Apresentação da obra "Catequese de adultos de inspiração catecumenal"

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APRESENTAÇÃO DA OBRA “CATEQUESE DE ADULTOS DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL” Coimbra, 21 de Maio de 2015 INTRODUÇÃO Sr. D. Virgílio, Caros amigos, Conta-se que em certa ocasião, um aluno cábula, afamado coleccionador de matrículas na Faculdade, foi chamado à casa paterna para prestar contas pela sua carreira universitária. O pai do referido aluno depressa o sentenciou com o fim da regalada vida académica. Diante das inevitáveis ameaças, com olhar compungido, o jovem lá avançou: “Meu pai, tudo este desinteresse tem uma razão: na verdade, eu quero ser padre!”. Comovido, o extremoso progenitor puxa da carteira e provê o rapaz dos necessários meios para a sua formação sacerdotal. Escusado será dizer que os anos se passaram e o rapaz continuou a levar a vida pouco virtuosa que sempre levara. O pai, esse, ia desconfiando à medida que o tempo avançara. E o tempo avançou. Como que para se justificar, o rapaz lá apareceu em casa, vestido com o traje clerical que entretanto mandara fazer, e exclamou: “Já sou padre!”. O pai prontamente o recomendou: “Vai para a terra de tua avó, pois o senhor prior está muito doente e já não se atreve a rezar a Missa!”. Pensando na maneira como haveria de descalçar a bota, o rapaz lá foi. O povo reuniu-se na pequena capela e o malandro começou a Missa: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Missa como os outros!” e voltou para a sacristia. O povo, esse, ficou desconcertado! No dia seguinte e no outro, o ritual foi o sempre o mesmo: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Missa como os outros!”. Alguma coisa estava mal. Representantes da aldeia puseram-se a caminho

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Catequese de adultos da diocese de Coimbra

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APRESENTAO DA OBRACATEQUESE DE ADULTOS DE INSPIRAO CATECUMENAL

Coimbra, 21 de Maio de 2015

INTRODUO

Sr. D. Virglio,Caros amigos,

Conta-se que em certa ocasio, um aluno cbula, afamado coleccionador de matrculas na Faculdade, foi chamado casa paterna para prestar contas pela sua carreira universitria. O pai do referido aluno depressa o sentenciou com o fim da regalada vida acadmica. Diante das inevitveis ameaas, com olhar compungido, o jovem l avanou: Meu pai, tudo este desinteresse tem uma razo: na verdade, eu quero ser padre!. Comovido, o extremoso progenitor puxa da carteira e prov o rapaz dos necessrios meios para a sua formao sacerdotal. Escusado ser dizer que os anos se passaram e o rapaz continuou a levar a vida pouco virtuosa que sempre levara. O pai, esse, ia desconfiando medida que o tempo avanara. E o tempo avanou. Como que para se justificar, o rapaz l apareceu em casa, vestido com o traje clerical que entretanto mandara fazer, e exclamou: J sou padre!. O pai prontamente o recomendou: Vai para a terra de tua av, pois o senhor prior est muito doente e j no se atreve a rezar a Missa!. Pensando na maneira como haveria de descalar a bota, o rapaz l foi. O povo reuniu-se na pequena capela e o malandro comeou a Missa: Em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Missa como os outros! e voltou para a sacristia. O povo, esse, ficou desconcertado! No dia seguinte e no outro, o ritual foi o sempre o mesmo: Em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Missa como os outros!. Alguma coisa estava mal. Representantes da aldeia puseram-se a caminho de Coimbra. Reclamavam uma audincia com o Bispo. E assim foi: Senhor Bispo, o padre que Vossa Excelncia nos enviou no bom! Chega ao altar e depois do sinal da cruz diz Missa como os outros!. O prelado, no vendo razo para tanto queixume, retorquiu: Ento se ele diz Missa como os outros, estimem-no se faz favor!.

Carssimos amigos, no estamos aqui para ouvir missa como os outros! Em boa hora a Diocese de Coimbra, decidiu apostar na publicao desta coleco de Catequese se Adultos de inspirao catecumenal. E na verdade, esta iniciativa no mais do mesmo!

Gostaria de dividir esta apresentao global em duas perguntas fundamentais:

A primeira: Ainda faz sentido, em 2015, publicar um Catecismo? E em segundo lugar: Que Catecismo este?I. AINDA FAZ SENTIDO, EM 2015, PUBLICAR UM CATECISMO?

Comecemos ento pela primeira questo: ainda faz sentido, em 2015, publicar um catecismo?

Encontramos na Primeira Carta de Pedro a exortao: Estai sempre prontos a dar razo da vossa esperana diante daqueles que vos pedem! (1Pe 3, 15).

Com efeito, a grande pretenso de qualquer itinerrio de formao crist, busca sempre ser a resposta a este convite apostlico: revelar ao Homem o Logos da nossa F, comunicar-lhe uma palavra esclarecedora, a Palavra por excelncia, Jesus Cristo.

Contudo, Pedro traa uma premissa neste processo catequtico: diante daqueles que vos pedem!. Ora, nasce daqui uma primeira interrogao: hoje algum nos pede que demos as razes da nossa F? Hoje, em plena sociedade de comunicao mediatizada, de rpido e fcil acesso informao que a vontade individual quer ver, ainda h sinais de interesse? A Igreja ainda goza de credibilidade para ensinar o que quer que seja a algum? Numa sociedade ps-crist (ou ser antes pr-crist?) ainda h lugar para o discurso doutrinal? Algum ainda tm pacincia para catequeses? Enfim, que sentido faz publicar em 2015 um Catecismo?

Uma convico, matizada por aspectos muito dspares, aflora no meu ntimo: sim, faz sentido!

Procuremos, agora, algumas linhas para enquadrar esta louvvel iniciativa diocesana.

1. Uma pedrada no charco

Antes de mais, a publicao desta obra traduz-se numa pedrada no charco, numa aposta corajosa e mpar da Diocese de Coimbra, no contexto recente da Igreja em Portugal. Penso tratar-se de um despertar para uma das carncias mais flagrantes da Igreja em nossos dias: a demisso do ministrio de docncia da Igreja.

Acreditar hoje e agir em conformidade que possvel uma formao sistemtica de adultos, um acto de coragem, e diria mesmo, um acto de f, diante dos enormes desafios que se colocam aco pastoral.

A publicao desta obra faz-nos despertar da letargia educativa a que a prpria Igreja se tem, irresponsavelmente, furtado.

2. Um antdoto contra a indiferena e a ignorncia religiosa

Uma iniciativa deste gnero constitui, por isso, em segundo lugar, um antdoto contra a indiferena e a ignorncia religiosa.Certa ocasio perguntaram a um indivduo: Diz-me l, o que pior para ti: a ignorncia ou a indiferena? A resposta foi sintomtica: No sei, nem me interessa saber!...

A equao poderia ser aplicada tambm, no que indiferena e ignorncia religiosa diz respeito. Parece-nos que assistimos a uma acdia mental que nos faz desistir da caminhada de aprofundamento no mistrio da F.

Paradoxalmente e em paralelo com este movimento, existem fortes sinais de uma curiosidade religiosa latente: se cada vez mais raro descobrir, em nossas casas, uma biblioteca bsica da f catlica (que bem poderia ser uma Bblia, um Catecismo da Igreja e um manual de orao), encontra-se, com cada vez maior facilidade, literatura de fundo histrico-religioso ou de sabor espiritualista.

No obstante o nosso posicionamento pessoal sobre a matria, temas de fronteira, como a extensa reportagem, que no passado fim-de-semana, foi tema de capa de um peridico nacional (falo do ministrio do Pe. Duarte Sousa Lara), continuam a suscitar amplo interesse e grande curiosidade.

Se a estes dados, meramente ilustrativos, juntarmos o facto de que, no ltimo ano, o site de teor catlico mais visualizado em Portugal, segundo dados oficiais (a plataforma Alexa da Amazon), o site brasileiro de formao padrepauloricardo.org, ento fica muito claro que hoje existem diversas matizes que caracterizam o interesse por temas de formao religiosa.

3. Formar para evitar deformar

Daqui resulta claro um terceiro aspecto: necessrio formar para evitar deformar. Consequente da tal acdia que elenquei, a deformao da f o resultado prtico do no investimento na formao.

J houve quem o fizesse, particularmente aqui na Europa, inquritos que avaliam a apreenso dos conceitos fundamentais da f crist. Os resultados so alarmantes! Tpicos estruturantes da gramtica da f crist como o significado de Ressurreio, Trindade e Escatologia, ou as mais diversas categoriais da moral crist so mal entendidas, confundidas com noes totalmente estranhas ao Cristianismo.

E no entretanto, a mentalidade secularista vai fazendo a sua prpria catequese, como uma rega gota-a-gota...

Basta ver, a ttulo meramente ilustrativo, como nos primeiros programas televisivos da manh, por 60 cntimos mais IVA, nos esclarecem que em outras vidas fomos um prncipe e, se no tivermos cuidado, na prxima seremos um sapo. Tudo isto, com a oferta, de um tero que qual pra-raios! nos defende da inveja da vizinha...

Como bem dizia Chesterton: quando se deixa de acreditar em Deus, passa-se a acreditar em tudo!

E se a isto juntarmos a publicidade de refrigerante que a troco do bem maior da felicidade acima de tudo faz-nos crer que qualquer tipo de famlia razovel, ento resulta claro, que o desinvestimento na formao da f, traz como factura a pagar, a deformao da prpria f! Urge por isso formar para evitar deformar!

4. Um desafio cultural

Diante deste catecismo secular que ilustrei com apenas dois recentssimos exemplos resulta claro, num quarto aspecto, que, como disse o Cardeal Ravazi, presidente do Pontifcio Conselho para a Cultura, o maior desafio para a f crist na Europa, ser o desafio cultural, o dilogo com a cultura contempornea.

E neste dilogo, a questo da linguagem da f resulta numa questo cimeira!

Conta-se que um jovem apaixonado pela literatura pseudo-histrica de sabor danbrawniano, acompanhou a avozinha na Missa onde foi lida a pgina evanglica do encontro de Jesus com a Samaritana. Na homilia, o Sacerdote exclamou: Daquele encontro, a Samaritana teve uma Epifania!. De rajada, o rapaz pensa consigo mesmo: Epifnia! Ora a est o nome da filha de Jesus com a Samaritana!...

No vamos mais longe. No querendo faltar caridade a iniciativa era muito louvvel h uns anos organizou-se uma exposio em Coimbra com o labirntico ttulo de Eucharistia, plenitudinis mysterium: o segredo da superabundncia soteriolgica...

Enfim, da leitura e estudo deste catecismo, nota-se muito claramente a preocupao por tornar acessvel, tangvel, a linguagem da F, quer na letra, quer na forma.

5. Uma provocao comunitria

Um quinto aspecto que resulta evidente da publicao desta obra, a sua manifesta provocao comunitria.

Todo o discipulado comunitrio por excelncia! Todo o aprender da f fundamentalmente comunitrio.

Tem razes bem profundas esta considerao: Nosso Senhor preferiu uma formao comunitria com o grupo dos 12 apstolos por um perodo de trs anos, em conjunto, ao invs de uma formao individual, intensiva, personalizada, como poderia uma viso mais pedaggica sugerir, de 3 meses individualmente, com cada um dos convocados. bem patente na teologia contempornea o sublinhado radical da comunidade como lugar teolgico. Aprouve a Deus salvar e santificar os homens, no individualmente, mas constituindo-os em povo (LG 9), definia h j cinquenta anos a Constituio dogmtica Lumen Gentium e recorda-nos o Papa Francisco na Evangelii Gaudium: ningum se salva sozinho isto , nem como indivduo isolado, nem por suas prprias foras (EG 113).

Neste sentido, um catecismo uma provocao ao discipulado comunitrio, numa altura de dfice comunitrio e de privatizao da f. Como se pudssemos dizer que s deveria ser possvel manusear estes livros a quatro mos!

6. Ao servio da urgente mudana de paradigma

Uma sexta dimenso que manifesta a oportunidade desta publicao, , a meu ver, que ela est ao servio de uma urgente mudana de paradigma da aco eclesial.

Esta mudana de paradigma, ou converso pastoral, para ser mais tcnico, resulta da necessidade de colocar o horizonte missionrio em tudo quanto, em Igreja se faz.

Desafia-nos a este propsito o Papa Francisco, no incontornvel nmero 27 da Evangelii Gaudium: Sonho com uma opo missionria capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horrios, a linguagem, e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais evangelizao do mundo actual que auto-preservao. A reforma das estruturas, qua a converso pastoral exige, s se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionrias, que a pastoral ordinria em todas as suas instncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de sada e, assim, favorea a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade (EG 27).

Com efeito, no campo eclesial, assistimos, no raro, a uma aco pastoral que no busca sempre e em primeiro lugar a gestao missionria. Assistimos ento, perdoem-me a porventura exagerada clareza grfica desta observao! a uma pastoral contraceptiva, ou seja, uma aco pastoral que no visa gerar novos filhos de Deus, mas se limita a satisfazer as necessidades bsicas da sobrevivncia institucional.

A promoo deste catecismo, aliada Misso e Viso que a Diocese de Coimbra tem vindo a implementar, visa curar esta miopia de horizonte missionrio.

Saberemos colocar estes livros ao servio deste horizonte missionrio, rompendo com a lgica do mais do mesmo e do sempre os mesmos (no fundo, missa como os outros), e com audcia colocar estes meios ao servio da evangelizao? Fica a pergunta!7. Apostar no essencial

Um stimo e ltimo ponto que ajuda a entender o metatexto desta publicao, prende-se com a aposta no essencial da F Crist: o encontro com o Ressuscitado!

Intumos bem a razo de ser desta ideia no episdio da Transfigurao. Antes da sua Paixo, Nosso Senhor subiu ao Tabor e transfigurou-se diante de Pedro, Tiago e Joo, explicando e prefigurando o seu prprio Mistrio Pascal. Na verdade, enquanto desciam do monte, Jesus fez-lhes um desconcertante e autntico embargo noticioso: no conteis a ningum o que acabastes de ver, at que o Filho do Homem ressuscite dos mortos! (Mt 17, 9).

Qual seria a razo deste embargo noticioso? que s pode haver autntica catequese quando se faz o encontro com Ressuscitado. S quem se encontra pessoalmente com o Ressuscitado pode compreender a doutrina da f.

No sem razo se fala de catequese de inspirao catecumenal, ou seja, um estudo articulado que parte do contexto pessoal para o encontro pessoal o encontro pessoal com kerigma cristo: Jesus, Salvao de Deus; que encaminha no seguimento de Cristo; e que se celebra nos sacramentos da Igreja.

A este nvel, penso que a novidade de maior relevo assenta nesta aposta no fulcro essencial da f crist levar a pessoa ao encontro pessoal com Jesus Cristo, mais que apresentar perifricos contedos doutrinais.

Consequente com esta perspectiva kerigmtica, a aposta vai tambm no sentido de fazer uma autntica iniciao vida de orao, vida espiritual. Com efeito, assistimos a um dfice de orao extraordinrio. Reza-se muito pouco hoje. Em muitos dos processos formativos comummente propostos fala-se muito de Deus e fala-se pouco com Deus, fazendo uma perigosa separao entre a f pensada e a f rezada.

Daqui resulta, em ltimo lugar, o compromisso. O compromisso com a construo do Reino, o compromisso eclesial, o compromisso missionrio.

II. QUE CATECISMO ESTE?

Resulta claro dos pontos que procurei evidenciar que , a meu ver, justificadssima a publicao que em boa hora chega a pblico.

Muito sumariamente at porque a seguir se far uma explicao mais detalhada da estrutura interna destes manuais a obra agora apresentada constitui-se de quatro volumes, dois dos quais j publicados e outros dois por publicar: A busca de Deus Vivo; Jesus, salvao de Deus; Seguidores de Jesus; e Os sacramentos da vida, numa coleco com o ttulo genrico de Catequese de Adultos de Inspirao Catecumenal.

Promovido pelo Servio Diocesano de Catequese de Adultos, trata-se da traduo de uma coleco com o mesmo nome, publicada pelas Delegaes diocesanas de Catequese das Dioceses de Pamplona e Tudela e San Sebastin e Vitria, em Espanha.

traduo bem conseguida, juntaram-se um notvel conjunto de adaptaes e acrescentos que procuraram retirar certas marcas culturais e acrescentar o mais recente magistrio, particularmente dos Papas Bento XVI e Francisco, bem como, do magistrio do Bispo de Coimbra, D. Virglio Antunes.

Obedecendo ao processo de iniciao crist, apresentado pelo Ritual de Iniciao Crist dos Adultos, estes quatro volumes articulam-se desde a primeira etapa pr-catequtica ou kerygmtica, que corresponde ao pr-catecumenado destinado aos que andam nas periferias (1. volume: A Busca do Deus Vivo); passando para uma segunda etapa j catequtica, dividida em dois volumes: o primeiro que perpassa a Histria da Salvao desde o Antigo Testamento at Revelao de Jesus Cristo (2. volume: Jesus Salvao de Deus); e num 3. volume, a apresentao do mistrio da Igreja, bem como a apresentao da moral crist como seguimento de Jesus Cristo (3. volume: Seguidores de Jesus); e por fim a terceira etapa, mistaggica, com a explanao da vida sacramental e a insero plena no tecido eclesial (4. Volume: Os Sacramentos da Vida).

CONCLUSO

Termino esta breve apresentao global, evocando algumas linhas da Carta Pastoral do Senhor D. Virglio para este Ano Pastoral, mais precisamente do 4. Captulo, que tem o sugestivo ttulo Urgncia da formao de Comunidades de Discpulos:

A grande dificuldade que enfrentamos no nosso contexto eclesial a de ainda no estarmos suficientemente persuadidos da necessidade de evangelizar este nosso mundo, nem de criar discpulos de Jesus Cristo. [...] A Igreja que hoje somos no Ocidente no foi educada para evangelizar, nem para proporcionar o encontro pessoal com Cristo, no foi preparada para fazer discpulos, mas sim para gerir instituies. [...] Uma das mais importantes prioridades da Igreja consiste em formar autnticas comunidades de discpulos, utilizando para isso os meios hoje considerados mais adequados, numa perspectiva inovadora e verdadeiramente actualizada do ponto de vista doutrinal e pedaggico.

Fao votos de que esta publicao sirva cabalmente a este urgente desafio.

Muito obrigado pela vossa ateno!

Dic. Francisco Prior Claro