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IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 1 APRENDIZAGEM LÚDICA DA LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA PARA ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Mônica de Gois Silva Barbosa i Secretaria Estadual de Educação [email protected] Edna Maria dos Santos ii Secretaria Estadual de Educação [email protected] Alessandra Rezende dos Santos Andrade iii Universidade Federal de Sergipe [email protected] RESUMO Através do atendimento educacional especializado em salas de recursos desenvolvem-se atividades que apóiam, complementam ou suplementam os serviços educacionais comuns. Desta forma, é de grande relevância desenvolver projetos que proporcionem aos educandos uma maior aprendizagem. Conscientes disso, as professoras da sala de recursos da escola Estadual Vicente Machado Menezes, localizada no município de Itabaiana, sistematizaram e elaboraram o projeto: Aprendizagem lúdica da Língua Portuguesa. A partir deste foi permitido aos discentes com necessidades especiais aprenderem de forma lúdica e divertida através das oficinas e das atividades dirigidas. O desenvolvimento desse projeto foi de grande relevância, pois possibilitou esse novo fazer pedagógico, valorizando o conhecimento do aluno e contribuindo para sua aprendizagem. Palavras-chave: Inclusão. Aprendizagem lúdica. Língua Portuguesa ABSTRACT Through the assistance specialized educational in resources room they develop activities that support, they complement or they supplement the common educational services. Thus, it is of great relevance develop projects that provide to the students a larger learning. Knowing about this, the resources room teachers of the State School Vicente Machado Menezes, Itabaiana, Sergipe, systematized and they elaborated the project: Ludicrous learning of the Portuguese Lingua. With this project, the students with special needs learnt of ludicrous and fun form through the workshops and directed activities. The development of this project was of great importance, because through of this new pedagogical method the students could even to valorize your learning. Words-key: Inclusion. Ludicrous learning. Portuguese Language.

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APRENDIZAGEM LÚDICA DA LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA PARA ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Mônica de Gois Silva Barbosa

i Secretaria Estadual de Educação

[email protected]

Edna Maria dos Santosii

Secretaria Estadual de Educação

[email protected]

Alessandra Rezende dos Santos Andradeiii

Universidade Federal de Sergipe

[email protected]

RESUMO Através do atendimento educacional especializado em salas de recursos desenvolvem-se

atividades que apóiam, complementam ou suplementam os serviços educacionais comuns.

Desta forma, é de grande relevância desenvolver projetos que proporcionem aos educandos

uma maior aprendizagem. Conscientes disso, as professoras da sala de recursos da escola

Estadual Vicente Machado Menezes, localizada no município de Itabaiana, sistematizaram e

elaboraram o projeto: Aprendizagem lúdica da Língua Portuguesa. A partir deste foi

permitido aos discentes com necessidades especiais aprenderem de forma lúdica e divertida

através das oficinas e das atividades dirigidas. O desenvolvimento desse projeto foi de grande

relevância, pois possibilitou esse novo fazer pedagógico, valorizando o conhecimento do

aluno e contribuindo para sua aprendizagem.

Palavras-chave: Inclusão. Aprendizagem lúdica. Língua Portuguesa

ABSTRACT Through the assistance specialized educational in resources room they develop activities that

support, they complement or they supplement the common educational services. Thus, it is of

great relevance develop projects that provide to the students a larger learning. Knowing about

this, the resources room teachers of the State School Vicente Machado Menezes, Itabaiana,

Sergipe, systematized and they elaborated the project: Ludicrous learning of the Portuguese

Lingua. With this project, the students with special needs learnt of ludicrous and fun form

through the workshops and directed activities. The development of this project was of great

importance, because through of this new pedagogical method the students could even to

valorize your learning.

Words-key: Inclusion. Ludicrous learning. Portuguese Language.

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INTRODUÇÃO

No paradigma da educação inclusiva, as instituições de ensino devem se adaptar para

receber os educandos com necessidades especiais. A aprendizagem deve está centrada no

potencial de cada aluno, de forma que as limitações oriundas da falta da audição, da visão ou

da locomoção não sejam visto como incapacidade para aprender ou nem mesmo a causa de

desestimulo para esses alunos.

Muitos são os obstáculos enfrentados por esses educandos em escolas inclusivas: a

falta de intérprete e de material didático apropriado, escola sem adaptação, despreparo de

professores, entre outros. Diante disso, as instituições de ensino devem criar estratégias que

possibilitem a inclusão de discentes com necessidades especiais. Dentre elas o

desenvolvimento de projetos pedagógicos pode ser de grande relevância. Por isso, a Escola

Estadual Vicente Machado Menezes vem a alguns anos desenvolvendo vários projetos para

proporcionar um verdadeiro ambiente inclusivo.

Essa instituição pertencente a diretoria de educação especial –DRE’03, localizada na

cidade de Itabaiana, atua na área de educação especial desde 1996, com a implantação de

classes especiais para alunos surdos. O processo de inclusão desses alunos no ensino regular

deu-se a partir de 2003. Neste mesmo ano, diante da necessidade de dar a esses alunos e aos

professores do ensino regular o acompanhamento necessário, foi implantada a sala de

recursos Luan Fagundes Domingos. Com o passar do tempo esse espaço passa a atender não

só educandos surdos, mas também alunos com deficiência visual e deficiência mental.

Com esse atendimento especializado em salas de recursos, os educadores devem

desenvolver atividades que possam apoiar, complementar ou suplementar os serviços

educacionais comuns. Desta forma, é essencial desenvolver projetos que proporcionem aos

alunos uma maior aprendizagem. Neste sentido, o trabalho desenvolvido pelas salas de

recursos é de grande relevância, pois como afirma Alves (2006, p. 13):

As salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o

atendimento educacional especializado para alunos com necessidades especiais, por

meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo

fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos,

subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.

Conscientes disso, as professoras da sala de recursos sistematizaram e elaboraram o

projeto: Aprendizagem lúdica da Língua Portuguesa, com a colaboração das professoras das

classes especiais e da técnica de educação especial. Com o desenvolvimento desse projeto foi

permitido aos discentes com necessidades especiais da sala de recursos e das classes especiais

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mergulharem de forma dinâmica no maravilhoso mundo da Língua Portuguesa, aprendendo

de forma lúdica e divertida através das oficinas e das atividades dirigidas.

Além disso, diante da dificuldade que os educandos têm na aprendizagem da Língua

Portuguesa, fez-se necessário realizar atividades que facilitassem nesse processo. Isso porque

através da confecção dos materiais e das atividades dirigidas os alunos tiveram a oportunidade

de aprender brincando. Ao mesmo tempo em que estavam compartilhando o seu

conhecimento através dos jogos em grupo. Assim, o projeto possibilitou esse novo fazer

pedagógico, valorizando o conhecimento do aluno e contribuindo para sua aprendizagem.

O objetivo geral do projeto foi promover o aprendizado de Língua Portuguesa de

forma lúdica, valorizando a criatividade e a habilidade artística dos alunos. Os objetivos

específicos foram proporcionar o aprendizado da LIBRAS e a alfabetização e o aprendizado

pelo sistema Braille; estimular o desenvolvimento dos processos mentais: atenção, memória,

percepção, linguagem, lógica, entre outros; desenvolver a percepção tátil, visual e auditiva.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

A distribuição das atividades foi organizada da seguinte forma:

As atividades do projeto foram desenvolvidas em quatro etapas:

1) Aplicação do filme O milagre de Anne Sulivan:

A escolha do filme se deu pelo fato de contar a história verídica da professora Anne

Sullivan (intrepretada pela atriz Anne Bancroft), que tentou incansavelmente fazer com que

Helen Keller (Patty Duke), uma garota surdocega, se adaptasse e entendesse as coisas que a

cercavam. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da

filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo nem lhe tratado como qualquer

MESES DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

OUTUBRO 1ª semana: filme

2ª semana: oficina de artes: elaboração dos materiais

3ª semana: oficina de artes: elaboração dos materiais

4ª semana: oficina de artes: elaboração dos materiais

NOVEMBRO Atividades dirigidas

DEZEMBRO 1ª semana: culminância

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criança. No final do filme, a professora consegue fazer com que Hellen compreenda o que ela

lhe fala.

Após o filme, as professoras falaram aos alunos sobre o desenvolvimento de Hellen

Keller e como foi a sua vida após a descoberta da comunicação através da LIBRAS tátil. Aos

alunos cegos foi contada a história do filme pelas professoras, isso porque ele era narrado em

língua inglesa. Em seguida, foi feito um debate em sala de aula, fazendo os alunos refletir

sobre a importância da comunicação na vida das pessoas. Foi enfatizado a relevância da

LIBRAS tátil e do Braille na vida de Hellen Keller (personagem surdacega do filme), e da

importância de aprender a Língua Portuguesa, seja para pessoa surda ou para pessoa cega.

Após discussão, foi aplicada uma dinâmica, em que os alunos surdos de olhos

vendados tiveram a experiência de tentar se comunicar através da LIBRAS tátil. Em seguida,

os alunos foram divididos em grupo para produzir cartazes que representavam o que

aprenderam com o filme e com os debates feitos. Após confecção, os discentes apresentaram

seus cartazes, expondo suas idéias e entendimento a partir das reflexões.

Foto 1: Apresentação dos cartazes produzidos (Foto: Mônica de Góis Silva Barbosa. Acervo da Sala de

Recursos da Escola Estadual Vicente Machado Menezes)

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2) Oficina de artes: elaboração dos materiais:

As oficinas de artes foram realizadas com o objetivo de proporcionar aos educandos

um maior desenvolvimento tátil e de coordenação motora. Visto ser de grande relevância para

alunos cegos e surdos, pois para o aprendizado do Braille exigi-se grande percepção tátil e

para libras uma boa coordenação motora.

Com a orientação e colaboração das professoras de sala de recursos os alunos

confeccionaram os seguintes materiais:

1- Dominó alfabético: com a letra em alto relevo, em braile e com a figura do alfabeto

manual.

2- Jogo da memória dos animais: figura dos animais com nome em braile e em português.

3- O alfabeto Braille: um manual com a letra em alto relevo e a cela Braille feito de EVA.

4-Livrão português-Braille: livro grande ilustrado, escrito em português e em braile e com um

objeto de referência.

5- Labirinto alfabético: todo contornado em alto relevo, com figuras e sinais das palavras

Foto 2: confecção do dominó alfabético (Foto: Mônica de Góis Silva Barbosa. Acervo da Sala de Recursos

da Escola Estadual Vicente Machado Menezes)

3) Atividades Dirigidas:

Foram organizadas atividades em grupo para brincar com os objetos confeccionados,

permitindo aos alunos das séries iniciais: aprender a ordem alfabética através do dominó

alfabético e do labirinto alfabético. Relacionar letras com palavras, e palavras com figuras.

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Identificar as letras maiúsculas e minúsculas, diferenciando-as. Aprender os sinais e nomes

das figuras presentes nos jogos.

Aos alunos do sexto ano em diante foi possível fazer a leitura - em Braille ou em português,

do livro confeccionado pelos alunos. Aprender os sinais das palavras, interpretar o texto

observando a estrutura gramatical da língua portuguesa. Além disso, aos alunos cegos foi

possível perceberem o contorno das letras, terem contato com objetos concretos relacionados

com a história etc.

4) Culminância:

Na primeira semana de dezembro os alunos com necessidades especiais orientados

pelas professoras da sala de recursos apresentaram aos seus colegas e professores do ensino

regular os materiais que foram confeccionados.

Os discentes do ensino regular tiveram contato com o Braille e com o material

concreto, percebendo a relevância desse código e dos objetos para a inclusão educacional dos

alunos cegos.

Assim, proporcionou a todos compreender a importância do Braille e da LIBRAS para

o processo de aprendizagem da Língua Portuguesa.

Durante a aplicação do projeto os alunos foram avaliados de forma processual e

contínua. Sendo levada em consideração a iniciativa do aluno, colaboração e participação em

grupo, elaboração das atividades.

Como recursos materiais foram utilizados caixas de papelão, máquina e tubos de cola

quente, tesouras, durex colorido, televisão, aparelho de DVD, filme O milagre de Anne

Sulivan, lápis de cor, tubos de cola branca, colas para isopor, papel ofício, folha duplex,

cordão, reglete, alfabeto em LIBRAS, lápis, canetas, material EVA, cola em alto relevo,

cartolinas, isopor, TNT, fita crepe, folhas para escrita Braille, material fotocopiado, pastas de

plástico, lã colorida, livros didáticos etc.

RESULTADOS ALCANÇADOS

Os alunos entenderam que a comunicação na vida da pessoa é essencial, como foi algo

imprescindível na vida de Hellen Keller. Compreenderam como os surdoscegos se

comunicam, através da experiência vivida pela dinâmica aplicada. A partir disso, e dos

debates perceberam a importância da aprendizagem da língua portuguesa escrita para inseri-

los na sociedade.

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Através da elaboração dos materiais nas oficinas de arte, foi possibilitado aos alunos

desenvolver as habilidades de corte, desenho, colagem, pintura, perceber as diferentes formas

das letras, o contraste das cores e desenvolver a percepção tátil, visual e a coordenação

motora. Os alunos cegos estudaram e colocaram em prática os seus conhecimentos em

Braille, ao transcrever as palavras e as frases nos materiais, com o auxílio das professoras.

Através das atividades dirigidas pelas professoras, os educandos tiveram a

oportunidade de aprender um pouco mais da língua portuguesa jogando em grupo.

Aprendendo e trocando experiência de forma divertida e lúdica, desmistificando, assim, a

idéia de que é difícil e nada prazeroso estudar e aprender a Língua Portuguesa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto realizado possibilitou aos estudantes se desenvolverem como um ser

pensante e ativo. Na tentativa de possibilitar um ambiente que respeita e aceita o diferente, a

escola deu alguns passos através da realização de atividades que contribuíram para inclusão

de alunos com necessidades educacionais especiais, possibilitando um convívio mais

acolhedor ao respeitar sua diferença.

Desta forma, as Classes Especiais e Sala de Recursos organizaram-se para pensar em

estratégias que possibilitassem uma aprendizagem da língua portuguesa de forma mais

prazerosa. Assim, a realização desse trabalho permitiu oferecer aos educandos surdos e cegos

da Escola Estadual Vicente Machado Menezes uma maior compreensão da língua portuguesa,

proporcionando conhecimentos necessários sobre a importância da comunicação na vida do

ser humano.

A execução desta ação educativa promoveu a todos os envolvidos nas atividades um

maior conhecimento de Língua Portuguesa, à medida que tentou facilitar esse processo de

aprendizagem através de jogos e brincadeiras

Por isso, desempenhar determinados projetos em escolas inclusivas confere uma tarefa

que não é fácil. Entretanto, é necessário que educadores enfrentem desafios e superem

obstáculos na tentativa de promover uma maior aprendizagem e possibilitem cada vez mais a

inclusão de alunos com necessidades especiais.

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REFERÊNCIAS

ALVES, Denise de O. et al. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial,

2008.

ALVES, Denise de O. Sala de Recursos Multifuncionais: espaço para atendimento

educacional especializado. Brasília: Ministério de educação, Secretaria de educação especial,

2006.

ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. 3 ed. Rio de

Janeiro: Wak Editora, 2007.

BRASIL, Presidência da República. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.

______. Documento elaborado pelo grupo de trabalho nomeado pela portaria nº555/2007,

prorrogado pela portaria nº948/2007, entregue ao Ministro da educação em 7 de janeiro de

2008. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, 2008.

______. Presidência da República. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a regulamentação a Lei no 10.436 e o art. 18 da Lei no 10.098. Brasília: 2005.

______. Presidência da República. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS e dá outras providências. Brasília: 2002. FARIA, Sandra Patrícia de. Interface da Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS (variante falada pela comunidade surda de Brasília) com a Língua Portuguesa e suas implicações no ensino de

Português, como segunda Língua, para surdos. Revista Pesquisa Lingüística, Brasília: LIV/UNB, fascículo 6, série 2, 2001. p.iii-xii.

______. Cultura Surda e Cidadania Brasileira. In: SALLES, H.M.L. et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica vol. 1, Brasília: SEESP/MEC,

2002.

FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: Curso Básico. 6 ed. Brasília: Ministério da

Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.

OLIVEIRA. Thereza Cristina Basto Costa de. Sala de aula inclusiva: um desafio para a

integração da criança surda. In: II Congresso Internacional do INES, 2003, Rio de Janeiro. Surdez e Escolaridade: Desafios e Reflexões. Anais, Rio de Janeiro: INES, 2003. p. 167-171.

QUADROS, Ronice Muller de & SCHMIEDT, Magali L. P. Idéias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.

ROMAND. Christine. Alfabetização de surdos: Técnicas e Estratégias. In: II Congresso Internacional do INES, 2003, Rio de Janeiro. Surdez e Escolaridade: Desafios e Reflexões.

Anais, Rio de Janeiro: INES, 2003. p. 13-24.

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SALLES, Heloisa; FAULSTICH, Enilde; CARVALHO, Orlene; RAMOS, Ana Adelina L.

Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília:

MEC/SEESP, 2004.

i Mestranda em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, Especialista em Educação Inclusiva e Língua

Brasileira de Sinais pela Faculdade Pio décimo. Graduada em Letras pela UFS. Professora de sala de recursos da

Rede Estadual de Ensino e professora substituta da UFS.

ii Mestranda em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Especialista

em LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e Educação e Gestão pela Faculdade Pio Décimo, Educação Inclusiva

pela Universidade Tiradentes – UNIT, graduada em Pedagogia Pela Faculdade Pio Décimo, professora da Sala

de Recursos da rede estadual de ensino (em processo de aposentadoria), professora de LIBRAS nos cursos de

licenciaturas de Química e Matemática no Instituto Federal de Sergipe – IFS e tutora presencial do programa e-

tec Sergipe.

iii Graduanda em Letras Português pela Universidade Federal de Sergipe, professora da Sala de Recursos da

Rede Estadual de Ensino.