APOSTILA REVESTIMENTO 2012

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    Prof Alessandra Savazzini

    CAPITULO 9 - REVESTIMENTO

    As paredes e as lajes de cobertura e piso devem ser revestidas para que tenham aspecto agradvel,

    aumentem sua resistncia e estejam protegidos contra a umidade. Nas paredes externas o revestimentotambm trabalha impedindo a penetrao de gua de chuva. Os revestimentos em geral so constitudosde diversas camadas de materiais ligados entre si.A Norma Brasileira NBR 7200 abrange as argamassas destinadas a revestimentos definindo-os, como:mistura de aglomerantes e agregados minerais com gua, possuindo capacidade de endurecimento eaderncia.Antes de iniciar o servio de revestimento devem ser testadas as canalizaes de gua e esgoto quanto presso e a possveis vazamentos, as superfcies que recebero a argamassa de revestimento deveroestar com chapisco executado (se for o caso), batentes chumbados ou com o vo definido ("kits prontos"de esquadrias), contramarcos de esquadrias de alumnio chumbados e em certos casos o contrapisodever estar pronto. Recomenda-se o prazo de cerca de 14 dias aps o trmino da alvenaria paraexecuo do revestimento.As superfcies a revestir devero ser limpas e molhadas para se retirar p antes de qualquer

    revestimento, a alvenaria no deve conter problemas de prumo, nivelamento e/ou salincias. A aspersode gua na superfcie da parede feita para limpeza, dando melhores condies de fixao dorevestimento. Desta forma, molha-se as lajotas, para no absorverem a gua que necessria para asreaes da pasta da argamassa. Quando existirem gorduras, matria orgnica (como o limo) que possamprejudicar a aderncia deve ser feita limpeza especial.O bom revestimento dever apresentar-se perfeitamente desempenado (confere-se atravs de rguas),prumadas (confere-se atravs de prumo), alinhadas e niveladas.

    9.1- REVESTIMENTO ARGAMASSADO DE PAREDE E TETO

    9.1.1- CHAPISCO uma argamassa de aderncia e proporciona pela sua textura rugosa condies de fixao para o outroelemento. Ele usado em superfcies lisas como o concreto e tambm usado como auxiliar na

    impermeabilizao em paredes externas. O chapisco tambm pode ser usado como revestimento deacabamento.A sua composio de cimento e areia grossa (1:3 ou 1:4), gua e resina PVA (se for o caso - naproporo 1: 6 em volume - guaxresina). A argamassa do chapisco pode ser feita na obra ou serindustrializada.A sua aplicao pode ser feita com:

    colher de pedreiro lanando com certa velocidade a 1 metro de distncia da superfcie;rolo para pintura textura (3 demos);desempenadeira dentada metlica 6 ou 8 mm ou projetado com bombas.

    Deve-se esperar 3 dias aps o chapisco (Figura 9.1) para revestir a superfcie.

    Figura 9.1 Superfcie chapiscada

    9.1.2- EMBOO

    Constitui-se de uma argamassa de acabamento spero. Esse revestimento uma argamassa deregularizao, pois encobre problemas na alvenaria quanto ao prumo e salincias, corrigindo eventuaisirregularidades, alinhamentos dos painis. feita uma mestrao para se obter qualidade na espessurado emboo.

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    A mestrao a colocao de calos/taliscas (que determinam aespessura da camada de revestimento) na alvenaria perfeitamente noprumo, espaados entre si na horizontal de tal modo que a rgua consigaapoiar-se nelas ( 2,0 m de distncia). Essas guias tambm se orientamcom o esquadrejamento do compartimento. Com essas mestras prontas,preenchemos o espao entre elas no sentido vertical com argamassarespeitando a espessura do revestimento definido na mestraoLana-se a argamassa com certa violncia no sentido de baixo para cima

    uma distncia de 80 cm. Se a superfcie for muito absorvente umedecera superfcie antes do lanamento. Em seguida, ao lanamento,denominado de chapar, comprime-se com a colher para melhor fixar aargamassa na superfcie devido prpria reao do impacto e tambmpara retirar as bolhas de ar que foram arrastadas pela argamassa, noespao da colher parede (Figura 9.2)

    Figura 9.2 - Compresso daargamassa com colher depedreiro

    Se a espessura determinada pelas mestras (Figuras 9.3a) for maior que 3 cm preencher a superfcie emcamadas. Aguarda-se o ponto de sarrafeamento (Figura 9.3b) que depende das condies climticas eda dosagem da argamassa. Para avaliar o momento certo para iniciar o sarrafeamento deve-sepressionar a argamassa com os dedos e quando no penetrarem na camada e permanecendo quaselimpos deformarem levemente a superfcie. Procede-se ao que se chama sarrafeamento (Figura 9.3c),

    que um movimento de zigue-zague de baixo para cima com a rgua metlica ou de madeira com oobjetivo de retirar o excesso de argamassa que existir entre as guias. Se houver falta de argamassapreencher com novas chapadas nessas depresses e voltar a sarrafear; no h necessidade de fazer oalisamento da superfcie com espuma (camura), pois este revestimento deve ser rstico (grosso) paraproporcionar melhor fixao do revestimento de acabamento.

    (a) Lanando argamassa (b) ponto de sarrafeamento (c) sarrafeando argamassaFigura 9.3 Detalhes do sarrafeamento

    9.1.3- REBOCOTrata-se de um revestimento que tem o acabamento mais fino,apresenta superfcie mais lisa.O reboco aplicado logo aps o emboo, tendo uma espessura finalde cerca de 2 a 3 mm. O reboco pode tambm ser executado deuma s vez (uma s camada), chamado reboco paulista ousimplesmente reboco, onde ele encobre possveis salincias da

    alvenaria e tem seu acabamento liso, sua espessura deve ser tal queencubra os defeitos.Inicia-se, o reboco da mesma forma que para o emboo, aps oprocesso que se chama chapar, faz-se o desempeno para seretirar o excesso ou cobrir depresses com a argamassa, deixando asuperfcie lisa com auxlio de uma rgua que alisa a superfcie(Figura 10.4). Deixa-se a argamassa perder um pouco de gua, ouseja, a massa estar puxando. Depois feito o desempeno maisuma vez agora com uma espuma (camura), lana-se gua para acamura correr no movimento circular tirando toda a marca dosgros maiores de areia para um perfeito acabamento superficial.Tem-se o acabamento final do revestimento. Aps 30 dias do rebocoexecutado estar apto a receber a pintura.

    Figura 9.4 Desempeno do reboco

    Existem os casos onde o reboco o prprio acabamento, ou seja, no recebe pintura comumente usada,por exemplo: barra lisa de cimento, estuque lcido (tem aparncia de mrmore), massa raspada (passa-

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    Para a aplicao dos azulejos, o emboo deve estar pronto h pelomenos 14 dias e apresentar superfcie lisa, no prumo, esquadro e comperfeita planicidade e limpa; e tambm o contrapiso pronto ou com nveldefinido.A argamassa de assentamento normalmente usada a argamassacolante industrializada (Figura 9.7), que pode ser de vrios tipos:

    ACI argamassa colante tipo I para uso interno (pisos eparedes);

    ACII argamassa colante tipo II para uso externo (paredes efachadas, piscinas, reas pblicas, ao ar livre); ACIII argamassa colante tipo III de alta resistncia (saunas,

    porcelanatos, pastilhas de vidro, piscinas de gua quente); ACIII-E argamassa colante tipo III especial.

    Figura 9.7 Argamassacolante

    A argamassa AC I fabricada com cimento Portland, areia fina e aditivo retentor de gua, o qual melhoraas condies de aplicao e de aderncia. Nos outros tipos de argamassas em geral acrescenta-se aessa composio outros aditivos.Deve-se ter cuidado de controlar a espessura do revestimento grosso e tambm na espessura dosmarcos das portas para que o azulejo no fique saliente em relao ao marco para no termos problemacom a fixao do alisar da porta.A argamassa para assentar os azulejos aplicada com desempenadeira dentada metlica formando

    sulcos de 6 a 8 mm. Sendo: Placas de azulejos com rea menor que 400cm usar desempenadeira denteada com dentes de

    6mmx6mm; Placas de azulejos com rea de 400cm a 900cm usar desempenadeira denteada com dentes

    de 8mmx8mm; Placas de azulejos com rea maior que 900cm usar desempenadeira denteada com dentes de

    8mmx8mm.Os panos de aplicao do produto devem ser limitados a uma rea de cerca de 1,0 a 1,5m 2, oassentamento feito de acordo com a paginao da parede no projeto. Determina-se uma fiada mestrapara iniciar o servio. A partir do nvel de referncia (piso ou teto) marcar a posio da fiada mestra emum extremo da parede considerando a dimenso do azulejo e a espessura do rejunte e transferir o nvelpara o outro extremo. E esticar uma linha ligando os dois pontos ou usar o escantilho. A espessura dasjuntas entre as peas j deve estar definida e estar de acordo com recomendaes do fabricante do

    azulejo. Ao assentar os produtos cermicos, deve-se pression-los e, em seguida, dar algumas batidascom martelo de borracha para que fiquem bem niveladas e o excesso de argamassa e ar saia. No casodas placas cermicas com rea maior que 900cm deve-se aplicar argamassa colante no verso (tardoz)alm da aplicao na superfcie de assentamento da placa.Deixar secar por 72 horas antes de rejuntar; caso o tempo exceda,molhar as juntas antes do rejunte. O rejuntamento deve vedar oespao vazio entre os azulejos com argamassa. Existe o rejunte decimento branco, o rejunte pr-fabricado em diversas cores e o epxi(Figura 9.8). O rejuntamento deve ser feito com as juntas abertas(tirado a argamassa de assentamento em excesso) e limpas. argamassa de rejuntamento adiciona-se gua e mistura-se de acocom o especificado pelo fabricante do rejunte. Pressiona-se o rejucom rodo ou esptula de plstico at preencher totalmente as jun

    retirando-se o excesso. Passar o imprensador de juntas e em segupassar a camura mida para dar o acabamento final e fazer a limpcom a camura.

    Figura 9.8 Rejunte epoxi

    9.2.2- FRMICA E PLACAS DE AO ESCOVADOPode-se utilizar a frmica e o ao escovado para revestimento de parede e cozinhas. A superfcie deveestar com o emboo pronto. E aplica-se a frmica em chapas com cola prpria.

    9.2.3-PASTILHASExistem pastilhas cermicas e de vidro. Para fixao de pastilhas em parede devemos inicialmente, fazero emboo. Aps o emboo seco (14 dias), inicia-se a colocao das pastilhas com o auxlio da argamassapreparada na obra ou pr fabricada. Pode-se dividir a parede em diversos painis para controlar o

    alinhamento em relao vertical e a junta de dilatao. Pressiona-se as pastilhas contra a parede ebate-se com um martelo de borracha ou manopla. Remove-se o papel aps 30 minutos ou mais daaplicao da pastilha. No comrcio existem diversos tipos de pastilhas, tamanhos, cores (Figura 9.9).

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    Rejuntamento Pastilhas 10x10cm

    (a) papel da pastilha de vidro (b) pastilha de porcelana (c) pastilha de vidroFigura 9.9 Detalhes de pastilhas de porcelana e de vidro

    9.2.4- ROCHASExistem diversos tipos de rochas naturais que podem ser usadas. Podem ser assentados de diversasformas.Deve-se ter a superfcie preparada como para azulejos. Em geral, emprega-se a argamassa de cimento eareia, na dosagem 1:3, sobre a superfcie e inicia-se a colocao das placas de rochas, comprime-se amesma na superfcie.Deve-se tomar cuidado com a espessura final do revestimento devido a espessura e peso da rocha.As peas de mrmore e granito (Figura 9.10) possuem espessura de cerca de 2,0 cm e so denominadasde rochas ornamentais.

    As placas destinadas a revestir superfcie de concreto devero ter dispositivos chumbadores para garantirmelhor fixao, pois nas peas de concreto ocorrem pequenas dilataes devido a temperatura, porexemplo. Em fachadas deve-se fazer a fixao das pedras com argamassa utilizando-se tambm deinserts prprios, parafusos e/ou chumbadores para aumentar a fora de aderncia e no haverdesplacamentos (Figura 9.11).

    Figura 9.10 Granito e mrmore

    Figura 9.11 Fachada de granito e insertsmetlicos

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    9.2.5- PAPEL DE PAREDEOs papis de parede (Figura 9.12), geralmente so fornecidos em rolos de 50 cm e 20 m decomprimento. O papel na realidade substitui a pintura. Para se aplicar o papel deve-se ter reboco pronto,alguns fornecedores pedem que a massa corrida esteja feita e lixada para melhorar a superfcie, que deveestar perfeitamente lisa. O papel pode ser colado com cola especial ou ser auto-adesivo. Deve-se tercuidado na aplicao para no ter aprisionamento de bolhas de ar.

    Figura 9.12 Borda de papel de parede

    9.2- REVESTIMENTO EM FACHADAAs principais funes do revestimento de fachada so proteger a alvenaria e a estrutura do edifcio contraa ao da gua e permitir acabamento final de acordo com o projeto.Para executar o revestimento externo todas as alvenarias devem estar concludas e fixadas internamente,os contramarcos das esquadrias devem estar chumbados, instalaes da fachada concludas. Deve-seprever o tipo de andaime a ser usado. O revestimento da fachada deve respeitar os seguintes prazos: a

    estrutura deve estar concluda h pelo menos 120 dias e a alvenaria h 30 dias e o aperto da alvenaria h15 dias. Montar os andaimes. Transferir os eixos de locao da obra para a laje de cobertura, locar osarames que faro o mapeamento da fachada garantindo o esquadro, prumo e alinhamento. A mestraoda espessura do revestimento da fachada deve ser feito orientado pelos arames (que servem de prumo)ou nvel a laser. Procede-se o revestimento como para o interior, porm fazendo-se as juntas de trabalhoem geral a cada pavimento logo aps o desempeno do reboco com largura de 1,5 cm a 2,0 cm. Poderser necessrio, em alguns pontos, a colocao de telas para evitar afloramento de trincas.As juntas de expanso devem ser feitas de 9m2 a 30m2 com espessura de juntas de 8 a 12 mm epreenchida com mastique elstico.

    9.3- REVESTIMENTO DE PISORevestimento de piso tambm denominado de pavimentao. Trata-se de uma superfcie qualquer,contnua ou descontnua, construda com finalidade de permitir o trnsito pesado ou leve. A pavimentao

    deve proporcionar, alm do aspecto decorativo e agradvel, atrito necessrio, dureza e resistncia aodesgaste. No devem provocar rudo, ser de fcil conservao e oferecer condies higinicas.A escolha do tipo de pavimento deve levar em conta fatores, tais como:

    a) compatibilidade - o piso deve ser compatvel com o padro de acabamento adotado. Ex: cermicanum cerimonial.b) aspectos psicolgicos - podemos imitar a sensao de frio com cores claras, ou sensao dedimenses usando desenhos apropriados.c) adequao - deve ser adequado com o ambiente. Ex: piso de madeira em banheiros no deve serusado.d) economia - levamos em conta o desgaste, manuteno, tipo de acabamento. Ex: escadas demrmore em edifcios de grande fluxo de pessoas (apresentar um desgaste superficial por abrasoprematuro).

    Os pisos devem apresentar os seguintes requisitos de qualidade: resistncia ao desgaste por abraso (ao trfego) - em pavimentos de reas de grande circulao depedestres, o piso submetido a um grande desgaste por abraso, como fcil observar em entradas,em escadarias de templos religiosos e em reparties pblicas. coeficiente de atrito necessrio ao trnsito - as caladas devem apresentar atrito necessrio ecompatvel com o seu uso para evitar possveis acidentes. E no caso de pisos onde trafegaroautomveis deve-se ter certa rugosidade para no haver deslizamento das rodas do carro devido falta de atrito. economia - o pavimento deve apresentar as qualidades exigidas e possuir bom custo. fcil conservao - existem no mercado materiais que diminuem os trabalhos de manuteno nospavimentos , como a aplicao de sinteko em pisos de madeiras, no necessitando assim deconstantes enceramentos. inalterabilidade (cor, dimenses) - no sofrer alteraes quanto as dimenses sob a ao direta do

    calor (dilatao), cor (sob a influncia do sol no desbotar). funo decorativa - decorar os ambientes.

    Os revestimentos de piso podem ser de diversos tipos de materiais, como pr exemplo: madeira;cermicas; pedras; ladrilhos hidrulicos.

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    EXECUO DA PAVIMENTAOOs dois tipos de base para a pavimentao so: solo e lajes de concreto. Na pavimentao em que abase o solo, deve-se ter o cuidado com a impermeabilizao, compactao do aterro interno, e aconstruo do contrapiso ou lastro de regularizao. Em geral nas escavaes de fundaes dasresidncias, o material escavado jogado para o interior da casa para elevar a cota do piso. Deve-seexecutar a rede de esgoto do piso trreo, regularizar o aterro com um bom apiloamento, onde a se faz ocontrapiso impermeabilizante (ou no) ou lastro de regularizao em concreto simples.

    9.3.1- LASTRO DE CONCRETOO lastro de concreto deve ser executado quando o piso feito diretamente no solo. A espessura do lastrodepende da carga prevista e da resistncia do solo. Pode ser impermeabilizante ou no. Deve-secompactar o solo antes do lastro para evitar problemas de trincas, diferenas de nveis, recalques.Os valores das espessuras dos lastros podem ser:

    5 cm para caladas secundrias de pouco uso. 7 a 8 cm para residncias, caladas de mdio at grande movimento. 10 cm para ptios, lojas, depsitos, estacionamentos de solicitao mdia. 12 a 15 cm para reas de solicitao pesada, como: garagens, oficinas, dependendo do clculo

    do projetista.Deve-se prever nos lastros, juntas de dilatao com espaamentos no maiores que 40 m. E nos lastrosexternos, as juntas de dilatao no devem ter espaamentos maiores que 10 m.

    9.3.2 - CONTRAPISO a camada intermediria entre a laje ou o lastro e o acabamento final, deve ser bem nivelada, e feitacom argamassa de cimento e areia com o mnimo de gua possvel (no trao 1:3 a 1:6), chamada de"farofa" ou fluida, a qual no necessita de compactao (na compactao usa-se um soquete de 30x30cm e 8 Kg). Deve-se limpar bem a base.Aplica-se a argamassa no piso e vai compactando, depois faz-se o acabamento final com auxlio dedesempenadeira. Pode ter acabamento spero ou liso. As paredes devem estar com marcao feita ou aalvenaria j concluda. O piso deve estar mestrado para execuo do contrapiso, ou seja, estar emperfeito nvel observando a diferena na cota de piso para ambientes, tais como, entre banheiro e sala,bem como caimentos de 1% para esgotar guas de reas lavveis. Nos banheiros, chuveiros, cozinhasou em outros locais onde existam ralos, deve-se verificar, antes da execuo do acabamento do piso, seo contrapiso tem o caimento para o ralo. Aps trmino do piso esperar de 2 a 3 dias para liberar o localpara uso. Respeitar o prazo de 28 dias para colocao de revestimentos se for o caso.

    Na mestrao so colocados tacos em nvel presos ao piso com argamassa tornando ento duas guias (onvel deve ser verificado com mangueira de nvel ou outro instrumento e deve-se adotar como nvel zero oponto mais alto encontrado), passa-se a rgua e tem-se o nvel desejado. O afastamento entre as guiasdepende do tamanho da rgua usada, o procedimento o mesmo usado para reboco (Figura 9.13).

    Nivelamento do piso Espalhamento da argamassa

    Sarrafeamento Compactao do piso DesempenoFigura 9.13 Etapas do revestimento de piso

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    (c)Figura 9.15 (a)Ladrilho hidrulico do tipo piso ttil; (b)prensa; (c)fixao

    9.3.7 ROCHAS

    9.3.7.1 - GRANITO E MRMORE- os pavimentos de granito e mrmore so feitos com placas de diversasdimenses. O granito em geral apresenta maior resistncia ao desgaste por abraso em relao aomrmore. As placas so comercializadas j cortadas nas dimenses, bisotadas ou no, polidas ou no.Sua colocao se faz estendendo-se uma camada de argamassa de cimento e areia bem plstica.Coloca-se argamassa na base com auxlio de colher de pedreiro, coloca-se a placa em seguida procura-se corrigir o nivelamento com o nvel de pedreiro e o cabo do martelo para bater. Para se cortar as peasna obra usa-se a serra mrmore porttil, conhecida como makita.

    9.3.7.2 - ARDSIA, SO TOM, PEDRA MINEIRA, CARRANCA - em geral so usadas quando se querum acabamento rstico. Para a colocao prepara-se a argamassa de cimento e areia (grossa ou

    mdia) com pouca gua . Espalha-se a argamassa no local e coloca-se as placas e corrige-se onivelamento das placas com o nvel de pedreiro.

    9.3.8 - PAVIMENTO TXTILSo os carpetes que so assentados sobre o cimentado e cobrem todo o piso. Sua aplicao feita prmeio de colas ou pr meio de pregos fixados em ripas pr-fixadas na base.

    9.3.9 PISOS LAMINADOSLaminado de PVC com tela de fibra de vidro que compe ao produto final uma tima estabilidadedimensional e excelente resistncia ao rasgo.A camada superficial constituda de um filme especial que proporciona A resistncia abraso,podendo revestir pisos em ambientes de grande trfego.A facilidade para instalao e limpeza fator que contribui para sua ampla utilizao. Este material

    apresenta diversas estampas e cores para combinar com diversos ambientes. Pode se utilizar os pisosditos flutuantes, que serve para definir pisos que no so pregados ou colados no contrapiso, ou seja, soapenas fixados por meio de seu encaixe macho-fmea e cola base de PVA-D3 Poliface, ou no caso doencaixe inlok click, apenas encaixado, sem uso da cola

    9.3.10 - PAVIMENTOS EXTERNOS - os pisos das reas externas precisam de cuidados especiais prestarem sujeitos exposio direta do sol, chuvas, grandes variaes de temperatura. compactao do terreno - o piso deve apoiar-se sobre um terreno firme e bem compactado. juntas para que com movimentaes do revestimento no surjam trincas. As juntas usuais so entre ospainis so feitas com ripas de madeira, espaadas de cerca 1,2 m . em pisos armados para trnsito de veculos deve-se prever juntas de dilatao espaadas de 10 m. os cimentados externos devem ter superfcie desempenadas e ter caimento de mo mnimo de 0,5 %para esgotar guas de chuvas. em rampas de pedestres e veculos os cimentados devem ter a superfcie estriada para evitarescorregamentos. em cimentados externos deve-se manter mida a superfcie do pavimento.

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