Apostila2 - P&G (Nova)

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Help Informática Curso de Qualificação Para a Indústria de Petróleo e Gás 1

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Help Informaacutetica

Curso de Qualificaccedilatildeo

Para a Induacutestria de Petroacuteleo e

Gaacutes

Volume 2

1

Cleciele de Oliveira

Sumaacuterio

1 Equipamentos 3

2 Logiacutestica10

3 Processamento Primaacuterio 11

4 Upstream e Downstream 12

5 Gaacutes Natural 12

6 Refino do petroacuteleo 17

7 Distribuiccedilatildeo 20

8 A induacutestria Petroquiacutemica 21

9 Seguranccedila do trabalho 21

10Sauacutede Ocupacional 24

11Meio Ambiente 26

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Equipamentos

Arvore de natal

Aacutervore de natal eacute o nome dado ao conjunto de vaacutelvulas instalado em poccedilos de exploraccedilatildeo de petroacuteleo e gaacutes natural que regula a produccedilatildeo destes hidrocarbonetos

Haacute dois tipos de aacutervore de natal

Aacutervore de natal convencional - ANC

Aacutervore de natal molhada - ANM (off-shore)

Manifold de produccedilatildeo

O manifold eacute um equipamento de passagem e de manobra da produccedilatildeo onde o oacuteleo eacute agrupado em um mesmo coletor

O uso do manifolds submarinos eacute recomendado quando se reuacutenem diversos poccedilos em uma mesma regiatildeo e longe da plataforma de processo

Com uso do manifold ganha-se com a reduccedilatildeo do nuacutemero de linhas flexiacuteveis ndash dutos submarinos ndash e de umbilicais de controle

Riser

O riser eacute um elemento tubular que interliga a cabeccedila do poccedilo petroliacutefero a embarcaccedilatildeo flutuante na superfiacutecie do mar eacute a porccedilatildeo vertical de uma linha de escoamento para transporte do oacuteleogaacutes natural do poccedilo ateacute a plataforma

Sistema da seguranccedila do poccedilo

Eacute constituiacutedo por equipamentos de seguranccedila da cabeccedila de poccedilo (ESCP) e equipamentos complementares que em emergecircncias fecham o poccedilo ex BOP (Blowout Preventer)

Cabeccedila de poccedilo eacute responsaacutevel pela ancoragem da coluna de produccedilatildeo responsaacutevel pela vedaccedilatildeo entre coluna e revestimento e pelo controle de fluxo de fluiacutedo na superfiacutecie

Blowout Preventer (BOP)

Eacute um conjunto de vaacutelvulas que permite fechar o poccedilo eacute o mais importante dos equipamentos da seguranccedila do poccedilo

Kick

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O kick eacute provocado quando perfuraccedilatildeo natildeo prevista em zonas com pressatildeo anormalmente alta lama cortada por gaacutes natildeo abastecimento do poccedilo durante as manobras pistoneio

Indiacutecios de kick

Poccedilo em fluxo com as bombas desligadas

Aumento do volume de lama nos tanques

Aumento da velocidade das bombas

Se o fluxo natildeo for controlado eficientemente poderaacute se transformar num blow-out

Blow-out eacute o fluxo descontrolado de fluidos da formaccedilatildeo para a superfiacutecie devido ao desbalanceamento da pressatildeo hidrostaacutetica da lama de perfuraccedilatildeo ou fluido de completaccedilatildeo e pressatildeo da formaccedilatildeo

Brocas de perfuraccedilatildeo

Satildeo equipamentos utilizados na coluna de perfuraccedilatildeo para realizar perfuraccedilatildeo de poccedilos de petroacuteleo Haacute vaacuterios tipos de rochas com caracteriacutesticas diferentes e necessitam de brocas com materiais especiacuteficos Um dos materiais mais utilizados eacute o accedilo ateacute mesmo em rochas moles o accedilo pode se desgastar muito raacutepido por isso geralmente eacute coberto com inserccedilotildees ou uma completa camada externa de carbureto de tungstecircnio Se isso natildeo for suficiente satildeo adicionados diamantes sinteacuteticos mas as rochas mais duras soacute podem ser perfuradas com a ajuda de diamantes de verdade

O diamante o material mais resistente jaacute encontrado eacute 10 vezes mais duro que o accedilo 2 vezes mais duro e 10 vezes mais resistente ao desgaste do que o carbureto de tungstecircnio e tem uma forccedila de compressatildeo 20 vezes maior do que o granito

Vasos Separadores

Os vasos separadores podem ser bifaacutesicos ou trifaacutesicos e atuan em seacuterie ou em paralelo

No separador bifaacutesico ocorre a separaccedilatildeo gaacutesliacutequido enquanto que no separador trifaacutesico ocorre tambeacutem a separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Mecanismos principais para separar liacutequido do gaacutes

bull Accedilatildeo da gravidade e diferenccedila de densidades ndash decantaccedilatildeo do fluido mais pesado

bull Separaccedilatildeo inercial ndash mudanccedilas bruscas de velocidade e de direccedilatildeo de fluxo permitindo ao gaacutes desprender-se da fase liacutequido devido a ineacutercia que esta fase possui

bull Aglutinaccedilatildeo das partiacuteculas ndash contato das gotiacuteculas de oacuteleo dispersas sobre uma superfiacutecie o que facilita sua coalescecircncia aglutinaccedilatildeo e consequumlente decantaccedilatildeo

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bull Forccedila centriacutefuga ndash que aproveita as diferenccedilas de densidade de liacutequido e do gaacutes

Um separador tiacutepico constitui-se de 4 seccedilotildees distintas

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo primaacuteria ndash onde o fluido choca-se com defletores ou eacute dirigido por um difusor que lhe impotildee um movimento giratoacuterio Eacute nesta seccedilatildeo que a maior parte do liacutequido eacute separado removendo rapidamente as golfadas e as gotiacuteculas de maior diacircmetro do liacutequido

bull Seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo de liacutequido ndash onde ocorre a separaccedilatildeo das bolhas gasosas que ficaram no seio do liacutequido apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria Para que seja efetiva o liquido deve permanecer retido durante um certo tempo

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo secundaacuteria ndash onde se separam as gotiacuteculas menores de liquido carreadas pelo gaacutes apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria

bull Seccedilatildeo aglutinadora ndash onde as gotiacuteculas de liacutequido arrastadas pela corrente de gaacutes satildeo aglutinadas em meios porosos e recuperadas Para retenccedilatildeo de pequenas gotiacuteculas de liquido na parte superior dos vasos satildeo utilizados extratores de neacutevoa

Separador bifaacutesico

- O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma mudanccedila brusca de velocidade e direccedilatildeo do fluido A forccedila de gravidade causa a separaccedilatildeo das gotiacuteculas mais pesadas que deixam a corrente de gaacutes e se acumulam no fundo do vaso onde o liacutequido eacute coletado Esta seccedilatildeo de coleta assegura um tempo de retenccedilatildeo apropriado necessaacuterio para que o gaacutes se desprenda do liacutequido e vaacute para o espaccedilo superior do separador

O gaacutes separado flui sob os defletores de entrada e segue atraveacutes da seccedilatildeo de separaccedilatildeo submarina Agrave medida que o gaacutes flui pequenas gotas de liacutequido que ficaram na fase gasosa caem por accedilatildeo da gravidade na interface gaacutesliacutequido Alguma gota tem diacircmetro tatildeo pequeno que natildeo satildeo facilmente separadas nesta seccedilatildeo de decantaccedilatildeo Entretanto antes de deixar o vaso o gaacutes passa atraveacutes de uma seccedilatildeo de aglutinaccedilatildeo e coalescecircncia composta por aletas de metal almofadas de tela de arame ou placas pouco espaccediladas que extraem a neacutevoa presente no fluido

Separador Trifaacutesico

- Finalidade de separar os fluidos (oacuteleogaacutesaacutegua) produzidos em campos de petroacuteleo

- Diferencia-se do bifaacutesico pelo aparecimento de aacutegua na seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo o que implica na instalaccedilatildeo de mais uma saiacuteda no vaso e na instalaccedilatildeo adicional de um sistema de controle de interface oacuteleoaacutegua aleacutem de alguns internos

- Apresenta uma cacircmara de decantaccedilatildeo de liacutequido maior que a do bifaacutesico para que com um tempo de residecircncia superior (3 a 10 minutos) e o uso de

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dispositivos adequados haja um aumento na eficiecircncia de separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Vaacutelvulas

Satildeo dispositivos destinados a estabelecer controlar e interromper o fluxo em uma tubulaccedilatildeo Satildeo acessoacuterios muito importantes nos sistemas de conduccedilatildeo e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificaccedilatildeo escolha e instalaccedilatildeo

Vaacutelvulas de controle

Satildeo destinadas especificamente para controlar o fluxo podendo por isso trabalhar em qualquer posiccedilatildeo de fechamento Tipos - vaacutelvulas globo - vaacutelvulas agulha - vaacutelvulas de controle - vaacutelvulas borboleta - vaacutelvulas diafragma- vaacutelvula esfera

Vaacutelvulas de Bloqueio

Satildeo vaacutelvulas que se destinam primordialmente a estabelecer ou interromper o fluxo isto eacute soacute devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas Tipos - vaacutelvulas de gaveta - vaacutelvulas de macho - vaacutelvulas de esfera

Vaacutelvulas Manuais

As vaacutelvulas manuais desempenham importante papel nos processos industriais

As vaacutelvulas manuais permitem bloqueio ou passagem de fluidos para tubulaccedilotildees auxiliares tubulaccedilotildees de descarte tubulaccedilotildees de descarga entre outros Tambeacutem satildeo largamente utilizadas para operaccedilatildeo manual das plantas em situaccedilotildees de emergecircncia e falta de energia

Modelos de vaacutelvulas

Vaacutelvula Gaveta

A principal caracteriacutestica da vaacutelvula gaveta estaacute na sua miacutenima obstruccedilatildeo a passagem de fluxo quando totalmente aberta proporcionando baixa turbulecircncia com um diferencial de pressatildeo quase insignificante

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Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 2: Apostila2 - P&G (Nova)

Cleciele de Oliveira

Sumaacuterio

1 Equipamentos 3

2 Logiacutestica10

3 Processamento Primaacuterio 11

4 Upstream e Downstream 12

5 Gaacutes Natural 12

6 Refino do petroacuteleo 17

7 Distribuiccedilatildeo 20

8 A induacutestria Petroquiacutemica 21

9 Seguranccedila do trabalho 21

10Sauacutede Ocupacional 24

11Meio Ambiente 26

2

Equipamentos

Arvore de natal

Aacutervore de natal eacute o nome dado ao conjunto de vaacutelvulas instalado em poccedilos de exploraccedilatildeo de petroacuteleo e gaacutes natural que regula a produccedilatildeo destes hidrocarbonetos

Haacute dois tipos de aacutervore de natal

Aacutervore de natal convencional - ANC

Aacutervore de natal molhada - ANM (off-shore)

Manifold de produccedilatildeo

O manifold eacute um equipamento de passagem e de manobra da produccedilatildeo onde o oacuteleo eacute agrupado em um mesmo coletor

O uso do manifolds submarinos eacute recomendado quando se reuacutenem diversos poccedilos em uma mesma regiatildeo e longe da plataforma de processo

Com uso do manifold ganha-se com a reduccedilatildeo do nuacutemero de linhas flexiacuteveis ndash dutos submarinos ndash e de umbilicais de controle

Riser

O riser eacute um elemento tubular que interliga a cabeccedila do poccedilo petroliacutefero a embarcaccedilatildeo flutuante na superfiacutecie do mar eacute a porccedilatildeo vertical de uma linha de escoamento para transporte do oacuteleogaacutes natural do poccedilo ateacute a plataforma

Sistema da seguranccedila do poccedilo

Eacute constituiacutedo por equipamentos de seguranccedila da cabeccedila de poccedilo (ESCP) e equipamentos complementares que em emergecircncias fecham o poccedilo ex BOP (Blowout Preventer)

Cabeccedila de poccedilo eacute responsaacutevel pela ancoragem da coluna de produccedilatildeo responsaacutevel pela vedaccedilatildeo entre coluna e revestimento e pelo controle de fluxo de fluiacutedo na superfiacutecie

Blowout Preventer (BOP)

Eacute um conjunto de vaacutelvulas que permite fechar o poccedilo eacute o mais importante dos equipamentos da seguranccedila do poccedilo

Kick

3

O kick eacute provocado quando perfuraccedilatildeo natildeo prevista em zonas com pressatildeo anormalmente alta lama cortada por gaacutes natildeo abastecimento do poccedilo durante as manobras pistoneio

Indiacutecios de kick

Poccedilo em fluxo com as bombas desligadas

Aumento do volume de lama nos tanques

Aumento da velocidade das bombas

Se o fluxo natildeo for controlado eficientemente poderaacute se transformar num blow-out

Blow-out eacute o fluxo descontrolado de fluidos da formaccedilatildeo para a superfiacutecie devido ao desbalanceamento da pressatildeo hidrostaacutetica da lama de perfuraccedilatildeo ou fluido de completaccedilatildeo e pressatildeo da formaccedilatildeo

Brocas de perfuraccedilatildeo

Satildeo equipamentos utilizados na coluna de perfuraccedilatildeo para realizar perfuraccedilatildeo de poccedilos de petroacuteleo Haacute vaacuterios tipos de rochas com caracteriacutesticas diferentes e necessitam de brocas com materiais especiacuteficos Um dos materiais mais utilizados eacute o accedilo ateacute mesmo em rochas moles o accedilo pode se desgastar muito raacutepido por isso geralmente eacute coberto com inserccedilotildees ou uma completa camada externa de carbureto de tungstecircnio Se isso natildeo for suficiente satildeo adicionados diamantes sinteacuteticos mas as rochas mais duras soacute podem ser perfuradas com a ajuda de diamantes de verdade

O diamante o material mais resistente jaacute encontrado eacute 10 vezes mais duro que o accedilo 2 vezes mais duro e 10 vezes mais resistente ao desgaste do que o carbureto de tungstecircnio e tem uma forccedila de compressatildeo 20 vezes maior do que o granito

Vasos Separadores

Os vasos separadores podem ser bifaacutesicos ou trifaacutesicos e atuan em seacuterie ou em paralelo

No separador bifaacutesico ocorre a separaccedilatildeo gaacutesliacutequido enquanto que no separador trifaacutesico ocorre tambeacutem a separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Mecanismos principais para separar liacutequido do gaacutes

bull Accedilatildeo da gravidade e diferenccedila de densidades ndash decantaccedilatildeo do fluido mais pesado

bull Separaccedilatildeo inercial ndash mudanccedilas bruscas de velocidade e de direccedilatildeo de fluxo permitindo ao gaacutes desprender-se da fase liacutequido devido a ineacutercia que esta fase possui

bull Aglutinaccedilatildeo das partiacuteculas ndash contato das gotiacuteculas de oacuteleo dispersas sobre uma superfiacutecie o que facilita sua coalescecircncia aglutinaccedilatildeo e consequumlente decantaccedilatildeo

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bull Forccedila centriacutefuga ndash que aproveita as diferenccedilas de densidade de liacutequido e do gaacutes

Um separador tiacutepico constitui-se de 4 seccedilotildees distintas

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo primaacuteria ndash onde o fluido choca-se com defletores ou eacute dirigido por um difusor que lhe impotildee um movimento giratoacuterio Eacute nesta seccedilatildeo que a maior parte do liacutequido eacute separado removendo rapidamente as golfadas e as gotiacuteculas de maior diacircmetro do liacutequido

bull Seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo de liacutequido ndash onde ocorre a separaccedilatildeo das bolhas gasosas que ficaram no seio do liacutequido apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria Para que seja efetiva o liquido deve permanecer retido durante um certo tempo

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo secundaacuteria ndash onde se separam as gotiacuteculas menores de liquido carreadas pelo gaacutes apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria

bull Seccedilatildeo aglutinadora ndash onde as gotiacuteculas de liacutequido arrastadas pela corrente de gaacutes satildeo aglutinadas em meios porosos e recuperadas Para retenccedilatildeo de pequenas gotiacuteculas de liquido na parte superior dos vasos satildeo utilizados extratores de neacutevoa

Separador bifaacutesico

- O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma mudanccedila brusca de velocidade e direccedilatildeo do fluido A forccedila de gravidade causa a separaccedilatildeo das gotiacuteculas mais pesadas que deixam a corrente de gaacutes e se acumulam no fundo do vaso onde o liacutequido eacute coletado Esta seccedilatildeo de coleta assegura um tempo de retenccedilatildeo apropriado necessaacuterio para que o gaacutes se desprenda do liacutequido e vaacute para o espaccedilo superior do separador

O gaacutes separado flui sob os defletores de entrada e segue atraveacutes da seccedilatildeo de separaccedilatildeo submarina Agrave medida que o gaacutes flui pequenas gotas de liacutequido que ficaram na fase gasosa caem por accedilatildeo da gravidade na interface gaacutesliacutequido Alguma gota tem diacircmetro tatildeo pequeno que natildeo satildeo facilmente separadas nesta seccedilatildeo de decantaccedilatildeo Entretanto antes de deixar o vaso o gaacutes passa atraveacutes de uma seccedilatildeo de aglutinaccedilatildeo e coalescecircncia composta por aletas de metal almofadas de tela de arame ou placas pouco espaccediladas que extraem a neacutevoa presente no fluido

Separador Trifaacutesico

- Finalidade de separar os fluidos (oacuteleogaacutesaacutegua) produzidos em campos de petroacuteleo

- Diferencia-se do bifaacutesico pelo aparecimento de aacutegua na seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo o que implica na instalaccedilatildeo de mais uma saiacuteda no vaso e na instalaccedilatildeo adicional de um sistema de controle de interface oacuteleoaacutegua aleacutem de alguns internos

- Apresenta uma cacircmara de decantaccedilatildeo de liacutequido maior que a do bifaacutesico para que com um tempo de residecircncia superior (3 a 10 minutos) e o uso de

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dispositivos adequados haja um aumento na eficiecircncia de separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Vaacutelvulas

Satildeo dispositivos destinados a estabelecer controlar e interromper o fluxo em uma tubulaccedilatildeo Satildeo acessoacuterios muito importantes nos sistemas de conduccedilatildeo e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificaccedilatildeo escolha e instalaccedilatildeo

Vaacutelvulas de controle

Satildeo destinadas especificamente para controlar o fluxo podendo por isso trabalhar em qualquer posiccedilatildeo de fechamento Tipos - vaacutelvulas globo - vaacutelvulas agulha - vaacutelvulas de controle - vaacutelvulas borboleta - vaacutelvulas diafragma- vaacutelvula esfera

Vaacutelvulas de Bloqueio

Satildeo vaacutelvulas que se destinam primordialmente a estabelecer ou interromper o fluxo isto eacute soacute devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas Tipos - vaacutelvulas de gaveta - vaacutelvulas de macho - vaacutelvulas de esfera

Vaacutelvulas Manuais

As vaacutelvulas manuais desempenham importante papel nos processos industriais

As vaacutelvulas manuais permitem bloqueio ou passagem de fluidos para tubulaccedilotildees auxiliares tubulaccedilotildees de descarte tubulaccedilotildees de descarga entre outros Tambeacutem satildeo largamente utilizadas para operaccedilatildeo manual das plantas em situaccedilotildees de emergecircncia e falta de energia

Modelos de vaacutelvulas

Vaacutelvula Gaveta

A principal caracteriacutestica da vaacutelvula gaveta estaacute na sua miacutenima obstruccedilatildeo a passagem de fluxo quando totalmente aberta proporcionando baixa turbulecircncia com um diferencial de pressatildeo quase insignificante

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Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 3: Apostila2 - P&G (Nova)

Equipamentos

Arvore de natal

Aacutervore de natal eacute o nome dado ao conjunto de vaacutelvulas instalado em poccedilos de exploraccedilatildeo de petroacuteleo e gaacutes natural que regula a produccedilatildeo destes hidrocarbonetos

Haacute dois tipos de aacutervore de natal

Aacutervore de natal convencional - ANC

Aacutervore de natal molhada - ANM (off-shore)

Manifold de produccedilatildeo

O manifold eacute um equipamento de passagem e de manobra da produccedilatildeo onde o oacuteleo eacute agrupado em um mesmo coletor

O uso do manifolds submarinos eacute recomendado quando se reuacutenem diversos poccedilos em uma mesma regiatildeo e longe da plataforma de processo

Com uso do manifold ganha-se com a reduccedilatildeo do nuacutemero de linhas flexiacuteveis ndash dutos submarinos ndash e de umbilicais de controle

Riser

O riser eacute um elemento tubular que interliga a cabeccedila do poccedilo petroliacutefero a embarcaccedilatildeo flutuante na superfiacutecie do mar eacute a porccedilatildeo vertical de uma linha de escoamento para transporte do oacuteleogaacutes natural do poccedilo ateacute a plataforma

Sistema da seguranccedila do poccedilo

Eacute constituiacutedo por equipamentos de seguranccedila da cabeccedila de poccedilo (ESCP) e equipamentos complementares que em emergecircncias fecham o poccedilo ex BOP (Blowout Preventer)

Cabeccedila de poccedilo eacute responsaacutevel pela ancoragem da coluna de produccedilatildeo responsaacutevel pela vedaccedilatildeo entre coluna e revestimento e pelo controle de fluxo de fluiacutedo na superfiacutecie

Blowout Preventer (BOP)

Eacute um conjunto de vaacutelvulas que permite fechar o poccedilo eacute o mais importante dos equipamentos da seguranccedila do poccedilo

Kick

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O kick eacute provocado quando perfuraccedilatildeo natildeo prevista em zonas com pressatildeo anormalmente alta lama cortada por gaacutes natildeo abastecimento do poccedilo durante as manobras pistoneio

Indiacutecios de kick

Poccedilo em fluxo com as bombas desligadas

Aumento do volume de lama nos tanques

Aumento da velocidade das bombas

Se o fluxo natildeo for controlado eficientemente poderaacute se transformar num blow-out

Blow-out eacute o fluxo descontrolado de fluidos da formaccedilatildeo para a superfiacutecie devido ao desbalanceamento da pressatildeo hidrostaacutetica da lama de perfuraccedilatildeo ou fluido de completaccedilatildeo e pressatildeo da formaccedilatildeo

Brocas de perfuraccedilatildeo

Satildeo equipamentos utilizados na coluna de perfuraccedilatildeo para realizar perfuraccedilatildeo de poccedilos de petroacuteleo Haacute vaacuterios tipos de rochas com caracteriacutesticas diferentes e necessitam de brocas com materiais especiacuteficos Um dos materiais mais utilizados eacute o accedilo ateacute mesmo em rochas moles o accedilo pode se desgastar muito raacutepido por isso geralmente eacute coberto com inserccedilotildees ou uma completa camada externa de carbureto de tungstecircnio Se isso natildeo for suficiente satildeo adicionados diamantes sinteacuteticos mas as rochas mais duras soacute podem ser perfuradas com a ajuda de diamantes de verdade

O diamante o material mais resistente jaacute encontrado eacute 10 vezes mais duro que o accedilo 2 vezes mais duro e 10 vezes mais resistente ao desgaste do que o carbureto de tungstecircnio e tem uma forccedila de compressatildeo 20 vezes maior do que o granito

Vasos Separadores

Os vasos separadores podem ser bifaacutesicos ou trifaacutesicos e atuan em seacuterie ou em paralelo

No separador bifaacutesico ocorre a separaccedilatildeo gaacutesliacutequido enquanto que no separador trifaacutesico ocorre tambeacutem a separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Mecanismos principais para separar liacutequido do gaacutes

bull Accedilatildeo da gravidade e diferenccedila de densidades ndash decantaccedilatildeo do fluido mais pesado

bull Separaccedilatildeo inercial ndash mudanccedilas bruscas de velocidade e de direccedilatildeo de fluxo permitindo ao gaacutes desprender-se da fase liacutequido devido a ineacutercia que esta fase possui

bull Aglutinaccedilatildeo das partiacuteculas ndash contato das gotiacuteculas de oacuteleo dispersas sobre uma superfiacutecie o que facilita sua coalescecircncia aglutinaccedilatildeo e consequumlente decantaccedilatildeo

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bull Forccedila centriacutefuga ndash que aproveita as diferenccedilas de densidade de liacutequido e do gaacutes

Um separador tiacutepico constitui-se de 4 seccedilotildees distintas

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo primaacuteria ndash onde o fluido choca-se com defletores ou eacute dirigido por um difusor que lhe impotildee um movimento giratoacuterio Eacute nesta seccedilatildeo que a maior parte do liacutequido eacute separado removendo rapidamente as golfadas e as gotiacuteculas de maior diacircmetro do liacutequido

bull Seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo de liacutequido ndash onde ocorre a separaccedilatildeo das bolhas gasosas que ficaram no seio do liacutequido apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria Para que seja efetiva o liquido deve permanecer retido durante um certo tempo

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo secundaacuteria ndash onde se separam as gotiacuteculas menores de liquido carreadas pelo gaacutes apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria

bull Seccedilatildeo aglutinadora ndash onde as gotiacuteculas de liacutequido arrastadas pela corrente de gaacutes satildeo aglutinadas em meios porosos e recuperadas Para retenccedilatildeo de pequenas gotiacuteculas de liquido na parte superior dos vasos satildeo utilizados extratores de neacutevoa

Separador bifaacutesico

- O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma mudanccedila brusca de velocidade e direccedilatildeo do fluido A forccedila de gravidade causa a separaccedilatildeo das gotiacuteculas mais pesadas que deixam a corrente de gaacutes e se acumulam no fundo do vaso onde o liacutequido eacute coletado Esta seccedilatildeo de coleta assegura um tempo de retenccedilatildeo apropriado necessaacuterio para que o gaacutes se desprenda do liacutequido e vaacute para o espaccedilo superior do separador

O gaacutes separado flui sob os defletores de entrada e segue atraveacutes da seccedilatildeo de separaccedilatildeo submarina Agrave medida que o gaacutes flui pequenas gotas de liacutequido que ficaram na fase gasosa caem por accedilatildeo da gravidade na interface gaacutesliacutequido Alguma gota tem diacircmetro tatildeo pequeno que natildeo satildeo facilmente separadas nesta seccedilatildeo de decantaccedilatildeo Entretanto antes de deixar o vaso o gaacutes passa atraveacutes de uma seccedilatildeo de aglutinaccedilatildeo e coalescecircncia composta por aletas de metal almofadas de tela de arame ou placas pouco espaccediladas que extraem a neacutevoa presente no fluido

Separador Trifaacutesico

- Finalidade de separar os fluidos (oacuteleogaacutesaacutegua) produzidos em campos de petroacuteleo

- Diferencia-se do bifaacutesico pelo aparecimento de aacutegua na seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo o que implica na instalaccedilatildeo de mais uma saiacuteda no vaso e na instalaccedilatildeo adicional de um sistema de controle de interface oacuteleoaacutegua aleacutem de alguns internos

- Apresenta uma cacircmara de decantaccedilatildeo de liacutequido maior que a do bifaacutesico para que com um tempo de residecircncia superior (3 a 10 minutos) e o uso de

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dispositivos adequados haja um aumento na eficiecircncia de separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Vaacutelvulas

Satildeo dispositivos destinados a estabelecer controlar e interromper o fluxo em uma tubulaccedilatildeo Satildeo acessoacuterios muito importantes nos sistemas de conduccedilatildeo e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificaccedilatildeo escolha e instalaccedilatildeo

Vaacutelvulas de controle

Satildeo destinadas especificamente para controlar o fluxo podendo por isso trabalhar em qualquer posiccedilatildeo de fechamento Tipos - vaacutelvulas globo - vaacutelvulas agulha - vaacutelvulas de controle - vaacutelvulas borboleta - vaacutelvulas diafragma- vaacutelvula esfera

Vaacutelvulas de Bloqueio

Satildeo vaacutelvulas que se destinam primordialmente a estabelecer ou interromper o fluxo isto eacute soacute devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas Tipos - vaacutelvulas de gaveta - vaacutelvulas de macho - vaacutelvulas de esfera

Vaacutelvulas Manuais

As vaacutelvulas manuais desempenham importante papel nos processos industriais

As vaacutelvulas manuais permitem bloqueio ou passagem de fluidos para tubulaccedilotildees auxiliares tubulaccedilotildees de descarte tubulaccedilotildees de descarga entre outros Tambeacutem satildeo largamente utilizadas para operaccedilatildeo manual das plantas em situaccedilotildees de emergecircncia e falta de energia

Modelos de vaacutelvulas

Vaacutelvula Gaveta

A principal caracteriacutestica da vaacutelvula gaveta estaacute na sua miacutenima obstruccedilatildeo a passagem de fluxo quando totalmente aberta proporcionando baixa turbulecircncia com um diferencial de pressatildeo quase insignificante

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Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 4: Apostila2 - P&G (Nova)

O kick eacute provocado quando perfuraccedilatildeo natildeo prevista em zonas com pressatildeo anormalmente alta lama cortada por gaacutes natildeo abastecimento do poccedilo durante as manobras pistoneio

Indiacutecios de kick

Poccedilo em fluxo com as bombas desligadas

Aumento do volume de lama nos tanques

Aumento da velocidade das bombas

Se o fluxo natildeo for controlado eficientemente poderaacute se transformar num blow-out

Blow-out eacute o fluxo descontrolado de fluidos da formaccedilatildeo para a superfiacutecie devido ao desbalanceamento da pressatildeo hidrostaacutetica da lama de perfuraccedilatildeo ou fluido de completaccedilatildeo e pressatildeo da formaccedilatildeo

Brocas de perfuraccedilatildeo

Satildeo equipamentos utilizados na coluna de perfuraccedilatildeo para realizar perfuraccedilatildeo de poccedilos de petroacuteleo Haacute vaacuterios tipos de rochas com caracteriacutesticas diferentes e necessitam de brocas com materiais especiacuteficos Um dos materiais mais utilizados eacute o accedilo ateacute mesmo em rochas moles o accedilo pode se desgastar muito raacutepido por isso geralmente eacute coberto com inserccedilotildees ou uma completa camada externa de carbureto de tungstecircnio Se isso natildeo for suficiente satildeo adicionados diamantes sinteacuteticos mas as rochas mais duras soacute podem ser perfuradas com a ajuda de diamantes de verdade

O diamante o material mais resistente jaacute encontrado eacute 10 vezes mais duro que o accedilo 2 vezes mais duro e 10 vezes mais resistente ao desgaste do que o carbureto de tungstecircnio e tem uma forccedila de compressatildeo 20 vezes maior do que o granito

Vasos Separadores

Os vasos separadores podem ser bifaacutesicos ou trifaacutesicos e atuan em seacuterie ou em paralelo

No separador bifaacutesico ocorre a separaccedilatildeo gaacutesliacutequido enquanto que no separador trifaacutesico ocorre tambeacutem a separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Mecanismos principais para separar liacutequido do gaacutes

bull Accedilatildeo da gravidade e diferenccedila de densidades ndash decantaccedilatildeo do fluido mais pesado

bull Separaccedilatildeo inercial ndash mudanccedilas bruscas de velocidade e de direccedilatildeo de fluxo permitindo ao gaacutes desprender-se da fase liacutequido devido a ineacutercia que esta fase possui

bull Aglutinaccedilatildeo das partiacuteculas ndash contato das gotiacuteculas de oacuteleo dispersas sobre uma superfiacutecie o que facilita sua coalescecircncia aglutinaccedilatildeo e consequumlente decantaccedilatildeo

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bull Forccedila centriacutefuga ndash que aproveita as diferenccedilas de densidade de liacutequido e do gaacutes

Um separador tiacutepico constitui-se de 4 seccedilotildees distintas

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo primaacuteria ndash onde o fluido choca-se com defletores ou eacute dirigido por um difusor que lhe impotildee um movimento giratoacuterio Eacute nesta seccedilatildeo que a maior parte do liacutequido eacute separado removendo rapidamente as golfadas e as gotiacuteculas de maior diacircmetro do liacutequido

bull Seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo de liacutequido ndash onde ocorre a separaccedilatildeo das bolhas gasosas que ficaram no seio do liacutequido apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria Para que seja efetiva o liquido deve permanecer retido durante um certo tempo

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo secundaacuteria ndash onde se separam as gotiacuteculas menores de liquido carreadas pelo gaacutes apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria

bull Seccedilatildeo aglutinadora ndash onde as gotiacuteculas de liacutequido arrastadas pela corrente de gaacutes satildeo aglutinadas em meios porosos e recuperadas Para retenccedilatildeo de pequenas gotiacuteculas de liquido na parte superior dos vasos satildeo utilizados extratores de neacutevoa

Separador bifaacutesico

- O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma mudanccedila brusca de velocidade e direccedilatildeo do fluido A forccedila de gravidade causa a separaccedilatildeo das gotiacuteculas mais pesadas que deixam a corrente de gaacutes e se acumulam no fundo do vaso onde o liacutequido eacute coletado Esta seccedilatildeo de coleta assegura um tempo de retenccedilatildeo apropriado necessaacuterio para que o gaacutes se desprenda do liacutequido e vaacute para o espaccedilo superior do separador

O gaacutes separado flui sob os defletores de entrada e segue atraveacutes da seccedilatildeo de separaccedilatildeo submarina Agrave medida que o gaacutes flui pequenas gotas de liacutequido que ficaram na fase gasosa caem por accedilatildeo da gravidade na interface gaacutesliacutequido Alguma gota tem diacircmetro tatildeo pequeno que natildeo satildeo facilmente separadas nesta seccedilatildeo de decantaccedilatildeo Entretanto antes de deixar o vaso o gaacutes passa atraveacutes de uma seccedilatildeo de aglutinaccedilatildeo e coalescecircncia composta por aletas de metal almofadas de tela de arame ou placas pouco espaccediladas que extraem a neacutevoa presente no fluido

Separador Trifaacutesico

- Finalidade de separar os fluidos (oacuteleogaacutesaacutegua) produzidos em campos de petroacuteleo

- Diferencia-se do bifaacutesico pelo aparecimento de aacutegua na seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo o que implica na instalaccedilatildeo de mais uma saiacuteda no vaso e na instalaccedilatildeo adicional de um sistema de controle de interface oacuteleoaacutegua aleacutem de alguns internos

- Apresenta uma cacircmara de decantaccedilatildeo de liacutequido maior que a do bifaacutesico para que com um tempo de residecircncia superior (3 a 10 minutos) e o uso de

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dispositivos adequados haja um aumento na eficiecircncia de separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Vaacutelvulas

Satildeo dispositivos destinados a estabelecer controlar e interromper o fluxo em uma tubulaccedilatildeo Satildeo acessoacuterios muito importantes nos sistemas de conduccedilatildeo e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificaccedilatildeo escolha e instalaccedilatildeo

Vaacutelvulas de controle

Satildeo destinadas especificamente para controlar o fluxo podendo por isso trabalhar em qualquer posiccedilatildeo de fechamento Tipos - vaacutelvulas globo - vaacutelvulas agulha - vaacutelvulas de controle - vaacutelvulas borboleta - vaacutelvulas diafragma- vaacutelvula esfera

Vaacutelvulas de Bloqueio

Satildeo vaacutelvulas que se destinam primordialmente a estabelecer ou interromper o fluxo isto eacute soacute devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas Tipos - vaacutelvulas de gaveta - vaacutelvulas de macho - vaacutelvulas de esfera

Vaacutelvulas Manuais

As vaacutelvulas manuais desempenham importante papel nos processos industriais

As vaacutelvulas manuais permitem bloqueio ou passagem de fluidos para tubulaccedilotildees auxiliares tubulaccedilotildees de descarte tubulaccedilotildees de descarga entre outros Tambeacutem satildeo largamente utilizadas para operaccedilatildeo manual das plantas em situaccedilotildees de emergecircncia e falta de energia

Modelos de vaacutelvulas

Vaacutelvula Gaveta

A principal caracteriacutestica da vaacutelvula gaveta estaacute na sua miacutenima obstruccedilatildeo a passagem de fluxo quando totalmente aberta proporcionando baixa turbulecircncia com um diferencial de pressatildeo quase insignificante

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Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 5: Apostila2 - P&G (Nova)

bull Forccedila centriacutefuga ndash que aproveita as diferenccedilas de densidade de liacutequido e do gaacutes

Um separador tiacutepico constitui-se de 4 seccedilotildees distintas

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo primaacuteria ndash onde o fluido choca-se com defletores ou eacute dirigido por um difusor que lhe impotildee um movimento giratoacuterio Eacute nesta seccedilatildeo que a maior parte do liacutequido eacute separado removendo rapidamente as golfadas e as gotiacuteculas de maior diacircmetro do liacutequido

bull Seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo de liacutequido ndash onde ocorre a separaccedilatildeo das bolhas gasosas que ficaram no seio do liacutequido apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria Para que seja efetiva o liquido deve permanecer retido durante um certo tempo

bull Seccedilatildeo de separaccedilatildeo secundaacuteria ndash onde se separam as gotiacuteculas menores de liquido carreadas pelo gaacutes apoacutes a separaccedilatildeo primaacuteria

bull Seccedilatildeo aglutinadora ndash onde as gotiacuteculas de liacutequido arrastadas pela corrente de gaacutes satildeo aglutinadas em meios porosos e recuperadas Para retenccedilatildeo de pequenas gotiacuteculas de liquido na parte superior dos vasos satildeo utilizados extratores de neacutevoa

Separador bifaacutesico

- O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma mudanccedila brusca de velocidade e direccedilatildeo do fluido A forccedila de gravidade causa a separaccedilatildeo das gotiacuteculas mais pesadas que deixam a corrente de gaacutes e se acumulam no fundo do vaso onde o liacutequido eacute coletado Esta seccedilatildeo de coleta assegura um tempo de retenccedilatildeo apropriado necessaacuterio para que o gaacutes se desprenda do liacutequido e vaacute para o espaccedilo superior do separador

O gaacutes separado flui sob os defletores de entrada e segue atraveacutes da seccedilatildeo de separaccedilatildeo submarina Agrave medida que o gaacutes flui pequenas gotas de liacutequido que ficaram na fase gasosa caem por accedilatildeo da gravidade na interface gaacutesliacutequido Alguma gota tem diacircmetro tatildeo pequeno que natildeo satildeo facilmente separadas nesta seccedilatildeo de decantaccedilatildeo Entretanto antes de deixar o vaso o gaacutes passa atraveacutes de uma seccedilatildeo de aglutinaccedilatildeo e coalescecircncia composta por aletas de metal almofadas de tela de arame ou placas pouco espaccediladas que extraem a neacutevoa presente no fluido

Separador Trifaacutesico

- Finalidade de separar os fluidos (oacuteleogaacutesaacutegua) produzidos em campos de petroacuteleo

- Diferencia-se do bifaacutesico pelo aparecimento de aacutegua na seccedilatildeo de acumulaccedilatildeo o que implica na instalaccedilatildeo de mais uma saiacuteda no vaso e na instalaccedilatildeo adicional de um sistema de controle de interface oacuteleoaacutegua aleacutem de alguns internos

- Apresenta uma cacircmara de decantaccedilatildeo de liacutequido maior que a do bifaacutesico para que com um tempo de residecircncia superior (3 a 10 minutos) e o uso de

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dispositivos adequados haja um aumento na eficiecircncia de separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Vaacutelvulas

Satildeo dispositivos destinados a estabelecer controlar e interromper o fluxo em uma tubulaccedilatildeo Satildeo acessoacuterios muito importantes nos sistemas de conduccedilatildeo e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificaccedilatildeo escolha e instalaccedilatildeo

Vaacutelvulas de controle

Satildeo destinadas especificamente para controlar o fluxo podendo por isso trabalhar em qualquer posiccedilatildeo de fechamento Tipos - vaacutelvulas globo - vaacutelvulas agulha - vaacutelvulas de controle - vaacutelvulas borboleta - vaacutelvulas diafragma- vaacutelvula esfera

Vaacutelvulas de Bloqueio

Satildeo vaacutelvulas que se destinam primordialmente a estabelecer ou interromper o fluxo isto eacute soacute devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas Tipos - vaacutelvulas de gaveta - vaacutelvulas de macho - vaacutelvulas de esfera

Vaacutelvulas Manuais

As vaacutelvulas manuais desempenham importante papel nos processos industriais

As vaacutelvulas manuais permitem bloqueio ou passagem de fluidos para tubulaccedilotildees auxiliares tubulaccedilotildees de descarte tubulaccedilotildees de descarga entre outros Tambeacutem satildeo largamente utilizadas para operaccedilatildeo manual das plantas em situaccedilotildees de emergecircncia e falta de energia

Modelos de vaacutelvulas

Vaacutelvula Gaveta

A principal caracteriacutestica da vaacutelvula gaveta estaacute na sua miacutenima obstruccedilatildeo a passagem de fluxo quando totalmente aberta proporcionando baixa turbulecircncia com um diferencial de pressatildeo quase insignificante

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Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 6: Apostila2 - P&G (Nova)

dispositivos adequados haja um aumento na eficiecircncia de separaccedilatildeo oacuteleoaacutegua

Vaacutelvulas

Satildeo dispositivos destinados a estabelecer controlar e interromper o fluxo em uma tubulaccedilatildeo Satildeo acessoacuterios muito importantes nos sistemas de conduccedilatildeo e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificaccedilatildeo escolha e instalaccedilatildeo

Vaacutelvulas de controle

Satildeo destinadas especificamente para controlar o fluxo podendo por isso trabalhar em qualquer posiccedilatildeo de fechamento Tipos - vaacutelvulas globo - vaacutelvulas agulha - vaacutelvulas de controle - vaacutelvulas borboleta - vaacutelvulas diafragma- vaacutelvula esfera

Vaacutelvulas de Bloqueio

Satildeo vaacutelvulas que se destinam primordialmente a estabelecer ou interromper o fluxo isto eacute soacute devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas Tipos - vaacutelvulas de gaveta - vaacutelvulas de macho - vaacutelvulas de esfera

Vaacutelvulas Manuais

As vaacutelvulas manuais desempenham importante papel nos processos industriais

As vaacutelvulas manuais permitem bloqueio ou passagem de fluidos para tubulaccedilotildees auxiliares tubulaccedilotildees de descarte tubulaccedilotildees de descarga entre outros Tambeacutem satildeo largamente utilizadas para operaccedilatildeo manual das plantas em situaccedilotildees de emergecircncia e falta de energia

Modelos de vaacutelvulas

Vaacutelvula Gaveta

A principal caracteriacutestica da vaacutelvula gaveta estaacute na sua miacutenima obstruccedilatildeo a passagem de fluxo quando totalmente aberta proporcionando baixa turbulecircncia com um diferencial de pressatildeo quase insignificante

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Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 7: Apostila2 - P&G (Nova)

Normalmente satildeo empregadas em processos onde natildeo se necessitam operaccedilotildees frequumlentes de abertura e fechamento pois o seu manuseio eacute mais lento quando comparado ao de outros tipos de vaacutelvulas

Vaacutelvulas Globo

Satildeo normalmente empregadas em serviccedilos que requerem operaccedilotildees frequentes de abertura e fechamento bem como controle de vazatildeo em qualquer graduaccedilatildeo desejada

Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes miacutenimos por erosatildeo tanto na sede como no obturador e em contrapartida oferecem elevada perda de carga em virtude da brusca mudanccedila da direccedilatildeo imposta ao fluido

Vaacutelvulas Tipo ldquoYrdquo

Conhecidas tambeacutem por vaacutelvulas de passagem reta ou obliacutequa possuem as mesmas caracteriacutesticas das vaacutelvulas globo exceto na configuraccedilatildeo do corpoEstas vaacutelvulas aleacutem de ocupar um espaccedilo menor do que as do tipo globo proporcionam uma perda de carga menor do que as proacuteprias angulares

Vaacutelvulas Agulha

De funcionamento semelhante ao das vaacutelvulas globo diferem basicamente no elemento de vedaccedilatildeo (plug agulha) que se caracteriza pela sua forma cocircnica aguda e pela brusca mudanccedila de direccedilatildeo que sofre o fluido em funccedilatildeo do posicionamento da sede no interior do corpo acarretando elevada perda de carga

As vaacutelvulas agulha satildeo frequentemente utilizadas para regulagem fina em sistema de vaacutecuo linha de vapor ar oacuteleo e liacutequidos em geral

Vaacutelvula Esfera

Vaacutelvula Esfera Este tipo de vaacutelvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral eacute caracterizada pela forma esfeacuterica do elemento de vedaccedilatildeo Uma esfera com orifiacutecio gira entre sedes resilientes

Caracteriza-se tambeacutem pela sua rapidez na operaccedilatildeo eacute necessaacuterio apenas um quarto de volta para se operar este tipo de vaacutelvula Oferece oacutetima estanqueidade mesmo em alta pressatildeo e perda de carga quase despreziacutevel

Vaacutelvula Borboleta

Utilizada principalmente para o bloqueio de grandes taxas de fluxo de gases ou liacutequidos em baixas pressotildees

As vaacutelvulas borboleta satildeo conhecidas por serem leves econocircmicas terem boa performance como vaacutelvula de controle e aplicaacuteveis numa larga faixa de tamanhos

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Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 8: Apostila2 - P&G (Nova)

Vaacutelvula gaveta Vaacutelvula globo

Vaacutelvula tipo Y Vaacutelvula agulha

Vaacutelvula esfera Vaacutelvula borboleta

Trocadores de Calor

Satildeo equipamentos que fazem a transferecircncia de energia de uma corrente quente de fluido para uma corrente fria permitindo ou natildeo que os fluidos entrem em contato

Este processo eacute comum em muitas aplicaccedilotildees da Engenharia Podemos utilizaacute-los no aquecimento e resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na produccedilatildeo de energia na recuperaccedilatildeo de calor e no processo quiacutemico Na induacutestria satildeo usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos Satildeo encontrados sob a forma de torres de refrigeraccedilatildeo caldeiras condensadores evaporadores

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Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 9: Apostila2 - P&G (Nova)

Os trocadores de calor podem ser classificados de acordo com

- A disposiccedilatildeo das correntes dos fluidos correntes paralelas contracorrente correntes cruzadas e multipasse

- Tipo de construccedilatildeo segundo a construccedilatildeo os trocadores podem ser de tubos coaxiais casco e tubos e compactos

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas

Nos trocadores de correntes paralelas os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade correm na mesma direccedilatildeo e saem pela outra extremidade

Trocadores de Calor Contracorrente

Nos trocadores de calor contracorrente os fluidos entram por extremidades opostas e saem por extremidades opostas

Trocadores de Calor de Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se deslocam com correntes perpendiculares uma agrave outra

Chicanas

Constituem-se em placas colocadas perpendicularmente aos tubos no lado do casco e tem por finalidade suportar os tubos evitando problemas de vibraccedilotildees e garantir o fluxo cruzado do fluiacutedo do lado do casco atraveacutes do feixe tubular

Trocadores casco e tubo

Satildeo equipamentos constituiacutedos basicamente por feixe de tubos envolvidos por um casco normalmente ciliacutendrico circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos

Satildeo os mais usados na induacutestria Construiacutedo de tubos circularestrabalham com liacutequido-liacutequido tem grande eficiecircncia com gaacutes ndashgaacutes principalmente a elevadas temperaturas e pressotildeespodem ser carcaccedila-tuboduplo tubo ou espiral

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Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 10: Apostila2 - P&G (Nova)

Trocador Duplo Tubo

Formado por dois tubos concecircntricos de diacircmetros diferentes por dentro do tubo menor passa um dos fluiacutedos denominado fluiacutedo do tubo no espaccedilo entre os dois tubos passa o outro fluiacutedo

Trocador de serpentina

Este tipo consiste de uma ou mais serpentinas ordenada em uma carcaccedila possui alta eficiecircncia e as expansotildees teacutermicas natildeo satildeo problemas poreacutem a limpeza eacute complicada

A localizaccedilatildeo dos fluidos

bull A colocaccedilatildeo de fluiacutedos no lado do casco ou no lado dos tubos eacute complicada por muitos fatores deve-se entatildeo observar algumas restriccedilotildees para escolher o melhor local para a passagem do fluido

bull Se um fluiacutedo eacute considerado perigoso isto eacute um pequeno vazamento pode causar grandes danos agraves pessoas ou ao meio ambiente entatildeo este fluiacutedo deve ser colocado no lado do tubo

bull Se um fluiacutedo eacute altamente incrustante ele deve ser colocado no lado do TUBO para permitir limpeza pela remoccedilatildeo dos cabeccedilotes do trocador

bull Devemos colocar o fluiacutedo que requer material de construccedilatildeo mais caro no lado do tubo assim teremos um trocador mais barato

bull Se um fluiacutedo estaacute a alta pressatildeo (maior que 750 psig) podemos economizar dinheiro colocando este fluiacutedo no lado do tubo

bull Se o fluiacutedo eacute viscoso obteremos um menor trocador colocando-o no lado do casco pois no casco haacute um aumento da turbulecircncia causada pelo feixe tubular logo melhor troca

Logiacutestica

A logiacutestica trata do planejamento organizaccedilatildeo controle e realizaccedilatildeo de outras tarefas associadas agrave armazenagem transporte e distribuiccedilatildeo de bens e serviccedilos

Na induacutestria do petroacuteleo pelo fato de os campos petroliacuteferos natildeo serem localizados necessariamente proacuteximos dos terminais e refinarias de oacuteleo e gaacutes eacute necessaacuterio o transporte da produccedilatildeo por embarcaccedilotildees caminhotildees vagotildees ou tubulaccedilotildees (oleodutos e gasodutos)

Um das definiccedilotildees da logiacutestica diz que eacute o planejamento implementaccedilatildeo e controle eficiente e custo correto (baixo) o fluxo e armazenagem de mateacuteria-prima estoque durante a produccedilatildeo e produtos acabados desde o ponto de origem ateacute o consumidor final

A movimentaccedilatildeo de petroacuteleo e derivados baseia-se no transporte de uma carga que partindo de um ponto de origem necessita chegar ao destino no prazo estipulado com menor custo benefiacutecio e satisfaccedilatildeo do cliente No caso do mercado de combustiacuteveis podem ser considerados componentes da Cadeia de

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Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 11: Apostila2 - P&G (Nova)

Suprimentos transportador (ferroviaacuterio rodoviaacuterio ou lacustre) produtores de combustiacuteveis (Petrobras refinarias particulares e petroquiacutemicas) distribuidoras (Shell Texaco Esso Br Ipiranga etc) e consumidores (induacutestrias ou pessoas fiacutesicas)

Os estoques de produtos refinados satildeo provenientes das refinarias

Posteriormente satildeo transportados (atraveacutes de dutos ou navios) para as Bases

Primaacuterias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro que por sua vez distribuem para suas Bases Secundaacuterias tornando possiacutevel o abastecimento dos pontos mais remotos dos Brasil O transporte entre as instalaccedilotildees de Refinaria e as Bases Primaacuterias eacute feito geralmente por modal dutoviaacuterio (cujo proprietaacuterio das instalaccedilotildees eacute a Petrobras Transportes SA) ou por navegaccedilatildeo de cabotagem atraveacutes da atracaccedilatildeo de navios tanques (NTrsquos) nos portos Jaacute as transferecircncias entre as instalaccedilotildees das Bases Primaacuterias e Secundaacuterias satildeo feitas por modal rodoviaacuterio (caminhotildees-tanque) e modal ferroviaacuterio (vagotildees tanque)

Transporte por dutos

O transporte por dutos e tubulaccedilotildees eacute um tipo de transporte pelo qual o produto geralmente liacutequido ou gasoso desloca de um determino local para outro por meio de tubulaccedilotildees

A infraestrutura desse sistema eacute fixa pode ser instalada sobre o solo no subsolo e submarina

Oleodutos satildeo tubos de metal com diacircmetro de ateacute 76cm Bombas situadas nos pontos de partida e em locais intermediaacuterios de acordo com a extensatildeo do oleoduto impelem o produto Os oleodutos satildeo dotados de saiacutedas para o ar e para gases de registros para interromper o fluxo em caso de avarias e outros apetrechos como indicadores e registradores de capacidade

Processamento Primaacuterio

Ao longo da vida produtiva de um campo de petroacuteleo ocorre geralmente a produccedilatildeo simultacircnea de gaacutes oacuteleo e aacutegua juntamente com impurezas

Como o interesse econocircmico eacute apenas na produccedilatildeo de hidrocarbonetos haacute necessidade de dotar os campos de ldquofacilidades de produccedilatildeordquo que satildeo instalaccedilotildees destinadas a efetuar sob condiccedilotildees controladas o ldquoprocessamento primaacuterio dos fluidosrdquo

Portanto o processamento primaacuterio dos fluidos abrange

a Separaccedilatildeo do oacuteleo do gaacutes e da aacutegua com as impurezas em suspensatildeo

b Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias

c Tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade teacutecnico-econocircmica uma planta de processamento primaacuterio pode ser simples ou complexa As mais simples efetuam apenas a separaccedilatildeo gaacutesoacuteleoaacutegua enquanto que as mais complexas incluem o

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condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 12: Apostila2 - P&G (Nova)

condicionamento e compressatildeo do gaacutes tratamento e estabilizaccedilatildeo do oacuteleo e tratamento da aacutegua para reinjeccedilatildeo ou descarte

O objetivo do Processamento Primaacuterio de Petroacuteleo eacute de separar gaacutes oacuteleo aacutegua e tratar essas correntes de maneira a especifica-las aos padrotildees de envio ao terminais e refinarias (oacuteleo e aacutegua) e de descarte (aacutegua oleosa) Normalmente a separaccedilatildeo e o tratamento dessas fases eacute feita numa planta de processamento por meio do uso de produtos quiacutemicos aquecimento e vasos separadores (dispostos em estaacutegios) em funccedilatildeo dos mecanismos envolvidos na separaccedilatildeo

Upstream e Downstream

Upstream - eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades que abrangem as fases de exploraccedilatildeo e produccedilatildeo ou seja eacute a parte da cadeia produtiva que antecede o refino

A fase Upstream caracteriza-se pelas atividades de busca identificaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das fontes de oacuteleo e ainda o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias onde seraacute processado Resumindo satildeo as atividades de exploraccedilatildeo perfuraccedilatildeo e produccedilatildeo

Downstream ndash eacute uma expressatildeo utilizada na induacutestria do petroacuteleo para as atividades de refino transporte e comercializaccedilatildeo

Eacute a fase de refino e logiacutestica

Resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Alguns autores dividem as fases em

upstream midstream e downstream onde

Upstream - exploraccedilatildeo produccedilatildeo e o transporte deste oacuteleo extraiacutedo ateacute as refinarias

Midstream - satildeo as atividades de refino

Downstream - eacute a fase logiacutestica resume-se no transporte distribuiccedilatildeo e comercializaccedilatildeo dos derivados do petroacuteleo

Gaacutes Natural

Eacute a porccedilatildeo do petroacuteleo que existe na fase gasosa ou em soluccedilatildeo no oacuteleo nas condiccedilotildees de reservatoacuterio e que permanece no estado gasoso nas condiccedilotildees atmosfeacutericas de pressatildeo e temperatura

Fontes Convencionais de Gaacutes Natural

Reservatoacuterios de Gaacutes (Gaacutes Natildeo-Associado) Reservatoacuterios de Oacuteleo (Gaacutes Associado)

Fontes natildeo-convencionais gaacutes de folhelho hidrato de gaacutes

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Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 13: Apostila2 - P&G (Nova)

Obtenccedilatildeo por conversatildeo quiacutemica hidrogenaccedilatildeo do CO2

Vantagens do GN

Baixo niacutevel de enxofre e particulados existente em sua composiccedilatildeo o que faz com que ele seja considerado um ldquocombustiacutevel limpordquo

Substitui o oacuteleo combustiacutevel industrial substitui ou adiciona valor ao uso do Diesel e substitui a gasolina

Outro atrativo do GN eacute seu alto poder caloriacutefico que torna possiacutevel uma utilizaccedilatildeo direta sem necessidade de refino

Utilizaccedilatildeo em sistemas isolados de geraccedilatildeo de energia ou em sistemas integrados de cogeraccedilatildeo de energia

Sendo mais leve que o ar em caso de vazamento o gaacutes se dissipa rapidamente na atmosfera diminuindo o risco de explosotildees e incecircndios Aleacutem disso para que o gaacutes natural se inflame eacute preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 ordmC (o aacutelcool se inflama a 200ordmC e a gasolina a 300ordmC)

Fatores que incentivam seu uso novas reservas remoccedilatildeo de barreiras legais avanccedilos tecnoloacutegicos

Desvantagens do GN

Por se tratar de um combustiacutevel foacutessil ele eacute uma energia natildeo renovaacutevel portanto finita

O gaacutes natural apresenta riscos de asfixia incecircndio e explosatildeo

Elevados investimentos para infraestrutura de transporte pois ele ocupa muito espaccedilo e eacute oneroso liquefazecirc-lo ou comprimi-lo

Apresenta um mercado com grandes vulnerabilidades

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Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 14: Apostila2 - P&G (Nova)

Condicionamento

Sequencia de tratamentos que visa especificar o gaacutes para transferecircncia e utilizaccedilatildeo (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e seguranccedila

Desidrataccedilatildeo remoccedilatildeo de aacutegua para evitar problemas de corrosatildeo e hidratos

Adoccedilamento remoccedilatildeo de gases aacutecidos a fim de evitar problemas de toxidade corrosatildeo custos de transporte baixo poder caloriacutefico

Dessulfurizaccedilatildeo remoccedilatildeo de H2S

Remoccedilatildeo de CO2

Desidrataccedilatildeo

A principal finalidade de desidratar o gaacutes eacute evitar a formaccedilatildeo de hidratos nos dutos (curvas conexotildees e vaacutelvulas)

Hidrato soluccedilatildeo soacutelida visualmente similar ao gelo de composiccedilatildeo mal definida entre moleacuteculas de hidrocarboneto e aacutegua livre

Condiccedilotildees para formaccedilatildeo baixas temperaturas e altas pressotildees presenccedila de componentes do GN (metano etano e H2S) e aacutegua livre

Por Absorccedilatildeo gaacutes flui em contracorrente a uma soluccedilatildeo de glicol (MEG TEG) que retorna ao processo apoacutes ser regenerado por aquecimento

Por Adsorccedilatildeo gaacutes passa por um material de grande aacuterea superficial e afinidade pela aacutegua Ex peneiras moleculares membrana polimeacuterica

Adoccedilamento

Remoccedilatildeo de gases aacutecidos (CO2 nativo H2S nativo ou formado pela accedilatildeo de bacteacuterias sulfato-redutoras - souring)

a) Absorccedilatildeo em fase liacutequida reaccedilatildeo com aminas (MEA ou DEA)

Adsorccedilatildeo em Fase soacutelida

Peneiras Moleculares

Membranas

Percolaccedilatildeo em esponja de magnetita

Processamento do Gaacutes Natural

Ocorre nas Unidades de Processamento de Gaacutes Natural (UPGN`s) com o objetivo de separar as fraccedilotildees mais leves (C1 e C2 gaacutes residual C2 e C3 GLP) das fraccedilotildees mais pesadas (LGN ou C5+ liacutequido de gaacutes natural que datildeo origem a nafta e gasolina natural)

ldquoEntende-se por processamento de gaacutes natural a sequencia de operaccedilotildees unitaacuterias que tem por objetivo separar os componentes mais pesados do gaacutes em uma corrente liacutequida tornando o gaacutes (basicamente metano e etano) mais leverdquo (MAXIMO FILHO 2005 p6)

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Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 15: Apostila2 - P&G (Nova)

Esta fraccedilatildeo de hidrocarbonetos mais pesados que o metano pode ser comercializada como liacutequido de gaacutes natural (LGN) ou ainda ser separada em seus componentes etano petroquiacutemico (se for o caso) gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) ndash que inclui propano e butano - e em nafta leve composta pelas fraccedilotildees mais pesadas que o pentano

Processos on-sites de extraccedilatildeo de LGN mais usados

1) Expansatildeo Joule-Thomson resfriamento proporcionado pela expansatildeo isentaacutelpica numa vaacutelvula de controle de pressatildeo- Objetivo ajuste do ponto de orvalho do GN adequado para movimentaccedilatildeo em gasodutos (elimina o risco de condensaccedilatildeo)- Mais simples e de menor investimento inicial- Eacute pouco usado apresenta baixa eficiecircncia na liquefaccedilatildeo de componentes pesados Menor resfriamento que na turbo-expansatildeo - Baixo niacutevel de recuperaccedilatildeo de propano- Natildeo eacute capaz de atender sozinho a especificaccedilatildeo exigida pela ANP (Portaria 1042002) para qualquer composiccedilatildeo de gaacutes rico- Normalmente utilizado quando o gaacutes a ser tratado jaacute estaacute bem proacuteximo da especificaccedilatildeo pretendida faltando apenas um ajuste das fraccedilotildees mais pesadas como butanos e pentanos

2) Refrigeraccedilatildeo Simples resfriamento do gaacutes de modo a promover a condensaccedilatildeo do propano e HC`s mais pesados O fluido refrigerante eacute o propanoProcesso simples e de meacutedio investimento e atende agraves especificaccedilotildees da ANP para comercializaccedilatildeo do gaacutes Torna-se fundamental a remoccedilatildeo da aacutegua para evitar a formaccedilatildeo de um meio corrosivo e de hidratos (uso de liacutequidos absorventes como MEG ou glicol ou soacutelidos adsorventes como peneira molecular ou siacutelica gel) Natildeo necessita de pressotildees altas (natildeo opera com expansatildeo de gaacutes)

3) Absorccedilatildeo Refrigerada fluido auxiliar (oacuteleo de absorccedilatildeo ex aguarraacutes) remove as fraccedilotildees mais pesadas sob altas pressotildees e baixas temperaturas- Processo complexo e de alto investimento precisa de uma vazatildeo miacutenima que garanta o retorno do investimento- Alto rendimento na recuperaccedilatildeo de propano (~90) e para etano ~40- Natildeo eacute indicado para casos que se quer recuperaccedilotildees elevadas de etano e nem quando uma grande circulaccedilatildeo de oacuteleo de absorccedilatildeo eacute requerida- Garante a especificaccedilatildeo exigida pela ANP- O GN precisa ser desidratado para evitar hidratos- Seleccedilatildeo do solvente de absorccedilatildeo afinidade quiacutemica oacuteleos de baixo peso molecular e de baixa viscosidade Processo tolerante agrave presenccedila de CO2

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4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 16: Apostila2 - P&G (Nova)

4) Turbo-Expansatildeo condensaccedilatildeo das fraccedilotildees mais pesadas durante o resfriamento do gaacutes devido a expansatildeo numa turbinaMais eficiente e mais caro (exige accedilos inoxidaacuteveis e grandes compressores) Proporciona a temperatura mais baixa de todos os processos (abaixo de -95 degC) Excelente rendimento na recuperaccedilatildeo de propano Eacute o uacutenico capaz de separar etano petroquiacutemico Limitado a um teor maacuteximo de 2 de CO2 para evitar congelamento deste Eacute necessaacuteria a retirada de compostos sulfurados Atenccedilatildeo especial agrave manutenccedilatildeo dos equipamentos

5) Processos combinados

Transporte movimentaccedilatildeo de petroacuteleo GN ou derivados em meio ou percurso considerado de interesse geral

Transferecircncia movimentaccedilatildeo de interesse especiacutefico e exclusivo do proprietaacuterio ou explorador das facilidades Os dutos de transferecircncia natildeo estatildeo sob o regime de acesso

A movimentaccedilatildeo do petroacuteleo na fase gasosa se daacute por gasodutos cilindros (GN comprimido) armazenamento GN adsorvido e na fase liquida atraveacutes de navios metaneiros

Usos do Gaacutes Natural

Induacutestrias ndash mateacuteria prima co-geraccedilatildeo fornos e caldeirasinstalaccedilotildees e reabastecimento aquecimento e tratamento de processos etc

Automotivo ndash motores veiacuteculos armazenamento

Geraccedilatildeo de energia ndash turbinas a gaacutes motores a gaacutes co-geraccedilatildeo caldeiras e turbinas a vapor etc

Comeacutercio ndash climatizaccedilatildeo ambiental e refrigeraccedilatildeo geraccedilatildeo de energia eleacutetrica cocccedilatildeo aquecimento de aacutegua etc

Residecircncias ndash climatizaccedilatildeo aquecimento de aacutegua refrigeraccedilatildeococccedilatildeo etc

Aspectos Ambientais do Gaacutes Natural

A ausecircncia de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composiccedilatildeo proporciona uma combustatildeo livre da emissatildeo de SOx (gaacutes que contribui para a chuva aacutecida) e com a menor taxa de emissatildeo de NOx (gaacutes que ataca a camada de ozocircnio) entre os combustiacuteveis

Como eacute um combustiacutevel no estado gasoso sua combustatildeo se processa da forma mais completa e a emissatildeo de CO eacute baixiacutessima

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A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 17: Apostila2 - P&G (Nova)

A combustatildeo produz 25 menos de CO2 que a combustatildeo da gasolina e do dieselconsiderando motores de mesma eficiecircncia

Existe uma delicada situaccedilatildeo quando gasodutos passam por reservas ambientais e comunidades etnica-culturais Ex assoreamento de rios florestas alagadas igarapeacutesdesmatamento etc

Manuseio e Estocagem

O maior perigo atribuiacutedo ao manuseio do GN eacute sua inflamabilidade

Devem ser estocados em tanques adequados e numa aacuterea bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faiacutescas

Natildeo utilizar perto de motores instalaccedilotildees eleacutetricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faiacutescas

Evitar o contato com oxigecircnio cloro quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamaacuteveis

Caso seja necessaacuterio ter instalaccedilotildees eleacutetricas como por exemplo iluminaccedilatildeo estas devem ser agrave prova de explosatildeo somente um especialista pode montaacute-las de forma segura

Refino do petroacuteleo

O refino do petroacuteleo compreende uma seacuterie de operaccedilotildees fiacutesicas e quiacutemicas interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energeacutetico atraveacutes da geraccedilatildeo dos cortes ou produtos fracionados derivados de composiccedilatildeo e propriedades fiacutesico-quiacutemicas determinadas

Refinar petroacuteleo eacute portanto separar suas fraccedilotildees e processaacute-las transformando-o em produtos de grande utilidade Na instalaccedilatildeo de uma refinaria diversos fatores teacutecnicos satildeo obedecidos destacando-se sua localizaccedilatildeo as necessidades de um mercado e o tipo de petroacuteleo a ser processado A refinaria pode por exemplo estar proacutexima a uma regiatildeo onde haja grande consumo de derivados eou proacutexima a aacutereas produtoras de petroacuteleo

As partes componentes de uma instalaccedilatildeo de refino de petroacuteleo ou de uma unidade petroquiacutemica dependem de uma infraestrutura de apoio e da manipulaccedilatildeo de utilidades

A escolha da regiatildeo onde as unidades devem ser instaladas depende de criteacuterios teacutecnicos mas pode ser fortemente influenciada pelas accedilotildees de empresaacuterios e governo

Os principais aspectos a ser considerados na instalaccedilatildeo das unidades satildeo

1048720 Proximidade do mercado consumidor

1048720 Proximidade das fontes de mateacuterias-primas

1048720 Existecircncia de meios de transporte

1048720 Existecircncia de recursos externos

1048720 Matildeo-de-obra disponiacutevel e capacitada

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Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 18: Apostila2 - P&G (Nova)

Uma refinaria eacute constituiacuteda de diversos arranjos de unidades de processamento em que satildeo compatibilizadas as caracteriacutesticas dos vaacuterios tipos de petroacuteleo que nela satildeo processados com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas

A forma como essas unidades satildeo organizadas e operadas dentro da refinaria define seu esquema de refino

Os processos de refino como se sabe satildeo dinacircmicos e estatildeo sujeitos a alteraccedilotildees em funccedilatildeo principalmente de uma constante evoluccedilatildeo tecnoloacutegica

Os objetivos baacutesicos de uma refinaria de petroacuteleo satildeo

1048720 Produccedilatildeo de combustiacuteveis e mateacuterias-primas petroquiacutemicas

1048720 Produccedilatildeo de lubrificantes baacutesicos e parafinas

Em funccedilatildeo da maior necessidade de obtenccedilatildeo de fraccedilotildees que originem GLP gasolina diesel querosene oacuteleo combustiacutevel e correlatos na maior parte dos casos encontram-se refinarias que se dedicam primordialmente ao primeiro objetivo listado

Apesar de as fraccedilotildees baacutesicas lubrificantes e parafinas apresentarem maior valor agregado que os combustiacuteveis tornando este tipo de refino uma atividade altamente rentaacutevel os investimentos necessaacuterios para tal satildeo muito maiores

Assim pode-se ter o caso de conjuntos ou unidades especialmente dedicados agrave geraccedilatildeo de lubrificantes e parafinas dentro de uma refinaria para produccedilatildeo de combustiacuteveis

Os esquemas de refino satildeo estabelecidos em funccedilatildeo dos tipos de processos necessaacuterios os quais satildeo classificados segundo quatro grupos principais

1048720 Processos de separaccedilatildeo

1048720 Processos de conversatildeo

1048720 Processos de tratamento

1048720 Processos auxiliares

Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

A destilaccedilatildeo eacute o processo baacutesico de separaccedilatildeo do petroacuteleo que consiste na vaporizaccedilatildeo e posterior condensaccedilatildeo dos componentes do oacuteleo cru (hidrocarbonetos e impurezas) devido agrave accedilatildeo de temperatura e pressatildeo O processo estaacute baseado nas diferenccedilas entre os pontos de ebuliccedilatildeo dos diversos constituintes do petroacuteleo

A destilaccedilatildeo atmosfeacuterica deve ocorrer a uma temperatura maacutexima de 400degC para evitar a formaccedilatildeo extremamente indesejaacutevel de produtos de craqueamento teacutermico Normalmente o petroacuteleo preacuteaquecido pode ser ainda introduzido em fornos tubulares agrave saiacuteda dos quais boa parte dele eacute vaporizado Trata-se de uma unidade extremamente versaacutetil e sempre existente independentemente de qual seja o esquema de refino Eacute o processo principal a

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partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 19: Apostila2 - P&G (Nova)

partir do qual os demais satildeo alimentados sendo o uacutenico que tem o petroacuteleo bruto como corrente de alimentaccedilatildeo

Seu objetivo eacute o desmembramento do petroacuteleo em suas fraccedilotildees baacutesicas de refino tais como gaacutes combustiacutevel gaacutes liquefeito nafta querosene gasoacuteleo atmosfeacuterico (oacuteleo diesel) gasoacuteleo de vaacutecuo e resiacuteduo de vaacutecuo Seus rendimentos satildeo variaacuteveis em funccedilatildeo do oacuteleo processado

Derivados da Destilaccedilatildeo Atmosfeacuterica

O gaacutes natural combustiacutevel eacute normalmente um produto final sendo queimado em fornos e caldeiras na proacutepria refinaria O gaacutes liquefeito de petroacuteleo (GLP) pode ser um produto final destinado a armazenamento em tanques esfeacutericos ou ser um produto intermediaacuterio sendo entatildeo submetido ao processo de tratamento caacuteustico As naftas podem ter destinos idecircnticos ao do GLP segundo sua utilizaccedilatildeo como produtos finais armazenados em tanques ciliacutendricos ou intermediaacuterios sofrendo tratamento caacuteustico subsequumlente ou ainda como corrente de alimentaccedilatildeo agrave unidade de reforma cataliacutetica quando o objetivo eacute a obtenccedilatildeo de gasolina de melhor octanagem O querosene pode ser tambeacutem um produto final como querosene de aviaccedilatildeo ou iluminaccedilatildeo ou produto intermediaacuterio quando submetido ao processo de hidrotratamento (HDT) Neste caso pode ser utilizado como oacuteleo diesel ou como agente de correccedilatildeo da viscosidade de oacuteleos combustiacuteveis

Destilaccedilatildeo a Vaacutecuo

O resiacuteduo obtido na seccedilatildeo de destilaccedilatildeo atmosfeacuterica eacute um corte de alto peso molecular e eacute usado como corrente de alimentaccedilatildeo da seccedilatildeo de destilaccedilatildeo a vaacutecuo em que se trabalha a pressotildees subatmosfeacutericas com o objetivo de gerar oacuteleos lubrificantes ou gasoacuteleos para carga da unidade de craqueamento cataliacutetico Dessa forma promove-se o aproveitamento de um subproduto que de outra forma teria um baixo valor comercial

A carga aquecida eacute levada agrave zona de vaacutecuo a baixa pressatildeo provocando vaporizaccedilatildeo de boa parte da carga As torres de vaacutecuo possuem grande diacircmetro para acomodar o maior volume de vapor gerado a pressotildees reduzidas

Coqueamento Retardado

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Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 20: Apostila2 - P&G (Nova)

Eacute um processo de produccedilatildeo de coque a partir de cargas bastante diversas como o oacuteleo bruto reduzido o resiacuteduo de vaacutecuo o oacuteleo decantado o alcatratildeo do craqueamento teacutermico e suas misturas

Com a aplicaccedilatildeo de condiccedilotildees severas de operaccedilatildeo moleacuteculas de cadeia aberta satildeo craqueadas e moleacuteculas aromaacuteticas polinucleadas resinas e asfaltenos satildeo coqueados produzindo gases nafta diesel gasoacuteleo e principalmente coque de petroacuteleo

A crise do petroacuteleo tornou o coqueamento um processo importante pois nele fraccedilotildees depreciadas como resiacuteduos de vaacutecuo satildeo transformadas em outras de maior valor comercial como GLP nafta diesel e gasoacuteleo

Em particular o coque de petroacuteleo mostra-se como um excelente material componente de eletrodos na induacutestria de produccedilatildeo de alumiacutenio e na metalurgia de um modo geral

Craqueamento Cataliacutetico (FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC)

O craqueamento cataliacutetico eacute um processo quiacutemico de transformaccedilatildeo de fraccedilotildees de petroacuteleo pesadas em outras mais leves atraveacutes da quebra (cracking) das moleacuteculas dos constituintes com a utilizaccedilatildeo de catalisadores

Sua carga eacute composta de uma mistura de gasoacuteleos de vaacutecuo produzidos na unidade de destilaccedilatildeo Pode-se usar ainda como carga adicional o oacuteleo desasfaltado formado a partir do resiacuteduo de vaacutecuo caso a refinaria possua uma unidade de desasfaltaccedilatildeo a solvente Quando submetido a condiccedilotildees bastantes severas de pressatildeo e temperatura na presenccedila do catalisador o gasoacuteleo de vaacutecuo eacute decomposto em vaacuterias fraccedilotildees mais leves produzindo gaacutes

combustiacutevel gaacutes liquefeito gasolina (nafta) gasoacuteleo leve (oacuteleo leve ou diesel de craqueamento) e gasoacuteleo pesado de craqueamento (oacuteleo decantado ou oacuteleo combustiacutevel)

As reaccedilotildees produzem ainda coque que se deposita no catalisador e eacute integralmente queimado na etapa de regeneraccedilatildeo do catalisador formando um gaacutes de combustatildeo de alto valor energeacutetico usado na geraccedilatildeo de vapor drsquoaacutegua de alta pressatildeo

Eacute um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade que requer alto investimento e destinado principalmente agrave obtenccedilatildeo de gasolina de alta octanagem

O catalisador empregado nesse processo eacute constituiacutedo por um poacute muito fino de alta aacuterea superficial agrave base de siacutelica (SiO2) e alumina (Al2O3)

Distribuiccedilatildeo20

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 21: Apostila2 - P&G (Nova)

Os produtos finais das estaccedilotildees e refinarias (gaacutes natural gaacutes residual GLP

gasolina nafta querosene lubrificantes resiacuteduos pesados e outros destilados) satildeo comercializados com as distribuidoras que se incumbem de oferececirc-los na sua forma original ou aditivada ao consumidor final

A Petrobras Distribuidora eacute a subsidiaacuteria responsaacutevel distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo Ela deteacutem a lideranccedila no mercado brasileiro de distribuiccedilatildeo de derivados de petroacuteleo

Haacute uma complexa estrutura de recebimento armazenamento e distribuiccedilatildeo composta por terminais bases armazeacutens e faacutebricas

Petroquiacutemica

Vocecirc sabe o que produtos tatildeo diferentes como batom chiclete plaacutestico tintas resinas e velas tecircm em comum Todos contecircm derivados de petroacuteleo como parafina e nafta em sua composiccedilatildeo

A parafina por exemplo faz parte de produtos como cera cosmeacuteticos embalagens foacutesforos impermeabilizantes e tecidos

A induacutestria petroquiacutemica eacute uma subdivisatildeo da induacutestria quiacutemica Ela utiliza a nafta (derivado do petroacuteleo obtido atraveacutes do refino) ou gaacutes natural como mateacuteria-prima baacutesica A Induacutestria Petroquiacutemica de bases parte da nafta atraveacutes de uma serie de processos quiacutemicos produz um grande numero de compostos orgacircnicos de estrutura simples como acenos dienos aromaacuteticos e outros que satildeo a seguir utilizados pelas induacutestrias de transformaccedilatildeo na obtenccedilatildeo de produtos orgacircnicos de largo uso industrial como plaacutesticos borrachas corantes e outros

A partir de processos sofisticados as moleacuteculas originais dos hidrocarbonetos existentes no petroacuteleo ou gaacutes satildeo quebrados recombinadas ou modificadas dando origem a uma seacuterie de produtos que por sua vez seratildeo ldquoa base quiacutemicardquo de outras induacutestrias ndash calccediladista de tecidos plaacutesticos pneus tintas alimentosembalagens etc

Satildeo trecircs os estaacutegios ou geraccedilotildees da atividade petroquiacutemica

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Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

28

  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 22: Apostila2 - P&G (Nova)

Seguranccedila do trabalho

O objetivo da Higiene e Seguranccedila no Trabalho eacute treinar informar e educar os colaboradores de maneira que todos possam executar suas atividades com o menor risco possiacutevel de modo que Seguranccedila do Trabalho pode ser definida com um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador

ldquoEacute a teacutecnica da prevenccedilatildeo e controle dos riscos das operaccedilotildees riscos esses capazes de afetar a seguranccedila a sauacutede e o bem estar dos trabalhadores

A Seguranccedila do Trabalho no Brasil eacute definida por normas e leis a Legislaccedilatildeo de Seguranccedila do Trabalho compotildee-se de Normas Regulamentadoras leis complementares como portarias e decretos e tambeacutem as convenccedilotildees Internacionais da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil

Acidente do trabalho

Conceito de acidente de trabalho de acordo com Lei nordm 8213 de 24 de julho de 1991 alterada pelo Decreto nordm 611 de 21 de julho de 1992 No artigo 19 diz que Eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho dos segurados previdenciaacuterios provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidade para o trabalho

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras tambeacutem chamadas de NR foram publicadas pelo Ministeacuterio do Trabalho atraveacutes da Portaria 321479 para estabelecer os requisitos teacutecnicos e legais sobre os aspectos miacutenimos de Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional (SSO) Atualmente existem 34 Normas Regulamentadoras contudo no curso seratildeo abordadas apenas as NR a seguir

NR 5 ndash CIPA - Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes

A NR5 eacute a Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade da criaccedilatildeo da Comissatildeo Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes (CIPA) formada por representantes dos empregados e empregador com a finalidade de auxiliar a equipe de seguranccedila na prevenccedilatildeo seus objetivos como deve ser constituiacuteda suas obrigaccedilotildees junto ao Ministeacuterio do Trabalho as atribuiccedilotildees deveres e direitos de seus componentes e as obrigaccedilotildees dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento O Objetivo eacute a prevenccedilatildeo de acidente e doenccedilas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatiacutevel permanentemente o trabalho com a preservaccedilatildeo da vida e a promoccedilatildeo do trabalhador

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NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

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relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

25

Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

26

Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

27

Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

28

  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 23: Apostila2 - P&G (Nova)

NR 6 ndash EPI ndash Equipamento de Proteccedilatildeo Individual

A Norma Regulamentadora (NR) 6 entre outras informaccedilotildees define o que satildeo EPI estabelece as obrigaccedilotildees do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI treinamento dos funcionaacuterios para o uso dos mesmos e daacute outras disposiccedilotildees estabelece as obrigaccedilotildees dos empregados relativas ao uso dos EPI define as obrigaccedilotildees do fabricante e do importador de EPI estabelece que todo EPI deve possuir ldquoCertificado de Aprovaccedilatildeordquo(CA) fornecido pelo MTb e daacute outras disposiccedilotildees relativas ao assunto

De acordo com a NR-6 da Portaria nordm 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministeacuterio do Trabalho e Emprego considera-se Equipamento de Proteccedilatildeo Individual ndash EPI

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sauacutede e a integridade fiacutesica do trabalhador

NR 7 ndash PCMSO ndash Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional

A NR7 do Ministeacuterio do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees que admitam trabalhadores como empregados do PCMSO com o objetivo de promoccedilatildeo e preservaccedilatildeo da sauacutede do conjunto dos seus trabalhadores

Objetivo do PCMSO

O programa tem por objetivo a promoccedilatildeo e a preservaccedilatildeo da sauacutede dos trabalhadores bem como prevenccedilatildeo e diagnoacutestico precoce de doenccedilas

23

relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

25

Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

27

Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

28

  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 24: Apostila2 - P&G (Nova)

relacionadas agraves funccedilotildees desempenhadas e ao ambiente de trabalho Faz parte das iniciativas da empresa no campo da sauacutede do trabalhador

Exames Ocupacionais obrigatoacuterios que constam no PCMSO Admissional Perioacutedico Mudanccedila de Funccedilatildeo Retorno ao trabalho Demissional e haacute tambeacutem Exames Complementares como glicemia audiometria eletrocardiograma e etc

NR 9 - PPRA - Programa de Prevenccedilatildeo de riscos Ambientais

Norma Regulamentadora que cria o Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais ou PPRA Este programa possui o objetivo de preservar a sauacutede e integridade do trabalhador por meio da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e controle de riscos ambientais existentes ou passiacuteveis de ocorrer ou seja ele visa evitar acidentes que possam vir a causar danos agrave sauacutede do trabalhador Segundo a NR9 a empresa fornecer gratuitamente equipamentos individuais e coletivos de proteccedilatildeo (EPI e EPC) de acordo com o risco de cada tarefa desenvolvida bem como orientar treinar e fiscalizar o uso correto para que atinjam o fim de proteger a sauacutede e integridade fiacutesica do trabalhador da exposiccedilatildeo a agentes fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos presentes no ambiente

NR-33 SEGURANCcedilA E SAUacuteDE NOS TRABALHOS EM ESPACcedilOS CONFINADOS

Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos miacutenimos para identificaccedilatildeo de espaccedilos confinados e o reconhecimento avaliaccedilatildeo monitoramento e controle dos riscos existentes de forma a garantir permanentemente a seguranccedila e sauacutede dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaccedilos

Espaccedilo Confinado eacute qualquer aacuterea ou ambiente natildeo projetado para ocupaccedilatildeo humana contiacutenua que possua meios limitados de entrada e saiacuteda cuja ventilaccedilatildeo existente eacute insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiecircncia ou enriquecimento de oxigecircnio

Esta NR define tambeacutem as responsabilidades do empregador e dos empregados as medidas teacutecnicas de prevenccedilatildeo medidas administrativas capacitaccedilatildeo para espaccedilo confinado entre outros itens

Sauacutede Ocupacional

A Sauacutede Ocupacional eacute uma obrigatoriedade que o Ministeacuterio do Trabalho impocircs a todas as empresas visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores

A importacircncia da Sauacutede Ocupacional eacute notoacuteria em determinadas situaccedilotildees como uma avaliaccedilatildeo cliacutenica especializada na sauacutede do trabalhador onde eacute

possiacutevel constatar se o candidato agrave vaga estaacute em totais condiccedilotildees para exercer as funccedilotildees que se dispotildee ou se apoacutes um periacuteodo de afastamento o funcionaacuterio estaacute realmente apto a voltar agraves atividades e ateacute mesmo verificar se a condiccedilatildeo fiacutesica do funcionaacuterio eacute qualificada para exercer novas funccedilotildees Deve-se com

uma periodicidade relevante a cada funccedilatildeo analisar as condiccedilotildees da sauacutede de 24

cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

25

Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

26

Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

27

Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

28

  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
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cada trabalhador e ao fim da parceria entre empresa e funcionaacuterio verificar se a sauacutede dele continua da mesma forma com a qual foi contratado Todos esses exames servem para acompanhar a sauacutede dos trabalhadores e tambeacutem para

resguardar a empresa em eventuais solicitaccedilotildees legais

O que satildeo doenccedilas ocupacionais

Doenccedilas ocupacionais satildeo as que estatildeo diretamente relacionadas agrave atividade desempenhada pelo trabalhador ou agraves condiccedilotildees de trabalho agraves quais ele estaacute submetido

As causas das doenccedilas ocupacionais podem ser entre outras movimentos repetitivos carga excessiva situaccedilotildees de estresse elevado e continuado

As mais comuns satildeo as Lesotildees por Esforccedilos Repetitivos ou Distuacuterbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) que englobam cerca de 30 doenccedilas entre elas a tendinite (inflamaccedilatildeo de tendatildeo) e a tenossinovite (inflamaccedilatildeo da membrana que recobre os tendotildees) As LERDort satildeo responsaacuteveis pela alteraccedilatildeo das estruturas osteomusculares como tendotildees articulaccedilotildees muacutesculos e nervos

As doenccedilas ocupacionais satildeo decorrentes da exposiccedilatildeo do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolve Podem causar afastamentos temporaacuterios repetitivos e ateacute definitivos A maior incidecircncia destas doenccedilas ocorre na faixa dos 30 aos 40 anos prejudicando a produtividade do trabalhador e podendo interromper sua carreira e desestabilizar a sua vida As doenccedilas ocupacionais satildeo causadas ou agravadas por determinadas atividades quando o trabalhador fica exposto a algum agente fiacutesico quiacutemico ou bioloacutegico

Agentes de risco que afetam a sauacutede do trabalhador

Riscos Fiacutesicos

Causados por agentes fiacutesicos - satildeo aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos podem ser

Ruiacutedos Vibraccedilotildees Radiaccedilotildees Frio Calor Pressotildees anormais Umidade Temperaturas extremas ( altas e baixas)

Riscos Quiacutemicos

Causados por agentes quiacutemicos satildeo aquelas decorrentes da manipulaccedilatildeo e processamento de mateacuterias primas e destacam-se

Poeiras Fumos NeacutevoasNeblinasGases e VaporesProdutos quiacutemicos em geral

Riscos Bioloacutegicos

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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

26

Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

27

Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
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Causados por agentes bioloacutegicos satildeo aqueles oriundos da manipulaccedilatildeo transformaccedilatildeo e modificaccedilatildeo de seres vivos microscoacutepicos dentre eles

Viacuterus Bacteacuterias Protozoaacuterios Fungos Parasitas Bacilos e outros

Riscos Ergonocircmicos

Satildeo aqueles causados por esforccedilo fiacutesico intensoPosturas inadequadasImposiccedilatildeo de ritmos excessivos Jornadas de trabalho prolongadasMonotonia e repetitividade

Como prevenir doenccedilas relacionadas ao trabalho

A prevenccedilatildeo das doenccedilas relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 niacuteveis

bull Na fonte de emissatildeo

bull Na trajetoacuteria dos materiais e energias

bull No corpo do trabalhador

Meio ambiente

Meio ambiente - eacute o conjunto de condiccedilotildees leis influecircncias alteraccedilotildees e interaccedilotildees de ordem fiacutesica quiacutemica e bioloacutegica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 693881 - criou a Poliacutetica Nacional do Meio Ambiente)

Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacutepriasMeio Ambiente AbioacuteticoSatildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercamMeio Ambiente BioacuteticoSatildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacuteticoHaacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecoloacutegicas nas quais elas ocorrem Ela pode ser entendida como uma associaccedilatildeo de vaacuterios componentes hieraacuterquicos ecossistema comunidade espeacutecies populaccedilotildees e genes em uma aacuterea definida A biodiversidade varia com as diferentes regiotildees ecoloacutegicas sendo maior nas regiotildees tropicais do que nos climas temperados

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Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

27

Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

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  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 27: Apostila2 - P&G (Nova)

Desenvolvimento Sustentaacutevel

A definiccedilatildeo mais aceita para desenvolvimento sustentaacutevel eacute o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraccedilatildeo atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraccedilotildees Essa definiccedilatildeo surgiu na Comissatildeo Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pelas Naccedilotildees Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos o desenvolvimento econocircmico e a conservaccedilatildeo ambiental Eacute o desenvolvimento que natildeo esgota os recursos para o futuro O desenvolvimento sustentaacutevel sugere de fato qualidade em vez de quantidade com a reduccedilatildeo do uso de mateacuterias-primas e produtos e o aumento da reutilizaccedilatildeo e da reciclagem

Problemas ambientais decorrentes da emissatildeo de poluentes na atmosfera

Chuva aacutecida Efeito estufa Aquecimento global Inversatildeo teacutermica Smog fotoquiacutemico

Fonte (Definiccedilatildeo de Desenvolvimento Sustentaacutevel) httpwwwwwforgbrnatureza_brasileiraquestoes_ambientaisdesenvolvimento_sustentavel

Energias renovaacuteveis

As fontes de energia renovaacutevel satildeo aquelas em que os recursos naturais utilizados satildeo capazes de se regenerar ou seja satildeo considerados inesgotaacuteveis diferente de fontes natildeo - renovaacuteveis como o petroacuteleo

Os principais recursos naturais utilizados na obtenccedilatildeo de energia limpa satildeo

O Sol energia solar

O vento energia eoacutelica

Os rios e correntes de aacutegua doce energia hidraacuteulica

As mareacutes e oceanos energia mareomotriz e energia das ondas

A mateacuteria orgacircnica biomassa

O calor da Terra energia geoteacutermica

Impacto Ambiental

Considera-se impacto ambiental qualquer alteraccedilatildeo das propriedades fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mateacuteria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sauacutede a seguranccedila e o bem-estar da populaccedilatildeo as atividades sociais e econocircmicas a biota as condiccedilotildees esteacuteticas e sanitaacuterias do meio ambiente a qualidade dos recursos ambientais

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

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Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

28

  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho
Page 28: Apostila2 - P&G (Nova)

Realizado por equipe multidisciplinar satildeo estudos teacutecnicos e cientiacuteficos destinados a analisar sistematicamente as consequecircncias da implantaccedilatildeo de um projeto no meio ambiente por teacutecnicas de previsatildeo dos impactos ambientais O estudo de impacto ambiental desenvolveraacute no miacutenimo as seguintes atividades teacutecnicas Diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia do projeto Descriccedilatildeo do projeto e suas alternativas Delimitaccedilatildeo e diagnoacutestico ambiental da aacuterea de influecircncia Identificaccedilatildeo das medidas mitigadoras Programa de monitoramento dos impactos Preparaccedilatildeo do Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Relatoacuterio de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos teacutecnicos e cientiacuteficos de avaliaccedilatildeo de impacto ambiental Deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituiccedilotildees envolvidas na tomada de decisatildeo

O relatoacuterio refletiraacute as conclusotildees do estudo de impacto ambiental

28

  • Para melhor compreensatildeo e estudo eacute possiacutevel classificar o meio ambiente de acordo com caracteriacutesticas proacuteprias
  • Meio Ambiente Abioacutetico
  • Satildeo todos os componentes natildeo vivos (fiacutesicos e quiacutemicos) como solo aacutegua temperatura e radiaccedilatildeo Eacute constituiacutedo de muitas forccedilas que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam
  • Meio Ambiente Bioacutetico
  • Satildeo todos os seres vivos inclui alimentos plantas e animais e suas relaccedilotildees reciacuteprocas com o meio abioacutetico
  • Haacute tambeacutem os meios natural artificial cultural e do trabalho