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Externato do Parque Maio de 2011 Antero de Quental Biografia Duarte Gomes|Duarte Nunes|4º B

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Externato do Parque

Maio de 2011

Antero de Quental Biografia

Duarte Gomes|Duarte Nunes|4º B

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Antero Tarquínio de Quental nasceu em Ponta Delgada na Ilha de São

Miguel, Açores, no dia de 18 de Abril

de 1842 e suicidou-se no dia 11 de

Setembro de 1891, com dois tiros na

boca, disparados num banco de jardim

de um convento onde havia um letreiro

na parede com a palavra escrita

"esperança".

Foi um escritor e poeta português tendo

um papel importante no movimento da

geração de 70.

Durante a sua vida, Antero de Quental dedicou-se à poesia, à filosofia e à

política. Em Coimbra, aos 16 anos, estudou Direito e manifestou as suas

primeiras ideias socialistas. Fundou em Coimbra a Sociedade do Raio, que

pretendia renovar o país pela literatura.

Em 1861, publicou os seus primeiros sonetos. Quatro anos depois, publicou as

Odes Modernas.

Em 1866 foi viver para Lisboa, onde trabalhou como operário e tipógrafo

profissão esta que exerceu também em Paris, entre Janeiro e Fevereiro de

1867.

Em 1868 regressou a Lisboa, onde formou o cenáculo, de que fizeram parte,

entre outros, e Eça de Queirós, Abílio de Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão.

Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português. Em 1869, fundou o

jornal. A República, com Oliveira Martins, e em 1872, juntamente com José

Fontana, passou a editar a revista o “Pensamento Social”.

Em 1873 herdou uma quantia considerável de dinheiro, o que lhe permitiu viver

dos rendimentos dessa fortuna.

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Em 1874, teve tuberculose e descansou por um ano, mas em 1875, fez a

reimpressão das Odes Modernas.

Em 1879 mudou-se para o Porto, e em 1886 publicou “Sonetos Completos”,

considerada como sua melhor obra poética, com características autobiográficas

e simbolistas.

Em 1880, aceitou as duas filhas do seu amigo, Germano Meireles, que faleceu

no ano de 1881. Por razões de saúde e conselho do seu médico foi viver para

Vila do Conde, onde fixou residência até Maio de 1891, com pequenos

intervalos nos Açores e em Lisboa. O período da Vila do Conde foi considerado

o melhor poeta, o melhor período da sua vida.

Em 1886 foram publicados os Remoques Completos voltando depois a Vila do

Conde. Devido à sua estadia em Vila do Conde, foi criada nesta cidade, em

1995, o "Centro de Estudos Anterianos".

Em 1890, presidiu à Liga Patriótica do Norte, mas durante pouco tempo.

Quando regressou a Lisboa, em Maio de 1891, foi para a casa da irmã, Ana de

Quental. Sofria da doença Transtorno Bipolar e nesse momento o seu estado

de depressão era permanente.

Obras

Sonetos de Antero, 1861

Beatrice e Fiat Lux, 1863

Odes Modernas, 1865 (na origem da polémica Questão Coimbrã).

Reeditadas em 1875.

Bom Senso e Bom Gosto, 1865 (opúsculos)

A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais, 1865 (na origem da

polémica Questão Coimbrã)

Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX, 1865

Portugal perante a Revolução de Espanha 1868

Primaveras Românticas, 1872

Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa, 1872

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A Poesia na Actualidade, 1881

Sonetos Completos, 1886

A Filosofia da Natureza dos Naturistas, 1886

Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX, 1890

Raios de extinta luz, 1892

A Bíblia da Humanidade

Leituras Populares

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Antero_Tarqu%C3%ADnio_de_Quental, URL

consultado no dia 5 de Maio se 2011]

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José Régio Biografia Maio de 2011 Externato do Parque Beatriz Xavier | Joana | 4º B

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José Maria dos Reis Pereira, mais

conhecido por José Régio, nasceu no

seio de uma família da burguesia

provincial, filho de joalheiros, em Vila do

Conde, no dia 17 de Setembro de 1901,

e faleceu em Vila do Conde, no dia 22

de Dezembro de 1969.

Foi um escritor português que viveu grande parte da sua vida na cidade de

Portalegre, de 1928 a 1967. Foi, provavelmente, o único escritor em língua

portuguesa a dominar com igual perfeição todos os géneros literários: poeta,

dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, jornalista,

crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura,

para além de editor e director da importante revista literária Presença. Foi

também desenhador, pintor, e grande coleccionador de arte sagrada e popular.

Era irmão do poeta, pintor e engenheiro Júlio Maria dos Reis Pereira.

Aos dezoito anos foi para Coimbra, onde se licenciou em Filologia Românica

em 1925 com o tema “As Correntes” e “As Individualidades na Moderna Poesia

Portuguesa”. Este tema na época não teve muito sucesso, uma vez que

valorizava poetas quase desconhecidos na altura, como Fernando Pessoa e

Mário de Sá-Carneiro, mas, em 1941, foi publicada com o título “Pequena

História da Moderna Poesia Portuguesa”.

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Em 1927 começou a ensinar num liceu no Porto, até 1928, e a partir desse ano

em Portalegre, onde esteve quase quarenta anos.

Como escritor, José Régio é considerado um dos grandes criadores da

moderna literatura portuguesa. Incidiu em toda a sua obra problemas relativos

ao conflito entre Deus e o Homem, o indivíduo e a sociedade.

Seguiu os gostos do irmão, Júlio Saul Dias e expressou também o seu talento

para as artes plásticas ilustrando os seus livros.

Teve ao longo da sua vida uma participação activa na vida pública, mantendo-

se fiel aos seus ideais trabalhistas, apesar do regime conservador de então,

mas sem aceder igualmente com a arte violenta. Recebeu em 1966 o “Prémio

Diário de Notícias” e em 1970 o “Prémio Nacional da Poesia". Hoje em dia as

suas casas em Vila do Conde e em Portalegre são casas-museu.

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_dos_Reis_Pereira, URL

consultado no dia 5 de Maio de 2011]

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Externato do Parque

Abril de 2011

Júlio Dantas Biografia

Beatriz Campos e Gonçalo do 4º B

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Júlio Dantas nasceu em 1962, em Lagos, e

faleceu no dia 19 de Maio de 1876 em

Lisboa. Foi médico, político e diplomata

distinguindo-se como um dos mais

conhecidos intelectuais portugueses das

primeiras décadas do século XX.

Filho de Casimiro Augusto Vanez Dantas que

era militar, escritor e jornalista, e de Maria

Augusta Pereira de Eça que estudou no

Colégio Militar, em Lisboa, inscrevendo-se

seguidamente no curso de Medicina da

Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa.

Pouco depois ingressou no Exército Português, sendo oficial médico a partir de 1902.

Na carreira de medicina militar, optou por uma prática no campo da psiquiatria,

dedicando-se simultaneamente à literatura e a uma intensa actividade intelectual e

social, que o tornou conhecido nos meios políticos e nos círculos cultos de Lisboa. Em

1905 foi eleito deputado às Incisões.

Aceitou também uma carreira no ensino artístico e foi director do Conservatório

Nacional de Lisboa, sendo ali professor de História da Literatura e director da Secção

de Arte Dramática.

Foi um dos fundadores da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais

Portugueses, a SECTP, de que foi o primeiro presidente. Aquela sociedade deu origem

à Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

Na sua actividade intelectual foi um polígrafo, cultivando os mais variados géneros

literários, da poesia ao romance e ao jornalismo, mas foi como dramaturgo que ficou

mais conhecido, em particular pela sua peça: A ceia dos cardeais feito em 1902, uma

das mais populares produções teatrais portuguesas de sempre.

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Na literatura revelou-se um verdadeiro autor, dedicando-se aos mais variados géneros

literários, desde a poesia, o teatro, o conto, o romance e a crónica até ao ensaio.

Alcançou grandes êxitos com as suas peças teatrais, com obras como A Severa, A Ceia

dos Cardeais (obra que foi traduzida para mais de 20 línguas), Rosas de Todo o Ano e O

Reposteiro Verde.

Júlio Dantas é lembrado na sua cidade natal, Lagos, por um busto, localizado em Santo

Amaro, na área envolvente ao Mercado Novo, dando também o nome à biblioteca

pública da cidade. É também patrono da Escola Secundária Júlio Dantas, a principal

escola pública de ensino secundário daquela cidade.

Obra

Poesia

Nada (1896)

Sonetos (1916)

Teatro

O Que Morreu de Amor (1899)

Viriato Trágico (1900)

A Severa (1901)

A Ceia dos Cardeais (1902)

Paço de Vieiros (1903),

Um Serão nas Laranjeiras (1904)

Rosas de Todo o Ano (1907)

Auto de El-Rei Seleuco de Camões (1908)

Soror Mariana (1915)

O Reposteiro Verde (1921)

Frei António das Chagas (1947)

Prosa

Outros Tempos (1909)

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Figuras de Ontem e de Hoje (1914)

Pátria Portuguesa (1914)

O Amor em Portugal no Século XVIII (1915)

Abelhas Doiradas (1920)

Arte de Amar (1922)

Cartas de Londres (1927)

Alta Roda (1932)

Viagens em Espanha (1936)

Marcha triunfal (1954)

Traduções

Rei Lear (de William Shakespeare)

Cyrano de Bergerac (de Edmond Rostand)

O Azougue (de Paul Saunière). Lisboa: Empresa Editora, 1898.

O Caminheiro (tradução libérrima da peça em 5 actos homónima de Jean

Richepin). Lisboa: Livraria da Viúva Tavares Cardoso, 1905.

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Dantas,URL consultado no dia 5 de Maio de

2011]

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EXTERNATO DO PARQUE

Maio de 2011

Leonor de Almeida Biografia

Inês e Constança do 4º B

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Leonor da Almeida Portugal de Lorena e

Lencastre nasceu em Lisboa, no dia 31 de

Outubro de 1750 e faleceu em Benfica, no dia

11 de Outubro de 1839. Foi uma nobre e

poetisa portuguesa.

Conhecida como "Alcipe", era filha de D. João

de Almeida Portugal, conde de Assumar.

Nascimento e Juventude

Era filha do 2º Marquês de Alorna: D. João de Almeida Portugal. A família

foi perseguida pelo Marquês de Pombal por causa do grau de parentesco

com os Távoras.

Leonor de Almeida Portugal foi aprisionada no convento de São Félix, em

Chelas, com a mãe e a irmã, desde 1758 a 1777, quando tinha apenas 8 anos.

O seu pai estava preso na Torre de Belém. Mais tarde, Forte da Junqueira,

foi suspeito de conhecimento do crime dos Távoras.

Na verdade, segundo informa Hernâni Cidade, em Marquesa de Alorna, «foi

acusado de ter emprestado uma espingarda a um dos conjurados». Este

esteve no exílio desde 1803 a 1814.

Além dos seus trabalhos artísticos e literários, D. Leonor entregava-se

também à pintura, e dedicava-se ao serviço de enfermeira, de refeitoreira e

de organista do convento. Conhecia, a fundo várias línguas, tinha uma vasta

instrução científica, desenhava e pintava admiravelmente. Era de carácter

afável, sabia amenizar com a sua meiguice e candura as amarguras da mãe,

tornara-se querida de todas as religiosas.

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Casou em Lisboa no dia 15 de Fevereiro de 1779 com Carlos (Pedro Maria

José) Augusto Conde de Oyenhausen-Groewenbourg no Sacro Império

Romano.

Tornou-se notável em Viena como poetisa e pintora.

O marido estava nomeado governador do Algarve quando morreu no dia 3 de

Março de 1793, aos 54 anos. Nessa altura, D. Leonor retirou-se com os

filhos para suas propriedades de Almeirim, e outras em Almada. Entregou-

se à educação dos filhos, estimada pelos benefícios que dispensava aos

pobres; em Almeirim, pagava a uma mestra para ensinar as prostitutas da

vila e das povoações vizinhas a ler, escrever, coser. Foi nomeada dama de

honor da rainha D. Carlota Joaquina e encarregada de elaborar os desenhos

para a decoração do paço da Ajuda, o que não executou.

Voltou em 1809. A sua situação tornava-se crítica: o irmão, D. Pedro, partira

para França no comando da Legião Portuguesa, e apesar de ter mandado seu

filho para o Rio de Janeiro, os governadores do reino a intimaram para

partir.

Regressando do exílio, reivindicou em 1815 por morte do irmão o título e os

vínculos por ele.

Fonte de pesquisa

[ http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonor_de_Almeida_Portugal URL consultado

no dia 5 de Maio de 2011]

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Março de 2011

Externato do Parque

Maria Alberta Menéres

Biografia

Duarte Cunha | Guilherme Pedroso do 4º B

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Maria Alberta Rovisco Garcia Meneres de Melo e Castro nasceu no dia

25 de Agosto de 1930, na

cidade de Vila Nova de Gaia

e foi professora, jornalista e

escritora portuguesa.

Autorizada em Ciências

Histórico-Filosóficas, escreveu

o primeiro livro em 1952, com

o título de “Intervalo”. Em

1960, Água Memória, ganhou

o prémio do Concurso

Internacional de Poesia

Giacomo Leonardo.

De 1965 a 1973 foi uma professora de Ensinos Técnicos, Preparativo e

Secundário, tendo leccionado Língua Portuguesa e História. Colaborou

com vários jornais e revistas- Diário de Notícias, Távora Redonda,

Cadernos do Melodia e Diário Popular, onde coordenou a secção de

iniciação à literatura.

De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis

da Rádio e da Televisão de Portugal e no paralelo, organizou a

Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, com o seu marido Ernesto de

Melo e Castro.

Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista “Pais”. Entretanto, na Provedoria da

Justiça, foi-lhe dada a responsabilidade de Provedora de Justiça de

Crianças.

A sua obra infanto-juvenil inclui poesia, contos, Banda desenhada,

teatro, novelas, cómicos e a adaptação de clássicos da literatura. Em

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1986 recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para

Crianças e Jovens, pelo conjunto da sua obra literária. Em 2004 deu

nome a um agrupamento de escolas, na Tapada das Mercês, em Sintra.

Obras

Ficção

O Poeta Faz-se aos 10 Anos, 1973, Edições Asa, (ISBN 972-41-2031-

7)

A canção do vento, 1975

Hoje há Palhaços, 1977 (ISBN 972-41-2978-0)

Primeira Aventura no País do João em 1977

À Beira do Lago dos Encantos, 1995

Prosa

Intervalo, 1952

Cântico de Barro, 1954

A Palavra Imperceptível, 1955

Oração de Páscoa, 1958

Água - Memória, 1960

Os poemas Escolhidos,

A Pegada do Homem das Neves, 1962

Poemas Escolhidos, 1962

Os Mosquitos de Suborna, 1967

Conversas em Versos, 1968

Figuras, Figuro nas, 1969

O poema disse ao poema, 1974

O Robot Sensível, 1978

Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, 1982

Semana sim semana não pombas, 1998

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Infantil

Clarinete 1930

Figuras Figurinhas, 1969

A Pedra Azul da Imaginação, 1975

A Chave Verde ou os Meus Irmãos, 1977, (ISBN 972-41-2375-8)

Semana Sim, Semana Sim, 1979

O Que É Que aconteceu na Terra onde Precípuos, 1980

Um Peixe no Ar, 1980

O Trintão Centenário, 1984

Dez Dedos Dez Segredos, 1985

À Beira do Lago dos Encantos, 1988

Quem faz hoje anos, 1988 Editorial Caminho (ISBN: 9789722106764)

Colecção “1001 Detectives 15 volumes (em colaboração com

Natércia Rocha e Carlos Correia), entre 1987/92

Sigam a Borboleta, 1996

100 Histórias de Todos os Tempos, Edições Asa 2003

Passinhos de Mariana, Edições Asa, 2004 - (ISBN 972-41-3270-6)

"Camões, o Super Herói da Língua Portuguesa" 2010

Outra vez não!

Ulisses

Fonte de pesquisa

(http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3APesquisar&redirs=1&sear

ch=Maria+Alberta+Rovisco+Garcia+Meneres+de+Melo+e+Castro+&fulltext=Se

arch&ns0=1&searchengineselect=mediawiki, URL consultado no dia 5 de Maio

de 2011)

Page 19: apresentacao

Maria Amália Vaz Carvalho Biografia Bruno e Alexandre 4º B Externato do Parque Maio de 2011

Page 20: apresentacao

Maria Amália Vaz de Carvalho nasceu em

Lisboa, no dia 2 de Fevereiro de 1847 e

faleceu em Lisboa, no dia 24 de Março de

1921. Foi uma escritora poligráfica e

poetisa, autora de contos e poesia, mas

também de ensaios e biografias. Colaborou

em diversos jornais e revistas, publicando

narrações de crítica literária e opiniões

sobre moral e educação, para além de ter

analisado, com notável clarividência, a

condição e o papel da mulher na sociedade

do seu tempo. Foi a primeira mulher a

entrar na Academia de Ciências de Lisboa,

eleita em 13 de Junho de 1912.

Filha de José Vaz de Carvalho e de Maria Cristina de Almeida e Albuquerque. Foi

casada com António Cândido Gonçalves Crespo, também poeta, e foi a primeira

mulher a entrar para a Academia de Ciências em Lisboa.

Escreveu em várias publicações portuguesas (Diário Popular, Repórter, Artes e Letras)

e brasileiras: Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, com o pseudónimo de Maria de

Sucena.

A obra de Maria Amália Vaz de Carvalho, tem um carácter de qualidade., pois, para

além de obras poéticas, também escreveu contos, ensaios, biografias e crítica literária.

Das suas obras, distingue-se. Contos para os nossos filhos, uma colecção de contos

infantis, publicada em 1886, escrita em parceria com o seu marido, António Cândido

Gonçalves Crespo, e que foram aprovados pelo Conselho Superior de Instrução

Pública para utilização nas escolas primárias.

A sua residência foi o primeiro salão literário de Lisboa, por onde passaram grandes

nomes da literatura, e da cultura, portuguesa, como Eça de Queiroz, Camilo Castelo

Branco, Ramalho Ortigão ou Guerra Junqueiro.

Em 1993, o município de Loures instituiu em sua honra o "Prémio Maria Amália Vaz

de Carvalho", recordando o facto de a poetisa haver residido durante a sua infância na

freguesia de Santo Antão do Tojal, então parte do concelho dos Olivais e actualmente

integrada no de Loures.

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Biografias

o Vida do Duque de Palmela Dom Pedro de Sousa e Holstein, 1898-1903

Contos

o Contos para os nossos filhos, 1886

o Contos e Fantasias, 1880

o Crítica Literária

o Alguns Homens do Meu Tempo, 1889

o Pelo Mundo Fora, 1889

o A arte de Viver na Sociedade, 1897

o Em Portugal e no Estrangeiro, 1899

o Figuras de Hoje e de Ontem, 1902

o Cérebros e Corações, 1903

o Ao Correr do Tempo, 1906

o Impressões da História, 1911

o Coisas do Século XVIII em Portugal, Coisas de Agora, 1913

o Educação e Sociedade

o Mulheres e crianças: nota sobre educação, 1880

Ensaios

o Serões no Campo, 1877

Poesias

o Uma Primavera de Mulher, 1867

o Vozes no Ermo, 1867

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Am%C3%A1lia_Vaz_de_Carvalho,URL

consultado no dia 5 de Maio de 2011]

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Filipa| Francisco| 4ºB

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Manuel da Silva Passos nasceu em São Martinho de Guifões, Bouças,

no dia 5 de Janeiro de 1801 e faleceu

em Santarém, no dia 16 de Janeiro de

1862.

É mais conhecido por Passos Manuel.

Era bacharel, formado em Direito, um

advogado parlamentar brilhante,

ministro em vários ministérios é uma

das imagens mais salientes das

primeiras décadas do liberalismo,

assumiu a esquerda do movimento

vintista (predomínio político das Cortes Constituintes, fortemente

influenciadas pela Constituição Espanhola de Cádis). Na fase inicial da

monarquia constitucional, assumiu o papel de líder dos setembristas. O

seu irmão mais velho, e aliado na vida política, José da Silva Passos,

um mais conhecidos políticos da esquerda liberal ficou célebre com a

sua declaração de princípios: “a Rainha é o chefe da nação toda. E

antes de eu ser um dos políticos da esquerda já era da Pátria, a Pátria é

a minha política”.

Filho de Antónia Maria da Silva Passos o seu pai foi Manuel da Silva

Passos, um lavrador com interesses na Real Companhia dos Vinhos no

Alto do Douro e em casas comerciais do Porto. Era o segundo filho do

casal.

Os dois irmãos inscreveram-se em 1817 nas Faculdades de Cânones e

das Leis da Universidade de Coimbra.

Na Universidade, Manuel da Silva Passos revelou-se um estudante

brilhante.

Page 24: apresentacao

Mais tarde iniciou-se na Maçonaria, numa loja de Coimbra, sob o nome

simbólico de Howard, iniciando assim um percurso que o levaria a

Grão-Mestre no norte.

Os dois irmãos foram expulsos da universidade por terem opiniões

políticas diferentes da época.

Manuel Passos foi então para o Porto, onde desiste da prática da

advocacia, alegadamente por falta de clientes. Por causa das suas ideias

políticas teve de procurar refúgio, com o seu irmão e outros, no exército

liberal.

Exilados na Europa aperceberam-se do atraso do nosso país e para a

necessidade de reformas inadiáveis, que os irmãos Passos passam a

defender ardentemente em textos panfletários.

Várias publicações contra o regime começaram a dar uma certa

notoriedade ao seu nome.

A revolução Setembrista mudaria de forma decisiva o panorama político

português. Os seus aderentes, entre os quais Passos Manuel, passariam

a ser conhecidos pelos setembristas.

Deve-se a Passos Manuel a fundação da Academia de Belas Artes.

Nesse mesmo ano de 1836, também por iniciativa de Passos Manuel, foi

criada, por decreto de 27 de Outubro, a Casa Pia de Évora.

A 17 de Novembro de 1836 publicou um decreto criando liceus nas

capitais de distrito, lançando assim as bases do actual sistema de

ensino. Por decreto de 29 de Dezembro de 1836 deu uma nova

organização às escolas de cirurgia de Lisboa e Porto, dando-lhes a

denominação de Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa e Escola Médico-

Cirúrgica do Porto.

Page 25: apresentacao

Também se deve a Passos Manuel, a fundação, em Janeiro de 1837, da

Academia Politécnica do Porto em substituição da antiga Academia Real

de Marinha.

Ainda em matéria de políticas de educação, transformou os estudos da

Universidade, formou um novo plano para as escolas de instrução

primária, recomendou a criação de associações agrícolas, fabris e

industriais nas terras mais importantes do reino. No contexto desta

reforma, por decreto de 5 de Dezembro de 1836, é criada a primeira

faculdade de Direito portuguesa, pela fusão das anteriores faculdades

de Cânones e de Leis da Universidade de Coimbra. Já em 1833, no

âmbito de uma comissão encarregada de propor uma reforma da

instrução pública, Alexandre Tomás de Morais Sarmento, havia

proposto a junção das escolas, sem sucesso.

Além das grandes medidas já citadas, Passos Manuel resolveu, reformar

o sistema tributário, com destaque para as questões aduaneiras.

Em 31 de Dezembro de 1836 promulgou um novo Código

Administrativo, no qual também colaborou seu irmão José da Silva

Passos.

Retirado da vida política, Manuel da Silva Passos casou a 28 de

Dezembro de 1838 com D. Gervásia de Sousa Falcão, filha de João de

Sousa Falcão e de sua mulher D. Maria Xavier Farinha Falcão, uma rica

herdeira descrita como senhora de porte gentil e grave. Teve duas filhas:

D. Beatriz de Passos Manuel, que teve o título de viscondessa de

Passos, em atenção aos serviços de seu pai; e D. Antónia de Passos

Manuel, que casou com Pedro de Sousa Canavarro, neto do 1.º barão de

Arcossó.

Manuel da Silva Passos faleceu na sua casa de Santarém a 17 de

Janeiro de 1862, sem ter tomado posse na Câmara dos Pares. Nunca

aceitou mercês ou títulos, embora a sua filha mais velha tenha sido

Page 26: apresentacao

elevada a viscondessa de Passos, em 1851, em atenção aos

merecimentos do pai.

Publicações

É autor das seguintes obras publicadas:

Memorial sobre a necessidade e meios de destruir promptamente o

tyranno de Portugal, e restabelecer o throno de sua majestade à

senhora D. Maria II e a Carta de 1826, Paris, 1831;

Segundo memorial sobre o estado presente de Portugal, e como não

ha razão, nem direito, nem força para tirar à senhora D. Maria II a

sua coroa, e a nós a nossa liberdade, Paris, 1831;

Breve razoamento a favor da liberdade lusitana, e da senhora D.

Maria II, duqueza do Porto, e rainha constitucional dos

portuguezes, Paris, 1832;

Exame de algumas aptidões e doutrinas, que os senhores Filippe

Ferreira de Araujo e Castro, e Silvestre Pinheiro Ferreira expendem

em seu "Parecer, Notas e Analyse das observações do sr. José

Ferreira Borges", Paris, 1832;

Parecer de dois advogados da Casa do Porto: 1.º sobre a carta

particular que o sr. Cândido José Xavier dirigiu ao sr. Rodrigo Pinto

Pizarro; 2.º sobre a communicação que S. M. E o sr. D. Pedro de

Bragança fez ao general Conde de Saldanha, Paris, 1832;

Resposta aos artigos publicados no "Times" contra o ex.mo sr.

general Conde de Saldanha, e que suppomos serem obra d'um

olheiro chamorro bem conhecido, 1832;

Réponse aux accusations publiées derníérement dans le "Times"

contre le général Comte de Saldanha; dediée á ses amis personnels

et politiques par les citoyens portugais Joseph et Manuel da Silva

Passos, Paris, 1832 (versão em francê, mais extensa, da anterior);

Relatório apresentado às Cortes extraordinárias e constituintes,

pelo ministro secretario de Estado dos Negócios do Reino, Lisboa,

1837;

Page 27: apresentacao

Discurso do sr. Passos (Manuel) pronunciado na sessão de 16 de

Julho de 1841, na Câmara dos Senadores, Porto, 1841 (versa

sobre o requerimento dum estrangeiro, que pedia uma pensão ao

parlamento em remuneração de serviços feitos a causa

constitucional);

Discurso do sr. Passos (Manuel) sobre as contribuições municipaes,

Porto, 1841;

Discurso do sr. Passos (Manuel) pronunciado na sessão de 13 de

Fevereiro de 1840, Porto, 1840 (teve por assunto a questão do

tráfico da escravatura, na discussão da resposta ao discurso da

Coroa);

Discurso do sr. deputado Passos (Manuel) na sessão de 18 de

Outubro de 1844, Lisboa, 1845 (sobre o uso e abuso dos poderes

ditatoriais de que o governo se revestira, por ocasião da

sublevação de Torres Novas em Fevereiro de 1844).

Fonte de pesquisa

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_da_Silva_Passos, URL consultado

no dia 5 de Maio de 2011)

Page 28: apresentacao

Raul Germano Brandão Biografia Maria do Mar|Madalena| 4º B Maio de 2011

Page 29: apresentacao

Raul Germano Brandão nasceu na Foz do rio Douro, a 12 de Março de 1867,

localidade onde passou a sua adolescência e

juventude.

Sendo filho e neto de homens do mar, o oceano e os

homens do mar foram um tema recorrente da sua

obra.

Depois de uma passagem menos feliz por um colégio do Porto, Raul Brandão

vai para o grupo dos nefelibatas.

Em 1891, terminou o curso secundário e depois de uma breve passagem pelo

Curso Superior de Letras, inscreve-se na Escola do Exército. Com este

começo, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada

por longas permanências no Ministério da Guerra envolvido na máquina oficial

militar. Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando uma

extensa obra literária.

Em 1896 foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, onde

conhece a sua futura esposa. Casa no ano seguinte, iniciando a construção de

uma casa, a Casa do alto, na freguesia de Nespereira, arredores daquela

cidade. Aí se fixará em definitivo, gravitando toda a sua vida em torno daquela

localidade, embora com prolongadas estadias em Lisboa e noutras cidades.

Page 30: apresentacao

Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua

produção literária.

Raul Brandão visitou os Açores no Verão de 1924. Dessa viagem resultou a

publicação das obras “As ilhas desconhecidas”. É nas ilhas desconhecidas que

se inspira o conhecido código de cores, das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás;

Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...

Faleceu a 5 de Dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, deixando uma

extensa obra literária e jornalística.

Obras publicadas

Impressões e Paisagens (1890);

História de um Palhaço (1896);

O Padre (1901);

A Farsa (1903);

Os Pobres (1906);

El-Rei Junot (1912);

A Conspiração de 1817 (1914);

Húmus (1917)

Memórias (vol. I), (1919);

Teatro (1923);

Os Pescadores (1923);

Page 32: apresentacao

Teixeira de Pascoaes Biografia Tomás| Vasco|4º B Externato do Parque Maio de 2011

Page 33: apresentacao

Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de

Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos

nasceu em Amarante no dia 8 de Novembro de

1877.

Faleceu aos 75 anos, em Gatão, de bacilose

pulmonar, alguns meses depois da morte da sua

mãe, em 1952.

Nasceu no seio de uma família aristocrática de

Amarante, o segundo filho (de sete) de João

Pereira Teixeira de Vasconcelos, juiz e deputado

às Cortes e de Carlota Guedes Monteiro. Foi uma criança solitária, introvertida

e sensível, muito propenso à contemplação nostálgica da Natureza.

Em 1883, inicia os estudos primários em Amarante, e em 1887 ingressa no

liceu da vila. Em 1895, muda-se para Coimbra onde termina os seus estudos

secundários. Em 1896 inscreve-se no curso de Direito da Universidade de

Coimbra. Ao contrário da maioria dos seus colegas, não faz parte da vida

nocturna de Coimbra, e passa o seu tempo no quarto, a ler, a escrever e a

reflectir.

Licencia-se em 1901 e é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que

exerce durante dois anos.

Sendo um proprietário abastado, não tinha necessidade de exercer nenhuma

profissão para o seu sustento, e passou a residir no solar de família em São

João do Gatão, perto de Amarante, com a mãe e outros membros da sua

família. Dedicava-se à gestão das propriedades, à incansável contemplação da

natureza e da sua amada Serra do Marão, à leitura e sobretudo à escrita. Era

um eremita, um místico natural foi descrito como detentor de poderes

sobrenaturais.

No final da vida, seria amigo dos poetas Eugénio de Andrade e Mário Cesariny

de Vasconcelos.

Page 34: apresentacao

Obra

Poesia

1895 - Embriões

1896 - Belo 1ª parte

1897 - Belo 2ª parte

1898 - À Minha Alma e Sempre

1899 - Profecia (colaboração com Afonso Lopes Vieira)

1901 - À Ventura

1903 - Jesús e Pan

1904 - Para a Luz

1906 - Vida Etérea

1907 - As Sombras

1909 - Senhora da Noite

1911 - Marânus

1912 - Regresso ao Paraíso

Elegias

1913 - O Doido e a Morte

1920 - Elegia da Solidão

1921 - Cantos Indecisos

1924 - A Elegia do Amor

O Pobre Tolo

1925 - D. Carlos

Cânticos - Sonetos

1949 - Versos Pobres

Page 35: apresentacao

Prosa

1915 - A Arte de Ser Português

1916 - A Beira Num Relâmpago

1919 - Os Poetas Lusíadas (conjunto de conferências proferidas na

Catalunha)

1921 - O Bailado

1923 - A Nossa Fome

1928 - Livro de memórias (autobiografia)

1934 - S.Paulo (biografia romanceada)

1936 - S. Jerónimo e a trovoada (biografia romanceada)

1937 - O Homem Universal

1940 - Napoleão (biografia romanceada)

1942 - Camilo Castelo Branco o penitente (biografia romanceada)

Duplo passeio

1945 - Santo Agostinho (biografia romanceada)

Conferências

1919 - Os Poetas Lusíadas (conjunto de conferências proferidas na

Catalunha)

1922 - Conferência

A Caridade (conferência)

1950 - Duas Conferências em Defesa da Paz

Teatro

1926 - Jesus Cristo em Lisboa (colaboração com Raul Brandão)

Page 36: apresentacao

Fonte de Pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Teixeira_de_Pascoaes, URL disponível no 28 de

Abril de 2011]

Page 37: apresentacao

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Urbano Tavares Rodrigues

Biografia

Maio 2011

Manuel Pedro|4º B Externato do Parque

Page 38: apresentacao

Urbano Augusto Tavares Rodrigues nasceu em

Lisboa, no dia 6 de Dezembro de 1923.

É um escritor português.

Filho do escritor Urbano Rodrigues, passou a infância

em Moura. Recebeu as influências das gentes do

campo.

Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de

Lisboa, onde se licenciou em Filologia Românica. Foi

leitor de Português nas universidades de Montpellier,

Ais e Paris, entre os anos de 1949 e 1955. Em 1984

obtém o doutoramento em Literatura, com um tema sobre Manuel Teixeira Gomes. Em

1993 jubila-se como professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de

Lisboa, continuando a exercer a docência na Universidade Autónoma Luís de Camões.

É membro efectivo da Academia de Ciências de Lisboa e membro correspondente da

Academia Brasileira de Letras.

Page 39: apresentacao

Obras publicadas

1949 - Santiago de Compostela

1956 - Jornadas no Oriente

1958 - Jornadas na Europa

1963 - De Florença a Nova Iorque

1973 - Viagem à União Soviética e Outras Páginas

1973 - Redescoberta da França

1976 - Registos de Outono Quente

1999 - Agosto no Cairo: 1956

Ensaios

1950 - Manuel Teixeira Gomes

1954 - Présentation de castro Alves

1958 - O Tema da Morte na Moderna Poesia Portuguesa; integrado depois em

O Tema da Morte: Ensaios

1960; 1981 - O Mito de Don Juan

1960 - Teixeira Gomes e a Reacção Antinaturalista

1961 - Noites de Teatro

1962; 2001 - O Algarve na Obra de Teixeira Gomes

1964 - O Romance Francês Comtemporâneo

1966; 1978 - Realismo, Arte de Vanguarda e Nova Cultura

1966; 1978 - O Tema da Morte: Ensaios

1968 - A Saudade na Poesia Portuguesa

1969 - Escritos Temporais

1971; 2001 - Ensaios de Escreviver

1977 - Ensaios de Após-Abril

1980 - O Gosto de Ler

1981 - Um Novo Olhar sobre o Neo-Realismo

1984 - Manuel Teixeira Gomes: O Discurso do Desejo

1993 - A Horas e Desoras

1994 - Tradição e ruptura

1995 - O Homem sem Imagem

Page 40: apresentacao

Contos e Novelas

1952; 1990 - A Porta dos Limites

1959; 1994 - Bastardos do Sol

1971; 1996 - Estrada de Morrer

1976; 1987 - Viamorolência

1977; 1985 - As Pombas são Vermelhas

1985 - Oceano Oblíquo

1964; 2001 - Terra Ocupada

1964 - A Samarra

1955; 1985 - Vida Perigosa

1956; 1982 - A Noite Roxa

1957; 1998 - Uma Pedrada no Charco

1959; 1990 - As Aves da Madrugada

1960; 1978 - Nus e Suplicantes

1963; 2000 - As Máscaras Finais

1972 - A Impossível Evasão

Contos

1970; 1992 - Contos da Solidão

1977 - Histórias Alentejanas

2003 - A Estação Dourada

2008 - A Última Colina

Antologia

1958 - O Alentejo

1968 - A Estremadura

2003 - O Algarve em Poemas

1989 - Filipa nesse Dia

1991 - Violeta e a Noite

Page 41: apresentacao

1993 - Deriva

1995 - A Hora da Incerteza

1997 - O Ouro e o Sonho

1998 - O Adeus à Brisa

2000 - O Supremo Interdito

2002 - Nunca Diremos quem sois

2005 - O Eterno Efémero

2006 - Ao contrário das Ondas

2007 - Os Cadernos Secretos do Prior do Crato

Narrativa

1969; 1973 - Horas Perdidas

Crónicas

1970; 1974 - A Palma da Mão

1971; 1976 - Deserto com Vozes

1974 - As Grades e os Rio

2003 - God Bless América

1971; 2001 - As Torres Milenárias

Ficção

1972 - Esta Estranha Lisboa

Texto e fotografia

1996 - A Luz da Cal

1998 - Margem da Ausência

Outros

1965; 1998 - Dias Lamacentos

1966 - Roteiro de Emergência

1974 - Perdas e Danos

Page 42: apresentacao

1975 - Diário da Ausência

1975 - Palavras de Combate

1998 - Os Campos da Promessa

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Urbano_Augusto_Tavares_Rodrigues, URL consultado no dia 5 de

Maio de 2011]

Page 43: apresentacao

Externato do Parque

Maio de 2011

Vasco Graça Moura Biografia

Patrícia|Matilde Silva|4ºB

Page 44: apresentacao

Vasco Navarro da Graça Moura nasceu dia 3 de Janeiro de 1942 na Foz do Douro. É

um escritor e, político português.

Foi advogado entre 1966 e 1983 obtendo a sua

licenciatura em Direito, pela Universidade de

Lisboa.

Na década de 80 optou pela carreira literária, que

o havia de confirmar como um nome central da

poesia portuguesa da segunda metade século XX.

Além da poesia, Graça Moura está na escrita como

dramaturgo (composições dramáticas). É também ensaísta e tradutor.

Militante do Partido Social Democrata, desde 1975, exerceu várias funções de

natureza política. Eleito deputado à Assembleia Constituinte, ficou impedido de

exercer o cargo, para assumir funções como Secretário de Estado da Segurança Social

do IV Governo Provisório e como Secretário de Estado dos Retornados do VI Governo

Provisório. Foi também deputado ao Parlamento Europeu.

Foi condecorado com a Ordem de Santiago da Espada, o Prémio Pessoa e o Prémio

Vergílio Ferreira. Pela sua obra literária, foi distinguido com os Prémios de Poesia do

P.E.N. Clube Português e da Associação Portuguesa de Escritores e a Coroa de Ouro do

Festival de Poesia de Struga. Recebeu ainda a Medalha de Ouro da Cidade de Florença

e o Prémio de Tradução 2007 do Ministério da Cultura de Itália, que distingue

anualmente o melhor tradutor estrangeiro de obras italianas, por decisão unânime do

júri.

Obras publicadas

Poesia

Modo Mudando em 1963;

O Mês de Dezembro e Outros Poemas em 1976;

Page 45: apresentacao

A Sombra das Figuras em 1985;

Sonetos Familiares em 1994;

Uma Carta no Inverno em 1997;

Testamento de VGM em 2001;

Antologia dos Sessenta Anos em 2002;

Os nossos tristes assuntos 2006;

Ensaio

Luís de Camões: Alguns Desafios 1980;

Camões e a Divina Proporção em 1985;

Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens em 2000;

Romance

Quatro Últimas Canções em 1987;

A Morte de Ninguém em 1998;

Meu Amor, Era de Noite em 2001;

Enigma de Zulmira em 2002;

Diário e Crónica

Circunstâncias Vividas em 1995;

Contra Bernardo Soares e Outras Observações em 1999;

Traduções

Fedra, de Racine

Andromaca, de Racine

Berenice, de Racine

O Cid, de Corneille

A Divina Comédia, de Dante

Cyrano de Bergerac, de Edmond de Rostand

O misantropo, de Molière

Sonetos, de Shakespeare

Page 46: apresentacao

Prémios

Struga Poetry Evenings

Prémio Pessoa

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_Navarro_da_Gra%C3%A7a_Moura, URL disponível

no dia 28 de Abril de 2011]

Page 47: apresentacao

EXTERNATO DO PARQUE

Maio de 2011

Venceslau José de Sousa Morais Biografia

L E O N O R | M A T I L D E P I N H O L | 4 º B

Page 48: apresentacao

Venceslau José de Sousa de Morais nasceu em Lisboa a 30 de Maio de 1854 e faleceu a

1 de Julho de 1929 em Tokushima.

Foi um militar da Marinha Portuguesa e

escritor.

Era filho de Venceslau de Morais e de Maria

Amélia Figueiredo, oficial da marinha.

Completou o curso Escola Naval em 1875,

e prestou serviço em Moçambique, Macau,

Timor Portugal e no Japão.

Após ter frequentado a Escola Naval serviu

a bordo de diversos navios da Marinha de Guerra Portuguesa. Em 1885 viaja pela primeira

vez até Macau, onde se estabeleceu. Foi imediato da capitania do Porto de Macau e

professor do respectivo liceu desde a sua fundação em 1894. Durante a sua estadia em

Macau casou com Vong-Io-Chan (Atchan), mulher chinesa de quem teve dois filhos, e

estabeleceu laços de amizade com Camilo Pessanha.

Como gostava muito do Japão, abandonou a mulher e os seus dois filhos, exercendo a

profissão de cônsul em Kobe.

Aí a sua vida é marcada pela sua actividade literária e jornalística, pelas suas relações

amorosas com duas japonesas e crescente "japonização".

Durante os trinta anos que se seguiram Venceslau de Morais tornou-se a grande fonte de

informação portuguesa sobre o Oriente, partilhando as suas experiências íntimas do

quotidiano japonês com os seus leitores Portugueses.

Mais tarde mudou-se para Tokushima, terra natal de uma das suas paixões amorosas.

A sua vida passou a ser muito semelhante à vida dos japoneses e com a sua saúde muito

fragilizada viria a falecer em Tokushima em 1 de Julho de 1929.

Venceslau de Morais foi autor de vários livros sobre assuntos ligados ao Oriente, em

especial o Japão.

Page 49: apresentacao

Obras

1895 - Traços do Extremo Oriente

1897 - Dai-Nippon

1904 - Cartas do Japão (com várias séries e volumes publicados após esta data)

1905 - O culto do chá

1906 - Paisagens da China e do Japão (eBook)

1907 - A vida japonesa

1916 - O "Bon-Odori" em Tokushima

1917 - Ko-Haru

1920 - Fernão Mendes Pinto no Japão

1923 - Ó-Yoné e Ko-Haru

1924 - Relance da história do Japão

1926 - Os serões no Japão

1928 - Relance da alma japonesa

1933 - Osoroshi

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Venceslau_de_Morais, URL disponível no dia 5 de Maio de

2011]

Page 50: apresentacao

Visconde de Santarém Biografia Maio de 2011 Externato do Parque Francisca|Margarida|4º B

Page 51: apresentacao

Manuel Francisco de Barros e Sousa de

Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa,

nasceu em Lisboa no dia 18 de Novembro de 1791

e faleceu em Paris no dia 17 de Janeiro de 1855.

Era conhecido por 2.º visconde de Santarém que foi

um historiador, diplomata e estadista português que

se distinguiu como estudioso da antiga cartografia

(termo que criou e que significa “Arte de traçar

mapas geográficos ou topográficos).

Foi um historiador dos descobrimentos portugueses,

construindo diversas obras, com destaque para a

costa ocidental africana a sul do Cabo Bojador. Aceitou ser Ministro e

Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, ligando-se ao miguelismo

(designa os partidários do absolutismo como forma de governo em oposição ao

liberais que pretendiam a instauração em Portugal de um regime

constitucional.), sendo exilado em Paris após a vitória liberal. Era membro da

Academia Real das Ciências de Lisboa, do Instituto de França e de múltiplas

academias e organizações científicas estrangeiras, sendo à época um dos

intelectuais portugueses com maior projecção internacional.

Filho de João Diogo de Barros Leitão de Carvalhosa, 1.º visconde de

Santarém, e da sua primeira esposa, Mariana Rita Xavier Porcille O'Kelly

Ribeiro Rangel, ficou órfão de mãe aos 3 anos incompletos de idade. Educado

por familiares, ingressou no Colégio dos Nobres a 24 de Janeiro de 1803, com

apenas 11 anos, frequentou os estudos até 23 de Outubro de 1807.

Quando, face ao avanço das forças napoleónicas a família real portuguesa

procurou refúgio no Brasil e o jovem aristocrata também acompanhou os reis.

Foi para o Rio de Janeiro, onde cedo manifestou grande interesse por

investigações históricas, especialmente as referentes à diplomacia, passando a

estudar continuamente os arquivos do Estado e a frequentar o gabinete de

manuscritos da Biblioteca Real daquela cidade.

Page 52: apresentacao

Tendo ganhado fama de historiador erudito e especialista em história da

diplomacia portuguesa, a 12 de Dezembro de 1821 foi admitido como sócio

correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa. Apesar de ter

reingressado formalmente na carreira diplomática, manteve-se em Lisboa,

onde continuou os seus estudos, consolidando a sua reputação como

historiador e um dos mais importantes intelectuais portugueses da época.

Os seus estudos sobre cartografia histórica são notáveis, mantendo-se até à

actualidade como uma das principais fontes para o estudo da matéria..

Apesar da sua situação de exilado, o governo português aproveitou o seu

talento e o seu estudo para o encarregar de diversas missões literárias,

publicando em 1842 o Quadro elementar das relações políticas e diplomáticas

de Portugal com as diversas potências do mundo, e em 1846 o Corpo

diplomático português.

Entre outras obras, é autor das seguintes:

Análise histórico-numismática de uma medalha de ouro do imperador

Honório, do quarto século da era cristã, Falmouth;

Memórias cronológicas e autênticas dos alcaides-mores da vila de

Santarém, desde o princípio da monarquia até ao presente, Lisboa,

1825;

Notícia dos manuscritos pertencentes ao direito publico externo

diplomático de Portugal, e à historia e literatura do mesmo país, que

existem na. Biblioteca Real de Paris, e outras da mesma capital, e nos

arquivos de França, examinados e coligidos, Lisboa, 1827 (reimpresso

em 1865);

Memória para a história e teoria das Côrtes gerais, que em Portugal se

celebraram pelos três estados do reino; ordenadas e compostas no ano

de 1824, Parte I, Lisboa, 1827; Parte II, 1828;

Page 53: apresentacao

Alguns documentos para servirem de prova á primeira parte da Memória

para a história e teoria das Côrtes gerais, que em Portugal se

celebraram pelos três estados do reino, Lisboa, 1828;

Alguns documentos para servirem de prova á segunda parte da Memória

para a história e theoria das Côrtes geraes, que em Portugal se

celebraram pelos três estados do reino, Lisboa, 1828;

Lettre a Mr. Mielle, officier de l'Université de France, etc., sur son projet

de l'Histoire religieuse et litteraire des Ordres monastiques et militaires,

Paris, 1835;

Notes additionelles de Mr. le Vicomte de Santarem à la Lettre qu'il

adresse a Mr. le Baron Mielle, Paris, 1836;

De l'introduction des procédés relatifs à la fabrication des étoffes de soie

dans la Peninsule hispanique sous la domination des Arabes, Paris,

1838;

Analyse du Journal de la navigation de la flotte qui est allée à la terre du

Brésil de 1530 a 1532 pour Pedro Lopes de Sousa, publiée pour la

premiére fois á Lisbonne par Mr. de Varnhagen, Paris, 1840;

Introduccão e notas à Chronica do descobrimento e conquista da Guiné,

por Azurara, Paris, 1841;

Atlas composé de cartes des XIVe, XV, XVI et XVII siécles pour la

plupart inédites, et devant seuvir de preuves a l'ouvrage sur la priorité de

la découverte de la Côte Occidentale d'Afrique au dela du Capo Bojador

par les portugais , Paris, 1841;

Memoria sobre a prioridade dos descobrimentos portuquezes na costa

de África Occidental, para servir de illustração á «Chronica da Conquista

da Guiné» por Azarara, Paris, 1841 (esta obra foi mandada imprimir pelo

governo português em número de 500 exemplares);

Recherches sur la priorité de la découverte des pays situés sur la côte

Occidental d'Afrique, au-delà du cap Bojador, et sur les progrés de la

science qéographique, aprés les navigations des portugais au XV siécle,

acompagnées d'un Atlas composé de mappe-mondes, et de cartes pour

le plupart inedites, dressées depuis le XI jusqu'au XVII siècle, Paris,

1842 (tradução ampliada da obra anterior, com 1000 exemplares pagos

pelo governo português);

Page 54: apresentacao

Notice sur André Alvarez d'Almada et sa Description de la Guiné, Paris,

1842;

Quadro elementar das relações políticas e diplomáticas de Portugal com

as diversas potências do mundo, desde o principio da monarquia

portuguesa até aos nossos dias, 17 tomos, Paris e Lisboa, 1842-1863;

Corpo diplomático português, contendo todos os tratados de paz, de

aliança, de neutralidade, de trégua, de comércio, de limites, de ajuste de

casamentos, de cessões de território e de outras transacções entre a

coroa de Portugal e as diversas potencias do mundo, desde o principio

da monarquia até aos nossos dias; tomo I. Portugal e Hespanha, Paris,

1846;

Notice sur la vie et les travaux de M. da Cunha Barbosa, secrétaire

perpetuel de l'Institut historique et géographique du Brésil, separata do

Bulletin de la Société de Géographie, de Março de 1847, Paris;

Mémoire sur la question de savoir aquelle époque l'Amérique

meridionale a cessé d'être réprésentée dans les cartes géographiques

comme une ile d'une grande étendue, separata do Bulletin de la Société

de Géographie de Março de 1817, Paris;

Examen des assertions contenues dans un opuscule intitulé «Sur la

Publication des Monuments de la Géographie», 1847; Paris;

Florida Blanca (Le Comte de), separata da Encyclopédie des gens du

monde, tomo XI, Paris;

Recherches historiques, critiques et bibliographiques sur Améric

Vespuce et ses voyages, Paris, sem data (o autor publicara

anteriormente um esboço deste seu trabalho, com o título Recherches

sur Améric Vespuce, et sur ses prétendues découvertes em 1501 et

1503 em separata do Bulletin de Ia Société de Géographie, n.º 11 Paris,

1836);

Notice sur l'état actuel de la publication de l'Atlas de Mr. le Vicomte de

Santarem, composé de mappe-mondes, de portulans et de cartes

historiques, depuis te VI jusqu'au VIII siécle, pour la plupart inedites,

tirées des manuscripts des différents bibliotéques de l'Europe, pour

servir, de preuves à l'Histoire de la Géographie da moyen-age, et à celle

des découvertes des portugais, Paris, 1846;

Page 55: apresentacao

Rapport lu par M. te Vicomte de Santarem à la Societé Géographique

sur l'ouvrage de M. Lopes de Lima intitulé: «Ensaios»

Essais statistiques sur les possessions portugaises en outre-mer,

separata do Bulletin de la Societé de Géographie, Maço de 1846, Paris;

Note sur la veritable date des instructions donnés a un des premiers

capitaines qui sont allés duns l'Inde aprés Cabral, publicada nos Annales

Maritimes de Lisbonne, cn.º 7, 1845 (separata do Bulletin de la Société

de Géographie, Setembro de 1846);

Rapport sur une Mémoire de M. da Silveira, relativement à la découverte

des terres du Prétre Jean de la Guinée par les portugais, Paris, 1846 (a

obra de que se trata intitula-se: Memoria chronologica ácêrca do

descobrimento das terras do Preste João das Indias, coordenada por

Albano da Silveira);

Essai sur l'histoire de la Cosmographique et de la Cartographie pendant

le moyen age, et sur les progrés de la Géographie après les grandes

découvertes du XV siécle, pour servir d'introduction et d'explication á

l'Atlas composé de mappe-mondes et de portulans, et d'autres

monuments géographiques depuis le VI siécle de notre ére jusqu'au

XVII, Paris, tomo I, 1849; II, 1850; III, 1852;

Demonstração dos direitos que tem a corôa de Portugal sobre os

territórios situados na costa Occidental d'Africa, entre o 5.º grau e 12

minutos e o 8.º de latitude meridional, Lisboa, 1855 (o governo mandou

fazer uma tradução em inglês, Londres, 1856, que depois se reimprimiu

em 1877).

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Francisco_de_Barros_e_Sousa_de_Mesqui

ta_de_Macedo_Leit%C3%A3o_e_Carvalhosa,URL disponível no dia 28 de

Abril de 2011]

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EXTERNATO DO PARQUE

Vitorino Nemésio Biografia

José Maria|Tito|4ºB

Maio de 2011

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Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva nasceu na Praia da Vitória no dia 19 de Dezembro de 1901. Faleceu a 20 de Fevereiro de 1978, em Lisboa, no Hospital da CUF, e foi sepultado em Coimbra. Pouco antes de morrer, pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O

seu pedido foi respeitado.

Foi um poeta, escritor e intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista.

Filho de Vitorino Gomes da Silva e de Maria da Glória Mendes Pinheiro. Na sua infância a vida não lhe correu bem em termos de sucesso escolar, uma vez que foi expulso do Liceu de Angra, e reprovou o 5.º ano, facto que o levou a sentir-se

incompreendido pelos professores.

Com 16 anos de idade, Nemésio desembarcou pela primeira vez na cidade da Horta para se apresentar a exames, como aluno externo do Liceu Nacional da Horta. Acabou por concluir o Curso Geral dos Liceus. No dia 16 de Julho de 1918, com a

qualificação de dez valores.

Nemésio chegou à Horta já com muitos ideais republicanos uma vez que em Angra do Heroísmo já tinha participado em reuniões literárias, republicanas e anarquistas

(significa ausência de confrontos, liberdade).

Em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, a Horta possuía um intenso comércio marítimo e uma impressionante animação nocturna e um porto com muita afluência. Esse ambiente contribuiu, para que o autor viesse, mais tarde a escrever uma obra mítica que dá pelo nome de Mau Tempo no Canal, trabalhada desde 1939 e publicada em 1944, cuja acção decorre nas ilhas Faial, Pico, São Jorge e Terceira,

sendo que o miolo da intriga se desenvolve na Horta.

Em 1919 iniciou o serviço militar, como voluntário na arma de Infantaria, o que lhe proporcionou a primeira viagem para fora do arquipélago. Concluiu o liceu em Coimbra (1921) e inscreve-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Três anos mais tarde, Nemésio trocou esse curso pelo de Ciências Histórico Filosóficas, da Faculdade de Letras de Coimbra, e, em 1925, matriculou-se no curso de Filologia

Românica.

Em 1930 transferiu-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde, no ano seguinte, concluiu o curso de Filologia Românica, com elevadas classificações, começando desde logo a leccionar literatura italiana. A partir de 1931 deu inicio à carreira académica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leccionou Literatura Italiana e, mais tarde, Literatura Espanhola.

Em 1934 doutorou-se em Letras pela Universidade de Lisboa, com a tese A Mocidade

de Herculano até à Volta do Exílio.

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Entre 1937 e 1939 leccionou na Universidade Livre de Bruxelas, tendo regressado,

neste último ano, ao ensino na Faculdade de Letras de Lisboa.

Em 1958 leccionou no Brasil.

A 12 de Setembro de 1971, atingido pelo limite legal de idade para exercício de funções públicas, profere a sua última lição na Faculdade de Letras de Lisboa, onde

ensinara durante quase quatro décadas.

Foi autor e apresentador do programa televisivo. Se bem me lembro, que muito contribuiu para popularizar a sua figura e dirigiu ainda o jornal. O Dia entre 11 de

Dezembro de 1975 a 25 de Outubro de 1976.

Poesia

O Bicho Harmonioso (1938)

Eu, Comovido a Oeste (1940)

Nem Toda a Noite a Vida (1953)

O Verbo e a Morte (1959)

Canto de Véspera (1966)

Sapateia Açoriana, Andamento Holandês e Outros Poemas (1976)

Ficção

Paço de Milhafre (1924)

Varanda de Pilatos (1926)

Mau Tempo no Canal (1944), romance galardoado com o Prémio Ricardo Malheiros;

Ensaio e Crítica

Sob os Signos de Agora (1932)

A Mocidade de Herculano (1934)

Relações Francesas do Romantismo Português (1936)

Ondas Médias (1945)

Conhecimento de Poesia (1958)

Crónica

O Segredo de Ouro Preto (1954)

Corsário das Ilhas (1956)

Jornal do Observador (1974).

Poesia

O Bicho Harmonioso (publicada em 1938)

Eu, Comovido a Oeste (publicada em 1940)

Festa Redonda (publicada em 1950)

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Nem toda a Noite a Vida (publicada em 1952)

O Pão e a Culpa (publicada em 1955)

O Verbo e a Morte (publicada em 1959)

Sapateia Açoriana (publicada em 1976)

Fonte de pesquisa

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitorino_Nem%C3%A9sio_Mendes_Pinheiro_da_Silva, URL

disponível no dia 28 de Abril de 2011]