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Assuntos abordados

▪ Conceitos

▪ Prevenção▪ Avaliação do paciente

▪ Modificações do plano de tratamento

▪ Tratamento das principais urgências/emergências no consultório odontológico

Referência

https://www.saraiva.com.br/emergencias-medicas-em-odontologia-7-ed-2016-9356331.html?pac_id=123134&gclid=CjwKCAjw2MTbBRASEiwAdYIpsdPfMSZUUOi-r_GBablw5e5DEPrjObv9FibrNsmRsjflcR9Ch6b4ihoCmEIQAvD_BwE

• Estudar e relembrar o tema

• Reciclagens anuais

• Pouco usado – tendência ao esquecimento

Introdução

As emergências podem ocorrer na práticaodontológica.

Podem acontecer com paciente, cirurgião-dentista,membro da equipe do consultório odontológico, oucom a pessoa que simplesmente está acompanhandoo paciente.

Emergências Médicas Em Odontologia - 7ª Ed. 2016 MALAMED ,STANLEY

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Classificação

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Prevenção

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▪ A avaliação física consiste no questionário de história médica, exame físico e diálogo com o paciente (anamnese).

▪ Munido dessas informações, o cirurgião-dentista podemelhor (1) determinar a condição física e psicológica dopaciente, permitindo ao dentista (2) atribuir umaclassificação do fator de risco do paciente; (3) buscarconsulta médica; e (4) instituir modificações apropriadas notratamento.

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Aspecto geral do paciente

• Completo ou resumido

• Conhecer saúde do paciente

• Anexar ao prontuário – questões legais

• Capacidade do CD interpretar as informações

• Deveriam abordar o aspecto psicológico

Questionário

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Mesmo sendo o completo questionário de história médica detamanha importância na verificação geral da saúde física epsicológica do paciente, o mesmo possui limitações. Para que oquestionário de histórico de saúde seja válido, os pacientesdevem (1) estar cientes da sua condição de saúde e dequaisquer condições sistêmicas existentes e (2) estar dispostos acompartilhar esta informação com o cirurgião-dentista.

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Questionário

Perguntas importantes

• Você já vivenciou?

• Você tem ou já teve?

• Você está fazendo uso?

• Alguma informação importante sobre a sua saúde não foi abordada?

• Você entendeu as perguntas e todas as informações são verdadeiras?

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Prevenção

▪ Estabelecer comunicação com o paciente durante o procedimento

▪ Solicitar avaliações com especialistas

▪ Modificar o tratamento:

▪ Técnicas de controle de ansiedade

▪ Encaminhar o paciente para outro dentista

• Tratar o paciente em ambiente hospitalar

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Suporte básico de vida

▪ CAB e não o ABC

▪ Funções de cada membro da equipe

▪ Ligar para a emergência – esperar o telefonista autorizar o término da chamada

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Suporte básico de vidaCompressão torácica

• Ao encontrar uma vítima inconsciente, o profissional de saúde devedeterminar se o sangue da mesma está sendo eficientemente circulado.Uma vez que muitos estudos têm demonstrado que as dificuldadesencontradas tanto por indivíduos leigos como por profissionais de saúdetêm sido quanto à localização arterial para palpação, as diretrizes de 2010retiraram a ênfase na avaliação do pulso, como forma de identificação daparada cardiorrespiratória.

• Devido ao fato de que atrasos no início das compressões torácicas devemser minimizados, o profissional de saúde deve levar não mais do que 10segundos para avaliar a presença de pulso, e, caso o profissional nãoperceba definitivamente a presença do pulso dentro deste período detempo, o socorrista deve iniciar imediatamente as compressões torácicas

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▪ 30 compressões por 2 respirações

▪ 100 compressões por minuto

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Suporte básico de vida

• A

http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/1gb/socorros/rcp.pdf

Suporte básico de vida

• B

http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/1gb/socorros/rcp.pdf

Suporte básico de vida

Drogas e equipamentos

• Embora a maioria das situações de emergência não exija aadministração de medicamentos, em muitas ocasiões elespodem salvar vidas. Por exemplo, na reação anafilática(alergia sistêmica aguda), a administração de adrenalina écrítica para sobrevivência do paciente. Na maioria dasoutras situações de emergência, entretanto, administraçãomedicamentosa será secundária no tratamento geral nosuporte básico de vida.

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Kit de medicamentos

• O Guidelines for the Use of Conscious Sedation, Deep Sedation and General Anesthesia for Dentists da ADA sugere no mínimo:• Adrenalina 1:1000

• Anti-histamínico

• Oxigênio

• Nitroglicerina (Isordil)

• Broncodilatador (Salbutamol)

• Açúcar (chocolate, doces)

• Aspirina

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• O cirurgião-dentista deve se lembrar de três coisas no preparo e uso dos kits de emergência:• A administração medicamentosa não é necessária para o

tratamento imediato das emergências médicas (o SBV é utilizado sempre, quando necessário, em primeiro lugar).

• O tratamento primário de todas as emergências médicas envolve o SBV.

• Quando estiver na dúvida, não use medicamentos (haverá uma exceção bastante específica a esse quesito em caso de choque anafilático).

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Kit de medicamentos

• Verificar validade das drogas

• Cuidado com o armazenamento

• Criar resumo com indicação e dosagem de cada medicação

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Kit de medicamentos

Medicamentos indispensáveis

• Medicamentos injetáveis:• Adrenalina

• Anti-histamínico

• Usados em reações anafiláticas

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Adrenalina

A adrenalina é o medicamento mais importante em emergência médica. É omedicamento de escolha no tratamento de uma reação alérgica aguda(potencialmente fatal), chamada de choque anafilático. Valioso notratamento das manifestações, tanto respiratórias como cardiovasculares, dasreações alérgicas agudas, além de causar um grau de vasoconstrição quepode ser bastante útil na presença de edema.

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Adrenalina

As propriedades desejáveis incluem (1) início rápido de ação; (2)ação potente como dilatadora da musculatura brônquicalisa(propriedades ß2); (3) propriedades anti-histamínicas; (4) açãovasopressora; e (5) efeitos cardíacos, que incluem aumento nafrequência cardíaca (21%), aumento da pressão arterial sistólica(5%), diminuição da pressão arterial diastólica (14%), aumento dodébito cardíaco (51%), aumento do fluxo sanguíneo coronário.

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Difeniframina - Dinenidrin

Os bloqueadores da histamina são antagonistascompetitivos da histamina; eles não impedem a liberaçãode histamina em resposta à injúria, medicamentos ouantígenos, mas impedem o acesso da histamina ao seusítio receptor na célula, bloqueando a resposta da célulaefetora para histamina. Pode causar algum grau dedepressão do SNC (sedação ou sonolência).

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Aspirina

• O ácido acetilsalicílico (aspirina) se tornou ummedicamento antitrombótico recomendado na fasepré-hospitalar, em casos de suspeita de infarto domiocárdio.

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Oxigênio

• Quase todas emergências/urgências

• Deve ser portátil

• A administração de O2 está indicada em todas as situações deemergência nas quais dificuldade respiratória for evidente. Na verdade,o O2 nunca deve ser negligenciado em um paciente durante umaemergência médica.

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https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwil1Zbmu_cAhUHmJAKHayYBSwQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fwww.med-sinal.com.br%2Fcilindro-de-oxigenio-em-aluminio&psig=AOvVaw07vC7qyjIPFzNC1Ofg7qlM&ust=1534427734517082

Oxigênio

Vasodilatador

• Nitroglicerina / Tridil

• Dinitrato de Isossorbida /Isordil

• Para a dor torácica, os vasodilatadores são usados como auxiliares no diagnóstico diferencial e no tratamento definitivo da angina pectoris no tratamento precoce do infarto agudo do miocárdio.

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Broncodilatador

• Salbutamol• Pacientes asmáticos e com reações alérgicas manifestadas

primariamente pela dificuldade respiratória requerem o uso debroncodilatadores. Embora a adrenalina permaneça sendo omedicamento de escolha no tratamento do broncospasmo, seusefeitos variados em outros sistemas, que não o respiratório,resultaram na introdução de medicamentos específicos, conhecidoscomo agonistas de receptores b2-adrenérgicos. Estes medicamentos,dos quais o albuterol é um exemplo, possuem propriedadesespecíficas de relaxamento da musculatura lisa dos brônquios (b2)com pouca ou nenhuma ação estimulatória nos sistemascardiovascular e gastrintestinal

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Anti-hipoglicêmico

• Chocolate, suco, sachê de açúcar

• Os anti-hipoglicêmicos são úteis no tratamento das reaçõeshipoglicêmicas em pacientes com diabetes melito oupacientes não diabéticos com hipoglicemia (nível de açúcarreduzido no sangue).

• Uso no paciente hipoglicêmico consciente.

• Manter comunicação com o paciente e o estimular a relatarsuas sensações.

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Equipamento crítico

• Sistema de liberação de O2

• Desfibrilador externo automático

• Seringas, agulhas e garrotes

• Aparelho de sucção e pontas de aspiração

• Cânulas Guedel

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Sistema de liberação de O2

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Desfibrilador automáticoEmbora seja rara no ambiente odontológico, a paradacardiorrespiratória repentina ocorre. A reanimação bem-sucedidadepende de muitos fatores conhecidos coletivamente como “correnteda sobrevivência”. No adulto possui cinco elos: (1) reconhecimentoimediato da parada cardiorrespiratória e ativação do Serviço deEmergências Médicas; (2) suporte básico de vida (SBV) precoce; (3)desfibrilação (4) suporte avançado de vida precoce; em cardiologia(SAVC) precoce; (5) cuidados integrados pós-parada cardiorrespiratória.

O componente mais importante na corrente da sobrevivência é o tempodecorrido entre o colapso da vítima e a desfibrilação. Quanto mais curtofor este período, maior a chance de a reanimação ser bem-sucedida.

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A probabilidade de uma reanimação ser bem-sucedida, parauma parada cardiorrespiratória repentina que ocorra fora doambiente hospitalar, diminui de 7 a 10% por minuto, mesmoquando o suporte básico de vida é utilizado efetivamente.

A desfibrilação precoce (choque liberado dentro de 5minutos após a chamada da equipe do serviço deemergências médicas) é prioridade máxima no tratamentode emergência. Infelizmente, este objetivo raramente éalcançado.

Desfibrilador automático

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Grandes cidades como Nova York, Los Angeles e Chicago possuemtempo de chegada da equipe de emergências médicas de 11,4 e 16minutos, respectivamente, com uma consequente taxa desobrevivência (e alta do hospital) depressivamente baixa emrelação aos casos de parada cardiorrespiratória fora do ambientehospitalar (Nova York 2%, Los Angeles 1,4% e Chicago 1%) .

Nas situações em que o desfibrilador externo automático seencontra disponível rapidamente, as taxas de sobrevivência e dealta hospitalar são significativamente maiores. Seattle eWashington apresentam uma taxa de sobrevivência de 46%,enquanto Boston e Massachusetts, de 40%.

Desfibrilador automático

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https://www.trophytreinamentos.com/single-post/Desfibrilador

Situações de urgência/emergência

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Síncope vasopressora

• Síncope vasovagal, desmaio comum – é um processoobservado com frequência, geralmente benigno e auto-limitante, que pode ser fatal se não for tratado corretamente.

• Emergência mais frequente, respondendo por quase 53% detodas as emergências relatadas (consultório).

• O desmaio tem sido associado com todas as formas detratamento odontológico, particularmente com a extraçãodentária e outros tipos de cirurgia, procedimentos como apunção venosa e, mais frequentemente, com o uso deanestésicos locais(injetáveis).

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Síncope vasopressora

• Perda da consciência transitória e abrupta associada com a inabilidade de manter um tônus postural.

• O episódio geralmente ocorre devido a uma hipoperfusão para o córtex cerebral e para o sistema ativador reticular cerebral.

• Ambas as estruturas dependem do metabolismo cerebral e da disponibilidade de oxigênio e glicose para o seu bom funcionamento.

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Síncope vasopressora

Síncope vasopressora

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Síncope vasopressora

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Síncope vasopressora

Tratamento (P – C – A – B - D):

P – Posicionamento do paciente

Posição supina (fácil alcançar na cadeira odontológica) e evitar aTrendelenburg (compressão das vísceras dificulta a respiração)

O coração vai oxigenar o cérebro de forma mais fácil

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Síncope vasopressora

Tratamento:

C – Verificar a circulação (pulso)

Não passar mais do que 10 segundos, na ausência de pulso deve-se iniciaras compressões cardíacas

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Perda de consciência

Tratamento:

• A – Verificar e abrir as vias aéreas

Em quase todos os casos de perda da consciência, existe algum grau de obstrução das vias aéreas. Depois de a vítima ser posicionada, a próxima etapa deve ser verificar a via aérea e estabelecer a sua patência, quando necessário

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Síncope vasopressoraTratamento:

• A – Acessar a patência das vias aéreas e respiração

• Se a pessoa inconsciente estiver trocando ar adequadamente, a viaaérea será mantida por inclinação da cabeça e elevação do mento ea equipe odontológica deve proceder com o tratamento adicional,incluindo uso de O2 e monitoração dos sinais vitais (pressãosanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória).

• Se ocorrer parada respiratória na presença de pulso forte efacilmente palpável ou se a ventilação espontânea não for adequada,a equipe odontológica deve ventilar a vítima de tal forma que O2adequado esteja disponível ao cérebro.

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Síncope vasopressora

D – tratamento definitivo

• O O2 pode ser administrado ao paciente com síncope ou pós-síncope, em qualquer momento do episódio.

• Afrouxamento de roupas restritivas, como gravatas,colarinhos (que diminuem o fluxo sanguíneo ao cérebro) ecintos (que diminuem o retorno do sangue venoso daspernas), e o uso de estimulantes respiratórios, como aamônia aromática, por ter um odor nocivo, estimula arespiração e o movimento muscular.

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Hiperventilação

• Ventilação em excesso em relação àquela necessária para manterníveis normais de PaO2 (tensão arterial de oxigênio [O2]) e PaCO2(tensão arterial de gás carbônico [CO2]) no sangue. É produzida por umaumento na frequência ou na profundidade das respirações, ou aindapor uma combinação dos dois.

• Bastante comum nos consultórios odontológicos, quase sempre éresultado da ansiedade extrema. Entretanto, existem causas orgânicaspara a hiperventilação; estas incluem dor, acidose metabólica,intoxicação por medicamentos, hipercapnia, cirrose e desordens dosistema nervoso central.

• Na maioria dos casos, o paciente se mantém consciente (alteração:uma sensação de desfalecimento, vertigem) durante todo o episódio. Aperda da consciência decorrente da hiperventilação é extremamenterara.

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Hiperventilação

• Uma vez que a hiperventilação continua, o pacientepode desenvolver contrações ou tetania carpopedal,uma síndrome manifestada por flexões dos punhos outornozelos, contrações musculares e cãibras, além deconvulsões. Se o paciente não for controlado pronta eprecisamente, pode ocorrer uma síncope.

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HiperventilaçãoO uso de O2 a 100% não é indicado, uma vez que os sintomas da mesma são produzidos, emparte, pela diminuição dos níveis de CO2 no sangue, e não pela diminuição dos níveis de O2.O pH do sangue sobe (alcalose respiratória) e os sintomas descritos anteriormente sãoobservados. Por esta razão, o maior objetivo no manejo da hiperventilação é produzir umaumento, e até mesmo o retorno ao normal, dos níveis de CO2 no sangue.

A administração de O2 a 100% ou ainda de qualquer mistura rica em O2 diminui ainda mais onível da PaCO2, retardando o retorno do paciente ao estado normal. Ainda que não sejaprejudicial ao paciente em hiperventilação, a administração de O2 a 100% não irá resolver oproblema clínico e poderá levar a uma maior progressão das manifestações clínicas.

Uma regra básica na administração de O2 é a seguinte: Se em algum momento a condição dopaciente piorar durante a administração de O2 a 100%, tal administração deve serinterrompida e o dentista deve permitir que o paciente respire o ar ambiente normalmente.

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Asma

Os bronquíolos são os principais envolvidos na crise aguda deasma. Nos pacientes asmáticos, os brônquios se tornamaltamente reativos, demonstrando uma significativareatividade da musculatura lisa (broncoespasmo) em respostaa vários tipos de estímulos normalmente não nocivos. Ossinais e sintomas clínicos exibidos durante uma crise aguda deasma estão relacionados em grande parte com a restrita trocaentre O2 e gás carbônico nos pulmões.

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Asma

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Asma

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Obstrução por corpo estranho

A obstrução de vias aéreas (inferiores) por corpos estranhos é umasituação de emergência potencialmente fatal, na qual um corpo estranhose torna impactado no trato respiratório.

O nível no qual a via respiratória se torna obstruída pelo objeto determinaa gravidade da situação e, em certo grau, a forma pela qual a situação éconduzida. Se o corpo estranho penetrar no brônquio principal esquerdoou no direito, a situação se torna crítica, mas não imediatamenteameaçadora da vida. Em contrapartida, se o corpo estranho se encontraimpactado na traqueia, ocorre a obstrução total de vias aéreas – umasituação de emergência aguda e potencialmente fatal.

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Dificuldade respiratória

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Varredura digital

Compressão abdominal (manobra

de Heimlich)A compressão abdominal

subdiafragmática, ou compressão

abdominal ou manobra de Heimlich, foi

primeiramente

descrita em 1975 pelo Dr. Henry J.

Heimlich. Hoje em dia, esta manobra é a

primeira escolha para o alívio da obstrução

das

vias aéreas em adultos e crianças acima

de 1 ano de idade.

Dificuldade respiratória

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Hipoglicemia

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A hipoglicemia, a segunda e ainda mais comum complicação aguda da

diabetes melito, pode progredir rapidamente para a perda de consciência,

ou pode assumir uma forma relativamente suave, representando um quadro

clínico menos ameaçador.

Os episódios de hipoglicemia geralmente se desenvolvem quando o

paciente permanece sem se alimentar por várias horas.

Inicialmente, a hipoglicemia geralmente se manifesta como uma função

cerebral diminuída, tal como uma incapacidade de realizar cálculos simples,

diminuição da espontaneidade em um diálogo e mudanças de humor (p.

ex., letargia).

Hipoglicemia

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O estado de consciência alterada produzidopela hipoglicemia pode mimetizar umaintoxicação por drogas. Desta forma, ospacientes diabéticos podem não sercapazes de responder de forma racionalpara um interrogatório. Por esta razão,muitos indivíduos diabéticos, usam umapulseira ou um pingente com um alertapara sua doença ou levam consigo umcartão indicando sua condição médica.

Convulsões

Para a maioria das pessoas, presenciar uma convulsão é uma experiência traumática.Persiste a crença de que um ataque epilético é uma emergência com risco de morteque necessita de rápida intervenção por alguém treinado para evitar a morte.

Felizmente, em geral isto não ocorre. Embora não sejam benignos, a maioria dosepisódios convulsivos é apenas uma alteração temporária na função cerebral,caracterizada clinicamente por um início abrupto dos sintomas motores, sensoriais oupsíquicos. Nestes momentos, evitar danos à vítima durante a convulsão eoferecer terapia de apoio após seu término constitui a base essencial dotratamento.

Somente nos casos em que uma convulsão sucede a outra, dentro de um pequenointervalo de tempo, ou quando o episódio convulsivo se torna contínuo, é querepresentam uma emergência médica potencialmente letal. Nestes casos, sãonecessários o pronto atendimento e a terapia com medicamentos específicos paraevitar a morte ou uma morbidade pós-convulsiva mais significativa.

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Angina do peito

• Indica que o miocárdio não está recebendo um suprimento adequadode oxigênio e que a isquemia miocárdica está se desenvolvendo. Seprolongada, pode provocar infarto agudo do miocárdio. O paciente comhistórico de angina representa um risco aumentado durante oatendimento odontológico.

• Qualquer fator que aumente a demanda de oxigênio pelo miocárdiopode precipitar um episódio agudo de dor no peito, que, embora emgeral seja rapidamente controlado por meio da terapia medicamentosacom vasodilatadores, pode levar a infarto agudo do miocárdio (IAM) àarritmias agudas, ou parada cardiorrespiratória. A prevenção dosepisódios agudos de dor torácica prova ser mais satisfatória que otratamento do episódio, após desenvolvido.

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Angina do peito

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Angina do peito - Prevenção

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Oxigênio suplementar

Pacientes anginosos são excelentes candidatos para o oxigênio suplementar,fornecido por meio de cânula nasal ou máscara nasal, durante o tratamentoodontológico. Um fluxo de 3 a 5 L/min via cânula nasal, ou de 5 a 7 L/min viamáscara nasal minimiza o possível desenvolvimento de isquemia miocárdica.

• Controle da dor durante o tratamento

A dor, especialmente quando aguda, é muito estressante; por isso seucontrole no paciente anginoso é importante. A prevenção da dor durante otratamento odontológico pode ser mais bem assegurada com o uso adequadode anestesia local. A questão que surge com muita frequência diz respeito àrazoabilidade de se utilizar um vasoconstritor em conjunto com o anestésicolocal em um paciente em situação de risco cardíaco.

Angina do peito

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Infarto agudo do miocárdio

• Deficiente fornecimento de sangue arterialcoronariano a uma região do miocárdio, a qualresulta em morte celular e necrose. A síndrome égeralmente caracterizada por dor subesternal gravee prolongada, similar, porém mais intensa e deduração mais longa, do que a dor da anginapectoris. As complicações associadas ao infarto domiocárdio incluem choque, insuficiência cardíaca eparada cardiorrespiratória.

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Infarto agudo do miocárdio

• Controle da dor / ansiedade

• O controle adequado da dor durante o tratamento éum fator crítico no aumento da segurança durante otratamento odontológico do paciente de risco cardíaco.A liberação de catecolaminas endógenas épotencialmente mais perigosa para o paciente comrisco cardíaco do que os 0,01 mg/mL de adrenalinaexógena introduzida nos tecidos, através de umanestésico local corretamente administrado, em umaconcentração de adrenalina 1:100.000. Os

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Infarto agudo do miocárdio

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Infarto agudo do miocárdio

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DESFIBRILADOR AUTOMÁTICO

Choque anafilático

A alergia é definida como uma resposta de hipersensibilidadea um alérgeno ao qual o indivíduo já foi previamente expostoe ao qual o indivíduo já produziu anticorpos.Febre, angioedema, urticária, dermatite, depressão de órgãosrelacionados com a produção de sangue, fotossensitividade eanafilaxia (esta última sendo uma reação sistêmica aguda quepode resultar em dificuldade respiratória ou colapsocardiovascular).Algumas substâncias ou medicamentos são muito maispropensos a causar reações alérgicas(p. ex., penicilina,aspirina, látex, bissulfitos, amendoim, e picadas de abelhas).

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Referências

Prof. Joaquim de Almeida Dultra

• Malamed, Stanley F. Emergências Médicas em Odontologia. Elsevier Brasil, 2016.

Obrigado!