Apostila - SENAI - Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas

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    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 3

    CPM - Programa de Certificao de Pessoal de Manuteno

    Mecnica

    Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e Movimentao de Cargas

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    Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e Movimentao de Cargas - Mecnica SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderrgica de Tubaro)

    Coordenao Geral

    Superviso

    Elaborao

    Aprovao

    Editorao

    Lus Cludio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Jos Geraldo de Carvalho (CST) Jos Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo Jos da Silva (SENAI)

    SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Diviso de Assistncia s Empresas Departamento Regional do Esprito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitria - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderrgica de Tubaro AHD - Diviso de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077

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    Sumrio Introduo .......................................................................................................................03 Equipamentos de Proteo Individual .............................................................................04 Cronograma Ideal para uma Movimentao....................................................................05 Acessrios do Movimentador ..........................................................................................06 A Carga: Peso e Centro de Gravidade............................................................................07 Qual a Linga para Qual Aplicao?.................................................................................09 Cordas ............................................................................................................................10 Cabos de Ao..................................................................................................................11 Laos ..............................................................................................................................12 Cintas..............................................................................................................................22 Correntes para Lingas.....................................................................................................25 Lingas Combinadas.........................................................................................................29 Capacidade de Carga das Lingas ...................................................................................30 Modos de Movimentao ................................................................................................38 Como se Assegurar que a Carga no se Solte ...............................................................44 Comunicao entre Operador e Movimentador...............................................................49 Sinais Visuais..................................................................................................................51 Finalizao da Movimentao .........................................................................................56 Acessrios ......................................................................................................................57 Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e Movimentao de Cargas - Avaliao.....64

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    Introduo Nas indstrias crescente a utilizao de meios de elevao com operao a partir do solo (controle remoto), onde o movimentador tambm operador, ou seja, ele responsvel pelas duas funes. O perigo que tanto o pessoal da produo quanto o pessoal da manuteno operam e movimentam, com isso exercem uma atividade a qual no esto acostumados ou mesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevao movimentam a carga engana quanto as situaes de perigo. Pela demonstrao de condies de acidentes tpicos preciso que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas. No setor de transportes, apesar do alto grau de automatizao, ainda existe um grande percentual de trabalho manual, especialmente na movimentao de cargas por meio de talhas, guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meios de elevao. Meios de elevao, como talhas, facilitam a movimentao de cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho braal, porm, deveremos usar mais a cabea. O homem ao lado da carga que o movimentador forma uma equipe com o operador do meio de elevao. A atuao do movimentador fundamental para a execuo de uma movimentao com segurana.

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    Equipamentos de Proteo Individual Proteo da Cabea Devido ao risco de se bater a cabea em ganchos, cargas em movimentao ou mesmo objetos parados, o capacete indispensvel em qualquer lugar onde exista a possibilidade de se machucar a cabea. Capacetes devem estar a disposio e tem de ser utilizados.

    Proteo dos Ps Os ps correm perigo constante pois a qualquer instante podem cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador est prestando ateno carga, ao operador e outras coisas que o cercam ele est sujeito a bater o p em objetos pontiagudos e machuc-los e por isso que necessrio o uso de sapatos com biqueira de ao. Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, necessrio que se use sapatos com palmilha de ao revestida.

    Proteo das Mos Arames soltos em cabos de ao sempre tm machucado mos de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, indispensvel o uso de luvas.

    Tabelas de Cargas As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que utilizamos completam nosso equipamento de segurana. Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma devemos utiliz-las.

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    Cronograma Ideal para uma Movimentao 1. Preparao:

    Conhecer o peso e centro de gravidade de carga; Determinar qual Linga e se necessrio preparar

    proteo para os cantos vivos; Preparar o local de destino com caibros e cunhas se

    necessrio.

    2. Informar ao operador o peso da carga. 3. Colocar o gancho do meio de elevao perpendicularmente

    sobre o centro de gravidade da carga. 4. Acoplar a Linga carga. Se no for utilizar uma das pernas

    da Linga, acopl-la ao elo de sustentao para que no possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessrio, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente.

    5. Sair da rea de risco. 6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentao

    e a todos que estiverem nas reas de risco. 7. Sinalizar ao operador. A sinalizao deve ser feita por uma

    nica pessoa. 8. Ao iniciar a movimentao devemos verificar:

    se a carga no se ganchou ou prendeu; se a carga est nivelada ou corretamente suspensa; se as pernas tm uma carga semelhante.

    9. Se a carga pender mais para um lado, abaix-la para prend-la corretamente.

    10. Movimentao da carga. 11. No transporte de cargas assimtricas ou onde haja

    influncia de ventos deve-se usar um cabo de conduo que seja longo o suficiente para que se fique fora da rea de risco.

    12. Abaixar a carga conforme indicao do movimentador. 13. Certificar-se de que a carga no pode se espalhar ou

    tombar. 14. Desacoplar a Linga. 15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentao. 16. Ao levantar a Linga verificar se ela no pode se prender a

    nada.

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    Acessrios do Movimentador Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da cunha para que elas no possam se quebrar e para que possam ser pregadas quando necessrio.

    Caibros: Tem a finalidade de manter um vo livre entre a carga e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga e em caso de nova movimentao, para que a Linga possa ser passada por baixo novamente. Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros:

    prejudica a carga

    prejudica a Linga

    derruba a pilha Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaos de caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes. Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral.

    Gancho de engate: Fabricado a partir de arame dobrado e com punho possibilita ao movimentador manter suas mos fora de perigo. Com o gancho de engate podemos, na posio 2, pux-la at um determinado ponto.

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    A Carga: Peso e Centro de Gravidade Qual o peso da carga a ser elevada? Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades:

    conhecer, pesar, calcular e supor. O ideal quando a pea tem seu peso indicado (pintura ou plaqueta) para peas prontas e em estaleiros, normatizado que peas acima de uma tonelada tenham seu peso indicado.

    Esta norma deveria ser praxe em qualquer indstria. Fabricantes de mquinas e peas tm se empenhado muito em indicar o peso em suas peas (e cargas). Outra possibilidade de se encontrar o peso so os borders ou ordens de fabricao que deveriam indicar o peso.

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    Quando tivermos que pesar uma carga o ideal que tenhamos uma balana para talhas, de preferncia com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balana embutida com mostrador digital no comando.

    Balanas digitais bateria so fceis de transporte e de fcil leitura

    Comando com indicao digital da carga

    Quando essas possibilidades no existem no resta outra alternativa se no calcular ou pedir superviso que calcule o peso. Chutar a pior alternativa, pois somente com muita experincia em peas semelhantes que temos a possibilidade de chegar a um resultado satisfatrio. Se a definio do peso importante, ainda mais a definio do centro de gravidade. Nas peas simtricas esta definio fcil mas em mquinas e peas assimtricas onde o centro de gravidade deslocado, o ideal seria que houvesse uma indicao na mquina, pea ou mesmo embalagem. Se o centro de gravidade desconhecido no se sabe onde alinhar o gancho de elevao. A capacidade de um guindaste de lana depende de quanto se avana a sua lana. Quanto mais distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do guindaste. O limitador de carga da mquina no deve ser usado por erros de clculos do operador.

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    Qual a Linga para Qual Aplicao? Para movimentar cargas com meios de elevao so utilizados lingas e dispositivos de movimentao. As Lingas so, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laos sintticos. Por meio delas que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevao. Dispositivos de movimentao so aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo atravs de uma Linga carga. So considerados dispositivos de movimentao: ganchos e garras especiais, suportes para eletroims, travesses, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produo ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de escolher o prprio movimentador.

    O cabo passado por baixo da carga e a corrente a suporta com menor desgaste

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    Aplicveis so: Cabos de Ao: para cargas com superfcie lisa, oleosa ou

    escorregadia, assim como laos de cabo de ao com ganchos para aplicao nos olhais da carga.

    Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que no tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.

    Cintas e Laos Sintticos: para cargas com superfcies extremamente escorregadias ou sensveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peas prontas e pintadas.

    Cordas de Sisal e Sintticas: para cargas com superfcie sensvel, de baixo peso, como tubos, peas de aquecimento e refrigerao ou outras peas passveis de amassamento.

    Combinao Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados.

    Neste caso a corrente deve ficar na rea de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo funo de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas.

    No aplicveis so:

    Cabos de Ao: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas.

    Correntes: para cargas com superfcie lisa ou escorregadia.

    Cintas e Laos Sintticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas.

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    Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa. Desde abril de 1979 obrigatrio que estes ganchos tenham uma trava. A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na prpria pea. Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos que tenham uma pega compatvel com a espessura da chapa. Os dois grampos so necessrios para que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa balana, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos. Antes de movimentar, sempre travar os grampos. Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos de movimentao, os quais nem sempre so dotados de travas que no permitam que a carga se solte. Estes dispositivos so projetados para cargas especficas e s devem ser usados para as quais foram construdos. Tambm para movimentar as chapas na horizontal, devemos usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam. Cordas As cordas so o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas so produzidas a partir de fibras que so torcidas, tranadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricao de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cnhamo. Hoje estas fibras

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    so substitudas por fibras sintticas como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que as vezes so comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros. Como diferenciar as diversas fibras: Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes capacidades, necessrio que se saiba qual a fibra para se conhecer sua capacidade de carga. Em cordas, a partir de 3mm de dimetro devemos ter uma filaa de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas abaixo de 16mm de dimetro, so muito finas e no devem ser utilizadas para movimentao. Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificao do fabricante e do ano de fabricao. Por normalizao internacional as cores que identificam as fibras so: Cnhamo ........................................................Verde Sisal ..........................................................Vermelho Cnhamo de Manilha .......................................Preto Poliamida ........................................................Verde Poliester ............................................................ Azul Polipropileno ................................................Marrom A cor verde, para cnhamo e poliamida, no passvel de ser confundida uma vez que o cnhamo tem um acabamento rstico e a poliamida um acabamento muito liso. Cabos de Ao Terminologia PERNA - o agrupamento de arames torcidos de um cabo. ALMA - o ncleo do cabo de ao.

    Um cabo feito com diversas pernas em redor de um ncleo ou alma.

    LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19 O primeiro nmero ( 6 ) representa a quantidade de pernas de que constitudo. O segundo nmero ( 19 ) especifica a quantidade de arames que compe cada perna. Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios ou seja um total de 114 fios.

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    Classificao quanto a Alma

    AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade.

    AA - Alma de Ao - maior resistncia trao.

    AACI - Alma de Ao com Cabo Independente: combinao de flexibilidade com resistncia trao.

    Nota: Os cabos AA (Alma de ao) tem 7,5% de resistncia trao a mais e 10% no peso em relao aos AF (alma de fibra). Toro Toro DIREITA: quando as pernas so torcidas da esquerda para a direita.

    Toro ESQUERDA: quando as pernas so torcidas da direita para a esquerda.

    Toro Direita

    Toro Esquerda

    Toro REGULAR: quando os fios de cada perna so torcidos em sentido oposto toro das prprias pernas (em cruz). Maior estabilidade. Toro LANG: quando os fios e as pernas so torcidas na mesma direo (paralelo). A toro LANG tem por caracterstica o aumento da resistncia abraso e da flexibilidade do cabo.

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    LANG DIREITA

    LANG ESQUERDA

    Cabos de ao com alta capacidade de carga so construdos a partir de arames trefilados a frio com uma resistncia de 1770 mm2. Arames individuais so tranados primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez so tranadas para formar o cabo de ao. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do cabo. Com aplicao de carga no cabo feita uma alterao no seu volume, o que se explica pela acomodao das pernas sobre a alma, com isso o dimetro do cabo reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser feita a partir de fibras naturais, sintticas ou de ao. A alma no tem somente funo de apoio, mas funciona tambm como reservatrio de leo. Quando o cabo solicitado, as pernas comprimem a alma que libera o leo, com isso o atrito dentro do cabo reduzido.

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    Cabo de ao

    Cabos velhos onde o leo j foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que j perderam seu leo por evaporao ainda no perderam resistncia mas, perderam vida til. Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com leo adequado. Um nico arame rompido de pouca importncia pois logo a frente estar prensado entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vrios arames rompidos que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa caracterstica do cabo de ao. Ele nunca se rompe sem que antes vrios arames se rompam. O cabo de ao, habitualmente, composto de seis pernas e da alma que retm o lubrificante. O cabo assim composto utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, aplicvel para diversas finalidades.

    Tabela de carga para cabos

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    Cabos de ao fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, no devem ser utilizados para movimentao, pois tem uma estrutura muito rgida e so feitos apenas para tensionamento. O tipo mais flexvel o cabo de ao que composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a diferena de rea metlica fazem com que num mesmo dimetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade de carga que o cabo.

    Flexibilidade A flexibilidade est condicionada ao nmero de arames que o compe. So os cabos classificados em:

    a) Pequena flexibilidade: construo 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha);

    b) Flexveis: construo 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7; c) Extra flexvel: construo 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6

    x 47, 6 x 61.

    Tipos WARRINGTON - Pernas do cabo construdas com duas bitolas de arames; bastante flexvel e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia.

    SEALE - Pernas do cabo construdas com trs bitolas de arame, sendo o cabo menos flexvel da srie, porm mais resistente ao desgaste abraso.

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    FILLER - Pernas do cabo construdas com vinte e cinco arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.

    COMUM - As pernas do cabo so construdas por um s tipo de arame. um termo intermedirio entre a flexibilidade e resistncia ao desgaste, dos outros tipos acima.

    6 x 19 + AF

    Warrington

    1 + 6 + (6+ 6)

    6 x 19 + AF

    Seale

    1 + 9 + 9

    6 x 25 + AACI

    Filler

    1 + 6 + 12

    6 x 19 + AF

    Comum

    1 + 6/12

    Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu dimetro devemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo.

    Medio do cabo de ao

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    Cabos j utilizados em guindastes ou outros meios de elevao no podem ser utilizados novamente numa composio de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que no visvel externamente. Tabela de Dimetros Ideais de Tambores e Polias Seguem os dimetros ideais das polias ou tambores conforme a formao do cabo:

    Dimetro do Tambor ou Polia Tipo de Cabo Mnimo Recomendado 6 x 7..................................................... 42 vezes o do cabo 72 vezes 6 x 19..................................................... 30 vezes o do cabo 51 vezes 6 x 25..................................................... 30 vezes o do cabo 45 vezes 6 x 37, 41, 43......................................... 18 vezes o do cabo 27 vezes 8 x 19..................................................... 21 vezes o do cabo 31 vezes 18 x 7..................................................... 34 vezes o do cabo 51 vezes Resistncia dos Cabos de Ao A resistncia terica dos cabos se determina somando-se a resistncia dos arames que o compe, excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de ao ou de fibra.

    A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o nmero de arames: Exemplos: a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistncia efetiva 96% da terica b) Cordoalhas 19 fios, resistncia efetiva 94% da terica c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistncia efetiva 85% da terica d) Cabos 6x37, 6x41, resistncia efetiva 80% da terica e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da terica

    A carga de trabalho de um cabo em movimento 1/5 (um quinto) de sua carga de ruptura mnima. O fator de segurana a relao entre a carga de ruptura mnima e a carga aplicada. Exemplo: a) Cordoalhas e cabos estticos, fator 3 a 4 b) Cabos trao horizontal, fator 4 a 5 c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5 d) Pontes rolantes, talhas eltricas, fator 6 a 8 e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10

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    f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16 Pr-formao: processo de fabricao cuja finalidade a de eliminar as tenses internas e tores inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricao de cabos de ao.

    As pernas dos cabos pr-formados se acomodam na posio Helicoidal que ocupam no conjunto.

    So as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pr-formados: a) aumento flexibilidade; b) maior resistncia fadiga de flexo; c) eliminao das tenses internas; d) manuteno na sua posio original dos arames que se

    quebram, no se desfiando; e) o no desenrolamento das extremidades cortadas.

    Laos Um cabo de ao to bom quanto o lao que feito com ele. Laos para formao de olhais so feitos por tranamento ou prensagem. Presilhas de alumnio devem deixar a ponta mostra para controle e devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente composta por duas letras.

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    Presilha de alumnio com indicao da firma que executou a prensagem

    Ns em cabos de ao so estritamente proibidos

    A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e uma grande rea de apoio podem ser utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna portante. No mnimo 3 grampos so necessrios (grampo pesado) para se fazer um lao com cabo de ao fino. Quanto maior o dimetro do cabo mais grampos so necessrios. Laos feitos com grampos devem ser usados apenas para uma nica aplicao, devendo ser desfeitos logo aps a utilizao, para que no sejam utilizadas erroneamente. Grampos construdos conforme DIN 741 (grampos leves) com porcas simples e pequena rea de apoio, no so mais normalizados e no devem ser utilizados para movimentao.

    Neste caso 4 grampos so necessrios

    ( Dimetro do cabo 3/4 )

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    Pronto para usar. Todos os mordentes esto no cabo portante.

    Desmontar imediatamente aps utilizada

    Ultimamente a tendncia a de se fazer o olhal flamengo, que feito a partir do prprio cabo.

    O olhal Flamengo feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade curvada para formar um olhal, e em seguida a outra metade entrelaada no espao vazio da primeira.

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    Mesmo antes de ser colocada a presilha de ao, o olhal j capaz de suportar uma carga superior carga de trabalho do lao. A presilha de ao especialmente ensaiado e aprovado conforme rigorosa especificao.

    Principais vantagens do Olhal Flamengo:

    1 Olhal mais resistente e seguro

    2 Carga centrada

    3 Presilha de ao de pequenas dimenses e de superfcie lisa

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    Laos

    Olhal Flamengo Olhal Flamengo com sapatilha protetora Olhal Flamengo com estribo protetor Lao Tranado a Mo Lao sem fim

    Cintas As cintas de movimentao so fabricadas a partir de fibras sintticas. Com relao ao seu prprio peso, as cintas tm uma capacidade de carga e no prejudicam a sua superfcie.

    Cinta de poliester com etiqueta

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    As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas tm uma boa resistncia quanto luz e calor e tambm cidos solventes. Elas tm tambm uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela s no resiste base e por isso no deve ser lavada com sabo. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de identificao e so resistentes bases. A desvantagem das cintas de poliamida est no fato de que elas absorvem muita gua em ambientes midos o que reduz sua capacidade. Esta acumulao de gua pode tambm fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradia. Cintas de movimentao feitas de polipropileno (etiqueta marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso prprio, e so pouco flexveis. Mas elas tm uma boa resistncia qumica e so utilizadas em casos especiais. O NYLON a mais forte das fibras sintticas e apresenta uma alta capacidade de absoro de fora, alm de excepcional resistncia a sucessivos carregamentos. Para utilizao de cintas em banhos qumicos, o fabricante deveria ser consultado para maiores esclarecimentos. As formas mais comuns de cintas so: cesto sem fim com olhais sem reforo com olhais reforados com terminais metlicos

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    No caso de terminais metlicos, eles devem ser feitos de forma que seja possvel passar um pelo outro para que se possa fazer uma laada. Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando usadas ao ar livre ou em banhos qumicos, a data de fabricao das cintas deve estar na etiqueta. Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar revestimentos com materiais sintticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis so ajustveis cinta.

    Para utilizao de cintas existem algumas regras especiais:

    Quando se eleva uma carga, o ngulo de abertura entre as pontas da cinta no deve ultrapassar 120.

    Somente cintas com olhais reforados podem ser utilizadas em lao.

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    Para utilizar diversas cintas num travesso todas devem estar numa perna perpendicular para no haver esforo maior numa das pernas.

    As cargas no podem ser depositadas sobre as cintas para que no sejam danificadas.

    No se pode dar n nas cintas.

    Aps utilizao em banhos qumicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para que no haja concentrao qumica.

    Segurana tabm requer Inspeo As cintas devem ser examinadas em intervalos no superiores a duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas. 1. Coloque a cinta em uma superfcie plana com rea

    apropriada. 2. Examine os dois lados da cinta. 3. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu

    comprimento e permetro. 4. As alas dos olhais devem ser examinadas particular e

    cuidadosamente. 5. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma

    pessoa, designada para esta inspeo.

    10 itens para um levatamento seguro 1. No exceder s especificaes do fabricante, nas limitaes

    de peso e estabilidade. 2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de

    elevao. 3. Uma operao suave e balanceada rende muito mais, alm

    de evitar desgaste do equipamento e acidentes. 4. Nunca use cintas avarariadas. 5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar

    uma fcil remoo, aps o uso. 6. No deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque

    calos ao descarreg-la para melhor poder elev-la. 7. No posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.

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    8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a 1, de seo lisa e redonda.

    9. Evite a colocao de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho.

    10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso est bem distribudo na tenso dos vrtices da cinta.

    Formas de Levantamento As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. Algumas cintas so especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.

    Correntes para Lingas Correntes so fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente os elos so dobrados e depois soldados. Posteriormente feito o tratamento trmico (correntes de grau) e ensaio de trao. Diversos teste so feitos durante e aps a fabricao para que as correntes sejam certificadas. Durante a produo, alguns elos so dobrados em diversos sentidos para verificar a solda e aps a produo e tratamento trmico, so realizados testes de trao e ruptura.

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    O passo de um elo o seu comprimento interno. Somente correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu dimetro podem ser utilizadas para movimentao e amarrao de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes assim construdas, quando aplicadas em ngulos retos, os elos se apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se dobre. Correntes Soldadas Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas)

    Corrente de Ao Forjado e Amarras at 3

    Correntes Forjadas Tabela de Medidas e Pesos Aproximados

    Dimetro em mm

    Medidas ext. dos Elos em mm. aprox.

    p/ as Correntes comuns

    Peso aprox. p/m Elos

    curtos

    Carga de segurana

    em kg Curtos Comp. kg

    2,3 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 9,0 9,5

    11,0 12,5 14,0 15,5 19,0 22,0

    13 x 17 14 x 21 17 x 26 17 x 28 18 x 28 20 x 31 24 x 36 25 x 39 27 x 42 28 x 44 33 x 50 34 x 49 38 x 54 39 x 59 43 x 66 50 x 74 53 x 82 68 x 102 75 x 112

    -- 16 x 28 16 x 31 18 x 31 19 x 32 25 x 46 25 x 47 26 x 46 27 x 48 29 x 48 32 x 58 36 x 61 38 x 61

    0,113 0,160 0,240 0,310 0,350 0,490 0,600 0,680 0,800 1,050 1,300 1,660 1,850 2,550 3,500 4,500 5,500 8,000

    10,200

    -- 100 120 180 200 280 330 380 480 550 800 900

    1.000 1.500 1.800 2.000 2.500 4.000 5.000

    As correntes calibradas tm as medidas exatas, so testadas em mquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissvel (carga de segurana)

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    Lingas de Correntes Lingas simples - em ao forjado usadas em fundies, Pontes rolantes, Empreiteiros de Construo e para todos os trabalhos onde se tornam necessrios Guindastes para remoo de material, como cargas e descargas de navios e caminhes. Segue tabela de cargas de trabalho.

    Lingas de Correntes

    TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E Quadro de Cargas de Trabalho

    Bitola da Corrente Carga de Trabalho mm poleg. kg

    8 9,5

    12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8

    5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8

    1 1.1/8 1.1/4

    500 850

    1.500 2.500 3.400 4.600 5.900 7.500 9.670

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    Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc.

    em Corrente de Ao forjado testadas.

    NGULO

    Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho

    mm Polegadas ng. 45 kg

    ng. 60 kg

    ng. 90 kg

    ng. 120 kg

    8 9,5

    12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8

    5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8

    1 1.1/8 1.1/4

    1.350 2.250 4.000 6.700 9.150

    12.400 15.900 20.200 26.100

    1.250 2.150 3.800 6.350 8.650

    11.700 15.000 19.100 24.600

    1.000 1.750 3.100 5.200 7.100 9.600

    12.300 15.700 20.300

    700 1.200 2.200 3.700 5.100 6.900 8.800

    11.200 14.500

    Dimenses aproximadas.

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    Lingas Combinadas Para a movimentao de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e tambm poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais.

    a) Cabo - corrente - cabo: Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que

    envolve a carga uma corrente de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e bons custos.

    b) Corrente com encurtador - cabo. Quando o cabo necessrio para que se envolva a carga e

    precisamos tambm de ajuste no comprimento da Linga, usamos esta combinao.

    c) Corrente - cintas. As cintas so utilizadas principalmente no transporte de peas

    acabadas ou semi-acabadas onde a superfcie no pode ser danificada. Com essa combinao temos a vantagem da durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessrio. Fora a possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento.

    d) Corrente - lao sinttico Assim como a cinta, o lao sinttico pode ser conjugado com a

    corrente e seus acessrios e manter a boa caracterstica do lao que a de poupar a carga de danos superficiais.

    Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de identificao seja feita de acordo com a parte mais frgil da Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela est super dimensionada com relao aos outros materiais aplicados.

    Combinao corrente + cinta

    Capacidade de Carga das Lingas

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    Aps definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, cinta e combinada) devemos tambm definir o dimensional das mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja sobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber:

    se a carga ser transportada por uma ou mais pernas perpendiculares

    se a carga ser transportada por duas ou mais pernas em ngulo.

    Princpios bsicos:

    Quando a carga aplicada em uma ou mais pernas perpendiculares e a carga aplicada de forma igual sobre as pernas, podemos somar as capacidades das mesmas.

    Quando a carga no aplicada igualmente sobre as pernas, devemos contar com a capacidade de apenas duas.

    Quando a Linga forma um ngulo diminumos a capacidade de cada perna.

    Quanto maior a angulao, menor a capacidade e, portanto, maior a Linga a ser utilizada.

    Com ngulos de trabalho acima de 60 a fora aplicada em uma nica perna, excede o peso da carga em si

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    ngulo de trabalho no permissvel. Como ngulo de trabalho, entendemos o ngulo que se forma numa perpendicular a lateral da carga e Linga.

    ngulo maior que 60

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    A carga pende para um lado por isso a angulao de trabalho das pernas diferenciada.

    Com a utilizao de tabelas de carga e o conhecimento dos ngulos podemos sempre escolher a Linga correta. Obs.: ngulos acima de 60 no so permitidos. Quando uma carga assimtrica seu centro de gravidade est deslocado e portanto uma perna mais solicitada que a outra. Portanto nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna suportaria toda a carga. A capacidade de carga definida pela angulao de trabalho

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    Exemplos de Tabelas

    Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo Tipo C CABO 6 X 25 FILLER + AF CIMAX zzzz FATOR DE SEGURANA 5:1

    Dimenses Aproximadas

    do olhal

    (em mm)

    Cargas a serem levantadas em kgf

    Dimetro

    do cabo

    em

    mm

    Dimetro

    do cabo

    em

    polegadas

    Compri-mento

    mnimo

    (em m)

    Normal ou com

    estribo protetor

    Com sapatilha

    pesada

    simples

    Forca

    2 Superlaos ou 1 dobrado

    Em ngulo

    A

    B

    C

    B

    C

    Vertical

    (Choker)

    Vertical

    6,4 1/4 0.70 100 50 41 22 525 390 1.050 910 740 525

    8,0 5/16 0.75 130 65 47 27 815 610 1.630 1.415 1.155 815

    9,5 3/8 0.75 160 80 54 28 1.170 875 2.340 2.030 1.655 1.170

    13,0 1/2 1.00 210 105 70 38 2.060 1.545 4.120 3.580 2.920 2.060

    16,0 5/8 1.20 270 135 90 44 3.200 2.400 6.400 5.565 4.535 3.200

    19,0 3/4 1.40 320 160 105 51 4.580 3.435 9.160 7.965 6.495 4.580

    22,0 7/8 1.60 380 190 123 57 6.190 4.640 12.380 10.765 8.790 6.190

    26,0 1 1.80 430 215 135 63 8.030 6.020 16.060 13.965 11.390 8.030

    29,0 1.1/8 2.00 490 245 150 73 10.120 7.590 20.240 17.600 14.350 10.120

    32,0 1.1/4 2.20 540 270 155 73 12.420 9.315 24.840 21.600 17.615 12.420

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    CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.) zzzz FATOR DE SEGURANA 5:1 Dimenses Aproximadas

    do olhal

    (em mm)

    Cargas a serem levantadas em kgf

    Dimetro

    do cabo

    em

    mm

    Dimetro

    do cabo

    em

    polegadas

    Compri-mento

    mnimo

    (em m)

    Normal ou com

    estribo protetor

    Com sapatilha

    pesada

    Simples

    Forca

    2 Superlaos ou 1 dobrado

    Em ngulo

    A

    B

    C

    B

    C

    Vertical

    (Choker)

    Vertical

    6,4 ) 1/4 0,70 100 50 48 25 495 370 990 860 700 495

    8,0 ) 5/16 0,75 130 65 48 25 770 575 1.540 1.340 1.095 770

    9,5 ) 3/8 0,75 160 80 54 28 1.105 825 2.210 1.920 1.565 1.105

    13,0 1/2 1,00 210 105 70 38 1.940 1.455 3.880 3.375 2.750 1940

    16,0 5/8 1,20 270 135 90 44 3.020 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020

    19,0 3/4 1,40 320 160 105 51 4.320 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320

    22,0 7/8 1,60 380 190 123 57 5.840 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840

    26,0 1 1,80 430 215 135 63 7.580 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580

    29,0 1.1/8 2,00 490 245 155 73 9.540 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540

    32,0 1.1/4 2,20 540 270 155 73 11.720 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720

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    ___________________________________________________________________________________________________ CST 40 Companhia Siderrgica de Tubaro

    CABO 6 X 47 Warrington - Seale + AACI (I.P.S.) zzzz FATOR DE SEGURANA 5:1 Dimenses Aproximadas

    do olhal

    (em mm)

    Cargas a serem levantadas em kgf

    Dimetro

    do cabo

    em

    mm

    Dimetro

    do cabo

    em

    polegadas

    Compri-mento

    mnimo

    (em m)

    Normal ou com

    estribo protetor

    Com sapatilha

    pesada

    Simples

    Forca

    2 Superlaos ou 1 dobrado

    Em ngulo

    A

    B

    C

    B

    C

    Vertical

    (Choker)

    Vertical

    35,0 1.3/8 2,40 600 300 185 89 13.640 10.230 27.280 23.625 19.290 13.640

    38,0 1.1/2 2,60 650 325 185 89 16.155 12.115 32.310 27.980 22.845 16.155

    45,0 1.3/4 3,10 760 380 230 115 21.670 16.250 43.340 37.530 30.645 21.670

    52,0 2 3,80 800 400 305 152 28.055 21.040 56.110 48.590 39.675 28.055

    28,0 2.1/4 4,10 900 450 330 170 35.020 26.262 70.040 60.655 49.525 35.020

    64,0 2.1/2 4,60 1.000 500 330 170 42.300 31.725 84.600 73.265 59.820 42.300

    71,0 2.3/4 5,10 1.150 580 360 190 51.300 38.475 102.600 88.855 72.550 51.300

    77,0 3 5,50 1.250 630 410 215 60.480 45.360 12.960 104.755 85.530 60.480

    Observaes: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados so baseados em dimetros de curvatura mnimos de 8 a 10 vezes o dimetro do cabo. Se esse dimetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurana.

    2) Para dimenses diferentes dos olhais e outros dimetros consultar o Fabricante.

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    Cargas de Trabalho dos Laos com Olhais Tranados Tipo T

    CABO 6 X 47 AF (I.P.S.) zzzz COEFICIENTE DE SEGURANA 5:1

    Dimenses Aproximadas

    do olhal

    (em mm)

    Cargas a serem levantadas em kgf

    Dimetro

    do cabo

    em

    mm

    Dimetro

    do cabo

    em

    polegadas

    Compri-mento

    mnimo

    (em m)

    Sem

    sapatilha

    Com

    sapatilha

    pesada

    Simples

    Forca

    2 Superlaos ou 1 dobrado

    Em ngulo

    A

    B

    C

    B

    C

    Vertical

    (Choker)

    Vertical

    42,0 1.5/8 3,50 700 350 203 102 15.055 11.290 30.110 26.175 21.350 15.055

    45,0 1.3/4 4,00 760 380 229 114 17.360 13.020 34.720 30.185 24.625 17.360

    48,0 1.7/8 4,50 760 380 305 152 19.840 14.880 39.680 34.505 28.140 19.840

    52,0 2 4,80 800 400 305 152 22.475 16.855 44.950 39.085 31.880 22.475

    54,0 2.1/8 6,00 840 420 330 170 23.490 17.615 46.980 40.850 33.317 23.490

    58,0 2.1/4 6,00 900 450 330 170 26.245 19.680 52.490 45.640 37.220 26.245

    60,0 2.3/8 6,50 900 450 330 170 28.275 21.725 56.550 49.170 39.780 28.275

    64,0 2.1/2 6,50 900 450 330 170 31.335 24.075 62.670 54.490 44.085 31.335

    71,0 2.3/4 8,0 1.150 580 360 190 39.900 29.925 79.800 69.100 56.425 39.900

    77,0 3 6,0 1.250 630 410 215 47.000 35.280 94.080 81.525 66.565 47.040

    Observaes: 1) Normalmente so fabricados laos com olhais tranados com cabos de dimetro acima de 38,0mm

    2) As cargas de trabalho dos laos dobrados so baseadas em dimetros de curvatura mnimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o dimetro do cabo.

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    ___________________________________________________________________________________________________ CST 42 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Cargas de Trabalho dos Laos Sem Fim (Grommets) Tipo F

    CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL zzzz COEFICIENTE DE SEGURANA 5:1

    Cargas a serem levantadas em Kgf

    Laos dobrados

    Dimetro

    do cabo

    em

    mm

    Dimetro

    do cabo

    em

    polegadas

    Construo

    do Grommet

    Simples

    Forca

    Vertical (Choker) Vertical

    9,5 3.8 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810

    13,0 1.2 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175

    16,0 5.8 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900

    19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895

    22,0 7.8 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070

    26,0 1 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790

    29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515

    32,0 1.1/4 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150

    35,0 1.3/8 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940

    38,0 1.1/2 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715

    42,0 1.5/8 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295

    45,0 1.3/4 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980

    48,0 1.7/8 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815

    520 2 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345

    540 2.1/8 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865

    58,0 2.1/4 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665

    600 2.3/8 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600

    64,0 2.1/2 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510

    Observao: As cargas de trabalho dos Laos Sem Fim (Grommets) so baseadas em dimetros de curvatura mnimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o dimetro do cabo.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 43

    Modos de Movimentao Para efeito de clculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por perna.

    corrente 10mm grau 2

    cabo de ao 12mm

    corda de polipropileno 24mm

    corrente 8mm grau 5

    corrente 6mm grau 8 Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operao.

    A movimentao com Lingas de uma perna mais simples. A carga pode ser igual a capacidade de carga da perna

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 44 Companhia Siderrgica de Tubaro

    A movimentao com Lingas de duas pernas. Quanto maior a angulao menor a capacidade de carga da Linga pois as foras resultantes so crescentes (veja tabela)

    Linga em cesto perpendicular carga pode ter o peso igual a capacidade de quatro pernas independentes somadas. Mas isso somente se o dimetro da pea for grande o suficiente e no houver cantos vivos. S pode ser usada quando no houver risco da carga escorregar

    Dois laos em perpendicular, por causa da fora aplicada no lanamento. Devemos contar com apenas 80% da capacidade da carga

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 45

    Cesto duplo com angulao: por causa da angulao no podemos contar com a capacidade de 4 pernas individuais (4x700kg). Quando temos Lingas de quatro pernas podemos apenas contar como se fossem trs pernas portanto, a menos que se tenha certeza de que as quatro pernas estejam igualmente carregadas.

    Dois laos com angulao: a carga est depositada em duas pernas. Devemos consultar a tabela e ver qual o dimetro e qual a angulao temos e posteriormente descontar 20% da capacidade de carga por causa do laamento.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 46 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Se utilizarmos uma Linga em cesto onde as extremidades esto presas a um nico elo de sustentao onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulao inexpressiva. Podemos calcular com a capacidade de cada perna como cheia.

    Se utilizarmos uma Linga em cesto ou em lao devemos contar com apenas 80% de sua capacidade de carga por causa da dobra que feita no laamento.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 47

    Se utilizarmos uma Linga em cesto sem fim onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulao inexpressiva. Devemos contar com 80% da capacidade da carga de suas pernas uma vez que ela trabalha dobrada sobre o gancho.

    Se utilizarmos uma Linga sem fim em lao, devemos contar tambm com apenas 80% da capacidade de suas pernas uma vez que ela sofre dobramentos no lao e no gancho.

    Movimentao com Travesses Com travesses podemos fazer movimentaes mesmo com pouca altura de elevao, evitando total ou parcialmente a angulao das pernas. As cargas abaixo do Travesso devem ser presas de tal forma que no possam se dobrar e cair (carga ou peas individuais). Devemos considerar como nica desvantagem do Travesso o seu prprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que poderemos transportar, devido a limitao do meio de elevao.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 48 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Se utilizarmos Travesses e a carga no for alinhada em seu centro a carga pende e pode escorregar e cair

    Movimentao com angulao invertida, as Lingas podem escorregar por baixo da carga

    Modo correto

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 49

    Em Travesses com dois pontos de fixao superior, se a carga alocada mais para um lado, esta carga s estar sendo suportada em uma das fixaes superiores do Travesso

    A carga est no centro, as duas fixaes superiores esto igualmente carregadas

    Como se Assegurar que a Carga no se Solte Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A Linga pode se soltar do gancho do meio de elevao, ou mesmo o gancho da Linga, pode se soltar da carga.

    Travas adequadas nos ganchos do meio de elevao e do Travesso impedem que a carga possa se soltar

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 50 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Uma trava de segurana se faz necessria sempre que exista possibilidade de acontecer que a carga se solte involuntariamente. Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo laos de cabo de ao curtos e rijos, existe a possibilidade de com uma oscilao, a carga se soltar do gancho ou de o anel de sustentao da Linga se soltar do gancho do meio de elevao. Por isso necessrio que, nesses casos, sejam utilizados ganchos com travas de segurana.

    Quando a corrente no est tracionada os ganchos se soltam

    Colocar os ganchos de dentro para fora, se possvel usar ganchos com travas

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 51

    Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarrao da carga de modo que no possam se soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre passar o gancho de dentro para fora.

    Gancho para correntes com trava em ponto de amarrao

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 52 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Enganchar amarraes de arame risco de vida

    Os ganchos no podem ser passados por olhais muito estreitos. Eles devem estar livres dentro do olhal para que o tensionamento no seja feito em sua ponta pois desta forma ele abriria e escaparia do olhal.

    Ganchos especiais para fardos ou laos (estropos) como estes so a soluo correta

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 53

    aconselhvel a instalao de pontos de amarrao especiais em peas ou mquinas que so continuamente movimentadas, para que se tenha sempre um bom ponto de fixao. Pontos de amarrao so fabricados em diversas dimenses e podem ser aparafusveis ou soldveis. terminantemente proibido usar amarraes de arame como ponta de amarrao. Estas amarraes so muito utilizadas em fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos, devemos utilizar ganchos especficos ou pequenos estropos de cabo de ao. No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar se no existem peas mais curtas sobre ou entre a carga que possam se soltar e cair, o que inadmissvel. Peas soltas com 5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura so risco de vida. Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e trabalhando dentro de sua capacidade.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 54 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Comunicao entre Operador e Movimentador A movimentao de carga normalmente uma operao que envolve mais de uma pessoa, ou seja, um trabalho de equipe. Quando temos mais de um movimentador, que est envolvido no processo de movimentao, um deles dever ser eleito para sinalizar ao operador. Ele ser responsvel pela operao e somente ele pode sinalizar aps verificar se os outros movimentadores deixaram a rea de risco e se a Linga est bem colocada. Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porm com diferentes intenes.

    Neste caso o operador no deve fazer nada

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 55

    Este o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao operador. Apenas aquele escolhido antes do processo de movimentao em conjunto com o operador

    A comunicao entre operador e movimentador pode ser feita atravs de:

    sinalizao com as mos;

    comunicao verbal (somente quando o operador estiver prximo e possa ouvi-lo);

    rdio-comunicao;

    sinalizao tica ou sonora. Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalizao utilizada pelo movimentador tambm a que o operador entende. Para a sinalizao manual os sinais das tabelas a seguir tem se mostrado muito eficientes. Podemos ter variaes destes sem problemas contanto que a linguagem utilizada seja compreendida pelos envolvidos. Sempre deixar a rea de risco antes de sinalizar ao operador.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 56 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Sinais Visuais So usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos diversos movimentos necessrios para o embarque, desembarque e movimentao de cargas, conforme a seguir:

    1. Incio de Operao

    sinaleiro se identifica para o operador como o responsvel pela emisso de sinais.

    SINAL: Com o brao esquerdo junto ao corpo e antebrao direito na horizontal, com a palma da mo virada para o operador, em posio de continncia, sada o operador.

    2. Translao do Guindaste (prtico)

    sinaleiro ficar de frente para a cabine do operador e indicar o lado para o qual deseja a translao do equipamento.

    Com o brao esquerdo junto ao corpo, e o brao direito com a mo aberta, esticada na horizontal indica a direo.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 57

    3. Movimento do Carrinho (Trolei)

    sinaleiro ficar de frente para o Norte e a direita do mar.

    om o brao esquerdo junto ao corpo e o brao direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrar a direo.

    4. Subir os Ganchos

    dica a subida simultnea dos dois ganchos.

    Com os braos erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horrio.

    5. Abaixar os Ganchos

    dica a descida simultnea dos dois ganchos.

    Com os braos para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horrio.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 58 Companhia Siderrgica de Tubaro

    6. Abaixar o Gancho N 2

    Com o brao esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e mdio) determinando o gancho n 2, e o brao direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horrio.

    7. Subir o Gancho N 2

    Com o brao esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e mdio) determinando o gancho n 2, com o brao direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horrio.

    8. Abaixar o Gancho N 1

    mo esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho n 1.

    O brao direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 59

    9. Subir o Gancho N 1

    mo esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho n 1.

    O brao direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horrio, determina a elevao.

    10.Movimentos Lentos

    equenos movimentos devero ser antecipados por este sinal nas atividades de translao, direo, elevao, iamentos, arriamento, aproximao, etc.

    Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar.

    11.Parada de Emergncia

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 60 Companhia Siderrgica de Tubaro

    ste sinal de parada de emergncia. Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorizao do sinaleiro. No pode ser feito nenhum movimento com o equipamento.

    A pessoa dever cruzar os antebraos, com as mos abertas altura do rosto.

    12.Sinal de Espera

    ste sinal de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a no ser com a autorizao do sinaleiro.

    O Sinaleiro cruza os braos, com as mos abertas, altura da cintura.

    13.Fechar a Lana do CG

    sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lana.

    Com os dois antebraos erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento.

    14.Abrir a Lana do CG

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 61

    sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lana.

    Com os dois antebraos erguidos para a frente, com as mos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita.

    15.Giro da Coluna do CG

    4

    Com o brao esquerdo junto do corpo, com o antebrao direito erguido para a frente, com os dedos indicador, mdio, anular e mnimo fechados, com o polegar erguido, indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do prprio corpo.

    16.Trmino de Tarefa

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 62 Companhia Siderrgica de Tubaro

    ste sinal de trmino de tarefas.

    Com os braos cados, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mos voltadas para baixo.

    Finalizao da Movimentao O movimentador s pode sinalizar, para que a carga seja depositada, aps ter verificado se todos os envolvidos (ou no) estejam fora da rea de risco. Acidentes sempre acontecem quando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a carga desce, preparar ou limpar a rea de destino, e acaba tendo o dedo esmagado ou pior.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 63

    Quando temos que ajeitar a carga ou estabiliz-la, no devemos faz-lo com as mos, mas sim, por meio de acessrios como ganchos e engates ou cabos. Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente, no podemos ficar entre ela e obstculos fixos, pois mesmo quando movimentada com a mo, ela tem uma energia potencial to grande que, depois de movimentada, no podemos par-la com nossa fora. Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamos uma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga, utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo, devemos nos assegurar de que ele no possa rolar.

    Acessrios Sapatilhas protetoras tipo pesado Especialmente dimensionadas para evitar a deformao e o desgaste do cabo nos olhais do superlao.

    Sapatilhas compactas Normalmente utilizadas na fixao dos cabos de ao de pontes rolantes ou guindastes.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 64 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Estribos protetores especiais Fabricados com material de alta resistncia. Evitam a deformao e o desgaste do cabo nos olhais do superlao. Proporcionam proteo de olhais padres ou de dimenses especiais, podendo ainda ser reaproveitados na troca do superlao. Dimensionados para entrar diretamente no gancho da pote rolante ou guindaste.

    Anis tipo pra Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga de prova superior em 50% respectiva carga de trabalho, garantindo mxima segurana na sua utilizao.

    Aneles Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga de prova superior em 50% respectiva carga de trabalho. Podem ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 65

    Ganchos forjados com olhal Forjados em ao carbono. Submetidos a uma carga de prova superior em 50% sua carga de trabalho, para maior segurana. Obs.: Podem ser encontrados com trava de segurana.

    Ganchos corredios Forjados em ao de alta resistncia, tendo um canal redondo para o cabo poder deslizar. Fixam a carga evitando a deformao e o desgaste do cabo.

    Manilhas forjadas Forjadas em ao carbono. Podem ser fornecidas com pino rosqueado ou contrapinado. Fcil colocao nos olhais dos superlaos ou fixao nas cargas a serem iadas.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 66 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Grampos pesados Grampos pesados. Ideais para fixao de cabos de ao ou formao de olhais em cabos de ao para iamento de cargas.

    Aplicao correta de grampos em laos.

    DIMETRO DO CABO EM POL.

    NMERO

    MNIMO DE GRAMPOS

    ESPAAMENTOS ENTRE

    GRAMPOS EM MM

    TORQUE

    ib.ft N.m kg.m

    3/16 1/4

    5/16 3/8

    7/16 1/2 5/8 3/4 7/8 1

    1.1/8 1.1/4 1.3/8 1.1/2 1.5/8 1.3/4

    2 2.1/4

    3 3 3 3 3 3 3 4 4 5 6 6 7 7 7 7 8 8

    29 38 48 57 67 76 95 114 133 152 172 191 210 229 248 267 305 343

    7.5 15 30 45 65 65 95 130 225 225 225 360 360 360 430 590 750 750

    10 20 41 61 88 88 129 176 305 305 305 488 488 488 583 800

    1.020 1.020

    1 2 4 6 9 9

    13 18 31 31 31 50 50 50 59 82 104 104

    Nota: Os grampos devero ser reapertados aps o incio de uso do cabo de ao.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 67

    Soquetes abertos Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mnima efetiva do cabo de ao, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.

    Soquetes fechados Fabricados com ao carbono e submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mnima efetiva do cabo de ao, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.

    Soquetes de cunha Utilizados para fixao de cabos de ao, permitindo posterior regulagem no comprimento.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 68 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Esticadores forjados

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 69

    Garras

    Fixao de Cabos de Ao, Correntes e Cordas

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    ___________________________________________________________________________________________________ CST 70 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Noes Bsicas de Amarrao, Sinalizao e Movimentao de Cargas - Avaliao 1) Quais os equipamentos de proteo individual para

    amarrao sinalizao e movimentao de cargas ? 2) Quais os acessrios do movimentador de carga ? 3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ? 4) Qual a influncia do peso da carga na lana de um

    guindaste ? 5) Quais os tipos de Lingas existentes ? 6) Como devemos medir um cabo de ao ? 7) Porque no podemos dar ns em cabos de ao ? 8) Quais as desvantagens na utilizao de cintas ? 9) Quais as vantagens na utilizao de Lingas combinadas ? 10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ? 11) Qual o procedimento para movimentao de cargas com

    travesses ? 12) Como feito a comunicao entre o operador e o

    movimentador de cargas ?

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 71

    Sinais Visuais

    1.Incio de Operao

    O sinaleiro se identifica para o operador como o responsvel pela emisso de sinais.

    SINAL: Com o brao esquerdo junto ao corpo e antebrao direito na horizontal, com a palma da mo virada para o operador, em posio de continncia, sada o operador.

    2.Translao do Guindaste (prtico)

    O sinaleiro ficar de frente para a cabine do operador e indicar o lado para o qual deseja a translao do equipamento.

    Com o brao esquerdo junto ao corpo, e o brao direito com a mo aberta, esticada na horizontal indica a direo.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 72 Companhia Siderrgica de Tubaro

    3.Movimento do Carrinho (Trolei)

    O sinaleiro ficar de frente para o Norte e a direita do mar.

    Com o brao esquerdo junto ao corpo e o brao direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrar a direo.

    4.Subir os Ganchos

    ndica a subida simultnea dos dois ganchos.

    Com os braos erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horrio.

    5.Abaixar os Ganchos

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 73

    ndica a descida simultnea dos dois ganchos.

    Com os braos para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horrio.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 74 Companhia Siderrgica de Tubaro

    6.Abaixar o Gancho N 2

    Com o brao esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e mdio) determinando o gancho n 2, e o brao direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horrio.

    7.Subir o Gancho N 2

    Com o brao esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e mdio) determinando o gancho n 2, com o brao direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horrio.

    8.Abaixar o Gancho N 1

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 75

    A mo esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho n 1.

    O brao direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 76 Companhia Siderrgica de Tubaro

    9.Subir o Gancho N 1

    A mo esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho n 1.

    O brao direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horrio, determina a elevao.

    10.Movimentos Lentos

    Pequenos movimentos devero ser antecipados por este sinal nas atividades de translao, direo, elevao, iamentos, arriamento, aproximao, etc.

    Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 77

    11.Parada de Emergncia

    Este sinal de parada de emergncia. Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorizao do sinaleiro. No pode ser feito nenhum movimento com o equipamento.

    A pessoa dever cruzar os antebraos, com as mos abertas altura do rosto.

    12.Sinal de Espera

    Este sinal de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a no ser com a autorizao do sinaleiro.

    O Sinaleiro cruza os braos, com as mos abertas, altura da cintura.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 78 Companhia Siderrgica de Tubaro

    13.Fechar a Lana do CG

    O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lana.

    Com os dois antebraos erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento.

    14.Abrir a Lana do CG

    O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lana.

    Com os dois antebraos erguidos para a frente, com as mos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 79

    15.Giro da Coluna do CG

    4

    Com o brao esquerdo junto do corpo, com o antebrao direito erguido para a frente, com os dedos indicador, mdio, anular e mnimo fechados, com o polegar erguido, indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do prprio corpo.

    16.Trmino de Tarefa

    Este sinal de trmino de tarefas.

    Com os braos cados, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mos voltadas para baixo.

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 80 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Toro

    Toro Direita

    Toro Esquerda

    LANG DIREITA

    LANG ESQUERDA

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 81

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 82 Companhia Siderrgica de Tubaro

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 83

    Tipos

    6 x 19 + AF Warrington

    1 + 6 + (6+ 6)

    6 x 19 + AF Seale

    1 + 9 + 9

    6 x 25 + AACI Filler

    1 + 6 + 12

    6 x 19 + AF Comum

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 84 Companhia Siderrgica de Tubaro

    1 + 6/12

    Medio do cabo de ao

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 85

    Principais vantagens do Olhal Flamengo:

    1 Olhal mais resistente e seguro

    2 Carga centrada

    3 Presilha de ao de pequenas dimenses e de superfcie lisa

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 86 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Laos

    Olhal Flamengo Olhal Flamengo com sapatilha protetora Olhal Flamengo com estribo protetor Lao Tranado a Mo Lao sem fim

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 87

    Formas de Levantamento

    Correntes Soldadas Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas)

    Corrente de Ao Forjado e Amarras at 3

  • Esprito Santo ___________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________ CST 88 Companhia Siderrgica de Tubaro

    Correntes Forjadas Tabela de Medidas e Pesos Aproximados

    Dimetro em mm

    Medidas ext. dos Elos em mm. aprox.

    p/ as Correntes comuns

    Peso aprox.

    p/m Elos curtos

    Carga de segurana

    em kg

    Curtos Comp. kg 2,3 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 9,0 9,5

    11,0 12,5 14,0 15,5 19,0 22,0

    13 x 17 14 x 21 17 x 26 17 x 28 18 x 28 20 x 31 24 x 36 25 x 39 27 x 42 28 x 44 33 x 50 34 x 49 38 x 54 39 x 59 43 x 66 50 x 74 53 x 82 68 x 102 75 x 112

    -- 16 x 28 16 x 31 18 x 31 19 x 32 25 x 46 25 x 47 26 x 46 27 x 48 29 x 48 32 x 58 36 x 61 38 x 61