Apresentação do PowerPoint · A análise do resíduo - Laboratório acreditado na ABNT NBR...

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7ª. AULA – Ensaios de avaliação da toxicidade aguda para organismos bioindicadores terrestres de contaminação ambiental (minhocas), de acordo com normas em condições de laboratório. Responsável Prof. Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE unesp LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL

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7ª. AULA – Ensaios de avaliação da toxicidade aguda para organismos bioindicadores terrestres de

contaminação ambiental (minhocas), de acordo com normas em condições de laboratório.

Responsável Prof. Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CÂMPUS DE JABOTICABAL

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE

unesp

LABORATÓRIO DE ECOTOXICOLOGIA DOS AGROTÓXICOS E SAÚDE OCUPACIONAL

7ª. AULA – Contaminação ambiental - Solos

1 – Introdução

2 – Dinâmica ambiental dos poluentes nos solos: entrada,

distribuição e destinos no ambiente.

3 - Contaminação dos solos por poluentes orgânicos e inorgânicos.

4 – Legislação ambiental sobre contaminação dos solos.

PRÁTICA: Instalação de testes de avaliação de toxicidade aguda de agrotóxicos para

organismos do solo – minhocas e microrganismos.

BIODIVERSIDADE

Ação antrópica

Desmatamentos

Contaminação dos ecossistemas

Queimadas

USO DE AGROTÓXICOS

- AMBIENTAL

RISCOS - OCUPACIONAL

- ALIMENTAR

RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005Dispõe sobre a classificação dos corpos de ÁGUA e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTECONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

RESOLUÇÃO Nº 420, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do SOLO quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.RESOLUÇÃO Nº 460, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013Correlação: · Altera a Resolução CONAMA nº 420/2009 (altera o prazo do art. 8º, e acrescenta novo parágrafo).

Resolução 420

Poluição dos Solos

A poluição do solo ocorre pela contaminação deste através

de substâncias capazes de provocar alterações

significativas em sua estrutura natural.

Causas e consequências

Substâncias como lixo, esgoto, agrotóxicos e outros tipos

de poluentes produzidos pela ação do homem, provocam

sérios efeitos no meio ambiente.

Poluição dos Solos

Causas e consequências

Poluentes depositados no solo sem nenhum tipo de

controle causam a contaminação dos lençóis freáticos

(ocasionando também a poluição das águas), produzem

gases tóxicos.

Provocar sérias alterações ambientais como, por exemplo,

a chuva ácida.

PRINCIPAIS FONTES POLUIDORAS DO SOLO:

Inseticidas - Solventes - Detergentes

- Remédios e outros produtos farmacêuticos

- Herbicidas - Lâmpadas fluorescentes

- Componentes eletrônicos - Tintas

- Gasolina, diesel e óleos automotivos

- Fluídos hidráulicos - Fertilizantes

- Produtos químicos de pilhas e baterias

Uso de agrotóxicos e rotas ambientais (Gummer, 1980)

PROCESSOS DE DISSIPAÇÃO DOS

AGROTÓXICOS NO SOLO

1. FÍSICOS: Volatilização Lixiviação pela água

Erosão junto com o solo por vento e água Deriva

2. QUÍMICO: Fotodecomposição

Adsorção nos colóides do solo

Reações químicas com os constituintes

dos solos

Retirada por plantas e microrganismos

3. MICROBIOLÓGICOS: Decomposição microbiana

AGROTÓXICO:

Estrutura molecular

Solubilidade em água

Polarização

Fotodecomposição

Aditivos

Grau de ionização

Lipossolubilidade

Volatilização

Formulação

Dose aplicada

FATORES ENVOLVIDOS NA DISSIPAÇÃO NO SOLO

SOLO:

Textura

Extrutura

pH

Temperatura

Composição mineral

m.o.

Umidade, etc

CLIMA:

Chuvas

Temperatura

Ventos Luminosidade

Umidade relativa do ar

HOMEM

Qualidade da aplicação

Escolha certa – produto /dosagem

Conhecimento técnico

MICRORGANISMOS NO SOLO:

Bactérias - milhões/g solo

Actinomicetos – centenas de

milhões a alguns milhões

Fungos - ± 600 mil/g solo

Protozoários - ± 10 mil/g

Algas – 1 mil a 10 mil/g

PROCESSOS MICROBIOLÓGICOS NO SOLO

DECOMPOSIÇÃO

MICROBIANA

Depende da ação catalítica

de enzimas específicas produ-

zidas pelo microrganismos

CONDIÇÕES ÓTIMAS:

Umid. solo: 50 – 100% cc

Boa aeração do solo

Tempertura: 27 ° – 32° C

pH: 6,5 – 8,0

m.o. > teor > atividade

ALTERAÇÕES MOLECULARES

Desalquilação

Desalogenação

Hidrólise

Hidrólise do anel aromático

Beta oxidação

Redução

Valores gerais de

persistência de

agrotóxicos no

solo (Dados

citados por

HURTING, 1972).

Agrotóxicos Persistência no solo

Inseticidas hidrocarbonetos clorados + 18 meses

Herbicidas ureias, triazinas e picloran 18 meses

Herbicidas ácido benzóico e amida 12 meses

Herbicidas fenoxis, toluidinas e nitridos 6 meses

Herbicidas carbamatos e alifáticos 3 meses

Inseticidas fosfatos 3 meses

Clordane + 5 anos

DDT + 4 anos

BHC, dieldrin + 3 anos

Heptacloro, aldrin + 2 anos

Diazinon 12 semanas

Disulfoton 4 semanas

Forate 2 semanas

Maltion, paration - 1 semana

Propazine, picloran 18 meses

Simazine 12 meses

Atrazine, monuron 10 meses

Linuron 3 meses

Difluamide 10 meses

CDAA, Dicamba 2 meses

Trifluralina 6 meses

2,4-D - 1 mês

TCA 12 meses

Resíduos de

agrotóxicos

detectados nos

solos do

Estado do

Paraná

(SIQUEIRA

et al., 1983)

Município Data coleta Res. (ppm) I. A. N. Comerc.

Guarapava 11/82 0,01 Mercúrio -

S.J. Pinhais 09/82 0,97 BHC BHC

Curitiba 09/82 0,081 DDT DDT

Curitiba 09/82 0,096 Endosulfan Thiodan

Curitiba 09/82 0,11 Endosulfan Thiodan

S.J. Pinhais 09/82 0,09 Endosulfan Thiodan

S.J. Pinhais 09/82 0,08 DDT DDT

Morretes 10/82 0,19 BHC BHC

Morretes 10/82 0,07 DDT DDT

Morretes 10/82 0,14 Endosulfan Thiodan

Colombo 11/82 0,07 BHC BHC

Colombo 11/82 0,11 Endosulfan Thiodan

Castro 10/82 0,09 Endosulfan Thiodan

Castro 10/82 0,06 Endosulfan Thiodan

Castro 09/82 0,08 Endosulfan Thiodan

HERBICIDAS

CONCENTRAÇÕES DOS HERBICIDAS NO SOLO

50 ppm 100 ppm 500 ppm 1000 ppm

Propanil 6* 0 0 0

Toxinil 17 12 0 0

Bromoxinil 31 16 0 0

Clorfurazole 18 18 0 0

Clortiamida 86 49 3 0

2,3,6 - TBA 41 73 17 0

Picloran 86 66 8 4

Paraquat 93 80 77 33

Diclobenil 115 85 - 53

Endotal 113 102 132 143

* Valores em % da testemunha sem herbicidas

Efeitos de herbicidas na nitrificação em solos enriquecidos com

microrganismos nitrificantes (DEBONA & AUDUS, 1970)

1- PROCESSOS DE TRANSPORTE / PERSISTÊNCIA:

A. Transporte: 1. Coeficiente de Adsorção (Kd/Koc) 2.

Coeficiente de Partição (Kow) 3. Pressão de Vapor

4. Solubilidade em Água (S)

B. Persistência: 1. Biodegradação 2. Fotólise 3. Hidrólise 4. Redox

5. Coeficiente de Adsorção (Kd/Koc) : Kd = [solo] / [água]

Koc = [C. org.] / {água]

2 – TOXICIDADE:

A - Organismos aquáticos C - Organismos do solo

B - Organismos aéreos - aves D - Mamíferos

3 - Dados necessários à avaliação da ação

de produtos químicos no ambiente

Análise e Caracterização de ResíduoO laudo de caracterização de resíduos industriais se faz

necessário para indicar a origem do resíduo, descrição do processo de

segregação e do critério adotado na escolha de parâmetros analisados,

seguindo a determinação do órgão ambiental para cada local de

destinação.

A análise do resíduo - Laboratório acreditado na ABNT NBR ISO/IEC 17025.

LEGISLAÇÃO APLICADA AOS RESÍDUOS

Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/2011 (FEDERAL) - Resolução SS 65

Decreto N° 8468/1976 – Classificação e Emissão de Efluentes

Conama 357/430 – Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes

ABNT NBR 10004 a 10007: 2004 – Classificação de Resíduos

Analises de Solo e Água Subterrânea

http://ambientobrasil.com.br/solucoes-ambientais/analise-e-caracterizacao-de-residuo/

GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

O objetivo principal a adoção de medidas

corretivas que possibilitem recuperar as áreas

contaminadas para um uso compatível com as metas

estabelecidas a ser atingidas após a intervenção.

Conforme a norma

ABNT NBR 15515-3 / ABNT NBR 16209

ABNT NBR 16210 / ABNT NBR 15495.

Procedimentos adotados pela CETESB (DECISÃO DE DIRETORIA

Nº 038/2017/C, DE 07 FEVEREIRO DE 2017).

Dispõe sobre a aprovação do “Procedimento para a Proteção da

Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas”, da revisão do

“Procedimento para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas” e

estabelece “Diretrizes para Gerenciamento de Áreas Contaminadas no

Âmbito do Licenciamento Ambiental”, em função da publicação da Lei

Estadual nº 13.577/2009 e seu Regulamento, aprovado por meio do Decreto

nº 59.263/2013, e dá outras providências.

GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

ESCOPO DE SERVIÇOS

1 - Investigação Detalhada 2 - Avaliação de Risco e Medidas de Intervenção

3 - Investigação e Projeto de Remediação 4 – Levantamento. das técnicas de

5 - Elaboração do plano de investigação remediação.

6 - Execução de ensaios piloto em campo e em laboratório

7 - Realização de monitoramento e modelagem matemática

8 - Interpretação dos resultados 9 - Definição das técnicas de remediação

10 - Remediação da Área Contaminada 11 - Monitoramento

GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

REMOÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE TANQUES

A remoção é o processo de retirada de tanques

de um determinado empreendimento, não implicando

no encerramento de suas atividades.

A desmobilização é o processo em que todos os

equipamentos do sistema de

armazenamento e abastecimento

são retirados em virtude do

encerramento das atividades.

REMOÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE TANQUES

NORMAS E PROCEDIMENTOS:

CONAMA 273 – Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de

combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da poluição,

( § 2°.) no caso de desativação, os estabelecimentos ficam obrigados a apresen-

tar um plano de encerramento de atividades a ser aprovado pelo órgão ambiental

competente.

PLANO DE ENCERRAMENTO - Normatizado pela ABNT NBR 14973:2010 – Armazenamen-

to de líquidos inflamáveis e combustíveis – Desativação, remoção, destinação,

preparação e adaptação de tanques subterrâneos usados.

CETESB – (ANEXO VI A QUE SE REFERE O ARTIGO 1°, INCISO VI, DA DECISÃO DE

DIRETORIA N° 010/2006/6, APROVADA EM JANEIRO DE 2006). – Procedimento para

Remoção de Tanques e Desmobilização de Sistema de Armazenamento e Abastecimento

de Combustíveis.

REMOÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE TANQUES

ATIVIDADES NECESSÁRIAS:

1 - Comunicação ao Órgão Ambiental

2 - Coleta de Dados e Planejamento para Execução dos Trabalhos

3 - Medição dos Gases e Desgaseificação do Tanque por Ventilação ou

Utilização e Água 4 - Escavação e Retirada do Tanque

5 - Teste de Fundo de Cava para Análises de VOC

6 - Retirada de Amostra de Solo de Fundo de Cava para Análise de BTEX ((Benzeno,

Tolueno, Etilbenzeno, Xilenos), PAH (Hidrocarboneto Aromático Policíclico) e TPH

(Hidrocarbonetos Totais de Petróleo).

7 - Retirada e Acondicionamento do Solo de Fundo de Cava

8 - Legalização do Passivo Ambiental e Destinação

9 - Emissão de ART e Assinatura do Engenheiro Responsável

10 - Relatório Técnico Conclusivo de Remoção ou Desmobilização de Tanque

AULA

PRÁTICA

PRÁTICA: Instalação de um teste de toxicidade de agrotóxicos para

minhocas

DIA 12/ABRIL – LABORSEG – 09 H

1 - Pesar 1 kg de substrato: Areia / Solo Argiloso / Solo orgânico em sacos plásticos.

2 - Colocar caldas com agrotóxicos, volume suficiente para manter 80% de

umidade areia e solo orgânico - solo argiloso - * tratamentos

3 - Misturar a calda com o substrato dentro do saco plástico

4 - Colocar 10 minhocas, previamente pesadas, na superfície do substrato

5 - Fechar a “Boca” do saco plástico com arame plastificado

6 - Furar a parte de cima do saco plástico com estilete, para trocas de ar.

PRÁTICA: Instalação de um teste de toxicidade de agrotóxicos

para minhocas

AVALIAÇÃO - 14 DIAS DE EXPOSÇÃO

1 - Abrir os sacos plásticos e despejar o substrato sobre uma folha de

jornal

2 - Procurar e separar as minhocas vivas – contar

3 - Pesar as minhocas vivas encontradas em cada saco plástico.

4 - Calcular a CL(I)50 e a redução no peso médio dos animais.

Tratamentos

METHYL PARATHION (Folisuper®)AREIA1 – TESTEMUNHA2 – 4 mg/kg substrato3 – 8 mg/kg substrato4 – 16 mg/kg substrato5 – 32 mg/kg substrato6 – 64 mg/kg substrato

Tratamentos

METHYL PARATHION (Folisuper®)ARGILOSO7 - TESTEMUNHA8 – 20 mg/kg substrato9 – 40 mg/kg substrato10 – 80 mg/kg substrato11 – 100 mg/kg substrato12 – 160 mg/kg substrato

Tratamentos

METHYL PARATHION (Folisuper®)SOLO ORGÂNICO13 - TESTEMUNHA14 – 60 mg/kg substrato15 - 120 mg/kg substrato16 – 180 mg/kg substrato17 – 240 mg/kg substrato18 – 300 mg/kg substrato