Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 38-39
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Alguns esqueceram-se de incluir, como eu pedira no enunciado, referência às obras escritas.
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novembro, agosto, … (meses, atualmente, são com minúscula inicial)
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4 anosquatro anos
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Universidade de LisboaUniversidade Nova de LisboaUniversidade de CoimbraUniversidade do Algarve / do Minho / UBI / UTADInstituto Politécnico de Lisboa…
Faculdade de Letras(Faculdade de Ciências Sociais e Humanas)Faculdade de DireitoFaculdade de PsicologiaFaculdade de MedicinaInstituto Superior TécnicoISCTEEscola Superior de Comunicação Social
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perspetiva linguística: protótipos textuais
perspetiva literária: modos
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Modos do texto literário
• narrativo
• lírico
• dramático
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Géneros dentro de cada modo
• [narrativo:] epopeia, romance, novela, conto
• [dramático:] tragédia, comédia, farsa, ...
• [lírico:] soneto, ode, canção, écloga, ...
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Subgéneros
romance policialromance de ficção científicaconto policialnovela marítima...
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certos géneros não se integram em nenhum modo (mas não são tradicionalmente literários):
carta (epístola)sermãoensaiodiálogo
...
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«[Os Lusíadas, canto IV, estâncias 88-89]» (p. 173)
Luís de Camões
narrativo (ou épico-lírico, nesta passagem apenas)
epopeia
verso
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«O Quinto Império» (p. 220)
Fernando Pessoa (Mensagem)
épico-lírico
cinco quintilhas
verso
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[excerto de] «Ode triunfal» (p. 117)
Álvaro de Campos
lírico (quase épico-lírico)
ode extensa (futurista; à Walt Whitman)
verso
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«[poema] XXXVI [de O Guardador de Rebanhos] (p. 81)
Alberto Caeiro
lírico
[de nenhuma forma convencionada]
verso
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«Cada dia sem gozo não foi teu» (p. 96)
Ricardo Reis
lírico
«ode» (numa nona, ou novena)
verso
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«Quando as crianças brincam» (p. 48)
Fernando Pessoa
lírico
três quadras
verso
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«Na mão dos reis do Rossio...» (p. 242)
Luís de Sttau Monteiro
dramático
[veremos depois]
prosa
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«D. João, quinto do nome na tabela real» (p. 288)
José Saramago
narrativo
romance
prosa
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«Fernando Pessoa» (p. 149)
Manuel Alegre
lírico
soneto
verso
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No primeiro verso («O mito é o nada que é tudo») há
a) uma metonímia e uma metáfora.b) uma metáfora e um oxímoro.c) uma comparação e uma antítese.d) um polissíndeto e uma aliteração.
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Nos vv. 2-5, ilustra-se a relevância dos mitos através da alusão
a) ao Sol, que é mudo mas brilhante.b) a Deus, nu mas vivo.c) ao Céu.d) a Cristo crucificado, a luz que a
todos ilumina.
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No v. 1 da segunda estrofe, o deítico «Este» corresponde a
a) ‘o mito’.b) ‘o mesmo sol que abre os céus’.c) ‘Ulisses’.d) ‘o corpo morto de Deus’.
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O advérbio «aqui» — um deítico, também — vale por
a) ‘Ítaca’.b) ‘Troia’.c) ‘Grécia’.d) ‘Lisboa’.
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Na última estrofe, defende-se que
a) a vida é mais importante do que o mito.
b) só há mito enquanto dura a vida.c) só há vida enquanto dura o mito.d) o mito permanece, mesmo quando a
vida acaba.
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Primeira parte: estrofe 1 (a) e 3 (b)Mito: significado e função
Definição axiomática de ‘mito’:«O mito é o nada que é tudo» [v. 1] (c)
Identificação do papel do mito:«Fecunda» a realidade (d)
Tempo verbal predominante e seu valor expressivo: Presente do indicativo, que confere às afirmações
um valor universal e intemporal (e)
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Segunda parte: estrofe 2 (f)Exemplo de mito
Apresentação de uma figura mítica exemplar:«Este, que aqui aportou, / Foi por não ser existindo» [vv. 6-7] (g)
Importância do exemplo: Com o exemplo de Ulisses e da sua importância na fundação lendária de Portugal, apresenta-se a origem de Portugal associada a um caráter mítico; por outro lado, a gesta de Ulisses ajuda a explicar a vocação marítima dos portugueses. (h)
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Tempos verbais predominantes e respetivo valor expressivo: Pretérito perfeito do
indicativo, que situa as ações de Ulisses num passado remoto, e gerúndio, que atribui à sua
lembrança valor duradouro. (i)
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a. O primeiro verso do poema apresenta um predicado que integra um predicativo do sujeito e um modificador do nome restritivo.
predicativo do sujeitoO mito é o nada que é tudo. modificador restritivo
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b. O deítico «Este» (v. 6) retoma o nome «Ulisses».
Ulisses....……Este, que aqui aportou,
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c. A oração subordinada adjetiva relativa explicativa, presente no verso 6, funciona sintaticamente como vocativo.
adjetiva relativa explicativa
Este, que aqui aportou, modificador apositivo do nome
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d. O verso «Sem existir nos bastou.» (v. 8) apresenta um sujeito nulo indeterminado.
subentendido
Sem existir [este] nos bastou.
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e. A forma do pronome pessoal «la» (v. 13) retoma anaforicamente o nome «lenda» (v. 11).
Assim, a lenda se escorre / a entrar na realidade, / e a fecundá-la decorre. a realidade
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Vês outro que do Tejo a terra pisa [...]:
Ulisses é, o que faz a santa casaÀ deusa que lhe dá língua facunda;Que se lá na Ásia Troia insigne abrasa,Cá na Europa Lisboa ingente funda.
(Os Lusíadas, VIII, 5)
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Escolhe o primeiro verso de dois dos poemas do quadro que estivemos a preencher. Escreve dois textos em prosa que comecem com cada um desses trechos.
São indiferentes os modos, géneros, subgéneros (desde que em prosa).
E podem, ou devem até, ficar inconclusos. A ideia é avançares apenas até o fragmento ter já uma razoável identidade (seja lá o que isso for). Não queria mais de dez linhas por texto.
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• A gente da cidade, aquele dia, • À dolorosa luz das grandes lâmpadas
elétricas da fábrica• Triste de quem vive em casa, • D. João, quinto do nome na tabela real, irá
esta noite ao quarto da sua mulher • E há poetas que são artistas • Cada dia sem gozo não foi teu • Quando as crianças brincam• [Manuel:] Que posso eu fazer? Sim: que
posso eu fazer?• Vem ver agora o meu país que já
![Page 43: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 38-39](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062823/5873c6b21a28abbc788b7c65/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 38-39](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062823/5873c6b21a28abbc788b7c65/html5/thumbnails/44.jpg)
TPC — Escreve o texto pedido em «Escrita/1.» na p. 206. (Anota, no final, o número de palavras.)
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