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28.MAIO SEXTA-FEIRA —— 21H00 IGREJA DE S. FRANCISCO APRESENTA 2ª RESIDÊNCIA—2021 E. Grieg W. A. Mozart P. Tchaikovsky FOLHA DE SALA

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28.MAIO SEXTA-FEIRA —— 21H00

IGREJA DE S. FRANCISCO

APRESENTA

2ª RESIDÊNCIA—2021

E. Grieg W. A. Mozart

P. Tchaikovsky

FOLHA DE SALA

2ª RESIDÊNCIA

E. Grieg W. A. MozartP. Tchaikovsky

ORQUESTRA DE GUIMARÃESapresenta

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A Orquestra de Guimarães apresenta, na sua segunda residência artística de 2021, um programa composto por três obras essenciais no repertório para cordas.

O concerto inicia com a célebre suite “Holberg” op. 40 de Grieg, composta por cinco breves andamentos, bem ao estilo barroco a suite subintitulada From Holberg’s Time, foi dedicada ao poeta e dramaturgo dinamarquês Ludvig Holberg.

Como todas as suítes barrocas a obra inicia com um Praeludium ou prelúdio. Ao estilo da tocata barroca, com um fluxo contínuo de figuras velozes e enérgicas e escalas apressadas: um aquecimento para a orquestra.

Em seguida, vem a “Sarabande”, em tempos barrocos, uma dança lenta e majestosa em 3/4.

Em terceiro lugar, surge uma “Gavotte”, uma dança graciosa e de ritmo moderado que inclui uma dança contrastante chamada

“Musette”. O quarto movimento, Air não é uma dança, mas uma canção

elegíaca, inspirada em Bach. O único movimento numa tonalidade menor (Sol menor), é o coração triste da Suíte Holberg: uma bela fusão de estilo barroco e o próprio lirismo comovente de Grieg.

A suíte fecha com um “Rigaudon”, uma dança francesa com um caráter alegre e vivaz. Este andamento apresenta solistas de violino e viola imitando o estilo folk animado do violino norueguês mas de uma maneira muito polida.

De seguida a Orquestra de Guimarães interpretará o “Divertimento” para cordas em si bemol maior, K. 137 de Wolfgang Amadeus Mozart. Composto durante a adolescência muito provavelmente durante uma das inúmeras viagens realizadas pelo jovem prodígio cuja infância e juventude foi maioritariamente passada na estrada a tocar e a viajar pela Europa com o seu pai.

A origem obra, está envolta em algumas incertezas, frequentemente chamada de “Sinfonia de Salzburgo, (é o manuscrito que a intitula de “Divertimenti”) a obra foi provavelmente concebida, como seria habitual para quarteto de cordas sendo posteriormente adaptada para orquestra de cordas.

A estrutura pouco habitual - um andante e dois andamentos rápidos - assim como a sofisticação harmónica tornam este

“Divertimento” uma referência incontornável da genialidade do jovem prodígio.

A última obra a ser interpretada é a “Serenata” para cordas em dó maior, op. 48 de Tchaikovsky. Composta entre 21 de setembro e 4 de novembro de 1880 esta serenata para cordas, composta “por convicção interior”, nas palavras de Tchaikovsky. “É uma peça sincera e, por isso, atrevo-me a pensar, não falta qualidades reais”. Aquando da

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estreia obra foi um grande sucesso, o movimento da valsa teve que ser repetido.

O primeiro movimento - “na forma de uma sonatina”, como indica a partitura - foi, nas palavras do compositor, uma imitação deliberada do estilo de Mozart.

Na valsa do segundo movimento, Tchaikovsky apresenta uma de suas mais conseguidas melodias.

A elegia profundamente expressiva que se segue começa com a mesma escala ascendente que lançou a melodia da valsa.

O final baseia-se em duas canções folclóricas, uma para a introdução, a outra como tema principal do Allegro. A coda revela que a exuberante melodia folclórica e o amplo e solene tema que abriu a serenata são, na verdade, apenas parentes distantes.

M/6 | Duração: ca. 70 minutos sem intervalo

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E. GRIEGHolberg Suite, Op. 40

I. PraeludiumII. Sarabande III. Gavotte IV. Air V. Rigaudon

W. A. MOZARTDivertimento para cordas em si bemol maior, K. 137

I. Andante II. Allegro di molto III. Allegro assai

P. TCHAIKOSVKYSerenata para cordas em dó maior, op. 48

I - Pezzo in forma di sonatina: Andante non troppoII - Valse: Moderato - Tempo di valse III - Élégie: Larghetto elegiaco IV - Finale (Tema russo): Andante - Allegro con spirito

Vítor Matos direção

PROGRAMA

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VÍTOR MATOSDireção musical

Vítor Hugo Ferreira de Matos (nascido em 1977), estudou nos Conservatórios de Música de Braga e do Porto, nas classes dos professores José Matos e Moreira Jorge, com quem concluiu o curso de clarinete.

Em 2001 obteve o diploma de Licenciatura na ESMAE. De 2001 a 2007, estudou com o clarinetista Alessandro Carbonare.

Tem realizado diversos recitais em Roma, a convite do Instituto Santo António dos Portugueses, interpretando várias obras em primeira audição, destacando-se o Concerto para Clarinete e Orquestra que o compositor Joaquim dos Santos lhe dedicou.

Como instrumentista colaborou com a Orquestra do Norte, Sinfonieta do Porto, Orquestra de Câmara Musicare, Filarmonia das Beiras e Gulbenkian. Apresentou-se a solo e em música de Câmara nos seguintes festivais internacionais de música: Encontros de Primavera-Guimarães, Póvoa de Varzim, Gaia, Cascais, Mateus, Toulouse e Música Viva. Estudou direção de orquestra com o Maestro Cesário Costa.

No campo da direção de orquestra tem dirigido diversas orquestras entre as quais Orquestra do Norte, Orquestra Estúdio, Orquestra de Câmara do Minho, Orquestra Académica da Universidade do Minho, Orquestra do Conservatório e Teatro de Kaiserslautern e, da Rádio Sul da Alemanha, interpretando obras do período barroco ao contemporâneo.

No campo da Opera, dirigiu o “O Pequeno Limpa Chaminés”, “Arca de Noé” de B. Britten e a “Carmen” de Bizet, todas elas produções

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nacionais. No campo operático, no âmbito da Guimarães Capital Europeia da Cultura, dirigiu a opera de Maurice Ravel, Les Enfants et Sortilege.

Teve o privilégio de dirigir solistas de prestígio tais como Patrizia Porgio, Peter Arnold, Ilya Grubert, Dora Rodrigues Luís Pipa, Pavel Gomziakov, Samuel Bastos, Elisabete Matos entre outros. Foi galardoado no âmbito de direção de orquestra, por diversas vezes, destacando-se os prémios obtidos em Barcelona e em Roma (Prémios “Bachetta d’oro” para melhor maestro, “Bachetta de argento” como melhor interpretação). Em 2007, dirigiu a Orquestra da Escola Sinfónica de Madrid no âmbito dos Cursos de Especialização em Música Contemporânea e Direcção de Orquestra, na Universidade de Alcala de Henares (Madrid) com os maestros Arturo Tamayo e Jesus Lopez Coboz.

A experiência de ensino, inclui master classes em Guimarães (Cursos Internacionais), Escolas Profissionais de Música de Viana do Castelo e JOBRA, Madeira, Horschule de Kaisrslautern. Destacam-se na sua classe vários alunos premiados em Concursos Nacionais e Internacionais

Atualmente Vítor Matos é Professor Auxiliar do Departamento de Música da Escola de Artes e Humanidades da Universidade do Minho. É maestro titular da Orquestra de Guimarães.

Master em Direção de Orquestra e Doutorado pela Universidade de Évora em Música Musicologia- Interpretação.

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ORQUESTRA DE GUIMARÃES

A Orquestra de Guimarães, projeto cultural criado em 2014 pela Câmara Municipal, apresenta-se como uma medida ambiciosa e singular que pretende, com base na excelência, integrar e potenciar o talento de artistas da região, proporcionando-lhes o contacto com a prática musical orquestral. Baseado nos fortes laços criados entre a comunidade e as artes performativas, este projeto visa a criação de uma rede artística de referencia, salvaguardando assim dois fatores fundamentais para o sucesso: a sustentabilidade e a estabilidade. Com a direção artística de Vítor Matos, a Orquestra de Guimarães promove actualmente em média cerca de sete residências artísticas anuais com uma programação inovadora, diversificada e abrangente. São ainda dignas de destaque as colaborações regulares com os diversos Festivais organizados na cidade tais como Guimarães Jazz, FIMRG ou WestWayLab assim como a organização anual do Festival Guimarães Allegro a festa da música erudita.

DIREÇÃO MUSICAL Vítor Matos

PROGRAMAÇÃO Domingos Castro

PRODUÇÃOBruno Leite

VIOLINO I Nuno Meira Pedro Oliveira Tiago Santos Rafaela Silva Inês Pais VIOLINO II Ana Filipa Abreu Joaquim Matos Mara Silva Joaquim Pereira VIOLA Emídio Ribeiro Cristóvão Andrade Rafael Andrade Helena Leão VIOLONCELO Carina Albuquerque António Ferreira Luís Nogueira CONTRABAIXO Joana Lopes Daniel Gomes

COMPOSIÇÃO

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Entrada livre, limitada à capacidade do espaço. A reserva de lugar é obrigatória e pode fazê-lo aqui. Deverá ser efetuada até 24 horas antes do espetáculo.Abertura de portas às 20:30.Evento efetuado de acordo com as nor-mas da Direção Geral de Saúde, em vigor.O uso de máscara é obrigatório em todo o espaço.Por favor, mantenha a distância no inte-rior do local e no acesso à sala.No final do concerto, por favor, aguarde no seu lugar até orientação do assistente de sala para uma saída coordenada.