Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração científica no...

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Análise de redes sociais de colaboração científica no ambiente de uma federação de bibliotecas digitais Aluno: Dalton Lopes Martins Orientadora: Profa. Dra. Sueli Mara Soares Pinto Ferreira Universidade de São Paulo Escola de Comunicação e Artes Programa de pós-graduação em Ciência da Informação Apresentação da Tese de Doutorado 29/10/2012

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Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012.

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Análise de redes sociais de colaboração científica no ambiente de uma federação de bibliotecas digitais

Aluno: Dalton Lopes MartinsOrientadora: Profa. Dra. Sueli Mara Soares Pinto Ferreira

Universidade de São PauloEscola de Comunicação e Artes

Programa de pós-graduação em Ciência da Informação

Apresentação da Tese de Doutorado29/10/2012

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Contexto da tese

● O conceito rede vem se tornando um importante objeto de pesquisa e intervenção quando pensamos novos produtos, serviços, políticas, meios de comunicação e processos de produção de conhecimento;

● Impacta diretamente em áreas da Ciência da Informação, tais como a informetria, webometria, bibliometria e cientometria;

● A explosão quantitativa de informações disponíveis para pesquisa, derivada de políticas que estimulam sua digitalização, torna possível aprofundar a investigação em torno da busca por ● padrões, ● regularidades, ● políticas institucionais e públicas ● mapeamento de causas que influenciam na constituição das redes.

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Contexto da tese

● Em relação a produção científica, os movimentos

oriundos da ideia de Acesso Aberto têm procurado criar condições técnicas (protocolos, ambientes federados), sociais e políticas para facilitar o amplo acesso a Bancos de Dados para estudo de suas dinâmicas de produção;

● Em resumo, o cenário informacional atual oferece 3 condições que favorecem a investigação das relações sociais mediadas pela produção científica entre pesquisadores:● Maior acesso a banco de dados;● Explosão informacional;● Uso de redes digitais.

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Contexto da tese

● Quando o interesse é estudar as relações sociais em torno da

produção científica, que plano de relações analisar?● Há muitos planos onde essas relações ocorrem: eventos científicos,

encontros informais, bancas de defesas, coautoria em artigos, livros, etc.

● No entanto, os critérios de avaliação das políticas científicas propõem planos “mais estratégicos” de agenciamento dos pesquisadores → instaura um

jogo de produtividade e financiamento;● Conhecer esses planos se torna fundamental para analisar as

estratégias de conectividade de pesquisadores na ciência e em seus campos específicos de atuação.

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Contexto da tese

● Desse modo, para modelarmos uma análise das relações sociais, considerando o aspecto informacional, precisamos:

● Conhecer o contexto social desses dados;

● Entender os tipos de relação que estão em jogo;

● Conhecer os limites e condições de nossa

metodologia de análise.

● Os dados coletados, bem como a forma de coleta, tornam-se reflexos da pergunta que for feita.

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Perguntas

● Poderia a comunidade científica ser descrita como uma rede complexa auto-organizada, onde os padrões de conexão entre os nós são definidos a partir dos próprios movimentos de interação e não por fatores externos a rede, e, a partir dessa descrição, investigarmos a estrutura e a dinâmica das interações sociais entre pesquisadores de uma área do conhecimento?

● Ou seria essa rede encontrada fortemente influenciada pelas questões da

política científica vigente, estando os fenômenos de auto-organização sujeitos apenas a efeitos locais?

● Que efeitos têm causado esse aumento expressivo da produção científica no sistema social da ciência?

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Perguntas

● Poderíamos caracterizar as estratégias de conectividade, os padrões de formação e desenvolvimento das redes sociais de uma área do conhecimento analisando as interações em torno de sua produção científica, mesmo sabendo que ali estamos analisando apenas um de seus planos de comunicação?

● Que recursos técnicos e metodológicos precisaríamos para isso?

● Como esses elementos estão manifestos numa área específica do conhecimento? Que condições informacionais precisaríamos ter sistematizadas para estudarmos e compararmos padrões de constituição de redes em diferentes áreas do conhecimento?

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Hipóteses● A análise de redes sociais fornece condições metodológicas para o

mapeamento de planos de relações sociais, facilitando perceber os efeitos das políticas que regulam essas relações e se propõe a operar como estratégias de atuação em suas características estruturais e dinâmicas.

● A produção científica de uma área do conhecimento, em nosso caso a

área da Ciências da Comunicação, constitui um plano de comunicação singular a partir do qual podemos analisar suas relações sociais mediadas pela necessidade de produção científica, além dos efeitos, impactos e influências que são geradas pelas políticas científicas que regulam o funcionamento da área.

● O ambiente federado de bibliotecas digitais constitui um sistema de informação que permite ampla agregação da produção científica em formato aberto disponibilizada por diversas instituições, tais como revistas e bibliotecas digitais de teses e dissertações, se tornando um ambiente favorável para o estudo das redes sociais mediadas pela necessidade de produção científica de uma ou mais áreas do conhecimento.

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Elementos de caracterizaçãode uma rede social

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Organização da tese

● Capítulo 2 – Redes sociais: origens, modos de pensar e analisar,

● Capítulo 3 – As redes sociais acadêmicas● Capítulo 4 - As redes sociais e a área das Ciências da

Comunicação● Capítulo 5 - Movimento OAI e Sistemas Federados de

Informação: fundamentos do portal da produção científica em Ciências da Comunicação Univerciencia.org

● Capítulo 6 – Procedimentos metodológicos● Capítulo 7 – Resultados● Capítulo 8 – Considerações finais● Capítulo 9 - Referências

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Capítulo 2 – Análise de redes sociais

● Análise estrutural● As questões da pesquisa estruturalista tinham por objetivo investigar qual era a

estrutura formada por uma determinada rede e classificar seus atores conforme as diferentes posições que poderiam ocupar dentro dessa estrutura, utilizando para isso diversos modelos matemáticos.

● Essa classificação de posições permitiria identificar diferentes níveis de influência dos atores na estrutura, basicamente determinando atores centrais, intermediários, periféricos, laços fortes e fracos entre eles, além da possibilidade de identificação de sub-grupos constituindo zonas de articulação dentro da rede.

● Análise dinâmica● A dinâmica da rede surge como possibilidade de pesquisa quando observamos o

processo que ocorre quando as conexões e atores surgem ou desaparecem da rede, indicando a maneira que a estrutura será alterada ao longo do tempo

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Capítulo 2 – 6 características análise estrutural

● as conexões são assimetricamente recíprocas, diferindo em conteúdo e intensidade

● as conexões ligam membros direta e indiretamente, dado que podem ser analisadas em contextos de redes maiores

● a estrutura das conexões sociais cria redes não-aleatórias, formando grupos, fronteiras e conexões cruzadas com outras redes

● conexões cruzadas conectam indivíduos mas também subgrupos● conexões assimétricas e redes complexas distribuem os escassos

recursos de formas particulares● As redes estruturam ações colaborativas e competitivas na

articulação dos recursos escassos

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Capítulo 2 – 6 características análise dinâmica

● redes de livre escala: muitos pequenos nós são agrupados e articulados por poucos grandes hubs;

● redes mundo-pequeno: caminhos de conexão pequenos entre dois nós quaisquer;

● evolução: os hubs emergem por crescimento da rede e conexões preferenciais;

● competição: nós com alto desempenho na articulação da rede se tornam hubs;

● robustez: a rede é resistente a ataques, pois há muitos caminhos que mantém a rede conectada se poucos nós desaparecem;

● comunidades: grupos terminam por formar estruturas hierárquicas.

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Capítulo 3 - Contexto social de nosso objeto: relações sociais na ciência

● Como opera e se organiza a ciência?

● Pautada pela motivação em torno da visibilidade e reconhecimento pelos pares;

● Produz estratégias políticas de investimento para ampliar o lucro científico de suas ações;

● Produz modelos informacionais de construção e circulação da informação → artigos, revistas, teses, etc..

● As pessoas que sustentam frequentemente esse tipo de relação produzem o sistema social da ciência: características e estratégias particulares.

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Capítulo 3 - Contexto social de nosso objeto: relações sociais na ciência

● São essas estratégias de interação que pautam e determinam as políticas de regulação de um grupo● Na política científica, sistemas como o Qualis pautam

os tipos de interação social em torno da produção científica das áreas do conhecimento;

● Estudar como se dão as recorrências de interação é uma forma de descrever a estrutura e a dinâmica de um determinado sistema social:● Observar os efeitos que as políticas de regulação causam,

permitindo inclusive comparar políticas.

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Capítulo 3 – Recorrências nos critérios de avaliação

● variação dos vínculos institucionais dos autores, incluindo vínculos com instituições do exterior;

● categorias e porcentagem de titulações dos autores exigidas;

● participação em bases de dados de alta relevância;

● os critérios de avaliação de periódicos não incluem exigências de relacionamento

entre pesquisadores, o que ocorre nos critérios para formação de bancas, quando é exigido a participação de pesquisadores externos ao programa (Mestrado) e a própria universidade (Doutorado).

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Capítulo 3 – As redes sociais científicas

● “Os textos científicos ou técnicos – usarei os dois termos indiferentemente – não são escritos de modo diverso por diferentes castas de escritores. Entrar em contato com eles não significa deixar a retórica e entrar no reino mais tranquilo

da razão pura. Significa que a retórica se aqueceu tanto ou ainda estão tão ativa que é preciso buscar mais reforços para manter a chama dos debates. Explico o que acabo de dizer por meio do exame da anatomia do mais importante e menos estudado dos veículos retóricos: o artigo científico.” (Latour, 1998, pag. 55)

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Capítulo 4 – Ciências da Comunicação

● O campo da comunicação, de modo geral, se compreende como

um campo em construção buscando definir se há ou não uma existência explícita de seus objetos de pesquisa, seus métodos e critérios de produção científica.

● É uma área que se articula com outros campos do conhecimento,

sendo definida pelos seus teóricos como um verdadeira zona de articulação de conhecimentos, na forma de um campo específico, mediante dispositivos estratégicos dotados de singularidades (Neto, 2002) enfatizando as perspectivas interacionais como substância principal das pesquisas na área (Weber, Bentz e Hohlfeldt, 2002).

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Capítulo 4 – Ciências da Comunicação

● “Podemos dizer que os estudos da Comunicação foram marcados desde os seus começos, entre os anos (19)20 e os (19)30, pelo

paradigma de Lasswell, responsável por uma visão fragmentada e parcelar do processo de comunicação que se mantém até hoje: estudos do emissor, do canal, da mensagem e do receptor. Em cada um desses fragmentos como que houve uma “especialização” em determinados aportes disciplinares. Assim, os estudos do canal na análise tecnológica; os da mensagem na linguística e os do receptor na sociologia ou na psicologia e, mais recentemente, na antropologia” (Vassalo de Lopes, 2006).

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Capítulo 4 – Características da Ciências da Comunicação no Brasil

● acirramento na disputa de recursos;● visão tecnicista e fragmentada da área;● abrangência temática● forte relação multidisciplinar;● área em construção, sem referenciais terminológicos consensuais entre os

pesquisadores;● não há uma fronteira muita clara estabelecida entre as pesquisas desenvolvidas;● maior parte da produção científica é realizada por autores individuais, sem

colaboradores explicitamente reconhecido na autoria dos artigos;● um crescimento expressivo nos último 10 anos de programas de pós-graduação,

sendo que a maior parte dos programas de pós-graduação estão concentrados nas regiões sudeste e sul;

● os estudos encontrados que se propõe a mapear a área possuem uma baixa quantidade de dados amostrais, logo, análises mais expressivas poderiam contradizer os resultados apresentados até então.

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Capítulo 5 – Arquitetura da informação - OAI-PMH

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Capítulo 6 – Procedimentos metodológicos

● Quais foram os objetos de análise?

● A rede de coautoria dos pesquisadores que publicaram algum artigo nas revistas coletadas pela biblioteca Univerciencia.org

● A rede de participação em bancas de defesas de teses e dissertações dos pesquisadores que foram registrados nas bibliotecas digitais coletadas pela Univerciencia.org

● Como foi analisado?

● Indicadores: dinâmica e estrutura por 15 indicadores de apoio● Tempo: modo ano-a-ano e acumulado.

● O que foi analisado?

● Eventos que ajudem a explicar os padrões de cada rede;

● Diferenças entre as redes que ajudem a explicar seus modos de e estratégias de organização.

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Capítulo 6 – Procedimentos metodológicos

● 5 etapas de tratamento dos dados:● Revisão das fontes de informação● Extração dos dados do Banco de Dados● Junção dos arquivos de saída● Normalização dos nomes● Produção de arquivos para análise de redes

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Capítulo 6 – Tratamento dos dadosCategorias Fontes de informação Registros

Revistas científicas 49 9864Bibliotecas de teses e dissertações 12 1961

Total 61 11825

RegistrosCategorias Coletados Validados

Revistas científicas 9864 9638 (97,7%)Bibliotecas de teses e dissertações 1961 1953 (99,6%)

Total 11825 11591 (98,0%)

Normalização de nomesCategorias Antes (nomes) Depois (nomes)

Revistas científicas 10393 9587 (92,2%)Bibliotecas de teses e dissertações 2513 2465 (98,1%)

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Capítulo 6 – Fontes de informação

UFGUFMG

UnisinosUTP

UFSMUFBAUFPE

UnBUMESP

PUC-Rio - MAXWELL LAMBDAUSP - Portal do SaberPUC-SP- SAPIENTIA

0 100 200 300 400 500 600 700

274860616870

110119

227263

330578

Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações

Teses desde 1986 (PUC) a 2011.

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Capítulo 6 – Fontes de informação

E-VerboTessituras & Criação: Processos de criação em arte, comunicação e ciência

Panorama: Revista Acadêmica dos cursos de Comunicação Social PUC GoiásPALAVRAR

Rebej - Revista Brasileira de Ensino de JornalismoOrganicomRevista Ser

E-COMSignos do Consumo

Acervo On-line de Mídia RegionalRevista ProjetosExperimentais.Com

Revista Comunicação MidiáticaRevista de Estudos da Comunicação

Verso e ReversoRevista Sonora

RastrosComunicologia - Revista de Comunicação e Epistemologia

ContracampoContraponto. Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo

Revista Logos: Comunicação e UniversidadeCoMtempo

Tradução e ComunicaçãoRevista Contemporânea

Revista Fronteiras - Estudos MidiáticosContemporanea - Revista de Comunicação e Cultura

ComunicAção & InformAçãoMATRIZes

Discursos FotográficosLíberoIntexto

Em QuestãoRevista Internacional de Folkcomunicação

Conexão - Comunicação e CulturaComunicação, Mídia e Consumo

Comunicação & SociedadeEstudos em Jornalismo e Mídia

CiberlegendaAnagrama - Revista científica interdisciplinar da graduação

RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em SaúdeBrazilian Journalism Research

E-CompósGaláxia

Ciências & CogniçãoIniciacom - Revista Brasileira de Iniciação Científica em Comunicação Social

Sessões do ImaginárioComunicação & Educação

CommunioFAMECOS: mí-dia, cultura e tecnologia

Interface - Comunicação, Saúde, Educação

0 200 400 600 800 1000 1200

999111213131722333838393940

6667727892979798107117131132

163179186195208221

244247

269273

299303317

360367

388523

590609

671750

1006

Revistas científicasArtigos desde 1997 a 2011.

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de coautoria em revistas19

69

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0

500

1000

1500

2000

2500

12 24 44 50 53 58 51 75 130202

697

1491

2324

1641

1250

1552

Distribuição temporal dos documentosRevistas Científicas - Univerciencia.org

Eventos importantes a serem considerados:- crescimento dos programas de pós-graduação na área de 2000 a 2009: 260%- editais de financiamento de revistas em formato aberto a partir de 2007.

1997

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200

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3

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4

2005

2006

200

7

2008

2009

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0

201

1

0

5

10

15

20

10 0 0

1 10

2 2

4

6

15

9

2

6

Revistas iniciando (primeira publicação neste ano)Repositório Univerciencia.org

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de coautoria em revistas

Média ponderada: 1,43 autores/artigo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

0,0000

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

Distribuição de coautoria média por revistasRepositório Univerciencia.org

Verso e Reverso

Panorama: Revista Acadêmica dos cursos de Comunicação Social PUC Goiás

Revista Comunicação Midiática

Anagrama - Revista científica interdisciplinar da graduação

PALAVRAR

Ciências & Cognição

Interface - Comunicação, Saúde, Educação

RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde

Communio

0,0000 0,5000 1,0000 1,5000 2,0000 2,5000

1,4359

1,4444

1,5789

1,6187

1,6364

1,9036

1,9155

1,9643

2,3493

Revistas acima da média de co-autoria

Repositório Univerciencia.orgCoautores Documentos %

1 7216 74,75%2 1564 16,20%3 439 4,55%4 189 1,96%5 112 1,16%6 60 0,62%7 34 0,35%8 18 0,19%9 9 0,09%10 7 0,07%11 1 0,01%12 3 0,03%15 1 0,01%17 1 0,01%

Total 9654 100,00%

199

7

1998

199

9

200

0

2001

200

2

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

201

0

2011

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

Distribuição de coautoria

% um autor% + de um autor

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de coautoria em revistas

19

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19

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19

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20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

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1800

2000Modo ano-a-ano: nós e links

Nós em co-autoriaLinks

2006 2007

A revista Comunicação & Educação disponibilizaseus documentos antigos com data de 2007.

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de coautoria em revistas19

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200

5

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8

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0

2011

0,0000

0,1000

0,2000

0,3000

0,4000

0,5000

0,6000

Densidade média e grau de centralização: modo ano-a-ano

Densidade médiaGrau de centralização da rede

2003 2004

Entrada na rede de um autor que publica 5 artigoscom vários outros autores → centraliza a rede.

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de coautoria em revistas19

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0

2001

2002

200

3

200

4

200

5

200

6

200

7

200

8

2009

0

10

20

30

40

0

200

400

600

800

Relação componentes, revistas e programas

Programas de pós

Revistas Ativas

Componentes

O número de componentes cresce em conjunto com as revistas ativas: - hipótese de que novas revistas, ao chegarem na rede, inserem novos grupos de articulação local;- crescimento fragmentado da rede → outros indicadores vãoapoiar a ideia da fragmentação: coeficiente de potência, % dos nós no maior componente e coeficiente de clusterização

Componente 2009 2010 20112 55,84% 63,91% 57,73%3 23,36% 19,21% 22,38%4 8,55% 8,61% 7,46%

Total 87,75% 91,72% 87,57%

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de bancas

Hipóteses de queda:- temos apenas 12 (30%) dos programas de pós que disponibilizaram documentos para coleta;- algumas bibliotecas digitais não disponibilizaram documentos nos últimos anos coletados.

1986

1987

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2 1 1 2 1 6 5 2 3 5 3 8 10 18 24 3551

70

165

256

365330

266

225

99

Distribuição de Teses e dissertações

Nome Ano inicial Ano final Dados de bancaBiblioteca Digital de Teses e Dissertação da PUC-SP- SAPIENTIA 1986 2011 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UnB 1992 2011 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Portal do Saber 1994 2011 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFBA 2001 2010 SIMBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPE 2001 2009 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UTP 2002 2009 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UMESP 2002 2011 SIMBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da Unisinos 2003 2008 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFSM 2004 2011 NÃOBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC-Rio - MAXWELL LAMBDA 2005 2011 SIMBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG 2005 2011 SIMBiblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG 2008 2011 NÃO

Page 33: Apresentação da Defesa do Doutorado - Análise de redes sociais de colaboração científica no ambiente de uma federação de bibliotecas digitais

Capítulo 7 – Resultados – Rede de bancas19

8619

8719

8919

9019

9119

9219

9319

9419

9519

9619

9719

9819

9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

0720

0820

0920

1020

11

0

50

100

150

200

250

Componentes: modo acumulado

1986

1987

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

% dos nós no componente principal: modo acumulado

198

6

1987

198

9

1990

1991

1992

1993

199

4

1995

1996

199

7

1998

1999

200

0

2001

200

2

2003

200

4

200

5

2006

200

7

200

8

2009

201

0

2011

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Nós e links: modo acumulado

NósLinks

A rede cresce, mas nãomais fragmentada, como nasRevistas: outros indicadores ajudama ver isso → coeficientes de clusterização, Potência e densidade.

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Capítulo 7 – Resultados – Rede de bancas

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Capítulo 7 – Resultados – comparando

Bancas Revistas

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Capítulo 7 – Resultados – comparando

● A rede de bancas:● Cresce com a tendência de formar um componente principal

significativo, mostrando maior articulação e mobilidade entre os nós;

● A rede de revistas:

● Cresce fragmentada, mostrando forte presença de pequenos grupos locais mais articulados entre si do que com outras áreas da rede.

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Capítulo 8 - Considerações finais

Características da área da Comunicação Resultados da Análise de Redes Sociais – Coautoriaacirramento na disputa de recursos 74,5% dos documentos são de um único autor

visão tecnicista e fragmentada da área

abrangência temática

forte relação multidisciplinar

maior parte da produção científica é realizada por autores individuais

Nós e links crescemem conjunto com programas de pós-graduação da áreaCrescimento da rede por meio de componentes fragmentados. Não se identifica a formação de um núcleo expressivo.Coeficiente de clusterização alto, indicando agrupamentos dispersos com muita relação local, mas baixa conexão entre os núcleos.

área em construção, sem referenciais terminológicos consensuais entre os pesquisadores;

Coeficiente de potência acima de 2, indicando que a rede é dominada por muitos agrupamentos com poucos colaboradores cada um

não há uma fronteira muita clara estabelecida entre as pesquisas desenvolvidas;

Agrupamentos interdisciplinares, sobretudo influenciados pela área da Saúde.

um crescimento expressivo nos último 10 anos de programas de pós-graduação

Percebendo relações entre as características da área das Ciências da Comunicaçãoe os resultados da rede de coautoria analisada.

- esse plano de relação analisado mostra com mais evidência as característicasde articulação da área - ponto de convergência da avaliação de políticas e de Articulação dos pesquisadores em resposta a essas políticas.

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Capítulo 8 - Considerações finais

● Esses movimentos são percebidos como reflexos de políticas específicas de estímulo a produção científica, como o caso dos editais de apoio a revistas científicas em formato aberto,

● Sendo também percebidos em políticas mais gerais e que afetam a área, como o

caso da ampliação do número de programas de pós-graduação.

● São também percebidos a partir dos causas que regulam como devem ocorrer a formação de bancas de defesas de teses e dissertações,

sobretudo na exigência da presença de membros externos e promoção da mobilidade dos pesquisadores, levando a formação de maiores agrupamentos de nós e links,

● Além das causas de classificação da qualidade de uma revista científica e os impactos que isso traz para a avaliação de programas de pós-graduação a partir da produção científica de seus docentes e discentes, levando a um crescimento fragmentado dos componentes da rede e a estratégias de composição de grupos locais em busca de maior produtividade e melhores avaliações para seus respectivos trabalhos.

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Capítulo 8 - Considerações finais

● Validação das 3 hipóteses:● A análise de redes sociais fornece condições metodológicas para o

mapeamento de planos de relações sociais, facilitando perceber os efeitos das políticas que regulam essas relações e se propõe a operar como estratégias de atuação em suas características estruturais e dinâmicas.

● A produção científica de uma área do conhecimento, em nosso caso a área da Ciências da Comunicação, constitui um plano de comunicação singular a partir do qual podemos analisar suas relações sociais mediadas pela necessidade de produção científica, além dos efeitos, impactos e influências que são geradas pelas políticas científicas que regulam o funcionamento da área.

● O ambiente federado de bibliotecas digitais constitui um sistema de informação que permite ampla agregação da produção científica em formato aberto disponibilizada por diversas instituições, tais como revistas e bibliotecas digitais de teses e dissertações, se tornando um ambiente favorável para o estudo das redes sociais mediadas pela necessidade de produção científica de uma ou mais áreas do conhecimento.