Apresentação - Dinâmica Quaresmal da

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(COM)PAIXÃO

Uma proposta de trabalho elaborada por:

Pe. Amaro Gonçalo

Pe. Artur Moreira

Pe. José Manuel Araújo

Dr. António Madureira

DINÂMICA QUARESMAL NO ÂMBITO DA MISSÃO 2010

“(Com)Paixão”

Durante este mês, a Liturgia da Igreja vive, em cheio, a maior parte do tempo quaresmal.

Cristianismo de compaixão

• A temática da compaixão, é explicitamente anunciada na Liturgia da Palavra de Deus, tendo na parábola do Pai misericordioso (Lc.15,11-32) (4º

domingo), o seu ícone mais belo e mais famoso!

• Propomos, para toda a comunidade uma dinâmica de vivência quaresmal.

OU

Uma Semana ou uma “Carta pela Compaixão”

• “Carta pela Compaixão” é uma iniciativa que reuniu ainda recentemente em Lisboa representantes de várias confissões religiosas e não-crentes, para um encontro, precisamente sobre a «Compaixão».

• “Semana da Compaixão” foi lançada em Fevereiro do ano passado por Karen Armstrong, uma ex-freira católica, que se tem dedicado ao estudo das religiões monoteístas.

Uma Semana ou uma “Carta pela Compaixão”

“O princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições

religiosas, éticas e espirituais, que nos convoca sempre a tratartodos os outros da mesma maneira como gostaríamos de sertratados. A compaixão impele-nos a trabalhar incessantemente,com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o queinclui todas as criaturas, e de nos destronarmos do centro do nossomundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidadeinviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, semexcepção, com absoluta justiça, equidade e respeito”.

Dinâmica da compaixão

1- LUGARES DA COMPAIXÃO,A SINALIZAR COM A CRUZ DA MISSÃO 2010

Neste Ano de Missão, queremos fazer dilatar o coração da Igreja, de modo que esta, em comunidade e através do testemunho de cada um dos seus fiéis, se aproxime, abra os olhos, veja e toque as diversas feridas da humanidade, para as sarar com ternura!

1- LUGARES DA COMPAIXÃO,A SINALIZAR COM A CRUZ DA MISSÃO 2010

Propomo-nos

• A identificar e sinalizar, na área de cada paróquia, com as três Cruzes do Calvário, os cinco lugares da nossa via e da nossa vida pública.

• São três cruzes, a cruz do centro, deve estar um pouco mais elevada em relação às cruzes laterais.

• Estas cruzes terão a forma da Cruz apresentada no logótipo da missão 2010, com uma vara de base.

• Na base, isto é na vara de suporte, deverão ser assinaladas, com o respectivo número, as 15 estações da Via-sacra, que assinalam o caminho que vai da Cruz à Ressurreição de Jesus.

• A partir do Rito de envio da Missa Dominical, sejam entregues estas três cruzes de cada calvário, a pessoas ligadas aos diversos grupos, associações e instituições não paroquiais, fazendo-se estas acompanhar de outros fiéis da comunidade cristã, integrados nos diversos grupos paroquiais.

1- LUGARES DA COMPAIXÃO,ENTREGA DAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

Instituições sociais de caridade(Se não houver, recorrer a algum grupo

paroquial a trabalha na

pastoral sócio-caritativa)

Grupos da pastoral sócio-caritativa

5º e 6º anos da catequese

1ª Semana

LUGARES DA COMPAIXÃO,ENTREGA DAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

Família (s) atingida (s) pelo lutoMovimento Esperança e Vida

Associações de Fiéis / Confrarias

7º e 8º anos da Catequese

2ª Semana

LUGARES DA COMPAIXÃO,ENTREGA DAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

Membros da

Protecção Civil:Bombeiros e Cruz Vermelha (ou outros!)

Familiares

de vítimas de acidentes graves

Grupo de Jovens9º e 10º anos da Catequese

3ª Semana

LUGARES DA COMPAIXÃO,ENTREGA DAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

Funcionários do Tribunal

ou de algum Julgado de Paz

Pessoal do Hospital,

do Centro de Saúde,

responsáveis de alguma Clínica

Familiares de algum doente

Visitadores dos Doentes

MEC’s,

Pastoral Familiar3º e 4º anos da Catequese

4ª Semana

LUGARES DA COMPAIXÃO,ENTREGA DAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

Educadores, professores,

auxiliares da Acção

Educativa

Grupo dos Leitores

Grupos BíblicosCatequese do 1º e 2º anos

5ª Semana

LUGARES DA COMPAIXÃO,LUGARES DA COMPAIXÃO SINALIZADOS PELAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

1ª Semana

Cada Domingo, serão entregues as três cruzes do calvário, para serem, por eles, colocadas, em cinco lugares diversos, onde a compaixão se há-de manifestar:

Na primeira semana, sinalizar com as três cruzes do calvário, alguma instituição de caridade existente na paróquia ou freguesia; no caso de não haver, poderá sinalizar-se com as três cruzes a proximidade de alguns lugares ou casas, onde é manifesta a pobreza! Deste modo se visibiliza a compaixão de Cristo que, compadecido da multidão, lhes multiplicou o pão para comer! (Mt 14,13-21; 15,32-38; Mc 6,34-44; 8,1-9; Jo 6,1-15) ou de Jesus, que compadecido, manda dar de comer a uma menina (Lc.8,55).

LUGARES DA COMPAIXÃO,LUGARES DA COMPAIXÃO SINALIZADOS PELAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

2ª Semana

Na segunda semana, sinalizar, com as três cruzes do calvário, a proximidade do Cemitério ou de alguma Capela Mortuária. Estas cruzes podem também colocar-se na proximidade de alguma família marcada pelo luto ou órfã de pai ou de mãe. Trata-se de visibilizar a compaixão de Cristo, que, compadecido da viúva de Naim, lhe ressuscitou o seu único filho (Lc.7,11-17) e que chorou diante de Lázaro, seu amigo, já morto (Jo.11).

LUGARES DA COMPAIXÃO,LUGARES DA COMPAIXÃO SINALIZADOS PELAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

3ª Semana

Na terceira semana, sinalizar com as três cruzes do calvário, Instituições ligadas à protecção Civil, como os Bombeiros ou Cruz Vermelha ou alguma associação humanitária. Não havendo, poderão sinalizar-se locais onde aconteceram acidentes graves (acidentes de viação, incêndio, derrocada etc.). Trata-se de evidenciar os lugares onde se exerce a compaixão de Cristo, Bom Samaritano (Lc.10,25-37) da humanidade, que se aproxima, vê e, cheio de compaixão, nos cura e salva.

LUGARES DA COMPAIXÃO,LUGARES DA COMPAIXÃO SINALIZADOS PELAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

4ª Semana

Nesta quarta semana, as três cruzes do calvário podem sinalizar alguns lugares de reconciliação, como o tribunal ou julgado de paz, (onde os houver) mas sobretudo os lugares da cura e recuperação dos doentes: Hospital; Centro de Saúde, Clínica. Pode também sinalizar-se a proximidade da casa de algum doente, manifestando a compaixão de Cristo, que curava os doentes (Mt.14,14).

LUGARES DA COMPAIXÃO,LUGARES DA COMPAIXÃO SINALIZADOS PELAS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

5ª Semana

Na quinta semana, as três cruzes sinalizarão os espaços educativos, as escolas na área da paróquia. O ensino é uma forma de compaixão, testemunhada por Jesus, que, compadecendo-se das multidões, começou a ensiná-las demoradamente (Mc.6,34).

2- UMA VIA-SACRA, NA VIA PÚBLICAProposta de texto bíblico para meditação ao colocar as três cruzes

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Lc.22,39-43: Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação» Saiu então e

foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras. E os discípulos seguiram

também com Ele. Quando chegou ao local, disse-lhes: «Orai, para que não

entreis em tentação.» Depois afastou-se deles, à distância de um tiro de pedra,

aproximadamente; e, pondo-se de joelhos, começou a orar, dizendo: «Pai, se

quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a

tua.» Então, vindo do Céu, apareceu-lhe um anjo que o confortava.

Jo.19,28-29: Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se

cumprir totalmente a Escritura, disse: «Tenho sede!» Havia ali uma vasilha cheia

de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma esponja fixada num ramo de

hissopo, chegaram-lha à boca!

3ªLc.23,36: Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe

oferecerem vinagre!

1ª Semana

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Lc.23,27: Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que

batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes:

«Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos

vossos filhos!

Jo.19,25-27: Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe,

Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a

sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»

Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo

acolheu-a como sua.

6ªLc.23,53: Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num

sepulcro talhado na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado!

2ª Semana

2- UMA VIA-SACRA, NA VIA PÚBLICAProposta de texto bíblico para meditação ao colocar as três cruzes

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Lc.23,26: Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão

de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a

levar atrás de Jesus!

8ªLc.23,33: Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-

no a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.

Lc.23,44-45: Por volta do meio-dia, as trevas cobriram toda a região até

às três horas da tarde. O Sol tinha-se eclipsado e o véu do templo

rasgou-se ao meio

3ª Semana

2- UMA VIA-SACRA, NA VIA PÚBLICAProposta de texto bíblico para meditação ao colocar as três cruzes

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10ª Lc.22,33: Depois, deitaram sortes para dividirem entre si as suas vestes

11ª Lc.23,34: Jesus dizia: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.»

12ª

Lc.23,39-43: Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o,

dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.» Mas o

outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que

sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo

que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» E

acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.» Ele

respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»

4ª Semana

2- UMA VIA-SACRA, NA VIA PÚBLICAProposta de texto bíblico para meditação ao colocar as três cruzes

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13ª

Lc.23,3-5: Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu: «Tu o

dizes.» Pilatos disse, então, aos sumos-sacerdotes e à multidão: «Nada encontro

de culpável neste homem.» Mas eles insistiram, dizendo: «Ele amotina o povo,

ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia até aqui.»

14ª

Lc.23,47-48: Ao ver o que se passava, o centurião deu glória a Deus, dizendo:

«Verdadeiramente, este homem era justo!» E toda a multidão que se tinha

aglomerado para este espectáculo, vendo o que acontecera, regressava batendo

no peito.

15ª

Lc.24,25-27: Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de

espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias

de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E, começando por Moisés e

seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o

que lhe dizia respeito.

5ª Semana

2- UMA VIA-SACRA, NA VIA PÚBLICAProposta de texto bíblico para meditação ao colocar as três cruzes

Notas e Sugestões

• Semana a semana, em dia a escolher, são colocadas as três cruzes e rezadas as três estações da via-sacra.

• Na Semana Santa, poderá organizar-se uma via-sacra pública, passando e parando diante dos cinco calvários, que sinalizam os cinco lugares da compaixão;

• Estas três cruzes de cada calvário, colocadas, domingo a domingo (ou semana a semana), deverão aparecer decoradas festivamente, no Domingo de Páscoa, de modo a que, quem quer que passe pelo caminho, perceba a diferença.

• Num dos domingos de Páscoa, as cruzes deverão ser recolhidas, fazendo-se com elas uma via-lucis.

2- UMA VIA-SACRA, NA VIA PÚBLICAProposta de texto bíblico para meditação ao colocar as três cruzes

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

• À luz dos textos bíblicos de cada domingo, procuraremos sugerir um gesto, uma atitude, uma obra que manifeste a compaixão, tal como a entendemos e recebemos de Cristo.

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

• A “compaixão” é uma emoção valorizada, pelo menos, nas principais tradições religiosas.

• A compaixão se manifesta como resposta espontânea à grandeza ou miséria do outro: um excesso que transborda do coração de qualquer homem ou mulher, independentemente da sua filiação ideológica e religiosa, ou ausência dela, porque a todas antecede.

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

• Contudo, na sua delicadeza, a compaixão arrisca-se a serperdida de vista por entre a multiplicidade desentimentos e emoções que parecem mais relevantespara a vida quotidiana. Pode parecer uma emoção débil,sintoma de fraqueza perante a crueldade do real. Devemosantes identificá-la com o cuidado atento pelo outro..

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

• A nossa proposta vá no sentido de traduzir a compaixão nas tradicionais sete “obras de misericórdia”, corporais e espirituais.

• 1) Dar de comer a quem tem fome;

• 2) Dar de beber a quem tem sede; 3) Vestir os nus;

• 4) Dar pousada aos peregrinos;

• 5) Visitar os Doentes;

• 6) Visitar os presos;

• 7) Enterrar os mortos.

• 1) Dar bons conselhos;

• 2) ensinar os ignorantes;

• 3) Corrigir os que erram;

• 4) Consolar os tristes;

• 5) Perdoar as injúrias;

• 6) Suportar, com paciência, as fraquezas do nosso próximo;

• 7) Rezar a Deus, pelos vivos e defuntos.

“obras de misericórdia Espiritual”Obras de misericórdia corporais

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

1ª Semana

• Na primeira semana, em que Jesus experimenta a fome e a sede do deserto, é proposto: Dar de comer a quem tem fome! Dar de beber a quem tem sede!

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

2ª Semana

• Na segunda semana, em que a perspectiva da morte de Jesus é iluminada pela luz da ressurreição, e em que o Apóstolo Paulo nos fala da transformação do nosso corpo mortal em corpo glorioso, é proposto: Consolar os tristes! (os que estão de luto).

Enterrar os mortos, rezar pelos vivos e defuntos.

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

3ª Semana

• Na terceira semana, em que Jesus adverte para a necessidade de conversão, perante a impiedade de Pilatos que mandou derramar o sangue de certos galileus juntamente com os das vítimas que imolavam e diante da tragédia da queda da Torre de Siloé, é-nos proposto visitar vítimas de acidentes e tragédias.

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

4ª Semana

• Na quarta semana, ao meditar a parábola do Pai misericordioso, que veste e reveste o seu filho e, no seu regresso a casa, lhe perdoa o desvario, são propostas algumas destas obras de misericórdia:

Vestir os nus. Visitar os enfermos. Perdoar as injúrias. Suportar com paciência as fraquezas do próximo.

3- GESTOS DE COMPAIXÃO, EM OBRAS DE MISERICÓRDIA

5ª Semana

• Na quinta semana, a cena de Cristo a escrevinhar no chão e da mulher adúltera perdoada por Cristo, com o apelo forte a não voltar a pecar, inspirar-nos-á obras de misericórdia como estas: Dar bons conselhos. Ensinar os ignorantes. Corrigir os que erram.

UMA JANELA ABERTA,

NA CASA DA COMPAIXÃO

4- UMA JANELA ABERTA, NA CASA DA COMPAIXÃO

• É proposto, a cada família, com (ou sem) crianças e adolescentes a frequentar a Catequese, que, naquelas cinco semanas da Quaresma, que vão até ao Domingo de Ramos, criem, em casa, a partir da forma simples da Cruz do logótipo da Missão 2010, a sua própria Cruz.

4- UMA JANELA ABERTA, NA CASA DA COMPAIXÃO

Criar uma Cruz

• Materiais de construção:– pano, madeira,

– barro,

– papel,

– vidro, plástico,

A construção e a decoração, serão feitas a gosto e segundo a originalidade de cada família.

– borracha,

– esferovite,

– esponja.

4- UMA JANELA ABERTA, NA CASA DA COMPAIXÃO

Criar uma Cruz

• Esta Cruz, pode dividir-se em 5 quadrados, a preencher durante as cinco semanas da Quaresma, até chegar à celebração de Ramos na Paixão do Senhor.

• No centro da Cruz, deverá criar-se a ideia, virtual (pintada) ou real (recortada) de uma janela, de modo que esta cruz seja símbolo da verdadeira mística da compaixão

4- UMA JANELA ABERTA, NA CASA DA COMPAIXÃO

2ª5ª 4ª

“a mística da compaixão não é senão a paixão por Deus, que se experiencia e demonstra, como compaixão, como mística dos olhos abertos”.

4- UMA JANELA ABERTA, NA CASA DA COMPAIXÃO

“É urgente que façamos da compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com raízes numa determinação de princípios de transcender o egoísmo, a compaixão pode quebrar barreiras políticas, dogmáticas, ideológicas e religiosas. Nascida da nossa profunda interdependência, a compaixão é essencial para os relacionamentos humanos e para uma humanidade realizada. É o caminho para a iluminação e é indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica”.

(COM)PAIXÃO

Uma proposta de trabalho elaborada por:

Pe. Amaro Gonçalo Pe. Artur MoreiraPe. José Manuel AraújoDr. António Madureira

DINÂMICA QUARESMAL NO ÂMBITO DA MISSÃO 2010