Apostila_Relações_Humanas_e_Etica(2)

Mapa de conteudo

UNIDADE I 5

1. AS RELAQOES HUMANAS 5

1.2 O QUE E RELAQAO HUMANA 6

1.3 IMPORTANCIA das RELAQOES HUMANAS PARA O TTI 6

1.4 OS NOVE MANDAMENTOS DAS RELAQOES HUMANAS 7

1.5 ACOMUNICAQAO 8

1.5.1 EMPATIAE ACOMUNICAQAO 9

1.5.2 COMUNICAQAO NAO-VERBAL 10

1.5.3 O CICLO DA COMUNICAQAO 11

1.5.4 EMISSOR 11

1.5.5 RECEPTOR 12

1.5.6 CANAIS DE COMUNICAQAO 13

1.6 IMAGEM E MARKETING PESSOAL 17

UNIDADE II 21

2. CONCEITUAQOES BASICAS 21

2.1 OOUEEETICA? 21

2.2 EU SOU ETICO? 22

2.3 A ETICA E A VIRTUDE 22

2.3.1 AS VIRTUDES BASICAS 23

2.4 OS Vl'CIOS 24

2.4.1 OS Vl'CIOS CAPITAIS 24

2.4.2 Vl'CIOS OUI'MICOS 25

2.5 A ETICA CORPORATIVA OU EMPRESARIAL 25

2.6 CODIGOS DE ETICA PROFISSIONAL 26

2.6.1 O CODIGO DE ETICA PROFISSIONAL DO CORRETOR DE IMOVEIS 26

2.7 FUNDAMENTOS DA ETICA 26

UNIDADE III 29

3. FUNDAMENTOS OBJETIVOS DA ETICA: ASPECTOS DO SER HUMANO 29

3.1 O HOMEM E UM SER CORPOREO 29

3.2 O HOMEM E UM SER INTELIGENTE 30

3.3 O HOMEM E UM SER VOLITIVO 30

3.4 O HOMEM E UM SER EMOTIVO 30

3.5 O HOMEM E UM SER ESPIRITUAL 31

3.6 O HOMEM E UM SER SOCIAL 31

3.7 O HOMEM E UM SER COSMICO 31

3.8 O HOMEM E UM SER HISTORICO 32

3.9 O HOMEM E UM SER LIVRE 32

3.10 O HOMEM E UM SER ESTETICO 33

3.11 O HOMEM E UM SER AXIOLOGICO 33

3.12 O HOMEM E UM SER POLITICO 34

3.13 O HOMEM E UM SER TEORIZANTE 35

3.14 O HOMEM E UM SER PRATICO 35

3.15CONCLUSAO 35

UNIDADE IV 37

4. FUNDAMENTO SUBJETIVO DA ETICA: A CONSCIENCIA 37

4.1 CONSCIENCIA 37

4.2 EVOLUgAO DA CONSCIENCIA EM CADA PESSOA 37

4.3 CONDICIONAMENTOS DA CONSCIENCIA 37

4.4 MEIOS PARA A FORMAQAO DA CONSCIENCIA 38

4.5 A CONSCIENCIA E A LEI 38

4.6 A CONSCIENCIA E O ATO ETICO 39

4.7 OS DESAFIOS PARA CONSCIENCIA 39

4.7.1 MECANISMOS DE DEFESA 40

4.8 A CRISE DA CONSCIENCIA ETICA 41

5. OS DILEMAS DA ETICA 41

6. O CODIGO DE ETICA PROFISSIONAL DO CORRETOR DE IMOVEIS 42

I

Introdugao

Desde o inicio dos tempos buscamos nos relacionar com o outro. E mais do que isto, buscamosnos relacionar BEM com o outro.

Esta necessidade manifestada desde os tempos das cavernas, quando os homens formaramOS primeiros clas, acompanha-nos ate os dias de hoje.

Seja na famflia, no casamento, nas relagoes profissionais, com o grupo de amigos, estamossempre nos relacionando e buscando a etica na vivencia com as pessoas.

A etica tambem permeia nao so o campo das relagoes humanas, como tambem da politica,da justiga, da medicina, enfim, da sociedade como um todo...

IVIas 0 que sao as relagoes humanas? O que e etica? Quais sao os fundamentos da etica?Como ser etico em um mercado capitalista e selvagem? Por que um profissional do ramoimobiliario precisa entender do universe das relagoes humanas e da aplicabilidade da etica?O que e o Codigo de Etica do Profissional do Mercado Imobiliario?

Este material didatico busca responder a esta e outras perguntas importantes, sendo assim,um convite a reflexao e ao conhecimento.

E um prazer te-lo conosco!

Bom estudo!

Relagoes Humanas e Etica

UNIDADE I

Iniciandoo assunto

1. AS RELAQOES HUMANAS_

Consideragoes Iniciais

Cada ser humano e um universe. E um misteriocomplexo, intense, profundo...

Assim sendo, como universe, cada indivfduo e

unico. Nao ha duas impressoes digitais iguaisno mundo inteiro. Quase 7 bilhoes de "modelosexclusivos".

Cada ser com seus desejos, emogoes,

interesses, valores que sao determinantes nasua forma de ver o mundo e de se relacionarcom seus semelhantes.

Existem aqueles que tem uma capacidadeinata de se relacionar com o outro. Outrosainda precisam desenvolve-la. Porem, e

inegavel a importancia dessa habilidade para odesenvolvimento da humanidade.

Da habilidade da fala, dos ancestrais dascavernas aos mais novos recursos tecnologicoscontemporaneos, como celular e e-mail, o focopermanece na troca com o outro, na capacidadede se comunicar, habilidade interpessoal.

Importante!

Os melhores profissionais imobiliarios saoaqueles que possuem a habilidade de serelacionar com o outro!

Assim sendo, os melhores profissionaissao aqueles que possuem esta habilidadede se relacionar com o outro, que tem nacomunicagao uma ferramenta de trabalho.

Estudar as relagoes humanas e o processode comunicagao pode ser um diferencialcompetitive para o profissional do ramoimobiliario.

Alem de simplesmente vender, e necessariosaber comunicar-se. Saber ouvir o outro.Conseguir ver o cliente. O mercado procuraprofissionais de venda sim, mas que saibamidentificar as necessidades de seus clientes.

Mais do que isto, um profissionalcomprometido eticamente com suaempresa e com o cliente, capaz de colocarOS interesses do cliente acima dos seus,entendendo que a realizagao do cliente e asua propria realizagao. Busca alguem quetenha a consciencia de que esta all paraservir o cliente e nao para se servir dele. Omercado, hoje, exige que o profissional inovee que faga do seu atendimento uma boasurpresa para o cliente.

Para refletir!

Mais do que simplesmente vender, enecessario saber comunicar-se. E voce,e apenas um vendedor ou um grandecomunicador?

Estes profissionais existem, mas, infelizmenteem numero insuficiente! Ha uma demanda demercado a ser suprida!

Voce pode fazer parte deste time: doscompetentes, dos comprometidos, doscriativos, dos mais procurados pelo mercado!

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Tecnico em Transagoes Imobiliarias

Esta e uma excelente oportunidade para vocese tornar "o profissional"!

Por meio da compreensao dos processosque permeiam as relagoes humanas e acomunicagao, voce estara aprimorando seusconhecimentos e, certamente, sua habilidaderelacional.

Faga a diferenga no mercado!

1.2 O QUE E RELAQAO HUMANACertamente, tambem o individuo sera fruto

Voce ja deve ter percebido nas suas vivenciascom seus grupos sociais, famflia, trabalho,amigos que somos diferentes uns dos outros.Mesmo irmaos, criados pelos mesmos

pais, tem habitos, valores, personalidade,habilidades muito diferentes entre si.

Porem, apesar das diferengas, sabemosda importancia da vida em comunidade eda necessidade de nos relacionarmos com

da diversidade das redes de interagao que forexperimentando durante a vida.

Estas relagoes sociais constroem o sistemaque sustenta o desenvolvimento social do serhumano.

Assim, onde houver mais de um ser humanoem um processo de troca de experiencias, haum relacionamento humano.

0 outro.O estudo das relagoes humanas e de

Este processo relacional acontece o tempotodo e com todos. Desde o momento emque nascemos, estamos interagindo com

as pessoas. Desde bebes, quando apenaschoramos ou sorrimos, e ate a nossa velhice,estamos nos relacionando.

A forma e qualidade dessas relagoeshumanas nao seguem a nenhum tipo depadrao. Dependem das caracterfsticasculturais e sociais da comunidade onde0 individuo esta inserido. Tambem as

caracterfsticas psicologicas e emocionaisde cada um, bem como seus ciclos

sociais, experiencias cotidianas e vivenciasinfluenciam nesses processos relacionais.

fundamental importancia para todas as areasprofissionais. Quando o relacionamentoe harmonioso e equilibrado, o resultado ecrescimento, progresso e felicidade.

Por outro lado, quando surgem dificuldadesrelacionais, surgem tambem obstaculos aodesenvolvimento de atividades, a realizagao depropositos, atingimento de metas e objetivos.

Assim, 0 estudo das relagoes humanas,dos fatores que promovem uma relagaoharmoniosa, pode minimizar as dificuldadesrelacionais, promovendo vivencias positivasentre os individuos envolvidos nos ambientesde trabalho e no trato com os clientes.

1.3 IMPORTANCIA DAS RELAQOESHUMANAS PARA O TTI

Estamos nos relacionando com as pessoas0 tempo todo e pelos mais variados motives:social, profissional, por afinidade, pornecessidade, por vinculosfamiliares... Enfim, atroca, a comunicagao entre as pessoas, e umacaracterfstica inata entre os seres humanos.

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Voce ja deve ter percebido que algumaspessoas tem mais facilidade nos seus

relacionamentos sociais que outras e aindaque, por diversos motivos, relacionamo-

nos melhor com alguns em detrimentos

de outros. Por empatia e afinidade ou

por falta delas, temos diferentes tipos derelacionamentos humanos.

O entendimento do outro, o desenvolvimentodesta habilidade interpessoal, este "traquejo"no trato com o cliente sao conquistados...Sao frutos do seu estudo e aperfeigoamento.

Porem, sempre e possivel apresentar "dicas";orientagoes valiosas que podem auxiliar, emuito, nesta intrigante viagem ao universedas relagoes humanas.

Entretanto, as relagoes humanas tem umagrande importancia nos relacionamentos

profissionais. Quando tomamos conscienciado proposito das relagoes humanas,

podemos intensificar nossa agao comercial,evitar problemas no local de trabalho e comOS clientes. Alem disso, propiciaremos umambiente de trabalho harmonioso, onde

cada um tem a percepgao de seus direitos e

Elaboramos para voce nove mandamentosdas relagoes humanas, que vao ajuda-lonesse processo de aprendizagem.

Mais do que mandamentos, sao sugestoessimples, que podem ser adotadas no dia-a-diapara tornar a sua vida e daqueles com quemse relaciona mais harmoniosa e feliz.

deveres, limites e regras, buscando juntos osucesso, a abundancia e a prosperidade.

Importante!

Quando tomamos consciencia do

proposito das relagSes humanas,

podemos intensificar nossa agao

comercial, evitar problemas no local detrabalho e com os clientes.

1.4 OS NOVE MANDAMENTOS DASRELAQOES HUMANAS

Naturalmente, nao ha formulas magicas que

possam transformar voce no ser humanomais capacitado do mundo para entender ese relacionar com o outro...

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DIALOGUE. Nao hanada tao agradavel eanimado quanto umapalavra de saudagao,particularmentehoje em dia quandoprecisamos mais desorrisos amaveis.

ItlSORRIA sempre... 0

sorriso e uma ponteque une uma pessoaa outra.

SEJA amigo. E

faga aos outrosexatamente oque gostaria quefizessem a voce.

CORDIALIDADE.

Fale e aja com todasinceridade: tudo oque fizer, faga-o comtodo 0 prazer.


A comunicagao nao e apenas verbal. Ela podeacontecer pelas palavras, gestos, movimentoscorporals, olhares...

Saber comunicar e um atributo que todosnos possuimos, porem, alguns sabem utiliza-lo melhor que os outros. E preciso que acomunicagao, como ferramenta, seja usadaem beneficio do individuo e da empresa. Ouso adequado desta ferramenta coloca o

profissional a frente da sua concorrencia.Quem quiser comunicar-se bem, deverabuscar subsidies nos treinamentos, dedicaresforgos pessoais, com o objetivo de aprimoraresta habilidade.

Por ser o grande trunfo para o sucessodo profissional do ramo imobiliario no seutrabalho, e preciso que se tenha um bomconhecimento sobre como bem utilizar estaferramenta.

Vamos conhecer mais sobre a comunicagao?

Como voce ja percebeu, o assunto e

importante! Quem nunca ouviu a frase dofamoso Chacrinha? "Quem nao se comunicase trumbica"!

Um grande engano e confundir comunicagaocom falar. Comunicagao e muito mais quesimplesmente falar. A comunicagao envolvea fala, os gestos, o olhar... Envolve a falado outro, OS gestos do outro, os olharesdo outro. Comunicar pressupoe falar sim,mas pressupoe igualmente QUVIR. SENTIR.PERCEBER.

Entender a dimensao desse processo pode1.5 ACOMUNICAQAO garantir o seu sucesso profissional e, porque

nao, pessoal.

tConceito Para o profissional do mercado imobiliario,

ouvir talvez seja o requisite principal paraComunicagao e a forma como osindivfduos se relacionam, compartilhandoideias, sentimentos, informagSes.

0 sucesso. Q cliente, mais que realizar umnegocio, esta realizando um sonho! Assim,ouvir vai assegurar que voce entenda anecessidade do outro, viva o sonho do outropara auxilia-lo na realizagao!

A comunicagao estabelece "pontes", transfor-

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mando o "nosso" mundo em um mundo com-partilhado. Sem a comunicagao, vivenamos demodo isolado, sem troca e crescimento.

Porem, ouvir nao e tao simples assim! Apesarde termos duas orelhas e uma boca, atendencia natural e falar mais do que ouvir...

TENHA UM QLHARSQBRE Q QUTRQ.Mostre que as coisasdas quais gosta e comas quais se preocupatambem tem valorpara voce, de formaespontanea, semprecisar se envolverdiretamente.

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·

\ ■,

GENERQSIDADE.

Procure elogiarsempre e sejacauteloso ao criticar.Saiba encorajar, darconfianga, e elevarOS outros.

SAIBA considerarOS sentimentos dosoutros. Existem treslados em qualquercontroversia: o seu,0 do outro, e o queesta certo.

QUQA. Quvir bem

e uma arte.

FAQA Q MELHQR

QUE PUDER. Qque realmente valenessa nossa vida eaquilo que fazemosaos outros.


■ O bom ouvinte nao deve perder aconcentragao quando o transmissoresta enviando uma mensagem.Ele deve ficar sempre atento, naodeve demonstrar inquietagao e nemansiedade, demonstrando interessesobre o que esta sendo transmitido.

■ O bom ouvinte oiha para o transmissortodo 0 tempo, numa demonstragao derespeito e interesse pelo outro.

1.5.1 EMPATIA E A COMUNICAQAO

A empatia e a comunicagao devem ser eternasOuvir requer muita pratica e paciencia. Requera capacidade de saber refrear o impulsoda impaciencia para deixar a outra pessoase expressar. Quando realmente estamosouvindo, uma forte conexao e estabelecidaentre nos e o outro. Uma ligagao invisivel quenos conecta e nos permite, num processo deempatia, ocupar o lugar do outro, e com issoconseguimos entender melhor o que estaoutra pessoa e e o que ela deseja.

Quando voce estiver ouvindo, foque suaatengao somente na outra pessoa. Escute,veja, sinta o que ela tem a dizer. Escute naosomente o que esta sendo dito, mas presteatengao principalmente no que nao estasendo dito.

Para refletir!

Voce se considera um bom ouvinte?

companheiras! Mas qual o significado de cadauma delas?

Conceitot

A comunicagao e um processo queenvolve a transmissao e a recepgaode mensagens entre um emissor e umreceptor, no qual as informagSes saocodificadas na fonte e decodificadas nodestino, com o uso de sistemas sonoros,de signos ou simbolos escritos, gestuais,entre outros.

Ja a empatia e a capacidade de se colocar

no lugar do outro.

Assim sendo, a empatia e o segredo parauma comunicagao bem sucedida! Mais doque decodificar a mensagem, o emissor secoloca no lugar do receptor, ampliando acapacidade de entendimento da mensagemem si!

Conhega algumas caracterfsticas do bomouvinte:

■ Um ouvinte eficiente e aquele que'ouve' com todos os seus sentidos;

■ Um bom ouvinte deve ser capaz depensar rapidamente para sintetizare encontrar prontas respostaspara aquilo que o transmissor estacomunicando;

Saber ouvir exige reflexao,questionamento e poder de sintese

Logo, podemos concluir que a comunicagaonao e o que se escreve ou o que se fala, masSim 0 que e interpretado. E o estimulo queflea no outro, a partir do que dissemos oufizemos.

Alem da empatia, a comunicagao entre0 profissional do mercado imobiliario eseu cliente deve ser clara e objetiva, poisintenciona descobrir as necessidades,desejos e caracterfsticas pessoais, visandoum excelente atendimento ao mesmo.

sobre aquilo que esta acontecendo;

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Importante!

Nao entender a necessidade do cliente

significa insucesso.

A comunicagao e uma via de mao dupla.Portanto, nao basta voce falar bem, explicandodetalhadamente cada item ao cliente. Voce

precisa entender o que o cliente quer.

1.5.2 COMUNICAQAO NAO-VERBAL

Como ja foi mencionado anteriormente,associa-se o termo comunicagao a fala.Porem, a comunicagao e muito mais do quesimplesmente falar. Observe a tabela a seguir:

Analisando a tabela, podemos perceber que

a expressao corporal e mais importante queverbal. E, ainda assim, ela e normalmentecolocada em segundo piano.

Para refletir!

Voce ja parou para observar como os

sinais corporals sao reveladores?

Confira alguns exemplos, porem, lembre-se de que esses sao apenas exemplos eque a linguagem corporal deve ser sempreinterpretada dentro do contexto comunicativo.

■ Maos sobre a mesa: Dedicado aosnegocios. Querendo negociar. "Vamosdireto ao assunto." Demonstragao desinceridade e honestidade (bragosabertos, maos abertas e palmas paracima).

■ Maos juntas sobre o colo ouestomago: Um gesto de protegao.

■ Maos nos bolsos: Estar em contatocom 0 proprio corpo. Ter as maosenfiadas num pequeno vao ereconfortador. Busca de equilibriofrente a uma possivel inseguranga.

■ O igual: Aperto de mao firme, comas duas palmas permanecendona posigao vertical, cada uma daspessoas transmitindo sentimento derespeito e harmonia a outra.

O toque do nariz: Controlando umpensamento negative ou uma mentira.Pode ser uma ligeira esfregada ou umtoque rapido e quase imperceptivel.A mentira causa formigamento nosdelicados terminals nervosos do nariz,provocando o toque.

Esfregar o olho: Tentativa de bloqueara falsidade, duvida ou mentira que ve,ou evitar olhar o rosto da pessoa paraquem esta contando a mentira. Nesteultimo caso, olha-se para o lado oupara o chao.

■ Tomada de decisao: O gesto deesfregar o queixo e um sinal de que oouvinte esta tomando uma decisao.

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IMPACTO NA COMUNICAQAO

Porcentagemde

compreensaoe absorgao damensagem

Forma de

comunicagao

Modo

7% EscritaApenaspalavrasescritas

38% VerbalFala, tomde voz,inflexoes

55% Nao-verbal Gestos emovimentos


Bragos cruzados na frente docorpo: Indicam uma variedade designificados, dependendo da situagao.Pode ser uma forma de se resguardar,de se proteger ou de mostrar medo,timidez, forga ou poder (uma fortaleza).Como tambem uma pessoa com osbragos cruzados pode, simplesmente,ser fria. De uma forma geral, demonstrauma posigao defensiva.

Gesto padrao de pernas cruzadas:Pode indicar uma postura nervosa,reservada ou defensiva. Em geral, eum gesto de apoio que ocorre junto aoutros sinais negatives, e nao devemser interpretados isoladamente ou forado contexto.

Inclinar-se para frente ou recostar-sena cadeira: Aproximar o corpo podesignificar um gesto de amizade ouinteresse ("Fale-me mais"). Encostar-sena cadeira indica urna diminuigao deinteresse ("Deixe-me pensar no que voceacaba de dizer") ou ate de indiferenga.

1.5.3 O CICLO DA COMUNICAQAO

Comunicagao e um processo de interagaosocial entre individuos e nao meramenteuma troca de atos verbals e nao-verbais. Comunicar-se esta relacionadoao desempenho de papeis socials, edurante o desenrolar do processo oscomunlcantes estao submetldos a varlascondigoes psicologlcas, tais como: falta deconheclmento sobre o assunto, nervosismo,tensao, ansledade, etc. O ato de comunicarenvolve sempre um proposlto definido, umgrau de Imprevislbilldade e criatlvidade porparte de quem partlcipa do processo.

Um processo de comunicagao envolvequatro Integrantes basicos: um emissor; umreceptor, um canal e o feedback.

ReceptorEmissor

Quando voce estiver se comunicando comseu cliente, preste atengao nos sinais queseu corpo e o do seu cliente estao emitindo.Os gestos podem significar mais do quevoce imagina! Saiba ler nestas entrelinhas e Feedback

garanta melhores negocios.

�corra! �Saiba mais

Dica! Se quiser saber mais sobre oassunto, leia:

Pierre Weil e Roland Tompakow

0�=50emissor receptor

feedbackO Corpo Fala

a linguagern silenciDsa da comunicacSo rdo-verbal

1.5.4 EMISSOR

Conceitot

Emissor e quem envia a mensagem.

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No processo de comunicagao, pode-se con-siderar o emissor como o ponto inicial. E

1.5.5 RECEPTOR

quem envia a mensagem. Esta mensagempode ser falada, escrita, gestual, pictorica,mimica, etc. Pode-se considerar tambem,

klMConceito

como emissores: radio, TV, estudio cinema-tografico, etc.

Alguns fatores a serem considerados comrelagao ao emissor sao:

Motivagaoiao estabelecer uma comunicagao,OS interlocutores podem possuir os maisvariados motives. Voce, como especialista,pode estar tentando convencer a um grandeinvestidor que aquele novo langamento euma nova concepgao de empreendimentoimobiliario, pode estar tentando vender umservigo, ou pode estar apenas apresentandoa um grupo de colegas como foi o seudesempenho no ano que passou.

Qualquer que seja o motivo, e imprescindivelque voce esteja motivado, envolvido peloassunto e que seja capaz de motivar a quemIhe ouve de modo a convence-lo e finalmentealcangar o objetivo almejado com aquela

mensagem.

Credibilidade: o sucesso ao se comunicarcom 0 cliente, ou com uma outra pessoa,esta diretamente relacionado ao seu

conhecimento sobre o assunto que esta

sendo tratado. E preciso que voce tenhaseguranga sobre o que esta falando, que suasatitudes (comunicagao nao-verbal) sejamcorrespondentes ao conteudo da mensagem.

Demonstre seguranga, dinamismo e

autoconfianga.

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Receptor e a pessoa ou grupo de pessoassituadas na outra ponta da cadeia decomunicagao, sendo considerado oelemento mais importante do processo.

Ao receptor cabe decodificar a mensageme dele depende, em termos, o exito dacomunicagao. O receptor recebe a mensageme a interpreta internamente, manifestandoexternamente essa interpretagao.

Voce deve sempre conhecer e analisar seusclientes (os receptores em potencial no seutrabalho) para decidir como ira apresentarOS seus produtos. O levantamento dascaracterfsticas do seu cliente deve incluir omaximo de informagoes possiveis sobre ele:sexo, idade, profissao, nivel de instrugao eexpectativas ou necessidades. Lembre-se deque quanto mais adequada for a mensagemao receptor, maior a probabilidade de vocefechar um bom negocio.

Entenda o outro, perceba a sua forma decomunicagao e entao, faga um show deatendimento!


1) visual - gestos,movimentos do corpo,expressoes facials epostura;

2) auditiva - tom de

voz, variagao de altura eintensidade vocal;

3) verbal - palavras;

li 4) sensorial -

manipulagao de objetos;

13�1 5) pictorica - graficos,

diagramas e figuras.6�

1.5.6 CANAIS DE COMUNICAQAO

A comunicagao ocorre, portanto, por meio detodos OS orgaos dos sentidos.

hiiConceito

Se voce, TTI, deseja que seu cliente tenha

Canal e o modo escolhido pelo emissor,atraves do qual a mensagem e levadaate 0 receptor.

Portanto, deve ser escolhido cuidadosamente,para assegurar a eficiencia e o bom exito dacomunicagao.

Um canal escolhido erroneamente

pode prejudicar ou ate mesmo impedira concretizagao de uma comunicagao.O emissor deve estar sempre preocupado

uma boa ideia do novo langamento a beira-mar, certamente devera usar e abusar dacomunicagao pictorica. Ou seja, mostrarao seu cliente muitas e belas fotos do localonde sera construido o imovel que vocedeseja vender. Ou ainda acessar o site doempreendimento, ou um folder com a plantado projeto.

Para refletir!

Como voce vem se comunicando?com a escoiha do canal mais adequadoa sua mensagem, sem perder de vista ascaracterfsticas do receptor.

E importante que voce escoiha o melhor canalUma mensagem pode ser transmitida pordiferentes modos e meios:

para a comunicagao com o cliente ou aindauma combinagao de canals, assegurando aqualidade da comunicagao.

a) deve verificar se este canal estadisponivel e se o seu interlocutor temacesso a ele. Nao adianta indicar umsite maravilhoso se o cliente nao temacesso a internet.

b)se este canal tem capacidade detransmitir sua mensagem com avelocidade necessaria, de modo que0 receptor nao a receba apos elaperder sua efetividade. Prefira recursoscontemporaneos de comunicagaocomo e-mail, ligagoes para celulares,sites.

c) certifique-se de que sua mensagemesta sendo apresentada de uma formaou com um conteudo que o receptortenha condigoes de decodifica-la. Falea linguagem do cliente

MENSAGEM

Partindo do conceito de que comunicagao eum processo de troca de mensagens entreduas ou mais pessoas, pode-se concluirque para que as mensagens possam sertrocadas, e preciso que repousem sobre um

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sistema simbolico comum ao transmissore ao receptor. Esse sistema simbolico seformula por meio de um codigo, dentro doqual sao concebidas as mensagens.

Portanto, a mensagem e um conjunto decodigos estruturados e agrupados de umaforma coerente e que deve ser decifradopelo receptor. E aquilo que o emissor desejatransmitir. E necessario que a mensagemtenha conteudo, objetivos e use o canalapropriado. Os codigos podem ser verbalse nao-verbais. O codigo verbal e aquele queutiliza da palavra falada ou escrita e o nao-verbal e aquele que se apresenta, por meiodas expressoes corporals, portanto, naoutiliza a palavra. Seus codigos sao os gestos,as mimicas, as posturas, etc. Uma mensageme a tradugao de ideias, objetivos e intengoes.

Um excelente profissional, ao preparar suamensagem, deve estar sempre preocupadocom dois fatores fundamentals: o conteudo ea estrutura de sua mensagem.

O conteudo refere-se ao que sera dito comrespeito a um determinado assunto.

Primeiro voce deve definir o objetivo da suamensagem, tendo em mente as caracterfsticasdo seu cliente e o tempo que voce dispoe paraefetuar a transagao imobiliaria desejada. Vocedeve escolher os pontos mais importantesa serem ressaltados, procurando motivar0 seu cliente. Evite criar mensagens comdiferentes conteudos. Isso somente servirapara confundir o seu cliente.

A estrutura diz respeito ao modo como vocevai organizar sua mensagem.

Uma dasformas mais comunsdecomunicagaona atualidade e o uso do e-mail. Apesar daimpressao inicial, o e-mail profissional e umaferramenta formal de comunicagao, sendoum cartao de visitas do profissional e daempresa. De modo a potencializar o uso doe-mail; avalie:

Layout do e-mail: o profissional deveseguir o padrao da empresa;

Texto: o texto deve ser claro, coeso,de acordo com as normas cultas daLingua Portuguesa, sem girias ouabreviagoes;

Assinatura padrao - incluir umaassinatura padrao que deve confer,minimamente, o nome completo doprofissional, telefones de contato eenderego do site da empresa.Logomarca da empresa - todacomunicagao eletronica deve confer alogomarca da empresa;

O e-mail profissional e para finsprofissionais. Para os demais contatos,crie, e divulgue, um e-mail pessoal;

Os assuntos a serem enviadosao cliente devem ser estritamenteprofissionais. Nada de correntes,piadas e pps. O seu cliente deve tercredibilidade no seu e-mail.

Aqui devem ser ressaltados os aspectos maisconvidativos. Uma parte intermediaria, ondesao dadas as principals explicagoes de forma

CODIGO

Clara, coerente, etc.Conceito

Termina com uma conclusao. No caso deuma mensagem de venda, em geral a partefinal incentiva mudar para o fechamento donegocio. Uma mensagem mal estruturadatem seu impacto reduzido, em geraldificulta a compreensao e aceitagao porparte do receptor.

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Codigo e o conjunto de signos e regrasde combinagao desses signos capazesde dar sentido a um modo de pensar oude se expressar.


O emissor utiliza desse sistema de codigospara elaborar sua mensagem, realizandoa operagao de codificagao. O receptoridentificara esse sistema de signos, fazendoa operagao de decodificagao. Este processosomente podera ser efetuado se o receptortiver conhecimento dos simbolos utilizadose for capaz de decodifica-los. Portanto, eimportante que voce analise bem o seu clientepara ter certeza de que ele conhece o codigoque voce esta utilizando. Exemplos de codigo:as diferentes linguas, o vocabulario tecnicoutilizado por profissionais de diferentes areas,

Conceitot

Rufdo - qualquer tipo de interferenciaexistente no processo de comunicagao,que resulte na dificuldade ou mesmo naimpossibilidade de o receptor decodificara mensagem.

Algumas dessas interferencias estao forado controle do emissor, e o maximo que elepode fazer e tentar adaptar-se a elas.

0 "codigo" braile, o "codigo" de sinais, etc.O ruido pode tambem ser de carater interno,

RUIDOS

O diagrama do processo de comunicagao,apresentado anteriormente, deixa claro que oprocesso de comunicagao e um caminho dedupio sentido.

Entre uma "ponta e outra" da comunicagao,podem ser encontrados 'obstaculos' querestringem sua eficacia. Estes obstaculos

podem ser em fungao do emissor, do receptor,ou de ambos, ou ainda devido a interferenciasexistentes nos canais de comunicagao.

Portanto, podemos definir ruido como

qualquer tipo de interferencia existente noprocesso de comunicagao, que resulte nadificuldade ou mesmo na impossibilidadede 0 receptor decodificar a mensagem. Asinterferencias podem ter as mais variadasorigens. Podem ser oriundas do meio externoe ser de natureza fisica; podem ser sonsestranhos a comunicagaotais como: pessoasfalando, tosse, riso, barulho de maquinas ounos equipamentos, etc.

tendo origem no receptor ou mesmo no proprioemissor. Esse ruido interno pode ser de origememotiva, por exempio, inseguranga pessoal,falta de conhecimento do assunto ou produtoa ser apresentado, etc. No entanto, na maioriadas vezes esses ruidos poderao ser evitadosse voce tomar os cuidados necessarios.

Estudos e pesquisas sobre comunicagao temapontado e comprovado que os ruidos noprocesso de comunicagao frequentementedistorcem o que se quer comunicar a pontode provocar rupturas definitivas nas relagoessocials das pessoas. Quantas vezes podemosver pessoas sendo surpreendidas poracusagoes sobre algo que elas nao disseram.

Por isso, todo cuidado e pouco com relagaoaos ruidos. Quanto mais pudermos eliminar osruidos, ou, numa impossibilidade de faze-lo,quanto mais conhecermos as interferenciasque poderao 'atacar' nossa mensagem,melhor. Ha inumeros 'ruidos' que interferemem nossos relacionamentos humanos,atrapalhando a nossa convivencia, causandodesentendimentos graves, impedindoum relacionamento mais tranquilo, maisharmonico, mais feliz.

FEEDBACK

Pode-se dizer que o feedback(retroalimentagao) e a ultima etapa doprocesso de comunicagao. Sem que haja0 feedback, a comunicagao nao pode serconsiderada completa. Esta fase se constituide um conjunto de sinais, enviados pelo

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receptor, que permitem ao emissor conhecer

0 resultado da sua mensagem. Sera esta faseque informara ao emissor se a sua mensagemoriginal foi recebida e compreendida ou nao.

O feedback confirma que a comunicagaoe um processo bilateral. Nele esta contidotoda a reagao do receptor com relagao amensagem que o emissor enviou.

Um componente de grande importancia nofeedback e a comunicagao nao verbal porparte do receptor. Por meio das expressoescorporals emitidas pelo receptor, o emissorpode ter uma revelagao, mesmo antes doreceptor emitir qualquer tipo de respostaverbal, de como o receptor reagiu a suamensagem. O emissor pode verificar se o

■ Pelo feedback, voce pode saberse quem o escuta entendeu a suamensagem e qual foi o impacto que elacausou em seu cliente;

■ Utilize uma linguagem acessivel;

■ Lembre-se de que nem todosentendem os termos tecnicos que voceutiliza ou nao conhecem o modo deanalisar uma planta de um imovel, etc.Nao use girias jamais.

PERCEPQAO

A percepgao nao e uma fase da comunicagao,mas e um elemento de extrema importanciaque nao pode deixar de ser considerado.

receptor esta reagindo como ele esperava.Um processo bem sucedido de comunicagao

Uma reagao positiva pode significar um bomentendimento e aceitagao da mensagem, umareagao negativa podem significar uma recusaou mal entendimento. Sinais de inquietude,distragao ou indiferenga podem dar boaspistas sobre como o receptor esta reagindo amensagem do emissor.

Sorrisos, balangos de cabega no sentidoda afirmagao indicam que o receptor estainteressado, participative. Todo TTI, paramelhorar a compreensao das suas mensagenspelos clientes, deve levar em consideragaoOS seguintes principios:

■ Use e abuse do feedback, ou seja,pergunte ao seu cliente (ou procurenotar nas suas expressoes corporals)se ele esta compreendendo o que voce

comega pela percepgao de tudo que nosrodeia, e para isso e preciso que se tenhamuita sensibilidade.

Sabemos que nossa percepgao e influenciadapor preconceitos e estereotipos. Esses fatoresestao presentes em todas as culturas e nospredispoem a criar um juizo sobre o que estasendo dito. Ou seja, eles podem ditar o modopelo qual iremos aceitar ou nao o que esta nossendo dito ou vice-versa.

E por meio dos nossos sentidos quecaptamos e adquirimos informagoes, porisso a percepgao nao e estatica. Ela e umprocesso que envolve a apreensao deestimulos sensorials, permitindo que se fagauma interpretagao da realidade observada.

esta Ihe dizendo;A percepgao tem um carater individual

■ Quando possivel, utilize mais de umcanal de comunicagao. Ou seja, alemde tentar convence-lo pela palavra,oferega tambem mensagens graficas(fotos, folder's, mapas, etc.);

■ Preste atengao no seu tom de voz eexpressao corporal. Uma mensagembem definida, clara e precisa facilita acompreensao e um bom feedback, porparte do seu cliente;

porque cada pessoa capta uma mesmarealidade, uma mesma situagao de formainteiramente pessoal, particular, unica.A realidade e percebida de acordo comnossas experiencias anteriores, nossasexpectativas, necessidades, situagao atuale conhecimentos do assunto. Por isso apercepgao e seletiva. E por meio dela quecomegamos um relacionamento, buscandono outro caracterfsticas que nos agradam.Por isso realgamos as qualidades dos nossosamigos e os defeitos dos nossos desafetos.

16


Entao, um bom TTI, preocupado com oseu sucesso profissional, a partir de hojeprocurara otimizar sua comunicagao com ocliente, tomando as seguintes precaugoes:

■ Conhecer bem os proprios objetivos eprodutos;

■ Procurar conhecer o seu cliente;■ Pensar antes de falar;■ Preparar antes o que ira falar;■ Simplificar a mensagem;■ Escolher uma linguagem clara;■ Ter sempre uma postura positiva;■ Ter cuidado com as brincadeiras,nunca usar de girias ou palavrasvulgares;

■ Utilizar-se de recursos visuals paratransmitir a mensagem;

■ Falar claramente, para que seusclientes possam compreenderperfeitamente o que esta sendooferecido;

■ Observar o uso de gestos;■ Acompanhar a expressao corporal doreceptor para um feedback nao-verbal;

■ Utilizar-se de questoes para checar se0 cliente compreendeu com precisao0 que voce quis dizer;

■ Ser um bom e ativo ouvinte;■ Aprender a se colocar no lugar do cliente(empatia).

1.6 IMAGEM E MARKETING PESSOAL

Vamos falar agora de um assunto de grandeimportancia para quem deseja ter sucessoprofissional.

A venda de um produto ou aceitagao de umservigo estao diretamente ligados a imagemque 0 cliente faz do vendedor.

Esta imagem, construida pelo cliente, estadiretamente ligada ao modo de se apresentare pelo modo como se comporta o vendedor.O fracasso de muitos negocios muitas vezesnao esta ligado a aceitagao ou a qualidade doproduto ou servigo oferecido, mas tem como

que tambem deve ser posto a examedo comprador, e por isso, este produtotem que ter as melhores caracterfsticas:aparencia agradavel, simpatia, bom nivelde conhecimentos gerais e alto nivel deconhecimento especifico da sua area detrabalho e dos produtos/servigos queoferece, confiabilidade, respeito, etc,qualidades/caracterfsticas estas que estaraosendo associadas ao seu nome/marca. Essaassociagao influenciara decisivamente odesempenho profissional do vendedor e asua relagao com o cliente.

Se 0 vendedor tomar precaugoes paravalorizar a sua marca/nome, ele estaraagregando valores tangiveis e intangiveisas suas qualidades como profissional. Estee 0 grande desafio inicial num processo devendas: criar o proprio marketing pessoalpara vender a si mesmo, e vender maisfacilmente o seu produto ou servigo.

As atitudes e os comportamentos sao fatorespreponderantes no crescimento profissionalde um bom profissional do mercadoimobiliario. Um cliente estara sempre embusca do melhor produto, e, portanto, cabe avoce cuidar para que ele seja bem atendido jano primeiro contato. Oferega a seu cliente umaboa imagem, passe a ele grandes doses decredibilidade e confianga. Faga com que eleaceite o seu produto e/ou servigo pelo simplesfato de ter tido uma boa impressao sua. Em setratando de vendas, e impossivel obter-se umbom desempenho sem uma atitude positiva,um comportamento expansive e voltado aconstrugao de relacionamentos duradouroscom OS clientes.

Para refletir!

Como anda o seu marketing pessoal?causa a falta de credibilidade e segurangaque 0 vendedor deveria passar para o cliente.No contato que antecedeu a negociagao,0 vendedor nao conseguiu primeiramente'vender' sua imagem, ou seja, nao conseguiuconquistar o cliente no contato inicial.

O vendedor, numa transagao comercial

qualquer, aparece como um produto

17


· Relacione-se com pessoas de suaempresa e de mercados afins, semesquecer a troca de cartoes de visita;

· Envie textos seus, de opiniao,para jornais de bairro, veiculosde comunicagao de sua empresaou revistas especializadas de suacidade, regiao ou ate de abrangencianacional;

· Seja 100% etico (nunca a etica

Se voce deseja construir uma boa

imagem, confira as dicas do consultor emcoaching e marketing pessoal AlexanderBaer (www.alexanderbaer.com.br):

■ Identifique e conhega muito bem0 produto chamado "voce",suas habilidades, competencias,diferenciais, forgas e fraquezas;

■ Tenha muito claro quanto voce vale,pois se voce nao se valorizar, ninguemira faze-lo;

■ Mapeie todos os seus clientes empotencial: famflia, amigos, colegas detrabalho - na igreja, no jogo de futebol,no shopping, nas palestras, cursos eassim por diante;

■ Venda seu peixe:

· Tenha sempre um cartao de visita

com celular, e-mail e empresa (se for0 caso);

· Esforce-se para transmitir umaimagem adequada, tanto no aspectoestetico quanto comportamental;

· Seja atencioso e educado;

· Ouga muito, preste atengao aspessoas, oihe dentro dos olhos;

· Fale, sem medo nem arrogancia -

para que as pessoas o conhegammelhor;

· Ajude OS que realmente precisam devoce;

esteve tao valorizada);

· Use sites de relacionamento de formaprofissional e madura, sem expor,nunca, sua vida privada;

· Mande e-mails com noticias einformagoes relevantes para suanetwork e participando de grupos dediscussao, para manter vivo o contatocom as pessoas e faze-las lembrar desua existencia;

· Seja proativo;

Invista, de forma equilibrada, tanto em seuconhecimento como em sua vida pessoal.

. Saiba mais

Livro

O Corpo Fala - Pierre Weil e Roland

Tompakow

Sites

■ http ://www. m icrosoft. com/brasi 1/pequenasempresas/issues/creating/improve/delights, mspx

■ http://www.sebraemg.com.br/arquivos/parasuaempresa/saibamais/atendimento_clientes_2.pdf

■ http://www.sebraesp.com.br/faq/marketing/relacionamento_mercado/atender_bem_cliente


4) Preencha as lacunas corretamente eAiiviaaaes��

-J Atividadesmarque a opgao correta:

(1) Cordialidade(2) Olhar sobre o outro(3) Dialogue

1) Estudar as relagoes humanas e oprocesso de comunicagao pode ser

(4) Generosidade(5) Faga o melhor que puder

considerado:

( ) Mostre que as coisas das quais gostam ea) um diferencial competitivo para oprofissional do ramo imobiliario;

b)apenas uma exigencia de conteudoproposto pelo MEC na formagao doprofissional do ramo imobiliario;

c) um conteudo periferico na formagaodos futuros corretores imobiliarios;

d)nenhuma das alternativas.

2) Afrase "A comunicagao nao e apenas verbal.Ela pode acontecer pelas palavras, gestos,

com as quais se preocupam tambem temvalor para voce, de forma espontanea,sem precisar se envolver diretamente.

( ) Fale e aja com toda sinceridade: tudo oque fizer, faga-o com todo o prazer.

( ) Nao ha nada tao agradavel e animadoquanto uma palavra de saudagao,particularmente hoje em dia quandoprecisamos mais de sorrisos amaveis.

movimentos corporals, olhares..." e:( ) Procure elogiar sempre e seja cauteloso

a) falsa;b)parcialmente verdadeira, pois naonos comunicamos com os outros pormovimentos corporais;

c) verdadeira;

ao criticar. Saiba encorajar, dar confiangae elevar os outros.

( ) O que realmente vale nessa vida e aquiloque fazemos para os outros.

d)nenhuma das alternativas.a) 1, 2, 3,4 e 5.

3) Sao caracterfsticas do bom ouvinte:

(1) Um ouvinte eficiente e aquele que

b)2, 5, 3,1 e4.c)2, 1,4,3e5d)3, 4, 5,2 e 1

'ouve' com todos os seus sentidos;5) Responda as questoes marcando

(2) Um bom ouvinte deve ser capaz depensar rapidamente para sintetizar eencontrar prontas respostas aquiloque 0 transmissor esta comunicando;

(3) Saber ouvir exige reflexao,questionamento e poder de sintesesobre aquilo que esta acontecendo;

(4) Saber ouvir e antecipar o que clienteestafalando, complementando-o antes

verdadeiro ou falso.

a) ( ) Comunicagao e a forma como osindividuos se relacionam entre si,compartilhando ideias, sentimentose informagoes.

b)( ) Um processo de comunicagaoenvolve tres integrantes basicos:um emissor, um receptor e ofeedback.

que termine suas falas.c) ( ) Emissor e a pessoa ou grupo de

a) 1, 2 e 3 sao verdadeiras.b)Todas sao verdadeiras.c)Todas sao falsas.d) 1 e 2 sao verdadeiras.

pessoas situadas na outra pontada cadeia de comunicagao, sendoconsiderado o elemento maisimportante do processo.

19


d)( ) Mensagem e o conjunto de codigos

1 A

2 C

3 A

4 C

A V

B F

5 C F

D V

E F

F V

estruturados e agrupados de umaforma coerente e que deve serdecifrado pelo receptor.

e) ( ) Codigo e qualquer tipo deinterferencia existente no processode comunicagao, que resultena dificuldade de o receptordecodificar a mensagem.

f) ( ) Um profissional preocupado emconstruir uma boa imagem eproativo, e sabe se comunicar semmedo e arrogancia.

" mm 1

20

1 � Respostas


UNIDADE II Iniciando

o assunto

2. CONCEITUAQOES BASICAS_

A etica esta presente em nosso cotidiano. Acada escoiha que fazemos, a cada atitudeque tomamos, a cada pensamento que temosestamos exercitando a etica.

Seja em relagoes familiares, profissionais, onosso modo de sentir, pensar e agir reflete osnossos valores eticos (ou nao eticos).

Neste capitulo, vamos analisar a definigao e oconceito de etica, seu principio fundamental,se somos ou nao eticos, o que dificulta odesenvolvimento da etica em nos e ainda

conduta humana. E ciencia normativaque serve de base a filosofia pratica.

Conjunto de principles morals que sedevem observar no exercicio de umaprofissao; deontologia.

parte da filosofia responsavel pelainvestigagao dos principles quemotivam, distorcem, disciplinam ouorientam o comportamento humano,refletindo especialmente a respeitoda essencia das normas, valores,prescrigoes e exortagoes presentes emqualquer realidade socialno empirismo, materialismo oupositivismo, estudo dos fatoresconcretes (afetivos, socials etc.)que determinam a conduta humanaem geral, estando tal investigagaovoltada a consecugao de objetivospragmaticos e utilitarios, no interessedo individuo e da sociedade.

etica empresarial e codigo de etica.

2.1 O QUE E ETICA?Conceito

tConceito

I

A palavra Etica e originada do gregoethos, que significa modo de ser,carater, costume. Significa o que e bompara o individuo e para a sociedade, eseu estudo contribui para estabelecer anatureza de deveres no relacionamentoentre o individuo e a sociedade.

Do latim, temos a palavra mos ou mor/s quetraz como significado costumes e deu origema palavra Moral.

Etimologicamente, etica e moral tem o mesmosignificado. Porem, na atualidade utiliza-se0 termo Etica para denominar a ciencia queestuda o comportamento e conduta humanae 0 termo Moral para se referir a qualidade daconduta humana. Logo, pode-se afirmar que

"Etica e a ciencia da conduta humana,segundo o bem e o mal, com vistas afelicidade".

"Etica e a investigagao geral sobreaquilo que e bom."

"Etica e a ciencia que estuda a vida doser humano, sob o ponto de vista daqualidade da sua conduta."

Etica e a ciencia do que o homem deveser em fungao daquilo que ele e."

Alem das informagoes trazidas dos dicionariose dos conceitos elaborados por estudiosos,devemos mencionar que o desenvolvimento daspotencialidades humanas e uma questao etica.

Assim, antes de o homem perguntar:a moral e o objeto de estudo da etica.

Existem muitos conceitos e definigoes paraetica.

Segundo os dicionarios:

■ Parte da Filosofia que estuda osvalores morals e os principles ideals da

21


Assim, para responder a esta pergunta e

Para refletir!

O que devo fazer? Como devo me

comportar? Deve perguntar: O que sou?Quais sao minhas energias humanas quenao podem ficar represadas, mas devemser impulsionadas?

Como descobrir isto? Da mesma maneiracomo descobre qualquer outra coisa:pensando, buscando o auto-conhecimento,por meio do qual se descobre a essenciahumana. Voce deve buscar a sua essencia,seus valores e principios universais, suasfaculdades ou capacidades, determinandotambem como vive-las.

Assim, mais do que ditar normas de "bomcomportamento", o objetivo da etica eapontar rumos, descortinar horizontespara a realizagao do ser humano; ela e aconstrugao constante de um "sim" a favordo enriquecimento pessoal. Assim, devemosentender a etica como eminentementepositiva e nao negativa. Como libertadora enao restritiva.

Tambem a etica nao se torna uma imposigaoou obrigagao aleatoria e ate extrfnseca aoser humano: seus fundamentos objetivostem que ser assimilados ou conscientizadospelo individuo. Compreendidos, aprendidos einternalizados.

Por isso, a etica antecede codigos, normas ouleis e analisa a mesma validade destas para oser humano. Podemos afirmar que a etica e aciencia que tem por objetivo a finalidade da vidahumana e os meios para que isto seja alcangado.Em outras palavras, a etica e o caminho para abusca do aperfeigoamento humano.

Concluindo, o que esta em jogo na etica e0 ser humano, e a pessoa em todas as suasdimensoes, perfazendo, porem, uma unidadeentre o ser e o dever.

2.2 EU SOU ETICO?

Quando comegamos a mergulhar no mundo daetica, a primeira pergunta que nos fazemos e:

continuar nosso trabalho, precisamos voltar0 nosso olhar a nos mesmos... Pense no seuultimo mes. Como foram as suas atitudes emrelagao aos seus pais, seus familiares, seuscolegas de trabalho, com pedestres, comoutros motoristas, com seus filhos, com anatureza, com o seu cliente...

Voce vai perceber que em determinadassituagoes voce e etico, em outras mais oumenos e ainda que, em algumas poucas,voce nao e etico.

Quem de nos ja auxiliou um senhor idoso aatravessar a rua, cedeu seu lugar no onibus,colaborou com campanhas de doagao? Masquem de nos tambem ja nao mentiu, sonegouimpostos, comprou DVDs e CDs piratas,xingou alguem no transito...

Enfim, se fizermos um severo exame deconsciencia, cada um de nos ira perceberque a essencia da etica existe em cadaum de nos, porem, para se consolidar,precisamos intensificar o seu crescimento edesenvolvimento.

A etica e algo que se constroi. Bastaquerer. Basta desenvolver as nossasvirtudes... Basta identificarmos o queimpede o desenvolvimento da etica nonosso dia a dia...

Para refletir!

O que atrapaiha o desenvolvimento dasua consciencia etica?

Vamos conhecer mais um pouco sobre isto!

2.3 A ETICA E A VIRTUDE

m Para refletir!

"Eu sou etico?"

22


Utilizando uma metafora comparativa,podemos comparar o ser humano a umjardineiro. Assim, no momento do nascimento,sao despejadas centenas de sementes nojardim que nos foi confiado. Umas que daraobons frutos e outras que sao verdadeiraspragas. Cabe, a cada um de nos, zelar poreste espago, cuidando para o fortalecimentodas sementes boas, nossas caracterfsticaspositivas, nossas virtudes. Bem como buscarexterminar as ervas daninhas e pragas,

Justiga

E uma constante efirme vontade de daraos outros o que Ihese devido. Diz respeito aigualdade entre todos.

nossos maus habitos e vicios. E, certamente,este e um trabalho para toda vida...

Assim, podemos entender que as virtudeseticas sao disposigoes estaveis para agirbem; a aquisigao delas exige uma praticaconstante atraves de exercicio; as virtudessao essencialmente pessoais; nao provem deheranga e nem resultam de circunstancias,do ensino ou do meio; elas podem partir depredisposigoes, mas sempre sao o premio doesforgo da vontade a luz da razao.

As virtudes determinam e fixam asinclinagoes e os atrativos, assegurando aconstancia da conduta; facilitam a agao,suprimindo uma multidao de hesitagoes ede atos intermediarios inuteis, produzindopresteza em fazer o bem e em fugir do mal;

OIMPERADOHFortaleza ou Forga

Assegura a firmezanas dificuldades e aconstancia na procurado bem.

Temperanga ouModeragao

IVIodera a atragao dosprazeres, assegura odominio da vontadesobre os instintos eproporciona o equilibrio

transformam-se quase em uma segundanatureza e fazem agradaveis todos os atosdos quais sao o principio.

SETE VIRTUDES2.3.1 AS VIRTUDES BASICAS

Sao as virtudes cardeais e as sete virtudes.

Conceito

As virtudes cardeais sao aquelas queoriginam todas as outras virtudes humanas.Prudencia, justiga, fortaleza e temperanga.

Conceitot

As Sete Virtudes sao derivadas do

epico Psychomachia, poema escritopor Aurelius Clemens Prudentiusintitulando "A bataiha das boas virtudese vfcios malignos." Sao, na verdade, umcontraponto aos sete pecados capitals.

As sete virtudes sagradas sao:Prudencia

■ Castidade opoe luxuria;Ela dispoe a razao paradiscernir em todasas circunstancias overdadeiro bem e aescolher os justosmeios para o atingir. Elaconduz a outras virtudes,indicando-lhes a regrae a medida", sendopor isso considerada a

Auto-satisfagao, simplicidade. Abragar amoral de si proprio e alcangar pureza depensamento atraves de educagao e melhorias.

■ Generosidade opoe avareza;

Despreendimento, largueza. Dar sem esperarreceber, uma notabilidade de pensamentosou agoes.

virtude-mae humana.

23


0 orgulho e a procuradesordenada de ex-celencla; toda pessoatem 0 direlto de ser eparecer aqullo que elae; 0 orgulhoso, porem,valorlza-se demals enormalmente dimlnul eridicularlza os outros.

A avareza e a procuradesordenada de bensmaterials; e uma ne-cessldade vital usardas colsas deste mun-do, mas o avarentoacumula rlquezas fa-zendo uso de melosnem sempre licltos e,princlpalmente, cen-trallzando todo o seuser neste esforgo.

A gula e a procura de¬sordenada dos praze-res de comer e beber;estes atos, que saotao importantes paraa vida, tornam-se umapreocupagao exage-rada, estragando apropria saude e preju-dicando multas vezesas atlvidades profis-sionals e famlllares dapessoa.

A luxuria e a procuradesordenada dos pra-zeres sexuais; a pes¬soa, em vez de reallzara sexualldade comoum elemento Impor¬tante de todo 0 seuser, vIve com fixagaoe obsessao procuran-do satlsfagoes que ateimplicam desrespelto asi mesmo e aos outros.

■ Temperanga opoe gula;

Auto-controle, moderagao, temperanga.Constante demonstragao de uma pratica deabstengao.

■ Diligencia opoe preguiga;

Presteza, etica, decisao, concisao e

objetividade. Agoes e trabalhos integradoscom as proprias crengas.

■ Paciencia opoe ira;

Serenidade, paz. Resistencia a influenciasextemas e moderagao da propria vontade.

■ Caridade opoe inveja;

Auto-satisfagao. Compaixao, amizade esimpatia sem causar prejuizos.

■ Humildade opoe soberba;

Modestia. Comportamento de total respeitoao proximo.

2.4 OS Vl'CIOS

Lembrando a metafora do jardim, os vicios saoas ervas daninhas e pragas que dificultam odesenvolvimento da nossa consciencia etica.

Os vicios nao sao, propriamente, a negagaodas virtudes, mas atitudes contrarias aobem ou disposigoes estaveis para agir mal;em termos eticos, os vicios sao adquiridospelas pessoas. Os vicios tambem fixamas tendencias negativas, fortalecendo acontinuidade do "mau" comportamento.

A Importante!

E fundamental que possamos identificar |quais maus habitos ou vicios impedem onosso crescimento como seres humanoseticos.

Os vicios podem ser classificados em doisgrupos: os vicios capitals e os vicios quimicos.

2.4.1 OS Vl'CIOS CAPITAIS

Os vicios capitals sao chamados assim porserem conslderados a orlgem de todos osoutros.

24


A inveja e a tristezapelo bem alheio comoum obstaculo ao pro-prio bem: o invejososofre quando o outrotem sucesso, comose isto impedisse deele tambem crescer eaparecer; em vez deadmirar e ficar felizcom as conquistas doproximo, ele sofre eate gostaria que nin-guem fosse superior asi.

>

�A preguiga e o recuodiante do trabalho e doesforgo; o preguigososabe quais sao seuscompromissos, massempre adia sua rea-lizagao, faltando-Iheaquela energia paraassumir atividadesdentro de metodosadequados que Ihe as-segurem a construgaode valores.

A ira e a violencia con¬tra aquilo que resiste asua vontade, procuran-do vinganga; a pessoairada nao raciocina, masage intempestivamente,nao medindo as conse-quencias de seus atos.

Chaves sao: perda de controle e usocontinuado de alcool.

u Toxicos - dependencia quimica e umarelagao alterada entre um individuoe seu modo de consumir umasubstancia toxica, como maconha,cocaina, crack. Quando o consumose mostra compulsivo e destinado aevitar os sintomas de abstinencia ecuja intensidade e capaz de ocasionarproblemas sociais, fisicos e/oupsicologicos, fala-se em dependencia.

Concluindo, podemos dizer que as virtudes,bem como os vicios, demonstram que aetica e uma construgao da pessoa a partirdo que ela pretende com seu ser, com suavida, nao so isoladamente, mas junto com osoutros nestas realidades materiais. A palavravirtude origina-se da palavra latina "vis", quesignifica forga, energia, dinamismo; entao, oser humano nao pode esperar que as coisasacontegam, mas devera esforgar-se paraimprimir um ritmo a sua vida.

2.5 A ETICA CORPORATIVA OUEMPRESARIAL

Somos parte de grupos. Em especial donosso grupo de trabalho que por sua vez tema sua etica empresarial ou corporativa.

A etica corporativa pode ser definida comoa soma de etica, contextualizando a ideia deCONJUNTO e COLETIVIDADE.

E formada por individuos unidos por umfim comum de pensamentos e ideias, quepossuem uma mesma concepgao no modo de

2.4.2 Vl'CIOS QUI'MICOS realiza-los, estando sujeitos a "regulamentos"que vao fornecer procedimentos adequados

Conceito{

Os vfcios quimicos sao consideradosbarreiras ao desenvolvimento da eticaporque alteram, de modo negative, o

a serem seguidos.

Assim tratando de coletividade, a eticacorporativa tambem compreende a buscada etica nas questoes que envolvem acomunidade, o meio ambiente, as relagoescomerciais...

comportamento dos individuos.Exemplos positives onde a etica empresariale levada a serio: a empresa tem uma agao

■ Alcoolismo - Em 1935, os AlcoolicosAnonimos (AA) definiram comoalcoolista "toda pessoa vencidapelo alcool e cuja vida comega aser incontrolavel". Os conceitos

social que recupera florestas devastadas.Utiliza medidas de reciclagem de lixo eagua. Busca desenvolver produtos que naoagridam a natureza, adotando a ideia dasustentabilidade.

25


Na contramao, ha maus exemplos, onde o

interesse e lucratividade e auto-promogaoe nao o comprometimento com a etica...Existem empresas que adulteram o leitecom amonia, outras misturam areia ao p6 decafe, umas extraem madeira de modo ilegale predatorio... Enfim, uma antitese a etica...

Cabe a cada um de nos analisar as empresasque nos cercam, a nossa propria empresa epriorizar aquelas que tenham consonanciacom a nossa etica pessoal.

2.6.1 O CODIGO DE ETICA PROFISSIONALDO CORRETOR DE IMOVEIS

Em resumo

■ a etica diz respeito a tudo o quetem relagao com a vida humana;

■ a etica e "a ciencia do que ohomem deve ser em fungaodaquilo que ele e";

Porem, e claro o movimento da sociedade embusca de empresas eticas e responsaveis...O tempo fara uma selegao natural entre o joioe 0 trigo...

2.6 CODIGOS DE ETICA PROFISSIONAL

Importante!

De modo a "sistematizar" a etica

corporativa ou ainda a etica de cadauma das profiss5es, foram instituidosOS codigos de etica, que sao normativosque apontam as agoes e condutas eticasde uma categoria ou profissao. Servepara orientar as agoes dos profissionaise explicitar a postura social e legalda categoria em face dos diferentes

publicos com os quais interage.

A

■ 0 principio fundamental da eticae "fazer o bem e evitar o mal",concretamente esclarecido porcriterios auxiliares;

■ existe uma etica profissional e

■ a virtude e uma construgao daetica na pessoa.

Para voce que pretende atuar de modobrilhante e etico na carreira de corretor deimoveis, e fundamental que conhega (eaplique) o codigo que rege a sua profissao.

O Codigo de Bica Profissional dos Corretoresde Imoveis foi aprovado pela Resolugao-COFECI n° 326, de 25/06/1992. Esse Codigode Etica estabelece linhas ideals eticas para oexercicio da atividade do Corretor de Imoveis.Ele e um instrumento regulador, no qual sebaseia a vigilancia de atuagao, realizadapelos Conselhos Regionais dos Corretores deImoveis (CRECI) em suas regioes respectivas,coordenada pelo Conselho Federal dosCorretores de Imoveis (COFECI).

Na Unidade IV iremos estudar detalhadamente0 Codigo de Bica Profissional dos Corretoresde Imoveis.

2.7 FUNDAMENTOS DA ETICA

Existe um fundamento objetivo, que e apropria natureza do ser humano.

Essa natureza possui varios aspectos:corporeo, inteligente, volitivo, etc. Essesaspectos devem ser considerados nacondigao que possuem de harmonizarem-se ede interagirem entre si e nao como realidadesindependentes. E o todo da pessoa que age

26


1 A

2 B

3 C

4 B

numa unidade, por isso, a consideragao emseparado, que sera feita em seguida, e maispor uma questao didatica de aprofundamentodo que de divisao do ser humano. Nao seafirma a hierarquia ou a superioridade de umaspecto sobre o outro para evitar possiveldestaque de um em detrimento do outro.

Saiba mais

Livros

Bica Profissional - Antonio Lopes de Sa

Bica a Nicomaco - Aristoteles

d)orgulho.

4) O que e o Codigo de Etica?

a) E uma invengao do COFECI paraobrigar todos os corretores a obterem0 CRECI;

b)Ele e um instrumento regulador, noqual se baseia a vigilancia de atuagao,realizada pelos Conselhos Regionaisdos Corretores de Imoveis (CRECI) emsuas regioes respectivas, coordenadapelo Conselho Federal dos Corretoresde Imoveis (COFECI);

c) E uma legislagao especifica do poderjudiciario;

d) Nenhuma das alternativas.Sites

http://portal.cofeci.gov.br/default.aspx 5) Responda as questoes marcandoverdadeiro ou falso.

http://www.fenaci.org.br/

http://www.dhnet.org.br/direitos/codetica/

http://www.eticus.com

Atividades

1) Afrase: "Etimologicamente, etica emoral tem o mesmo significado. Poremna atualidade, utiliza-se o termo Bicapara denominar a ciencia que estuda ocomportamento e a conduta humana e0 termo IVIoral para se referir a qualidadeda conduta humana." E:

a) verdadeira;

a) ( ) Bica e a ciencia da condutahumana, segundo o bem e o mal, comvistas a felicidade.

b) ( ) Virtudes Cardeais sao aquelasque originam todas as outras virtudeshumanas: prudencia, justiga, fortalezae temperanga.

c) ( ) A luxuria e um vicio capital queopoe a virtude justiga.

d)( ) Os vicios quimicos saoconsiderados barreiras aodesenvolvimento da etica porquealteram de modo negative ocomportamento do individuo.

b)parcialmente verdadeira porque moralse refere a legislagao;

c) falsa; I V Respostas

d)nenhuma das alternativas.

2) Quais sao as virtudes cardeais?

a) castidade e paciencia;b)prudencia, justiga, fortaleza etemperanga;

c) prudencia e justiga;d)caridade e humildade;

3) O personagem da Disney, Tio Patinhas; eum exempio classico de:

a) luxuria;b) castidade;c) avareza;

27


UNIDADE

Iniciandoo assunto

3. FUNDAMENTOS OBJETIVOS DA ETICA:ASPECTOS DO SER HUMANO_

Neste capitulo, vamos procurar entender oque e o homem em sua totalidade.

Voce ja deve ter percebido, observando a siproprio e aos outros com quem convive, quesomos seres complexes, multidimensionais eporque nao, multifacetados, como um diamante.

Quem nunca disse; "Tem um lado meu muitoemocional" ou "Tenho um lado racional", "Tenhoum lado cetico" e assim consecutivamente...

Isto acontece pela complexidade doser humano. Para entender melhor este"diamante", e preciso entender que cadauma destas facetas produz agoes e assim,tornam-se um objeto de estudo da etica, quebusca entender o ser enquanto produtor dedeterminado agir. Vamos, por meio do examedas consequencias praticas e concretas aque cada aspecto da sua natureza pode levar,descobrir a multiplicidade do homem emseu sentido mais ampio: um ser dotado deaspectos e capacidades quer sejam naturalsou adquiridas, que podem ser desenvolvidas,aumentando suas potencialidades.

Para refletir!

Nao e diffcil! Percebera, no decorrer dotrabalho, que cada uma destas facesmora dentro de voce!

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3.1 O HOMEM E UM SER CORPOREO

Somos corpo, carne, sangue, uma vidamaterial com uma serie de orgaos, cada umcom sua razao de ser especifica e com fungaorespectiva, mas intimamente relacionadosuns com os outros.

Este aspecto do ser humano retrata naturezabiofisiologica humana. O homem e capaz deum desenvolvimento extraordinario com seucorpo; a propria existencia do homem setorna concreta por meio de um corpo do qualse tem a impressao de dominar o mundo;a corporeidade ou a somaticidade e umcomponente essencial do ser humano.

Compete a etica preocupar-se com odesenvolvimento e o bem-estar de cadaorgao, nao so em si mesmo, mas em fungao detodo humano. Enfim, o cuidado com a saudepropria e alheia e um dever de cada pessoa,reclamado e exigido pela sua natureza.

Existem questoes classicas a respeito disto,que hoje em dia sao englobadas sob o nomede bioetica.

Conceitot

Bioetica e o estudo dos problemas e

implicagSes morals despertadas pelaspesquisas cientificas, em biologiae medicina. Ela abrange questSescomo a utilizagao de seres vivos emexperimentos e a legitimagao moral doaborto, da eutanasia, dos transplantes,da clonagem, da utilizagao da celulatronco, etc.

A valorizagao do corpo humano proprio ealheio e imprescindivel para uma construgaoetica.

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3.2 O HOMEM E UM SER INTELIGENTE

Penso, logo existo! Ja ouviu esta celebrefrase de Rene Descartes? Entao ja conheceeste outro aspecto do ser humano: um ser

Pela vontade a pessoa constroi sua existenciaa partir de convicgoes, sendo a unicaresponsavel pelos seus exitos ou fracassos.Assim como a pessoa que nao tem "vontade",iniciativa...

inteligente!Assim:

tConceito

■ OS impulsivos sao aqueles que sofrempassivamente seus impulses, sendoforgados a agir;

A inteligencia e a faculdade ou acapacidade da pessoa em penetrarnas coisas, descobrindo sua realidademais I'ntima, relacionando os diferentesaspectos entre si e com a propria pessoa.Pela inteligencia, o homem e capaz deentender o universe e a si mesmo. Ecom a inteligencia que ele sintetiza tudo0 que capta atraves dos sentidos e deoutras faculdades, fazendo suas analisese crfticas.

■ OS veleidosos (de pouca vontade)sao OS que fleam na constatagao doque devem fazer, sem se decidirem aquerer faze-lo;

■ OS fracos sao os que decidem, masabandonam a execugao.

O uso da vontade, procurando veneer asdiferentes faltas de vontade, e um dever etice.O ser humano nao pode viver na passividade,mesmo quando obedece.

3.4 O HOMEM E UM SER EMOTIVO

O homem e um ser com sentimentos,emogoes... E isto nao significa um ser fraco,ou "chorao", pois as emogoes se referemao conjunto da realidade humana que sedistingue do logico; elas dao colorido a vidahumana.

Toda pessoa tem o dever etico de usar a suainteligencia em todas as situagoes da vida.E ela, em ultima analise, que apreende osvalores inerentes dos seres e faz a pessoatransforma-los ou assimila-los como proprios.

3.3 O HOMEM E UM SER VOLITIVO

Outra frase para voce entender, de "primeira"0 conceito de volitivo: "Eu quero!" Facil nao?O homem e um ser dotado de vontade!

Das emogoes fazem parte as paixoes, oprazer, a dor, o medo, as frustragoes e araiva. Destaca-se, com realce, o amor comoestado emocional pelo qual se quer o bemdo outro e a uniao com ele. O amor requerreciprocidade, dar e receber.

A vontade e a faculdade pela qual apessoa toma decisoes em sua vida. E oquerer pessoal; e o individuo colocar todo0 seu ser em fungao de seus objetivos,ideals e metas; e a pessoa evitar coagoes,imposigoes ou amordagamentos tantointeriores como exteriores.

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Para a etica, e necessario nao so reconhecera existencia das emogoes, mas que a pessoaas integre, desenvolva e equilibre.

E uma questao etica a pessoa procurarsuperar padroes inabeis emocionalmente,


sabendo lidar e manejar as proprias emogoese sabendo viver com as emogoes alheias.

3.5 O HOMEM E UM SER ESPIRITUAL

A vida humana e a experiencia datranscendencia permanente. E a conscienciado absolute que faz emergir a provisoriedadeestrutural da vida humana.

Embora cada pessoa seja uma em sua

individualidade, algo irrepetivel e, ate certoponto, insondavel, ela precisa convivercom outras para se desenvolver como "serhumano". Isto nao so por necessidade ffsica,especialmentenosprimeirosanosdevida, maspor uma questao afetiva de intersubjetividade:toda pessoa sente necessidade de penetrarna intimidade psiquica de uma outra pessoae deixar-se penetrar por ela.

Uma reflexao sobre esta capacidade deautodeterminagao do homem desperta aatengao pela sua insaciabilidade: o homemnunca esta contente com o que realizou ouconquistou.

Sociedade nao e uma mera justaposigao decorpos ou uma entidade acima das pessoas.Ela e formada por essas, na medida em quese inter-relacionam, formando uma tela delagos interiores, dinamizando-se mutuamentee respeitando cada individualidade.

Tem dentro de si um chamado para oAbsolute, 0 Infinite, o Transcendente.

A pessoa nao se contenta com o relative, ofinito,0 imanente. Quer ir sempre alem, inclusive de simesme. Toda pessoa procura uma realidade ouum ser que satisfaga esta tendencia, e a formamais comum e apresentada pelas religioes noencontro com um ser supremo, comumente

Sem duvida, viver em sociedade e inerente acondigao humana, atributo que visa assegurara sobrevivencia, e, portanto, a continuidadeda propria especie.

Essa condigao humanaexigeumaorganizagaoexterior, especialmente nos campos politico,economico e educacional.

chamado de Deus.Essas organizagoes, porem, nao sao um fim

E fundamental a etica refletir sobre a necessidadeda realizagao da dimensao espiritual ou religiosado ser humano.

Muitas situagoes devem ser questionadaspara saber ate que ponto o homem estasendo valorizado, como acontece emcertos ritos, superstigoes e crendices, quefrequentemente nao passam de exploragaoda ingenuidade alheia.

3.6 O HOMEM E UM SER SOCIAL

Nenhum homem e uma iiha! A pessoa echamada a conviver em grupo. Essa relagaoe um processo de interagao continua econstante das pessoas que vai moldando aexistencia de cada um.

em si mesmas, mas instrumentos para queas pessoas se realizem melhor como sereshumanos; portanto, tais organizagoes naodevem ser reduzidas a objetos de manobraspara outros interesses.

As pessoas tem o direito e o dever dese associarem (associagoes de bairros,associagoes profissionais, sindicatos, clubesesportivos etc). As transformagoes surgem amedida que se formam grupos e movimentosde pessoas conscientes.

3.7 O HOMEM E UM SER COSMICO

O universe depende dele e ele depende douniverse. A agae do homem sobre a naturezaesta inserida numa perspectiva do que elepretende de si mesmo como individuo ecomo humanidade.

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3.8 O HOMEM E UM SER HISTORICO

Entre os seres do planeta existe uma relagaoestrutural, de tal modo que e impossivel aexistencia de uns sem os demais.

Para o homem explicitar bem a sua dimensaocosmica, entra o valor da ciencia, comouma exigencia etica. E seu dever procurarconhecer a realidade de uma forma metodicae sistematica por meio de experimentagoescomprobatorias. E um dever analisar oudecompor o todo de um fato em suas partespara captar suas relagoes e recomp6-loem forma de sinteses, e tudo isto de formadinamica, como o e a propria realidade.

A partir dai e fungao do homem a criagao datecnologia, que e o conhecimento cientific9objetivado, concretizado e depositado. Ea criagao de novas realidades a partir docosmos ja existente.

O homem, usando a tecnologia, tomaconsciencia do poder que tem sobre o mundocomo senhor do universe.

Isto tem uma dimensao etica, pois pode-sedizer que o mundo (pelo menos o planetaTerra)espeiha o que o homem e, favorecendo-o oudestruindo-o.

Parece claro que o homem pode tomartres atitudes diferentes perante a natureza:considera-la sagrada ou intocavel, numaatitude de contemplagao e respeitoabsolute; considerar-se absolute peranteela, impondo-se com ganancia no gozo deseus bens; relacionar-se com ela de formaracional, transformando-a com equilibrio,num desenvolvimento sustentado para o seuproprio bem, seja imediatamente, seja numadimensao historica futura.

O homem e chamado a char fatos e nao asofre-los; nao deve ser arrastado pelosacontecimentos. Compete a ele programar aexistencia, saindo da contemplagao fatalistapara uma agao de sujeito de si mesmo e detudo que Ihe diz respeito.

Mesmo que nem tudo, ainda, Ihe sejacompreensivel e dominavel, esta nele o poderde investigar, de nao se abater e de semprecolocar um pequeno avango para que ahumanidade va, aos poucos, descortinandonovos horizontes da vida e do mundo.

O homem sofre influencias do mundo emque vive: do clima, da flora, da fauna, deoutros homens, dos astros, mas ele precisater consciencia de que deve ser o sujeito deseus exitos ou fracassos; nao deve jogar asresponsabilidades para fora de si, como sefosse conduzido por forgas exteriores. O serhumano e o que ele decide ser pelo conjuntode suas agoes.

Quando a pessoa, individual e grupalmente,esta convencida da sua historicidade, vivemais feliz e confiante, afugentando medosirracionais e assumindo decisoes com maisforga e coragem. Ao mesmo tempo, elapercebe que esta num processo de "vir a ser"continue, num dinamismo em que nada estapronto, acabado, mas tudo esta se fazendo,realizando-se.

E um dever etico o homem deslanchar suasenergias para que nao seja atropelado pelosfatos.

3.9 O HOMEM E UM SER LIVRE

A liberdade, em geral, significa poder fazer ounao fazer alguma coisa, podendo ser ffsica,civil, politica, religiosa, etc...

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Em termos economicos, a liberdade exigepartiiha ou esforgo comum em que todossao recompensados, superando o conceitofechado de que, para alguem ganhar, alguemtem que perder, pois liberdade nao significaexploragao de nenhum tipo.

Para tanto, e necessario que o homemtome consciencia das diferentes alienagoesa que e submetido para enfrenta-las.Assim, pode haver alienagao no consumo,quando as necessidades sao artificialmenteestimuladas, criando-se datas para gastar,ou no lazer, com uma industria propria

A liberdade, como livre-arbitrio, e o poder quea vontade possui de determinar a si mesmae, por si mesma, a agir ou nao agir, sem ser aisto coagida por nenhuma forga, nem interior,nem exterior.

Assim, toda escoiha e uma limitagao que apropria pessoa se impoe; porem, e dentrode limitagoes que ela se realiza, construindoaquilo a que se decidiu; por isso nao convemmuito mudar as opgoes, especialmenteas mais fundamentais, a fim de que hajatempo de construi-las; mas nada impede,excepcionalmente, que haja mudangas.

A liberdade corresponde a responsabilidade.

O ato livre e um ato pelo qual, necessariamente,deve-se responder, assumindo asconsequencias das agoes e omissoes. Aliberdade oferece a possibilidade de corrigir0 mau uso que se faz dela.

A liberdade requer cuidados e vigilancia.

A luta pela liberdade e a luta pelaspotencialidades da vida e vice-versa; requersuperagao constante da ignorancia, exame dosimpulsos inconscientes, analise dos objetivose interesses predominantes na sociedade,questionando os poderes que monopolizam orumo da vida em todos os setores.

A liberdade nao e egoismo ou individualismo,pois ela tem uma dimensao social, sendoimpossivel sua existencia fora da comunidadedos homens. Ela exige que as relagoes entreas pessoas nao sejam apenas de proximidadeou contiguidade, mas de intersubjetividadee engendramento (criagao, produgao,composigao).

A liberdade tem por base a cooperagao,a reciprocidade, o desenvolvimento daresponsabilidade e do compromisso,

determinando os programas.

3.10 O HOMEM E UM SER ESTETICO

O homem vive a procura de harmonia, coerencia,beleza e perfeigao das formas; para isso elepossui e desenvolve uma intuigao pessoal quevisa a entender o que cada realidade e em simesma e no conjunto com as demais; e umafaculdade de se sentir totalizante.

Sua base e a imaginagao em constantecriatividade, que vai alem do imediato,inventando novas possibilidades nao so numalinha convergente, mas tambem divergentediante de um leque infinite de respostas a umproblema; e por isso que diferentes pinturaspodem representar um mesmo panorama.

A dimensao estetica do homem o faz sair doterreno seguro da repetigao do ja conhecido,fazendo-o ver o todo sem preconceitos esem temor de errar, assumindo riscos. Assim,quanto mais remexer as crengas estabelecidas,mais fecunda sera esta dimensao.

3.11 O HOMEM E UM SER AXIOLOGICO

"O homem e um ser que tem valores. Valore tudo aquilo que tem sentido, significado,aprego, estima".

superando, assim, o liberalismo, que eessencialmente individualista.

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egoista para atingir o horizonte do outro, dobairro, da cidade, do Estado, da Nagao e,enfim, do mundo.

Em sentido estrito, politica significa a procurae 0 exercicio do poder, estabelecendoestrategias para comandar na sociedade;e 0 gosto pela chefia em qualquer setorda vida humana, por exempio, sindicatos,associagoes, igrejas, etc., sendo quecomumente ela se aplica aos governos das

Cada ser existente ja e um valor em simesmo, determinando um ponto de partidapara seu agir ou para seu desenvolver; mascomo nenhum ser e isolado, o seu agir estasituado com o agir de outros seres numaespecie de inter-relacionamentos ou circulosconcentricos; nenhuma realidade se explica

nagoes em qualquer nivel.

O ideal e que a pessoa, chegando aopoder, veja-o como um instrumento para0 bem comum e seja um coordenador dasaspiragoes existentes, para solucionar osproblemas basicos do povo.

totalmente por si mesma.Mesmo a grande maioria da populagao,

O homem deve questionar qual e o seu valorou qual e o sentido do seu ser, quais sao osoutros seres, cujos polos dao uma respostaa atragao que o homem exerce sobre eles,e vice-versa; e enfim, que atragao sobre ohomem exercem as outras realidades?

3.12 O HOMEM E UM SER POLITICO

Em sentido ampio, "politica" significa aprocura do bem comum da cidade (da palavragrega polls). Sob esse aspecto, qualquerpessoa pode e deve se interessar pela politica,na medida em que ela procura viver nao sopara si, mas tendo em vista com suas agoes0 beneficio de todas as pessoas; isto pode

que nao tem um chamado especifico paraa politica em sentido estrito, deve sentir-seresponsavel por ela.

Para tanto, e importante que as pessoasprocurem:

■ conhecer a real situagao de seu Pais/DF ou Estado/Municipio para poderavaliar as propostas de eventuaiscandidates;

■ conhecer a vida dos postulantesa cargos publicos a fim de que asescolhas sejam por merecimento decapacidade e idoneidade;

ocorrer no lar, na empresa, na escola, etc.

■ estejam vigilantes, fiscalizando comoOS governantes conduzem o bemcomum.

Ik Importante!

Participar da politica do poder e umdever etico de todos.

Da politica depende, praticamente, a solugaode multiples problemas comuns, como

A politica implica uma tela de relagoes dosindividuos entre si, dos individuos com osgrupos e dos grupos entre si, em escalas local,regional, nacional e internacional, nao so paranao prejudicar os valores fundamentals dapessoa, mas principalmente para consegui-los.

A politica, assim entendida, abrange toda avida da pessoa; e a superagao do sentimento

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transporte, moradia, emprego, alimentagao,instrugao, lazer, etc. No fundo, interessar-sepelo comando da comunidade e interessar-sepelo proprio bem pessoal, nao de uma formaindividualista, mas de uma forma conjugada

com 0 bem de cada um dos integrantes da"cidade". Para que isso se verifique, devehaver o respeito a todos os grupos, mesmoaqueles que nao estao no poder.


A liberdade de expressao e uma caractensticafundamental para que as pessoas tenhamcondigoes de comparar as ideias divergentese assim optar pela melhor.

nesta Ida e volta, sua agao torna-se maisadequada e sua reflexao mais abrangente. Eimportante que, como ser pratico, o homemnao caia em um ativismo, pensando que ofazer muito e o mais importante.

Enfim, a politica, como qualquer outroaspecto da vida humana, exige uma educagaoconstante enquanto as pessoas tomamconsciencia de seus direitos e deveres, numaconstrugao constante de participagao das

E 0 desenvolvimento do seu ser que esta em jogo,e nao a quantidade do que a pessoa produz. Aenfase na produgao pode leva-la a nao perceberhorizontes diferentes para sua vida.

mesmas nas decisoes pertinentes a todos.3.15CONCLUSAO

Assim, e um dever etico estar engajado emquestoes politicas, a medida que a pessoa sesentir capaz para tal; desta maneira, deveraodiminuir os totalitarismos, as ditaduras, osclientelismos, os currais eleitorais.

Os aspectos que acabamos de analisar naoesgotam o ser homem, mas sao um ponto departida importante e fundamental para quepossamos equacionar uma serie de situagoesque podem surgir na existencia humana.

3.13 O HOMEM E UM SER TEORIZANTEA partir destes aspectos, e possivel detalhar

Ele procura sistematizar e colocar em ordemas explicagoes das coisas, tanto as naturaisquanto as criadas por ele; preocupa-se com0 conhecimento logico, o desenvolvimentode sua mente, interessa-se pela clareza dasideias, dos juizos e raciocinios na busca epela posse da verdade.

Teoria nao e mera especulagao distanteda realidade, mas uma ordenagao interior,conceitual, que explica e interpreta os objetos

uma serie de outros, como a honestidade, alealdade, etc. Esse detalhamento, sem duvida,e interessante e ate necessario, mas sempredeve haver uma volta ao ponto de partida: oque esta em jogo e a existencia do homemcomo homem, e uma visao de unidade quedeve prevalecer.

Tambem nao existe nenhuma questaohumana que se refira exclusivamente a umadessas dimensoes.

como sao conhecidos pelo sujeito.Por exempio, o aborto esta relacionado aos

E um dever etico para o homem teorizar afim de ele nao se tornar meramente passiveperante o mundo que o rodeia, sendo incapazde captar a riqueza do universe e usufruir dela.

Por outro lado, a pessoa deve evitar o puroacademicismo, em que a mente goza so comreflexoes distantes do contexto, afastando ohomem do dinamismo do mundo.

A abertura de espirito e importante para umateorizagao adequada, pois todo dogmatismo(adesao irrestrita) e contraproducente para odesenvolvimento do ser humano.

3.14 O HOMEM E UM SER PRATICO

O ser pratico e uma consequencia do serteorizante. A medida que o homem organiza,mentalmente, a realidade, percebe que podeintervir nela e transforma-la.

Ser pratico nao e ser tarefeiro, fazendosempre igual, mas colocando sempre algonovo naquilo que se faz.

aspectos corporeo, emotivo, inteligente,social, e assim por diante. Por isso, deve serevitada uma posigao simplista de ser a favorou contra nos problemas eticos; quanto maisse alargar a abrangencia dos dados, melhorsera a sua compreensao para uma tomadade decisao.

Saiba mais. J

Livro - Os 7 Habitos das PessoasAltamente Eficazes

Sites

http://portal.filosofia.pro.br/

http://www.consciencia.org/

http://portal.cofeci.gov.br/legislacao.aspxRESOLUgAO-COFECI N.° 326/92- Aprova o Codigo de EticaProfissional dos Corretores deImoveis. "Ad referendum"

Dai 0 homem estar em constante fluxo e

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refluxo: da pratica a teoria e da teoria a pratica;

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Atividades

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1) O homem pode ser comparado a umdiamante porque:

a) E muito valioso. Tal como o diamantevale muito dinheiro.

b)E fragil. Qualquer doenga pode matarum homem.

c) E multifacetado. Somos serescomplexos, multidimensionais etemos, como o diamante, variasfacetas que nos formam.

d)0 homem nao pode ser comparadoao diamante porque o homem e doreino animal e o diamante do reinomineral.

2) A bioetica:

a) Abrange questoes como a utilizagaode seres vivos em experimentos.

b)Estuda temas como legitimagaomoral do aborto, da eutanasia,dos transplantes, da clonagem, dautilizagao da celula tronco.

c) Os problemas e implicagoes moralsdespertadas pelas pesquisascientificas, em biologia e medicina.

d)Todas as alternativas.

3) A frase: "Participar da politica do poder eum dever etico de todos." E:

a)Verdadeira .b)Parcialmente verdadeira porquepoliticos sao anti-eticos.

c) Falsa.d)Nenhuma das alternativas.

Respostas1 C

2 D

3 A

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UNIDADE IVIniciandoo assunto

4. FUNDAMENTO SUBJETIVO DA ETICA: ACONSCIENCIA

No presente capitulo serao examinados osdados relativos aos condicionamentos, meiosde formagao, conflitos e formas de adaptagaoda consciencia humana, tendo em vista que aetica e praticada por pessoas concretas, cadauma com sua historia de vida, seus medos,suas convicgoes. Embora a etica tenha umabase comum a todas as pessoas, e uma

propria realidade com muita paciencia, poisela esta apenas iniciando a caminhada de suavida na construgao de valores.

No jovem, a consciencia e mais voltada para0 futuro e de acordo com um idealismo queimagina um mundo diferente do atual. Eleesta cheio de vida, de energia, de projetos. Oideal e manter um clima de dialogo constante,escutando bastante, apresentando razoes afim de levar o jovem a pensar em todos osdados possiveis antes de tomar uma decisao.

A consciencia do adulto e aquela capaz deintegrar os tres tempos: o passado, o presentee 0 futuro. Ele ja tem uma bagagem de vidaque Ihe permite refletir, bem como tragarprojetos, mas vive a realidade de um presenteque Ihe pode dar a dimensao adequada doque e possivel fazer, pois enxerga mais longeas consequencias de seus atos.

construgao pessoal, dinamica e continua.A consciencia do idoso, muitas vezes, para

4.1 CONSCIENCIA

Conceito

Na etica, consciencia significa a

capacidade de distinguir entre o beme 0 mal para si mesmo; ela e a normafundamental do comportamento de cadapessoa sob o ponto de vista etico. E ainteligencia fazendo um juizo a respeitodo acerto ou do erro para a propriapessoa, de um ato a ser praticado.

A formulagao desse juizo pressupoe uma seriede criterios que a pessoa vai adquirindo desde ainfancia por meio da famflia, da escola, religiao,meios de comunicagao, pela vida, enfim.

A consciencia etica e a voz da propria pessoapara si mesma, que a obriga a procurar averdade objetiva num processo de conquistarealizado constantemente. Dai podermosafirmar que a consciencia etica pode seraumentada, diminuida ou modificada deacordo com os esclarecimentos que a pessoavai adquirindo.

4.2 EVOLUQAO DA CONSCIENCIA EMCADA PESSOA

Na crianga, a consciencia se caracterizapelo imediatismo no tempo presente, semabertura nem para o passado, nem para0 futuro. Nessa fase, o ideal e o adultocontemporizar, aceitando a crianga na sua

no passado, nao aceitando novidades dopresente e menos ainda pensando no futuro.Isto acontece por uma questao de segurangabiologica e psicologica, pois a pessoapercebe, mesmo inconscientemente, que Iheresta pouco tempo de vida, e entao tenta segarantir com os meios que sempre Ihe foramfavoraveis, sem se arriscar para o que Ihe edesconhecido.

E importante observar que estas diferengasentre crianga, jovem, adulto e idoso naopossuem uma idade cronologica exata erfgida. Sao mais uma questao de mentalidadepsicologica e nao ocorrem abruptamente, deum dia para outro. Dai a importancia de cadaum conhecer o momento que esta vivendopara se situar, bem como os momentos dosoutros para que se consiga uma interagao deconsciencias.

4.3 CONDICIONAMENTOS DA

CONSCIENCIA

A consciencia sofre condicionamentos deordem:

■ biologica (referente a vida no seucarater organico-corporeo);

■ psicologica (o sentido depersonalidade que individualiza apessoa);

■ sociologico e historico (os fatos dopassado marcam a vida presente efutura).

Esses condicionamentos nao devem serconsiderados de uma forma fatalista ou

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determinista. Cada pessoa deve tomar

consciencia deles em si mesma e procuraraperfeigoa-los, vence-los, elimina-los,supera-los, conforme a caractenstica dosmesmos. A pessoa precisa aprender aviver com seus condicionamentos, sendodona deles, observando suas influencias naliberdade para as opgoes da conscienciaentre o bem e o mal.

4.4 MEIOS PARA A FORMAQAO DA

CONSCIENCIA

A consciencia nunca esta pronta, acabada.Ela passa por uma evolugao com uma seriede condicionamentos. A pessoa dispoe dealguns meios para melhorar seus criterios nodiscernimento entre o bem e o mal para si.

A procura e o zelo constante pela verdade eum caminho imprescindivel para a formagaoda consciencia. A ignorancia a respeito dascoisas ou mesmo o conhecimento vulgarpode atrapalhar muito a pessoa.

Ressalte-se, tambem, a importancia de apessoa nao ser simples espectador dosacontecimentos. O homem e construtorda historia, assumindo criticamente tudoe criando novos fatos a partir do que os

determinada sociedade ou grupo e que impoea esses a obrigagao de cumprimento. Ex.decretos, portarias, normas, estatuto, codigo.

A fim de satisfazer o conteudo etico, toda leideve:

■ primar pela justiga, isto e, deveprescrever o que esta de acordo com anatureza, a dignidade do ser humano;

■ ter possibilidade de ser cumprida;■ preencher uma utilidade ounecessidade real;

■ ter certa estabilidade.

Toda lei cria um efeito imediato, que e obrigaras pessoas a agir de uma determinada forma(por exempio, pagar impostos); porem, todalei possui em efeito mais remoto ou maisprofundo, que e dinamizar as virtudes daspessoas, como o respeito, a disciplina, ajustiga, a prudencia.

A sangao e a recompensa pela observanciaou 0 castigo pela violagao da lei, do dever.Tambem pode ser entendida como umaresposta ao comportamento da pessoa. Ela efruto da responsabilidade da pessoa.

anteriores trouxeram.Existem varios tipos de sangao:

Reconhecer os proprios limites tambem emeio de formagao da consciencia.

Cada pessoa tem que saber aquilo que e emsi mesma e aquilo de que e capaz, para, apartir da propria realidade, dinamizar seupoder de escoiha entre o bem e o mal.

A superagao de elementos negatives dapersonalidade tambem e necessaria para a

1) da consciencia, enquanto produz umasatisfagao ou um desgosto resultante daobservancia ou da violagao do dever;

2) da opiniao publica, que costuma estimarou valorizar as pessoas honestas e langarao desprezo os injustos e corruptos,muito embora isto nao ocorra deimediato;

progressiva formagao da consciencia.3) civil, ou administrativa, estabelecida por

Assim, a pessoa deve lutar contra a precipitagao,a negligencia, a preguiga e a ma-fe.

O bom senso, o equilibrio e o autodominiosao uma regra de ouro para a formagao daconsciencia etica na pessoa. Cada um temque tomar conta de si mesmo, decidir sua

autoridade de determinada instituigao,tais como premio dado pela empresaao empregado ou castigos comoadvertencias, suspensoes, demissoes;

4) penal - e a norma que estabelece a penapara o crime ou contravengao.

propria vida, assumir a sua propria historia.Discute-se muito a respeito do valor ou da

4.5 A CONSCIENCIA E A LEI

Toda lei deve ser uma ordenagao da razaoem vista do bem comum, promulgada porquem tem o cargo de chefia na comunidade.Aqui, entende-se lei no sentido mais genericodo termo, ou seja, como toda regra escritaque emana de uma autoridade de uma

razao de ser de uma sangao. E certo que obem em si deve ser a razao ultima do ato, masa sangao pode ser um auxiliar precioso, e atenecessario, face as fraquezas do ser humano.

O verdadeiro sentido da sangao deve sera frutificagao, isto e, o premio ou castigodevem ser o resultado da propria agao feitapela pessoa.

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Os premios e os castigos devem ser

proporcionais aos atos da pessoa e nao porvinganga, remedio ou exempio; ai reside todadificuldade de uma legislagao ou de umaagao justa.

A consciencia e a resposta da pessoa parasi mesma, enquanto a lei e a resposta dasociedade para a pessoa; por causa distopodem ocorrer conflitos entre ambas.

4.6 A CONSCIENCIA E O ATO ETICO

superioridade do outro para o qual e dirigido0 preconceito.

Ideologia - Constitui um corpo sistematicode representagoes e normas que ensinam aspessoas a pensar e a agir com a fungao deassegurar determinadas relagoes e condigoesde existencia, adaptando os indivfduos a tarefasprefixadas, garantindo a coesao dos mesmose a aceitagao de atividades sem crfticas.

Exemplos: capitalismo, comunismo, fascismo,protestantismo, etc.

Os atos eticamente bons ou maus, ou, deacordo com a linguagem popular, moralsou imorais, surgem apos a constatagao daexistencia de varies elementos que serao

A ideologia vive, fundamentalmente, desfmbolos e e formada por estereotiposorganizados de maneira coerente.

analisados a seguir:Toda ideologia tem uma grande capacidadede mobilizar as pessoas e as massas,

IConceito especialmente quando aparece com carater

redentor, mostrando-se progressista,

O Objeto - O objeto e a "coisa" que oato realiza diretamente por si mesmo,enquanto e conhecida pela razao conformeou nao ao bem; Ex., "ajudar alguem" ebom, "matar uma pessoa" e mal.

As Circunstancias - Sao todos os

elementos acidentais do ato que podemacarretar atenuantes ou ate modificar osentido do objeto.

O Fim - E a intengao do sujeito ou oobjeto do ato interior; este e a primeiracausa ou o termo ultimo da agao.

4.7 OS DESAFIOS PARA CONSCIENCIA

Uma pessoa pode possuir determinadascaracterfsticas que bloqueiam a sua conscienciaetica. Essas caracterfsticas sao um desafio aconsciencia. Sao elas:

Preconceito - E a atribuigao de certascaracterfsticas as pessoas de um determinadogrupo, sem analisar a validade ou a veracidadedas mesmas, criando um comportamentorfgido, cristalizado.

Para superar os preconceitos e necessario ocorreto conhecimento dos atributos do gruposocial; por exempio, a interdependencia docomportamento pela cooperagao diante deobstaculos comuns, como pode acontecer nocaso de competigoes esportivas, atividadesprofissionais, calamidades publicas. Emocasioes como essas, pode-se observar aigualdade dos atributos ou, ate mesmo, a

avangada ou revolucionaria, mais pelapratica e pela agao do que por palavras. Foiassim que o socialismo foi proposto paraacabar com as injustigas do capitalismo, ocomunismo sovietico para melhorar a vida dopovo explorado pelo czarismo, etc.

Mas toda ideologia corre o perigo de sertotalitaria, criando estrategias so para seusobjetivos, fora do bem comum; assim, elamantem a dominagao do grupo, subordinandoa si a ciencia, a cultura, a religiao, a moral, oEstado, a nagao, a educagao, tudo enfim.

Para a tomada de consciencia, e importanteque a pessoa examine os fundamentosteoricos, as propostas concretas e oscomportamentos propostos pela ideologia, afim de que ela possa, de fato, decidir maisadequadamente.

Alienagao - e o alheamento, a indiferenga dapessoa. Ocorre quando a pessoa renuncia aoseu poder de decisao e age levado de roldaopor outras forgas.

Assim, existe a alienagao:

■ na produgao - na dicotomia entrea concepgao do produto e a suaconfecgao - enquanto uns pensam,outros fazem sem nenhum poderde participagao na concepgao; noconsumo, onde as necessidadessao artificialmente estimuladas; paraisto basta analisar as propagandas,bem como a disposigao de produtosem supermercados: o apelo ao novotorna tudo descartavel e rapidamente

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obsolete, criando uma obsessao naspessoas para as compras, onde asemogoes falam mais alto do que arealidade ou a necessidade.

Ate no lazer pode ocorrer a alienagao.

A agao repetitiva pode tornar a pessoaincapaz de se divertir ou a fazer procurarcompensagoes violentas. Tambem a industriado lazer manipula os gastos, determinandoprogramas como discotecas, bingos, filmes,competigoes etc. Hoje em dia, a maior parteda populagao nao tern acesso ao lazer ativo,como esportes, passeios, turismo, ligando-se, entao, ao lazer passive, como e o casoda televisao, que leva a comportamentosmecanizados.

De novo e necessario que a conscienciarepense se nao esta sendo conduzida poralguma forma de alienagao, a fim de que apessoa assuma a decisao e a condugao desua vida.

4.7.1 MECANISMOS DE DEFESA

A tomada de consciencia tem seusmecanismos de defesa para superar desafios.

Assim, a pessoa pode reagir:

■ agressivamente - contra a causade sua frustragao, o que revela umaprecipitagao no julgamento das causasque provocaram o fato, demonstrandoque 0 individuo nao esta no seu estadonormal de reflexao e raciocinio;

■ fantasiando - atitude que consisteem fugir para o mundo da imaginagaocriadora, a fim de satisfazer o quea realidade nega para a pessoa. Deum lado, a fantasia mostra metas,ideals ou objetivos que a pessoa tem,de outro lado, expoe a dificuldadeem enfrentar a dureza de umarealidade que nem sempre permite aconcretizagao dos desejos pessoais.A imaginagao deve ser regulada pelainteligencia e pela vontade, a fim deque a pessoa enfrente melhor seusconflitos e frustragoes;

■ fazendo projegao - quando seatribui a outras pessoas os propriosdefeitos e deficiencias. Revela falta deautoconhecimento, ou, se este existe,revela um despistamento da pessoaem reconhecer as proprias falhas.

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Pode estar acompanhada de preguiga,indolencia ou negligencia em veneersuas deficiencias. E uma atitude quepretende estabelecer um nivelamentopor baixo, ao considerar todosincompetentes para uma determinadaatividade. Este comportamentoimpede um maior entrosamento entreas pessoas, principalmente quandose trata de agoes que devem serexecutadas em equipe;

■ buscando compensagao - consisteem contrabalangar uma deficiencia,procurand9 a realizagao num campodiferente. E um mecanismo que p6eem realce o desejo da pessoa deestar bem consigo mesma e com asociedade, e, como nao consegue istopor meio de uma atividade, procuraoutra, muito embora sempre reste umasensagao de incapacidade;

■ com racionalizagao - consiste eminventar justificativas para si mesmoe para os outros, a fim de desculpar-

se de atitudes erradas. E uma mentiraconsciente que a pessoa faz a simesma e aos outros; A pessoa sereprime, ou seja, contem-se, refreia-se;

■ com sublimagao - consiste emdesviar alguma energia instintiva paraum fim social nobre. A sublimagaorevela perfeccionismo em pessoasque nao toleram imperfeigoes nemem si nem nos outros; sao individuosinsatisfeitos e que estao a procura doabsolute, e mesmo quando fazem bemaos outros, estao pensando mais naautosatisfagao que no beneficio alheio.Por meio da sublimagao, a pessoapode chegar a uma fase onde cai nonihilismo, ou seja, de tanto procurar o"tudo", cai no "nada absolute", numceticismo tal que nao acredita em maisnada, ou se agarra a um degmatismofanatice, alienando-se das situagoesda realidade. As atividades religiosas,artistica e intelectual podem serexemplos tipicos de sublimagao,quando a pessoa coloca a sua energiaa servigo de fins considerados maiselevados.


e isso tanto na politica, na economia quanto

Para refletir!

Quais sao seus mecanismo de defesa?

4.8 A CRISE DA CONSCIENCIA ETICA

Este problema aparece no mundo de hojeporque as pessoas enfrentam varias situagoesem que parece dificil ou ate impossivelseparar o certo do errado.

A crise de consciencia, geralmente, ocorreporque:

■ 0 avango da ciencia, um valor tido porsi mesmo e absoluto, parece ignoraroutros valores, por exempio, questoesrelativas a bioetica;

■ 0 desejo desenfreado do ter pode levarao afogamento do ser, enquanto aspessoas se perdem no meio de tantascoisas, escurecendo assim o horizontedos valores da vida;

■ a preocupagao exagerada com aaprendizagem do "poder fazer" podecriar um abismo em relagao a autenticaformagao do homem como um todo,reduzindo-o a uma simples maquinaprodutiva. A formagao pratico-materialda vida menospreza a cultura etica;

■ a democratizagao abstrata dasociedade cria o pressuposto de q

ue0 que vale e o que pensa a

maioria;e 0 "voce decide" com a eleigao

deopinioes, sendo a verdade o

resultadoda soma do "sim" contra o "nao".

Para refletir!

Voce ja viveu uma crise de conscienciaetica?

na religiao.

■ 0 ativismo desenfreado tambem podeprovocar dificuldades a consciencia.As pessoas estao muito ocupadasem trabalhar e nao sobra tempopara pensar; assim, com o trabalhoabsorvendo demais o individuo,raramente ele questiona o sentidode sua vida, os valores que cultiva,as formas de relacionamento com oproximo e mesmo a validade de suaprofissao para sua realizagao pessoal.

A transigao historica que esta vivendo ahumanidade e tambem fator determinante decrise. A partir da Segunda Guerra Mundial,as formas padronizadas de famflia, de escolae de postura social foram colocadas emduvida e outras ainda nao foram elaboradas;as geragoes antigas perderam o rumo quetinham e as novas ainda nao o acharam. Tudoisto gera incertezas e insegurangas.

Finalmente, vive-se uma grande crise espiritual

quando as religioes tradicionais parecem naoresponder mais as necessidades das pessoas;ai questiona-se ate o proprio Deus ou, pelomenos, a ideia sobre ele; como consequencia,havera afalta de um valor unificador, abalandocom isso a consciencia: "Se Deus nao existe,tudo e permitido." (Dostoiewsky)

5. OS DILEMAS DA ETICA_

Por que se percebe tanta diferenga entre odiscurso e a pratica quando se trata de etica?

Uma primeira explicagao e a de que odiscurso, por habitar o mundo das ideias,e mais facil de mudar que a pratica, sujeitaa atritos e obstaculos. Outra explicagao,mais pessimista, e a de que o discurso estadissociado da pratica.

Se por um lado a evolugao do discurso eticopropiciou um "despertar" nos profissionais,por outro impinge a etica como mercadoria.Em grandes empresas, por exempio, agoesde responsabilidade social vem sendo usadascomo reforgo de propaganda, com verbasque saem do departamento de marketing!

Frequentemente, estas opinioes ja saoformadas a priori pelos proprios meiosde comunicagao, que exploram ideiascarregadas de emotividade e onde ha poucocampo para o raciocinio logico. Dai ocorreuma confusao entre os valores, ate comindiferenga pelos mesmos e com abuso daconsciencia dos individuos pelos poderosos,

O problema nao esta, e claro, nas agoes socials,mas surge quando se confundem essas agoescom 0 que e o cerne da atitude etica: o modode enfrentar os dilemas cotidianos.

Conflitos eticos nao faltam no mundo dosnegocios, no dia-a-dia profissional.

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A solugao nao esta, somente, em se criar umCodigo de Etica da categoria; tem que haver aatitude etica integral.

Em dez artigos, o Codigo de Bica do Corretorde Imoveis traga as linhas de conduta a seremseguidas por aqueles que desenvolvem aatividade especifica.

O profissional, seja de que area for,deve ter um comportamento eticomesmo que em detrimento de beneficiosintangiveis a curto prazo. Porque eticase constroi.

Nao vem de cima para baixo, de fora paradentro. O agente tem que estar conscientede suas agoes.

/Jjj� Importante!

A etica se constroi!

Durante algum tempo, acreditou-se que eticae negocios nao combinavam; onde haviaa primeira, os segundos eram fadados aoinsucesso. A visao mudou: a etica impoerestrigoes nos negocios, que hoje saobaseados na honestidade, verdade e justiga.

Embora tenhamos a tentagao de associar eticaa convicgoes perenes, o fato e que os valoresda sociedade mudam. Ja foi consideradoetico ter escravos. Ja foi considerado eticorevistar funcionarias na saida do trabalho paraverificar se furtavam pegas. O lado bom dodiscurso etico e a apropriagao da exigenciade transparencia e corregao.

Essencialmente, a eticidade e apenas umaapresentagao abstrata de conduta, masas condutas concretas, invariavelmente,serao praticadas por vontade de um ou maisindividuos. A conduta humana sofre os efeitosda ambiencia em que se desenvolve a profissao.

6. O CODIGO DE ETICA PROFISSIONAL

Mas, como ja dito anteriormente, e a condutasadia do ser consigo mesmo e com seuambiente de trabalho que levam ao sucessoprofissional. Se amamos o que fazemos, ofruto de nosso trabalho sera de boa qualidadee trara proveitos.

Se nos valorizamos como profissionais, epossivel auferir melhores rendimentos.

Se agimos com etica em todos os momentosde nossas vidas, conseguimos materializarOS ideals que nos norteiam. E e tambem pormeio da profissao que o homem pode ser utila sua comunidade, numa reciprocidade debeneficios a quem pratica e a quem recebe ofruto do trabalho.

A profissao de corretor imobiliario exige umaconduta especifica, que em parte e ditada

pelo seu Codigo de Bica, para que hajasucesso e construgao de um conceito plenodo valor da profissao para a sociedade. Esseconceito nao se concretiza sem a pratica. Ovalor profissional deve acompanhar-se deum valor etico para que exista uma integralimagem de qualidade.

E inequivoco que o trabalho individualinfluencia e recebe influencias do meio ondee praticado, nao sendo, pois, somente em seugrupo que o profissional da sua contribuigaoou a sonega.

Existe uma fungao social em cada profissaoe nao e diferente a do corretor de imoveis:0 agente consciente do valor social de suaagao, da vontade direcionada ao geral, poderealizar importantes feitos que alcangamrepercussao ampla.

DO CORRETOR DE IMOVEISUma vez definida a profissao, e necessario

O Codigo de Bica Profissional dos Corretoresde Imoveis foi aprovado pela Resolugao-

que haja comprometimento com os devereseticos, pertinentes e compativeis com aescoiha da tarefa a ser desempenhada.

COFECI n° 326, de 25/06/1992.De modo geral, as relagoes essenciais no

Esse Codigo de Bica estabelece linhas idealseticas para o exercicio da atividade do Corretorde Imoveis. Ele e um instrumento regulador, noqual se baseia a vigilancia de atuagao, realizadapelos Conselhos Regionais dos Corretores deImoveis (CRECI) em suas regioes respectivas,coordenada pelo Conselho Federal dosCorretores de Imoveis (COFECI).

fenomeno do dever etico, sao:

I) A escoiha da profissao implica o deverdo conhecimento, que implica o dever daexecugao adequada;

II) O agente nao e obrigado a aceitar umempenho profissional, mas se obriga aoaceita-lo;

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III) Zelo e virtude; diligencia e o exerciciodessa virtude;

IV) E necessario ser honesto, parecerhonesto e ter o animo de se-lo, para queexista a pratica do respeito ao direito denosso semelhante.

Executar a contento, com o maximo interesse,0 servigo para o qual o corretor de imoveisfoi contratado, realizando tudo o que sefizer necessario, no tempo certo, demonstrazelo profissional alem de afastar qualquerpossibilidade de vir a ser responsabilizadoem reparar danos, morais ou materials, ouate mesmo prejuizos que seu cliente entendadevidos.

E dever tambem do corretor de imoveisorientar e dar assistencia ao cliente,guiando-o e conduzindo-o ao limite maximode aproveitamento de seus servigos, com

( ) OS fatos do passado marcam a vidapresente e futura

( ) 0 sentido de personalidade queindividualiza a pessoa

( ) referente a vida no seu carater organico-corporeo)

3) Agressividade, fantasia e projegao saoexemplos de:

a) viciosb) pecados capitalsc) mecanismo de defesad) nenhuma das alternativas

Respostasseguranga e serenidade, enquanto durar aprestagao do servigo.

1 B

2 3,2, 1

3 C

Saiba mais

Site Cofeci - Conselho Federal deCorretores de Imoveis

www.cofeci.gov.br

ReferenciasBibliograficas

Atividades

CAEIRO, A. C. de. Etica a Nicomaco. EditoraAtlas, 2009.

1) Consclencla e:

a) E 0 que nos diz como agir.b) A capacidade de distinguir entre o beme 0 mal.

c) E algo inato ao desenvolvimentohumano.

d)Nenhuma das alternativas.

SA, A. L. de. Etica profissional. Editora Atlas,2009.

AMOEDO, S. Etica do Trabalho: Na Era daPos-Qualidade. Editora Qualitymark, 2009.

CONSELHO FEDERAL DE CORRETORESDE IMOVEIS , www.cofeci.gov.br

2) Relacione:RESOLUQAO - COFECI N.° 326/92 -

A consclencla sofre condicionamentos deordem:

Codigo de Bica Profissional dos Corretoresde Imoveis.

1 - biologica2 - psicologica3 - sociologico e historico

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