ApresentaçãO Livro Ppp

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Sala de aula interativaSala de aula interativa•EducaçãoEducação

•ComunicaçãoComunicação•Mídia clássicaMídia clássica

•InternetInternet•Tecnologias digitaisTecnologias digitais

•ArteArte•MercadoMercado

•SociedadeSociedade•CidadaniaCidadania

Marco SilvaMarco Silva

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-Introdução--Introdução-Um convite à interatividadeUm convite à interatividade

e à complexidadee à complexidade

Um convite ao pensamento que não simplifica. O pensamento tem que está aberto à multiplicidade de pontos de

vista.

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“A interatividade emerge com a instauração de uma nova configuração tecnológica (no sentido das tecnologias informáticas conversacionais), e de uma nova dimensão mercadológica (no sentido da busca de diálogo entre produtor-produto-cliente).”

Marco Silva

Na esfera social, não há mais uma recepção passiva de informação. Cresce a autonomia nos indivíduos. Eles podem criar.

Grandes referências, que determinavam verdades absolutas, como a Igreja, a educação escolar e a mídia de massa enfraquecem.

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A interatividade é um novo modo de comunicação. É uma tendência geral em nosso tempo, fruto de uma técnica informatizada, mas também é um processo em curso de mudança nas comunicações humanas.

“a interatividade é como um espírito do tempo” Marco Silva

A mensagem é modificada toda vez em que responde às solicitações daquele que a consulta, que a explora, que a manipula.

O emissor constrói uma rede e define diversos territórios para exploração, oferecendo estes a navegações podendo o receptor interferir e modificá-los. O receptor torna-se co-criador e co-autor.

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“ Já não posso controlar sua jornada com a facilidade que tinha antes. Você tornou-se mais consciente de todas as tentativas que faço para programá-lo e é mais capaz de se esquivar delas.”

Rushkoff

Os receptores não toleram mais programações manipulativas. Deixaram de ser bem-comportados e treinados. São novos espectadores que moldam a tecnologia que será consumida quanto mais atender às suas novas disposições comunicacionais.

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O hipertexto e o novo O hipertexto e o novo espectadorespectador

“O termo “interatividade” tem sua origem nos anos 70 e ganha notoriedade a partir do início dos 80 entre informatas e teóricos que com ele buscaram expressar a novidade comunicacional de que o computador “conversacional” é marco paradigmático, diferente da televisão monológica e emissora.”

Marco SilvaO hipertexto é como uma teia de conexões de um texto com

inúmeros textos. Ele garante qualidade no desenvolvimento técnico no campo da informática.

“Clicando ícones, o usuário pode saltar de uma ”janela” para outra e transitar aleatoriamente por fotos, sons, vídeos, textos, gráficos, etc.(...)

Marco SilvaO processo do hipertexto permite ao usuário múltiplas

navegações.

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O hipertextoO hipertexto• Democratiza a relação do

indivíduo com a informação;

• Permite que o indivíduo ultrapasse a condição de consumidor (expectador passivo);

• O indivíduo torna-se sujeito operativo, participativo e criativo;

• É o grande divisor de águas entre a comunicação massiva e a comunicação interativa.

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As novas tecnologias As novas tecnologias hipertextuaishipertextuais

• Coloca o usuário em contato direto com a experiência da complexidade no âmbito da comunicação (ele experimenta a multiplicidade e a junção da emissão e recepção, como hibridação);

• O usuário torna-se menos passivo diante da separação da produção e consumo,da separação da distribuição e comunicação;

• O usuário aprende que dele mesmo depende o gesto instaurador, que cria e alimenta a experiência comunicacional entendida como diálogo com e na multiplicidade (um novo espectador);

• O usuário aprende a não aceitar passivamente o que é transmitido;

• Diante da informação, da mensagem, o usuário pode interferir, modificar, produzir e compartilhar;

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O novo espectadorO novo espectador• Vem aprendendo a não seguir

de modo unitário uma transmissão de TV;

• Aprende com a não-linearidade, com a complexidade do hipertexto;

• Aprende com a técnica de “abrir janelas dentro do quadro para nelas invocar novas imagens, de modo a tornar a tela um espaço híbrido de múltiplas imagens, múltiplas vozes e múltiplos textos. Janelas móveis que permitem adentramento e diálogo com seus conteúdos igualmente móveis.

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O conhecimento não é mais emitido, emergindo da atividade conexional, abre-se à perspectiva do pensamento complexo. O pensamento que trabalha com interações e interferências, que se dão com as incertezas e indeterminações.

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“Em que é que me fundamento? Na ausência de fundamentos. Isto é,, na consciência da destruição dos fundamentos da certeza. Está destruição dos fundamentos é característica do nosso século...”

Morin Quando as certezas estão acabando,

estamos livres para buscar interações.

Epistemologia da complexidade Epistemologia da complexidade e e

interatividadeinteratividade

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Na interatividade é possível uma conjunção complexa de diálogo e multiplicidade, operando entre usuário e tecnologia hipertextual. Essa conjunção complexa é um desafio pela busca da possibilidade de pensar através das incertezas e das contradições e pela busca da liberdade de pensar na multiplicidade.

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Princípios como ponto de partida para o tratamento da interatividade:

1º Fundamenta-se na ausência de fundamentos implica na abertura para mais interações, para o mais comunicacional. Este princípio é como um pano de fundo da disposição social para a interatividade. É uma trama de interações humanas que convida ao mais comunicacional.

2º Remete ao conceito de pensamento complexo: atentar para as interações em sua dialógica, multiplicidade e recursividade. É a condição para o posicionamento crítico diante da interatividade e de sua análise.

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“Interatividade é a disponibilização consciente de um mais comunicacional de modo expressivamente complexo, ao mesmo tempo atentando para as interações existentes e promovendo mais e melhores interações – seja entre usuário e tecnologias digitais ou analógicas, seja nas relações “presenciais” ou “virtuais” entre seres humanos”

Marco Silva

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Perspectiva para a educaçãoPerspectiva para a educação

Ontem e Hoje...Os professores transmitem informações. A sala de aula tem um ritmo monótono e repetitivo, fazendo com que o aluno olhe o quadro, ouvindo, copiando e prestando contas.

COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA: O FALAR/ DITAR DO MESTRE Amanhã...

O professor pode lançar mão da comunicação com o aluno, dos conteúdos curriculares e de equipamentos (tecnologias hipertextuais ou não) para modificar a tradição do falar/ ditar.

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Sugestões:

1ª a disponibilização de múltiplas aberturas (abrir “janelas”) à participação-intervenção dos alunos nas ações cotidianas concernentes ao ensino e à aprendizagem.

2ª a disponibilização de múltiplas aberturas à bidirecionalidade nas relações horizontais, significando rompimento com o espaço de transmissão unidirecional autoritária (onde quem sabe transmite e quem não sabe se submete) e a viabilização da co-autoria, da comunicação conjunta da emissão e da recepção.

3ª a disponibilização da multiplicidade de redes de conexões no tratamento dos conteúdos curriculares, significando não-linearidade, roteiros de exploração originais, combinações livres e criação de narrativas possíveis.

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Em uma sala de aula interativa o professor interrompe a tradição do falar/ ditar. Ele constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos e disponibiliza co-autoria e múltiplas conexões, permitindo que o aluno também faça por si mesmo. O professor seria muito mais do que uma ponte entre a informação e o entendimento, seria um estimulador de curiosidades e fonte de dicas para que o aluno que o aluno viaje sozinho no conhecimento obtido nos livros e nas redes de computador. O aluno, por sua vez, passa de espectador passivo a ator, podendo ser emissor e receptor no processo de intercompreensão.

E A EDUCAÇÃO TORNA-SE PROCESSO DE TROCA

DE AÇÕES QUE CRIA CONHECIMENTO E NÃO APENAS O REPRODUZ.

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A participação e a co-autoria estão diretamente vinculadas a uma concepção de formação para a cidadania extremamente urgente em nosso tempo. Ao gerar a comunicação em sala de aula, o professor convida os alunos a saírem da passividade de receptores e se engajarem com ele na tecitura complexa que resulta no conhecimento vivo. Isso implica em aprender a tolerar diante do diferente e aprender a lidar com as múltiplas informações.