ApostilaAcompanhamentodeProgramaABAparte1 (9)
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O COMPANHEIRO DO
PROGRAMA ABA
Organizando Programas de Qualidade para
Crianças com Autismo e PDD
J. Tyler Fovel, .A.,
Analista Comportamental Certi!icado pelo Consel"o T
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Pre!'cio
Brad Está Começando um Programa ABA
(rad est' c"egando no seu terceiro anivers'rio e seus pais est)o
tentando *ue ele comece um programa A(A. &les concordaram com seu
distrito escolar local *ue um programa A(A servir' mel"or +s necessidades do
(rad e *ue (rad receer' um programa de - "oras semanais na escola local
com um parapro!issional individual implementando o programa so a
supervis)o de um pro!essor educacional especial. O distrito escolar contratouum programa A(A regional central para !ornecer treinamento e assessoria
cont/nua. Administradores do distrito escolar est)o na e0pectativa de !ornecer
um programa apropriado para (rad, mas eles n)o t1m e0peri1ncia em A(A e
est)o procurando os consultores para desenvolver uma estrat2gia sistem'tica
*ue guie avaliaç)o, treinamento, desenvolvimento do programa e veri!icaç)o.
Todos os envolvidos entendem *ue ser)o necess'rios muito empen"o e
recursos por um per/odo prolongado de tempo, mas sua principal preocupaç)o2 !ornecer um programa de sucesso e de alta *ualidade. O es!orço ser' !eito
por uma s2rie de pessoas 3 pro!essores, parapro!issionais, pais, consultores,
!ornecedores de serviços a!ins e administradores 3 e levar' tempo. &ntretanto,
o time educacional est' comprometido em !azer o programa !uncionar e est'
na e0pectativa do desa!io.
O Que é Este Manual -
&ste manual est' pro4etado especi!icamente para ser usado como um
recurso pelo time educacional como o do (rad, especialmente educadores
especiais e coordenadores de programa, servindo para organizar e
implementar programas A(A. 5eia este manual se voc1 est' preparando um
programa A(A, *uer mel"orar seus con"ecimentos de A(A ou simplesmente
procura algumas id2ias para mel"orar um programa A(A e0istente. Apesar de
tudo *ue !oi escrito no campo do autismo, ainda "' uma necessidade urgente
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de !ornecer +s e*uipes um guia pr'tico em estaelecimento dos programas
com um sistema consistente de desenvolvimento, implementaç)o e revis)o.
&ste 2 o !oco presente. Oviamente, con!orme o campo se torna mais
amplamente con"ecido e popular, pais e educadores est)o mais interessados
em estaelecer novos programas. Conse*6entemente, a necessidade de uma
aordagem clara, arangente e organizada 2 mais importante do *ue nunca.
O Que Este Manual No ! -
&ste manual n)o cont2m um curr/culo. Tam2m n)o "' in!ormaç)o
sore a natureza e o diagn7stico de autismo, a e!ic'cia de A(A ou a discuss)o
de todo t7pico importante relacionado ao tratamento. Outras !ontes ser)o
necess'rias para !ornecer in!ormaç)o a respeito de t7picos n)o arangidos ou
onde detal"es adicionais se4am dese4ados. Algumas dessas !ontes s)o
!ornecidas no !inal de cada cap/tulo.
Este manual no é de mane"ra alguma su#"$"ente $omo uma
su%st"tu"ço &ara um $onsultor 'ual"#"$ado ou $oordenado de &rograma(
A Associaç)o de An'lise Comportamental 8T"e Association !or (e"avior
Analysis9 estaeleceu re*uisitos para educaç)o, e0peri1ncia e certi!icaç)o de
Analista Comportamental Certificado pelo ConselhoTM . Al2m disso, um
sugrupo de A(A, o :rupo de %nteresse &special 8;%: 3 ;pecial %nterest
:roup9 para autismo pulicou especi!icaç<es para a*ueles *ue dese4am ser
considerados consultores A(A *uali!icados. Todas as e*uipes educacionais
devem estar cientes desses dois con4untos de con"ecimentos necess'rios
para pessoas *ue a!irmam ser consultores A(A. $a %nternet ve4a=
"ttp=>>???.?mic".edu>aa.
)ormulár"os* Relat+r"os e ,o#tare
A metodologia organizacional contida neste manual, incluindo
!ormul'rios, listas de veri!icaç)o, etc.. 2 aseada na e0peri1ncia pr'tica e
representa um caminho para organizar os programas. &mora os m2todos
apresentados ten"am se mostrado consistentes e @teis na e0peri1ncia do autor
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com uma s2rie de e*uipes educacionais, deve ser recon"ecido *ue sistemas
ou id2ias alternativas tam2m podem ser produtivas. A !im de produzir os
relat7rios curriculares mostrados nas ilustraç<es e organizar o processo de
desenvolvimento de o4etivos curriculares, um programa de so!t?are gratuito
est' inclu/do no CD3O *ue acompan"a este manual. &ste 2 o modo de
poupar tempo organizando e documentando o curr/culo dos estudantes para
computadores aseados em Bindo?sT. %nstruç<es de instalaç)o e utilizaç)o
do so!t?are est)o inclu/das no Cap/tulo e no CD. &ntretanto, n)o "' raz)o
destes relat7rios n)o poderem ser !eitos usando outras ases de dados ou um
processador de te0to.
.so de Mater"a"s
J' *ue o o4etivo desse manual 2 suprir as e*uipes com !erramentas
para a4udar a organizar programas educacionais, 2 concedida a permiss)o de
!otocopiar e modi!icar os !ormul'rios apresentados. Al2m disso, os v'rios
cap/tulos e materiais podem ser !otocopiados para uso cl/nico, n)o3comercial
desde *ue o aviso de direitos autorais n)o se4a removido. A reproduç)o do
manual por inteiro ou a reproduç)o de *ual*uer parte deste manual para
revenda n)o 2 permitida.
Como .t"l"/ar Este Manual
Aqui estão algumas dicas para melhor aproveitamento deste manual.
Os materiais inclu/dos podem ser usados com ou adaptados para
programas estaelecidos na escola, centro ou em casa. As seç<es sore o
desenvolvimento e organizaç)o do programa e os !ormul'rios associados,
*uando aliadas a um om curr/culo, s)o geralmente su!icientes para criar um
plano em estruturado, arangente e individualizado. Os cap/tulos sore
an'lise comportamental 'sica podem ser apresentados ao pessoal de ensino
novo como introduç)o ao campo e como ase para as seç<es mais espec/!icas
sore ensino e0perimental individualizado, ensino em outros !ormatos, etc.
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Oserve *ue "' *uest<es centrais no !inal de cada cap/tulo *ue podem a4udar
a identi!icar conceitos importantes.
Alguns leitores ter)o con"ecimento de muitos dos conceitos cl/nicos
apresentados. Outros estar)o se deparando com eles pela primeira vez.eri!icar todo o manual uma vez a4udar' voc1 a con"ecer o escopo e o estilo
de apresentaç)o do material para *ue possa decidir como ele l"e servir'
mel"or 8ou se4a, *ue !ormul'rios voc1 utilizar', *ue procedimentos voc1
seguir', *ue treinamentos voc1 conduzir', etc.9. Ap7s a leitura de um cap/tulo,
se voc1 ainda tiver perguntas, talvez voc1 *ueira !azer uma leitura adicional
para !icar + vontade com a 'rea antes de prosseguir. 5emre3se, entretanto,
*ue alguns t7picos s)o desenvolvidos adiante nos cap/tulos posteriores e umaleitura atenta de todo o livro desde o começo trar' o m'0imo ene!/cio.
&0amine com cuidado as compet1ncias 'sicas necess'rias para
parapro!issionais e o Programa de Auditoria 8Parte %9 antes de começar seu
programa ou, pelo menos, o mais r'pido poss/vel. %sso o a4udar' a orientar3se
no produto de seu es!orço 3 estaelecer um programa de *ualidade..
O Que Está no CD0
O CD3O ane0o cont2m mais material pro4etado para a4ud'3lo a
estaelecer seu programa. $ele "'=
vers)o eletrEnica dos !ormul'rios
a vers)o3eta do programa de so!t?are O Companheiro do Consultor (The
Consultant’s Companion) para Bindo?sT.
;inta3se + vontade para contriuir com coment'rios e sugest<es para
a4udar a mel"orar este manual=
E-Ma"l1 t!ovelstrategic3alternatives.com
Cartas em E.A para= Tyler Fovel, ;trategic Alternatives, G Deer!ield oad,
ed?ay, assac"usetts, HG-
2e%1 "ttp=>>strategic3alternatives.com
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Agradecimentos
&ste manual 2 dedicado aos pais de crianças com autismo e PDD para
*uem eu traal"ei. Atrav2s de seu amor, determinaç)o e dedicaç)o aos seus
!il"os eles me inspiraram a lutar pessoal e pro!issionalmente por uma maior
e0cel1ncia. espeito por sua privacidade me impede de mencionar seus
nomes, mas eu n)o posso começar a estruturar as liç<es *ue aprendi em
contato di'rio com eles e eu espero *ue eu possa retriuir pelo menos uma
!raç)o do *ue gan"ei. &u tam2m gostaria de agradecer as muitas pessoas
*ue contriu/ram com esse pro4eto diretamente. O encora4amento de Iaren
:ould e Julie Azuma a4udou a iniciar a reescrever seriamente o primeiro
esoço. yrna 5iy, ;"elag" Con?ay, Iatie incenzo, (ridgett a?oy,
Keat"er (aLer, aryanne Karmut", e elissa Tott leram esoços e me deram
opini<es de valor. 5isa ;elznicL leu o original duas vezes e deu um 7timo,
detal"ado e providencial consel"o editorial. eg"an Fovel revisou
meticulosamente a c7pia !inal. Os agradecimentos s)o tam2m para o pessoal
do 5&A$ A(A em &ast 5yme, Connecticut por seu entusiasmo e apoio
incluindo Jody 5e!Lo?itz, Ay Dolliver, icLi Bol!e, &rica Andresen e Keat"er
(aLer. &n!im, eu gostaria de agradecer min"a esposa Jan por sempre ter as
oservaç<es e coment'rios certos *uando necess'rio. iver com pro!essor
especialista tem suas vantagens. ;ua saedoria, sensiilidade e
encora4amento me a4udaram mais do *ue ela imagina, mas principalmente ela
partil"ou comigo os segredos do mundo das crianças e pro!essores.
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%ntroduç)o
A ANA3OMIA DE .M PROGRAMA ABA
Programas A(A variam consideravelmente mas, como ons programas
educacionais em geral, eles t1m certas caracter/sticas *ue !ormam o coraç)o
de tudo o mais *ue eles !azem. &ssas caracter/sticas centrais s)o listadas
aai0o. (ons programas A(A implementam essas caracter/sticas clara e
sistematicamente, !re*6entemente muito mais do *ue outros modelos de
programas, com o compromisso !irme de an'lise o4etiva e guiada por dados
das estrat2gias de comportamento e de ensino.
Esta%ele$er uma 4"n5a de Base das
Ha%"l"dades
Oservaç)o e mediç)o repetida do
n/vel das "ailidades da lin"a de ase 2
e!etuada logo no processo de entrada
usando m2todos o4etivos. O repert7rio do
estudante 2 comparado "ailidade por "ailidade ao curr/culo de
desenvolvimento do programa, registrando "ailidades dominadas, as
parcialmente dominadas e a*uelas *ue ainda n)o est)o apropriadas. Quest<es
de pre!er1ncia e comportamentais do estudante tam2m s)o avaliadas.
Es&e$"#"$ar um Curr6$ulo A&ro&r"ado
O curr/culo 2 especi!icado em m@ltiplas 'reas relevantes + idade, pontos
!ortes e necessidades do estudante. O curr/culo inicial geralmente inclui uma
1n!ase na linguagem, "ailidades sociais, rincadeiras e "ailidades
Maprendendo3para3aprenderN. O desenvolvimento de "ailidades iniciais !orneceos pr23re*uisitos para posterior a*uisiç)o de "ailidades mais comple0as e
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presta3se atenç)o cautelosa para o se*6enciamento correto de programas. O
curr/culo 2 implementado em v'rios cen'rios apropriados +s necessidades e
capacidades de desenvolvimento do estudante com !orte 1n!ase na
generalizaç)o das "ailidades para o amiente natural.
Dar )re'7entes O&ortun"dades de A&rend"/ado
Cada minuto do dia do estudante conta. Atividades de aprendizado s)o
estruturadas para ma0imizar a oportunidade de o aluno se envolver em novo
comportamento *ue ser' re!orçado em m@ltiplos cen'rios ao longo do dia. m
parapro!issional 2 geralmente designado para o aluno, dando + e*uipe
educacional recursos adicionais importantes. O parapro!issional implementa a
programaç)o e curr/culo do estudante como pro4etado pelo consultor de A(A e
pela e*uipe educacional. Kailidades s)o sudivididas em partes simples e
m@ltiplas oportunidades para praticar as "ailidades s)o o!erecidas aos alunos,
seguidas por pr1mios signi!icativos e motivadores pelo om traal"o.
Cont"nuamente A8al"ar o Progressom marco de um programa A(A 2 avaliar continuamente o desempen"o
e o progresso do aluno atrav2s de coleta de dados e representaç)o de
gr'!icos. Diariamente dados s)o col"idos sore o desempen"o do estudante
em todas as 'reas e comparados para estaelecer crit2rios para o progresso.
;o supervis)o, o parapro!issional leva o aluno + !rente t)o logo os crit2rios
s)o alcançados, minimizando atrasos e t2dio. Falta de progresso 2 !acilmente
identi!icada nos dados, o *ue impulsiona uma revis)o antecipada dametodologia improdutiva.
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Parte 91 3re"namento Bás"$o
EN3ENDIMEN3O DO COMPOR3AMEN3O - As&e$tos
)undamenta"s de Ens"no
importante *ue pro!essores, parapro!issionais e pais *ue e0ecutam os
programas entendam como ensinar al2m de o que deve ser ensinadodesenvolver um apurado entendimento do comportamento e suas causas 2
vital para estaelecer esse con"ecimento. Dois t7pico centrais em an'lise
comportamental aplicada ser)o introduzidos primeiro, o *ue preparar' o
cen'rio para treinamento mais espec/!ico posterior.
. udar o comportamento atrav2s das conse*61ncias
H. udar o comportamento organizando condiç<es precedentes
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Cap/tulo
.,O DA, CON,EQ:;NCIA, PARA M.DAR
COMPOR3AMEN3O
Introduço1 O%ser8aço e Des$r"ço do Com&ortamento
Alguns leitores podem se perguntar o *ue se *uer dizer com a palavra
comportamento. De acordo com um manual sore an'lise comportamental, o
comportamento 2 =
M... a interaç)o de um organismo com seu amiente, *ue 2 caracterizada
pelo *ue pode ser descoerto RmovimentoS no espaço atrav2s do tempo
de algumas partes do organismo ... *ue resulta em uma mudança
mensur'vel no amiente.N
8Jo"nston PennypacLer, UU-, P. H-.9
A pensamento c"ave nessa de!iniç)o 2 *ue o comportamento 2 um
movimento observvel pelo organismo. Descriç<es de comportamento *ue
cont1m as in!ormaç<es mais @teis, do ponto de vista da an'lise
comportamental e ensino, usam descriç<es *ue s)o oserv'veis e
mensur'veis. A linguagem do dia3a3dia 2 c"eia de !alas imprecisas *ue
!re*6entemente levam a interpretaç<es incorretas e con!us)o sore o
comportamento. $7s podemos dizer *ue a pessoa estava Min!elizN mais cedo,
mesmo *ue tudo *ue ten"a sido oservado ten"a sido um ol"ar intenso no
rosto da pessoa durante o "or'rio de estudo. ma criança *ue tem acessos de
raiva pode ser descrita como MzangadaN com seu pro!essor ou MreeldeN.
Quando causas ou estados internos emocionais s)o designados para
comportamento, uma interpretaç)o induzida da situaç)o 2 imposta para
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a*ueles *ue !oram e0postos somente + interpretaç)o. Com *ue !re*61ncia o
aluno est' Min!elizNV esmo um oservador pr70imo pode n)o identi!icar
consistentemente comportamento *ue 2 descrito t)o imprecisamente.
Considere os seguintes itens do nosso 4ornal !ict/cio The Non- Behavioral Daily Times. $a p'gina da seç)o Cidade e egi)o, em ai0o de
Ac"ados e Perdidos, um artigo anunciando sore a devoluç)o de uma gata
perdida 2 colocado= !"or favor# procure $uff%# nossa gata de fam&lia. &la !oi
perdida ontem. &la 2 amorosa, rincal"ona, curiosa e realmente travessa. ;e
ac"ar, por !avor ligue WGX3YU-W.N oc1 ac"a *ue a !am/lia ver' essa gata
novamenteV
$a mesma p'gina desse 4ornalencontra3se um item= MO (anco &stadualN !oi
rouado ontem por cinco "omens *ue !ugiram
com ZG.. Testemun"as descreveram os
"omens como agindo de !orma suspeita,
atemorizantes, agressivos, "ostis, cru2is e
pouco inteligentes. A Pol/cia est'
investigando.N ais aai0o na p'gina 2 relatado um artigo= M;egundo descriç)odas v/timas, a pol/cia trou0e -X "omens para depoimento ligados ao rouo do
(anco &stadual...N amos esperar *ue algu2m con!esse[ Descriç<es o4etivas
e oserv'veis s)o mais con!i'veis. sar palavras *ue descrevem as aç<es ou
!ormas de comportamento e evitar interpretaç<es ou estados mentais
dedu'idos leva a discuss<es mais produtivas e um entendimento mais claro do
*ue est' acontecendo.
Cara$ter6st"$as do Com&ortamento
sar palavras *ue descrevem aç<es oserv'veis em vez de estados
mentais deduzidos ou interpretaç<es 2 o primeiro grande passo rumo ao
estudo cient/!ico do comportamento. ;e o comportamento 2 descritoo4etivamente, sua ocorr1ncia pode ser estudada e in!ormaç<es importantes
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aprendidas. Quatro aspectos da ocorr1ncia do comportamento podem ser
especialmente proveitosos= freqncia# dura*ão# latncia e intensidade.
+reqncia se re!ere ao n@mero de vezes um comportamento ocorre durante
um certo per/odo de tempo.
,ura*ão se re!ere a *uanto tempo um certo comportamento dura.
-atncia se re!ere a *uanto tempo passa entre um est/mulo ou evento inicial
de algum tipo e a ocorr1ncia do comportamento.
ntensidade se re!ere + !orça com *ue o comportamento ocorre.
amos ver um e0emplo na *uadra de aseall. F)s de aseall 8e
outros esportes9 parecem estar ocecados com mediç)o do comportamento de
todos os tipos. &les medem a freqncia de muitas coisas incluindo o n@mero
de arremessos, n@mero de striLes, olas, simples, duplas, "ome runs, vit7rias e
derrotas. F)s de esportes tam2m medem a dura*ão do 4ogo ou at2 a duraç)o
do Mtempo de suspens)oN de um pivE de as*uete 8espaço de tempo no ar9.
-atncia 2 medida *uando medimos *uanto tempo passou entre tomada de
posse da ola e marcaç)o 8!uteol9. ntensidade poderia ser medida na !orçado soco 8o0e9. \s vezes intensidade 2 estimada ou in!erida dos resultados do
comportamento como mediç)o da dist]ncia de percurso da ola de aseall
partindo do taco ou a velocidade da ola lançada.
Grá#"$os
A coleta de in!ormaç<es o4etivas sore o comportamento, como
!re*61ncia, duraç)o, lat1ncia ou intensidade, nos d' e0celentes ases para
tomada de decis<es sore a natureza e causas do comportamento. Os
n@meros sozin"os a4udam, mas "' maneiras de traduzir n@meros simples sem
um mostru'rio *ue a4uda os oservadores a 4ulgar o *ue ocorre com o
comportamento atrav2s do tempo. Dados *ue !oram coletados durante v'rios
dias est)o apresentados na taela aai0o. Tente e avalie o *ue est'
acontecendo aos valores com o passar do tempo. Qual 2 o valor m2dio
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apro0imadoV O *uanto variam os dados de um dia para outroV espostas para
essas *uest<es n)o s)o imediatamente 7vias ol"ando a taela.
3a%ela de DadosData= >->H H>->H ->->H W>->H G>->H X>->H ^>->H Y>->H U>->H >->Halor= H G - H - HX - -Y -
:r'!icos representam um papel importante na an'lise comportamental.
ediç<es de um comportamento em *ual*uer ponto do tempo capturam
somente um momento instant]neo do comportamento, mas n)o como o
comportamento est' mudando ao longo do tempo. ;e !izermos mediç<es
m@ltiplas em intervalos de tempo regulares podemos representar cada uma
dessas mediç<es como um ponto no gr'!ico.
Tempo 2 geralmente mostrado no ei/o hori'ontal , aumentando da
es*uerda para a direita. A medida do
comportamento 8!re*61ncia, duraç)o, etc.9 2
ent)o mostrada no ei/o vertical . Cada
mediç)o 2 desen"ada no gr'!ico como um
ponto de dados, na interseç)o dos valores
de tempo e dos valores de comportamento.
:r'!icos s)o particularmente @teis para uma s2rie de coisas, incluindo=
A4uda a detectar tend1ncias nos dados
isualizaç)o dos valores de uma grande *uantidade de dados
ao mesmo tempo
Comparaç)o de um grupo de pontos de dados com outro
A 4"n5a de 3em&o do Com&ortamento
A < $ < C
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O gr'!ico acima, c"amado a*ui como -inha de Tempo do
Comportamento, descreve os eventos 'sicos envolvidos na mudança de
comportamento. Como indicado pelas setas, o tempo se move da es*uerdapara a direita. ;empre *ue ol"armos na mudança de ensino ou de
comportamento em geral 2 @til lemrar3se desse diagrama. Antecedentes *ue
precedem o Comportamento seguido pelas Conseqncias a "ist7ria de
relacionamentos entre esses tr1s eventos determina *uando um
comportamento espec/!ico ocorre e com *ue !re*61ncia. 0ist1ria signi!ica o
tempo no passado onde um comportamento especial ocorreu na presença de
certas pessoas, coisas ou lugares 8antecedentes9 e *uando o comportamento!oi seguido por outros eventos 8conse*61ncias9. ;)o esses eventos no tempo
*ue !ormam a "ist7rias de um comportamento especial com as condiç<es so
as *uais ele vem a ocorrer.
E=em&los das Conse'7>n$"as
;orvete 2 um an*uete *ue algumas crianças anseiam. ;e isso segue um
comportamento especial 8conse*61ncia9 de maneira con!i'vel, n7s podemos
esperar mais deste comportamento no !uturo.
A reaç)o de a m)e de rigar 8conse*61ncia9 *uando seu !il"o e0perimenta o
olo cedo demais antes do 4antar 2 pro4etada para diminuir a proailidade
de isso ocorrer no !uturo.
&logiar e premiar 8conse*61ncias9 ap7s comportamento apropriado percorre
um longo camin"o em direç)o a assegurar *ue o comportamento ocorranovamente.
$estes e0emplos, uma ocorr1ncia do comportamento 2 seguida por uma
conse*61ncia especial, a!etando a proailidade !utura da ocorr1ncia do
comportamento. o *ue 2 denotado pelos termos hist1ria do refor*o ou
hist1ria da puni*ão. Proporcionar consistentemente certos tipos de
conse*61ncias para comportamentos espec/!icos re!orçar' ou diminuir' a
proailidade da ocorr1ncia de um comportamento com o passar do tempo.
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&0emplos de conse*61ncias pro4etadas para aumentar o
comportamento em uma sala de aula podem incluir=
&logiar uma criança *uando ele usa uma palavra criativa
Premiar com uma estrela ou pontos crianças *ue s)o prestativas ou gentis
umas com as outras em sala de aula
Conceder pr1mios por pro4etos de ci1ncias criativos
&0emplos de tentativas de diminuir comportamento com conse*61ncias
poderiam incluir=
Tirar cinco minutos do recreio por*ue a classe estava em desordem
andar uma criança a sentar na cadeira de interrupç)o por H minutos ap7s
ela ter corrido na sala durante rincadeira livres
epreender um estudante por n)o completar seu dever de casa
Cont"ng>n$"as
O procedimento de utilizar conse*61ncias e seus e!eitos no
comportamento pode ser descrito com um diagrama. $a taela aai0o um
est&mulo 2 de!inido como algum evento ou o4eto no amiente da pessoa. O
est/mulo 2 entregue imediatamente ap7s a ocorr1ncia de um comportamento
especial. %sso 2 c"amado de uma contingncia. ma conting1ncia 2 uma regra=
M;e voc1 !izer o comportamento _, ocorrer' conse*61ncia `N. Falando de
maneira geral, "' *uatro camin"os 8conting1ncias9 poss/veis de usar
conse*61ncias *ue resultem em mudanças no comportamento. &sses
procedimentos receem nomes.
. Quando voc1 acrescenta um est/mulo ap7s um comportamento e a
!re*61ncia do comportamento tende a aumentar , o procedimento 2
c"amado de refor*o positivo.
H. Quando voc1 retira um est/mulo ap7s um comportamento e a !re*61ncia
do comportamento tende a aumentar , o procedimento 2 c"amado de
refor*o negativo.
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-. Quando voc1 acrescenta um est/mulo e a !re*61ncia do comportamento
tende a diminuir , o procedimento 2 c"amado puni*ão 8ou puni*ão tipo 9.
W. Quando voc1 retira um est/mulo ap7s um comportamento e a !re*61ncia
do comportamento tende a diminuir , o procedimento 2 c"amado deinterrup*ão 8ou puni*ão tipo 9.
oc1 pode ter notado *ue o procedimento 2 designado somente ap1s a
mudança de comportamento ser oservada. Por e0emplo, adicionar um
est/mulo ap7s um comportamento 2 c"amado de re!orço positivo apenas se o
comportamento tender a aumentar no !uturo. Da mesma maneira, dar doces
por respostas corretas 2 c"amado de re!orço positivo se a resposta correta
tender a aumentar. Analistas comportamentais re!erem3se aos procedimentoscomo sendo de!inidos pela opera*ão e fun*ão. Operaç)o re!ere3se + adiç)o ou
retirada de um est/mulo en*uanto !unç)o re!ere3se ao e!eito da operaç)o na
proailidade !utura da ocorr1ncia do comportamento.
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3a%ela de Pro$ed"mentos Baseados em Conse'7>n$"as
?Cont"ng>n$"as@
O&eraço )unço
?9@ Quando 8o$>((( ?@((( e o $om&ortamento
Aumenta 89 Diminui 839
O PROCEDIMEN3O ! CHAMADO DE1
Adiciona um est/mulo89
e!orço Positivo Puniç)o Tipo %
etira um est/mulo839
e!orço $egativo%nterrupç)o ou Puniç)o
Tipo %%
&0emplos de re!orço positivo s)o geralmente !'ceis de entender.
e!orço negativo, entretanto, 2 !re*6entemente incompreendido e uma
e0plicaç)o adicional pode ser @til. De acordo com a de!iniç)o, re!orço negativo
ocorre *uando um est/mulo 2 retirado em seguida a um comportamento e o
comportamento tende a aumentar . &ste !enEmeno 2 tam2m c"amado de fuga.
%magine um arul"o desagradavelmente alto *ue soa constantemente na sala.
;e n7s pudermos simplesmente nos deslocar at2 o painel de interruptores
8como um painel de alarme9 e desligar o interruptor para desligar o som,
provavelmente ocorreu um re!orço negativo 8ou !uga9. O comportamento de
inverter o interruptor 2 provavelmente re!orçado cada vez *ue o arul"o 2
ouvido por*ue ele resulta em desligamento do arul"o desagrad'vel.
Fre*6entemente os est/mulos *ue s)o retirados em re!orço negativo s)o
desagrad'veis ou est&mulos aversivos. Quando um est/mulo segue
regularmente o comportamento e o comportamento diminui a de!iniç)o de
puni*ão 8tipo %9 2 encontrada. Alguns est/mulos aversivos s)o 7vios 8p.e0.,
repreens<es ou est/mulos !/sicos dolorosos9 mas +s vezes eventos mais sutis
como Mopini)o construtivaN ou ol"ares cr/ticos podem punir e diminuir o
comportamento.
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nterrup*ão 8tam2m c"amada "uni*ão tipo 9 usa um m2todo di!erente
para diminuir um comportamento. $este procedimento um est/mulo 2 retirado
resultando em uma diminuiç)o na proailidade de ocorr1ncia do
comportamento. Penalidades pertencem a essa categoria. ;e tirarmos din"eiro
ou privil2gios aseado na ocorr1ncia de um comportamento e o
comportamento diminui, ocorreu uma interrupç)o. Provavelmente um outro
cen'rio 2 uma representaç)o mais !amiliar do conceito. ;e uma criança est'
rincando e ate em outra criança, o pro!issional de sa@de pode mandar a
criança !icar sentada por um per/odo de tempo antes de continuar rincando.
;e o comportamento de ater diminuir no !uturo, isso tam2m ser' c"amado
de interrupç)o por*ue a oportunidade de rincar 2 tirada dependendo do
comportamento.
.so do Re#orço Pos"t"8o
Conting1ncias s)o t2cnicas poderosas para mudança de
comportamento, especialmente usando re!orço positivo. !Alcance a crian*a
atrav2s da bondade33 2 um vel"o e apropriado consel"o para pro!essores. Ao
longo do dia de uma criança, em *ual*uer amiente, comportamento
apropriado pode ser aumentado re!orçando3o signi!icativamente. claro *ue
isso signi!ica tornar3se alerta ao om comportamento da criança *uando, com
tanta !re*61ncia, n7s nos direcionamos ao ruim. Apesar disso, vale a pena o
es!orço e cria uma atmos!era positiva.
$7s precisamos n)o esperar o comportamento per!eito para dar re!orço
para uma criança. $7s podemos desenvolver um plano de re!orçar
apro/ima*4es sucessivas do comportamento de o4etivo !inal. Dada uma
criança *ue est' constantemente in*uieta podemos n)o *uerer esperar por
cinco minutos completos de comportamento tran*6ilo para dar re!orço, mas no
começo e0igimos apenas G segundos. $o aumento das ocasi<es de sentar
tran*6ilamente por G segundos podemos modi!icar nossa e0ig1ncia para -
segundos seguidos por WG segundos, etc. Desta !orma, n7s gradualmente
moldamos o comportamento para o *ue *ueremos ver.
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Des$o%erta dos Re#orços E#"$a/es
;implesmente acompan"ar comportamentos o4etivados com eventos
*ue presumimos *ue se4am de re!orço n)o 2 a mel"or maneira de assegurar o
aumento nos comportamentos. Os dese4os, necessidades e "ist7ria singularesdas pessoas determinam a e!ic'cia dos est/mulos como re!orços. e!orços
somente podem ser descoertos atrav2s da oservaç)o e e0perimentaç)o.
Al2m disso, o *ue 2 re!orço em determinado momento pode n)o ser re!orço em
outro. &nt)o, uma e0tensa lista de est/mulos e!icazes *ue podem
potencialmente servir como re!orços 2 crucial para o desenvolvimento de um
om programa educacional.
&st/mulos de re!orço n)o est)o limitados a elogios e doces. A *ualidade
particular ou dimens)o de re!orço de um est/mulo pode ser atraente para
*ual*uer sentido como visto na taela aai0o.
Dimens)o dee!orço do&st/mulo
E=em&los
;ocial &star com a pessoa, contato visual, sorrisos, 4ogos interativos, !alar com a
pessoa, !estas, vencer
:ustativo 8elacionado a gosto ou consumo9 pizza, (urger Iing, ala, re!rigerante,salgado, engolir, mastigar.
Auditivo @sica, canto, novos sons
isual cores, luzes ril"antes, desen"os, arte, pessoas atraentes
T'til Araços, 4ogos de riga, c7cegas, massagem, vento re!rescante em um dia*uente, viraç)o, coertor *uente
Proprioceptivo &0erc/cios, 4ogar a ola, alongamento, 4ogar olic"e
Ol!ativo Per!ume, !lores, aromas de comida
estiular Oscilaç)o, passeios no par*ue de divers)o, alanços, via4ar em ve/culos,andar de icicleta, correr, trampolim
4"m"taçes do .so A&enas de Conse'7>n$"as
Como parte de nosso arsenal de t2cnicas de mudança de
comportamento, conse*61ncias podem ser astante e!icazes. &ntretanto, para
!azer com *ue re!orços se4am dados corretamente, deve ocorrer um
comportamento ade*uado. %sso pode ser di!/cil *uando *uem proporciona osre!orços n)o estiver presente constantemente para ver o comportamento
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*uando este ocorre. ;e comportamentos alvo para o aumento ocorrem
raramente, poder' ser *uase imposs/vel !ornecer de maneira con!i'vel
conse*61ncias de re!orço *ue re!orçar)o o comportamento.
Tam2m "' di!iculdades *uando "' utilizaç)o de castigo como umat2cnica de diminuir comportamento=
m comportamento prolem'tico deve ser permitido ocorrer
ma conse*61ncia deve ser escol"ida *ue se4a aversiva o su!iciente para
ser e!icaz
Deve3se lidar com os e!eitos colaterais do uso de puniç)o. $ingu2m gosta
de puniç)o, mesmo uma puniç)o suave como reprimendas, perda de
privil2gios ou m2todos similares usados geralmente em sala de aula.
Fre*6entemente os alunos reagir)o de !orma negativa +s tentativas do
pro!essor de punir incluindo agravamento do comportamento problemtico
&mora o uso apenas de conse*61ncias como uma
t2cnica de ensino ten"a seus pontos !ortes e pontos
!racos, vemos a partir da 5in"a de Tempo de udança de Comportamento *ueconse*61ncias s)o apenas parte da "ist7ria. Antecedentes tam2m t1m um
!orte e!eito sore o comportamento. $o cap/tulo seguinte iremos !ocar na
poderosa metodologia envolvida na manipulaç)o dos antecedentes para
alcançar mudança de comportamento dese4'vel.
Con$e"tos C5a8e
. Por *ue o estudo cient/!ico do comportamento necessita *ue o
comportamento se4a de!inido em termos oserv'veis e o4etivosV O *ue
"' de errado em descriç<es mentais do comportamento como M&le
passou o dia !elizNV
H. Declare os componentes da 5in"a de Tempo Comportamental.
-. O *ue s)o as conting1nciasV
A $ C
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W. Cite *uatro tipos de conting1ncias ou procedimentos aseados em
conse*61ncia.
G. De!ina cada procedimento aseado em conse*61ncia em relaç)o a
opera*ão e fun*ão. Forneça um e0emplo de cada envolvendoestudantes com autismo.
X. D1 um e0emplo ilustrando a modelagem de um comportamento novo
re!orçando apro/ima*4es sucessivas.
^. Cite algumas limitaç<es do uso apenas de re!orços e puniç<es.
)ontes e Re#er>n$"ase4a a lista no !inal do pr70imo cap/tulo.