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APRENDER EMPREENDENDO: UMA PRÁTICA DE ENSINO EMPREENDEDOR
PARA DISCENTES DO ENSINO MÉDIO
GT8: Trabalho, educação e emancipação social
Patrícia de Albuquerque Maia Mestre em Administração, Professora de disciplinas de Administração (IFRN/Lajes/Rio Grande do Norte/Brasil) E-mail: [email protected]
João Saturnino da Silva Neto Mestre em Matemática, Professor das disciplinas de Matemática e Estatística (IFRN/Lajes/Rio Grande do Norte/Brasil) E-mail: [email protected]
Elideusa de Souza Ribeiro Dantas da FonsecaDiscente do Curso Técnico em Administração (IFRN/Lajes/Rio Grande do Norte/Brasil)E-mail: [email protected]
RESUMO: O presente artigo está baseado no projeto “Aprender Empreendendo” que foi realizado concomitante com a disciplina de empreendedorismo realizado em 2016 e 2017, buscando a prática dos alunos em modelos de gestão e empreendedorismo e a sensibilização da comunidade de Lajes acerca de práticas empreendedoras. Este projeto objetivou contribuir com a formação dos alunos e com o desenvolvimento da comuni-dade por meio da capacitação, tendo como foco principal o empreendedorismo, visando o fortalecimento dos conceitos de empreendedorismo e sustentabilidade. Foi estrutura-do em conteúdos básicos com etapas sequenciais, as quais que auxiliaram a docente nas práticas existentes de empreendedorismo e elaboração de novos produtos, bem como a confecção/produção de produtos, e por fim a apresentação e comercialização dos produ-tos no espaço do IFRN/lajes. Para isso, foi orientado a elaboração do plano de negócios simplificado, como ponto de partida, passando por desenvolvimento de marcas e mídias digitais. A elaboração e implantação de projetos de cada participante ou de grupos de participantes funcionaram como elemento motivador ou problematizador no processo de desenvolvimento das competências e aprendizado do público-alvo do projeto. O re-lato da experiência aborda a concepção, execução e resultados do projeto.
Palavras-chave: Ensino Empreendedor. Relato de Experiência. Prática Empreendedora
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1. INTRODUÇÃO
O empreendedorismo jovem apresenta-se como forma de in-clusão de jovens no mercado de trabalho e em contrapartida é fator preponderante para promoção do desenvolvimento socioeconômico brasileiro (LIMA-FILHO, SPROESSER, MATINS, 2009).
Em pesquisa do SEBRAE entre 2008 e 2009 demonstrou que 49% das novas empresas duram até seis anos de funcionamento antes de falirem, ou seja, o que representa um índice elevado quando re-lacionado à criação dos novos, desse modo, os alunos dos Institutos Federais são orientados conforme suas grades curriculares, para uma formação integral e técnica diante das perspectivas e desafios atuais existentes no mercado de trabalho. De acordo com a Lei nº. 11.892, de 29/12/2008 que institui a Rede Federal de Educação Profissional, criando os Institutos Federais, uma das finalidades destes é o incenti-vo e estímulo ao empreendedorismo. Assim, o projeto desenvolvido está totalmente alinhado às finalidades da instituição na formação dos alunos.
Pesquisas publicadas pelo GEM - Global Entrepreneurship Monitor, apontam que uma grande parte dos jovens sonham em ter o próprio negócio, tal qual a que foi realizada em 2012 no Brasil, enfati-zando que 44% dos brasileiros entrevistados disseram preferir ter uma empresa ao invés de ter um emprego formal, ou seja, há um potencial significativo no Brasil para ações empreendedoras, principalmente quando se analisa a geração que está sendo inserido de algum modo no mercado.
O projeto objetivou qualificar os ativos humanos para o de-senvolvimento de competências empreendedoras. O Projeto estará di-
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vidido em aulas teóricas para os docentes de empreendedorismo (no horário de sala de aula) e palestras e minicursos sobre “Habilidades Empreendedoras” abertas à comunidade.
De modo geral, o presente projeto tem como objetivo principal introduzir os discentes e comunidade em geral, em práticas empre-endedoras e mais especificamente inserir a prática empreendedora no Campus Avançado de Lajes e contribuir para a formação e capacitação dos discentes e comunidade em práticas empreendedoras;
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um indivíduo empreendedor é, na visão de Kizner 1973 (apud Dornelas, 2005 p. 39), “[…] aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidade na ordem presente”. Segundo Schumpeter 1947 (apud Chiavenato, 2006) é aquele que “[...] destrói a ordem eco-nômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologias”. São, pois, pessoas que conse-guem ter uma visão holística de um determinado ambiente, conseguem ser visionários, enxergar novas oportunidades. Por seu lado, Dolabela (1999) diz que o empreendedor pode estar atuando em qualquer área e é essencialmente movido pela busca em transformar seu sonho em realidade. Assim, tal como descreve Dutra (1996), o empreendedor ca-minha em direção ao mercado, guiado pela autogestão, e através de um planejamento.
Resumidamente o conceito de empreendedorismo ao longo da história foi compilado por Pinheiro (2001, p.30) na tabela que se segue:
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Tabela 1 : Resumo do conceito de empreendedorismoAutor Definição Shumpeter (1934)
Empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente, pela introdução de novos produtos e serviços e pela criação de novas for-mas de organização ou pela exploração de novos recursos materiais. O empreendedor é aquele que realiza coisas novas e não necessariamente aquele que inventa.
McClelland (1961)
O empreendedor é definido como alguém que exercita controle sobre os meios de produção e produtos e produz mais do que consome a fim de vendê-los (ou trocá-los) pelo pagamento ou renda.
Rosenberg (1967)
Alguém que assume o risco financeiro da iniciação, operação e gerencia-mento de um dado negócio ou empresa.
Baumol (1968)
O empreendedor tem uma função diferente. É seu trabalho localizar no-vas idéias e colocá-las em prática. Ele deve liderar, e ainda inspirar, não pode deixar que as coisas se tornem rotineiras e que a prática de hoje jamais será suficientemente boa para amanhã.
Kirzner (1970)
Empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posi-ção clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência.
Palmer (1971)
Tomar decisões sob diversos graus de incerteza vem a ser uma caracte-rística fundamental do empreendedorismo.
Peter Dru-cker (1974)
A criatividade não depende de inspirações, mas de estudo árduo; um ato de vontade. Assim como a pesquisa sistemática pode resultar na inven-ção, também pode haver uma busca premeditada de oportunidades para inovar. Quem souber onde e como encontrá-la será o empreendedor.
Shapiro (1975)
Em quase todas as definições de empreendedorismo há um consenso e estamos falando de um tipo de comportamento que inclui a tomada de iniciativa; organização ou reorganização de mecanismos sócio-econô-micos para transformar recursos e situações em contas práticas; aceita-ção do risco e fracasso. O principal recurso usado pelo empreendedor é ele mesmo.
Schuwarts (1977)
Empreendedor é um inventor, um mercador ou simplesmente alguém que busca independência, que usa uma oportunidade para desenvolver seus talentos para fundar uma nova companhia.
Lynn (1978)
O empreendedor é também alguém criativo no sentido de que tenha de criar um novo produto ou serviço na imaginação e então, deve ter ener-gia e auto-disciplina de transformar a nova idéia em realidade.
Casson (1982)
Um empreendedor é alguém que se especializa em tomar decisões deter-minantes sobre a coordenação de recursos escassos.
Filion (1986)
Um empreendedor é um indivíduo imaginativo, caracterizado pela capa-cidade de fixar alvos e objetivos.
Lance (1986)
Empreendedor é uma pessoa que congrega risco, inovação, liderança, vocação artística, habilidade e perícia profissional em uma fundação so-bre a qual constrói uma equipe motivada
PRODER Sebrae (PR) (1998)
Empreender é exercer a capacidade de imaginar, planejar e pôr em práti-ca seus sonhos e projetos. Em resumo é fazer acontecer.
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As diferentes definições emergidas em torno do conceito de em-preendedorismo ao longo do tempo decorreram de várias abordagens/es-colas do empreendedorismo, encontrando-se entre as principais a aborda-gem econômica e abordagem comportamental. Na primeira - o enfoque econômico – Schumpeter (1982) aparece como um dos autores de maior “vulto”, sendo no campo comportamental McClelland um dos autores mais referenciados (Boava, Macedo, 2008; Camargo, Cunha, Bulgacov, 2008; Venturi, 2003). Schumpeter (1982) enfoca as bases de seu racio-cínio do empreendedorismo econômico na inovação, indo além da mera história da economia e de especulações teóricas abstratas, desenvolvendo o chamado “fluxo circular de produção”.
Há mais de 60 anos o primeiro curso de empreendedorismo foi ministrado na Harvard Business School, em 1947, Jones e English (2004, apud Krakauer, Santos e Almeida (2017) argumentam que “o ensino de em-preendedorismo se volta para o aprendizado de habilidades que podem ser ensinadas e comportamentos que devem ser desenvolvidos no indivíduo de forma a auxiliá-los na busca de novos e inovadores negócios”, e em pesquisa de campo realizada na Tasmânia, os referidos autores concluem que os “melhores estilos de ensino de empreendedorismo são aqueles que consideram a ação orientada, a experiência e a resolução de problemas”. Já Lima et al. (2015) apud KRAKAUER, DOS SANTOS, ALMEIDA (2017) consideram que no Brasil os estudantes possuem uma intenção empreende-dora maior se comparados com estudantes de outros países.
Moraes e Hoeltgebaum (2003, apud Krakauer et al, 2017) apre-sentam um modelo dividido em três etapas: aprendizagem para empre-ender, aprendizagem gerencial e a estratégica. Na primeira etapa, desen-volvem-se habilidades para a criação de um novo negócio, na segunda
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etapa o jovem/empreendedor aprende a gerenciar o negócio e na última, adquire-se conhecimento, habilidade e atitude que o permite agir estra-tegicamente.
No que se refere ao ensino do empreendedorismo, Jones e English (2004, apud Santos; Almeida, 2017) argumentam que este “se volta para o aprendizado de habilidades que podem ser ensinadas e comportamen-tos que devem ser desenvolvidos no indivíduo de forma a auxiliá-los na busca de novos e inovadores negócios”. O primeiro curso formalmente ministrado nesta área surgiu há mais de 60 anos (1947) na Harvard Bu-siness School. Mais recentemente, Moraes e Hoeltgebaum (2003 apud Krakauer et al., 2017) apresentam um modelo de aprendizagem para a atividade empreendedora, dividido em três etapas: aprendizagem para empreender, aprendizagem gerencial e a estratégica. Na primeira etapa, desenvolvem-se habilidades para a criação de um novo negócio, na se-gunda etapa o jovem/empreendedor aprende a gerenciar o negócio e na última, adquire-se conhecimento, habilidade e atitude que o permite agir estrategicamente.
Quanto à sua aplicação na prática, e reportando-se ao contexto brasileiro, Lima e colaboradores (2015 apud KRAKAUER; SANTOS; ALMEIDA, 2017) consideram que no Brasil os estudantes possuem uma intenção empreendedora maior se comparados com estudantes de outros países. Segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2008 o Brasil ocupava a 13ª posição no ranking mundial de jovens estu-dantes empreendedores.
Dados sobre o desemprego entre os jovens avaliados pela a Or-ganização Internacional do Trabalho (OIT), apontam que no Brasil, o desemprego atinge sua maior taxa em 27 anos. Dados reportados tam-
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bém pela OIT apontam que, no final de 2017, praticamente 30% dos jovens brasileiros estavam sem trabalho. Pensando que o empreende-dorismo tem sido alternativa ao desemprego, relatórios realizados pelo GEM em 2017, o Brasil ocupava a terceira posição no ranking mundial em termos de participação de jovens empreendedores (25%), sendo superado somente pelo Irão (29%) e pela Jamaica (28%).
Vislumbrando dados do desemprego mundial dos jovens, o en-sino de empreendedorismo assume-se da maior relevância, e vislum-bra-se várias lacunas e possibilidade para a promoção de competências empreededoras, seja em formato de práticas ou em formato digital, que aumenta o alcance, desde a preparação do ensino a distância para desenvolvimento das competências empreendedoras, bem como apoio e suporte para negócios digitais. Adicionalmente, entendendo a im-portância econômica e social do empreendedorismo como forma de fomentar a profissionalização dos jovens e, colocando-o não como par-tícipe, mas protagonista de seu próprio futuro.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A concepção do projeto deu-se a partir do EDITAL DE FLUXO CONTÍNUO No. 01/2016 PROEX/IFRN, onde elaborou-se o projeto “Aprender Empreendendo”, como prática da disciplina de empreendedo-rismo.• Estudo 1 – Disciplina de empreendedorismo do curso técnico em Admi-
nistração em 2016, com um universo de 23 alunos envolvidos no projeto.• Estudo 2 - Disciplina de empreendedorismo do curso técnico em Adminis-
tração em 2017, com um universo de 23 alunos envolvidos no projeto
Nos dois anos do projeto foram envolvidos 46 alunos.
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CONTEXTO DE IMPLEMENTAÇÃO
O trabalho foi desenvolvido em um semestre, onde a disciplina teórica foi desenvolvida em sala de aula, como parte obrigatória do con-teúdo curricular e no contraturno foram desenvolvidas as atividades prá-ticas.
As práticas foram realizadas de acordo com o roteiro:
1. Divisão dos grupos/mini empresas (2 empresas para cada semestre);2. Brainstorming para pesquisa e discussão do produto ou serviço a ser exe-
cutado;3. Pesquisa de mercado sobre o produto a ser desenvolvido;4. Composto de Marketing – Desenvolvimento do protótipo do produto, de-
cisão de precificação, desenvolvimento da marca, desenvolvimento das mídias/promoção);
5. Desenvolvimento de Missão, Visão e Valores6. Processo produtivo;7. Técnicas de vendas8. Feira de negócios.
INSTRUMENTOS
Como base foram utilizados plano de negócio SEBRAE e Mo-delo de Mini Empresa da Junior Achievement, livremente adaptado pela docente.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na primeira etapa do projeto a ideia foi apresentada aos alunos da disciplina de empreendedorismo no ano de 2016, a turma composta por 26 alunos onde após submetido a apreciação foi votado a adesão voluntária e livre, apenas 3 alunos não quiseram participar do projeto.
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A partir desta definição as aulas teóricas ocorriam no período matutino e no período vespertino as aulas práticas, baseadas no conteúdo desenvolvido em sala.
No primeiro momento utilizou-se das técnicas de brainstorming (tempestade de ideias), através de pesquisa de produtos, ideias que pu-dessem ser executadas, nome para as empresas e votação pelas equi-pes até chegar na ideia vencedora. Esse processo deu-se em 6h/a, dois encontros, primeiro para pesquisa, elaboração de ideias, argumentos e contra argumentação e finalmente a votação.
A decisão das duas empresas foi da utilização de reciclagem para produção dos produtos, um produto foi concebido a partir de cai-xas “tetrapark” de leite principalmente para a confecção de um supor-te para celular.
Figura 1. Empresa TENBOX e Produto
O segundo produto foi feito a partir de restos de tecido, um su-porte para colocar celular para carregar em tomada, sem ficar ao chão.
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Figura 2. Empresa SUPPORT e Produto
A primeira versão do projeto foi bastante comprometida, pois tive-mos uma greve e as aulas foram suspensas por um período, sendo cancela-das inclusive as feiras e eventos do Campus para o período de 2016. No segundo momento o projeto não mais foi submetido ao edital, mas dado continuidade em sala de aula para a turma de empreendedoris-mo de 2017. Os passos iniciais foram os mesmos, sendo que para este grupo, todos participaram e também foram constituídas 2 mini empresas.
a. Concepção das marcas – as aulas teóricas versaram sobre psicologia das cores, ideias de aplicabilidade da marca em diferentes contextos e foram desenvolvida as seguintes marcas:
Figura 3. Concepção das Marcas do projeto 2017
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b. No planejamento estratégico foi idealizado a Missão, Visão e Valores, após todos o conteúdo teórico desenvolvido sobre o tema.
Figura 4. Desenvolvimento de Missão, Visão e Valores da marca LIMPE’x
Figura 5 : Desenvolvimento de Missão, Visão e Valores da marca STOR
c. Com a compreensão do processo produtivo, foram desenvolvidos os protóti-pos e realizada a pesquisa de marketing:
Figura 6. Desenvolvimento do protótipo
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d. Depois de aprovado em pesquisa, os discentes dedicaram-se ao processo produtivo.
Figura 7. Alunos em processo produtivo
e. Os alunos ainda desenvolveram uma página no facebook, instagram e whatsapp para comercialização dos produtos e decidiram que o dinheiro dessas vendas seria utilizado para ajudar nos gastos da formatura.
A disciplina de empreendedorismo pode e até mesmo deve ser uma experiência prática, anteriormente ao ministrar apenas conteúdos teóricos a aprendizagem não era tão eficaz como o exercício prático da experiência.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho, idealizado a partir de um projeto de extensão “Aprender Empreendendo” teve como objetivo a prática dos alunos em modelos de gestão e empreendedorismo e a sensibilização da comunida-de de Lajes acerca de práticas empreendedoras.
A grande dificuldade do projeto foi envolver a comunidade exter-na a sala de aula, mas ações futuras já estão sendo planejadas para uma concepção mais ajustada a realidade local.
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Analisando-se os dados de desemprego no Brasil, principalmente entre as populações mais jovens e em estado de risco social, a educação empreendedora, através do ensino de práticas de criatividade, inovação e empreendedorismo, apresenta-se uma vertente para amenizar o proble-ma, possibilitando a profissionalização e inserção no mundo do trabalho.
A pertinência da temática é de grande valor para a função social e econômica, já que possibilita um novo olhar sobre valoração dos jovens em idade escolar, possibilitando a capacitação, adaptação práticas de tra-balho empreendedoras, buscar melhores desempenhos, compreender e impulsionar a aprendizagem individual proporcionando suporte nos rela-cionamentos inter e entre indivíduos.
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