticos são formados. b) Analisavam-se muitas obras. / Muitas obras eram analisadas. c) Debater-se-iam novas obras. / Novas obras seriam debatidas. d) Mantinham-se os critérios. / Foram mantidos os critérios. e) Analisem-se novamente as obras. / Sejam analisadas novamente as obras.

2. A transformação correta da voz ativa na voz passiva encontra-se na alternativa:

a) Resolvem problemas. / Problemas têm sido resolvidos. b) Prestavam serviços. / Serviços foram prestados. c) Implementaram soluções. / Soluções foram implementadas. d) Geraram angústias. / Angústias eram geradas. e) Superam dificuldades. / Dificuldades foram superadas.

3. Leia com atenção as frases abaixo para responder ao que segue:

1 – Não se deve acreditar em carta anônima. 2 – Cuidado: trata-se de pessoa muito importante. 3 – Nunca se viu tanto acidente como no domingo. Pluralizando-se o que está sublinhado, a forma verbal passa para o plural: a) na frase 3 b) nas frases 1 e 2 c) nas frases 1 e 3

d) nas frases 2 e 3 e) em todas as frases

4. As frases abaixo foram retiradas ou adaptadas do texto:

I – Na Grécia Antiga, a instrução privilegiava apenas os filhos de pais nobres ou ricos. II – Depois de algum tempo, surgiu o emprego do espaço em branco entre as palavras. III – Com o tempo, passaram a escrever sobre pergaminho. Podem ser passadas para a voz passiva as frases: a) apenas I b) apenas II c) apenas I e II d) apenas II e III e) I, II e III

5. Quais as frases que apresentam condições de ser transformadas para a voz passiva? I - As mulheres, mesmo discriminadas, conquistaram o acesso a muitas áreas de trabalho. II - Apenas ocupar vagas não parece suficiente, pois é necessário reconhecimento e salário compatível. III - A maioria dos homens ainda tem preconceitos contra a ascensão profissional das mulheres. IV - As estatísticas comprovam o fato de que a mulher é responsável pela maior parte da mão-de-obra formal e informal do mundo. a) I e II b) I e IV c) II e III d) I, III e IV e) II e IV

6. Passando-se a frase “vamos aos poucos reduzindo a dimensão da felicidade” para a voz passiva, a forma

verbal resultante seria: a) foi reduzida b) vai ser reduzida c) vai reduzir

d) foi sendo reduzida e) vai sendo reduzida

7. Observando a oração porque também foram desumanizados pela insanidade da ganância, verifica-se que o verbo

está conjugado na voz passiva. Reescrevendo-a na voz ativa, temos sem alterar o sentido: a) porque a insanidade da ganância também os desumaniza. b) porque a insanidade da ganância também lhes desumanizou. c) porque também a insanidade da ganância os desumanizará. d) porque também a insanidade da ganância os tem desumanizado. e) porque a insanidade da ganância também os desumanizou.

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CONCORDÂNCIA VERBAL

É a concordância do verbo com o sujeito em número e pessoa. 1. REGRA GERAL:

Ex.: Tu tinhas razão quando dizias que eu era cínica. 2. SUJEITO POSPOSTO AO VERBO:

O verbo vai para o plural, caso o sujeito seja composto ou plural, podendo também concordar com o mais próximo. Ex.: Apareceram as fórmulas salvadoras. Chegaram o Governo e a Oposição a um impasse.

Chegou a correspondência e o pacote. 3. VERBOS HAVER E FAZER:

HAVER = EXISTIR FAZER = TEMPO Não devem concordar com as expressões que os acompanharem, ficam na 3ª pessoa do singular.

Portanto: Havia fortes indícios de compra de votos pelo Ministro.

Faz três anos que eles vivem juntos e nunca tiveram uma briga séria.

Deve haver fortes indícios de compra de votos pelo Ministro.

Vai fazer três anos que eles vivem juntos e nunca tiveram uma briga séria.

Devem ser três horas.

Haviam fortes indícios de compra de votos pelo Ministro.

Fazem três anos que eles vivem juntos e nunca tiveram uma briga séria.

Devem haver fortes indícios de compra de votos pelo Ministro.

Vão fazer três anos que eles vivem juntos e nunca tiveram uma briga séria.

Deve ser três horas.

4. SUJEITO COMPOSTO COM PRONOMES PESSOAIS DE PESSOAS DIFERENTES: O verbo vai para o plural, concordando com o pronome de “menor” pessoa.

EU e TU somos bons amigos. (1ª pessoa do plural) 1 2 TU e ELE sois bons amigos. (2ª pessoa do plural) 2 3

TU e PAULO falastes de mal de mim. (2ª pessoa do plural) 2 3

5. VOZ PASSIVA PRONOMINAL:

VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS Vendem-se apartamentos aqui. Compram-se ações da CRT.

VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS Precisa-se de empregadas domésticas. Necessita-se de doações de roupas.

6. VERBO SER: EM INDICAÇÕES DE HORA, DATA OU DISTÂNCIA O verbo concorda com o predicado. São cinco horas da madrugada. Hoje são quinze de abril. É meio-dia.

EM LOCUÇÕES, ESPECIFICANDO PREÇO, PESO OU QUANTIDADE é muito é pouco é mais de é menos de é tanto O verbo vai para o singular. Ex.: Duas semanas é muito para fechar o negócio.

7. SUJEITO REPRESENTADO POR “QUE” ou “QUEM”: O verbo concorda em número e pessoa com o antecedente do pronome QUE. És tu que deves assumir a responsabilidade. Somos nós que iremos a presença do juiz. Quando o pronome for QUEM, o verbo deve ir para a 3ª pessoa. Sou eu quem deve ir ao Cartório.

8. PRONOME DE TRATAMENTO: O verbo permanece na 3ª pessoa. V. Senhoria trouxe o mandado de prisão?

9. TOPÔNIMOS: O verbo concorda com o artigo. Na falta deste, o verbo permanece no singular. Os Estados Unidos são imperialistas. Campinas localiza-se no Estado de São Paulo.

10. QUAL, ALGUM, NENHUM, QUALQUER + DE NÓS, DENTRE NÓS: O verbo concorda com o pronome. Qual de nós vencerá a corrida. Alguns de nós não querem pagar a mais para participar.

11. MAIS DE UM: O verbo deve ficar no singular, exceto se ele exprimir reciprocidade. Mais de um chegou atrasado à reunião. Mais de um dos brigões acertaram-se socos.

12. UM OU OUTRO: O verbo permanece na 3ª pessoa do singular. Um ou outro amigo lhe ligou.

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13. NOME COLETIVO: Nome coletivo no singular deixa o verbo no singular. Um bando de alunos invadiu o auditório. O grupo de professores rejeitou a proposta.

14. VERBO VIVER NAS ORAÇÕES OPTATIVAS: Viva a noiva! Vivam os noivos!

15. COLETIVOS PARTITIVOS: permanecem no singular ou vão para o plural. A maioria dos convidados ainda não chegou/chegaram.

16. NÚMEROS PERCENTUAIS OU FRACIONÁRIOS: singular ou plural Trinta por cento da cidade está/estão inundados. Dois terços da cidade estão sob as águas.

17. UM DOS QUE: verbo no plural. Ele é um dos que reclamam, mas nada fazem para melhorar a situação.

Testes

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. O homem do mundo contemporâneo vive uma preocupação crônica: a busca desenfreada do ter.

1. Se a palavra “homem” fosse substituída por “homens”, teriam de passar obrigatoriamente para o plural mais ............... palavras. a) sete b) seis c) cinco d) quatro e) duas

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

01 Disse que competência não era uma coisa tão relativa assim, que seriam as mesmas, para ele e para mim, as expectativas sobre a competência que deveria trazer consigo o cirurgião cardiovascular que nos estivesse a implantar uma ponte de safena. A coisa ficou por aí, Mas é dessa maneira que se sedimenta um ambiente onde a idéia de competência, entre outras, toma conotação relativística, e a escola de segundo grau vai, hoje, apresentando a sua contribuição para, democraticamente, formar futuras guildas de incompetentes profissionais.

02 03 04 05

2. Se substituíssemos “as expectativas”, na linha 02 por “a expectativa”, quantas outras palavras precisariam obrigatoriamente de ajustes para fins de concordância? a) Uma b) Duas c) Três d) Quatro e) Cinco

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Paradoxal e infelizmente, os benefícios desse progresso limitam-se a uns poucos, enquanto as grandes massas não vêem sequer suas mais básicas angústias atendidas.

3. Se o termo “massas” fosse substituído por “massa”, o número de palavras que teriam de ser modificadas obrigatoriamente seria: a) dois b) três c) quatro d) sete e) oito

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Lá pelos 12-14 anos de idade das moças e dos rapazes, começa a surgir uma forte vontade de se ligar a outra pessoa e recriar aquela sensação de paz e aconchego que a gente sentiu um dia no colo da mãe. 4. Se a expressão “das moças e dos rapazes” fosse substituída por “as moças e os rapazes”.

I - “começa a surgir” deveria ser substituída por outra expressão, como “começam a sentir”. II - a vírgula após “rapazes” permaneceria. III - “uma forte vontade” passaria a exercer outra função dentro da estrutura do período. IV - “a outra pessoa” deveria ser obrigatoriamente substituído por “às outras pessoas”. Pela análise das afirmativas, conclui-se que está correta a alternativa: a) I e II b) II e III c) I e III d) I, II e III e) III e IV

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 02 03 04 05 06

A ciência tem direito de realizar quaisquer investigações na busca de novos conhecimentos. A opinião foi manifestada pelo cientista Osvaldo Frota Pessoa, professor da USP, ao participar de recente painel sobre Ética na Genética. Ele é favorável, entretanto, a um controle ético sobre a metodologia das pesquisas e suas aplicações. “A ética deve disciplinar as ações da ciência sem interferir no seu avanço”, disse o cientista. O homem tem o dever de conhecer, enfatizou Pessoa. “Se não houvesse pesquisa, a roda não teria sido inventada”. Para ele, a ciência precisa investigar em todas as áreas.

5. Sobre a concordância entre os termos do texto, é correto afirmar que: a) se a palavra “ciência” (linha 01) estivesse no plural, “tem” permaneceria sem alteração. b) “investigações” (linha 01) poderia ser substituída por “investigação”, sem alteração no restante da frase. c) seria possível usar “ações das ciências” (linha 04), mas isso acarretaria o plural de “no seu avanço”. d) a substituição de “pesquisa” (linha 05) por “pesquisas” não acarretaria alteração no respectivo verbo. e) se “ciência” (linha 07) fosse substituída por “ciências”, “precisa” e “investigar” deveriam ir para o plural.

6. “Com sorte, a pessoa podia apaixonar-se depois de casada”. Se substituíssemos a palavra “pessoa” por “noivos”, quantas outras palavras sofreriam ajustes de concordância? a) uma b) duas c) três d) quatro e) cinco

7. Utilizando a norma culta da língua, a opção correta seria a seguinte:

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a) Não entendi. Houveram modificações em seu comportamento. b) Não entendi. Verificou-se modificações em seu comportamento. c) Não entendi. Existiu modificações em seu comportamento. d) Não entendi. Ocorreram modificações em seu comportamento. e) Não entendi. Aconteceu modificações em seu comportamento.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Para o psicanalista Miguel Calmon, “na medida em que as instituições sociais, que têm por função produzir um certo bem-estar, fracassam, o que se destaca na prática social e individual é a busca do bem-estar a qualquer preço”.

8. Caso colocássemos a palavra “instituições” no singular, quantas outras do parágrafo em questão sofreriam, obrigatoriamente, ajuste de concordância? a) duas b) três c) quatro d) cinco e) seis

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Trata-se de dinamizar o entorno; de tornar objetivo, real e externo o movimento que não temos dentro

de nós. É como se cada consumidor, cada indivíduo estivesse separado da “vida” que se manifesta nos alto-falantes e nas caixas de som. A “vida” tem-se tornado uma espécie de exercício físico a ser protagonizado por outro, o boneco, a marionete em que cada indivíduo se transformou. Concluo que o toca-fita está vivendo por ele, que entrega à eletrônica – vídeo games, computadores, CDs – a função de estar vivo. São os aparelhos eletrônicos que se encarregam, hoje em dia, da vitalidade de que carecemos. O som faz, assim, as vezes da vida; a barulhada absorve e aniquila o homem.

02 03 04 05 06 07 08 09

9. A alternativa que contém uma afirmação correta é: a) se a expressão “o movimento” (linha 01) fosse substituída por “os movimentos”, as qualidades que a precedem

poderiam permanecer no singular. b) se a palavra “vida” (linha 02) fosse substituída por “vozes”, “manifesta” (linha 02) deveria passar para o plural. c) se a expressão “em que cada indivíduo” (linha 05) fosse substituída por “em que nós”, apenas a palavra

“transformou” deveria ser alterada. d) se a expressão “o toca-fita” (linha 06) fosse substituída por “os toca-fitas”, não seria necessário haver outras

alterações na frase. e) se a expressão “a barulhada” (linha 09) fosse substituída por “os barulhos”, mais quatro palavras da frase

deveriam passar para o plural. 10. “Quem se desse ao trabalho de fazer uma estatística dos crimes, ou de escravos ou contra escravos, quem pudesse

abrir um inquérito sobre “a escravidão” e ouvir as queixas dos que a sofrem, veria que ela no Brasil ainda é hoje tão dura, bárbara e cruel como foi em qualquer país da América.” Caso a expressão “a escravidão” fosse substituída por “os castigos”, todas as palavras listadas abaixo deveriam sofrer ajustes para fins de concordância, à exceção de: a) veria b) ela c) é d) cruel e) foi

11. Assinalar a alternativa em que a concordância verbal não segue o padrão gramatical.

a) Louvem-se, apesar dos pesares, os esforços isolados de um ou outro atleta. b) Não se assistia a espetáculos tão grandiosos há muito tempo. c) Não se obedeceu aos costumes de sempre. d) São culpados Vossas Excelências e seus assessores. e) Alegou-se, para surpresa de todos, interferências absurdas.

12. Considere as frases abaixo.

I - Antigamente, não se via menor abandonado nas ruas. II - Entre nós, não havia segredo. III - Precisa-se de profissional competente. Pluralizando a palavra ou expressão sublinhada, o verbo passaria para o plural: a) nas frases I e III b) apenas na frase I c) nas frases I e II

d) em todas as frases e) apenas na frase III

13. “Num programa de televisão de grande audiência, a talentosa atriz Marisa Orth foi entrevistada sobre o sucesso de

sua personagem humorística Magda. Para quem não conhece, Magda procura encarnar o estereótipo da mulher “bonita e burra”, como acentuava a reportagem. Se, na primeira frase do texto, substituíssemos “Mariza Orth” por “Miguel Falabela”, quantas outras palavras da segunda frase do texto precisariam, obrigatoriamente, de ajustes para fins de concordância? a) uma b) duas c) três d) quatro e) cinco

14. Caso a expressão “a narradora”, em “já nas conversas com seus amigos, a narradora expõe seu estranhamento,

desabafada, chora, faz anos e, ao mesmo tempo, revela, indireta e inconscientemente, a dificuldade de captar o

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significado dos eventos que ela mesma narra, significado que nós, leitores presumivelmente maduros, enxergamos logo de cara”, fosse substituída por “o narrador”, quantas outras palavras dessa frase deveriam sofrer modificações devidas à concordância? a) nenhuma b) uma c) duas d) três e) quatro

15. Caso “referências”, em “Faço algumas referências ao período de 1964, porque pertinentes, acredito, ao evento, mas

o que me interessa é o antes e o durante”, aparecesse no singular, quantas outras palavras deveriam sofrer ajuste para fins de concordância na frase em questão? a) uma b) duas c) três d) quatro e) cinco

16. Observe a concordância verbal.

I - O público aprovou as feiras que se promoveram este ano. II - O público aprovou as feiras que ocorreram este ano. III - O público aprovou as feiras que houveram este ano. Quais estão certas? a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e II e) I, II e III

17. “Umas dizem que as crianças bombardeadas por horas diárias de televisão violenta e pornográfica formam-se à sua

imagem e semelhança e por isso são bandidas, insubordinadas e avessas ao estudo, em escala realmente crescente.” No trecho acima, se substituíssemos “as crianças” por “o adolescente”, quantas outras palavras sofreriam ajustes de concordância? a) cinco b) seis c) quatro d) sete e) oito

18. Considere as frases abaixo.

I - Houve protesto em várias capitais. II - Não se tolera falta ao serviço. III - Restou, depois do incêndio, apenas objeto imprestável Pluralizando a palavra ou expressão sublinhada, o verbo passaria para o plural: a) nas frases I e II b) nas frases II e III c) nas frases I e III

d) apenas na frase III e) apenas na frase II

19. ............... hora, mal se ............... os carros que .............. em sentido contrário.

a) Àquela – enxerga – vêm b) Àquela – enxergam – vêm c) Àquela – enxergam – vem

d) Aquela – enxergam – vem e) Aquela – enxerga – vêm

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. O avanço do conhecimento é normalmente concebido como um processo linear, inexorável, em que as descobertas são aclamadas tão logo venham à luz, e no qual as novas teorias se .............. com base na evidência racional. .............. os entraves da religião desde o século 17, o conhecimento .............. florescendo de maneira livre, contínua.

20. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto na seqüência em que elas aparecem. a) impõem – Afastados – vêm b) impõem – Afastado – vêm c) impõe – Afastados – vêm

d) impõe – Afastado – vem e) impõem – Afastados – vem

21. A pluralização da expressão em destaque acarretaria outras alterações na frase da alternativa:

a) Pode ainda haver no Brasil cidadão favorável à censura? b) Durante o debate sobre a ética nos meios de comunicação, não se chegou à proposta ideal. c) Houvesse ou não reclamação do público o programa seria exibido. d) Já faz um mês que a concorrência entre as emissoras piorou. e) Permite-se às emissoras qualquer estratégia para a conquista da audiência.

EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Apesar de não haver limites rígidos para o emprego dos demonstrativos ESTE e ESSE (e seus correspondentes ISTO e ISSO), é possível estabelecer algumas regras práticas de uso que poderão ajudá-lo em suas redações.

1. Eixo Espacial

AQUI ISTOESTE

AÍ ISSOESSE

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25 PORTUGUÊS

Esta cadeira em que estou sentado pertenceu a D. João I; essa que ocupas, a D. Pedro II. O que é isso que tens na cabeça? Isto aqui é um cocar dos bororós. Todos os teus amigos desta cidade mandam-te lembranças. Querem saber como é essa vida que levas aí. Informamos-lhe que esta companhia sentir-se-á muito honrada em poder servir a essa famosa instituição. 2. Eixo Temporal

ISTOESTE

ISSOESSE

Nesse ano, completei meu curso secundário. Este inverno vai ser rigoroso. Este ano está-me parecendo muito curto. 3. Eixo das Palavras

ISTOESTE designam uma idéia que vamos examinar.

ISSOESSE referem-se a uma idéia já mencionada.

Isto que vou dizer agora ajudá-los-á a melhor compreender isso que afirmei. Prestem muita atenção nisto que vou falar. Esta, meus amigos, era a idéia que eu tinha para apresentar. 4. Outras particularidades

4.1. Segundo Celso Cunha, é possível, também, empregar-se ESTE ou ISTO onde seria de esperar ESSE ou ISSO, com referência a pessoas ou objetos situados em regiões ou épocas distantes, com a finalidade de indicar que certas pessoas ou coisas nos interessam particularmente: Ah, esta África misteriosa! O que pensaria este Napoleão, ao atravessar os Alpes?

4.2. Quando nos referimos ao que foi dito por nosso interlocutor, usamos ESSE ou ISSO: Esse José de que falas não é primo da Arlinda? Isso é mentira!

4.3. NISTO pode ser usado no sentido de “então, neste momento”: Nisto, entrou o conde com a espada na mão.

4.4. Quando se quer explicar um termo, acrescentando-lhe algum detalhe ou apontando alguma característica especial, usa-se ESSE: Vamos falar do tóxico, esse perigo do século. O gasogênio, esse desconhecido.

Exercícios Complete os espaços com ESTE ou ESSE (ou ISTO ou ISSO), conforme convier. 1) Por favor, alcança-me .................... livro daí. 2) Saia .................... sala. Quero ficar sozinho. 3) Saia .................... sala e venha falar comigo imediatamente. 4) Eu disse .................... coisas só para consolá-la. 5) É .................... aí, meu camarada. 6) Além ....................., há muito mais para contar. 7) .................... ano não vou cometer os erros do passado. 8) .................... é que é falar, Robin! 9) Ouve bem o que vou dizer; .................... palavras podem salvar-te a vida.

Testes

Em outros tempos, os camponeses viviam como seus pais e avós haviam vivido, e nem todo o poder da Igreja podia acabar com as cerimônias pagãs, às quais se teve de dar roupagens cristãs, relacionando-as com os quatorze santos locais; agora as autoridades podem decretar o que os filhos dos camponeses devem aprender na escola, podendo transformar a mentalidade dos lavradores no período de uma geração. 1. (UFRGS) – Suponha uma nova frase, no final do texto, que apresentasse novas observações sobre os tempos de

outrora e os de hoje. Se ela fizesse referência a tais tempos na mesma ordem em que eles aparecem no texto, os demonstrativos seriam:

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a) estes e aqueles indicando respectivamente o passado e o presente. b) esses e outros indicando respectivamente o passado e o presente. c) estes e aqueles indicando respectivamente o presente e o passado. d) esse e estes indicando respectivamente o presente e o passado. e) aqueles e outros indicando respectivamente o passado e o presente.

Muitas das substâncias sintéticas que hoje constituem parte importante do lixo liberam substâncias tóxicas ao

serem queimadas, entre elas a dioxina. Na Alemanha, estuda-se hoje o fechamento de todas as usinas incineradoras de lixo, por esse motivo.

2. (UNISINOS) – O nexo esse (linha 3) remete a: a) fechamento das usinas incineradoras de lixo. b) motivo. c) muitas das substâncias sintéticas.

d) liberam substâncias tóxicas ao serem queimadas. e) tipo de lixo.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Quantas vezes você sentiu vontade de ajudar alguém, mudar as coisas ao seu redor, melhorar as condições do mundo, e ficou só na intenção ou não soube como fazê-lo? Algumas pessoas já encontraram o caminho: dedicam-se gratuitamente à assistência a doentes ou deficientes, à defesa do meio-ambiente, à recuperação de drogados, a campanhas comunitárias de educação e esclarecimento. Mas ainda são relativamente poucas, essas pessoas. Segundo levantamento feito pelo professor Stephen Kanitz, da Faculdade de Economia de São Paulo, um em cada 340 brasileiros pratica atos filantrópicos ou contribui para eles. Já nos Estados Unidos, a relação é de um para cada três americanos. Para muitos destes, trabalho voluntário não tem a ver com caridade em relação ao próximo ou ocupação para as horas de tédio: faz parte da realização pessoal, é um legítimo exercício de cidadania. Alguns justificariam a diferença numérica apontada pela pesquisa com o pauperismo endêmico que nos assola, e que consome toda a nossa energia na luta pela sobrevivência. Pode ser. Mas será só isso?

4. (PUC) – Quanto à relação entre os termos do texto, é correto dizer que: a) lo (linha 02) retoma a expressão “ficou só na intenção” (linha 02) b) essas pessoas (linha 05) retoma “drogados” (linha 04) c) eles (linha 07) retoma “340 brasileiros” (linha 06) d) destes (linha 07) retoma “três americanos” (linha 07) e) isso (linha 11) retoma a justificativa que o precede.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regra básica O adjetivo, o artigo, o numeral e o pronome adjetivo concordam em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

Exemplos: O menino bondoso. Um menino bondoso. A menina bondosa. Esta menina bondosa. Os meninos bondosos. Dois meninos bondosos. As meninas bondosas. Estas meninas bondosas. Essa é a regra básica de concordância nominal. Há, no entanto, alguns casos especiais que devemos considerar: 1 – Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos Quando o adjetivo vem depois de dois ou mais substantivos, devemos considerar: a) Os substantivos são do mesmo gênero: nesse caso, o adjetivo conserva o gênero e vai para o plural ou concorda com o mais próximo (permanecendo, então, no singular). Exemplos: Ela tem marido e filho dedicados. Ela tem marido e filho dedicado. b) Os substantivos são de gênero diferente: nesse caso, o adjetivo vai para o masculino plural ou concorda com o substantivo mais próximo. Exemplos: Enviamos jornais e revistas ilustrados. Enviamos jornais e revistas ilustradas. 2 – Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos Quando o adjetivo vem anteposto a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo. Exemplos: Mostrou notável sensibilidade e carinho. Queira V. Sa. aceitar meus protestos de alta estima e apreço.

Minha mulher e filhos. Muitas mulheres e homens. Observações:

I – Quando os substantivos são nomes próprios (ou nomes de parentesco), o adjetivo vai sempre para o plural. Exemplos: Os conhecidos Barcelos e Sousa foram os primeiros moradores daquela zona.

Os espertos tio e sobrinho quiseram apossar-se da herança. II – O adjetivo, mesmo se vier após os substantivos, concordará obrigatoriamente com o último, quando se referir, de modo nítido, apenas a este. Exemplos: Ela ganhou um livro e um disco orquestrado. Um gato e um cachorrinho vira-lata estavam no quintal.

III – Elementos que concordam com o sujeito.

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3 – Particípio O particípio, empregado nas orações reduzidas, sempre concordará com o sujeito. Exemplos: Realizado o trabalho, saímos juntos. Cumpridas as exigências, procedeu-se à chamada dos candidatos.

Entendia a mensagem, começamos a trabalhar. 4 – Predicativo O predicativo do sujeito sempre concordará com o mesmo. Exemplos: O ônibus chegou atrasado. Os ônibus chegaram atrasados.

Os documentos seguem anexos ao requerimento. Maria saiu cansada. Observação: O predicativo do objeto concordará com este. Exemplos: Pediu alguns níqueis emprestados. Ela considerava suas irmãs imaturas. Julgo espertos o tipo e a sobrinha. 5 – Nomes de cor a) Nomes de cor quando originados de um substantivo. O nome de cor, quando originado de um substantivo, não varia, quer se trate de uma palavra simples, quer se trate de uma palavra composta (nome de cor + um substantivo) Exemplos: Automóveis vinho. Cortinas areia. Colchas rosa. Blusas azul-turquesa. Camisas amarelo-âmbar. Exceção: lilás. Exemplo.: Tecido lilás. Tecidos lilases. b) Nomes de cor quando adjetivos. O nome de cor, quando é adjetivo, varia, quer seja uma palavra simples, quer seja o segundo elemento de uma palavra composta. Exemplos: Caixas azuis. Automóveis brancos. Casas amarelas. Bolsas pretas. Sapatos verde-escuros. Olhos azul-claros.

Colcha amarelo-esverdeada. Camisas rubro-negras. Exceções: As palavras bege, azul-marinho e azul-celeste são invariáveis. Exemplos: Na vitrina, havia várias bolsas bege. Ela ganhou dois sapatos azul-marinho e comprou lenços azul-celeste. 6 – Anexo, Próprio, Só, Extra, Junto, Quite, Leso, Obrigado, Anexo, Incluso, Nenhum, Bastante: variam normalmente. Anexos ao processo estavam os documentos solicitados. Tinha bastantes amigos e nenhuns inimigos. Foram gastos recursos extras na construção do prédio.

7 – Não variam em hipótese alguma: Cassete, Bomba, Padrão, Fantasma, Relâmpago, Pirata, Monstro, Surpresa, Menos, Alerta, Salvo, Tirante, A olhos vistos, Pseudo, De modo que, De maneira que, De forma que, De Sorte. Exemplo: fitas cassete, gravadores cassete; revelações bomba, testemunhas bomba, escolas padrão, firmas fantasma, vitória relâmpago, ataques relâmpago; fitas pirata, edições pirata; passeatas monstro, pesquisas monstro; festas surpresa, comícios surpresa, menos ruas; estão alerta; salvo (ou tirante ou exceto) as crianças, todos fumam: a dívida cresce a olhos vistos; pseudo-irregulares; está bem de saúde, de modo que (ou de maneira que ou de sorte que) pode viajar.

8 – Adjetivos adverbializados: isto é, os adjetivos que se usam em lugar de advérbios. Elas falam alto, mas dançam gostoso. Eles gostavam de falar difícil: nós, fácil. Transcrevi errado as notícias. geralmente equivalem, como se vê, a um advérbio em mente. Eis alguns: Elas responderam áspero. Rezem baixo. Chuchus custam barato. Vocês falaram bonito.

A gasolina custa caro. Ela somou certo a conta.

9 – É Preciso. É Necessário. É Bom. Etc.: ficam invariáveis se acompanhadas de substantivos que exprimem idéia genérica, indeterminada. É preciso muita paciência para lidar com crianças. É necessário folga semanal remunerada. Água é bom para matar a sede. Maçã é ótimo para os dentes. É proibido entrada de pessoas estranhas. Não é permitido presença de estranhos aqui. havendo determinação do substantivo, o adjetivo com ele concorda: Esta água é boa para matar a sede. A maçã Argentina é ótima para a vista. É proibida a entrada de pessoas estranhas. Não é permitida a presença de estanhos aqui. É precisa sua presença aqui. É necessária nossa participação ativa nessa reivindicação. São precisos milhões de anos-luz para uma visita a outras galáxias. Não serão necessários estes exercícios para aprender a lição.

10 – Regra dos nomes compostos

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Testes

1. Apontar a alternativa que preenche os espaços, atendendo às normas da concordância. “Queremos bem ............... nossa opinião e nossos argumentos, deixando ................, sem possibilidade de

outras interpretações, as palavras que ............... expressam.” a) claro – escrito – o b) clara – escritas – os c) claros – escrito – as

d) clara – escrito – o e) claros – escritas – as

2. Ela ............... nos confessou que a discussão entre os dois estava ............... áspera, por isso, quando nos viu, saiu

............... constrangida. a) mesma – meia – todo b) mesma – meio – toda c) mesma – meio – todo

d) mesmo – meia – toda e) mesmo – meio – todo

3. Preencha as lacunas do texto abaixo com base nas alternativas propostas.

No princípio, estávamos ............... temerosas, mas depois recebemos ............... encomendas de ................ cidade, por isso ficamos muito ............... a todos que nos prestigiaram. a) meio – bastante – todo – obrigadas b) meias – bastantes – todo a – obrigado c) meio – bastantes – toda a – obrigadas

d) meio – bastante – todo – obrigada e) meio – bastante – toda a – obrigadas

4. Há pessoas ............... apreensivas com a crise atual. Elas ............... devem lutar para que as transformações

necessárias aconteçam: a) meia – mesmas b) meias – mesmas c) meia – mesma d) meio – mesmas e) meio – mesma

5. “Os privilégios e interesses ilegítimos estão arraigados”. Das seguintes alterações da frase, aquela em que a

concordância nominal está em desacordo com a norma culta é: a) Estão arraigadas as vantagens e os privilégios ilegítimos. b) Os privilégios e as vantagens ilegítimas estão arraigados. c) Estão arraigadas a vantagem e o privilégio ilegítimos. d) A vantagem e o privilégio ilegítimo estão arraigados. e) O privilégio e a vantagem ilegítima estão arraigados.

6. Nas questões seguintes, assinale a alternativa adequada ao que se pede. Considere as frases abaixo em relação à

concordância nominal. I - Não foi bem explicado a questão do auxílio do governo aos bancos falidos. II - Será proibido a entrada de pessoas à sessão solene da Câmara, sem credenciais. III - A comitiva partirá ao meio-dia e meia. Aceita-se pela norma culta: a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e III e) todos

7. Todas as concordâncias nominais estão corretas, exceto em:

a) Seguem anexo as notas promissórias. b) Escolhemos má hora e lugar para a festa. c) A justiça declarou culpados o réu e a ré.

d) A moça usava uma blusa verde-clara. e) Estou quite com meus compromissos.

8. Marque a alternativa cuja seqüência preenche adequadamente as lacunas do seguinte período:

Nós ............... socorremos o rapaz e a moça ............... . a) mesmos – bastante machucados b) mesmo – bastantes machucados c) mesmos – bastantes machucados

d) mesmo – bastante machucada e) mesmos – bastantes machucada

9. Assinale a frase errada:

a) Ela mesmo fez o discurso de posse. b) Seguem anexas as fotografias do acidente. c) O exercício encontra-se nas páginas um e dois.

d) Nós próprios assumimos a responsabilidade. e) Os meninos ficaram alerta.

10. “... sabe fugir da carrocinha pelas próprias patas.”

Considerando a concordância nominal, o vocábulo sublinhado na citação acima será empregado no mesmo gênero e número, para preenchimento da lacuna, em: a) Ele tem atitude e opiniões ... . b) Nós possuímos casas e apartamentos ... . c) Ele defendeu ponto-de-vista e idéia ... .

d) Ela e ele ... fizeram o trabalho. e) Paulo e ela ... vieram receber-me.

11. Observando a concordância nominal nas frases abaixo:

I - É necessário compreensão. II - A compreensão é necessária.

III - Compreensão é necessário. IV - Para quem a compreensão é necessário?

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Verificamos que: a) apenas a I e a IV estão erradas b) apenas a II e a III estão erradas c) apenas a IV está errada

d) apenas a II está errada e) todas estão certas

12. Assinale a alternativa em que os dois compostos estão flexionados corretamente:

a) beijas-flores; papéis-moeda b) sessões lítera-musicais; guarda-pós c) salário-famílias; marias-moles

d) maus-olhados; social-democratas e) os ganha-pão; queda d’águas

13. Indique a alternativa que apresenta erro na flexão de plural:

a) escolas-modelos; chefes-de-seções; porta-bandeiras b) mapas-múndi; papéis-moeda; amas-secas c) luso-brasileiros; bananas-maçã; cartas-bilhetes

d) redatores-chefes; beija-flores; guarda-vestidos e) amores-perfeitos; beijos-de-moça; canetas-tinteiro

14. Parecem ..............., mas são bem diferentes esses ............... .

a) igualzinhos – porta-retratos b) iguaizinhos – portas-retrato c) iguaizinhos – porta-retratos

d) igualzinhos – porta-retrato e) iguaizinhos – portas-restratos

15. Os ............... e as explicações ............... foram evitadas na reunião de professores.

a) meio-termo – científicas-filosóficas b) meio-termo – científica-filosóficas c) meio-termos – científico-filosóficas

d) meios-termo – científicas-filosóficas e) meios-termos – científico-filosóficas

16. Por razões éticas, vários ............... foram enviados contra aquele tipo de intervenção ............... .

a) abaixo-assinados – médico-cirúrgica b) abaixo-assinados – médico-cirúrgicas c) abaixo-assinados – médica-cirúrgica

d) abaixos-assinados – médica-cirúrgica e) abaixo-assinado – médica-cirúrgica

17. ..............., seguem as fotografias que você me pediu. A entrada é .......... para estranhos. Estou ............ com

minhas dívidas. Há .............. pessoas do que eu imaginava. a) anexos, proibido, quite, menos b) anexo, proibido, quite, menos c) anexas, proibida, quites, menos

d) anexo, proibido, quites, menos e) anexas, proibida, quite, menos

18. Assinale a alternativa onde a concordância nominal da frase não atende às normas:

a) Houve bastantes propostas, mas nenhuma agradou aos participantes. b) As crianças só se queixavam quando os pais as deixavam sós. c) O cabo exigia que as sentinelas se mantivessem alerta e meio escondidas. d) Encontrou semimortos pai e filho, bastante feridos no acidente. e) Perdido na ilha, alimentava-se de frutas e carne caprinas, que ali abundavam.

DISCURSO DIRETO E INDIRETO DISCURSO DIRETO: reprodução textual das palavras de alguém.

Dica!!! O Discurso Direto caracteriza-se pela inicial maiúscula, pontuação (dois pontos, vírgula ou travessão e, às vezes, aspas) e ausência de conjunção. Ex.: Declarou o famoso diretor: “O cinema vendeu a alma ao diabo”.

DISCURSO INDIRETO: reprodução da mensagem de alguém com palavras nossas. Dica!!! No Discurso Indireto não há pontuação nem iniciais maiúsculas, mas surge a conjunção (que / se). O famoso diretor declarou que o cinema havia vendido a alma ao diabo.

QUADRO DE TRANSFORMAÇÕES

Discurso Direto Discurso Indireto

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Testes

1. (UFRGS) – “A redação, para nós, não deve ser esse texto burocrático que tu, caro aluno, fizeste”, comentava anteontem o professor; “nem mesmo uma lista de compras é tão fria e impessoal”, concluía. a) O professor comentava ontem que a redação, para ele, não deveria ser esse texto burocrático que o aluno fez,

e concluía que nem mesmo uma lista de compras era tão fria e impessoal. b) O professor comentava anteontem que a redação, para nós, não deve ser aquele texto burocrático que o aluno

fez, e concluía que nem mesmo uma lista de compras era tão fria e impessoal. c) O professor comentava anteontem que a redação, para eles, não deveria ser aquele texto burocrático que o

aluno fizera, e concluía que nem mesmo uma lista de compras era tão fria e impessoal. d) O professor comentava ontem que a redação, para eles, não deveria ser esse texto burocrático que o aluno

fazia, e concluía que nem mesmo uma lista de compras deveria ser tão fria e impessoal. e) O professor comentava que a redação, para ele, não deveria ser esse texto burocrático que o aluno fez, e

concluía que mesmo uma lista de compras deveria ser fria e impessoal. 2. (UFRGS) – “Estou procurando estágio desde maio e já bati inutilmente em várias portas”.

Se quiséssemos relatar o depoimento de Thaís Greco para alguém, a forma assumida pelo enunciado, em discurso indireto, seria: a) Thaís Greco contou que estaria procurando estágio desde maio e já tinha batido inutilmente em várias portas. b) Thaís Greco contou que procurara estágio desde maio e já batera inutilmente em várias portas. c) Thaís Greco contou que procurou estágio desde maio e já havia batido inutilmente em várias portas. d) Thaís Greco contou que estava procurando estágio desde maio e já havia batido inutilmente em várias portas. e) Thaís Greco contou que havia procurado estágio desde maio e já bateu inutilmente em várias portas.

3. (UFRGS) – O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal:

- “Aqui está ela!” a) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal e disse: - Aqui está ela! b) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal e exclamou: - Aqui está ela! c) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal e exclamou que ela estava lá. d) O ministro, ao apresentar a velhinha com um gesto triunfal, exclamou que ela estava aqui. e) O ministro, apresentando a velhinha com um gesto triunfal, disse que ela estava aqui!

4. (UFRGS) – “O avô disse que não admitia a irresponsabilidade dela, nem seu desleixo com aquela aparelhagem que

tanto custara a seu pai; disse, ainda, que esperava que ela modificasse seu comportamento daquele dia em diante.” O texto acima foi transposto para o discurso direto no parágrafo abaixo, que contém algumas lacunas. Assinale a alternativa que contém as palavras adequadas para o preenchimento dessas lacunas. “-Não admito a tua irresponsabilidade, disse o avô, nem que .......... desleixada com .......... aparelhagem que tanto .......... a teu pai; espero que modifiques teu comportamento ..........”. a) sejas – esta – tinha custado – de hoje em diante b) sejes – aquela – tinha custado – a partir daquele dia c) sejes – essa – custou – de agora em diante d) sejas – essa – custou – de hoje em diante e) sejas – aquelas – custou – a partir daquele dia.

5. (UFRGS) – O porta-voz comunicou:

“Recebi ordens de dizer aos manifestantes que o governo não aceitará a realização da marcha.” a) O porta-voz comunicou que recebeu ordens de dizer-lhe que o governo não aceitará a realização da marcha. b) O porta-voz comunicou que havia recebido ordens de dizer aos manifestantes que o governo não aceitaria a

realização da marcha. c) O porta-voz comunicara que recebera ordens de dizer-lhes que o governo não acatará a realização da marcha. d) O porta-voz comunicou ter recebido ordens de dizer que o governo não aceitará a realização da marcha. e) O porta-voz comunicou ter recebido ordens de dizer que o governo não aceitará a realização da marcha.

6. A correspondência exata entre o discurso direto e o discurso indireto é a alternativa:

a) O jornalista pergunta: - Quando mudará a programação desta emissora? / O jornalista perguntou quando muda a programação desta emissora.

b) Alguém indaga: - O rádio mantém um bom índice de audiência nesta região? / Alguém indaga se o rádio mantinha um bom índice de audiência naquela região.

c) O público questiona – Por que aumentou o preço de alguns receptores? / O público questionou por que aumentou o preço de alguns receptores.

d) Alguns perguntam: - Como se explica o sucesso do rádio? / Alguns perguntaram como se tinha explicado o sucesso do rádio.

e) Outros indagam: - Onde a audiência radiofônica é maior? / Outros indagaram onde a audiência radiofônica foi maior.

Instrução: A questão 7 refere-se aos quadrinhos abaixo:

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7. Assinale a alternativa que descreve corretamente o quadro 6. a) O personagem perguntou

se o outro tinha idéia do que aquilo significava em matéria de votos.

b) O personagem perguntou se você tem idéia do que isso significa em matéria de votos.

c) O personagem perguntou se o outro tinha idéia do que aquilo significaria em matéria de votos.

d) O personagem perguntou se você tinha idéia do que aquilo significava em matéria de votos.

e) O personagem perguntou se o outro tinha idéia do que isso significava em matéria de votos? Instrução: A questão 8 refere-se aos quadrinhos abaixo:

8. Assinale a alternativa que descreve corretamente o questionamento feito no quadro 3.

a) O personagem perguntou se o outro tinha percebido que todas as nossas alegrias acabavam com fontes perversas.

b) O personagem perguntou se o outro conhece as fontes perversas donde surgem todas as suas alegrias. c) O personagem perguntou se você percebera que todas as suas alegrias vinham de fontes perversas. d) O personagem perguntou se o outro percebe quando todas as suas alegrias surgem de fontes perversas. e) O personagem perguntou se o outro havia percebido que todas as suas alegrias vinham de fontes perversas.

GABARITO

Pg. 2 e 3: 1 – E, 2 – C, 3 – A, 4 – D, 5 – D, 6 – E, 7 – E, 8 – B, 9 – B, 10 – C, 11 – C, 12 – C, 13 – D, 14 – C, 15 – E, 16 – C, 17 – E. Pg. 4 a 6: 1 – B, 2 – C, 3 – E, 4 – D, 5 – E, 6 – B, 7 – E, 8 – C, 9 – D, 10 – B, 11 – C, 12 – D, 13 – C, 14 – A, 15 – C, 16 – E, 17 – D, 18 – D, 19 – C, 20 – D. Pg. 6 e 7: 1 – E, 2 – A, 3 – E, 4 – D, 5 – A, 6 – A, 7 – C. Pg. 10 a 12: 1 – E, 2 – D, 3 – B, 4 – A, 5 – C, 6 – A, 7 – E, 8 – B, 9 – B, 10 – C, 11 – C, 12 – C, 13 – A, 14 – C, 15 – D, 16 – A, 17 – D, 18 – D, 19 – E, 20 – C, 21 – C, 22 – C, 23 – D, 24 – C. Pg. 14: 1 – B, 2 – B, 3 – E, 4 – E, 5 – D, 6 – A. Pg. 16 a 18: 1 – A, 2 – B, 3 – C, 4 – E, 5 – E, 6 – C, 7 – C, 8 – E, 9 – C, 10 – E, 11 – B, 12 – E, 13 – D, 14 – C, 15 – A, 16 – D, 17 – E, 18 – B, 19 – D, 20 – B, 21 – C, 22 – E, 23 – B, 24 – D, 25 – B, 26 – C, 27 – E, 28 – E, 29 – A, 30 – D. Pg. 20: 1 – D, 2 – C, 3 – A, 4 – A, 5 – B, 6 – E, 7 – E. Pg. 22 a 24: 1 – E, 2 – C, 3 – B, 4 – C, 5 – D, 6 – C, 7 – D, 8 – C, 9 – B, 10 – A, 11 – E, 12 – B, 13 – D, 14 – C, 15 – B, 16 – D, 17 – B, 18 – B, 19 – B, 20 – E, 21 – E. Pg. 25 e 26: 1 – C, 2 – D, 3 – C, 4 – E. Pg. 28 e 29: 1 – B, 2 – B, 3 – C, 4 – D, 5 – C, 6 – C, 7 – A, 8 – A, 9 – A, 10 – A, 11 – C, 12 – D, 13 – A, 14 – C, 15 – E, 16 – A, 17 – E, 18 – E, 19 – D. Pg. 30 e 31: 1 – C, 2 – D, 3 – C, 4 – D, 5 – B, 6 – B, 7 – A, 8 – E.

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PONTUAÇÃO

VÍRGULA

Embora muitos ainda acreditem em pontuar “de ouvido”, não pode haver dúvida de que o emprego dos sinais de pontuação obedece exclusivamente à estrutura gramatical da frase. Para pontuar com segurança, é indispensável, portanto, ter a capacidade de reconhecer, na frase, seus elementos constituintes: sujeito, objetos, adjunto adverbial, etc. É indispensável, também, reconhecer os padrões frasais. A vírgula é empregada para assinalar, na frase, (1) enumerações, (2) intercalações, (3) deslocamentos e (4) supressões.

UMA FRASE NORMAL JAMAIS TERÁ VÍRGULA. 1. USE VÍRGULA NAS ENUMERAÇÕES:

A Terra, Marte, Vênus e Saturno pertencem ao mesmo sistema solar. Perdi meus óculos, minha carteira e meus documentos. Observe: A Terra Marte, Vênus e Saturno (1) pertencem (2) ao mesmo sistema solar (3).

Sujeito Verbo Objeto Indireto

A primeira frase é do Padrão 3; a segunda, do Padrão 2. Na posição 2, a vírgula estaria separando o verbo de seu objeto direto. Em ambos os casos, a vírgula estaria errada, PORQUE estaria isolando os elementos que compõem os padrões frasais básicos. Veja, também, que o E jamais aparece, nas ENUMERAÇÕES, acompanhado de vírgula. Um e outro se excluem: Paulo, João e Pedro assistiram a tudo. Lá encontrei Paulo, João, Pedro. 2. USE VÍRGULA ANTES DAS ORAÇÕES INTRODUZIDAS POR E, MAS, OU, NEM E POIS.

Chegamos há duas horas, E ele ainda não nos recebeu. Volta já para casa, POIS a tempestade não demora. Vais assinar, OU preferes decidir tudo na Justiça? Ela ainda não veio, MAS não deve demorar. Não sei, NEM quero saber.

IMPORTANTE: haverá vírgula antes do E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes. Chegamos cedo E conseguimos um bom lugar. Chegamos cedo, E todos ficaram surpresos.

3. USE VÍRGULA PARA ASSINALAR O DESLOCAMENTO DE ADJUNTO E ORAÇÕES ADVERBIAIS. No final da festa, o mordomo recontou os talheres. A poluição ambiental vem ameaçando, na última década, o futuro da humanidade. Quando ele nos viu, já era tarde. Espero que vocês, depois de tudo terminar, não se voltem contra mim.

4. USE VÍRGULA PARA SEPARAR O APOSTO. “Teresinha”, música de Chico Buarque, fez muito sucesso na década de 80. Martinho, o goleiro, está muito fora de forma. Há muito não vou a Taquara, terra de meus avós.

5. USE VÍRGULA PARA SEPARAR O VOCATIVO. Édipo, vai falar com a tua mãe. Espero, meus amigos, tê-los convencido. Não sei do que está falando, minha senhora.

6. USE VÍRGULA PARA SEPARAR QUAISQUER OUTROS ELEMENTOS INTERCALADOS. Os sapos vivem na lagoa. Os sapos, todos sabem, vivem na lagoa.

O professor aceitou a brincadeira. Isto é: tolerou-a. O professor aceitou, isto é, tolerou a brincadeira.

Ela é excelente datilógrafa. Ela é, além disso, excelente datilógrafa.

Robin é o verdadeiro cérebro da Dupla Dinâmica. Robin, não Batman, é o verdadeiro cérebro da Dupla Dinâmica.

7. USE VÍRGULA PARA SEPARAR ORAÇÕES ADJETIVAS. O Fiat, que foi considerado o carro do ano, tem várias soluções mecânicas econômicas. Quero apresentar-te minha única irmã, que mora no Rio de Janeiro. No estádio do tricolor, o gramado, que está muito maltratado, dificulta a prática do bom futebol.

8. USE VÍRGULA PARA INDICAR A SUPRESSÃO DO VERBO. Eu cuido das crianças; tu cuidas das malas. Eu cuido das crianças; tu, das malas.

Jamais nos entenderemos. Tu preferes a serra, e eu prefiro o mar. Jamais nos entenderemos. Tu preferes a serra; eu, o mar.

O PERÍODO COMPOSTO E A VÍRGULA

AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E A VÍRGULA

Para pontuarmos os períodos compostos em que surjam orações subordinadas substantivas, devemos prestar atenção às funções sintáticas por elas exercidas. As orações subordinadas substantivas atuam como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto. Dessas funções, apenas a de aposto implica

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separação por vírgula. Assim, apenas as orações subordinadas substantivas apositivas devem ser separadas por vírgula da principal. Também se podem usar dois-pontos: Só te peço uma coisa, que me deixes ir à casa de meus pais sozinha. Oração Principal Oração Subordinada

Só te peço uma coisa: que me deixes ir à casa de meus pais sozinha. Oração Principal Oração Subordinada

AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E A VÍRGULA

Há duas espécies de oração subordinada adjetiva: as restritivas e as explicativas. As primeiras contêm uma informação capaz de especificar, individualizar o tempo a que se ligam; as explicativas contêm informação que já consideramos parte do termo a que se ligam, constituindo simples explicitação. As restritivas não se separam por vírgulas; as explicativas são isoladas por vírgulas:

O homem que vi estava vestido de azul. O homem, que é um ser social, tem sido isolado pela ambição.

Muitas vezes, o papel restritivo ou explicativo da oração depende da visão que queremos transmitir: O homem, que é um ser corruptível, dá pouco valor à dignidade. (= Todos os homens são corruptíveis.) O homem que é um ser corruptível dá pouco valor à dignidade. (= Apenas aquele homem que se corrompe é que dá pouco valor à dignidade.)

AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E A VÍRGULA

Para pontuarmos os períodos em que surgem orações subordinadas adverbiais, devemos considerar que essas orações têm valor de adjuntos adverbiais. Assim, sua pontuação, como a dos adjuntos, depende de sua posição no período:

a) As orações subordinadas adverbiais pospostas à principal podem ser separadas desta por vírgula. Tal vírgula não é, entretanto, obrigatória, dependendo da opção de quem escreve:

Virei aqui quando for necessário. Agiu rapidamente, a fim de que problemas maiores não surgissem.

b) Quando intercaladas à principal ou a ela antepostas, as orações subordinadas adverbiais devem ser

separadas por vírgula:

Percebi, quando ainda havia tempo de escapar, a aproximação de um vulto estranho. Como não soubéssemos o endereço exato, procuramos aquela casa a manhã toda.

DOIS PONTOS

Empregam-se os dois pontos:

1. ANTES DE UMA CITAÇÃO: Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: “Não aceitaria isso nem que fosses o último homem da face da Terra”.

2. ANTES DE UMA ENUMERAÇÃO: Ela teve trinta namorados, entre eles: o Ofélio, o Normélio e o Cornélio. 3. ANTES DOS APOSTOS: Só impus uma condição: que me dessem liberdade. 4. ANTES DE UMA EXPLICAÇÃO:

“És como o rio, coração tristonho: Se ele vive a chorar de queda em queda, Vives tu a gemer de sonho em sonho.”

PONTO-E-VÍRGULA

Emprega-se o ponto-e-vírgula:

1. PARA SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ADVERSATIVAS E CONCLUSIVAS CUJO CONETIVO ESTEJA DESLOCADO.

Ontem foi um dia muito cansativo; amanhã, porém, teremos um dia melhor. Nosso tempo é muito escasso; evitaremos, portanto, assumir novos compromissos.

2. PARA SEPARAR ORAÇÕES DE SENTIDO OPOSTO QUE SE LIGAM SEM CONJUNÇÃO. Para uns, a liberdade é um direito; para outros, ela é apenas um sonho.

3. PARA SEPARAR GRUPOS DE ORAÇÕES. Chorarão as mulheres, vendo que não se guarda decoro à sua modéstia; chorarão os velhos, vendo que não se

guarda respeito às suas cãs; chorarão os nobres, vendo que não se guarda cortesia à sua qualidade.

ASPAS

1. PARA DESTACAR UMA EXPRESSÃO. A palavra “chuva” em Português é originária do Latim. 2. PARA DESTACAR ESTRANGEIRISMO, NEOLOGISMO OU GÍRIA. Irei ao “shopping” comprar uma televisão. 3. PARA MARCAR UMA IRONIA. Minha “querida” sogra é uma jararaca.

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TRAVESSÃO /PARÊNTESES

1. PARA SUBSTITUIR AS VÍRGULAS. Gostaria de ser um Engenheiro; minha mãe – contra o meu desejo – matriculou-me no Colégio Militar.

2. PARA INSERIR UM COMENTÁRIO DO AUTOR. A miséria no Brasil – isso é vergonhoso! – atinge 50% da população.

Testes

1. A frase em que devem ser utilizadas duas vírgulas é: a) Espera-se que a reforma do ensino brasileiro seja realizada com êxito. b) Afirma-se que a Universidade brasileira terá um nível melhor no futuro. c) Deseja-se que a seleção dos melhores candidatos à Universidade seja feita com muito critério. d) Acredita-se que apesar dos inúmeros obstáculos a vencer a reforma será feita em breve. e) Comenta-se que a reforma do ensino brasileiro propiciará melhores oportunidades aos jovens bem dotados

intelectualmente. 2. O período em que deve ser utilizado ponto-e-vírgula entre as orações é:

a) Chega de trotes violentos pois são atos de alunos universitários. b) Trotes violentos revelam covardia continuam sendo, no entanto, praticados por muitos veteranos. c) Ou acabam os trotes violentos ou ainda haverá muitas ações a lastimar. d) Alguns cometem atos impensados e os resultados são graves. e) É preciso lutar contra os trotes violentos visto em que nada contribuem para a confraternização entre os

estudantes. 3. A oração que deve ficar entre vírgulas encontra-se na alternativa:

a) Aqueles que manifestam suas idéias merecem apreço. b) Os jovens em geral que são idealistas por natureza merecem apreço. c) Os jovens brasileiros que lutam por seus ideais merecem apreço. d) As pessoas de mais idade que se comunicam com os jovens merecem apreço. e) As pessoas de mais idade que compreendem os jovens merecem apreço.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 02 03 04

A velha imagem de que o turismo é uma indústria sem chaminés não reflete a verdade. Como em qualquer atividade econômica cujo processo de desenvolvimento não obedece a normas de preservação ambiental, o turismo polui. A costa brasileira é testemunha da agressão ao meio ambiente que tem sido provocada pela instalação à beira-mar de hotéis, cujos detritos são atirados no oceano, sem qualquer tratamento de esgoto.

4. Considere as afirmativas seguintes. I II III IV

– – – –

Se fosse colocada uma vírgula após “atividade econômica” (linha 02), mudaria a informação dada pelo texto. A oração “cujo processo de desenvolvimento não obedece a normas de preservação ambiental” (linhas 02 e 03) explica o sentido de “atividade econômica”. A oração “que tem sido provocada pela instalação à beira-mar de hotéis” (linhas 04 e 05) restringe o sentido de “agressão ao meio ambiente”. A oração “cujos detritos são atirados no oceano, sem qualquer tratamento de esgoto” (linha 04) acrescenta uma explicação a respeito dos hotéis.

Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas as da alternativa: a) I e II b) II e IV c) I, II e III d) I, III e IV e) II, III e IV

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 02 03 04 05

Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe uma inusitada excitação às ruas de São Paulo. Era alguma coisa além da turbulência instintiva, que o calor um tanto tardio do verão quase tropical da cidade incitava nos seus habitantes. De tal modo esse novo estado de disposição coletiva era sensível, que os paulistanos em geral, surpresos consigo mesmos, e os seus porta-vozes informais em particular, os cronistas, se puseram a especular sobre eles.

5. Assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas. ( ) A vírgula da linha 01 indica a separação de adjunto adverbial deslocado. ( ) A vírgula da linha 02 marca a separação de orações coordenadas. ( ) As duas últimas vírgulas da linha 04 assinalam um aposto. ( ) A 2ª vírgula da linha 04 assinala separação de itens de uma série. A seqüência correta, de cima para baixo, é: a) V – F – V – F b) V – V – V – F c) F – V – F – V d) F – F – V – V e) V – F – F – V

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Walt Disney, um dos pais do desenho animado comercial, o homem que povoou a fantasia de milhões de crianças e adultos nos quatro cantos do planeta com personagens como Mickey e Pato Donald, flertou com o nazismo e colaborou com o FBI, a polícia federal americana.

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6. Com base nas regras de pontuação, assinale a alternativa que justifica, corretamente, as vírgulas colocadas no período: a) A primeira vírgula separa o vocativo “Walt Disney” do restante da frase; as outras, elementos que exercem a

mesma função sintática. b) A primeira vírgula separa o vocativo “Walt Disney”, a segunda e a terceira, o sujeito do predicado; a última, o

aposto referente ao substantivo FBI. c) A primeira e a segunda vírgulas isolam um aposto; a terceira, um vocativo; a quarta, o aposto referente ao FBI. d) Todas as vírgulas isolam apostos. e) As três primeiras vírgulas separam apostos; a última, um complemento nominal vinculado ao substantivo.

7. Assinale a frase cuja pontuação não está correta.

a) Jorge Ossanai, referindo-se às bactérias que causam intoxicação alimentar, disse: “O problema é que esses micróbios gostam dos mesmos alimentos que nós”.

b) Referindo-se às bactérias que causam intoxicação alimentar, disse Jorge Ossanai: “O problema é que esses micróbios gostam dos mesmos alimentos que nós”.

c) Referindo-se às bactérias que causam intoxicação alimentar, Jorge Ossanai disse que o problema é que esses micróbios gostam dos mesmos alimentos que nós.

d) Referindo-se às bactérias que causam intoxicação alimentar, Jorge Ossanai disse o seguinte: “O problema é que esses micróbios gostam dos mesmos alimentos que nós”.

e) Referindo-se às bactérias que causam intoxicação alimentar, Jorge Ossanai disse que, o problema era que esses micróbios gostavam dos mesmos alimentos que nós.

8. A viagem da rotina para o extraordinário, porém, depende de uma série de fatores.

A palavra “porém” encontra-se entre vírgulas por ser: a) termo de mesma função sintática b) conjunção explicativa deslocada c) adjunto adverbial

d) conjunção adversativa deslocada e) termo de ligação entre duas orações

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Todos os dias, milhões de brasileiros, freqüentadores de supermercados, farmácias e padarias, levam

para casa, além dos produtos escolhidos, a certeza de alguns aborrecimentos. O momento de consumir marca o início de uma pequena batalha cotidiana contra as embalagens que envolvem uma série de produtos, porque elas testam a coordenação motora e, sem dúvida alguma, infernizam a paciência dos consumidores.

02 03 04 9. Associe as justificativas gramaticais para o uso das vírgulas (coluna 1) às vírgulas apontadas (coluna 2).

Coluna 1 Coluna 2 (1) Separar orações ou adjuntos adverbiais deslocados. (2) Separar itens de uma série. (3) Isolar aposto

( ) Segunda e terceira vírgula da linha 01. ( ) Terceira vírgula da linha 01. ( ) Vírgulas da linha 04.

A seqüência das associações, de cima para baixo, da coluna 2, é: a) 1 – 2 – 3 b) 3 – 2 – 1 c) 3 – 1 – 1 d) 2 – 1 – 3 e) 1 – 3 – 1

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

01 Um grupo de vinte adolescentes caminhava em passos quase marciais na direção das areias do Arpoador, vindo da vizinha praia de Ipanema. Pareciam uniformizados – quase todos sem camisa e só de bermuda. Falavam alto e gesticulavam muito. Estavam agitados. Uma zoeira. Os termômetros, naquele momento, marcavam 35 graus em toda a orla marítima da Zona Sul do Rio de Janeiro. Em frente a um hotel, o grupo que chegava se defrontou com um outro que ocupava uma faixa na areia. Houve provocações mútuas. Passaram-se poucos segundos entre os primeiros palavrões e uma pancadaria infernal que durou meia hora, em meio aos gritos de ameaça dos combatentes e o pânico dos banhistas, que fugiam apressados, deixando para trás seus pertences, já certos de que não os encontrariam na volta, se é que voltariam.

02 03 04 05 06 07 08 10. Considere as afirmativas sobre pontuação do texto.

I II III

– – –

O travessão da linha 02 poderia ser substituído por dois pontos, mantendo o mesmo aspecto de anunciar um detalhamento da primeira parte da frase. As vírgulas colocadas antes e depois da expressão “naquele momento” (linha 03) indicam aquilo que a gramática considera deslocamento de um termo da oração. A primeira vírgula da linha 07 poderia ser suprimida, sem implicar erro ou qualquer mudança no significado global da frase.

Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e II e) I, II e III

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. “O que pretendia, dando-me uma loto que a mostrava dançando, radiante, com seu namorado, o filho do zelador?

11. A expressão “o filho do zelador” deve ser necessariamente precedida de vírgula, por tratar-se de: a) aposto b) objeto direto c) complemento nominal d) vocativo e) adjunto adverbial

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12. “O dinheiro não pode comprar tudo, e a determinada altura até mesmo uma carteira recheada fica vazia. Em contraste, nós dois podemos usar o mesmo conhecimento a favor ou contra cada um de nós – e nesse exato processo podemos, até, produzir ainda mais conhecimento.” Considere as afirmações quanto à pontuação do texto. I II III

– – –

A vírgula após “tudo” justifica-se por segmentar duas orações com sujeito e predicado diferentes. O sintagma “a determinada altura” poderia figurar entre vírgulas, por ser um adjunto adverbial virgulável. O travessão após “nós” tem a mesma justificativa que a vírgula utilizada após “tudo”.

Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e II e) I, II e III

13. A frase “A nova Placar empolga até os mais indiferentes ao esporte” foram acrescentadas algumas informações.

Analise cada frase e escolha a que está corretamente pontuada. a) A nova Placar – um lançamento sofisticado, e atrevido; empolga até os mais indiferentes ao esporte. b) Com um projeto visual revolucionário e o maior formato da imprensa brasileira, a nova Placar empolga até os

mais indiferentes ao esporte. c) A nova Placar utilizando uma linguagem irreverente e corajosa, empolga até os mais indiferentes ao esporte. d) Assine já, a nova Placar; que empolga até os mais indiferentes ao esporte. e) A nova Placar, empolga os torcedores fanáticos, e até os mais indiferentes ao esporte.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Todo mundo tem (ou conhece alguém que tem) um tamagotchi. O animal de estimação eletrônico virou mania. Habitante de um miniaparelho, misto de chaveiro e computador, o bicho é na verdade um ser inexistente. Só o que se tem dele são sinais: de fome, sono, carência afetiva. O novo brinquedo é a síntese da nossa era, que é mediada e ordenada por telas luminosas. Não apenas a microtela do bichinho, mas a tela do computador, do painel eletrônico do automóvel, das linhas verdes de monitoramente cardíaco. Tudo se organiza como um complexo indivisível, um Tamagotchi planetário. O caixa eletrônico avisa que a conta está no vermelho: é preciso um depósito para que ela fique contente. A televisão não pára de insistir: é Dia dos Pais, ai de quem se esquecer do presente. Do outro lado das telas que comandam o dia-a-dia de qualquer um, outros milhões de uns quaisquer. Um parente, um chefe, um amigo, um cliente, um desconhecido... a(s) namorada(s).

14. Considere as afirmações abaixo: I II III IV

– – – –

Os dois pontos, na linha 03, poderiam ser suprimidos sem prejuízo ao ritmo da frase. Os dois pontos, na linha 07, poderiam ser substituídos pela palavra “portanto” antecedida de outro sinal de pontuação. Os dois pontos, na linha 08, poderiam ser substituídos pela palavra “se”, sem alteração no sentido da frase. A substituição do ponto por dois pontos, na linha 11, tornaria mais evidente a relação entre a frase anterior e as informações que a seguem.

Pela análise das afirmativas, conclui-se que está correta a alternativa: a) I e II b) II e III c) II e IV d) I, III e IV e) II, III e IV

EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS

Os pronomes pessoais dividem-se em RETOS e OBLÍQUOS. Esta divisão está relacionada com a função que exercem na frase: os RETOS funcionam como SUJEITO (ou predicativo) da oração, enquanto os OBLÍQUOS funcionam como COMPLEMENTO.

PRONOMES PESSOAIS RETOS

Função: Sujeito e Predicativo

1ª pessoa EU, NÓS 2ª pessoa TU, VÓS 3ª pessoa ELE, ELA ELES, ELAS

Os pronomes OBLÍQUOS dividem-se, por sua vez, em ÁTONOS e TÔNICOS. Distinguem-se pelo fato de que os TÔNICOS sempre vêm COM PREPOSIÇÃO.

PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS

ÁTONOS TÔNICOS 1ª pessoa singular ME MIM 2ª pessoa singular TE TI 3ª pessoa singular O, A, LHE ELE, ELA 1ª pessoa plural NOS NÓS 2ª pessoa plural VOS VÓS 3ª pessoa plural OS, AS, LHES ELES, ELAS Deixamos de incluir neste quadro os pronomes oblíquos SE, SI, COMIGO, CONTIGO, CONSIGO, CONOSCO, que são sempre reflexivos.

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PRONOMES REGIDOS POR PREPOSIÇÃO

Como vimos, os pronomes oblíquos TÔNICOS aparecem sempre regidos por preposição: Eu trouxe isto para ti. Não sei o que pensas de mim.

Portanto, sempre que tiveres uma estrutura PREPOSIÇÃO + PRONOME, este pronome deverá ser oblíquo TÔNICO (nunca ÁTONO, e muito menos RETO). Este princípio vale para as PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS, que são:

A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE.

Não vale, porém, para as PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS: EXCETO, SALVO, SEGUNDO, FORA, MENOS, AFORA, etc.

Desta forma, numa estrutura do tipo PREPOSIÇÃO ESSENCIAL + PRONOME PESSOAL este pronome deverá ser OBLÍQUO TÔNICO. Por exemplo, numa frase como: Nada há entre x e y.

x e y só poderão ser substituídos por mim, ti, ele(a), nós, vós ou ele(as): mim e ti Nada há entre mim e ela e assim por diante. Você já deve ter notado que os pronomes RETOS são iguais aos OBLÍQUOS TÔNICOS, à exceção dos pronomes de 1ª e 2ª pessoa do SINGULAR. RETOS OBLÍQUOS TÔNICOS EU MIM TU TI ELE, ELA ELE, ELA NÓS NÓS VÓS VÓS ELES, ELAS ELES, ELAS Na frase: ele e ela Nada há entre nós e eles ele e vós Os pronomes assinalados são OBLÍQUOS TÔNICOS. Exercício 1

Examine o emprego dos pronomes grifados, substituindo-os, quando for o caso, pela forma adequada:

01. Ninguém, exceto Ana e eu, conseguiu sair daquela casa.

02. Na falta de outro, chamaram eu para assumir o cargo.

03. Fora ela e ti, todos conheciam o texto da peça.

04. No almoço, ela ficou entre um velho e eu.

05. Chegou até mim o agradável cheiro da pipoca.

06. Com aquela notícia, até eu estremeci.

07. Entre eu partir e tu ficares, prefiro a primeira hipótese. - Conosco, com nós

Devemos usar COM NÓS e COM VÓS em lugar de CONOSCO e CONVOSCO, quando esses pronomes vêm acompanhados de próprios, mesmos, outros, etc.:

Deixe isso conosco. Deixe isso com nós mesmos. Ele brigou com nós três. Ele brigou conosco.

- Para mim e para eu Como vimos, só os PRONOMES PESSOAIS RETOS podem ser SUJEITO. MIM (e TI), pronomes oblíquos átonos, só podem ser complementos. Veja: Este livro é para eu ler? Este livro é para mim? sujeito complemento

Testes

1. Confio em .............; por isso, para .............. estar tranqüilo, basta-me sua presença. a) ti – mim b) si – mim c) você – mim d) você – eu e) ti – eu

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2. Ele está perdido e sabe que eu não ........... perdoarei. A esta altura, entre ........... e a lei, ........... pode ele aspirar? a) lhe – mim – a que b) o – mim – ao qual c) lhe – eu – a que

d) o – eu – o que e) lhe – mim – o que

3. Sobre .............. e ele pesam sérias acusações. Sem .............., é muito difícil para .............. refutá-las.

a) eu – mim – ti b) mim – eu – tu c) eu – eu – tu

d) mim – mim – ti e) mim – eu – ti

4. Talvez, não .............. receber-me; entre .............. e ela .............. abismos intransponíveis.

a) quisesse – mim – havia b) quizesse – eu – haviam c) quisesse – eu – haviam

d) quizesse – mim – havia e) quisesse – mim – haviam

5. O tempo não será suficiente para ......... datilografar o relatório. Pedirei ao chefe que divida a tarefa entre ............ .

a) eu – eu e ti b) mim – eu e tu c) mim – mim e tu

d) eu – mim e ti e) mim – mim e ti

O problema do tratamento A confusão existente no uso de TU e VOCÊ, no Português falado, reflete-se na língua escrita como uma fonte de possíveis erros na conjugação verbal e no emprego dos pronomes oblíquos e possessivos. A questão de determinar, numa frase, qual o tratamento que está sendo usado – TU ou VOCÊ – torna-se, desta forma, importantíssima em muitas ocasiões. Embora TU e VOCÊ refiram-se, ambos, à pessoa com quem se fala (a tradicional 2ª pessoa do discurso), TU é 2ª pessoa GRAMATICAL; VOCÊ é 3ª pessoa. Isso significa.

VERBO PRONOME OBLÍQUO PRONOME POSSESSIVO

TU 2ª pessoa singular TE TEU, TUA TEUS, TUAS

VOCÊ 3ª pessoa singular O, OS, A, AS LHE, LHES

SEU, SEUS SUA, SUAS

COMPARE TU trouxeste teus documentos? Quero cumprimentar-te por TUA vitória, amigo. VOCÊ trouxe seus documentos? Quero cumprimenta-lo por SUA vitória, amigo.

ESPERA aqui, que TE trago o livro. ESPERE aqui, que já LHE trago o livro.

EXERCÍCIOS

1. Em relação a “... porque, ao longo dos últimos anos, a monarquia se embaralhou ao jogar com três problemas que de chofre lhe desabaram sobre a cabeça na sexta-feira...” Assinale a alternativa correta: a) “monarquia” se refere a “lhe” e o leitor não consegue interpretar o sentido do termo “monarquia” sem recorrer

a “lhe”. b) “lhe” se refere a “monarquia” e o leitor não consegue interpretar o sentido do termo “monarquia” sem recorrer

a “lhe”. c) “lhe” não se refere a “monarquia” e o leitor não consegue interpretar o sentido de “lhe” sem recorrer ao termo

“monarquia”. d) “lhe” se refere a “monarquia” e o leitor não consegue interpretar o sentido de “lhe” sem recorrer ao termo

“monarquia”. e) “lhe” se refere a “monarquia” e o leitor só consegue interpretar o sentido de qualquer um desses dois termos

recorrendo ao outro. 2. Os meios de comunicação social pertencem aos grupos econômicos que os exploram como organizações industriais.

A palavra grifada no texto refere-se a: a) meios b) econômicos c) grupos

d) grupos econômicos e) organizações industriais

3. Assinale a série de pronomes que completa adequadamente as lacunas do seguinte período:

Os desentendimentos existentes entre ................ e ............... advêm de uma insegurança que a vida estabeleceu para ............... traçar um caminho que vai de ............... a ............... . a) mim; ti; eu; mim; ti b) eu; tu; eu; mim; tu c) mim; ti; mim; mim; tu

d) eu; ti; eu; mim; ti e) eu; ti; mim; mim; tu

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4. Dos pronomes abaixo, indique aquele que, de acordo com o padrão formal da língua, NÃO pode substituir a expressão sublinhada na frase. “A única diferença é entre o canhoto e o destro”. a) você b) nós c) mim d) ele e) eu

5. Queria falar ............... para avisar que acabou ficando ............... mesmos a decisão final acerca daquele rapaz que

era para ................ já ter contratado. a) consigo; com nós; eu b) com você; conosco; mim c) consigo; conosco; mim

d) com você; com nós; eu e) consigo; com nós; mim

6. Indique a alternativa em que a frase seria completada com a primeira das formas que estão entre parênteses:

a) Célia, espere-me à tarde, pois preciso falar ............... . (consigo – com você) b) Essa atividade é para ............... desempenhar. (mim – eu) c) Temos certeza de que Vossa Excelência cumprirá ................ parte do acordo. (Vossa – sua) d) Eles ficaram preocupados ................. (com nós – conosco) e) Ela ficou preocupada ............... todos (com nós – conosco)

7. Assinale a alternativa que completa as frases:

1. O barulho do acidente chegou até .............. . 2. Entre você e ............... sempre existiram desconfianças. 3. Ele entregou os originais para ............... analisar. 4. É quase impossível para ............... ir lá hoje. 5. Eles deixaram tudo para ............... decidir sozinho. a) mim; mim; eu; mim; mim b) mim; mim; mim; eu; mim c) eu; eu; eu; mim; eu

d) mim; mim; eu; mim; eu e) mim; eu; mim; eu; mim

8. Sabemos que V.Sa. ............... resolver o ............... problema e o nosso também, por isso ............... solicitamos

uma audiência. a) quer; seu; lhe b) quereis; vosso; vos c) quereis; vosso; lhe

d) quer; vosso; vos e) quer; seu; vos

9. Em “.......... os que crêem que é possível distinguir de modo absoluto o bem do mal ...........”, o termo grifado

classifica-se, morfologicamente, como: a) pronome pessoal oblíquo átono de 3ª pessoa do plural b) artigo definido plural c) artigo indefinido plural d) pronome demonstrativo plural e) pronome indefinido plural

10. Observe as palavras grifadas em: “A menina que encontrei ontem, não é a que você conhece. Acredito que talvez a

encontre hoje”. Elas são, pela ordem: a) artigo; artigo; artigo b) artigo; pronome oblíquo; pronome oblíquo c) artigo; pronome demonstrativo; pronome oblíquo d) pronome oblíquo; artigo; pronome demonstrativo e) artigo; pronome demonstrativo; pronome demonstrativo

11. Assinale o item em que os tipos de pronomes apresentados correspondem na mesma ordem, aos que estão sublinhados em “Ele sabia o que era.” a) pessoal oblíquo – demonstrativo – relativo b) pessoal reto – demonstrativo – relativo c) pessoal reto – pessoal oblíquo – relativo

d) pessoal adjetivo – demonstrativo – indefinido e) pessoal reto – demonstrativo – indefinido

12. ............... que és capaz de vencer ............... e não ............... .

a) Mostra a ti – decide-te – desanimes b) Mostre a ti – decida-te – desanimes c) Mostre a si – decida-se – desanime

d) Mostra a ti – decida-se – desanimes e) Mostra a ti – decide-te – desanime

13. Insisto ......... a fim de que não ........... a Ciência pela maneira bárbara com que, às vezes, são utilizadas suas

conquistas. Outrossim, ........ no cientista o homem que procura tornar inteligível o mundo. a) com você – responsabilizes – veja b) contigo – responsabilizes – vê c) contigo – responsabilizes – veja

d) contigo – responsabilize – vê e) com você – responsabilize – vê

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14. Aguardando ............... parecer, reafirmamos nossa esperança de que V.ª. ............... de acordo com as sugestões que ora ............... enviamos. a) seu – esteje – lhe b) vosso – estejais – vos c) seu – esteja – lhe

d) vosso – estejais – vos e) vosso – esteja – lhe

15. Confiante em vosso espírito cristão, dirijo-me a Vossa Excelência, solicitando-lhe que defira, para o bem das

crianças pobres, o documento de que sou signatário. a) vosso b) a c) lhe d) de e) sem erro

16. V.Sa. ............... certificar-............... de que ............... documentos estão em ordem.

a) deveis – vos – seus b) deveis – se – seus c) deve – se – vossos

d) deveis – vos – vossos e) deve – se – seus

17. Consideram-no um herói e lhe ofereceram uma recompensa, pois restava só ele no local da tragédia, único a

socorrer as vítimas. Os pronomes grifados exercem, respectivamente, a função sintática de: a) objeto direto, objeto indireto, objeto direto b) objeto direto, objeto indireto, sujeito c) objeto indireto, objeto direto, objeto direto

d) objeto indireto, objeto direto, sujeito e) objeto indireto, objeto indireto, objeto indireto

18. Marque a seqüência que substitui convenientemente os elementos sublinhados:

Recordamos, ainda, os momentos felizes da viagem. Todos os professores querem bem ao diretor. Aos professores compete a decisão sobre a nota. Os professores devolveram os cadernos aos alunos. O gerente visou as folhas de pagamento.

a) los, lhe, lhes, nos, lhes b) los, no, lhe, nos, lhes c) lhes, lhe, lhes, los, as

d) nos, no, lhe, los, as e) los, lhe, lhes, nos, as

19. Em “Solicitamos a V.Sa. algumas informações sobre ............... próximo livro que ............... publicar, pelo que

muito ............... agradecemos”, as lacunas serão preenchidas corretamente por: a) seu, pretendeis, lhe b) vosso, pretendeis, vos c) seu, pretende, lhe

d) vosso, pretende, lhe e) seu, pretende, vos

20. Assinale a alternativa em que o emprego do pronome fere a norma culta:

a) O livro? ... Deram-no para que o devolvesse à Biblioteca. b) Para mim, resolver este exercício é fácil. c) Não se preocupe, querida, eu vou consigo ao aeroporto. d) Remetemos o abaixo-assinado a Sua Excelência, o governador. e) Ela ficou-me observando enquanto eu lia sua mão.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Os pronomes oblíquos átonos me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos e vos podem ocupar três posições na frase: a) antes do verbo: PRÓCLISE (pronome proclítico): “Não me abandone, não me desespere.” b) no meio do verbo: MESÓCLISE (pronome mesoclítico): Dir-lhe-ei toda a verdade. c) após o verbo: ÊNCLISE (pronome enclítico): O povo queixava-se dos aumentos abusivos. 1. PRÓCLISE a) Com verbos modificados diretamente por ADVÉRBIO (sem que haja pausa entre o advérbio e o verbo):

Aqui te espero pacientemente. Não nos viram ainda. OBS.: Havendo pausa indicada por vírgula, recomenda-se a ênclise: Ontem, encontrei-o no ponto de ônibus.

b) Em orações onde ocorrem PRONOMES INDEFINIDOS ou PRONOMES DEMONSTRATIVOS: Ninguém o chamou aqui. Aquilo lhe desagrada.

c) Em orações subordinadas iniciadas por CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA, PRONOME RELATIVO, PRONOME INTERROGATIVO ou ADVÉRBIO INTERROGATIVO:

Quero que me explique esse problema. Este é o livro de que lhe falei. Quero saber quem se referiu a mim. Não sei quando te verei novamente.

d) Em orações interrogativas iniciadas por PRONOMES ou ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS: Quem lhe disse tal coisa? Onde se encontra o seu amigo?

e) Em orações exclamativas iniciadas por PRONOMES OU ADVÉRBIOS EXCLAMATIVOS. Quanta honra nos dá tua visita!

f) Em ORAÇÕES OPTATIVAS (que exprimem desejo) com sujeito anteposto ao verbo: Deus lhe pague, senhor. Macacos me mordam.

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g) Com verbo no GERÚNDIO precedido da preposição EM: Em se tratando desse assunto, nada sei. Em se plantando, tudo dá.

h) Com verbo no INFINITIVO PESSOAL (ou flexionado) precedido de PREPOSIÇÃO: Seus intentos são para nos prejudicarem.. Vocês serão castigados por me faltarem ao respeito.

2. MESÓCLISE A mesóclise só poderá ocorrer com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja

algum fator de próclise. Dir-lhe-ei toda a verdade. Far-me-ias um favor?

OBS.: 1) Se o verbo no FUTURO vier precedido de PRONOME RETO, ocorrerá a PRÓCLISE:

Eu lhe direi toda a verdade. Tu me farias um favor? 2) Se o sujeito anteposto à forma verbal no futuro não for pronome, ocorrerá facultativamente a próclise ou a

mesóclise. O diretor me contará o sucedido. O diretor contar-me-á o sucedido.

3. ÊNCLISE a) Com VERBO NO INÍCIO DA ORAÇÃO, desde que não esteja no futuro do indicativo:

Trago-lhe flores. Encontrei-o ontem mesmo. b) Com verbos no IMPERATIVO AFIRMATIVO:

Amigos, digam-me a verdade. c) Com verbo no GERÚNDIO, desde que NÃO esteja precedido da preposição EM:

Sai, deixando-a aflita. Comportando-se bem, você viajará comigo. d) Com verbo no INFINITIVO IMPESSOAL regido da PREPOSIÇÃO A:

Apressei-me a informá-los. OBS.: Com outras preposições, será facultativo o emprego da ÊNCLISE ou da PRÓCLISE: Estava para dizer-lhe a verdade. Estava para lhe dizer a verdade. e) Em ORAÇÕES INTERROGATIVAS iniciadas por palavras interrogativas, com VERBO NO INFINITIVO IMPESSOAL:

Por que maltratar-me assim? Como convencer-te da verdade? 4. LOCUÇÕES VERBAIS

Com locuções em que o verbo principal ocorre no infinitivo ou no gerúndio: a) se a locução verbal não vier precedida de um fator de próclise, o pronome átono poderá ficar depois do auxiliar ou

depois do principal: Devo-lhe dizer a verdade. Devo dizer-lhe a verdade. Estava-lhe dizendo a verdade. Estava dizendo-lhe a verdade.

b) havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do auxiliar ou depois do principal: Não lhe devo dizer a verdade. Não devo dizer-lhe a verdade. Não lhe estava dizendo a verdade. Não estava dizendo-lhe, a verdade.

Com locuções em que o verbo principal ocorre no particípio: 5. se não houver fator de próclise, o pronome átono ficará depois do auxiliar: Havia-lhe dito a verdade. 6. se houver fator de próclise, o pronome átono ficará antes do auxiliar: Não lhe havia dito a verdade. Com as locuções HAVER DE e TER DE + INFINITIVO o pronome átono fica depois do infinitivo: Hei de dizer-lhe a verdade. Tenho de dizer-lhe a verdade. OBS.: Não se deve omitir o hífen nas seguintes construções: Devo-lhe dizer tudo. Estava-lhe dizendo tudo. Havia-lhe dito tudo.

EXERCÍCIOS

1. A única alternativa que não admite correção quanto à colocação pronominal é:

a) Espere, quero-lhe entregar os documentos. b) Nunca devolver-lhes-iam as provas nesse estado. c) Quanto custa-nos entender estas colocações.

d) Ora calava-se, ora exaltava-se. e) Agora sim falaram-me os verdadeiros motivos.

2. Era para ............... comunicar o fato ao diretor hoje, mas não ..............., por isso ................ amanhã.

a) mim – encontrei-o – avisá-lo-ei b) eu – o encontrei – avisá-lo-ei c) mim – encontrei-o – avisarei-o

d) eu – encontrei-o – avisarei-o e) mim – o encontrei – avisarei-o

3. Dirijo-me ............... V.Sa. para ............... de que já ............... a ................ disposição os livros referentes ao

projeto “Leitura na Sala de Aula”. a) à, informa-lo, encontram-se, vossa b) a, informar-lhe, encontra-se, sua c) à, informar-vos, se encontra, vossa

d) a, informar-vos, encontram-se, sua e) a, informa-lo, se encontram, sua

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4. Assinale a alternativa que apresenta a correta ordem da colocação dos pronomes que estão entre parênteses: Na troca dos presentes, deu uma bela camisa. (me) Não maltratarão tanto assim. (nos) Farei para você com a maior satisfação. (o) Souberam que amo. (te)

a) próclise – mesóclise – próclise – mesóclise b) próclise – mesóclise – mesóclise – próclise c) mesóclise – próclise – ênclise – mesóclise

d) ênclise – próclise – mesóclise – próclise e) ênclise – mesóclise – ênclise – próclise

5. Dadas as sentenças:

I – Seria-nos muito conveniente receber tal orientação. II – Em hipótese alguma, enganaria-te. III – Você é a pessoa que delatou-me. Constatamos que está (estão) correta(s): a) apenas a sentença I b) apenas a sentença II c) apenas a sentença III

d) todas as sentenças e) n.d.a.

Instrução: Nos exercícios de números 6 e 7, assinale a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal.

6. a) Espero que me entendam. b) Desejo que me compreendam. c) É difícil entender quando não se ama.

d) É difícil entender quando se não ama. e) Tudo acaba-se na vida.

7. a) Aqui se trabalha muito.

b) Aqui, trabalha-se muito. c) Amanhã lhe contarei a verdade.

d) Amanhã, contar-lhe-ei a verdade. e) Me emprestaram o dinheiro.

8. Marque a alternativa em que ocorre mesóclise, isto é, o pronome oblíquo átono está colocado no meio do verbo.

a) Não fujas que eu te sigo! b) Evidencia-se, no texto, a autêntica língua brasileira. c) Encheu a taça com vinho e bebeu-o num gole. d) Impediram-no de entrar sob a alegação de que não era sócio do clube. e) Assim que o projeto estiver pronto, enviá-lo-ei por via aérea.

9. Nem sequer ............... das coisas que ................ quando ............... .

a) se lembra – disse-me – procurei-o b) se lembra – me disse – procurei-o c) lembra-se – disse-me – o procurei

d) se lembra – me disse – o procurei e) lembra-se – me disse – procurei-o

10. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos pronomes oblíquos átonos.

a) Ele tem dado-se muito bem com esse nosso clima. b) Em tratando-se de artes, preferimos apreciar a pintura. c) Diria-se que fatos dessa natureza só ocorrem com os perdedores. d) Tu me parecia bem até que a verdade veio à tona. e) Você é a pessoa que delatou-me.

11. Todas as orações abaixo apresentam casos de próclise, exceto:

a) Isso nos preocupa muito. b) Não me faça esperar demais. c) Irritou-se com o cinismo de sua resposta.

d) Faremos o que nos parecer melhor. e) Confesso que não me esforcei muito.

12. Os técnicos ............... bem para os jogos, mas, ............... contra nova derrota, pediam que treinasse ainda mais.

a) o haviam preparado – se tentando precaver b) haviam preparado-o – se tentando precaver c) haviam preparado-o – tentando precaver-se

d) haviam-no preparado – se tentando precaver e) haviam-no preparado – tentando precaver-se

13. Nada ............... sem que ............... a ............... .

a) far-se-á – nos disponhamos – lhe perdoar b) se fará – disponhamo-nos – perdoar-lhe c) se fará – nos disponhamos – perdoar-lhe

d) far-se-á – disponhamo-nos – lhe perdoar e) far-se-á – nos disponhamos – perdoar-lhe

14. Nas frases abaixo:

I – Os miúdos corriam barulhentos, me pedindo dinheiro. II – Dizia ele cousas engraçadas, coçando-se todo. III – Ficarei no lugar onde encontro-me. Tem sombra. IV – Quando me vi sozinho, tremi de medo.

A ênclise e a próclise foram corretamente empregadas:

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a) nas orações I e II b) nas orações III e IV c) nas orações I e III

d) nas orações II e IV e) em todas as orações.

15. Quem ............... estragado que ............... de ............... .

a) o trouxe – encarregue-se – consertá-lo b) o trouxe – se encarregue – consertá-lo c) trouxe-o – se encarregue – o consertar

d) trouxe-o – se encarregue – consertá-lo e) trouxe-o – encarregue-se – o consertar

16. Há um erro de colocação pronominal em:

a) “Sempre a quis como namorada.” b) “Os soldados não lhe obedeceram as ordens.” c) “Todos me disseram o mesmo.”

d) “Recusei a idéia que apresentaram-me.” e) “Quando a cumprimentaram, ela desmaiou.”

17. Assinale o item em que está mal empregado o verbo acompanhado de pronome oblíquo:

a) retém-no b) mandamo-lhe c) fi-lo d) disseram-no e) desejamo-lo

EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS

Pronome Relativo é uma classe de pronomes que: - substitui um termo da oração anterior e - estabelece relação entre as duas orações (funciona como conetivo). Costuma-se chamar de antecedente o termo que é substituído pelo pronome relativo. Exemplo: antecedente pronome relativo O povo chorou os soldados que morreram em combate.

1. PASSOS PARA A RELATIVIZAÇÃO Ontem roubaram o quadro.

O quadro estava na parede da sala. Elemento comum: O QUADRO. Aqui é possível a relativização. Verificada a existência do elemento comum entre as duas orações, você deve seguir RIGOROSAMENTE os seguintes passos: 1°) SUBSTITUIR o elemento comum, na segunda oração, por um PRONOME RELATIVO. O quadro estava na parede da sala que estava na parede da sala. (o pronome que entrou no lugar de o quadro; dizemos, então, que quadro é o antecedente do que) 2°) INSERIR a segunda oração na primeira, À DIREITA DO ELEMENTO COMUM (esteja ela onde estiver). Ontem roubaram o quadro QUE estava na parede da sala. Este é o período composto que resultou da relativização. A primeira oração passa a chamar-se de oração principal; a segunda, que agora inicia pelo pronome relativo, é uma subordinada adjetiva.

2. PREPOSIÇÕES ANTES DO PRONOME

Este é um detalhe com que você deverá tomar muito cuidado. Às vezes, ANTES DO ELEMENTO COMUM, na 2ª oração, HÁ UMA PREPOSIÇÃO. Esta preposição DEVE SER MANTIDA ANTES DO PRONOME. Veja: Estou procurando o machado. Eu cortava lenha com o machado.

1° passo: Estou procurando o machado. Eu cortava lenha com que

2° passo: (Note: a preposição com passa a acompanhar o pronome): Estou procurando o machado COM QUE eu cortava lenha.

Exercício 1 Usando o pronome relativo QUE, insira a segunda oração na primeira. Tome o cuidado de conservar a preposição, se houver. 1. Para pregar, usa o martelo / deixei o martelo em cima da mesa. 2. A casa está à venda / tu simpatizas com a casa. 3. O filme entrou em cartaz / tu me falaste do filme. 4. Esta é uma situação comum / todos nós já passamos por ela. 5. Já juntei o dinheiro / vou comprar um carro com ele. Exercício 2 Insira a 2ª oração na 1ª usando o pronome cujo (e suas flexões). NÃO ESQUEÇA A PREPOSIÇÃO, se houver. 1. Telefone ao doutor / Enviamos uma caixa de vinho para a casa do doutor. 2. O público gaúcho nos decepcionou / contávamos com o aplauso do público gaúcho.

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3. Vou comprar o livro / Na capa do livro aparece tua foto. 4. Aquele é o diretor / Obedeço às ordens do diretor. 3. EMPREGO DE QUE, QUAL, QUEM E ONDE

O pronome relativo de uso mais geral é QUE. Os demais já são de uso mais restrito. QUAL é praticamente o seu equivalente, embora seja usado, de preferência, depois de preposição de mais de uma sílaba (CONTRA O QUAL, DURANTE O QUAL, etc.).

ATENÇÃO! QUAL é sempre precedido de artigo: O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS

Assim, sempre que no masculino você tiver AO QUAL, AOS QUAIS, no feminino vai aparecer o ACENTO DE CRASE: À QUAL, ÀS QUAIS.

Aquele é o grupo AO QUAL pertenci. Aquela é a turma À QUAL pertenci.

QUEM só pode ser usado para PESSOAS, depois de PREPOSIÇÃO: Aquele é o sujeito te falei. ONDE é sinônimo de EM QUE, indicando LUGAR: Aquela é a casa nasci. 4. EMPREGO DE CUJO

CUJO é o relativo de uso mais complexo. Veja: 1°) CUJO INDICA POSSE – Por causa disso, o elemento repetido, neste caso, sempre será o possuidor numa relação COISA POSSUÍDA x POSSUIDOR:

(a) Vamos conhecer o capitão. (b) O navio do capitão afundou no porto.

COISA POSSUÍDA POSSUIDOR

2°) CUJO SUBSTITUI O POSSUIDOR – Você elimina o possuidor, substituindo-o por CUJO (deixe-o sem terminação; o radical vai-se completar com o artigo que sempre vem antes da coisa POSSUÍDA): Vamos conhecer o capitão [O navio do capitão] [o navio CUJO] afundou no porto. 3°) CUJO VEM ANTES DA COISA POSSUÍDA – Passe CUJO para antes da coisa possuída: [O navio CUJO] afundou no porto CUJO navio afundou no porto.

4°) NO RESTO, CUJO É UM RELATIVO NORMAL – Feito isso, proceda conforme você já aprendeu: insira a 2ª oração na 1ª, à direita do elemento repetido. Vamos conhecer o capitão CUJO navio afundou no porto.

EVITE, ACIMA DE TUDO, OS SEGUINTES ERROS: 1 – Repetir o artigo depois de CUJO: CUJO O é erro imperdoável! 2 – Acrescentar possessivo depois de CUJO: CUJO SEU é erro de redundância. 3 – Esquecer a preposição, se ela existir: Vou visitar a velhinha [COM] CUJA filha viajei. (Viajei COM a filha da velhinha)

CUIDADO! A preposição que irá antes de CUJO é a que estava antes da coisa possuída.

Testes

1. A oração sublinhada é subordinada adjetiva em: a) A ciência descobriu que há outras fontes. b) Ficou constatado que os documentos eram falsos. c) Existem pessoas que ainda acreditam em ti. d) O homem agiria de forma diferente, se pudesse prever o futuro. e) O atleta estava tão cansado, que mal conseguia caminhar.

2. A oração sublinhada é subordinada adjetiva em:

a) Está provado que as reclamações são improcedentes. b) É conveniente que te prepares melhor. c) Não existe remédio que cure esta doença. d) Corremos tanto, que ficamos inundados de suor. e) O motorista declarou que assumiria a responsabilidade.

DE QUE DE QUEM

EM QUE ONDE

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3. Continuamos investindo na forma mais dispendiosa de ensino superior, que é a universidade clássica, mesmo quando esta, incerta dos seus rumos e cada vez mais entranhada na burocracia e nas lutas internas, vem perdendo boa parte do respeito que tem, ou tinha, junto à sociedade.” O pronome “que” refere-se: a) à universidade clássica. b) ao ensino superior. c) à sociedade.

d) à universidade. e) à forma mais dispendiosa de ensino superior.

4. A frase na qual a palavra “que” estabelece uma relação diversa das demais é:

a) O desejo de compartilhar que a maioria das pessoas sente remonta à infância. Todo jovem deseja ser amado por alguém que o valorize.

b) Todo jovem deseja ser amado por alguém que o valorize. c) Os especialistas afirmam freqüentemente que as crises do crescimento são positivas. d) É uma sabedoria saber conviver com as mudanças que acompanham a existência. e) Uma vida saudável depende, em parte, da qualidade das relações que mantemos com os nossos semelhantes.

5. Considere as seguintes propostas de substituições de expressões do texto.

I II III

– – –

“Pais e adultos em geral são incompetentes para entender o que vai pela cabeça das crianças.” Substituir a palavra “o” por “aquilo”. “... estas, por sua vez, são incapazes de detectar o que se esconde sob os gestos e frases dos mais velhos.” Substituir a expressão “o que” por “o qual”. “Ao longo de 180 páginas, relata o seu cotidiano que se limita, aqui, ao próprio quarto...” Substituir a palavra “que” por “o qual”.

Quais delas poderiam ser realizadas sem acarretar erro? a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) Apenas I e III e) I, II e III

6. Dadas as orações:

(A) – O acessamento à Internet permite a produção de reportagens mais completas. (B) – Os dados da Internet podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redações. Subordinando a 2ª à 1ª e empregando o pronome relativo, o período resultante será: a) O acessamento à Internet, cujos dados podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das

redações, permite a produção de reportagens mais completos. b) Os dados da Internet, cujo acessamento permite a produção de reportagens mais completas, podem ser

consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redações. c) De dentro das redações, os jornalistas norte-americanos podem consultar a Internet cujo acessamento permite

a produção de reportagens mais completos. d) O acessamento à Internet, que pode ser consultada por jornalistas norte-americanos de dentro das redações,

permite a produção de reportagens mais completos. e) O acessamento à Internet permite a produção de reportagens mais completas, pois seus dados podem ser

consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redações. Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

01 02 03 04

Este livro é um relato pessoal de 1964. Participei como jornalista e conheci algumas pessoas que tiveram bastante a ver com aquele desfecho que incluiu (quando?) na nossa história, perguntei a amigos sobre nomes, ocorrências e alguns dados de que me sentia incerto. Faço algumas referências ao período depois de 1964, porque pertinentes, acredito, ao evento, mas o que me interessa é o antes e o durante.

7. Observe as seguintes afirmações sobre a relação entre o pronome “que” e seus possíveis antecedentes.

I II III

––– O “que” (linha 01) retoma “pessoas” (linha 01). O “que” (linha 03) retoma “desfecho” (linha 02). O “que” (linha 04) retoma “amigos” (linha 02).

Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e II e) I, II e III

8. Em qual das alíneas abaixo o “que” não pertence à mesma classe gramatical dos demais?

a) “... valor que rege os modos do ser...” b) “Digamos que o homem consumidor está ligado...” c) “... de um papel trivial e contingente que desempenhava nas culturas passadas, ...” d) “... em uma sociedade de massa que tornou o meio cotidiano...” e) “... os objetos do ambiente que ele produz e consome...”

9. “O governo adotará medidas drásticas”.

“O povo jamais se esquecerá das conseqüências das medidas drásticas.” Ligando as duas orações mediante pronome relativo, tem-se a construção correta em: a) O governo adotará medidas drásticas cujas conseqüências o povo jamais esquecerá.

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b) O governo adotará medidas drásticas cujo as conseqüências o povo jamais esquecerá. c) O governo adotará medidas drásticas as quais o povo jamais se esquecerá das conseqüências. d) O governo adotará medidas drásticas de cujas conseqüências o povo jamais se esquecerá. e) O governo adotará medidas drásticas de quem o povo jamais se esquecerá das conseqüências.

10. Assinale a única alternativa que não apresenta pronome relativo:

a) Ela contou-me fatos que eu ignorava. b) Houve uma briga que não tinha mais fim. c) O diretor chamava os alunos cujos trabalhos haviam sido premiados. d) Paulo afirmou que você estava errado. e) Quero viver num lugar onde haja paz.

11. A realização correta em que 2) é atributo de 1) é:

1) O aluno é um excelente atleta. 2) O pai do aluno nos saudou.

a) O aluno cujo pai nos saudou é um excelente atleta. b) O aluno cujo o pai nos saudou é um excelente atleta. c) O aluno que o pai nos saudou é um excelente atleta. d) O aluno que o pai dele nos saudou é um excelente atleta. e) O aluno do qual seu pai nos saudou é um excelente atleta.

12. Em que alternativa(s) o pronome relativo onde foi usado corretamente?

01. O dono da fazenda Santa Bárbara mandou lavrar uma área de 25 hectares onde ele pretende plantar soja. 02. Um candidato prometeu triplicar o salário dos funcionários, onde seria muito difícil cumprir a promessa. 04. O caso que relatei está na mesma revista onde foi publicada a reportagem sobre a mineração no rio

Jequitinhonha. 08. Recomecei a ler o romance a partir da página onde havia interrompido a leitura. 16. O professor de biologia afirmou que fantasmas não existem, onde estou de pleno acordo. 32. Pedro procurou um médico onde ele recomendou ao rapaz que deixasse de fumar.

13. Indique a frase em que o pronome relativo está empregado corretamente:

a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar. b) Feliz é o pai cujo os filhos são ajuizados. c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe custou caro. d) Preciso de um painel, sem o cujo não poderei terminar o quadro. e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar a atitude.

14. A frase em que a palavra “que” NÃO retoma o antecedente é:

a) Conhecemos muitas pessoas que não gostam de ler poemas. b) O poeta atinge a maturidade através de uma peculiar concepção de vida que, às vezes, se antecipa ao

andamento do tempo. c) Um bom poema deve ter muitas características. As características a que o crítico se referiu são as principais. d) Não é um bom poeta, mas nada obsta a que ele edite seus poemas. e) O livro de poemas de que eu preciso está esgotado.

15. Juntando as orações:

A comunicação não nos interessa. Nós estamos alheios aos problemas da comunicação. Através do pronome relativo, obtém-se a construção correta: a) A comunicação a cujos problemas estamos alheios não nos interessa. b) A comunicação cujos problemas estamos alheios não nos interessa. c) A comunicação por cujos problemas estamos alheios não nos interessa. d) Os problemas da comunicação a que estamos alheios não nos interessam. e) Os problemas da comunicação que estamos alheios não nos interessam.

REGÊNCIA VERBAL

A regência verbal trata das relações entre o verbo e seus elementos. Atente para as seguintes frases: a) Estudar pouco implica em não passar. b) A candidata ao concurso visava o cargo de Auxiliar Judiciário. c) A balconista atendeu o cliente com rapidez. d) Obedeça sua sede. e) Paguei o vendedor com o dinheiro de meu salário. f) Não me simpatizei com aquela moça. g) Assisti um filme interessante na TV a cabo. Todas as frases acima, apesar de possivelmente não causarem estranhamento ao falante comum, estão

incorretas quanto à regência verbal culta. A regência culta destes verbos e de outros se dá por convenção, simples tomada de modelo a partir de escritores de autores renomados da literatura brasileira.

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IMPORTANTE! PRONOME SUBSTITUI O, A, OS, AS ELE, ELA, ELES, ELAS LHE, LHES A ELE(S), A ELA(S)

DELE(S), DELA(S)

PRINCIPAIS VERBOS: 1. Amar, Ver, Adorar, Estimar, Admirar, Cumprimentar, Visitar, Namorar, Esperar, Convidar... são VTD:

Amo aquela mulher desesperadamente. = Amo-a desesperadamente. Observações: a) O verbo NAMORAR não admite a preposição COM. b) O verbo ESPERAR pode aparecer com a preposição POR.

2. Obedecer, Suceder e Obstar são VTI: Obedeça a seus pais. = Obedeça-lhes.

3. Assistir VTD = dar assistência: O governo não assistiu os flagelados. = O governo não os assistiu. VTI = presenciar (preposição A obrigatória): Assistimos ao filme Titanic trinta e quatro vezes. = Assistimos a ele trinta e quatro vezes. VTI = favorecer: Este direito não lhe assiste. VI = residir (preposição EM obrigatória): O professor assiste em São Leopoldo.

4. Aspirar VTD = cheirar, sorver...: Aspirei durante muito tempo fumaça de óleo diesel. VTI = ambicionar (preposição A obrigatória): Luís aspira Ao cargo. = Luis aspira A ele.

5. Visar VTD = pôr o visto: Esqueci-me de visar o cheque. VTD = apontar, mirar: Visou o olho esquerdo do mosquito. VTI = ambicionar: Luís visa Ao cargo. = Luís visa A ele.

6. Preferir (exige a preposição A e não admite expressões de intensidade ou tempo): Prefiro o tchan da Scheila Carvalho ao da Carla Perez.

7. Pagar, perdoar e agradecer VTD – OD – coisa: Pagou a dívida. VTI – OI – A alguém: Pagou Ao cobrador. VTDI – alguma COISA A ALGUÉM: Pagou a dívida ao cobrador.

8. Avisar, informar, comunicar, advertir, prevenir... quando VTDI OD (coisa ou pessoa) OI (coisa ou pessoa)

Avisei o aluno Da mudança. Avisei Ao aluno a mudança. Avisei-o De que era proibido. Avisei-lhe que era proibido.

9. Chegar e Ir A – expressão de lugar. Cheguei A casa. Fui Ao cinema. 10. Simpatizar e Antipatizar – COM Simpatizei com a nova funcionária.

11. Agradar VTD = fazer carinho: O carteiro agradou o cachorrinho. VTI = contentar: O orador agradou Ao público.

12. Querer VTD = desejar: Eu quero a liberdade plena para todos os seres humanos. VTI = estimar, querer bem, gostar: Quero muito A meus pais.

13. Casar ou casar-se – preposição COM: Ela casou COM o médico. Ela se casou COM o médico.

14. Esquecer e lembrar Esqueça aquilo que eu te contei. Esqueça-se daquilo que eu te contei. OD OI

Esqueceu-me o dinheiro. (“apagar-se da memória”) OI SUJ.

15. Morar – Morador Residir – Residente EM Situar – Sito – Situado

Moro em um País tropical. Sito na Rua Palmeira das Missões.

16. Chamar VTD = “fazer vir”. Chamei o professor. Chamei por você. VTD ou VTI = “xingar”, “apelidar” O povo o chamava de maluco

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17. Responder Quando houver apenas um objeto, este terá de ser obrigatoriamente OBJETO INDIRETO: Responda a todas questões marcando apenas uma alternativa.

18. Precisar VTD = “indicar com exatidão” Ele precisou o local do crime.

19. Presidir, Ajudar, Abdicar, Atender, Preceder... VTD ou VTI Ele presidiu o congresso. Ele presidiu ao congresso.

20. Proceder = “realizar”, “dar início”: VTI O juiz procedeu AO inquérito.

21. Custar “ser difícil” Deve ser usado na 3ª pessoa do SINGULAR: Errado: Eu custei a reconhecê-lo. Errado: Ela custou a chegar à aula. Certo: Custou-me reconhecê-lo. Certo: Custou a ela chegar à aula.

ATENÇÃO! Verbos de regências diferentes não admitem o mesmo complemento: Errado: Entrei e saí da sala. Correto: Entrei na sala e dela saí.

QUADRO-RESUMO DE REGÊNCIA

VERBO COMPLEMENTO PREP. Agradar (satisfazer)

A

Agradecer ALGUÉM Aspirar (desejar) Assistir (olhar, presenciar) Atender (prestar atenção, realizar) Chegar LUGAR Desobedecer Ir LUGAR Obedecer Parar ALGUÉM Perdoar ALGUÉM Preferir Proceder Querer (bem, estimar) Responder Vir (destino) LUGAR Visar (objetivar) Antipatizar

COM Implicar (provocar) Simpatizar

Esquecer -SE DE Lembrar

Ter

Aspirar (respirar)

Assistir (prestar assistência) Esquecer Implicar (acarretar) Lembrar Visar (mirar, dar visto)

Testes

1. O verbo que mantém o mesmo sentido quando muda a construção é o da alternativa: a) Muitos escritores visam ao sucesso. O diretor visou o programa de TV. b) Os leitores querem bons livros. Os telespectadores querem bem os artistas. c) A leitura de bons livros implica grandes alegrias. Alguns implicam com certos programas de TV. d) Aconselhou-lhe a leitura daquele livro. Aconselhou-o a ver aquele programa de TV. e) Os técnicos assistem os programadores de TV. Aquele escritor assiste ao sucesso de sua obra.

2. A frase em que falta uma preposição é: a) Os homens desejam uma paz estável. b) Milhões de criaturas têm o mesmo objetivo: a paz. c) As novas gerações querem uma segurança solidária.

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d) A paz estável consiste o entendimento universal. e) O mundo merece uma era de justiça.

3. Leia as frases a seguir:

I II III IV

–––– Preparar-se para o vestibular implica dedicação. O espetáculo agradou os alunos. Ele me ofendeu, mas vou perdoá-lo. Lembre-se que você deve comparecer à reunião.

Considerando seus conhecimentos de regência verbal, assinale a alternativa que contém a frase correta. a) I b) I e II c) II e III d) III e IV e) I, II, III e IV

Instrução: Para responder a questão a seguir, observar o emprego dos pronomes relativos, numerando os parênteses da coluna A de acordo com a coluna B.

COLUNA A ( ) As crises .................... passamos são oportunidades de crescimento. ( ) Ter amigos ............... confiar é indispensável. ( ) São inúmeras as experiências ............... ensinamentos podemos nos valer. ( ) O amor é a lente ............... podemos ver a vida com alegria. ( ) Nas situações ............... os rumos parecem incertos, é importante manter a serenidade.

COLUNA B 1. que 2. por que 3. em quem 4. através da qual

5. nas quais 6. de cujos 7. dos quais

4. A ordem numérica correta da coluna A é:

a) 2, 3, 6, 4, 5 b) 1, 4, 1, 4, 5 c) 3, 2, 5, 5, 7 d) 2, 7, 1, 5, 6 e) 4, 3, 7, 4, 7 5. Considere as frases que seguem, com relação à regência verbal.

I – Informe o palestrante que o tempo acabou. II – As causas por que lutamos são justas. III – O livro que me refiro está esgotado. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e III e) I, II e III

Instrução: Nas questões 6 e 7 assinale a alternativa que preenche as lacunas, segundo as determinações da norma padrão culto da língua.

6. Ilustríssimos Senhores: desejo ......... das decisões do encontro, para cuja condição Vossas Senhorias me ............ . a) informá-los – indicaram b) informar-lhes – indicaram c) informar-vos – indicastes

d) informar-los – indicastes e) informar-vos – indicaram

7. Um telegrama ao amigo que se formou: “Você é um vitorioso ............... pela formatura e quero ............... em

breve para um caloroso abraço.” a) Parabenizo-o – vê-lo b) Parabenizo-lhe – ver-lhe c) Parabenizo-te – ver-te

d) Parabenizo-o – ver-lhe e) Parabenizo-te – vê-lo

8. Em “alheio à sua própria prática social”, indique o adjetivo cuja regência é a mesma da palavra destacada.

a) abstraído b) distante c) apartado d) oposto e) afastado 9. Caso a expressão “a partir” em “Joaquim Nabuco desenvolveu uma análise do Brasil a partir do fenômeno da

escravidão” fosse substituída por “apoiando-se”, a preposição “de” deveria ser substituída por “em”. Todas as palavras abaixo também poderiam substituir a expressão “a partir” acarretando a mesma troca de preposição, à exceção de: a) baseando-se b) fundamentada c) centrada d) investigando e) inspirando-se

10. O uso da preposição DE em “Perguntei a amigos sobre nomes, ocorrências e alguns fatos de que me sentia incerto”

é exigido por: a) perguntei b) dados c) que d) sentia e) incerto

11. A situação ............... aspiras não é compatível ............... tuas posses.

a) que – para b) a que – de c) que – de d) à que – de e) a que – com 12. Isso ............... autorizava ............... tomar iniciativas.

a) o – à b) lhe – de c) o – de d) o – a e) lhe – a

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13. As preposições sublinhadas na seqüência “a impossibilidade de depender de uma só carreira – às vezes aquela da qual mais se gosta” – são exigidas, respectivamente, por: a) impossibilidade e aquela b) depender e gosta c) impossibilidade e gosta

d) depender e carreira e) depender e aquela

Instrução: Na questão a seguir, preencha adequadamente as lacunas e numere a coluna A com a coluna B.

COLUNA A ( ) O estudante ficou satisfeito ............... o resultado do vestibular. ( ) O jovem deseja ser diplomado ................ Medicina. ( ) A jovem é versada ............... idiomas. ( ) Os responsáveis ............... aquela prova julgaram-na fácil. ( ) Muitos não têm predisposição ............... cálculos.

COLUNA B 1. em 2. por 3. para 4. com

14. Está correta a numeração da alternativa: a) 1, 2, 2, 3, 4 b) 2, 1, 4, 3, 4 c) 3, 1, 2, 2, 4 d) 4, 1, 1, 2, 3 e) 4, 2, 3, 4, 3

15. Numa conversação informal, um falante despreocupado com a norma culta do idioma possivelmente omitiria a preposição destacada na frase: a) “O animal de estimação eletrônico virou mania”. b) “Misto de chaveiro e computador, o bicho é na verdade um ser inexistente”. c) “A televisão não pára de insistir: é Dia dos Pais”. d) A tela do telefone celular dá conta de que a pilha está fraca”. e) “Do outro lado das telas (...) outros milhões de uns quaisquer”.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

01 A tendência contemporânea a tudo explicar por determinações econômicas resulta de elas serem consideradas um circuito fechado de fenômenos objetivos, a cujas leis – análogas àquelas sujeitas ao determinismo da natureza – os homens devem submeter-se.

02 03

16. A palavra que exige a presença da preposição “a” (linha 02) é: a) cujas b) leis c) homens d) devem e) submeter-se

17. A preposição que pode ser inserida na seqüência “Os ex-patrões de Massa insistem que ele deve pagar uma multa

(...)” sem que qualquer outra modificação seja necessária, ou que o sentido do enunciado seja alterado, é: a) para b) em c) com d) de e) por

18. O verbo que apresenta a mesma regência de “insistir” e que possibilita a exclusão da preposição, em situação

coloquial, é: a) necessitar b) pedir c) considerar d) sentir e) atentar

19. Leia atentamente o texto a seguir e assinale, logo após, a única alternativa correta.

Uns são homens; alguns são professores; poucos são mestres. Os primeiros, escuta-se; aos segundos, respeita-se; os últimos, segue-se. (de um convite de formatura)

O texto acima: a) apresenta desvio quanto à regência verbal em função do verbo seguir. b) apresenta desvio quanto à regência verbal em função do verbo escutar. c) apresenta desvio quanto à regência verbal em função do emprego do verbo respeitar. d) apresenta desvio quanto à regência verbal em função do emprego dos verbos escutar e seguir. e) não apresenta desvio(s) quanto à regência verbal.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 O barco de Hagar quebra o regulamento, reage ao perigo e desobedece ............ ordens dadas com a

mesma falta de disciplina e bravura que os membros da tripulação. A vida no mar é dura, particularmente com Hagar de capitão. Ele acredita piamente que o mundo é um cubo perfeito com lados gotejantes e nada abaixo. Apesar de a ciência nos dizer que isso não é verdade, temos que nos lembrar ............... o mundo não tem a mesma forma que tinha ............... mil anos. Tudo se inflou, inclusive o cubo.

02 03 04 05

20. Assinale a seqüência que preenche adequadamente as lacunas das linhas 01 e 05 do texto. a) às – de que – há b) às – de que – a c) às – que – há d) as – que – a e) as – que – há

CRASE

OS PECADOS CAPITAIS NÃO ocorre crase: 1) Antes de substantivo masculino. Ex: Chegaram a cavalo. 2) Antes de verbo. Ex: Ficamos a admirar a paisagem. 3) Antes de artigo indefinido. Ex: Levamos a mercadoria a uma firma.

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4) Antes de expressão de tratamento introduzida pelos pronomes possessivos “Vossa” ou “Sua” ou “você”. Ex: Enviei dois ofícios a Vossa Senhoria.

5) Antes dos demonstrativos ESTA e ESSA. Ex: Não me refiro a esta carta. 6) Antes dos pronomes pessoais. ex: Nada revelei a ela. 7) Antes dos pronomes indefinidos, com exceção de OUTRA. Ex: Direi isto a qualquer pessoa. 8) Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte estiver no plural. Ex: Refiro-me a questões internas. 9) Quando antes do “a” houver uma preposição, com exceção de “até”. Ex: Ela compareceu perante a corte. 10) Em expressões repetitivas. Ex: Eles se olhavam cara a cara. 11) Antes dos pronomes relativos QUE e QUEM, exceto quando há elipse. Ex: A rua a que me refiro é a República. Ex.

da exceção: A rua em que moro é paralela à (rua) que vai dar na praça. SEMPRE haverá crase:

1) Em locuções como as seguintes:

à queima-roupa às vezes à moda de à maneira de às escuras às mil maravilhas à medida que às cegas às oito horas às pressas à noite às tontas à custa de à força de

2) Em expressões que exprimem hora determinada (troque a palavra HORAS por MINUTOS; se ocorrer AOS MINUTOS,

há crase). Ex: Ele saiu às treze horas e trinta minutos. Chegamos à uma hora. Estamos aqui desde as treze horas.

3) Quando a expressão “à moda de” ou “à maneira de” estiver subentendida. Ex: Comprei móveis à Luís XV. 4) Quando está implícita uma palavra feminina. Ex: Essa religião é semelhante à dos hindus. 5) Excluídas as hipóteses anteriores, devemos substituir a palavra feminina por outra masculina de mesma função

sintática. Se ocorrer “ao” no masculino, há crase no “a” do feminino. Se ocorrer “a” ou “o” no masculino, não há crase no “a” do feminino.

Fomos à cidade comprar carne ao supermercado. Pedimos um favor à diretora. ao diretor Muitos são insensíveis à dor alheia ao sofrimento

PALAVRA TROCA POR OCORRÊNCIA CRASE EXEMPLO

Feminina Masculina AO(S) SIM Fui à escola. Fui ao colégio.

Feminina Masculina A(S) O(S) NÃO Comprei a cartela do Toto-Bola.

Comprei o cartão do Toto-Bola. Masculina ----------- ------ NÃO Andamos a cavalo.

Verbo ----------- ----- NÃO Chegamos a concordar com os termos do acordo, mas desistimos dele.

Aquele(s) Aquela(s)

Aquilo

A este(s) A esta(s)

A isto ----- SIM Voltaram àquela casa.

Voltaram a esta casa.

Aquele(s) Aquela(s)

Aquilo

Este(s) Esta(s)

Isto ----- NÃO Compraram aquela casa.

Compraram esta casa.

Casos facultativos 1) Antes dos pronomes possessivos femininos no singular (minha, tua, sua, nossa e vossa). Ex: Obedeça à/a sua sede. 2) Antes de nome próprio feminino. Ex: Mandarei um presente à/a Magali.

Testes

1. A frase em quem falta o acento indicativo de crase é: a) Aquela jornalista é surpreendida pela repercussão da notícia. b) Aquele jornalista é atribuída a melhor versão da loto. c) Aquele jornalista é auxiliado pela comunidade. d) Aquela jornalista é elogiada por seu trabalho. e) Aquele jornalista é destacado por sua imparcialidade.

2. A frase em que deve ser empregado o acento indicativo de crase é:

a) A instituição universitária é convidada a trabalhar pelo comum. b) A universidade é chamada a participar do desenvolvimento da sociedade. c) A instituição universitária é destinada a formar futuros elementos atuantes na sociedade. d) A universidade é oferecida a oportunidade de colaborar com a sociedade. e) A instituição universitária não é obrigada a prestar serviços a grupos sociais.

3. Estima-se que 14% da população brasileira serão compostos por idosos na virada do século, que vão chegar

............... essa idade sem condições dignas de vida, doentes e desamparados. Ao contrário dos países ricos, como

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a França, onde a expectativa de vida cresceu devido ............... melhoria da qualidade de vida, no Brasil o fenômeno se deu porque ............... mortalidade infantil diminuiu. Qual das alternativas preenche corretamente as lacunas do texto? a) à – à – a b) à – a – à c) à – a – a d) a – a – à e) a – à – a

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Noutro dia, numa reunião de professores, eu dizia aos demais que o meu trabalho como professor de

segundo grau, em última análise, visava, nuclearmente, a contribuir com a formação de pessoas competentes para a vida. Um colega mais jovem indagou-me o que eu entendia por competência, que a seu juízo esta era uma idéia muitíssimo relativa, que o que era competência para mim podia não corresponder à noção que ele fazia de competência que, assim sendo, eu tivesse a gentileza de dizer o que era, a meu ver, competência. .........., sem saber se me encontrava diante de uma indagação eivada da maior profundidade ou de uma redonda ..........., procurei uma resposta que seguisse, digamos, uma linha mais .........: disse que competência não era uma coisa tão relativa assim, que seriam as mesmas, para ele e para mim, as expectativas sobre a competência que deveria trazer consigo o cirurgião cardiovascular que nos estivesse a......... uma ponte de safena. A coisa ficou por aí. Mas é dessa maneira que se sedimenta um ambiente onde a idéia de competência, entre outras, torna conotação relativística, e a escola de segundo grau vai longe, hoje, apresentando a sua contribuição para, democraticamente, formar futuras guildas de incompetentes profissionais.

02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

I II III

– – –

Se substituíssemos corresponder (linha 04) por refletir, seriam mantidas, no contexto da frase, as condições para o emprego da crase. Se substituíssemos sobre (linha 08) por quanto, ocorreriam, no contexto da frase, as condições para o emprego da crase. Se substituíssemos a expressão diante de (linha 06) por frente a, ocorreriam, no contexto da frase, as condições para o emprego da crase.

4. Quais estão corretas? a) apenas I b) apenas II c) apenas III

d) apenas II e III e) I, II e III

5. Considere o seguinte enunciado: “Obedecendo a determinação do professor, os alunos assistiram a palestra sobre

higiene corporal e cumprimentaram o palestrante.” Indique a alternativa que corrige o enunciado quanto à regência verbal: a) Obedecendo a determinação do professor, os alunos assistiram à palestra sobre higiene corporal e

cumprimentaram o palestrante. b) Obedecendo a determinação do professor, os alunos assistiram à palestra sobre higiene corporal e

cumprimentaram ao palestrante. c) Obedecendo à determinação do professor, os alunos assistiram a palestra sobre higiene corporal e

cumprimentaram ao palestrante. d) Obedecendo à determinação do professor, os alunos assistiram à palestra sobre higiene corporal e

cumprimentaram o palestrante. e) Obedecendo a determinação do professor, os alunos assistiram a palestra sobre higiene corporal e

cumprimentaram ao palestrante. 6. Coloque crase nos exemplos abaixo, quando for o caso. Em seguida, combine as colunas colocando nos parênteses

o número correspondente à justificativa do emprego ou do não emprego da crase: ( ) Entreguei o livro aquela professora. ( ) Entreguei o livro aquele professor. ( ) Entreguei o livro a professora. ( ) Dei-lhe a notícia. ( ) Emprestei o carro a minha tia. ( ) Recomendações a Vossa Senhoria.

1) A crase se justifica, pois existe a contração de uma preposição com um artigo definido feminino. 2) A crase se justifica, pois existe a contração da preposição a com a vogal inicial do pronome demonstrativo

feminino. 3) A crase se justifica, pois existe a contração da preposição a com a vogal inicial do pronome demonstrativo

masculino. 4) Não há crase, pois o vocábulo seguinte é masculino. 5) Não há crase: existe apenas um artigo. 6) Não há crase: existe apenas uma preposição. 7) A crase é facultativa, pois o artigo também o é.

A seqüência correta é: a) 2,4,1,5,6,7 b) 2,3,5,6,6,7 c) 7,4,5,6,7,6

d) 2,3,1,5,7,6 e) 7,5,6,7,6,5

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

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01 02 03 04 05 06 07 08 09

“Em relação .......... uma simples lista, uma receita acrescenta novos elementos, uma vez que compreende dois aspectos: a lista das instruções e dos ingredientes mais a ação. Quanto às instruções, verificamos que umas são relativas .............. preparação e outros ao consumo. O primeiro caso é característico da culinária; o segundo, da medicina. O modo de preparação pode ser deliberadamente ocultado ao mundo exterior, seja por uma escrita cifrada, seja através de instruções muito genéricas que apenas as pessoas do mesmo ofício entenderão. Este secretismo também pode ser observado ocasionalmente na culinária. A omissão de indicações das quantidades dos ingredientes nas receitas pode ter sido um expediente intencionalmente adotado para preservar os segredos profissionais, pois as receitas surgem freqüentemente ligadas .............. ofícios que exigem uma aprendizagem específica.”

7. Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto. a) à – à – à b) à – à – a c) a – a – a d) a – à – a e) à – a – à

8. A frase em que a expressão “as vezes” deve receber acento indicativo de crase é:

a) Todas as vezes em que nos visitou, trouxe-nos novidades musicais. b) Ficou combinado que ele faria as vezes de cantor da banda. c) Pouco sabemos sobre as vezes em que aquele extraordinário intérprete sentiu-se solitário. d) A música vinda dos alto-falantes era as vezes interrompida para emitirem-se avisos. e) São reduzidas as vezes em que temos oportunidade de usufruir de tranqüilidade.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 02 03 04 05 06 07

“Há anos que acompanho o debate que se trava na sociedade sobre a influência da televisão na educação das crianças. De tempos em tempos, o assunto entra na pauta da mídia, e a discussão se espraia para as mais diversas e antagônicas teses, defendidas ardorosamente por psicólogos, sociólogos, antropólogos, comunicólogos e outros “logos” que não vale a pena elencar. Umas dizem que as crianças bombardeadas por horas diárias de televisão violenta e pornográfica formam-se à sua imagem e semelhança e por isso são bandidas, insubordinadas e avessas ao estudo, em escala realmente crescente.

9. Considere as seguintes afirmações acerca do uso da crase no texto: I II III

– – –

Caso substituíssemos “sobre” (linha 01) por “referente”, seriam criadas as condições necessárias para o uso da crase. Caso suprimíssemos a palavra “para” (linha 02), seriam criadas as condições necessárias para o uso da crase. Caso substituíssemos “estudo” (linha 06) por “tarefas” seriam criadas as condições necessárias para o uso da crase.

Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas II e III e) I, II e III

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

Quando tratavam de maneiras .......... mesa, os manuais de civilidade medievais – ou talvez devamos dizer “manuais de cortesia”, tendo em vista a época – condenavam as manifestações de gula, a agitação, a sujeira, a falta de consideração pelos outros convivas. Tudo isso persiste nos séculos XVII e XVIII, porém novas prescrições se acrescentam ............... antigas. Em geral, elas desenvolvem ................ idéia de limpeza – já presente na Idade Média – ordenando-se que se usem os novos utensílios de mesa: pratos, copos, facas, colheres e garfos individuais. O emprego dos dedos é cada vez mais proscrito, bem como a transferência dos alimentos diretamente da travessa comum para a boca. Tudo que é retirado das travessas, molheiras e saleiros comuns deve ser pego com os utensílios adequados e depositado no prato antes de ser tocado com os próprios talheres e levado ............... boca.

10. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto na ordem em que aparecem.

a) à – às – à – a b) a – a – à – a c) à – as – a – à d) à – às – a – à e) a – as – à – à 11. Assinale a frase em que falta um sinal indicativo de crase.

a) Gostaria de ir a Nova Petrópolis e a São Francisco de Paula. b) A instituição religiosa foi convidada a debater sobre uma questão muito polêmica. c) Aquelas perguntas eram indiscretas. d) A juventude é oferecida a oportunidade de colaborar em campanhas educativas. e) Demos a ela consistentes informações sobre a prova.

12. O período em que devem ser utilizados dois acentos indicativos de crase é:

a) O telespectador não fez referência a cena da novela a que assistíamos, mas a do programa humorístico dominical.

b) Quem está a par do que acontece na televisão brasileira fica a espera de uma atitude menos negligente das autoridades.

c) A despeito das críticas veementes, o apresentador mostra-se disposto a prosseguir com a mesma conduta grosseira.

d) Enviamos um protesto a produção do programa, mas esta mostrou-se insensível a nossas reclamações. e) As mães cabe zelar pela qualidade das imagens e da linguagem a que seus filhos têm acesso.

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13. Substitua: I II

– –

a expressão “o fator econômico”, no contexto “redução de todas as esferas da vida ao fator econômico”, por “as leis econômicas”; e a palavra “números” por “fórmulas”, no contexto “a linguagem econômica reduz tudo a números”.

A alternativa que apresenta, respectivamente, as formas obtidas é: a) a leis econômicas – às fórmulas b) às leis econômicas – à fórmulas c) as leis econômicas – a fórmulas

d) à leis econômicas – à fórmulas e) às leis econômicas – a fórmulas

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

Além do óbvio apelo ............... tradição cristã do povo, que facilitava ............... transmissão da imagem de um Cristo cívico, poder-se-ia perguntar por outras razões do êxito de Tiradentes como herói republicano, porque não foi sem resistência que ele atingiu tal posição. Tiradentes tinha competidores históricos ao título de herói do novo regime instalado em 1889, entre os quais Frei Caneca, mártir das causas liberais no Nordeste, que acabou fuzilado. Possivelmente o motivo central da escolha do mineiro foi o fato de a conjuração de que participou jamais ter alcançado ............... ação concreta, poupando ao país violência e derramamento de sangue e rendendo-lhe a aura de mártir imaculado. 14. Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto (respectivamente).

a) à – a – a b) à – a – à c) à – à – à d) a – à – a e) a – a – a 15. “A geração posterior ............... Segunda Guerra Mundial foi a primeira que manejou amplamente ...............

televisão, viajou em aviões ............... jato, viu a chegada do homem ............... Lua, conviveu com o progresso da informática e da utilização da energia nuclear. A alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto é: a) à – a – a – à b) a – à – a – à c) à – a – à – à d) a – à – a – a e) à – a – à – a

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. É visível a cisão entre a música de “alto repertório”, composta hoje ou recentemente, e a música popular, no caso atual a música de mercado. Elas atuam em faixas sociais diferentes: falam a segmentos de público completamente desiguais e vão em direção ............... experiências de tempo opostas. A música de concerto contemporânea explorou conscientemente dimensões do tempo que contestam a escuta linear, negam ............... repetição e questionam o pulso rítmico. A música das massas marca o pulso rítmico e a repetição e apela ............... escuta linear. Uma contesta o tom e o pulso, outra repete o tom e o pulso, gerando a polarização entre a música que convida à “dança do intelecto” e a música que se limita à “dança hipnótica dos quadris”. 16. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto.

a) à – a – a b) à – a – à c) à – à – a d) a – à – à e) a – a – à 17. O uso do acento indicativo de crase depende do sentido que se quer dar à frase em:

a) Não entendíamos a situação a qual se referia o jovem. b) A medida que crescia, o bebê exigia menos a presença da mãe. c) Apresentamos a paciente a psicóloga. d) A força que induz o ser humano a satisfação pessoal é imponderável. e) O medo a liberdade é sabidamente um dos empecilhos para a busca de novas alternativas.

18. A frase em que há erro por emprego indevido do sinal de crase é:

a) Chegamos à história Ouro Preto. b) O jogador renunciou à propostas milionárias. c) Este remédio torna a pessoa insensível à dor.

d) Quem obedece à sinalização evita acidentes. e) Há gente que se opõe à teoria de Marx.

19. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do fragmento abaixo.

............... muito tempo que se diz que a humanidade vem acumulando problemas. Porém, ninguém quer assumir ............... responsabilidade de tomar ............... si a tarefa de promover uma ação restauradora. Como ser humano, também cabe ............... você uma atitude responsável. a) Há – a – à – a b) A – a – a – à c) Há – a – a – a d) A – à – a – à e) A – a – à – a

20. A frase em que falta o acento indicativo de crase é:

a) É preciso sair a procura de soluções adequadas. b) Dedicou-se a corrigir as falhas do projeto. c) Referimo-nos a questões pertinentes ao problema.

d) Pergunte-me somente aquilo que o interessa. e) Desde as 16 horas permanece olhando a paisagem.

PERÍODO COMPOSTO

Período Composto é aquele que tem duas ou mais orações. O período pode ser composto:

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a) por subordinação quando as orações exercem função sintática sobre um verbo ou nome de outra oração chamada de oração principal.

b) por coordenação quando as orações são sintaticamente independentes, ou seja, não exercem função sintática em relação a verbos ou nomes de outra oração.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO As orações subordinadas podem ser: a) Substantivas (exercem função própria de substantivos) b) Adjetivas (exercem função própria de adjetivos) c) Adverbiais (exercem função própria de advérbios) Exemplos: 1. Aguardamos a sua visita.

Substantivo

O substantivo acima exerce a função de núcleo do objeto direto. Em lugar desse núcleo substantivo poderíamos usar um objeto direto oracional: Aguardamos que você nos visite. Or. Subord. Substantiva

2. Os trabalhadores grevistas exigiram aumento salarial. O adjetivo grevistas exerce a função de adjunto adnominal do substantivo trabalhadores. Em seu lugar

podemos usar uma oração: Os trabalhadores que fizeram greve exigiram aumento salarial. Or. Sub. Adjetiva

3. À noite, visitarei meus avós paternos. Loc. Adverbial

A locução adverbial, que exerce função de adjunto adverbial, pode ser substituída por uma oração: Quando anoitecer, visitarei meus avós paternos. Or. Sub. Adverbial

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Exercem a função própria de um adjetivo, referindo-se a um substantivo ou pronome da oração principal. São introduzidas pelos seguintes pronomes relativos:

PRONOMES RELATIVOS cujo, cuja, cujos, cujas

o qual, a qual, os quais, as quais onde (equivalendo a no qual e flexões)

quanto, quanta, quantos, quantas que (equivalendo a o qual e flexões)

quem (equivalendo a o qual e flexões) As orações adjetivas classificam-se em: 1) RESTRITIVAS:

São indispensáveis para a compreensão do termo antecedente, ao qual se ligam sem pausa, não havendo, portanto, necessidade de vírgula na escrita.

Ex: A doença que surgiu nestes últimos tempos pode matar muita gente. 2) EXPLICATIVAS

Têm valor secundário, dispensável ao período. Simplesmente acrescentam um esclarecimento relativo ao antecedente, funcionando como uma espécie de aposto, sendo necessariamente separadas por vírgulas na escrita.

Ex: Deus, que é justo, premia a virtude.

O pronome relativo pode exercer várias funções sintáticas. Para analisá-lo, basta substituir o pronome pelo seu antecedente e verificar a função que esse antecedente assume na oração subordinada.

a) SUJEITO: Não conheço a pessoa que chegou agora. (Sujeito) A pessoa chegou agora.

b) OBJETO DIRETO: Leve a comida que o animal recusou. (Objeto direto) O animal recusou a comida.

c) OBJETO INDIRETO: São conselhos de que jamais me esquecerei. (Objeto indireto) Jamais me esquecerei dos conselhos.

d) COMPLEMENTO NOMINAL: As doenças de que tens medo já têm cura. (Complemento nominal) Tens medo das doenças.

e) PREDICATIVO DO SUJEITO: Não confio no traidor que ele é. (Predicativo do sujeito) Ele é traidor.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

As orações subordinadas adverbiais funcionam como adjunto adverbial do verbo da oração principal. Comparemos: 1) As plumas flutuam por sua leveza. 2) As plumas flutuam porque são leves. Tanto o período n° 1 quanto o n° 2 têm adjuntos adverbiais da causa. No entanto, no período n° 2, o adjunto adverbial de causa porque são leves é uma oração, pois contém verbo: é, portanto, uma oração subordinada adverbial causal. As orações subordinadas adverbiais, que têm por conectivos conjunções subordinativas ou locuções conjuntivas subordinativas, classificam-se, de acordo com a função que exercem, da seguinte maneira: a) CAUSAIS

Valem por um adjunto adverbial de causa: Continuamos o caminho a pé, porque o carro enguiçou.

b) CONSECUTIVAS Indicam a conseqüência do fato expresso na oração principal: Ela estava tão fraca que não pôde levantar-se.

c) COMPARATIVAS Estabelecem comparação de igualdade, inferioridade ou superioridade em relação a adjetivos, verbos ou

advérbios da oração principal: Aquele lutador é forte como um touro.

d) CONDICIONAIS Impõem uma condição para a realização do fato expresso na principal: Se estudares, conseguirás boas notas.

e) CONCESSIVAS Concedem um obstáculo que impede a ocorrência do fato expresso na oração principal: Mesmo que chova, iremos ao estádio.

f) CONFORMATIVAS Funcionam como adjunto adverbial de modo: Ele fez tudo como combinamos.

g) TEMPORAIS Valem por adjunto adverbial de tempo: Quando ouvimos pela primeira vez essa música, não gostamos dela.

h) PROPORCIONAIS Expressa a variação de um fato na subordinada que provoca uma variação proporcional de um fato principal:

Quanto mais ouvimos essa música, mais a apreciamos.

i) FINAIS Indicam o objetivo a ser alcançado; valem por um adjunto adverbial de fim: O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.

AS ORAÇÕES COORDENADAS

O período é composto por coordenação quando as orações componentes são sintaticamente independentes, ou seja, quando uma não exerce função sintática em relação a outra. As orações coordenadas podem estar separadas por um sinal de pontuação (vírgula ou ponto-e-vírgula) ou ligadas por conjunção coordenativa. No primeiro caso, a coordenação é ASSINDÉTICA; no segundo, SINDÉTICA.

SINDÉTICAS

a) ADITIVAS: Expressam fatos sucessivos ou simultâneos; estão apenas somadas umas às outras: Ele foi à cidade e fez ótimas compras.

b) ADVERSATIVAS: Expressam um fato que contrasta com o anterior: Ele é rico, mas não paga suas dívidas.

c) CONCLUSIVAS: Exprimem uma conclusão lógica do fato expresso na anterior: Estudei muito; logo, serei aprovado.

d) ALTERNATIVAS: Exprimem um fato que exclui o anterior: Presta atenção ou some-te de vez.

e) EXPLICATIVAS: Justificam uma opinião ou ordem expressa na anterior: Amanhã, não viajaremos, pois provavelmente choverá.

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RESUMO DOS NEXOS ORACIONAIS

1 – COORDENATIVOS

CLASSIFICAÇÃO CONJUNÇÃO BÁSICA SINÔNIMOS CARACTERIZAÇÃO EXEMPLOS

ADITIVAS E NEM,

MAS TAMBÉM, ALÉM DISSO

Relacionam pensa-mentos similares.

Não li e não gostei. Não remam nem largam o barco.

ADVERSATIVAS

MAS

PORÉM, TODAVIA, CONTUDO,

ENTRETANTO, NO ENTANTO,

NÃO OBSTANTE E SIM

Relacionam pensamen-tos contrastantes.

Estudou muito, mas não foi aprovado. O time jogou bem; contudo, o goleiro comprometeu.

ALTERNATIVAS (OU)...(OU) ORA...ORA

QUER...QUER SEJA...SEJA

Relacionam pensamen-tos que se excluem ou se alternam entre si.

Procure chegar a tempo ou avise-nos de seu atraso. Ora ardia em febre, ora tremia de frio.

CONCLUSIVAS

LOGO

PORTANTO, POIS,

POR ISSO, CONSEQÜENTEMENTE,

POR CONSEGUINTE

A oração por elas introduzida exprime a conclusão de um raciocínio.

Ele é adulto; portanto, responsável por seus atos. A vida é curta; vamos, pois, aproveitar cada momento.

EXPLICATIVAS PORQUE QUE(PORQUE),

PORQUE POIS,

Introduzem uma ora-ção que explica a causa de o falante ter afirmado a oração anterior.

Paulo deve estar doente pois foi hoje ao médico. Cheguei mais perto, por que quero abraçá-la.

2 – SUBORDINATIVOS ADVERBIAIS

CLASSIFICAÇÃO CONJUNÇÃO BÁSICA SINÔNIMOS CARACTERIZAÇÃO EXEMPLOS

CONDICIONAIS SE

CASO, A MENOS QUE,

CONTANTO QUE,SALVO QUE, DESDE QUE

Apresentam a circunstância de que depende a rea-lização do fato expresso na oração principal.

Irei ao cinema, caso não chova. Se queres a paz, prepara-te para a guerra.

CAUSAIS PORQUE

JÁ QUE, UMA VEZ QUE, VISTO QUE,

COMO, HAJA VISTA

Indicam o motivo da realização ou não realização do que se declara na oração principal.

Visto que assim queres, faremos a tua vontade. Foi reprovado, porque só estudava nas horas vagas.

CONCESSIVAS EMBORA

AINDA QUE, APESAR DE QUE,

POSTO QUE, SE BEM QUE, MESMO QUE, CONQUANTO

Indicam um fato que poderia opor-se à rea-lização do que se declara na oração principal.

Não respeitamos a decisão do grupo, ainda que ela parecesse justa. Continuarei falando, embora ninguém me ouça.

TEMPORAIS QUANDO

LOGO QUE, ASSIM QUE,

MAL, APENAS, ANTES QUE, DEPOIS QUE, SEMPRE QUE

Exprimem um aconteci-mento ocorrido antes, depois ou ao mesmo tempo que a oração principal.

Quando chegou, já era tarde demais. Voltarei, assim que puder.

FINAIS A FIM DE QUE PARA QUE, PARA

Indicam a finalidade ou o objetivo de ação expressa na oração principal.

Contou aquela história a fim de que lhe déssemos o que pedia. Fiz tudo para que desistisse da luta.

CONFORMATIVAS CONFORME SEGUNDO,

CONSOANTE, COMO

Expressam a conformidade de um pensamento com o pensamento contido na oração principal.

Ela cozinhava seu primeiro almoço de casada, conforme a mãe ensinara. Segundo nos informaram, a pesca de bagre está proibida.

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PORTUGUÊS

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PROPORCIONAIS A PROPORÇÃO QUE

Á MEDIDA QUE, QUANTO MAIS... (TANTO) MAIS,

QUANTO MENOS...

(TANTO) MENOS

Destacam a intensidade de um fato, do qual depende a intensidade do fato ex-presso na principal.

Quanto menos convivo com ela, mais fico alegre. Uns entram à medida que outros saem.

COMPARATIVAS

COMO: (semelhança) MAIS QUE:

(quantidade)

Assim: COMO, TAL

COMO, MAIS, MENOS, MAIOR,

MENOR, PIOR, MELHOR

QUE, DO QUE

a) Servem para esclarecer um pensamento contido na principal, mostrando algo semelhante.

b) Estabelecem relações de igualdade, superio-ridade, inferioridade com a principal.

Portou-se heroicamente no comando, assim como teria feito seu pai. Portou-se melhor do que eu esperava.

CONSECUTIVAS TÃO...QUE TAL...QUE,

TAMANHO...QUE,TANTO...QUE

Indicam a conseqüência do fato enunciado na oração principal.

Foi tamanho o seu pavor, que nem conseguiu correr. Tal era sua coragem, que todos o respeitavam.

COMO DESDE QUE

CAUSAL: CONFORMATIVA: COMPARATIVA:

TEMPORAL: CONDICIONAL:

CUIDADO COM OS SEGUINTES CASOS

CONQUANTO Comprarei o livro, conquanto o ache caro. CONTANTO QUE Não interessa o custo, contanto que ela fique curada. PORQUANTO Aguarde mais um pouco, porquanto ela não vai demorar. PORTANTO Já é tarde; portanto, devemos voltar. NÃO OBSTANTE Estava doente; não obstante, foi fazer a prova. EIS QUE Eis que retorna o garoto, que eu supunha longe daqui! ATENÇÃO: É praticamente impossível determinar um padrão fixo para a transformação de nexos COORDENATIVOS em SUBORDINATIVOS e vice-versa. Contudo, há duas relações que parecem equivaler-se: 1 – CONCESSIVAS: ADVERSATIVAS 2 – CAUSAIS: CONCLUSIVAS

Ele não fumava, MAS comprava cigarros (ADVERSATIVA). APESAR DE não fumar, ele comprava cigarros (CONCESSIVA).

EMBORA o pai não aprove, eles vão casar no Natal (CONCESSIVA). O pai não aprova, MAS eles vão casar no Natal (ADVERSATIVA).

Ele terminou abandonando a festa, PORQUE não tolerava certo tipo de brincadeira (CAUSAL). Ele não tolerava certo tipo de brincadeira; POR CONSEGUINTE, terminou abandonando a festa (CONCLUSIVA).

COMO todos conheciam o convidado, não foi necessário fazer apresentações (CAUSAL). Todos conheciam o convidado; não foi, PORTANTO, necessário fazer apresentações (CONCLUSIVA).

ORAÇÕES REDUZIDAS

As orações que têm seus verbos numa das formas nominais (infinitivo, particípio ou gerúndio) são denominadas orações reduzidas. Essas orações não têm conectivos e são classificadas de acordo com a função que exercem dentro da oração principal, do mesmo modo que se classificam as orações desenvolvidas, isto é, as orações subordinadas com verbo na forma finita (Indicativo, Subjuntivo ou Imperativo). Exemplos:

1) É importante você colaborar com o médico. (= que você colabore com o médico)

2) Águas a passar movem moinho. (= que passam)

3) Águas passadas não movem moinho. (= que passam)

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4) Águas passando movem moinho. (= que passam)

5) Por falar muito, ele complicou a situação. (= porque falava muito)

6) Terminada a prova, fui almoçar. (= depois que terminei a prova)

7) Não me afetando a saúde, participarei dessa excursão. (= se não me afetar a saúde).

EXERCÍCIOS

1. A oração “se enfrentarmos com decisão a necessária descontração industrial” pode ser reescrita, sem prejuízo de seu sentido original, da seguinte forma: a) por enfrentarmos com decisão a necessária desconcentração industrial. b) conforme enfrentamos com decisão a necessária desconcentração industrial. c) ainda que enfrentemos com decisão a necessária desconcentração industrial. d) para enfrentarmos com decisão a necessária desconcentração industrial. e) caso enfrentemos com decisão a necessária desconcentração industrial.

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 O direito de acesso do público aos veículos de massa será, por conseguinte, um aspecto importante da

mudança social em curso. Uma vez que tenhamos conseguido reformar os veículos de comunicação de massa, poderemos então decidir o que precisa ser comunicado e como usar eficazmente esses veículos para construir nosso futuro.

02 03 04 2. A oração em que o nexo “uma vez que” (linha 02) ocorre poderia ser substituída, sem alteração de seu sentido, por:

a) Embora tenhamos conseguido reformar os veículos de comunicação de massa. b) Como conseguiremos reformar os veículos de comunicação de massa. c) Sempre que conseguimos reformar os veículos de comunicação de massa. d) Quando tivermos conseguido reformar os veículos de comunicação de massa. e) Visto que conseguiremos reformar os veículos de comunicação de massa.

3. O articulador sublinhado no trecho “Vivemos sempre entre esses momentos, como passageiros...” indica:

a) contraste b) causalidade c) alternância d) comparação e) oposição 4. O fragmento sublinhado na frase “De acordo com nossa própria vontade, ele considera provisório aquilo que

escrevemos” constitui uma articulação que traduz uma idéia de: a) conformidade b) conseqüência c) concessão d) finalidade e) causa

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Outro dia, conversando com um editor, fui devidamente catequizada: o livro como o conhecemos

hoje, feito de papel, está condenado. Abram alas para o livro digital! 02

5. O fragmento do texto “... conversando com um editor” (linha 01), constitui uma estrutura que expressa uma circunstância de: a) finalidade b) causa c) concessão d) condição e) tempo

6. ............... Marc Eliot, Walt Disney colaborou com o FBI, tendo participado, ............... de reuniões de nazistas

americanos; ..............., de acordo com essas acusações, ................ um dedo-duro. a) Para, pois, no entanto, seria b) Consoante, logo que, mesmo assim, seria c) Segundo, também, por conseguinte, teria sido

d) Conforme, além do mais, entretanto, teria sido e) Devido a, por isso, ainda assim, havia de ser

7. “Será que não é tempo de pensar nos pivetes como crianças que querem exatamente o que outras crianças querem,

só que sem a esperança de o conseguir?” A relação estabelecida pela expressão destacada acima permanece a mesma, se essa expressão for substituída por: a) já que b) porquanto c) portanto d) entretanto e) a não ser que

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 “Parece necessário, assim, repensar a saúde do brasileiro a partir de dois pólos a tecnologia de

vanguarda, que nos aproxima do Primeiro Mundo, e a desassistência à maioria da população, que nos reduz ao mais perverso dos mundos – o da miséria.”

02 03

8. A palavra “assim” pode ser substituída , sem alterar o sentido da frase, por: a) também b) porquanto c) pois d) todavia e) porém

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.

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01 “Certos casos da política, de tão inacreditáveis, acabam virando parte do anedotário. Ou vice-versa: algumas piadas traduzem tão bem determinadas características da cultura política que assumem ares de verdade.”

02 03

9. Os nexos sublinhados em “... de tão inacreditáveis...” (linha 01) e “que assumem ares de verdade” (linhas 02 e 03) estabelecem, respectivamente, relação de: a) causa e conseqüência b) conseqüência e causa c) restrição e concessão

d) conseqüência e conseqüência e) concessão e restrição

10. “Bebendo muito e se alimentando pouco, Noel se tornou presa fácil da tuberculose. Naquele tempo, a doença era

meia morte.” Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase. O trecho “Bebendo muito e se alimentando pouco” tem valor ..............., em relação à afirmativa iniciada na palavra Noel, podendo ser substituído por orações desenvolvidas iniciadas por ............... ou ................, caso em que haveria mudança na forma dos verbos beber e alimentar-se. a) causal – embora – porque b) explicativo – embora – porém c) causal – já que – porque

d) causal – quando – onde e) explicativo – como – quando

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Mesmo assim, o poder concentra-se ainda nas mãos do homem, em parte graças a uma crescente

valorização de atributos culturalmente masculinos, como a agressividade. O acesso ao conhecimento, embora indispensável, não garante tudo, porque, historicamente, a educação dos meninos predispõe-nos desde cedo à competição, à luta pelo poder. Entre 25 e 35 anos, os jovens investem tudo em suas carreiras. Ao contrário, as jovens, inclinadas na infância à fluidez e à mansidão, dedicam-se a organizar novas famílias, sendo obrigadas, quando profissionais, a duplas e até triplas jornadas.

02 03 04 05 06 07 Além da difícil conciliação do trabalho com suas funções de matriz da espécie humana, a mulher ainda se

debate com inibições próprias, medos herdados de milênios de existência como satélite do homem, que a fazem por vezes recuar diante de desafios que exigem audácia, afirmação de si e liberdade. Uma tendência, entretanto, parece inquestionável: a busca da mulher, hoje, não é o vencer por vencer, e sim o livre-arbítrio na sua realização como profissional e como mulher, com resultados positivos para seus filhos, sejam homens, sejam mulheres.

08 09 10 11 11. A expressão da primeira coluna que poderia ser substituída, sem alteração básica no significado que tem no texto,

pela expressão da segunda coluna, está na alternativa: COLUNA I COLUNA II

a) “Mesmo assim” (linha 01) Assim b) “como” (linha 02) Conforme c) “embora” (linha 02) Ainda d) “entretanto” (linha 09) Portanto e) “e sim” (linha 10) Mas sim

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Além do óbvio apelo à tradição cristã do povo, que facilitava a transmissão da imagem de um Cristo cívico, poder-se-ia perguntar por outras razões do êxito de Tiradentes como herói republicano, porque não foi sem resistência que ele atingiu tal posição.

12. Todos os nexos abaixo poderiam substituir, sem prejuízo do significado, a palavra “porque”, à exceção de: a) logo b) pois c) já que d) visto que e) uma vez que

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Não foi, porém, apenas no terreno da imaginação que o homem procurou dominar ou retardar a morte.

Principalmente na ciência, os esforços empreendidos no passado e no presente merecem destaque especial, porquanto, se ainda nem podemos cogitar, a não ser da ficção, de superar o fato do desaparecimento físico, é evidente que já conseguimos retardá-lo através de processos por vezes sensacionais.

02 03 04 13. Considere as seguintes afirmações sobre os nexos “porém” e “porquanto”.

I II III

- - -

Os nexos introduzem, respectivamente, uma idéia de oposição e uma idéia de concessão. Podem ser substituídos, respectivamente, por “entretanto” e “visto que”, sem alteração no significado global do texto. Estão separados por vírgula, porque ambos estão deslocados nas orações em que aparecem.

Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas II e III e) I, II e III

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Embora violenta, a miséria ainda nos excluía. Vivia-se, nesta fase, a utopia da cesta básica. Tentava-se remediar anos de omissão com programas oficiais paternalistas.

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14. A palavra “embora” (linha 01) poderia ser substituída por qualquer um dos nexos abaixo, à exceção de: a) ainda que b) apesar de c) conquanto d) mesmo e) porque

15. Assinale a única alternativa em que a idéia introduzida pelo conetivo destacado não é de condição.

a) Caso me apóies, serei candidato. b) Como irás me apoiar, serei candidato. c) Serei candidato, contanto que me apóies.

d) A menos que me apóies, não serei candidato. e) Sem que me apóies, não serei candidato.

16. Assinale a alternativa em que se modifica o significado da oração sublinhada no período “ainda que a crítica o acuse

de superficialidade, o público vibra.” a) Embora a crítica o acuse de superficialidade,... b) Conquanto a crítica o acuse de superficialidade,... c) Sem que a crítica o acuse de superficialidade,...

d) Mesmo a crítica acusando-o de superficialidade,... e) Apesar de a crítica acusá-lo de superficialidade,...

17. João andava com um amigo. A polícia desconfiava desse amigo. Ele era um sujeito de hábitos muito estranhos.

Se construirmos um período complexo, a partir desses três períodos simples, mantida a ordem de apresentação, podem aparecer como conetivos. a) de quem – porque b) que – porque c) quem – conquanto

d) de quem – conquanto que e) que – já que

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Levantou-se com certa dificuldade e ausentou-se da cozinha, onde ficamos suspensos por um fio em

pleno abismo. Logo, porém, ele retornou com o argumento na mão. Girou o tambor do argumento. Depois, com um gesto calmo, solene, botou o argumento na cintura. Sentou-se novamente e disse, pausadamente: tem uma coisinha, Dirce: ou este tal de feminismo acaba hoje, ou o que acaba é a tua mesada, se não acabar minha paciência antes. Certo? Agora vamos jantar.

02 03 04 05

18. Sobre o uso de nexos no texto, são feitas as afirmativas seguintes. I II III

- - -

A palavra “onde” (linha 01) refere-se à palavra “cozinha” (linha 01). A palavra “logo” (linha 02) poderia ser substituída pela palavra “portanto”, sem alteração do significado original da frase. Se a palavra “ou” de “ou este tal de feminismo” (linha 04) fosse retirada, a frase não sofreria alteração do seu significado original.

Quais são corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e III d) Apenas II e III e) I, II e III

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. 01 Acho uma odiosa discriminação nós, motoristas, sermos obrigados a preencher requisitos cada

vez mais complicados para ganhar uma licença de dirigir, ............... nada sequer parecido é exigido do pedestre. E é um fato comprovado que, por exemplo, em cerca de oitenta por cento dos atropelamentos, há um pedestre envolvido (cachorros vêm em segundo lugar). Por que esse privilégio? O pedestre é parte atuante do trânsito de uma cidade, existe em muito maior quantidade do que carros, e ............... não há uma única lei regulando a sua movimentação e as suas obrigações. Qualquer pessoa, literalmente, pode ser pedestre! Basta sair na rua. Até quando as autoridades fecharão os olhos a esse inexplicável favoritismo? Por que não exigir vistoria de pedestre, também? Tem gente circulando por aí sem as mínimas condições para tal, com problemas que vão desde o calo e o pé chato até o daltonismo e a ausência de um ou mais membros. A falta de uma minúscula lâmpada pode ser fatal para o motorista na vistoria, ............... o pedestre vai aonde quer, impunemente, às escuras, sem qualquer tipo de sinalização. (L.F. Veríssimo)

02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

19. Assinale a alternativa contendo os articuladores que completam as lacunas das linhas 02, 05 e 10: a) enquanto, no entanto, entretanto b) pois, embora, porém c) uma vez que, contudo, portanto

d) e, portanto, todavia e) porquanto, por isso, contudo

PREFIXOS E SUFIXOS

Quanto à composição de seu significado, os vocábulos podem ser divididos em certas unidades básicas, denominadas MORFEMAS. Cada tipo de morfema contribui, a sua maneira, para a significação da palavra. Você precisa reconhecer, principalmente, a função dos RADICAIS, PREFIXOS e SUFIXOS. Podemos localizá-los facilmente, relacionando vários vocábulos da mesma família (vocábulos COGNATOS).

Prefixo Radical Sufixo DENT E DENT ina

des DENT ista DENT ado DENT al

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RADICAL :

Prefixos: AFIXOS Sufixos: Na lista apenas DENTE é um vocábulo primitivo. Os outros todos, que se formam pelo acréscimo de AFIXOS, são derivados. I – OS PREFIXOS Quando acrescentamos um prefixo a um vocábulo já existente, formamos um novo vocábulo DA MESMA CLASSE QUE O VOCÁBULO PRIMITIVO: leal (adj.) – DESleal (adj.) fazer (verbo) – DESfazer (verbo) ânimo (subst.) – DESânimo (subst.) Os principais prefixos do Português são: indica negação – ilegível, ilimitado, inevitável, inexistente, inesperado, etc. 1) IN-, i- indica direção, penetração – inspirar, importar, inscrever, imigrar, etc. 2) DES pode indicar a) EM SUBSTANTIVOS:

- negação ou falta: desordem, desequilíbrio, descanso, etc. - cessação de um estado: desengano, desilusão, desuso. - coisa mal feita: desserviço, desgoverno.

b) EM ADJETIVOS: - negação: descortês, desleal, desigual, etc.

c) NOS VERBOS: - ato contrário: desenterrar, desfazer, desatar, etc. - cessação de uma situação: desempatar, desmamar, desenganar, desimpedir. - tirar ou separar uma coisa de outra: descascar, desmascarar, descaroçar, desfolhar.

indica movimento para fora (é o antônimo de IN = 02) 3) EX- exportar, expulsar, expirar, excluir (com hífen): o que já não é ex-marido, ex-colega, ex-proprietário, ex-ministro. 4) RE- significa “outra vez” reassumir, reler, refazer, reaparecer, renascer. 5) ANTE- indica “anterioridade” anteontem, antevéspera, anteprojeto, antediluviano. 6) ANTI- indica oposição ou efeito contrário – anticomunista, anti-inflamatório, antifebril. Alem desses, usamos também com freqüência – CIRCUM-, VICE-, CONTRA-, INTER- (ou ENTRE-), SUB- e TRANS-: circunvizinho, circunavegação, vice-rei, vice-prefeito, contraproposta, contraveneno, intervir, interestadual, entreabrir, entretecer, subgerente, subsolo, transoceânico, transportar, etc.

Exercícios

Assinale, em cada série, o vocábulo em que o prefixo indica uma NUANÇA DE SIGNIFICADO diferente dos demais: desumano, desfolhado, desleal, desigual. embarcar, engordar, engarrafar, enterrar. incapaz, ingerir, impróprio, inútil. refazer, retomar, recomeçar, reprovar. semimorto, semicírculo, semilouco, seminua. autopeças, autobiografia, automóvel, autocomiseração. Identifique, na coluna da direita, os prefixos que têm o mesmo significado de outros que estão na 1ª coluna. Você deve

preencher todos os parênteses: a) ambidestro ( ) irreal b) multinacional ( ) bípede c) desregulado ( ) átono d) metamorfose ( ) pluricelular ( ) dígrafo ( ) transmutação

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O que significa o prefixo de cada um dos vocábulos abaixo?

Dígrafo

Perímetro

Autodidata

Eufônico

Ambidestro

Bípede

Anfíbio

Cisplatina

Onipotente

Primogênito

A série de vocábulos cujos prefixos indicam PRIVAÇÃO, NEGAÇÃO ou OPOSIÇÃO é: indiciado, anarquia, imbecil aprimorar, ateu, impróprio amoral, imberbe, antípoda

desleal, península, antediluviano subnutrido, injusto, antigo

II – OS SUFIXOS São mais usados que os prefixos, na formação de vocábulos derivados. O vocábulo derivado pode (ou não) pertencer à mesma classe do seu primitivo: pedra (subst.) – pedrEIRO (subst.) gosto (subst.) – gostOSO (adj.) Os principais sufixos são:

aquele que trabalha com alguma coisa: jardineiro, cabeleireiro, feiticeiro. 1) planta ou árvore: cajueiro, pessegueiro, limoeiro EIRO lugar onde se guarda alguma coisa: açucareiro, paliteiro, roupeiro adjetivo: campeiro, verdadeiro, grosseiro, certeiro, rasteiro.

ramos de negócio: drogaria, chapelaria, alfaiataria, marcenaria. 2) ARIA- idéia coletiva: sacaria, pedraria, fuzilaria, gritaria. atos próprios de certos indivíduos: patifaria, velhacaria, pirataria. 3) ÊS- 4) EZ (ou EZA) - forma substantivos abstratos derivados de adjetivos: belo – beleza altivo – altivez escasso – escassez rude – rudeza 5) AL (ou AR) - forma adjetivos tirados de substantivos: família – familiar espírito – espiritual círculo – circular sol – solar pessoa – pessoal Além disso, pode indicar o coletivo de certas plantas: cafezal, arrozal, pinhal. 6) DOR (ou –OR) - forma substantivos de agente: polidor, torcedor, mordedor, pintor, eleitor, censor.

que nasceu ou vive em algum lugar:

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o mesmo que o sufixo acima: lavatório, dormitório, refeitório, auditório.

7) DOURO - indica o lugar onde se pratica determinada ação: bebedouro, matadouro, sangradouro, ancoradouro. 8) TÓRIO -

GOLPE ou FERIMENTO. pedrada, martelada, facada, navalhada. MEDIDA OU QUANTIDADE:

garfada, fornada, colherada, carroçada, braçada. 9) ADO (ADA) - IDÉIA COLETIVA: meninada, boiada, garotada, papelada. ALIMENTOS (doces, sucos e pratos especiais): laranjada, goiabada, feijoada, peixada. ATO ESPECÍFICO: risada, examinada, jogada, passada. 10) OSO (OSA) forma ADJETIVOS a partir de SUBSTANTIVOS: caprichoso, cuidadoso, rigoroso, talentoso. 11) AVEL (ou ÍVEL, ÚVEL) - indica POSSIBILIDADE: solúvel, substituível, aceitável, discutível, louvável. 12) SUFIXOS FORMADORES DE VERBOS (os mais comuns):

AR: murar, almoçar, ancorar. IZAR: fertilizar, moralizar, simbolizar, neutralizar, simbolizar, tranqüilizar. FICAR: falsificar, danificar, purificar, simplificar. EJAR: forcejar, gargarejar, lacrimejar, gaguejar. EAR: sapatear, custear, guerrear. ECER: fortalecer, favorecer, escurecer.

Exercícios 1. O que têm em comum os sufixos de cada uma das séries abaixo?

holandês, cearense, americano, salvadorenho? brasileiro, passarada, mandiocal, maquinaria? faxineiro, estudante, remador, pianista?

filhote, maleta, espadim, portinhola? bebedouro, pesqueiro, refeitório, necrotério?

2. Qual é o único sufixo formador de advérbios? TÓPICOS IMPORTANTES SUFIXOS FORMADORES DE SUBSTANTIVOS ABSTRATOS (de ação ou qualidade)

É um processo muito importante para o crescimento de nosso léxico. Por essa razão, são vários os sufixos que nossa língua utiliza para essa finalidade: - MENTO – constrangimento, adiantamento, congelamento. - AÇÃO – concentração, realização, demonstração.

- ANÇA – mudança, vingança, matança, esperança. - ÊNCIA – inocência, indecência, benevolência. - DADE – maldade, ruindade, amabilidade. - EZA, EZ – malvadeza, avidez, surdez.

PREFIXOS E SUFIXOS SINÔNIMOS: Há alguns pontos que você deve recordar:

Existem alguns PREFIXOS que indicam idéias semelhantes: Ex: IN e DES; BI e DI; CIRCUM e PERI.

Existem alguns SUFIXOS que indicam idéias semelhantes: Ex: ADA, AL, EIRO, ARIA – como em GAROTADA, MILHARAL, PULGUEIRO, SACARIA, em que todos indicam idéia coletiva.

SUFIXOS PRIVATIVOS e SUFIXOS NÃO-PRIVATIVOS: Existem certos SUFIXOS que são privativos de uma única classe vocabular. Por exemplo, -AGEM ou –EZA só podem formar SUBSTANTIVOS. Há outros que servem para formar classes diferentes. –EIRO serve tanto para adjetivos, como substantivos (RASTEIRO, TINTEIRO), por exemplo.

Exercícios: 1. O que significa o sufixo –EIRO nos vocábulos ROUPEIRO e AÇUCAREIRO? 2. Quais as duas maneiras de interpretarmos o sufixo –ADA no vocábulo BRAÇADA? 3. Assinale o significado que não pode ser expresso pelo sufixo –EIRO.

árvore ou planta profissão coletivo

local onde se guarda prato ou comida

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Testes

1. Assinale a relação em que todos os vocábulos são cognatos: a) Pedestre/pedestal/bípede/pedraria b) Remover/locomoção/imolação/demover c) Interlocutor/coloquial/loquaz/locução

d) Comida/comilança/comestível/comercial e) Corante/descorar/incolor/colosso

2. Observe:

1) ... posição (repetição) 2) ... posição (movimento para fora) 3) ... posição (posição ao lado)

4) ... posição (movimento contrário) 5) ... posição (mudança)

Assinale a alternativa CORRETA que preenche, respectivamente, as lacunas acima, com o prefixo cuja significação consta entre parênteses: a) re-; ex-; justa-; o-; trans- b) re-; ex-; im-; o-; trans- c) im-; justa-; a-; contra-; re-

d) pos-; justa-; justa-; contra-; re- e) re-; o-; justa-; contra-; trans-

3. Numere a coluna da direita, relacionando-a com a da esquerda pelo significado do prefixo.

1) Desesperança 2) Contramarcha 3) Redobra 4) Influir 5) Translúcido

( ) repetição ( ) oposição ( ) privação, negação ( ) passar além de ( ) movimento para dentro

Assinale a resposta certa: a) 3–5–2–1-4 b) 2-3-4-5-1 c) 3-2-1-5-4 d) 4-3-2-1-5 e) 5-4-3-1-2

4. A série em que as três palavras contêm prefixo e sufixo é:

a) Esverdeado – terremoto – colonização b) Reflorestamento – coordenativo – empalidecer c) Renegociação – lamentavelmente - descobrir

d) Fuzilamento – cooperar – portinhola e) Extraordinário – aguardente – colaboração

5. Considerando o processo de formação de palavras, assinale a alternativa que NÃO apresenta as palavras formadas

por derivação. a) Anticomunista, escritor, comercial b) Americano, ligação, ex-diretor c) Tentativa, certamente, diário

d) Dedo-duro, homem, porta-voz e) Informante, nazismo, material

6. O prefixo tem o mesmo sentido na palavra ANALFABETO e na palavra:

a) dependência b) análise c) desumanidade d) incorporação e) abuso 7. Os prefixos das palavras expressam idéias opostas, exceto na alternativa:

a) intrínseco – extrínseco b) promover – regredir c) anteceder – pospor

d) diálogo – transformação e) subestimar – superestimar

8. Os sufixos que aparecem nos vocábulos risonho e sonolento, respectivamente, podem formar vocábulos

derivados de: a) medo – açúcar b) banho – sardento c) triste – sangue

d) zelo – suco e) sonho – cinza

9. Supondo que as palavras da Língua Portuguesa possam ser formadas pela combinação de três elementos básicos

(prefixos, radicais e sufixos), selecione a alternativa que contém palavras estruturadas por uma só das seguintes formações: (a) prefixo + radical; (b) radical + sufixo; (c) prefixo + radical + sufixo. a) internacionais – concidadãos b) intangibilidade – fronteiras c) mantém – étnicas

d) nacionalismo – encobre e) atenção – contexto

10. A partir da palavra “Lapa”, foram criadas as cinco palavras da coluna da esquerda, utilizando-se sufixos correntes na

Língua Portuguesa; na coluna da direita, foram listados três significados. (1) lapófilo (2) lapólatra (3) lapético (4) lapólogo (5) lapófobo

( ) aquele que estuda a lapa ( ) aquele que odeia a lapa ( ) aquele que é amigo da lapa

A numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo, para associar as duas colunas, é: a) 4 – 5 – 1 b) 4 – 2 – 3 c) 1 – 5 – 2 d) 1 – 2 – 3 e) 3 – 1 – 4

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PORTUGUÊS

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11. O sufixo da palavra contribuinte expressa idéia de: a) reunião b) agente c) profissão d) dignidade e) qualidade

12. O único par de palavras cujos prefixos não apresentam o mesmo significado é:

a) desvinculada – indispensável b) pressupõe – pré-requisito c) imobilistas – impune

d) prepotência – antijornalística e) desrespeitando – imobilistas

13. Existem, em Língua Portuguesa, palavras que embora pertencendo à mesma família, apresentam pequenas

diferenças no radical. É o caso de um dos substantivos abaixo, que, em relação a um adjetivo da mesma família, apresenta diferença de consoantes do seu radical. Qual é esse substantivo? a) grupos b) incerteza c) esforço d) probabilidade e) êxito

14. O prefixo re tem o mesmo sentido em rever e na palavra:

a) regredir b) refluir c) reingressar d) reagir e) reprovar 15. Responda a questão, observando o valor dos prefixos e preenchendo adequadamente os parênteses da coluna B de

acordo com a coluna A. Coluna A Coluna B 1) repetição ( ) descontentamento 2) anterioridade ( ) contribuir 3) reunião ( ) preocupação 4) negação ( ) compartilhar ( ) revestir Está correta a numeração da alternativa: a) 4,3,1,3,2 b) 2,1,3,4,1 c) 2,3,1,3,4 d) 4,3,2,3,1 e) 2,2,4,3,1

16. Com relação ao diminutivo dos substantivos, são colocadas na coluna da direita descrições de possibilidades de sua

formação na Língua Portuguesa. Associe essas descrições aos exemplos retirados do texto (coluna II). Coluna I Coluna II 1) veadinhos 2) macaquinhos 3) xaxins 4) ararazinhas

( ) Utilização de uma consoante de ligação entre o sufixo diminutivo e a raiz da palavra. ( ) Mudança da grafia sem alteração do fonema por ela representado, no encontro do radical com o sufixo diminutivo. ( ) Formação de diminutivo por junção do sufixo diretamente à raiz da palavra, sem qualquer alteração fônica ou gráfica.

A relação numérica, de cima para baixo, da coluna da direita, que estabelece a seqüência correta das associações, é: a) 4 – 2 – 1 b) 3 – 4 – 2 c) 3 – 2 – 1 d) 4 – 3 – 2 e) 2 – 4 – 1

17. Todas as palavras abaixo, que aparecem no texto, contém o mesmo sufixo. Assinale a alternativa em que a palavra

contém, na sua estrutura, outro sufixo além do que é comum a todas: a) explicação b) concepção c) formação d) conscientização e) percepção

PARALELISMO

“O Paralelismo é uma antiga convenção da linguagem escrita, que consiste em apresentar idéias similares numa forma gramatical idêntica. O paralelismo ajuda a tornar a frase gramaticalmente clara, ao apresentar elementos da mesma hierarquia e função gramaticais na mesma espécie de construção gramatical (verbo paralelo com outro verbo, por exemplo).”

É conveniente que tragas os documentos.

E (que) chegues às dez horas.

É conveniente Trazeres os documentos. E chegares às dez horas.

O exemplo dado é de paralelismo sintático. Há também o paralelismo semântico. Há ocasiões em que elaboramos frases perfeitas quanto à parte gramatical, mas defeituosas no que diz respeito à correlação de sentido. Exemplo: Realizarei duas cirurgias: uma no braço e outra na Inglaterra. Só é admissível construção de tal espécie quando constituir intenção do autor, com fins próprios de ênfase, humor, malícia: “Marcela amou-me durante quinze dias e onze contos de réis. Ele pediu para olhar e que analisasse. Era cordial e com dinamismo. Decepcionei-me com o estilo e quando discursou. Meu desejo é a tua felicidade e que venças.

CORRETO ERRADO

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Testes 1. A construção do texto:

Depois da descoberta do avião, o mundo nos dá a impressão de ter ficado menor, não no sentido próprio, mas sim que as distâncias são mais rapidamente vencidas. se caracteriza: a) Pela inadequação vocabular. b) Pela clareza. c) Pelas incorreções morfológicas.

d) Pela falta de paralelismo gramatical. e) Por incorreções de concordância.

2. A redação que leva em consideração o paralelismo (apresentação de idéias similares através de formas verbais

similares) é a da alternativa: a) O teórico da comunicação foi aplaudido não só pelos leigos no assunto mas também os especialistas lhe

apresentaram efusivos cumprimentos. b) O teórico da comunicação foi aplaudido não só pelos leigos no assunto, mas também pelos especialistas que

lhe apresentaram efusivos cumprimentos. c) O teórico da comunicação foi aplaudido não só pelos leigos no assunto. Os especialistas lhe apresentaram

efusivos cumprimentos. d) O teórico da comunicação não somente foi aplaudido pelos leigos no assunto. Soube-se que os especialistas lhe

apresentaram efusivos cumprimentos. e) Não somente os leigos no assunto aplaudiram o teórico da comunicação; os especialistas lhe apresentaram

efusivos cumprimentos. 3. O período em que a conjunção “e” liga elementos de construção semelhante é:

a) O homem busca a paz e que seus semelhantes o compreendam. b) O homem deseja que o futuro lhe traga segurança e cooperar para a harmonia social. c) A arte propicia ao homem vencer suas más tendências e a convivência com os semelhantes. d) A comunicação afetiva favorece o trabalho conjunto e o entendimento mútuo. e) A comunicação científica serve para a troca de informações e cotizar experiências.

4. A redação que leva em consideração o paralelismo (apresentação de idéias similares através de formas verbais

similares) é a da alternativa: a) O conhecimento científico não se aplica somente ao bem-estar social e individual ou para o progresso da

humanidade. Sabe-se que ele pode ser empregado na fabricação de bombas, na destruição da natureza e para outros fins.

b) O conhecimento científico não se aplica somente ao bem-estar social e individual ou ao progresso da humanidade mas também pode ser empregado na fabricação de bombas, na destruição da natureza e em outros fins.

c) O conhecimento científico não se aplica somente ao bem-estar social e individual ou para o progresso da humanidade mas também pode ser empregado na fabricação de bombas, na destruição da natureza e em outros fins.

d) O conhecimento científico não se aplica somente ao bem-estar social e individual ou ao progresso da humanidade. Sabe-se que ele pode ser empregado na fabricação de bombas, na destruição da natureza e para outros fins.

e) O conhecimento científico não se aplica somente ao bem estar social e individual ou no progresso da humanidade mas também pode ser empregado para a fabricação de bombas, para a destruição da natureza e em outros fins.

5. O período em que a conjunção “e” liga elementos de construção semelhante é: a) Convém ficar atento à programação específica para o homem do campo e ligar o rádio no momento indicado. b) Ao ligar o rádio e quando ouviu as notícias, ficou preocupado com a situação mundial. c) Passou vários dias com os seus amigos de infância e ouvindo bons programas de rádio. d) Os programas sobre o meio rural e que interessam ao agricultor são muito sintonizados. e) Queria saber o horário exato do programa e se a audiência seria grande.

6. A conjunção “e” liga elementos de construção semelhantes na alternativa:

a) O jornal destina-se à divulgação dos fatos e a comentá-los. b) O comentário ou análise dos fatos buscam ser imparciais e que não permaneçam dúvidas no público. c) Todos esperam que a informação seja completa e a análise criteriosa dos fatos. d) A análise dos fatos serve para orientar os indivíduos e formar a opinião pública. e) O público quer os informes do jornal e poder confiar neles.

7. A conjunção “e” liga elementos semelhantes na alternativa:

a) A sociedade se defende porque os meninos se tornam sempre mais agressivos e por ter medo. b) Os meninos de rua praticam crimes para se defender e para que não recebam castigo. c) As drogas prejudicam irremediavelmente os meninos, deformando o seu cérebro e quando destroem os seus

valores morais. d) A sobrevivência não está garantida se os meninos reagirem e aderirem à pedagogia da delinqüência. e) O menino tem vida curta, mesmo aprendendo na escola da delinqüência e apesar de iniciar-se no crime.

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8. A conjunção “e” liga elementos de construção semelhante na alternativa: a) A Antártida é um continente muito rico e que oferece múltiplas possibilidades de exploração. b) A cooperação é necessária para desenvolver as pesquisas científicas e para que os exploradores sobrevivam no

ambiente inóspito. c) Embora fiquem distantes uns dos outros e apesar das diferenças de idioma, os cientistas das mais variadas

nacionalidades estão em permanente comunicação. d) Quando os homens mostrarem-se decididos e o bom senso prevalecer, não haverá barreiras para a

solidariedade internacional. e) Só progrediremos se os governantes tiverem boa vontade e desenvolvendo as relações entre todos os povos.

9. O período em que o “e” une elementos de construção semelhante é:

a) Compreende-se o descontentamento dos jovens e que eles busquem mudanças. b) Convém ouvir os jovens e que se discutam os problemas com eles. c) É necessário dialogar com os que nos cercam e colaborar com os que nos procuram. d) Deseja-se a colaboração dos jovens e conviver harmoniosamente em sociedade. e) É preciso que todos se respeitem e o auxílio mútuo.

10. A frase em que idéias similares são apresentadas numa forma gramatical idêntica é:

a) Nas conferências, o crítico tem demonstrado descortesia, ser irritável e muita arrogância. b) O professor mandou a turma fechar o livro e que fizesse imediatamente a crítica a respeito do que fora lido. c) As frases do poema são, muitas vezes, difíceis de entender, não por serem longas, mas são polissêmicas. d) Fiquei decepcionado com o tom de voz do crítico e quando ele afirmou que a obra não tinha nenhum valor

literário. e) O crítico não admitiu que estivesse desesperado para analisar a obra e que sua crítica fosse resultado de sua

antipatia pela autora.

Ortografia

Emprego de Consoantes

Emprego do Z e do S Terminam em eza (Z) os substantivos derivados de adjetivos.

Ex: fino fin – eza certo cert – eza belo bel – eza mole mol – eza brabo brab – eza

Terminam em esa (S) os substantivos não derivados de adjetivos. Ex: ... def – esa ... empr – esa ... surpr – esa ... repr – esa ... princ – esa

Terminam em ez (Z) os substantivos que derivam de adjetivos. Ex: mudo mud – ez nu nud – ez ácido acid – ez pequeno pequen – ez surdo surd – ez

Terminam em ês (S) os substantivos que não derivarem de adjetivos. Ex: ... torqu – ês ... portugu – ês ... burgu – ês ... cort – ês ... campon – ês

Terminam em sinho (S) os diminutivos derivados de palavras cujo radical termine em S. Ex: adeus adeu – sinho pires pire – sinho Teresa Tere – sinha asa a – sinha

Terminam em zinho (Z) os diminutivos derivados de palavras cujo radical não termina em S. Ex: homem homem – zinho João João – zinho avô avo – zinho mãe mãe – zinha pai pai – zinho

Sufixo oso sempre com s. Ex: horror horror – oso charme charm – oso silêncio silenci – oso valor valor – oso espaço espaç – oso

Sufixo isa sempre com s. Ex: poeta poet – isa sacerdote sacerdot – isa

Emprego do X X com som de CH, precedido de ditongo.

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Ex: cai X a fei X e pei X e ei X o fai X a

Emprego do G e do J Em palavras derivadas de outras que já se escrevam com J. Ex: loja lojista, lojinha laje lajes, Lajeado, lajota laranja laranjal, laranjeira sujo sujeira sarja sarjeta

Os substantivos finalizados pelos sufixos: AGEM, UGEM e IGEM, sempre com G. camufl AGEM ferr UGEM gar AGEM pen UGEM dubl AGEM lan UGEM mens AGEM mol UGEM vadi AGEM mur UGEM

Parônimos

Acender: pôr fogo Ascender: subir

Acento: sinal gráfico Assento: local para se sentar

Acerca de: a respeito de, sobre A cerca de: a aproximadamente Há cerca de: faz aproximadamente

Acidente: desgraça Incidente: episódio

Afim: semelhante A fim de: para, com intuito de

Amoral: indiferente à moral Imoral: contrário à moral

Ao encontro de: favorável De encontro a: contra

À-toa: sem vergonha À toa: sem rumo

Caçar: perseguir Cassar: anular

Casual: por acaso Causal: que expressa causa

Cavaleiro: homem a cavalo Cavalheiro: homem gentil

Cessão: cedência Seção ou secção: parte de um todo Sessão: reunião de pessoas

Concerto: sessão musical Conserto: ato de arrumar

Comprimento: medida Cumprimento: saudação

Coser: costurar Cozer: cozinhar

Delatar: denunciar Dilatar: ampliar

Descrição: ato de descrever Discrição: modéstia

Descriminar: inocentar Discriminar: separar, segregar, discernir

Emergir: vir à tona Imergir: afundar

Eminente: elevado, célebre Iminente: próximo

Emigrar: sair da pátria Imigrar: entrar em país estranho

Estada: permanência de pessoa Estadia: permanência pagam de um navio no porto

Flagrante: evidência Fragrante: aromático

Florescente: florido Fluorescente: luminoso

Incipiente: iniciante Insipiente: ignorante

Infligir: aplicar pena Infringir: transgredir

Mandado: ordem judicial Mandato: delegação de poder

Prescrever: ordenar, regular, determinar, estabelecer, preceituar Proscrever: desterrar, abolir, extinguir, proibir

Ratificar: confirmar Retificar: corrigir

Tachar: Acusar de defeito, censurar Taxar: regular o preço

Tráfego: movimentação de veículos Tráfico: negócio ilícito

Emprego do Hífen I – II – Com prefixos

a) Prefixos que sempre pedem hífen: Pré – pós – pró – além – recém – vice – sem – ex (com sentido de antigo).

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b) Prefixos que nunca pedem hífen: Aero, bio, bi, tri, tetra, penta, pre, pos, pro, hidro, macro, micro, multi, retro, tele, mini, maxi.

d) Quadrinho

Prefixos vogal s h r Proto, pseudo Extra, semi Intra, supra Infra, neo, ultra Contra, auto

Arqui, ante, sobre, anti Super, hiper, inter Sob, ad, ab, ob Circum, pan, mal

Observações

GABARITO

Páginas Páginas Páginas Páginas Páginas Páginas Páginas Páginas Páginas34 a 36 38 a 40 41 a 43 44 a 46 48 a 50 51 a 54 59 a 61 65 e 66 67 e 68

D D A C D B E C D B A B C D D D A B B A E E A E D C D D E D C A B A B B A D E D B D E D A D E E A A D C C D E D E A A D D D D D A E B D D C C D B D D D D E A A C D C D D E D C A E A B C A E D E B D A E * D A A D B B C A C E B D C C D D D A E C A B A D A B D E D E E C A B B B C A D E A B C C C C A C A A

* : 01 – 04 – 08

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 

A interpretação de texto permite o contato do leitor com a realidade do autor e, havendo identificação com essa realidade, tem-se a comunicação. A interpretação de texto é um canal de comunicação: o emissor é o autor; a mensagem, o texto e o decodificador, o leitor. Na interpretação de texto, o que interessa é o próprio texto. Em uma interpretação de texto, faz-se necessária a análise, a qual presume: a) perceber a estrutura do texto, as partes de que se compõe: parágrafos (prosa) e estrofes (poesia); b) relacionar idéias básicas e formas de raciocínio; c) verificar o tipo de linguagem. A questão tradicional é aquela que cobra do aluno a compreensão global do texto ou a intencionalidade do autor. Para realizá-la, é preciso buscar a essência da mensagem, trabalhar somente com o que há no texto a fim de que se possa compreender aquilo que ele tem de essencial. Um texto informativo visa a apresentar fatos históricos, econômicos e geográficos, a transmitir conhecimentos, a analisar um fenômeno ou uma teoria. Pode vir em forma de notícia (predomínio da narração) ou de opinião. Um texto argumentativo procura convencer, apresentar e defender um ponto de vista e, quando polêmico, toma partido contra ou a favor de uma pessoa, grupo, instituição e suas idéias. O leitor deve entender a mensagem do emissor sem ter que concordar com ela.

O Texto Dissertativo 

O texto dissertativo precisa levantar uma questão, um problema. Ele deverá, através de uma argumentação consistente, ser capaz de expor e discutir um ponto de vista e de tirar dessa discussão conclusões apropriadas. A maioria dos textos apresentam-se divididos em parágrafos. Essa divisão deverá indicar ao leitor que, em cada parágrafo, ele vai encontrar uma parte da mensagem que o autor quer passar. O parágrafo é, além de uma divisão gráfica, uma unidade de composição. O autor estabelece as idéias que quer transmitir e desenvolve cada uma delas em um parágrafo. As partes principais de um parágrafo são: tópico frasal (o enunciado da idéia que o parágrafo vai tratar) e o desenvolvimento (as frases com que o autor vai expressar seu pensamento sobre a idéia que enunciou). Eventualmente o parágrafo apresentará também uma conclusão. “O lazer moderno não é apenas o acesso de todos a um tempo livre que antes era um privilégio apenas das classes mais altas. Ele é o resultado da organização do trabalho burocrático e industrial. A jornada de trabalho diminuiu graças ao movimento sindical e por necessidade da sociedade moderna. Essa sociedade forneceu ao trabalhador um tempo de repouso que é também um tempo de consumo. Assim, o lazer do trabalhador é muito diferente do lazer (denominado “ócio”) dos aristocratas. “MORINS, Edgard. A Cultura de Massas no Séc. XX. A primeira frase é o tópico frasal. Ela indica o tema do parágrafo: uma definição do lazer moderno. As frases do desenvolvimento explicitam essa definição. A última frase, a de conclusão, apresenta o aspecto mais significativo dessa definição. Há várias formas de organizar essas partes para montar os parágrafos. Para poder construir diferentes tipos de parágrafos, é necessário dominar a estrutura de um parágrafo padronizado: tópico frasal (primeira frase), desenvolvimento e conclusão (última frase). O parágrafo inicia pelo tópico frasal. Ele indica as informações que devem ser colocadas no parágrafo e as que devem ser excluídas. Informa qual será o conteúdo do parágrafo, facilitando, assim, o entendimento do texto. Segue-se o desenvolvimento, que são frases para explanar, esclarecer a idéia exposta pelo tópico frasal. A conclusão vem na última frase. Enuncia a parte mais importante, interessante ou o clímax do parágrafo, ou ainda, sintetiza o conteúdo. A conclusão não é uma mera recapitulação do parágrafo introdutório. A referência à proposição inicial deve ser feita, para que o leitor perceba que ela não foi abandonada durante o desenvolvimento do texto. Além disso, porém, é indispensável deixar bem claro o caminho percorrido desde o estabelecimento do tema até o momento final. Muitos parágrafos, entretanto, não apresentam conclusão. As pedras preciosas, por várias razões, ocupam o principal lugar entre os objetos de adorno usados pelo homem. Têm uma beleza inerente; o trabalho cuidadoso do joalheiro só realça suas qualidades naturais. São pequenas e portáteis. Sua aparência - seu brilho, sua luz, sua cor rica e viva - convida o olhar e o tato. Por isso tudo, exercem sobre nós um justificável fascínio. Embora o desejo de usá-las e possuí-las tenha existido em todas as épocas e em todos os povos, o valor que lhes é atribuído varia de cultura para cultura, sob influência do costume ou da moda. Há muito que o Ocidente, por exemplo, prefere o diamante. A Índia, entretanto, sempre valorizou mais o rubi, enquanto a China, por sua vez, coloca o jade acima das outras pedras. O primeiro parágrafo trata das razões pelas quais as pedras preciosas são o principal objeto de adorno. A primeira frase estabelece o que chamamos de tópico frasal, isto é, o assunto do parágrafo, e as demais explicitam o pensamento do autor sobre ele. O segundo parágrafo tem a mesma estrutura do primeiro - uma frase inicial que indica a idéia-tópico e várias frases que o desenvolvem -, trata de outro tema: o valor das pedras preciosas entre diferentes povos. Alguns textos não apresentam tópico frasal, e a idéia-tópico tem de ser depreendida por meio da leitura de todo o parágrafo. 01 Os macacos muriquis, que vivem na Mata Atlântica brasileira, consomem, pelo menos, 02 03 04 05 06 07 08

dezessete plantas com propriedades medicinais comprovadas. Essa constatação é de Karen Strier, uma antropóloga americana, que também percebeu outro fato interessante: antes do período de acasalamento, as fêmeas dessa espécie costumam preparar-se para a ocasião ingerindo plantas que contêm compostos químicos semelhantes ao estrogeno e à progesterona, conhecidos hormônios femininos. A partir dessas observações, pesquisadores de florestas tropicais passaram a defender uma nova tese: quando a intenção é descobrir novos remédios, pode ser mais adequado observar animais selvagens, que mantêm intatos seus conhecimentos instintivos, do que entrevistar povos indígenas, cujo conhecimento sobre plantas das florestas diminui a cada geração, em virtude do aculturamento.

A intenção principal do autor é: a) estimular o intercâmbio entre antropólogos brasileiros e americanos. b) trazer informações pitorescas sobre uma espécie de macacos. c) afirmar a superioridade do conhecimento indígena sobre a dos homens civilizados.

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d) expor as vantagens do aculturamento. e) indicar as vantagens que se podem obter observando o comportamento dos animais selvagens. Um texto estruturado na ordem - tópico frasal, desenvolvimento e conclusão - caracteriza a dissertação clássica.

O TRIUNFO DO CIVISMO

Décio Freitas

01 02               O civismo, o puro e simples civismo, constituiu o motor da História na mudança política que ontem se operou no Brasil. 

03 Para várias gerações, a história de todas as sociedades era a história da luta de classes. Imbuída da força de um artigo de fé, esta teoria enxergava na luta de classes o fator único e constante da História. Não tinham relevância histórica as lutas étnicas, religiosas, culturais e cívicas. Não se admitia que fossem fonte primária de mudança e transformação históricas.

04 05 06 07 Não há necessidade de buscar exemplos no passado. Somos hoje espectadores de uma História feita

exclusivamente, ou principalmente, pelas lutas étnicas, religiosas, culturais e cívicas. 08 09 O despertar cívico que culminou no 29 de setembro foi promovido pela imprensa, órgão privilegiado da

sociedade civil, no gozo da liberdade que a nação lhe assegurou. Na sua coragem e na sua lucidez, adquiriu grandeza inédita na nossa História. Sem ela, sequer saberíamos o que se perpetrava contra o interesse público nos meandros do poder. Foi ela que mobilizou a cidadania contra o ímprobo presidente, desencadeando um poderoso movimento da sociedade civil e um ato criativo de renovação política. Desvendou-nos a riqueza e a força do civismo que jazia adormecido.

10 11 12 13 14 A defesa do bem público sobrepôs-se às diferenças classistas, corporativas, partidárias, ideológicas e políticas. Ricos e

pobres, empresários e trabalhadores, esquerdistas e direitistas - todos somaram esforços para limpar os estábulos de Augias. Como no caso de uma invasão estrangeira, impunha-se defender a nação. Pois, como disse Ortega y Gasset, “ao defender a nação, defendemos o nosso amanhã, não o nosso ontem”.

15 16 17 18 Os jovens, especialmente, saíram às ruas em defesa do seu amanhã. O movimento cívico restituiu-lhes uma alma

que ficara presa entre os escombros das utopias traídas. Mergulhados num pessimismo perplexo e ultrajado, cultivavam um individualismo imediatista e hedonista.

19 20 21 Ao sair às ruas, os jovens o fizeram segundo o estilo da pós-modernidade que vivem. Não manifestações iracundas e

ideologizadas, mas manifestações lúdicas expressas nas caras pintadas e nas alegres canções. Inauguraram durante este movimento um novo tipo de política - a política pós-moderna.

22 23 24 Ponderam os cépticos que o impeachment não resolveu os graves problemas do país. O que é bem verdade: os

problemas subsistem lúgubres e desafiantes. Mas sem o afastamento do ímprobo governante, seríamos uma nação desmoralizada, incapaz para tudo o mais. Graças à decisão de 29 de setembro, a nação permanece viva e hoje voa nas asas da esperança. Valha a lição: sem um vigoroso civismo, não construiremos a nação afortunada que queremos e podemos ser.

25 26 27 “sem um vigoroso civismo, não construiremos a nação afortunada que queremos e podemos ser.” (linha 27) A alternativa que NÃO corresponde à idéia traduzida pelo fragmento é: a) O civismo é um meio para a construção de uma nação próspera. b) O civismo é uma condição necessária para a construção de uma nação forte. c) O civismo é conseqüência da construção de uma nação afortunada. d) O civismo promove a construção de uma nação bem-sucedida. e) O civismo é imprescindível para a construção de uma nação forte. Observa-se, no texto acima, a relação entre a introdução e a conclusão. O desenvolvimento justifica claramente a afirmação feita na introdução. É interessante que o candidato saiba dividir um texto em parágrafos, identificando a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Levando em conta as diferenças de tema, é possível destacar, no texto, blocos distintos e, com isso, chegar a uma divisão de suas partes constituintes. Um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta é o desemprego. Essa realidade, que atinge muitos brasileiros, deu-se após a Guerra Fria, com a explosão demográfica. E as conseqüências da reserva de trabalhadores são os subempregos e a redução do nível do bem-estar social. Após a Guerra Fria, os países subdesenvolvidos como o Brasil sofreram algumas mudanças. O processo de industrialização foi uma delas; o governo incentivou o aumento da natalidade, para que não faltasse um exército industrial. Contudo, a tecnologia se desenvolveu de tal maneira que o trabalho humano começou a ser substituído pelas máquinas, fazendo com que a população, que teve um crescimento rápido e exagerado, não fosse absorvida pelo mercado de trabalho. O aumento do número de desempregados no Brasil fez com que vários problemas sociais surgissem. E, atualmente, devido a um estoque quase inesgotável de força de trabalho de baixa qualificação foi permitida a manutenção de níveis salariais reduzidos nos setores secundário e terciário e onde as atividades paralelas como os camelôs foram uma alternativa para a sobrevivência das pessoas. Assim, observamos muitas pessoas nas cidades, principalmente, vivendo na miséria e recorrendo à marginalização. Um país onde a maior parte da população se encontra desempregada precisa ser melhor administrado. É preciso, portanto, incentivar as pequenas empresas para que aumente o número de empregos. E, na medida em que as pessoas começarem a trabalhar, a violência e a miséria irão diminuir, o país se desenvolverá mais, e a população terá uma qualidade de vida mais digna. Na interpretação de um texto dissertativo, é necessário perceber o ponto de vista do autor, ou seja, a posição dele em relação ao problema a ser discutido. É preciso estabelecer, pois, uma identidade de raciocínio com o autor. O leitor deve lembrar que interpretar um texto é retirar do mesmo tudo que ele oferece. Todas as informações encontram-se no texto ou dele se depreendem. Buscam-se basicamente em uma interpretação de texto: a) a idéia principal; b) as idéias secundárias (desdobramentos da idéia principal); c) o reconhecimento do vocabulário.

A Interpretação Objetiva

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Sugerem-se alguns procedimentos que facilitam a interpretação objetiva. 1) Ater-se ao texto. 2) Ler duas vezes o texto (em se tratando de textos longos e complexos principalmente). Em um primeiro momento, determina-se, através de uma leitura atenta, o tema sobre o qual versará o texto (idéia principal) e, em um segundo momento, a direção desse tema (idéias secundárias) bem como o reconhecimento do vocabulário. Compreende-se, dessa forma, a relação entre as partes do texto. 3) Sublinhar os momentos mais significativos e fazer anotações necessárias à margem. Estas partes sublinhadas serão mais facilmente identificadas em leituras posteriores. 4) Ler atentamente a ordem da questão sublinhando o que está sendo pedido. Muitos erros ocorrem pelo fato de o candidato não ler com cuidado o enunciado. Quem elabora a prova já prevê esta possibilidade, incluindo alternativas coerentes com uma leitura errada do enunciado da questão. Identificar: reconhecer, apontar elementos do texto. Comparar: estabelecer relações de semelhança e/ou contraste entre dois ou mais textos. Explicar: reconhecer os elementos de causa e conseqüência do texto, subordinando-os. Comentar: opinar sobre elementos do texto. Analisar: fazer afirmações argumentativamente. Interpretar: reproduzir o conteúdo de trechos ou do conjunto do texto. Resumir: distinguir as idéias centrais do texto e sintetizá-lo. Parafrasear: reescrever o texto, “traduzir” com palavras próprias. 5) Ler todas as alternativas, entre duas aceitáveis uma será a mais completa, estará mais de acordo com o texto. Para fazer a opção correta, é necessário recorrer ao tópico frasal. Nesse momento, discutem-se as alternativas. O aluno deve opinar, justificar o porquê de sua escolha, apontar no texto a idéia presente na alternativa selecionada. 6) Proceder por eliminação de hipóteses. Descartar alternativas através do processo CIA. O objetivo é eliminar as alternativas erradas. Carência: Alternativa em que faltam informações relevantes sobre o texto. Aborda apenas uma parte, um aspecto do texto, quebra o conjunto, isola o texto do contexto. Inversão: Alternativa em que há uma informação contrária à do texto. Inverte o sentido do texto. Acréscimo: Alternativa com informações que não constam no texto. Ele ocorre quando há a extrapolação do texto: ir além dos limites do mesmo, indevidamente acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto. 7) Comparar o sentido das palavras: às vezes uma palavra decide a melhor resposta. Observar a seleção vocabular bem como as formas de expressão. O sentido de uma palavra só pode ser determinado em um contexto, pois não se deve esquecer do valor polissêmico da mesma. Considerar, portanto, a conotação e a denotação presentes na elaboração de um texto. Esta trabalha com a significação mais próxima, mais imediata da palavra; aquela, com o sentido sugerido por associações, vinculado a emoções, conceitos, sentimentos, portanto de uma realidade menos próxima. A maioria dos textos apresenta uma linguagem moderna (que é a nossa forma de comunicação) e temas polêmicos, atuais. “Enquanto a literatura recria a realidade, o jornalismo examina esta realidade, participando ambos dos múltiplos processos da chamada indústria cultural.” Segundo o texto: a) tanto a literatura como o jornalismo trabalham com dados da realidade, embora de formas diversas. b) a literatura trabalha com a realidade, enquanto o jornalismo se limita a reproduzir os fatos. c) a realidade resulta do trabalho de criação da literatura, o jornalismo apenas a remonta. d) tanto a literatura como o jornalismo são produtos da chamada indústria cultural. e) a literatura e o jornalismo são consideradas atividades acessórias da indústria cultural. As questões podem incidir sobre o conjunto do texto (releitura integral) ou sobre trechos, passagens do texto (releitura parcial). Elas podem ser de: 1) Síntese: solicitam a idéia básica do texto. Exigem a compreensão do sentido do mesmo. 2) Antítese: abordam aspectos não mencionados no texto. 3) Vocabulário: exigem que o leitor perceba a intencionalidade do autor ao empregar deter-minadas formas lingüísticas e saiba reconhecer os sinônimos, os antônimos, os parônimos, a linguagem figurada e a literal. 4) Interpretação e gramática (mistas). 1- Questões de Síntese

Texto 1

Criticar as concepções existentes, lançar novas hipóteses, explicar, prever, controlar as previsões, eis alguns dos traços característicos da atividade científica. A ciência não procura resultados definitivos. As afirmações irrefutáveis não fazem parte da ciência, mas dos mitos. Em verdade, a falsidade das suas asserções (pelo menos em princípio) caracteriza a ciência.

a) as afirmações irrefutáveis não fazem parte dos mitos, mas das ciências. INVERSÃO

b) Uma vez que a ciência não procura resultados definitivos, não devemos confiar no conhecimento científico. ACRÉSCIMO c) Só estaremos exercendo a atividade científica na medida em que criticamos as concepções existentes. CARÊNCIA d) A própria atividade científica faz com que as asserções da ciência não sejam inabaláveis. e) Como a ciência não procura resultados definitivos, os mitos ocupam-se disso. ACRÉSCIMO

Texto 2

01 A despeito do que os cínicos e os pessimistas nos querem fazer acreditar, a situação moral do mundo não está mais ou

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02 03 04

menos frágil do que outrora. A diferença entre a segunda metade do século XX, particularmente as duas últimas décadas, e todos os períodos anteriores da história é que, atualmente, quando os padrões éticos ou morais são feridos em qualquer lugar, todos ficam sabendo. As comunicações instantâneas globais abriram para todos nós uma janela para o mundo, através da qual podemos observar tanto as coisas maravilhosas como aquelas que nos espantam. No decorrer da história, alguns trilharam a estrada do elevado padrão moral e outros desafiaram os padrões morais até os últimos limites. Perseguições, “limpezas étnicas”, corrupção, escândalos e falcatruas não são monopólio do século atual. Entretanto, no passado, quando uma conduta contrária à ética era revelada, os cidadãos da comunidade afetada impunham sanções e instituíam sistemas para dissuadir terceiros de cometer ações similares. Na maior parte, o conhecimento dessas situações era restringido pelos limites das tecnologias de comunicação. A ignorância era uma ventura ou ao menos uma desculpa viável para a ausência de ação. Em meados do século XX, as notícias dos eventos em todo o mundo passaram a atingir os nossos lares em questão de dias. Hoje, assistimos ao desenrolar dos eventos em tempo real. Tornou-se bem mais difícil ignorar situações conhecidas de desrespeito aos padrões éticos ou morais.

05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 1. O texto informa que: a) os meios de comunicação estão ajudando a elevar o padrão moral do mundo. b) a diferença entre o passado e hoje não está na realidade em si, mas no conhecimento que se passou a ter dessa realidade. c) um dos problemas do século atual está no monopólio de alguns meios de comunicação. d) a corrupção nunca foi tão grande quanto no século atual, e os meios de comunicação estão aí para confirmá-lo. e) é impossível que qualquer transgressão aos padrões éticos e morais escape à divulgação instantânea para todo o mundo. 2. O texto também informa, no último parágrafo, que: a) já no começo deste século, as notícias e eventos chegavam até nós em questão de dias. b) a partir da metade do século XX, as notícias e eventos começaram a chegar até nós em questão de dias. c) aproximando-se o final do século XX, os fatos chegam aos nossos lares poucos dias após terem ocorrido. d) hoje, a possibilidade de passarmos a ter informações quase instantânea é real. e) certamente, não demora muito para que possamos assistir aos fatos na hora mesmo em que acontecem. 3. Segundo esse texto: a) a situação moral do mundo, hoje, não está nem melhor nem pior que no passado. b) a situação moral do mundo realmente piorou. c) a situação moral do mundo realmente melhorou. d) o autor considera a situação do mundo mais frágil. e) os cínicos e os pessimistas afirmam que a situação moral do mundo piorou. 4. Um título que melhor espelhasse o conteúdo informativo do texto poderia ser assim: a) A corrupção, hoje. b) Os meios de comunicação, hoje. c) A corrupção hoje e no passado.

d) A corrupção e os meios de comunicação. e) Mais divulgação, menos corrupção.

Texto 3

A Diferença Democrática

01 Além de sua grande flexibilidade, o conhecimento possui outras importantes características que o tornam fundamentalmente diferente de fontes menores de poder no mundo de amanhã. Assim, a força, para todos os sentidos práticos, é finita. Há um limite para a força que pode ser empregada antes de destruirmos aquilo que queremos capturar ou defender. O mesmo é verdade quanto à riqueza. O dinheiro não pode comprar tudo, e a determinada altura até mesmo uma carteira recheada fica vazia. Em contraste, o conhecimento não se acaba. Podemos sempre gerar mais. O conhecimento é, também, inerentemente diverso do músculo e do dinheiro porque, em geral, se eu uso uma arma, você não pode simultaneamente usar a mesma arma. Se você usa um dólar, não poderei usar esse dólar ao mesmo tempo. Em contraste, nós dois podemos usar o mesmo conhecimento a favor ou contra cada um de nós - e nesse exato processo podemos, até, produzir ainda mais conhecimento. Ao contrário de balas ou orçamentos, o conhecimento, em si, não se esgota. Só isso nos diz que as regras do jogo do poder pelo conhecimento são nitidamente diferentes dos preceitos em que se apoiam aqueles que usam a força ou o dinheiro para conseguir o que querem. Mas uma última, mesmo mais crítica diferença separa a violência e a riqueza do conhecimento enquanto entramos correndo no que tem sido chamado a era da informação: por definição, tanto a força como a riqueza pertencem aos fortes e aos ricos. A verdadeira característica revolucionária do conhecimento é o fato de poder ser adquirido também pelos fracos e pelos pobres. O conhecimento é a mais democrática fonte de poder.

02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 O objetivo principal do texto é: a) definir o conhecimento. b) destacar o conhecimento como a principal fonte de poder no mundo de amanhã. c) condenar a força e a riqueza como armas dos poderosos para dominar os mais fracos. d) dizer que o dinheiro, apesar de ser uma das fontes de poder, não compra tudo. e) condenar o uso das armas para se impor perante o mundo. 2- Questões de Antítese Assinale a única alternativa cujo sentido não encontra respaldo no conteúdo do texto: a) O conhecimento é flexível. b) O conhecimento é inesgotável. c) Os fortes e os ricos usam o dinheiro para se apropriar do conhecimento dos fracos e dos pobres.

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d) Ser pobre ou ser fraco não é empecilho para a aquisição do conhecimento. e) O mesmo conhecimento pode estar a serviço ao mesmo tempo de duas pessoas.

Texto 1

Proclama-se que a Amazônia é um santuário ecológico e, tal como um casarão antigo tombado pelo patrimônio histórico, deve permanecer intacta. Em contrapartida, aqueles que se utilizam da selva, mesmo que de uma forma consciente e racional, transformam-se em vilões, em inimigos da Terra. Num momento de crise como o que estamos atravessando, não podemos nos dar ao luxo de desprezar tanta riqueza. A Amazônia tem que ser explorada. Ao contrário do que alguns pensam, desmatando uma parte da selva, ela não se transforma obrigatoriamente num deserto. Mesmo porque são poucas as áreas que podem ser exploradas com sucesso. Um pingo d’água no oceano. (Ponto de vista de um fazendeiro da Amazônia) O primeiro parágrafo do texto não fornece dados suficientes para responder à pergunta: a) Qual é a relação de igualdade estabelecida no texto? b) Qual é a oposição bem nítida no texto? c) Qual é a tese defendida pelos preservacionistas? d) Qual é a opinião dos defensores da integridade da Amazônia a respeito dos exploradores de suas riquezas? e) Qual é, entre os dois grupos, o mais numeroso? 3- Questões de Vocabulário

Texto 1

01 Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe uma inusitada excitação às ruas de São Paulo. Era alguma coisa além da turbulência instintiva, que o calor um tardio do verão quase tropical da cidade naturalmente incitava nos seus habitantes. De tal modo esse novo estado de disposição coletiva era sensível, que os paulistanos em geral, surpresos consigo mesmos, e os seus porta-vozes informais em particular, os cronistas, se puseram a especular sobre ele.

02 03 04 Assinale a alternativa que apresenta sinônimos convenientes para as palavras “inusitada” (linha 01), “turbulência” (linha 02) e “sensível” (linha 03): a) estranha - ventania - perceptível b) exagerada - perturbação - suscetível c) estranha - perturbação - suscetível

d) exagerada – ventania - perceptível e) estranha – perturbação - perceptível

Texto 2

01 Todos os dias milhões de brasileiros, freqüentadores de supermercados, farmácias e padarias, levam para casa, além

dos produtos escolhidos, a certeza de alguns aborrecimentos. O momento de consumir marca o início de uma pequena batalha cotidiana contra as embalagens que envolvem uma série de produtos, porque elas .......... a coordenação motora e, sem dúvida alguma, infernizam a paciência dos consumidores. Os mais pessimistas perguntam como abrir aquele pote de margarina que insiste em resistir a .......... o seu conteúdo ou aquele vidrinho de comida especial para bebês que afirma a inviolabilidade de sua tampa de metal. Se quiserem garantir um .......... digno de lembrança, os consumidores devem tentar remover as tampas aluminizadas dos copos de água mineral e dos potinhos de manteiga: não há como escapar de um banho ou de dedos lambuzados.

02 03 04 05 06 07 08 Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas das linhas 03, 05 e 06 do texto: a) desafiam - esconder - prazer d) provam – declarar - privilégio b) demonstram - descobrir - feito e) discutem – desvelar - episódio c) testam - revelar - suplício

Texto 3

01 O proverbial abismo para o qual o Brasil caminha há tantos anos é uma figura de retórica convenientemente

vaga. Temos vagas visões de um país finalmente quebrado e ingovernável, mas preferimos não pensar no que isso significará no nosso dia-a-dia, na nossa vidinha a varejo. O caos no fundo do abismo é um pouco como o inferno da escatologia cristã: tem-se o temor, mas não se têm os detalhes. Passa-se a eternidade na grelha ou há períodos de folga? São sempre os mesmos diabinhos a nos espetar ou há um rodízio? Só sabemos que não queremos chegar lá para saber. Como o país já está quebrado e é ingovernável, e mesmo assim continuamos a ver nossas novelas e pagar nossos carnês, concluímos que o abismo, como o inferno, é mais uma ficção do que uma realidade. O caos completo nunca chegará, ou pelo menos nunca será completo. (...) A definição do abismo é um Brasil em que a impaciência não tem mais freios e a revolta e a reação violentas substituirão qualquer outro tipo de diálogo entre a minoria dominante e a maioria excluída. Desse abismo não se sai numa geração.

02 03 04 05 06 07 08 09

Luís Fernando Veríssimo Considere as afirmações sobre a significação de algumas palavras e expressões do texto: I - Palavras e expressões como grelha (linha 04) e diabinhos a nos espetar (linha 05) indicam que o inferno, no texto, é tratado como uma ficção bem-humorada. II - O advérbio convenientemente (linha 01) indica que não nos interessa saber com exatidão como será o abismo de que trata o texto, idéia essa expressa mais claramente na segunda oração do segundo período do texto. III - Expressões como ver nossas novelas e pagar nossos carnês (linhas 06) significam, no texto, alteração do nosso cotidiano. 1 . Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas I e III e) I, II e III 2. Assinale a alternativa em que a linguagem não é conotativa:

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a) O Brasil caminha (linha 01) d) ver nossas novelas e pagar nossos carnês (linha 06) b) um país finalmente quebrado (linha 02) e) desse abismo não se sai numa geração (linha 09) c) vidinha a varejo (linha 03) 4- Questões Mistas A utilização de pronomes, expressões equivalentes, nexos são alguns dos recursos coesivos de que se pode lançar mão quando da construção do texto. É necessário, por isso, relacioná-los aos termos aos quais se referem. 01 02 03 04 05 06 07 08

O “rock’n’roll”, antes de ser cultura popular ou arte, é um sonho mercantilizado: o sonho do lazer eterno, o sonho da adolescência eterna. Seu fascínio. decorre das promessas contidas em suas mensagens, que auguram um mundo feito de paixões sempre renovadas. De início, o “rock” efetivamente representou a concretização pelo menos parcial dessa utopia: jovens proletários conviviam musicalmente com jovens de classe média na busca de uma alternativa à vida competitiva e brutalizante que o sistema sócio-político impunha. Para eles - adolescentes espremidos entre a família e a escola, de um lado, e a futura família e o trabalho, de outro - aqueles momentos de música e dança prenunciavam dias melhores. A partir do final da década de 1960, porém, o próprio “rock” virou sistema: os artistas profissionalizavam-se, o público passou a ser mero espectador e consumidor - exatamente ao contrário dos sonhos igualitários, comunitários, prazerosos e livres de quaisquer empreendimentos.

1. Encontramos no texto vários pronomes que substituem nomes anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associação nome substituído por pronome está correta: a) cultura popular (linha 01) - seu (linha 02) b) início (linha 03) - dessa (linha 03) c) vida (linha 04) - que (linha 05)

d) adolescentes (linha 05) - aqueles (linha 06) e) trabalho (linha 06) - outro (linha 06)

2. A palavra “seu” (linha 02) retoma o termo anterior: a) rock’n’roll’ roll b) cultura c) arte d) sonho e) sonho do lazer eterno 3. A palavra “que” (linha 02) substitui o termo anterior: a) promessas b) mensagens c) fascínio d) rock’n’roll e) sonho 4. Ao inserir o termo “enquanto” no trecho: “Enquanto o empreendedor quer resultados rápidos e chama o cientista de sonhador, o cientista vê o empresário como um imediatista que não compreende o ritmo lento da pesquisa”, estaria sendo reforçada, no texto, a: a) alternância de idéias entre os atores. b) soma de idéias dos atores. c) conclusão entre as idéias dos atores.

d) conformidade entre as idéias dos atores. e) oposição de idéias entre os atores.

Bibliografia de Apoio PLATÃO e FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. Ed. Ática. MORENO, Cláudio e GUEDES, Paulo C. Curso Básico de Redação. Ed. Ática. LEITE, Roberto Augusto Soares. Comunicação e Interpretação.

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QUESTÕES DE CONCURSOS

ANTERIORES DA BANCA:

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROVAS APLICADAS PELA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS

As questões de números 31 a 40 baseiam-se nos textos apresentados abaixo.

Texto I Representantes de 190 países acordaram ontem, na Indonésia, diretrizes para um novo regime político contra o

aquecimento global. O chamado “mapa do caminho de Bali”, festejado por diplomatas e visto com ceticismo por ambientalistas, foi aceito no encerramento da 13a Conferência do Clima (COP-13). Frente à resistência por ações concretas, o resultado é histórico.

Texto II Continua acesa a discussão em torno dos resultados da reunião da convenção do clima em Bali. E talvez uma

síntese dos argumentos colocados tanto pelos que vêem avanços como pelos que se decepcionaram possa estar no velho dito popular “ruim com ele, pior sem ele”. De fato, o resultado é modesto. Mas, sem o que se decidiu, continuaríamos avançando em direção a situações cada vez mais graves, interrompendo um processo de negociações que possa levar a compromissos de redução das emissões de gases.

O acordo de Bali reconhece que o aquecimento já apontado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas é inequívoco, que retardar um acordo para reduzir emissões aumenta o risco de impactos graves, que os cortes a definir terão de ser profundos e que é preciso chegar a um acordo sobre eles, negociando já a partir do início de 2008, para aprovar, até o final de 2009, um texto que inclua os compromissos de todos os países, a vigorar em 2013, quando cessa a vigência do Protocolo de Kyoto. Além disso, pela primeira vez, o G77, que inclui os países em desenvolvimento, aceitou que serão necessárias, de sua parte, metas de redução das emissões. E o texto, também pela primeira vez, explicita que o futuro tratado deve incluir entre seus objetivos a redução do desmatamento em florestas tropicais.

De fato, não há como fugir aos temas que se referem aos países em desenvolvimento. Eles respondem por 74% do aumento da demanda de energia previsto para as próximas décadas, e a maior parte continuará a vir da queima de combustíveis fósseis. E as emissões provocadas por desmatamentos, queimadas e mudanças no uso do solo em florestas já respondem por 20% do total das emissões globais. Esses países têm argumentado que os industrializados emitem mais e há mais tempo; a eles, portanto, cabe a maior responsabilidade pela redução. É verdade, mas isso não isenta os demais países.

E é possível calcular com quanto cada um deles, desenvolvido ou em desenvolvimento, contribuiu para a concentração de gases que já estão na atmosfera, provocando as mudanças do clima. O argumento de que reduzir as emissões prejudicaria o desenvolvimento econômico pode ser respondido dizendo que só prejudica formas insustentáveis de desenvolvimento, centrado apenas no crescimento econômico a qualquer custo. 31. Frente à resistência por ações concretas, o resultado é histórico. (Texto I) A frase acima, em outras palavras, significa corretamente: (A) Aceita-se esse resultado devido às opiniões contrárias à eficácia de decisões reais e verdadeiras. (B) Os participantes da reunião de Bali apresentavam opiniões divergentes, e muitos resistiam às mudanças previstas. (C) A resistência à tomada de decisões era real e verdadeira nas discussões em Bali sobre aquecimento global. (D) A história da reunião de Bali deverá registrar a participação efetiva de todos os países no combate ao aquecimento global. (E) São importantes as diretrizes obtidas, em vista das posições contrárias a medidas efetivas de controle ambiental. 32. O ditado popular transcrito no 1º parágrafo do Texto II faz sentido considerando-se que (A) os resultados obtidos no encontro de Bali não foram os esperados, naquele momento, para a concretização de medidas de controle do aquecimento global. (B) o acordo intergovernamental não surtiu efeito, pois os problemas ambientais aparecem com conseqüências cada vez mais graves em todos os países. (C) o impasse no processo de negociações entre os países participantes da convenção de Bali resultou no avanço indiscriminado do aquecimento global. (D) os argumentos utilizados na defesa do clima não foram os mais adequados para justificar o envolvimento dos países no controle do aquecimento global. (E) a ausência de decisões efetivas no encontro de Bali virá agravar as condições climáticas, apesar das medidas a serem adotadas por todos os países. 33. É correto inferir do Texto II que, na opinião do autor, (A) será extremamente difícil reduzir as emissões, tendo em vista que se trata de medidas a serem adotadas pelos países desenvolvidos, que temem prejuízos econômicos. (B) cabe exclusivamente aos países em desenvolvimento a redução das emissões, por terem sido eles os maiores responsáveis pela atual situação do aquecimento global. (C) é possível haver redução na emissão de gases sem prejuízo para um modelo econômico com formas sustentáveis de desenvolvimento. (D) são enormes os custos econômicos das medidas de redução das emissões de gases na atmosfera, o que torna inviável sua aplicação efetiva.

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(E) surgiu uma rivalidade entre os interesses econômicos de países desenvolvidos e daqueles em desenvolvimento, que impediu o acordo na convenção de Bali. 34. A importância dos países em desenvolvimento, de acordo com o Texto II, encontra-se no fato de que (A) o futuro tratado deve incluir entre seus objetivos a redução do desmatamento em florestas tropicais. (B) respondem por 74% do aumento da demanda de energia previsto para as próximas décadas. (C) esses países têm argumentado que os industrializados emitem mais e há mais tempo. (D) é possível calcular com quanto cada um deles ...contribuiu para a concentração de gases... na atmosfera. (E) reduzir as emissões prejudicaria o desenvolvimento econômico. 35. A frase do Texto II que traduz sentido conotativo é: (A) Continua acesa a discussão em torno dos resultados da reunião da convenção do clima em Bali. (B) E talvez uma síntese dos argumentos ... (C) ... e que é preciso chegar a um acordo sobre eles ... (D) ... quando cessa a vigência do Protocolo de Kyoto. (E) ... e a maior parte continuará a vir da queima de combustíveis fósseis. 36. O desenvolvimento das idéias no 2º parágrafo do Texto II ocorre por meio de (A) repetição enfática da mesma afirmativa, como realce necessário à importância atribuída ao Acordo de Bali, com os compromissos que devem vigorar em 2013. (B) introdução de várias outras idéias secundárias ao tema desenvolvido, no sentido de mostrar a obrigação aos participantes de chegar a um acordo a respeito dos compromissos de todos os países. (C) reprodução exata dos termos a que chegaram os participantes do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas para apontar as negociações previstas até o final de 2009. (D) paralelismo sintático, na seqüência de orações subordinadas ao verbo principal reconhece, que se coordenam entre si, até a partir do início de 2008. (E) intencional incoerência no sentido de chamar a atenção para o fato de que o aquecimento global é inequívoco, e que a vigência do Protocolo de Kyoto cessa em 2013. 37. É verdade, mas isso não isenta os demais países. (último parágrafo do Texto II) O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto, (A) o cálculo da participação de cada país na emissão de gases na atmosfera. (B) a queima descontrolada de combustíveis fósseis em diversos países. (C) a maior responsabilidade dos países industrializados quanto à emissão de gases. (D) o resultado dos desmatamentos, queimadas e mudanças no solo de florestas. (E) o possível prejuízo à economia de alguns países, especialmente daqueles em desenvolvimento. 38. A forma verbal que aparece originalmente no singular, no Texto II, e que poderia ser empregada corretamente no plural está grifada na frase: (A) ... sem o que se decidiu ... (B) ... um processo de negociações que possa levar a compromissos ... (C) ... que o aquecimento já apontado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas é inequívoco ... (D) ... um texto que inclua os compromissos de todos os países ... (E) ... cada um deles, desenvolvido ou em desenvolvimento, contribuiu para a concentração de gases ... 39. ... para aprovar, até o final de 2009, um texto ... (2º parágrafo do Texto II) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase: (A) De fato, o resultado é modesto. (B) ... como fugir aos temas ... (C) ... já respondem por 20% do total das emissões globais. (D) ... que já estão na atmosfera ... (E) ... só prejudica formas insustentáveis de desenvolvimento. 40. Considerando-se os textos I e II, a única afirmativa INCORRETA é: (A) Ambos os textos se referem a um mesmo assunto, embora se diferenciem quanto ao tipo de texto e ao seu objetivo. (B) O Texto II se desenvolve a partir das informações presentes no Texto I, com comentários mais abrangentes e pertinentes sobre o mesmo fato. (C) Identifica-se, nos dois textos, posicionamento semelhante dos autores em relação ao assunto abordado. (D) A idéia central de ambos os textos apóia-se na oposição entre o otimismo e o ceticismo que permearam as discussões em Bali. (E) O ditado popular reproduzido no Texto II garante a coesão na seqüência das idéias, podendo ser utilizado como título coerente com o desenvolvimento.

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

O futuro do nosso petróleo

A recente confirmação da descoberta, anunciada inicialmente em 2006, de reservas expressivas de petróleo leve de boa qualidade e gás na Bacia de Santos é uma notícia auspiciosa para todos os brasileiros. A possibilidade

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técnica de extrair petróleo a mais de 6 mil metros de profundidade eleva o prestígio que a Petrobras já detém, com reconhecido mérito, no restrito clube das megaempresas mundiais de petróleo e energia, onde é vista como a pequena, mas muito respeitada, irmã. [...]

O Brasil tem uma grande oportunidade à frente, por dois motivos. Mais do que com dificuldades de exploração e de extração, o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno, para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos. Ao mesmo tempo, confirma-se em nosso hemisfério a cruel realidade de que as reservas de gás de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se estão esgotando. Isso sem contar o natural aumento da demanda argentina por gás. Estas reservas têm sido, até agora, a grande fonte de suprimento de resinas termoplásticas para toda a região, sendo cerca de um terço delas destinado ao Brasil. A delimitação do Campo de Tupi e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em ótima hora, quando estes dois fantasmas nos assombram, abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades. O gás associado de Tupi, na proporção de 15% das reservas totais, é úmido e rico em etano, excelente matéria-prima para a petroquímica. Queimá-lo em usinas térmicas para gerar eletricidade ou para uso veicular seria um enorme desperdício.

Outra oportunidade reside em investimentos maciços em capacidade de refino. O mundo está sedento por gasolina e diesel especiais, mais limpos, menos poluentes. O maior foco desta demanda são os Estados Unidos, que consomem 46% de toda a gasolina do planeta, mas esta é uma tendência que se vem espalhando como fogo em palha. O Brasil ainda tem a felicidade de dispor de etanol de biomassa produzido de forma competitiva, que pode somar-se aos derivados de petróleo para gerar produtos de alto valor ambiental. 1. Queimá-lo em usinas térmicas para gerar eletricidade ou para uso veicular seria um enorme desperdício. (final do 2º parágrafo) A opinião do articulista no segmento transcrito acima se justifica pelo fato de que (A) na Argentina, além de haver aumento da demanda por petróleo, as reservas de gás encontram-se em processo de esgotamento. (B) os Estados Unidos são os maiores consumidores da gasolina produzida no planeta, tendência que ainda vem aumentando. (C) as possibilidades técnicas de extração de petróleo a mais de 6 mil metros de profundidade ampliam o prestígio mundial da Petrobras. (D) as reservas recém-descobertas na Bacia de Santos contêm gás de excelente qualidade para a indústria petroquímica. (E) o Brasil dispõe de etanol de biomassa que, somado aos derivados de petróleo, diminui a poluição do meio ambiente. 2. O Brasil tem uma grande oportunidade à frente, por dois motivos. (início do 2º parágrafo) Ocorre no contexto a retomada da afirmativa acima na frase: (A) Mais do que com dificuldades de exploração e de extração ... (B) ... para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos. (C) Estas reservas têm sido, até agora, a grande fonte de suprimento de resinas termoplásticas para toda a região ... (D) Estas reservas têm sido, até agora, a grande fonte de suprimento de reservas termoplásticas... (E) A delimitação do Campo de Tupi e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em ótima hora, quando estes dois fantasmas nos assombram... 3. Isso sem contar o natural aumento da demanda argentina por gás. (2º parágrafo) O pronome grifado substitui corretamente, considerando-se o contexto, (A) as dificuldades de exploração e extração de petróleo. (B) o esgotamento das reservas argentinas de gás. (C) a produção de derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos. (D) a grande oportunidade comercial que o Brasil tem pela frente. (E) a exportação de gás da Argentina para o Brasil. 4. O emprego das vírgulas assinala a ocorrência de uma ressalva em: (A) ... onde é vista como a pequena, mas muito respeitada, irmã. (B) ... que a Petrobras já detém, com reconhecido mérito, no restrito clube... (C) ... de que as reservas de gás de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se estão esgotando. (D) ... abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades. (E) O gás associado de Tupi, na proporção de 15% das reservas totais, é úmido e rico em etano... 5. Mais do que com dificuldades de exploração e de extração, o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno, para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos. (2º parágrafo) A afirmativa acima aparece reescrita em outras palavras, com clareza e correção, sem alteração do sentido original, em: (A) São maiores as dificuldades de exploração e de extração de petróleo no mundo, além da capacidade de refino moderno, com baixos teores de enxofre e aromáticos. (B) A necessidade de refino moderno para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos iguala as dificuldades de extração e de produção. (C) A falta de capacidade de refino moderno para a produção de derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos supera as dificuldades de exploração e de extração do petróleo. (D) As dificuldades de exploração e de extração no mundo estão na capacidade de refino moderno, para produzir petróleo com baixos teores de enxofre e aromáticos.

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(E) A exploração e a extração de petróleo no mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno, com derivados com baixos teores de enxofre e aromáticos. 6. ... que consomem 46% de toda a gasolina do planeta ... (3º parágrafo) O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase: (A) ... o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno ... (B) ... e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em ótima hora ... (C) Outra oportunidade reside em investimentos maciços em capacidade de refino. (D) ... mas esta é uma tendência que se vem espalhando como fogo em palha. (E) ... para gerar produtos de alto valor ambiental. 7. O mundo está sedento por gasolina e diesel especiais ... (3º parágrafo) O mesmo tipo de regência exigido pelo termo grifado acima encontra-se na expressão: (A) notícia auspiciosa para todos os brasileiros. (B) de reservas expressivas de petróleo leve de boa qualidade. (C) no restrito clube das megaempresas mundiais de petróleo e energia. (D) as reservas de gás de Bahia Blanca. (E) resinas termoplásticas para toda a região. 8. O termo grifado que poderia ser corretamente empregado na forma de feminino plural, sem alteração do sentido original, é: (A) A recente confirmação da descoberta, anunciada inicialmente em 2006 ... (B) ... é uma notícia auspiciosa para todos os brasileiros. (C) A possibilidade técnica de extrair petróleo a mais de 6 mil metros de profundidade ... (D) ... sendo cerca de um terço delas destinado ao Brasil. (E) ... de dispor de etanol de biomassa produzido de forma competitiva ... 9. ... de que as reservas de gás de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se estão esgotando. (2º parágrafo) A forma verbal grifada acima pode ser corretamente substituída, sem prejuízo do sentido original, por: (A) está para esgotar. (B) vai ser esgotado. (C) estão sendo esgotadas. (D) vinham sendo esgotadas. (E) vem esgotando. 10. A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase: (A) Urge que seja definido as metas de oferta de energia em quantidade suficiente e preço adequado, para impulsionar o desenvolvimento do país. (B) É imprescindível que se cumpram os acordos firmados em relação à oferta de energia e aos preços adequados, e que se atenda ao aumento da demanda. (C) Uma política fiscal aplicada sobre as ofertas de energia devem controlar o cumprimento dos contratos que se estabeleceu nesse setor. (D) Os países importadores de derivados de petróleo paga o preço estabelecido na Europa, o que gera efeitos negativos na economia. (E) Existe metas brasileiras que foram estabelecidas em relação à auto-suficiência em petróleo e o momento oferece a oportunidade de cumpri-las satisfatoriamente.

As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

A exploração dos recursos naturais da Terra permite à humanidade atingir patamares de conforto cada vez maiores. Diante da abundância de riquezas proporcionada pela natureza, sempre se aproveitou dela como se o dote fosse inesgotável. Essa visão foi reformulada. Hoje se sabe que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende para manter seu padrão de vida pode desaparecer num prazo relativamente curto, e que é urgente evitar o desperdício. Um relatório publicado recentemente dá a dimensão de como a exploração desses recursos saiu do controle e das consequências que isso pode ter no futuro. O estudo mostra que o atual padrão de consumo de recursos naturais pela humanidade supera em 30% a capacidade do planeta de recuperá-los. Ou seja, a natureza não dá mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.

A exploração abusiva do planeta já tem conseqüências visíveis. A cada ano, desaparece uma área equivalente a duas vezes o território da Holanda. Metade dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. A degradação e a pesca predatória ameaçam reduzir em 90% a oferta de peixes utilizados para a alimentação. As emissões de CO2 cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando o aumento da temperatura do globo.

Evitar uma catástrofe planetária é possível. O grande desafio é conciliar o desenvolvimento dos países com a preservação dos recursos naturais. Para isso, segundo os especialistas, são necessárias soluções tecnológicas e políticas. O engenheiro agrônomo uruguaio Juan Izquierdo, do Programa das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, propõe que se concedam incentivos e subsídios a agricultores que produzam de forma sustentável. "Hoje a

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produtividade de uma lavoura é calculada com base nos quilos de alimentos produzidos por hectare. No futuro, deverá ser baseada na capacidade de economizar recursos escassos, como a água", diz ele.

Como mostra o relatório, é preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos do que a natureza é capaz de repor.

(Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja,5 de novembro de 2008, pp. 96-99) 1. A afirmativa correta, condizente com o assunto do texto, é: (A) O colapso atual no fornecimento dos recursos naturais indispensáveis para o conforto da humanidade já colocou em risco a qualidade de vida no planeta. (B) A produção de alimentos em todo o mundo está diminuindo, com a falta de interesse de governos no sentido de oferecer incentivos aos agricultores. (C) O acesso irrestrito aos recursos naturais é a garantia de manutenção de um patamar de conforto que possa favorecer as condições de vida no planeta. (D) O desenvolvimento dos países só será mantido se houver condições favoráveis para a plena exploração dos recursos naturais de que eles dispõem. (E) O ritmo atual de consumo dos recursos naturais já supera a capacidade do planeta em se refazer, o que constitui séria ameaça para o futuro da humanidade. 2. No 2º parágrafo, (A) cria-se a possibilidade de catástrofes ambientais, caso não sejam tomadas medidas eficazes de controle da devastação ambiental. (B) desenha-se um panorama de destruição do meio ambiente, resultado da ação inconsequente do homem. (C) expõem-se as metas a serem consideradas na conscientização da necessidade de preservação ambiental. (D) discutem-se as causas que deram origem a inúmeras catástrofes ambientais, devido à presença humana. (E) especula-se sobre um previsível cenário de devastação, em razão do desrespeito a que está sujeita a natureza. 3. Ou seja, a natureza não dá mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela. (1º parágrafo) A expressão grifada acima assinala (A) a retomada, em outros termos, do sentido da afirmativa anterior, para enfatizar a importância do respeito ao ritmo da natureza na reposição de seus elementos. (B) uma oposição à informação anterior, tomando por base os dados contidos no relatório, de que há na natureza sinais de esgotamento de suas riquezas. (C) uma retificação ao que foi informado anteriormente, a respeito da importância do fornecimento de recursos naturais para que o homem sobreviva no planeta. (D) a adição de novos dados ao contexto, para que os problemas que vêm sendo mencionados sejam devidamente solucionados. (E) uma dúvida a respeito da possibilidade de percepção de que o homem deve tornar-se um auxiliar da natureza na reposição de suas riquezas. 4. ... e das consequências que isso pode ter no futuro. (1º parágrafo) O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto, (A) a reformulação de uma visão consumista das riquezas da Terra... (B) a necessidade de se evitar desperdício dos recursos naturais... (C) a abundância de recursos naturais encontrados no planeta... (D) a exploração descontrolada dos recursos naturais da Terra... (E) a manutenção de um padrão de vida confortável para a população... 5. Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre os seguintes fatos expostos no texto: (A) abundância de riquezas naturais // reformulação das condições de seu aproveitamento. (B) desaparecimento de grande parte dos recursos naturais // aceitação do descontrole na exploração dessas riquezas. (C) crescimento acentuado das emissões de CO2 // aumento evidente da temperatura global. (D) possibilidade de se evitarem catástrofes // controle do desenvolvimento de algumas nações. (E) concessão de incentivos e de subsídios a agricultores // produção de alimentos por práticas sustentáveis. 6. ... a agricultores que produzam de forma sustentável. (3º parágrafo) A forma verbal grifada acima indica, no contexto, (A) condição necessária. (B) hipótese possível. (C) ação real e concreta. (D) fato a se realizar no futuro. (E) fato passado anterior a outro. 7. ... é preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos do que a natureza é capaz de repor. (último parágrafo) A forma verbal que traduz exatamente o sentido da que está grifada acima é: (A) foram usados.

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(B) tinha sido usado. (C) possa ser usado. (D) sejam usados. (E) tenha sido usado. 8. ... que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende ... (1º parágrafo) A frase cuja lacuna estará corretamente preenchida pela expressão grifada acima é: (A) Hoje um terço da população mundial vive em regiões ...... a água é escassa ou imprópria para consumo. (B) O aquecimento global permite a disseminação de micro-organismos ...... põem em risco o equilíbrio do ecossistema. (C) Catástrofes naturais, ...... estudiosos vêm se referindo ultimamente, trazem enormes prejuízos à economia de todo o planeta. (D) Os dados ...... contavam os especialistas serviram de base para a previsão dos problemas e a melhor maneira de enfrentá-los. (E) Cálculos relativos à exploração de recursos naturais levam à conclusão ...... é necessário evitar o desperdício. Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

A Chapada do Araripe, no Ceará, abriga tesouros que conjugam importância e poesia. Maior sítio arqueológico em registro de peixes fósseis do mundo, suas rochas de cerca de 110 milhões de anos conservam animais nos quais é possível pesquisar células musculares e aparelhos digestivos com as últimas refeições. Foi também o primeiro lugar do mundo onde surgiram flores, datadas do período Cretáceo, quando as placas continentais do Brasil e da África ainda se separavam. Incrustadas em rochas, as plantas fósseis são exemplares que deram origem aos vegetais com flores atuais.

A região, que serviu de campo de estudos para a concepção de alguns dos animais mostrados no filme Jurassic Park, de Steven Spielberg, abriga o Parque dos Pterossauros, a quatro quilômetros de Santana do Cariri. Ali são expostas réplicas artísticas desses animais voadores que possuíam até cinco metros de envergadura. Ao lado de dinossauros de cerca de três metros de altura e oito de comprimento, disputaram espaço na região que corresponde aos Estados do Ceará, de Pernambuco e do Piauí há cerca de 100 milhões de anos. De todos os exemplares fósseis dessa ave já achados no mundo, um terço está na Chapada do Araripe.

Em 2006, foi aprovado pela Unesco um projeto para transformar a área de pesquisas arqueológicas da Chapada no primeiro geopark da América – uma região de turismo científico e ecológico que propicia o autocrescimento sustentado da população. O parque abrange 5 mil quilômetros, oito municípios e nove sítios de observação. (Adaptado do texto de Juliana Winkel. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreatto, ano 8, n. 95, 03/2007) 9. A afirmativa correta, de acordo com o texto, é: (A) A exposição dos achados arqueológicos na Chapada do Araripe pode prejudicar a rotina dos moradores da região com o afluxo de turistas, pouco preocupados com a conservação desse tesouro natural. (B) Os habitantes da Chapada do Araripe estão sujeitos às imposições de uma natureza hostil, vivendo em meio a rochas e a vestígios pré-históricos, que devem ser mantidos intocados, apenas como atrativo turístico. (C) A importância do sítio arqueológico da Chapada do Araripe está não só nos exemplares fósseis ali existentes, como também na decisão de incentivar o turismo científico e ecológico na região. (D) A criação de um parque de grande dimensão, voltado para os estudos científicos, poderá criar obstáculos ao desenvolvimento regional, tendo em vista a priorização das pesquisas com material arqueológico. (E) A presença de vegetais entre os restos arqueológicos de animais alerta para a destruição das condições de vida em uma região brasileira, que era bastante fértil durante determinado período préhistórico. 10. É correto inferir do texto que a poesia, na Chapada do Araripe, mencionada pelo autor no 1º parágrafo, se refere (A) às plantas fósseis, primeiros exemplares com flores. (B) à criação e à extensão do primeiro geopark da América. (C) às réplicas dos animais mostrados no filme Jurassic Park. (D) à preservação de inúmeros achados arqueológicos. (E) à antiguidade das rochas, datadas de 110 milhões de anos. 11. A Chapada do Araripe, no Ceará, abriga tesouros... (início do texto) A afirmativa acima só NÃO se explica pelo fato de que a Chapada (A) constitui o maior registro de peixes fósseis do mundo. (B) se tornou campo fértil para pesquisas científicas. (C) guarda plantas fósseis que originaram os atuais vegetais com flores. (D) possui um terço dos exemplares fósseis de pterossauros do mundo. (E) era uma extensa área geográfica há cerca de 100 milhões de anos. Instrução: Para responder às questões de números 12 e 13, considere o segmento transcrito do último parágrafo. – uma região de turismo científico e ecológico que propicia o autocrescimento sustentado da população. 12. O emprego do travessão isola (A) repetição para realçar o termo precedente. (B) afirmativa de sentido explicativo.

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(C) retificação da afirmativa anterior. (D) introdução de novo assunto no parágrafo. (E) opinião que reproduz a ideia central do texto. 13. O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado está na frase: (A) ... que conjugam importância e poesia. (B) ... as plantas fósseis são exemplares ... (C) ... que serviu de campo de estudos... (D) ... um terço está na Chapada do Araripe. (E) ... que corresponde aos Estados do Ceará, de Pernambuco e do Piauí ... 14. ... quando as placas continentais do Brasil e da África ainda se separavam. (1º parágrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que está o grifado acima encontra-se na frase: (A) ... suas rochas de cerca de 110 milhões de anos conservam animais ... (B) ... onde surgiram flores ... (C) ... abriga o Parque dos Pterossauros ... (D) ... que possuíam até cinco metros de envergadura. (E) O parque abrange 5 mil quilômetros ... 15. A quantidade e a qualidade dos vestígios arqueológicos na Chapada do Araripe surpreendem. As rochas contêm fósseis. As rochas são utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros. O período em que as frases acima se articulam com clareza, correção e lógica, é: (A) As rochas, conquanto utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros, contêm fósseis, onde a quantidade e a qualidade dos vestígios arqueológicos na Chapada do Araripe surpreende. (B) Com a quantidade e a qualidade dos vestígios arqueológicos na Chapada do Araripe surpreendem que as rochas contêm fósseis, utilizados em pisos e revestimentos de paredes e muros. (C) A quantidade e a qualidade dos vestígios arqueológicos são surpreendentes na Chapada do Araripe, cujas rochas contêm fósseis e são utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros. (D) Com a quantidade e a qualidade das rochas que contêm fósseis de vestígios arqueológicos na Chapada do Araripe, que surpreende na utilização em pisos e revestimentos de paredes e muros. (E) As rochas na Chapada do Araripe contém fósseis, utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros, em quantidade e qualidade dos vestígios arqueológicos surpreendentes. As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue.

No campo da ética

Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia.

Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando-os como meios para alcançar um fim, serão imorais.

No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas.

Nesses casos, o fim – a lealdade – não justificaria os meios – o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético.

No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um fenômeno da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.

(Marilena Chauí, Convite à Filosofia) 1. Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posição: (A) a prática dos valores éticos é um atributo natural dos seres humanos. (B))os meios só se justificam quando não são contrários aos fins de uma ação. (C) a deslealdade pode ser necessária para se promover uma atitude leal. (D) a educação moral torna possível justificar quaisquer meios em razão dos fins. (E) a legitimidade dos fins é garantida pela eficácia de uso dos meios disponíveis. 2. A leitura do último parágrafo do texto permite deduzir, corretamente, que (A) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade. (B) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa. (C) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas.

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(D) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins. (E) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo. 3. Está correta a tradução de sentido da seguinte expressão do texto: (A) todos os meios disponíveis são válidos = todos os subterfúgios são verossímeis. (B) essa afirmação deixa de ser óbvia = tal conjectura já não é improcedente. (C) agiria por coação externa = se renderia aos ditames da consciência. (D) a relação entre meios e fins pressupõe que = a autonomia tanto dos fins quanto dos meios faz supor que. (E))ações que se valham desses recursos = atos que lancem mão desses meios. 4. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) Somente são justificáveis os meios que estão em consonância entre seus fins. (B) A mentira e o medo não são meios com que se possa lançar mão. (C))É indiscutível o pressuposto de que uma pessoa moral não existe como um fato dado. (D) Para uma ação ética, os meios que se pode contar devem ser igualmente éticos. (E) A boa formação de uma pessoa implica de que seja educada para os valores morais e para as virtudes. 5. Estão inteiramente respeitadas as normas de concordância verbal na frase: (A)) Caso não haja meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um dos nossos passos haverá de ser ilegítimo. (B) Caso não seja possível meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um dos nossos passos haverão de ser ilegítimos. (C) Caso se contem apenas com meios ilegítimos, não haverá como se possa trilhar caminhos indiscutivelmente éticos. (D) Para que se atendam a finalidades éticas, são imprescindíveis que se contem apenas com meios éticos. (E) Para que se considerem como éticas as ações, pressupõem-se que os meios utilizados sejam legítimos. 6. Transpondo-se para a voz passiva a frase Esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, a forma verbal resultante será (A) serão desrespeitadas. (B) desrespeita-se. (C) é desrespeitada.

(D))são desrespeitadas. (E) são desrespeitados.

7. As formas verbais estão corretamente flexionadas na frase: (A) Se convirmos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-se-ão até mesmo as maiores atrocidades. (B)) Quem não exclui os meios anti-éticos em sua conduta inclui a perfídia e a deslealdade como recursos possíveis. (C) A menos que distinguamos entre o bem e o mal, não haverá como aferir a qualidade ética dos nossos atos. (D) Atos éticos nunca adviram de meios anti-éticos, segundo o que assevera a autora do texto. (E) Eles pressuporam que elas agiriam eticamente, mas os fatos que adviram provaram o contrário. 8. Atente para a redação das seguinte frases: I. Costuma passar por verdadeiro a afirmação que todos os meios são válidos onde os fins são legítimos, mas nem por isso devemos considerá-la enquanto uma afirmação óbvia. II. Há casos que tornam difíceis a distinção entre o que é justo ou não, por isso é necessário uma educação atenta para que se descrimine os valores morais, os vícios e as virtudes. III. A rigor, não constitui exatamente um privilégio o fato de sabermos avaliar moralmente os nossos atos, pois tal discernimento implica maior responsabilidade em todas as nossas decisões. Está clara e correta APENAS a redação de (A) I e II. (B) II e III. (C) I.

(D) II. (E)) III.

9. Quanto aos nossos atos, os atos que não são indiscutivelmente éticos apresentam-se como contraditórios, em relação tanto aos atos que se justificam eticamente, quanto aos fins, se os fins forem de fato éticos. Evitam-se as repetições de palavras da frase acima substituindo-se de modo correto os elementos sublinhados por, respectivamente (A) esses - à aqueles - aqueles (B) os mesmos - aqueles - os mesmos (C)) aqueles - àqueles - estes

(D) estes - àqueles - esses (E) aqueles - a aqueles - esses

10. Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: (A)) De acordo com Marilena Chauí – a autora do texto –, é preciso desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias, não resistem a uma análise mais concreta e mais rigorosa. (B) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto: é preciso desconfiar das afirmações que aparentemente óbivias, não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa. (C) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto; é preciso: desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias não resistem, a uma análise mais concreta, e mais rigorosa. (D) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto, é preciso desconfiar, das afirmações, que aparentemente óbvias não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa.

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(E) De acordo com Marilena Chauí, – a autora do texto - é preciso desconfiar das afirmações, que, aparentemente óbvias não resistem a uma análise mais concreta e, mais rigorosa. 21/05/03 - 16:58 Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se aotexto que segue.

Guerra na televisão

O cinismo é uma das armas dos humoristas. No dia em que começou a invasão do Iraque, um deles escreveu em sua coluna de jornal que ia comprar um balde de pipocas, sintonizar a TV num canal internacional e esticar as pernas no sofá. O pior é que esse tipo de cinismo não é de responsabilidade exclusiva do humorista do jornal, mas do próprio tipo de transmissão: os telespectadores se deparam não exatamente com as atrocidades da guerra, mas com uma espécie de cenário de videogame, com clarões e explosões na panorâmica noturna de uma cidade fantasmagórica. As emissoras fazem da cobertura da guerra um espetáculo para grande audiência.

Poupado das visões particularizadas dos corpos atingidos, das expressões de dor, dos inúmeros rostos dos mortos e feridos, o telespectador é induzido a uma percepção asséptica de cada bombardeio, como num combate puramente virtual. Some-se a isso o tempo que gastam os canais de TV na descrição dos armamentos, no preço de cada operação, nas estatísticas de todo tipo, nas análises dos especialistas – e praticamente nada sobra de espaço para o que realmente deveria contar: a trágica experiência humana dos envolvidos.

Muitos dos próprios jornalistas – sobretudo os que estão mais próximos das cenas de combate – procuram desfazer essa banalização da violência com relatos realistas e dramáticos. Mas suas palavras, sendo apenas palavras, não eliminam o efeito das imagens "higienizadas" da guerra, captadas por câmeras fixas, acionadas por controle remoto. Não é estranho que nos filmes de ficção mais violentos se exibam os detalhes mais miúdos e sórdidos, ao passo que no telejornalismo a barbárie ganha o aspecto aceitável de uma grande cena ficcional? (Severiano Linhares, inédito) 11. A idéia fundamental desenvolvida no texto está corretamente resumida em: (A) Deve-se ao cinismo dos humoristas o fato de que as imagens da guerra percam toda a gravidade que lhes é inerente. (B)) As transmissões ao vivo das cenas de guerra se fazem de modo a retirar das imagens o impacto da violência que se abate sobre os envolvidos. (C) É a violência dos filmes de ficção que torna insignificante a brutalidade amplamente propagada nas cenas de guerra dos telejornais. (D) Alguns jornalistas preferem, em vez de se valer das palavras, dar toda a ênfase à documentação fotográfica que realizam no local da conflagração. (E) Quando mostram os detalhes de uma batalha sangrenta, as reportagens acabam por dar mais ênfase aos dramas subjetivos que à tragédia real. 12. É correta a seguinte afirmação sobre o texto: (A) A expressão percepção asséptica (2º parágrafo) tem sentido inteiramente oposto ao da expressão imagens “higienizadas” (3º parágrafo). (B) No contexto do 2º parágrafo, a expressão Poupado das visões tem o sentido de Exposto às cenas. (C) A expressão sendo apenas palavras, no 3º parágrafo, tem o mesmo sentido de ainda que fossem tão-somente palavras. (D)) No 3º parágrafo, os termos filmes de ficção e telejornalismo estão sendo utilizados no desenvolvimento de uma contraposição. (E) A expressão a barbárie ganha o aspecto aceitável, no 3º parágrafo, deve ser entendida como a barbárie vença a aparência de aceitabilidade. 13. Está apropriado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase: (A) A opinião do autor vai de encontro a daqueles que vêm no cinismo uma das armas que os humoristas não despensam. (B) As emissoras lutam entre si pela obtensão de um grande nível de audiência, razão porque fazem da cobertura da guerra um grande espetáculo. (C)) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando enfatizam a nobreza dos motivos que os levaram à conflagração. (D) Não é atoa que os jornalistas mais próximos das cenas de combate são os que dispendem mais esforços para evitar a banalização da violência. (E) A assepssia que caracteriza as transmissões tem a pretenção de promover uma imagem aceitável das cenas mais brutaes. 14. Para preencher corretamente a lacuna, o verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do plural na seguinte frase: (A)) A menos que se ...... (perder) no tempo, essas imagens “higienizadas” testemunharão para sempre a insensibilidade de nossa época. (B) Uma das marcas dessas transmissões jornalísticas ...... (estar) nas semelhanças que guardam com as imagens de um jogo eletrônico. (C) Mesmo que não ...... (criar) outros efeitos, esse tipo de transmissão já seria nocivo por implicar a banalização da violência.

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(D) Se tudo o que as câmeras captassem ...... (chegar) até nós, sem uma edição maliciosa, nossas reações seriam bem outras. (E) As pessoas a quem se ...... (dirigir) esse tipo de telejornalismo são vistas mais como consumidores de entretenimento do que como cidadãos. 21/05/03 - 16:58 15. Está adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) Uma das armas mais poderosas de cuja se valem os humoristas é o cinismo. (B) A percepção asséptica de cada bombardeio em que visam essas transmissões é uma violência em si mesma. (C) É na transmissão higienizada dos bombardeios aonde que as emissoras revelam toda a sua insensibilidade. (D) A trágica experiência da qual todos os envolvidos numa batalha se submetem parece contar pouco para as emissoras. (E)) Os critérios por que se pautam os jornais televisivos, nesse tipo de transmissão, não são minimamente éticos. 16. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A)) Os detalhes estatísticos e os pormenores técnicos são irrelevantes, se confrontados com as dores reais de cada um dos atingidos pela guerra. (B) É irrelevante haverem tantos dados estatísticos ou pormenores técnicos confrontando-se àqueles atingidos pelas dores reais de uma guerra. (C) Se virmos a confrontar os pormenores estatísticos e os detalhes técnicos diante dos horrores da guerra, o que resulta é que são irrelevantes. (D) Os horrores da guerra, quando confrontada com miudezas técnicas ou números estatísticos, parece menos irrelevante do que de fato seria. (E) Os horrores da guerra faz perder a relevância dos números e dos detalhes técnicos, ao destacar a dor de quem foi realmente atingido por ela. 17. O emprego e a posição dos pronomes sublinhados estão adequados na frase: (A) Se queres a paz, não se descuide: se prepara para a guerra. (B)) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra. (C) Se quer a paz, não te descuide: te prepara para a guerra. (D) Se quereis a paz, não se descuidem: preparai-se para a guerra. (E) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra. 18. É preciso corrigir a redação apenas da frase: (A) São muitas as pessoas que se deixam atingir pelo fascínio plástico da transmissão de uma cena de batalha. (B) O fascínio plástico das imagens de uma batalha acaba envolvendo um sem número de pessoas. (C) Não houvesse, de fato, o fascínio humano pela plasticidade da imagem de uma batalha, essas transmissões não teriam tanta audiência. (D)) O fascínio plástico que as pessoas se deixam envolver acaba ensejando no sucesso de audiência das transmissões de tais cenas. (E) O fascínio que certas imagens terríveis provocam nos telespectadores advém da inegável beleza de sua plasticidade. 19. Atente para as seguintes frases: I. À qualquer hora estamos dispostos a assistir à cenas de guerra. II. Àquela hora da noite, ainda estávamos atentos à transmissão das cenas da guerra. III. Daqui a uma hora esse canal passará a transmitir a comunicação que o Presidente fará à Nação. Quanto à necessidade de usar-se o sinal de crase, está inteiramente correto o que se lê em (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente.

(D) II, somente. (E)) II e III, somente.

20. Poupado das visões particularizadas dos corpos atingidos, o telespectador é induzido a uma percepção asséptica de cada bombardeio. No contexto do período acima, o segmento sublinhado tem como função exprimir uma (A) finalidade. (B) dúvida. (C) causalidade. (D) decorrência. (E) improbabilidade.

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto abaixo:

Cuidado: o uso desse aparelho pode produzir violência

A revista Science publicou, em 2002, o relatório de uma pesquisa coordenada por Jeffrey Johnson, da Universidade de Colúmbia, em Nova York. O estudo mostra uma relação significativa entre o comportamento violento e o número de horas que um sujeito (adolescente ou jovem adulto) passa assistindo à TV.

Pela pesquisa de Johnson, os televisores deveriam ser comercializados com um aviso, como os maços de cigarros: cuidado, a exposição prolongada à tela desse aparelho pode produzir violência.

Estranho? Nem tanto. É bem provável que a fonte de muita violência moderna seja nossa insubordinação básica: ninguém quer ser ou continuar sendo quem é. Podemos proclamar nossa nostalgia de tempos mais resignados, mas duvido que queiramos ou possamos renunciar à divisão constante entre o que somos e o que gostaríamos de ser.

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Para alimentar nossa insatisfação, inventamos a literatura e, mais tarde, o cinema. Mas a invenção mais astuciosa talvez tenha sido a televisão. Graças a ela, instalamos em nossas salas uma janela sobre o devaneio, que pode ser aberta a qualquer instante e sem esforço.

Pouco importa que fiquemos no zapping (*) ou que paremos para sonhar em ser policiais, gângsteres ou apenas nós mesmos (um pouco piores) no Big brother. A TV confirma uma idéia que está sempre conosco: existe outra dimensão, e nossas quatro paredes são uma jaula. A pesquisa de Johnson constata que, à força de olhar, podemos ficar a fim de sacudir as barras além do permitido. Faz sentido. (*) zapping = uso contínuo do controle remoto. 1. Em relação à pesquisa coordenada por Jeffrey Johnson, o autor do texto manifesta (A) sua inteira estranheza, uma vez que tem convicções diametralmente opostas às do pesquisador. (B) sua inteira concordância, detalhando todos os elementos da pesquisa e colando-se à argumentação dela. (C) o acolhimento da conclusão geral da pesquisa, mas não deixa de trilhar um caminho reflexivo pessoal sobre o fenômeno observado. (D) sua parcial concordância, pois julga que o pesquisador se valeu de uma argumentação bastante estranha, nem sempre coerente. (E) sua plena discordância, uma vez que não vê qualquer relação entre assistir à TV e as eventuais atitudes de violência do público televisivo. 2. Considere as afirmações abaixo. I. Na pesquisa de Jeffrey Johnson, ficou claro que é um exagero estabelecer uma relação de causa e efeito entre a exposição prolongada a programas de TV e atitudes de violência. II. De acordo com o autor do texto, a literatura e o cinema já estimulavam, antes do surgimento da TV, os mesmos níveis de violência social. III. O autor do texto defende a idéia de que a mídia pode estimular ações de violência que são geradas por nossa insatisfação com nós mesmos. É correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas.

(D) II, apenas. (E) III, apenas.

3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em: (A) exposição prolongada = exibição intermitente. (B) nostalgia de tempos mais resignados = remorsos por antigas submissões. (C) uma janela sobre o devaneio = uma refração da realidade. (D) renunciar à divisão constante = recusar o freqüente desacordo íntimo. (E) sacudir as barras além do permitido = ratificar os limites inaceitáveis. 4. Preserva-se plenamente a concordância verbal na frase: (A) Caberia comercializar-se os televisores com uma advertência expressa sobre o perigo que representa as exposições contínuas à tela de uma TV. (B) Boa parte dos atos de violência provém, de acordo com a pesquisa, do excesso de horas que dedica uma pessoa a assistir à TV. (C) Seria da responsabilidade dos programas de TV certas incitações à violência, a se crer nas conclusões da pesquisa realizada. (D) Todo aquele que, assistindo continuamente à TV, costumam valer-se dos recursos do zapping, abrem janelas sobre o devaneio. (E) Não se atribua tão-somente à TV as atitudes de violência que se vem disseminando nos grandes centros urbanos. 5. Transpondo-se para voz passiva o segmento Para alimentar nossa insatisfação, a forma verbal resultante será (A) seja alimentada. (B) alimentemos. (C) seria alimentada.

(D) tenha alimentado. (E) fosse alimentado.

6. Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) A relação significativa cuja se demonstrou na pesquisa se dá entre o comportamento violento e a audiência à TV. (B) A insubordinação básica em que se refere o autor do texto derivaria da insatisfação dos nossos recalcados desejos. (C) A invenção moderna mais astuciosa, de cujos efeitos trata o autor do texto, teria sido não a do cinema, mas a da TV. (D) O hábito do zapping, com cujo nos acostumamos, é um dos responsáveis pela abertura rápida de janelas sobre o nosso devaneio. (E) A conclusão de que nossa sala é uma jaula, com que chegou o autor do texto, não deixa de ser bastante provocadora e radical. 7. Está clara, coerente e correta a redação da seguinte frase: (A) Sempre haverá quem discorde que a literatura fosse inventada de modo que assim a supríssemos com nossas insatisfações, ou vice-versa.

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(B) Quanto à nostalgia de tempos mais resignados, da qual poucos se insurgem, ela costuma freqüentemente ser proclamada. (C) É pela suspeita de haver uma nova dimensão, além da que vivemos, que se chega à conclusão de não precisarmos subordinarmos os devaneios. (D) Julga o autor do texto que nos insubordinamos contra as barras de nossa jaula quando nos alimentamos de devaneios propiciados pela TV. (E) Afirma-se no texto que faz sentido concluir-se de que a pesquisa de Johnson vai de encontro às teses confirmadas por este pesquisador. 8. A pesquisa de Johnson constata que, à força de olhar, podemos ficar a fim de sacudir as barras além do permitido. Preserva-se o sentido essencial dessa frase caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por (A) por mais que olhemos - submetidos a (B) de tanto olharmos - motivados para (C) quanto mais olhamos - impregnados de

(D) tão logo olhemos - predispostos a (E) conquanto olhemos - condicionados em

9. Está inteiramente correta a pontuação do período: (A) Primeiro, inventamos a literatura e em seguida o cinema, mas nenhum desses meios, teria alcançado influenciar-nos tanto como a TV. (B) O fato de imaginarmos que há uma dimensão além das nossas paredes, é decisivo, para que reconheçamos na TV, o poder de abrir tantas janelas. (C) Por mais confortável que seja, o zapping, constitui na verdade, um meio de tentar suprir com rapidez nossa fome, insaciável de imagens. (D) Queremos por vezes imaginar: que somos policiais ou gângsteres, mas, preferiríamos ser nós mesmos, sentirmo-nos por assim dizer completos. (E) O autor preocupa-se, sobretudo, com a tese de que nossa violência tem origem em nossa divisão interna, responsável maior por nossas rebeldias. 10. Jeffrey Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a essa pesquisa elementos de sua convicção pessoal, que tornam essa pesquisa ainda mais instigante aos olhos do público. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, segundo a ordem em que se apresentam, por (A) comentá-la - acrescentou-lhe - a tornam (B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam (C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a (D) comentá-la - acrescentou-a - tornam-na (E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe 11. Está inteiramente correta a articulação entre os tempos e modos verbais da frase: (A) A pesquisa de Johnson analisou um fenômeno que constituísse uma verdadeira obsessão que caracterize o homem moderno: o fascínio pela TV. (B) Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaríamos demonstrando certa agitação íntima que caracterizasse nosso estado de insatisfação. (C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV fosse o responsável pela nossa predisposição a que cometêramos atos violentos. (D) Mesmo que não apresente grandes novidades em relação a pesquisas já realizadas, a de Johnson dá corpo à tese de que a exposição contínua à tela de TV torna-nos mais violentos. (E) Se de fato viéssemos a nos contentar com o que somos, as inúmeras janelas abertas pela TV não terão a mesma força de atração que as pesquisas demonstrassem. 12. Estão adequados o emprego e a flexão de todas formas verbais na frase: (A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervissem no comportamento das pessoas, o estudo ao qual se aplicou Johnson teria algum efeito sobre o público. (B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto à ação da TV sobre nós, mas é possível que outros fatores hajam de modo determinante sobre o nosso comportamento. (C) Quem revir as várias pesquisas sobre a relação entre TV e comportamento haverá de se deparar com resultados que talvez constituam motivo para algum alarme. (D) Jamais conviu às emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase sempre as encriminam como responsáveis pela multiplicação da violência social. (E) Se as violências que provêem do hábito de assistir à TV se saneiassem por conta de alguma regulamentação governamental, seria o caso de pedir providências às autoridades. 13. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase: (A) Quase ninguém, entre os que se ...... (valer) do controle remoto, resiste à tentação de passar velozmente por todos os canais de TV. (B) Se aos governantes não ...... (caber) tomar providências para regulamentar a programação de TV, a quem, então, caberá?

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(C) Se a ninguém ...... (preocupar) os efeitos de se ficar colado a uma tela de TV, a todos intranqüiliza a onda crescente de violências. (D) Embora a cada um de nós ...... (afetar) as imagens nostálgicas de um passado íntegro, passamos, na fase adulta, a nos sentir divididos. (E) Os que não gostam de TV jamais ...... (haver) de se lamentar por terem aberto janelas sobre seus próprios devaneios. 14. É preciso corrigir a redação da seguinte frase: (A) A menos que hajam outros fatores, boa parte das violências modernas adviram pela atenção excessiva consignada à TV. (B) Conquanto haja outros fatores responsáveis pela expansão da violência, a responsabilidade da TV não é pequena. (C) Ainda que não seja a única responsável, a TV está entre as causas principais das atitudes violentas que marcam nossa sociedade. (D) De programas violentos da TV costuma advir alguma inspiração para atos de violência, tais como os que se multiplicam hoje em dia. (E) Talvez fosse o caso – para se avaliar a pesquisa de Johnson – de se estudar o comportamento de comunidades que não têm acesso à TV. 15. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, as ações representadas por (A) número de horas / passa assistindo. (B) proclamar nossa nostalgia / renunciar à divisão constante. (C) fiquemos no zapping / ou que paremos para sonhar. (D) A TV confirma uma idéia / que está sempre conosco. (E) insubordinação básica / muita violência moderna.

As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

Trabalho infantil: prós e contras.

Darcy Ribeiro, um dos mais originais e polêmicos pensadores do Brasil, não admitiria a alternativa que está no título deste artigo. Para ele, trabalho não era opção para as crianças: só deveria haver a obrigatoriedade da escola, da boa escola, em período integral e com duas refeições diárias. Estava pensando em atender amplamente as necessidades dos meninos e meninas carentes – parcela significativa da infância brasileira. Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua.

A favor do trabalho infantil estão aqueles que, considerando a inviabilidade de qualquer outra solução imediata, preferem evitar o mal maior – o do abandono e da delinqüência de nossas crianças –, contornando-o com a permissão oficial de integração do menor no mercado de trabalho. Regulamentados por lei o horário máximo e as condições mínimas de adequação ao universo da criança, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o acesso a uma educação suplementar: cursos profissionalizantes, estágios, atualizações etc.

Contra o trabalho infantil alinham-se os que defendem tanto o encaminhamento obrigatório das crianças à escola como a interdição do aproveitamento delas em qualquer tipo de trabalho profissional, em qualquer caso. Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade das refeições diárias completas, do uniforme doado e do banho tomado, ela representaria o compromisso mínimo da educação em meio período, do ambiente de socialização e da sempre oportuna merenda escolar. Caberiam aos pais, aos adultos, à sociedade em geral as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade.

Ainda temos muito a caminhar: é olhar as ruas das grandes cidades para constatar que a realidade vem exibindo uma terceira – e a pior – via. A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro, que são também, certamente, as mais justas. Rever, reexaminar, rediscutir suas propostas não é um retorno ao passado: é buscar atender as necessidades de um melhor futuro. 1. A divergência entre os que admitem e os que não admitem o trabalho infantil está em que os primeiros, diferentemente dos segundos, acreditam que (A) os cursos profissionalizantes têm melhor qualidade que os cursos convencionais. (B) toda e qualquer inserção da criança no mercado de trabalho torna-la-á mais sociável. (C) o trabalho, bem regulamentado e controlado, é vantajoso para os menores expostos à delinquência. (D) o acesso das crianças ao ensino formal e gratuito deve ser viabilizado a qualquer custo. (E) o trabalho, como pretendia Darcy Ribeiro, só deve ser exercido no caso extremo dos menores abandonados. 2. Atente para as seguintes afirmações: I. No primeiro parágrafo, expõem-se os ideais de educação pelos quais se regem aqueles que desejam compatibilizar iniciação profissional da criança e ensino básico. II. No segundo parágrafo, sugere-se que o acesso do menor trabalhador à educação suplementar deva ser obrigatório, tendo em vista o maior aperfeiçoamento intelectual da criança.

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III. No terceiro parágrafo, imputa-se à sociedade como um todo a responsabilidade pela criação de condições que permitam à criança dedicar-se exclusivamente às atividades escolares. Em relação ao texto está correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) II e III. (E) III. 3. Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação estabelecida entre estes segmentos: (A) Para ele, trabalho não era opção para as crianças / o debate continua (1º parágrafo). (B) A favor do trabalho infantil / estão aqueles que preferem evitar o mal maior (2º parágrafo). (C) Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade (3º parágrafo). (D) (...) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro (4º parágrafo). (E) não é um retorno ao passado / é buscar atender as necessidades de um melhor futuro (4º parágrafo). 4. Ao afirmar que Darcy Ribeiro não admitiria a alternativa que está no título deste artigo, o autor do texto deixa claro que, para esse grande e polêmico pensador, (A) não há qualquer possibilidade de se considerarem argumentos favoráveis ao trabalho infantil. (B) a alternativa correta estaria em considerar primeiramente os “contras”, e só depois os “prós”. (C) não pode haver qualquer prevenção ao se pensar nas opções para tirar das ruas as crianças desassistidas. (D) uma opção não exclui a outra, já que o trabalho infantil não elimina a possibilidade de escolarização. (E) ambas as opções são irrealistas, uma vez que o moderno mercado de trabalho não absorve mão de obra infantil. 5. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em: (A) não admitiria a alternativa (1º parágrafo) = não viabilizaria a alternância. (B) interdição do aproveitamento delas (3º parágrafo) = proibição de que se as torne disponíveis. (C) inviabilidade de qualquer outra solução imediata (2º parágrafo) = indisponibilidade de um paliativo emergencial. (D) Contra o trabalho infantil alinham-se (3º parágrafo) = vão ao encontro do trabalho infantil. (E) compromisso mínimo da educação (3º Parágrafo) = menor envolvimento nas atividades escolares. 6. Há um deslize na concordância verbal da seguinte frase: (A) Não se devem abrir às crianças, sejam elas pobres ou não, a opção entre estudar ou trabalhar. (B) Será que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeçam a exploração profissional dos menores? (C) Destacam-se, entre os argumentos já levantados contra o trabalho infantil, os que defendeu Darcy Ribeiro. (D) Aos que não desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater em nome dos ideais de Darcy Ribeiro. (E) Sempre haverá, por esta ou aquela razão, os que defendem a inserção das crianças pobres no mercado de trabalho. 7. Trabalho infantil? Há quem considere o trabalho infantil uma excrescência social, mas há também quem veja no trabalho infantil uma saída para muitas crianças, porque atribui ao trabalho infantil a vantagem de representar a inserção dos menores carentes. Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A) lhe considere - lhe veja - lhe atribui (B) a ele considere - nele veja - atribui-no (C) o considere - nele veja - lhe atribui (D) o considere - lhe veja - o atribui (E) lhe considere - o veja - lhe atribui 8. Transpondo para a voz passiva a construção Darcy Ribeiro (...) não admitiria a alternativa, a forma verbal resultante será (A) teria sido admitida. (B) seria admitida. (C) teria admitido.

(D) fora admitida. (E) haveria de admitir.

9. Regulamentados por lei o horário máximo e as condições mínimas de adequação ao universo da criança, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o acesso a uma educação suplementar: cursos profissionalizantes, estágios, atualizações etc. Considerando-se a redação do texto acima, é correto afirmar que (A) uma alternativa correta para a expressão adequação ao universo seria habilitação do universo. (B) na expressão facilitando-lhes, o pronome sublinhado refere-se tanto a empresas como a pequenos trabalhadores. (C) o termo inclusive está empregado com o sentido de sobretudo ou sobremaneira. (D) o sinal de dois-pontos abre uma enumeração de elementos que particularizam o sentido de educação suplementar. (E) seria imprescindível o emprego de uma vírgula depois do vocábulo atualizações. 10. Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua. Os termos sublinhados exercem na frase acima a mesma função sintática do termo sublinhado em:

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(A) Ainda temos muito a caminhar. (B) Para ele, trabalho não era opção para as crianças. (C) Caberiam aos pais as providências (....) (D) Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade (...) (E) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (...) As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Pelas ruas de Gênova, lá vamos nós

Durante os protestos contra o G-8 (grupo que abrange os sete países mais ricos do mundo mais a Rússia), reunido em Gênova, a imprensa europeia entrevistou políticos da esquerda oficial e veteranos de 1968. Vários aproveitaram a oportunidade para lamentar, nesses novos manifestantes, a falta de “verdadeiros” projetos de sociedade. “São carentes de propostas políticas, crescerão”, disse Mario Capanna, que foi líder do movimento estudantil de Milão em 68. Engraçado: sob a direção de Capanna, o movimento, na época, foi declaradamente stalinista.

Se essa for a “proposta política” que falta, melhor que os “carentes” não cresçam mesmo. Prefiro evitar as nostalgias e reconhecer que aos manifestantes de Gênova não falta nada. Ao contrário, graças

à sua diversidade confusa ou mesmo atrapalhada, talvez eles representem, da melhor maneira possível, o estado de espírito de muitos que estão, hoje, social e politicamente insatisfeitos.

De fato, parece-me que poderia manifestar-me com cada um dos componentes dessa massa contestaria. Os grupos diversos e, às vezes, opostos levaram pelas ruas de Gênova diferentes fragmentos de meus humores reformistas ou revoltados. Olhe só. O resto de minhas esperanças socialistas desfila com a esquerda clássica italiana, em versão social-democrata. Identifico-me com os ecologistas puros e duros, mais preocupados com o planeta do que com as mazelas dos homens. Posso ter um coração caritativo, animado por paixões missionárias contra a fome e as doenças do mundo. E sobra-me uma raiva que deve valer a dos mais radicais movimentos anarquistas, de pedras na mão.

(Adaptado de Contardo Calligaris, Terra de ninguém) 11. No título do texto, inclui-se o autor entre os que seguem pelas ruas de Gênova: lá vamos nós. Tal inclusão deve-se ao fato de o autor (A) também discordar dos manifestantes, aos quais faltam propostas políticas. (B) querer assumir sua clara objeção a todas as posições assumidas pelo G-8. (C) alinhar-se com a posição unanimemente assumida pelos manifestantes. (D) aderir à representativa pluralidade de posições dos jovens insatisfeitos. (E) ainda comungar com as velhas ideologias socialistas da esquerda clássica. 12. Atente para as seguintes afirmações: I. O autor prefere que os “carentes” não cresçam mesmo (1º parágrafo) porque está supondo que crescer, naquela situação, poderia significar assumir propostas políticas rígidas, como as dos antigos stalinistas. II. Ao confessar Prefiro evitar as nostalgias (2º parágrafo), o autor demonstra não ter qualquer interesse em se identificar com as críticas do antigo líder estudantil Mario Capanna. III. A expressão diversidade confusa (2º parágrafo), aplicada aos manifestantes de Gênova, é reforçada no segmento grupos diversos e, às vezes, opostos (3º parágrafo). Em relação ao texto, está correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente.

(D) II e III, somente. (E) III, somente.

13. Tudo o que vem arrolado no último parágrafo do texto justifica e exemplifica uma afirmação anterior, na qual o autor (A) pretende evitar a assunção de posições políticas antigas e confusas. (B) compara os jovens reformistas e revoltados aos antigos stalinistas. (C) aproxima suas convicções fragmentárias das da massa contestária. (D) se diz identificado com as posições assumidas pelos veteranos de 68. (E) manifesta seu desejo de assumir posições políticas mais unificadas. 14. Pode-se substituir, sem prejuízo para a correção e o sentido do texto, o segmento sublinhado em (A) grupo que abrange os sete países mais ricos por onde se abarcam. (B) são carentes de propostas políticas por imunes a. (C) sob a direção de Capanna o movimento (...) foi declaradamente stalinista por em cuja direção. (D) Ao contrário, graças à sua diversidade confusa por em que pese a. (E) E sobra-me uma raiva que deve valer a dos mais radicais movimentos por talvez equivalha à.

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15. Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na seguinte frase: (A) Enquanto se davam os protestos contra o G-8, a imprensa entrevistara políticos de esquerda cuja atuação marcou o ano de 1968. (B) Mario Capanna liderara o movimento estudantil e cobrava agora, dos jovens que se manifestavam, maior clareza nas posições políticas. (C) O antigo líder estudantil, que se caracterizou por uma posição stalinista, notara que os jovens manifestantes não assumissem novas propostas. (D) Também eu, afirmou o autor, posso manifestar-me com cada um dos que compusessem essa massa contestária que desfila pelas ruas genovesas. (E) O autor deixou claro que há ecologistas cujas posições se caracterizariam pela rigidez e radicalismo com que fizessem suas reivindicações.

16. O verbo indicado entre parênteses deverá adotar obrigatoriamente uma forma do plural para preencher com correção a lacuna da frase: (A) Estão sendo ditas muitas coisas e ...... (ter) havido muitos protestos durante esses dias de manifestações, em Gênova. (B) ...... (faltar) a todos esses jovens manifestantes, segundo os velhos líderes estudantis, maior solidez nas reivindicações políticas. (C) Não ...... (ocorrer) ao ex-líder estudantil Mario Capanna, em seu pronunciamento, as lembranças de quando era um rígido stalinista? (D) Não ...... (competir) aos velhos políticos de esquerda avaliar com maior isenção as atitudes dos jovens contestadores? (E) ...... (estar) nas teses confusas dos jovens manifestantes a razão mesma dos sentimentos de adesão e simpatia que o autor confessa ter por eles.

17. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase: (A) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinião do antigo líder estudantil milanez, Mario Capanna, até hoje lembrado, por suas posições stalinistas. (B) Mario Capanna – antigo líder estudantil, de orientação stalinista julga que os manifestantes de hoje carecem de maior clareza política – com o que não concorda o autor do texto. (C) Fica evidente no texto, que o autor não tem, e talvez nunca tenha tido simpatia pelas antigas posições stalinistas defendidas, com paixão, pelo então líder estudantil, Mario Capanna. (D) Ex-líder estudantil, conhecido por suas posições políticas inflexíveis, Mario Capanna fez vários pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as manifestações desses jovens. (E) É bem possível, sugere o autor do texto, que o exlíder estudantil Mario Capanna, tenha se pronunciado, de forma tão agressiva contra os jovens manifestantes, por conta de sua velha inflexibilidade política. 18. Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto. (A) Muitas vezes as velhas posições políticas se tornam tão rígidas que aquele que as defende costuma acusar nos demais não serem tão inflexíveis. (B) A falta de flexibilidade política de antigos líderes leva-os a posições tão radicais que sequer vislumbram a possível coerência de posições outras. (C) O autor achou preferível que, em vez de criticar a falta de projetos de sociedade naqueles jovens, a avaliar a pluralidade de suas posições. (D) Aqueles que julgam inconsequentes os jovens em sua posição política, deveriam de reconhecer que eles constituem nossa perplexidade moderna. (E) Foi riqueza, e não carência de propostas que o autor surpreendeu em meio a massa contestária de jovens, aos quais ele não deixou de se identificar. 19. Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) As propostas políticas, de cuja falta sentiu Mario Capanna, eram, na verdade, inúmeras e contrastantes. (B) As posições dos jovens manifestantes, das quais o autor se congratulou, eram as mais díspares possíveis. (C) As ruas de Gênova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharam uma nova animação. (D) Os restos de esperanças socialistas, por cujas o autor já demonstrara simpatia, misturam-se a outras convicções. (E) Os impulsos missionários, de que o autor não se mostra carente, poderiam levá-lo a combater a fome do mundo. 20. Quanto ao emprego das formas verbais e ao tratamento pessoal, está plenamente correta a frase: (A) Vai, junta-te àquele grupo de manifestantes e depois dize-me o que achaste. (B) Ide, juntem-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que achastes. (C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis àquele grupo de manifestantes e depois digai-nos o que acharam. (D) Queremos que Suas Excelências juntai-vos àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos o que achásseis. (E) Senhores, vão juntar-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos o que acharam. Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto abaixo.

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95 PORTUGUÊS

A indiferença da natureza

Eu me lembro do choque e da irritação que sentia, quando criança, ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal; batalhas mortais entre escorpiões e aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas atacando focas e pingüins, leões atacando antílopes etc. Para finalizar, apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal.

Como a Natureza pode ser assim tão cruel e insensível, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espécie dominante do planeta, supostamente a de maior sofisticação, cria não só para os animais, mas também para si própria.) Certos exemplos são particularmente horríveis: existe uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer nada a respeito.

A resposta é que a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples: a preservação de uma determinada espécie por meio da sobrevivência e da transmissão de seu material genético para as gerações futuras. Portanto, para entendermos as intenções da vespa ou do leão, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. Aliás, não é à toa que a palavra humano, quando usada como adjetivo, expressa o que chamaríamos de comportamento decente. Parece que isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas ações “desumanas”.

A idéia de compaixão é puramente humana. Predadores não sentem a menor culpa quando matam as suas presas, pois sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. E dentro da mesma espécie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar até a morte por uma fêmea ou pela liderança do grupo. Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana, não?

(Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77) 1. Conforme demonstram as afirmações entre parênteses, o autor confere em seu texto estas duas acepções distintas ao termo indiferença, relacionado à Natureza: (A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e generosidade (o que chamaríamos de comportamento decente). (B) hipocrisia (por trás dessa ações assassinas se esconde um motivo simples) e inflexibilidade (predadores não sentem a menor culpa). (C)) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento). (D) isenção (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e pretexto (para propagar seu DNA). (E) insensibilidade (sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade) e determinação (indiferente a tanta dor e sofrimento). 2. Considere as afirmações abaixo. I. Os atributos relacionados às hienas, no primeiro parágrafo, traduzem nossa visão “humana” do mundo natural. II. A pergunta que abre o segundo parágrafo é respondida com os exemplos arrolados nesse mesmo parágrafo. III. A frase A idéia de compaixão é puramente humana é utilizada como comprovação da tese de que a natureza é cruel e insensível. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em: (A)) I. (B) II. (C) III.

(D) I e II. (E) I e III.

3. Considerando-se o contexto em que se emprega, o elemento em destaque na frase (A) Vou me abster de falar da dor e do sofrimento traduz a indiferença do autor em relação ao fenômeno que está analisando. (B) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples revela o tom de sarcasmo, perseguido pelo autor. (C) a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento expõe os motivos ocultos que regem o mundo animal. (D)) Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana refere-se diretamente ao que se afirmou na frase anterior. (E) Por trás dessas ações assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma exemplificação que em seguida se dará. 4. Considerando-se o choque e a irritação que o autor sentia, quando criança, com as cenas de crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentação que desenvolve em seu texto, ele pretende (A) justificar sua tolerância, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no mundo natural. (B)) se valer da ciência adquirida, para fazer compreender como natural a violência que efetivamente ocorre na Natureza. (C) se valer da ciência adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessário à propagação de todas as espécies. (D) justificar suas intolerâncias de menino, reações naturais diante da efetiva crueldade que se propaga pelo mundo animal. (E) se valer da ciência adquirida, para apresentar a hipótese de que os valores morais e éticos contam muito para o funcionamento da Natureza.

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PORTUGUÊS

96

5. Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a seguinte frase: (A) De diferentes afirmações do texto podem-se depreender que os atos de grande violência não caracterizam apenas os animais irracionais. (B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruéis, que tanto impressionaram o autor quando criança, só anos depois se esclareceram. (C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontáveis situações que demonstram a violência e a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes. (D) A todos esses atos supostamente cruéis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima do bem e do mal, a razão da propagação das espécies. (E)) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advirá das próprias entranhas o martírio das larvas que as devoram inapelavelmente. 6. NÃO admite transposição para a voz passiva o seguinte segmento do texto: (A) centenas de formigas devorando um lagarto. (B)) ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal. (C) uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. (D) Predadores não sentem a menor culpa. (E) quando matam as suas presas. 7. Está inteiramente adequada a articulação entre os tempos verbais na seguinte frase: (A)) Predadores não sentirão a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois sabem que sua sobrevivência sempre dependerá dessa atividade. (B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, terão posto em risco sua própria sobrevivência, que depende da caça. (C) Nunca faltarão exemplos que deixassem bem claro o quanto é fácil que nos viessem a associar aos animais, em nossas ações “desumanas”. (D) Por trás dessas ações assassinas sempre houve um motivo simples, que estará em vir a preservar uma determinada espécie quando se for estar transmitindo o material genético. (E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa terá depositado seus ovos nela, e as larvas logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poderá ter feito para impedi-lo. 8. Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. O segmento sublinhado no período acima pode ser corretamente substituído, sem prejuízo para o sentido, por (A) nos isentarmos a. (B) nos eximir para. (C)) nos abster de.

(D) subtrair-nos em (E) furtar-nos com.

9. Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: (A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a não ser assistir viva à sua devoração, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados. (B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, senão assistir viva, à sua devoração pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da vítima. (C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, à sua devoração pelas larvas, tão logo saiam estas dos ovos, que, a compulsória hospedeira, ajudou a chocar. (D)) Compulsória hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste à devoração de suas próprias entranhas pelas larvas, sem poder esboçar qualquer tipo de reação. (E) Sem qualquer poder de reação, já que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta, compulsoriamente, chocará os ovos, e depois se verá sendo devorada, pelas larvas que abrigou em suas entranhas. 10. Atente para as frases abaixo. I. Quando criança assistia a documentários sobre a vida selvagem. II. Tais documentários me irritavam. III. Nesses documentários exibiam-se cenas de extrema violência. Essas frases estão articuladas de modo correto e coerente no seguinte período: (A) Irritavam-me aqueles documentários sobre a vida selvagem que assisti quando criança, nos quais continham cenas que exibiam extrema violência. (B) Naqueles documentários sobre a vida selvagem, a que quando criança assistia, me irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violência. (C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violência, irritava-me com aqueles documentários sobre a vida selvagem, assistidos quando criança. (D) As cenas de extrema violência me irritavam, quando criança, por assistir tais documentários sobre a vida selvagem, em que eram exibidas. (E)) Os documentários sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criança, irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violência. 11. Há uma relação de causa (I) e conseqüência (II) entre as ações expressas nas frases destacadas em:

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97 PORTUGUÊS

(A) I. Para entendermos as intenções da vespa, II. temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento. (B) I. Para finalizar, II. apareciam as detestáveis hienas. (C) I. Isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, II. embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais. (D)) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, II. que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora. (E) I. Predadores não sentem a menor culpa, II. quando matam as suas presas. 12. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em: (A)) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruéis os animais que aspiram à propagação da espécie. (B) Quando investigamos o por quê da suposta crueldade animal, parece de que nos esquecemos da nossa efetiva crueldade. (C) À lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, só caberá assistir ao martírio de sua própria devoração. (D) Se a idéia de compaixão é puramente humana, não há porque imputarmos nos animais qualquer traço de crueldade. (E) Os bichos a cujos atribuímos atos cruéis não fazem senão lançar-se na luta pela sobrevivência. 13. O emprego das aspas em “rindo” (primeiro parágrafo) deve-se ao fato de que o autor deseja (A) remeter o leitor ao sentido mais rigoroso que essa palavra tem no dicionário. (B)) chamar a atenção para a impropriedade da aplicação desse termo, no contexto dado. (C) dar ênfase, tão-somente, ao uso dessa palavra, como se a estivesse sublinhando ou destacando em negrito. (D) assinalar o emprego despropositado de um termo que a ninguém, habitualmente, ocorreria utilizar. (E) precisar o sentido contrário, a significação oposta à que o termo tem no seu emprego habitual. 14. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: (A) Não se ...... (atribuir) às lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos no interior das vespas. (B) O que ...... (impelir) os animais a agirem como agem são seus instintos herdados, e não uma intenção cruel. (C) Não se ...... (equiparar) às violências dos machos, competindo na vida selvagem, a radicalidade de que é capaz um homem enciumado. (D) ...... (caracterizar-se), em algumas espécies animais, uma modalidade de violência que interpretamos como crueldade. (E)) ...... (ocultar-se) na ação de uma única vespa os ditames de um código genético comum a toda a espécie. 15. Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado pode ser substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, em: (A) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples. (Nessas ações assassinas infiltra-se) (B) Apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal. (à medida em que devoravam os detritos) (C)) A idéia de compaixão é puramente humana. (restringe-se à espécie humana) (D) Sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. (são permeáveis a tais iniciativas) (E) A Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. (dissimula seu interesse por)

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QUESTÕES DE CONCURSOS 2011

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2 BBRAS-Escriturário

CONHECIMENTOS BÁSICOS

Português

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

Será a felicidade necessária?

Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas

felicidade é pesada. Diante da pergunta "Você é feliz?", dois

fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procu-

rar uma definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma

escala que pode ir da simples satisfação de gozar de boa saúde

até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se,

em busca de uma resposta.

Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se

tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mun-

do parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, pare-

cerá feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim co-

mo a euforia pelo aumento de salário, e se há algo imprescin-

dível, na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de perma-

nência. Uma resposta consequente exige colocar na balança a

experiência passada, o estado presente e a expectativa futura.

Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.

Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os

filhos sejam felizes. É uma tendência que se impôs ao influxo

das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na

faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam

bem-sucedidos na profissão. O que espero, eis a resposta cor-

reta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É

esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coi-

sas da vida. Se não for suficiente, que consiga cumprir todos os

desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco,

que atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher

caderno de encargos mais cruel para a pobre criança. (Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de março de 2010, p. 142)

1. De acordo com o texto,

(A) a realização pessoal que geralmente faz parte da vida humana, como o sucesso no trabalho, costuma ser percebida como sinal de plena felicidade.

(B) as atribuições sofridas podem comprometer o senti-

mento de felicidade, pois superam os benefícios de conquistas eventuais.

(C) o sentimento de felicidade é relativo, porque pode vir

atrelado a circunstâncias diversas da vida, ao mesmo tempo que deve apresentar constância.

(D) as condições da vida moderna tornam quase impos-

sível a alguma pessoa sentir-se feliz, devido às roti-neiras situações da vida.

(E) muitos pais se mostram despreparados para fazer

com que seus filhos planejem sua vida no sentido de que sejam, realmente, pessoas felizes.

2. A afirmativa correta, em relação ao texto, é:

(A) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situações da vida diária, leva à frustração diante dos pequenos sucessos que são regularmente obtidos, como, por exemplo, no emprego.

(B) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode

significar a mais completa felicidade, se houver uma determinação, aprendida desde a infância, de sentir-se feliz com as pequenas coisas da vida.

(C) As dificuldades que em geral são encontradas na ro-

tina diária levam à percepção de que a alegria é um sentimento muitas vezes superior àquilo que se su-põe, habitualmente, tratar-se de felicidade absoluta.

(D) A possibilidade de que mais pessoas venham a sen-

tir-se felizes decorre de uma educação voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realiza-ções, que acabam levando apenas a frustrações.

(E) Uma resposta provável à questão colocada como

título do texto remete à constatação de que feli-cidade é um estado difícil de ser alcançado, a partir da própria complexidade de conceituação daquilo que se acredita ser a felicidade.

_________________________________________________________

3. O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. (3o parágrafo)

Com a palavra grifada, o autor

(A) retoma o mesmo sentido do que foi anteriormente

afirmado. (B) exprime reserva em relação à opinião exposta na afir-

mativa anterior. (C) coloca uma alternativa possível para a afirmativa

feita anteriormente. (D) determina uma situação em que se realiza a proba-

bilidade antes considerada. (E) estabelece algumas condições necessárias para a

efetivação do que se afirma. _________________________________________________________

4. Nos pares de frases abaixo, é correto afirmar que o sen-tido expresso na frase I está sendo retomado com outras palavras na frase II APENAS em:

(A) I. O primeiro [fardo] é procurar uma definição para

felicidade... II. ...que importante é que os filhos sejam felizes. (B) I. O segundo [fardo] é examinar-se, em busca de

uma resposta. II. O que espero, eis a resposta correta, é que

sejam felizes. (C) I. Nesse processo, depara-se com armadilhas.

II. ...colocar na balança a experiência passada...

(D) I. ... até a conquista da bem-aventurança.

II. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo místico

dos santos. (E) I. ... felicidade é coisa grandiosa.

II. ...que o filho sinta prazer nas pequenas coisas

da vida.

Caderno de Prova Opções ’01’ a ’06’, Tipo 001

Page 103: Apostila portugues concurseiro bb

BBRAS-Escriturário 3

5. O segmento cujo sentido original está reproduzido com outras palavras é:

(A) dois fardos são lançados às costas do inquirido = sé-

rios embates se apresentam à questão.

(B) a rastrear uma escala = a estabelecer um novo ca-minho.

(C) depara-se com armadilhas = as interferências são enormes.

(D) assim como a euforia pelo aumento de salário = ten-do em vista um pagamento maior.

(E) ao influxo das teses libertárias = sob a influência das ideias em defesa da liberdade.

_________________________________________________________ 6. É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito

ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profis-são. (3o parágrafo)

O emprego das formas verbais grifadas acima denota

(A) hipótese passível de realização.

(B) fato real e definido no tempo.

(C) condição de realização de um fato.

(D) finalidade das ações apontadas no segmento.

(E) temporalidade que situa as ações no passado. _________________________________________________________

7. Considere as alterações feitas nos segmentos abaixo gri-fados.

I. Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.

Dá trabalho, e a conclusão não pode ser clara.

II. Nesse processo, depara-se com armadilhas.

Depara-se com armadilhas nesse processo.

III. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criança.

Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para a criança pobre.

Com as modificações feitas na 2a frase, altera-se o sentido do que foi afirmado na 1a frase em

(A) II, apenas.

(B) III, apenas.

(C) I e II, apenas.

(D) I e III, apenas.

(E) I, II e III.

Atenção: As questões de números 8 a 11 referem-se ao texto seguinte.

A média universal do Índice de Desenvolvimento Huma-

no aumentou 18% desde 1990. Mas a melhora estatística está

longe de animar os autores do Relatório de 2010. Eles argu-

mentam que, embora os números reflitam avanços em deter-

minadas áreas, o mundo continua a conviver com problemas

graves, que exigem uma nova perspectiva política.

O cenário apresentado pelo Relatório não é animador. O

documento adverte que, nestes 20 anos, parte dos países en-

frentou sérios problemas, sobretudo na saúde, anulando em al-

guns anos os ganhos de várias décadas. Além disso, o cres-

cimento econômico tem sido desigual. Os padrões de produção

e consumo atuais são considerados inadequados.

Embora não queira apresentar receitas prontas, o Rela-

tório traça caminhos possíveis. Entre eles, o reconhecimento da

ação pública na regulação da economia para proteger grupos

mais vulneráveis. Outro aspecto ressaltado é a necessidade de

considerar pobreza, crescimento e desigualdade como temas

interligados. "Crescimento rápido não deve ser o único objetivo

político, porque ignora a distribuição do rendimento e negligen-

cia a sustentabilidade do crescimento", informa o texto.

Um aspecto importante revelado pelo Relatório é que

muitas das ações para melhoria da saúde e da educação não

necessitam de grande investimento financeiro. Isso está mais

presente sobretudo onde os indicadores são ruins. "Numa

primeira etapa, medidas simples como inclusão do soro caseiro

e lavagem das mãos já trazem impacto relevante", avalia Flávio

Comim, economista do Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento.

(Adaptado de Lígia Formenti. O Estado de S. Paulo, A30 Vida, 5 de novembro de 2010)

8. De acordo com o texto, o Relatório de 2010

(A) aponta vários problemas de saúde da população

mundial, com as medidas a serem adotadas para resolvê-los.

(B) deixa de lado a avaliação das causas do crescimen-

to econômico desigual, que ocorre no mundo todo. (C) mostra preocupação com a persistência de problemas

no mundo, apesar da constatação de alguns avanços, desde 1990.

(D) assinala algumas divergências, entre os autores do

documento, em relação às conclusões possíveis a partir de seus dados.

(E) reconhece a importância da intervenção da ação pú-

blica no controle permanente da economia.

Caderno de Prova Opções ’01’ a ’06’, Tipo 001

Page 104: Apostila portugues concurseiro bb

4 BBRAS-Escriturário

9. O texto informa claramente que

(A) muitas ações voltadas para a melhoria das condições de vida em situação precária se valem de expedientes bastante simples, como a adoção de hábitos de higiene.

(B) alguns dados estatísticos sobre desenvolvimento humano vêm melhorando desde 1990, realçando os indiscutíveis avanços em todo o mundo.

(C) os atuais índices encontrados a respeito de desen-

volvimento humano demonstram que os problemas mais sérios já estão solucionados.

(D) os grandes investimentos financeiros necessários para a solução de problemas mundiais, como as cri-ses econômicas, ainda não têm sido suficientes.

(E) os ganhos em crescimento econômico, cujos resulta-dos foram comprovados pelo recente Relatório, foram bastante expressivos nas últimas décadas.

_________________________________________________________

10. O trecho colocado entre aspas, no final do 3o parágrafo, indica que se trata de

(A) comentário pessoal do autor do texto sobre dados

do Relatório.

(B) insistência na correção dos dados apresentados pelo Relatório.

(C) repetição desnecessária de informação já citada no texto.

(D) transcrição exata do que consta no texto do Rela-tório de 2010.

(E) resumo do assunto principal constante do Relatório de 2010.

_________________________________________________________

11. A frase em que a concordância verbal e nominal está inteiramente respeitada é:

(A) Ainda não foi suficiente os investimentos na tentativa

de redução dos índices de pobreza verificados em todo o mundo.

(B) Em relação ao poder aquisitivo, ainda se observa da-dos assustadores quanto à miséria em que vivem populações inteiras.

(C) São claras algumas implicações políticas na área do desenvolvimento humano, pois é imprescindível a ação do poder público na erradicação da miséria.

(D) Deve ser levado em conta a sustentabilidade do cres-cimento econômico, para que se garanta melhorias efetivas das condições de vida da população.

(E) Alguns especialistas tende a atribuir à crise financei-ra a principal razão do retrocesso nos resultados satisfatórios que já tinha sido alcançado.

Atenção: As questões de números 12 a 16 referem-se ao texto seguinte.

Desde o início da evolução humana, buscamos formas alternativas para o nosso desenvolvimento, seja por meio da fala, de ferramentas ou de associações para superar barreiras. Nos últimos tempos, nos acostumamos à expressão Tecnologia Social, sem compreender exatamente o que isso significa.

Para a Fundação Banco do Brasil, o conceito de Tecno-logia Social percorre as experiências desenvolvidas nas comu-nidades urbanas e rurais, nos movimentos sociais, nos centros

de pesquisa e nas universidades − que podem produzir méto-dos, técnicas ou produtos que contribuam para a inclusão e a transformação social, em particular quando desenvolvidas em um processo no qual se soma e se compartilha o conhecimento científico com o saber popular.

Muitas experiências foram desenvolvidas no Brasil, nos últimos anos, tendo como perspectiva a construção do desen-volvimento local, com sustentabilidade. Nesse processo, o obje-tivo é, ao mesmo tempo, dinamizar as potencialidades locais e desbloquear aqueles entraves que impedem esse potencial de se realizar. Grupos e comunidades organizadas, ou em organi-zação, presentes em todo o país, buscam levar adiante projetos de geração de trabalho e renda nas mais diversas realidades, seja no campo, seja nas pequenas, médias e grandes cidades.

Nos povoados com características do mundo rural, esses projetos aparecem em atividades tradicionais que vão do artesanato, casas de farinha, criação de galinha caipira, produ-ção de rapadura ou de cachaça até às atividades mais novas da apicultura, piscicultura, fruticultura. Nas grandes cidades, na reciclagem, nos espaços de inclusão digital e nas rádios comu-nitárias, entre outras atividades, milhares de pessoas desen-volvem empreendimentos econômicos e solidários, dos quais muitos contam com a parceria da Fundação Banco do Brasil.

(Adaptado de artigo de Jacques de Oliveira Pena. http://www.fbb.org.br/portal/pages/publico/expandir.fbb?codConteudoLog=8577, acessado em 15 de janeiro de 2011)

12. O texto afirma que

(A) as áreas rurais, por suas características, têm rece-bido maior número de propostas direcionadas para seu desenvolvimento.

(B) projetos de desenvolvimento urbano são em número

reduzido por serem essas áreas já consideradas em desenvolvimento.

(C) as atividades artesanais que se baseiam no saber po-

pular nem sempre geram emprego e renda na quan-tidade necessária para as comunidades carentes.

(D) as atividades econômicas, cujo objetivo está no auxílio

a comunidades carentes, devem estar vinculadas a ins-tituições financeiras.

(E) projetos de geração de trabalho e renda surgem em

todo o país, de acordo com as características e necessidades do lugar onde são desenvolvidos.

Caderno de Prova Opções ’01’ a ’06’, Tipo 001

Page 105: Apostila portugues concurseiro bb

BBRAS-Escriturário 5

13. A afirmativa correta, segundo o texto, é:

(A) A organização de grupos voltados para melhorias das atividades econômicas esbarra na ausência de for-mação de seus componentes.

(B) O 2o parágrafo explica claramente o significado da

expressão Tecnologia Social e seu papel no desen-volvimento sustentável de comunidades.

(C) É difícil determinar, com clareza, quais formas alter-

nativas seriam necessárias para o desenvolvimento de comunidades.

(D) A indefinição sobre o que seja conhecimento científi-

co ou saber popular torna difícil a aplicação de um ou de outro nas comunidades mais pobres.

(E) Nem sempre as experiências programadas para de-

terminados lugares apresentam resultados satisfa-tórios, devido à resistência contra inovações no mo-do de vida local.

_________________________________________________________ 14. ...que impedem esse potencial de se realizar. (3o pará-

grafo)

A expressão grifada acima retoma, considerando-se o contexto, o sentido de (A) busca de formas alternativas. (1o parágrafo) (B) compartilhamento do saber científico. (2o parágrafo) (C) conceito de Tecnologia Social. (2o parágrafo) (D) construção do desenvolvimento local. (3o parágrafo) (E) espaço de inclusão digital. (4o parágrafo)

_________________________________________________________ 15. Nesse processo, o objetivo é, ao mesmo tempo, dinamizar

as potencialidades locais e desbloquear aqueles entravesque impedem esse potencial de se realizar. (3o parágrafo)

Os dois segmentos grifados acima podem ser substituí-dos, mantendo-se o mesmo sentido, na ordem, por:

(A) reduzir - equacionar os problemas (B) incentivar - afastar os obstáculos (C) desconsiderar - libertar os fatores (D) diversificar - identificar os empecilhos (E) valorizar - perceber as dificuldades

_________________________________________________________ 16. Desde o início da evolução humana, buscamos formas al-

ternativas para o nosso desenvolvimento ... (1o parágrafo)

A mesma relação existente entre o verbo e o complemen-to, grifados acima, está em:

(A) ... o conceito de Tecnologia Social percorre as expe-riências desenvolvidas nas comunidades urbanas e rurais ...

(B) ... que contribuam para a inclusão e a transformação

social ... (C) ... esses projetos aparecem em atividades tradicio-

nais ... (D) ... que vão do artesanato (...) até às atividades mais

novas da apicultura ... (E) ... muitos contam com a parceria da Fundação

Banco do Brasil.

Atenção: As questões de números 17 a 19 referem-se ao poema abaixo.

Madrugada na aldeia

Madrugada na aldeia nervosa,

com as glicínias escorrendo orvalho,

os figos prateados de orvalho,

as uvas multiplicadas em orvalho,

as últimas uvas miraculosas.

O silêncio está sentado pelos corredores,

encostado às paredes grossas,

de sentinela.

E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o

sono:

poderosos animais benfazejos, encarnados e negros.

Antes que um sol luarento

dissolva as frias vidraças,

e o calor da cozinha perfume a casa

com lembrança das árvores ardendo,

a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua

antiquíssima, antiquíssima,

e o pescador oferece aos recém-acordados

os translúcidos peixes,

que ainda se movem, procurando o rio.

(Cecília Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p.311)

17. Considere as afirmativas seguintes:

I. O assunto do poema reflete simplicidade de vida, coerentemente com o título.

II. Predominam nos versos elementos descritivos da

realidade. III. Há no poema clara oposição entre o frio silencioso

da madrugada e o sol que surge e traz o calor do dia.

Está correto o que consta em (A) I, II e III. (B) I, apenas.

(C) III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I e II, apenas.

Caderno de Prova Opções ’01’ a ’06’, Tipo 001

Page 106: Apostila portugues concurseiro bb

6 BBRAS-Escriturário

18. O verso com lembrança das árvores ardendo remete

(A) ao ambiente natural existente em toda a aldeia.

(B) à queima da lenha no fogão da casa.

(C) ao costumeiro hábito de atear fogo às florestas.

(D) ao nascer do sol, que aquece as frias vidraças.

(E) à colheita de frutas, no quintal da casa. _________________________________________________________

19. A afirmativa INCORRETA, considerando-se o que dizem os versos, é:

(A) As cabras e os peixes são considerados animais

benfazejos, por constituírem a base da alimentação dos moradores.

(B) A velhinha e o pescador oferecem seus produtos ainda bastante cedo aos moradores, recém-acorda-dos.

(C) O silêncio que impera durante a madrugada pode ser visto como guardião do sono das pessoas acon-chegadas em suas camas.

(D) O último verso deixa evidente o fato de que o pesca-dor trazia peixes que havia acabado de pescar.

(E) A repetição da palavra orvalho acentua a sensação de frio e de umidade característicos de uma madru-gada de inverno.

_________________________________________________________

ridente.

(Adaptado de exame.abril.com.br/economia)

O ganhador do Nobel da Paz 2010 tem nacionalidade (A) chinesa.

(B) sul-coreana.

(C) angolana.

(D) russa.

(E) paquistanesa.

Caderno de Prova Opções ’01’ a ’06’, Tipo 001

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2 BBRAS-Escriturário

CONHECIMENTOS BÁSICOS

Português

Atenção: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto seguinte.

A economia do Nordeste beneficiou-se, principalmente, de um modelo econômico que priorizou a demanda. A expansão dos programas sociais e, sobretudo, o aumento do salário mí-nimo tiveram sobre a região um impacto bem maior do que no restante do país. A economista Tânia Bacelar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), lembra que metade das fa-mílias que ganham um salário mínimo se encontra no Nordeste. A população nordestina também absorve 55% do orçamento destinado ao Bolsa Família. "Pela estrutura de renda da região, mais baixa que no resto do país, o efeito das políticas que me-xeram com a renda foi maior aqui. O aumento dessas receitas impulsionou o consumo e atraiu investimentos, especialmente dos grandes grupos de alimentos, bebidas, varejistas e distri-buição de alimentos."

Investimentos em infraestrutura, como a duplicação da BR-101, a transposição do rio São Francisco e a construção da ferrovia Transnordestina injetaram bilhões na economia e aju-daram a dinamizar a construção civil, assim como os investi-mentos da Petrobras – que asseguraram à indústria naval a demanda necessária para voltar a investir depois de mais de uma década sem produzir um único navio.

A interiorização das universidades federais e a criação de novos institutos tecnológicos também mudam a cara do Nor-deste, especialmente nas cidades médias. É o caso de Caruaru, um dos municípios que mais crescem na região. Nos últimos anos, a "Princesa do Agreste", mais conhecida por suas con-fecções e pelas feiras que movimentam milhões de reais, atraiu estudantes e professores de todos os lugares e observou uma profunda transformação em seus hábitos.

A outra face do "novo Nordeste" está no campo. Nas áreas de Cerrado, como no oeste da Bahia e no sul do Ma-ranhão, o agronegócio avança e transforma chapadões em imensas propriedades produtoras de soja. No Semiárido, onde as condições são bem menos favoráveis, o aumento dos re-cursos destinados a financiar a agricultura familiar e o em-preendedorismo dos pequenos ajudam a mudar a vida das pes-soas. É o que se observa em Picos, polo produtor de mel e caju no sertão do Piauí.

(Gerson de Freitas Jr., Carta Capital, 15 de dezembro de 2010, p. 24, com adaptações)

1. De acordo com o texto, o aumento da demanda no Nor-deste se deu, principalmente,

(A) devido ao fato de que a maior parte da população nordestina recebe apenas o salário mínimo.

(B) em consequência dos recursos trazidos pelos pro-gramas sociais e pelo aumento do salário mínimo.

(C) em razão do estabelecimento na região de diversos distribuidores de alimentos e de bebidas.

(D) pela transformação de áreas antes pouco aproveitá-veis em produtoras de grãos, como a soja.

(E) pelas mudanças ocorridas em cidades médias, que se tornaram polos de desenvolvimento tecnológico.

2. É correto concluir do que foi afirmado no 2o parágrafo que

(A) a infraestrutura existente em todo o Nordeste permitiu o avanço econômico da região.

(B) a transposição do rio São Francisco deverá permitir a expansão de toda a indústria naval.

(C) a construção de uma ferrovia facilitará o transporte de alimentos em toda a região, beneficiando a agri-cultura familiar.

(D) os investimentos propiciaram a ampliação da oferta de empregos, fato que resultou no crescimento da construção civil.

(E) a produção de novos navios era necessária para a atuação mais efetiva da Petrobras na região nordes-tina.

_________________________________________________________

3. Observa-se relação entre uma situação e seu efeito nas seguintes afirmativas do texto:

(A) o aumento da renda familiar e maiores investi-mentos, especialmente na área da alimentação.

(B) as obras de transposição do rio São Francisco e a construção da ferrovia Transnordestina.

(C) a instalação de universidades federais em cidades do interior e a criação de novos institutos tecnoló-gicos.

(D) o desenvolvimento de uma agricultura familiar em algumas regiões e os investimentos em infraestru-tura.

(E) os novos investimentos na agricultura familiar e o avanço do agronegócio no campo.

_________________________________________________________

4. A interiorização das universidades federais e a criação de novos institutos tecnológicos também mudam a cara do Nordeste... (3o parágrafo)

O mesmo tipo de complemento grifado acima está na frase:

(A) ... que mexeram com a renda ... (B) ... que mais crescem na região.(C) ... que movimentam milhões de reais ... (D) A outra face do "novo Nordeste" está no campo.(E) ... onde as condições são bem menos favoráveis ...

_________________________________________________________

5. Considere as afirmativas seguintes:

I. As aspas que aparecem no 1o parágrafo isolam um trecho que reproduz as palavras da economista ci-tada.

II. Na expressão "Princesa do Agreste" (3o parágrafo) as aspas assinalam a forma como é conhecida popularmente a cidade de Caruaru.

III. Em A outra face do "novo Nordeste" (4o parágrafo), as aspas chamam a atenção para o que é dito no texto sobre o atual desenvolvimento observado em toda a economia nordestina.

Está correto o que consta em

(A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

Caderno de Prova ’ESC’, Tipo 001

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BBRAS-Escriturário 3

6. A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase:

(A) Muitos migrantes nordestinos, que se retiraram para o Sudeste em busca de melhores condições de vida, estão voltando agora para sua região, atraídos pelo bom desempenho da economia.

(B) Os investimentos anunciados para o complexo in-dustrial do Porto de Suape, onde se encontra o esta-leiro Atlântico Sul, modificou radicalmente a dinâ-mica da economia da região.

(C) Várias empresas, brasileiras e multinacionais, que se instalou no complexo do Porto de Suape estão gerando dezenas de milhares de empregos à popu-lação, antes sem qualquer opção de trabalho.

(D) Para todos aqueles que vive na região, a abertura de postos de trabalho significaram a possibilidade de planejar a vida, com projetos de longo prazo, aliados à renda e à estabilidade.

(E) O desenvolvimento de tecnologias portadoras de fu-turo, referência às inovações tecnológicas, resulta-ram no surgimento de um dos ambientes mais ricos do país na área de inovação e empreendedorismo.

_________________________________________________________

Atenção: As questões de números 7 a 13 baseiam-se no texto seguinte.

Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma árvore, muito acima das outras, atiça a ir ao seu encontro. Deve ser uma sumaumeira, que um livro de viagem apresenta como tendo no máximo 40 metros de altura. Para o piloto da embarcação, descendente dos índios baniwa, ia pra lá dos 50, e seu tronco não podia ser abraçado ao mesmo tempo pelos guerreiros de uma tribo. Era necessário conferir.

A visão era inverossímil. A sumaúma, com seu tronco desmedido, escorado por raízes enormes, verdadeiros contra-fortes, é uma verdadeira obra-prima. Da família Bombacaceae (Ceiba pentandra), é também conhecida como árvore-da-seda, árvore-da-lã, ceiba, paina-lisa. Espécie tropical, é um dos gi-gantes da floresta amazônica. Encontrada nas matas de várzea e em áreas periodicamente alagadas, apresenta raízes tabula-res, as sapopemas, que podem atingir, dependendo da idade, comprimentos superiores a 7 metros. As flores têm pétalas brancas; o fruto, uma cápsula fusiforme com 10 centímetros, provido de pequenas sementes envoltas por pelos, ou painas. Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes – resultado da variação atmosférica. Ouve-se à distân-cia o ruído do movimento da água.

O barulhão da sumaumeira rendeu uma das mais di-fundidas histórias da Amazônia. Segundo a crença, o Curupira é o responsável pelo estrondo na mata. Armado com um casco de jabuti, ele bate com força nas sapopemas, a fim de verificar se elas estão fortes para resistir às tempestades. Para os índios ticuna, a sumaúma nos remete à formação da Amazônia: "No princípio estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma enorme sumaumeira fechava o mundo, e por isso não entrava

claridade na terra. Quando a árvore caiu, a luz apareceu. Do tronco formou-se o rio Amazonas. De seus galhos surgiram outros rios e igarapés."

Da imaginação para a realidade, o que é certo é que ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura, prosperi-dade e assembleias gerais, em que se discutem os interesses da tribo. É a árvore da troca, das crenças, da vida. Um mo-numento da natureza.

(Heitor e Silvia Reali. Brasil − Almanaque de cultura po-pular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, Dezem-bro 2006, Ano 8, n. 92, p. 23, com adaptações)

7. É correto concluir do texto que a sumaumeira

(A) é um tipo de árvore raro na floresta amazônica, por-que ocupa espaço em demasia, nem sempre pos-sível no meio das outras árvores.

(B) faz parte dos mitos dos índios ticuna, que lhe atri-buem caráter sagrado, tomando decisões e realizan-do rituais à volta dela.

(C) parece ser bastante frágil, apesar do tamanho, pois precisa de cuidados especiais das tribos indígenas da região para resistir à força dos temporais.

(D) provoca afastamento daqueles que a avistam na flo-resta, pelos inexplicáveis ruídos que ocorrem ao seu redor.

(E) deve ser vista mais como lenda ou imaginação, do que como um exemplar de uma espécie da floresta amazônica.

_________________________________________________________

8. De acordo com o texto, o fenômeno da variação atmosféri-ca

(A) determina a ocasião favorável para a realização de rituais indígenas.

(B) justifica a frondosa copa da sumaúma, árvore ca-racterística da Amazônia.

(C) gera a quantidade de água necessária para o tronco da sumaumeira.

(D) esclarece cientificamente as razões do ruído provo-cado pela sumaumeira.

(E) controla a ocorrência de fortes temporais na região de floresta amazônica.

_________________________________________________________

9. Em relação ao desenvolvimento do texto, está INCORRETO o que se afirma em:

(A) Há informações específicas sobre a família a que per-tence a sumaumeira, principalmente no 2o pará-grafo.

(B) Há, no 3o parágrafo, transcrição de relato de lenda indígena que explica, no terreno mítico, a formação dos rios da região amazônica.

(C) Os autores acolhem como verdadeiras as explica-ções indígenas para o estranho comportamento da sumaumeira.

(D) Identificam-se impressões pessoais dos autores, des-lumbrados com a imponência da sumaumeira avista-da na floresta.

(E) A realização de ritos em torno da sumaumeira de-monstra a veneração que os indígenas dedicam a essa árvore.

Caderno de Prova ’ESC’, Tipo 001

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4 BBRAS-Escriturário

10. ... e por isso não entrava claridade na terra. (3o parágrafo)

O pronome grifado refere-se ao fato de que

(A) a sumaumeira fechava o mundo.

(B) estava tudo escuro.

(C) era sempre frio e sempre noite.

(D) a luz apareceu.

(E) se formou o rio Amazonas._________________________________________________________

11. ... e seu tronco não podia ser abraçado ao mesmo tempo pelos guerreiros de uma tribo. (1o parágrafo)

O modo como o descendente dos baniwa se refere ao tronco da sumaúma aponta para

(A) a altura dos galhos e da copa dessa árvore, no meio das outras.

(B) os desentendimentos comuns entre os guerreiros de uma tribo indígena.

(C) o fato de ser a árvore sagrada, e não poder ser to-cada por ninguém.

(D) a enorme circunferência de seu tronco, bem maior que o das outras árvores.

(E) a dificuldade em avaliar o tamanho e a extensão das raízes.

_________________________________________________________

12. Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da fron-dosa copa de uma árvore, muito acima das outras, atiça a ir ao seu encontro. (início do texto)

Na fala dos autores, o trecho grifado significa:

(A) mostra nossa direção na floresta.

(B) impede que nos aproximemos dela.

(C) tenta nos afastar dali.

(D) nos inspira certo medo.

(E) desperta nossa curiosidade. _________________________________________________________

13. Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que arma-zena grande quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes – resultado da variação atmosférica. (2o parágrafo)

O sentido do trecho grifado acima está reproduzido com outras palavras em:

(A) Quando se aproxima uma tempestade ...

(B) Com a força destruidora das águas ...

(C) Para que o temporal venha com força ...

(D) Desde que venha a cair uma forte chuva ...

(E) Depois de uma forte tempestade ...

Atenção: As questões de números 14 a 19 baseiam-se no texto seguinte.

Poucas pessoas classificariam o bico do tucano como uma "monstruosidade". Mas foi assim que Buffon, um famoso naturalista francês, o descreveu no século XVIII. Até hoje, o tamanho "monstruoso" do bico do tucano – o maior entre as aves, proporcionalmente ao corpo − é algo que clama por explicação.

Alimentação, defesa e comunicação visual são algumas funções óbvias já conhecidas. Agora, cientistas do Brasil e do Canadá acrescentaram mais um item a essa lista: termorre-gulação. Em um trabalho, eles mostram que os tucanos são capazes de controlar o fluxo de sangue para o bico, mediando, assim, a quantidade de calor que flui através dele pelos vasos. É uma forma de equilibrar a temperatura corporal – algo seme-lhante ao que fazem os elefantes com suas orelhas.

De acordo com o estudo, o bico do tucano é altamente vascularizado e transfere calor rapidamente para o ambiente. Funciona como um radiador. Quando o tempo está quente, o pássaro aumenta o fluxo de sangue para o bico, para irradiar calor. Quando está frio, faz o oposto, para reter calor. Segundo os pesquisadores, é provável que essa característica seja comum a todas as aves, mas se torna especialmente relevante no caso do tucano, por causa da proporção do bico, que pode representar 50% do tamanho do animal.

(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, A24, Vida&, 24 de julho de 2009)

14. A afirmativa correta, em relação ao texto, é:

(A) O tucano, segundo os resultados de pesquisas mais recentes, tem comportamento que o diferencia das outras aves.

(B) É pequeno o número de pesquisadores que procu-ram entender as razões do tamanho desproporcional do bico do tucano.

(C) Mesmo com o enorme bico, os tucanos são aves bem pequenas, em relação ao tamanho das outras aves brasileiras.

(D) Há explicação bastante clara sobre o que significa a palavra termorregulação, no comportamento dos tucanos.

(E) O autor aceita, sem contestação, o fato habitual de se considerar "monstruoso" o bico do tucano.

_________________________________________________________

15. O texto afirma que

(A) os tucanos parecem estar em via de extinção, pelo grande interesse científico despertado pelo tamanho de seu bico.

(B) o naturalista francês citado no início comprovou suas razões quando emitiu sua opinião a respeito do bico do tucano.

(C) todas as aves talvez possam apresentar as mesmas características em relação ao papel desempenhado pelo bico do tucano.

(D) os tucanos apresentam características diferentes das de outras aves, especialmente quanto à alimentação e à defesa.

(E) o tamanho desproporcional do bico do tucano sem-pre despertou sentimentos negativos nos cientistas que estudam essa ave.

Caderno de Prova ’ESC’, Tipo 001

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BBRAS-Escriturário 5

16. A comparação do bico do tucano com um radiador, no úl-timo parágrafo,

(A) desvaloriza todas as hipóteses feitas anteriormente para explicar o tamanho do bico do tucano.

(B) baseia-se na função desse mecanismo no controle do aquecimento do motor dos carros.

(C) cria uma possível explicação que não se confirma no decorrer dos estudos dos pesquisadores citados.

(D) fica inteiramente sem sentido, pois o comportamento de uma ave não pode ser comparado ao de um mecanismo qualquer.

(E) aponta para os perigos a que estão sujeitas algumas aves, pela interferência de elementos estranhos ao ambiente natural em que elas vivem.

_________________________________________________________

17. – o maior entre as aves, proporcionalmente ao corpo − (1o parágrafo)

A frase isolada pelos travessões constitui, no texto,

(A) contestação do que foi afirmado anteriormente. (B) descrição exata da ave pelo naturalista francês. (C) justificativa para o tamanho do bico do tucano. (D) restrição feita à classificação usual do bico do tucano. (E) observação feita pelo autor, de sentido explicativo.

_________________________________________________________

18. Todas as palavras estão escritas corretamente na frase:

(A) Os esforsos para entender os fenômenos da nature-za nem sempre conseguem hêsito, como, por exem-plo, algumas pesquisas sobre aves.

(B) O crecente desenvolvimento tecnológico permitiu aos pesquisadores analizar as reações provocadas pelo fluxo de sangue no bico do tucano.

(C) O imenso tamanho do bico do tucano sempre cau-sou estranheza naqueles que costumam observar os exemplos oferecidos pela natureza.

(D) Com o tamanho imprecionante de seu bico, o tucano é considerado por estudiosos uma das aves brasilei-ra mais exquizitas.

(E) Os cientistas que se puzeram a estudar os tucanos concluíram que existem diverças funções para o enorme bico dessa ave.

_________________________________________________________

19. Quando comparado ...... outras aves, os tucanos parecem ser bem maiores ...... quem os observa, ...... voar na natureza.

Os espaços pontilhados da frase acima estarão correta-mente preenchidos, na ordem, por:

(A) às - a - a

(B) às - à - a

(C) as - a - a

(D) às - a - à

(E) as - à - à

20. A redação inteiramente apropriada e correta de um docu-mento oficial é:

(A) Estamos encaminhando à Vossa Senhoria algumas reivindicações, e esperamos poder estar sendo rece-bidos em vosso gabinete para discutir nossos pro-blemas salariais.

(B) O texto ora aprovado em sessão extraordinária pre-vê a redistribuição de pessoal especializado em ser-viços gerais para os departamentos que foram re-centemente criados.

(C) Estou encaminhando a presença de V. Sa. este jo-vem, muito inteligente e esperto, que lhe vai resolver os problemas do sistema de informatização de seu gabinete.

(D) Quando se procurou resolver os problemas de pes-soal aqui neste departamento, faltaram um número grande de servidores para os andamentos do serviço.

(E) Do nosso ponto de vista pessoal, fica difícil vos infor-mar de quais providências vão ser tomadas para resol-ver essa confusão que foi criado pelos manifestantes.

_________________________________________________________

Caderno de Prova ’ESC’, Tipo 001

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C. Básicos / C. Específicos Cargo ou opção ESC - ESCRITURÁRIO

Tipo gabarito 1

001 - B 002 - D003 - A004 - C 005 - E 006 - A007 - B 008 - D009 - C 010 - A

011 - D012 - E 013 - A014 - D015 - C 016 - B 017 - E 018 - C 019 - A020 - B

021 - D022 - A023 - C 024 - E 025 - B 026 - D027 - E 028 - C 029 - E 030 - B

031 - C 032 - A033 - E 034 - D035 - A036 - B 037 - C 038 - E 039 - B 040 - D

041 - C 042 - C 043 - E 044 - D045 - B 046 - A047 - A048 - E 049 - D050 - B

051 - B 052 - E 053 - C 054 - A055 - B 056 - D057 - C 058 - A059 - D060 - B

061 - E 062 - A063 - E 064 - C 065 - D066 - A067 - D068 - C 069 - E 070 - B

071 - C 072 - E 073 - A074 - B 075 - A076 - C 077 - B 078 - D079 - E 080 - D

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