Aprentação de Academico

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Antologia da Academia Maranhense de Letras Armando Vieira da Silva nasceu em São Luís, aos 30 de agosto de 1887 e faleceu em 9 de outubro de 1940. Formou-se em Direito e exerceu vários cargos de destaque na administração pública de sua terra. Dirigiu a Imprensa Oficial e o Sindicato Maranhense de Imprensa. Findou, com Abelardo Rocha e outros, a Companhia Telefônica do Maranhão. Faleceu como Procurador Regional da República neste Estado, cargo em que se houve probidade e competência. Vieira da Silva era poeta vibrante e escritor de forma colorida e castiça. Na juventude estampou versos repassados de ternura como soneto ‘’Cigana’’, que anda em muitas antologias. Na Academia Maranhense de Letras fundou a Cadeira n.8, cujo patrono é Gomes de Sousa. BIBLIOGRAFIA: 1) ‘’Vibrações da noite’’, poesia. Tip. Ramos d’Almeida & C. Sucs. – Maranhão, 1907, 12 p. 2) ‘’Poesias’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1934, 16 p. 3) ‘’Portugal’’. Tip. Teixeira - ,aranhão, 1934 48 p. 4) ‘’Mussolini’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1935, 16 p. 5) ‘’Consolação’’, crônicas. Bedeschi, editor – Rio de Janeiro, 1937, 304 p. 6) ‘’Nascimento Morais’’. Discurso de recepção na Academia in RAML, vol. VI – São Luís, 1949, p. 81 a 88.

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Antologia da Academia Maranhense de Letras

Armando Vieira da Silva nasceu em São Luís, aos 30 de agosto de 1887 e faleceu em 9 de outubro de 1940. Formou-se em Direito e exerceu vários cargos de destaque na administração pública de sua terra. Dirigiu a Imprensa Oficial e o Sindicato Maranhense de Imprensa. Findou, com Abelardo Rocha e outros, a Companhia Telefônica do Maranhão. Faleceu como Procurador Regional da República neste Estado, cargo em que se houve probidade e competência. Vieira da Silva era poeta vibrante e escritor de forma colorida e castiça. Na juventude estampou versos repassados de ternura como soneto ‘’Cigana’’, que anda em muitas antologias. Na Academia Maranhense de Letras fundou a Cadeira n.8, cujo patrono é Gomes de Sousa.

BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Vibrações da noite’’, poesia. Tip. Ramos d’Almeida & C. Sucs. – Maranhão, 1907, 12 p.2) ‘’Poesias’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1934, 16 p.3) ‘’Portugal’’. Tip. Teixeira - ,aranhão, 1934 48 p.4) ‘’Mussolini’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1935, 16 p.5) ‘’Consolação’’, crônicas. Bedeschi, editor – Rio de Janeiro, 1937, 304 p.6) ‘’Nascimento Morais’’. Discurso de recepção na Academia in RAML, vol. VI – São Luís, 1949,

p. 81 a 88.7) ‘’Discurso proferido na abertura da Semana Militar’’. Of. Gráfica Tribuna – São Luís, s.d. 7 p.

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Alfredo de Assis Castro nasceu em Riachão, a 14 de janeiro de 1881. Bacharel em Direito, é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Maranhão. Filólogo, crítico, poeta, jornalista e professor; catedrático de Português e Literatura na antiga Escola Normal do Maranhão. Foi Diretor do Liceu Maranhense e da Biblioteca Pública do Estado e Secretario Geral do Estado. É sócio fundador da Academia Maranhense de Letras, na qual criou a Cadeira de n. 7, sob o patrocínio de Gentil Braga, e seu representante junto à Federação das Academias de Letras do Brasil; sócio da Associação Brasileira de Imprensa.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Coisas da Vida’’ – São Luís, 19162) ‘’Um crítico’’ – São Luís, 1917.3) ‘’Gonçalves Dias’’ – São Luís, 19204) ‘’Gonçalves Dias’’ – São Luís, 1920.5) ‘’Razões Forenses’’ – São Luís, 19256) ‘’Justiça Penal’’ – Rio, ...7) ‘’A linguagem das Sextilhas de Frei Antão’’. I. Amorim & Cia. Ltda – Rio, 1939

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Antônio Francisco Leal Lobo nasceu em São Luís, aos 4 de julho de 1870 e faleceu na mesma cidade, ao 24 de junho de 1916. Era filho de Policarpo José da Costa Lobo e de D. Francisca Leal Lobo. Foi professor da Escola Normal e do Seminário das Mercês. Dirigiu superiormente o antigo Liceu Maranhense, a Instrução Pública e a Biblioteca Pública, aí imprimindo administração moderna, com a introdução de novos processos de biblioteconomia. Escritor elegante e jornalista combativo, lobo foi redator e colaborador de muitas folhas sanluisenses, merecendo destaque ‘’Pacotilha’’, ‘’A Tarde’’, ‘’O Jornal’’, ‘’Diário do Maranhão’’, ‘’Federalista’’, ‘’Revista Elegante’’ e a ‘’Revista do Norte’’, fundada por ele e Alfredo Teixeira. Nesses periódicos fez política, ficção, crítica literária e ciência, pois que era versado em sociologia e biologia. Exemplo marcante de autodidata, exerceu poderosa influencia na geração de 1900, congregando-se à sua roda os jovens talentos esperançosos que formavam, então, as inúmeras sociedades literárias, surgidas do dia para a noite. Foi um dos fundadores da Academia Maranhense de Letras, onde ocupava a Cadeira n.14, patrocinada por Nina Rodrigues.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Henriqueta’’, romance de François Copée, tradução. Folhetim do ‘’Diário do Maranhão’’ – São Luís 1893.

2) ‘’As novas tendencias do romance ingles’’, idem. Ed. De 16-12-1901 – São Luís.3) ‘’Juiz sem juízo’’, comédia traduzida de A. Bisson, com Fran Paxeco – Rio, 19014) ‘’A doutrina transformista e a variacao microbiana’’. Ed. Da ‘’Pacotilha’’ – São

Luís,1909. 53p.

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Raul Astolfo Marques nasceu em São Luís, em 11 de abril de 1876 e faleceu na mesma cidade, aos 20 de maio de 1918. De origem humílima, lutou bravamente nos começos para galgar uma posição de destaque na vida social e literária de sua terra, conseguindo-o a golpes de esforço estrênuo e aplicação indormida. Jornalista e tradutor, cotista apreciado e ensaísta, iniciou a carreira trabalhando na Biblioteca Pública, no humilde mister de servente. Depois, com Antônio Lobo, fundou a Oficina dos Novos e passou a servir não mais á Biblioteca mas à literatura maranhense. É fundador da Academia Maranhense de Letras, criando a Cadeira n.10, patrocinada por Henriques Leal.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Por amor’’, romance. Traduzindo de Paul Bertnay – Maranhão, 1903.2) ‘’A vida maranhense’’, contos Tip. Frias – Maranhão, 1905.3) ‘’De São Luís a Teresina’’. Notas e impressões de viagem – São Luís, 19064) ‘’O Maranhão por dentro’’. Revista de acontecimentos maranhenses. Música

de Inácio Cunha – Maranhão, 19075) ‘’Natal’’ (Quadros). Tip. Teixeira – Maranhão, 1908, 67 p.6) ‘’Esboços e quadros’’ – São Luís, 19097) ‘’O Dr. Luís Domingues’’ – São Luís, 1910

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Antonio Batista Barbosa de Godóis nasceu em São Luís, aos10 de novembro de 1860 e faleceu no Rio de Janeiro, aos 4 de setembro de 1923. Formou-se em Direito pela Faculdade de Recife e foi procurador da Justiça Federal no Maranhão. Dedicou-se também ao magistério que soube honrar como poucos. Aliava a uma profunda cultura pedagógica nobres qualidades de didata. Exerceu o magistério na Escola Modelo e na Escola Normal do Estado com incomum proficiência. Integrou-se no movimento cultural que visava a sacudir o Maranhão do torpor em que se afundava, colaborando ativamente na imprensa e publicando excelentes monografias sobre educação. Na academia Maranhense de Letras fundou a Cadeira n.1. patrocinada por esse outro grande professor que foi Almeida Oliveira.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Instrução Cívica – Resumo Didático’’ – Maranhão, 1900.272, III P.2) ‘’História do maranhão’’. Tip. Ramos d’Almeida – Maranhão, 1904, 2vols. 551 p.3) ‘’Escrita rudimentar’’ – S. Luís 1904.4) ‘’A memória do Dr. Benedito Pereira Leite’’ – Maranhão, 1905. 86 p.5) ‘’O mestre e a escola’’. Imp. Oficial – Maranhão, 1911, 130 p.6) ‘’Higiene Pedagógica’’ - ~S. Luís, 19147) ‘’Os ramos da educacao na Escola Primária’’ –S. Luís, 19148) ‘’Dr. Almeida Oliveira’’. Discurso na Academia, in RAML. Vol. I – S. Luís, 1919, p. 107 a 125

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Clodoaldo Freitas nasceu em Oeiras, Piauí, a 7 de agosto de 1855 e faleceu em Teresina, a 29 de junho de 1924. Poeta, historiógrafo e ensaísta. Era sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro; membro efetivo das Academias de Letras do Piauí e do Maranhão; nesta, fundou, sob o patrocínio de Sousândrade, a Cadeira n.18.

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BIBLIOGRAFIA:1) ‘’O Inferno’’, de Dante, tradução em prosa2) ‘’História do Piauí’’3) ‘’Vultos Piauienses’’4) ‘’A Moral Religiosa’’5) ‘’O Visconde da Parnaíba’’6) ‘’Os Drama da Balaiada7) ‘’Histórias Piauienses’’

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Raimundo Correia de Araújo nasceu na cidade de Pedreiras, aos 29 de maio de 1885 e faleceu em São Luís, aos 24 de agosto de 1951. Foram seus pais o coronel Raimundo Nonato de Araújo e D. Antônia Correia de Araújo. Formou-se em Direito pela Faculdade do Maranhão e foi Lente de São Luís de Sociologia e História Universal no Liceu Maranhense. Diretor da Biblioteca Pública do Estado, cargo em que se aposentou. Jornalista e sobretudo grande poeta, um versejador admirável que enriqueceu a poética brasileira de vozes imorredoiras, de música eterna. Na Academia Maranhense de Letras fundou a Cadeira n.16, escolhendo para patrono Raimundo Correia.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’H’ARPAS DE Fogo’’, versos – Maranhão, 1903.2) ‘’Evangelho de moço’’, versos. Tip. Ramos d’Almeida – Maranhão, 1906, 157p.3) ‘’Pela pátria’’, poema – Maranhão, 1908.4) ‘’Pedreiras’’. Imp. Of. – Maranhão, 1921, 44p.5) ‘’A educação moral. (Da necessidade de uma cadeira de religiões no ensino)’’ in ‘’Anais do

Congresso Pedagógico Maranhense’’. Imp. Of. – São Luís, 1922.6) ‘’Cristãos e teósofos’’. Imp. Of – São Luís, 1923, 53 p.7) ‘’A reencarnação na Bíblia e na História’’. Imp. Of. – Maranhão, 1924, 27 p.

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Domingos Quadros Barbosa Álvares nasceu na cidade de São Bento, aos 28 de novembro de 1880 e faleceu no Rio de Janeiro, aos 26 de dezembro de 1946. Dirigiu a Imprensa Oficial e foi secretário geral do Estado, no Governo Benedito Leite. Orador de largos recursos e contista apreciado. Representou o Maranhão na Câmara Baixa. Colaborou na ‘’Pacotilha’’, na ‘’Revista do Norte’’ e na revista ‘’Atenas’’. Fundou na Academia Maranhense de Letras, a Cadeira n.2, que tem como patrono Aluísio de Azevedo.

Antologia da Academia Maranhense de Letras

BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Gonçalves Dias’’ in ‘’Poliantéia’’ – São Luís, 1904, p.272) ‘’Mosaicos’’, contos. Tip. Teixeira – Maranhão, 1908, 129 p.3) ‘’As Cruzadas’’, conferencia. Imp Of. – Maranhão, 1909, 19 p.4) ‘’O Dominó Vermelho’’, contos. L. Carvalho & C. - Maranhão, 1909, 111 p.5) ‘’Silhuetas’’. Imp. Of. – Maranhão, 1911, 102 p. 6) ‘’Contos da minha terra’’. Imp. Of. – Maranhão, 1911, 231 p.7) ‘’A Tocantina’’. Imp. Nac. - Rio de Janeiro, 1923, 8 p.8) ‘’O ouro maranhense’’ in ‘’Folha do Norte’’, março de 1934 – Belém.

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Manuel Francisco Pacheco, português de origem, nasceu em Setúbal, a 9 de março de 1874 e faleceu em Lisboa, a 17 de setembro de 1952. Vindo ter ao Maranhão, em 1900, aqui contraiu núpcias e de tal maneira se radicou à terra e tantos serviços lhe prestou, que o seu nome está intimamente ligado à nossa historia, especialmente no campo intelectual, em que teve papel preponderante ao lado de Antônio lobo. Jornalista, professor, historiógrafo, geógrafo, orador e diplomata. Foi lente do Liceu Maranhense, professor ‘’honoris causa’’ da antiga Faculdade de Direito do Maranhão e sócio fundador da Academia Maranhense de Letras, em que criou a Cadeira n. 5, patrocinada por Celso Magalhães; pertenceu, ainda, aos Institutos Históricos de Bahia, Pará e Pernambuco, foi sócio correspondente das Academias de Letras de Alagoas e Piauí, da Academia de Ciências de Lisboa e membro das Sociedades de Geografia de Lisboa e do Rio de Janeiro. A serviço do Governo de sua pátria, foi cônsul em Maranhão e Pará, no Brasil, e Cardiff e Liverpool, na Inglaterra, e secretário da Presidência da República e da Comissão de Fomento da Exploração Portuguesa.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’O Sangue Latino’’ – Lisboa, 1896.2) ‘’O Centenário Indiano’’ – Belém, 1897.3) ‘’Os Escritores Portugueses: I – Teófilo Braga’’ – Manaus, 1899.4) ‘’O Jubileu de João de Deus’’ – Manaus, 1900.5) ‘’A Questão do Acre’’ – Manaus, 19006) ‘’O Maranhão e seus recursos’’ – São Luís, 1902.7) ‘’O Comércio Maranhense’’ – São Luís, 1903.8) ‘’O sonho de Tiradentes, teatro – São Luís, 1903.

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Godofredo Mendes Viana nasceu em Codó, aos 14 de julho de 1878 e faleceu no Rio de Janeiro, aos 12 de agosto de 1944. Formou-se em Direito pela Faculdade da Bahia e exerceu o Ministério Público e a judicatura em seu Estado natal. Catedrático de Direito Constitucional da antiga Faculdade de Direito do Maranhão. Foi deputado estadual e federal pelo Maranhão. Eleito Governador no quadriênio 1922-1926. Godofredo Viana notabilizou-se como jurista e escritor castiço. Nos últimos anos da vida dedicou-se à ficção, publicando um romance e alguns contos. Na Academia Maranhense de Letras fundou a Cadeira n.15, patrocinada por Odorico Mendes.

Antologia da Academia Maranhense de Letras

BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Formas processuais’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1908. 80, XVIII pp.2) ‘’A Constituição Brasileira’’. Imp. Of. – Maranhão, 1909. 22 p.3) ‘’Código do Processo Civil e Comercial do Estado do Maranhão’’. Imp. Of.

Ma. Oficial – Maranhão, 1911.4) ‘’No país do Direito’’. Imp. Of. – Maranhão, 1914, 224 p.5) ‘’Terra de ouro’’. Evocações históricas.6) ‘’Ao povo do Maranhão’’. Ed. Do Amor – São Luís, 1926. 12 p.7) ‘’Na tribuna’’. Imp. Of. – São Luís, 1926. 12 p.

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Inácio Xavier de Carvalho nasceu em São Luís, a 26 de agosto de 1871 e faleceu no Distrito Federal, a 17 de maio de 1944. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife, foi Juiz Substituto Federal no Maranhão; magistrado, professor, jornalista e poeta. Na opinião de Reis Carvalho, em seu estudo sobre a ‘’Literatura Maranhense’’, foi quem marcou, com o livro de estréia publicado em 1894, o início do ciclo ‘’decadentista’’ nas letras maranhenses, nas quais avulta como uma das expressões mais fortes. Dominando com segurança a arte e sabendo trabalhá-la com mestria, foi, sem favor, dos melhores sonetistas que temos tido, de um alto poder de idealização e de expressão estética (Antonio Lobo). Um dos fundadores da Academia Maranhense de Letras, nela criou a Cadeira n. 9, sob o patrocínio de Gonçalves Dias; posteriormente, com a ampliação do quadro social para o numero clássico, foi feito patrono da Cadeira n.37, cujo primeiro ocupante seria Ribamar Pereira.

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BIBLIOGRAFIA:

1) ‘’Frutos Selvagens’’ – São Luís, 1893.2) ‘’Missas Negras’’ – Manaus, 1902, 48 p.3) ‘’Parábolas e Parabolas’’, versos humorísticos – Pará, 1919, 32 p.

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José Ribeiro do Amaral nasceu em São Luís, aos 3 de maio de 1853 e faleceu na mesma cidade, ao 30 de abril de 1927. Estudou no afamado Colégio de N. S. da Glória e ele próprio, depois, educador provecto, tendo fundado e dirigido o ‘’Colégio de São Paulo’’, em cujos bancos escolares receberam o pão do espírito dezenas de maranhenses ilustres. Funcionário público zeloso, Ribeiro do Amaral dirigiu o Liceu Maranhense e a Biblioteca Pública. Catedrático de Geografia e História do Liceu Maranhense. Possuía a maior coleção de jornais antigos do Maranhão e sobre esse material precioso trabalhou longos anos, legando-nos alguns livros de valor, como ‘’Efemérides’’e ‘’O Maranhão no Centenário da Independência’’. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e na Academia Maranhense de Letras, de que foi fundador, ocupava a Cadeira n.11, patrocinada por João Francisco Lisboa.

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BIBLIOGRAFIA:

• ‘’O conde d’Escragnolle’’. J. Leite. – Rio de Janeiro, s. d.• ‘’O Estado do Maranhão em 1896’’. Tip. Frias. – Maranhão, 1879,202 p.• ‘’Apontamentos para a História da Revolução da balaiada na Província do

Maranhão - 1873-1839’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1908. 138 p.• ‘’Apontamentos para a História da Revolução da balaiada na Província do

Maranhão - 1840-1841’’. Tip. Teixeira – Maranhão, 1906. 138 p.• ‘’Apontamentos para a História da Revolução da balaiada na Província do

Maranhão’’.Tip. Teixeira – Maranhão, 1908. 138 p.