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Programa Nacional de Formação em Radioterapia Tecido muscular Vera Campos Mestrado Profissional em Física Médica Disciplina: Anatomia e Fisiologia

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Programa Nacional de Formação

em Radioterapia

Tecido muscular

Vera Campos

Mestrado Profissional em Física Médica

Disciplina: Anatomia e Fisiologia

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Módulo ITecido Muscular – Tipos de tecido

O tecido muscular, responsável pelos

movimentos corporais, é constituído

por células alongadas e que contêm

grande quantidade de filamentos

citoplasmáticos, responsáveis pela

contração.

De acordo com suas características

morfológicas e funcionais, podem-se

distinguir nos mamíferos três tipos de

tecido muscular: o liso, o esquelético e

o cardíaco.

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Módulo ITecido Muscular – músculo liso

O músculo liso é formado por aglomerados de células fusiformes que não possuem

estrias transversais. O processo de contração é lento e não está sujeito ao controle

voluntário

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Módulo ITecido Muscular – músculo estriado

O músculo estriado esquelético é formado por feixes de células cilíndricas muito

longas e multinucleadas, que apresentam estriações transversais. Tem contração

rápida, vigorosa e sujeita ao controle voluntário.

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Módulo ITecido Muscular – músculo estriado cardíaco

O músculo estriado cardíaco, que também apresenta estrias transversais, é formado

por células alongadas e ramificadas, que se unem por intermédio dos discos

intercalares (estruturas encontradas exclusivamente no musculo cardíaco). Apresentam

contração involuntária, vigorosa e rítmica.

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Módulo ITecido Muscular – Hiperplasia x Hipertrofia

O aumento da musculatura devido ao

exercício é acompanhado pela

formação de novas miofibrilas e um

aumento pronunciado no diâmetro

das fibras musculares.

Esse processo, caracterizado pelo

aumento do volume das células

chama-se hipertrofia, enquanto o

crescimento devido à proliferação das

células por multiplicação mitótica

chama-se hiperplasia.

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Módulo ITecido Muscular – Hiperplasia x Hipertrofia

Embora frequentemente em muitos órgãos, a hiperplasia não acontece no músculo

esquelético nem no músculo cardíaco. Mas é comum no músculo liso, cujas células

não perderam a capacidade de divisão mitótica.

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Tecido Muscular

As fibras musculares estão organizadas em

grupos de feixes, envolvidos por uma

camada de tecido conjuntivo chamada

epimísio.

Do epímisio partem septos que se dirigem

para o interior do músculo, separando os

feixes perimísio. O perimísio envolve

cada feixe de fibras musculares.

Cada fibra muscular é envolvida por uma

camada muito fina constituída pela lamina

basal da fibra muscular e por fibras

reticulares do endomísio.

O tecido conjuntivo mantém as fibras

musculares unidas, permitindo que a força

de contração gerada por cada fibra

individualmente atue sobre o músculo

inteiro.

É ainda por intermédio do tecido conjuntivo que

a força de contração do músculo se transmite a

outras estruturas como tendões, ligamentos e

ossos.

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Os vasos sanguíneos penetram nos músculos através dos septos de tecidos

conjuntivo e formam uma rica rede de capilares que correm entre as fibras

musculares.

As fibras cardíacas são revestidas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo que

contém uma abundante rede de capilares sanguíneos.

Cada fibra muscular apresenta perto do seu centro uma terminação nervosa motora, a

chamada placa motora.

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As miofibrilas (actina

e miosina) são

cilíndricas e correm

longitudinalmente à

fibra muscular,

preenchendo quase

que completamente

o seu interior.

O citoplasma da fibra

muscular estriada

apresenta-se

preenchida por

fibrilas paralelas, as

miofibrilas.

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A estriação da miofibrila é

devida a repetição de unidades

iguais, chamadas sarcômeros.

Cada sarcômero é formado pela

parte da miofibrila que fica entre

as duas linhas Z sucessivas e

contém uma banda A

separando duas semi-bandas I.

A banda A apresenta uma zona mais clara no seu centro, a banda H. A disposição do

sarcômero coincide nas várias miofibrilas da fibra muscular, e as bandas formam um

sistema de estriações transversais, paralelas, que é característico das fibras

musculares estriadas.

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O sarcômero em repouso consiste em filamentos finos e grossos que se sobrepõem

parcialmente. A contração se inicia na faixa A, onde os filamentos finos e grossos se

sobrepõem.

Como resultado, cada sarcômero, e em consequência a fibra muscular inteira sofrem

encurtamento.

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A contração normal das fibras musculares esqueléticas é comandada por nervos

motores que se ramificam no tecido conjuntivo do perimísio, onde cada nervo origina

numerosas terminações.

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Uma determinada fibra ou não se contrai ou se contrai com toda sua intensidade.

As variações na força de contração do músculo são devidas ás variações no

número de fibras que se contraem num determinado momento.

A fibra muscular não é capaz de graduar a sua contração.

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O músculo cardíaco não se regenera. Nas lesões do coração, como nos enfartes, por

exemplo, as partes destruídas são invadidas por fibroblastos que produzem fibras

colágenas, formando uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.

No adulto, os três tipos de tecido

muscular exibem diferenças na

capacidade regenerativa após

uma lesão que produza destruição

parcial do músculo.

O músculo liso é capaz de uma

resposta regenerativa mais

eficiente. Ocorrendo lesão, as

células musculares lisas que

permanecem viáveis entram em

mitose e reparam o tecido

destruído.

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Embora os núcleos das fibras musculares

esqueléticas não se dividam, o músculo tem

uma pequena capacidade de reconstituição.

Admite-se que as células satélites sejam

responsáveis pela regeneração do músculo

esquelético.

São consideradas mioblastos inativos. Após uma lesão ou outro estímulo, as células satélites

tornam-se ativas, proliferam por divisão mitótica e se fundem umas ás outras para formar novas

fibras musculares esqueléticas.

As células satélites também entram em mitose quando o músculo esquelético é submetido a

exercício intenso. Neste caso elas se fundem as fibras musculares preexistentes, contribuindo

para a hipertrofia do músculo.

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Células do tecido conjuntivo – Radiobiologia

Período Dose Aproximada (rad)Tempo Médio de

Sobrevivência (dias)

Sinais e Sintomas

Clínicos

Prodrômico >100 - Náusea, vômito e diarreia

Latente 100 a 10.000 - Nenhum

Hematológico 200 a 1.000 10 a 60

Náusea, vômito diarreia,

anemia, leucopenia,

hemorragia, febre,

infecção

Gastrointestinal 1.000 a 5.000 4 a 10

Os mesmos da síndrome

hematológica, mais

desequilibrio eletrolítico,

letargia, fadiga, choque

Sistema Nervoso Central >5.000 0 a 3

Os mesmo da síndrome

gastrointestinal mais

ataxia, edema, vasculite

do sistema, meningite

Sumário da Letalidade da Radiação Aguda

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Em contraste com a radiação do corpo inteiro, quando apenas uma parte do corpo é

irradiada, uma dose mais alta é requerida para que se produza uma resposta.

Células do tecido conjuntivo – Radiobiologia

O efeito desta irradiação é a morte celular,

a qual resulta na diminuição do tamanho

(atrofia) do órgão ou tecido. O tecido e/ou

órgão pode se recuperar ou o efeito pode

resultar na perda total da função.

A maneira pela qual os tecidos serão

afetados dependerá da sua

radiossensibilidade intrínseca, bem como

da maturidade e da cinética de proliferação

celular.

A pele, as gônadas e medula óssea são exemplos de tecidos locais que podem ser

imediatamente afetados.

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Vera Mª Araujo de Campos

Professora

[email protected]

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