Aprender com perguntas - Paulo e Estevão 06

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APRENDER COM PERGUNTAS Livro Paulo e Estevão n. 06

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APRENDER COM PERGUNTAS Livro Paulo e Estevão

n. 06

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“Por que me chamais irmão, se não me conheceis?”

Jeziel/Estevão pergunta a Pedro - Livro Paulo e Estevão

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• Jeziel estava doente, ganhara a liberdade, mas estava só no mundo. Sua moléstia era grave, auxiliado pelos cristãos que lhe acolheram, foi levado a Casa do Caminho. Lá conhece Pedro que cuida dele com carinho paternal. Jeziel não entende aquela dedicação fraterna e questiona Pedro, qual o motivo de chamar-lhe irmão.

Contexto

Desenho Mediúnico CE Recanto da Prece

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• Humberto de Campos diz que “o nome de irmão é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.”

Doce nome

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Continua dizendo: “O irmão não conhece os dramas passionais

dos desejos desatendidos, não exige considerações exteriores,

não solicita senão a ventura dos que lhe gozam o carinho e a dedicação.

Por isso mesmo, embora estejamos muito distantes da plena execução da regra áurea, a Humanidade não será integralmente feliz, enquanto o amor fraternal não

estabelecer o seu império no mundo.”

Muito além do sangue...

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Pedro fez-se irmão.

• Jeziel passou dias em febre e delírio e durante todo este tempo foi tratado por Pedro como irmão.

• Pedro não esperou que Jeziel melhorasse, lhe fosse grato, não esperou reconhecimento ou qualquer auxílio. Ele simplesmente recebeu-o em seu coração e dedicou-se com toda a fraternidade que existia em seu coração.

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Semeou…• A atitude fraterna de Pedro deu a mundo um grande cristão,

Jeziel tornou-se Estevão, que foi o primeiro mártir do cristianismo e, depois, já desencarnado, assistiu a Paulo durante mais de 30 anos.

• Um pequeno gesto, uma semeadura fraterna, deram ao mundo um rico presente.

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Jesus

“Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram.” ESE

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Mais que palavras…

Vivemos num mundo onde as pessoas agem por interesse, até mesmo dentro dos meios religiosos, costuma-se privilegiar a amizade que possa lhe trazer algum benefício, financeiro ou não.

A atitude de Pedro alicerçada no ensinamento de Jesus, porém, nos convida a ter uma postura cristã diferente, agindo com amor fraterno indistintamente, vendo a todos como irmãos.

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Amai-vos• “Não amemos de palavra, nem de língua,

mas por obras e em verdade.” — JOÃO (1 João, 3.18)

• Por norma de fraternidade pura e sincera, recomenda a Palavra Divina: “Amai-vos uns aos outros.”

• Não determina seleções.• Não exalta conveniências.• Não impõe condicionais.• Não desfavorece os infelizes.• Não menoscaba os fracos.• Não faz privilégios.• Não pede o afastamento dos maus.• Não desconsidera os filhos do lar alheio.• Não destaca a parentela consanguínea.• Não menospreza os adversários.

• E o apóstolo acrescenta — “Não amemos de palavra, mas através das obras, com todo o fervor do coração”.

• O Universo é o nosso domicílio. A Humanidade é a nossa família.

• Aproximemo-nos dos piores, para ajudar. Aproximemo-nos dos melhores, para aprender.

• Amarmo-nos, servindo uns aos outros, não de boca, mas de coração, constitui para nós todos o glorioso caminho de ascensão.

• Emmanuel – Vinha de Luz

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André Luiz nos adverte:• Irmãos em perigo• Os que pretendem transformar o

próximo, de um dia para outro, a golpes verbais.

• Os que descobrem pareceres inteligentes e bons conselhos para todas as pessoas, distraídos dos problemas que lhes são próprios.

• Os que colocam a mente em outro mundo, de maneira absoluta, sem atender aos deveres do mundo em que respiram.

• Os que permanecem incessantemente preocupados em se defenderem.

• Os que fazem dez projetos maravilhosos por dia sem concretizar nenhum deles em dez anos.

• Os que reconhecem a grandeza das verdades divinas, mas que jamais dispõem de tempo para cultivá-las, em favor da própria iluminação.

• Os que adiam indefinidamente para amanhã o serviço da compreensão e do amor ao próximo.

• Os que se sentem senhores exclusivos de todos os trabalhos no campo da caridade, sem distribuir oportunidades de serviço aos outros.

• Os que declaram perdoar a ofensa, mas que nunca conseguem esquecer o mal.

• Os que encontram ensejo de se entediarem da vida.

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Lição FinalA pergunta de Jeziel atravessa os

séculos e nos remete a reflexão.

Somos todos irmãos, filhos do Pai Celestial.

Jesus, o Cristo de Deus, veio nos ensinar a vivência fraterna,

mostrando-nos que os laços do amor são ainda mais importantes que os

laços sanguíneos. Cuidemos de nossa conduta, sejamos

semeadores como Pedro o foi. Tratando a todos com

respeito e amor.