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“ESPIRITUALIDADE: Lidando com a FINITUDE da VIDA” Dra Danielle Marinho– Geriatra [email protected] Recife, 11 de Maio de 2018

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“ESPIRITUALIDADE:

Lidando com a

FINITUDE da VIDA”

Dra Danielle Marinho– Geriatra

[email protected]

Recife, 11 de Maio de 2018

“Como o ser humano é a

imagem de Deus, encontra-o,

com num espelho, na

intimidade de sua alma;

afastar-se de Deus é como

extrair as próprias entranhas,

esvaziar-se e ser cada vez

menos; quando o homem em

troca, entra em si mesmo,

descobre a Divindade.”

(Santo Agostinho)

)

O que é FINITUDE???

– Há como MEDIR o tempo de vida de uma pessoa??

– E, quanto ao HIATO entre a EXPECTATIVA e a

REALIDADE??

– A Qualidade de Vida é fundamental?? E QUANTO À

Qualidade de Morte??

O que é FINITUDE???

FUNDAMENTAL:

“ A MANUTENÇÃO DA DIGNIDADE E O

RECONHECIMENTO DO QUE PROMOVERÁ

CONFORTO OU ALÍVIO FÍSICO, EMOCIONAL E

ESPIRITUAL . “

O Sofrimento e as suas

Dimensões

– Sofrimento físico

– Sofrimento Emocional

– Dimensão Familiar

– Dimensão Social

– Dimensão Espiritual:

“A religiosidade é só um caminho para você alcançar aespiritualidade; pode ser na forma como se relaciona consigo mesmo;com o outro; com a natureza; com o universo; com Deus... "Buscarsentido na própria existência".

“A verdadeira expressão da Espiritualidade respeita a escolha decada um”

O Sofrimento e as suas

Dimensões

“O sofrimento só é intolerável

quando ninguém cuida”

(Cicely Saunders)

Por que abordar Espiritualidade no

enfrentamento da DA?

▪ Estudos com pacientes internados, demonstram que 77%deles gostariam que os seus valores espirituais fossemlevados em consideração, inclusive, 48% queriam poderrezar com os seus médicos;

▪ Em contrapartida, a maioria informa que os seus médicosnunca abordaram o tema;

▪ As crenças religiosas parece diminuir as doenças físicas e oestresse emocional;

▪ Os rituais religiosos podem entram em conflito comdecisões médicas, e de alguma forma influenciá-la.

Espiritualidade

▪ Independente de uma religião, a Espiritualidade é um

anseio de todos nós por algo transcendente, uma

consciência individual, desenvolver nossas potencialidades

no mundo e uma busca por relações mais íntegras, entre

nós e o todo.

▪ Buscar o nosso Autoconhecimento, mergulhar no interior

de cada um, ressignificando a vida e descobrir uma versão

melhor de nós mesmos> Reeleitura dos traumas e

problemas com “olhos maduros”> Autosuperação

Espiritualidade

▪ “Nem sempre o que a pessoa tem para dar condiz com

as nossas expectativas”

▪ “O melhor remédio para o homem é

o aconchego do familiar.

A melhor CURA possível é

o AMOR.”

Espiritualidade

▪ Ao buscar o Autoconhecimento, desenvolve-se a Compaixão

(oferecer a força para que o outro encontre a dele, e enfrente o

sofrimento) e tolerância.

▪ Assim, o coração pode ficar mais aberto às relações, ao amor e à

empatia (colocar-se no lugar do outro e ter a noção da impotência

perante o sofrimento), pois todos fazem parte da mesma unidade.

▪ “A empatia fortalece, mas a compaixão empodera”

▪ A Espiritualidade, então, estimula um sentimento de conexão, de

interagir na frequência do amor, com a habilidade de acolher e

compreender melhor o próximo e se tornar mais resiliente.

Espiritualidade+Religiosidade

▪ A religiosidade deverá convergir com a espiritualidade,pois é importante como rede de apoio, fortalecendo asrelações interpessoais;

▪ Também influencia o bem-estar às suas crenças, darum norte para a vida presente, auxilia a reduzir oestresse da rotina diária;

▪ “A ênfase no estudo e no diálogo com o mundo,procurando CONSTRUIR PONTES, e não muros entreas pessoas de diferente credos!!!!

Espiritualidade+Religiosidade

▪ “Forçar alguém sem crença alguma a aderir alguma visão

religiosa não vai tornar ninguém mais feliz”.

▪ E os ateus?

“Com fé ou não, o ser humano se motiva na busca por uma

causa maior que si. A crença não precisa ser um divindade

superior, mas em algo que seja importante para cada um:

família, amigos, poesia, música, natureza”.

“Brincar com os filhos, dançar ou cantar também pode ser

veículo para as práticas espirituais de alguns.”

Bibliografia

Silvio RB da Silva Filho et al. Rev Med USP (Ribeirão Preto)2010; 43 (2): 126-33.

Callegari J. A fé de cada um. Rev V Simples. São Paulo. SP.2017; 183 (16-23)