Apostila Textos Prova Brasil

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O disfarce dos bichos

Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto.

Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas.

Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento.

Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.

O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.

MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov. 1993.

O bicho-pau se parece com:

(A) florzinha seca. (B) folhinha verde. (C) galhinho seco. (D) raminho de planta.

Bula de remédioVITAMINACOMPRIMIDOSEmbalagens com 50 comprimidosCOMPOSIÇÃOSulfato ferroso .................... 400 mgVitamina B1 ........................ 280 mgVitamina A1 ........................ 280 mgÁcido fólico ......................... 0,2 mgCálcio F .............................. 150 mg

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses.

É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.

INDICAÇÕESNo tratamento das anemias.

CONTRA-INDICAÇÕESNão deve ser tomado durante a gravidez.

EFEITOS COLATERAISPode causar vômito e tontura em pacientes

sensíveis ao ácido fólico da fórmula.

POSOLOGIAAdultos: um comprimido duas vezes ao dia.

Crianças: um comprimido uma vez ao dia.

LABORATÓRIO INFARMA S.A.Responsável - Dr. R. Dias Fonseca

2) No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:

(A) as situações contra-indicadas do remédio.(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.(C) os elementos que formam o remédio.(D) os produtos que causam anemias.

O passageiro vai iniciar a viagem:

(A) à noite. (B) à tarde. (C) de madrugada. (D) pela manhã

Chapeuzinho AmareloEra a Chapeuzinho amareloAmarelada de medo.Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.Já não ria.Em festa não aparecia.Não subia escadanem descia.Não estava resfriada,mas tossia.Ouvia conto de fada e estremecia.Não brincava mais de nada,nem amarelinha.Tinha medo de trovão.Minhoca, pra ela, era cobra.E nunca apanhava sol,porque tinha medo de sombra.Não ia pra fora pra não se sujar.Não tomava banho pra não descolar.Não falava nada pra não engasgar.Não ficava em pé com medo de cair.Então vivia parada,Deitada, mas sem dormir,Com medo de pesadelo.

HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

O texto trata de uma menina que:

(A) brincava de amarelinha.(B) gostava de festas.(C) subia e descia escadas.(D) tinha medo de tudo.

PASSAGEM DE ÔNIBUS

TERMINAL RODOVIÁRIO Nº 251964UNIÃO DA VITÓRIA - PRde: UNIÃO DA VITÓRIA para: CURITIBA

DATA28/10/2007

AGENTEPaulo Cardoso VIAÇÃO ESTRELA

AZUL

via do passageiro

POLTRONA15

HORÁRIO22h15min

ÔNIBUSCONVENCIONA

L

PREÇOR$ 37,85

ATENÇÃO, USUÁRIOMantenha sempre em seu poder esta passagem.

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EVA FURNARI

EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas --e não causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios.

Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual.

Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.

Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ.Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.

A finalidade do texto é:

(A) apresentar dados sobre vendas de livros.(B) divulgar os livros de uma autora.(C) informar sobre a vida de uma autora.(D) instruir sobre o manuseio de livros.

Texto I - Os cerrados

Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura!

SALDANHA, P. Os cerrados . Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

Texto II - Os Pantanais

O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do

Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação”.

SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

Os dois textos descrevem:

(A) belezas naturais do Brasil Central. (B) animais que habitam os pantanais.(C) problemas que afetam os cerrados.(D) rios e cachoeiras de duas regiões.

O hábito da leitura

“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo.

Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?

CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004. p.7.

No trecho “Ele leva ao mundo inteiro várias notícias...” (? . 8), a palavra sublinhada refere-se ao:

(A) carteiro. (B) jornal. (C) livro. (D) poeta.

O BICHOManuel Bandeira

Vi ontem um bichoNa imundice do pátioCatando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava:Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,Não era um gato.Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

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O que motivou o bicho a catar restos foi(a) a própria fome.(b) a imundice do pátio(c) o cheiro da comida.(d) a amizade pelo cão.

O rato do mato e o rato da cidade

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:

— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.

— Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.

Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.

Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.

Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.

— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou.

— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.

Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

O problema do rato do mato terminou quando ele:(A) descobriu a despensa da casa.(B) se empanturrou de comida.(C) se escondeu dos ratos.(D) decidiu voltar para o mar

BONECA DE GUILHERMINA

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Ás vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ele chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.

Muilaert

O texto trata, PRINCIPALMENTE,(a) das aventuras de uma menina.(b) das brincadeiras de uma boneca.(c) de uma boneca muito especial.(d) do dia-a-dia de uma menina.

TALITA

Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário, a escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.

Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então podia-se ouvir conversas tipo como esta:

- Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!

A raposa e as uvas

Num dia quente de verão, raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.

“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.

Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “aposto que estas uvas estão verdes.”

Esta fábula que ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.

O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:

a) as uvas ainda estavam verdes.b) a parreira era muito alta.c) a raposa não quis subir na parreira.d) as uvas eram poucas.

A frase que expressa uma opinião é:a) “a raposa passeava por um pomar”.b) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas”.c) “a raposa afastou-se da videira”.d) “aposto que estas uvas estão verdes”.

Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira... A palavra em destaque significa

(A) Irritada(B) Cansada(C) Conformada(D) Triste

Na frase “com sede e calor sua atenção foi capturada por um cacho de uvas”. Quer dizer que:

(A) Assim que viu a uva ela ficou com vontade(B) Alguém chamou a atenção da raposa(C) Ela não ligou para as uvas(D) Ela não gostava de uvas

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- É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.

Ou então:- Que amolação, Prima Dora está entupida, não

lava nada! Precisa chamar o mecânico.- Ainda bem que tem roupa limpa dentro do

Doutor Mário, né mamãe?E todos riam.

Tatiane Belink

A mania de Talita de dar nomes de gente aos objetos da casa demonstra que ela é (a) Curiosa(b) Exagerada(c) Estudiosa(d) criativa

A FUNÇÃO DA ARTE

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago, levou-o para que descobrisse o mar.Viajaram para o Sul.Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:- Me ajuda a olhar!

Vitoria Wilson

O menino ficou tremendo, gaguejando porque(a) a viagem foi longa.(b) as dunas eram muitos altas.(c) o mar era imenso e belo.(d) o pai não o ajudou a ver o mar.

Televisão

Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.

Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.

O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.

Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.

Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.

Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.

Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem.

Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.

Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.

PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever. 1. ed. São Paulo, Ática, 2001. p. 26-27.

O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:

(A) “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas”.

(B) “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”

(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão”.

(D) “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”.

No primeiro quadrinho, a Mônica pensou que o lagarto era um desenho. Ao usar a expressão “da hora” ela deu a entender que o desenho

(A) Tinha acabado de ser feito.(B) Durava somente uma hora.(C) Era moda entre a turma(D) Deveria ser usado na hora.

No terceiro quadrinho a Mônica desmaia por que:

(A) Fica emocionada com o desenho do cascão(B) Percebe que o lagarto é de verdade(C) O cascão está muito fedido(D) O cascão bateu nela.

A expressão uau! Significa

(A) legal (B) Chato(C) Feio(D) Sem graça

O bicho que o cascão trás no peito é

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Page 5: Apostila Textos Prova Brasil

(A) Um dinossauro(B) Uma lagartixa(C) Um lagarto (D) Uma barata

5 – No primeiro quadrinho a expressão do cascão é de

(A) Quem está com medo(B) Quem está se exibindo(C) Quem está triste(D) Quem está com raiva

Talita

Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era dona Teresa, a poltrona era vó gordona, o armário era o doutor Mário. A escada era dona ada, a escrivaninha era tia sinhazinha. A lavadora era prima Dora, e assim por diante.

Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta:

─ Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da tia sinhazinha!

─É pra já, papai. Espere sentado na vó gordona, que eu vou num pé e volto noutro.

Ou então:─ Que amolação, prima Dora está entupida,

não lava nada! Precisa chamar o mecânico.─ Ainda bem que tem roupa limpa dentro do

doutor Mário, né mamãe?E todos riam.

BELINKY, Tatiana. A operação do tio ONOFRE: uma história policial. São Paulo: ática, 1985.

A mania de Talita de dar nomes de gente aos objetos da casa demonstra que ela é(A) Curiosa

(B) Exagerada.

(C) Estudiosa.

(D) Criativa.

A mania de Talita era

(A) Brincar com os objetos da casa

(B) Colocar nomes nos objetos da casa

(C) Esconder os objetos da casa

(D) Quebrar os objetos da casa.

Na frase “ainda bem que tem roupa limpa dentro do doutor Mário, né mamãe”? Esta frase é uma:(A) Afirmação(B) Negação(C) Interrogação

(D) Exclamação

Esperar sentado na vó gordona quer dizer(A) Sentar em cima da vó de Talita(B) Sentar na poltrona chamada vó gordona(C) Sentar no colo da vó gordona(D) Sentar ao lado da vó de Talita

O que disse o passarinhoUm passarinho me contouQue o elefante brigouCom a formiga só porqueEnquanto dançavam (segundo ele)Ela pisou no pé dele!Um passarinho me contouQue o jacaré se engasgouE teve de cuspi-lo inteirinhoQuando tentou engolir,Imaginem só, um porco-espinho!

Um passarinho me contouQue o namoro do tatu e a tartarugaDeu num casamento de fazer dó:Cada qual ficou morando em sua cascaEm vez de morar numa casca só.

Um passarinho me contouQue a ostra é muito fechada,Que a cobra é muito enroladaQue a arara é uma cabeça oca,E que o leão-marinho e a foca...

Xô, xô, passarinho, chega de fofoca!

A pontuação usada no final do verso “e que o leão-marinho e a foca...”, sugere que o passarinho?

Continho

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.

— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?— Ela não vai não: nós é que vamos nela.— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?— Eu não me chamo, não, os outros é que me

chamam de Zé.

Há traço de humor no trecho:

a) “Era uma vez um menino triste, magro”.b) “ele estava sentado na poeira do caminho”c) “quando passou um vigário”.d) “Ela não vai não: nós é que vamos nela.”

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Page 6: Apostila Textos Prova Brasil

(A) Está cansado.(B) Está confuso.(C) Não tem mais fofocas para contar.(D) Ainda tem fofocas para contar.

Na frase “ deu num casamento de fazer dó”, quer dizer que:

(A) O casamento foi feliz(B) O casamento não aconteceu(C) O casamento foi infeliz(D) O casamento ainda vai acontecer

Cada qual ficou morando em sua casa. A palavra em destaque quer dizer

(A) O tatu e a tartaruga foram morar juntos(B) O tatu e a tartaruga foram morar em casas

separadas(C) O tatu e a tartaruga estão fazendo a casa(D) O tatu e a tartaruga foram morar na casa do

passarinho

carta

Lorelai,

Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai.

Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava.

Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, ta tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que ta acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você acha um jeito pra mim?

Um beijo da Raquel.

Em “agora ta tudo diferente:” a palavra destacada é um exemplo de linguagem

(A) Ensinada na escola.(B) Estudada nas gramáticas(C) Encontrada nos livros técnicos.

(D) Empregada com colegas.

Na carta Lorelai está

(A) Contando suas aventuras da infância(B) Contando suas lembranças de quando morava na

roça(C) Contando como foi seu dia na roça(D) Contando coisas da sua escola

Na carta Lorelai está

(A) Triste(B) Contente(C) Com raiva(D) Com preguiça

O assunto da carta é

(A) A saudade de Lorelai pela roça(B) A saudade de Lorelai por Raquel(C) A saudade do tempo que seus pais viviam felizes

na roça(D) A saudade de Lorelai pelos avós.

Lorelai escreveu a carta para

(A) Sua avó(B) Raquel(C) O pai(D) A mãe.

Ao colocar papel de parede, Cebolinha:(A) esqueceu-se de marcar onde era a porta.(B) não se lembrou de deixar a porta aberta.(C) ficou magoado com a observação da Mônica.(D) surpreso com a fala da Mônica.

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Page 7: Apostila Textos Prova Brasil

CUIDADOS AO BRINCAR DE PIPA

1. Não empine perto da rede elétrica, em cima de lajes e telhados e em lugares movimentados;2. Nunca use cerol: machuca os motociclistas e corta a camada de borracha dos fios de eletricidade;3. Não use fios metálicos para empiná-las nem faça rabiolas de fita cassete: são condutores de energia e dão choques terríveis;4. Não tente pegar nenhuma pipa que esteja enroscada em um fio elétrico;5. Também não tente recuperá-las se tiverem caído em Estações Transformadoras de Distribuição (ETDs) ou em subestações da rede elétrica.

Fonte: DICAS e reportagens. Folha de S. PauloAlém de machucar motociclistas, o texto afirma que o uso de cerol pode ser prejudicial quando ele:(A) conduz energia a quem empina pipa.(B) dá choque em quem empina pipa.(C) ajuda a cortar a pipa do outro.(D) corta a borracha dos fios elétricos.

No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele ficou :(A) acanhado(B) aterrorizado.(C) decepcionado.(D) estressado

A Costureira das Fadas(Fragmento) Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. – Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.

MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.

“— Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.”A expressão vê-la se refere à(A) Fada.(B) Cinderela.(C) Dona Aranha.(D) Narizinho.

A Raposa e o Cancão

Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala: — Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Passava uma descompostura!... A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...

CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

No final da história, a raposa foi(A) corajosa.(B) cuidadosa.(C) esperta.(D) ingênua

Poluição do solo É na camada mais externa da superfície terrestre, chamada solo, que se desenvolvem os vegetais. Quando o solo é contaminado, tanto os cursos subterrâneos de água como as plantas podem ser envenenadas. Os principais poluentes do solo são os produtos químicos usados na agricultura. Eles servem para destruir pragas e ervas daninhas, mas também causam sérios estragos ambientais. O lixo produzido pelas fábricas e residências também pode poluir o solo. Ba-terias e pilhas jogadas no lixo, por exemplo, liberam líquidos tóxicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das cidades é despejado, a decomposição da matéria orgânica gera um líquido escuro e de mau cheiro chamado chorume, que penetra no solo e contamina mesmo os cursos de água que passam bem abaixo da superfície. {...}

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Page 8: Apostila Textos Prova Brasil

Almanaque Recreio. São Paulo: Abril. Almanaques CDD_056-9. 2003.

No trecho “É na camada mais externa da superfície terrestre” (ℓ.1), a expressão sublinhada indica(A) causa.(B) finalidade.(C) lugar.(D) tempo.

UBATUBA RECEBE VISITA DE ELEFANTE - MARINHO

Animal apareceu no início da tarde desta segunda-feira no Saco da Ribeira. Apesar de parecer manso, ele fica agressivo quando se sente ameaçado.A cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, recebeu nesta segunda-feira (18) a visita de um elefante-marinho. O animal chegou ao Saco da Ribeira no início da tarde. Segundo biólogos, o elefante-marinho pode ser o mesmo que apareceu na região no ano passado. Especialistas fazem um alerta: apesar de parecer manso, o animal fica agressivo quando se sente ameaçado.

A notícia sobre os elefantes-marinhos foi escrita para(A) informar as pessoas.(B) divertir as pessoas.(C) garantir os direitos dos animais.(D) promover um produto.

Biscoitos de queijoIngredientes300 gramas de queijo parmesão ralado250 gramas de margarina300 gramas de farinha de trigo

Modo de fazerColoque o queijo ralado e a margarina em uma tigela. Junte a farinha de trigo até dar o ponto de enrolar.Faça pequenas bolinhas com a massa. Coloque as bolinhas em uma forma. Leve ao forno por 15 minutos ou até que fiquem douradas.

Este texto é(A) uma receita. (B) uma notícia.(C) uma propaganda.(D) um verbete de dicionário.

O LEÃO E O RATO

Um leão foi acordado por um rato que passou correndo sobre seu rosto. Com um salto ágil ele o capturou e estava pronto para matá-lo, quando o rato suplicou:– Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.

O leão deu uma gargalhada de desprezo e o soltou.Aconteceu que pouco depois disso o leão foi capturado por caçadores que o amarraram com fortes cordas no chão.O rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as cordas e libertou-o dizendo:– O senhor achou ridícula a idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor; mas agora sabe que é possível, mesmo a um rato, conceber um favor a um poderoso leão.

O texto conta a história de um rato e de um leão(A) que viviam juntos na mesma caverna.(B) que se uniram para matar o caçador.(C) que trocaram favores entre si.(D) que saíram para passear.

Este texto é

(A) uma fábula.(B) um poema.(C) uma adivinha.(D) uma carta.

Leia o texto abaixo:

Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.

O cachorro se chama Palito por que:

A) Late finíssimo. B) É um cachorro de rua. C) É um fura-saco. D) Não tem nenhuma raça.

Vira-pulga

“Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existe mais lata de lixo hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho

nome: Palito, que foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito fino...”

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Page 9: Apostila Textos Prova Brasil

Leia o texto:Os micróbios - não há como negar - são

responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe, sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil e um bocado de coisas mais. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais, transformando suas moléculas complexas em moléculas pequenas, aproveitáveis na nutrição das plantas.

O vilão de nossa história, portanto, não é totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós também acabaríamos junto com ele.No trecho: “.. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais...” a palavra grifada significa:

A) que fazem malB) que causam aborrecimentos.C) que fazem bem.D) Que provocam doenças.

Leia o texto:

Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.

Neste texto, quem disse que a onça “parecia um gato gigante” foi o:

A)Professor.B) Gato.C) Leitor.D) Narrador.

No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos. Sinais de seca brava, terrível! Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado. Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem. TV Cultura, Jornal do Telecurso.

A opinião do autor em relação ao fato comentado está em

(A) “os mandacarus se erguem” (B) “aroeiras expõem seus galhos” (C) “Sinais de seca brava, terrível!!” (D) “Toque de saída. Toque de entrada”.

O Pavão

No 2º parágrafo do texto, a expressão ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES significa o artista

(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris. (B) conseguir o maior número de tonalidades. (C) fazer com que o pavão ostente suas cores. (D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.

O texto tem por finalidade

(A) criticar. (B) conscientizar. (C) denunciar. (D) informar.

O puloA Onça encontrou o Gato e pediu:- Amigo Gato, você me ensina a pular?O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.- Você é um professor maravilhoso, amigo Gato!Dizia a Onça, agradando(...).

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E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

Mente quieta, corpo saudável

A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas. Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos.

Revista Superinteressante, outubro de 2003

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O autor pretende influenciar os leitores para que eles:

(A) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro. (B) exclua de sua vida todas as atividade incentivadas pela mídia. (C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente. (D) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia

Para um namoro acontecer de forma positiva, a adolescente precisa do apoio da família. O argumento que defende essa idéia é (A) a família é o anteparo das frustrações. (B) a família tem uma relação harmoniosa. (C) o adolescente segue o exemplo da família. (D) o apoio da família dá segurança ao jovem.

A PARANÓIA DO CORPO

Em geral, a melhor maneira de resolver a insatisfação com o físico é cuidar da parte emocional.

LETÍCIA DE CASTRO Não é fácil parecer com Katie Holmes, a musa do seriado preferido dos teens, Dawson's Creek ou com os galãs musculosos do seriado Malhação. Mas os jovens bem que tentam. Nunca se cuidou tanto do corpo nessa faixa etária como hoje. A Runner, uma grande rede de academias de ginástica, com 23000 alunos espalhados em nove unidades na cidade de São Paulo, viu o público adolescente crescer mais que o adulto nos últimos cinco anos. “Acho que a academia é para os jovens de hoje o que foi a

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O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas

milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que

ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os

negociantes, mas dá prazer para os participantes.O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa

sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça − a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia

de madrugada −, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos

momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera

luta pela vida − isso é prazer.Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se

tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o

prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma

cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens

não podem assumir sua idade.Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um

massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais

saudáveis − mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais

produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa

insegurança, da nossa angústia.O único valor coerente que essa cultura apresenta é o

narcisismo.

LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.

O namoro na adolescênciaUm namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.

SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984

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discoteca para a geração dos anos 70”, acredita José Otávio Marfará, sócio de outra academia paulistana, a Reebok Sports Club. "É o lugar de confraternização, de diversão." É saudável preocupar-se com o físico. Na adolescência, no entanto, essa preocupação costuma ser excessiva. É a chamada paranóia do corpo. Alguns exemplos. Nunca houve uma oferta tão grande de produtos de beleza destinados a adolescentes. Hoje em dia é possível resolver a maior parte dos problemas de estrias, celulite e espinhas com a ajuda da ciência. Por isso, a tentação de exagerar nos medicamentos é grande. "A garota tem a mania de recorrer aos remédios que os amigos estão usando, e muitas vezes eles não são indicados para seu tipo de pele”, diz a dermatologista Iara Yoshinaga, de São Paulo, que atende adolescentes em seu consultório. São cada vez mais freqüentes os casos de meninas que procuram um cirurgião plástico em busca da solução de problemas que poderiam ser resolvidos facilmente com ginástica, cremes ou mesmo com o crescimento normal. Nunca houve também tantos casos de anorexia e bulimia. "Há dez anos essas doenças eram consideradas raríssimas. Hoje constituem quase um caso de saúde pública”, avalia o psiquiatra Táki Cordás, da Universidade de São Paulo. É claro que existem variedades de calvície, obesidade ou doenças de pele que realmente precisam de tratamento continuado. Na maioria das vezes, no entanto, a paranóia do corpo é apenas isso: paranóia. Para curá-la, a melhor maneira é tratar da mente. Nesse processo, a auto-estima é fundamental. “É preciso fazer uma análise objetiva e descobrir seus pontos fortes. Todo mundo tem uma parte do corpo que acha mais bonita”, sugere a psicóloga paulista Ceres Alves de Araújo, especialista em crescimento. Um dia, o teen acorda e percebe que aqueles problemas físicos que pareciam insolúveis desapareceram como num passe de mágica. Em geral, não foi o corpo que mudou. Foi a cabeça. Quando começa a se aceitar e resolve as questões emocionais básicas, o adolescente dá o primeiro passo para se tornar um adulto. CASTRO, Letícia de. Veja Jovens. Setembro/2001, p. 56.

3- A idéia CENTRAL do texto é (A) a preocupação do jovem com o físico. (B) as doenças raras que atacam os jovens. (C) os diversos produtos de beleza para jovens. (D) o uso exagerado de remédios pelos jovens.

Eu tenho um sonhoEu tenho um sonholutar pelos direitos dos homensEu tenho um sonhotornar nosso mundo verde e limpinhoEu tenho um sonho

de boa educação para as criançasEu tenho um sonhode voar livre como um passarinhoEu tenho um sonhoter amigos de todas raçasEu tenho um sonhoque o mundo viva em paze em parte alguma haja guerraEu tenho um sonhoAcabar com a pobreza na TerraEu tenho um sonhoEu tenho um monte de sonhos...Quero que todos se realizemMas como?Marchemos de mãos dadase ombro a ombroPara que os sonhos de todosse realizem!

Animais no espaço Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas. A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin. Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições. (Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)

No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é

No verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo sublinhado refere-se a(A) amigos.(B) direitos.(C) homens.(D) sonhos.

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(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.

(B) “Os russos já usavam cachorros em suas experiência”. (C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”. (D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.

O homem desviou-se de sua trajetória porque:

(A) ouviu muitos barulhos familiares. (B) já estava “viajando” há vários dias. (C) ficou desinteressado pela “viagem”. (D) percebeu que havia uma torneira.

“Chatear” e “encher” Um amigo meu me ensina a diferença entre

“chatear” e “encher”. Chatear é assim: você telefona para um escritório qualquer da cidade.

— Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar? — Aqui não tem nenhum Valdemar. Daí a alguns minutos você liga de novo: — O Valdemar, por obséquio. — Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum

Valdemar. — Mas não é do número tal? — É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar. Mais cinco minutos, você liga o mesmo número: — Por favor, o Valdemar chegou? — Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse

que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui? — Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí. — Não chateia. Daí a dez minutos, liga de novo.

— Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.

Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:

— Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim? CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, v.2, p. 35.

No trecho “Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar”, o emprego do termo sublinhado sugere que o personagem, no contexto,

(A) era gentil. (B) era curioso. (C) desconhecia a outra pessoa. (D) revelava impaciência.

Ciça, In: Folha de São Paulo, 7 jul. 1985, Suplemento Mulher.

O comportamento da personagem Pina no terceiro quadrinho sugere (A) caridade. (B) entusiasmo. (C) gratidão. (D) interesse. (E) satisfação.

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O homem que entrou pelo canoAbriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio

incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.

Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.

No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Ficou na torneira, à espera que abrissem. Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”

Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.

BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988. p. 89.

Page 13: Apostila Textos Prova Brasil

A CHUVA

Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para

(A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade. (B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos. (C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva. (D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.

Anedotinhas

De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho:

— Acorda, meu filho. Acorda, que está na hora de você ir para o colégio.

Lá de dentro, estremunhando, o filho respondeu:

— Ai, eu hoje não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque eu estou morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu não agüento mais aqueles meninos.

E o pai responde lá de fora:

— Você tem que ir. E tem que ir, exatamente, por três razões: primeiro, porque você tem um dever a cumprir; segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro, porque você é o diretor do colégio.

Anedotinhas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1981, p. 8.

20- No trecho “Acorda, que está na hora de você ir para o colégio” (ℓ. 2), a palavra sublinhada estabelece relação de

(A) adição.

(B) alternância.

(C) conclusão.

(D) explicação.

(E) oposição.

Identifica-se termo da linguagem informal em (A) “Leio os roteiros de viagem enquanto rola o

comercial.” (v. 14-15) (B) “Conheço quase o mundo inteiro por cartão postal!” (v. 16-17) (C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal.” (v. 18-19) (D) “Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim.” (v. 20-21)

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A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol.

PressaSó tenho tempo pras manchetesno metrôE o que acontece na novelaAlguém me conta no corredorEscolho os filmes que eu nãovejono elevadorPelas estrelas que eu encontrona crítica do leitorEu tenho pressa e tanta coisa me interessaMas nada tanto assimEu me concentro em apostilascoisa tão normalLeio os roteiros de viagemenquanto rola o comercialConheço quase o mundo inteiropor cartão-postalEu sei de quase tudo um poucoe quase tudo malEu tenho pressa e tanta coisa me interessamas nada tanto assim

Bruno & Leoni Fortunato. Greatest Hits’80. WEA.

Page 14: Apostila Textos Prova Brasil

Texto I Sem-proteção

Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de se livrar dela. E o que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Roche e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais 7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses entrevistados nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas. "Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas dificuldades ligadas à auto-estima e à sociabilidade", diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o dermatologista - as pomadas, automedicação mais freqüente, além de não resolverem o problema, podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que entopem os poros. (...)

Fernanda ColavittiTexto II

Perda de Tempo Os métodos mais usados por adolescentes e jovens brasileiros não resolvem os problemas mais sérios de acne. 23% lavam o rosto várias vezes ao dia 21% usam pomadas e cremes convencionais 5% fazem limpeza de pele 3% usam hidratante 2% evitam simplesmente tocar no local 2% usam sabonete neutro

(COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.)

Comparando os dois textos, percebe-se que eles são

(A) semelhantes. (B) divergentes. (C) contrários. (D) complementares.

Texto 1 Mapa Da Devastação

A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de

km2

, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.

Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.

Texto 2 Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas

Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais. Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.

Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é (A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro. (B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas. (C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas. (D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.

EXTINÇÃO É PARA SEMPRE

MUITAS PESSOAS, MOVIDAS PELO DESEJO DE TER UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, ACABAM CONTRIBUINDO, SEM QUERER, PARA A DESTRUIÇÃO DA NATUREZA E PARA A EXTINÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES.

CAMPANHA CONTRA O TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

GREENPEACE/ BRASIL

O cartaz acima procura chamar a atenção das pessoas para evitarem:

a) a destruição da natureza.b) o desaparecimento dos golfinhos.c) o desperdício de água.d) o racionamento de energia

O cartaz foi produzido pelo:

(A) centro de proteção ao meio ambiente.(B) ibama.(C) instituto biológico.(D) greenpeace.

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Page 15: Apostila Textos Prova Brasil

A Boneca

Deixando a bola e a peteca,Com que inda há pouco brincavam,Por causa de uma boneca,Duas meninas brigavam.

Dizia a primeira: “É minha!”- É minha! A outra gritava.E nenhuma se continha,Nem a boneca largava.

Quem mais sofria (coitada!)Era a boneca. Já tinhaToda a roupa estraçalhada,E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela,Que a pobre rasgou-se ao meio,Perdendo a estopa amarelaQue lhe formava o recheio.

E, ao fim de tanta fadiga,Voltando à bola e a peteca,Ambas, por causa da briga,Ficaram sem a boneca.

Olavo Bilac.

A palavra “pobre” significa:

a) que a boneca não tinha dinheiro;b) que boneca é brinquedo de pobre;c) que a boneca é uma coitada que não

consegue se defender;d) pobre porque ela tinha a roupa estraçalhada.

Este texto é:

a) um conto de fadas;b) um conto de terror;c) um poema;d) uma lenda.

Qual o assunto principal do texto:

a) duas meninas que brincavam com uma bola e uma peteca.

b) de uma boneca de roupas rasgadas;c) de duas meninas que brigavam por uma

boneca.d) de uma pobre boneca de roupas

estraçalhadas.

Depois de cansadas de tanto brigar, o que aconteceu com as meninas:

a) costuraram a boneca;

b) voltaram a bola e a peteca;c) choraram sem parar;d) descansaram e voltaram a brigar.

PICOLÉ DE IOGURTE

INGREDIENTES MODO DE PREPARO2 xícaras de chá de iogurte Bata no liquidificador o iogurte,as frutas e o açúcar2 xícaras de chá frutas até ficar homogêneo.2 colheres de sopa de açúcar coloque em forminhas de picolé e leve ao congelador Ou ao freezer por 2 horas.

Um texto que apresenta ingredientes e modo de preparo é:

(A) Uma receita.(B) Uma notícia.(C) (C)Um bilhete.(D) Um conto.

Para fazer as pazes com os porquinhos, o lobo escreve:

(A) Um poema.(B) Um bilhete.(C) Uma carta.(D) Uma receita.

O convite para o banquete partiu(A) Do Lobo.(B) De vocês.(C) De um amigo.(D) Dos porquinhos.

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Page 16: Apostila Textos Prova Brasil

O touro é:(A) Fraco.(B) Valente.(C) de Barro.(D) de ouro.

Na parlenda, “BARRO” rima com: (A) “ouro”(B) “jarro”(C) “valente”(D) “cachimbo”

Nessa parlenda, a gente cai no(A) Barro(B) Fundo(C) mundo(D) Buraco

No texto "Meu Diário", frases como "Pai é um negócio fogo..." "...o Beto é o maior folgado..." e "...mixou a brincadeira" indicam um tipo de linguagem utilizada mais por :(A) idosos. (B) professores. (C) crianças. (D) cientistas

Qualquer vida é muita dentro da floresta

Se a gente olha de cima, parece tudo parado. Mas por dentro é diferente. A floresta está sempre em movimento. Há uma vida dentro dela que se transforma.

Sem parar. Vem o vento.

Pepita a piaba

Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.

Mas Pepita não gostava de ser assim.Ela queria ser grande... bem grandona...Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de

peixe... Mas nada... Continuava miudinha.– O que é isso? Uma rede?Uma rede no rio! Os pescadores!Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-

nada...Mas... muitos peixes ficaram presos na rede.E Pepita?Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem

longe dali!

No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” , a expressão sublinhada dá ideia de:

(A) causa. (B) explicação. (C) lugar. (D) tempo.

Feias, sujas e imbatíveis.

As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?

Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.

Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.

Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

No trecho “Vai encarar?” (l.2), o ponto de interrogação tem o efeito de:

(A) apresentar. (B) avisar. (C) desafiar. (D) questionar.

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Page 17: Apostila Textos Prova Brasil

Vem a chuva. Caem as folhas. E nascem novas folhas.

Das flores saem os frutos. E os frutos são alimento. Os pássaros deixam cair as sementes. Das sementes nascem novas árvores. As luzes dos vaga-lumes são estrelas na

terra. E com o sol vem o dia. Esquenta a mata. Ilumina as folhas. Tudo tem cor e movimento.

No trecho "Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar", a palavra sublinhada refere-se à

(A) floresta. (B) chuva. (C) terra. (D) cor.

A menina do texto (A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes. (B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso. (C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes. (D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

O texto é divertido, PRINCIPALMENTE, por que:

(A) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa. (B) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura. (C) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa. (D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.

No trecho "Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilidades", a palavra sublinhada refere-se à

(A) altura do voo. (B) bengala da bruxa. (C) bruxa machucada. (D) vassoura mágica.

No texto, uma PASSAGEM ENGRAÇADA é

(A) "Amarre um feixe de ramos secos".

(B) "A versão moderna da vassoura tem suas limitações".

(C) "Bata numa superfície dura".

(D) "Enfie o cabo da vassoura no feixe".

Sobrenome

Como vocês sabem Frankenstein foi feito com pedaços de pessoas diferentes: a perna era de uma, o braço de outra,

a cabeça de uma terceira e assim por diante. Além de o resultado ter sido um desastre houve um grave problema

na hora em que Frankenstein foi tirar carteira de identidade. Como dar identidade a quem era uma mistura de várias pessoas?

A coisa só se resolveu quando alguém lembrou que num condomínio cada apartamento é de um dono diferente.

Foi assim que Frankenstein Condomínio ganhou nome e sobrenome como toda gente.

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Page 18: Apostila Textos Prova Brasil

PAES, José Paulo. Lé com Cré. São Paulo: Ática,

1996.

O assunto do texto é como (A) as pessoas resolvem seus problemas. (B) as pessoas tiram carteira de identidade. (C) o condomínio de um prédio é formado. (D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.

O menino que mentia

Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos. - Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para

Socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum. Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos. Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas.

Morrendo de medo, o menino saiu correndo. - Um lobo! Um lobo! Socorro! Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.

Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

BENNETT, William J. O Livro das Virtudes para

Crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

O texto tem a finalidade de (A) dar uma informação. (B) fazer uma propaganda. (C) registrar um acontecimento. (D) transmitir um ensinamento.

No final da história, pode-se entender que:

(A) as ovelhas fugiram do pastor. (B) os vizinhos assustaram o rebanho. (C) o lobo comeu todo o rebanho. (D) o jovem pastor pediu socorro.

Qualquer vida é muita dentro da floresta

Se a gente olha de cima, parece tudo parado. Mas por dentro é diferente. A floresta está sempre em movimento. Há uma vida dentro dela que se transforma

Sem parar. Vem o vento. Vem a chuva. Caem as folhas. E nascem novas folhas.

Das flores saem os frutos. E os frutos são alimento. Os pássaros deixam cair as sementes. Das sementes nascem novas árvores. As luzes dos vaga-lumes são estrelas na

terra. E com o sol vem o dia. Esquenta a mata. Ilumina as folhas. Tudo tem cor e movimento.

ÍNDIOS TICUNA. Qualquer Vida É Muita Dentro da Floresta. In: O Livro das Árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues, 1998, p. 48 A ideia central do texto é

(A) a chuva na floresta. (B) a importância do Sol. (C) a vida na floresta. (D) o movimento das águas.

Feias, sujas e imbatíveis (fragmento)

As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.

Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.

Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, nº 151, fevereiro de 2004, p. 26.

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Page 19: Apostila Textos Prova Brasil

No trecho "Vai encarar?", o ponto de interrogação tem o efeito de

(A) apresentar. (B) avisar. (C) desafiar. (D) questionar.

O texto acima é do gênero:(A) Poético(B) narrativo/informativo(C) narrativo/descritivo(D) instrucional

Que animal o autor se refere a feias, sujas e imbatíveis?

(A) As moscas (B) As ratazanas(C) As baratas

Há quanto tempo às baratas estão na Terra?

(A) Três milhões de anos(B) Cinco milhões de anos(C) Duzentos milhões de anos

Porque no verão as chances de encontrar baratas aumentam?

(A) Porque elas se reproduzem mais(B) Encontramos muitas baratas o ano todo e não no verão(C) Porque está faltando inseticida no mercado

A bicicleta pode ser paga em

(A) três vezes. (B) seis vezes. (C) dezoito vezes. (D) vinte e seis vezes.

Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto (A) trata dos horários impostos pelos pais. (B) comenta sobre as broncas dos pais. (C) fala sobre as brincadeiras dos pais. (D) discute sobre o que os pais fazem.

O objetivo do texto é

(A) alertar. (B) anunciar. (C) criticar. (D) divertir.

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Page 20: Apostila Textos Prova Brasil

Ao compararmos os dois convites notamos que são diferentes porque(A) os dois pertencem ao mundo real.(B) os dois pertencem ao mundo imaginário.(C) apenas o primeiro convite pertence ao mundo real.(D) os dois têm as mesmas informações para os convidados

O Leão e as outras feras.

Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:

- Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo também é meu,

porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor.

Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.

FÁBULAS DE ESOPO. São Paulo, Companhia das Letras, 1994.

Qual dos adjetivo caracteriza o leão:

(A) descontrolado.(B) esperto.(C) implicante.(D) nervoso.

A palavra leão é um:

(A) adjetivo;(B) substantivo;(C) verbo;(D) artigo;

A palavra caçar é um:

(A) artigo;(B) substantivo;(C) verbo;(D) pronome;

A menina do texto(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

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Page 21: Apostila Textos Prova Brasil

(Portal turma da Mônica: www.turmadamonica.com.br)

No primeiro quadrinho, a Mônica pensou que o lagarto era um desenho. Ao usar a expressão “DA HORA” ela deu a entender que o desenho:(A) tinha acabado de ser feito.(B) durava somente uma hora.(C) era moda entre a turma.(D) deveria ser usado na hora.

O cabo e o soldado

Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava.Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:— Eu sou irmão da vítima.Todos olharam e logo o deixaram passar.Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:— Ora essa, o parente é seu.

Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. 12/98, p.91.

No texto, o traço de humor está no fato de(A) o cabo e um soldado terem dobrado a esquina.(B) o cabo ter ido verificar do que se tratava.(C) todos terem olhado para o cabo.(D) ter sido um burro a vítima do atropelamento.

A floresta do contrário

Todas as florestas existem antes dos homens.Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também.Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica.Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar.É o que se poderia chamar de vingança da natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor.Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão.Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim.

Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras.Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.

LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro de Magritte. São Paulo: FTD, 1988.

No trecho “Elas estão lá e então o homem chega,.” a palavra destacada refere-se a(A) flores.(B) casas.(C) florestas.(D) árvores.

Acho uma boa idéia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da escola.

(Juliana Araújo e Souza) (Correio Braziliense, 10/02/2003, Gabarito. p. 2.)

Em “A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes.” a palavra destacada indica(A) alternância.(B) oposição.(C) adição.(D) explicação.

Um cardápio variadoOs besouros estão em toda parte do planeta. Para eles, a natureza é uma fonte ines-gotável de alimentos. Veja só:O serra pau tem esse nome porque se alimenta de madeira. Uma espécie é cha-mada de rola-bosta, por sua preferência por excrementos, enquanto outra tem hábitos mais “refinados”, pois só come pétalas de flores.O bicudo e a broca são terríveis para a lavoura do algodão; o bicudo come a flor antes dela abrir-se, enquanto a broca ataca a raiz, enfraquecendo a planta.A joaninha, que também é um besouro, ajuda a combater as pragas das plantações. Ela chega a comer cerca de 20 pulgões por dia.Há também besouros que adoram uma biblioteca, mas ali não vão para uma boa leitura, e sim para devorar os livros. Nesse caso, são as suas larvas que perfuram as capas dos livros, causando o maior estrago.Fonte: Adaptado de Globo Ciência: Ano 2, nº. 20.O besouro que prejudica a agricultura é o: .

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Page 22: Apostila Textos Prova Brasil

(A) Serra pau. (B) Bicudo. (C) Joaninha. (D) Rola-bosta.

A galinha medrosa

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que

acordou antes das outras, saiu

do galinheiro.

Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria

sombra atrás dela e levou o maior

susto:

- Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um

bicho horroroso me perseguindo!

Cocoricó... cocoricó...

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Língua Portuguesa – Anos Iniciais do Ensino

Fundamental - Prova Brasil - 2009

E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada,

soltando penas para tudo quanto é

lado.

A barulheira acordou as outras galinhas que,

assustadas saíram do galinheiro (...)

Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e

a sombra. SP: Ática, 1990.

De acordo com o texto, o que provocou medo na

galinha:

(A) Acordar com o nascer do sol.

(B) Ver sua própria sombra.

(C) Acordar antes das outras.

(D) Ver um bicho no galinheiro

Leia o texto abaixo que pertence ao “Manual de Etiqueta: 33 dicas de como enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade” .

[21] “Ao fazer compras, leve sua própria sacola, de preferência as de pano resistente”, aconselha o pre -sidente do Instituto Ethos, Ricardo

Young. Com esse gesto simples, você deixará de participar da farra das sacolinhas plásticas, que en -topem cada vez mais os lixões das grandes cidades.

O conselho dado por Ricardo Young pretende:

(A) Contribuir para a preservação do meio ambiente.

(B) Evitar desperdício das sacolas plásticas. (C) Vender mais sacolas de pano. (D) Evitar entupimento dos bueiros.

Dentes limpinhos

As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos de porco trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas de -pois por pêlos de cavalo, que não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor solução apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.

Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

As escovas de hoje são feitas de:

(A) Pêlos de cavalo. (B) Cerdas de náilon. (C) Cerdas da China. (D) Pêlos de porco.

Segundo o texto, as escovas de pêlo de cavalo foram substituídas pelas de náilon porque:

(A) havia pouca matéria prima. (B) os pêlos de cavalo era anti-higiênicos . (C) os pêlos de cavalo causavam dor na

gengiva. (D) os pêlos de cavalo juntavam umidade e

criavam mofo.

Leia o texto a seguir:

Poodle

Atualmente o poodle é considerado um dos cães mais populares do mundo, principalmente no Brasil.

Infelizmente, devido à reprodução sem controle, a maioria dos cães que vemos hoje não estão de acordo com o padrão oficial da raça. É recomendável a aquisição de filhotes somente através de criadores confiáveis.

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Page 23: Apostila Textos Prova Brasil

A origem da raça não é bem conhecida, mas há indícios de que o poodle seja originário da França.

O poodle é um cão ativo e muito inteligente, por isso, de fácil treinamento. Segundo o livro. A inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o poodle é a segunda raça mais inteligente e obediente para o trabalho.

Atualmente o poodle é consagrado como um excelente cão de companhia. Extremamente dócil, carinhoso e brincalhão, é um ótimo amigo das crianças.

Fonte: Adaptação: http://amigocao.cjb.net

No trecho do segundo parágrafo: “É recomendável a aquisição de filhotes somente através de criadores confiáveis”, a palavra em destaque indica:

(A) Um problema(B) Um pedido. (C) Uma sugestão. (D) Um desejo.

O asno e a carga de sal

Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da água. O sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.

Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.

Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997, p. 139-140.

Na expressão retirada do texto, “... pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas...”, a expressão em negrito pode significar também:

(A) Casualmente(B) Intencionalmente. (C) Coincidentemente. (D) Proporcionalmente.

As ações do Asno dão idéia de:

(A) Certeza.(B) Fraqueza. (C) Estranheza. (D) Esperteza.

O Brasil no Pólo Sul

Foi no verão de 1982 para 1983 que os brasileiros fizeram as primeiras pesquisas científicas na Antártica. Por lá, a temperatura no verão é mais amena: em média zero grau centígrado.

Os brasileiros viajaram nos navios oceanográficos Barão de Teffé, da Marinha, e Professor W. Besnard, da Universidade de São Paulo. Era o início do Proantar (Progra -ma Antártico Brasileiro). No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica

Comandante Ferraz, que abriga os pesquisadores brasileiros no continente gelado.

Localizada na ilha Rei George, no arquipélago Shetland do Sul, ela funciona até hoje quase como se fosse uma cidadezinha. Existem alojamentos, laboratórios, sala de estar, cozinha, ginásio de esportes, biblioteca, sala de comunicações e lugar para pouso de helicóptero.

Fonte: Almanaque Recreio - São Paulo: Editora Abril, 2003 – p.151.

No trecho: “No verão seguinte, começou a funcionar a 10. Estação Antártica Coman -dante Ferraz”, a palavra destacada indica:

(A) As quatro estações do ano. (B) O local que abriga os pesquisadores. (C) A próxima parada do metrô. (D) O inverno no Pólo Sul

Papel congelado

Material:

Congelador ou local ao ar livre, em dia de temperatura muito baixa •

Papel pesado (espesso) Aquarelas ou anilinas coloridas e pincel Água Vasilha rasa Assadeira sem bordas Experiência artística:

1. Mergulhe o papel em uma vasilha rasa com água até que esteja totalmente molhado.

2. Coloque o papel molhado sobre uma assadeira.

3. Coloque a assadeira e o papel no congelador, ou fora dele, para congelar.

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Page 24: Apostila Textos Prova Brasil

4. Quando congelado, remova o papel do congelador e pinte sobre o papel antes que ele descongele.

Variações:

Congele diferentes tipos de papel para pintar – papel toalha, filtro de café, papel cartão, papel sulfite, etc.

Desenhe com giz sobre o papel congelado.

Pinte com guache sobre o papel congelado.

Fonte: KOHL, MaryAnn F. Descobrindo a ciência pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre: Art-

med, 2003. p.23.

No texto a palavra variações indica:

Os produtos que devem ser utilizados para fazer a experiência.

Como fazer o papel congelado. Outras possibilidades de se realizar a experiência. O resultado obtido com a realização da experiência.

No ditado popular “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”,

As palavras destacadas significam:

(A) Parte do dia antes do almoço e neste. (B) Depois e agora. (C) Parte do dia antes do almoço e agora. (D) Um dia após hoje e neste momento.

O Galo e a Raposa

No meio dos galhos de uma árvore bem alta, um galo estava empoleirado e cantava a todo volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido,

uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto, a rapo -sa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo:

- Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmo-nia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de ficar tentando agarrar os outros para come-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!

O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhan -do com ar tão preocupado.

- Bem, disse o galo -, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.

- Nesse caso é melhor eu ir embora – disse a raposa.

- O que é isso, prima? – disse o galo. - Por favor, não vá ainda! Já estou descendo! Não

Vá me dizer que está com medo dos cachorros neste tempo de paz?!

- Não, não é medo – disse a raposa -, mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da proclamação?

Moral:Cuidado com as amizades muito repentinas.

Fonte: Fábulas de Esopo. Trad. Heloisa Jahn. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1999. p.22.

(A) A intenção do galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de:

(B) Enganar a raposa para salvar sua vida. (C) Aguçar a curiosidade da raposa. (D) Mostrar que lá do alto ele podia ver mais que

a raposa. (E) Avisar que estavam chegando animais para a

proclamação da paz.

Leia o poema:

O Pato

Vinícius de Moraes/Toquinho

Lá vem o Pato

Pata aqui, pata acolá

La vem o Pato

Para ver o que é que há.

O Pato pateta

Pintou o caneco

Surrou a galinha

Bateu no marreco

Pulou do poleiro

No pé do cavalo

Levou um coice

Criou um galo

Comeu um pedaço

De jenipapo

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Page 25: Apostila Textos Prova Brasil

Ficou engasgado

Com dor no papo

Caiu no poço

Quebrou a tigela

Tantas fez o moço

Que foi pra panela.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/vmi10.html

O motivo do pato ir para panela, foi:

(A) Travessura. (B) Cautela. (C) Firmeza. (D) Confiança.

Leia a piada abaixo para responder a questão 16:

Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar e sentou-se numa cadei-ra belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:

- Meu filho, você não pode sentar aí. Esta cadeira é do Pedro I.

E o Juquinha:

- Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!

Fonte: Lucas Samuel, Jaboatão/Pernambuco. Revista Ciência Hoje das crianças, nº 78 - Março/1998. Ano

11, p.28 - Seção: cartas.

O Pedro I da piada era:

(A) Amigo do Juquinha. (B) Guarda do museu. (C) Professor de história. (D) Imperador do Brasil.

Diretor de musicais critica ‘espetaculozinhos oportunistas’

O teatro infantil não é dividido em megaproduções com personagens de TV e pe-quenas peças ligadas a clássicos de Literatura. Boa fatia é abocanhada por grandes musicais. Amanhã, estréia do show “Hi-5”, entra em cartaz “Mágico de Oz”.

É o mesmo lançado em 2003 e visto por 1,5 milhão. Billy Bond, diretor deste musical e de outros bem-sucedidos (“Les Misérables”, “A Bela e a Fera”) não quer se misturar a “espetaculozinhos oportunistas baseados em sucessos da TV”. “Não é um bonequinho da moda, é um clássico que passa

mensagem e não só proporciona ao público um momentozinho”, dispara.

A psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que, se os pais tiverem de optar entre um show da TV ou um clássico, o segundo é melhor. “Mas shows ligados à TV também podem ser bons porque a criança sabe o enredo e se liga na apresentação. O importante é criar o hábito de ir ao teatro” (LM)

Fonte: Folha de São Paulo, 4 de julho de 2008, E1

O tema central da reportagem é:

(A) Não existe relação entre teatro e cultura. (B) Defesa de apresentação de clássicos da

literatura nos espetáculos infantis. (C) A defesa de shows como “Hi-5”. (D) Teatros infantis baseados em personagens de

TV são mais indicados para o público infantil.

Dentes limpinhos

As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos de porco trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por pêlos de cavalo, que não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor solução apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.

Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

A idéia central do texto é:a) Utilidade dos animais.b) Higiene dental.c) Pêlos de animais.d) Invenção de escova de dente.

Leia o texto:

IMIM 1OO

Yoshiko era apenas uma criança quando saiu do Japão, sua terra-natal. Depois de 52 dias de viagem no navio Kasato Maru, finalmente ela desembarcou no Brasil com seus pais e um irmão em 18 de junho de 1908. No mesmo navio, havia outras 164 famílias japonesas, todas em busca de trabalho e melhores condições de vida. Por aqui, Yoshiko encontrou muitas coisas diferentes. Estranhou a comida, a língua, as roupas, o clima... Mas o jeito era encarar o trabalho nas lavouras de café e ajuntar

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Page 26: Apostila Textos Prova Brasil

dinheiro logo para regressar ao Japão. Assim, Yoshiko e sua família se instalaram no interior de São Paulo. A vida não era fácil e o salário também não era dos melhores.

Mesmo assim, a cada ano, mais e mais japoneses cruzavam o oceano em direção ao Brasil.O tempo passou. Quando Yoshiko e sua família finalmente conseguiram juntar um bom dinheiro, a Segunda Guerra Mundial estourou. Aí, tudo ficou mais difícil. O jeito foicontinuar no Brasil por mais uns anos. Só que, com o fim da Guerra, em 1945, já não fazia mais sentido voltar para o Japão. Yoshiko conheceu um outro imigrante japonês e se casou, formando uma família no Brasil.Nos anos 60, os filhos de Yoshiko decidiram se mudar para a cidade grande para estudar.

Como outros filhos de imigrantes também tomaram essa decisão, cidades como São Paulo ficaram lotadas de japoneses, principalmente no bairro da Liberdade.

Fonte: Revista Nosso Amiguinho. Pesquisa. Texto: Fernando Torres. Junho de 2008. p.17.

O assunto principal do texto é:a) A culinária japonesa e brasileira.b) A viagem no Kasato Maru.c) A imigração Japonesa.d) O retorno de Yoshiko ao Japão.

Leia o texto abaixo:

O desperdício da água

A maioria das pessoas tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar, porque o consumo de água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil captar água de boa qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe, o que encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser inves -tido para proporcionar a todas as pessoas condições mais dignas de higiene.

Soluções inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar reali -dade. São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.

Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguana

boca/index.htm

A alternativa que contempla a opinião do autor é:

(A) “Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe(...).”

(B) “São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.”

(C) “A maioria das pessoas não têm o costume de desperdiçar água(...).”

(D) “A maioria das pessoas têm o costume de desperdiçar água, mas isso tem de

(E) mudar, porque o consumo de água vem aumentando muito(...).”

Leia o texto:

Descuido com a natureza

Os efeitos da poluição e destruição da natureza são desastrosos: se um rio é contaminado, a população inteira sofre as consequências. A poluição está prejudicando os rios, mares e lagos; em poucos anos, um rio sujeito a poluição poderá estar completamente morto. Para despoluir um rio gasta-se muito dinheiro, tempo e o pior: mais uma enorme quantidade de água.

Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acabam recebendo a sujeira das cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos.

Fonte: Adaptação: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguana

boca/index.htm

O tema tratado no texto é:

(A) Poluição da água. (B) Poluição da natureza. (C) Conservação da água. (D) Conservação da natureza

Observe o rótulo abaixo:

O rótulo do chocolate em pó Nescau procura reforçar o valor nutricional do produto em questão utilizando a palavra energia .

Que recurso utilizado no rótulo está melhor relacionado à palavra energia?

(A) A imagem do raio. (B) A informação nutricional.

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Page 27: Apostila Textos Prova Brasil

(C) O logotipo da Nestlé. (D) O quadro com uma dica Nescau.

Observe o quadrinho da Mafalda:

Fonte: QUINO. Joaquim. Toda Mafalda. São Paulo. Martins Fontes, ed. 6, 2003.

A expressão de Mafalda, no último quadrinho, revela:

(A) Satisfação. (B) Aborrecimento. (C) Alegria. (D) Realização.

Leia a tirinha abaixo e responda:

Fonte: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm - Quadrinhos

Em que consiste o humor na tirinha?

(A) Na forma como o Cebolinha e a Magali estavam andando.

(B) No movimento do Cebolinha para marcar o caminho de volta.

(C) Na certeza do Cebolinha de que eles não ficariam perdidos.

(D) No fato da Magali comer as pipocas que o Cebolinha estava usando para marcar o caminho.

Leia os textos I e II para responder as questões:

Texto I

Manual de etiqueta sustentável

50 Dicas para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.

“Passe adiante este manual. Discuta-o com os amigos, vizinhos, o pessoal do pré-dio. Dissiminar as práticas aqui sugeridas é uma atitude sustentável. Depois de lido e discutido, recicle a revista. Ou faça

origamis, calço de mesa. Aproveite o embalo para ajudar uma ONG. Melhor: invente sua própria ONG e cobre ações de seus representan -tes. O futuro a gente faz agora”.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/cartilha/

Texto II

“Nossas idéias comprometidas com o bem comum, são como sementes. Se as guar-damos, nunca darão frutos. Se as distribuímos, estamos possibilitando que os outros as plantem e colham os frutos de um novo mundo, melhor e possível.”

Beatriz Dornelas

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=21414

Os textos lidos tratam do mesmo assunto. Sobre o que eles falam:

(A) A necessidade de plantar árvores. (B) A valorização da conversa entre os amigos. (C) Os cuidados que devemos ter ao plantar e

colher. (D) A importância de partilhar idéias e práticas

visando o bem comum.

Leia os textos retirados do livro “Bem-te-li”, produzido por alunos da 4ª série:

“É comum grandes áreas de floresta e reservas ambientais serem devastadas pelas queimadas causadas por agricultores. Para preparar a terra para novas plantações, põem fogo no mato seco, sem nenhum cuidado. Aí o fogo se alastra, queimando tudo. Quantos desastres ecológicos já aconteceram desse jeito? Seria bom se o homem do campo fosse orientado para o preparo da terra, sem precisar fazer queimadas”.

Fonte: Felipe Freire de Aragão, 13 anos. Livro Bem-te-li. 4ª Série. p. 168.

“Não dá para aceitar a atitude de alguns brasileiros que sujam nossas praias, parques e ruas, e, quando viajam para o exterior, dão uma de educados.

Lixo esparramado é um problema de saúde, além de deixar a cidade feia. Assim, é preciso que a população se interesse pelo ambiente, não apenas da boca prá fora.

Se cada um tirar sua própria sujeira do caminho de todos, vamos conseguir viver num lugar mais limpo e melhor”.

Fonte: Caio Sergio M. Brasil Borges, 11 anos.Livro Bem-te-li. 4ª série, p.168.

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Page 28: Apostila Textos Prova Brasil

Os dois textos tratam:

(A) Das reservas ambientais. (B) Da falta de cuidados com o meio ambiente. (C) Do lixo nas cidades. (D) Dos cuidados com o preparo da terra.

Leia os textos I e II:

Texto I

Palavras

Há palavras verdadeiramente mágicas.

O que há de mais assustador nos monstros é a palavra “monstro”. Se eles se chamassem leques ou ventarolas, ou outro nome assim, todo arejado de vogais, quase tudo se perderia do fascinante horror de Frankenstein...

Fonte: QUINTANA, Mário. Sapo Amarelo. Ed. Mercado Aberto. 1984.

Texto II

Receita de acordar palavras palavras são como estrelas facas ou flores elas têm raízes pétalas espinhos são lisas ásperas leves ou densas para acordá-las basta um sopro em sua alma e como pássaros vão encontrar seu caminho.

Fonte: MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.

Os dois textos têm em comum:

(A) Palavras mágicas. (B) Palavras assustadoras. (C) O segredo das palavras. (D) Palavras fascinantes ou ásperas.

A finalidade do texto acima é de:

(A) Advertir sobre o uso de um produto. (B) Informar sobre vida de alguém.

(C) Apresentar dados sobre um filme. (D) Explicar como usar um objeto.

Leia as fábulas:

Texto I

A cigarra e as formigas

No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: “Por que, no verão, não reservaste também o teu alimento?” A cigarra respondeu: “Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente”. E as formigas, rindo, disseram: “Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.

A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar tristeza e perigos.

Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997.

Texto II

Muita comoção e tristeza no adeus à Cigarra Milhares de insetos compareceram, ontem, ao enterro da Cigarra. Muita tristeza e revolta marcaram o adeus à maior cantora que a Floresta já teve. Várias manifestações de carinho aconteceram durante toda a cerimônia. O prefeito Lagarto e a primeira dama Borboleta compareceram ao funeral. Eles pediram às autoridades pressa nas investigações para que o verdadeiro culpado pela morte da cantora seja punido. O público não deixou de homenagear sua querida artista. Os fãs entoaram os sucessos da Cigarra que faziam a alegria dos habitantes da Floresta durante o verão. Um outro grupo erguia faixas de protesto chamando a principal suspeita da morte, a Formiga, de cruel e de egoísta. Nenhuma formiga foi vista no enterro.

Fonte: Donizete Aparecido Batista – Professor da Rede Pública do Estado do Paraná.

Os dois textos apresentam:

(A) O egoísmo da formiga. (B) A morte da cigarra cantora.(C) A fome da formiga. (D) O trabalho da formiga.

Leia os textos e responda a questão:

Texto I

Quando oiei a terrra ardendo

Quá fogueira de São João

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Page 29: Apostila Textos Prova Brasil

Eu perguntei a Deus do céu, ai,

Pur que tamanha judiação

Qui braseiro, que fornaia

Nem um pé de prantação

Pru farta da água perdi meu gado

Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca

Bateu asas do sertão

Entonce eu disse, adeus Rosinha

Guarda contigo meu coração

Hoje longe muitas léguas

Numa triste solidão

Espero a chuva cair de novo

Pra mim vortá pro meu sertão

Quando os verde dos teus óio

Se espáia na prantação

Eu te asseguro, num chore não, viu?

Que eu vortarei, viu, meu coração.

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Texto II

[...] As secas que ocorrem no Sertão do Nordeste são conhecidas desde o século XVI. O governo Federal, desde a grande seca de 1877-1879, vem adotando uma políti -ca de combate aos efeitos da seca através, principalmente, de açudes e da distribuição de verbas aos prefeitos das áreas atingidas pelas secas. Essa política, no entanto, tem servido muito mais para beneficiar os grandes fazendeiros e os políticos locais do que para resolver os graves problemas que afligem os sertanejos pobres: a destruição das lavouras, a fome, o êxodo rural, etc.[...]

Marcos de Amorim Coelho

Os textos apresentam:

(A) Uma política favorecendo os fazendeiros. (B) A seca na região do Nordeste. (C) O combate aos efeitos da seca. (D) A tristeza do sertanejo.

Leia os textos abaixo:

Boitatá

Dizem que é uma cobra de fogo que vive nas matas. É protetora da natureza e ataca qualquer um que queime os campos ou mate animais sem necessidade. Nos estados do Nordeste, o boitatá é conhecido também como “fogo que corre”.

Fonte: Almanaque Recreio – São Paulo: Abril. 2003- p.93.

Curupira

De acordo com a tradição popular, o Curupira é um menino índio bem cabeludo que protege os animais e as matas. Seus pés são virados para trás e por isso deixa rastros que enganam os caçadores. Quando eles pensam que ele foi em uma direção, na verdade foi na direção oposta.

Fonte: Almanaque Recreio – São Paulo: Abril. 2003- p.93.

Os dois textos descrevem:

(A) animais que existem nas florestas brasileiras. (B) Pessoas que protegem as florestas. (C) Lendas e mitos brasileiros. (D) Povos que habitam a floresta.

Leia os textos I e II:

Texto I

O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.

Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08.

Texto II

Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.

Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08

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Page 30: Apostila Textos Prova Brasil

Os dois textos tratam de:

(A) Saúde. (B) Corpo humano. (C) Doenças. (D) Meio-ambiente.

Leia os textos A e B: Sinopse do filme

Texto A

O casamento dos Trapalhões

Quatro irmãos, Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias), são caipiras que vivem na área rural. Didi vai até uma cidade próxima e, após entrar em uma briga com Expedito, conquista Joana, que o segue até o seu rancho. Eles resolvem se casar, apesar dela não se sentir muito à vontade com a presença dos seus irmãos, que são bem pouco educados. Quando Joana consegue melhorar o jeito deles, Didi diz que recebeu uma carta da irmã perguntando se os filhos dela podem ficar no rancho, pois vão cantar e tocar na festa do rodeio da cidade.

Joana fica animada, principalmente quando os irmãos e sobrinhos de Didi arrumam namoradas e todos vão para o rancho. Mas Expedito descobriu que eles moram no Vale Profundo e organizou um grupo para atacar o lugar.

Fonte: http://www.adorocinema.com.br/filmes/casamento-dos-

trapalhoes/casamento-dos-trapalhoes.

sp#Curiosidades

Se uma pessoa quisesse ter informações sobre o filme “O casamento dos Trapalhões”,ela leria:

a) O texto B para saber o enredo e o texto A para conhecer a opinião de outraspessoas sobre o filme.b) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer a opinião de outraspessoas sobre o filme.c) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer as pessoas queassistiram ao filme.d) O texto A para conhecer todos os profissionais que trabalharam no filme e otexto B para saber a opinião das pessoas que trabalharam no filme.

Veja o infográfico:

Os dois textos informam sobre:

A) Passeio de cães de guarda sem focinheira.

B) Comercial de produtos para cães.

C) Como prender um cão feroz.

D) Cães ferozes.

Leia o texto abaixo e responda a questão:

www.cienciahoje.uol.com.br Leia novamente a frase abaixo.

“Ele tem uma tarefa muito importante: cuidar da floresta amazônica”Nessa frase, o uso dos dois pontos (:) serve para:A)marcar uma perguntaB)anunciar uma explicaçãoC)indicar que alguém vai falarD)demonstrar surpresa.

Conheça o robô que tem como local de trabalho a maior floresta tropical do mundo!

Ele tem uma tarefa muito importante: cuidar da floresta amazônica. Esse guardião é capaz de andar na água, na lama, na terra e na vegetação – e sem fazer barulho, para não incomodar nem os animais nem os moradores do lugar. Ele também é forte, aguenta até mordida de jacaré! E consegue obter dados importantes sobre a Amazônia, além de coletar amostras do local. Prepare-se para conhecer esse faz-tudo que é o robô ambiental híbrido Chico Mendes.

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Page 31: Apostila Textos Prova Brasil

GONÇALVES DIAS,A.”Poesias Completas 2 ed.SP:Saraiva,1975.p.83-84

De acordo com o texto pode-se afirmar que o autor:A)Mora na cidade onde nasceu.B)Sente saudades de sua terra natal.C)Faz elogios ao lugar onde está morando.

No verso “ Não gorjeiam como lá”(V.4) , o termo destacado refere-se a:A) PalmeirasB) Minha terra(C)SabiáD)Céu Leia o texto e responda à questão.

elefante.

O texto é engraçado porque:

A) Juquinha e seus amigos foram levados para o diretor do zoológico.

B) os meninos jogaram amendoim no elefante.C) o terceiro menino tinha apelido de amendoim.D) o terceiro menino estava todo machucado.

Observe o quadrinho da Mafalda:

Fonte: QUINO. Joaquim. Toda Mafalda. São Paulo. Martins Fontes, ed. 6, 2003.

A expressão de Mafalda, no último quadrinho, revela:

(A) Satisfação.

(B) Aborrecimento.

(C) Alegria.

(D) Realização.

Leia o texto;

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Em  cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. 

O ELEFANTE

O Juquinha e outros dois garotos foram levados ao diretor do zoológico por causa de uma baita briga.

O diretor começa o interrogatório:— Quem é você e por que está aqui?— Eu sou Juquinha e joguei amendoim nos elefantes.Então o diretor perguntou ao segundo:

_ Quem é você e por que está aqui?— Eu sou Joãozinho e joguei amendoim nos elefantes.Então o diretor perguntou ao terceiro menino, que estava todo machucado:— Quem é você e por que está aqui?— Eu sou o Amendoim.

Matam ou engordam?

Tem uma coisa que os adultos dizem que eu tenho certeza de que aborrece as crianças:“Vá lavar as mãos antes de comer! Ela está cheia de micróbios. Não coma esse troço que caiu no chão! Lave logo o machucado, senão os micróbios tomam conta!” Daí a criança vai logo pensando: “Coisa chata essa de micróbio!” E eles vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo.

Mas sem micróbios e bactérias também não dá para viver, porque há um montão deles que são essenciais para manter vida em nosso planeta. Quando a gente vai lavar as mãos antes de comer fica até meio desapontado, pois não vê micróbio nenhum. E acha aquilo um exagero. É que os micróbios são microscópicos.

Os micróbios - não há como negar - são responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe, sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil e um bocado de coisas mais. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais, transformando suas moléculas complexas em moléculas pequenas, aproveitáveis na nutrição das plantas.

O vilão de nossa história, portanto, não é totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós também acabaríamos junto com ele.

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Page 32: Apostila Textos Prova Brasil

Adaptado: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Rio de Janeiro: SBPC, ano 6. n.30, p.20-23.

O assunto do texto é:

(A) a chatice dos micróbios.(B) a falta dos micróbios.(C) o papel dos micróbios.(D) o desaparecimento dos micróbios

 Leia o trecho retirado do texto:

No trecho: “.. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais...” a palavra grifada significa:

(A) que fazem mal(B) que causam aborrecimentos.(C) que fazem bem.(D) Que provocam doenças.

Na frase: “E eles vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo.” o termo destacado refere-se:

(A) Adultos (B) crianças(C) Micróbios (D) Adultos e crianças

Observe a propaganda:

No trecho: “Sou Maluquinho, mas não sou doido de estragar meus livros!”. A palavra destacada estabelece uma relação de:

(A) Conclusão.(B) Explicação.(C) Contradição.(D) Alternância .

Leia o texto:Fandango (dança cultura popular)

É mais comum no sul e sudeste do país, principalmente no litoral. Os participantes formam rodas ou pares. Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem os pés para marcar o ritmo. Para isso, os homens usam botinas com saltos ou tamancos de madeira. O acompanhamento musical é feito por viola, rabeca, pandeiro e sanfona. Nos estados do Nordeste, o fandango também é conhecido como marujada.

Fonte: Almanaque Recreio. São Paulo: Editora Abril. 2003. p. 92.

No trecho “Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem os pés para marcar o ritmo”, as expressões em destaque dão ideia de:

(A) Ordem.(B) Modo.(C) Causa.(D) Lugar.

Leia o texto abaixo:A gralha vaidosa

Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei. Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.

“Vamos dar um jeito”, pensou ela.Depois que os outros pássaros foram embora,

muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.

Moral:Belas penas não fazem belos pássaros.O problema da gralha vaidosa começou quando ela:

(A) Decidiu participar do concurso.(B) Teve as penas arrancadas.(C) Apresentou-se diante de Júpiter.(D) Usou as penas que não eram dela

SOU MALUQUINHO MAS NÃO SOU DOIDO DE ESTRAGAR

MEUS LIVROS.

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