Apresentação educação e cidadania

EDUCAÇÃO E CIDADANIA NO TRÂNSITO

"A educação é o instrumento capaz de formar cidadãos mais

conscientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito."

2011


OBJETIVOS GERAIS

Refletir sobre conteúdos que compõem o estudo da circulação;

Compreender que “fazer” educação para o trânsito vai muito além do estudo das

regras, símbolos e convenções estabelecidas;

Discutir sobre o exercício da cidadania; a mobilidade e acessibilidade para todos;

os papéis assumidos ao circular e o compartilhamento do espaço;

Apresentar instrumentos eficazes para que Psicólogos Peritos Examinadores

Trânsito se apropriem de conhecimentos relacionados à circulação e, ao mesmo

tempo, criem condições para um acompanhamento equilibrado do envolvimento de

futuros pacientes – avaliados, em ações de qualificação da sua circulação e da

comunidade a qual pertence.


EDUCAR - [do latim. educare] – Promover a educação; transmitir

conhecimentos; ensejar condições para o educando modificar para

melhor seu comportamento.

CIDADANIA - (do latim,civitas,"cidade“). Diz-se do conjunto de direitos e

deveres do cidadão = Exercício do Direito e Cumprimento de Deveres!

TRÂNSITO - Segundo o Art,1º, 1º. (Lei 9.503) Utilização da vias por

pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não,

para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e

descarga.


De acordo com o Art. 74, do CTB: “A

educação para o trânsito é direito de

todos e constitui dever prioritário

para os componentes do Sistema

Nacional de Trânsito”.

O que o CTB prevê no Capítulo VI – DA

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO


O que o CTB prevê no Capítulo VI – DA

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e cronogramas

das campanhas de âmbito nacional (...)

1º (...) Os órgãos ou entidades do SINATRAN deverão promover outras

campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as

peculiaridades locais.

2º (...) As campanhas de que trata este artigo são de caráter

permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens

explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las gratuitamente,

com frequência recomendada pelos órgãos do SINATRAN.


A educação para o trânsito pode ser definida como uma

ação para desenvolver, no ser humano, capacidades de

uso e participação consciente do espaço público, uma vez

que, ao circular, os indivíduos estabelecem relações

sociais, compartilham os espaços e fazem opções de

circulação que interferem direta ou indiretamente na sua

qualidade de vida e daqueles com quem convivem nesse

espaço.


Educar para o Trânsito,

requer:

Resgate de valores sociais, conscientes, críticos e responsáveis

pela segurança individual e coletiva do sistema de trânsito;

Incentivo ao desenvolvimento de projetos, ações, percepção e

atividades de verificação da Educação Para o Trânsito, alicerçada

em um currículo teórico e prático;

Conhecimento da Leis que regem o trânsito.


Art,1º, 2º. O trânsito em condições seguras, é um direito de todos e

dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de

Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências,

adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

Art, 2º. São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os

logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que

terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição

sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias

especiais.


Lei 9.503 (CTB)- Art, 2º. PARÁGRAFO ÚNICO: Para efeitos deste código,

são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e

as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades

autônomas.


O que os motoristas fazem ao avistar

as placas de baixa velocidade?


Educar para o trânsito é, antes de qualquer coisa, a

transformação de posturas adquiridas ao longo dos

anos, mas para isso é preciso ter informação e

entender o trânsito por completo, assim como,

conhecer as áreas que fazem interface nesse

espaço público.


Educar funciona?

Países que investiram em Educação para o Trânsito

obtiveram excelentes resultados. Bons exemplos

disso são a Suécia e o Japão, que já amargaram

estatísticas tão lamentáveis como as nossas e hoje

são referenciais de trânsito seguro no mundo. A

experiência de países que já passaram por situações

críticas mostra que a Educação para o Trânsito

funciona!


O que não funciona:

Campanhas curtas não funcionam ou funcionam mal, pois

têm efeito efêmero, assim como programas interrompidos.

Estudos demonstram que as campanhas pontuais de

Educação para o Trânsito mais deseducam do que

ensinam, pois passam a idéia errônea, subliminarmente,

de que existem alguns períodos do ano nos quais se deve

cumprir as regras de trânsito, tomar cuidado com os riscos

ou se interessar pelo assunto: fica parecendo que a

segurança no trânsito não precisa ser uma tarefa

contínua.


SIMBIOSE ENTRE HOMEM E MÁQUINA:

A partir da invenção da roda, o

homem passou a utilizar

máquinas, seja por comodidade,

pela rapidez nos deslocamentos,

por status social adquirido

juntamente com o veículo, seja

por qualquer outra característica

de status que a máquina lhe

confere.


Até mesmo em situações em que não é necessária a

utilização dessa verdadeira carapaça humana, o que

vemos é uma espécie de simbiose entre o homem e a

máquina.


No trânsito, a competição e o

individualismo podem gerar

sentimentos de medo ou raiva:

a proximidade de um outro

cidadão (motorista, pedestre,

etc), compartilhando o mesmo

espaço urbano

é percebida como ameaça ou

obstáculo.

FRUSTRAÇÃO


“O trânsito é uma disputa pelo

espaço físico, que reflete uma

disputa pelo tempo e pelo acesso

aos equipamentos urbanos,- é uma

negociação permanente do espaço,

coletiva e conflituosa.

E essa negociação, dadas as

características de nossa sociedade,

não se dá entre pessoas iguais: a

disputa pelo espaço tem uma base

ideológica e política; depende de

como as pessoas se vêem na

sociedade e de seu acesso real ao

poder. “ (Vasconcelos, 1985).São Paulo - SP


São Paulo tem 6º trânsito mais desgastante do mundo!

É o que indica uma pesquisa divulgada no final de junho de

2010 pela IBM. Pequim, Cidade do México, Johanesburgo,

Moscou e Nova Déli estão à frente da capital paulista de

acordo com o levantamento realizado em 20 grandes cidades

do mundo. Com exceção de Moscou, as demais têm em

comum o fato de estarem em países emergentes e não

contarem com sistema de transporte público de qualidade.


Você acredita que os grandes centros

urbanos brasileiros têm chance de terem um

trânsito melhor?

Tanto no que se refere à estrutura como no

aspecto comportamental?


Educar para o Trânsito possibilita intervir nessa situação,

procurando desenvolver ações geradoras de melhor

qualidade de vida e mais segurança, com atitudes

cooperativas no trânsito.

Um ambiente educacional deve propiciar a confrontação de

pontos de vista divergentes, de concepções diferentes a

respeito de uma mesma situação ou tarefa.


PIAGET Confronto de idéias, força

reestruturações intelectuais e, com isso, o progresso

intelectual e emocional.

Confrontação competição, mas a exposição de

pontos de vista divergentes - multidiversidade.


Desta forma, as estratégias e os materiais da

Educação para o Trânsito devem ser elaborados para

a utilização em grupo pois, nos trabalhos em equipe,

cada indivíduo tem uma parcela de autoridade e

condições para a formação do mecanismo social

de respeito mútuo, de troca de informações e pontos

de vista, que é a base da cooperação.

CIDADE SEM PARTICIPAÇÃO DA

COMUNIDADE, NÃO TEM SOLUÇÃO!!!!


Na nossa sociedade, existe um senso comum de que a

competição é necessária para estimular o progresso. No

entanto, quando estendida ao trânsito, ela gera... ?

Assim, a Educação deve desenvolver atitudes cooperativas

e fazer com que esses conceitos sejam aplicados ao viver

social, remetendo a uma nova visão das questões

complexas do comportamento do homem no trânsito.


UM PROJETO DE EDUCAÇÃO

PARA O TRÂNSITO:

Por que? (Contextualizar – Caracterizar)

Para quem?

Quais os objetivos?

Qual a didática / metodologia?

Quais os recursos necessários (humanos,

físicos, etc)?

Qual a finalidade? (O que se pretende ao final)


É preciso

compreender

que a Educação

não

serve só à

sociedade,

mas,

principalmente, à

mudança social.


Ao invés de EDUCAÇÃO...

PALEATIVOS UNILATERAIS.

26.05.11 – Governo Federal anuncia doação de de

30 mil bicicletas e capacetes para 81 municípios, em

um projeto-piloto com foco em alunos que moram de

3 km a 15 km de onde estudam.

A meta, até o fim do ano, é chegar a 100 mil

bicicletas. A definição de quais estudantes receberão

a „bike‟, os trajetos seguros e a modalidade da

doação - se o aluno fica com a bicicleta ou devolve

ao fim do ano letivo - será feita por gestores locais.


SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2011

TEMA definido pelo CONTRAN: Década de

Ação pela Segurança no Trânsito

2011/2020: Juntos, podemos salvar

milhões de vidas.

Principais pilares a serem trabalhados:

Gestão nacional da segurança no trânsito;

Infra-estrutura viária adequada;

Segurança dos veículos;

Comportamento e segurança dos usuários;

Atendimento ao trauma, assistência pré

hospitalar, hospitalar e à reabilitação;


Futuros Psicólogos Peritos Examinadores de

Trânsito,

Obrigada, até a próxima, até o trânsito!

Profª. Sonaly Beatrizhttp://transitoeducabrasil.blogspot.com/

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