Apostila Texto e Hipertexto

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Prof. Henrique Duque de Miranda Chaves Filho Reitor FACULDADE DE MEDICINA Prof. Júlio Maria Fonseca Chebli Diretor CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof a . Déa Lúcia Campos Pernambuco Diretora Geral Prof. José Antônio de Aravena Reyes Coordenador Geral Prof. Maurício Aguilar Molina Coordenador Acadêmico ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Prof a . Darcília Maria Nagen da Costa Coordenadora Prof.ª. Luciene Domenici Mozzer Professora Prof. Aloísio Marioni Abib Revisão textual

Transcript of Apostila Texto e Hipertexto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Prof. Henrique Duque de Miranda Chaves Filho

Reitor

FACULDADE DE MEDICINA

Prof. Júlio Maria Fonseca Chebli

Diretor

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Profa. Déa Lúcia Campos Pernambuco

Diretora Geral

Prof. José Antônio de Aravena Reyes

Coordenador Geral

Prof. Maurício Aguilar Molina

Coordenador Acadêmico

ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

Profa. Darcília Maria Nagen da Costa

Coordenadora

Prof.ª. Luciene Domenici Mozzer

Professora

Prof. Aloísio Marioni Abib

Revisão textual

Page 2: Apostila Texto e Hipertexto

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Sumário

1. Introdução .............................................................................................. 3

2. Semana 1 - As TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) e a relação

com o professor......................................................................................... 6

3. Semana 2 - Caracterizar os textos didáticos, bem como sua função no

processo educacional ....................................................................................

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4. Semana 3 – Novas TICs para ler e escrever ................................................... 20

5. Semana 4 – Hipertexto na Teoria e na prática................................................ 26

6. Semana 5 – Hipertexto e Gêneros Digitais ...................................................... 33

7. Transpondo Barreiras ................................................................................ 42

8. Referências Bibliográficas.......................................................................... 43

9. Banco de Imagens ......................................................................................... 44

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Introdução

Prezado Cursista,

“(...) ensino de qualidade afinado com as

exigências do mundo contemporâneo é uma

questão moral, de competência e sobrevivência

profissional.” (LIBÂNEO, 2011. P. 50)

Acabamos de concluir a primeira etapa do nosso curso. Você cursou as disciplinas

Introdutórias: Introdução ao curso e ao Ambiente Virtual e Informática Básica. Tivemos

a oportunidade de vivenciar o uso da Plataforma Moodle e de algumas ferramentas,

que, ao longo do curso, vamos utilizar, assim como, na disciplina Informática Básica,

pudemos conhecer um pouco das funções do editor de texto Word.

O momento agora é de nos aprofundar nas disciplinas ligadas ao processo de inserção

das Mídias na Educação, ou seja, iremos identificar os aspectos teóricos e práticos

referentes aos meios de comunicação no contexto das diferentes mídias e do uso

integrado das linguagens de comunicação.

Trabalharemos com a disciplina Produção de texto Didático e Hipertexto na Educação.

Texto didático é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem

finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das

artes, das técnicas, etc.

(http://albertofedel.blogspot.com.br/2009/06/texto-didatico.html)

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Os objetivos da disciplina são:

caracterizar o texto didático como unidade de comunicação, analisando os

textos didáticos e de gêneros pedagógicos variados e identificando a aplicabilidade das

estratégias de leitura e produção textual escrita;

definir o conceito de hipertexto, bem como sua construção e utilização no

contexto educacional, compreendendo-o como uma ferramenta facilitadora do

processo ensino aprendizagem.

Lembre-se: você têm autonomia de buscar outras fontes além desta apostila. Use

todos os recursos que conhece. A internet é uma boa aliada. Mas, cuidado! É preciso

ter cautela ao buscar informações. Procure pesquisar em sites confiáveis.

Não se intimide! Vá em frente! Você não está sozinho! Nós, do curso de Mídias na

Educação, estamos prontos para auxiliá-lo na construção do seu aprendizado. Vamos

embarcar nesta nova aventura?!

Hoje vivemos mudanças significativas na educação. Nós, como educadores1, temos o

compromisso de nos adequarmos às novas exigências educacionais.

1 Chamo “educadores” todas as pessoas que têm o comprometimento em melhorar a

educação no nosso país.

Você já parou para pensar

quais seriam essas “novas”

exigências educacionais ou

habilidades e competências

que o professor precisa ter?

Imagem 1

Page 5: Apostila Texto e Hipertexto

5

Neste momento do curso vamos falar um pouco dessas novas exigências. Pretendemos

alcançar os seguintes objetivos:

Compreender as exigências educacionais, sua contemporaneidade, e novas

atitudes dos docentes;

Refletir sobre as TICs (Tecnologias de Informação e Conhecimento) e suas relações

com o professor;

Caracterizar os textos didáticos, bem como sua função no processo educacional;

Discutir o sentido de letramento digital;

Investigar os conceitos de Hipertexto e de Gêneros Digitais;

Investigar a função do hipertexto na educação.

Como você pode observar temos muito a aprender nesta nova etapa! Após termos

apresentado nossos objetivos, vamos dar início aos nossos estudos.

Quero apenas lembrar-lhe que a apostila é apenas um apoio à aprendizagem. Nossas

atividades serão realizadas no AVA2.

2 Ambiente Virtual de Aprendizagem – Moodle.

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6

AS TIC’S (TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO) E A RELAÇÃO COM O

PROFESSOR

“Já disseram que deveríamos fazer dos livros o

que a abelha faz das flores: tirar o néctar

contido neles e fazer dele o nosso mel.”

(C. C. Colton)

Neste primeiro momento, procuraremos compreender as exigências educacionais, sua

contemporaneidade, e as novas atitudes dos docentes.

A primeira pergunta que devemos fazer é:

Para tentarmos compreender essa pergunta, precisaremos investigar a escola como

espaço para formação e desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas.

Trata-se de capacitar o aluno a selecionar informações, articulando-se com o domínio

de linguagens, de forma que seu aprendizado tenha significado.

O que deve ser a escola em face dessas novas tecnologias e realidade?

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7

Segundo LIBÂNEO, 2011

“O valor do aprendizado escolar está nos significados da cultura e da ciência por meio de mediações cognitivas e interacionais providas pelo professor. Escola concebida como espaço de síntese, buscando a formação geral, preparando o aluno para uso das tecnologias, desenvolvendo sua capacidade cognitiva e operativa, formando cidadãos críticos para o exercício da cidadania crítica e formação ética.” (p.29)

A escola deve deixar de ser uma transmissora de informação e transformar-se em um

espaço de interação, troca de informações e construção do conhecimento,

possibilitando ao aluno analisar criticamente e produzir de forma a contribuir

significativamente para o seu aprendizado.

É preciso que toda a comunidade escolar esteja envolvida nesse processo de

mudança. Uma boa educação não se efetiva somente na relação professor/aluno.

Diretores, corpo docente equipe pedagógica, equipes administrativas, devem estar

focados no mesmo objetivo.

As escolas, segundo ALARCÃO (2010) “são espaços onde novas competências devem

ser adquiridas ou reconhecidas e desenvolvidas”, sendo a tecnologia o “carro chefe”

para essa transformação.

Você deve estar se

perguntando: e o professor,

como fica nessa história? O

que isso tem a ver com o

curso que estou fazendo?

Imagem 2

Page 8: Apostila Texto e Hipertexto

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Pois bem, tem tudo a ver! A Tecnologia está associada às Mídias3. Se um dos

objetivos da escola é transmitir o conhecimento, as mídias possuem um papel muito

importante no processo educacional, pois é através delas que a informação vai

transitar entre os alunos.

Tudo bem! Entendemos, em poucas palavras, a função das mídias no processo

educacional.4 Mas e o professor (aquele... que interage com o aluno dia a dia) como

fica?

Chegou a hora de desvendarmos um pouco esse mistério, ou seja, essa relação

professor/tecnologia!

Devemos lembrar, antes de qualquer coisa, que o professor tem o seu lugar, como

presença indispensável e insubstituível no processo educacional do aluno. Porém, é

preciso que ele procure se adequar às novas exigências educacionais.

Recorremos novamente a Libâneo (2011),

“O novo professor precisaria, no mínimo, de adquirir sólida cultura geral, capacidade de aprender a aprender, competência para saber agir na sala de aula, habilidades comunicativas, domínio da linguagem informacional e dos meios de informação, habilidade de articular as aulas com as mídias e multimídias.” (p. 29-30)

Não pretendemos nesta unidade abordar todos os pontos, mas referenciar aqueles

que julgamos essenciais ao processo educacional.

3 Segundo o dicionário, Mídias é um conjunto de meios que veiculam a informação, de modo a

atingir as massas.

4 Ao longo do curso iremos nos aprofundar mais no assunto, procurando entender melhor a

inserção das mídias na educação, como se dá o processo e como utilizá-las.

Page 9: Apostila Texto e Hipertexto

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Para falarmos das novas atitudes docentes, vamos nos apoiar no autor José Carlos

Libâneo, corroborando de forma simples e clara essas exigências.

Para ao autor são dez os “pontos que sinalizam um posicionamento do professor sobre

as novas atitudes docentes diante das realidades do mundo contemporâneo.”

Para facilitar nosso aprendizado, apresentaremos suscintamente, no formato de

quadro, esses "dez pontos". Temos como objetivo mostrar uma visão macro das

competências do professor.

COMPETÊNCIAS

1

Assumir o ensino como mediação: aprendizagem do aluno com a ajuda

pedagógica do professor.

2

Modificar a ideia de uma escola e de uma prática pluridisciplinares para uma

escola e uma prática interdisciplinares

3 Conhecer estratégias do ensinar a pensar, ensinar a aprender a aprender.

4

Persistir no empenho de auxiliar os alunos a buscarem uma perspectiva crítica

dos conteúdos, a habituarem-se a apreender as realidades enfocadas nos

conteúdos escolares de forma crítico-reflexiva.

5 Assumir o trabalho de sala de aula como um processo comunicacional e

desenvolver capacidade comunicativa.

6 Reconhecer o impacto das novas tecnologias da comunicação na sala de aula

(TV, vídeo, games, computador, internet, CD, etc...)

7 Atender à diversidade cultural e respeitar as diferenças no contexto da escola

e da sala de aula.

8 Investir na atualização científica, técnica e cultural, como ingredientes do

processo de formação continuada.

9 Integrar no exercício da docência a dimensão afetiva.

10 Desenvolver comportamento ético e saber orientar os alunos em valores e

atitudes em relação à vida, ao ambiente, às relações humanas, a si próprios.

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O que pretendemos nesta semana é despertar você para que reflita a respeito das

novas exigências educacionais, pois não podemos prosseguir com nossa exploração se

não entendermos bem as questões abordadas acima.

RESUMO DA SEMANA

Nesta semana tivemos a oportunidade de conhecer um pouco

a respeito das novas exigências educacionais e de sua

influência sobre o processo educacional, bem como o papel do

professor inserido nesse processo tecnológico.

Não temos a intenção de esgotar toda discussão sobre o tema

e sim de iniciarmos uma reflexão que permeará todo o curso

de Mídias na educação.

Se quiser aprofundar mais seu conhecimento a respeito das

TICs e sua relação com o professor, sugiro a leitura dos livros:

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus

professora?: novas exigências educacionais e profissão

docente. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola

reflexiva. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

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Atividade na Plataforma

Na plataforma você encontra disponibilizado nesta semana um Fórum de discussão da

temática abordada acima. Nosso objetivo é aprofundar na plataforma as nossas

reflexões.

Não deixe de participar dessa oportunidade de interagir com os demais colegas,

postando suas ideias, bem como lendo e comentando as postagens de seus colegas.

Lembre-se: esse Fórum ficará aberto somente nesta semana!

Estamos esperando você na plataforma!

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Anotações extras

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TEXTOS DIDÁTICOS E SUA FUNÇÃO NO

PROCESSO EDUCACIONAL

“O que é difícil não é escrever muito, é dizer

tudo, escrevendo pouco. A concisão e a

brevidade, virtudes gregas, são meio caminho

para a perfeição.”

(Julio Dantas, A arte de redigir)

Após compreendermos as exigências educacionais atuais, sua contemporaneidade e as

novas atitudes dos docentes, vamos agora refletir um pouco sobre os textos didáticos,

bem como sobre suas funções no processo educacional.

No mundo contemporâneo, a palavra comunicação5 transformou-se numa

extraordinária ferramenta nas relações humanas e no comportamento individual.

O ser humano tem uma necessidade de externar seus sentimentos ou ideias. Para que

tal comunicação ocorra, vários caminhos são trilhados. O que destacaremos aqui é a

comunicação escrita.

No meio acadêmico existem várias maneiras de o aluno externar suas ideias.

Abordaremos algumas que irão corroborar6 sua caminhada ao longo do curso.

5 Comunicar implica busca de entendimento de compreensão. Em suma, contato. É uma ligação,

uma transmissão de sentimentos e ideias.

6 Você deve está pensando que palavra maluca é essa! Não se preocupe! Estou aqui para

responder. Corroborar segundo o dicionário significa: validar, fortalecer.

Page 13: Apostila Texto e Hipertexto

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Alguns alunos têm dificuldade de produzir textos didáticos. Segundo estudiosos esse

despreparo se dá pelo fato de o aluno não estar preparado para escrevê-los, ou seja,

devido à falta de ensino sistemático desses gêneros.

Recentes pesquisas comprovaram que não é tão fácil escrever academicamente. É

preciso desenvolver capacidades para explorar as complexidades dos gêneros.

O que aqui propomos é explanar de forma simples os gêneros mais usados na nossa

vida profissional, pois a todo instante somos provocados a expor nossas ideias através

da escrita.

Tudo bem até aqui? Entende agora a importância dos registros acadêmicos?

Vamos começar conhecendo, mais profundamente, o RESUMO.

Acreditamos que a proposta pode contribuir para o trabalho do professor e do aluno

ajudando a conhecer melhor o gênero e a produzi-lo de forma adequada.

Segundo MARTINS e ZILBERKNOP (2008)

“Resumo é a apresentação concisa dos pontos mais importantes de um texto. Sua característica principal é a fidelidade às ideias do autor. A interpretação deve ficar em nível de objetividade e a estrutura implica um plano lógico, orgânico, capaz de revelar o fio condutor traçado pelo autor: introdução, desenvolvimento e conclusão. O resumo deve ter, ainda, um cunho pessoal que permita mostrar os conceitos fundamentais do texto a partir da assimilação individual de quem o redige.” (p.267)

Você consegue imaginar a importância do resumo, da resenha e da

monografia para sua vida profissional e acadêmica? Que tal começar a

refletir a respeito das possibilidades que esses gêneros oferecem?

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O resumo indica apenas os pontos principais do texto, segundo a autora, não

apresenta dados qualitativos ou quantitativos. Informa o suficiente para que o leitor

possa ter uma ideia sobre o texto de forma global, expondo finalidades, metodologia,

resultados e conclusões.

Para escrever um resumo precisamos seguir alguns critérios, que abordaremos a

seguir.

A partir deste ponto, tudo que formos abordar estará pautado em MACHADO (2006).

A autora explica, no seu livro, o passo a passo para entendermos o resumo.

Antes de ler, resumir ou produzir qualquer texto, precisamos ter consciência de que:

a antecipação do conteúdo do texto pode facilitar a leitura;

todo texto é escrito tendo em vista um leitor potencial;

o texto é determinado pela época e local em que foi escrito;

todo texto possui um autor que teve um objetivo para a escrita daquele texto;

o texto é produzido tendo em vista o veículo em que irá circular.

A sumarização é um processo essencial para a produção de resumos, pois permite que

sejam destacados pontos importantes, podendo ser materializada em uma parte do

texto ou em um texto inteiro.

Imagem 3

Após entender o significado

do resumo, ficam as

perguntas:

Mas como se faz um?

O que ele precisa conter?

Imagem 3

Page 15: Apostila Texto e Hipertexto

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Veja o exemplo abaixo.

Quando lemos um texto, a primeira leitura deve ser de identificação de pontos

relevantes. Abaixo descrevo alguns pontos que podem facilitar a construção do

resumo.

Um dos pontos importantes para escrever um bom resumo é compreender o texto que

será resumido.

Para a autora é preciso detectar as ideias que o autor coloca como sendo as mais

relevantes, sobretudo quando se tratar de gêneros argumentativos7. É importante

destacar:

a questão que é discutida;

a posição (tese) que o autor rejeita;

a posição (tese) que o autor sustenta;

os argumentos que sustentam ambas as posições;

a conclusão final do autor.

7 Artigos de jornal ou artigos científicos.

“Você deve fazer as atividades, pois, do contrário, não vai aprender e vai tirar

nota baixa.”

Sumarização: você deve fazer as atividades.

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Para que o resumo seja claro e coerente, é preciso indicar as relações entre as ideias

do resumo e explicitar as relações entre as ideias do texto.

Todo resumo é baseado no texto de outro autor, portanto deve ficar claro a autoria do

texto, mencionando-se frequentemente o seu autor. Isso evita que um eventual leitor

tome o texto como sendo de autoria de quem o resumiu, o que tornaria o resumo um

plágio.

Concluindo...

Tivemos a oportunidade de explorar o gênero Resumo. Tenho certeza de que, a partir

de agora, ao realizar um resumo, você poderá refletir melhor sobre a maneira de

escrever.

Não podemos parar por aqui! Vamos continuar nossa caminhada. Agora vamos

entender um pouco de RESENHA.

Primeiramente, vamos deixar clara a diferença entre resenha e resumo. Hoje, em

nosso meio educacional, existe um grande equívoco em relação ao significado dos dois

gêneros.

Ex: No texto que escrevo faço referência a

todo instante à fonte da qual retirei o

conteúdo.

Page 17: Apostila Texto e Hipertexto

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Observamos no elemento gráfico acima que a diferença entre resumo e resenha

baseia-se no comentário crítico e nas avaliações.

Ao escrever uma resenha acadêmica, você deve levar em consideração que estará

escrevendo para seu professor, que indicou a leitura, e, assim, deve conhecer a obra.

Portanto, a produção da resenha avaliará não só sua leitura da obra, através do

resumo, que faz parte da resenha, mas também sua capacidade de opinar sobre ela.

A autora, em seu livro, observa que:

“Quando se escreve um texto, é importante guiar o leitor para que ele possa entender as diferentes relações que queremos estabelecer entre as ideias. Essas relações são dadas por meio de palavras que organizam o que está sendo dito, ou seja, os organizadores textuais8.” (p.47)

Ao elaborar uma resenha é importante deixar claro para o leitor a fala do autor, pois se

trata de um texto cujo teor é mesclado com comentários feitos pelo resenhista. É

preciso interpretar os diferentes atos que o autor do texto original realiza no texto.

Para ajudá-lo a elaborar com eficiência uma resenha, descrevo abaixo uma tabela

utilizada pela autora para facilitar o trabalho do resenhista.

8 Conhecidos na gramática normativa como conectivos, ou seja, elementos de conexão que estabelecem

relações entre as ideias.

Page 18: Apostila Texto e Hipertexto

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AÇÃO DO AUTOR DA OBRA

ORIGINAL VERBOS POSSÍVEIS

Estrutura e organização da

obra

Estruturar-se; dividir-se; organizar-se; concluir;

terminar; começar.

Indicação do conteúdo geral Apresentar; desenvolver; descrever; explicar;

demonstrar; mostrar; narrar; analisar; apontar;

abordar.

Indicação dos objetivos da

obra

Objetivar; ter o objetivo de; propor-se a.

Posicionamento do auto da

obra em relação à sua

crença/tese

Sustentar; contrapor; confrontar; opor; justificar;

defender a tese; afirmar.

Para construir uma resenha é preciso resumir e apresentar sua opinião de forma

argumentada sobre o texto original. É necessário que haja uma leitura atenta e

questionamentos, que poderão ser utilizados para o seu posicionamento enquanto

resenhista do texto lido.

A autora destaca como ferramenta importante para a construção o “Diário reflexivo de

leitura.”

A autora conceitua “Diário reflexivo de leitura” como sendo um relato do resenhista de

todas as etapas que utilizou para construir a resenha, tais como impressões e relações

do texto com sua vida, retornando sempre ao texto e dialogando com ele.

Vamos refletir sobre o

significado da expressão acima.

O que podemos entender como

“Diário reflexivo de leitura”?

Page 19: Apostila Texto e Hipertexto

19

Concluindo...

“A compreensão global do texto se faz necessária para que você possa compreender

não só os conteúdos do texto, mas também os efeitos que o autor quer produzir sobre

os destinatários e o modo como ele organiza e relaciona esses conteúdos para atingir

seus objetivos.” (p.85)

Para concluirmos essa unidade vamos abordar superficialmente as questões dos

artigos acadêmicos9.

Os artigos podem ser científicos, de opinião ou de revisão literária.

Abaixo descrevemos rapidamente a diferença entre os três estilos.

CIENTÍFICO OPINIÃO REVISÃO LITERÁRIA

Contém de 12 a 20 laudas;

Palavras-chave: 3 a 5;

Introdução;

Desenvolvimento (titulo,

subtítulo; itens e subitens)

Não contém pesquisa

de campo

Composta de uma

temática, sobre a qual

vários autores dialogam.

9 Em outro momento você terá a oportunidade de aprofundar-se mais a respeito do gênero.

Page 20: Apostila Texto e Hipertexto

20

Segundo Cabral (2012), um artigo deve conter os seguintes elemento:

ELEMENTOS CONCEITO

Elementos pré-

textuais

Precedem e identificam o texto do artigo. São constituídos de:

título e subtítulo (se houver), nome(s) do(s) autor(es), resumo

na língua do texto, palavras-chave na língua do texto.

Elementos textuais

São os elementos que compõem texto do artigo. Constituem-

se em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Segundo Cruz, Curty e Mendes (2003), o uso da terceira

pessoa e do sujeito indeterminado na redação garante mais

elegância e formalidade ao texto.

Elementos pós-

textuais

Servem para complementar o artigo. São constituídos de:

título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira, resumo

em língua estrangeira, palavras-chave em língua estrangeira,

nota(s) explicativa(s), referências, glossário, apêndice(s),

anexo(s).

Observe na tabela abaixo a estrutura de um artigo:

Page 21: Apostila Texto e Hipertexto

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RESUMO DA SEMANA

Nesta semana aprendemos sobre os gêneros resenha e resumo

e suas principais características, bem como sobre suas

diferenças. Abordamos no final o gênero artigo. Não tínhamos

a intenção de nos aprofundar nos assunto. Em outro momento,

ao longo do curso, abordaremos mais profundamente o artigo

e a monografia.

Se você quiser ler mais a respeito de resenha, resumo e artigo,

consulte as leituras abaixo:

MACHADO, Anna Rachel. LOUSADA, Eliane Gouvêa.

TARDELLI, Lília Santos Abreu. Resumo. São Paulo:

Parábola Editorial, 2004.

MACHADO, Anna Rachel. LOUSADA, Eliane Gouvêa.

TARDELLI, Lília Santos Abreu. Resenha. São Paulo:

Parábola Editorial, 2004.

CABRAL, Jacqueline Dias. LOPES, Elizabeth Aparecida.

OLIVEIRA, Ilma Maria. Manual para elaboração de artigos

científicos Unileste de acordo com as normas de

documentação da ABNT. Centro Universitário do Leste de

Minas Gerais. Sistema de Bibliotecas; organização. 2012.

Disponível em:

http://www.unilestemg.br/portal/biblioteca/downloads/man

ual-para-elaboracao-de-artigos-cientificos.pdf. Acesso em:

05/11/12.

Page 22: Apostila Texto e Hipertexto

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Atividade na plataforma

Pronto para exercitar-se no que aprendemos?! Acesse a plataforma e

verifique as atividades disponibilizadas na semana.

Não deixe de participar das atividades. Cada vez que você acessa a plataforma e realiza

as atividades propostas, mais você interage com o AVA: em nosso caso, a plataforma

Moodle.

Lembre-se do que significa AVA (Ambiente virtual de Aprendizagem).

Não demore a acessar a plataforma. Se fizer dentro do prazo as atividades, terá mais

tempo para esclarecer as dúvidas!

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Anotações extras

Não deixe para a última hora!

Acesse a plataforma e realize as atividades!

Page 23: Apostila Texto e Hipertexto

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NOVAS TIC’S PARA LER E ESCREVER

“(...) trabalhar na Internet exige rapidez na

leitura e outra habilidade muito importante,

que é saber selecionar o que se vai ler. A

capacidade de selecionar não era algo que se

exigia, há anos, na formação do leitor,

especialmente na escola.”

(MANTOAN, BARANAUSKAS, 2002 P.83; 85)

A partir de agora vamos iniciar um estudo mais aprofundado de elementos

tecnológicos inseridos no contexto educacional.

O primeiro que vamos analisar é o letramento digital, bem como suas particularidades.

Nosso objetivo com este capítulo é discutir o sentido de letramento digital e também,

de leituras digitais.

Para essa reflexão vamos nos basear no livro de Ana Elisa Ribeiro (NOVAS

TECNOLOGIAS PARA LER E ESCREVER- Algumas ideias sobre ambientes e ferramentas

digitais na sala de aula - 2012).

Você já parou para

pensar no significado de

Letramento?

E letramento Digital?

Imagem 4

Page 24: Apostila Texto e Hipertexto

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Pois bem, pretendemos abordar o significado de letramento. Para entendermos o

sentido de letramento, vamos nos apoiar em Magda Soares e conhecer antes o sentido

de alfabetização. Em sua obra de 2003, ela explica que “alfabetização é o processo de

aquisição da tecnologia da escrita, isto é do conjunto de técnicas – procedimentos,

habilidades – necessárias para a prática da leitura e da escrita.”

A definição da autora abrange as habilidades motoras que envolvem aprender a

segurar um lápis, utilizar uma caneta e usar um equipamento como um computador.

Segundo a autora Ana Elisa Ribeiro, existem no meio acadêmico, pesquisas que

querem compreender o que as novas tecnologias significam para a comunicação. Em

virtude disso, novas pesquisas emergem sobre o letramento e sua relação direta com

as novas tecnologias.

Existem vários sentidos para letramento. Usaremos o da autora, na qual estamos

apoiando nossa aprendizagem.

Letramento relaciona-se aos

usos que as pessoas fazem

da alfabetização que tiveram

ou das práticas ligadas à

cultura escrita em que estão

envolvidas. Ou ainda, no

caso de quem não foi

alfabetizado, é possível

verificar, em sociedades

muito letradas, que essas

pessoas lidam com a escrita

de outras formas, mesmo

não sabendo ler. (p.37)

Imagem 5

Ainda não respondemos a questão do conceito de letramento! Você pode

pesquisar em outras fontes, se quiser antecipar seu aprendizado!

Page 25: Apostila Texto e Hipertexto

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Podemos verificar que letramento tem um conceito bem amplo. E letramento digital?

O que você pensa a respeito? Já refletiu sobre a dimensão do significado da expressão

"letramento digital"?

Compreende-se que quanto mais ampla a inserção das mídias, maiores as

possibilidades de ler escrever.

Pesquisando nos estudos que convergem nessa área, percebemos que o que sustenta a ampliação do conceito de letramento para letramento digital é simplesmente a ideia de interação, ou melhor, a ação de interagir, para além de interpretar. O sujeito tem a possibilidade de, nas práticas de leitura e escrita, além de interpretar e repercutir sua interpretação no seu convívio social, avançar nas práticas interagindo com o texto, onde a interação passa a ser uma intervenção. (ARAÚJO, 2008)

Coscarelli, Riberio, 2005 define letramento digital em apenas uma frase: “É o nome que

damos então à ampliação do leque de possibilidades de contato com a escrita também

em ambiente digital (tanto para ler quanto para escrever)”.

O letramento digital envolve ações interligadas com as tecnologias como: troca de e-

mails, publicação de diários, participação em redes sociais, enfim, ações e o domínio

dos ambientes virtuais.

Na concepção da autora Ana Elisa Ribeiro a “escola e o professor vêm sendo

entendidos como multiplicadores do letramento digital. [...] mesmo que a tarefa não

pertença à escola, o uso do computador para fins de sobrevivência no trabalho ou nas

relações sociais é de suma importância para algumas comunidades.” (2012 p.42)

Page 26: Apostila Texto e Hipertexto

26

A escola, mesmo não sendo o único caminho para formar letrados digitais, continua

sendo o meio mais importante para propagar esse conhecimento, pois, levando para

dentro de seus muros essas práticas tecnológicas, poderá desenvolver, entre outras

competências, a reflexão, a autonomia e a colaboratividade dos alunos, uma vez que o

computador se tornou essencial na prática cotidiana das pessoas, abarcando

conhecimentos de leitura escritas.

Mas é preciso habilidades específicas para se atingir os objetivos do letramento digital.

Ribeiro (2012) destaca que “para se alcançar algum grau de letramento digital, as

pessoas precisam aprender ações que vão desde gestos e uso de periféricos da

máquina até a leitura de gêneros de textos publicados em ambientes on-line.”

Consideramos, porém, como mais importante em todo o processo de letramento

digital o desenvolvimento da autonomia. Hoje, no contexto educacional no qual nós

professores estamos inseridos, não há espaço para aqueles professores que esperam a

informação chegar até eles. É preciso buscá-la em qualquer lugar.

O letramento digital está dentro de um contexto amplo, sem muros ou sem fronteiras.

A Internet se tornou um grande aliado dos alunos e consequentemente dos

professores, porém é preciso que os mesmos considerem as “novas” habilidades e

competências exigidas na carreira docente.

“Mover o ponteiro do mouse, dar duplo clique,

arrastar e soltar, mover a barra de rolagem,

pressionar o enviar ou o enter, etc.” (2012 p.42)

são ações que o leitor digital tem por

obrigação dominar e são intrínsecas ao papel

da escola. O letramento deve abranger todos os

ambientes nos quais o texto seja importante. Imagem 6

Page 27: Apostila Texto e Hipertexto

27

Concluindo...

Utilizar as tecnologias no cotidiano escolar é um desafio, pois nossos alunos não são os

mesmos de dez anos atrás. Para alguns autores, eles são denominados de “nativos

digitais”. Significa que nascem inseridos nos meios tecnológicos.

Conceituar letramento digital é fácil! Estudar as teorias que permeiam o assunto não é

complicado também.

Sabemos que o processo de incorporação das tecnologias no cotidiano escolar não é

simples. Requer preparo e segurança. Não se pode mudar a forma de ensinar do dia

para a noite, é preciso que haja um planejamento por parte das escolas, com o

objetivo de capacitar os professores quanto ao uso das TIC’s10.

10 Tecnologias de Informação e Conhecimento

Imagem 7

Então o que está acontecendo nas escolas? E com

o professor? O que posso fazer? Qual o melhor

caminho? Preciso esperar por alguém ou posso

buscar meu próprio conhecimento?

Page 28: Apostila Texto e Hipertexto

28

RESUMO DA SEMANA

Nesta unidade discutimos as novas TICs para ler e escrever.

Abordamos os conceitos de letramento e de letramento digital.

Colocamos alguns pontos sobre os quais você deve refletir ao

longo de sua caminhada no texto. Não tivemos pretensão de

esgotar as discussões sobre o tema. Nosso objetivo é iniciar

um processo reflexivo. Como professores, somos a todo

instante provocados a repensar nossa prática educacional.

Abaixo listo dois livros nos quais me ancorei para essa

temática e que gostaria de compartilhar com vocês.

BETTEGA, Maria Helena Silva. A educação continuada na

era digital. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

RIBEIRO, Ana Elisa. Novas Tecnologias para ler e escrever

– algumas ideias sobre ambientes e ferramentas digitais

na sala de aula. Belo Horizonte: RHj, 2012.

Page 29: Apostila Texto e Hipertexto

29

Atividade na plataforma

Acesse a plataforma e verifique as atividades disponibilizadas na semana.

Não deixe de participar das atividades. Quanto mais você acessa a plataforma e realiza

as atividades propostas, mais interage com o AVA: no nosso caso, a plataforma

Moodle.

As atividades propostas na plataforma são para nos aprofundarmos no assunto e

refletirmos um pouco mais sobre a temática.

Não demore a acessar a plataforma. Se fizer dentro do prazo as atividades, terá mais

tempo para esclarecer as dúvidas!

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Anotações extras

Acesse a plataforma e realize as atividades!

Page 30: Apostila Texto e Hipertexto

30

HIPERTEXTO NA TEORIA E NA PRÁTICA

OBJETIVO

“Do rolo ao código medieval, do livro impresso

ao texto eletrônico, várias rupturas menores

dividem a longa história das maneiras de ler”.

(R. Chartier)

Prontos para a próxima etapa! Percorreremos agora o conceito de Hipertexto. Nosso

objetivo principal é conceituar e investigar a função do hipertexto na educação.

Para esta unidade vamos nos basear nos autores Ana Elisa Ribeiro (2012), Carla Viana

Coscarelli (2012) e Luís Antônio Marcuschi (2005).

Ribeiro (2012) destaca que a “combinação e a recombinação de linguagens é uma

característica de diversos textos, em especial daqueles publicados na web.”

Comunicação e conhecimento são fundamentais na prática educativa, pois nos levam a

lugares desconhecidos, inexplorados. O processo do conhecimento humano

compreende um jogo entre o vivenciar e o simbolizar vivências, ou seja, entre o que é

pensado e o seu verdadeiro sentido.

Os processos de comunicação, nos dias atuais, têm sido modificados numa proporção

tão rápida que, muitas vezes, não damos conta de acompanhá-los. Percebe-se um

crescimento vertiginoso de gêneros textuais com a inserção da tecnologia na

educação.

Page 31: Apostila Texto e Hipertexto

31

É preciso conviver o mais rápido possível com esses avanços tecnológicos, pois não

podemos ficar à margem dos processos que envolvem a educação do séc. XXI.

O termo Hipertexto, segundo Maria Aparecida Araújo e Silva (2012), “foi proposto em

1964, por Theodor Nelson, no contexto da informática, para designar uma escrita não

sequencial e não linear.”

O pesquisador Antônio Carlos Xavier (2005) destaca que “nessa nova ordem mundial

surge a expressão “Tecnocracia11”, que tem nos imposto um formato de texto sobre o

qual os discursos doravante devem se (hiper) textualizar.”

Percorrendo as ideias do autor, define-se Hipertexto como uma “forma híbrida,

dinâmica e flexível de linguagem que dialoga com outras interfaces12 semióticas,

adiciona e acondiciona à sua superfície formas outras de textualidade”.

11 Relações econômicas do Neoliberalismo com a ideologia política e da Informática Digital no

domínio tecnológico.

12 É o meio que promove a conversação entre a máquina e o operador.

Hipertexto: protocolo da tecnocracia.

Imagem 9

Você já ouviu falar de HIPERTEXTO? Tem

alguma ideia do que seja? O que você

imagina que possa ser?

Pois bem! Essa unidade se destina a

esclarecer essas dúvidas. Vamos em

frente!!!!!!!!!

Page 32: Apostila Texto e Hipertexto

32

O hipertexto tem como um de seus objetivos mediar as relações dos sujeitos na

Sociedade de informação. Trata-se, em outras palavras, de uma linguagem tecnológica,

cujo espaço de aprendizagem não é composto apenas por palavras, mas de palavras

agregadas de elementos como sons, gráficos, diagramas, todos inseridos sobre um

mesmo espaço, amalgamados13 uns sobre os outros, formando um significado único,

de onde sentidos são complexicamente disponibilizados aos navegantes do universo

digital.

Bom, assim é o Hipertexto. Podemos, através do hipertexto, ter uma visão do mundo

virtual que nos permite enxergar informações que antes estariam restritas a um local

apenas, o que nos forçava a buscar em outras fontes as informações desejadas.

Porém, como tudo que está relacionado ao meio tecnológico, é necessário que nós

leitores tenhamos habilidades e competências intrínsecas ao gênero.

Recorremos ao autor Antônio Carlos Xavier (2005, p.172) para clarear melhor essa

questão.

O hipertexto exige do seu usuário muito mais que a mera decodificação das palavras

que flutuam sobre a realidade imediata, pois cobra-lhe intenso esforço de lançar mão

de seus conhecimentos tecnológicos. Porém, o hipertexto torna o cidadão pertencente

ao mundo, já que lhe pode fornecer dados, não completos ou totais, das mais

poderosas e influentes organizações, instituições, etc.

Podemos citar como exemplo as web páginas da internet. O hipertexto, baseado em

Xavier (2005), “[...] vem consolidar o processo de ler e entender o mundo, uma vez que

viabiliza multidimensionalmente a compreensão do leitor pela exploração superlativa

de informações, muitas delas inacessíveis sem os recursos da hipermídia.” (.172)

13 É o meio que promove a conversação entre a máquina e o operador.

Page 33: Apostila Texto e Hipertexto

33

O hipertexto é organizado de maneira diferente dos livros que estamos acostumados a

manusear. Sua característica principal está na estruturação em hiperlinks, que

funcionam como elo entre nós e o texto.

Segundo Ilsa Gualberto (2012):

O hiperlink funciona como um nó que liga os blocos textuais. Um nó pode representar um único conceito ou ideia que pode ser construída a partir de um ou mais blocos textuais. [...] A partir dos hiperlinks e dos nós (blocos textuais) nos hipertextos, o leitor pode ou não manter-se fiel àquilo que é relevante para o seu propósito. (p.40).

Clareando mais o conceito de hiperlink e parafraseando Gualberto (2012), podemos

dizer que eles são portas de entrada para outros espaços, ou seja, remetem ao leitor a

espaços (espaço – foco) contendo outros textos, que irão contribuir para a

aprendizagem.

Agora que compreendemos a estrutura dos hipertextos, vamos destacar suas

características. Para tal nos reportaremos a Marcuschi (1999).

Para o autor a característica principal do hipertexto é a “não linearidade, referente às

possíveis ligações entre partes dos textos, constituindo redes navegáveis.” (p.72)

Em outras palavras, os

hiperlinks, ou links,

podem ser comparados

às páginas dos livros,

porém no contexto

tecnológico.

Imagem 10

Page 34: Apostila Texto e Hipertexto

34

Continuando em suas reflexões, o autor apresenta outras características que explicam

a natureza do hipertexto, descritas abaixo (p.72 - 75):

VOLATILIDADE Não é estável, constituindo-se à medida que o leitor faz

suas escolhas.

TOPOGRAFIA Não é hierárquico, não existem tópicos, portanto não se

definem bem seus limites.

FRAGMENTARIEDADE É constituído pela ligação de diversas outras porções.

ACESSIBILIDADE

ILIMITADA

É capaz de acessar todo tipo de fonte enciclopédica, obras

literárias ou mesmo vídeos e músicas.

MULTISEMIOSE Possibilita a interconexão entre diversas mídias: visuais,

verbais e sonoras.

INTERATIVIDADE

Possibilitada pela multisemiose e pela acessibilidade

ilimitada, permite ao leitor uma relação com vários autores

em uma sobreposição em tempo real.

ITERATIVIDADE É recursiva: a própria manipulação pelo leitor a altera.

Page 35: Apostila Texto e Hipertexto

35

Concluindo...

Apesar de o termo hipertexto estar ligado ao contexto das novas TICs, a ideia do

conceito já havia sido defendida por outros autores, pois, além de pensar no

hipertexto como uma rede de relações e de informações interconectadas, defendeu-se

que a cognição humana não funciona de maneira linear e sim por associações,

segundo Silva (2012).

O que podemos destacar com todo esse conhecimento é que precisamos entender as

dimensões que envolvem o hipertexto, bem como sua funcionalidade para o processo

educacional e sua inserção no cotidiano do aluno.

Nós, professores, precisamos conhecer essas novas formas de interação educacional,

sejam elas digitais ou não, porque o mundo digital nos remete a um universo de

questões que, à medida que refletimos sobre ele, vamos respondendo às questões e

nos apropriando desse conhecimento.

Page 36: Apostila Texto e Hipertexto

36

RESUMO DA SEMANA

Nesta etapa discutimos o conceito de hipertexto, hiperlink, e

suas características. Procuramos não nos aprofundar muito no

assunto. O importante é que você consiga definir um hipertexto

e possa compreender suas características.

Deixo abaixo a bibliografia que consultei. Vale a pena pesquisar

na Internet e nos sites de busca. Procure pela palavra

"hipertexto". Você verá quantas informações que irão enriquecer

seu aprendizado estão disponíveis para consulta.

COSCARELLI, Carla Viana (org.) Hipertexto na teoria e

prática. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Linearização cognição e

referência: o desafio do hipertexto. 1999.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. XAVIER, Antônio Carlos (orgs.).

Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de

construção do sentido. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna,

2005.

Page 37: Apostila Texto e Hipertexto

37 Anotações

extras

Atividade na plataforma

Acesse a plataforma e verifique as atividades disponibilizadas na semana. Não deixe de

realizar as atividade propostas para esta temática.

Não demore a acessar a plataforma. Se fizer dentro do prazo as atividades, terá mais

tempo para esclarecer as dúvidas!

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Não demore a realizar as atividades!

Page 38: Apostila Texto e Hipertexto

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HIPERTEXTO E GÊNEROS DIGITAIS

“Torna-se importante também ressaltar que as

perspectivas educacionais futuras estão

fortemente relacionadas às novas formas de

acesso ao conhecimento”.

(BRITO, 2008)

Após conhecermos hipertextos e suas características principais, vamos agora trabalhar

com os gêneros digitais. Ancoraremos nosso estudo principalmente em Luiz Antônio

Marcuschi.

Temos como objetivo da semana analisar as características de vários gêneros textuais

que surgem com a inserção das tecnologias na educação. Não temos a intenção de nos

aprofundar no assunto e sim iniciarmos uma reflexão dentro de uma visão macro no

processo educativo.

Você poderá buscar mais informações consultando outras referências bibliográficas.

Hoje quando pensamos em comunicações digitais o que vem a nossa mente?

Correio eletrônico?

Blog?

Linguagem da internet?

Chat?

Listas de discussões?

e-comunicação?

Bate papo virtual?

Imagem 11 Email?

Page 39: Apostila Texto e Hipertexto

39

Quando falamos em linguagem e em novas tecnologias, não podemos deixar de pensar

nas novas formas de organizar e administrar os relacionamentos interpessoais, pois a

mídia virtual é pautada na escrita.

O autor Crystal (2001), ao falar do papel da linguagem na internet e o efeito da

internet na linguagem, destaca três aspectos que considera essenciais. (p.19)

Do ponto de vista:

Continuando, o autor define o discurso eletrônico como comunicação mediada por

computador e caracterizado por expressões incomuns aos gêneros estudados.

A internet segundo Marcuschi (2005. P. 26) “tornou-se um imenso laboratório de

experimentação de todos os formatos de leitura e escrita. ”Porém, para analisar

gêneros digitais, é preciso, primeiramente, conhecer os entornos virtuais, ou seja, os

ambientes virtuais em que os gêneros estão inseridos".

Page 40: Apostila Texto e Hipertexto

40

Para tanto, recorreremos à Patrícia Wallace (2001: 19 -30), que identifica seis

ambientes virtuais, descritos abaixo.

AMBIENTES WEB (WWW)

Conhecido como www, ou web, esse

ambiente é a própria REDE: uma

combinação de bibliotecas, quiosques,

guias, jornais, shoppings, enciclopédias,

catálogos, agendas, currículos pessoais,

etc.

AMBIENTES E-MAIL (correio eletrônico)

Trata-se sobretudo de um meio de

comunicação interpessoal, com remessa

e recebimento de correspondência entre

familiares, amigos, etc..

É o mais popular dos ambientes.

AMBIENTE CHAT SÍNCRONO14

Trata-se dos ambientes em salas de bate-

papos entre várias pessoas

simultaneamente ou em ambientes

reservados (plataforma Moodle,

Facebook)

AMBIENTE MUD

O nome vem dos jogos que tinham esses

nomes e eram jogados por pessoas que

formavam uma rede de jogadores. Há

outros jogos como o MOO e o MUSH, que

permitem criar personagem, inserir

músicas, falas, etc.

AMBIENTES DE ÁUDIO E VíDEO

São caracterizados pela inserção síncrona

de vídeo e voz e servem para diversas

finalidades, em especial em conferências.

14

Que se realiza ao mesmo tempo.

Page 41: Apostila Texto e Hipertexto

41

Esse quadro serve para compreender melhor os gêneros que surgem dentro dos

ambientes, revelando que a internet não é um ambiente virtual homogêneo,

apresentando grande diversidade cultural e formatos que permitem uma maior

interação.

A seguir a autora descreve os gêneros existentes no meio virtual que estão sendo mais

estudados. (p. 29)

Dentre todos, os mais utilizados são os e-mails e os chats. Não podemos confundi-los

com programas. O fato de existirem vários programas para e-mails não significa que

fazem parte dos gêneros. Todos são mediados por tecnologias computacionais.

O e-mail surgiu por volta dos anos 1970, porém somente nos anos 1980 se

popularizou, assumindo as características atuais. O correio eletrônico é uma forma

Page 42: Apostila Texto e Hipertexto

42

assíncrona 15de comunicação. No geral os participantes são amigos ou conhecidos,

pertencentes a algum grupo. Pode apresentar uma característica de emissor a um

receptor ou de um emissor a vários receptores, dependendo do contexto e do

objetivo. Sua escrita pode ser bem elaborada ou conter uma linguagem simples.

Crystal (2001:95) assim descreve sua estrutura:

É um gênero que permite respostas. O fluxo é determinado por decisões pessoais, bem

como por condições tecnológicas. Tem como vantagem a transmissão instantânea,

encurtando o tempo recebimento.

15

Que se realiza ao mesmo tempo.

Page 43: Apostila Texto e Hipertexto

43

Citando Jonsson (1997:15):

Os e-mails introduzem traços inteiramente novos para a comunicação, tais como a colagem gerada pelo software, postagem cruzada e encadeamentos. Os e-mails não se conformam aos domínios tradicionais do discurso oral e escrito, mas transgridem. Assim, pode-se dizer que o e-mail cria seu próprio domínio de discurso no território da comunicação.

Os e-mails estão se tornando efetivamente um novo gênero, respeitando suas

características individuais, possibilitando ao usuário utilizar diversos recursos

tecnológicos.

Não podemos falar de e-mails sem falarmos um pouco de NETIQUETAS.

Imagem 13

Imagem 12

Trazendo o tema para nossa

realidade, observe que, em nosso

AVA (Moodle), temos esse gênero

disponível. Então, uma sugestão!

Aproveite o momento, acesse a

plataforma e envie e-mails para os

colegas de turma, professor e

tutor.

Você já ouviu falar nessa palavra?

Já pensou em seu significado?

Netiquetas são regras que

devemos respeitar ao redigir um

e-mail. São muito divulgadas no

meio tecnológico, mas pouco

conhecidas pelos usuários.

Page 44: Apostila Texto e Hipertexto

44

O que vamos apresentar a seguir são algumas regras de Netiqueta, baseadas na

pesquisa da bolsista Rafaela Gonzaga de Oliveira, referenciada pelo autor na página 81

do livro Hipertexto e gêneros textuais.

Evitar escrever a mensagem em caixa alta, ou seja, letras maiúsculas;

Sempre especificar o assunto da mensagem. Ajuda o destinatário a

selecionar as mensagens a serem lidas;

Clareza e objetividade são fundamentais. Evitar erros gramaticais e

mensagens grandes;

Não enviar e-mails não solicitados: correntes, aviso de vírus,

propagandas, etc.

Assinaturas nos e-mails são interessantes, desde que não sejam longas.

Não adicionar telefones e endereços;

Usar os smileys 16 como tentativa de demonstrar mais claramente o tom

de sua mensagem, na internet não se é interpretado como se

estivéssemos frente a frente conversando com alguém;

Evite flames17, e enviar ou responder material provocativo;

Ao responder um e-mail, se possível, apagar as linhas de mensagens

recebidas, deixando somente as partes essenciais da mensagem

referida;

Antes de fazer alguma pergunta ou enviar alguma mensagem para a

lista, observar a discussão;

Não mandar anexo para listas de discussões, somente quando

solicitados;

Respostas individuais devem ser respondidas somente para o

destinatário. Ter cuidado com a opção “responder a todos”;

Nunca, jamais responder um e-mail de cabeça quente. Lembrar-se: uma

vez enviado; não há como deletá-lo.

16 Ícones de denotam emoções.

17 Briga.

Page 45: Apostila Texto e Hipertexto

45

Ter acesso ao correio eletrônico é uma questão de inclusão digital, portanto torna-se

imprescindível para o nosso dia a dia.

Concluindo...

Se refletirmos sobre o nosso contexto educacional, observamos que os gêneros digitais

são utilizados por nós professores, porém precisamos associá-los a nossa prática

educacional.

Deixo como desafio pensarmos nas estratégias de inserção dos gêneros digitais e

hipertextos na prática docente.

Imagem 14

Se quiser pesquisar mais a respeito de netiquetas, acesse os

links disponibilizados pela aluna referenciada acima.

http//www.netvale.com.br/NetVale/faq/netiquetas.html

http//www.infodicas.net/artigo_003.htm

http//www. Zapnet.com.br/zapnet/netiquetas.html

Page 46: Apostila Texto e Hipertexto

46

RESUMO DA SEMANA

Durante esta semana pudemos discutir os gêneros digitais,

suas caraterísticas e quais são eles.

Aprofundamos nossa reflexão sobre o e-mail, considerado por

muitos autores o mais importante e o mais utilizado recurso

das TICs, podendo estar em vários contextos da vida

profissional, pessoal e educacional.

Abaixo algumas indicações de leituras complementares:

COSCARELLI, Carla Viana (org.) Hipertexto na teoria e

prática. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

DEMETRIO, R. Internet. São Paulo: Érica.2001

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita.

Atividades de Retextualização. São Paulo: Cortez. 2001.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. XAVIER, Antônio Carlos (orgs.).

Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de

construção do sentido. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna,

2005.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Linearização cognição e

referência: o desafio do hipertexto. 1999.

Page 47: Apostila Texto e Hipertexto

47

Atividade na plataforma

Não deixe de realizar as atividades propostas para essa temática.

Vamos discutir na plataforma os outros gêneros digitais, reforçando o que vimos até o

momento.

Não demore a acessar a plataforma. Se fizer dentro do prazo as atividades, terá mais

tempo para esclarecer as dúvidas!

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Anotações extras

Realize as atividades!

Não deixe para depois!

Page 48: Apostila Texto e Hipertexto

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TRANSPONDO FRONTEIRAS....

Estou disponibilizando alguns links abaixo, que podem servir de complemento a seu

aprendizado.

www.domniniopublico.gov.br

www.scielo.br

http://qualis.capes.gov.br/webqualis

http://www.eca.usp.br/moran

http://scholar.google.com.br

Além desses que disponibilizei, existem outros.

Compartilhe na plataforma outros links com os colegas!

Para refletir....

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não

possa prescindir da continuidade da leitura daquele.” Paulo Freire (1987 p. 11)

SITES

INTERESSANTES

Imagem 15

Page 49: Apostila Texto e Hipertexto

49

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 7 ed. São Paulo:

Cortez, 2010.

ARAUJO, Rosana Sarita de. LETRAMENTO DIGITAL: CONCEITOS E PRÉ‐CONCEITOS.

2008. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/Rosana-Sarita-

Araujo.pdf . Acesso em 05/11/12.

COSCARELLI, Carla Viana (org.) Hipertexto na teoria e prática. Belo Horizonte:

Autêntica Editora, 2012.

CABRAL, Jacqueline Dias. LOPES, Elizabeth Aparecida. OLIVEIRA, Ilma Maria. Manual

para elaboração de artigos científicos Unileste de acordo com as normas de

documentação da ABNT. Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Sistema de

Bibliotecas; organização. 2012. Disponível em:

http://www.unilestemg.br/portal/biblioteca/downloads/manual-para-elaboracao-de-

artigos-cientificos.pdf. Acesso em: 05/11/12.

BETTEGA, Maria Helena Silva. A educação continuada na era digital. 2 ed. São Paulo:

Cortez, 2010.

DEMETRIO, R. Internet. São Paulo: Érica.2001

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? : novas exigências

educacionais e profissão docente. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

MACHADO, Anna Rachel. LOUSADA, Eliane Gouvêa. TARDELLI, Lília Santos Abreu.

Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

MACHADO, Anna Rachel. LOUSADA, Eliane Gouvêa. TARDELLI, Lília Santos Abreu.

Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

Page 50: Apostila Texto e Hipertexto

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MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. Atividades de Retextualização. São

Paulo: Cortez. 2001.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros

digitais: novas formas de construção do sentido. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Linearização cognição e referência: o desafio do

hipertexto. 1999.

MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da

ABNT. 27 ed. – São Paulo: Atlas, 2008.

RIBEIRO, Ana Elisa. Novas Tecnologias para ler e escrever – algumas ideias sobre

ambientes e ferramentas digitais na sala de aula. Belo Horizonte: RHj, 2012.

Page 51: Apostila Texto e Hipertexto

51

FONTE DAS IMAGENS Imagem 1: www.cristofoli.com

Imagem 2: www.janelasdoceu.blogspot.com

Imagem 3: http://mfcmamonas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1084520550

Imagem 4: www.leituradiaria.com.br

Imagem 5: www.cristina-pensamentos.blogspot.com

Imagem 6: www.icert.com.br

Imagem 7: www.fotosearch.com.br

Imagem 8 - 15: www.googleimagens.com.br