Apresentação Prédio do Colégio Santo Antônio

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Prédio do Colégio Santo Antônio Levantamento de dados Alfredo Amadio Filho Sueny Eloy

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Prédio do Colégio Santo Antônio

Levantamento de dados

Alfredo Amadio FilhoSueny Eloy

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OURINHOS-SÃO PAULOHISTÓRICO

Em fins do século XIX as monoculturas de café e algodão atingiram os sertões junto ao Rio Paranapanema. Nessa época teve início a imigração Italiana que rapidamente povoou a região. Isso levou Jacinto Ferreira de Sá a adquirir de Escolástica Michert da Fonseca, grande propriedade de terras, tendo loteado a parte central e doado terras para construção de um grupo escolar, sede de administração e um templo metodista.

Em 1906 teve início o povoamento com pequeno número de casas. Dois anos depois, o progresso foi acentuado quando a Estrada de Ferro Sorocabana inaugurou uma parada, depois transformada em estação. Nessa época, a parada servia de baldeação aos passageiros com destino ao patrimônio vizinho de Ourinhos (atual Jacarezinho-PR). Dessa forma ao embarcarem em outros centros para o povoado Paulista, diziam que iam para “ Ourinhos”, muito embora fosse parada intermediária. Por haver apresentado maior progresso que o patrimônio Paranaense, o nome Ourinhos foi dado ao povoado Paulista.

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O Distrito de Paz de Ourinhos (criado em 1908), desmembrou-se de Salto Grande, quando foi elevado à categoria de Município, 1918.

GENTÍLICO: OURINHENSEFORMAÇÃO ADMINISTRATIVADistrito criado com a denominação de Ourinhos, por Lei Estadual nº 1484,

de 13 de dezembro de1915, no Município de Salto Grande.Elevado à categoria de município com a denominação de Ourinhos, por Lei

1618, de 13 de dezembro de 1918, desmembrado de Salto Grande. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 20 de março de 1919.

Em divisão referente ao ano de 1933, o Município de Ourinhos figura com o Distrito Sede.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Município de Ourinhos pertence ao termo judiciário de Salto Grande, da comarca de Salto Grande e figura com o Distrito Sede.

No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30-XI-1938, para 1939-43, o Município de

Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Ourinhos ficou composto do Distrito Sede e constitui o único termo judiciário da comarca de Ourinhos.

Permanece composto apenas de 1 Distrito, Ourinhos, comarca de Ourinhos, nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.

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Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Ourinhos é composto de 1 único Distrito, Ourinhos, comarca de Ourinhos.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Jacintho e sua esposa em 1909 Escolástica Melcheret da Fonseca

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Jacintho Ferreira de Sá adquiriu de Dona Escolástica Melcheret da Fonseca uma gleba de terras, quase a totalidade do atual município, tendo loteado a parte central da cidade e doado terreno para a construção de um grupo escolar e da igreja presbiteriana O povoamento começou em 1906 e a criação em 1908 de um posto da estrada de ferro que em 1912 foi transformado em Estação e devido a sua localização geográfica prontamente desenvolveu-se.

Os primeiros moradores foram Heráclito Sândano, Francisco Lourenço, Manoel Soutello, Abuassali Abujamra, Benedito Ferreira, Angelo Christoni, José Felipe do Amaral e Isordino Cunha.

Simultaneamente, surgiram os comerciantes e profissionais de diversas localidades que ajudaram no crescimento e desenvolvimento do município. Também na mesma época, foram atraídos para Ourinhos os colonos japoneses, italianos e outros, cujo objetivo principal era o cultivo das terras ao longo da Estrada de Ferro. Uma outra construção de estrada de ferro, em 1922, que ligaria os Estados de São Paulo e Paraná tornou Ourinhos um importante entroncamento e polo econômico.

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Passado Presente

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PRINCIPAIS DADOS DA HISTORIA ECONOMICA DE OURINHOSEm 1905, então Vila de Ourinhos, consta que existiam 231 prédios, na

maioria habitados por trabalhadores que desmatavam as áreas destinadas ao assentamento de trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.

Em 1908 foi inaugurada a Estação Ourinhos, naquele momento já existiam uma escola oficial e um posto policial.

Consta que em 1909 houve uma interrupção na linha explorada pela Estrada de Ferro Sorocabana. Posteriormente, em 1918, por força de uma decisão do Governo do Estado de São Paulo, a linha férrea foi ampliada até Assis e Ourinhos se beneficiou economicamente do fato.

Por volta de 1910, algumas pensões existentes na cidade atendiam aos trabalhadores da estrada de ferro e caixeiros-viajantes que percorriam a região.

Em 13 de dezembro de 1915, tornou-se Distrito de Paz através do Decreto Lei Estadual nº 1484.

Em 1918 é instalada a Fábrica Ivoran, a primeira a produzir refrigerantes na cidade.

Em 13 de dezembro de 1918 foi elevado à categoria de município através da Lei Estadual nº 1618.

Em 1922 teve início a construção da Estrada de Ferro que ligaria o Estado de São Paulo ao Paraná. A partir deste instante, Ourinhos torna-se um importante entrocamento e pólo econômico. No entanto, a circulação regular dos trens da então Viação Paraná-Santa Catarina só se efetivou em 1925.

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Onde hoje é o prédio Telesp e a Praça Mello Peixoto

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9 de Julho em 1922

Presente rua 9 de Julho

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Em 1923, a cidade já possuía um comércio forte e em expansão. Neste período, já existiam lojas de tecidos, armazéns atacadistas, bares, restaurantes e uma agência da Ford, uma concessionária de propriedade de Graciano Racanello.

Em 1926, Miguel Cury instala a primeira Agência Revendedora de Caminhões e de automóveis Chevrolet.

Em 1928, João da Silva Nogueira instala a primeira cerâmica, a Cerâmica Irmãos Nogueira. Ao longo dos anos, cerca de 84 cerâmicas se estabeleceram em Ourinhos.

Em 1930, Henrique Migliari instalou uma fundição de ferro, uma pequena indústria que seria o carro-chefe das Indústrias Migliari.

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Ourinhos, 1930, Praça Mello Peixoto, com vista da Igreja Matriz, destruída.

Em 21 de Março de 1933, Rodopiano Leonis Pereira e outros empreendedores fundam a Associação Comercial e Industrial de Ourinhos e é eleito seu primeiro presidente. A entidade fora criada para defender os interesses dos empresários das diversas áreas e permitir o desenvolvimento econômico de Ourinhos.

Em 30 de dezembro de 1938, de acordo com a Lei Estadual nº 9775, foi instalada a 82ª Zona Eleitoral.

Vista aérea de Ourinhos 1938

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Até 1938 Ourinhos estava subordinado à Comarca de Salto Grande. Com o crescimento do município, em 1940 Ourinhos passa a ser a sede da Comarca e Salto Grande integra o rol de cidades da nova Comarca.

Em 1940, surge a fundição de ferro pertencente à famíli a Cardoso.

Rua Antonio Prado 1940 , vendo-se o Hotel Comercial

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Em 1947 Criação do Colégio Santo Antonio de Ourinhos

A partir de 1950 o município passa a contar com a Fábrica de Óleos Ourinhos, a primeira empresa no ramo de óleos vegetais na cidade é desse período a instalação da Fabrica de Bebidas Caiçara e Fabrica de Macarrão de Ourinhos.

Vista em 1950.

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Rua Altino Arantes, na esquina com a Rua São Paulo

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Em 1951, mais precisamente em 27 de novembro, surge a Usina São Luiz S/A, que dá um grande impulso a Ourinhos e região.

Em 1953 surge a Industrial e Comercial Marvi, empresa que tem acompanhado o desenvolvimento da cidade.

Em 1958 começa a funcionar a Caninha Oncinha, que marca o nome de Ourinhos no cenário nacional.

Em 1979 surge a S/A Indústrias Zillo, que mais tarde, em 13 de outubro de 1989, passaria a se chamar Ceval Alimentos S/A e em 1 de janeiro de 1998 se transformaria na atual Bunge Alimentos S/A.

Construção do Brasul 1969

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Atualmente, Ourinhos integra a XIX Região Administrativa Estadual, ao lado dos municípios de Bernardino de Campos, Chavantes, Ipauçu, Óleo, Ribeirão do Sul, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Salto Grande e Timburi.

Ourinhos hoje

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Calçamento e asfalto foram marcos do desenvolvimento

O funcionário público aposentado Tibério Bastos Sobrinho, 79 anos, acompanhou de perto diversas administrações municipais em Ourinhos. Para ele, dois fatores marcantes para o desenvolvimento da cidade foram a implantação do calçamento de paralelepípedos e do asfalto.

Secretário de administração efetivo da prefeitura desde 1947, Tibério destaca as obras dos governos de Cândido Barbosa Filho e Domingos Camerlingo Caló.

Apenas um ano após a entrada de Tibério na prefeitura, Cândido Barbosa Filho fez o calçamento de paralelepípedos. “Para o povo, foi um alívio. Porque, na cidade, quando nãohavia poeira, havia lama. O paralelepípedo então foi uma satisfação geral.”

Cândido Barbosa filho

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Em sua chegada na cidade em 1941, Ourinhos era tinha seis mil habitantes, e além da falta de calçamento, não havia tratamento de água. “As pessoa ainda tomavam banho naquela água barrenta.”

Segundo Tibério, as cidades da região que naquela época poderiam ser considerada pólos regionais eram Avaré e Piraju.

Santa Cruz do Rio Pardo possuía aproximadamente o mesmo número de habitantes. “Mas levava vantagem por já ter asfaltamento bem antes de Ourinhos”, lembra. “Para o Ourinhense, o asfalto então era um sonho.” O “sonho” foi realizado na gestão de Domingos Carmelingo Caló, em 1965.

Para o aposentado, o que sempre incluiu no desenvolvimento da cidade foi o fato de ser um entroncamento ferroviário. Da estação da cidade, os passageiros - além do transporte de carga - poderiam tomar trens para o interior do Paraná, Curitiba e São Paulo (Sorocabana). Com isso, o movimento comercial já era grande e havia procura de consumidores de municípios vizinhos.

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O setor de tratamento de água, ele destaca o trabalho das administrações de Antonio Luis Ferreira, José Maria Paschoalick, Hermelindo Agnes de Leão e o próprio Calo

Tibério foi secretário de administração da prefeitura em sete gestões de prefeitos diferentes. Incluindo os anos anteriores à chegada ao cargo de secretário de administração, trabalhou com 12 prefeitos. Em 1965, foi secretário de administração indicado pelo prefeito Domingos Carmelingo Caló, então em segundo mandato.

Vista aérea de Ourinhos , com a construção do Colégio Santo Antonio e a Catedral, ainda sem as torres.

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COLÉGIO SANTO ANTONIOComo escrever a história de um monumento, de um patrimônio

arquitetônico, se ele não tem um partido definido?Numa cidade de menos de 100 anos como Ourinhos, esta necessidade se

dá devido a importância do uso que algumas construções tiveram dentro deste período.

“Nenhum homem é universal se não cantar sua aldeia”Em nossa aldeia, a importância do Colégio é fundamental para a história

de Ourinhos, que hoje é uma cidade.

A contribuição da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição  Há 50 anos em Ourinhos, irmã Vivalda, catarinense de nascimento e

ourinhense de coração, acompanhou o desenvolvimento da cidade e ajudou a construir um dos mais importantes patrimônios da área educacional: o Colégio Santo Antônio.

Respeitada professora de Matemática e Francês, irmã Vivalda foi uma das 34 religiosas da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição que vieram para Ourinhos em 1947.

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IRMÃ VIVALDA SETEMBRO DE 1954

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Inicialmente a Congregação implantou o Educandário Santo Antônio que funcionava no final da rua São Paulo. As irmãs desta congregação também dirigiam a Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos. Em 1950, recorda Irmã Vivalda, a congregação iniciou a construção do prédio do Colégio, na rua Arlindo Luz. A primeira ala viabilizou a implantação do primário e ginásio. Em 1955 foi iniciada a construção da Capela e em seguida a segunda ala.

Em 1960 foi inaugurado o Conservatório Músical Santa Cecília, o salão de festas e o galpão.

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Em 1954, a congregação implantou o regime de internato que chegou a ter 176 alunas, a maioria procedentes de cidades do Paraná e também das fazendas, conta Irmã Vivalda, recordando que em Ourinhos a única escola que tinha o ginásio era Instituto Horácio Soares e que também não havia escolas ginasiais na região.

Irmã Vivalda que vai completar bodas de ouro como religiosa diz que no início foi muito difícil a adaptação mas com o passar do tempo ela e as outras religiosas foram se integrando à comunidade: “Hoje considero-me uma ourinhense. Acompanhamos o crescimento da cidade e somos testemunhas de sua pujança.”

Segundo Irmã Vivalda todas essas realizações da congregação foram frutos de muito suor e luta.

Ela destaca o apoio que sempre tiveram das autoridades e da comunidade entre as quais do professor Norival Vieira da Silva, do médico Roald Corrêa, do advogado Salem Abujamra e de muitos outros amigos. “Sempre procuramos fazer e dar o melhor e é motivo de orgulho ter participado e contribuído para oferecer um ensino de qualidade”, finalizou.

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O EDUCANDÁRIO SANTO ANTÔNIO.

As Irmãzinhas da Imaculada Conceição estabeleceram-se em Ourinhos, na segunda metade dos anos 1940. De início, na rua São Paulo, onde mantinham curso de corte costura e bordado. A idéia de construir um educandário foi pouco a pouco ganhando força. Já em finais dessa década, uma construção destinada abrigar a instituição de ensino começou a ser levantada numa área de 7.744 m2 doada por Horácio Soares. Em 1950, lá começaram a funcionar o pré-primário, primário, o preparatório para o curso ginasial, sob a direção da irmã Raquel Maria e com a supervisão do inspetor federal dr. Salem Abujamra. A instituição cresceu e prosperou, inscrevendo seu nome na história da educação em Ourinhos.

A fanfarra do colégio.

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7-9-1954Alunos do pré-primário, desfilam nas ruas de paralelepípedos.

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Desfile de 7 de setembro.

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Semana da Musica em 1963 no Salão Nobre do Colégio

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O Colégio Santo Antonio hoje

Vistas da fachada e capela

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Fachada

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vista do pátio interno Capela

A gruta de Nossa Senhora quadras

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Escada de acesso ao Salão Nobre

Cantina e refeitório

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Escadas de acesso interno a E/S principal

Detalhes em marmorite

ladrilho hidráulico

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ferro, vidro e madeira.

Entorno do Colégio hoje

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Vista à partir da praça dos skeitistas.

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Está é a Irmã Vivalda, hoje com 80 anos completados a semana passada,

Sem marcar horário, fomos em busca dela na Casa das Irmãs, onde alguém nos avisou que ela estava no Colégio.

A encontramos dando ordens na faxina da entrada, que por sinal estava fechada e ela não nos deixou entrar, com toda a sua autoridade e doçura, nos fazendo sentir que tínhamos 5 anos.

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Depois de muita pesquisa não conseguimos descobrir quem foi o engenheiro que projetou o Colégio : Quem foi Irmã?

Irmã Vivalda respondeu com aquela franqueza maravilhosa: -Não, não teve engenheiro não, quem construiu foi o José Ireno, na primeira fase, na segunda foi o Tomaz, a nossa casa é que já tem projeto e é daquele menino que já foi prefeito, o Aldo.

Isto aqui foi um sacrifício, a gente tinha 150 alunas internas e a água da rua era fraca, não subia no segundo andar e a gente tinha que ir buscar água na fazenda Chumbeadinha, do Horácio Soares ali onde é agora o Jardim Ouro Verde e aqui era uma buraqueira, asfalto só em 1965.

Perguntamos a Irmã Vivalda quantas Irmãs ainda vivem aqui: - Eu e mais duas.

Curiosos perguntamos quando viriam outras freiras e ela disse : -Aqui somos as ultimas, não vai vir mais ninguém, aqui o trabalho está pronto.As Irmãs da Congregação agora vão pra África, onde precisam mais de ajuda.Com as três acaba a Congregação aqui.

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