Apostila_de_Geoestatistica

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GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS AGRÁRIAS GEORREFERENCIADAS UNIVERSIDADE ESTATUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS GEOESTATISTICA Profa. Célia Regina Lopes Zimback Botucatu Junho - 2003

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GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS AGRÁRIAS GEORREFERENCIADAS

UNIVERSIDADE ESTATUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

GEOESTATISTICA

Profa. Célia Regina Lopes Zimback

Botucatu

Junho - 2003

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Apostila de Geoestatística

ELEMENTOS DE GEOESTATÍSTICA

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, esforços tem sido despendidos para a elaboração de classificações

taxonômicas de solos com o intuito de facilitar o seu agrupamento deles em classes com

características e propriedades semelhantes ou as mais aproximadas possíveis.

Nas classificações mais utilizadas (a Soil Taxonomy, da FAO e a Classificação

Brasileira de Solos), as classes apresentam intervalos que enquadram ou não determinado solo

em uma classe específica. Quando os mapas interpretativos eram confeccionados à mão e

através de ábacos, esse procedimento era de vital importância para a interseção e construção

de mapas com classes utilizadas para uso e/ou manejos específicos.

Com o advento de técnicas automatizadas de confecção de mapas e conjuntos de

mapas, fica a dúvida da validade dos procedimentos anteriores expostos, visto que, através de

programas específicos, consegue-se dividir e subdividir as áreas em classes, de maneira mais

rápida e eficiente, eliminando-se a subjetividade decorrente durante a confecção manual

(Campos et al., 1998 e Zimback & Cataneo, 1998).

Recentemente, ferramentas computacionais e sistemas de informação geográfica

efetivaram-se no auxílio do melhor entendimento e representação dos modelos complexos de

distribuição espacial dos atributos e propriedades dos solos.

O método convencional da representação cartográfica dos solos, caracteriza-se pela

delimitação dos grupos de solos em polígonos, mostrando a extensão e distribuição superficial

do atributo estudado (Vink, 1963 e Webster, 1973). À primeira vista, este método é prático

porque simplifica a localização e determinação de uso e manejo do conjuntos dos grupos de

solos. Entretanto, essa representação não atende a verdadeira ocorrência das variáveis

analisadas, visto serem estas de variação contínua, não existindo um ponto onde elas mudam

abruptamente de um valor para outro, além de Ter sido verificado que podem existir outras

maneiras de representação das classes de solos (Cataneo & Zimback, 1998 a,b).

Por outro lado, se atributos e propriedades dos solos variam grandemente dentro de

cada polígono delimitador, este não pode ser usado e manejado de maneira única, devido a

ocorrência desta variação. A título de exemplificação, na Classificação Brasileira de Solos

(Embrapa, 1999), solos com textura acima de 15% e abaixo de 35% de argila, são

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considerados de textura média e devem pertencer à mesma classe de textura do solo.

Entretanto, sabe-se que um solo com 16% de argila, na maior parte dos casos, tem

comportamento físico, químico, morfológico e mineralógico distinto daquele com 34% de

argila. Os polígonos representantes dos diferentes grupos do mapeamento podem conter, na

verdade, uma larga escala de associação de atributos, embora sejam apresentados como

relativamente homogêneos.

Com a Teoria das Variáveis Regionalizadas proposto por Matheron, em 1971 e o

conseqüente emprego da interpolação em geoestatística (Krigagem) além da evolução da

ciência da computação e dos sistemas de informação geográfica, não há mais necessidade de

agrupamento dos dados primários em classes, sendo os mapas-base elaborados

automaticamente como mapas de isolinhas (McBratney & De Gruijter, 1992, Burrough et al.,

1997 e McBratney & Odeh, 1997 e Zimback, 2001).

Openshaw (1988) ressalta a importância de análises mais acuradas na confecção de

mapas, assegurando maior confiabilidade nas informações-base usadas em Sistemas de

Informação Geográfica, bem como da avaliação da margem de erro contida em cada entrada

de dados no sistema.

A agricultura de precisão requer princípios de manejo de acordo com a variabilidade

no campo, o que requer novas técnicas para estimar e mapear a variabilidade espacial dos

atributos e propriedades dos solos. O aumento da qualidade da estimação depende, da escolha

dos métodos de interpolação que obtenham dados dos solos em locais não amostrados; e da

aplicação apropriada de métodos indicados para as características dos dados (Kravchenko &

Bullock, 1999).

Este texto tem por objetivo sumarizar os principais conceitos de geoestatística para

que o aluno tenha possibilidade de elaborar uma análise espacial de dados ambientais,

podendo também avaliar o uso do método geoestatístico da Krigagem como interpolador na

elaboração de mapas de isolinhas, como base de dados para a utilização direta nos sistemas de

informação geográfica e/ou agricultura de precisão.

2. GEOESTATÍSTICA E VARIABILIDADE ESPACIAL

A geoestatística é um tópico especial da estatística aplicada que trata de problemas

referentes às variáveis regionalizadas, aquelas que tem comportamento espacial mostrando

características intermediárias entre as variáveis verdadeiramente aleatórias e as totalmente

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determinísticas (Landim, 1998).

Estas variáveis tem em comum uma dupla característica: são aleatórias já que os

valores numéricos observados podem variar consideravelmente de um ponto a outro no

espaço; são espaciais e porque apesar de muito variáveis dentro do espaço, os valores

numéricos observados não são inteiramente independentes (Guerra, 1988).

A teoria fundamental da geoestatística é a esperança de que, na média, as amostras

próximas no tempo e espaço sejam mais similares entre si do que as que estiverem distantes

(Isaaks & Srivastava, 1989).

Alguns métodos estimadores geoestatísticos da autocorrelação espacial são usados

como ferramentas de continuidade espacial, como: o variograma ou semivariograma, o

covariograma e o correlograma. Essas ferramentas são usadas para investigar a magnitude da

correlação entre as amostras e sua similaridade ou não, com a distância.

A função semivariograma deve o seu nome a Matheron (entre 1957 e 1962), bem

como o seu tratamento e interpretação teórica e prática, embora seja uma função conhecida

anteriormente, já tendo sido citada por Langsaetter em 1926 (Valente, 1989).

Segundo Guerra (1988), ocorrem três tipos de semivariogramas: observado ou

experimental (obtido a partir das amostras colhidas no campo), verdadeiro (real, mas

desconhecido) e teórico (de referência, utilizado para o ajuste do modelo).

A definição teórica dessas ferramentas são baseadas na Teoria da funções aleatórias

(Journel & Huijbregts, 1978; Isaaks & Srivastava, 1989 e Braga, 1990), que apresenta a

estimativa experimental dessas estatísticas. Supondo que Z(x) represente o valor da variável

para o local x, onde x é o vetor (x,y) e Z (x+h) representa o valor da mesma variável para

alguma distância h (ou “lag”), em qualquer direção. O variograma resume a continuidade

espacial para todos os pareamentos (comparação de dois valores) e para todos os h

significativos.

A dependência espacial é analisada, segundo Isaaks & Srivastava (1989), pela

expressão:

( ) ( ) ( )[ ]22

1 ∑ +−= hxxh iiZZ

onde: γ (h) - é o valor do semivariograma estimado para a distância h;

x - é a medida de posição;

4 h - é a distância entre medições.

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Dentre os modelos teóricos dos semivariogramas sobressaem o esférico, o

exponencial, o gaussiano e os lineares com e sem patamar (Guerra, 1988).

A análise e o ajuste do semivariograma experimental a um teórico denomina-se

Análise Estrutural, que pode ser representado pela figura abaixo.

(h)

C0

A

onde:

γ(h) - Semiv

Co - Efeito

C - Semiv

C+Co - Patam

A - Alcanc

O Efeito Pepita (Co) corresponde a

das ordenadas. Segundo Valente (1989), e

pela menor escala da amostragem, erros de

O Alcance (A) corresponde ao co

Espacial de uma amostra, marcando a d

independentes (Guerra, 1988).

O Patamar (C+Co) corresponde ao

influência aleatória, correspondendo a va

(Trangmar et al., 1985).

Quando o Efeito Pepita (Co) fo

denomina-se Efeito Pepita Puro demonstra

(Trangmar et al., 1985).

Ainda, Trangmar et al. (1985) suger

C

ari

Pe

ari

ar

e.

co

st

am

nc

ist

p

ri

r

nd

ira

γ

Distância

ância;

pita;

ância Estrutural ou Espacial;

ou Soleira;

ta do ponto onde o semivariograma corta o eixo

e ponto reflete as microestruturas não captadas

ostragem, de análises laboratoriais, etc.

eito da Zona de Influência ou de Dependência

ância a partir da qual as amostras tornam-se

onto onde toda semivariância da amostra é de

ância total (s2) obtida pela estatística clássica

aproximadamente igual ao Patamar (C+Co),

o que a amostra não recebe influência espacial

m o uso da % da semivariância do Efeito Pepita

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para mensurar a dependência espacial, sendo que Cambardella et al. (1994) propuseram os

seguintes intervalos para avaliar a % da semivariância do Efeito Pepita: ≤ 25% - forte

dependência espacial; entre 25% e 75% - moderada dependência espacial e ≥ 75% - fraca

dependência espacial, denominado de IDE (Índice de Dependência Espacial):

100.0

0

CCCIDE+

=

Zimback (2001) propôs a inversão dos fatores, como:

100.0CC

CIDE+

=

sendo a dependência espacial fraca para valores ≤ 25%; entre 25% e 75%,

moderada e ≥ 75% dependência forte.

Os semivariogramas expressam o comportamento espacial da variável regionalizada

ou de seus resíduos e mostram o tamanho da zona de influência em torno de uma amostra, a

variação nas diferentes direções do terreno e mostrando também continuidade da

característica estudada no terreno (Landim, 1998).

Segundo Rossi et al. (1994), o variograma e outros parâmetros geoestatísticos de um

modelo de função aleatória estacionária são constantes em um determinado espaço amostral e

estimados das medidas verdadeiras. Sabendo-se que, o padrão espacial ocorre em uma

pequena ou grande escala e tendo alguma idéia do tamanho desses padrões, garantir-se-á o

sucesso dos instrumentos geoestatísticos que serão utilizados para fornecerem estimativas de

locais não amostrados (interpolação).

Como auxiliar na descrição e representação de variáveis contínuas de atributos dos

solos e paisagens, primeiramente a geoestatística foi utilizada para estudar uma única

variável, posteriormente métodos geoestatísticos foram desenvolvidos para múltiplas

variáveis e para quantificar variáveis correlacionadas, não conhecidas ou de difícil

determinação (Stein et al., 1988 e McBratney et al., 1991). No Brasil, o emprego de

amostragem regionalizada e de métodos geoestatísticos para solos ainda é incipiente e muito

pouco disseminado em comparação aos métodos convencionais de análises estatísticas.

Segundo Carter (1995), a habilidade dos variogramas em separar a variância de

amostras entre componentes espaciais e casuais permite avaliações aperfeiçoadas de

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espaçamento e quantidade de amostragem de solo, além do melhor visão da continuidade

destas características.

A sensibilidade dos semivariogramas, para detectar a variabilidade espacial das

amostras, está diretamente ligada ao melhor ajuste dos dados experimentais ao modelo teórico

do variograma. Cressie & Hawkins (1980), Armstrong & Jabin (1981), Armstrong (1982),

Dunn (1983), Horowitz & Hillel (1983), Mc Bratney & Webster (1983 e 1986), Baker (1984),

Cressie (1985), Issaks & Srivastava (1988), Barnes (1991), Shapiro & Botha (1991), Goyway

& Hartford (1996), Tsegaye & Hill (1998) e Ahn et al. (1999) descrevem as inferências sobre

a escolha do modelo teórico e ajuste desse modelo ao semivariograma experimental.

Alguns autores utilizaram a geoestatística para o estudo da variabilidade, dependência

e continuidade espacial de atributos da natureza, como: Tragmar et al. (1985), Kirda et al.

(1988), Vieira et al. (1992), Reichardt et al. (1993), Van Es & Van Es (1993) e Shouse et al.

(1995).

Outros autores estudaram o mapeamento de características especificas, bem com a

variabilidade e dependência espacial destas nos solos, como: medidas de umidade e

temperatura superficiais do solo (Davidoff & Selim, 1988), densidade e condutividade

hidráulica dos solos (Bresler et al., 1984; Ciollaro & Romano, 1995; Rogowski & Wolf, 1994

e Gupta et al., 1995), retenção de água (Burden & Selim, 1989; Voltz & Goulard, 1994;

Folegati, 1996 e Mallants et al., 1996), propriedades físicas dos solos (Borgelt et al., 1994;

Horn et al., 1994 e Ribeiro Jr., 1995), porosidade do solo (Puentes et al., 1992), resistência à

penetração (Moolman & Van Huysstem, 1989 e Ley & Laryea, 1994), nível do lençol

freático (Aboufirassi & Marino, 1983), drenagem em solos salinos (Agrawal et al., 1995),

salinidade do lençol freático (Hooda et al., 1986 e Samra et al., 1989), contaminação do lençol

(Reynolds et al., 1994), acidez do solo (Boyer et al., 1996), resistência e plasticidade (Alli et

al., 1990) e processos erosivos (Cremers et al., 1996), etc.

Especificamente, para as propriedades químicas dos solos, outros autores, como Marx

(1988), Cahn et al. (1994), Gonzales & Zak (1994), Davis et al. (1995), Cora (1997) e

Kravchenko & Bullock (1999), Oliveira et al. (1999) e Cassel et al (2000) verificaram a

variabilidade espacial dos principais atributos e propriedade dos solos.

3. O SEMIVARIOGRAMA

Para a confecção do semiveriograma, todos os dados são pareados em todas as

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combinações possíveis e agrupados dentro de classes (Lags) de distâncias e direções

aproximadamente iguais. Esse processo é efetuado dentro do módulo “Análise do

semivariograma”, onde sãoo construídos os semivariogramas experimentais (Deutsch &

Journel, 1992), sendo neles verificada a possibilidade das variáveis estudadas possuírem a

propriedade de anisotropia que é a não homogeneidade das distribuições das variâncias em

ângulos diferentes no espaço (Englund & Sparks, 1988). Quando o semivariograma é

isotrópico, apenas um (o unidirecional) é suficiente para descrever a variabilidade da variável

no campo.

Automaticamente modelos teóricos de semivariogramas são superpostos à seqüência

de pontos obtidos no variograma experimental, de modo que a curva que melhor se ajustou

aos pontos obtidos representasse a magnitude, alcance e intensidade da variabilidade espacial

da variável estudada.

A confirmação do modelo que forneceu o melhor ajuste foi efetuado por meio da

escolha do modelo que apresentou o menor erro.

O programa GS+ possui cinco opções de modelo:

a) Esférico

γ(h) = Co + C [ 1,5 (h/A) – 0,5(h/A)3]

b) Exponencial:

γ(h) = Co + C [ 1 - exp(-h/A)]

c) Gaussiano:

γ(h) = Co + C [ 1 - exp (-h/A)2]

d) Linear:

γ(h) = Co + [ h (C/A)]

e) Linear com patamar:

γ(h) = Co + [ h (C/A)] para h ≤ A

γ(h) = Co + C para h > A.

Na análise estrutural do semivariograma, além do efeito pepita (Co), do patamar (C

+Co) e do alcance (A), outros parâmetros podem ser fornecidos para posterior análise:

- Alcance Efetivo – para alguns modelos o alcance é igual ao efetivo (esférico, linear e linear

com patamar), para outros, como o gaussiano e exponencial, o alcance efetivo representa 3A e

1,7A, respectivamente, devido ao longo espaço de curvatura da curva (Guerra, 1988);

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- Estrutura ou Proporção Espacial C/(C+Co) – que determina quanto da variância espacial

está presente na variância total da amostra;

- Soma dos Quadrados dos Resíduos (SQR) – que determina o ajuste do modelo teórico ao

semivariograma experimental. Quanto menor o valor de SQR, melhor o ajuste (Zimmerman

& Zimmerman, 1991);

- Coeficiente de Determinação (r2) – que indica quantos dos pontos do semivariograma

experimental encontram-se na curva do modelo teórico, embora não seja considerado um bom

indicativo de ajuste (GS+, 2000).

4. INTERPOLAÇÃO DE DADOS

A técnica da confecção dos mapas de isolinhas, onde são geradas estimativas de dados

de pontos não amostrados a partir de pontos amostrados, denomina-se interpolação de dados.

Na confecção de mapas interpolados denominados de isolinhas ou isovalores que

mostram a variabilidade dos dados em estudo, necessários para a entrada de dados em

Sistemas de Informação Geográfica, até o presente momento, não se tem limites de confiança

com relação aos valores estimados, mesmo nos Sistemas de Informação Geográfica mais

complexos e completos (Lourenço, 1998).

Muitos autores pesquisaram métodos de interpolação e principalmente compararam os

diversos métodos, como: método da triangulação (Lam, 1983), método dos polígonos (Isaaks

& Srivastava, 1989), método do inverso da distância (Brookers, 1991 e Gotway et al., 1996),

método do vizinho mais próximo (Myers, 1991) e método da Krigagem (Yost et al., 1982,

Alli et al., 1990, Hosseini et al, 1993), entretanto, a maioria desses métodos não fornecem o

algoritmo dos erros associados aos resultados obtidos o que, efetivamente, é fornecido pelo

método geoestatístico da Krigagem, segundo um modelo contínuo de variação espacial

A geoestatística oferece uma ampla e flexível variedade de ferramentas que fornecem

estimativas para locais não amostrados, sendo que estas técnicas estimam valores pela média

linear ponderada das amostras disponíveis, não diferentemente da regressão linear múltipla.

O tremo “Krigagem” foi usado por Matheron, em 1965, em homenagem ao

Engenheiro de Minas Sul-Africano Daniel G. Krige, que primeiro formulou e implementou

essa forma de interpolação, em 1951. A Krigagem pode ser usada em variáveis discretas e

contínuas e é, porisso, sensível para a estimação de variáveis binárias na presença ou

ausência da característica estudada (Rossi et al., 1994).

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Apostila de Geoestatística

Como os métodos tradicionais de interpolação de pontos (como a ponderação da

distância inversa, a triangulação e a média das amostras locais), a Krigagem pode fornecer a

estimativa para um local específico. Freqüentemente, os métodos tradicionais podem ser tão

acurados mas consomem muito mais tempo do que a Krigagem (Isaaks & Srivastava, 1989).

Landim (1998) descreve a Krigagem como uma série de técnicas de análise de

regressão que procura minimizar a variância estimada, a partir de um modelo prévio, que leva

em conta a dependência estocástica entre os dados distribuídos no espaço.

Segundo Rossi et al. (1994), três características da Krigagem a distinguem dos outros

métodos de interpolação. Primeiro, a Krigagem pode fornecer uma estimativa que é maior ou

menor do que os valores da amostra, sendo que as técnicas tradicionais estão restritas a faixa

de variação das amostras. Segundo, enquanto os métodos tradicionais usam distâncias

Euclidianas para avaliar as amostras, a Krigagem tem vantagem de usar a distância e a

geometria (relação de anisotropia) entre as amostras. Terceiro, diferentemente dos métodos

tradicionais, a Krigagem leva em conta a minimização da variância do erro esperado, por

meio de um modelo empírico da continuidade espacial existente ou do grau de dependência

espacial com a distância ou direção, isto é, através do variograma, covariograma ou

correlograma.

As formas mais usuais de Krigagem lineares são: simples, ordinária, universal e

intrínseca. As krigagens não-lineares utilizam alguma transformação não-linear dos dados

originais e são: lognormal, multigaussiana, indicativa, probabilística e disjuntiva (Landim,

1998).

A Krigagem Simples é a mais comum das estimações usadas na ciência do solo,

conforme o descrito por Burgess & Webster (1980), Vieira et al. (1981), Journel (1986) e Alli

et al. (1990).

A Krigagem Ordinária, que é a variação mais utilizada da Krigagem simples, descrita

por Trangmar et al. (1985), como o valor interpolado de uma variável regionalizada Z,

num local xo pode ser determinada por:

( )0

^

xZ

( ) ( )[ ]∑= ixix ZZ .0

^

λ

onde:

- valor estimado para local xo não amostrado; ( )0

^

xZ

10 Z (xi) - valor obtido por amostragem no campo;

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n - número de amostras vizinhas;

λi - pesos aplicados em cada Z(xi), sendo gerados por um estimador

BLUP (best linear unbiased predictor), descrito por Robinson (1991) como estimadores

lineares não viciados e de mínima variância.

A construção do estimador Z , na Krigagem Ordinária, não requer o conhecimento

inicial da média estacionária da amostragem (Landim, 1998) mas requer que a soma dos pesos

seja igual a 1 (Uzumaki, 1994).

( )0

^

x

∑ iλ

Ainda, de acordo com Uzumaki (1994), o sistema de Krigagem Ordinária tem solução

única se o modelo de variograma for válido. A Krigagem, além de ser um estimador não

tendencioso, é um interpolador exato, isto é, se o ponto a ser estimado coincidir com um dos

pontos amostrados, o valor estimado deverá ser igual ao valor amostrado.

A interpolação estatística conhecida como Krigagem Ordinária (OK) é essencialmente

idêntica a regressão linear múltipla, com algumas diferenças quanto ao uso das matrizes

utilizadas para resolver os sistemas (David, 1988 e Isaaks & Srivastava, 1989).

A Krigagem pode ser também utilizada para determinar variáveis subamostradas,

através de outras com amostragens mais adensadas. Conforme Reichardt (1985) e Kirda et al.

(1988), por exemplo, a umidade do solo pode possibilitar inferências, através do cross-

correlograma, sobre outros parâmetros, tais como: produtividade, fixação biológica do

nitrogênio, absorção de nutrientes e parâmetros da planta.

Alguns trabalhos utilizando-se da Krigagem como interpolador foram desenvolvidos,

nos últimos anos, para estudos de atributos de fenômenos ambientais, dentre eles destacam-se

os estudos de Armstrong & Matheron (1986a e 1986b), Cressie (1986 e 1988), Solow (1986 e

1993), Bardossy (1988), Carr & Mao (1993), Laslett (1994), Zhu (1996) e Anderson et al.

(1999).

As técnicas de interpolação comumente usadas na agricultura, segundo Franzen &

Peck (1995) e Weisz et al. (1995), incluem a ponderação do inverso da distância (IDW) e a

Krigagem. Ambos os métodos estimam valores de locais não amostrados baseados na

medição de locais vizinhos com pesos determinados para cada medição. A ponderação do

inverso da distância é mais fácil de se realizar, enquanto que a Krigagem consome mais

tempo e é mais complicada de se aplicar; contudo a Krigagem faz uma descrição mais acurada

da estrutura espacial dos dados e produz valiosa informação sobre a distribuição da estimação

do erro. A exatidão desses dois processos tem sido comparados em numerosos estudos

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(Kravchenko & Bullock, 1999).

Para a distribuição da precipitação anual, Creutin & Obled (1982) e Tabios & Salas

(1985) compararam a Krigagem com muitas outras técnicas de interpolação, incluindo o

método do inverso da distância, encontrando superioridade na Krigagem. Warrick et al.

(1988) também descreveu a Krigagem como superior ao inverso da distância para mapear a

produtividade de tomate e propriedades do solo (% de areia, teor de cálcio e taxa de

infiltração de água no solo).

Segundo Laslett et al. (1987), Voltz & Webster (1990) e Zimback et al. (1998), a

Krigagem Ordinária tem se mostrado o melhor método de interpolação e Burrough et al.

(1992) e Irvin et al. (1997) verificaram que esse uso é bastante eficiente na representação dos

atributos do solo.

Laslett et al. (1987) obteve dados mais acurados de pH usando a Krigagem do que

pelo método do inverso da distância. Leenaers et al. (1990) descreveram a Krigagem como

superior ao método do inverso da distância para a maioria dos dados de conteúdo de Zn no

solo.

Alguns estudos, entretanto, encontraram o inverso da distância bem mais acurado do

que a Krigagem, como: Weber & Englund (1992), Wollenhaupt et al. (1994), para mapear

níveis de P e K no solo, e Gotway et al. (1996), para o mapeamento da matéria orgânica e

NO3- no solo.

A Krigagem pode ser significativamente afetada pela estrutura e variabilidade espacial

dos dados (Leenaers et al., 1990), e pela escolha do modelo do variograma, do raio

pesquisado e pelo número de vizinhos próximos utilizados para a estimação. Os estudos de

Weber & Englund (1992), Wollenhaupt et al. (1994) e Gotway et al. (1996) utilizaram um

número pequeno de pontos para o cálculo da Krigagem. Por exemplo, a escolha do modelo do

variograma foi limitado para o modelo esférico e um número fixo de vizinhos foi usado para

todos os conjunto de dados. Nos estudos subseqüentes, Weber & Englund (1994) notaram que

com uma criteriosa seleção dos modelos dos variogramas e do número dos vizinhos mais

próximos usados na estimação, mostraram-se significativamente melhores na precisão da

estimação por Krigagem, tornando-se um método mais acurado do que o método do inverso

da distância.

A maneira como é feita a coleta de amostras e a sua representatividade determinam

como deverá ser calculada a Krigagem ordinária: pontual ou em bloco. A Krigagem pontual é

indicada quando a coleta é de amostras simples, isto é, não foram misturadas várias amostras

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para compor uma amostra composta, sendo neste caso é indicado a Krigagem em bloco

porque ela irá representar uma área.

A Krigagem Ordinária lognormal (KOlog) deve ser calculada quando a distribuição de

freqüência dos dados for lognormal, sendo seu cálculo similar a Krigakem ordinária normal,

exceto pelo fato dos dados necessitar anteriormente transformação em logarítmos naturais,

como descrito por Rendu (1979), Reivoirard (1990) e Weber & Englund (1992 e 1994).

5. VALIDAÇÃO CRUZADA

Para a comparação dos métodos de interpolação alguns critérios são utilizados, como

por exemplo: quadrado médio do erro (Warrick et al., 1988), quadrado da soma dos erros

(Laslett et al., 1987) e coeficiente de correlação entre os valores observados e estimados

obtidos pela Validação Cruzada (cross-validation) proposto por Leenaers et al. (1990).

Com toda a subjetividade e variabilidade de resultados nos cálculos dos parâmetros do

variograma, é importante que se tenha um meio para checar se o modelo ajustado é

satisfatório ou não (David, 1988), bem como para validar o plano de Krigagem antes do seu

uso na construção de mapas.

O método da reutilização da amostra utilizado por Schucany (1981) que tem o

propósito de predição de locais não amostrados, foi empregado por Geisser (1975) pela

primeira vez.

Mais tarde, Davis (1987) descreveu o método de “deixar um dado de fora” (leaving-

one-out), ressaltando a diferença da validação cruzada com outro método, muito confundido

em inúmeros trabalhos, que tem função distinta que é o “Jackknife”.

É muito importante destacar as diferenças entre os dois métodos: validação cruzada é

um método de verificação dos dados estimados e “Jackknife” é um estimador introduzido por

Quenouille, em 1956, para reduzir a tendência; sendo que Tukey, em 1958, estendeu o seu uso

para construir o intervalo de confiança da amostra (Davis, 1987).

O processo de validação cruzada, de acordo com Myers (1997), é bastante simples:

remove-se um dado do conjunto de dados amostrais e, usando-se um estimador e função

ponderada relacionada com a distância, estima-se o valor retirado, utilizando-se as amostras

remanescentes. Tem-se, agora, dois valores para o mesmo ponto, o real e o estimado. O erro

da estimação pode ser calculado pela diferença entre o valor real e o estimado, sendo repetido

para cada local amostrado.

13

Page 14: Apostila_de_Geoestatistica

Apostila de Geoestatística

O módulo de validação cruzada do programa GS+ (GS+, 2000) calcula o melhor ajuste

pelo método do quadrado mínimo, descrito em uma equação de regressão linear, sendo o erro

padrão da estimação definido por:

DP est. = DP real . ( 1 - r2 ) ^0,5

onde:

DP est - desvio padrão da estimação

DP real - desvio padrão dados atuais

r2 - coeficiente de determinação.

O erro padrão de estimação avalia quantitativamente o ajuste do variograma e os erros

dele decorrentes na Krigagem, utilizando-se dos conceitos definidos por Davis (1987).

Um fator que afeta o cálculo de precisão do método de interpolação é o número de

amostragens vizinhas usadas para a estimação (Goovaerts, 1997). O raio de pesquisa onde

serão avaliadas as amostras, também, é muito importânte para uma boa estimação e,

consequentemente, uma boa validação, como o definido por Kane et al. (1982).

Deve ser ressaltado que, a estimação do valor depende do modelo variográfico

escolhido, aquele que teve o melhor ajuste (Isaaks & Srivastava, 1989).

Alguns autores descreveram o emprego e vantagens da validação cruzada sobre outros

métodos na avaliação do ajuste do modelo do semivariograma e na exatidão da Krigagem,

entre eles: Dunn (1983), Agterberg (1984) e Davis (1986), Hamlett et al. (1986), David

(1988), Guerra (1988), Isaaks & Srivastava (1989) e Goovaerts (1999).

6. TRATAMENTO ESTATÍSTICOS DOS DADOS

Quando dispõe-se de um grande número de observações, torna-se extremamente difícil

a sua compreensão pela simples leitura dos valores colocados em tabelas. Enquanto não

organizados numericamente, os dados são considerados brutos. Há necessidade, portanto, de

organizá-los, seja por seleção, agrupamento ou divisão proporcional, a fim de que, após

resumidos, possam ser facilmente manuseados. Quando distribuídos em classes, de modo

agrupado, ou não são denominadas “distribuições de freqüência” (Landim, 1998).

Para a distribuição de freqüência dados devem ser obtidas as medidas de posição

(média, mediana e moda), de dispersão (variância, desvio padrão e amplitude interquartis) e

de forma da distribuição (coeficiente de variação, coeficiente de assimetria e coeficiente de

14

Page 15: Apostila_de_Geoestatistica

Apostila de Geoestatística

curtose), segundo o descrito por Gomes (1976) e Guerra (1988).

Na verificação do tipo de distribuição que os dados seguem, utilizou-se, para testar a

normalidade da distribuição dos dados, do teste W, proposto por Shapiro e Wilk, 1965 ou Y,

proposto por Kolmogorov-Smirnov, descritos por Landim (1998).

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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