APOSTILA Pratica Em Estetica

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  • Apostila Curso Prtica no Atendimento Nutricional em Esttica Ensino Distncia

    EEnnssiinnoo DDiissttnncciiaa

    Apostila Curso Prtica no

    Atendimento Nutricional em Esttica

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    A Nutrio Esttica atua com papel essencial na

    melhora da qualidade de vida, da sade e, de forma

    especfica, em tratamentos estticos. O lema ser bonito

    e saudvel de dentro para fora. Onde a alimentao

    equilibrada est diretamente relacionada aos conceitos

    de bem-estar, disposio fsica, sade mental e

    longevidade.

    Formas de Aplicao dessa cincia:

    De acordo com papel da Nutrio: utilizando-se de alimentos, que assimilam nutrientes para a realizao de suas funes vitais, garantindo nutrio adequada.

    Resultados Estticos: o planejamento diettico do indivduo ser realizado conforme objetivo esttico do indivduo.

    Avaliao quadro de sade do paciente: atravs de uma anamnese detalhada observar patologias e/ou sintomas a elas relacionados.

    Implementao da estratgia alimentar adequada: de acordo com desordens estticas e quadro de sado do paciente prescrever nutrientes essenciais.

    Cardpios, receitas, tcnicas dietticas: utilizar de forma prtica para que o indivduo possa inserir na sua dieta habitual e assim, facilitar o processo de educao.

    Suplementos e ou Fitoterpicos: se necessrio e de acordo com a legislao, pode-se prescrever a fim de otimizar a conduta alimentar.

    Estruturao do protocolo de atendimento em esttica conforme o tipo de servio realizado

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    Nutricionista Esttico

    A atuao da nutrio em esttica, de forma organizada, estruturada e baseada em protocolos de atendimento fundamentados em evidncias cientficas um campo recente. A importncia dada beleza crescente e a busca por tratamentos estticos especializados vem crescendo, o que faz com que os profissionais de sade estejam atentos aos acontecimentos deste cenrio (Schneider, 2009).

    Profissional que aplica a cincia da nutrio com o objetivo

    de tratar ou atenuar o envelhecimento cutneo, a acne, o

    excesso de peso, a celulite, a flacidez cutnea ou muscular

    e carncias ou deficincias das unhas e dos cabelos,

    atravs de uma alimentao especfica, visando melhorar

    a sade e a autoestima dos indivduos (Schneider, 2009).

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    CCoonnssuullttaa eemm NNuuttrriioo EEssttttiiccaa::

    A entrevista uma tcnica de investigao

    cientfica, sendo um instrumento fundamental

    do mtodo clnico.

    O autor Bleger (1987) relata que a entrevista uma relao, com caractersticas

    particulares, que se estabelece entre duas ou mais pessoas. O especfico ou particular

    dessa relao reside em que um dos integrantes um tcnico que deve atuar nesse

    papel, e o outro ou os outros, necessitam de sua interveno tcnica. Porm, isso um

    ponto fundamental, o tcnico no somente utiliza em entrevista seus conhecimentos

    para aplic-los ao entrevistado, como tambm esta aplicao se produz precisamente

    atravs de seu prprio comportamento no decorrer da entrevista.

    Para sublinhar o aspecto fundamental da entrevista poder-se-ia dizer, de outra

    maneira, que ela consiste em uma relao humana na qual um dos integrantes deve

    procurar saber o que est acontecendo e deve atuar segundo esse conhecimento. A

    realizao dos objetivos possveis da entrevista (investigao, diagnstico, orientao)

    depende desse saber e da atuao e acordo com esse saber.

    Sugesto de livro e/ou filme que debate na fico a questo do vnculo.

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    Em toda prtica clnica, obter a anamnese tem um papel fundamental. Do ponto

    de vista nutricional esttico, os aspectos relevantes so:

    Histria social: nela h aspectos importantes a serem investigados, pois podem

    influenciar a compreenso do estado nutricional e incluem fatores de risco que

    podem afetar a adeso ao tratamento:

    a) ocupao;

    b) escolaridade;

    c) condies de habitao;

    d) nvel socioecmico;

    e) uso de substncias, como lcool, tabaco, drogas ilcitas e cafena.

    Antecedentes mdicos: cirurgias prvias clnicas ou estticas, doenas crnicas e

    suas complicaes.

    Uso de medicamentos: pode afetar o estado nutricional de vrias formas:

    a) diminuindo o apetite: furosemida, hidroclotiazida, digitlicos etc.;

    b) alterando ou diminuindo o paladar: AAS, anfetaminas etc.;

    c) aumentando o apetite: anti-histamnicos, drogas psicotrpicas, corticosterides;

    d) alterando a absoro de nutrientes.

    Informaes gastrointestinais: anorexia, nusea, vmitos e diarria (pelo

    menos trs evacuaes lquidas por dia) so considerados importantes quando

    esto presentes de forma contnua por mais de 15 dias.

    a) Urina: A desidratao pode ser decorrente tanto da sudorese intensa durante a

    prtica do exerccio quanto de uma ingesto insuficiente e/ou uma deficincia

    na absoro de lquidos. Por isso, importante reconhecer os elementos que

    influem na qualidade da hidratao. Pode-se atravs da colorao da urina

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    verificar o grau de hidratao, tendo como referncia a escala de Armstrong et

    al, conforme segue:

    b) Hbito Intestinal: O termo constipao derivado de uma palavra latina

    constipare que significa reunir, estreitar, apertar. Constipao trata-se de

    um diagnstico clnico. Durante muitos anos mdicos, pacientes e pais usaram

    diferentes definies para constipao. Por esta razo, a elaborao de um

    consenso para definir constipao foi necessria para tornar apropriado seu

    diagnstico e tambm permitir que pesquisadores comparassem os resultados

    dos seus estudos entre si. Inicialmente os critrios de Roma II definiram

    constipao funcional na infncia, porm estes critrios foram considerados

    extremamente restritivos por inmeros pesquisadores. Por esta razo, em 2004,

    o grupo do consenso de Paris para a terminologia da constipao na infncia

    modificou os critrios de Roma II, os quais foram ratificados pelos critrios de

    Roma III (2006).

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    Consistncia das fezes: Considerado melhor indicador do tempo de trnsito colnico

    que a frequncia das fezes. A Escala Bristol da Forma das Fezes uma medida

    desenhada para ajudar os pacientes a descrever a consistncia do bolo fecal (Lewis SJ,

    Heaton KW, et al, Scandinavian Journal of Gastroenterology 1997;32:9204).

    Demanda metablica: procura-se investigar situaes que causam aumento de

    requerimentos nutricionais, como infeces, trauma, queimaduras, fraturas,

    gravidez, lactao, prtica de exerccios.

    Perda de peso: Involuntria acima de 10% significativa. Outro fator que deve ser

    investigado a maneira como a perda ocorreu, se contnua ou com recuperaes,

    avaliando a situao nas duas ltimas semanas.

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    Padro alimentar: devem ser avaliadas quanto durao (em semanas) e o tipo

    (quantitativa e qualitativa).

    a) Ingesto de lquidos:

    Estabelecer a necessidade diria exata para consumo de gua difcil; essa

    necessidade depende dos processos metablicos, do gasto energtico do

    organismo e das condies ambientais. Um mtodo prtico considerar o

    consumo de 1ml/kcal de energia gasta para adultos em condies

    moderadas de gasto energtico e temperaturas ambientais no muito

    elevadas. Por exemplo, para um VET de 2.000kcal, seriam necessrios dois

    litros de gua. Para crianas, a estimativa pode ser calculada considerando

    1,5ml/kcal de energia gasta (Guia Alimentar para a Populao Brasileira,

    2005).

    Alm das crianas, especial ateno deve ser dada ao consumo de gua por

    pessoas idosas, pois o mecanismo de controle de sede pode ser menos

    eficiente (Guia Alimentar para a Populao Brasileira, 2005).

    Suco de fruta fresca ou polpa congelada sem a adio de acar contam

    como uma poro de gua. Incentive a substituio do refrigerante, bebidas

    alcolicas e sucos industrializados por gua (Guia Alimentar para a

    Populao Brasileira, 2005).

    b) Ingesto de lcool:

    Segundo o Projeto Diretrizes Sndrome Metablica Tratamento No

    Farmacolgico para Reduo do Risco Cardiovascular (2006), o consumo

    moderado de lcool, definido como dois drinques por dia para homens (30ml de

    etanol/dia, o que equivale a 60 ml de bebida destilada, 240 ml de vinho ou 720

    ml de cerveja) e a metade desta quantidade para as mulheres, tem sido

    recomendada. Entretanto, deve avaliar critrios de triglicerdeos e perfil

    heptico para prescrever essa diretriz.

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    Exames Prescritos

    Histria diettica: refere-se a uma reviso dos padres usuais de ingesto de

    alimentos utilizando tcnicas especiais, como o recordatrio alimentar de 24 horas

    (mtodo qualitativo que investiga tudo o que o paciente ingeriu nas ltimas 24

    horas).

    Exames Bioqumicos: so as medidas mais objetivas do estado nutricional,

    entretanto a preciso e exatido dos resultados sofrem vrias interferncias que

    afetam a validade dessas medidas. Das opes de exames existentes elege-se os

    que so preditivos e confirmatrios para avaliao de um melhor estado nutricional

    e que podem complementar a avaliao esttica.

    Alguns exames so indicados para melhor escolha da

    conduta nutricional esttica: glicemia de jejum,

    hemograma, colesterol total e suas fraes, protena C

    reativa, creatinina, albumina e concentraes sricas de

    vitaminas.

    Glicemia de Jejum:

    Fonte: Projeto Diretrizes, 2004

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    Hemograma e Hematcrito:

    Perfil Lipdico:

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    Protena C reativa:

    Constitui um marcador inflamatrio considerado forte preditor independente de

    risco para evento e morte cardiovascular que, atravs de sua interao com os fatores

    de risco clssicos, pode tambm levar a alteraes do perfil pr-aterosclertico do

    paciente.

    Albumina:

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    Mineralograma:

    Os minerais so fundamentais para a realizao de vrias atividades metablicas

    em nosso organismo e cada vez mais so fontes de pesquisa, principalmente dentro da

    rea nutricional, pois os minerais unidos a outros compostos podem nos proteger de

    vrias doenas.

    Porm segundo estudos, o prato dos brasileiros est deixando cada vez mais a

    desejar quanto o assunto o consumo de minerais, cerca de 80% apresentam carncia

    de magnsio, outros 40% de zinco, cobre, selnio, j 30% no consomem o fsforo

    como deveriam e tudo isso se justifica na vida agitada, pois na pressa geralmente nos

    alimentamos de forma errada, investindo em alimentos calricos e pobres em

    nutrientes.

    O resultado dessa alimentao desregrada visto e sentido atravs da falta de

    energia para desenvolvermos nossas atividades rotineiras na falta de brilho do cabelo,

    na memria cada vez mais fraca, unhas quebradias e bastante sonolncia.

    A maioria dos minerais pode ser encontrada facilmente, portanto no difcil

    inclu-los em sua dieta. Fazer uso desses minerais , sem dvida, a garantia de mais

    sade e beleza.

    Minerais na composio do corpo humano

    (Em adulto saudvel de 70 Kg)

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    MINERAL FUNO NO ORGANISMO GRAMAS

    OXIGNIO RESPIRAO CELULAR, TISSULAR E GUA 43.000

    CARBONO PROTOPLASMA 12.000

    HIDROGNIO GUA E TECIDOS 6.300

    NITROGNIO PROTENAS 2.000

    CLCIO OSSOS E DENTES 1.100

    FSFORO OSSOS E DENTES 750

    POTSSIO ELETRLITO INTRACELULAR 225

    ENXOFRE AMINOCIDOS, PELE E CABELOS 150

    CLORO ELETRLITO 100

    SDIO ELETRLITO EXTRACELULAR 90

    MAGNSIO ELETRLITO METABLICO 35

    SILCIO TECIDO CONJUNTIVO 30

    FERRO HEMOGLOBINA, TRANSPORTE DE O2 4.200

    FLOR OSSOS E DENTES 2.600

    ZINCO METALO-ENZIMAS 2.400

    ESTRNCIO INTEGRIDADE SSEA 320

    COBRE CO-FATOR ENZIMTICO 90

    COBALTO NCLEO DA VITAMINA B12 20

    VANDIO METABOLISMO LIPDICO 20

    IODO HORMNIOS DA TIREIDE 15

    ESTANHO DESCONHECIDA 15

    SELNIO ENZIMAS ANTIOXIDANTE, DETOXIFICAO 15

    MANGANS METALO-ENZIMAS 13

    NQUEL DESCONHECIDA 11

    MOLIBDNIO CO-FATOR ENZIMTICO 8

    CROMO FATOR DE TOLERNCIA A GLICOSE 6

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    AAvvaalliiaaoo AAnnttrrooppoommttrriiccaa::

    A antropometria foi definida como a cincia de medida do tamanho corporal

    (NASA, 1978). A antropometria um ramo das cincias biolgicas que tem como

    objetivo o estudo dos caracteres mensurveis da morfologia humana. Como diz Sobral

    (l985) "o mtodo antropomtrico baseia-se na mensurao sistemtica e na anlise

    quantitativa das variaes dimensionais do corpo humano".

    O tamanho fsico de uma populao pode ser determinado atravs da medio de

    comprimentos, profundidades e circunferncias corporais, e os resultados obtidos

    podem ser utilizados para a concepo de postos de trabalho, equipamentos e

    produtos que sirvam as dimenses da populao utilizadora.

    As diferentes populaes mundiais so compostas de indivduos de diferentes

    tipos fsicos ou bitipos. Pequenas diferenas nas propores de cada segmento

    corporal existem desde o nascimento e tendem a acentuar-se com o crescimento,

    maturao, at idade adulta.

    Sheldon, W. (1940) estudou a populao americana tendo definido, a partir desse

    estudo, trs tipos de caractersticas dominantes individuais:

    Endomorfo - indivduo de formas arredondadas e macias, com grandes

    depsitos de gordura. A sua forma externa extrema semelhante a uma pra (estreita

    em cima e larga em baixo). O abdmen grande e cheio e o trax parece ser

    relativamente pequeno. Os braos e pernas so curtos e flcidos. Os ombros e cabea

    so arredondados. Os ossos so pequenos. O corpo tem baixa densidade podendo

    flutuar na gua. A pele macia.

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    Mesomorfo - indivduo musculoso, de formas angulosas. Apresenta cabea

    cbica, macia, ombros e peito largo, bem como um abdmen pequeno. Os membros

    so musculosos e fortes. Possui pouca gordura subcutnea.

    Ectomorfo - indivduo de corpo e membros finos, com um mnimo de gordura

    e msculos. Os ombros so largos, mas descados. O pescoo fino e comprido, o rosto

    magro, queixo recuado e testa alta, trax e abdmen estreitos e finos.

    Biotipos Corporais

    Diferenas sexuais

    Homens e mulheres apresentam diferenas antropomtricas significativas, no

    apenas em dimenses absolutas, mas tambm nas propores dos diversos segmentos

    corporais. A maioria dos homens excede a estatura da maioria das mulheres da mesma

    origem tnica. Os homens apresentam braos mais compridos, devido ao antebrao ser

    maior. Os homens ultrapassam as mulheres em quase todas as variveis

    antropomtricas (exceto na largura e circunferncia do quadril). Alm das dimenses

    antropomtricas atrs descritas, os homens e as mulheres diferem na composio

    corporal. Em geral a gordura representa uma maior proporo do peso do corpo na

    mulher adulta, do que no homem. A percentagem com que a gordura contribui para o

    corpo de 13.5% para o homem adulto e 24.2% para a mulher adulta. A gordura

    subcutnea diferentemente distribuda entre os sexos, as mulheres acumulam

    gordura no peito, coxas, ancas e antebraos.

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    Conceitos

    Influncia do Envelhecimento

    Durante as diversas fases da vida o corpo sofre alteraes na sua forma e

    dimenses. Essas mudanas so mais visveis durante o crescimento. Cada parte do

    corpo tem uma velocidade diferente de crescimento: as extremidades crescem mais

    depressa; a cabea aos 4, 5 anos de idade j atinge 80% do seu tamanho em adulto.

    O processo de envelhecimento inicia-se aps os 30 anos de idade, altura a partir

    da qual o organismo vai perdendo gradualmente a sua capacidade funcional e a

    estatura comea a diminuir. aparente um declnio na estatura volta dos 50 anos nos

    homens e dos 60 nas mulheres. O peso aumenta para posteriormente diminuir volta

    dos 50 anos nos homens e dos 60 nas mulheres.

    Quando considerarmos estes cenrios importante que a combinao dos efeitos

    do envelhecimento e da tendncia secular sejam examinados. Damon (1973) mostrou

    que os homens que possuam um peso e altura mdias tinham uma longevidade maior

    do que os que possuam grandes desvios tanto num como noutro aspecto. Outros

    estudos longitudinais mostraram que volta dos 40 anos comeamos a diminuir em

    altura, que essa diminuio aumenta com a idade, e que as mulheres diminuem mais

    do que os homens.

    As medidas antropomtricas mais utilizadas na avaliao

    antropomtrica so: peso, estatura, dobras cutneas e

    circunferncias.

    Medidas antropomtricas: dimenses de peso, estatura e outras propores

    corporais

    ndices: a combinao entre duas ou mais medidas antropomtricas. Geralmente

    o ndice incorpora em uma nica medida, diferentes aspectos ou diferentes

    indicadores. Em avaliao nutricional os mais utilizados so P/I, P/A, A/I, IMC.

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    Indicadores: permitem o diagnstico nutricional. utilizado para representar ou

    medir aspectos no sujeitos observao direta. O indicador inclui apenas um

    aspecto, por exemplo, a desnutrio ou a obesidade. Para tanto, deve-se comparar

    a populao avaliada com uma populao de referncia, ou normal, por meio dos

    pontos de corte para os ndices antropomtricos, para possibilitar a identificao e

    quantificao da natureza e da gravidade das patologias nutricionais.

    Peso atual: o peso verificado em uma balana calibrada, onde o individuo

    posicionado de p, descalo, no centro da balana e com roupas leves. O valor

    obtido corresponde ao peso atual do individuo na referida data.

    Peso usual: utilizado como referencia na avaliao das mudanas recentes de peso

    e em casos de impossibilidade de medir o peso atual. Geralmente o peso que se

    mantm por maior perodo de tempo.

    Peso ideal ou desejvel ou terico: o peso definido de acordo com alguns

    parmetros, tais como idade, bitipo, sexo e altura. Devido a variaes individuais

    no adulto, o peso ideal pode variar na faixa de 10% abaixo e 10% acima do peso

    terico.

    Bioimpedncia Eltrica: atualmente tem sido apresentada como uma alternativa

    rpida para a determinao da composio corporal, uma vez que de fcil

    operao e relativamente confivel, podendo ser potencialmente usada no clculo

    das estimativas de gordura corporal. A avaliao da composio corporal por meio

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    dos resultados da bioimpedncia eltrica baseia-se no fato de que os tecidos com

    elevados contedo de gua e de eletrlitos apresentam elevada capacidade de

    conduo eltrica, ao passo de que os tecidos com baixas concentraes de gua

    apresentam alta resistncia passagem de corrente.

    Anamnese Corporal: A imagem corporal um importante componente de um

    complexo construto multidimensional, sendo sua formao e desenvolvimento

    influenciados por diversos fatores - culturais, sociais, neurolgicos e psicolgicos.

    Ela pode ser definida como a figura mental que temos das medidas, dos contornos,

    da forma de nosso corpo e dos sentimentos concernentes a essas caractersticas.

    Em outras palavras, corresponderia ao modo como o corpo se apresenta para o

    indivduo e ao modo como ele experimenta psicologicamente este corpo,

    constituindo-se assim como um importante e integrado fenmeno psicolgico.

    Outra importante contribuio para este tema foi a de Slade, que definiu imagem

    corporal como uma ilustrao que se tem na mente acerca do tamanho, da

    aparncia e da forma do corpo, assim como das respostas emocionais (sentimentos)

    a ele associadas. Este autor prope dois componentes principais, inter-relacionados,

    como partes da aquisio da imagem corporal: um perceptual, relacionado ao grau

    de preciso com que o tamanho do corpo percebido, e um afetivo ou subjetivo,

    relacionado ao nvel de satisfao corporal ou insatisfao com o tamanho do corpo

    em geral. Para verificar a insatisfao com a imagem corporal (IC) utilizada a

    escala de silhuetas proposta por Stunkard et al. (1983).

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    Escala Validada para Avaliao da Celulite:

    Hexsel et al., em um estudo baseado em fotografias padronizadas de 55 pacientes

    com celulite verificou os cinco principais aspectos morfolgicos da celulite, e

    desenvolveu uma escala de gravidade fotonumrica. Esta amplia a classificao j

    existente, adicionando quatro itens com caractersticas morfolgicas adicionais, para

    um melhor diagnstico atravs da aparncia da pele.

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    gua corporal: A gua corresponde maior parte do peso dos indivduos. Em um

    neonato, a gua corresponde a cerca de 75 a 80% do peso. Aos 12 meses de idade o

    teor de gua do organismo de 65% e na adolescncia alcana o valor de 60% no

    sexo masculino e 55% no feminino, que se mantm na vida adulta. Essa pequena

    diferena se deve maior quantidade de tecido gorduroso no organismo feminino. O

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    tecido gorduroso tem um baixo teor de gua em relao aos msculos e aos rgos

    internos.

    A gua do organismo est distribuda em dois grandes compartimentos: o

    intracelular e o extracelular. A gua do interior das clulas (lquido ou compartimento

    intracelular), corresponde a cerca de 40% do total do peso do indivduo, enquanto a

    gua do lquido extracelular corresponde a 20%. O compartimento extracelular

    corresponde gua do plasma sanguneo (4%) e gua do lquido intersticial (16%),

    como demonstra a tabela abaixo:

    Compartimentos Corporais: possvel que a composio corporal seja referida de

    diferentes formas, devido aos distintos tipos de anlise ou determinao dos

    variados tecidos. Estudiosos sugeriram que os mtodos de anlise da composio

    corporal podem ser organizados em cinco nveis, conforme mostrado abaixo:

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    Gordura Subcutnea e Gordura Visceral:

    GORDURA SUBCUTNEA

    Acumula-se sob a camada na pele, aps a derme, onde nas ndegas e nas pernas e

    produz a celulite.

    Clulas menores, que tm mais facilidade de se multiplicar e so mais sensveis

    insulina.

    Do ponto de vista fisiopatolgico, menos prejudicial ao metabolismo, pois

    predominncia caracteriza a obesidade ginide, considerada menos prejudicial

    sade.

    Aparncia de 'gordura mole', mesmo quando localizada no abdmen.

    Mais freqente em mulheres, mas tambm pode estar presente em homens.

    GORDURA VISCERAL

    Acumula-se nas camadas profundas do abdmen, em volta dos rgos.

    Clulas maiores, que se multiplicam pouco, mas so mais ativas afetam o

    metabolismo.

    Clulas mais resistentes insulina.

    Caracteriza a obesidade andride, fator de risco cardiovascular.

    Mais freqente em homens, mas tambm pode afetar mulheres.

    Mais sensvel liplise, via catecolaminas e adrenorreceptores, e mais resistente

    ao da insulina, liberando maior concentrao de AGL, diretamente na veia porta.

    Alm disso, secreta maiores concentraes de adipocinas ligadas a processos pr-

    inflamatrios.

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    Avaliao de Unhas:

    Muitos fatores determinam o crescimento das unhas e a unha de cada pessoa

    cresce de forma diferente. A hereditariedade e os hbitos de vida determinam mais

    predominantemente como ela crescer, embora o crescimento diminua muito com o

    envelhecimento. (DAWBER, 1980) e (SAMMAN, 1978)

    A unha um anexo que no se comporta como o plo, pois suas camadas

    germinativas esto em atividade constante, no havendo fase de repouso. Sabe-se que

    existe atividade mittica na rea basal da matriz, tendo a poro distal as taxas

    maiores, e a ventral, as menores. (DAWBER, 1980)

    H muito se estuda o crescimento linear da unha, e atualmente conhecem-se

    vrios fatores que o influenciam, fisiolgicos ou no. Por exemplo, sabe-se que as unhas

    da mo direita crescem mais rpido do que as da mo esquerda, mais durante o dia e

    menos durante noite, mais nos homens do que nas mulheres e tambm nos pacientes

    portadores de hipertireoidismo e naqueles que necessitam mobilizar os dedos.

    (DAWBER, 1980)

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    A unha do polegar cresce aproximadamente 1,5cm por ano e o polegar

    esquerdo crescer geralmente um pouco mais rpido que o polegar direito. A unha do

    indicador (2 dedo) crescer, depois do polegar, mais rapidamente, seguida pelos 3 e

    4 dedos, que crescem quase a mesma taxa. (DAWBER, 1980)

    Outros autores indicam que as unhas das mos crescem cerca de 3mm por ms

    e so completamente renovadas a cada 6 meses. J as unhas dos ps crescem cerca de

    1mm por ms e levam de 12 a 18 meses para completa renovao. (DAWBER, 1980)

    Em geral, quanto mais longo o dedo, mais rapidamente a unha cresce. (DAWBER, 1980).

    As unhas tm seu pico de crescimento dos 10 aos 14 anos de idade e iniciam seu

    declnio de crescimento depois dos 20 anos, progressivamente. Elas crescem mais

    rapidamente no vero que no inverno e, mais rapidamente tambm na gravidez. Aps a

    gravidez, a taxa de crescimento volta ao normal. (DAWBER, 1980)

    Os fatores que retardam o crescimento das unhas incluem imobilizaes,

    circulao deficiente, nutrio pobre, infeces graves, determinadas doenas e

    determinados medicamentos. (DAWBER, 1980)

    A semitransparncia da lmina ungueal e sua cor rseo-clara so, na realidade,

    originrias do leito ungueal. Entre as hipteses para explicar a cor esbranquiada da

    lnula h, por exemplo, a opinio de que ela seria o resultado da disperso luminosa

    nas clulas da matriz ungueal. Inmeras condies podem contribuir para as alteraes

    da cor ungueal, algumas at de cunho fisiolgico.

    Pode-se, entretanto, dizer que o modo mais genrico que a cor depende

    primordialmente: (DAWBER, 1980) e (SAMMAN, 1978)

    1. da espessura e transparncia da lmina ungueal

    2. da quantidade e composio do sangue

    3. do estado dos vasos sangneos

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    Avaliao de Cabelos:

    Os cabelos crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases

    de crescimento, de modo que os fios se encontram em estgios diferentes em seus

    ciclos de desenvolvimento. Na fase de crescimento (angena), com durao peculiar a

    cada indivduo, os fios de cabelos crescem em mdia 10 a 20 cm ao ano.

    Determinaes genticas influenciam a textura, cor, curvatura, densidade e o

    crescimento dos cabelos. (FREEDBERG, 1987)

    O ciclo capilar tradicionalmente reconhecido por trs fases: crescimento

    (angeno I-VI), regresso (catgeno I-VIII) e repouso (telgeno). Segue-se uma

    sequncia rtmica repetitiva de mudanas caractersticas na morfologia do folculo que

    obedecem a uma organizao sequencial geneticamente codificada.

    Angena

    Na fase angena, o cabelo est crescendo ativamente, e materiais so

    depositados em sua haste pelas clulas da papila folicular. A durao desta fase

    determinada geneticamente e varia dependendo do stio anatmico estudado. No

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    couro cabeludo, tem durao de 2 a 6 anos com taxa de crescimento de

    aproximadamente 0,03 a 0,045 mm por dia, sendo a taxa de crescimento mais

    acelerada nas mulheres.

    Aproximadamente 85-90% de todos os cabelos esto nesta fase de crescimento.

    H pessoas que podem ter os cabelos bem compridos porque tm uma fase angena de

    longa durao. Entretanto, os indivduos que possuem uma fase angena curta no

    conseguem que seus cabelos atinjam um comprimento longo.

    Catgena

    A fase catgena muito controlada. A apoptose e a diferenciao terminal

    fazem a involuo rpida do folculo, enquanto a fbrica real da haste capilar, o bulbo,

    desmontada quase completamente. A papila drmica folicular no sofre apoptose. No

    obstante, esta se condensa, move-se para cima, e h um declnio no nmero de ncleos

    dos fibroblastos, provavelmente pela migrao de fibroblastos da papila para a bainha

    de tecido conjuntivo proximal.

    Os sinais mais precoces do trmino da fase angena e da induo da catgena

    so a retrao dos dendritos dos melancitos no folculo e a evidncia enzimtica de

    que a melanognese est sendo finalizada. A maioria dos melancitos do folculo sofre

    tambm apoptose. Os melancitos destrudos no folculo so repostos durante a

    prxima fase angena, a partir do reservatrio de clulas-tronco melanocticas no bulge

    e/ou dos melancitos da bainha externa.

    Menos de 1% dos cabelos est nesta fase de involuo, que pode durar entre 2 e

    3 semanas.

    Telgena

    No fim deste processo de involuo, o folculo entra no seu estgio de

    repouso, a fase telgena, devido observao de que a atividade proliferativa e

    bioqumica do folculo alcana seu nvel mais baixo durante o ciclo do pelo nesta fase.

    Entretanto, a telgena pode apresentar uma importncia regulatria muito

    maior para o folculo do que simplesmente o repouso implica, pois pode servir como

    um freio angena. O cabelo fica em fase telgena por 3 meses, e aproxim. 10-15%

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    dos fios de cabelo esto em repouso, refletindo uma queda de 100-120 fios por dia

    normalmente.

    Exgena e Kengena

    Existem duas outras fases recm-descritas na literatura: a exgena e a

    kengena. Na primeira, foi demonstrado que a excluso da haste capilar ativa,

    altamente controlada, o que difere da fase telognica a qual normalmente

    quiescente.

    J a fase kengena um fenmeno novo no ciclo capilar, que representa o

    folculo vazio entre o fim da fase telgena e a nova fase angena. Pode ser achado em

    pessoas normais, mas parece ser mais comum em indivduos com alopecia

    androgentica.

    Pigmentao dos Plos e Cabelos

    A colorao dos plos e cabelos resulta de pigmentos que so transferidos para

    eles e formados nos melancitos situados prximos s papilas drmicas. A pigmentao

    se d da mesma forma que na pele e, por influncias genticas, quando existe mais

    melanina, mais escuro o plo. Quando a quantidade de melanina reduzida o cabelo

    mais claro, acinzentado ou mesmo branco, como ocorre com o envelhecimento

    (diminuio da produo de melanina). (FREEDBERG, 1987)

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    Avaliao de Pele:

    A aparncia da pele depende de uma srie de fatores: idade, sexo, clima,

    alimentao e estado de sade do indivduo, ou seja, o tipo de pele definido pela

    herana gentica, que determina como a pele , mas estes outros fatores

    (variaes climticas, calor, vento, umidade, estresse, alimentao e idade)

    determinam como a pele est.

    Pele Normal: A pele normal mais comum nas crianas e

    nos jovens, at mais ou menos 12 anos de idade. macia,

    com poros pouco perceptveis e sem brilho excessivo. Tais

    caractersticas so o resultado do perfeito funcionamento

    das glndulas sebceas e sudorparas existentes na derme.

    Pele Seca: A pele seca opaca e sem brilho. Nela, os poros

    so pouco perceptveis e ao tato apresenta-se spera e

    ressecada. Pessoas que tm esse tipo de pele se queixam

    muitas vezes de uma sensao de repuxamento. A pele seca

    tambm apresenta fcil desenvolvimento de linhas de

    expresso. Nesse tipo de pele, as glndulas sebceas podem

    apresentar uma atividade menor.

    Pele Oleosa: As caractersticas principais da pele oleosa so:

    brilho excessivo, poros dilatados, superfcie untuosa e

    tendncia formao de comedes (cravos). Ela assim

    chamada porque apresenta uma produo de gordura nas

    glndulas sebceas acima do normal. Algumas pessoas ainda

    podem apresentar vermelhido e descamao nas regies

    do nariz e testa. Esses sinais so chamados de dermatite

    seborrica.

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    Pele Mista: A pele mista apresenta caractersticas das peles

    oleosa e normal. No Brasil este o tipo mais comum e se

    caracteriza pela oleosidade da chamada zona T do rosto,

    formada pela testa, nariz e queixo, sendo normal nas

    laterais.

    DESEQUILBRIOS DA PELE

    ACNE

    A acne uma erupo na pele que resulta de dois

    fatores: excesso da secreo sebcea e aumento de

    queratina no folculo piloso, que leva sua obstruo.

    A acne, portanto, uma inflamao das glndulas

    sebceas da pele. Essas glndulas produzem uma substncia

    chamada sebo, formada de diversos tipos de gorduras. O

    sebo normalmente eliminado pelos folculos

    pilossebceos. Quando um espessamento da pele provoca obstruo do folculo

    pilossebceo, o sebo fica retido e forma os chamados cravos ou comedes. Os folculos

    esto na pele do corpo inteiro, exceto nas palmas das mos e nas plantas dos ps, mas

    no rosto, nas costas e no peito as glndulas sebceas so maiores. por isso que a acne

    se manifesta mais visivelmente nesses pontos.

    1. Pontos pretos (comedes abertos): Os cravos pretos so formados de um tampo de

    sebo e queratina. Esse tipo de cravo raramente inflama e pode ser eliminado

    facilmente. Muitas vezes desaparece espontaneamente;

    2. Pontos brancos (comedes fechados ou millium): Formados tambm de sebo e

    queratina, os cravos brancos no so eliminados facilmente e podem inflamar;

    3. Ppulas: As elevaes slidas da pele, avermelhadas e doloridas, chamam-se ppulas

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    e so causadas por uma reao inflamatria, sem presena de pus;

    4. Pstulas ou espinhas: As pstulas ou espinhas indicam inflamao com presena de

    pus, na superfcie da pele;

    5. Cistos ou espinhas internas: As inflamaes com pus nas camadas mais profundas da

    pele chamam-se cistos ou espinhas internas e no so eliminadas espontaneamente.

    A acne dividida em quatro graus, de acordo com a gravidade da inflamao e

    da rea atingida. So eles:

    Grau I: em que predominam os comedes

    (pontos pretos) e milliuns (pontos brancos)

    Grau II: em que predominam comedes e

    espinhas

    Grau III: em que h presena de espinhas em

    maior intensidade, maior presena de ndulos

    (espinhas internas) e cicatrizes. Deve ser

    tratada por mdico.

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    Grau IV: presena de

    cravos, espinhas pequenas

    e grandes leses csticas

    comunicantes (acne

    conglobata), com muita

    inflamao e, s vezes, um

    aspecto desfigurante.

    ENVELHECIMENTO DA PELE

    Somente a partir do conhecimento da forma pela qual o metabolismo rege o

    processo de envelhecimento, pode-se estabelecer os critrios de trabalhos profilticos

    ou preventivos que sero utilizados para amenizar suas conseqncias.

    Levando-se em considerao que o acrscimo da densidade do tecido

    conjuntivo reduz os interstcios onde esto alojadas as substncias intercelulares e que

    dessa forma a circulao de fludos nos vasos linfticos fica prejudicada, observamos

    que, como resultado, ser lesada a funo vital do lquido intersticial. Como

    conseqncia, os nutrientes e o oxignio presentes no sangue encontraro dificuldades

    em alcanar todas as clulas e estas se depararo com um mecanismo ineficiente para

    impulsionar os rejeitos do metabolismo aos rgos de eliminao, levando a um

    acrscimo substancial no nvel de toxinas e a um decrscimo nos nveis de nutrientes.

    Dessa forma, a vitalidade celular fica comprometida e suas funes s podem

    ser realizadas com muita dificuldade, o que termina por alterar suas caractersticas

    fundamentais, transformando inclusive seu aspecto externo podendo, em casos

    extremos, determinar o aparecimento de certas patologias.

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    Ao longo da vida, a pele passa por diferentes fases. nela que ficam mais

    evidentes os efeitos do envelhecimento.

    - A partir dos 12 anos: comeam a ocorrer alteraes

    hormonais e, consequentemente, pode surgir a acne.

    - A partir dos 20 anos: comeam a aparecer os

    primeiros sinais do tempo. Surgem marcas muito finas,

    principalmente ao redor dos olhos e da boca. Nessa

    faixa etria, comum a ocorrncia de peles com graus

    de oleosidade e acne. Nesta fase, os tratamentos

    priorizam a preveno contra o envelhecimento.

    - A partir dos 30 anos: os sinais do envelhecimento

    comeam a ser notados. Comeam a aparecer as

    primeiras rugas. As fibras de colgeno e elastina

    comeam a sofrer alteraes na produo e regulao,

    com efeitos prejudiciais em sua qualidade e

    quantidade. Em razo dessas alteraes, comea o

    processo de diminuio da densidade cutnea (a

    densidade cutnea diz respeito ao efeito de

    preenchimento da pele devido melhoria na produo

    de colgeno, elastina e gel coloidal), com a perda de

    firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto. A renovao celular e a

    hidratao natural da pele comeam a diminuir. Nesta faixa etria deve-se tratar a pele

    para estimular suas funes, para que possamos prevenir ou diminuir os efeitos que

    comearo a aumentar com o passar do tempo.

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    - A partir dos 45 anos: os sinais do tempo j so bem

    visveis, com linhas de expresso e rugas acentuadas. A

    alterao na produo das fibras de colgeno e elastina

    aumenta e as fibras desorganizam-se. A renovao

    celular torna-se irregular, a pele vai perdendo cada vez

    mais sua hidratao natural. A queda natural na

    produo de hormnios traz ainda maior prejuzo a

    todas as funes da pele. Todas essas alteraes fazem

    com que ocorra perda em sua densidade, firmeza e

    elasticidade.

    - A partir dos 60 anos: a pele, como um todo, est bem

    comprometida, com todos os seus sinais bem

    aparentes: as rugas esto acentuadas, a perda da

    elasticidade e da firmeza perceptvel e ela se torna

    muito mais fina, flcida, frgil, desidratada e

    desprotegida. A renovao celular bastante deficiente.

    A contnua diminuio das taxas hormonais impossibilita

    a recuperao natural da pele. a fase em que os ativos

    que combatem os sinais do tempo so mais necessrios

    para sua revitalizao.

    FOTOTIPOS CUTNEOS

    Fototipos Descrio Sensibilidade ao Sol

    I - Branca Queima com facilidade, nunca bronzeia Muito sensvel

    II - Branca Queima com facilidade, bronzeia muito pouco Sensvel

    III - Morena Clara Queima moderadamente, bronzeia moderadamente

    Normal

    IV - Morena Moderada

    Queima pouco, bronzeia com facilidade Normal

    V - Morena Escura Queima raramente, bronzeia bastante Pouco sensvel

    VI - Negra Nunca queima, totalmente pigmentada Insensvel

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    Modelo Protocolo

    AAvvaalliiaaoo CCllnniiccaa EEssttttiiccaa::

    Indica-se um modelo de protocolo iPGS, que pode ser

    adaptado de acordo com o loca de atuao e necessidade

    do profissional:

    Sugesto Prtica

    Anamnese Inicial Primeira Consulta

    Anamnese Esttica e Alimentar

    Registro Habitual

    Solicitao dirio alimentar

    Solicitao exames bioqumicos Anamnese de Retorno

    Recordatrio de 24hs

    Avaliao Bioqumica

    Apresentao Dirio Alimentar

    Entrega Orientaes Acompanhamento Nutricional

    Antropometria

    Evoluo Queixas

    Recordatrio 24hs

    Informaes Educativas

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    CCeelluulliittee ee GGoorrdduurraa LLooccaalliizzaaddaa

    O termo celulite foi descrito pela primeira vez em 1920. Palavra de origem latina

    Cellulite, foi utilizada para descrever uma alterao esttica da superfcie da pele.

    Entretanto, diversos so os termos utilizados para definir estas alteraes do tecido

    subcutneo, na tentativa de adequar as alteraes histomorfolgicas, sendo eles:

    Lipodistrofia, Lipoedema, Fibro Edema Geloide, Hidrolipodistrofia, Hirolipodistrofia

    Ginoide, Paniculopatia edemato fibro esclertica, Paniculose, Lipoesclerose Nodular,

    Lipodistrofia Ginoide.

    A celulite ocorre principalmente em mulheres na regio plvica, membros

    inferiores e abdmen. Podendo acometer qualquer parte do corpo, exceto couro

    cabeludo, palmas das mos e dos ps. caracterizada por um aspecto acolchoado ou

    casca de laranja. Definida, ainda, como uma desordem metablica localizada no

    tecido subcutneo que provoca uma alterao na forma do corpo feminino.

    Estima-se que a celulite afete a maioria das mulheres. Esta condio no

    propriamente considerada um estado patolgico, porm pode causar perturbaes

    estticas, logo de ordem psicossocial, originados pela cobrana dos padres estticos

    da atualidade. Contudo, considerando relatos da Organizao Mundial de Sade, o

    indivduo saudvel num quadro de equilbrio biopsicossocial, tendo em vista isto, a

    hidrolipodistrofia pode ser considerado um problema de sade.

    No deve ser confundida com obesidade, onde ocorre hipertrofia e hiperplasia

    de adipcitos. Embora isso, da mesma forma, ocorra em indivduos com celulite, h

    tambm vrias alteraes estruturais na derme e microcirculao.

    Conduta Nutricional Prtica e Tratamentos Estticos recomendados

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    Prescrio Diettica na Celulite E Gordura Localizada:

    Objetivos Gerais:

    Perda de peso quando necessrio: o tratamento para celulite e gordura

    localizada no ter o efeito previsto se a paciente estiver nos parmetros de sobrepeso

    ou obesidade, e assim aps mobilizao de gordura subcutnea podemos aplicar

    demais tratamentos.

    Reduzir o sdio e aumentar potssio: Sdio e potssio regulam a bomba

    sdio/potssio nas clulas, estes dois eletrlitos atuam como reguladores de gua no

    organismo: o potssio como diurtico e o sdio provocando reteno de lquidos.

    Aumentar ingesto hdrica: alm de hidratar, reduzem a reteno hdrica e

    favorecem a eliminao de toxinas pelo corpo.

    Qualidade do carboidrato: Vrios fatores influenciam a lipognese e

    contribuem na diminuio ou aumento da espessura adipcita. A glicose plasmtica

    quando em alta concentrao, tratando-se de dieta hiperglicdica, estimula a lipognese

    por agir no processo de liberao de insulina, e este hormnio provavelmente, o mais

    importante fator hormonal que afeta a lipognese, por ativar enzimas glicolticas e

    lipognicas.

    A fundamentao terica da reduo na ingesto de carboidratos, que, em

    resposta a uma diminuio de glicose sangunea, juntamente com alteraes nas

    concentraes de insulina e glucagon, o metabolismo ir promover a oxidao de

    cidos graxos e, consequentemente, reduo do seu armazenamento, tendo em vista

    mobilizao no tecido subcutneo. Assim, o predomnio de carboidratos complexos ou

    a insero de fibras alimentares aos carboidratos no planejamento diettico, parece ser

    uma alternativa interessante para evitar o pico glicmico.

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    Rica em fibras: As fibras dietticas atuam na preveno de doenas intestinais,

    em especfico da constipao, causa resistncia nos vasos sanguneos e aumento da

    permeabilidade vascular. Alm disso, contribuem na preveno e coadjuvantes no

    tratamento do excesso de peso ou obesidade, reduo dos nveis de colesterol srico e

    glicemia ps prandial, contribuindo no controle de cardiopatias.

    Alimentao desintoxicante: O estilo de vida da

    sociedade atual expe-nos diariamente aos graves

    efeitos da poluio, do estresse, das radiaes e toxinas.

    medida que o tempo passa, o nosso corpo tende a

    acumular todas estas agresses, manifestando-se sob

    variados desequilbrios orgnicos.

    Como a dificuldade em emagrecer, baixo metabolismo (conjunto de reaes no

    organismo que permitem transformar os alimentos em energia e, consequentemente,

    queimar gordura), perturbaes hormonais, aparecimento de problemas digestivos,

    vrios tipos de alergias, pele precocemente envelhecida, alterao do funcionamento

    dos rins e do fgado, cansao geral, sistema imunitrio deprimido, doenas

    degenerativas, entre muitas outras complicaes na sade e bem-estar geral.

    Correo do aumento da permeabilidade intestinal e da disbiose:

    O trato gastrointestinal (TGI) um dos maiores meios de ligao entre o mundo

    externo e o ambiente intestinal no homem. A alimentao promove enorme exposio,

    no momento da digesto e absoro de nutrientes, a antgenos alimentares, aos

    microorganismos viveis e aos metablicos de bactrias, que so apresentados ao

    sistema imune intestinal.

    O intestino humano possui aproximadamente 100 trilhes de bactrias (a chamada

    microbiota intestinal), dentre as quais mais de 400 espcies diferentes vivem num

    delicado balano. O desequilbrio dessa flora microbiana chamado de Disbiose

    Intestinal.

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    Situaes como alimentao inadequada, stress, envelhecimento, uso

    indiscriminado de alguns medicamentos, propiciam o quadro de disbiose intestinal. A

    presena de sinais e sintomas como alteraes do ritmo intestinal, flatulncia,

    eructaes, acne, fadiga, falta de concentrao e depresso sugerem o desequilbrio da

    microbiota intestinal.

    A alterao na digestibilidade dos alimentos e da permeabilidade intestinal

    provocada pela disbiose predispe o organismo a uma srie de problemas de sade.

    Porque passam a chegar ao sangue, nutrientes mal digeridos e outras substncias

    qumicas, em propores imprprias. Isso acarreta um aumento das alergias cutneas e

    respiratrias, alm de hipersensibilidades alimentares

    A disbiose altera o pH sanguneo, vaginal, da bexiga e de outros locais, predispondo

    o organismo a quadros de infeco urinria e candidase vaginal recorrente, herpes

    labial, cutneo e vaginal recorrentes, alm de outras infeces bacterianas ou virticas

    recorrentes.

    A alterao da flora bacteriana faz com que

    essas bactrias patolgicas reajam com os

    cidos biliares formando substncias

    carcinognicas e liberando substncias txicas

    que estavam neutralizadas

    O tratamento indicado deve priorizar

    Fibras, Glutamina, Lactobacilos, Alimentao

    rica em frutas, verdura, legumes e cereais

    integrais.

    Nutrientes e sua correlao na celulite e gordura localizada:

    Investigadores/Estudo Nutriente Correlao

    Velasco et al, 2008 Cafena Liplise (Uso tpico) - Recomendado Vasoconstrio (Uso oral) - Evitar

    Hexsel et al, 2005 Ginkgo Biloba Ao na microcirculao perifrica Hexsel et al, 2005 Castanha da ndia Reduo do edema Hexsel et al, 2005 Centella Asitica Estmulo de Colgeno Westman et al, 2007 Carboidratos Simples Estimula a lipognese por agir no

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    processo de liberao de insulina

    Leite, 2003 Bebidas Gaseificadas Induz alteraes de permeabilidade e resistncia dos capilares sanguneos

    Malett et al, 2002 Rossi & Vergnanini, 2000

    Fibra Alimentar

    - Reduo Glicemia Ps Prandial e estmulo liplise - Quando em falta pode ser causador de constipao intestinal, onde h aumento da permeabilidade capilar

    Schutz, 2004 Lipdeos Excesso armazenado na forma de triglicerdeos no tecido adiposo

    Rossi & Vergnanini, 2000 Sdio (Sal) Reteno Hdrica Croda, 2002 Hexsel et al, 2005

    Uvas Vermelhas Antioxidante, atua na peroxidao lipdica e sistema vascular e linftico

    Dweck, 1995 Hexsel et al, 2005

    Mamo e Abacaxi Efeito antiinflamatrio e edema

    FFllaacciiddeezz

    a falta de tonicidade da pele gerada por fatores

    genticos, ambientais e de maus hbitos, como falta de

    exerccios fsicos.

    Tratamentos:

    Accent: Trata-se de um aparelho de radiofreqncia (similar ao Thermacool),

    que emite radiao eletromagntica de alta frequncia (40,68 MHz), promovendo a

    melhora da celulite, gorduras localizadas e da flacidez. Tambm recomendado para o

    rejuvenescimento da face (flacidez e elasticidade da pele).

    Carboxiterapia: a moderna tcnica na qual o gs carbnico injetado no

    tecido subcutneo e intra-drmico utilizando-se uma agulha muito fina, melhorando a

    circulao e oxigenao dos tecidos, promovendo o combate da flacidez, celulite e

    gordura localizada.

    Peeling de Cristal + Ac. Retinico: Tratamento moderno que promove uma

    renovao celular progressiva, atravs de um jato de cristais na pele. A associao ao

    cido retinico promove um excelente peeling qumico conjunto, resultando num

    rejuvenescimento profundo da pele.

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    Intradermoterapia: aplicao loco-regional de medicamentos auxiliares que iro

    promover a maior formao de fibras elsticas e colgenas de sustentao, melhorando

    assim a flacidez cutnea.

    Prescrio diettica para Flacidez

    Primeiramente, devemos entender que para garantir a firmeza da pele necessrio

    o colgeno, que sintetizado a partir dos aminocidos (protenas) lisina, prolina e

    glicina e de outros nutrientes como vitamina C, cobre, zinco, mangans e o silcio.

    Partindo desse princpio, devemos inserir na conduta diettica:

    Lisina, prolina e glicina: Para obter essas protenas, pode-se adicionar na

    alimentao a gelatina sem sabor preparada com suco natural. importante usar a

    gelatina sem sabor pela ausncia de corantes e edulcorantes artificiais, que so

    substncias que desgastam nutrientes do organismo.

    Vitamina C: Esse nutriente encontrado em abundncia nas frutas cidas como

    laranja, limo e acerola. Tambm est presente na goiaba, tomate, kiwi, abacaxi,

    morango, salsa e pimento.

    Cobre: Os frutos do mar, gros integrais, feijes, nozes e batatas so boas fontes de

    cobre. Outras fontes importantes so folhas verde-escuras, os frutos secos (ameixa,

    damasco e figo secos), o cacau e a levedura.

    Zinco: Presente em alimentos ricos em protenas como carnes magras, frango,

    peixe, amendoim, leite e derivados, leguminosas (feijo, lentilha, soja), nozes e cereais

    integrais. Lembrar que o zinco proveniente de protenas vegetais no to bem

    aproveitado pelo organismo quanto o zinco de origem animal.

    Mangans: As melhores fontes so abacaxi, oleaginosas (amendoim, castanhas,

    nozes), aveia, arroz integral, farinha de trigo integral, espinafre, batata doce, ch

    preto e ch verde.

    Silcio: Mineral encontrado na aveia, cevada, salsa, nabo, avel e feijo.

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    importante salientar que da mesma forma como existem alimentos que auxiliam

    na manuteno de uma pele firme e saudvel, existem outros que atuam de modo

    contrrio, provocando ou agravando a flacidez. So eles: refrigerantes, doces, frituras,

    gorduras de origem animal, embutidos (salsicha, linguia, calabresa, hambrguer), frios,

    queijos amarelos e alimentos ricos em sdio como sal, caldos prontos, temperos

    prontos e salgadinhos. Esses alimentos exercem efeito txico sobre a pele e devem ser

    evitados. Alm de cuidar da alimentao, necessria a prtica de exerccio fsico para

    garantir o tnus muscular.

    EEssttrriiaass

    Caracterizam-se por um rompimento das fibras

    elsticas que sustentam a camada intermediria da pele,

    formada por colgeno e elastina (responsveis pela sua

    elasticidade e tonicidade).

    As estrias afetam homens, mulheres em idade adulta ou durante a adolescncia,

    mulheres no transcorrer da gestao, e at mesmo crianas. As estrias geralmente so

    comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e ndegas. Cerca de 90% das mulheres

    atuais desenvolvem estrias durante a gravidez. Estudos mostram que a ingesto de

    flor interfere na sntese do colgeno.

    As estrias podem surgir de diversas formas, dentre elas:

    Efeito Sanfona

    Crescimento rpido

    Tempestade hormonal

    Excesso de exerccios

    Gravidez

    Ressecamento da pele

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    Tratamentos estticos para diminuir estrias

    Laser: um tratamento moderno para reduo das estrias. Os tipos de lasers utilizados

    para o tratamento de estrias tm afinidade pela gua da pele e, ao atingir a pele,

    promovem a sua vaporizao localizada. Isso estimula uma nova organizao desse

    tecido, com formao de novas fibras de colgeno e elastina. Um tipo muito utilizado

    o Laser Fracionado de CO2, por promover grande melhora, com poucos efeitos

    colaterais.

    Dermoabraso: realizado um tipo de lixamento da pele que, ao escoriar a pele,

    elimina uma boa parte da camada superficial. Isso tambm estimula um processo

    cicatricial na pele, ajudando na produo de colgeno e elastina.

    cidos: O tratamento realizado com aplicao de cremes ou gis base de cido

    retinico ou alfa-hidroxi-cidos (AHA) que aceleram a renovao celular e atua na

    formao de colgeno novo. Os resultados comeam a ser percebidos aps um ano e

    deve ser interrompido se a pessoa for para o sol.

    Lipoaspirao: Para alguns casos a aspirao da gordura superficial na regio onde no

    h estrias estimula a produo de colgeno da pele, melhorando sua elasticidade.

    Peeling: Este tratamento realizado atravs do lixamento da pele feito com o Skin

    Lifting, um aparelho italiano que promove um tipo de peeling profundo, ou

    dermoabraso, devido ao abrasiva de um jato de microcristais de xido de

    alumnio. O peeling elimina de forma suave e uniforme as camadas superficiais da

    epiderme. O que leva a regenerao celular, resultando no surgimento de uma nova

    pele.

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    Prescrio Diettica para Estrias

    Evite prescrio de dietas muito restritivas: para reduzir "efeito sanfona" no

    prescreva planos de muito baixo valor calrico (abaixo de 1000 Kcal), pois no

    fornecem todos os nutrientes, prejudicando assim, a manuteno do peso e,

    consequentemente, a firmeza e elasticidade da pele.

    Reeducao Alimentar: baseada em uma dieta equilibrada contendo todos os

    grupos de alimentos (cereais integrais, frutas, verduras, legumes, leite e derivados, e as

    carnes magras em geral), permitindo que se alcance os resultados desejados com a

    manuteno de hbitos alimentares saudveis por toda a vida. Com isso, a manuteno

    do peso fica mais fcil. Diminuir consumo de sal que causa reteno de lquidos e

    edemas e de alimentos gordurosos e frituras; reduzir o consumo de bebidas alcolicas,

    cafeinadas e refrigerantes que diminuem o calibre das artrias, dificultando a

    circulao.

    Hidratao: a gua componente essencial dos tecidos. Tem papel importante nas

    funes do organismo como um todo, e principalmente na hidratao da pele, evitando

    celulites e estrias. Calcule a quantidade ideal de 1,0 a 1,2 ml por kcal prescrito. Esse

    consumo deve aumentar nos perodos em que as temperaturas aumentam muito

    (vero); antes, durante e depois de exerccios fsicos e quando apresentar febre e

    resfriados. Gestantes e nutrizes tambm devem consumir mais gua.

    Colgeno Alimentar: a reposio de colgeno alimentcio atua nova ferramenta

    para tratamentos de osteoartrites e manuteno da esttica e beleza. Estudos recentes

    comprovam que a ingesto diria de 10g de colgeno, proporciona um aumento

    significativo na elasticidade e hidratao da pele, alm de auxiliar na sade das

    articulaes. Os alimentos de origem animal, tais como as carnes, principalmente as

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    vermelhas, so excelentes fontes de protenas e colgeno. Cuidar nos casos de

    indivduos com formao de quelides.

    A preveno a melhor forma de tratamento.

    Hidratando e nutrindo a pele ao mximo para garantir sua

    elasticidade e impedir a ruptura de suas camadas internas.

    Evitar roupas apertadas uma maneira de evitar estrias. A

    prtica de exerccios fsicos regularmente, evitar engordar

    e emagrecer repentinamente e a preferncia por

    alimentos saudveis so fundamentais para evitar estrias.

    VVaarriizzeess

    So dilataes ou tortuosidades de veias do corpo humano. As mais comuns so as

    varizes dos membros inferiores, sendo estas as alteraes patolgicas mais vivenciadas

    pela Angiologia e pela Cirurgia vascular.

    Varizes so mais comuns em mulheres e esto vinculadas a hereditariedade.

    Gravidez, obesidade, menopausa e envelhecimento so fatores que contribuem para

    seu aparecimento. 10% da populao feminina padecem dessa enfermidade, contra

    apenas 3% da populao masculina.

    Geneticamente problema ligado as vlvulas internas as veias cuja funo principal

    evitar o refluxo e facilitar o esforo do corao. Tanto no caso do envelhecimento

    como na obesidade a musculatura no tem tnus suficiente para atuarem como para-

    corao eficiente.

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    Prescrio Dietticas para Varizes

    Alimentao rica em fibras

    Aumente a frequncia alimentar de hortalias, frutas frescas, cereais integrais,

    nozes e sementes.

    Os flavonides fortalecem as paredes dos vasos sanguneos e aumentam a sua

    elasticidade. So as frutas de cor avermelhada e azuladas como as cerejas, mirtilos e

    amoras pretas.

    Para melhorar a circulao sangunea, utilize em suas refeies como tempero o

    alho, gengibre ou pimenta de caiena (pimenta vermelha).

    A vitamina E excelente para a circulao e ajuda a prevenir cogulos sanguneos.

    Principais fontes: Grmen de trigo, folhas verdes e soja.

    CCiirruurrggiiaa PPllssttiiccaa

    Tem por objetivo a reconstituio de uma parte do

    corpo humano por razes mdicas ou estticas. A cirurgia

    plstica se desenvolve sob duas facetas: a cirurgia plstica

    reparadora e a esttica.

    Prescrio Diettica na Cirurgia

    essencial a garantia da cicatrizao e um dos fatores mais influentes o estado

    nutricional. Por isso, o ideal que o processo de reeducao alimentar, com introduo

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    de alimentos funcionais e suplementos adequados (se necessrio) se inicie antes da

    cirurgia.

    A cicatrizao um processo com trs etapas diferentes: fase inflamatria, fase

    proliferativa e a fase final, que determinar a elasticidade da cicatriz:

    - Na primeira etapa essencial que estejam disponveis as quantidades adequadas de

    protenas e de gorduras do tipo mega-3, que faro a imunomodulao e preveniro

    que o organismo faa uma resposta inflamatria exagerada. O mineral zinco fator

    primordial na dieta e que ajuda a manter sistema imune saudvel. Vitaminas A, E, C,

    juntamente com o mineral selnio, so importantes para a funo antioxidante, j que

    um processo cirrgico pode gerar uma grande quantidade de radicais livres.

    O ferro tambm um componente do sistema de transporte de oxignio e pode

    afetar a capacidade de cicatrizao de feridas, mas somente em deficincias graves,

    como anemia.

    - Na fase seguinte: importante que estejam presentes todos os nutrientes citados, e

    tambm boas doses de protenas magras e alimentos funcionais. A desnutrio e a

    fome oculta podem ter um impacto grave sobre os resultados de traumas e feridas

    cirrgicas.

    Garantir refeies fracionadas e bom aporte lquido fundamental. Glutamina,

    arginina e probiticos podem ser prescritos se necessrio, para garantir a integridade

    intestinal, inclusive ao uso de algumas medicaes utilizadas no procedimento, que

    perduram no ps-cirrgico, como antiinflamatrios (Arnold & Barbul, 2006).

    TTrraattaammeennttooss FFaacciiaaiiss

    Visam restabelecer a hidratao e o vio da pele, clareamento de manchas,

    envelhecimento (rugas de expresso e flacidez), causados por

    fatores fisiolgicos (stress, menopausa e climatrio) e fatores externos (vento, frio,

    poluio, radiao solar e artificial).

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    Prescrio Diettica para Esttica Facial

    Vrias pesquisas vm mostrando a importncia das substncias antioxidantes e

    outros nutrientes especficos para a sade da pele. Quando combinados com uma dieta

    natural e equilibrada, estes suplementos realmente ajudam a dar uma aparncia mais

    saudvel e jovem.

    Vitamina C

    Estudos demonstram que a aplicao tpica de vitamina C e E capaz de oferecer

    uma fotoproteo considervel. O uso de suplementos orais de vitamina E tambm

    mostrou os mesmos efeitos, alm de aliviar rugas e melhorar a textura da pele.

    Tanto a vitamina C quanto a E ajudam a reduzir os danos causados pelos radicais

    livres, atravs das propriedades antioxidantes. Da mesma forma que indica-se a

    aplicao tpica da vitamina C na estimulao da produo de colgeno.

    Vitamina A

    Participa de vrios processos de reparo tecidual, e sua deficincia pode deixar a

    pele ressecada e frgil. Estudos mostram que a abordagem em uso tpico reduz rugas e

    marcas de expresso, alm de ajudar no controle da acne e da psorase.

    Vitaminas do Complexo B

    A vitamina do Complexo B mais importante para a pele a biotina, um nutriente

    que forma a base da pele, das unhas e dos plos. Pessoas com deficincia de biotina

    podem apresentar dermatite ou perda de cabelos. Presente em vrios alimentos,

    incluindo bananas, ovos, aveia e arroz.

    Recentemente, tem havido um grande interesse nos medicamentos de uso tpico

    contendo vitaminas do complexo B. Estes cremes so capazes de hidratar as clulas da

    pele e aumentar seu tnus muscular. A niacina, um tipo especfico de vitamina B, ajuda

    a pele a reter umidade, conferindo um aspecto rejuvenescido ctis.

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    Vitamina K

    Esta vitamina, envolvida no processo de coagulao, pode ser utilizada de modo

    externo para reduzir olheiras e tratar pequenos arranhes na pele. Estudos recentes

    tambm esto avaliando o potencial da vitamina K tpica no tratamento de rugas e

    marcas de expresso.

    Sais Minerais e Oligoelementos

    Alguns estudos sugerem que at mesmo lavar seu rosto com gua mineral pode

    ser til para reduzir irritaes comuns na pele.

    Selnio

    Vrios cientistas acreditam que este mineral possui um papel-chave na

    preveno do cncer de pele. Quando tomado como suplemento ou utilizado na forma

    de creme, este mineral ajuda a proteger a pele dos danos causados pelo sol.

    Em estudos publicados na American Medical Association, os pesquisadores

    descobriram que pessoas que ingeriam regularmente 200 mcg de selnio por dia

    apresentavam uma incidncia 37% menor de cncer de pele. As principais fontes

    alimentares de selnio incluem cereais integrais, frutos do mar, alho e ovos.

    Cobre

    Associado vitamina C, o cobre est envolvido na produo de elastina, as fibras

    que oferecem suporte estrutura da pele. A deficincia de cobre rara e suplementos

    dietticos deste mineral devem ser utilizados com extrema cautela.

    Zinco

    O zinco um dos minerais mais importantes no tratamento da acne. Algumas

    vezes a prpria acne pode ser um sintoma da deficincia de zinco. As principais fontes

    alimentares de zinco incluem ostras, carnes magras e frango.

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    cidos Graxos

    Em indivduos com pele ressecada e com propenso para inflamao, os cido-

    graxos essenciais representam a melhor opo. Estas substncias ajudam a formar uma

    barreira natural na pele, protegendo-a contra secrees sebceas irritantes. Um dos

    dois cidos graxos principais, o mega-6, obtido a partir de carnes de aves, gros,

    leos e outros alimentos. O mega-3, encontrado em peixes de guas frias (salmo,

    sardinha), linhaa e leo de girassol.

    Suplementos contendo estes cidos graxos, como cpsulas de leo de peixe ou

    de prmula, podem ser interessantes no auxlio alimentar.

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    NNuuttrriieenntteess aa oobbsseerrvvaarr nnaa pprreessccrriioo ddaa ffrrmmuullaa ppaarraa ppeellee ee

    ffoottoopprrootteeoo::

    1) Antienvelhecimento Ativo Quantidade

    Resveratrol 100 mg Semente de uva 100 mg Quercetina 100 mg Pomegranate 100 mg Licopeno 5 mg

    2) Clareamento de pele e olheiras Ativo Quantidade

    Selnio 30 mcg Zinco 5 mg Fsforo 50 mg Magnsio ascorbato 150 mg

    3) Antioxidante e Antienvelhecimento Ativo Quantidade

    Vitamina C 500 mg Vitamina E 100 UI Betacaroteno 10 mg Cobre 2 mg Zinco 20 mg Coenzima Q10 30 mg Selnio 200 mcg

    Sugestes de Suplementos coadjuvantes no tratamento nutricional esttico

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    4) Antioxidante e Antienvelhecimento Ativo Quantidade

    Exsynutriment 100 mg Vitamina C 200 mg Licopeno 5 mg Magnsio 100 mg Vitamina E 100 UI

    5) Antioxidante e Antienvelhecimento Ativo Quantidade

    Bio-Arct 150 mg Exsynutriment 100 mg Vitamina C 150 mg Licopeno 5 mg Resveratrol 10 mg

    6) Estimuladora do Bronzeado Ativo Quantidade

    Urucum 150 mg Beterraba 150 mg Betacaroteno 10 mg Licopeno 5 mg

    NNuuttrriieenntteess aa oobbsseerrvvaarr nnaa pprreessccrriioo ddaa ffrrmmuullaa ppaarraa aaccnnee::

    A alimentao pode contribuir para uma melhora da acne em graus mais leves e

    tambm na preveno delas atravs do consumo de alimentos ricos em vitaminas e

    minerais, alm de adequada ingesto de gua e lquidos diariamente. Consumir

    alimentos fontes de vitamina C, A e do complexo B podem ajudar na luta contra as

    espinhas, veja a funo de cada nutriente:

    Vitamina A: reduz a produo de sebo.

    Vitamina C: antioxidante e antiinflamatria.

    Vitamina B2: controla a oleosidade da pele.

    Vitamina B6: regula o metabolismo hormonal.

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    Vitamina B5: atua no metabolismo dos AG e hormnios sexuais.

    Fibras: eliminam toxinas.

    Clorofila: desintoxicante.

    Os minerais tambm possuem papel importante nesta batalha:

    Clcio, fsforo e magnsio: mantm o equilbrio hidroeletroltico.

    Enxofre: cicatrizante.

    Selnio: antioxidante + vit E.

    Mangans: ao antiinflamatria.

    Zinco: cicatrizao e regenerao de tecidos, ao antiinflamatria.

    Acne e ndice Glicmico

    Muito j se especulou sobre a influncia da dieta na etiologia e no tratamento

    da acne, mas nenhum alimento foi comprovadamente envolvido. Talvez porque a

    metodologia das pesquisas foi inadequada, com os conceitos vigentes representando

    muitas vezes meros achados observacionais. Recentemente, no entanto, tem sido

    demonstrada, atravs de pesquisas com metodologia mais adequada, uma melhora no

    quadro clnico da acne quando so adotadas dietas com baixa CG. A esses achados

    foram atribudas justificativas metablicas e bioqumicas pertinentes, vislumbrando-se,

    a partir de ento, uma nova possibilidade de preveno e tratamento da acne.

    Autores avaliaram os nveis sricos de andrgenos, IGF-1, SHBG, insulina basal e

    insulina estimulada pela administrao de glicose, em 30 mulheres com acne e 30 sem

    acne. Como resultado, encontraram que os nveis de testosterona livre,

    dihidrotestosterona e sulfato de dehidroepiandrosterona foram significativamente

    maiores em mulheres com acne do que no grupo sem acne, porm no foi observada

    correlao positiva entre os nveis de insulina ou IGF-1 e testosterona, testosterona

    livre, diidrotestosterona e SHBG, apesar de existir correlao positiva entre insulina e

    IGF-1. Observou-se que as pacientes com acne apresentaram maior hiperinsulinemia

    aps a ingesto da glicose, reforando a hiptese da relao entre a hiperinsulinemia e

    a ocorrncia de acne.

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    A CG da dieta habitual parece estar envolvida com a ocorrncia e gravidade da

    acne vulgar, apresentando-se como elo de ligao entre hiperinsulinemia e

    desenvolvimento de acne. Em um ensaio clnico randomizado duplo-cego, realizado por

    Smith et al. com 43 participantes, observaram-se os efeitos de uma dieta experimental

    de baixa CG versus uma dieta convencional com alta CG (grupo controle). O grupo

    interveno foi instrudo a manter uma dieta de baixa CG durante 12 semanas, atravs

    da reduo da ingesto de carboidratos e aumento da ingesto de protenas, alm da

    substituio de alimentos de alto IG por outros de baixo IG, constituindo uma dieta

    composta por 25% de protenas, 45% de carboidratos de baixo IG e 30% de lipdios.

    Aps 12 semanas, o grupo interveno apresentou reduo significativa do nmero

    total de leses de acne, das leses inflamatrias, do peso corporal, do percentual de

    gordura corporal, da circunferncia da cintura, dos nveis sricos de testosterona e das

    concentraes de S-DHEA, quando comparado ao grupo controle. No grupo interveno

    houve ainda um aumento da sensibilidade insulina (mtodo de HOMA-IR), em

    contraste a uma tendncia diminuio da mesma no grupo controle, assim como

    aumento nos nveis de SHBG e IGFBP-1.

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    MELASMA

    SUGESTO DE FRMULA

    1) Acne Ativo Quantidade Propriedade

    Zinco 5 mg Antiinflamatrio Vitamina A 2500 UI Baixo nvel Vitamina E 250 UI Biodisponibilidade vit A Modo de Uso: 1 dose 2x ao dia, depende grau

    NNuuttrriieenntteess aa oobbsseerrvvaarr nnaa pprreessccrriioo ddaa ffrrmmuullaa ppaarraa

    mmeellaassmmaa::

    Hipermelanose comum, adquirida, simtrica, caracterizada

    por maculas acastanhadas, mais ou menos escuras, de

    contornos irregulares, mas limites ntidos, nas reas

    fotoexpostas, especialmente, face, fronte, tmporas e, mais

    raramente, no nariz, plpebras, mento e membros

    superiores.

    Trata-se de doena dermatolgica facilmente diagnosticada ao exame clnico,

    porm apresenta uma cronicidade caracterstica, com recidivas freqentes, grande

    refratariedade aos tratamentos existentes e ainda muitos aspectos fisiopatolgicos

    desconhecidos.

    O nome melasma deriva do grego melas, significando negro. Cloasma e um

    termo que e usado com o mesmo sentido, sendo tambm derivado do grego cloazein,

    de: estar esverdeado. A denominao melasma constitui, portanto, uma designao

    mais adequada para a doena. Embora possa acometer ambos os sexos e todas as

    raas, favorece fototipos intermedirios e indivduos de origem oriental ou hispnica

    que habitam reas tropicais. E mais comum em mulheres adultas em idade frtil,

    podendo, porm iniciar-se ps-menopausa.

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    A idade de aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino

    representa apenas 10% dos casos. Ainda que melasma seja mais frequente entre

    latinos, a exata prevalncia e desconhecida. Aproximadamente 66% das mulheres

    mexicanas desenvolvem melasma durante a gravidez, e um tero dessas mulheres

    mantm a pigmentao pelo resto da vida.

    No h um consenso sobre a classificao clnica do melasma. So reconhecidos

    dois principais padres de melasma da face: centrofacial, porque acomete a regio

    central da fronte, regio bucal, labial, regio supralabial e regio mentoniana; e malar,

    acomete regies zigomticas. Alguns autores acrescentam ainda um terceiro padro,

    menos frequente, chamado mandibular.

    H inmeros fatores envolvidos, na etiologia da doena, porm nenhum deles

    pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes:

    influncias genticas, exposio a RUV, gravidez, terapias hormonais, cosmticos,

    drogas fototxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicaes anti

    convulsivantes e outros com valor histrico. Porm, parece que predisposio gentica

    e exposio s radiaes solares desempenham um papel importante, tendo em vista

    que as leses de melasma so mais evidentes, durante ou logo apos perodos de

    exposio solar.

    O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das

    leses e a preveno e reduo da rea afetada, com o menor nmero possvel de

    efeitos adversos. Os principais agentes utilizados e seu provvel mecanismo de ao

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    so descritos na Tabela 1. Recomendaes adicionais incluem descontinuao de plulas

    anticoncepcionais, suspenso do uso de produtos cosmticos perfumados e de drogas

    fototxicas. Outras formas de tratamento podem ser utilizadas, como peelings

    qumicos, microdermoabraso, luz intensa pulsada e lasers.

    Nutrientes a observar na prescrio da frmula para Melasma:

    Antioxidantes: Vitamina C, E, e betacaroteno Fotoprotetores orais: Polypodium leucotomus, cido firlico e cido elgico. Niacina: transporte do melanossomo. Zinco: antioxidante

    SUGESTO DE FRMULAS

    1) Melasma

    Ativo Quantidade Propriedade

    Vitamina C 100 mg Antioxidante Polypodium 200 mg Fotoprotetor, esstrutura tec Niacina 30 mg Transporte melanossomo Zinco 10 mg Antioxidante Modo de Uso: 1 dose 1x ao dia

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    2) Melasma Ativo Quantidade Propriedade

    Vitamina A 2500 UI Antioxidante Vitamina D 250 UI Diferenciao clulas basais Zinco 10 mg Antioxidante Selnio 100 mcg Ativa glutationa peroxidase Modo de uso: 1 dose 2x ao dia (nunca noite)

    3) Melasma

    Ativo Quantidade Propriedade

    Zinco 5 mg Antioxidante Selnio 30 mcg Ativa glutationa peroxidase Fsforo 50 mg Dispersar depsito ferro Magnsio 150 mg Dispersar depsito ferro Modo de uso: 1 dose 2x ao dia por 6 meses

    NNuuttrriieenntteess aa oobbsseerrvvaarr nnaa pprreessccrriioo ddaa ffrrmmuullaa ppaarraa uunnhhaass

    ee ccaabbeellooss::

    Aminocidos sulfurados: na sntese das protenas estruturais.

    Zinco: fundamental para a oxigenao celular e reconstituio da membrana

    celular. Protege os cidos nuclicos (RNA-DNA), das clulas e ao mesmo tempo

    garante a integridade molecular e celular do cabelo.

    Protenas fibrosas (colgeno hidrolisado): efeito regenerativo em ossos e

    articulaes.

    Glicosaminoglicanas: manuteno da hidratao na matriz extracelular.

    Biotina: nutriente essencial necessrio para o crescimento das clulas e para a

    produo de cidos graxos, anticorpos, enzimas digestivas e metabolismo

    da niacina (vitamina B3).

    cido ortosilcico: a forma hidrossolvel do silcio que se encontra,

    indispensvel para uma sntese ideal do colgeno e da elastina. igualmente

    crucial para a ativao das enzimas de hidroxilao que intervm nas ligaes

    cruzadas do colgeno, responsveis pela resistncia e pela elasticidade das

    protenas fibrosas.

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    SUGESTO DE FRMULAS

    1) Unhas Ativo Quantidade Propriedade

    Vitamina C 1000 mg Formao colgeno Biotina 2,5 mg Crescimento celular Cistena 300 mg Formao estrutural Modo de Uso: 1 dose ao dia

    2) Unhas - sache Ativo Quantidade Propriedade

    Acido Ortosilcico 150 mg Sntese colgeno e elastina Colgeno hidrolisado 5 g Regenerao e estrutural Modo de uso: 1 sache por dia

    3) Unhas e Cabelo Ativo Quantidade Propriedade

    Metionina 200 mg Estrutural na matriz Cistena 80 mg Estrutural na matriz Cistina 25 mg Afeta positivamente os

    processos melano-genticos Biotina 1,0 mg Crescimento celular Gelatina 25 mg Regerenao e estrutural Vitamina B2 1 mg Modo de uso: 2 cpsulas por dia

    NNuuttrriieenntteess aannttiiooxxiiddaanntteess iimmppoorrttaanntteess eemm eessttttiiccaa::

    Visto isso, a presena dos antioxidantes benfica e indispensvel para a

    preservao e suprimento de antioxidantes in vivo. Esses podem estar presentes

    naturalmente nos alimentos ou serem adicionados.

    Os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes, contem agentes

    antioxidantes, tais como as vitaminas C, E e A, os flavonides, carotenides, e outros

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    que so capazes de restringir a propagao das reaes em cadeia e as leses induzidas

    pelos radicais livres. As enzimas antioxidantes, dependentes dos minerais selnio e

    zinco, que antagonizam esse processo esto em nveis baixos nas clulas tumorais.

    Vitamina A

    Vitamina A um termo genrico para um grupo de compostos com atividade

    biolgica similar, como retinol, retinal e cido retinico. J o termo retinoides, abrange

    tanto estas trs formas naturais da vitamina quanto os muitos anlogos sintticos do

    retinol. Esta vitamina atua em dois nveis no organismo: o primeiro, na retina,

    participando no ciclo visual, o segundo, em todos os tecidos do corpo onde

    sistematicamente mantm o crescimento e a integridade das clulas. Desta forma,

    indispensvel para o funcionamento normal do sistema visual; crescimento,

    diferenciao e manuteno da integridade celular epitelial, funo imune e

    reprodutor. As necessidades dietticas so normalmente contempladas na forma de

    vitamina A pr-formada e de carotenoides pr-vitamina A, ambas apresentando

    absoro em nvel de mucosa intestinal (BELLOVINO, 2003).

    Por ser uma vitamina lipossolvel, para o seu metabolismo timo, depende de

    todos os componentes lipdicos envolvidos com a formao micelar, assim como das

    funes pancreticas e biliares (JACKSON et al, 1997). O retinol absorvido pode ser

    liberado diretamente nos tecidos extra-hepticos ou capturado pelo fgado, onde

    poder ser armazenado nas clulas estreladas ou lanado de volta corrente sangunea

    para suprir as necessidades do organismo (DEBIER et al, 2005)..

    O transporte plasmtico do retinol viabilizado por sua ligao a uma protena

    com funo especfica de transporte, a RBP, retinol-binding protein. Alm desta funo,

    a RBP serve para solubilizar a vitamina lipossolvel no soro, para proteg-la contra a

    destruio oxidativa e mant-la em concentrao constante na circulao (BELLOVINO,

    2003).

    A vitamina A, contudo, um fator importante no crescimento e na diferenciao

    celular. Alm disso, tem apresentado ao preventiva no desenvolvimento de tumores

    da bexiga, mama, estmago e pele, em estudos realizados com animais. Estudos

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    epidemiolgicos tambm mostraram que o consumo regular de alimentos ricos em

    vitaminas A e C podem diminuir a incidncia de cncer retal e de clon. O beta-

    caroteno, o mais importante precursor da vitamina A, est amplamente distribudo nos

    alimentos e possui ao antioxidante (BIANCHI et al, 1999).

    Os resultados de um estudo com suplementao de 4,5mg de betacaroteno

    natural, sugerem que o mesmo possui propriedades antioxidantes ao proteger a poro

    LDL - colesterol e outras lipoprotenas dos danos provocados pelos radicais livres. Esta

    descoberta demonstra que a suplementao com betacaroteno natural ajuda a

    normalizar os nveis de oxidao de LDL freqentemente observados em pessoas com

    risco de doenas cardacas (CIMA, 2000).

    Vitamina E

    A vitamina E um componente dos leos vegetais encontrada na natureza em

    quatro formas diferentes a, b, g e d-tocoferol, sendo o a-tocoferol a forma antioxidante

    amplamente distribuda nos tecidos e no plasma. Encontra-se em grande quantidade

    nos lipdeos, e evidncias recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os

    danos provocados pelos radicais livres associados com doenas especficas, incluindo o

    cncer, artrite, catarata e o envelhecimento (HEINONEN et al., 1998).

    A vitamina E tem a capacidade de impedir a propagao das reaes em cadeia

    induzidas pelos radicais livres nas membranas biolgicas. Os danos oxidativos podem

    ser inibidos pela ao antioxidante dessa vitamina, juntamente com a glutationa, a

    vitamina C e os carotenides, constituindo um dos principais mecanismos da defesa

    endgena do organismo (RILEY, 1994).

    A vitamina E ocorre naturalmente em alimentos de origem vegetal,

    principalmente nos vegetais verde-escuros, nas sementes oleaginosas, nos leos

    vegetais e no germe de trigo. A ocorrncia natural dos ismeros da vitamina E

    diferencia-se entre os vegetais (SETIADIA, 2003). Alm de presente em alimentos

    vegetais, a vitamina E tambm encontrada em alimentos de origem animal, como

    gema de ovo e fgado.

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    Os nveis plasmticos de vitamina E so dependentes da ingesto de alimentos

    que naturalmente contm essa vitamina, de alimentos fortificados e de suplementos de

    vitamina E e C. Estudo observou que indivduos de ambos os sexos, que ingeriam

    suplementos de vitamina E ou consumiam frutas frescas ou sucos naturais,

    apresentavam altos nveis de a-tocoferol plasmtico. Apesar de as frutas frescas e os

    sucos naturais no serem fontes de vitamina E, seu alto contedo de vitamina C, que

    tem a capacidade de regenerar a vitamina E que foi oxidada, aumenta o nvel

    plasmtico dessa vitamina (KANG et al, 2004).

    Para alcanar a atual recomendao (DRI, 2000) necessrio ingerir grande

    quantidade de alimentos ricos em cidos graxos insaturados, o que,

    conseqentemente, aumentar a necessidade de vitamina E para prevenir a oxidao.

    Uma dieta rica em frutas e hortalias e reduzida em gorduras, provavelmente, contm

    menos de 15mg de a-tocoferol, a no ser que haja aumento da ingesto de leos, nozes

    e cereais integrais (TRABER, 1997).

    Estudos epidemiolgicos e clnicos vm evidenciando a eficcia da ingesto de

    doses de vitamina E acima das recomendaes na preveno e no tratamento de

    doenas. Contudo, os resultados ainda so inconsistentes e a dose supra nutricional

    que leva aos efeitos desejados ainda no foi estabelecida, embora se suponha que a

    dose necessria para alcanar tais efeitos seja muito maior que a recomendao da DRI

    de 2000 (KANG et al, 2004)..

    Segundo Schwenke (1998), os estudos populacionais sugerem que os nveis de

    vitamina E capazes de reduzir o risco de doena cardiovascular podem ser obtidos

    apenas por suplementao. A necessidade de alta ingesto contnua de vitamina E, via

    suplementao com cpsulas, vem sendo estudada na preveno do estresse oxidativo.

    Entretanto, alm da dose de vitamina E ingerida devem-se considerar as diferenas dos

    seus vitmeros, no que condiz biopotncia e ao metabolismo (SETIADIA, 2003).

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    Vitamina C

    A vitamina C e um antioxidante hidrossolvel, que remove radicais O2 -, H2O2. A

    vitamina C tambm e importante na reduo do radical alfa-tocoferil em alfa-tocoferol

    (NAMIKI, 1990). Durante sua funo antioxidante o ascorbato sofre uma oxidao ate

    cido dehidroascrbico (forma oxidada da vitamina C) com a formao intermediaria do

    radical ascorbil, que relativamente pouco reativo. O cido ascrbico (vitamina C) um

    dos antioxidantes mais importantes em tecidos de mamferos, tendo sido demonstrado

    que ele eficiente na reduo da toxicidade de vrios xenobiticos (BANHEG