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    Eu

    quero ser tudo

    o que SOU CAPAZ

    de me tornar

    Katherine Mansfield

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    SUMRIO

    INTRODUO CERMIC

    O que cermica........................................................................................

    Cermica antiga, medieval, moderna e contempornea............................

    Cermica no Brasil: industrial e artesanal.................................................

    Argilas.........................................................................................................

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    ABORDAGEM TCNICA DA MODELAGEM EM CERMIC

    Preparao da Massa e da Barbotina ........................................................

    Ferramentas e Equipamentos.....................................................................

    Modelagem de Placas.................................................................................

    Secagem......................................................................................................

    Queima........................................................................................................

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    DESENVOLVENDO A CRIATIVIDADE

    Por que somos criativos?...............................................................................

    Quais as qualidades que um ser criativo deve ter? .........................................

    Quais so as aes que estimulam a criatividade? ..........................................

    Quais so as aes que bloqueiam a criatividade?..........................................

    Como desenvolver a inspirao para ampliar o repertrio de idias?...............

    Por que a inspirao depende de uma boa observao? ..................................

    Por que no processo criativo necessrio planejar um produto?.....................

    Em que devo pensar antes de iniciar uma pea? .............................................Por que mesmo depois de pronta ainda devo analisar minha pea?.................

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    CRONOGRAMA DO CURSO

    QUARTA QUINTA SEXTA

    23.07 1 Encontro

    Abordagem Tcnica

    24.07 2 Encontro

    Abordagem Tcnica

    25.07 3 Encontro

    Processo Criativo

    30.07 4 EncontroProcesso Criativo

    31.07 5 EncontroFerramentas

    01.08 6 EncontroProduo

    06.08 7 Encontro 07.08 8 Encontro 08.08 9 Encontro

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    Produo Produo Produo

    - - -

    22.08 10 EncontroAvaliao e Finalizao

    23.08 Exposio (a definir)

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    INTRODUO CERMIC

    O QUE CERMICA

    A palavra cermica deriva de keramos que em grego quer dizer argila queimada

    ou terra queimada.

    A argila uma matria abundante na natureza que tem uma grande plasticidade

    quando umedecida.

    Aps modelada e seca precisa queimada no forno e submetidas a temperaturas que

    variam de 700C a 1300C a depender do tipo de argila.

    uma atividade que se mantm inaltervel at hoje: obter argila processar moldar

    secar queimar.

    CERMICA ANTIGA, MEDIEVAL, MODERNA E CONTEMPORNEA

    A cermica uma arte milenar, que acompanha o homem desde a descoberta do

    fogo. Quando os homens deixaram de ser nmades comearam a produzir as primeiras

    cermicas utilitrias.

    Alguns estudiosos acreditam que as primeiras peas foram cozidas no mesmo fogo

    utilizado para preparar os alimentos. A evoluo da cermica est diretamente ligada evoluo da construo dos fornos.

    Mesopotamia:Cermica encontrada em um

    tmulo prximo a Nnive - perodo Ubaid

    (4000 - 3500 a.C.)

    Egito:Vaso cermico

    vermelho de boca negra da

    poca pr-dinstica (4.500 a

    3.000 a.c

    Grcia: Vaso de terracota do sculo IV a.C

    Egito:O fazer cermico no Egito antigo

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    ABORDAGEM TCNICA DA MODELAGEM EM CERMIC

    PREPARAO DA MASSA E DA BARBOTINA

    A argila vem sempre acondicionada num invlucro de plstico grosso,

    hermeticamente fechado para garantir que a sua conservao em estado mido e malevel

    se dar por longo perodo de tempo. Aberta a embalagem, a argila dever

    ser mantida envolta em plstico e armazenada em recipiente fechado e em lugar fresco. Se

    isto no ocorrer seu endurecimento se dar em pouco tempo, dificultando seu uso e

    manuseio.

    O trabalho com argila inicia retirando com um fio de nylon a quantidade suficiente

    para manuseio e modelagem. A partir da, necessrio amassar bem a argila com as mos,

    ou mecanicamente, para compactar e eliminar todas as bolhas de ar existentes em seu

    interior. As bolhas podero fazer com que a pea exploda dentro do forno, durante a

    queima, como tambm podem provocar rachaduras em peas que estejam secando.

    Pode-se tambm amassar o barro jogando-o sobre uma superfcie forrada com pano ou

    jornal repetidas vezes. No se deve esquecer que bater o barro uma etapa da preparao

    que no pode deixar de ser realizada.

    A barbotina, que a argila misturada com gua em estado pastoso e utilizada para

    unir pedaos de argila, pode ser preparada triturando a argila seca com um martelo ou um

    rolo em pequenos pedaos. Depois esse resduo passado numa peneira para garantir a

    homogeneizao da granulometria, o que garantir uma barbotina mais macia e uniforme.

    Aps essa etapa s necessrio agora adicionar gua at uma consistncia pastosa.

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    FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

    Nem todas as ferramentas e os equipamentos so imprescindveis para o

    ceramista iniciante. Existe uma infinidade de ferramentas e equipamentos para a cermicade ateli. Dependendo do que se deseja produzir, a montagem do ateli vai ser mais simples

    ou envolver um nmero maior de equipamentos.

    A seguir esto relacionados a maioria deles:

    - forno com mobilirio interno (prateleiras e suportes refratrios);

    - torno de modelagem e torno de mesa para acabamento;

    - plaqueira e extrusora;

    - mesa de trabalho e local para bater o barro;

    - recipiente com tampa para a armazenagem da argila;

    - baldes com tampas para guardar os esmaltes;

    - placas de madeira para a secagem de peas;

    - ferramentas para cortar, riscar, alisar, lixar, furar, amassar, polir a argila;

    - balana de preciso, peneira, esptula, funil para confeccionar os esmaltes;

    - cones piromtricos;

    - bacias e baldes;

    - pincis, esponja, rolo, rguas, pedaos de pano e plstico;

    - avental, luva, mscara, culos etc.

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    Para todo iniciante importante explorar todo e qualquer material que possa ser

    utilizado como ferramenta para modelagem, como palitos de picol, garfos, facas, pedaos

    de cano, madeira etc. Ser criativo ser econmico!!

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    MODELAGEM DE PLACAS

    Fazer placas de argila consiste em espalhar uma poro de argila sobre uma

    superfcie lisa, compactando-a.

    As placas podem ser abertas de duas maneiras, basicamente:

    - com auxlio de um rolo de madeira:Para abrir uma placa com o auxilio de rolo de madeira,

    necessrio uma superfcie plana e de dois guias (rguas) de madeira (ou qualquer outro

    material) que tenham a mesma espessura. Essas rguas so posicionadas na mesa e a argila

    colocada entre elas. Sobre as rguas movimenta-se o rolo com as mos, de forma a

    manter a espessura da placa durante a abertura. As rguas servem para definir a espessura

    da placa. Para que a argila no grude no rolo, este deve ser de madeira e no deve estar

    molhado nem com resduos. A argila, alm de bem amassada, pode ser pressionada contra amesa para que facilite o processo, necessitando menos fora para abrir a placa. Se ainda

    houver bolhas depois da placa esticada, deve-se retira-las com auxlio de estecas.

    - com auxlio de uma plaqueira:A plaqueira um equipamento com uma estrutura muito

    semelhante aos rolos de abertura de massas comestveis, porm numa escala maior. A

    plaqueira composta de dois rolos compressores de metal fixados no meio de uma mesa,

    de uma sistema de regulagem da distancia entre os mesmos, de uma rgua de graduao

    para medir a espessura da placa e de uma manivela manual que aciona os rolos por um

    sistema de correias. A abertura de placas com o auxilio desse equipamento muito mais

    fcil, pois exige menos fora e facilita a produo de grandes quantidades de placas e/ou

    placas maiores. Tambm para utilizar a plaqueira, a argila deve ser bem amassada. O

    processo simples. A argila deve ser colocada entre dois pedaos de lona, para que nogrude no rolo de metal. Regulamos a distncia entre os rolos para que a placa seja aberta

    gradativamente at que se alcance a espessura desejada.

    SECAGEM

    O PROCESSO DE SECAGEM DOS OBJETOS CERMICOS

    Por Paschoal Giardullo

    Secagem de Peas Cermicas

    O Processo de secagem fundamental na fabricao de peas de cermica.

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    Nesse artigo vamos abordar, de forma emprica, o que acontece durante a secagem das

    peas cermicas, e os defeitos que podem ocorrem durante esse processo.

    Normalmente, quando conformamos uma pea cermica usando massas plsticas, quer em

    torno ou por modelagem, e ainda por fundio, estamos trabalhando com pastas e

    barbotinas que, habitualmente, contm entre 25 a 50% de gua, no caso das barbotinas.

    Toda essa gua dever ser retirada da pea antes da queima. Caso contrrio, a pea vai

    explodir dentro do forno, do mesmo modo que gros de milho explodem sob ao do calor,

    transformando-se em pipoca. A secagem o estgio do processo cermico pelo qual

    retiramos essa gua.

    Para se entender o mecanismo da secagem, precisamos ter algum conhecimento

    sobre as propriedades do ar no processo, que atua como elemento condutor de calor e

    transportador de vapor de gua produzido. Para a gua se evaporar, ela consome calor parapassar do estado lquido para o estado de vapor. Esse consumo de energia faz com que a

    temperatura na superfcie do corpo cermico diminua. O ar nas proximidades fica saturado

    de vapor d'gua, e isso interrompe o processo.

    o que acontece quando colocamos a pea dentro de um saco plstico fechado. Depois de

    certo tempo, a secagem praticamente interrompida, pois o ar no interior do saco fica

    saturado de umidade.

    Para a secagem continuar, precisamos fornecer calor pea e remover a umidade de

    sua volta. E quem faz isso com bastante facilidade o ar, principalmente se ele circular e for

    aquecido.

    Logo aps a conformao da pea cermica, a gua est distribuda quase quehomogeneamente, entre as partculas de argila e outros componentes da massa cermica,

    que tambm precisa ser retirada homogeneamente, j que a sada da gua faz com que as

    partculas se aproximem, diminuindo o tamanho da pea. Se essa diminuio no for igual

    poder provocar trincas ou, em casos extremos a quebra da pea.

    A primeira gua a sair da pea aquela que se encontra na superfcie ou muito

    prxima dela. Em seguida, esta gua migra do interior da pea at a superfcie se evaporar.

    Quanto mais espessa a pea, mais demorado e difcil o seu processo de secagem.

    A velocidade de evaporao a gua, em uma superfcie livre, depende de vrios

    fatores. Os principais so: temperatura do ar, velocidade do ar, teor de gua no ar (umidade)

    e temperatura da gua.

    No incio da secagem, quando a gua est na superfcie ou prximo dela, a

    velocidade de secagem constante. No momento em que est gua eliminada, a

    velocidade vai diminuindo, pois ela, antes de evaporar, tem que caminhar at a superfcie.

    Neste ponto, a pea muda de cor, passa do aspecto mido para o aspecto seco.

    Portanto at o ponto onde a velocidade de secagem comea a diminuir, h sobre a superfcie

    da pea uma pelcula contnua de gua, que funciona como gua livre. Abaixo desse ponto,

    porm, a gua se encontra cada vez mais no interior dos poros de forma que a velocidade de

    secagem cada vez menor.

    No esquema abaixo, temos as fases de secagem de uma argila mida em uma seotransversal superfcie, e um grfico mostrando esse fenmeno. As letras do grfico

    correspondem s fases do grfico.

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    As condies climticas do local com a temperatura do ambiente, a umidade relativa

    do ar e a ventilao tem que ser levada em considerao, obrigatoriamente.

    Nos pargrafos anteriores, ficou bem claro que na secagem as peas cermicas diminuem

    de tamanho, e isso indica que ela ter que se movimentar sobre o apoio, portanto,principalmente as peas grandes e pesadas devem ser colocadas sobre uma base que

    possibilite esse deslocamento, se a pea ficar presa base, seguramente aparecero trincas

    na secagem.

    Quanto maior a umidade com que a pea for feita, maior ser a retrao na secagem.

    Devemos nos preocupar, tambm, que a umidade saia homogeneamente de toda a pea,

    pois se a secagem for feita de modo desigual, ela diminuir de tamanho desigualmente,

    causando tenses que podero se transformar em trincas.

    Peas com variao de espessura devem secar cuidadosamente. As partes mais finas secaro

    mais rapidamente, diminuindo de tamanho e perdendo a plasticidade. Quando a parte mais

    grossa secar e diminuir de tamanho, aparecero trincas. Fator relevante quando se trata depeas torneadas com fundo grosso, esculturas, placas ocadas e demais peas que tenham

    espessuras variveis.

    Quanto maior a pea, mais pesada e mais irregular, maiores sero as possibilidades

    de acontecer problemas durante a secagem. Tambm se deve tomar cuidado ao fazer peas

    que demoram vrios dias para se concluir, pois a umidade da massa, que estamos usando,

    pode variar e provocar problemas na secagem, principalmente nas emendas.

    As massas chamotadas, ou com materiais que no diminuem de tamanho, como quartzo,

    alumina, dolomita, feldspato, etc.., tem menor retrao de secagem e, portanto, so mais

    indicadas para peas grandes, irregulares e

    pesadas.

    Todo incio de secagem deve ser feito

    com a pea coberta por plstico, para impedir

    uma sada muito rpida da gua que est mais

    prxima da superfcie, causando uma retrao

    localizada que pode originar trincas.

    Secagem de Placas

    Uma placa apoiada sobre uma das faces, perder gua pela parte superior e pelaslaterais, mas no pela parte apoiada. Esse processo promover uma secagem mais

    pronunciada e, consequentemente, uma retrao maior nos cantos, o que causar o

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    levantamento dessas reas ( empenamento), e se ela no conseguir se movimentar na

    superfcie na qual est apoiada, aparecero trincas tpicas no centro dos lados com est

    esquematizado abaixo.

    Isso pode ser atenuado, colocando-se as

    peas sobre jornais, pois ele ao mesmo tempo

    em que retira umidade da parte de baixo da

    pea, permite sua movimentao.

    Secagem de Pratos, Travessas, Tigelas e Peas

    Assemelhadas

    O problema semelhante ao das placas, pois partes das peas, principalmente asabas, tem mais facilidade de perder umidade, retraindo-se mais rapidamente, causando

    trincas nas abas. s vezes, as abas secam e o fundo com espessura maior, quando secar e

    retrair, trinca no meio ou circularmente, como no esquema abaixo.

    Nesse caso, deve-se sempre que possvel fazer a pea com espessura constante, e no o

    fundo mais espesso ou com ranhuras ou salincias que podero interferir na secagem.

    Para minimizar esses problemas, devemos tambm colocar jornal sob as peas, para que

    elas possam se movimentar e perder a umidade o mais rapidamente possvel.

    Recomendamos, tambm, que o incio da secagem seja feito de modo lento e, se necessrio

    protegido.

    Vasos e Esculturas

    Vasos grandes, feitos em torno, ou com espaguetes ou ainda com pedaos de argila,

    normalmente apresentam problemas de secagem, minimizados desde que se tomem

    algumas providncias durante a sua construo. A espessura do fundo e das paredes deve

    ser a mais homognea possvel. A concordncia do fundo com as paredes no deve ser em

    ngulo reto, mas formando uma curva suave. No caso de se trabalhar com espaguetes,

    deve-se tomar cuidado na juno deles e, prioritariamente, que tenham todos a mesma

    umidade.

    Quando usamos pedaos de argila para compor a nossa pea, devemos tomar os mesmos

    cuidados que tomamos quando usamos espaguetes, tomar cuidado tambm com bolhas de

    ar, que podem destruir a pea durante a queima.

    Quando fazemos em torno vasos altos, com vrios segmentos torneados

    separadamente, temos que tomar cuidado para que, ao junt-los, eles estejam com o

    mesmo teor de umidade, para evitar que cada segmento tenha contrao diferente, durante

    a secagem, e apaream trincas nas imediaes das emendas.

    Quanto mais pesada for a pea, e quanto mais espesso for o fundo, maior dever ser

    o cuidado com a secagem e, sobretudo, com a movimentao da pea nesse perodo.

    Recomendamos uma camada generosa de jornal na base.No caso de esculturas, considerando-se mais as grandes, pesadas e no-homogneas, como

    por exemplo, bustos, corpos, animais ou peas abstratas, os problemas da secagem so

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    ainda maiores, e agravados pelo tempo que demora fazer um trabalho desse tipo. Nesses

    casos, massas com chamote fino so de muita utilidade, pois diminuem a retrao na

    secagem.

    O ambiente onde essas peas so feitas tambm importante. Ambientes muito

    quentes e secos aceleram a secagem, enquanto as peas esto sendo feitas e, neste caso,

    interessante que a pea seja umedecida de tempos em tempos, e tambm bem protegida

    durante o perodo total que estiver sendo feita.

    Peas como rostos, caras de animais, braos, pernas, nas quais existem partes finas e

    salientes, como por exemplo, orelhas na ou nos dedos das mos, representa problemas na

    secagem, pois estas partes alm de serem mais finas, tm mais superfcie exposta e,

    portanto, secam muito mais rpido, diminuindo de tamanho e apresentando trincas de

    secagem nos contatos e at chegam a se separar do restante da pea. Para minimizar isso importante manter essas partes fechadas em sacos plsticos e at, se necessrio, umedece-

    las.

    Tambm esses tipos de peas devem ser colocadas sobre camadas de jornal, para

    que possam se movimentar durante a secagem, evitando trincas, principalmente na base.

    Elementos como madeira, ferro, plsticos e outros materiais, usados como auxiliares na

    confeco das peas, no devem ser mantidos no seu interior, durante a secagem, pois o

    fato deles nao mudarem de tamanho pode causar trincas e rachaduras no processo de

    secagem, quando a argila diminui de tamanho.

    Portanto, os cuidados para evitar trincas de secagem devem comear durante a feitura das

    peas cermicas, principalmente as de grande porte. Espessuras muito desiguais, variaesde umidade da argila durante o preparo da pea e muito tempo para confeccionar a pea so

    elementos que aumentam a chance de problemas durante a secagem.

    Argila com chamote, um ambiente com temperatura moderada, circulao de ar

    constante, umidade relativa do ar mdia, apoio no qual a pea possa se movimentar, so

    fatores que auxiliam a secagem e diminuem o risco do aparecimento de trincas.

    QUEIMA

    A queima das peas modeladas em argila ocorre em fornos que podem ser a lenha,

    eltrico ou a gs. A pea tem que estar completamente seca para ser queimada. Quanto mais

    seca estiverem as peas antes da queima, menor o risco delas quebrarem.

    Dentro do forno quando ocorre a transformao da argila em cermica, entre 500 e

    600C. A pea de argila que foi queimada acima dessa temperatura chamada de biscoito.

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    Buscar fazer uma anlise da qualidade do produto que criou para oferecer algo

    melhor para os seus clientes.

    Lembre-se que as sementes da criatividade devem ser

    permanentemente regadas e cultivadas atravs de um ambiente

    de trabalho rico em estmulos e desafios, onde haja

    reconhecimento do potencial e competncia de cada indivduo e

    onde as relaes interpessoais sejam marcadas pela tolerncia

    s divergncias, harmonia, respeito e confiana mtua.

    O exerccio da criatividade ocorre quando os nossos sentidos

    so constantemente estimulados.

    QUAIS SO AS AES QUE BLOQUEIAM A CRIATIVIDADE?

    Copiar sempre (comodismo);

    Acreditar que no tem boas idias;

    Fazer objees para o que quer ou deseja criar;

    No aprimorar os objetos que cria;

    Achar que no tem inteligncia;

    O receio de parecer ridculo.

    O medo de cometer erros e de ser criticado;

    Colocar barreiras para criar algo novo e diferente;

    No querer se capacitar em novos cursos;

    A falta de confiana nas prprias idias e capacidades;

    O desejo excessivo de segurana e ordem.

    COMO DESENVOLVER A INSPIRAO PARA AMPLIAR O REPERTRIO DE IDIAS?

    Atravs da anlise das experincias prprias;

    Atravs de livros, revistas e at mesmo novelas;

    Visitando pontos comerciais que vendem produtos parecidos com o seu;

    Pesquisando na Internet;

    Trocando informaes entre as pessoas que desenvolvem o mesmo artesanato que

    voc;

    Observando o qu e como os outros esto fazendo;

    Analisando os modelos de produtos j existentes;

    Observando o lugar onde moro (natureza, tradies, festejos etc.);

    POR QUE A INSPIRAO DEPENDE DE UMA BOA OBSERVAO?

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    Para conhecer o trabalho do outro;

    Para analisar o trabalho do outro;

    Para conhecer novos detalhes;

    Para guardar as idias boas e poder melhor-las;

    Para ver o erro e no copiar para o meu trabalho;

    Para ter boas idias e criar coisas novas.

    POR QUE NO PROCESSO CRIATIVO NECESSRIO PLANEJAR UM PRODUTO?

    Para evitar desperdcio;

    Para no ter retrabalho;

    Para no parar a pea por falta de material;

    Para no perder tempo;

    Para aumentar a possibilidade de venda da pea.

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