Apostila Trilhas Sociais

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Jairo Faria, Juliana Mendes, Jussara Sousa e Leyberson Pe

Apostila desenvolvida com orientaçãProfessor Fernando Oliveira Paucoordenador da iniciativa “Trilhas SociCultura, Saúde, Educação AmbientComunicação” do Projeto de ExtensãAção Contínua Comunicação Comunida UnB com apoio do Proext Cultura

Ministério da Cultura em 2008

Ministério da Cultura

Brasília / DF

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CoordenadorFernando Oliveira Paulino

SubcoordenadoresGabriela GoulartMarcelo Bizerril

Marilucia Picanço

Nina LaranjeiraRegina Coeli Carvalho AlvesThaïs de Mendonça Jorge

PesquisadoresJuliana Mendes

Leyberson PedrosaMarcelo Arruda

EstagiáriosDaniel Souza

Ícaro Alexandre PereiraJairo Faria

Jussara Sousa

Ludmila Gualberto AndradeMichelle CoutinhoOsíris Reis

Rebeca Cavalcanti

Equipe deComunicação Comunitária

Ana Elisa SantanaAna Rita Cunha

André ReisAndressa Anholete

Bárbara LinsCândida LugerCyntia Dutra

Eduardo RodriguesEmídio MonteiroEmília Silberstein

Fábio LobatoFelipe CardiaFlávio Forini

François MontierGabriel CattapretaGuilherme RosaJoão Queirolo

Leonardo de SouzaLuísa Picanço

Marina Watanabe

Matheus SennaMayara Alexandre BrunoMurilo Bastos

Núbia de CastroRenata Barreto

ParticipantesAdones AlvesAlberto Santos

Alexandre CiconelloAléxia Oliveira

Aline BockiAmanda Rafaela Nogueira França

Ana FerreiraAnderson Campos M.

André JúniorAndré Melo

Bianca WanderleyCaírba Costa Pereira

Carmen Pereira da SilvaCaroline Lopes

ChaioneCleber Batista de AlmeidaCleudimar Bispo dos Anjos

Cindy MousinhoCynthia TibérioDaniela Lopes

Danielle AntunesDanilson de Sousa

David Ferreira SouzaDelmo B. MonteiroDenise Maria Santos Bonfim

Diego de MeloDiego Santos Damaceno

Elias DuarteÉliton Severo

Emilly CampeloErick Vinicius Lima da Silva

Fabiano Tavares GomesFábio de Sousa

Fábio Henrique da Silva

Felipe GomesFlávia LimaGleyton da Silva

Graziela Diniz SousaHenrique dos Santos Pereira

Humberto NascimentoIsabella Martinez

Jackson RodriguesJaime Matos

Janaína BarrosJanara BritoJean Pierre

Jefferson dos SantosJéssica Moreira

Jhonatas Martins

Johnny AlvesJonathas Rodrigues

Jorge MarquesJosé Acácio dos Santos Costa

Juan NascimentoJuliana Cirilo Viana

Juliana Franco RamosKákylaKaren

Karla GonçalvesLaiane Andréa da Silva

LaryssaLayane SantosLuara Barros

Lucas de Souza MarquezMarcos Freitas

Marcos SobrinhoMaria de Fátima Leidiane de Souza

Martinelli da SilvaMeirian Aparecida dos Santos

Michael Douglas Martins FreitasMichael Roston

Murillo RodriguesNoêmia da Silva Passos

Paulo César G. B.Pedro

Pedro Gaia

Rafael da SilvaRafael Estiano dos SantosRaíssa Sampaio

RangelRaquel Rodrigues

Raquel Rodrigues FerreiraRaul da Silva Souza

RayaneReinan

Ricardo CastroRildo dos SantosRodrigo CarlosRubens Fava

Sarah CândidoTamara Pereira

Tayline BispoTayrone Rolim

Thiago dos SantosVanessa JoelmaWilson Ximenes

AutoresJairo Faria

Juliana MendesJussara Sousa

Leyberson Pedrosa

RevisãoBárbara Lins

Gabriela GoulartFernando O. Paulino

DiagramaçãoFelipe Nardeli

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AgradecimFaculdade de Comun

da Universidade de Brasília - FAInstituto de E

Socioeconômicos -Fundação de Empreendim

Científicos e Tecnológicos - FIFundação de

à Universidade Fde São João Del-Rei

PetMinistério da C

www.unb.br/fac/co

Ao ProfJosé Fonseca Ferreira

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Sumário

Abertura - Comunicação Comunitária na práticaDicas para preparação da oficinaRoteiros de oficinas(Des)construindo conceitosVocê é o que você comeRap e RepenteEu faço vídeoRoteiro audiovisualComunicação para Participação

Introdução - A Comunicação em que acreditamos:Discutindo Conceitos

Saúde no cotidianoPromoção da SaúdeHábitos Alimentares SaudáveisO que é Segurança Alimentar e Nutricional?Comunicação no cotidianoEducação ambiental no cotidiano

O que é meio ambiente?Saúde e meio ambienteConsciência EcológicaCultura no cotidianoPreconceito culturalCultura e MúsicaJuventude no cotidianoDemandas da Juventude

Meios de comunicação trabalhados nas oficinasRádio

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Recursos do rádioSpot, vinheta e jingle

RoteiroGravaçãoEquipamentoLocuçãoAmbienteEdição

Como usar o AudacityVídeo

O que é audiovisual?Aprendendo na telaRecursos de vídeoPlano, enquadramento e movimentos de câmeraArgumento, roteiro e storyboardGravaçãoEquipamentoEnquadramentoAmbiente

Edição

Como usar o Adobe PremiereAnimaçãoComo fazer animação com massinha ou desenhoComo fazer animação no computadorComo usar o Sothink

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Comunicação Comunitária na Prática

Histórico - Depois de criar a Rádio Laboratório de Comunicação Comunitária(Ralacoco), em 2002, estudantes e professores da Faculdade de Comunicação daUniversidade de Brasília perceberam que poderiam dar continuidade à propostade expansão das atividades de comunicação para além dos muros acadêmicos.Foi criada, então, a disciplina Comunicação Comunitária, inicialmente conectadaàs atividades de melhoria da qualidade de vida da comunidade do Varjão do Torto,localidade de baixa renda no Distrito Federal que iniciava o processo deconstituição do Fórum de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS).

De 2002 a 2008, os estudantes da disciplina também desenvolveram atividadesnas quadras residenciais 115 norte e 314 norte, e na comunidade remanescentede Quilombo Mesquita, próxima à Cidade Ocidental-GO. Em 2007, o trabalho dogrupo de Comunicação Comunitária se concentrou em Planaltina, a partir de umaparceria com o campus da Universidade de Brasília nessa cidade.

Envolvimento - Por meio das atividades de Comunicação Comunitáriapropostas pela Universidade de Brasília, estudantes de graduação e pós-graduação estabeleceram vínculos com moradores das diferentes comunidades

do Distrito Federal e passaram a trabalhar juntos no desenvolvimento deprogramas de rádio, vídeos, animação, jornais escolares, panfletos e cartazessobre temas de relevância para o desenvolvimento local.

Além dos professores do quadro regular da universidade, a disciplina tambémconta com estudantes do mestrado em Comunicação que ingressam nesteprojeto como prática de ensino orientado.A iniciativa também conta com o apoiode professores dos cursos de Medicina, Biologia, Nutrição e Ciências Naturaisdurante a proposição e planejamento das aulas e oficinas. Essa atuação de

docentes de diferentes áreas permite a experimentação de novas bases teóricasutilizadas como referencial para o andamento dos trabalhos.

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Jornalistas, publicitários, cineastas e cientistas políticos ex-alunos da UnB ouintegrantes do projeto de rádio Ralacoco também participam das atividades

como colaboradores, o que garante a continuidade do projeto. Com eles, surgemnovas perspectivas a serem exploradas pela disciplina: comunicação e saúde,comunicação e cultura, comunicação e novas tecnologias.

Gradativamente, percebeu-se a necessidade de aumentar o apoio institucionalda universidade às atividades de Comunicação Comunitária. Em 2007, adisciplina foi registrada, então, como Projeto de Ação Contínua de Extensão, oque viabilizou a obtenção do transporte, a participação de bolsistas e aconcorrência em editais. Essa mudança foi fundamental para garantir a

sustentabilidade da iniciativa.

No mesmo ano, o projeto de Comunicação Comunitária da UnB se inscreveu noProext do Ministério da Cultura e foi selecionado para desenvolver ações depromoção da saúde, meio ambiente e cultura em suportes de comunicação. Aseleção garantiu a obtenção de equipamentos e recursos necessários para asatividades.

Em seguida, iniciaram-se as atividades do Projeto “Trilhas Sociais Cultura,

Saúde, Educação Ambiental e Comunicação” implementado pela UnB com oapoio do Ministério da Cultura e Petrobras. O projeto foi desenvolvido comestudantes do Centro de Ensino Médio 2 de Planaltina. Aproximadamente 30alunos reuniram para as primeiras atividades. Além desses participantes, durantea fase de produção e gravação dos spots de rádio e vídeos, juntaram-se ao grupo15 jovens de grupos culturais do Varjão. Também houve a contribuição de um

 jovem da Ceilândia e de 15 estudantes do Guará em uma oficina específicarealizada em sua escola. A partir do primeiro semestre de 2008 as atividades seexpandiram para universitários dos cursos de Gestão de Agronegócios e Ciências

Naturais do campus avançado da UnB em Planaltina.

Produtos - O projeto Trilhas Sociais propôs a criação e distribuição de kitsaudiovisuais com o material de vídeo, rádio e animação produzido durante as

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oficinas, s oficinas e assim buscou ampliar o acesso dos jovens a novos canais decomunicação que garantam o diálogo sobre promoção da cultura, saúde e meio

ambiente. Esta é uma iniciativa que estimula a criação de novas linguagensaudiovisuais que ampliam e diversificam as possibilidades de participação socialda juventude. O projeto também estimulou a responsabilidade social dosestudantes e promoveu a geração do capital social por meio do encontro dauniversidade com as comunidades.

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Dica: Preparando as Oficinas

Antes de escolher as atividades a seremdesenvolvidas durante as oficinas de comunicação,atenção para alguns detalhes fundamentais paragarantir a participação da turma:

Perfil do grupo

Interação

Antes de iniciar uma oficina de comunicação com

base na metodologia descrita nesta cartilha, éimportante adequar as atividades ao perfil dosparticipantes, segundo sua idade, sua experiênciaem outras atividades de comunicação, onde vivem eestudam. A idéia é tornar a oficina mais atrativa,aproveitando o conhecimento e os interesses dosparticipantes.

Além de considerar a realidade dos participantes, épreciso se informar sobre a quantidade de pessoasque estarão presentes e o tempo disponível paraoficina. Mesmo se o tempo for curto, é importantecriar uma dinâmica que estimule a troca de opiniõese conhecimentos, sem limitar as atividades a umapalestra em que apenas um fala e os outrosescutam.

Mão na massa

Avaliação

Alguns elementos podem ajudar a quebrar o ge

entre os participantes. Uma dica é propor a criaçde produtos como parte das atividades.. Lembre-que a palavra oficina implica “colocar a mão massa”. A tecnologia hoje está mais acessível, o qpermite a produção, durante as atividades, de áudipara rádio, vídeos e animação. Se você tiver umcâmera mini-DV ou uma mesa de som, ótimo. Mse esses recursos estão distantes, use o velgravador de som com fita cassete, ou celular cogravadores de vídeo.

Ao final, não se esqueça de avaliar a atividadperguntando também a opinião dos participantesavaliação é o momento de compartilhar diferentperspectivas e de melhorar a oficina para o futuro.

No projeto Trilhas Sociais, as oficinas comunicação foram elaboradas para que estudantda Universidade de Brasília e jovens moradores Planaltina utilizassem a linguagem de rádio, vídeoanimação para discutir temáticas ligadas à saúd

cultura e meio ambiente. No Distrito Federal, atividades contribuíram para a inclusão mobilização social de jovens, que passaram

Roteiro das Oficinas

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interagir com grupos locais envolvidos em projetosde preservação do meio ambiente, resgate da

cultura regional e democratização da comunicação.

Essa experiência pode servir de modelo para apromoção de atividades de comunicaçãocomunitária em escolas, projetos sociais euniversidades de diferentes regiões. Para que essametodologia seja disseminada, avaliada, adaptada,disponibilizamos a seguir os roteiros das atividadesdesenvolvidas no Distrito Federal. Ao compartilhar

essa experiência, lembramos que essa propostatestada nas oficinas ainda está aberta à possíveistransformações. Você pode contribuir para aprimoraressa metodologia, propondo novas atividades etestando novas linguagens. Não tenha medo deousar!

Apresentar o grupo e o projeto, definir emconjunto os temas trabalhados, questionarconce i tos preex is tentes e compart i lharconhecimentos sobre o tema.

Cartolina ou quadro-negro,pequenos pedaços de papel, canetas, fita crepe ouadesiva, elementos cenográficos para a simulação

de um programa de entrevistas (talk show), câmerade vídeo. Duração: 4 horas

Oficina: (Des)construindo conceitos

Objetivo:

Material Necessário: 

Desenvolvimento:

Apresentação:

Debate:

Primeiro passo: antes de iniciar atividades, os oficineiros devem explicar o projet

enfatizando seus objetivos e produtos finaesperados. As datas do cronograma devem estsempre visíveis, seja no quadro-negro ou cartolina. Depois da apresentação, é importante qos participantes tenham tempo para fazer pergunte sugestões. Em seguida os facilitadores pedem a

 jovens que escrevam, em um parágrafo, suexpectativas sobre o projeto. Se houver tempesses textos podem ser lidos em voz alta, se

identificar o autor. Esse material deve servir subsídio para adequar a oficina ao perfil dparticipantes. Se o projeto for implementado em uperíodo mais longo, superior a um mês, interessante para os jovens receberem de volta textos sobre suas expectativas e utilizá-los paavaliar as mudanças ocorridas.

Os jovens são divididos em grupos seis pessoas no máximo (dependendo do númetotal de participantes) e simulam um programa entrevista em que um jovem entrevista o outro sobsua relação com o ambiente (casa, escola, parquespaço de lazer, etc.). A apresentação pode sgravada para momento futuro da oficina (quanforem explicadas as noções de edição de vídeo, pexemplo).

Selecione um material capaz de motivardiscussão sobre os temas centrais do proje(saúde, comunicação, meio ambiente, cultura

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 juventude). Sugerimos o vídeo Juventude e Direitos

 Humanos, produzido pela Associação Imagem

Comunitária (www.aic.org.br). Após a exibição dovídeo, em grupos, os jovens recebem fragmentos detextos sobre temas relacionados à juventude.Recomendamos o uso das pesquisas publicadaspelo Projeto Juventude, do Instituto Cidadania(www.projetojuventude.org.br). A partir da leituradesse material, cada grupo deve escrever um dosseguintes conceitos relacionados à juventude: MeioAmbiente, Saúde, Cultura e Comunicação. Os

participantes apresentam seus conceitos para osoutros grupos e colam os papéis na parede paramontar a “árvore de conceitos”, que estabelece arelação e possível hierarquia entre os temas.

Descobrir as informações nutricionais

presentes nas embalagens de alimentos,contribuindo, assim, para um consumo consciente.Refletir também sobre a relação existente entrenutrição e meio ambiente.

Muitas embalagens vazias dealimentos (leite, refrigerante, bolacha, chocolate,barra de cereal, etc.); Caixas de papelão cobertas ecom os símbolos “+” e “-”. Duração: 2 horas

Se houver muitos participantes,dividir em grupos de aproximadamente 8 pessoas.Cada grupo recebe duas caixas cobertas (uma com o

Oficina: Você é o que você come

Objetivo: 

Material Necessário:

Desenvolvimento:

símbolo “+” e outra com o “-”). Deixe todas embalagens vazias no meio do cômodo e peça pa

os participantes selecionarem, pelas informaçõdisponíveis nas embalagens, os produtos qcomprariam (colocar na caixa “+”) e ncomprariam (colocar na caixa “-”) no supermercadDurante a atividade, os jovens podem fazperguntas sobre os nomes descritos nas tabelnutricionais (gordura hidrogenada, porção diársódio, etc.). Portanto, é conveniente garantir participação de um(a) estudante ou profissional

área de saúde para esclarecer essas dúvidaQuando as caixas estiverem cheias, os participantapresentam suas escolhas e explicam seus motivoO(A) estudante ou profissional de saúde pocomentar as escolhas e fazer questionamentos aparticipantes.Para complementar a atividade, os participantpodem sugerir formas mais claras e compreensívede apresentar a informação nutricional nembalagens de alimentos. Os facilitadores podeestimular que os participantes utilizem os Serviçde Atendimento ao Consumidor (SAC) paexpressar suas sugestões. A idéia é que participantes comentem como foi o contato com empresas de alimentos no próximo dia da oficina.O segundo momento das atividades inclui um debasobre a relação entre os alimentos e o meambiente. Cada participante deve escolher umembalagem da caixa “+” e explicar o impacdaquele recipiente no meio ambiente. Tambémimportante questionar os participantes sob

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possíveis atitudes a serem adotadas para diminuiresse impacto. Uma proposta é estimular ações para

reduzir, reutilizar e reciclar as embalagens.

Refletir sobre elementos necessários parao roteiro, gravação e edição de spots de rádio.Relacionar este produto de comunicação à culturados jovens.

Letras de música de rap erepente (ou cordel) impressas; cartolina ou quadro-negro; caneta; aparelho de som; CD com exemplosde música de rap, repente e spots de rádio; laptopcom microfone e programa para edição de som(recomendamos o software livre Audacity).Duração: 4 horas

Os oficineiros apresentam o rap eo repente para os jovens, pedindo exemplos eopiniões. Os exemplos ilustram como a música podeser utilizada como instrumento de reivindicação edivulgação de acontecimentos históricos ounotícias. Para subsidiar a atividade, sugerimos umabreve pesquisa nos sites da Academia Brasileira deLiteratura de Cordel (www.ablc.com.br), eWikipédia, onde podem ser consultados os verbetesRepente (http://pt.wikipedia.org/wiki/Repente) eRap (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rap).Os jovens são divididos em grupos e recebem umaletra de música de rap e outra de repente (ou texto

Oficina: Rap e Repente

Objetivo: 

Material Necessário:

Desenvolvimento:

de cordel). Pede-se aos participantes que apontetrechos que considerem interessantes e explique

suas escolhas (localização da frase, figuras linguagem, mais de uma voz, sons além da músicetc.). Os facilitadores devem anotar o que os jovefalam em uma cartolina ou quadro-negro.Essas anotações serão utilizadas posteriormenpara explicar a estrutura dos spots de rádio.importante destacar o uso de sons além da voz pacriar o “clima” do ambiente (como barulhos talheres em um restaurante). Então, explique com

se faz um roteiro (indicando a locução, música fundo e sons) e dê uma idéia geral de edição.

 jovens devem formular spots sobre um dos temasaúde, meio ambiente, comunicação e cultura. spots devem ser gravados e editadopreferencialmente pelos jovens, utilizanprogramas como o Audacity.

Explicar as diferenças dos planos usados gravação de vídeos e praticar a edição de vídeo.

Aparelho de DVD e televisãDVD montado com vários trechos de vídeconhecidos: diferentes histórias em quadrinh(HQs) com seus quadrinhos recortados, separadosmisturados. Duração: 2 horas

Em um primeiro momento, oficineiros passam cenas diferentes de víde

Oficina: Eu faço vídeo

Objetivo: 

Material Necessário:

Desenvolvimento:

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conhecidos para explicar os planos. Sugerimos queseja enfatizada a sensação causada por diferentes

planos e como o uso de vários planos pode gerarritmo e movimento na história. Fale sobre o planogeral, de conjunto, americano, médio, próximo,close-up e detalhe. Se houver tempo, também vale apena pesquisar sobre movimentos de câmera.Depois, os participantes se dividem em grupos erecebem pedaços misturados de histórias emquadrinhos. A proposta é que construam sua própriahistória com cenas distintas. Depois, eles

apresentam a história e explicam sobre o processode pensar a linha lógica (começo, meio e fim).Estimule-os a falar dos planos em que se encontramos personagens desenhados nos quadrinhos. Aofinal, os oficineiros devem relacionar o processo deconstrução da história em quadrinhos com o daedição, cujo objetivo é criar o sentido e tornar maisatrativo o material bruto de uma gravação.

Apresentar a estrutura de roteiro de vídeopara os jovens participantes.

cartolinas e canetas, modelode argumento, roteiro e storyboard, gravações devídeo. Duração: 2h

Inicialmente, são dispostascartolinas com canetas espalhadas pelo chão. Cadacartolina possui uma pergunta: Qual o melhor filme

Oficina: Roteiro audiovisual

Objetivo: 

Material Necessário:

Desenvolvimento:

de todos os tempos? Que elementos visuais

tornam atrativos em um filme? O que faz uma histó

 interessante? Que surpresa marcou você n histórias dos filmes de que mais gosta? Sugerimcolocar alguma música para tocar enquanto

 jovens circulam pela sala preenchendo as cartolincom suas respostas. Depois, leia as respostas qestão nas cartolinas em voz alta e peça para

 jovens comentarem suas opiniões. Fale sobre elementos de um roteiro, a importância de pensacenário e construir os personagens (característic

físicas e psicológicas), o papel da reviravolta enecessidade de que a história faça sentido paratelespectador (começo, meio e fim).Entregue um modelo de argumento, roteiro  storyboard para os jovens. Destaque a função  storyboard para facilitar a montagem da história pconter elementos visuais. Por fim, peça que participantes criem um  storyboard  de cenas gravadas que poderão ser editadas por eles em outoficina.

Estimular a participação por meio criação de veículos alternativos de comunicação.

Jornais; Tesouras; Cartolina

canetas; Exemplos de fanzine, jornal de grêmcartazes e cartilhas; Folhas em branco; FotocópiaDuração: 4 horas

Oficina: Comunicação para Participação

Objetivo:

Material Necessário:

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Desenvolvimento: Os oficineiros distribuem jornaispara os participantes e pedem que eles recortem

notícias sobre mobilização ou reivindicações dasociedade ao poder público. Depois, elesapresentam a notícia e apontam os aspectos dacomunicação que possam estimular a mobilizaçãodos leitores (sugestões de ação na matéria, contatospara quem quer participar, aspas de pessoas comdiferentes perspectivas para entender o assunto,fotos com pessoas, etc.). A medida que os jovensfalam, um oficineiro anota tudo em uma cartolina ou

quadro-negro. A partir desses comentários, osoficineiros apresentam alguns exemplos de produtosde comunicação elaborados com o intuito deestimular a participação dos leitores (fanzine, jornalde grêmio, cartazes, etc.).Os facilitadores pedem para que os jovens façam umplano para escrever uma cartilha de mobilização. Osparticipantes devem listar que eles listem qual oobjetivo central, as estratégias e ações necessárias.Por exemplo, se o objetivo de um aluno é passar deano, ele pode estudar mais (estratégia 1) ou prestarmais atenção na aula (estratégia 2). Assim, as açõespodem ser: ler jornal todo dia e depois debater temascom professores e colegas. Os oficineirosapresentam várias cartilhas e estabelecem algumascaracterísticas da publicação que será criadadurante a oficina (sempre pedir para os participantescomplementarem as qualidades):- Ser claro, objetivo e direto.- Usar linguagem simples, de fácil acesso.- Aliar texto à imagem. Setas, desenhos e espaçosem branco fazem a cartilha fugir do aspecto de

panfleto feito de última hora.Os jovens são divididos em grupos e cada um fi

responsável por fazer uma página da cartilha. grupos apresentam suas folhas de cartilha e a turmcomo um todo, decide onde a folha entra pamontar uma só publicação. Esta cartilha pode sfotocopiada e distribuída na escola, bairro, quadra lazer, etc.

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A Comunicação em que acreditamos:Qual delas, como consegui-la e como utilizá-la?

Comunicar implica diálogo. Não dizemos isso pordizer. O educador Paulo Freire relatou esse conceitoem muito dos seus livros. Recentemente, o jornalistaEugênio Bucci abordou o mesmo assunto no seuartigo “Comunicação é Diálogo”¹. Ele defende que“comunicar é justamente tecer o sentido comum(...)é buscar pontes de entendimento. É dialogar”.

Em vez de apenas recebermos informação, podemosdialogar de forma horizontal e construir idéias. Nãohá como sermos passiv@s diante do nosso direitode trocar opiniões. Não é à toa que existammovimentos de defesa pelo Direito à Comunicação.São coletivos, fóruns e entidades que cansaram dever poucos se colocando como os comunicadores,enquanto a maioria da população não pode nem

contra-argumentar. Esse movimento luta contra omonopólio midiático, que é basicamente o dinheirocomprando equipamentos, comprando mercado,comprando equipes e ocupando, melhor, invadindo,os espaços de voz na sociedade. Assim mesmo, nogerúndio, em uma ação contínua para que somentealguns tenham o controle da situação vigente e dacomunicação.

O monopólio é uma faca de dois gumes: enquantoalguns tentam restringir o nosso direito à

Comunicação com C maiúsculo

comunicação, mais somos incitados a falar. exemplo disso está no dia-a-dia. Não dá pa

imaginar que fiquemos calados durante uma partide futebol. Independente do narrador televisivtorcemos, vibramos e reclamamos da atuação nosso time. Na hora da novela então.... O roteirispossui na cabeça o trajeto ideal de seu personageMas não existe uma alma viva que não participmesmo inconscientemente, da história do mocine do vilão. E ainda têm quem se chateia se dizemque aquilo tudo é de mentirinha.

Contudo, a história das nossas vidas não pode scontada apenas por roteiristas contratados. Somnós que a narramos diariamente. E, para issprecisamos de instrumentos que coloquem nossvisões de mundo em evidência. Existem váricaminhos possíveis. Alguns chamam esspercursos de empoderamento dos meios comunicação pela população. Outros falam que édemocratização da comunicação. Nesse textvamos dar o nome a esse caminho de Comunicaçãsimples assim e com a letra C maiúscula. UmComunicação na qual temos a possibilidade produzir e veicular nossos próprios conteúdos. Sepelo rádio, pela televisão, internet ou por qualquoutro meio que exista ou que ainda será inventapor nossa imaginação.

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Mapa dos meios

Até o momento, falamos do entendimento daComunicação como: d iá logo, p rodução,participação, decisão. Mas ainda não citamos osmeios para se obter esse direito. Por isso, vamosmapear alguns deles.

Um primeiro meio está na implementação de umaPolítica Pública Nacional de Comunicação construídapara e pelos próprios interessad@s em seComunicar. Ou seja, basicamente, tod@s nós. Umapolítica que interfira no atual modelo de concessãode tevê, rádio, e que nos permita mais espaços nosveículos de produção de conteúdo.

Outro meio está na nossa ação direta de produzirnovas mídias e de nos apropriarmos das tecnologias.Podemos mudar o mundo com o uso da tecnologia se

a compreendermos no seu conceito original: a artede pensar. Esse significado ajuda inclusive adiferenciar a técnica da tecnologia. Uma câmerapode ter mil botões, mas é aprendendo como apertaros botões certos que conseguiremos desmistificar oseu uso e aplicá-la de forma criativa. Reaprender eusar os equipamentos a nosso favor é algo que podeser feito por qualquer pessoa.

Contudo, há um entrave: a dificuldade de acesso àstecnologias de produção. Nem sempre osequipamentos são baratos e fáceis de conseguir. Porisso, precisamos reciclar, reutilizar e democratizar ouso de técnicas e tecnologias. Tem gente que faz

câmera fotográfica com caixa de fósforo. E tegente que faz vídeo com celular e rádio pela intern

com conexão discada.

Historicamente, saúde, moradia, transporte alimentação foram considerados direitos básicos cada cidadão ou cidadã garantidos pela própconstituição. A Comunicação também deve scompreendida como direito fundamental, pois é Comunicação que encontramos espaço de tornpúblico o que pensamos. É também espaestratégico para criarmos.

É um espaço maior ainda para reivindicar e lutar ptantos outros direitos garantidos, mas ainda ncumpridos. Voltemos a Paulo Freire, que afirma queeducação é um processo de troca, um proces

comunicativo, no qual aprendemos quandialogamos. Nessa mesma linha de raciocínconquistamos mais saúde quando usamos Comunicação para colocar a boca no trombonedenunciar as irregulares. Não à toa, a Comunicaçcom C maiúsculo em que acreditamos é, pessência, permeável e capaz de tornar todos outros direitos comuns a tod@s.

* o @ é utilizado em algumas palavras para se refea todas as pessoas, independente de gênePoderia ser escrito também, no caso da palavtodos, com x, todxs, ou usando os dois gênerotodos e todas.

Poder transformador

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Discutindo Conceitos

Antes da elaboração das oficinas do Projeto TrilhasSociais, o grupo de Comunicação Comunitáriapesquisou alguns conceitos-chave ligados à saúde,nutrição, educação ambiental , cultura e também àcomunicação para subsidiar o debate durante asatividades. O levantamento dessas informações foifundamental para a definição dos temas trabalhadosnas oficinas. O projeto procurou então agregar o

conteúdo específico da área de comunicação aosconceitos de promoção de saúde, hábitosalimentares saudáveis, segurança alimentar enutricional, educação ambiental, reciclagem,preconceito cultural, cultura, música e juventude,descritos a seguir.

O conceito mais básico da comunicação é a troca demensagens por um ou vários meios. Qualquer umpode e deve se comunicar. Aliás, nos comunicamosdesde o momento em que começamos a existir. Amensagem transmitida do feto dentro do útero parasua mãe já é uma forma de comunicação. Assimcomo um gesto, um beijo, um desenho em grafite,um recado no orkut ou um latido de cachorro.Qualquer maneira de se comunicar é bem-vinda. No

espaço da troca de idéias só existe uma regra: umdeve entender o que o outro quer transmitir. E esseentendimento não está relacionado com a

Comunicação no cotidiano

inteligência de uma ou outra parte. Para scompreendida, a mensagem precisa fazer parte

realidade de quem a transmite e de quem a recebOs comunicadores não possuem idade específicSão velhos, crianças, adultos ou jovens. Aliás,comunicação permite a educação. Aprendendonos comunicar, também estamos aprendendoconviver com as outras pessoas.É muito importante que crianças e jovens tenhacontato com várias formas de comunicação. Elpodem e devem atuar como produtores

comunicação, e não só como receptores informação. Quando os jovens se comunicapassam a ter outra visão sobre as questões que envolvem e o contexto em que vivem. Assim, podepropor os temas que lhes interessam e discuti-lcom a sociedade.Além de sermos receptores de mensagens, tambéé importante que sejamos transmissores. Tomundo pode transmitir informações desde a formmais simples, como por um simples olhar, ou pmeios sofisticados, como computadores coacesso a Internet.O uso da comunicação pode ter diversas finalidadePodemos nos comunicar para cumprimentar uamigo, para pedir uma caneta emprestada na sala aula, para alertar um passante sobre o buraco loem frente ou para dizermos o que pensamos nudebate, por exemplo.Também podemos utilizar a comunicação pamudar o contexto em que vivemos. Para que isaconteça, precisamos estimular a aproximação co

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quem tem os mesmos interesses que nós. Afinal, acomunicação não é simplesmente a expressão do

pensamento de um só indivíduo. Um grupo depessoas ou uma comunidade mobilizada temcapacidade para mudar muita coisa por meio dacomunicação. Para manifestar seus interessescomuns, essa comunidade pode montar, porexemplo, uma rádio e fazer com que pessoas queantes eram receptoras comecem a se expressar.O desenvolvimento de um veículo de comunicaçãocomunitário cria mecanismos que podem possibilitar

a maior expressão cultural e artística dacomunidade, a exposição e discussão dos conflitos eproblemas existentes e a integração e formação dosintegrantes daquela comunidade.No Brasil, existe uma grande concentração dosmeios de comunicação. Para se ter uma idéia,calcula-se hoje que apenas sete grupos controlem80% dos meios de comunicação em todo o país eque 24% das concessões de radiodifusõespertencem a políticos (CHRISTOFOLETTI, 2003).Essa grande concentração da informação é umabarreira que impede que a pluralidade de vozes sejaouvida.Mesmo com essa desigualdade, existemexperiências de democratização da comunicaçãoque deram certo no Brasil. Um exemplo é o grupoCEMINA, que conseguiu, por meio de uma rede derádios, que as mulheres tivessem um canal parareivindicar seus direitos. A Utopia FM, em Planaltina,também é um exemplo de uma experiência positiva,

 já que é uma rádio comunitária que consegue fazer a

comunidade se expressar. A Ralacoco, assim comoutras rádios do rizoma Radiolivre.org, oportunidade àquelas e àqueles que querem expressar e não conseguiriam fazê-lo pelos meicomerciais.Além do rádio também podemos nos manifestar outras maneiras. Grupos de Hip Hop são um exempde manifestação de seus interesses com músi(Rap e DJ), desenho (grafite) e dança (Break).Os exemplos acima mostram que é possível fazvaler seus interesses por meio da comunicaçãoque esse é um importante meio de reivindicação.que importa é saber se comunicar de maneira qconsiga manifestar seus pensamentos sedesrespeitar quem vai receber a informação. importante também saber dar espaço para quediscorda de suas idéias. Não podemsimplesmente gerar uma relação unidirecional, eque apenas enviamos a mensagem para alguéreceber. A comunicação é uma relação de troca.

Conhecimento é uma apreensãoda realidade. Aprendizado é umamodificação do conhecimento. O Expert Committ

on Planning and Evaluation of Health EducatiServices (Comitê de Especialistas em Planejamene Avaliação dos Serviços de Educação em Saúde), Organização Mundial de Saúde (OMS), pontua q

Saúde no cotidiano

Promoção da Saúde

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"o foco da educação em saúde está voltado para apopulação e para a ação”. De uma forma geral seus

objetivos são encorajar as pessoas a:a) adotar e manter padrões de vida sadios;b) usar de forma cuidadosa os serviços de saúdecolocados à sua disposição;c) tomar suas próprias decisões, tanto individualcomo coletivamente, visando melhorar suascondições de saúde e as condições do meioambiente".A promoção da saúde é um tema em evidência na

atualidade e que ressalta tanto os aspectossocioeconômicos e culturais da saúde, como aimportância das políticas públicas e da participaçãosocial no processo de sua conquista (BUSS, 2003;ROOTMAN, 2001). Assim, é possível garantir que asociedade atue também na construção de umsistema de vigilância à saúde, atenta aos fatos queocorrem e agindo no controle dos eventos adversos(BRASIL, 2001).Nesta proposta, a educação em saúde trabalha eminterface com a comunicação com o objetivo decontribuir para que as pessoas desenvolvam umpensamento crítico, reconhecendo seus problemase atuando individual e coletivamente para solucioná-los. Nesse sentido, procuram-se metodologias querespeitem a cultura local e fomentem a realparticipação dos grupos sociais.

Hábitos Alimentares Saudáveis

É fato incontestável a importância da alimentaçsaudável, completa, variada e agradável ao paladpara a promoção da saúde e prevenção e controle doenças crônicas não transmissíveis, sobretuentre jovens em fase de desenvolvimento. importância da rotulagem nutricional dos alimentpara a promoção da alimentação saudável destacada em grande parte dos estudos na área nutrição. As pesquisas sobre nutrição destacam srelaçã com estratégias para a redução do risco doenças crônicas. No Brasil, a prevalência obesidade dobrou ao longo de 15 anos. Monteiro al. (1995) dizem que o "conceito equivocado inevitabilidade das doenças crônicas certamenestá na base da ausência ou incipiência das açõpúblicas dirigidas ao controle, por exemplo, tabagismo, do alcoolismo e da obesidade".

autores recomendam que se reserve "lugar destaque a ações de educação em alimentaçãonutrição que alcancem de modo eficaz, todos estratos econômicos da população".No Brasil, observa-se que os tipos de câncer que relacionam aos hábitos alimentares estão entre seis primeiras causas de mortalidade por câncer.perfil de consumo de alimentos que contêm fatorde proteção está abaixo do recomendado e

diversas regiões do país. A ingestão de fibrtambém é baixa no Brasil, onde se obsercoincidentemente, uma significativa incidência

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câncer de cólon e reto. O consumo de gorduras éelevado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste,

onde ocorrem as maiores incidências de câncer demama no país. O câncer de estômago ocupa oprimeiro lugar em mortalidade entre homens noBrasil, sendo São Paulo, Fortaleza e Belém ascidades onde este tipo de enfermidade atinge osmais altos níveis de freqüência do mundo (INCA,2008).Entre os jovens é comum a preferência por alimentoscomo hambúrguer, cachorro-quente, batata frita,

que incluem a maioria dos fatores de riscoalimentares acima relacionados e que praticamentenão apresentam nenhum fator protetor. Essatendência se observa não só nos hábitos alimentaresdos grupos de renda mais alta, mas também dosmenos favorecidos. Igualmente nesse grupo, oconsumo de alimentos ricos em fatores de proteção,tais como frutas, verduras, legumes e cereais é baixo(INCA, 2008).

É a realização do direito de todos ao acesso regular epermanente a alimentos de qualidade, emquantidade suficiente, sem comprometer o acesso aoutras necessidades essenciais, tendo como basepráticas alimentares promotoras da saúde, que

respeitem a diversidade cultural e que sejamambiental, cultural, econômica e socialmentesustentáveis.

O que é Segurança Alimentar e Nutricional?

Situações de insegurança alimentar e nutricionpodem ser detectadas a partir de diferentes tipos problemas: fome, obesidade, doenças associadasmá alimentação e consumo de alimentos qualidade duvidosa ou prejudicial à saúde.A produção predatória de alimentos em relação ambiente, os preços abusivos e a imposição padrões alimentares que não respeitem diversidade cultural também são provocadores insegurança alimentar.A alimentação adequada é direito fundamental ser humano, inerente à dignidade da pessoa humae indispensável à realização dos direitconsagrados na Constituição Federal, devendopoder público adotar as políticas e ações que façam necessárias para promover e garantir segurança alimentar e nutricional da populaç(BRASIL, 2008).

É o conjunto de todas as condições e influênciexternas que afetam a vida e o desenvolvimento um organismo. Englobaleis, influências e infra-estrutura de ordem física,química e biológica, que

permite, abriga e rege avida em todas as suasformas (DORLAND, 2003).Predomina, na cultura

Educação ambiental no cotidianoO que é meio ambiente?

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brasileira, a idéia de que a função maior da educaçãoambiental é despertar a consciência ecológica na

sociedade, sensibilizando as crianças e os jovenspara a compreensão da importância da aquisição denovos comportamentos e atitudes. Esse imagináriovaloriza o papel da educação no seu esforço deformação dos novos cidadãos, porém, é preciso iralém nas expectativas quanto às possibilidades daeducação ambiental.Temos uma problemática situação mundial no que serefere ao uso dos recursos naturais do planeta. A

dimensão social dessa situação requer ações depreservação dos recursos naturais para o tempopresente. Isso significa desenvolver o esforço decontribuir para a aquisição do repertório da cultura dasustentabilidade em suas múltiplas dimensões,considerando as práticas sociais, as relaçõesprodutivas e mercantis, as instituições, as doutrinasp o l í t i c o - i d e o l ó g i c a s e a s c o n d i ç õ e ssocioeconômicas e culturais. Também é precisoentender a magnitude dos problemas ambientaisatuais e o saber ambiental necessário àcompreensão da vida e da relação ser humano-sociedade-natureza (BRASIL,2005).As r es p os t a s d e f i n i t i v a s à s q u es t õescontemporâneas requerem análise do meioambiente em suas múltiplas e complexas relações, eenvolvem aspectos ecológicos, psicológicos, legais,políticos, sociais, econômicos, científicos, culturaise éticos.Há entre as nações do mundo um consenso de que olixo é, sem dúvida, um dos grandes problemas da

humanidade. Neste cenário, o grande vilão é sedúvida o produto descartável (as embalagens) e

produtos de difícil biodegradação, ou seja, tuaquilo que tem vida muito curta no ciclo de consumcapitalista. A biodegradação diz respeito processo de decomposição de materiais (sobretude origem orgânica) por ação de seres vivos. NBrasil, se movimentam mais de sete milhões toneladas de embalagens por ano, representancerca de 14 bilhões de reais anuais somente ecustos para embalagens que serão descartad

após o consumo do produto interno, tendo comdestinos muitos lixões pelo país (IPT, 2000). Eis a tpropalada incompatibi l idade crescimeneconômico versus produção de lixo. A reciclagem lixo vem se apresentando como uma alternatisustentada para a redução de resíduos norgânicos (secos) e, em menor escala, os orgânicgerados pela sociedade contemporân(MAGERA,2004). .

Em algumas regiões, o lixo é uma variável importanno diagnóstico de saúde de algumas comunidadesobretudo as urbanas, visto que pode comprometseriamente a salubridade de ambientes qcombinam grandes aglomerações humanas co

carência de saneamento básico.A maioria dos casos de câncer (80%, INCA) es

Saúde e Meio Ambiente

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relacionada ao meio ambiente, no qual encontramosum grande número de fatores de risco. Entende-se

por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), oambiente ocupacional (indústrias químicas e afins),o a m b i e n t e d e c o n s u m o ( a l i m e n t o s ,medicamentos), o ambiente social e cultural (estilo ehábitos de vida). As mudanças provocadas no meioambiente pelo próprio homem, os "hábitos" e o"estilo de vida" adotados pelas pessoas, podemdeterminar diferentes tipos de câncer (INCA, 2008).A possibilidade de esgotamento das matérias-

primas e a contaminação dos recursos naturais sãoas premissas ecológicas mais iminentes que

 justificam a necessidade de reciclar o lixo, pois essamedida “consiste em submeter produtos existentesno lixo a processos de transformação, de forma agerar um novo produto”( ROUQUAYROL,1999).

 

Selecionar o lixo ajuda a diminuir a poluição do ar,solo e água, bem como reduzir a necessidade denovas áreas para aterros sanitários. Tal atitudetambém contribui para diminuir a proliferação deinsetos e roedores, responsáveis pela transmissãode várias doenças. Dessa forma, os recursosnaturais são poupados, pois o lixo separado é

Consciência Ecológica

Uma sociedade consciente e bem educada nãogera lixo e sim materiais para reciclar.

reciclado e transformado pelas indústrias ematéria-prima novamente, baixando assim custos do produto final por nós consumido.O lixo gerado por nós é apenas uma pequena parda "montanha" de lixo composta também presíduos industriais, de construção civil, mineração, de agricultura e outros. De todo lugar slixo. O que não podemos ignorar é que o lixo preciser devidamente separado e coletado, reaproveitaou reciclado antes de ser descartado. Lixo basicamente todo e qualquer resíduo sóliproveniente das atividades humanas ou gerado penatureza em aglomerações urbanas. No entantoconceito mais atual é o de que lixo é aquilo qninguém quer ou que não tem valor comerciDefinição que se for seguida, ao pé-da-letra, faz coque pouca coisa jogada fora possa ser chamada lixo (DUTRA, 2008).

A def in ição de cultura éextremamente vasta. Para tentarsimplificar, podemos dizer que acultura é o conjunto de elementos que uma pessaprende ao longo da sua vida. Estes elementvariam desde a língua à religião, passando pela artepelo modo de ver o mundo ou seja, todos os padrõ

de comportamento que uma pessoa aprend(SARA; COSTA, 2004).Na percepção individual ou coletiva da identidade

Cultura no cotidiano

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cultura exerce um papel fundamental na delimitaçãode diversas personalidades, padrões de conduta ecaracterísticas próprias e ainda as característicaspróprias de cada grupo humano.Para o teórico Milton Santos, o conhecimento e osaber se renovam a partir do choque de culturas. Aprodução de novos conhecimentos e técnicas é,portanto, produto direto da interposição de culturasdiferenciadas com o somatório daquilo queanteriormente existia. Para ele, a globalização que severificava já em fins do século XX tenderia auniformizar os grupos culturais, e logicamente umadas conseqüências seria o fim da produção culturalcomo criadora de novas técnicas. Isso refletiria,ainda, na perda de identidade, primeiro dascoletividades, podendo chegar até ao planoindividual.Para terminar, é preciso recordar que a cultura não éum amontoado de valores, idéias e instituições quepodem ser separados e atirados cada qual para a suacategoria, mas um sistema complexo de elementoscoordenados e perfeitamente integrados (SARA;COSTA, 2004).

U m a d a s c a u s a s d opreconceito é o fato de

percebermos o mundo pormeio das grades de nossacultura, que pode ser assim

Preconceito Cultural

definida: “conjunto de símbolos compartilhado pelintegrantes de determinado grupo social e que lh

permite atribuir sentido ao mundo em que vivem e suas ações” (TASSINARI, 1995). Além disso, tocultura é dinâmica, pois a pessoa humana essempre interagindo com o mundo em que vivcriando e alterando seus símbolos. A cultura esligada à história particular de cada grupo social portanto, não existe uma cultura “atrasada“primitiva”, etc. Também não podemos pensar qhá estágios determinados pelos quais as cultur

têm de passar, como definem as noções de cultu“avançada” (tomando por base nossa cultura pacompreender as outras, ou seja: crianpreconceitos). As culturas estão em permanentransformação, buscando novas interpretações paas realidades que se apresentam e, “ao passarepor transformações, continuam diferentes umas doutras” (TASSINARI, 1995).A idéia de Brasil como um país monolingüe aindapredominantemente transmitida pela escola, pelinstituições sociais, políticas ou religiosas e pemídia. Nessa perspectiva, não são consideradtodas as variantes lingüísticas do português, sejaregionais ou sociais. Ainda dá status fa“corretamente”. E esta variante padrão, no entané reservada a uma ínfima parte da populaçbrasileira (a mesma que detém o poder econômicopolítico). Não é difícil perceber que o modo de fa“correto” é aquele da elite e que o modo “errado”vinculado a grupos de desprestígio social.O preconceito lingüístico acaba sendo mais um

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arma daqueles que mantêm o poder em suas mãos.A marginalização lingüística restringe o acesso adocumentos vitais ao cidadão, como a constituição eos contratos. A cidadã ou o cidadão que não dominaa variedade padrão está privado de seus direitos(RODRIGUES, 1999).

Para aqueles que acham que Rap

e Repente não combinam, valelembrar que a palavra Rap surgiu da partir da sigla Rhythm and Poetry  (traduzindo para o português:ritmo e poesia). O movimento Rap usa a forma básicade expressão: a voz. Na sua essência original, a vozpermanece praticamente numa mesma nota. Trata-se de uma manifestação da linguagem faladaincorporada a uma melodia que trabalha uma baserítmica repetitiva. A batida é a grande mola

propulsora do discurso, são as histórias narradas.Utilizando-se de sintetizadores e bateriaseletrônicas, o Rap traz uma mensagem inspirada nasruas. Ou seja, é a crônica dos habitantes de umdeterminado grupo social.E o que não é o Repente senão poesia cantada apartir de ritmos regionais do Nordeste brasileiro?Enquanto o Rap, gênero musical natural dos EUA, écantado em cima de batidas derivadas do  Rythm'n

 Blues, o Repente, geralmente, é cantado com amarcação de um pandeiro. Rap e Repente caminhammais juntos do que muitas pessoas imaginam. Em

Cultura e Música

última análise, o Repente seria uma espécie de Rgenuinamente brasileiro, na medida em que te

suas raízes na rica tradição do folclore nordesti(MOFFA, 2003).

Não existe uma idade certa de ser jovem. Programa Nacional de Inclusão de Jove(Projovem), iniciativa do governo federal parapromoção da inclusão social e da educaçãconsidera jovens as pessoas de 18 a 24 anos. ParaIBGE, os jovens têm de 15 a 24 anos. Outrorganizações acreditam que os jovens podem ter a30 anos. Portanto, há uma grande variedade definições e de perspectivas sobre a juventude. Evez de falarmos do jovem e da juventude, podemfalar das e dos jovens e das juventudes, no plurreconhecendo sua diversidade.

Afinal, as juventudes também se organizam formas distintas: no movimento estudantil; grupde defesa dos direitos; ou movimentos que pautam por temas da identidade dos jovens (negromulheres, orientação sexual, etc). Talvez, o qaproxima as juventudes seja a característica questionar o mundo. A possibilidade de reflexpermite também a vontade de transformar a sescola, o seu bairro. Atualmente, os moviment

 juvenis se confundem com os novos movimentsociais, que se organizam em rede e por meio novas tecnologias e de manifestações culturais.

Juventude no cotidiano

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Esses movimentos também possuem pautasespecíficas da juventude. Segundo o Censo de 2002

do IBGE, são mais de 34 milhões de jovens no Brasil,o que corresponde a 20% da população. O ProjetoJuventude, do Instituto Cidadania, discute algumastemáticas referentes às necessidades apresentadaspelos jovens (cultura, participação, esporte e lazer,saúde, drogas, sexualidade, etc.). O trabalho é umadas grandes necessidades do jovem na atualidade (eo desemprego é ainda maior entre os negros).A pesquisa "Retrato da juventude sul-americana", do

Ibase/Instituto Pólis, mostra a demanda dos jovenspor direitos universais de trabalho e educação. Nestecaso, há a defesa de uma educação pública, gratuitae de qualidade (inclusive relacionada à necessidadede transporte).Contudo, é importante que o jovem também possaparticipar dos processos de criação das políticaspúblicas para a juventude, e também para outrasáreas (meio ambiente, educação, cultura, etc.). Aparticipação estimula o conhecimento do mundo emque se vive e aumenta as perspectivas consideradasno momento de elaborar uma política ou programa.Evidentemente, há espaço para um sistemarepresentativo legítimo, contudo, a participaçãodireta pode ampliar o diálogo entre representantes erepresentados. A comunicação se insere, então,como uma ferramenta cotidiana de participação.Quanto mais veículos alternativos, livres,independentes e comunitários existirem, maispessoas podem garantir seu espaço de fala. Claroque o jovem não poderá mudar o mundo sozinho.Primeiro, porque ele não pode carregar todo o fardo

dos impactos ambientais e políticos em nossvidas. Segundo, porque, ainda que seu poder se

imenso, quando isolado não possui tanta força.preciso que haja o diálogo entre gerações, ent

 juventudes e entre movimentos sociais; e diálogocomunicação.Muitas experiências existem e estão disponívepara serem apropriadas (rádios, vídeos na internblogs, jornais escolares, etc.), outras podem sinventadas a qualquer momento. Muitos podepreferir se comunicar por meio de manifestaçõ

culturais: uma dança típica da região, uma cirandum grupo de hip hop, outro de rock. As alternativsão muitas. Mas, por vezes, ainda é necessáestimular a criação de espaços de participação depara as juventudes. Aproveite a oficina e estimuleinserção em outros coletivos, movimentodiscussões, faça outras oficinas, outros meios, csua mídia juvenil.

Fonte: Projeto Juventude (Instituto Cidadania)

Para incitar o debate nas oficinas de comunicaçãforam consideradas as seguintes demandas

 juventude nas áreas de educação, trabalho, cultusaúde e meio ambiente:

- Currículo escolar flexível, garantindo interdisciplinaridade e o aprendizado de temtransversais;

Demandas da Juventude

Educação

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- Valorização dos professores (por meio daremuneração, formação e condições de trabalho);

- Diálogo com linguagens e culturas juvenis(recriando as metodologias de ensino);- Novas parcerias das escolas com outros gruposque tornem o espaço mais democrático e aberto;- Medidas específicas para jovens do meio rural,

 jovens afrodescendentes, jovens deficientes, jovensque vivem nas ruas ou em abrigos, jovens em conflitocom a lei e para populações carcerárias jovens.

- Erradicar o trabalho infantil e adolescente até os 16anos e assegurar o direito de trabalhar após estaidade (considerando as especificidades dotrabalhador);- Assegurar a educação básica e profissional e odireito à cultura e ao lazer;

- Garantir condições de oportunidade para jovens dediferentes classes sociais, gênero, raça e comdeficiência;- Construir espaços para debater a geração detrabalho e renda juvenis (redes e fóruns) e avaliaçãodas políticas públicas.

- Ampliar a escolha de estilos e expressões artísticase culturais pelos jovens;

Trabalho

Cultura

- Aumentar a informação e formação cultural;- Provocar o pensamento crítico e a valorização

diferentes linguagens culturais;- Criar bibliotecas públicas com novas ferrament(multimídia, por exemplo);- Estimular o turismo de jovens, principalmente egrupos.

- Adequar o atendimento de serviços de saúde a jovens e suas demandas;- Ampliar a educação para a saúde por meio ensino entre pares (jovem educa jovem);- Divulgar informações sobre os serviços de saúvoltados para os jovens.

- A relação juventude e meio ambiente é estratégipara a criação de políticas de juventude;- Promover a formação dos jovens para atividades geração de renda a partir do meio ambiente (turismambiental e exploração sustentável de recursos);- Elaborar temas para a disciplina de educaçambiental nas escolas.

Saúde

Meio ambiente

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Meios de Comunicação trabalhados nas

oficinasPara provocar uma reflexão sobre a área de saúde,nutrição, meio ambiente, cultura e comunicação, osparticipantes das oficinas foram convidados adesenvolver produtos de rádio, vídeo e animaçãoque tivessem esses assuntos como tema central. Foinecessário, portanto, trabalhar também algunsconceitos mais técnicos ligados a cada um desses

meios, conforme descrito a seguir.

Existem diferentes tipos de rádios. O que osdiferencia é a finalidade, a proposta de comunicaçãoe o tipo de mensagem a ser transmitida poremissora. Apesar dessas diferenças, todo veículo decomunicação deve ser público, ou seja, deve passar

informações relevantes para a população.

Sua finalidade é transmitir para a população as açõesdos poderes executivo, legislativo e judiciário. Passa

informações para a população, mas de forma quenão prejudique a imagem do Estado. É mantida comdinheiro público.Ex.: Rádio Nacional

Rádio

Os diferentes tipos de rádio são:

Rádio Estatal

Rádio Comercial

Rádio Pirata

Rádio Comunitária

Sua finalidade principal é obter lucro e possconcessão para operar. Na maior parte do tempo preocupa mais com a audiência do que com conteúdo. Se mantém por meio de anúncios pagosserviços.Ex.: Jovem Pan FM

Tem por finalidade obter lucro direta indiretamente, ou seja, vende um espaço da sprogramação ou faz propaganda de uma ideologpela qual vai lucrar de alguma forma. Não possconcessão para operar e, em geral, também preocupa mais com a audiência do que com conteúdo.

Sua finalidade não é obter lucro. O objetivo da rádcomunitária é promover a integração da comunidae divulgar assuntos políticos e culturais da regiãque por vezes não aparecem nas rádios comerciaAlgumas possuem concessão, mas outras npossuem porque a lei 9.612/98, que regulamenesse tipo de rádio, é restritiva.Ex.: Utopia FM (Planaltina DF)

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Rádio Livre

Freqüência modulada (FM)

Não tem fins lucrativos e não possui concessão paraoperar. A rádio livre costuma surgir da união de umgrupo, ou mesmo de um único indivíduo, e possuiinteresses específicos (uma rádio livre comprincípios anarquistas, católicos, comunitários,etc.). A rádio livre surgiu para exercer a liberdade deexpressão e manifestação e reivindica poderfuncionar sem depender da lei para regulamentá-la,fundamentando-se no legítimo direito de se

comunicar em um espectro público.Ex.: Rizoma de Rádios Livres (www.radiolivre.org)

Assim como existem diferentes tipos de mensagensa serem transmitidas, há também diferentes meiosde passá-las. As diferentes características de cada

meio possibilitam interações distintas com osdiferentes tipos de comunidade. Os tipos detransmissão são:

A transmissão se dá por meio de um transmissor ede uma antena, por ondas. As ondas partem de umaemissora e chega a rádios sintonizadas na freqüência

do transmissor.

Tipos de transmissão

Amplitude Modulada (AM)

Web

Linha Modulada (Rádio-poste)

A transmissão é semelhante à FM. A diferença é qa transmissão em AM possui menor qualidade queem FM, mas possui maior área de cobertura.

Esse tipo de transmissão se faz por meio da internComparado a todos os outros tipos, é o que possmaior possibilidade de interação.

A transmissão se dá por meio de cabos. Os cabligam a mesa de som a caixas amplificadoras. A árde cobertura desse tipo de transmissão é bem malimitada.

O espectro eletromagnético do ar, ou seja, os canautilizados por rádio, televisão e na comunicaçentre aviões, rádios de polícia, ambulâncias e táxisum bem público regulado pelo Estado. É o Estado qdá concessões para a utilização de segmentos desespectro e que regulamenta esses espaços por meda lei.

O problema é que algumas freqüências não sbemdistribuídas, muitas vezes a lei não é cumprie, pior, em alguns casos, contribui para a mdistribuição do espaço.

O espectro

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Recursos do rádio

Spot, vinheta e jingle

Durante a programação de rádio, sempre sãonecessárias algumas gravações curtas para olocutor tocar enquanto estiver em apuros com osequipamentos, ou mesmo para deixar rolar entreprogramas para o ouvinte ter um tempo dedescansar os ouvidos. Estas peças podem ser spots,

vinhetas ou jingles. Inclusive, elas também são muitoúteis para divulgar os programas que entram maistarde na grade horária da rádio.O spot é uma palavra inglesa que significa “lugar”.Isto é, indica o espaço ocupado, na rádio, pelo spot .A peça está muito associada, então, ao tempo.Geralmente, são bem curtos, de 15 segundo até, nomáximo, um minuto. Nas rádios comerciais, ossegundos são calculados com muita precisão porque

são pagos. Em rádios livres e comunitárias,costumama-se ter mais liberdade de spots com 17segundos, em vez de 15, por exemplo. O spot prevêum diálogo, uma situação da vida, uma narração, oulocução.A vinheta é utilizada como abertura de determinadoprograma ou para anunciar o nome da rádio durante aprogramação diária. Ela pode ter uma música ousons interessantes, contudo, o mais importante é

evidenciar o nome do bloco, programa ou rádio.Já o  jingle é uma música que transmite uma

mensagem objetiva e poética ao mesmo tempPode servir para falar sobre a prevenção da dengu

ou manifestar os ideais da comunicaçdemocrática.

A função principal do roteiro é orientar os locutoresos editores. A idéia é deixar claro o que vai acontecno estúdio e qual será o produto final: É uma históriFrase atrativa? Somente o nome do programa? Isdeve estar definido no roteiro.Existem várias formas de se fazer um roteiro. Algusugerem escrever tudo em caixa-alta (letrmaiúsculas) para facilitar a leitura do locutTambém utilizam uma barra para indicar umrespiração (o equivalente à vírgula) e uma dupbarra para mostrar que o texto chegou ao fim equivalente ao ponto final). Neste modelo, se ind

o nome dos locutores (LOC1, LOC2 e LOC3) ounome dos personagens (JOANA e PAULO). Tambéé preciso indicar os efeitos técnicos (TEC): pode sesom da porta abrindo ou do carro derrapando. Cahaja uma música de fundo, ela é indicada pelas letrBG (de  background , ou fundo musical, no boportuguês).

Roteiro

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Loc.1

(5 segundos)

Dicas de como evitar a dengue e promover a

saúde em seu bairro

Loc.2

(10 segundo)

Evite água parada em sua casa. Tampe as caixas

d’água, guarde as garrafas com a boca virada

 para baixo e coloque areia nos vasos das plantas.

Loc.3

Esta é uma campanha da Secretaria de Saúde de

seu estado, com apoio desta emissora.

Abertura

Vinheta de abertura do spot de rádio

Explicações para a prevenção da dengue

Assinatura e encerramento

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Exemplo desse modelo de roteiro:

SPOT 2 DIREITO À INFORMAÇÃO PÚBLICA E ADITADURA

TEC: SOM DE TECLADO DE COMPUTADOR.

PAULO: EI/ JOANA/ O QUÊ VOCÊ ESTÁ FAZENDO AÍ NO COMPUTADOR?// 

JOANA: ESTOU PROCURANDO INFORMAÇÕES/ 

PARA O TRABALHO DA MINHA ESCOLA/ SOBRE ADITADURA MILITAR// VOCÊ ACREDITA/ QUE ATÉHOJE/ NÃO TEMOS ACESSO/AOS DADOS/ SOBREAS PESSOAS CONSIDERADAS/ DESAPARECIDASNA DITADURA?// 

PAULO: É MESMO?/ E COMO FICA A FAMÍLIADESSAS PESSOAS?/ E COMO A SOCIEDADE/ VAIPODER RECONHECER O VALOR DESSAS PESSOAS/ PARA A HISTÓRIA?/E PIOR/ COMO É QUE A GENTE/ PODE APRENDER COM A HISTÓRIA/ PARA QUEALGUNS EVENTOS NÃO OCORRAM NO FUTURO/ SEA GENTE NÃO TEM INFORMAÇÕES SOBRE OPASSADO?// 

LOC: NO BRASIL/ NÃO EXISTE UMA LEI / PARAREGULAMENTAR/ NOSSO DIREITO À INFORMAÇÃOPÚBLICA// É O MOMENTO/ DE APRENDERMOSCOM OUTROS PAÍSES/ QUE JÁ POSSUEM ESSA LEI/ COMO A ARGENTINA/ O MÉXICO/ E O PERU// PELODIREITO DE ACESSO à INFORMAçãO PúBLICA/ UMA

PARCERIA ABRAJI E UNB/ WWW/ PONTO/ ABRAPONTO ORG/ PONTO BR// 

Outro modelo utilizado nas rádios divide o roteiro eduas tabelas: de um lado está a locução e tempos; do outro lado, ficam as divisões e explicações. Como no exemplo na página anterior.

Uma boa gravação é aquela que possui o mínimpossível de barulhos que possam interferir mensagem a ser passada. Os ruídos de umprodução devem ser intencionais e é melhor qsejam inseridos na edição. Alguns fatores sdecisivos para que os ruídos não intencionais sejadiminuídos na hora de gravar. Entre eles:

A qualidade dos equipamentos é um fatimportante para que a mensagem seja passada coclareza. Verifique sempre se estão funcionancorretamente. Cabos quebrados, microfondanificados ou computadores com defeito podecausar chiados ou outro tipo de ruído na gravaçãoimportante sempre fazer testes antes de começagravar.O teste é simples: grave algo e escute. Se ficou boótimo, depois grave a mensagem planejada. houve algum problema, verif ique se equipamentos estão ligados corretamente e se elnão estão danificados.

Gravação

Equipamento

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Locução

Ambiente

Com os equipamentos funcionando corretamente, épreciso estar atento para fazer a gravação demaneira que as pessoas entendam a mensagem quese quer transmitir. Para isso, é importante sabermanipular de maneira correta os equipamentos efalar de maneira clara. Grudar o microfone aos lábios,gaguejar ou dar uma entonação não adequada aotexto são fatores que podem gerar ruídosindesejáveis na transmissão da mensagem. Não

existe um modelo ideal de locução. As rádioscomerciais costumam estabelecer um padrão, masé importante que cada um tenha o seu próprio estilo.Ou seja, não é preciso que você mude o seu jeito defalar só para que a locução fique “bonita”. Bastaalguns cuidados para facilitar a compreensão dopúblico.

Os fatores ambientais podem ser vilões na hora deuma gravação. Esse tipo de ruído é o mais difícil decontrolar. Um telefone tocando, um passarinhocantando ou uma rajada de vento são elementos quepodem funcionar como ruídos indesejáveis se nãofizerem parte da mensagem a ser transmitida. Porisso, é importante escolher um lugar silencioso eisolado dos barulhos que possam atrapalhar a

gravação. Se precisar, grave de novo, quantas vezesfor possível.

Edição

A edição organiza o conteúdo que será transmitidoinsere elementos que contextualizam a mensagepara facilitar a compreensão de quem ouve. Umesmo trecho gravado pode, de acordo com elementos inseridos e a ordem definida na ediçãser utilizado para passar diferentes mensagenMúsicas e sons do ambiente são elementos qpodem ajudar a construir uma história.

Para organizar a edição, é importante definir uroteiro, ou seja, um planejamento que estabelecomo ficará a história e quais sons serão agregadogravação do texto.Diferentes sons podem ser utilizados para dsignificado a uma história. Imagine que a cena passe em um shopping. Para dar a sensação de qela foi gravada naquele lugar, você pode inserir, pexemplo, o som de várias pessoas falando ao fundo

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Como usar o Audacity

O Audacity é um editor de áudio fácil de usar edisponível para Windows e Linux. Ótimo para criar,capturar e modificar diferentes tipos de gravaçõescomo spots de rádio, músicas, entrevistas, etc. Ele éconsiderado um software livre porque não cobrapara seu uso e é desenvolvido de forma colaborativasem interesse comercial. Com o Audacity, vocêpode:

- Transformar fitas cassete em gravações digitais eCds;

- Editar arquivos em formato Ogg Vorbis, MP3 eWAV;

- Cortar, copiar, colar e juntar sons e faixas de áudio.

- Alterar a velocidade ou o timbre de uma gravação.

Como usar o programa:

1 - Instalação

1.1 - Salvar arquivos em MP3

Para instalar no Windows XP ou Windows 200a c e s s e a p á g i n ahttp://audacity.sourceforge.net/. No retânguloamarelo (veja figuraacima), selecione aversão do Audacityd e s e j a d a(recomendamos o uso da versão estável). Uma no

 janela será aberta. Clique sobre a seguinte fra“Audacity 1.2.6 installer” e aguarde até que apareuma mensagem pedindo para salvar o arquivDepois, dê um clique duplo sobre o arquivo salvoaceite os passos padrões de instalação.

Para salvar o áudio em MP3, o Audacity precisa um arquivo complementar (conhecido como codechamado lame.1 - Para instalá-lo, baixe o codec do shttp://lame.buanzo.com.ar/oficial ou então digitelink direto: http://lame.buanzo.com.ar/libmp3lamwin-3.97.zip2 - Abra a pasta zipada e copie apenas o arquilame_enc.dll. Você terá que colá-lo na pasta onde

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instalado o programa Audacity.Por padrão, o programa é instalado no seguintecaminho:Meu Computador > C: > Arquivos de Programa >Audacity. Basta colar nessa pasta o arquivolame_enc.dll.

Agora, você pode começar a usar o programa.Para abrir, clique na seqüência: Iniciar > Todos osProgramas > Audacity.

Barra de Menus: reúne as principais funcionalidadesdo software, a partir dos menus.Barra de ferramentas: contém algumas ferramentasde edição com o mouse, visualizadores gráficos deentrada e saída de áudio, mixagem e atalhos para as

ações mais usuais, como recortar, colar, loop, zoomdesfazer e refazer.Pistas de áudio: área de gravação e edição de pistas

2 - Principais funções

O Audacity trabalha com três camposprincipais:

de áudio. Com controle individual de volume, pamudo e solo, apresenta informações sobre o forma

do arquivo, além da representação gráfica da onde áudio.

Você pode importar ou capturar áudios. O bot

vermelho REC serve para gravar. Ao clicar nele, umnova pista de áudio será criada. Para selecionar o tide som a ser capturado, dê um clique duplo controle de volume (aolado do relógio do seuPC), e acesse:o p ç õ e s >p r o p r i e d a d e s >gravação.

(marque o tipo decaptura (microfone,entrada de áudio, cd player, etc).

2.1 - Para capturar áudio

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2.2 - Para editar

3 - Salvar arquivo

Os botões possuem finalidade parecida com

tocadores de CD ou DVD (pausar, reproduzir, parar,voltar e adiantar o trecho da música)As ondas azuis representam as freqüências sonoras.Você pode iluminar trechos dessas ondas com omouse, segurando o botão esquerdo para copiar ouapagar partes do áudio.

Depois de editar o áudio de acordo com a suavontade, não esqueça de clicar em Arquivos na Barrade Menus e salvar seu projeto. Você também podeexportar o arquivo para Mp3.Clique a na seqüência: Arquivos > Exportar >ESCREVA O NOME DO ARQUIVO > Salvar.Dicas de uso e outros macetes podem serencontrados no endereço:http://estudiolivre.org/audacity

É t o d o m e i o d ecomunicação expressocom a utilização conjuntade componentes visuais

( s i g n o s , i m a g e n s ,desenhos, gráficos etc.) e sonoros (voz, música,ruído, efeitos onomatopeicos etc.), ou seja, tudo quepode ser ao mesmo tempo visto e ouvido.

Vídeo

O que é audiovisual?

Aprendendo na tela

Durante séculos, os seres humanos aprenderalições na vida vendo coisas ou imagens reais, antde começarem aprendizagem por meio da palavescrita ou falada, por isso não é de estranhar qainda aprendam mais rápida e naturalmente desforma. "Os desenhos animados podem dar vidaqualquer coisa, desde um mundo em evolução auma nuvem de elétrons invisíveis aos nossos olho(…) podem entrar dentro de uma máquicomplexa, abrandar o seu movimento, explicar o sfuncionamento a aprendizes com uma clareimpossível em qualquer outro meio. (…) O desenanimado é um bom meio de estimular o interesseum meio ideal para ensinar. (…) Os filmeducacionais nunca substituirão o professor (…mas a sua utilização dará oportunidade a ma

pessoas de aprenderem. Os filmes podem tornnum prazer quer o ensino quer a aprendizagem. E educadores concordam que quando um estudancomeçou a aprender e gosta, metade do sproblema está resolvido" (DISNEY, 1994).A evolução tecnológica, principalmente no que refere ao tratamento de imagens, vídeo e áudio, tefavorecido a criação de sistemas multimídia qsatisfazem os requisitos de novas e interessant

aplicações, capazes de auxiliar o aprendizado pessoas, tanto crianças como adultos. Essaplicações podem possibilitar um alto grau

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retenção de informações assim como diminuir otempo de aprendizado em relação aos métodostradicionais de ensino(TEIXEIRA,1996).

Plano, enquadramento e movimentos de câmeraA maneira como você captura imagens em um vídeomodifica totalmente a sensação do telespectador ecria o ritmo da história. A primeira dica é lembrar quea câmera não precisa ficar fixa e pode ser removida

do tripé. Você pode gravar de cima, de baixo, do lado,do outro, de dentro de uma sacola, de fora de uma

 janela, do vidro de um carro, etc. Use sua imaginaçãoe procure o enquadramento que melhor reflita opensamento que quer passar. Por exemplo, quandovocê grava uma pessoa falando de baixo para cima,ela ganha autoridade e poder. Mas, se você gravar decima para baixo, ela vai parecer amedrontada.Os planos, por outro lado, além da impressão,conseguem estabelecer maior ou menorproximidade com o telespectador. Abaixo, listamosalguns planos mais conhecido. A nomenclatura éuma convenção e pode mudar um pouco de acordocom o autor escolhido.

Este plano é quase damesma altura que apersonagem em cena.

Recursos do vídeo

Plano Geral

Isto é, ele pega a pessoa inteira, além do cenário fundo. O plano geral serve para apresentar elementos da cena.

Este plano retrata aaltura exata da figurahumana e mostra ascaracterísticas físicasda personagem. Oplano de conjuntopode combinar os personagens com elementos cenário para melhor caracterizar a pessoa.

Este plano corta a pessoa naaltura do joelho e foi muitoutilizado em Hollywood nasd é c a d a s d e 3 0 e 4 0(principalmente em faroestes).

O plano médio corta a figurahumana da cintura para cima. Eleé ótimo para o início deentrevistas, mas pode cansar

Plano de Conjunto

Plano Americano

Plano Médio

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porque a pessoa se torna o centro de atenção dotelespectador.

Ele corta o personagem logoabaixo dos ombros. A atenção épara o rosto e os detalhes, sendomuito útil em diálogos.

Ele filma a partir da altura da gola,pode ser íntimo e confrontador.Elimina todo o cenário.

Valoriza pequenas partes doc en á r i o ou d o c o r p o d opersonagem. É muito útil para

criar transições suaves e semsaltos entre planos diferentes.

Os movimentos da câmera também são úteis para oroteirista se comunicar com quem grava as imagens.O movimento  Zoom é o de aproximação ouafastamento de um objeto. O Travelling é feito com acâmera em trilhos e pode ser da esquerda para adireita ou da direita para a esquerda. A Panorâmicatambém vai de uma lado para o outro, mas a câmerafica no tripé e se desloca em seu eixo. Por fim, você

Meio Primeiro Plano ou Plano Próximo

Close-up

Plano Detalhe

pode fechar ou abrir o zoom em determinada pessou objeto.

O argumento, roteiro e storyboard são instrumentpara guiar os profissionais responsáveis pegravação, bem como permitir ao grupo colocar papel e visualizar a história. Sugerimos a leitura livro “On Camera: o curso de produção de filmevídeo da BBC” de Harris Watts, que é muito didátie aborda várias dicas importantes para planejamento e execução de gravações.O argumento surge a partir do  storyline, qapresenta a história em mais ou menos cinco linhaO storyline condensa e sintetiza a proposta do vídeservindo como o primeiro passo para se desenvolvo argumento. Dessa maneira, o argumento assemelha à sinopse, possuindo mais detalhes que storyline. A sugestão é que uma página argumento seja equivalente a dez páginas do roteirO roteiro, por sua vez, detalha as cenas, seqüêncie diálogos. No roteiro, é necessário ser beespecífico sobre os enquadramentos, planos movimentos de câmera utilizados. Todo esprocesso, até chegar ao roteiro, implica mupesquisa. Se for um documentário, é importanlevantar todos os dados sobre o tema. Se for um

ficção, procure ler outras histórias semelhantepesquise as características de personagens outros vídeos e também leia sobre costumesroupas apropriadas para o estilo da pessoa, clas

Argumento, roteiro e storyboard

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social, localização e período histórico.A todo o momento é bom se perguntar se a idéia é

possível de ser realizada com os recursos (materiaise humanos) disponíveis. Claro que a criatividadesempre ajuda, mas produção de vídeo é algo muitotrabalhoso e deve ser encarada com respon-sabilidade. Também tome cuidado para que omaterial gravado seja suficiente. Normalmente, éimportante que se grave, pelo menos, 25% a mais doque o necessário (principalmente nos casos dedocumentários e imagens externas para programas

de TV).Depois do roteiro (ou no lugar dele em produçõesmenores), aconselhamos a construção de um storyboard . O  storyboard  se assemelha a umahistória em quadrinhos elaborada a partir do roteiro.As cenas são separadas e representadasgraficamente. Na coluna da esquerda, aparecem odesenho (ou fotos) de como deve ser cada cena. Nacoluna do meio há a descrição física da cena,acompanhada de orientações de enquadramento,plano e movimento de câmera. Na coluna da direita,estão as músicas, diálogos e locuções. O storyboard  facilita a compreensão da história, uma vez que tornaas cenas mais concretas e visíveis que o roteiroescrito. Na página seguinte reproduzimos umexemplo de storyboard .

O vídeo trabalha com dois aspectos: imagem e som.Por isso, para uma boa gravação em vídeo,precisamos nos preocupar tanto com o que se vê

Gravação

quanto com o que se ouve. É importante tomarmalguns cuidados na hora de filmar, observando

seguintes aspectos:

Verifique sempre se os equipamentos estfuncionando corretamente. Tome cuidado com cabos, veja se microfones e câmera estão ligadosnão esqueça de ter certeza de que a fita foi colocacorretamente. Além disso, lembre-se da bateria.

possível, sempre carregue uma bateria extra e fatestes antes de começar a gravar.

Grave sempre pensando já na edição. Pense história e se precisar faça vários enquadramentdiferentes para uma mesma cena. Tente de perto, longe, de lado, de costas... Quanto ma

possibilidades, mais alternativas terá na hora edição.Diferentes enquadramentos geram diferentefeitos. Se você quiser mostrar o ambiente no quacena se passa, enquadre mais de longe, em plageral, se quiser destacar o anel no dedo da mocinhenquadre de perto, em plano detalhe.

Visualize todo o espaço em volta. O que pode saproveitado? Qual posição ficará melhor paraenquadramento? Após decidir essas questõecomece a filmar e esteja preparado para qualqu

Equipamento

Enquadramento

Ambiente

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CENA IMAGEM SOM 

PLANO DECONJUNTO do

chuveiro desligado,

movimento da

câmera de cima

 para baixo.

MÚSICATEMA

PLANO DECONJUNTO da

torneira do

chuveiro e do

sabonete, fecha o

zoom na torneira.

MÚSICATEMA

CLOSE-UP da

torneira abre o

zoom na torneira.

MÚSICA

TEMA

PLANO DE

CONJUNTO da

mão abrindo a

torneira,

movimento da

câmera de baixo

 para cima.

MÚSICA

TEMA

Exemplo de Storyboard

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tipo de imprevisto. Um avião passando, pássaros emcantoria e curiosos querendo aparecer ao fundo são

exemplos de elementos inesperados que podematrapalhar a filmagem. Se isso acontecer, grave denovo assim que a situação for normalizada.

Para a edição de um vídeo, é importante organizarum roteiro. Pense de que forma você quer transmitira mensagem e nos recursos que vai utilizar para dar oefeito desejado. Uma mesma cena pode ser editadade várias formas e transmitir mensagens diferentes.Inúmeros efeitos podem ser acrescentados para darsensações distintas. Podemos inserir, por exemplo,efeitos de passagem para que o corte não fiquebrusco. Também há como gerar sensação decontinuidade simplesmente colocando duasseqüências de filmagem.O som também pode ajudar a complementar osentido do filme. Esses elementos podem ajudar apassar diferentes sensações para quem assiste.Mensagens escritas podem ajudar o espectador aentender melhor o que se passa. Um título paraapresentar o filme e legendas para apresentarpessoas e dar explicações são elementos quecontribuem para a melhor compreensão damensagem a ser veiculada.

Edição

Como usar o Adobe Premiere

A edição de vídeo pode ser entendida como ordenamento seletivo de imagens em movimendentro de uma linha do tempo. Você pode trazerúltima ação para o começo e vice-versa. Ou entãapagar trechos, adicionar outros. Para realizar essmodificações, você precisa de um programa qconsiga trabalhar com a linha do tempo. NWindows, você pode fazer isso com o Moviemak

que já vem instalado no Windows XP, ou com Adobe Premiere. Esse último é vendido em CDs peAdobe. Os usuários do  Linux podem experimentdiversos softwares livres em desenvolvimen(Lives, Cinelerra, Kino), que podem ser baixadosinstalados gratuitamente.

Vamos exemplificar como editar em uma linha

tempo usando o Adobe Premiere.Antes de editar um vídeo, você precisa ter:

Usando o Adobe Premiere

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1) O objetivo: como você espera montar esse vídeo;2) O vídeo bruto em formato digital (as extensõesmais comuns desses arquivos são mpeg, mpg e avi);3) Um computador que possui os requisitos mínimosdo programa.

Para instalar o Adobe Premiere, siga os passospadrões de instalação que acompanham o cd.Depois de instalado, abra o programa disponível no

menu INICIAR. Aparecerá a seguinte tela:Clique em “NewProject”. Na novatela que surgir,escreva o nome dos e u p r o j e t o eescolha um local nocomputador parasalvá-lo. Depois,

clique em OK.

O Adobe Premiere possui quatro campos de trabalhomais usados:- T e l a d evisualização: exibeo vídeo com asm u d a n ç a s d a

edição;- Linha do tempo:

Criar um projeto

Área de trabalho

local para editar o vídeo- Projeto (Project): lista dos vídeos brutos ou darquivos que estão sendo usados- Efeitos (Effects): lista de efeitos e transições paserem adicionadas ao vídeo

No campo Projeto clique com botão direito eImport e selecione o vídeo desejado. Arraste o víddo campo Projeto até a linha do tempo, pressionan

o botão esquerdo do mouse.

Com o mouse, selecione nalinha do tempo o ponto ondevocê quer editar. Depois,pressione o botão “C” ecorte o trecho. Para voltar à seta, pressione “VVocê pode mover, apagar ou diminuir o trecho vídeo a ser editado.

Na lista de efeitos, escolha um e carregue, combotão do mouse pressionado, até a parte desejada

Inserir vídeo

Editar

Adicionar efeitos

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do vídeo. Teste diferentes efeitos. Muitas vezes, umbom trabalho é o mais simples e com menos efeitos.Os efeitos mais comuns são as transições Additive

 Dissolve e Cross Dissolve.

Para que os efeitos do vídeo sejam implementadoscorretamente, você precisa executar a renderização.PressioneCtrl + Enter e aguarde.

Depois de alterar o vídeo, clique em File > Export>Movie > ESCREVA O NOME e clique em salvar

Faça testes com os diferentescomandos do programa até chegarao resultado desejado.

A palavra Animação provém do latin "Anima", quesignifica "Alma" ou "Sopro Vital". Animação significa,antes de mais, "dar vida" a objectos estáticos.Animação é a técnica na qual cria-se a ilusão domovimento através da apresentação de uma sériede desenhos fotografados individualmente e

armazenados em sucessivos quadros de um filme. Ailusão é produzida no momento em que o filme éprojetado a uma certa taxa (tipicamente 24

Renderizar

Salvar e exportar vídeo

Experimente novos comandos

Animação

quadros/segundo).Pode-se também dizer que a animação refere-se

processo de geração dinâmica de uma série quadros representando um conjunto de objetos, qual cada quadro constitui uma alteração do quadanterior. Apesar das definições acima descrevereo princípio da animação tal qual a técnica concebida a mais de 90 anos, elas ainda podem sconsideradas válidas, em muitos casos. A animaçconvencional é geralmente baseada em uma técniquadro a quadro, que foi usada durante muitos an

também em animação por computado(NEDEL,2002)Na língua inglesa, animação normalmente associada com o trabalho de fazer filmeIlustradores criam ação a partir de uma série imagens e isso nos dá a ilusão de algo vivo. Um outsignificado para animação é uma simulação movimentos criados à partir da exposição imagens, ou quadros. Desenhos na televisão são uexemplo de animação. Animação em computadoratualmente é um dos principais ingredientes dapresentações multimídia.

Os desenhos, animados ou não, são uma forma representar a realidade. Os primeiros desenh

humanos datam da era das cavernas. Registradnas pinturas rupestres, eram desenhos qretratavam a vida da caça e dos rituais coletivos. P

História da Animação

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volta de 30.000 a.C. já havia tentativas de desenhar omovimento das coisas. Mas é só a partir do século

XIX que a animação encontraria espaço paraacontecer como a conhecemos.

O olho humano consegue captar a exibição deaproximadamente 25 quadros (frames) por segundono máximo. A maioria dos desenhos animadosantigos como Pica-Pau e Pernalonga utilizavam entre12 e 15 frames por segundo (fps). Isso quer dizer queos desenhos pareciam ter deslocamentos maisrápidos do que em um filme de cinema que possui,normalmente, 24 fps. Fonte:http://mistermags.files.wordpress.com/2007/10/festgraf-storyboard-02.jpgAntes do surgimento do cinema, já existiamexperiências com filmes feitos de animação. Atécnica consiste em reproduzir diversas vezes umamesma cena com pequenas variações demovimento a cada segundo. O desenho de umpalhaço, por exemplo, pode ganhar vida se foremfeitos vários desenhos dele, alterando, aos poucos, aposição das mãos e das pernas. Assim, quandoolharmos rapidamente a seqüência das imagens,veremos o palhaço em movimento. É bem provávelque você já tenha feito experiência semelhante,desenhando um boneco de palitinho na borda de um

livro e passando as suas folhas rapidamente.

Princípio do movimento

Como fazer animação

com massinha oudesenho

Animando em desenho (2D)

Massinha (3D)

Ex i s t em d i f e r en t estécnicas para se fazeruma animação, inclusivecom recursos digitais emtrês dimensões. As animações mais comuns sfeitas com desenhos ou massinha de modelar. Maindependente do material, o primeiro passo é mont

o roteiro da história chamado de storyboard. Em umfolha de papel, você vai desenhar as principais cenda animação e anotar, ao lado, o que acontece ecada uma delas.(veja o exemplo)

Para uma boa noção dem o v i m e n t o , v o c ê

precisa desenhar, nomínimo, 15 imagens porsegundo. Ou seja, paraum minuto de animação teremos 900 quadrdiferentes. Parece muito, mas um macete utilizapelos desenhistas é a repetição de certmovimentos, gerando uma economia de tempo produção.

Para fazer uma animação com massinha, o princípserá o mesmo do desenho. É preciso registrar, pemenos, 15 movimentos do objeto modelado a ca

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segundo, utilizando uma câmera fotográfica. câmerado celular ou até mesmo uma webcam. Dependendoda consistência da massinha, é interessante usarlinhas de costura ou palitos para ajudarem na fixaçãodo objeto. Contudo, evite movimentar demais oselementos de um quadro para o outro. Essa atitudeajuda a eliminar possíveis “pulos” durante a exibiçãodo filme.

No desenho, vemos apenas duas dimensões (2D), abase e a altura. Já no caso da massinha, teremostambém a noção de profundidade, criando a terceiradimensão (3D).

Dica: Na hora de capturar as imagens, tenha cuidadopara não movimentar a câmera fotográfica de lugar.Curiosidade: Os estúdios de desenho utilizam umafonte de luz na parte inferior da mesa, que ilumina as

folhas para sobrepor os traços dos desenhos.

Depois da produção das imagens, você precisa

Diferenças entre 2D e 3D

Animando a imagem

capturar os quadros para o computador. Se desenho tiver sido feito em papel, é necessário usum escâner ou uma câmera fotográfica para migos quadros. Com todos os quadros transmitidos pao computador, basta ordená-los em programas animação como o Sothink, que aprenderemos a usem seguida.

A animação no computador tem o mesmo princíp

da animação feita à mão. É uma seqüência quadros estáticos que dá impressão de movimentA animação no computador pode ser feita comauxílio de alguns programas. A seguir, vamos d

Como fazer animação no computador

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dicas de como utilizar o programa Sothink para fazeranimação.

O Sothink SWF Quicker é um programa específicopara criar filmes de animação. Não é gratuito, maspossui uma versão (não completa) que pode serbaixada gratuitamente no site www.sothink.com.Depois de instalado o programa, abra um documento

em branco. Na tela, você terá um espaço para fazeros desenhos, uma barra de ferramentas, uma linhado tempo, além de outros recursos, como se vê nafigura:

Como usar o Sothink

Desenhe o primeiro quadro da animação no espaem branco utilizando a barra de ferramentas, comno exemplo da figura:

Crie um novo quadro-chave (keyframe), clicancom o botão direito na linha do tempo e selecionana opção Insert Keyframe, como mostra a figura:Um novo quadro será criado com o mesmo desendo primeiro. Então, ainda na linha do tempo, clique novo quadro criado. Modifique o desenho para qele fique igual ao último quadro da sua animação.

Na linha do tempo, clique no primeiro quadroaperte a tecla F5 até chegar ao tempo da sanimação. Ou seja, supondo que sua animaçtenha 10 segundos, segure a tecla F5 até queúltimo quadro chegue até a linha dos 10 segundos.Agora clique com o botão direito no primeiro quade selecione a opção Create Motion Tween. Uma seaparecerá ligando os dois quadros-chave.Aperte Ctrl+Enter para ver a sua animação pront

Agora selecione File, Export, Export Movie (SWpara exportá-lo para filme em flash.Pronto! Agora você tem uma animação em flasPara mudar a animação para um formato de vídevocê pode baixar alguns programas, como o Anvs

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Referências Bibliográficas

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