Apresentação Abrange - Planos acessíveis em 29/06/2017

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Planos de Saúde Acessíveis Cenário, necessidades e possibilidades Paulo Santini Gabriel Presidente Abramge São Paulo

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Planos de Saúde Acessíveis

Cenário, necessidades e possibilidades

Paulo Santini GabrielPresidente Abramge São Paulo

Panorama Geral

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Gastos com saúde: valor total, per capita e percentual do PIB – 2013

10 maiores mercados de saúde do Mundo movimentaram US$ 6 trilhões em 2013

1. Mercado Brasileiro de Saúde

CUSTOS COM SAÚDE TENDEM A AUMENTAR MAIS QUE A INFLAÇÃO ANUALMENTE

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Saúde no Brasil

Fonte: Elaboração própria, a partir de informações de Contas Satélite Saúde 2013 – IBGE.

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Saúde no BrasilFamílias brasileiras gastaram R$ 164,1 bi com saúde em 2015

Fonte: Elaboração própria, a partir de informações da Pesquisa de Orçamento Familiar 2009 – IBGE.

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Brasil - 2016

47,6 milhõesBeneficiários de

planos médicos

cobertos (mar/17)

1,4 bilhãoDe procedimentos

cobertos em 2016

(quantidade

prevista)

R$ 137,0 bilhõesDespesas médicas e

odontológicas pagas

pelas operadoras

(2016)

E os planos de saúde!

Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da ANS.

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Total de Operadoras de planos médico-hospitalares com beneficiários

E os planos de saúde!

Fonte: http://www.ans.gov.br

1.458

1.242

1.045

824 780

dez/00 dez/05 dez/10 dez/15 mar/17

-46,5%

ou -678 operadoras

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Resultado das Operadoras no Brasil – 2011 a 2016

E os planos de saúde!

Fonte: Prisma ANS 2016

Margem de Lucro não ponderado, reflete a mediana dos percentuais de lucros observados pelas operadoras nos respectivos períodos analisados.

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VCMH x IPCA

Fonte: IESS.org.br.

10,9 pontospercentuais

A precificação dos produtos é proveniente de cálculo atuarial regulado pela ANS: Com margens próximas a zero e custo médico acima da inflação NÃO É

FACTÍVEL PREÇOS MAIS BAIXOS PARA PRODUTOS E REGRAS VIGENTES

10 de 35Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da ANS e Anahp.

Inserção dos planos de saúde no país

Planos de saúde geram reflexo em toda estrutura de saúde:

empregos, leitos, clínicas, etc.

93,3% do faturamentodos principais hospitais privados do país vem de planos de saúde (2016)

24,7% da populaçãopossui planos de saúde

E os planos de saúde!

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Bens mais desejados segundoPesquisa IBOPE/IESS

E os planos de saúde!

Fonte: Elaboração própria, a partir de informações da Pesquisa IBOPE/IESS.

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E os planos de saúde!

Fonte: Elaboração própria, a partir de informações da Pesquisas: IBGE, Datafolha/APM, Ibope/IESS e ANS DIFIS 88aCAMSS.

RECLAMAÇÕES REPRESENTAM 0,11% SOBRE A QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS DOS PLANOS DE SAÚDE

NO BRASIL

80%Estão satisfeitos

(IBOPE/IESS)201520152016

2017

13 de 35Fonte: Elaborado pela Abramge a partir de informações do Sindec – Ministério da Justiça

Planos de saúde ocupam a 17º posição no ranking do Procon no Brasil

(representando 1,1% do total de reclamações)

E os planos de saúde!

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2,8 milhões (-5,6%)de beneficiários perderam seus planos

médicos em 27 meses

entre jan/15 e mar/17

Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da ANS.

Milhões de brasileiros perderam acesso aos

planos de saúde!

COMO DAR ASSISTÊNCIA A ESSES CONSUMIDORES ?

15 de 35Fonte: www.ans.gov.br

Clinicas populares e os cartões de

Desconto

Não garantem o acesso aos serviços garantidospelo PLANO DE SAÚDE.

Operadoras de plano de saúde NÃO podem se associar ou oferecer esse tipo de serviço.

16 de 35Fonte: www.ans.gov.br

Operadoras de Saúde x Clínicas Populares

EXIGÊNCIAS OPERADORAS DE SAÚDE CLÍNICAS POPULARES

Órgão Regulador ANS Não Há

Margem de Solvência Exigido Não é exigido

Patrimônio Mínimo Ajustado R$ 7.908.387,51 Não é exigido

Provisão para Prêmios ou Contribuições não Ganhas – PPCNG

Exigido Não é exigido

Provisões para Remissão Exigido Não é exigido

Provisões para Eventos a Liquidar – PEL Exigido Não é exigido

Provisões de Eventos Ocorridos e Não Avisados –PEONA

Exigido Não é exigido

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Capilaridade

Santas Casas de Misericórdia

Fonte: Elaborado no Google Maps com informações do CNES e CMB.

Unidades

Leitos do Brasil

Atendimentos

2.100

43,1%

220 mi

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Brasil - 2016

2.100 Hospitais170.000 leitos

126.000 exclusivos SUS

620 mil Funcionários480 mil CLT

140 mil Médicos

R$ 9,8 bilhõesDéficit (2016)

R$ 21 Bilhões de

Dívidas acumuladas

Santas Casas de Misericórdia e filantropias

Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da CMB.

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Brasil - 2016

2.100 Hospitais170.000 leitos

126.000 exclusivos SUS

Santas Casas de Misericórdia

Fonte: elaborado pela Abramge com base em informações da cmb.org.br.

218 hospitais fechados em 2016

11.000 leitos reduzidos

90% estão endividadas

OS PLANOS ACESSÍVEIS PODEM AJUDAR A MANTER ESSES SERVICOS NO INTERIOR DOS ESTADOS ?

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PEC DO TETO DOS GASTOS PÚBLICOS

Fonte: exame.com

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Diversos setores já têm políticas de maior inclusão:

• Seguro Auto Popular: foco em carros com mais de 5 anos de uso;

• Banda Larga Popular: oferta de internet com preços acessíveis;

• Farmácia popular: medicamentos com preços acessíveis;

• Minha casa Minha vida: acesso a financiamento imobiliário;

• ProUNi: promove a inclusão em universidades;

• Luz para todos: acabar com a exclusão elétrica no país;

• Passagens Aéreas mais baratas para quem não leva bagagem.

Planos Acessíveis

E os planos de saúde!

Planos Acessíveis - PREMISSAS

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• Planos continuarão sendo comercializados;

• Promove acesso a serviços de saúde para 24,7% da população;

• Criou o 2° maior mercado consumidor de planos de saúde no mundo;

Os ajustes e os novos modelos visam:

• A possibilidade de inclusão de mais brasileiros: 150 milhões não conseguem ter acesso PRINCIPALMENTE em função de custos;

• A oferta de acesso à cobertura de serviços de saúde;

• A proteção financeira para famílias que hoje utilizam serviços privados pontualmente e estão à mercê da oscilação do risco.

Planos Acessíveis

NADA MUDA COM RELAÇÃO AOS PLANOS ATUALMENTE

COMERCIALIZADOS

24 de 35Fonte: RN 259 da ANS e estudos internacionais.

Prazos de Procedimentos:

Brasil x Países Desenvolvidos

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Importância da Coparticipação

Compartilha a responsabilidade deutilização com o consumidor. O usodesnecessário de procedimentos é um fatorque prejudica as Operadoras, e de formaindireta os consumidores;

A Coparticipação, ou fator moderador, induz o beneficiário aser um aliado da Operadora no quesito de regulação;

A Coparticipação é fator redutor de despesas, refletindo nospreços praticados.

Planos Acessíveis - PROPOSTAS

27 de 35Planos Acessíveis

Pré-pagamento Pós-pagamento

Procedimentos hospitalares, terapias

oncológicas e medicina preventiva.

Consultas, procedimentos ambulatoriais,

SADT (Serviços Auxiliares de Diagnóstico

e Terapias).

Plano de Saúde em regime misto de pagamento(Ambulatorial+Hospitalar+Obstetrícia)

• Pré-pagamento:

O contratante desembolsa um valor fixo à operadora, que varia conforme faixa etária

e padrão do plano, para acesso às coberturas previstas no contrato;

• Pós-pagamento:

O contratante desembolsa mensalmente o valor referente aos serviços utilizados,

respeitando a tabela de remuneração acordada previamente entre a operadora e o

contratante.

Avaliação dos modelos propostos

28 de 35Planos Acessíveis

Plano de Saúde em regime misto de pagamento

• Combina modelos de pré e pós-pagamento, dando cobertura integral aos eventos

de custo mais elevado;

• Não altera o rol de procedimentos atual;

• Os modelos de pré e pós-pagamento estão previstos na Lei N° 9.656/98, mas a

ANS somente permite a comercialização de planos odontológicos “mistos”;

• Para Contratação Individual, existe o risco de inadimplência.

Possíveis avanços:

• Amplia a oferta de produtos, sem reduzir cobertura;

• Oferece acesso à rede de prestadores para procedimentos ambulatoriais.

Avaliação dos modelos propostos

29 de 35Planos Acessíveis

Plano Simplificado - Ambulatorial

a) Cobertura para serviços de atenção primária à saúde, incluindo:

• Consultas nas especialidades médicas reconhecidas pelo CFM

• Serviços auxiliares de diagnóstico de baixa e média complexidade: exames

laboratoriais e de imagem (raios X, ecografia, eletrocardiografia e mamografia);

• Terapias físicas, fonoaudióloga, respiratória e ocupacional.

b) O conceito deve ser baseado no fácil acesso e baixo custo ao primeiro nível de

atendimento, resolvendo mais de 85% das necessidades de atenção à saúde.

c) Cria-se uma nova segmentação no Rol de procedimentos.

Avaliação dos modelos propostos

30 de 35Planos Acessíveis

Plano Regional (Ambulatorial + Hospitalar + Obstetrícia)

• Cobertura adaptada à disponibilidade de rede no município, baseada no

credenciamento dos serviços existentes na região sendo disponibilizados de acordo

com a capacidade operacional.

• Cria-se uma nova segmentação no Rol de procedimentos.

Possíveis avanços:

• Viabiliza a oferta de planos para população que vive em regiões do interior do país;

• Dinamiza o setor de saúde em localidades onde a infraestrutura ainda é incipiente,

criando um círculo virtuoso de novos investimentos em saúde e aumento do

emprego e renda nessas regiões.

Avaliação dos modelos propostos

31 de 35Planos Acessíveis

Lições aprendidas e que devem ser incorporadas ao plano acessível:

a. Atenção primária com clínico geral – médico generalista ou de família como

eixo central da atenção, reestabelecendo a relação médico-paciente-família;

b. Canal digital de comunicação – venda, pagamento, extratos e orientador de

rede assistencial disponíveis na internet;

c. Coparticipação – beneficiário deve participar ativamente das decisões que

envolvem a sua saúde e fiscalizar a assistência prestada;

d. Ampliação de alguns prazos de atendimento: consultas com especialistas de

14 dias para até 30 dias e para cirurgias eletivas e programadas, alteração do

prazo de 21 dias para até 45 dias.

e. Revisão técnica periódica – autorizar a revisão de preços dos planos a cada 2

anos, de modo a manter o equilíbrio entre contraprestação e custo.

f. Segunda Opinião Médica: possibilidade principalmente para procedimentos de

alta complexidade;

Avaliação dos modelos propostos

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O DIREITO DE ESCOLHA DO CONSUMIDOR

33 de 35Agenda propositiva

Vídeo

34 de 35Agenda propositiva

Os vídeos completos podem ser acessados nos seguintes links:

Rede Globo:

https://globoplay.globo.com/v/5710912/

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/03/plano-de-saude-popular-tem-proposta-de-

regularizacao-enviada-anvisa.html

Band

http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/ultimos-videos/16127135/operadoras-lancam-

proposta-para-baratear-planos-de-saude.html

Associação Brasileira

de Planos de Saúde

Obrigado!

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Rua Treze de Maio, 1.540 - São Paulo - SPFone: 55 11 3289.7511Fax: 55 11 3289.7175

Confederação das Santas Casas de

Misericórdia, Hosp. e Entidades Filantrópicas

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CEP: 70304-900 - Brasília - DFFone: (61) 3321-9563