Apresentacao metodologia-pj
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Processo Estratégico
Poupança Jovem
Metodologia 2012
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
Subsecretaria de Projetos Especiais de
Promoção Social
2012
Metodologia 2012
quem sonhou
só vale se já sonhou demais...
...a luz das pessoas
me faz crer
e eu sinto que vamos juntos
Beto Guedes
Minas vem mudando para melhor
E o Poupança Jovem é parte desse sucesso.
O início
Iniciativa inédita no Brasil, o Poupança Jovem, criado em 2007 pelo Governo de
Minas tem como público-alvo os alunos da escolas estaduais de ensino médio nos
municípios atendidos.
Projeto piloto:
Ribeirão das Neves (a partir de abril de 2007)
Principal objetivo:
Conter a evasão / abandono escolar, aumentando, assim, as taxas de conclusão do ensino médio.
Benefícios
Na busca por garantir a permanência dos jovens na escola e incentivar o
protagonismo, o Poupança Jovem disponibilizava atividades extracurriculares aos
jovens aderidos, ao longo dos 3 anos do ensino médio:
Giro Jovem, Ações Protagônicas, Atividades Dinamizadoras, curso de inglês e de informática (2009), ações extras, dentre outras.
Após a abertura da conta bancária, tendo concluído o ensino médio e comprovada
a participação nas atividades, o jovem saca a bolsa de 3 mil reais.
Expansão do Poupança Jovem
2008: Esmeraldas, Ibirité e Governador Valadares
2009: Sabará, Juiz de Fora, Montes Claros e Teófilo Otoni
2011: Pouso Alegre
Mais de 76 mil jovens, nos 9 municípios, foram beneficiados pelo Poupança Jovem até 2012.
Estrutura
Relações Institucionais
Os desafios
Incentivo à permanência dos jovens na escola para que assim concluam o ensino médio.
Nosso foco estratégico tem sido:
Promoção do protagonismo dos jovens mineiros e
crença de que o desenvolvimento pessoal e coletivo deles resulta em benefícios para toda a sociedade.
Mudanças
Motivação para realizar uma avaliação da execução do Poupança Jovem desde a sua implantação em 2007:
As rápidas transformações culturais que vem ocorrendo nos últimos anos,
e a permanente busca pela equação entre custo, qualidade, impactos e resultados esperados.
Um passo adiante
A partir daí, nosso desafio foi:
Desenvolver adaptações na metodologia que estivessem de acordo com a realidade orçamentária disponível e articulada com outras ações já desenvolvidas para o público-alvo.
Tudo isso, mantendo os avanços já alcançados.
Para pensar os caminhos, algumas perguntas foram necessárias:
Quais os avanços conquistados pelo Poupança Jovem?
O que queremos?
Como fazer isso com qualidade no gasto e com resultados que sejam significativos?
Alguns avanços conquistados
9 municípios atendidos nesses 5 anos
181 escolas estaduais participantes
Mais de 76 mil jovens beneficiados
Mais de 45 mil contas poupança abertas até 2011
Mais de 50 mi em bolsas pagas desde 2007
O que queremos?
Diminuir as taxas de evasão escolar, expandindo ainda mais os níveis de conclusão do ensino médio.
Como?
Trabalhando em conjunto e em parceria com diretores, professores, equipes locais, gestores, parceiros e outros envolvidos;
Avançando na interação com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), valorizando projetos e programas já existentes;
Acompanhando de perto a frequência escolar dos jovens, através do diálogo constante entre o educador PJ e a escola;
Realizando a busca ativa dos jovens que abandonaram a escola, através do esforço conjunto das equipes locais e da comunidade escolar.
O que queremos?
Incentivar ainda mais o protagonismo dos jovens na sociedade.
Como?
Possibilitando que o jovem escolha quais atividades quer realizar;
Despertando nos jovens a responsabilidade e a participação social, através das Atividades Coletivas (em grupo);
Promovendo a iniciativa do próprio jovem sobre os caminhos que ele quer seguir, rumo à construção do seu futuro.
O que queremos?
Fomentar a construção, o desenvolvimento, a articulação e a potencialização de redes.
Como?
Mapeando as redes existentes ou não nas regiões de atuação;
Conectando ações governamentais já realizadas (Estado em Rede):
Banco Travessia, Porta a Porta, Direitos Humanos (Sedese); Aprofundamento de Estudos, FIT e PEP (SEE); Centros Vocacionais Tecnológicos – CVT (SECTES); Enduro Escola (SETUR), Qualificação Profissional, Programas de Microcrédito, Observatório do Trabalho (SETE), Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ) / Subsecretaria da Juventude, dentre outros.
Conectando ações não-governamentais já realizadas.
O que queremos?
Acompanhamento individual e focalizado.
Como?
Conhecendo melhor os que são mais vulneráveis, através do levantamento e acompanhamento do educador;
Atuando com focos estratégicos definidos, para melhor atendimento aos jovens e as áreas consideradas prioritárias.
O que queremos?
Proporcionar a formação que respeite a subjetividade, o perfil, as diferenças e as possibilidades de cada jovem.
Como?
Identificando quem é esse jovem, quais são suas intenções e sonhos, através de pesquisas e levantamentos periódicos;
Oferecendo sugestões variadas de realização de Atividades Individuais e Coletivas;
Valorizando ações que fazem parte do cotidiano ou que até então não foram previstas, como por exemplo:
Jovem aderido deficiente auditivo (ou não) que cria um curso de LIBRAS na escola; Jovem aderido que trabalha durante o dia, mas faz aulas de violão na Associação de Bairro.
Estrutura Metodológica 2012
Conjunto de opções de atividades que poderão ser
realizadas pelos jovens
Atividades Individuais Atividades Coletivas
Mínimo de 70 pontos
(O jovem escolhe quais irá fazer)
526 pontos distribuídos
+ aprovação escolar = recebimento do benefício
Formação Cidadã Formação Escolar Formação Profissional Formação Cultural
Territorialidade Participação Social Mundo do Trabalho
Critérios para recebimento do benefício
Critérios para recebimento do benefício
Critérios por ano Valor a ser recebido por ano
Aprovação + 70 pontos
R$ 1.000,00
Cardápio de Atividades Exemplos
CARDÁPIO DE ATIVIDADES DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR - EXEMPLOS
ATIVIDADES INDIVIDUAIS
EIXO FORMAÇÃO CIDADÃ
Atividade Individual Critério de Aceitação PontuaçãoPontuação
Máxima Anual
Retorno aos estudos dos membros maiores de 18 anos da família residentes no lar do jovem
Comprovante de matrícula, Histórico Escolar e "Perfil do Jovem" inserido no site do PJ. O membro da família deverá estar listado no "Perfil do Jovem" e estar matriculado no
Ensino Regular ou EJA.
1 3
Trabalho voluntário - 20 horas anuais
Declaração da Instituição ou Modelo de Declaração do PJ assinado e carimbado por funcionário da Instituição
totalizando 20 horas anuais, podendo somar as horas de trabalhos voluntários distintos.
5 15
EIXO FORMAÇÃO ESCOLAR
Atividade Individual Critério de Aceitação PontuaçãoPontuação
Máxima Anual
Leitura de livros Resumo de próprio punho mínimo 50 linhas. 1 5
Inscrição no ENEM Declaração da Instituição que aplicou o exame ou
Comprovante de inscrição.3 3
Participação no SIMAVE Declaração da Instituição que aplicou o exame ou Declaração
da SEE ou Declaração da Escola assinada e carimbada.3 3
Inscrição em vestibularesDeclaração da Instituição que aplicou o exame ou
Comprovante de inscrição.1 4
Participação no Aprofundamento de Estudos da SEE
Declaração da escola 5 5
Participação no FIT - Formação Inicial para o Trabalho - da SEE
Declaração da escola 5 5
Cardápio de Atividades Exemplos
EIXO FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Atividade Individual Critério de Aceitação PontuaçãoPontuação
Máxima Anual
Levantamento de interesse profissionalFormulário "Planejamento de Percurso Profissional" preenchido pelo jovem no site do PJ. Verificação pela
Coordenação Local.1 1
Elaboração de CurrículoO jovem deverá elaborar seu currículo conforme orientações do Educador. Após a comprovação, o currículo permanece
com o jovem.1 1
Inscrição no PEP ou outros cursos técnicos profissionalizantes
Declaração da Instituição ou Comprovante de Inscrição / Matrícula
1 2
Conclusão do PEP ou outros cursos profissionalizantes
Declaração da Instituição ou Certificado de Conclusão 5 10
Presença em Mostra de Profissões ou Feiras voltadas para o mundo do trabalho realizadas por Universidades / Faculdades ou outras Instituições
Declaração da Instituição ou Modelo de Declaração do PJ assinado e carimbado por funcionário. Presença é entendida
como a atuação do jovem como espectador.1 6
Inscrição no SINE
Comprovante de inscrição ou Declaração da Instituição. A inscrição no SINE poderá ter sido realizada antes de sua
adesão ao PJ. Essa atividade pontua apenas uma vez durante a participação do jovem no PJ.
3 3
EIXO FORMAÇÃO CULTURAL
Atividade Individual Critério de Aceitação PontuaçãoPontuação
Máxima Anual
Conclusão de curso ou oficina de formação cultural
Declaração da Instituição ou Certificado de Conclusão de curso ou Declaração do professor de aula individual.
Exemplo: música, teatro, dança, desenho, grafite, cinema, fotografia, artesanato, etc
1 6
Prática de atividades esportivasDeclaração da Instituição ou Declaração do grupo ou Declaração do professor. Exemplo: esportes coletivos,
academia, natação, etc.3 6
Presença em atividades culturais
Declaração da Instituição ou ingresso ou Modelo de Declaração do PJ assinado e carimbado por funcionário. Presença é entendida como a atuação do jovem como espectador. Exemplo: teatro, cinema, show, feiras, etc.
1 5
Cardápio de Atividades Exemplos
CARDÁPIO DE ATIVIDADES DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR - EXEMPLO
ATIVIDADES COLETIVAS
Pontuação máxima anual: 30 pontos. A pontuação obtida em Atividades Coletivas não pontuam novamente em Atividades Individuais.
TEMA TRANSVERSAL TERRITORIALIDADE
Atividade Coletiva Produto DescriçãoCritério de aceitação
Pontuação
Mapeamento e Exploração do Território
Maquetes, Portifólios, mapas, vídeos,
Exposição fotográfica, cartazes,
apresentação em Power Point, etc.
1ª EtapaLocalização dos espaços
Território físico: Identificação do território em um mapa (localização cartográfica), localização física de ruas, casas,
prédios, lan houses, praças, comércio, órgãos públicos, igrejas, associações, etc.
Declaração do Educador. O
produto deverá ter sido
orientado pelo Educador e
apresentado à comunidade.
15
2ª Etapa Identificação da Rede
(Finalidade da instituição, pessoas de referência e serviços oferecidos)
Território dos Serviços
Território das Políticas Públicas
Território da Cultura, lazer e esporte
3ª Etapa Elaboração do produto
Desenvolvimento da apresentação, organização
do material coletado.
4ª Etapa Apresentação do produto
Apresentação do resultado para a comunidade ou para
a escola.
Reuniões de alinhamento mensal com os coordenadores dos municípios;
Capacitação e formação continuada das equipes;
Plano de Avaliação das equipes e Plano de Metas dos municípios;
Manual Poupança Jovem e do Guia do Jovem;
Inovações na Rede Social Poupança Jovem, Twitter, Facebook e Canal Youtube Poupança Jovem.
Estrutura Metodológica 2012Preparação
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