Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

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Automação de Processos Administrativos – Sistema Operacional Curso Técnico em Informática Ernane Rosa Martins

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Apostila Sistema Operacional Cefet RJ

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Automação de Processos Administrativos

– Sistema Operacional

ISBN:

Curso Técnico em Informática

Ernane Rosa Martins

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Automação de Processos Administrativos

– Sistema OperacionalErnane Rosa Martins

2011Anápolis - GO

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RIO GRANDEDO SUL

INSTITUTOFEDERAL

Presidência da República Federativa do Brasil

Ministério da Educação

Secretaria de Educação a Distância

Equipe de Elaboração© Centro de Educação Profissional de Anápolis – CEPA

Coordenação InstitucionalZilda Fernandes da Cruz/CEPA

Professor-autorErnane Rosa Martins/CEPA

Comissão de Acompanhamento e ValidaçãoUniversidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Coordenação InstitucionalAraci Hack Catapan/UFSC

Coordenação do ProjetoSilvia Modesto Nassar/UFSC

Coordenação de Design InstrucionalBeatriz Helena Dal Molin/UNIOESTE e EGC/UFSC

Coordenação de Design GráficoCarlos Antonio Ramirez Righi/UFSC

Design InstrucionalRenato Cislaghi/UFSC

Web MasterRafaela Lunardi Comarella/UFSC

Web DesignBeatriz Wilges/UFSCGustavo Mateus/UFSC

DiagramaçãoBruno César Borges Soares de Ávila/UFSCGuilherme Ataíde Costa/UFSCJuliana Tonietto/UFSCAndréia Takeuchi/UFSCEdson Patto/UFSCCaroline Ferreira da Silva/UFSCAndré Rodrigues/UFSC

RevisãoJúlio César Ramos/UFSC

Projeto Gráficoe-Tec/MEC

© Centro de Educação Profissional de AnápolisEste Caderno foi elaborado em parceria entre o Centro de Educação Profissional de Anápolis e a Universidade Federal de Santa Catarina para o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.

M386a Martins, Ernane Rosa Automação de processos administrativos : sistema operacional / Ernane Rosa Martins. – Anápolis, GO : Centro de Educação Tecnológica de Anápolis ; Florianópolis : UFSC, 2011. 81 p.: il., grafs., tabs.

Inclui bibliografia Curso Técnico em Informática, desenvolvido pelo Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil, e-Tec Brasil.

ISBN: XXXXX-XXXX-XXXX 1. Sistemas operacionais (Computadores). 2. Programas de computadores. 3. Software. 4. Informática. I. Título.

CDU: 681.31

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e-Tec Brasil33

Apresentação e-Tec Brasil

Prezado estudante,

Bem-vindo ao e-Tec Brasil!

Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica

Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007,

com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo-

dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis-

tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia (SEED)

e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas

técnicas estaduais e federais.

A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande

diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao

garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da

formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou

economicamente, dos grandes centros.

O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en-

sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir

o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino

e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das

redes públicas municipais e estaduais.

O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino técnico, seus

servidores técnicos e professores acreditam que uma educação profissional

qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, – é capaz de

promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com auto-

nomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar,

esportiva, política e ética.

Nós acreditamos em você!

Desejamos sucesso na sua formação profissional!

Ministério da Educação

Janeiro de 2010

Nosso contato

[email protected]

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e-Tec Brasil5

Indicação de ícones

Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de

linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.

Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o

assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao

tema estudado.

Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão

utilizada no texto.

Mídias integradas: sempre que se desejar que os estudantes

desenvolvam atividades empregando diferentes mídias: vídeos,

filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em

diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa

realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.

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e-Tec Brasil7

Sumário

Palavra do professor-autor 9

Apresentação da disciplina 11

Projeto instrucional 13

Aula 1 – Visão geral e funcionamento dos sistemas operacionais 15

1.1 O que é um sistema operacional? 15

1.2 Evolução histórica dos sistemas operacionais 16

1.3 Tipos de sistemas operacionais 16

1.4 Sistema de arquivos 18

1.5 Gerenciamento de processos 19

1.6 Gerenciamento de memória 19

1.7 Interface de uso 20

Aula 2 – GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações 23

2.1 Histórico 23

2.2 Distribuições 24

2.3 Conhecendo o sistema operacional GNU/Linux 26

2.4 Personalizando o ambiente de trabalho 26

Aula 3 – O sistema operacional GNU/Linux e suas configurações 33

3.1 Configurações de mouse e teclado 33

3.2 Estrutura de diretórios 35

3.3 Trabalhando em modo texto 36

Aula 4 – GNU/Linux: seus comandos 394.1 Comandos de controle e acesso 39

4.2 Comandos de ajuda e documentação 40

4.3 Comandos de edição de texto 41

4.4 Comandos de gestão de arquivos e diretórios 42

4.5 Comandos de exibição ou impressão de arquivo 45

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4.6 Comandos de rede 45

4.7 Comandos de controle de processos 46

4.8 Comandos de informação de estado 47

Aula 5 – GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso 51

5.1 Contas de usuários 51

5.2 Permissões de acesso 55

5.3 Tipos de permissão de acesso 55

5.4 Etapas para acesso a um arquivo/diretório 565.5 Modo de permissão octal 57

Aula 6 – Windows: personalização e configurações 616.1 Conhecendo a área de trabalho 61

6.2 Personalizando o ambiente de trabalho 63

Aula 7 – Windows: configurações 677.1 Configurações de mouse e teclado 67

7.2 Janelas 68

7.3 Computador 69

7.4 Painel de Controle 70

Aula 8 – Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário 73

8.1 Windows Explorer 73

8.2 Acessórios 75

8.3 Pesquisando arquivos 77

8.4 Contas de usuários 77

Referências 80

Currículo do professor-autor 81

e-Tec Brasil 8 Automação de Processos Administrativos – Sistema Operacional

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e-Tec Brasil9

Palavra do professor-autor

Caro estudante!

Saber como utilizar sistemas operacionais tornou-se atualmente o mínimo

que se espera de qualquer indivíduo. Sendo assim, esta disciplina vem a ser

uma das bases para o desenvolvimento de um curso técnico em informática.

O mercado de trabalho espera um profissional altamente qualificado e, para

isso, o conhecimento de utilização de sistemas operacionais torna-se essen-

cial para um melhor aprofundamento no decorrer do curso.

Lembre-se de que sua participação autônoma é fundamental para a ob-

tenção do sucesso em tudo que se faça, principalmente quando se refere à

Educação a Distância.

Aproveite bem esta oportunidade!

Dê o máximo de si e verá que, ao final, tudo valerá a pena.

Um grande abraço!

Ernane Rosa Martins

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e-Tec Brasil11

Apresentação da disciplina

Apresentação da disciplina

Conhecer e saber utilizar um sistema operacional é fundamental no mundo

atual em todas as áreas. Para um estudante da área de informática, isso se

torna um requisito básico. Sendo assim, os objetivos de aprendizagem esta-

belecidos para esta disciplina requerem um grande envolvimento nas ativida-

des apresentadas. Apenas fazer uma leitura superficial deste material ou de

qualquer outro indicado não será suficiente para a plena compreensão dos

temas abordados. Assim, espera-se que você possa desenvolver, nesta dis-

ciplina, sua capacidade de uso de ferramentas computacionais e pesquisas,

principalmente porque este conhecimento será muito útil para as próximas

etapas do curso. Para tanto, espera-se você possa:

AULA 1 – Conhecer o que é um sistema operacional e como ele funciona.

AULA 2 – Obter informações sobre o histórico das principais distribuições e

saber personalizar o ambiente de trabalho GNU/Linux.

AULA 3 – Aprender a configurar o mouse e o teclado no sistema operacio-

nal GNU/Linux, assim como saber utilizar o programa GNU/Linux em modo

texto, conhecendo a estrutura de diretórios.

AULA 4 – Aprender a utilizar os comandos do programa GNU/Linux.

AULA 5 – Aprender a criar e configurar contas de usuários e definir permis-

sões de acesso ao programa GNU/Linux.

AULA 6 – Conhecer e saber personalizar o ambiente de trabalho. Realizar

configurações de vídeo no programa Windows.

AULA 7 – Saber como configurar o mouse e o teclado no sistema operacio-

nal Windows, saber manipular janelas, utilizar o item Computador e o Painel

de Controle do Windows.

AULA 8 – Utilizar o Windows Explorer, os Acessórios do Windows. Pesquisar

arquivos e criar contas de usuário no programa operacional Windows.

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e-Tec Brasil13

Disciplina: Automação de Processos Administrativos – Sistema Operacional

(carga horária: 40h).

Ementa: Sistema Operacional Windows e Sistema Operacional GNU/Linux.

AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAIS

CARGA HORÁRIA

(horas)

1. Visão geral e funcionamento dos Sistemas Operacionais

Compreender o que é um sistema operacional.

Compreender a evolução e os tipos de sistemas operacionais.

Compreender o funcionamento dos sis-temas operacionais: sistema de arquivos, gerenciamento de processos, gerencia-mento de memória e interface de uso.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem.

5

2. GNU/Linux: his-tórico, distribuições e personalização do ambiente de trabalho.

Conhecer o histórico do sistema opera-cional GNU/Linux.

Conhecer as principais distribuições GNU/Linux.

Conhecer e saber personalizar o ambien-te de trabalho GNU/Linux.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem;

Sistema Operacional GNU/Linux.

5

3. GNU/Linux: configurações de mouse e teclado, trabalhando em modo texto e estrutura de diretórios.

Saber configurar o mouse e o teclado no ambiente GNU/Linux.

Conhecer a estrutura de diretórios do GNU/Linux.

Saber utilizá-lo em modo texto.

Normas ABNT;

Ambiente virtual de ensino--aprendizagem;

Sistema Operacional GNU/Linux.

5

4. GNU/Linux: comandos do GNU/Linux.

Saber utilizar os principais comandos do GNU/Linux.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem;

Sistema Operacional GNU/Linux.

5

5. GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso.

Saber criar e configurar contas de usuários.

Saber definir permissões de acesso.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem;

Sistema Operacional GNU/Linux.

5

6. Windows: personalização do ambiente de traba-lho e configurações de vídeo.

Conhecer e saber personalizar o ambien-te de trabalho Windows.

Saber realizar configurações de vídeo no Windows.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem;

Sistema Operacional Windows.

5

Projeto instrucional

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AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAIS

CARGA HORÁRIA

(horas)

7. Windows: confi-gurações de mouse e teclado, janelas, computador e painel de controle.

Saber realizar configurações de mouse e teclado no Windows.

Saber manipular as janelas do Windows.

Conhecer e saber utilizar o item Compu-tador do Windows.

Conhecer e saber utilizar o painel de controle do Windows.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem;

Sistema Operacional Windows.

5

8. Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário.

Conhecer e saber utilizar o Windows Explorer.

Conhecer e saber utilizar os acessórios do Windows.

Saber pesquisar arquivos no Windows.

Saber criar contas de usuário.

Normas ABNT;

Ambiente Virtual de Ensino--Aprendizagem;

Sistema Operacional Windows.

5

e-Tec Brasil 14 Automação de Processos Administrativos – Sistema Operacional

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e-Tec Brasil

Aula 1 – Visão geral e funcionamento dos sistemas operacionais

Objetivos

Compreender o que é um sistema operacional.

Conhecer a evolução e os tipos de sistemas operacionais.

Conhecer os sistemas operacionais no que diz respeito a sistema

de arquivos, gerenciamento de processos, gerenciamento de me-

mória e interface de uso.

1.1 O que é um sistema operacional?Para começar, vamos entender o que é um sistema operacional (SO). Logo

temos que ter em mente que o computador é uma gama de circuitos ele-

trônicos e para que funcione é preciso que exista um sistema operacional

armazenado e instalado em seu disco rígido (hard disk – HD).

O sistema operacional (SO) é o programa mais importante do computador,

pois atua como intermediário entre o usuário e o hardware. O SO proporcio-

na ao usuário um ambiente de trabalho, no qual possa executar programas

de forma confortável e eficiente.

Qualquer computador, normalmente, já vem com um sistema operacional

instalado, que é constituído por um conjunto de pequenos programas que

habilitam as aplicações que interagem com o hardware, gerenciando recursos

como processador, memória e discos. Ou seja, ele é responsável pelo controle

de entrada e saída de dados, reserva de espaço na memória, controle dos peri-

féricos, controle do tráfego de informações, gerenciamento de arquivos e pas-

tas, gerenciamento de hardware e gestão de software dentro do computador.

O sistema operacional pode ser considerado como a alma do computador,

o qual sem ele não passa de uma gama de circuitos, placas e componentes

que não irão funcionar.

Para saber mais sobre sistemas operacionais, consulte o site http://www.youtube.com/watch?v=coLcodXBcTA

e-Tec BrasilAula 1 - Visão geral e funcionamento dos sistemas operacionais 15

Page 17: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Existem vários sistemas operacionais, como: Mac OS, FreeBSD, Solaris e

outros. Porém os mais conhecidos são o GNU/Linux e Windows; por isso,

durante nosso curso estudaremos estes dois sistemas operacionais, em es-

pecial, lembrando que ao final deste módulo será importante que você te-

nha claros tanto os conceitos básicos de sistemas operacionais quanto a sua

utilização na vida cotidiana.

O sistema operacional é o principal programa que existe no computador, ele

é responsável por organizar e controlar o hardware e o software, gerencian-

do todos os outros programas.

1.2 Evolução histórica dos sistemas opera-cionaisAgora vamos entender a evolução dos sistemas operacionais. Primeiramen-

te, temos que ter em mente que essa evolução vem a ser uma consequência

dos avanços ocorridos no hardware dos computadores. A partir da evolução

do hardware poderemos então dividir a evolução dos sistemas operacionais

em três níveis de gerações:

a) o primeiro nível teve início nos anos 1950 e limitou-se a auxiliar os pro-

gramas em operações de entrada e saída de dados e também na tradu-

ção de códigos-fontes, escritos em linguagens muito pouco evoluídas;

b) o segundo nível esteve disponível a partir da década de 1960, com o

surgimento de tradutores simbólicos mais evoluídos, programas de ser-

viços para transferência de informação entre periféricos e programas de

controle de entrada e saída de dados;

c) o terceiro nível esteve disponível a partir da década de 1970, com o sur-

gimento de tradutores de altíssimo rendimento, o que permite, hoje em

dia, a utilização da linguagem de programação simbólica quase idêntica

à linguagem utilizada pelo homem.

1.3 Tipos de sistemas operacionaisA partir desta seção vamos aprender a classificar os sistemas operacionais

em relação à arquitetura, da seguinte forma:

Pesquise sobre sistemas operacionais, enfatizando qual a

importância deles na utilização de um computador. Em seguida

elabore uma apresentação digital, entre no fórum de sua

disciplina no ambiente virtual e poste-a.

Código-fonteé o conjunto de caracteres ou

símbolos ordenados de maneira lógica em uma linguagem de

programação.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 16

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a) kernel monolítico ou monobloco o kernel (núcleo de controle do sistema

operacional) consiste em um único processo executando as principais

funções. Exemplos de sistemas operacionais com esta característica: Win-

dows, GNU/Linux, FreeBSD e OS/2;

b) microkernel ou modelo cliente-servidor: o kernel compõe-se de disposi-

tivos que executam as funções mínimas (comunicação e gerenciamento

de processos), bem como funções como sistemas de arquivos e geren-

ciamento de memória, estas executadas no espaço do usuário como ser-

viços, sendo os programas os clientes que os requisitam. Exemplos de

sistemas operacionais com esta característica: GNU Hurd, Mach;

c) sistema em camadas: nesta instância as funções do kernel são executa-

das em níveis, de acordo com o grau de privilégio do usuário. Exemplo

de sistema operacional com esta característica: Multics.

Em relação ao gerenciamento de processos, podemos classificar os sistemas

operacionais em:

a) monotarefa: no qual é executada apenas uma aplicação de cada vez.

Para executar outra aplicação é preciso esperar o programa terminar de

executar a primeira tarefa. Temos como exemplo de sistema operacional

com esta característica: MS-DOS;

b) multitarefa: neste modo de sistema os recursos computacionais são com-

partilhados entre as aplicações, pois enquanto um processo está ocupan-

do o processador, outros podem estar enfileirados, aguardando a sua

vez. O sistema operacional gerencia o acesso aos recursos como memó-

ria, processador e periféricos de forma ordenada e protegida. O com-

partilhamento no processador está distribuído de modo que se tenha a

impressão de que vários processos estão sendo executados ao mesmo

tempo. Este tipo de sistema operacional é o mais utilizado. Exemplos

de sistemas operacionais com esta característica: Windows, GNU/Linux

e Apple Mac OS;

c) multiprocessamento: este sistema operacional distribui as tarefas entre

mais de um processador, permitindo que vários programas sejam execu-

tados ao mesmo tempo;

d) multiprogramação: este sistema operacional divide o tempo de processa-

mento entre os processos.

e-Tec BrasilAula 1 - Visão geral e funcionamento dos sistemas operacionais 17

Page 19: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Quanto ao número de usuários que podem utilizar o sistema operacional ao

mesmo tempo, podemos classificá-los em:

a) monousuário: em que apenas um usuário pode utilizar o sistema opera-

cional por vez (apesar de existir o recurso de troca de usuário). Exemplo

de sistema operacional com esta característica: Windows;

b) multiusuário: quando vários usuários utilizam os recursos do computador

ao mesmo tempo. Exemplos de sistemas operacionais com esta caracte-

rística: GNU/Linux, Unix, Windows Server.

Quanto à obtenção de um sistema operacional, podemos ainda classificá-los em:

a) sistemas proprietários: são aqueles que devemos comprar para ter o di-

reito de utilizar em nossos computadores. Exemplos de sistemas opera-

cionais com esta característica: Windows, Apple Mac OS;

b) sistemas operacionais livres: são os sistemas gratuitos. Por enquanto, dis-

pomos de apenas um com esta característica: o sistema operacional GNU/

Linux.

1.4 Sistema de arquivosDevemos ter em mente que a memória principal de um computador é volá-

til, já que a memória RAM é apagada quando desligamos o computador, e

seu tamanho também é limitado. Sendo assim, faz-se necessário dispor de

algum meio para armazenar os dados em um sistema de memória de massa

como disquete, discos rígidos, CD-ROM e pen drive, para que seja possível

posteriormente recuperar as informações.

Sabemos ainda que os dados são armazenados em forma de arquivo, ou

seja, um conjunto de bytes que representa a informação armazenada em

um dispositivo, o qual pode ser gravado ou lido por um ou vários processos.

O sistema de arquivos é a maneira como o sistema operacional trata os ar-

quivos e como os gerencia.

O sistema de arquivos do sistema operacional permite a criação, destruição,

leitura, gravação e controle de acesso.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 18

Page 20: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

1.5 Gerenciamento de processosComo vimos, um sistema operacional multitarefa já está preparado para

dar ao usuário a impressão de que vários processos estão sendo executados

ao mesmo tempo no computador. Para isso, o sistema operacional divide o

tempo de uso do processador entre os processos de forma tão rápida que

o usuário acaba pensando que a execução é simultânea. São utilizados di-

versos algoritmos de escalonamento, que devem prover justiça, equilíbrio

e cumprimento das políticas do sistema, determinando qual dos processos

será executado em um determinado momento e por quanto tempo ainda

será executado.

É através do processo que o sistema operacional controla a execução, permis-

são e restrições que um determinado programa terá quando este estiver sendo

executado, assim como quais recursos estarão disponíveis a ele e quando.

O processo pode estar em três estados:

a) execução (running) – está sendo processado pela CPU;

b) pronto (ready) – está aguardando que o sistema operacional aloque a

CPU para sua execução; e

c) em espera (wait) – está aguardando algum evento externo para prosse-

guir com o processamento.

A CPU não pára de estar em ação, existe sempre um processo ocupando-a,

mesmo não havendo aplicativo rodando. Esse movimento é chamado de

“tempo ocioso do sistema”.

O sistema operacional gerencia o acesso aos recursos como memória, pro-

cessador e periféricos de forma ordenada, protegida e segura.

1.6 Gerenciamento de memóriaO gerenciamento de memória ou sistema operacional tem acesso e controle com-

pleto da memória e determina qual processo poderá utilizá-la em cada momento.

O sistema operacional assegura, com isso, que um processo tenha seu próprio

espaço de endereçamento e de memória, promovendo sua proteção, impe-

dindo que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença.

Para saber mais sobre gerenciamento de processos no QNX, consulte o site http://www.youtube.com/watch?v=Kvfhne8aqGc

e-Tec BrasilAula 1 - Visão geral e funcionamento dos sistemas operacionais 19

Page 21: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

1.7 Interface de usoDeste ponto em diante veremos o que é e qual a função da interface de uso

dos sistemas operacionais. Interface vem a ser o meio pelo qual o usuário

pode utilizar os recursos do computador e tem como principal função fazer

a abstração da utilização do hardware do computador. Para isso, temos dois

tipos de interface: a gráfica ou Graphical User Interface (GUI) e a de linha de

comando ou Command-line User Interface (CUI).

Na interface gráfica, o usuário interage com o mouse e também com o tecla-

do, tendo à sua disposição um ambiente de trabalho composto por menus,

ícones e janelas. É possível executar vários tipos de tarefas, como edição de

vídeos e imagens, e somente alguns tipos muito específicos de tarefas serão

mais bem executados em linha de comando. Esse tipo de interface vem trazer

facilidade e agilidade para o usuário, tendo somente a desvantagem de consu-

mir muito mais memória do que a interface de linha de comando. A Figura 1.1

nos mostra a interface gráfica do sistema operacional Windows Vista.

Figura 1.1: Interface gráfica do Windows VistaFonte: Windows Vista

Na interface de linha de comando utiliza-se somente a digitação de co-

mandos texto, que é pouco interativa, e quase nunca se usa o mouse. Os

comandos digitados são processados por um interpretador de comandos,

conhecido como Shell ou terminal no GNU/Linux e prompt de comando no

Windows. A Figura 1.2 nos mostra a interface de modo texto do sistema

operacional Windows (prompt de comando).

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 20

Page 22: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Figura 1.2: Prompt de comando – Windows VistaFonte: Windows Vista

ResumoNesta aula vimos que todo computador precisa de um sistema operacional

para funcionar, pois é ele que controla a utilização dos recursos. Faz parte des-

se sistema operacional o processador, a memória e os discos. Também vimos

que a interface é o meio pelo qual o usuário acessa todos os recursos do com-

putador. A partir da próxima aula, vamos estudar e aprender a utilizar o siste-

ma operacional GNU/Linux e posteriormente o sistema operacional Windows.

Atividades de aprendizagem1. Faça uma pesquisa na internet e desenvolva uma resenha abordando os

principais conceitos de sistemas operacionais.

2. Construa uma linha do tempo indicando as principais fases da evolução

dos sistemas operacionais. Veja um exemplo da linha do tempo do pro-

cesso evolutivo dos processadores disponível em URL:

http://ftp.univap.br/pub/manutencao/Drivers/CD_Rec_HDs_e_Outros/Cursos%20e%20Apostilas/Evolucao%20dos%20Processadores.pdf

3. Cite pelo menos três tipos de sistemas operacionais.

Pesquise sobre os sistemas operacionais GNU/Linux e Windows. Monte uma apresentação digital ilustrada e apresente aos seus colegas e tutor, convidando-os para um chat no qual discutirão as principais características dos sistemas bem como seu funcionamento.

e-Tec BrasilAula 1 - Visão geral e funcionamento dos sistemas operacionais 21

Page 23: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

4. Pesquise e descubra também as principais funções dos sistemas operacio-

nais.

5. Procure informações sobre os sistemas operacionais mais utilizados que

existem e por que são os mais utilizados.

Salve suas respostas em um arquivo Word e poste o arquivo no espaço da

disciplina no AVEA.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 22

Page 24: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Aula 2 – GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações

Objetivos

Conhecer o histórico do sistema operacional GNU/Linux.

Identificar as principais distribuições GNU/Linux.

Saber personalizar o ambiente de trabalho GNU/Linux.

2.1 HistóricoComo aprendemos na aula anterior, todo computador precisa de um sistema

operacional para funcionar, pois é ele que controla a utilização dos recursos

do computador, tais como processador, memória e discos. A partir desta

aula, conheceremos melhor e aprenderemos a lidar com o sistema operacio-

nal GNU/Linux.

Mas afinal o que é o GNU/Linux?

Linux refere-se apenas ao kernel (núcleo de controle do sistema operacional)

criado por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da

Universidade de Helsinki, Finlândia, inspirado no sistema Minix, um pequeno

sistema Unix desenvolvido por Andy Tanenbaum.

Na verdade o sistema operacional em si tem o nome de GNU /Linux. Por co-

modidade, ou até mesmo por desconhecimento, costuma-se chamar o sis-

tema operacional apenas de Linux. Assim, quando juntamos o kernel Linux

(núcleo de controle), com os aplicativos GNU da Free Software Foundation, temos então o sistema operacional GNU/Linux.

Para estudarmos o sistema operacional GNU/Linux, precisamos ter dois

termos bem compreendidos, pois eles são fundamentais: free software (software livre) e open source (código aberto). Por software livre entendemos

que é a liberdade de poder executar, estudar, modificar e redistribuir versões,

originais ou modificadas, de um programa. E open source é um modelo

de desenvolvimento que respeita os mesmos princípios do software livre.

Para saber mais sobre Sistema Operacional Linux, consulte o site: http://www.youtube.com/watch?v=G7AYH2Br5xc

Para saber mais sobre a história do Linux, consulte o site: http://www.youtube.com/watch?v=OlQvGjX71cw

e-Tec Brasil23Aula 2 - GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações

Page 25: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Temos a partir disso a licença GNU GPL, desenvolvida pela Free Software Foundation para especificar se um software é livre ou não, o que significa

que não precisamos pagar nada para utilizar o GNU/Linux, e não é crime

fazer cópias desse sistema operacional.

Um sistema de código aberto pode explicar o desempenho, estabilidade e

velocidade em que novos recursos são adicionados, já que qualquer pessoa

pode vir a aprender como funciona e corrigir alguns problemas que ele apre-

sente. Este é o motivo do aumento da compatibilidade de periféricos e de

suas estabilidades. Hoje o sistema GNU/Linux é desenvolvido por milhares

de programadores espalhados por todo o mundo, cada um oferecendo sua

contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Tal natu-

reza fez do GNU/Linux o sistema operacional que é hoje.

O sistema operacional GNU/Linux é gratuito. Você pode baixá-lo da internet,

usar e compartilhar com quem você quiser. Com exceção a algumas distri-

buições corporativas que são pagas.

2.2 DistribuiçõesUma distribuição GNU/Linux é a união do kernel com vários programas com-

patíveis (diversos aplicativos, uns da Free Software Foundation outros não).

Assim, surgiram várias distribuições, as mais antigas são: Slackware, Debian,

SuSE e RedHat. Atualmente temos muitas derivações e consta que existam

mais de 300 distribuições GNU/Linux ativas atualmente. A Figura 2.1 ilustra

algumas das principais distribuições.

Pesquise sobre a história do Sistema Operacional GNU/Linux e suas principais características, prepare um resumo postando-o

no AVEA de seu curso.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 24

Page 26: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Figura 2.1: Quadro das principais distribuiçõesFonte: Do Autor

Cada distribuição tem suas características e fins próprios, e a escolha de

uma distribuição depende do gosto e das necessidades de cada indivíduo,

empresa ou organização.

Durante nosso curso, utilizaremos a distribuição GNU/Linux Ubuntu, que

vem ganhando muitos usuários em todo o mundo, principalmente pela fa-

cilidade de uso. Tal distribuição utiliza o ambiente gráfico Gnome, que é

um ambiente simples, limpo e completo. Existem também outros projetos

paralelos baseados no Ubuntu, que utiliza outros ambientes gráficos como

o Kubuntu, que utiliza o KDE; o Xubuntu, que utiliza o Xfce; e o Edubuntu,

que vem recheado de programas educacionais.

Para compreender melhor, acesse o site: http://ubuntupedia.info e em seguida participe do fórum relacionado a distribuições Linux.

e-Tec BrasilAula 2 - GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações 25

Page 27: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

2.3 Conhecendo o sistema operacional GNU/LinuxAo ligarmos o computador, nos é apresentada uma tela para logon, na qual

devemos informar o nome de usuário e uma senha previamente cadastrada.

Caso não se tenha uma conta de usuário cadastrada, deve-se pedir ao admi-

nistrador que realize tal cadastramento ou pode-se, ainda, utilizar uma conta

de algum usuário cadastrado.

No sistema operacional GNU/Linux o usuário Administrador é conhecido

como root ou superusuário, que é criado na instalação do sistema operacio-

nal na máquina.

Ao digitar o nome de usuário e a senha e, em seguida, apertar a tecla

Enter, se o usuário for encontrado, aparecerá imediatamente o desktop do

GNU/Linux, em uma de suas várias formas de layouts de exibição no modo

gráfico.

Desejando sair do sistema operacional GNU/Linux, deve-se clicar na opção

Sistema, que se apresenta na barra de tarefas principal, e escolher a opção

Desligar. Aparecerá então uma janela intuitiva com as opções de Desligar –

através da qual o sistema fecha os arquivos abertos, salva o que precisa ser

salvo e desliga o computador; A opção Reiniciar – que faz com que o sistema

realize o mesmo processo, porém fazendo com que o sistema seja reiniciado

dentro de um determinado tempo, reaparecendo, assim, a tela de logon.

Se, no entanto, a escolha for Hibernar – o computador irá adormecer, uti-

lizando o mínimo de recurso e facultando que, ao ser posto em atividade

novamente, o usuário parta dos programas que ele deixou abertos antes de

comandar o processo e a hibernação.

2.4 Personalizando o ambiente de trabalhoVamos agora conhecer melhor a área de trabalho do sistema operacional

GNU/Linux em sua versão denominada Ubuntu e também aprender a confi-

gurá-la. Pois bem, quando iniciamos o Ubuntu, vemos na área de trabalho

dois painéis: um abaixo, chamado de barra de tarefa auxiliar, na qual são

mostradas quais janelas estão abertas ou minimizadas, as áreas de trabalho

(no GNU/Linux podemos utilizar até quatro áreas de trabalho ao mesmo

tempo) e a lixeira. No outro painel, o qual fica na parte superior chamada

de barra principal de tarefas, temos do lado esquerdo o menu (Aplicativos,

Locais e Sistemas) e os ícones de iniciação rápida e, do lado direito, o som, o

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 26

Page 28: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

relógio e o botão Sair, como mostrado na Figura 2.2.

Figura 2.2: Área de trabalho do UbuntuFonte: Ubuntu

Estes painéis podem ser totalmente modificados, bastando para isto clicar

com o botão direito do mouse sobre o painel e em seguida em Adicionar ao

painel ou Propriedades. Com este comando abrir-se-á uma nova janela na

qual poderemos, então, localizar e adicionar um item ao painel. A Figura 2.3

nos mostra esta janela.

Figura 2.3: Janela adicionar ao painelFonte: Ubuntu

e-Tec BrasilAula 2 - GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações 27

Page 29: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Para remover, basta clicar novamente com o botão direito do mouse e aces-

sar Remover do painel.

Podemos ainda colocar o painel onde quisermos; para isso, basta clicar com

o botão direito do mouse no painel desejado e acessar Propriedades. Este

comando abrirá uma nova janela de propriedades do painel, na qual será

possível fazer diversas modificações. Sabendo disso, agora experimente alte-

rar as posições dos painéis. A Figura 2.4 nos mostra esta janela.

Figura 2.4: Janela propriedades do painelFonte: Ubuntu

Estarão disponíveis ainda, ao clicarmos com o botão direito do mouse em

cima de um painel, as opções Excluir este painel ou Novo painel.

Se você quiser modificar a imagem de fundo da tela, basta clicar com o botão

direito do mouse em qualquer lugar na área de trabalho e então aparecerá a

opção no menu rápido de Alterar plano de fundo, e estarão disponíveis em

uma nova janela as opções de: alterar a imagem de fundo, alterar os temas,

alterar as fontes, alterar a interface e alterar os efeitos visuais.

Experimente agora fazer as modificações as quais você se considera habilita-

do a executar. A Figura 2.5 nos mostra esta janela.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 28

Page 30: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Figura 2.5: Janela preferências de aparênciaFonte: Ubuntu

Se ao realizar as operações acima descritas e na especificação de mudar o

plano de fundo você não gostou de nenhum dos planos de fundo que apa-

receram, basta clicar no botão Adicionar papel de parede e informar em qual

diretório se encontra a figura.

No sistema operacional GNU/ Linux não é necessário clicar em um botão de

Ok ou Aplicar para que as modificações fiquem vigentes.

Na aba Tema podemos alterar a forma, cor, tamanho de fonte das barras,

janelas, ícones e telas.

Podemos configurar também a proteção de tela; para isso, basta acessar o

menu Sistema, Preferência, Proteção de Tela. Escolha a proteção de tela de

sua preferência, podendo ainda gerenciar o tempo em que ela entrará em

funcionamento.

Você deve ter percebido que no painel superior deste sistema existem três

menus:

a) Aplicações - no qual ficam seus programas e ferramentas divididos por

categorias;

b) Locais - no qual se encontram as partições e pastas;

e-Tec BrasilAula 2 - GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações 29

Page 31: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

c) Sistema - no qual temos suas configurações do sistema e suas preferências.

Na mesma barra, ainda, temos o ícone do navegador de internet, o ícone de

volume de som e um calendário que assinala as horas. Experimente agora cli-

car na data para visualizar melhor o calendário. Podemos ver, ainda, na barra

inferior o ícone da lixeira, que pode ser aberta e esvaziada quando necessário.

Se você quiser alterar a tela de início do Ubuntu, vá até Sistema > Adminis-

tração > Janela de Início de Sessão, na aba local e escolha o tema que mais

lhe agrada. Altere o tema da tela de início e veja como fica. A Figura 2.6 nos

mostra esta janela.

Figura 2.6: Preferências da janela de início de sessãoFonte: Ubuntu

O Ubuntu nos permite fazer diversos tipos de alterações no ambiente de

trabalho, deixando que você personalize como bem quiser seu sistema.

ResumoNa Aula 2 vimos que a palavra Linux refere-se apenas ao kernel criado por

Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix, e que o sistema operacional GNU/

Linux é um sistema gratuito, de código aberto, que conta com diversas dis-

tribuições, cada uma com suas características próprias. Vimos, ainda, que

no citado sistema operacional (que todos denominam de modo abreviado e

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 30

Page 32: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

cômodo de Linux), é muito fácil personalizar o ambiente de trabalho como

bem quisermos, alterando as posições dos painéis, adicionando ou remo-

vendo painéis, adicionando ou removendo itens aos painéis, alterando a

imagem de fundo, os temas, as fontes, a interface e os efeitos visuais.

Atividades de aprendizagem1. Faça uma pesquisa na internet e descubra mais detalhes sobre o histórico

do sistema operacional GNU/Linux.

2. Procure informações sobre as distribuições desse sistema e relate qual foi

a que mais lhe agradou e por quê.

3. Quantas distribuições de GNU/Linux você encontrou na internet, quais são

as características de cada uma delas e o que as diferem umas das outras?

4. Personalize o ambiente de trabalho do GNU/Linux conforme você queira,

alterando a posição dos painéis, a imagem de fundo da tela, o tema, a

interface, a fonte, efeitos visuais e a tela de início do Ubuntu. Em seguida

relate como você fez essas personalizações de seu GNU/Linux, no am-

biente de trabalho.

Salve suas respostas em um arquivo Word e poste o arquivo no espaço da

disciplina no AVEA.

Pesquise sobre a distribuição Ubuntu e seus principais modos de utilização. Encontre um modo digital de apresentação. Poste no ambiente virtual e depois escreva uma carta de recomendação como se fosse oferecer a um cliente o sistema Ubuntu.

e-Tec BrasilAula 2 - GNU/Linux: histórico, distribuições e personalizações 31

Page 33: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04
Page 34: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Aula 3 – O sistema operacional GNU/Linux e suas configurações

Objetivos

Saber configurar o mouse e o teclado no GNU/Linux.

Conhecer a estrutura de diretórios do sistema operacional GNU/Linux.

Saber utilizar o GNU/Linux em modo texto.

3.1 Configurações de mouse e tecladoNa aula anterior vimos como é fácil personalizar o ambiente de trabalho do

sistema operacional GNU/Linux. A partir de agora aprenderemos a configu-

rar o mouse e o teclado no sistema operacional GNU/Linux.

3.1.1 Configurando o mousePara configurar o mouse no GNU/Linux na versão Ubuntu, acessaremos: Sis-

tema > Preferência > mouse; com isso, nos será mostrada uma janela como

na Figura 3.1, na qual podemos ver que as opções de configurações são

autoexplicativas.

Figura 3.1: Tela de preferências do mouseFonte: Ubuntu

e-Tec Brasil33Aula 3 – O sistema operacional GNU/Linux e suas configurações

Page 35: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Podemos alterar a orientação do mouse, se este for usado para destro ou

canhoto; localizar ponteiro, mostrando a posição deste no mouse, quando

se pressiona a tecla control; alterar a velocidade do ponteiro no que diz res-

peito à aceleração e sensibilidade, arrastar e soltar o mouse e tempo limite

para duplo clique. Experimente agora fazer as modificações que mais lhe

agradam.

3.1.2 Configurando o tecladoQuanto à configuração do teclado, devemos acessar Sistema > Preferência >

Teclado e logo em seguida abrirá uma janela como na Figura 3.2.

Figura 3.2: Tela de preferências do tecladoFonte: Ubuntu

Depois de abrir a janela Configuração do teclado, em Sistema > Preferência

> Teclado, adote os seguintes procedimentos:

a) a guia ou aba geral, clique em “repetição de teclas” e “cursor intermitente”;

b) na guia ou aba Disposições, escolha o modelo de teclado;

c) na guia Acessibilidade, escolha teclas de aderência, teclas lentas, teclas

de repercussão;

d) na guia Teclas do mouse, controle o ponteiro usando o teclado;

e) na guia Intervalo de digitação, perceba que se pode bloquear a tela por

um certo intervalo.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 34

Page 36: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Experimente agora fazer as modificações que mais lhe agradam.

3.2 Estrutura de diretóriosVamos a seguir entender como estão estruturados os arquivos no sistema

operacional GNU/Linux, acessando Locais>Computador, no qual nos será

mostrada uma tela como aparece na Figura 3.3.

Figura 3.3: Tela do navegador de arquivosFonte: Ubuntu

Acessando o lado esquerdo, no Sistema de arquivos, você poderá visualizar

todos os diretórios da estrutura do GNU/Linux:

a) /bin é onde ficam os arquivos executáveis que são usados frequentemen-

te pelo sistema;

b) /home é onde ficam os arquivos pessoais dos usuários. Cada usuário tem

um diretório dentro deste diretório;

c) /boot é onde ficam os arquivos de boot, as imagens do kernel e os arqui-

vos de configurações do GRUB (um dos gerenciadores de inicialização);

d) /dev é onde são representados os dispositivos físicos como HDs, placas

de som, de vídeo e impressora;

e) /etc é um diretório muito importante, pois é nele que ficam os arquivos

de configuração do sistema operacional;

f) /lib é onde ficam algumas das bibliotecas essenciais para o funciona-

mento do sistema;

e-Tec BrasilAula 3 – O sistema operacional GNU/Linux e suas configurações 35

Page 37: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

g) /mnt é onde são montados os dispositivos de armazenamentos;

h) /media é onde ficam as partições montadas do pen drive, dos drivers de

CD e DVD e do HD;

i) /opt é onde ficam os arquivos de programas de terceiros;

j) /proc é onde ficam os arquivos temporários do kernel;

k) /root é onde ficam os arquivos pessoais do superusuário;

l) /sbin é onde ficam os arquivos executáveis do superusuário;

m) /tmp é onde são guardados os arquivos temporários;

n) /usr é o diretório mais importante, onde temos arquivos executáveis,

bibliotecas e código-fonte;

o) /var é onde ficam arquivos variados.

Cada diretório tem seus subdiretórios com uma grande quantidade de dis-

positivos para serem explorados.

3.3 Trabalhando em modo textoVamos aprender agora como utilizar o modo texto (console ou terminal),

que no Ubuntu você pode encontrar em: Aplicações > Acessórios > Terminal.

O terminal é a ferramenta que possibilita configurar e fazer quase tudo no

Ubuntu. Na Figura 3.4 podemos ver como é o terminal do Ubuntu.

Figura 3.4: Terminal do UbuntuFonte: Ubuntu

Para saber mais sobre como instalar o Ubuntu Linux, acesse

o site: http://www.youtube.com/

watch?v=DQ6lIEFYmiE

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 36

Page 38: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Como podemos ver na Figura 3.4, professor é o nome do usuário que está

logado no sistema, o símbolo @ significa “em”, e lab02 é o nome do com-

putador ao qual o usuário está logado. O símbolo de “~” indica a pasta base

do usuário e o símbolo de “$” indica que o usuário logado não tem privi-

légios. Se o símbolo fosse um “#”, indicaria que o usuário logado possuía

privilégios de superusuário.

Mas, não se preocupe, apesar de ser assim, sem gráficos e com a tela preta,

você logo saberá como utilizá-lo sem complicações e verá que é muito mais

rápido e prático fazer tudo através dele, como, por exemplo, abrir um aplica-

tivo. Mas não pense que para qualquer ação terá que digitar um comando;

isso somente será útil em casos especiais, quando você precisar de privilégio

de administrador.

Se você quiser alterar o fundo do terminal, vá ao Editar e depois ao Perfil

Atual, na aba Cores desabilite, Usar cores do sistema, e escolha então as

cores que você bem quiser.

Para isso, antes de qualquer outro comando, usaremos o comando sudo na

frente, e assim você terá privilégios de administrador (root); precisará, en-

tão, entrar com uma senha de segurança. Perceba que, quando você estiver

digitando, os caracteres não irão aparecer, mas não se preocupe; apesar de

não aparecerem, eles estão digitados. Quando aparecer a tela branca você

poderá utilizar os comandos que ainda veremos.

Vamos fazer uma atividade simulando seu desejo de se tornar administrador.

Para tanto, você irá utilizar o comando su. Quando digitado o comando no

terminal, será pedida a senha do root, que no Ubuntu vem desabilitada, mas

você pode configurá-la com o comando sudo, password root. Após digitar

a senha, pressione Enter. Lembre-se! Somente use isso, caso você saiba o

que está fazendo, já que você pode administrar no Ubuntu sem nunca criar

uma senha. Então, quando digitado no terminal o comando su e em seguida

a senha, você se torna usuário root e não precisa utilizar o comando sudo antes dos comandos.

Quando você estiver digitando uma senha, os caracteres não irão aparecer;

portanto, não se preocupe, pois apesar disso eles estão digitados. Sempre

tenha muito cuidado com a senha do usuário root. Lembre-se que no ter-

minal serão diferentes maiúsculas e minúsculas, ou seja, COMANDO é dife-

rente de comando.

e-Tec BrasilAula 3 – O sistema operacional GNU/Linux e suas configurações 37

Page 39: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

ResumoNesta aula conhecemos um pouco mais sobre o sistema operacional GNU/

Linux. Vimos como configurar o mouse e o teclado no Ubuntu. Entendemos

como estão estruturados os arquivos no sistema operacional GNU/Linux e

vimos como acessar o terminal de comandos. Deve-se ter em mente a partir

de agora que, apesar de serem de forma textual, os comandos que vamos

utilizar irão permitir um acesso muito mais direto sobre as informações. Na

próxima aula vamos conhecer de modo mais detalhado e aprofundado os

demais comandos do sistema em foco.

Atividades de aprendizagem1. Descreva quais são os passos para configurar o mouse e o teclado no

sistema operacional GNU/Linux.

2. Descreva como são estruturados os arquivos do sistema operacional

GNU/Linux e qual a função de cada um de seus diretórios.

3. Pesquise e comente sobre a utilização do terminal de comandos do GNU/

Linux, seus comandos básicos e como podemos acessá-lo.

Salve suas respostas em um arquivo Word e poste o arquivo no espaço da

disciplina no ambiente virtual.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 38

Page 40: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Aula 4 – GNU/Linux: seus comandos

Objetivo

Saber utilizar os principais comandos do sistema operacional GNU/Linux.

4.1 Comandos de controle e acessoOs dispositivos enunciados a seguir, quando acionados, executam as seguin-

tes ações:

a) exit – fecha o terminal ou termina a sessão atual;

b) sync – salva as informações em cache de disco. Isso força a que todas as

informações alteradas sejam salvas no disco. O comando faz o sistema

copiar buffers para o disco. Use o comando sync antes de desligar o sis-

tema, ou seja, antes do comando shutdown;

c) reboot – reinicia o sistema imediatamente. Deve ser usado com cuidado,

pois não faz chamada ao comando sync e isso pode gerar inconsistências

no sistema de arquivos;

d) shutdown – reinicia ou desliga o sistema de forma segura;

e) shutdown -r now – reinicia o sistema neste exato momento;

f) shutdown -h now – desliga o computador neste exato momento;

g) shutdown -r +8 – reinicia o sistema daqui a 8 minutos. O número re-

presenta o tempo;

h) shutdown 19:00 – o computador entra em modo monousuário às 19 horas;

i) shutdown -c – cancela a execução do comando shutdown;

j) logout – termina a sessão atual;

k) su – executa um interpretador de comandos com substituição de usuário

e grupo sem efetuar logout do usuário atual. Este comando permite que

um usuário torne-se outro temporariamente;

l) su nome-do-usuário – para retornar ao usuário anterior, podemos usar

a tecla CTRL+D ou digitar exit;

e-Tec BrasilAula 4 – GNU/Linux: seus comandos 39

Page 41: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

m) halt – para desligar o sistema;

n) halt -f – força o desligamento do sistema;

o) halt -i – desliga as interfaces de rede antes do desligamento total do sistema;

p) halt -p – ao paralisar o sistema, desliga o computador;

q) startx – inicializa um gerenciador de janelas do X.

4.2 Comandos de ajuda e documentaçãoA seguir apresentaremos os comandos que executam ações de ajuda e do-

cumentação:

a) apropos – localiza comandos por pesquisa de palavra-chave;

b) info – lança o explorador de informações;

c) man – antes de pedir ajuda a alguém, por que você não olha em um

manual? Mas como? Onde? Se você estiver com qualquer dúvida sobre

algum comando, digite simplesmente o comando man, se o manual exis-

tir, ele será mostrado e seus problemas acabarão. Para sair dos manuais,

aperte a tecla Q. Geralmente, os manuais tiram a maioria das dúvidas.

Não deixe de consultá-los!

d) whatis – descreve um determinado comando;

e) xman – exibe páginas do manual em modo gráfico;

f) history – exibe o histórico dos últimos 1.000 comandos executados por

um usuário;

g) history 10 – exibe os últimos 10 comandos digitados pelo usuário;

h) history -c – limpa o histórico;

i) pwd – mostra a localização atual, ou seja, em qual diretório;

j) locate – localiza arquivos. Antes de executá-lo pela primeira vez, deve-se

usar o comando updatedb; para criar o banco de dados, deve-se exe-

cutá-lo frequentemente (sempre que se instalar/remover programas no

computador);

k) type – exibe a localização de um arquivo no sistema;

l) type bash – exibe a localização do comando bash no sistema.

Para saber mais sobre os comandos do Linux, acesse o site:

http://www.youtube.com/watch?v=CMvnKyF1Rfs&feature=

related

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 40

Page 42: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

4.3 Comandos de edição de textoOs comandos que a seguir estão explícitos executam ações para a edição de textos:

a) emacs – editor de texto;

b) CTRL + e + CTRL + e = sai do emacs;

c) CTRL + x + CTRL + f = abre um arquivo;

d) CTRL + x + CTRL + s = salva um arquivo;

e) CTRL + x + CTRL + w = salva como outro nome o arquivo;

f) CTRL + k = apaga a linha corrente colocando-a no buffer;

g) CTRL + y = cola a última entrada colocada no buffer;

h) ALT + y = cola a penúltima entrada colocada no buffer;

i) CTRL + x + i = insere arquivo no ponto onde está o cursor;

j) CTRL + s = procura o padrão de caracteres informado;

k) CTRL + r = semelhante ao CTRL + s;

l) CTRL + x + u = desfaz a última ação efetuada;

m) Pico (nano) = editor de texto;

n) Sed = editor de texto;

o) Vi = editor de texto;

p) :q = sai do vi sem salvar;

q) :q! = sai do vi forçado, sem salvar;

r) :qw = sai do vi salvando o arquivo que está sendo editado;

s) :e file1.txt = abre o arquivo file1.txt;

t) :w = salva o arquivo;

u) :w outro-nome.txt = salva o arquivo corrente com outro nome;

v) :r file1.txt = insere o arquivo file1.txt onde se encontra o cursor;

w) :u = desfaz a última ação.

Se, quando você der o comando de abrir, o arquivo não existir, o próprio

sistema o criará, não colocando uma extensão. Se você achar necessário

poderá inserir uma extensão para o arquivo.

e-Tec BrasilAula 4 – GNU/Linux: seus comandos 41

Page 43: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

4.4 Comandos de gestão de arquivos e di-retóriosVocê conhecerá a seguir os comandos necessários à gestão dos arquivos e

diretórios do sistema operacional GNU/Linux:

a) cd – acessa e sai de um diretório;

a. – alterna para o último diretório visitado;

b) cd.. – sobe um diretório;

c) cd / – retorna ao diretório raiz;

d) cd ~ – acessa o diretório home do usuário corrente;

e) mkdir – cria um diretório;

f) mkdir /Avaliação – cria o diretório Avaliação na raiz do sistema;

g) mkdir -p diretorio1/diretorio2/diretorio3 – cria uma estrutura de subdiretórios;

h) mkdir “Diretório com espaços” – cria um diretório com espaços em seu nome;

i) mkdir /home/{joao,maria,jose,raimundo,antonio} – cria vários diretórios

com apenas um comando;

j) cp – copia diretórios e arquivos da origem para o destino; veja que am-

bos, a origem e o destino, terão o mesmo conteúdo após a cópia;

k) cp -a diretorio diretorio – quando o primeiro diretório tem vários diretó-

rios dentro, adicione a opção “-a” para copiar tudo e ele fará uma cópia

recursiva, copiando tudo que encontrar dentro do primeiro diretório para

o segundo, preservando sua estrutura e atributos;

l) cp -i arquivo diretorio – se já existir um arquivo de mesmo nome dentro

do diretório, o sistema perguntará se você quer substituí-lo; se você res-

ponder “y”, isso será feito;

m) cp -f arquivo diretorio – se já existir um arquivo de mesmo nome dentro

do diretório, será gravado em cima dele sem nenhuma pergunta;

n) cp arquivo1.txt arquivo2.txt – faz uma cópia do arquivo1 para o arquivo2;

o) cp -p arquivo1.txt /home/ernane – copia o arquivo arquivo1.txt preser-

vando suas propriedades, como o proprietário do arquivo, data de cria-

ção, permissões de acesso, última modificação e último acesso;

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 42

Page 44: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

p) cp /prova/*.txt – copia todos os arquivos do tipo .txt do diretório /prova

para o diretório atual;

q) cp nome4.txt >> nome5.txt – acrescenta o conteúdo do arquivo nome4.

txt no arquivo nome5.txt;

r) ls – lista o conteúdo de um diretório;

s) ls /home – lista arquivos e o conteúdo de diretórios;

t) ls -l | grep “^d” – exibe apenas diretórios;

u) ls -a – exibe arquivos ocultos, ou seja, iniciados com “.”;

v) ls | less – lista arquivos e diretórios como o comando “dir /p”;

w) ls -C – exibe os arquivos em colunas, ordenados verticalmente;

x) ls –m – exibe os arquivos horizontalmente, cada um separado por vírgula;

y) ls -R – exibe um diretório e seus respectivos subdiretórios;

z) ls -l – exibe informações referentes a arquivos e diretórios em colunas;

aa) ls -al –full-time – exibe os arquivos com suas propriedades no estilo do S.

O. Windows;

bb) mv – move ou renomeia arquivos e diretórios; veja que este processo é

semelhante ao do comando cp, mas o arquivo de origem é apagado após

o término da cópia;

cc) mv teste.txt teste1 – move o arquivo para a pasta especificada;

dd) mv teste1/teste.txt teste1/teste1.txt – renomeia; perceba que para que

isso aconteça, basta mover para a pasta de origem alterando o seu nome;

ee) mv teste1.txt /home – move o arquivo teste1.txt para o diretório /home;

ff) mv *.txt *.jpg /home – move todos os arquivos do diretório padrão com

a extensão txt, e jpg para o diretório /home;

gg) mv musicas/ /home/novas – move o diretório /músicas para o diretório /

home/novas;

hh) mv velhas-fotos/ /novas-fotos – renomeia o diretório /velhas-fotos para

/novas-fotos.

Opções:

a) -f = remove arquivos do diretório de destino com o mesmo nome, sem

avisar ao usuário;

e-Tec BrasilAula 4 – GNU/Linux: seus comandos 43

Page 45: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

b) -i = exibe uma mensagem caso existam arquivos com o mesmo nome, ou

seja, avisa antes de subscrever qualquer arquivo;

c) -v = exibe o nome de cada arquivo antes de movê-lo;

d) -b = faz um backup dos arquivos que estão sendo movidos;

e) -u = não subscreve um arquivo existente se ele possuir a mesma hora de

modificação ou for mais recente;

f) rm = apaga arquivos, diretórios e subdiretórios;

g) rm teste1.txt = remove o arquivo teste1.txt;

h) rm foto1.txt foto2.txt foto3.txt = remove os arquivos foto1.txt, foto2.txt

e foto3.txt;

i) rm -i texto1.txt = pergunta ao usuário se ele deseja realmente remover o

arquivo texte1.txt;

j) rm -rf /aula/trabalho = remove os diretórios com seus arquivos e subdire-

tórios (-r), não exibindo perguntas de confirmação de exclusão (-f);

k) rm -rfv /aula/trabalho = remove os diretórios com seus arquivos e sub-

diretórios (-r), não exibindo perguntas de confirmação de exclusão (-f),

exibindo o nome de cada arquivo antes de apagá-lo (-v);

l) rm -rfv /home/*/foto1.txt = remove o arquivo “foto1.txt” de todos os

diretórios /home de todos os usuários cadastrados no sistema;

m) rm -rf /home/*/novo/* = remove todos os arquivos de todos os diretórios

/home, de todos os usuários cadastrados no sistema que possuam arqui-

vos dentro de seus respectivos diretórios “novo”;

n) rmdir = remove um diretório do sistema. Este comando faz exatamente

o contrário do mkdir;

o) rmdir teste1/ = deleta o diretório se estiver vazio;

p) file = determina o tipo de um arquivo;

q) file foto1 = exibe qual é o tipo do arquivo, ou seja, um texto, uma imagem, etc.

4.5 Comandos de exibição ou impressão de arquivoObserve que continuamos oferecendo a você modos de comando, neste

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 44

Page 46: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

caso para a exibição ou impressão de um arquivo:

• cat – mostra o conteúdo de um ficheiro e é muito usado também para

concatenar ficheiros, como por exemplo cat x.txt y.txt > z.txt para juntar

o ficheiro x.txt e y.txt num único de nome z.txt;

• cat nome1.txt – exibe o conteúdo do arquivo nome1.txt;

• cat -n nome1.txt – exibe o conteúdo do arquivo nome1.txt com suas

linhas numeradas;

• cat -A nome1.txt – exibe o conteúdo do arquivo nome1.txt, apresentan-

do no final de cada linha o caráter $;

• more nome1.txt – exibe o conteúdo do arquivo nome1.txt pausadamente;

• less – funciona como o more, mas com menos características e potenciais

usos;

• less nome1.txt – exibe o conteúdo do arquivo nome1.txt pausadamente.

4.6 Comandos de redeComo comandos de rede, temos as seguintes ações:

a) ifconfig – visualizar os ips da máquina;

b) ping – pingar um determinado host, ou seja, enviar pacotes icmp para

um determinado host e medir tempos de resposta.

4.7 Comandos de controle de processosA seguir apresentamos os comandos destinados a executar atividades de

controle de processos do sistema que estamos enfocando nesta aula:

a) top – exibe uma listagem das atividades de processamento em tempo

real. Ele lista as tarefas que usam mais intensamente a CPU e pode dispo-

nibilizar uma interface interativa de manipulação de processos. Ele pode

ordenar os processos por uso de CPU, de memória e tempo de execução.

A listagem é atualizada, por padrão, a cada 5 segundos, mas isso pode

ser alterado através da opção -d na linha de comando ou -s para o co-

mando interativo;

b) top -q – atualiza a tela sem qualquer espera;

e-Tec BrasilAula 4 – GNU/Linux: seus comandos 45

Page 47: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

c) top –i – inicia top ignorando qualquer processo inativo ou zumbi;

d) top -n numero – altera o número de linhas que serão exibidas no monitor;

e) top -k numero-PID – semelhante ao comando kill, para terminar um processo;

f) ps – exibe o status sobre os processos ativos;

g) ps -ef | grep programa – exibe informações se algum programa esta rodando;

h) ps -auxw – exibe um melhor método de visualização dos processos;

i) ps -ef - usando o parâmetro “-ef” surgem oito colunas:

• coluna UID: identifica a ID do dono do processo;

• coluna PID: identifica o número ID do processo;

• coluna PPID: identifica o processo pai;

• coluna C: indica a quantidade de utilização do processador para escalamento;

• coluna STIME: indica a hora que o processo foi iniciado;

• coluna TTY: indica o terminal de controle associado ao processo;

• coluna TIME: tempo total da execução que o processo acumulou;

• coluna COMMAND: descreve o nome do processo indicando qual co-mando está sendo executado;

j) kill – finaliza um ou mais processos em execução.

Opções:

a) -l = exibe os sinais (números e nomes) que podem ser enviados;

b) -s = especifica o sinal a ser enviado. O sinal pode ser informado como um

dígito ou como um número;

c) kill numero_do_pid = tenta finalizar o programa com o número do pro-

cesso (PID);

d) kill -9 numero_do_pid = finaliza o programa com o número do processo (PID);

e) killall = envia um sinal a todos os processos que estão compartilhando

um nome comum entre eles;

f) killall -9 programa = finaliza todos os processos envolvendo tal programa;

g) pstree = exibe os processos em forma de uma árvore;

h) pstree -c = exibe toda estrutura, inclusive de subprocessos do processo pai;

i) pstree -G = exibe caracteres gráficos no desenho da árvore de processos;

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 46

Page 48: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

j) pstree -n = exibe e classifica pelo número PID em vez do nome;

k) pstree -p = exibe o número PID entre parênteses após o nome do processo.

4.8 Comandos de informação de estado A seguir apresentamos os comandos destinados a obter informações

do sistema que estamos enfocando nesta aula:

a) whoami – exibe o usuário atual, ou seja, o nome do usuário logado no

computador;

b) who – exibe os usuários que estão logados no computador;

c) who -q – exibe os logins e a quantidade total de usuários logados no sistema;

d) who -i – exibe após o login o tempo que o usuário está logado no sistema;

e) cal – exibe um calendário do mês atual;

f) cal 2005 – exibe o calendário do ano de 2005;

g) date – exibe a data atual;

h) df – exibe o espaço usado em partições do HD;

i) df -a – exibe informações de todos os sistemas de arquivos;

j) df -h – exibe o espaço livre, o espaço ocupado em MB, KB, GB e exibe o

uso e tamanho de todas as partições montadas no sistema;

k) df -m – exibe o espaço usado em partições em MB;

l) free – exibe a memória livre, usada e mais;

m) du – determina o espaço ocupado pelos arquivos e diretórios;

n) e2fsck – checa e corrige erros no sistema de arquivos. Deve-se apenas

usar o e2fsck para dar manutenção em partições GNU/Linux Native. Po-

de-se usar também o comando equivalente “fsck.ext2”;

o) e2fsck -y /dev/hda1 – checa e corrige erros na partição hda1.

Opções:

a) -p = repara os erros automaticamente;

b) -y = em questões críticas irá assumir resposta afirmativa;

c) -c = procura por blocos defeituosos;

e-Tec BrasilAula 4 – GNU/Linux: seus comandos 47

Page 49: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

d) -v = mostra todas as mensagens na tela;

e) clear = limpa o conteúdo atual em exibição na tela.

Podemos usar para limpar o conteúdo da tela as teclas CTRL + L.

Quando desejar mudar para o modo console: pressione “Ctrl + Alt + F1”;

para alternar entre os consoles no modo console: pressione “Alt + F1”; para

voltar ao modo gráfico GNOME: pressione “Alt + F7”.

Resumo Nesta aula estudamos e exercitamos os comandos básicos do sistema ope-

racional GNU/Linux utilizados em um terminal de comandos. Com esta aula

você aprendeu que dominar esses comandos pode significar conhecer mais

intimamente o sistema operacional e, portanto, poder tirar muito mais pro-

veito desse ambiente em seu trabalho.

Atividades de aprendizagem1. Escreva na janela do terminal o comando que mostre em qual diretório

você se encontra.

2. Escreva agora o comando que mostra a lista dos arquivos e subdiretórios

que existem no home.

3. Ainda usando o terminal, crie um subdiretório dentro do home chamado

“aluno”.

4. Use o comando adequado, no terminal, e vá para dentro desse subdire-

tório “aluno”.

5. Estando no subdiretório “aluno”, crie um arquivo chamado “meu.arquivo”.

6. Mude o nome do arquivo “meu.arquivo” para “arquivo”.

7. Liste o conteúdo desse subdiretório, para ter a certeza da mudança.

8. Crie um novo diretório, dentro do diretório “aluno”, chamado, “atividades”.

9. Vá até esse diretório “atividades” e mostre o seu conteúdo.

10. Agora volte, com apenas um comando, a seu diretório pessoal, o home.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 48

Page 50: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

11. Utilize o comando history para apresentar todas as atividades realizadas.

12. Pesquise sobre outros comandos existentes no GNU/Linux e discuta com

os colegas e com seu tutor sobre sua utilização.

Salve o resultado em um arquivo Word e poste o arquivo no espaço da disci-

plina no ambiente virtual.quais os passos necessários para se criar uma nova

pasta, renomear, copiar, recortar e excluir uma pasta ou arquivo já

e-Tec BrasilAula 4 – GNU/Linux: seus comandos 49

Page 51: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04
Page 52: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Aula 5 – GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso

Objetivos

Criar e configurar contas de usuários.

Definir permissões de acesso de modo teórico e na modalidade escrita.

5.1 Contas de usuáriosVamos aprender nesta aula a manipular usuários em seu GNU/Linux:

a) useradd ou adduser – adiciona um usuário no sistema. Por padrão, quan-

do um novo usuário é adicionado, é criado um grupo com o mesmo

nome do usuário. Assim, será criado um diretório home com o nome do

usuário e este receberá uma identificação;

b) useradd ernane – para criar o usuário chamado “ernane”;

c) useradd -m ernane – força a criação do diretório “home” do usuário

“ernane”;

d) useradd -u 800 ernane – cria o usuário “ernane” com a ID “800”;

e) useradd -g admin ernane – cria o usuário “ernane” com o nome do gru-

po chamado “admin”;

f) passwd – cria/modifica a senha de um usuário;

g) passwd ernane – altera senha do usuário “ernane”;

h) passwd -l ernane – bloqueia/trava login do usuário “ernane”;

i) passwd -u ernane – desbloqueia/destrava login do usuário “ernane”;

j) usermod – modifica a conta de um usuário;

k) usermod -d nome_do_diretorio ernane – altera o diretório home do usu-

ário “ernane”;

l) usermod -l ernane23 ernane – altera o nome do login do usuário “erna-

ne” para “ernane23”;

e-Tec BrasilAula 5 - GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso 51

Page 53: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

m) usermod -G users ernane – faz com que o usuário “ernane” passe a ser

membro do grupo “users”;

n) userdel – remove um usuário do sistema;

o) userdel ernane – remove o usuário “ernane”;

p) userdel -r ernane – remove o usuário “ernane” e também seu diretório

home (/home/ernane);

q) groupadd ou addgroup adiciona um grupo ao sistema;

r) groupadd reporteres – cria um grupo chamado “repórteres” no sistema;

s) groupadd -g 823 artistas – cria um grupo chamado “artistas”, especifi-

cando o número de identificação do grupo (GID) como 823.

Logo após a criação de um grupo, pode-se acrescentar uma senha a ele. Para

isso, basta digitar o comando gpasswd nome_do_grupo.

t) groupmod – modifica informações sobre um grupo;

u) groupdel – exclui um grupo do sistema. Você não pode remover o grupo

primário de um usuário. Remova o usuário primeiro;

v) groupdel artistas – exclui o grupo “artistas” do sistema.

Para adicionar um usuário em seu sistema:

a) primeiramente, acesse o terminal do Ubuntu. Lembre-se que, para aces-

sá-lo, vá ao: Aplicações>Acessórios>Terminal;

b) digite o comando “adduser”;

c) o sistema vai pedir o login, escolha-o;

d) depois aperte (enter) até aparecer “password”;

e) escolha a password e pronto. O usuário foi cadastrado no arquivo /etc/passwd;

f) se você quiser acessar com este usuário permissões de outros usuários, o

seguinte comando deve ser usado: su (usuário);

g) depois de ter digitado isso, o sistema vai pedir a password do (usuário),

coloque-o e, assim, você poderá acessar tudo o que o outro acessa. Para

sair desse “acesso” para o seu login normal, digite “exit”.

Para saber mais sobre como adicionar um novo usuário no Slackware 12.2, acesse o site

http://www.youtube.com/watch?v=wATBRiIfkfs

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 52

Page 54: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Já vimos que o usuário root é o administrador do sistema, é ele que contro-

la TUDO. Sendo assim, é ele quem dá as permissões para outros usuários.

Então, lembre-se, para poder cadastrar um usuário você deve estar como

usuário root.

Para excluir um usuário, deve-se proceder assim:

a) edite o arquivo /etc/passwd e procure a linha equivalente a: (usuário):(senha

criptografada):(ID do grupo):(Grupo):(Home):(Shell);

b) retirando essa linha, o login não mais existirá;

c) apague o diretório HOME do usuário (se este existir);

d) apague o arquivo /var/spool/(usuário) e pronto. Já está descadastrado.

É aconselhável você adicionar um login diferente do root, para que você não

faça nenhuma “besteira sem querer” ao usar o login do root; mas quando

você quiser usar o root como usuário, e só utilizar o comando “su”.

Criando outro usuário com o poder de root:

a) faça os mesmos procedimentos de criar um usuário normal;

b) edite o /etc/passwd com um editor de texto comum;

c) vá agora à linha do usuário e edite para: (usuário):(senha criptografada)

:0:0:(Home):(Shell) e está pronto; então o usuário terá todo o poder do

root por padrão.

Veremos a partir de agora como podemos fazer a configuração de usuários

em modo gráfico; para isso, acessamos Sistema>Administração>Usuários e

grupos, e será então aberta uma janela como na Figura 5.1.

e-Tec BrasilAula 5 - GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso 53

Page 55: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Figura 5.1: Configurações de usuárioFonte: Ubuntu

Nessa janela podemos adicionar usuário, modificar as propriedades da con-

ta, excluir usuário e gerenciar grupos. Para qualquer uma das modificações

devemos, antes de qualquer coisa, desbloquear; caso não tenha tal privi-

légio, será, então, pedida a senha para autenticação e liberação para que

possa configurar um novo usuário: com nome, senha e privilégios de acesso

no sistema; ou então modificar ou excluir um usuário que já exista, e até

mesmo criar, modificar as propriedades ou excluir determinado grupo, como

mostrado na Figura 5.2.

Figura 5.2: Configurações dos gruposFonte: Ubuntu

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 54

Page 56: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

5.2 Permissões de acessoO princípio da segurança no sistema de arquivos GNU/Linux é definir o aces-

so aos arquivos por donos, grupos e outros usuários. A seguir definiremos

cada uma das funções dos usuários que podem acessar os arquivos:

a) dono – é a pessoa que criou o arquivo ou o diretório. O nome do dono

do arquivo/diretório é o mesmo do usuário usado para entrar o sistema

GNU/Linux. Somente o dono pode modificar as permissões de acesso do

arquivo. As permissões de acesso do dono de um arquivo somente se

aplicam a este. A identificação do dono também é chamada de user id

(UID);

b) grupo – para permitir que vários usuários diferentes tenham acesso a um

mesmo arquivo (já que somente o dono poderia ter essa permissão), o

recurso de grupos foi criado. Cada usuário pode fazer parte de um ou

mais grupos e então acessar arquivos que pertençam ao mesmo grupo

que o seu (mesmo que esses arquivos tenham outro dono). Por padrão,

quando um novo usuário é criado, o grupo ao qual ele pertencerá será o

mesmo de seu grupo primário;

c) outros – é a categoria de usuários que não são donos ou não pertencem

ao grupo do arquivo.

5.3 Tipos de permissão de acessoQuanto aos tipos de permissões que se aplicam ao dono, grupo e outros

usuários, temos três permissões básicas:

a) r – permissão de leitura para arquivos. Caso seja um diretório, permite

listar seu conteúdo;

b) w – permissão de gravação para arquivos. Caso seja um diretório, permi-

te a gravação de arquivos ou outros diretórios dentro dele. Para que um

arquivo/diretório possa ser apagado, é necessário o acesso à gravação;

c) x – permite executar um arquivo (caso seja um programa executável).

Caso seja um diretório, permite que seja acessado.

As permissões de acesso a um arquivo/diretório podem ser visualizadas com o

uso do comando ls -la. As três letras (rwx) são agrupadas da seguinte forma:

rwxrwxrwx teste onde:

e-Tec BrasilAula 5 - GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso 55

Page 57: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

• a primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. Caso tenha um “d”, é um

diretório; um “l”, um link; um “a”, um arquivo no sistema; um “-“, um

arquivo comum; etc.;

• da segunda à quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de acesso ao

dono do arquivo. Nesse caso, o usuário tem a permissão de ler (r - read),

gravar (w - write) e executar (x - execute) o arquivo teste;

• da quinta à sétima letra (rwx), diz qual é a permissão de acesso ao grupo

do arquivo. Nesse caso, todos os usuários que pertencem ao grupo users têm a permissão de ler (r), gravar (w) e também executar (x) o arquivo

teste;

• da oitava à décima letra (rwx), diz qual é a permissão de acesso para os

outros usuários. Nesse caso, todos os usuários que não são donos do

arquivo teste têm a permissão para ler, gravar e executar o programa.

5.4 Etapas para acesso a um arquivo/diretórioO acesso a um arquivo/diretório é feito verificando primeiro se o usuário que

acessará o arquivo é o seu dono. Caso seja, as permissões de dono do arqui-

vo são aplicadas. Se não for o dono do arquivo/diretório, é verificado se ele

pertence ao grupo correspondente. Caso pertença, as permissões do grupo

são aplicadas. Se não pertencer ao grupo, são verificadas as permissões de

acesso para os outros usuários que não são donos e não pertencem ao gru-

po correspondente ao arquivo/diretório.

Após verificar onde o usuário se encaixa nas permissões de acesso do ar-

quivo, é verificado se ele terá permissão de acesso para o que deseja fazer.

Caso não tenha, o acesso é negado, mostrando uma mensagem do tipo:

Permission denied (permissão negada).

Isso significa que, mesmo que você seja o dono do arquivo, ao definir o aces-

so do dono como somente leitura (r) e o acesso dos outros usuários como

leitura e gravação, você somente poderá ler esse arquivo, mas os outros

usuários poderão ler e gravá-lo.

As permissões de acesso para donos, grupos e outros usuários são indepen-

dentes, permitindo assim um nível de acesso diferenciado:

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 56

Page 58: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

a) chmod - muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com

este comando você pode escolher se usuário ou grupo terá permissões

para ler, gravar, executar um arquivo ou arquivos. Sempre que um arqui-

vo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do

usuário (exceto para diretórios configurados com a permissão de grupo

“s”, que serão vistos adiante).

b) chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]

Onde: diretório/arquivo – diretório ou arquivo que terá sua permissão mudada;

Opções:

a) -v, --verbose: mostra todos os arquivos que estão sendo processados;

b) -f, --silent: não mostra a maior parte das mensagens de erro;

c) -c, --change: semelhante à opção -v, mas só mostra os arquivos que tive-

ram as permissões alteradas;

d) -R, --recursive: muda permissões de acesso do diretório/arquivo no dire-

tório atual e subdiretórios;

e) + : coloca a permissão;

f) - : retira a permissão do arquivo; e

g) =: define a permissão exatamente como especificado.

5.5 Modo de permissão octalAo invés de utilizar os modos de permissão +r, -r, etc, pode ser usado o

modo octal para se alterar a permissão de acesso a um arquivo. O modo

octal é um conjunto de oito números onde cada número define um tipo de

acesso diferente.

É mais flexível gerenciar permissões de acesso usando o modo octal ao in-

vés do comum, pois você especifica diretamente a permissão do dono, gru-

po, outros ao invés de gerenciar as permissões de cada um separadamente.

Abaixo a lista de permissões de acesso octal:

a) 0 – nenhuma permissão de acesso. Equivalente a –rwx;

b) 1 – permissão de execução (x) – 001 = --x;

e-Tec BrasilAula 5 - GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso 57

Page 59: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

c) 2 – permissão de gravação (w) – 010 = -w-;

d) 3 – permissão de gravação e execução (wx) – 011 = -wx;

e) 4 – permissão de leitura (r) – 100 = r--;

f) 5 – permissão de leitura e execução (rx) – 101 = r-x;

g) 6 – permissão de leitura e gravação (rw) – 110 = rw-;

h) 7 – permissão de leitura, gravação e execução. Equivalente a +rwx – 111

= rwx.

O uso de um desses números define a permissão de acesso do dono, grupo

ou outros usuários. Um modo fácil de entender como as permissões de aces-

so octais funcionam é através da seguinte maneira:

a) 1 = executar;

b) 2 = gravar;

c) 4 = ler.

chmod não muda permissões de links simbólicos. As permissões devem ser

mudadas no arquivo alvo do link. Também podem ser usados códigos numé-

ricos octais para a mudança das permissões de acesso a arquivos/diretórios.

Chmod 764 teste” – Os números são interpretados da direita para a esquer-

da como permissão de acesso aos outros usuários (4), grupo (6), e dono (7).

O exemplo acima faz os outros usuários (4) terem acesso somente leitura (r) ao

arquivo teste, o grupo (6) ter a permissão de leitura e gravação (w), e o dono

(7) ter permissão de leitura, gravação e execução (rwx) ao arquivo teste.

ResumoNesta aula aprendemos como configurar contas de usuários e como definir

permissões de acesso. Os conhecimentos adquiridos serão de grande impor-

tância para a utilização do sistema operacional GNU/Linux.

Atividades de aprendizagem1. Entre no fórum da sua disciplina no ambiente virtual e poste pelo menos

dois comentários a respeito de como podemos configurar contas de usu-

ários e como definimos as permissões de acesso no sistema operacional

GNU/Linux.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 58

Page 60: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

2. Crie três contas de usuários com características diferentes e relate os

passos de como você fez para criar e configurar as contas de usuário em

seu GNU/Linux.

3. Crie dois arquivos e modifique a permissão de acesso conforme você

queira; em seguida, comente como você fez para realizar essas altera-

ções.

Salve o resultado em um arquivo Word e poste o arquivo no espaço da dis-

ciplina no ambiente virtual.

e-Tec BrasilAula 5 - GNU/Linux: conta de usuário e permissões de acesso 59

Page 61: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04
Page 62: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Aula 6 – Windows: personalização e configurações

Objetivos

Conhecer e personalizar o ambiente de trabalho Windows.

Realizar configurações de vídeo no sistema operacional Windows.

6.1 Conhecendo a área de trabalhoComo no GNU/Linux, no Windows também existe o controle de usuários;

assim, ao iniciarmos o sistema operacional, teremos a tela de logon, onde se

encontram os usuários cadastrados no sistema.

Ao efetuarmos o acesso corretamente, a primeira tela a ser exibida no Win-

dows é a área de trabalho. Nessa tela principal temos os ícones, que são

símbolos e que funcionam como botões para abrir aplicativos, arquivos e ja-

nelas, bastando apenas clicar duas vezes rapidamente (clique duplo) em um

deles. Tem também a barra de tarefas, situada na parte inferior da área de

trabalho, onde são mostradas as janelas abertas no momento, permitindo

assim alternar entre as janelas ou entre programas, com rapidez e facilidade.

Nela também temos o botão do menu iniciar, além de ferramentas de início

rápido e notificações.

A Barra de Inicialização Rápida é a barra que exibe ícones nos quais você

pode clicar para abrir programas rapidamente, mostrar a área de trabalho

ou realizar outras tarefas. Para se mostrar a Barra Inicialização Rápida, cli-

que com o botão direito do mouse na Barra de Tarefas e, em seguida, em

Propriedades, e na guia Barra de Tarefas, marque a caixa de seleção Mostrar

Barra de Inicialização rápida e clique em Aplicar. Pode-se também desativar a

Barra Inicialização Rápida, desmarcando essa caixa de seleção. A Área de No-

tificação exibe a hora, a data e também pode conter atalhos que forneçam

acesso rápido a outros programas. Outros atalhos também podem aparecer

temporariamente, com informações sobre o status dessas atividades.

A Barra Lateral do Windows Vista é um painel localizado ao lado direito da

área de trabalho, para que se organizem dispositivos e permite que você os

e-Tec BrasilAula 6 – Windows: personalização e configurações 61

Page 63: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

acesse com facilidade. Você pode personalizar facilmente a Barra Lateral do

Windows para interagir com ela do modo como achar melhor. Você também

pode remover os dispositivos da Barra Lateral do Windows e colocá-los em

qualquer local da área de trabalho, conforme a Figura 6.1.

Figura 6.1: Área de trabalho do Windows VistaFonte: Windows Vista

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver

instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do compu-

tador, localizar um arquivo, abrir um documento.

Na parte superior é exibido o nome do usuário que está conectado.

Esse botão Iniciar abre um menu que possui uma caixa de pesquisa e vá-

rias pastas como: Nome do Usuário, Documentos, Imagens, Músicas e

Jogos,como é mostrado na Figura 6.2.

Figura 6.2: Menu iniciar do Windows VistaFonte: Windows Vista

Para exibir o menu Iniciar mais rapidamente, podemos utilizar as teclas de

atalho CTRL+ESC.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 62

Page 64: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

6.2 Personalizando o ambiente de trabalhoPara configurar a área de trabalho, siga os seguintes passos:

a) clique com o botão direito do mouse em qualquer lugar da área de trabalho;

b) ao surgir um submenu, clique em personalizar;

c) quando uma nova janela se abrir, escolha configurar: cor e aparência da ja-

nela; plano de fundo da área de trabalho, proteção de tela, sons, ponteiros

do mouse, tema e configuração de vídeo, como mostrado na Figura 6.3.

Figura 6.3: Janela de personalização do Windows VistaFonte: Windows Vista

Ao optarmos por clicar em Cor e Aparência da Janela, abrirá uma janela

como a mostrada na Figura 6.4.

Figura 6.4: Janela de configurações de aparência do Windows VistaFonte: Windows Vista

e-Tec BrasilAula 6 – Windows: personalização e configurações 63

Page 65: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Ao optarmos por clicar em Plano de Fundo da Área de Trabalho, abrirá uma

janela como a mostrada na Figura 6.5.

Figura 6.5: Plano de fundo da área de trabalho do Windows VistaFonte: Windows Vista

Decidindo clicar em Proteção de Tela, abrirá uma janela como a mostrada na

Figura 6.6.

Figura 6.6: Configuração da proteção de tela do Windows VistaFonte: Windows Vista

Ao clicarmos em Sons, abrirá uma janela como a mostrada na Figura 6.7.

Figura 6.7: Configuração de sons no Windows VistaFonte: Windows Vista

e-Tec Brasil 64 Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionais

Page 66: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Clicando em Ponteiros do mouse, abrirá uma janela como a mostrada na

Figura 6.8.

Figura 6.8: Configuração do ponteiro do mouse no Windows VistaFonte: Windows Vista

Ao escolhermos por clicar em Temas, abrirá uma janela como a da Figura 6.9.

Figura 6.9: Configurações do tema no Windows VistaFonte: Windows Vista

Clicando em Configurações de Vídeo, abrirá uma janela como a da Figura 6.10.

Figura 6.10: Configurações de vídeo no Windows VistaFonte: Windows Vista

e-Tec BrasilAula 6 – Windows: personalização e configurações 65

Page 67: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

ResumoNesta aula aprendemos como personalizar e como configurar o ambiente de

trabalho Windows dentro de várias possibilidades escolhendo a maneira que

mais nos agrade.

Atividades de aprendizagem1. Realize as alterações de personalização do ambiente de trabalho do Win-

dows do modo que melhor lhe agrade, alterando a cor e aparência das

janelas, o plano de fundo, a proteção de tela, sons, ponteiro do mouse,

tema e configuração de vídeo. E em seguida descreva os passos necessá-

rios para se realizar essas configurações.

O resultado deve ser um arquivo do Word colocado na página da disciplina

dentro do AVEA.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 66

Page 68: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Objetivos

Realizar configurações de mouse e teclado no sistema operacional

Windows.

Manipular as janelas do Windows.

Conhecer e utilizar o item Computador do Windows.

Utilizar o Painel de Controle do Windows.

7.1 Configurações de mouse e tecladoA correta configuração do mouse e teclado proporciona uma maior pro-

dutividade. Por exemplo, quem for canhoto poderá ter a opção de alterar

a configuração entre o botão secundário e primário do mouse. Também se

pode modificar a velocidade do duplo clique ou personalizar o ponteiro do

mouse. Para isso deve-se entrar em Painel de Controle, mouse, abrindo uma

caixa de diálogo Propriedades do mouse, como na Figura 7.1.

Figura 7.1: Propriedades de mouse no Windows VistaFonte: Windows Vista

Podemos também configurar o teclado para melhor utilização. Para isso,

entramos também em Painel de Controle, Teclado, e abrirá uma janela igual

a esta da Figura 7.2, na qual poderemos modificar suas propriedades.

Aula 7 – Windows: configurações

e-Tec Brasil67Aula 7 – Windows: configurações

Page 69: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Figura 7.2: Propriedades de teclado no Windows VistaFonte: Windows Vista

7.2 JanelasNo sistema Windows todas as janelas seguem um padrão apresentando

uma barra de títulos na parte superior com o símbolo do programa em uso,

o título do documento ativo, o nome do aplicativo e, do lado direito, os bo-

tões de minimizar, maximizar/restaurar e fechar, sempre nessa ordem, con-

forme mostra a Figura 7.3.

Figura 7.3: Barra de titulo do Windows VistaFonte: Windows Vista

O botão Minimizar serve para ocultar a janela, deixando-a como botão na

barra de tarefas para o caso de necessitar visualizá-la novamente. Para tanto,

basta clicar no botão desejado.

O botão Restaurar serve para fazer com que a janela retorne ao seu tama-

nho anterior, pois, se a janela estiver maximizada, ou seja, ocupando toda a

janelasEm informática janela é um

retângulo na tela do computador no qual visualizamos arquivo,

documento, mensagem ou imagem.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 68

Page 70: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

tela, essa ação irá reduzir a janela a um tamanho menor. Acontecendo isso,

o mesmo botão passa a se chamar Maximizar e serve para que aumente o

tamanho da janela de forma que ocupe toda a área de trabalho.

Podemos restaurar uma janela dando simplesmente um clique duplo com o bo-

tão direito do mouse na barra de títulos do aplicativo e ela será então restaurada.

O botão Fechar, como o nome já diz, serve para fechar sua janela ou aplica-

tivo. A mesma função pode ser acessada em Arquivo/Sair na barra de menu.

Para sair podemos utilizar o atalho de teclado: Alt + F4; para minimizar Alt +

barra de espaço e, em seguida, N; para maximizar, Alt + barra de espaço e,

em seguida, X; para alternar entre janelas abertas, podemos utilizar ALT+TAB.

7.3 ComputadorNo menu Iniciar temos logo abaixo das pastas do usuário o item Computa-

dor, que é o melhor meio para o usuário navegar pelas unidades de disco

(Disco Rígido, Disco Flexível e CD-ROM) no sistema operacional Windows.

Para abrir o item Computador mais rapidamente, podemos utilizar tecla do

Windows+E.

As unidades de disco são representadas por letras: Disquete, ou Disco Flexí-

vel, é representado pela letra (A:); o Disco Rígido, ou HD, pela letra (C:); e o

CR-ROM, DVD-ROM ou Pen drive, pelas letras (D:), (E:) ou (F:), dependendo

do computador, conforme mostra a Figura 7.4.

Figura 7.4: Computador do Windows VistaFonte: Windows Vista

e-Tec BrasilAula 7 – Windows: configurações 69

Page 71: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Podemos ainda formatar determinadas unidades de disco como pen drives e

disquetes, bastando clicar com o botão direito do mouse em cima do disco

desejado e escolhendo a opção Formatar.

Ao optar por formatar algum dispositivo, este terá todas as suas informações

apagadas para gravação de novas informações.

7.4 Painel de ControleO Painel de Controle é o local onde podemos realizar configurações no Win-

dows. Nele conseguimos alterar o seu funcionamento e a sua aparência,

realizar configurações de vídeo, mouse, teclado, data e hora; podemos ainda

configurar conexões de redes e gerenciar contas de usuários, e até mesmo

adicionar e remover programas ou dispositivos.

Para abrir o painel de controle, basta acessar o menu Iniciar e clicar em Painel

de Controle, que abrirá uma janela como a da Figura 7.5.

Figura 7.5: Painel de controle do Windows VistaFonte: Windows Vista

ResumoNesta aula conhecemos dispositivos e ações para manipular as janelas de

forma prática no sistema operacional Windows, bem como aprendemos a

utilizar o item Computador, no qual podemos navegar com praticidade entre

os discos. Ainda vimos como utilizar o painel de controle do Windows, a fim

de realizar diversas configurações em nosso sistema.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 70

Page 72: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Atividades de aprendizagem1. Abra o item Computador, pelo menu Iniciar; reduza a janela a um botão

da Barra de Tarefas; restaure a janela minimizada ao tamanho anterior;

deixe a janela ocupando toda a tela e depois reduza a um tamanho me-

nor; deixe que a janela ocupe a tela inteira; clique duas vezes na Barra de

Título da janela para restaurar a janela a um tamanho menor.

2. Descreva quais são os passos para se configurar o mouse e o teclado no

sistema operacional Windows.

3. Descubra como podemos organizar melhor as janelas no Windows.

4. Descreva para que serve e como podemos utilizar o item Computador do

sistema operacional Windows.

5. Comente as principais utilizações do Painel de Controle do Windows.

Salve suas respostas em um arquivo Word e poste o arquivo no espaço da

disciplina no AVEA.

e-Tec BrasilAula 7 – Windows: configurações 71

Page 73: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04
Page 74: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

e-Tec Brasil

Aula 8 – Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário

Objetivos

Conhecer e saber utilizar o Windows Explorer.

Conhecer e saber utilizar os acessórios do Windows.

Saber pesquisar arquivos no Windows.

Saber criar contas de usuário.

8.1 Windows ExplorerO Windows Explorer é o local onde gerenciamos arquivos e pastas no siste-

ma operacional Windows.

Como já foi visto, arquivo é todo espaço reservado em disco (Disquete, HD,

CD-ROM, DVD, Pen drive) para armazenar informações dos usuários (textos,

planilhas, imagens, sons, filmes) e pastas que são usadas para organização

dos arquivos no drive. Eram chamadas de diretórios até o Windows 95, local

onde se armazena arquivos ou outras pastas.

Para chegar ao Windows Explorer, clique no botão Iniciar, em seguida em

Todos os programas; na pasta Acessórios, clique em Windows Explorer e

abrirá uma janela como a da Figura 8.1.

Figura 8.1: Windows Explorer no Windows VistaFonte: Windows Vista

e-Tec BrasilAula 8 – Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário 73

Page 75: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Observe que no lado esquerdo aparecem as unidades de disco (drives) exis-

tentes, geralmente simbolizados por letras, além das pastas contidas nelas.

Antes dos drives, pastas ou subpastas, podem existir símbolos como este

“w”, significando que existem outras subpastas dentro destas. Para verificar

o conteúdo de um drive ou pasta, pode-se clicar sobre o símbolo, sendo que

se não aparecer esse símbolo chegou-se ao último nível.

Quando se clica no símbolo do lado esquerdo, o seu conteúdo aparece do

lado direito da tela. Lembre-se, ainda, que sempre se deve clicar sobre a

figura e nunca sobre a parte escrita.

Para criar uma nova pasta, selecione a unidade de disco desejada (drive, A:\,C:\); acesse o menu Organizar e clique em Nova Pasta. Outra forma é

clicar com o botão direito do mouse e, no submenu, clicar em Novo/Pasta.

Em ambos os casos aparecerá um ícone denominado Nova Pasta, que já está

selecionado; digite o nome desejado para a nova pasta, pressione a tecla En-ter para confirmar. Se tiver dificuldades e quiser renomear, basta selecioná-

-la, pressionar a tecla F2 (ou clicar com o botão direito e escolher a opção

Renomear) e digitar um novo nome.

Para excluir uma pasta utilizando o teclado, selecione a(s) pasta(s) desejada(s);

pressione a tecla Delete; confirme a exclusão, clicando na opção Sim ou can-

cele, clicando em Não.

O conteúdo excluído estará agora na lixeira, onde poderá ser feita a remo-

ção permanente ou restauração. Este mesmo procedimento poderá ser feito

para arquivos, utilizando o mouse; basta clicar com o botão direito do mouse

sobre a pasta ou arquivo e selecionar a opção Excluir.

Depois de excluir um arquivo ou pasta, podemos recuperá-los; basta dar um

clique duplo no ícone Lixeira. Na janela que surgir, selecione os itens a serem

recuperados, clique com o botão direito e selecione a opção Restaurar. O

item será restaurado no local original antes de ter sido eliminado.

Podemos ainda copiar ou mover arquivos entre as pastas, bastando para isso

selecionar o arquivo desejado; clicar no menu Organizar e na função dese-

jada (copiar ou mover); clicar no local para onde deseja que o arquivo seja

copiado ou movido; em seguida clicar no menu Organizar e na opção Colar.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 74

Page 76: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

A diferença entre copiar e mover está no fato de que quando copiamos um

arquivo o estamos duplicando, mantendo um na pasta de origem e outro

idêntico disponível na área de transferência. Desse modo é possível colar

esse arquivo em outras pastas. Já ao mover um arquivo, recorta-se na pasta

origem e cola-se na pasta destino. O arquivo deixa de existir na pasta ori-

gem, sendo passado para outra pasta (destino).

Podemos utilizar, para maior agilidade, as seguintes teclas de atalho: Copiar

= Ctrl+C, Colar = Ctrl + V, Recortar = Ctrl + X e Desfazer = Ctrl + Z.

8.2 AcessóriosNo Windows temos alguns programas que o acompanham. Para acessá-los,

basta clicar no botão Iniciar e, depois, em Todos os programas e Acessórios.

Entre os principais, temos o Bloco de notas, que é um editor de textos sim-

ples sem muitos recursos de formatação, como mostra a Figura 8.2

Figura 8.2: Bloco de notas do Windows VistaFonte: Windows Vista

Temos a calculadora, com dois tipos – Padrão e Científica – cuja escolha é

feita no menu exibir. Para utilizá-la basta clicar nos botões ou utilizar o tecla-

do numérico, como mostra a Figura 8.3.

Figura 8.3: Calculadora do Windows VistaFonte: Windows Vista

e-Tec BrasilAula 8 – Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário 75

Page 77: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Temos o Paint, que é um aplicativo de criação e edição de imagens, o qual possui

várias ferramentas e uma caixa de opção de cores, conforme a Figura 8.4.

Figura 8.4: Paint do Windows VistaFonte: Windows Vista

Temos o prompt de comando, que executa funções baseadas em texto, ou

seja, linha de comando, como pode ser visto na Figura 8.5.

Figura 8.5: Prompt de comando – Windows VistaFonte: Windows Vista

Temos ainda o Windows Explorer, como já foi dito antes, e o WordPad, que

também é um editor de textos, mas com recursos de formatação mais com-

plexa e elementos gráficos, como pode ser visto na Figura 8.6.

Figura 8.6: WordPad – Windows VistaFonte: Windows Vista

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 76

Page 78: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

8.3 Pesquisando arquivosAssim como nas versões anteriores, o Windows Vista dispõe da possibilidade

de localizar arquivos em seu disco rígido ou em outros discos, sendo acessa-

do no botão iniciar, com a alternativa de realizar pesquisas avançadas, como

demonstra a Figura 8.7.

Figura 8.7: Pesquisa de arquivos e pastas – Windows VistaFonte: Windows Vista

A caixa Pesquisar pode ser usada para localizar programas instalados, itens

dos favoritos e históricos na internet, arquivos, contatos, mensagens de e-mail e compromissos. Para pesquisar, basta digitar no menu Iniciar as duas pri-

meiras letras de uma palavra ou nome. Para procurar um arquivo ou pasta,

podemos utilizar a tecla de atalho F3 ou Tecla do Windows+F.

8.4 Contas de usuáriosA utilização de contas de usuários serve para determinar o nível de acesso

que cada usuário tem. Assim, determinamos quais arquivos e pastas um de-

terminado usuário poderá acessar, quais alterações ele pode realizar e quais

as suas preferências pessoais, como, por exemplo, cor de fundo da área de

trabalho ou o tema das cores. Com isso pode-se compartilhar um compu-

tador com várias pessoas e, mesmo assim, manter seus próprios arquivos e

configurações. Cada qual acessa com seu usuário e senha.

Para criar ou alterar uma conta de usuário, devemos acessar o menu Iniciar,

Painel de Controle e Contas de Usuário, onde poderemos alterar senha, re-

mover senha, alterar a imagem de exibição, alterar o nome da conta e alterar

o tipo da conta, conforme mostra a Figura 8.8.

e-Tec BrasilAula 8 – Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário 77

Page 79: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Figura 8.8: Conta de usuário – Windows VistaFonte: Windows Vista

ResumoNesta aula aprendemos a utilizar o Windows Explorer no melhor gerencia-

mento e organização de arquivos e pasta. Vimos ainda que esse tipo de

conhecimento é importante e fundamental para o melhorar o desempenho

na utilização do sistema operacional Windows. Aprendemos também a uti-

lizar os principais acessórios do Windows e a pesquisar arquivos e pastas,

assim como aprendemos a criar e alterar contas de usuários no sistema ope-

racional Windows.

Atividades de aprendizagemEssas atividades servirão para fixar o tema abordado nesta aula. O resultado

deve ser um arquivo colocado na página da disciplina dentro do AVEA.

1. Descreva por que e como utilizar o Windows Explorer, citando quais os

passos necessários para se criar uma nova pasta, renomear, copiar, recor-

tar e excluir uma pasta ou arquivo já existente.

2. Abra o Windows Explorer e crie uma pasta chamada “Empresa” no Disco Local

C; dentro dela, crie as pastas: “Contabilidade”, “Diretoria”, “Produção”,

“RH” e “Vendas”; depois, dentro de “Diretoria”, crie a pasta “Marketing”

e siga as seguintes instruções: recorte a pasta “Marketing” e cole na pasta

“Empresa”; renomeie a pasta “RH” para “Recursos Humanos”; copie a

pasta “Vendas” para a pasta “Contabilidade”; exclua a pasta “Diretoria”;

pesquise arquivos de imagem e cole-os na pasta “Vendas”.

Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 78

Page 80: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

3. Crie um arquivo do Paint com um desenho de uma árvore, utilizando os

diversos recursos disponíveis, e outro do WordPad com uma carta de, no

mínimo, uma página inteira com formatação de sua escolha. Em seguida,

salve-os em seu computador e poste-os no AVEA.

4. Pesquise em seu computador o local onde foram salvos esses dois ar-

quivos anteriores e coloque o endereço do diretório no arquivo a ser

postado.

5. Crie duas contas de usuários com características diferentes e relate os

passos de como você fez para criar e configurar as contas de usuário no

Windows.

e-Tec BrasilAula 8 – Windows: Windows Explorer, acessórios e contas de usuário 79

Page 81: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Referências

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http://www.labbas.eng.uerj.br/links/linux/>. Versão 3.3. Acesso em: 25 set. 2010.

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GUIA LINUX PARA INICIANTE. Creative Commons. Disponível em: <http://docs.google.com/View?docid=dsw46zm_11gm6775hc&pageview=1&hgd=1&hl=pt_BR>.

Acesso em: 25 set. 2010.

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MACHADO, F. B. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

MORIMOTO, C. Entendendoo e dominando o Linux. São Paulo: Digerati, 2002.

MOTA FILHO, J. E. Descobrindo o Linux: entenda o sistema operacional GNU/Linux. São Paulo: Novatec, 2007.

PHP MANIA. ORG. Guia Foca GNU/Linux. Disponível em: <http://www.phpmania.org/modules.php?name=Guia_Foca_Debian_Basi_Inter&page=ch-perm.htm>. Acesso em: 25 set. 2010.

JARDIM, Rafael Ris-Ala José. Revisão do Guia Linux de Gleydson Maziolli da Silva. Disponível em: <http://sites.google.com/site/rafaeldigital/indice>. Acesso em: 25 set. 2010.

SILBERSCHATZ, A. Fundamentos de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

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Automação de Processos Administrativos - Sistemas Operacionaise-Tec Brasil 80

Page 82: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Currículo do professor-autor

Ernane Rosa Martins é Professor do Curso Técnico em Informática do Centro

de Educação Profissional de Anápolis (CEPA). Professor do Curso Técnico em

Informática do SENAC – GO. Desenvolvedor PHP e JAVA WEB. Bacharel em

Ciência da Computação pela Faculdade Unianhanguera – GO, bacharel em

Sistemas de Informação pela Faculdade Unievangélica – GO e especialista

em Tecnologia em Gestão da Informação pela Faculdade Unianhanguera –

GO. Principais áreas de atuação: Desenvolvimento de Sistemas para Inter-

net, Banco de Dados e Análise de Sistemas. Leciona ainda diversas disciplinas

na área de Computação, incluindo disciplinas introdutórias de Computação

em Cursos Básicos.

e-Tec Brasil81

Page 83: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04
Page 84: Apostila sistema operacional cor capa ficha 2011 02 04

Automação de Processos Administrativos

– Sistema Operacional

ISBN:

Curso Técnico em Informática

Ernane Rosa Martins