Apostila Step 7 200 Completa

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    SENAI-PE

    Controlado r LgicoProg ramveis

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    S7-200

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    Sumrio

    Apresentao................................................................................................ 05

    Introduo..................................................................................................... 06

    Conceitos Fundamentais.............................................................................. 08 Automatizao e Automao...................................................... 08

    Sistemas de Numerao............................................................. 09

    Portas Lgicas............................................................................. 15

    Tipos de Memria....................................................................... 17

    Dispositivos de Entrada e Sada.................................................................. 19

    Sensores..................................................................................... 19

    Botoeiras..................................................................................... 20

    Chaves Fim de Curso................................................................. 21

    Pressostatos................................................................................ 21Aspectos do Hardware SIMATIC S7-200.................................................. 22

    Alimentao................................................................................. 23

    Princpio de Funcionamento....................................................... 24

    Modos de Operao da CPU...................................................... 26

    Protocolos................................................................................... 26

    Cabos de Conexo..................................................................... 27

    Aspectos doSoftware Step 7 Micro/Win... 31

    Ambiente de Programao......................................................... 31

    Estrutura do Programa Step 7 Micro/Win.................................................. 44

    Unidades Organizacionais de Programa POU......................... 44

    Caractersticas Estruturais do Programa.................................... 44

    Linguagens de Programao..................................................... 46

    Network....................................................................................... 49

    Tipos de Memria........................................................................ 49

    Projetando no S7-200................................................................................... 53

    Criando um Projeto no S7-200.................................................... 53

    Transferindo um Projeto do PC para o CLP.............................. 57Pasta de Instrues...................................................................................... 59

    Mdulos de Expanso Analgicos................................................................ 91

    Display de Texto TD200............................................................................ 100

    Concluindo.................................................................................................... 120

    ndice de Tabelas e Figuras......................................................................... 121

    Referncias Bibliogrficas............................................................................ 125

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    INTRODUO

    Durante a dcada de 50, os dispositivos eletromecnicos foram os

    recursos mais utilizados para efetuar controles lgicos e de intertravamentosnas linhas de produo e em mquinas isoladas. Tais dispositivos, baseados

    principalmente em rels, tinham especial importncia na indstria

    automobilstica em que a complexidade dos processos produtivos envolvidos

    exigia, frequentemente, instalaes em painis e cabines de controle com

    centenas de rels e, conseqentemente, um nmero maior ainda de

    interconexes deles.

    Tais sistemas de controle, apesar de funcionais, apresentavam

    problemas de ordem prtica bastante relevante. Como as instalaes possuam

    uma grande quantidade de elementos, a ocorrncia de uma falha qualquersignificava o comprometimento de vrias horas, ou mesmo dias de trabalho de

    pesquisa e correo do elemento faltoso. Alm disto, pelo fato de os rels

    apresentarem dimenso fsica elevada, os painis ocupavam grande espao, o

    qual deveria ser protegido contra umidade, aquecimento, gasesinflamveis, oxidao, poeira, etc.Outro fator ainda comprometedor das instalaes a rels era o fato de que,como a programao lgica do processo controlado era realizada porinterconexes eltricas com lgica fixa (hardwired)1, eventuais alteraes namesma exigiam interrupes no processo produtivo, a fim de se reconectarem

    os elementos. Interrupes estas nem sempre bem-vindas na produoindustrial.conseqncia, tornava-se obrigatria a atualizao das listas de fiao

    como garantia de manter a documentao do sistema.Com o advento da tecnologia de estado slido, desenvolvida, a princpio, em

    substituio s vlvulas a vcuo, alguns dispositivos transistorizados foram

    utilizados no final da dcada de 50 e incio dos anos 60, sendo que tais

    dispositivos reduziam muitos dos problemas existentes nos rels. Porm, foi

    com o surgimento dos componentes eletrnicos integrados em larga escala,

    que novas fronteiras se abriram ao mundo dos computadores digitais e, emespecial, s tecnologias para a automao industrial.

    Assim, a primeira experincia de um controle de lgica que permitisse a

    programao por recursos de software foi realizada em 1968, na diviso de

    hidramticos da GM (General Motors). Aliado ao uso de dispositivos perifricos,

    capazes de realizar operaes de entrada e sada, um minicomputador com

    sua capacidade de programao pode obter vantagens tcnicas de controle

    que suplantaram o custo que tal implementao representou na poca.

    Iniciava-se a era dos controladores de lgica programvel.

    Essa primeira gerao de CLP, como poderia ser denominada, recebeu

    sensveis melhorias com o advento dos microprocessadores ocorrido durante

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    os anos 70. Assim, no se tornava necessrio o uso de computadores de

    grande porte, tornando-o uma unidade isolada. Foram adicionados ainda

    recursos importantes, tais como interfaces de operao e programao

    facilitadas ao usurio, instrues aritmticas e de manipulao de dados

    poderosas, recursos de comunicao por meio de redes de CLP, possibilidadesde configurao especfica a cada finalidade, por meio de mdulos

    intercambiveis, dentre outras inmeras vantagens encontradas nos modelos

    comerciais que esto atualmente disponveis.

    No Brasil, porm, na dcada de 80, que o CLP veio a proliferar na indstria,

    primeiramente pela absoro de tecnologias utilizadas nas matrizes das

    multinacionais. Atualmente, com a crescente reduo no custo do CLP,

    observa-se o incremento de sua utilizao nas indstrias em geral,

    independente de seu porte ou ramo de atividades.

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    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    Nesta seo, discutiremos rapidamente conceitos bsicos e importantes para a

    compreenso do funcionamento do CLP e de sua programao.

    Iniciamos com a diferenciao entre automao e automatizao, analisaremos

    os sistemas de numerao usados no nosso cotidiano e aqueles utilizados em

    dispositivos eletrnicos, passaremos pelas portas lgicas e finalizaremos com

    os tipos de memria encontrados nos PLC.

    Automatizao e Automao

    O termo automatizao se difundiu desde a construo das primeiras mquinas

    e se consolidou com a revoluo industrial, portanto, a automatizao est

    indissoluvelmente ligada sugesto de movimento automtico, repetitivo,

    mecnico e sinnimo de mecanizao, reproduzindo ao. Caso se entenda

    que tal mecanizao implica somente ao cega, sem correo, tem-se um

    sistema no qual a sada independe da entrada, ou seja, no existe uma relao

    entre o valor desejado para um sistema e o valor recebido por este, por meio

    da varivel responsvel por sua atuao.Diz-se que esse tipo de controle se d por malha aberta. Neste

    caso, o sistema ter sempre o mesmo comportamento esperado, poisele determinado por leis fsicas associadas ao hardware utilizado. Hardwarque pode ser de natureza mecnica, eltrica, trmica,hidrulica, eletrnica ou outra.

    A automao um conceito e um conjunto de tcnicas por meio dasquais se constroem sistemas ativos, capazes de atuar com uma eficincia

    tima pelo uso das informaes recebidas do meio sobre o qual atuam.

    Com base nas informaes, o sistema calcula a ao corretiva maisapropriada para a execuo da ao. Esta uma caracterstica de sistemas emmalha fechada, conhecidos como sistemas de realimentao, ou seja:aqueles que mantm uma relao expressa entre o valorda sada em relaoao da entrada de referncia do processo. Essa

    relao entrada / sada serve para corrigir eventuais valores na sada que

    estejam fora dos valores

    desejados.

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    Na automao, prev-se o uso extensivo dos mesmos conceitos associados

    automatizao. Entretanto, o nvel de flexibilidade atribudo ao sistema bem

    mais elevado pelo fato de estar associado ao conceito de software. Tal recurso

    prov, a um sistema dotado de automao, a possibilidade de ser alteradoradicalmente todo o comportamento automatizado, a fim de, intencionalmente,

    produzirse uma gama diferenciada de resultados.

    A automao industrial se verifica sempre que novas tcnicas de controle so

    introduzidas num processo. Pode-se dizer que automao industrial oferecer

    e gerenciar solues, pois ela sai do nvel operacional do cho de fbrica para

    voltar seu foco para o gerenciamento da informao.

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    Tipos de Memria

    As Memrias so reas destinadas ao armazenamento de dados. Podem ser

    de dois tipos: volteis e no volteis.

    Memrias de armazenamento volteis so aquelas nas quais uma perda,

    mesmo que breve, de alimentao de energia resultar na perda da informao

    armazenada.

    Em contrapartida, memrias de armazenamento no volteis mantm sua

    informao mesmo durante a ausncia de alimentao, o que s vezes

    denominado memria retentiva.

    Na organizao do sistema de memria dos CLP, encontraremos o uso de

    ambos os tipos, incluindo-se ainda, em alguns equipamentos, um sistema de

    fornecimento de energia via baterias ou acumuladores, a fim de manter os

    dados que esto armazenados em memrias volteis.

    Os tipos de memrias e como suas principais caractersticas afetam a forma de

    armazenamento/alterao dos dados so relacionados em seguida:

    RAM: (Random Access Memory) MEMRIA DE ACESSO ALEATRIO

    memria que permite acesso a qualquer posio em qualquer ordem, sem ter

    que acessar seqencialmente a partir do primeiro elemento. o tipo de

    memria voltil mais amplamente utilizado. Sua principal caracterstica reside

    no fato de que os dados podem ser gravados e alterados facilmente, ficando a

    critrio das necessidades do usurio. Nos CLP, so utilizadas para formar uma

    rea de armazenamento temporrio, como uma espcie de rascunho de

    informaes, tanto de dados como de programas.

    ROM: (Read Only Memory) MEMRIA EXCLUSIVA DE LEITURA. So

    memrias especialmente projetadas para manter armazenadas informaesque, sob hiptese alguma, podero ser alteradas. Assim, sua nica forma de

    acesso para operao de leitura. Devido a essa caracterstica, elas se

    encaixam na categoria de memrias no volteis. Num CLP, elas podem ser

    encontradas para o armazenamento do programa executivo, por exemplo.

    PROM: (Programmable Read Only Memory) MEMRIA PROGRAMVEL

    EXCLUSIVA DE LEITURA memria exclusiva de leitura que pode ser

    programada pelo usurio (diferentemente da ROM, que programada pelo

    fabricante), porm em uma nica operao de gravao que, caso mal

    sucedida, comprometer permanentemente a sua utilizao.

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    EPROM: (Erasable Programmable Read Only Memory) MEMRIA

    EXCLUSIVA DE LEITURA PROGRAMVEL E APAGVEL. um tipo especial

    de PROM que permite ao usurio efetuar alteraes nos dados ali contidos. O

    processo de apagamento dos dados pr-armazenados feito pela exposio

    temporria do chip a uma fonte de luz ultravioleta. A EPROM pode se constituirem um excelente meio de armazenamento no voltil do programa de controle

    que o CLP ir executar, aps, porm, o mesmo ter sido elaborado e totalmente

    isento de erros, enquanto armazenado em RAM.

    EEPROM: (Eletrically Erasable Programmable Read Only Memory) MEMRIA

    EXCLUSIVA DE LEITURA, PROGRAMVEL E APAGVEL

    ELETRICAMENTE. So dispositivos de memria que, apesar de no volteis,

    oferecem a mesma flexibilidade de reprogramao existente nas RAM.

    Atualmente, existem CLP equipados com EEPROM em seu sistema de

    memria, devido sensvel vantagem advinda do seu uso. Porm as EEPROMapresentam duas limitaes:

    o processo de regravao de seus dados, que s pode ser efetuado

    aps a limpeza das clulas;

    a vida til, que limitada pelo nmero de reprogramaes que ela pode

    receber.

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    DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SADA

    Dispositivos de entrada e sada so utilizados para enviar ou receber sinais doCLP, sejam eles discretos (digitais) ou analgicos.

    Fig. 01 Dispositivos utilizados naautomaode sistemas -SIEMENS

    Sensores

    Dispositivos construdos para detectar a presena ou passagem de materiais

    metlicos ou no metlicos, por proximidade ou aproximao, sem contato

    fsico. Esta deteco pode ser feita por resistncia, capacitncia ou indutncia,

    de forma mais ou menos proporcional.

    Fig. 02 - Sensor Indutivo de Proximidade

    Caractersticas fundamentais dos sensores para automaoO sinal de um sensor pode ser caracterizado por:

    Linearidade

    Grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza fsica.

    Faixa de AtuaoIntervalo de valores da grandeza em que pode ser usado o sensor.

    HistereseDistncia entre os pontos de comutao do sensor.

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    SensibilidadeDistncia entre a face do sensor e o atuador no instante em que

    ocorre a comutao.

    Superfcie AtivaSuperfcie atravs da qual o campo eletromagntico de alta freqncia

    se irradia no meio externo.

    Fator de Correo

    Fator que permite a reduo da distncia sensora em presena de

    determinados materiais.Freqncia de Comutao

    Corresponde quantidade mxima de comutaes por segundo.

    Na tabela abaixo podemos verificar tipos de sensores.

    Sensores

    Famlia Tipo Princpio de funcionamento

    Indutivos proximidade Gerao de campo eletromagnticoem alta freqncia.

    Capacitivos proximidade Gerao de campo magnticodesenvolvido por oscilador.

    ticos

    Ultra-snicos

    difuso Transmisso e recepo de luzinfravermelha que pode ser refletida ouinterrompida por um objeto a ser

    detectado.

    Retro-reflexivo

    barreira

    difuso Transmisso ou recepo de ondasonora que pode serrefletida ouinterrompida por um objeto a serdetectado.

    reflexivo

    barreira

    Tabela 03 Tipos de Sensores

    Botoeiras

    As botoeiras propiciam informaes digitais (zero ou um)

    responsveis por acionamento e desligamento de

    motores, vlvulas, esteiras, etc.

    Fig. 03 BotoeiraSiemens

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    Chaves Fim de Curso

    Os interruptores de posio (ou chaves fim de curso) so

    dispositivos do tipo chave de impulso, tambm

    denominados de Micro-Switch, que quando acionados,podem habilitar ou desabilitar qualquer evento do

    processo.

    Fig. 04 Chave Fim de CursoTelemecanique

    Pressostatos

    Os pressostatos tm por funo controlar ou regular uma

    presso num circuito hidrulico ou pneumtico. Eles transformam

    uma mudana de presso em sinal eltrico digital, quando a

    referncia fixada for atingida.

    Fig. 05 - PressostatoTelemecanique

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    ASPECTOS DO HARD

    O CLP Siemens S7-200processamento (CPU) que r

    A CPU propriament

    As entradas digitais

    (tais como sensores

    As sadas digitai

    equipamentos dentr

    A fonte 24Vcc que

    A CPU possui leds indicad

    sobre o estado da CPU(RUN,sadas).

    SF:Led Vermelho: indica falha nRUN:Led Verde: a CPU est em

    Stop:Led Amarelo: o CLPNO

    I X.X, entrada ge

    Q X.X, sada gen

    Os mdulos deanalgicas e so conect

    (barramento).

    S7 200

    ARE - SIMATIC S7200

    possui uma unidade central compne:

    dita que executa o programa e armazena

    que monitoram sinais dos equipamentos d

    e interruptores).

    que controlam bombas, motores

    o do processo.

    limenta a CPU e os mdulos de expanso

    ros de status que propiciam indica

    TOP ou SF) e a situao das I/O (entra

    o sistema (System Fault). ciclo.

    st rodando o programa.

    rica. Led verde indica que est energizad

    rica. Led verde indica que est habilitada.

    expanso permitem adicionar I/O digadas CPU, atravs de um BUS

    Fig. 06 Estrutura do CLP S7-200

    acta de

    dados.

    e campo

    outros

    .

    o visual

    as e

    a.

    itais ouconector

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    Alimentao

    Fig.

    S7 200

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    7 - Conexes Eltricas do CLP S7 - 200

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    Princpio de Funcionam

    Fig. 08 - Estrutura de

    S7 200

    24

    nto

    rocessamento de um CLP

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    A) Inicializao

    No momento em que o

    pr-programadas, grav Verifica o funciona

    auxiliares;

    Verifica a configura

    Verifica o estado da

    Desativa todas as s

    Verifica a existncia

    Emite um aviso de

    B) Leitura das entradas e

    O CLP l o estados d

    acionada. Este proce

    normalmente dura micr

    Aps o Ciclo de Varr

    uma regio de memr

    Sadas. Ela recebe

    entradas e sadas. Est

    do processamento do p

    C) Programa

    O CLP, ao executar

    Imagem das Entradas,

    de acordo com as instr

    Fig. 09 - Interao entre entrada

    S7 200

    25

    CLP ligado, ele executa uma srie de

    das em seu Programa Monitor.ento eletrnico da C.P.U., memrias e

    o interna e compara com os circuitos inst

    s chaves principais ( RUN / STOP , PROG

    das;

    de um programa de usurio;

    rro, caso algum dos itens acima falhe.

    tualizao e das imagens

    cada uma das entradas, verificando se a

    sso chama-se Ciclo de Varredura ou

    ssegundos (scan time).

    dura, o CLP armazena os resultados o

    ia chamada de Memria Imagem das E

    este nome por ser um espelho do es

    a memria ser consultada pelo CLP no

    rograma do usurio.

    programa do usurio, aps consultar a

    atualiza o estado da Memria Imagem da

    es definidas pelo usurio em seu progra

    s e sadas de um CLP

    peraes

    circuitos

    alados;

    , etc. );

    lguma foi

    Scan e

    tidos em

    ntradas e

    tado das

    decorrer

    Memria

    s Sadas,

    ma.

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    D) Atualizao das sadas referidas imagem

    O CLP escreve o valor contido na Memria das Sadas, atualizando asinterfaces ou mdulos de sada. Inicia-se ento, um novo ciclo de

    varredura (etapa B).

    Modos de Operao da CPU

    O modo de operao da CPU do CLP S7-200 definido pela chave seletora

    localizada na prpria CPU.

    Modo RUN: programa rodando. No existe possibilidade detransferncia de um novo programa, nem a modificao do que

    est rodando.

    Modo STOP: o programa em execuo interrompido para que

    se possa realizar alguma alterao.

    Modo TERM: possvel alterar o programa com este rodando,

    porm, na hora de fazer o download do programa alterado,

    necessrio levar a CPU para STOP.

    Protocolos

    Protocolo PPI

    (protocolo fsico = cabo)

    PPI um protocolo Mestre-Escravo. Neste protocolo, o mestre envia uma

    ordem e os escravos respondem. Os escravos sempre esperam um

    comando do mestre. O S7-200 normalmente um escravo na rede. O limite

    do protocolo PPI de 32 mestres em uma rede.

    Protocolo MPI(protocolo fsico = cabo)

    MPI pode ser um protocolo Mestre-Mestre ou Mestre-Escravo. Se o

    dispositivo de destino um CLP S7-300, ento a conexo Mestre-Mestre

    porque o S7-300 mestre na rede. Se o dispositivo de destino um CLP

    S7-200 CPU, ento a conexo ser Mestre-Escravo, porque os S7-200 so

    escravos na rede. Na conexo MPI outro mestre no pode interferir.

    Protocolo PROFIBUS

    (protocolo lgico = software de gerenciamento de rede)

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    O protocolo de PROFIBUS projetado para comunicaes de alta

    velocidade com dispositivos de I/O distribudos (I/O remoto). H muitos

    dispositivos PROFIBUS disponveis no mercado. Redes PROFIBUS

    normalmente tm um mestre e vrios escravos. O mestre configurado para

    saber que tipos de escravos esto na rede e seus endereos. O mestreescreve instrues nos escravos e l o feedback destes.

    Cabos de Conexo

    Podemos programar o CLP S7-200 utilizando um PC com o software Step7-

    Micro/Win instalado. A Siemens prov dois meios fsicos para conectar o PC ao

    S7-200.

    Conexo direta usando um cabo conversor PPI (interface ponto a

    ponto) Multi-Mestre.

    Carto CP (processador de comunicaes) com um cabo conversorMPI (interface multi ponto).

    O cabo PPI o mais comum e econmico mtodo de comunicao entre a

    porta de comunicao 0 ou 1 do S7-200 e a porta de comunicao serial COM

    1 ou COM 2 do PC. Ele tambm pode ser usado para conectar outros

    equipamentos de comunicao ao S7-200.

    A extremidade do cabo PPI, que se conecta ao PC, RS-232 e est

    marcada PC.

    A extremidade do cabo PPI, que se conecta ao S7-200, RS-485 e

    est marcada PPI.

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    Fig. 10 - Cabo PPI atual (8 chaves)

    O cabo RS-232/PPI Multi-Master tem 8 Switches (chaves). Duas delas so

    usadas para configurar o cabo para operao com o STEP 7 - Micro/WIN.

    Se voc est conectando o cabo ao PC, selecione PPI mode (chave 5 = 1) e

    operaolocal(chave 6 = 0).

    Se voc est conectando o cabo a um modem, selecione PPI mode (chave 5 =

    1) e operaoremoto(chave 6 = 1).

    As chaves 1, 2 e 3 selecionam a taxa de transmisso de dados (Baud

    Rate). O Baude Rate mais comum 9600, que tem posicionamento de chaves

    igual a 010.

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    Escolha o cabo PC

    voc pretende usar no PC.

    Baud Rate. Voc no pr

    protocolo automtica com

    Ambos os cabos,que indicam a atividade de c

    O LED Tx, verde - indica q

    O LED Rx, verde - indica q

    O LED PPI, verde - indica

    Switches (chadados (baud

    Chave 5 sele

    Chave 6 sele

    Chave 7 sele

    Chaves 4 e 8

    Fig. 11 - Cabo de Comunicao entrCLP

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    /PPI como iterface e selecione a porta R

    No cabo PPI selecione o endereo da es

    cisa fazer outras selees porque a s

    o cabo RS-232/PPI Multi-Mestre.

    USB/PPI e o RS-232/PPI Multi-Mestre, tomunicao.

    e o cabo est transmitindo informao pa

    ue o cabo est recebendo dados.

    ue o cabo est transmitindo na network.

    ves) 1, 2 e 3 determinam a taxa de transmate).

    iona o modo PPI ou PPI/Freeport.

    iona modolocalouremoto.

    iona protocolo PPI de 10-bit ou 11-bit.

    so spare (reserva).

    PCe

    -232 que

    ao e o

    leo do

    m LEDs

    a o PC.

    isso de

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    S7 200

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    Fig. 12 - Cabo PPI antigo (5 chaves)

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    ASPECTOS DE SOFT

    O software de programao

    o STEP 7 Micro/Win. Na fi

    Fig. 13 - Ambiente de Program

    Ambiente de Progra

    Barra de Ttulos

    Onde lemos o nom

    Barra de Menu (Co

    File, Edit, View, PL

    S7 200

    31

    ARE - STEP 7 MICRO/WIN

    da linha de equipamentos S7-200 da SIE

    ura, a seguir, vemos o ambiente de progr

    o STEP 7- Micro/Win

    ao

    do software e o nome do projeto.

    mandos)

    , Debug, Tools, Windows e Help

    MENS

    mao.

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    Upload utilizado para carr

    que est no PC para

    Download

    utilizado para desl

    memria do CLP pa

    Fig. 14 - STEP 7 - Micro/Win -

    Compile (compilar con utilizado para compilar o

    compilao, o software faz

    em busca de erros.

    Clear (limpar)

    utilizado para limpar o

    programa residente da me

    do CLP.

    Fig. 15 - STEP 7

    S7 200

    32

    gar o programa

    a memria do CLP.

    ocar o que est na

    a o PC.

    Menu File, Edit e View

    erter programa fonte em programa objeprograma. Quando se faz a

    uma varredura no programa

    ria

    - Micro/Win - Menu PLC, Debug, Tools eWindo

    o)

    s

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    Help (ajuda)

    Oferece 3 meios para se obter informaes:

    I. Contents and Index (contedo e ndice)

    Apresenta todo o contedo por ordemalfabtica.

    II. What s This? (O que isto?)

    Ao ser selecionado, aparece ao lado do

    cursor o smbolo de interrogao (?).

    Selecionando, com este cursor especial, o itemFig. 16 - STEP 7 - Micro/Win - MenuHelp

    sobre o qual se deseja a informao, abre-se a tela do HELP.

    III. S7-200 on the Web

    Apresenta alguns sites na Web onde podemos conseguir catlogos,

    suporte, dicas e outras informaes.

    Fig. 17 Menu View

    Barra de FerramentasOnde encontramos as ferramentas usadas para a elaborao e

    execuo do programa.Barra de Status

    Parte inferior da tela, onde vemos se estamos em uma tela principal

    (MAIN) ou em uma sub-rotina (SBR) ou, ainda, em uma rotina de interrupo

    (INT).

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    rea de trabalho

    Composta de networks. Onde a lgica do programa ser escrita.

    Barra de NavegaoBarra de atalho esquerda da tela, onde encontramos as opes:

    I. System Block;II. Program Block;

    III. Symbol Table;

    IV. Status Chart;

    V. Cross Reference;

    VI. Communications;

    VII. Set PG / PC Interface;

    VIII. Data Block;

    Essas opes tambm podem ser encontradas em Instruction Tree ou

    pela barra de Menu na opo View - Component, como se v na figura.

    I. System Block (bloco de sistema)

    No System Block configuramos todas as caractersticas da

    CPU do S7-200.

    Fig. 18 Tela do System Block

    A) Communication Ports (portas de comunicao)

    Nesta pasta configuramos as caractersticas de comunicao da CPU.CLP Address Endereo da CPU na rede PPI;

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    Highest Address Nmero mximo de participantes na rede PPI;

    Baud Rate Velocidade de Comunicao (CP CLP; CLP CP);

    Retry Count Nmero de vezes que o sistema tenta se comunicar com

    o CLP, antes de sinalizar a falha;

    Gap Update Factor Quantos elementos frente, a CPU devepesquisar na rede.

    Fig. 19 Opo Retentive Ranges

    B) Retentive Ranges (faixas retentivas)Nesta pasta configuramos as reas de memria retentiva

    (relembrando: memria que no perde a informao, mesmo com a CPUdesligada).

    Data rea -Estabelece o tipo de memria em cada range.

    Offset - Endereo inicial da memria.

    Number of Elements - Nmero de elementos que, a partir do

    endereo inicial, ocupar a rea de memria retentiva.

    Clear - Boto que limpa os campos.

    Defaults - Boto que carrega as caractersticas originais da CPU.

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    Fig. 20 Opo Password

    C) Password (senha)

    Nesta pasta podemos inserir uma senha para o acesso parcial ou total da

    aplicao que est sendo realizada. O tipo de acesso pode ser selecionado:

    Level 1 (nvel 1) Acesso total CPU. No ser solicitada

    senha.

    Level 2 Acesso parcial, visualizao do programa e upload. A

    senha ser solicitada para efetuar download, forar memrias e

    programar.

    Level 3 Acesso mnimo, visualizao do programa. A senha

    ser solicitada para efetuar upload e download, forar memrias e

    programar.

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    Fig. 21 Opo Output Tables

    D) Output Table (tabela de sada)

    Nesta pasta obtemos recursos que nos permitem selecionar algumas

    sadas que sero energizadas, assim que a CPU for para o estado STOP.Se voc quiser congelar as sadas no seu ltimo estado, escolha

    Freeze Outputs (congelar sadas) e clique OK.

    Se voc quiser copiar a tabela de valores para as sadas, entre na

    tabela de sadas e clique no respectivo box para cada sada que voc quer

    setar on (1). Depois da transio da CPU de Run para Stop a mudana

    ser confirmada. Para salvar as alteraes clique OK.

    Os valores default na tabela so todos zero.

    OBS: Sendo a funo Freeze Outputs selecionada, quando a CPU for

    para o estado STOP, ser mantido o ltimo estado de todas as sadas.

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    E) Input Filters (filtros de entrada)Nesta pasta selecionamos um tempo que servir de filtro, para no

    interpretar rudos erroneamente nas entradas.

    Fig. 22 Opo Input Filters

    E.1) Analog Input Filters (filtros de entrada analgica)

    Nesta pasta habilitamos as entradas analgicas que estamos utilizando

    no projeto. Definimos o nmero de amostragens que devem ser feitas para

    executar a mdia e passar para o processo.

    F) Background Time (tempo de retaguarda)Nesta pasta podemos selecionar qual porcentagem do tempo de ciclo

    (scan) ser reservada para a comunicao com placas especiais, rede, etc. O

    percentual default dedicado ao processamento de comunicao 10%. Este

    valor pode ser alterado at o mximo de 50%.

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    Esta reserva de tempo implica em termos um controle mais lento doprocesso.

    Fig. 23 Background Time

    G) PULSE CATCH BITs (BITs de captura de pulso)Atravs desta pasta configuramos as entradas que devero ser

    memorizadas at que a CPU inicie um novo ciclo (scan). Este recurso muito

    utilizado quando uma entrada tem um tempo de estado ativo (nvel lgico 1),

    menor que o tempo de ciclo (scan) do programa. A operao do Pulse Catch

    pode ser habilitada individualmente para cada entrada digital.

    Fig. 24 Pulse Catch Bits

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    Fig. 25 - Funcionamento da funo Pulse Catch Bits

    II. Program Block (bloco de programa)

    No Program Block esto localizados os blocos onde o usurio

    realizar a programao do CLP, de acordo com as solicitaes

    do projeto de automao.

    III. Symbol Table (tabela de smbolos)

    No Symbol Table podemos substituir os endereos do CLP

    (entradas, sadas, flags) por smbolos (texto). Por exemplo,

    podemos substituir, em qualquer programa desenvolvido, a

    entrada I0.0 pelo smbolo DESLIGA, a entrada I0.1 pelo smbolo LIGA e assim

    por diante.

    Fig. 26 Utilizao da tabela de smbolos

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    IV. Status Chart (estado das variveis)No Status Chart o usurio pode verificar o status das variveis

    selecionadas por ele (habilitada, desabilitada, valor da

    contagem, etc), bem como pode forar o valor das referidasvariveis.

    Os dados so visualizados em forma de tabela, como se pode observar a

    seguir.

    Tools Options Status Chart permite configurar a tela do Status Chart.

    Fig. 27 Tabela do Status Chart

    Address:endereo da varivel a ser observada.

    Format: formato escolhido para visualizar a varivel. Os formatos disponveis

    so: Bit, Signed (Inteiro com sinal), Unsigned (inteiro sem sinal), Hexadecimal e

    Binary.

    Current Value:valor atual da varivel.

    New Value:valor utilizado para forar a varivel.

    O S7-200 permite forar qualquer um ou todos os pontos de I/O, alm disto voctambm pode forar at 16 memrias internas (V ou M) ou valores de I/Oanalgicos (AI ou AQ). Memrias V ou M podem ser foradas usando bytes,words ou double words. Valores analgicos s podem ser forados usando words.

    V. Cross Reference (referncia cruzada)No cone Cross Reference gerada uma tabela que identifica

    todos os operandos usados no programa. Na tabela soindicados o operando (entrada, sada, memria, contador, etc), o bloco ao qual

    o operando pertence, a(s) network(s) na(s) qual(is) o operando est presente e

    a forma como o operando est sendo utilizado (contato, bobina, etc).

    Fig. 28 - Tabela do Cross Reference

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    VI. Communications (comunicaes)No cone Communications testamos a comunicao entre o

    CLP e o computador.

    Dando um clique duplo com o boto esquerdo do mouseno cone Double Click to Refresh o PC tenta

    estabelecer comunicao com o CLP. Quando o CLP

    encontrado, a caixa de dilogo informa o endereo do mesmo na rede.

    Fig. 29 Tela do Communications

    VII. Set PG / PC interfaceNeste cone configuramos o meio fsico de comunicao entre o

    PC e o CLP. Neste texto ser considerado o uso do cabo PPI,

    como meio fsico de comunicao entre o PC e o CLP.

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    eFig. 30 Tela Set PG/PC Interface

    Na opo Properties configuramos o cabo PPI e o local de

    comunicao (portas de comunicao COM1, COM2, COM3 ou USB, neste

    ltimo caso, apenas na verso V4.0 SP5 do STEP7 Micro / Win).

    Fig. 31 Telas do Properties PC/PPI cable

    VIII. Data Block

    O Data Block um editor de texto com forma livre.

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    ESTRUTURA DO PROGRAMA STEP7 MICROWIN

    Fig. 32 Tela do Data Block

    Unidades Organizacionais de Programa (POU)

    OB1 (MAIN): Programa Principal. Desenvolvido pelo usurio, roda

    uma vez em cada ciclo (scan);

    SBR_X:Sub-rotinas. Blocos desenvolvidos pelo usurio para serem

    executados quando habilitados por um evento programado no OB1;

    INT_X:Interrupes. So blocos que podem ser desenvolvidos para

    serem executados a partir de um evento de interrupo.

    Caractersticas Estruturais do Programa

    Programa Linear

    Todas as instrues esto contidas emum bloco, normalmente no OB1(MAIN).

    Por ter todas as instrues dentro de um

    nico bloco, deve ser usado quando

    temos um s programador. Todas as

    instrues so realizadas a cada ciclo,

    mesmo aquelas que no esto sendo

    usadas, com isto a perda de

    performance da CPU. Para realizar

    manuteno ou modificao, oprograma ter de ser analisado,

    Fig. 33 Exemplo de Programa Linear

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    mesmo que a alterao seja simples.

    Exemplo:

    Observar que na parte inferior esquerda da tela est ativo o MAIN (tela

    principal).

    Programa Particionado

    As instrues para cada dispositivo ou tarefa esto contidas em blocos

    individuais como FC ou FB. O OB1 apenas chama cada bloco em uma

    seqncia determinada.

    No OB1 temos o programa principal e os blocos atuam como sub-rotinas do

    programa principal.

    O programa principal e os blocos no trocam dados, porm cada rea funcional

    tem seu bloco especfico, facilitando a manuteno do programa e agilizando o

    processamento.

    Podemos ter vrios programadores, cada um programando um bloco.

    OB1(MAIN) chamando bloco de sub-rotina

    Exemplo:

    Observe a memria SM0.0 chamando a sub-rotina 0.

    Fig. 34 Exemplo de Programa Particionado tela principal

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    E aqui, vemos a sub-rotina (SBR_0) que foi chamada anteriormente Observe o

    canto inferior esquerdo da tela.

    Fig. 35 Exemplo de Programa Particionado tela da sub-rotina

    Programa Estruturado

    Neste tipo de programa identificamos tipos similares ou repetitivos de

    funes, e criamos solues genricas para essas situaes.

    Se temos vrios motores com a mesma lgica de comando, podemos

    criar uma lgica de comando genrica e apenas substituir os endereos

    especficos de cada motor.

    Neste tipo de programa dados podem ser trocados.

    Um exemplo do que foi dito acima estno item :

    Bloc os para desenvo lvim ento de sub -rotinas.

    Linguagens de Programao

    Um programa uma srie de instrues ou comandos que o usurio

    desenvolve para fazer com que o CLP execute determinadas aes. Uma

    linguagem de programao estabelece regras para combinar as instrues de

    forma que gerem as aes desejadas.

    H vrias linguagens de programao, entretanto, a mais conhecida e

    tradicionalmente utilizada a LADDER, pois se trata de uma adaptao do

    diagrama eltrico funcional, tambm conhecido como DIAGRAMA LADDER

    (diagramas de contatos). Como a linguagem de programao ladder um

    sistema grfico de smbolos e termos, mesmo aqueles que no esto

    totalmente familiarizados com os diagramas eltricos funcionais, podem

    aprend-los facilmente.

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    Fig. 37 Partida Direta em Ladder

    Do Ladder podemos migrar para os outros modos de visualizao. Nem

    sempre podemos fazer o contrrio.

    Outras estruturas de programao no to tradicionais quanto a ladder so:

    FBD = blocos lgicos (function block diagram);STL = lista de instrues (statement list);

    O STL muito parecido com a linguagem de programao Assembly.

    Apropriado para programadores experientes.

    SCL = linguagem estruturada (structured control language);

    Graphset = fluxograma de um processo. Permite uma fcil compreenso

    do processo.

    Das estruturas mencionadas, o S7-200 permite a programao em trs:

    STL, Ladder, FDB.

    Fig. 36 MenuView

    Exemplo:Partida direta em:

    Ladder

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    FDB

    Fig. 38 - Partida Direta em FDB

    STL

    Fig. 39 - Partida Direta em STL

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    Network

    A lgica normalmente separada em pequenos pedaos chamados Networks.

    O programa executado uma Network por vez, da esquerda para a direita e de

    cima para baixo. Quando a CPU chega ao fim do programa, volta ao comeo.

    Cada Network s pode ter uma sada ou sadas em paralelo.

    Uma sada s pode aparecer em uma Network.

    Se nomear uma sada Q0.0 ela NO pode aparecer novamente em outra

    Network como sada, podendo ser usada como endereo de entrada, fazendo

    que a ao desta Network esteja condicionada ao anterior.

    Este endereo pode ser usado em uma entrada para fazer o pega de

    um motor, por exemplo, e neste caso podemos usar o mesmo endereo emvrias Networks.

    Tipos de Memria

    Uma memria uma entidade virtual que utilizada apenas para ajudar o

    desenvolvimento da lgica de programao escalar interna. Ela usa a mesma

    simbologia utilizada para entrada e sada.

    O S7-200 armazena informaes em diferentes localizaes de memria. Voc

    pode acessar dados na CPU em vrios tipos de rea de memria (V, I, Q, M, S,

    L, e SM) como bytes, words, ou double words. Para acessar um dado no

    formato de byte, word, ou double word voc deve especificar o endereo.

    Endereo iniciado com M (memory) virtual e substitui, por exemplo, oscontatos auxiliares. A memria do tipo M tem um range pequeno (do byte 0ao byte 31).Endereo iniciado com V tambm virtual, como VM. A memria tipo V tem

    range bem maior (byte 0 ao byte 2047); sendo assim interessante usar amemria V.

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    Endereando uma varivel na memria - V

    Voc pode usar a memria V para armazenar resultados intermedirios

    de operaes que so executadas pela lgica de controle em seu programa, ou

    para armazenar outros dados que pertencem a seu processo ou tarefa. Vocpode ter acesso memria V em bits, bytes, word ou double words.

    bit address = V10.2

    word address = VW100 (usando os bytes 100 e 101)

    Endereando uma varivel na memria M

    Voc pode usar a memria M para armazenar o estado intermedirio

    de uma operao ou outra informao de controle. Voc pode ter acesso

    memria M em bits, bytes, word ou double words.

    Bit address = M26.7.

    Double word address = MD20 (usando os bytes de 20 a 23).

    Endereando uma memria especial SM

    Os bit SM propiciam um meio de comunicao entre a CPU e seu

    programa. Voc pode usar esses bit para selecionar e controlar algumas das

    funes especiais do S7-200:

    Um bit que 1 para o primeiro ciclo do scan.

    Um bit que mostra o status das instrues de operao e dasinstrues matemticas.

    Bit SM address = SM0.1

    Byte SM address = SMB86

    Memria Local e Global

    similar memria V com uma exceo. A memria V tem um

    escopo global, enquanto a memria L tem um escopo local.

    O termo escopo global significa que o mesmo local de memria pode

    ser acessado por qualquer entidade do programa principal, sub-rotina ou rotinade interrupo.

    O termo escopo local significa que a alocao de memria est

    associada com a entidade de programa em particular.

    Voc pode acessar a memria L como bit, word ou double word.

    Bit L address = L0.0.

    Byte L address = LB33.

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    As variveis globais esto associadas s reas de memriaque so usadas peloCLP. As memrias podem ser I0.0, I0.1,...,Im.n, Q0.0, Q0.1, Qm.n, V0.0, V0.1, ...,Vm.n, M0.0, M0.1,...,Mm.n, etc. O uso dessas memrias sempre nico, poisuma vez utilizada em um rotina ou sub-rotina do programa, ela NO poder serutilizada em outra ou at na prpria rotina/sub-rotina. O que declarado naVariable Table sempre varivel global.

    As variveis locais so aquelas que so vlidas apenas para a rotina que estsendo programada, e so declaradas na tabela que surge no topo da janelaOB1 e demais sub- rotinas.

    Quando usar variveis globais ou locais?

    A utilizao de variveis globais mais comum, pois normalmente osprogramas so feitos para uma determinada aplicao ou mquina.O uso de variveis locais indicado em rotinas criadas para utilizao em

    diversas aplicaes, por exemplo: uma sub- rotina para uma chave YDELTA, quepoder ser utilizada em diversas mquinas.

    Variveis temporrias - TEMPO tipo de varivel local que voc pode usar depende do POU

    Unidades Organizacionais de Programa, onde voc est.

    O programa principal OB1, as rotinas de interrupo e as sub-rotinas

    podem usar variveis temporrias(TEMP).

    Variveis temporrias s esto disponveis enquanto o bloco est

    sendo executado e esto prontas para serem reescritas, quando a execuo dobloco estiver completa.

    Sub-rotinas podem tambm ser usadas para chamar parmetros (IN,

    IN_OUT, OUT).

    IN - parmetro de entrada;

    OUT - parmetro de sada;

    IN_OUT parmetro cujo valor suprido pela POU, modificado pela

    sub-rotina, retornando para a POU.

    TEMPORARY - varivel temporria que salva temporariamente na

    pilha de dados locais. Uma vez que a POU seja executada completamente, o

    valor da varivel temporria no est mais disponvel.

    Variveis temporrias no guardam seu valor entre as execues da

    POU.

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    Endereando um acumulador ACAcumuladores so equipamentos de leitura e escrita que podem ser

    usados como memria.

    Voc pode usar acumuladores para passar parmetros de uma sub-rotina e armazenar valores intermedirios usados no clculo.

    A CPU propicia 4 acumuladores de 32 bits (AC0, AC1, AC2 e AC3).

    Voc pode acessar os dados dos acumuladores como bytes, words ou double

    words.

    Endereando um contador de alta velocidade HC

    Esses contadores contam eventos em alta velocidade, de forma

    independente do tempo de scan da CPU.

    So acessados por uma memria do tipo HC, podendo serendereados apenas como double word (32 bits).

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    PROJETANDO NO S7-200

    Criando um Projeto no S7-200

    Divida seu processo em sees que tenham um nvel de independncia umada outra.

    Escreva a descrio da operao de cada seo do processo oumquina:

    Pontos de I/O;

    Descrio da operao; Estados permissivos (estados que devem ser alcanados antes de

    permitir ao) para cada actuator (solenides, motores, etc.);

    Descrio da interface de operao;

    Interface com outras sees do processo ou mquina;

    Desenho dos circuitos de segurana;

    Identificar equipamentos requeridos pela lgica de segurana.

    Fazendo Tools Options General podemos selecionar como vamostrabalhar, em termos de mnemnicos para exibio das instrues no editor deprograma.

    Fig. 40 - Menu Tools - Options

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    Podemos escolher entre:

    Simatic Simatic, que utiliza os mnemnicos em alemo, ou seja,entrada E (Eingabe) e sada A (Ausgabe).

    Simatic Internacional, mais usual, que usa os mnemnicos emingls,I (Input) e Q (Quit).

    Sada em ingls comumente seria Output,mas usar o mnemnico O criariaconfuso com o nmero zero, da o uso do Quit.

    Para criar um projeto para ser aplicado no CLP S7-200, devemos seguir osseguintes passos:

    1. Abrir o programa STEP7-Micro/Win no micro;

    2. Selecionar o item File na barra de tarefas;3. Em seguida o subitem New;4. Ou clicar sobre o item folha em branco na barra de atalhos;5. Depois de ter criado o projeto seguindo os passos do item anterior,

    selecionar agora o tipo de CPU a ser utilizada.

    Selecionar o item CLP na barra de tarefas e em seguida o subitem Type.

    Em seguida surgir uma janela, onde ser escolhido o tipo da CPU no

    item CLP Type. Se o CLP j estiver conectado no micro por meio do cabo de

    conexo, basta clicar no item Read CLP que o sistema reconhecer o tipo de

    CPU.

    Fig. 41 Tela PLC Type

    Aps essa seqncia j podemos iniciar o projeto propriamente dito.

    Observe que at esta etapa o projeto s foi criado e no desenvolvido. Embreve, estaremos desenvolvendo o projeto em linguagem de programaoLadder com os recursos oferecidos pelo S7-200.

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    S7 200

    55

    PARA EXECUTAR O PROGRAMA NO PLC

    fazer a lgica no PC no ambiente do step 7;salvar;compilar;

    download para o PLC;colocar o PLC em RUN via PC;ativar PROGRAM STATUS que permite ver

    funcionamento do programa;atuar as chaves fsicas para produzir

    funcionamento.

    Depois de ter criado um novo projeto e realizado a lgica de

    programao, por intermdio dos blocos disponveis no CLP S7-200, chegou a

    hora de estabelecermos a comunicao do CLP com o PC para que possamostransferir o projeto desenvolvido no PC para o CLP.

    1 Passo: selecionar na barra de ferramentas o item CLP e depois osubitem Type.

    2 Passo:surgir uma nova janela, onde deveremos selecionar a opoCommunications.

    3 Passo: aps selecionar a opo Communications, surgir a janelaCommunications Setup, onde devemos escolher a opo PC / PPI cable(PPI).

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    Fig. 42 Tela Communications Setup

    4 Passo: surgir a janela Set PG / PC Interface; nesta janelaescolheremos o tipo de comunicao do CLP com o PC ou rede de CLP.Para o nosso caso a comunicao ser via cabo PPI, opo PC/PPIcable (PPI).

    Fig. 43 Tela Set PG/PC Interface

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    5 Passo:aps ter escolhido o meio de comunicao do CLP com o PC,que foi a opo PC/PPI cable (PPI), deveremos agora selecionar aopo Properties..., para configurarmos a velocidade de comunicao, oendereo do CLP na rede, a porta de comunicao do computador(COM1 ou COM2), etc.

    Fig. 44 Telas Properties PC/PPI cable

    6 Passo: depois de configuradas as opes da janela Properties PC/PPI cable (PPI), devemos clicar no boto OK, passando para aprxima janela.7 Passo: quando a janela surgir, deveremos dar um click duplo na

    opo Double Click to Refresh. Se a comunicao estiver correta aparecer

    o modelo da CPU do CLP.

    8 Passo:fechar as janelas e retornar tela principal.

    Transferindo o Projeto do PC para o CLP

    Aps ter estabelecido a comunicao do PC com o CLP, nossa ltima etapa

    consiste na transferncia do projeto desenvolvido no PC para o CLP. No caso

    do S7-200, esta etapa chama de download. Antes de se realizar o download

    faz-se necessrio que se realize a compilao do programa, para verificao

    de alguma falha com relao utilizao dos blocos do S7-200. A compilao

    pode ser realizada utilizando-se a tecla localizada na barra de atalhos.

    Realizando o Download

    1 Passo:abrir o projeto que se deseja transferir para o CLP;

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    2 Passo:selecionar a opo File da barra de ferramentas e a sub-

    opo Download, ou a tecla na barra de atalhos;3 Passo:Se no houver nenhuma falha na comunicao, o projetoser transferido normalmente.Depois de ter sido realizado o download basta agora realizar assimulaes para verificar a eficcia do projeto desenvolvido, casohaja algo a ser modificado na programao do CLP na etapa desimulao que isto ficar mais claro.

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    PASTA DE INSTRUES

    Nesta pasta encontraremos todos os elementos necessrios para o

    desenvolvimento dos projetos.

    1. Instrues Binrias

    2. Temporizadores

    3. Contadores

    4. Comparadores

    5. Blocos de movimentao de dados

    6. Operaes matemticas7. Conversores

    8. Blocos para desenvolvimento de sub-rotinas

    1. Instrues Binrias

    Sinal Digital

    Fig. 45- Menu Bit Logic

    As grandezas fsicas, s quais so atribudos unicamente dois valores ou

    nveis, so chamadas de grandezas digitais ou sinais binrios.

    Exemplo de sinal digital: contato aberto ou fechado de uma botoeira ou rel

    de sobrecarga.

    Estas instrues esto contidas na pasta Bit Logic.

    So instrues relacionadas a bits, ou seja, dois nicos estados: 0 ou 1.

    Nesta pasta encontramos os contatos, as bobinas, as instrues de set e

    reset, os pulsos P (borda positiva ou de subida) e N (borda negativa ou de

    descida) e a instruo Not.

    Parametrizao:

    No CLP S7-200 as entradas so designadas pela letra I (input) seguida

    de dois nmeros; o primeiro se refere ao Byte e o segundo ao Bit.Exemplo: I 0.7 (entrada - bit 7 do byte 0)

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    As sadas so desi

    nmeros.

    Exemplo: Q 3.2 (sada bit

    Contato (entrada)

    O CLP S7-200 dis

    contatos: contato scan em 1

    O contato scan 1

    com o sinal de seu respecti

    se o endereo do contato es

    o contato tambm estar no

    O contato scan 0 fseja, se o endereo do con

    nvel lgico 0.

    O CLP S7-200 p

    imediatos, ou seja, no esp

    Estes contatos so utilizad

    pode esperar todo o tempo

    Bobina (sada)

    A bobina energiz

    formado pelos contatos e o

    mesma, for igual a 1.

    Da mesma forma qque so de atuao imediat

    atualizar.

    Instruo de Set e Res

    Nestes tipos de

    antecedente a elas seja se

    bobina energize (Set) ou de

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    nadas pela letra Q (quit) tambm seguid

    do byte 3)

    e de dois tipos de

    e contato scan em 0.

    uncionar de acordo

    o endereo, ou seja,

    tiver no nvel lgico 1,

    nvel lgico 1.

    Fig. 46 Exemplo dedo contato

    ncionar de forma oposta a de seu endetato estiver no nvel lgico 1, o contato e

    ssui tambm dois contatos especiais

    eram o final da varredura para atualizar s

    s para instrues de emergncia, quand

    e execuo do ciclo de varredura.

    ada quando o resultado lgico

    tras instrues antecedentes

    Fig. 47 -

    e os contatos, tambm existem bobinasa, ou seja, no esperam o final da varred

    t

    obinas no h a necessidade que

    mpre igual a 1, basta uma varredura p

    energize (Reset).

    de dois

    tilizao

    reo, oustar no

    que so

    u status.

    o no se

    Bobina

    speciaisura para

    a lgica

    ra que a

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    O nmero na parte inferior da bobina indica quantos bits, a partir do

    endereo inicial, o programa ir setar ou resetar.

    Tambm existem bobinas do tipo set ou reset Imediato.

    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise o

    resultadoPartida direta utilizando as bobinas de set e reset.

    Fig. 48 Exemplo de utilizao de set-reset

    Pulsos P / N

    So contatos que detectam bordas de subida (P) ou descida (N) dalgica anterior a eles, ficando no nvel lgico 1 por uma varredura (scan), logo

    em seguida retornam ao nvel lgico 0.

    Instruo NOT

    Esta instruo inverte o resultado lgico da lgica de programaoanterior a ela, ou seja, se o resultado lgico da lgica de programao anteriora ela for 0, ela transforma em 1, e vice versa.

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    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 49 Tela Set PG/PC Interface

    Vamos praticar? Objetivo:

    transformar a lgica tradicional derels em Ladder.Exerccio Partida Direta

    Elaborar no CLP uma rotina

    de programao linear, que atenda as

    condies do circuito auxiliar de

    comando por partida direta, para ummotor de induo trifsico. Faa o

    programa em Ladder e depois

    converta para STL e FDB.

    Vamos praticar? Objetivo:

    transformar a lgica tradicional derels em Ladder.

    Fig. 50 Diagrama de fora e comando da partidadireta com reverso

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    Exerccio Partida Direta c

    Elaborar no CLP u

    as condies do circuito a

    reverso de um motor dedepois converta para STL e

    Vamos praticar?

    para informao de posio.

    Exerccio Prensa para d

    Fig. 51 Diagrama de simula

    Elabore a rotina de program

    com as orientaes a seguir O processo de dobra

    Quando a mesma for pres

    chapa na mesa de dobrame

    Quando a chapa esti

    avanado) o cilindro B d

    chapa;

    Aps o cilindro B ter a

    mesmo dever permanecer

    que este possa realizar a se

    S7 200

    63

    m Reverso

    a rotina de programao particionada, q

    uxiliar de comando para uma partida di

    induo trifsico. Faa o programa emFDB.

    Objetivo:exercitar a utilizao do sensor

    brar chapas

    o do exerccio prensa para dobrar chapas

    ao em Ladder, de forma particionada, d

    :ento de chapas ser iniciado pela bot

    ionada, o cilindro A dever avanar pa

    to;

    er fixada na mesa de dobramento (

    ever avanar para realizar a primeira

    vanado e realizado a primeira dobra na

    avanado e acionar o avano do cilindro

    unda dobra na chapa;

    e atenda

    reta com

    ladder e

    igital

    acordo

    eira liga.

    ra fixar a

    ilindro A

    dobra na

    chapa, o

    C para

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    Quando a segunda dobra da chapa tiver sido realizada (cilindro C

    avanado), os trs cilindros devem voltar ao estado inicial para que o processo

    de dobramento de chapas possa ser retomado.

    Faa um diagrama eltrico indicando as conexes, no CLP, dos

    dispositivos de entrada e sada do processo.

    Temporizadores

    Estas instrues esto contidas na pasta

    Timers.

    O Step 7 200 dispe de trs tipos de

    temporizadores:

    TON Temporizador ao trabalho, ou com retardo

    na energizao;TOF Temporizador ao repouso, ou com retardo

    na desenergizao;

    TONR Temporizador ao trabalho com reteno,

    ou com retardo na energizao com reteno.

    Esses temporizadores possuem endereos

    especficos, para cada tipo e resoluo de contagem,

    de acordo com a tabela a seguir.

    Fig.52 Menu Instructions

    Tipo do

    Temporizador

    Resoluo Valor Mximo Nmero do

    Temporizador

    TONR

    1 ms 32.767 s TO, T64

    10 ms 327.67 s T1-T4, T65-T68

    100 ms 3276.7 s T5-T31, T69-T95

    TON, TOF

    1 ms 32.767 s T32, T96

    10 ms 327.67 s T33-T36, T97-T100100 ms 3276.7 s T37-T63, T101-T255

    Tabela 04 Tipos de temporizadores

    Para especificar o tempo de atuao do temporizador deve-se escolherum valor de resoluo, que pode ser 1, 10 ou 100 ms, dependendo do

    endereo do temporizador escolhido, e a constante de contagem (PT) que deve

    ser um nmero inteiro.

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    Por exemplo: se desejamos utilizar um temporizador para a contagem

    de 8 segundos poderemos escolher a resoluo de 100 ms e a constante de

    contagem 80, ou a resoluo de 10 ms e a constante de contagem de 800.

    Temporizador TON

    Quando a entrada IN estiver no nvel lgico 1 a contagem de temposer iniciada. Aps atingido o valor de contagem estabelecido em PT, o

    endereo do temporizador ir para o nvel lgico 1.

    Deve-se escolher uma entrada (IN) responsvel pela ativao da

    contagem e a constante de contagem (PT).

    Sempre que a entrada IN do temporizador for para o nvel lgico 0, o

    valor de tempo contado ser zerado e o endereo do temporizador ir para o

    nvel lgico 0, caso tenha conseguido ir para o nvel lgico 1.

    Fig. 53 Funcionamento do temporizador TON

    Vamos testar? Execute a rotina a seguir no CLP e analise o

    resultado

    Fig. 54 Exemplo de utilizao do temporizador TON

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    Temporizador TOFQuando a entrada IN do temporizador for para o nvel lgico 1 o

    endereo do temporizador tambm ir para o nvel lgico 1. Quando a entrada

    IN do temporizador passar do nvel lgico 1 para o nvel lgico 0 ser iniciada acontagem de tempo programado em PT e, quando este valor for atingido, o

    endereo do temporizador ir para nvel lgico 0. Se a entrada IN voltar a 1

    antes de concluda a contagem do tempo determinado, o endereo do

    temporizador continuar em nvel lgico 1.

    Fig. 55 - Funcionamento do temporizador TOF

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    Vamos testar? Execute a rotina a seguir no CLP e analise o

    resultado

    Fig. 56 - Exemplo de utilizao do temporizador TOF

    Temporizador TONR

    Deve-se escolher uma entrada (IN) responsvel pela ativao dacontagem do temporizador e a constante de contagem (PT). Quando a entrada

    IN estiver no nvel lgico 1, a contagem de tempo ser iniciada, se a referida

    entrada for para o nvel lgico 0 o tempo j contado ficar armazenado.

    Quando a entrada IN for novamente para o nvel lgico 1 a contagem

    recomear a partir do valor que ficou armazenado.

    Quando o valor de PT for atingido, o endereo do temporizador ir para

    o nvel lgico 1. Para que se possa mandar o endereo do temporizador para o

    nvel lgico 0, uma vez atingido o valor de pr-set, devemos utilizar uma bobina

    de reset com o endereo do respectivo temporizador.

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    Vamos testar? Ex

    Fig. 58 - E

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    Fig. 57 - Funcionamento do temporizador TON

    cute a rotina a seguir no CLP e analis

    xemplo de utilizao do temporizador TONR

    R

    e oresultado

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    Vamos praticar? Objetivo:exercitar a utilizao do temporizador.

    Exerccio Partida Estrela Tringulo.

    Elabore a rotina de programao particionada no CLP, que atenda as

    condies do circuito auxiliar de comando por partida estrela\tringulo, para um

    motor de induo trifsico.

    Fig. 59 Diagrama de fora e comando da partida estrela tringulo exercciopartida estrela tringulo

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    Vamos praticar? Objetiv

    Exerccio Semforo com

    Fig. 60 Diagrama de sim

    Elabore a rotina de programO funcionamento do se

    mesma for pressionada, o s

    A sinaleira verde dever

    Aps 40 segundos em

    permanecer neste estado po

    Aps 5 segundos em

    permanecer neste estado poAps 15 segundos em

    reiniciar seu ciclo de funcion

    Enquanto o semforo est

    do pedestre dever estar em

    Enquanto o semforo

    pedestre dever estar em ve

    Se a botoeira do ped

    amarelo, desde que o verde

    garantir o fluxo de veculos.

    S7 200

    71

    :exercitar a utilizao do temporizador.

    Boto de Pedestre

    ulao do exerccio semforo com boto de pedest

    o seguindo as orientaes:foro ser iniciado pela botoeira (I0.0).

    mforo dever iniciar em verde;

    permanecer durante 40 segundos energiza

    verde, o semforo dever ir para a

    r 5 segundos;

    amarelo, o semforo dever ir para ve

    r 15 segundos;vermelho, o semforo dever voltar par

    mento;

    iver em verde ou amarelo a indicao do

    vermelho;

    stiver em vermelho a indicao do se

    rde;

    stre for pressionada o semforo dever

    j tenha passado 20 segundos energizad

    re

    uando a

    da;

    marelo e

    rmelho e

    verde e

    emforo

    foro do

    ir para

    o para se

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    Faa um diagrama eltrico indicando as conexes no CLP dos dispositivos de

    entrada e sada do semforo.

    Contadores

    Estas instrues esto contidas na pasta Counters.O Step 7200 dispe de 6 tipos de contadores: 3

    para contagem de eventos de baixa velocidade e 3

    para contagem de eventos de alta velocidade (High

    Speed). Neste material didtico iremos nos referir

    apenas aos contadores para eventos em baixa

    velocidade. So eles:

    CTU Contador Crescente;

    CTD Contador Decrescente; CTUD Contador Crescente e Decrescente.

    Existem 266 endereos a serem utilizados nos

    contadores, que vo de C0 a C255, o valor mximo

    de contagem 32.676.

    Contador Crescente CTU (Count Up)

    Fig. 61 Menu Counters

    Este contador possui uma entrada CU (Count Up) para a contagemcrescente de eventos, uma entrada R (Reset) para zerar a contagem e o

    campo PV (Preset Value = valor prefixado) onde ser inserida a quantidade de

    eventos a serem contados.

    A cada transio de 0 para 1 na entrada CU do contador,

    incrementada uma unidade na sua contagem. Quando o contador atingir o

    valor de contagem estabelecido em PV o seu endereo ir para o nvel lgico

    1, retornando para o nvel lgico 0 quando for dado um pulso na entrada R(Reset).

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    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise o

    resultado

    Fig. 62 Exemplo de utilizao do contador crescente

    Contador Decrescente CTD (Count Down)

    Este contador possui uma entrada CD (Count Down) para a contagem

    decrescente de eventos, uma entrada LD (Load Input = Alimenta Entrada) para

    carregar a quantidade de eventos a serem contados e o campo PV onde ser

    inserida a quantidade de eventos a serem contados.

    Para iniciar a contagem deste contador, deve-se dar um pulso na

    entrada LD, para que o mesmo carregue o valor de contagem. Aps isso, o

    mesmo estar habilitado para realizar a contagem de forma regressiva, desde

    o valor escolhido em PV at zero. A cada transio do nvel lgico 0 para o

    nvel lgico 1, na entrada CD ser decrementada uma unidade no valor de

    contagem do contador; quando a contagem do contador zerar o seu endereo

    ir para o nvel lgico 1.

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    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise o

    resultado

    Fig. 63 Exemplo de utilizao do contador decrescente

    Contador Crescente e Decrescente CTUD (Count Up/Down)

    Este contador possui uma entrada CU para a contagem crescente de

    eventos, uma entrada CD para contagem decrescente de eventos, uma entradaR para zerar a contagem e um campo PV onde ser inserida a quantidade de

    eventos a serem contados.

    A cada transio de 0 para 1 na entrada CU do contador

    incrementada uma unidade na sua contagem, enquanto que na entrada CD,

    cada transio dessa corresponder a uma unidade decrementada na

    contagem do referido contador. Quando o contador atingir o valor de contagem,

    estabelecido em PV, o seu endereo ir para o nvel lgico 1, retornando para

    o nvel lgico 0 quando for dado um pulso na entrada R ou pulsos na entrada

    CD que tornem o valor de contado menor que o valor de PV.

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    Este contador conta eventos de 32.768 a +32.676.

    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise o

    resultado

    Fig. 64 - Exemplo de utilizao do contador crescente - decrescente

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    Vamos praticar? Objetivo:exercitar a utilizao do SET/RESET, do

    sensor digital para informao de posio e do contador.

    Exerccio -Esteira Transportadora de Caixas (opo 1).

    Elabore a rotina de programao seguindo as orientaes:

    O processo de encaixotamento ser iniciado pela botoeira liga. Quando a

    mesma for pressionada, a esteira de transporte de caixas (Q0.0) dever ser

    acionada;

    O sensor S1 (I0.3) dever interromper o funcionamento da esteira de

    transporte de caixas. Para que as mesmas possam ser preenchidas com os

    produtos, ao mesmo tempo a esteira de transporte de produtos (Q0.1)

    dever ser acionada;O sensor S2 (I0.4) ser responsvel pela contagem dos produtos. Cada

    caixa deve ser preenchida com 5 unidades do produto;

    Quando a caixa estiver completamente preenchida, o funcionamento da

    esteira de transporte de produtos (Q0.1) dever ser interrompido e o

    funcionamento da esteira de transporte de caixas dever ser retomado, para

    que outra caixas possam ser preenchidas;

    O processo de encaixotamento de produtos dever ser contnuo.

    Faa um diagrama eltrico indicando as conexes, no CLP, dos dispositivos

    de entrada e sada do processo.

    Fig. 65 Diagrama de simulao do exerccio esteiratransportadora (opo 01)

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    Vamos praticar? Objetivo:exercitar a utilizao do SET/RESET, do

    sensor digital para informao de posio e do contador.

    Exerccio -Esteira Transportadora de Caixas (opo 2).

    Fig. 66 Diagrama de simulao do exerccio (opo 02)

    Elabore a rotina de programao seguindo as orientaes:O processo ser iniciado pela botoeira iniciar. Quando a mesma for

    pressionada, o motor M1, responsvel pelo transporte das caixas, dever ser

    habilitado;

    Quando a caixa atingir o sensor S2 o motor M1 dever ser desabilitado e omotor M2, responsvel pelo transporte do produto 1, dever ser habilitado.

    Quando a caixa tiver com dois pacotes do produto 1, o motor M2 dever ser

    desabilitado e o motor M1 dever ser habilitado novamente;

    Quando a caixa atingir o sensor S4 o motor M1 dever ser desabilitado

    novamente e o motor M3, responsvel pelo transporte do produto 2, dever

    ser habilitado. Quando a caixa estiver com dois pacotes do produto 2, o

    motor M3 dever ser desabilitado e o motor M1 dever ser habilitado

    novamente, se no houver caixa no sensor S2;

    Quando a caixa atingir o sensor S5 o motor M1 dever ser desabilitado, omotor da esteira M4 dever ser habilitado e o cilindro 1 dever avanar para

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    enviar a caixa para a esteira do motor M4. Quando a caixa atingir a esteira

    do motor M4, o cilindro 1 dever recuar e o motor M1 dever ser habilitado

    novamente, se no houver caixas nos sensores S2 e S4;

    Quando a caixa atingir o sensor S6 o motor M4 dever ser desabilitado e o

    cilindro 2 dever avanar para enviar a caixa para o galpo de estocagem.Quando a caixa for enviada, o cilindro dever recuar e aguardar a chegada

    de outra caixa para que possa avanar novamente;

    A quantidade de caixas embaladas por dia, com a quantidade correta de

    produtos, dever ser registrada; para isto utilize o sensor S7;

    o O processo dever ser contnuo;

    o A qualquer momento, o processo poder ser interrompido

    pressionando-se a botoeira parar, sendo retomado do mesmoponto ao se pressionar a botoeira iniciar;

    o Utilize contadores e comparadores para realizar a automaodeste processo;

    OBS: Dever ser utilizada a CPU 224 no simulador do CLP.

    Vamos praticar? Objetivo:exercitar a utilizao do SET/RESET, do

    temporizador e contador.

    Exerccio -Carimbo Pneumtico de Chapas

    Fig. 67 Diagrama de simulao do exerccio carimbo pneumtico de chapas

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    teiro (entre 0 e

    Elabore a rotina de programao seguindo as orientaes:

    O processo de carimbo de chapas ser iniciado pela botoeira liga. Quando a

    mesma for pressionada, a esteira de transporte de chapas (Q0.0) dever ser

    acionada;

    Quando a chapa atingir o sensor S3 (I0.4), a esteira dever parar e o pisto do

    carimbo dever avanar (Q0.1) para pressionar a chapa durante 5 segundos.

    Decorrido o tempo, o pisto do carimbo dever recuar (Q0.2). O processo de

    carimbo dever ser repetido 3 vezes em cada chapa;

    Aps a chapa ter sido carimbada por 3 vezes o pisto do carimbo dever ficar

    recuado e a esteira dever voltar a funcionar, retomando o processo para queas outras chapas possam ser carimbadas;

    A qualquer momento o processo de carimbo das chapas poder ser

    interrompido pressionando-se a botoeira desliga e retomado do mesmo ponto,

    ao se pressionar a botoeira liga;

    O processo de carimbo das chapas dever ser contnuo.

    Comparadores

    Estas instrues esto contidas na pasta Compare.

    O Step 7200 dispe de comparadores de igualdade,

    diferena, maior ou igual, menor ou igual, maior que e menor

    que. Poderemos comparar os valores dos seguintes formatos

    de dados: bytes, inteiros (word), duplo inteiros (double

    word) e nmeros reais.

    Quando a condio de comparao for alcanada, o contatodo comparador ir para o nvel lgico 1.

    A seguir alguns exemplos:

    Comparao de igualdade entre um byte e um nmero in

    255)

    78 Fig. 68 Menu Compare

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    A sada Q0.0 ir para o nvel lgico 1 qua

    Double Word VD10 for menor que o valor armazena

    Comparao de diferena entre dois n

    Fig. 69 - Exemplo de utilizao de um comparador

    A sada Q0.0 ir para o nvel lgico 1, quando o valor armazenado no

    byte VB 100 for exatamente igual a 125.

    Comparao de maior ou igual entre duas words

    Fig. 70 - Exemplo de utilizao de um comparador

    A sada Q0.0 ir para o nvel lgico 1, quando o valor armazenado na

    Word VW0 for maior ou igual ao valor armazenado na Word VW2.

    Fig. 71 Exemplo de utilizao de um comparador

    Comparao de menor que entre duas double words

    ndo o valor armazenado na

    do na Double Word VD14.

    meros reais

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    A sada Q0.0 ir para o nvel lgico 1 sempre que os nmeros reais

    armazenados nas Double Words VD100 e VD104 forem diferentes.

    Vamos testar? Execute a rotina a seguir no CLP e analise o

    resultado

    Fig. 72 Exemplo de utilizao de comparador

    Blocos de movimentao de dados

    Estas instrues esto contidas na pasta

    Move.O Step 7200 dispe de 3 tipos de ferramentas

    para a movimentao dedados.

    Move

    Block Move

    Swap

    Essas ferramentas tm como funo transferir

    o contedo que est alocado em uma certa regio de

    memria para outra rea de memria determinada pelo

    usurio.

    Fig. 73 Menu Move

    Move (mover)A instruo MOVE, sempre que for habilitada na sua entrada EN,

    mover o dado armazenado no campo IN para uma rea de memria

    determinada pelo usurio em OUT.

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    a partir do bloco move que realizamos o controle das sadas

    analgicas do S7-200.

    O dado de entrada pode ser uma constante M, V, I, O, AC ou SM, no

    formato de byte, word ou double word. O dado de sada dever ser

    obrigatoriamente no mesmo formato do dado de entrada.

    Vamos testar? Execute a rotina a seguir no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 74 Exemplo de utilizao do Move

    Toda vez que a entrada (EN - Enable IN = habilita entrada) estiver nonvel lgico 1, a instruo MOVE ser habilitada movendo o dado da entradaanalgica AIW0 (campo IN) para a sada analgica AQW0 (campo OUT).

    IN Endereo de Origem;OUT Endereo de Destino.

    ENO (Enable Out = habilita sada).Se a instruo for executada corretamente, teremos nvellgico 1 nesta sada, caso contrrio, havendo algum errona execuo da instruo, teremos nvel lgico igual aZERO. Esta sada poder ser usada para sinalizar aexecuo correta ou no da instruo.

    Block Move (mover blocos)

    A instruo BLOCK MOVE, sempre que for habilitada na sua entradaEN, mover a quantidade de endereos consecutivos N, a partir do endereoinicial no campo IN para outra rea de memria determinada pelo usurio nocampo OUT.

    O dado de entrada pode ser uma constante M, V, I, O, AC ou SM, noformato de byte, word ou double word. O dado de sada dever serobrigatoriamente no mesmo formato do dado de entrada.

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    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 75 - Exemplo de utilizao do Block Move

    Toda vez que a entrada EN estiver no nvel lgico 1, a instruoBLOCK MOVE ser habilitada movendo os dados armazenados nos Nendereos estipulados para a outra rea de memria definida em OUT. Nocaso do exemplo anterior, os dados armazenados na rea de memria VW0 eVW2 sero movidos para as reas de memria VW10 e VW12.

    IN Endereo Inicial;

    N Quantidade de endereos a serem movidos a partir do inicial;

    OUT Endereo inicial de destino.

    Swap(trocar)

    Esta uma instruo especial onde so movidos os bytes internos deuma word, da seguinte forma:

    Toda vez que a entrada EN estiver no nvel lgico 1, a instruo ficarinvertendo o byte mais significativo, com o byte menos significativo, at que aentrada EN volte para o nvel lgico 0.

    C3 D6.Se temos em VW100 = D6 C3, depois do SWAP, teremos em VW100 =

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    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 76 Exemplo de utilizao do SWAP

    Operaes Matemticas

    Estas instrues esto contidas nas pastas

    Floating-Point Math e Integer Math.

    As CPU do S7-200 possuem todas as operaes

    matemticas bsicas (adio, subtrao,

    multiplicao e diviso) em seu Set de instrues.

    Algumas CPU, alm das operaes

    bsicas, tambm possuem operaes do tipo:

    seno, co-seno, tangente, raiz quadrada,

    exponencial, etc.

    Estas operaes podem ser feitas em formatode Inteiro (I), Duplo Inteiro (DI) e Real (R).

    Para que se possa executar essas operaes,

    faz-se necessrio que as duas grandezas que

    sero operadas estejam no mesmo formato(INT / INT, DINT / DINT, REAL / REAL). Caso

    as duas grandezas no estejam no mesmo

    formato, necessrio o uso de operaes de

    converso. Fig. 77 Menu Integer Math

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    Adio de dois valores inteiros (16 bits)ADD_I (addition Integer)

    Sempre que a entrada EN estiver no nvel lgico 1 as entradas IN1 eIN2 sero somadas e o resultado da soma ser guardado na rea de memriaestabelecida em OUT.

    A soma no pode ultrapassar 32.767, valor mximo paraarmazenamento em uma word.

    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 78 Exemplo de utilizao do ADD

    Subtrao de dois valores reais (32 bits) - SUB_R (subtract real)

    Sempre que a entrada EN estiver no nvel lgico 1, as entradas IN1 eIN2 sero subtradas e o resultado da subtrao ser guardado na rea dememria estabelecida em OUT.

    Obs: todo nmero real deve ser armazenado no formato double word,em funo da casa decimal.

    Vamos testar? Execute a rotina a seguir no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 79 - Exemplo de utilizao do SUB_R

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    Multiplicao de dois valores inteiros de 16 bits, gerando uminteiro de 32 bits (duplo inteiro) MUL (multiply integer to doubleinteger)

    Sempre que a entrada EN estiver no nvel lgico 1, as entradas IN1 eIN2 sero multiplicadas e o resultado da multiplicao ser guardado na reade memria estabelecido em OUT.

    Obs: neste caso, como a multiplicao pode ultrapassar o valornumrico mximo que pode ser armazenado numa Word que 32.767,devemos ento enviar o resultado para uma rea de memria maior, no casouma double word.

    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Conversores

    Fig. 80 - Exemplo de utilizao do MUL

    Estas instrues esto contidas na pasta Convert.

    O Step 7200 dispe de algumas ferramentas paraconverso de dados de um formato para outro.

    TRUNC: (Truncate truncar, cortar parte)Converte um dado no formato real para duplo inteiro.S a parte inteira do nmero real convertida, afrao descartada.ROUND: (Round arredondar) Converte um dadono formato real para duplo inteiro. Se a frao for 0,5

    ou maior, o arredondamento ser para mais.

    Fig. 81 Menu Convert

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    BCD_I: (BCD to Integer - binary-coded decimal to integer cdigodecimal binrio para inteiro)converte um dado no formato BCD parainteiro;I_BCDfaz o inverso;DI_R: (Double Integer to Real) converte um dado no formato duplointeiro para real;R_DIfaz o inverso;

    DI_I: (Double Integer to Integer) converte um dado no formato duplointeiro para inteiro;I_DIfaz o inverso;B_I: (Byte to Integer) converte um dado no formato de byte parainteiro;I_Bfaz o inverso;

    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Na situao a seguir, sempre que a entrada I0.0 (EM) estiver no nvellgico 1, o valor armazenado na rea de memria VW0 (IN), que est noformato inteiro (16 bits), ser convertido para o formato de duplo inteiro (32bits) e armazenado no endereo VD2 (OUT).

    A sada ENO do bloco ir para o nvel lgico zero, caso ocorra algumerro na converso dos dados.

    Fig. 82 Exemplo de utilizao de I_DI

    Blocos para desenvolvimento de sub-rotinas

    Sub-rotina (SBR) uma rotina que pode ser

    acessada vrias vezes, durante o processamneto, mas comparmetros fsicos de acesso diferentes (variveis globais).

    Isto permite que um bloco criado na sub-rotina seja

    utilizado diversas vezes dentro de um programa, diminuindo

    o tempo de desenvolvimento do programa e a memria

    ocupada na CPU.

    86Fig. 83 Menu CallSubroutines

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    Dentro da sub-rotina criamos a lgica em Ladder, em seguida

    preenchemos a tabela de variveis locais e, por fim, associamos a tabela

    lgica Ladder.

    Esta associao feita digitando na lgica Ladder os mnemnicos

    correspondentes (symbol) usados na tabela de variveis locais. Assim que isto feito aparece antes do mnemnico um sinal de cerquilha (#), que caracteriza

    uma varivel local.

    Vejam os abaixo algum as var ivei s:

    Endereamento Local (End.Local):

    Endereo relativo da memria local criado automaticamente pelo sistema.

    Nome (Symbol):

    Nome simblico da varivel, mnemnico. Este nome ser usado na lgica doprograma.

    Tipo da varivel (Var. Type):

    IN parmetro de entrada

    OUT parmetro de sada

    IN/OUT parmetro de entrada e sada

    TEMP so variveis vlidas exclusivamente no bloco em que foram definidas.

    Tipo do dado (Data Type)

    Bool; Int; Word; etc.

    Comentrio (Comment):

    Descritivo opcional sobre a varivel

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    Vamos testar? Execute a rotina, a seguir, no CLP e analise

    o resultado

    Fig. 84 Exemplo de utilizao de sub-rotina

    Ateno para a bar ra de statu s . Es tam os na SBR0

    Obs.: Ao montar a tabela de variveis locais, osmnemnicos usados pelo programa STEP7 Micro/Win no sero aceitos na colunasymbol. Se isto for feito por engano, quando

    tentarmos fazer o endereamento, o smbolo decerquilha (#) no aparecer antes domnemnico.

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    Network 1Ateno para a barra deAbaixo, esquerda, c

    Fig. 85 E

    Fig. 86

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    status. Estamos no OB1ll subroutines SBR_0

    xemplo de utilizao de sub-rotina

    - Exemplo de utilizao de sub-rotina

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    Network 2A mesma sub-rotina, porm com endereos fsicos diferentes

    Observe acima duas networks usando a mesma sub-rotina, claro que

    com endereos fsicos (variveis globais) diferentes, porm dentro da sub-

    rotina as variveis locais so as mesmas.

    Sub-rotina de Interrupo (INT) uma rotina desenvolvida para ser

    acessada por um determinado evento. A ocorrncia deste evento far a CPU

    desviar seu processamento cclico para executar a rotina de interrupo.

    Os eventos que podem gerar o desvio de processamento da CPU

    esto pr-definidos na prpria CPU.

    A instruo ATCH/ENI inserida no programa determinar o desvio no

    momento do evento de interrupo.

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    MDULOS DE EXPANSO ANALGICOS

    Sinal Analgico a representao de uma grandeza que pode assumir, no

    decorrer do tempo, qualquer valor entre dois limites determinados. As

    grandezas analgicas eltricas tratadas por um CLP, normalmente so tenso

    e corrente.

    Tenso: 0 a 10VCC; 0 A 5 VCC; -5 a +5VCC; -10 a +10VCC.

    Corrente: 0 a 20mA; 4 a 20mA

    Fig. 87 - CPU SIEMENS S7-200 com Mdulo de Expanso

    Representao Binria: os nmeros binrios

    so representados por dgitos que recebem

    denominaes especficas em funo de suautilizao.

    Bit: Qualquer dgito de um nmero binrio

    um bit (binary digit). Exemplo: 1010, este

    nmero formado por 4 dgitos, ou seja, 4 bits.

    Byte: A associao de 8 bits forma um byte

    (binary term).Exemplo: 1110 1100 (8 bits = 1

    byte)

    Word:Nmero binrio formado por dois bytes.

    Exemplo: 1010 1110Fig. 88 Mdulo analgico

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    (1 byte) 0110 1100 (2 byte)

    Double Word:Nmero binrio formado por duas words. Exemplo:

    0110 1100 1010 1110 (1 Word)

    0110 1100 0101 0101 (2 Word).

    O sinal analgico pode ser:Unipolar: por exemplo 0 a 50mV Bipolar: porexemplo +/- 25mV

    Existem dois mdulos analgicos: EM 231 e EM 235

    Entrada Analgica

    Recebe sinal analgico e converte em valores numricos. Os principais

    dispositivos utilizados nas entradas analgicas so:

    1. sensores de presso manomtrica;

    2. sensores de presso mecnica (strain gauges clulas de carga);

    3. taco geradores;

    4. transmissores de temperatura;

    Sada Analgica

    Converte valores numricos em sinais de tenso ou corrente, em geral0 a 10VCC ou 0 a 5VCC, e corrente de 0 a 20mA ou 4 a 20mA. Estes sinaisso utilizados para controlar dispositivos do tipo:

    vlvulas proporcionais;

    motores CC;

    servo-motores CC;

    posicionadores rotativos.

    Os potencimetros de ajuste analgico ficam situados sob a tampafrontal do mdulo S7-200. Esses potencimetros podem ser ajustados paraaumentar ou diminuir valores que so armazenados em Bytes de MemriaEspecial (SMB28 e SMB29).

    Estes valores, s de leitura, podem ser usados pelo programa parauma variedade de funes, como atualizar o valor atual para um temporizadorou contador, carregar ou mudar os valores prefixados ou fixar limites.

    SMB28 mantm o valor digital que representa a posio 0 do ajusteanalgico.

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    SMB29 mantm o valor digital que representa a posio 1 do ajusteanalgico.

    Os ajustes sero feitos por uma chave de fenda pequena. Gire opotencimetro direita para aumentar o valor, e esquerda para diminu-lo.

    Vamos praticar? Objetivo:exercitar a utilizao do temporizador e

    do sensor analgico para informao de nvel.

    Exerccio -Controle de Nvel com Sensor Analgico

    Fig. 89 Diagrama de simulao do exerccio sensor analgico

    Elabore a rotina de programao seguindo as orientaes:

    Obs: O sensor de nvel analgico, mede de 0 100.000 litros, numa escalade 0 10 V;

    O processo ser iniciado pela botoeira Ligar. Quando a me