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aprender melhor
número 5
maio 2014
B O L E T I M I N F O R M A T I V O D O P R O J E T O F A Z E R M E L H O R , A P R E N D E R M A I S
aprender melhor
Este boletim do projeto Fazer melhor, Aprender mais é dedicado às atividades
de Aprender Ciência Investigando em Laboratório, um projeto no âmbito da
compreensão da célula como unidade básica da biodiversidade existente na Terra,
concretizado através de observações microscópicas.
Neste número destacamos uma das suas atividades, a do Dia da Biologia. Este
dia foi comemorado internamente no passado dia 6 de março com o apoio dos
alunos das turmas A e C do 11º ano, bem como dos dois professores estagiários de
Biologia, Pedro Ribeiro e Cátia Soares, que realizaram várias experiências para
testar alguns dos nossos sentidos.
A comemoração
do Dia da Biologia inseriu-
se na componente das ati-
vidades extracurriculares
previstas no projeto
Aprender Ciência Investi-
gando em Laboratório,
cumprindo, assim, alguns
dos objetivos delineados
inicialmente, nomeada-
mente, o de pro-
mover a literacia
científica e o de
sensibilizar a co-
munidade edu-
cativa para o en-
sino experimen-
tal das Ciências Biológicas.
Uma vez que o pro-
jeto se direciona mais es-
pecificamente para o estu-
do da célula, foi escolhida
a data da morte de Robert
Hooke (3 de março de
1703) como referência pa-
ra se comemorar o Dia da
Biologia. Este físico (1635-
1703), com o seu micros-
cópio, ao estudar lâminas
de cortiça, usou pela pri-
meira vez na história da ci-
ência a palavra célula, ao
descrever as pequenas ce-
las vazias formadas pelas
paredes das células mortas
da casca do sobreiro. Des-
de então, o aperfeiçoa-
mento das técnicas de ob-
servação citológica permi-
tiu uma enorme evolução
no conhecimento da estru-
tura e ultraestruturas celu-
lares, bem como na com-
preensão dos processos fi-
siológicos que mantêm vi-
vos os seres vivos. A Vi-
deomicroscopia correspon-
de a mais uma inovação
que permite a obtenção e
a manipulação de imagens
microscópicas, de modo a
disponibilizar, em simultâ-
neo, a observação coletiva
do mesmo campo micros-
cópico.
Ao longo do dia 6 de
março, realizaram-se di-
versas atividades nas quais
participaram alunos do 3º
ciclo e do Ensino Secundá-
rio.
Algumas das ativida-
des foram realizadas nos
laboratórios de biologia,
como a observação de pre-
parações microscópicas e a
sessão de Videomicrosco-
pia, outras no laboratório
de química, nomeadamen-
te, os testes relacionados
com os sentidos.
No laboratório poliva-
lente, decorreu a exposi-
ção dos modelos tridimen-
sionais de DNA, construí-
dos por alunos do 11º ano
no âmbito do concurso lan-
çado pelos professores da
disciplina Biologia e Geolo-
gia .
O “Peddy-Paper bioló-
gico” realizou-se em vários
locais do recinto escolar.
No corredor do ginásio, es-
teve patente a toda a co-
munidade escolar, a expo-
sição interativa sobre Bio-
tecnologia.
A propósito do Dia da
Biologia foram disponibili-
zados na Biblioteca marca-
dores de livros.
dia da biologia
para conhe-
cer melhor o
projeto:
2
os sentidos
aprender melhor
só assim conseguimos sa-
ber se é um dado fenóme-
no é perigoso, agradável
ou desagradável.
Como os nossos ór-
gãos dos sentidos têm li-
mitações, ocultadas mui-
tas vezes pelo nosso pró-
prio cérebro, existem mui-
tos testes e experiências
que podemos fazer para
enganar o nosso cérebro e
assim observar essas limi-
tações.
O Homem vive
num ambiente cheio de
perigos, de sensações
agradáveis como um cam-
po de rosas, ou de sensa-
ções desagradáveis como
uma lixei-
ra. Mas
como o
nosso cé-
rebro não
consegue
identificar
ou perce-
ber diretamente estas
sensações, precisa de ór-
gãos que lhe traduzam os
estímulos visuais, auditi-
vos, tácteis, gustativos e
olfativos e o informem do
que se passa à nossa vol-
ta.
Os órgãos dos senti-
dos servem para receber-
mos informações sobre o
meio que nos rodeia, sen-
do essa informação poste-
riormente analisada e in-
terpretada pelo cérebro e
almente ao campo de vi-
são do olho esquerdo,
existindo assim um local
onde o campo de visão
dos dois olhos estão so-
brepostos.
Teste: Utiliza um tubo de
cartão com cerca de 20
cm de comprimento. Colo-
ca o tubo encostado ao
olho direito, fecha o olho
esquerdo e com o direito
foca um ponto. Põe a mão
esquerda encostada ao
tubo de cartão e abre os
dois olhos. O que obser-
vas?
Sabias que a tua visão
tem um ponto cego?
A liás existe um
local em cada olho, cha-
mado ponto cego, onde
não temos a capacidade
de visão. A parte de trás
dos nossos olhos é reves-
tida por células sensíveis
capazes de detetar luz. A
esta região chama-se reti-
na. Os estímulos captados
por estas células são en-
caminhados para um único
local do nosso olho cha-
mado disco, que posterior-
mente envia os sinais para
serem interpretados no
cérebro. Neste local do
disco ótico não existem
células sensíveis à luz, lo-
go não conse-
guimos ver.
Para en-
contrares o
ponto cego fe-
cha o teu olho
direito e com o
olho esquerdo
olha fixamente
para o sinal +. Vai aproxi-
mando a folha dos teus
olhos até que, aproxima-
damente a 30 cm de dis-
tância, simplesmente o
ponto preto desaparece.
Agora já sabes porquê!
Mas porque é que
normalmente não con-
segues ver este ponto
cego?
Porque a nossa visão
é binocular, ou seja, o
campo de visão do olho
direito sobrepõe-se parci-
a visão
3 aprender melhor
os sentidos
Sabias que esta sobre-
posição permite-nos
avaliar a profundidade
do campo de visão. Não
acreditas?
Faz um simples teste
em tua casa – fecha um
dos olhos e com os braços
esticados tenta encher um
copo utilizando um jarro
com água afastado cerca
de 40 cm do copo. Não
vais acreditar no que
acontece! Um conselho,
faz este teste na rua…
Como o campo de vi-
são dos dois olhos estão
sobrepostos o nosso cére-
bro encarrega-se de ocul-
tar os dois pontos cegos.
O campo de visão do olho
esquerdo esconde o ponto
cego do olho direito e vi-
ce-versa. Assim, é por es-
ta razão que nunca “não
viste” este local.
Sabias que, com o
avançar da idade, o ser
Idade
(anos)
Ponto
Próximo (cm)
10 9
20 10
30 13
40 18
50 50
60 83
humano tem tendência
a ver pior a curtas dis-
tâncias?
Já reparas-te que nor-
malmente as pessoas mais
velhas afastam o jornal ou
o livro para conseguirem
ler? Provavelmente tam-
bém vais ficar assim! Mas
este problema é facilmente
corrigido com óculos de
visão ao perto.
Na verdade com o
avançar da idade quase
todas as pessoas começam
a ver pior a curtas distân-
cias. A este fenómeno cha-
ma-se acomodação visual
e tu podes medir a tua.
Teste: Pega num lápis
afiado e afasta-o dos
olhos, a seguir vai-o apro-
ximando até que a ponta
do lápis fique desfocada; a
seguir afasta lentamente
até focar novamente. Para
e mede esta distância e
compara com a tabela dos
valores médios de capaci-
dade de visão ao perto.
Na tabela seguinte,
relacionam-se os valores
normais médios do ponto
próximo com a idade:
4 aprender melhor
os sentidos
Já ouviste falar em dal-
tonismo?
O daltonismo é uma
perturbação da perceção
Testes de daltonismo com figuras.
Testes de daltonismo com algarismos.
visual caracterizada pela
incapacidade de diferenci-
ar todas ou algumas co-
res, manifestando-se mui-
tas vezes pela dificuldade
em distinguir o verde do
vermelho. Esta perturba-
ção tem normalmente ori-
gem genética, mas pode
também resultar de lesão
nos órgãos responsáveis
pela visão, ou de lesão de
origem neurológica.
O teste de cores de
Ishihara é um teste para
deteção do daltonismo. O
teste consiste na exibição
de uma série de cartões
coloridos, cada um con-
tendo vários círculos feitos
de cores ligeiramente dife-
rentes das cores daqueles
situados nas proximida-
des. Seguindo o mesmo
padrão, alguns círculos
estão agrupados no meio
do cartão de forma a exi-
bir um número que so-
mente será visível pelas
pessoas que possuírem
visão normal.
Ao todo existem cerca
de 32 placas para identifi-
cação dos algarismos ocul-
tos entre os círculos. O
número de acertos pode
variar conforme o grau e o
tipo de daltonismo.
o daltonismo
5 aprender melhor
Já te aconteceu en-
trares na água do mar e
esta estar muito, muito
gelada? Só passado al-
guns minutos é que a
temperatura da água
fica mais agradável?
Porquê? Será que foi a
água do mar que aque-
ceu?
Na verdade o que
aconteceu foi que o nosso
corpo se acomodou a esta
temperatura, ou seja, os
nossos recetores sensori-
ais para o frio e calor, que
temos à superfície da nos-
sa pele, foram inicialmen-
te estimulados (pois ocor-
reu uma alteração da tem-
peratura do meio ambien-
te) e, à medida que o
tempo passou, estes estí-
mulos vão diminuindo e o
nosso cérebro adapta-se.
Mas nós podemos enganar
o nosso cérebro!
Experiência: Coloca
a mão esquerda em água
com gelo durante 30 se-
gundos e ao mesmo tem-
po a mão direita em água
quente. A seguir põe as
duas mãos em água à
temperatura ambiente. O
que acontece?
O nosso cérebro vai
ficar confuso, pois na mão
esquerda vais sentir a
água quente e na mão di-
reita vais sentir a água
fria. Como o estímulo mu-
dou, os recetores que vão
ser estimulados são ou-
tros.
Por exemplo, na mão
direita eram os recetores
para o frio que estavam a
ser muito estimulados,
enquanto os recetores pa-
ra o calor não estavam a
ser estimulados; como
posteri-
ormente
colocas-
te a
mão em
água
“menos”
fria, es-
timulas-
te, mes-
mo que seja um estímulo
fraco, os recetores para o
calor e o nosso cérebro
“pensou” que era água
quente.
Sabias que a nossa lín-
gua tem zonas específi-
cas para diferentes sa-
bores?
A través do pala-
dar, podemos selecionar a
comida que ingerimos.
Deste modo escolhemos o
que gostamos e evitamos
o que pode ser venenoso
ou que esteja estragado.
Isso tudo é possível gra-
ças às papilas gustativas
da língua que percebem
quatro sabores fundamen-
tais: doce, salgado, azedo
(ácido), amargo. Os de-
mais sabores são combi-
nações desses quatro, tal
como ocorre no órgão ol-
fativo.
os sentidos
sensibilidade térmica
o paladar
6 aprender melhor
O s professores de
11º ano de Biologia e Geo
-logia lançaram, no início
do ano letivo, um desafio
aos alunos, o da constru-
ção de modelos tridimen-
sionais de DNA com a res-
petiva memória
descritiva. Esta
tarefa foi reali-
zada em grupo,
fora do tempo
letivo, tendo co-
mo data limite
de de entrega o
dia 28 de feve-
reiro de 2014.
Os modelos fo-
ram objeto de avaliação
interna da disciplina e es-
tiveram expostos no Dia
da Biologia, a 6 de março
de 2014.
Na exposição, que de-
correu no Laboratório Poli-
valente, foram apresenta-
dos 9 modelos: um cons-
truído pelos alunos Pedro
Silva, Inês Frutuoso, Inês
Costa e Otelinda Morgado,
da turma A do 11º e os
restantes nove modelos
construídos pelos alunos
do 11ºC. A votação foi
anónima e baseada em
três critérios: cientificida-
de, criatividade e susten-
tabilidade. Estes modelos
foram analisados e avalia-
dos pelos alunos das tur-
mas A, B e C do 12 º ano
que, anonimamente, ele-
geram o melhor, que foi o
modelo da autoria da alu-
na Marta Pereira do 11ºC,
que recolheu 54 dos 152
votos.
No Dia da Aurélia, 4
de abril, a aluna recebeu
como prémio dois cheques
-bilhete cinema pelas pro-
fessoras Leonor Antunes e
Lucinda Motta.
Os alunos participan-
tes ofereceram os modelos
à escola.
dia da biologia
concurso de modelos de DNA
O peddy paper
biológico foi uma estraté-
gia utilizada para os alu-
nos percorrerem vários
espaços da escola em bus-
ca de informação científica
sobre biologia.
Pretendeu-se assim
mobilizar e ampliar o co-
nhecimento dos alunos
sobre quem foi Robert
Hooke, que instrumentos
e métodos de trabalho uti-
lizou – levar os alunos in-
tervenientes a fazerem
observações orientadas no
espaço escola.
peddy paper biológico
A Biologia dos
Sentidos foi uma das pa-
ragens obrigatórias do Dia
da Biologia.
A nossa turma dina-
mizou para os alunos das
turmas dos 7º e 8º anos
do ensino básico as ativi-
dades que decorreram no
Laboratório de Química.
Relativamente à visão ha-
via cinco atividades: uma
em relação à visão perifé-
rica, outra sobre o nosso
“blind spot”, outra para
testar se a nossa visão
correspondia à nossa ida-
de e ainda outra sobre o
daltonismo (detetou-se
um aluno daltónico). Final-
mente o posto predilecto o
da visão cruzada que con-
sistia na visualização de
um buraco na mão criado
através da ilusão de ótica.
Existiam também dois
postos para o tato: um
relacionado com as células
sensoriais e outro sobre
variações de temperatura.
Por fim, o posto que mais
curiosidade despertou foi
o da deteção sabores
(paladar).
Convivemos, diverti-
mo-nos e sobretudo
aprendemos pormenores
do nosso dia-a-dia que
nos passam despercebi-
dos, mas para os quais, a
partir de agora, estaremos
mais atentas.
Vitória Ramos, Isabel Reis, Maria
João Cunha, Inês Fontes, Marta
Soares e Ana Rita, 11ºC
biologia dos sentidos
7 aprender melhor
N o passado dia 6
de Março, realizou-se, na
Escola Secundária Aurélia
de Sousa, o Dia da Biolo-
gia, integrado nas ativida-
des do projeto Fazer Me-
lhor, Aprender Mais.
De entre as atividades
promovidas destacou-se a
inovadora e cativante ex-
posição interativa, dispo-
nibilizada pela Escola Su-
perior de Biotecnologia da
Universidade Católica do
Porto. A exposição, que
esteve patente durante
uma semana, integrou
três painéis interativos
sobre conteúdos da área
de Biotecnologia e de uma
Fito-ETAR em funciona-
mento.
Localizada no 1º an-
dar, no corredor em frente
ao ginásio, a exposição
esteve disponível para to-
da a comunidade educati-
va e mostrou precisamen-
te aplicações da Biotecno-
logia – área científica que
aplica o estudo dos seres
vivos no desenvolvimento
de novas tecnologias que
serão úteis para a socie-
dade atual.
Os alunos além de te-
rem a possibilidade de au-
mentar o seu conhecimen-
to através da informação
contida nos expositores
tinham também ao seu
dispor jogos didáticos re-
lacionados com os temas
apresentados. Estes jo-
gos, monitorizados em
telas digitais, permitiam
a pesquisa de informa-
ção e a resolução de
questões de resposta
rápida ou de associação
de conceitos relativos à
engenharia genética,
melhoramento da pro-
dução animal e vegetal.
O balanço da ativi-
dade foi muito positivo
na medida em que foi
possível estabelecer a
relação entre a área
científica e o uso de
tecnologias associados pa-
ra promover o conheci-
mento.
Manuel Gerardo Mateus, 11ºC
Maria Inês Mota, 11ºC
dia da biologia
N o dia 6 de março,
foi comemorado na Escola
Secundária Aurélia de
Sousa, o Dia da Biologia,
homenageando Robert
Hooke, o cientista que uti-
lizou pela primeira vez o
termo “célula”.
No contexto da disci-
plina Biologia e Geologia,
a turma do 11º C dinami-
zou atividades direciona-
das ao ensino básico, no
laboratório onde foi trata-
do o tema “Evolução do
microscópio … e a história
da Ciência”.
Esta atividade tinha
como objetivo dar a co-
nhecer aos alunos, diver-
sos microscópios existen-
tes na escola e a apreciar
a sua evolução, ao nível
de sistemas de iluminação
e de sistemas de amplia-
ção (oculares e objetivas).
Assim, os alunos tinham
como desafio ordenar os
microscópios cronologica-
mente, desde o menos
evoluído, do monocular
até ao mais evoluído, o
vídeomicroscópio.
Este último, adquirido
recentemente pela nossa
escola, estava montado
com uma preparação defi-
nitiva de tecidos vegetais,
cuja imagem estava proje-
tada no ecran da sala,
tendo despertado enorme
curiosidade da par-
te dos alunos.
A atividade foi
bem sucedida, pois
o laboratório foi
visitado por várias
turmas que tive-
ram uma participa-
ção ativa no even-
to. Da nossa parte,
gostámos de a dinamizar
pois foi uma forma dife-
rente de participar-
mos enquanto alu-
nas da Aurélia, fac-
to que contribuiu
para o nosso enri-
quecimento esco-
lar.
Maria Clara Dias, 11ºC
Vanessa Moura, 11ºC
evolução do microscópio ótico composto (MOC)
exposição biotecnologia
8 aprender melhor
Charles Darwin
“Darwin publicou o livro
com o título “Sobre a ori-
gem das espécies por
meio de seleção natural”…
A teoria de Darwin tam-
bém foi usada como base
para vários movimentos
da época e tornou-se par-
te da cultura popular. O
livro foi traduzido para
muitos idiomas … Tornou-
se um texto científico
acessível tanto para os
novos curiosos cidadãos
da classe média quanto
para os trabalhadores e foi
aclamado como o mais
controverso e discutido
livro cientifico de todos os
tempos.”
Raquel Rodrigues, 7ºE
Charles Darwin
“Neste trabalho vou inves-
tigar e descobrir mais in-
formações sobre o cientis-
ta Charles Darwin. Sei que
teve um importante con-
tributo para o avanço da
Ciência, mas ainda não sei
bem qual foi.
Neste trabalho,
espero desco-
brir mais sobre
ele e sobre as
suas investiga-
ções, para que
depois o possa
apresentar aos meus cole-
gas e à minha professora…
… Achei a vida dele muito
interessante e diverti-me
imenso a realizar o traba-
lho.”
Ana Maria Neves, 7ºD
Galileu Galilei
“ … foi uma personalidade
fundamental na revolução
científica… é considerado o
pai da ciência moderna.
Foi neste contexto que ga-
lileu escreveu Dialogo di
Galileo Galilei sopra i due
M a s s i m i
Sistemi del
M o n d o
Ptolomaico
e Coperni-
c a n o
(“Diá logo
sobre os
dois princi-
pais sistemas do mundo)
… Esta obra foi decisiva no
processo da Inquisição
contra Galileu.”
Ana Catarina Martins, 7ºD
Albert Einstein
“Em criança, Einstein era
imensamente curioso,
sempre a fazer perguntas
a toda a gente. Apesar
disso ele era um péssimo
aluno na escola, onde a
sua curiosidade lhe trouxe
sarilhos… Á medida que ia
aprendendo matemática
desenvolvia o seu interes-
se pela disciplina. … Eins-
tein empenhou-se ainda
mais na paz mundial e en-
corajou os outros cientis-
tas a não desenvolverem
armas…”
Miguel Andrade, 7ºE
Ptolomeu
“ Na época de Ptolomeu a
diferença entre a Astrono-
mia e a Astrologia não era
muito clara e, portanto os
estudos dessas áreas se-
guiam essa caraterística,
diferente da conceção atu-
al que distingue bem es-
sas duas áreas. A sua obra
mais conhecida é o Alma-
gesto, um tratado de As-
tronomia … “
Beatriz Santos, 7º D
Adolf Hitler
O lado Negro da Ciência
“Hitler considerava-se um
cientista de vanguarda
sendo os ideais fascistas
de limpeza génica utiliza-
dos como argumen-
tos para a pesquisa
científica: “ a ciência
que Hitler pregava
era fruto de uma
simbiose entre ideo-
logia e ciência…. A
medicina, um ramo
da ciência, aderiu muito
bem à doutrina de limpeza
dos “parasitas judeus”.
Isabel Rêgo, 7ºD
A vida de um cientista, trabalhos de pesquisa em Ciências Naturais
A professora Graça Gouveia propôs a realização de um trabalho de pesquisa in-
dividual aos seus alunos das turmas D e E do 7º ano. Os alunos aderiram com entu-
siamo e escolheram diversos cientistas que se distinguiram ao longo da história da
Ciência.
Destes extratos dos trabalhos realiza-
dos pelos alunos é evidente a interação en-
tre ciência e sociedade. Destaque-se igual-
mente a importância de cada cidadão estar
atento às descobertas científicas, questio-
nando os seus impactos positivos ou nega-
tivos.