Plano Relatório da Experimentação Pedagógica Formação – Educação Física Adaptada

Superintendência de Desenvolvimento da Educação BásicaSuperintendência de Desenvolvimento da Educação BásicaDiretoria de Educação BásicaDiretoria de Educação Básica

Coordenação de Educação Física e Esporte EscolarCoordenação de Educação Física e Esporte Escolar

Unidade Escolar: Escola Dr. Luiz Viana Filho

Município: Itajuípe

Gestora: Arlene Ramos

Proposta:Proposta: “ “Sentir para Dançar”Sentir para Dançar”

Professora:Professora:Katiusca CunhaKatiusca Cunha

Objetivo Geral:

Contribuir de maneira significativa para a inclusão da dança na vida de pessoas com deficiência visual, estimulando suas capacidades e potencialidades para o favorecimento de uma melhor consciência corporal, aumentando sua autonomia.

Objetivos Específicos:

Estimular a livre expressão e criação para o desenvolvimento do ritmo favorecendo o seu contato social e proporcionando momentos de alegria e prazer.

Desenvolver as percepções sensoriais e dos sentidos cinestésicos (lateralidade, esquema corporal e localização espacial.

Desenvolver habilidades físicas básicas como equilíbrio, flexibilidade, ritmo e coordenação.

Melhorar o domínio de suas capacidades perceptivas, afetivas, intelectuais e de interpretação proporcionando sua auto-independência e domínio do próprio corpo.

Objetivos Específicos: (continuação)

Realizar movimentos que possam contribuir na sua mobilidade diária.

Vivenciar dança como atividade possível de ser realizada pelo deficiente visual.

Possibilitar a construção de atitudes de solidariedade, respeito mútuo e aceitação.

Proporcionar uma melhor consciência corporal contribuindo na socialização, auto-confiança, promovendo inclusão social.

Conhecimentos a serem tratados:

Noções de espaço/tempoDireção;Lateralidade;Coordenação;Ritmo;Criatividade;Equilíbrio;Flexibilidade.

Descrição da Experimentação:

O projeto foi desenvolvido no período entre 26/04 a 02/06, com um programa de dança de quatro aulas semanais, com um total de 40h;

Para a experiência foi utilizado um grupo inicialmente com 11 (onze) alunas e posteriormente com 06 (seis) alunas

A dança foi exercida com essas alunas com olhos vendados, uma vez que não foi possível formar um grupo de pessoas com deficiência visual.

Para iniciar as aulas primeiramente foram feitos momentos de sensibilização, com exercícios que desenvolviam e estimulavam o toque e a audição.

As alunas que inicialmente participaram do projeto; sem olhos vendados, contribuíram para realização de atividades importantes, onde o contato com a outra colega que estava com os olhos vendados, através do toque e audição,percebiam e realizavam o movimento.

Descrição da Experimentação:(continuação)

As alunas, através do toque, puderam sentir a forma, a espessuara de diferentes objetos e criar passos a partir da liberdade de criação e experiências com diferentes sons alto, baixo, grave, agudo, agradáveis e desagradáveis, que demonstravam através de gestos, os seus sentimentos ao ouvir os sons.

Após diversos ensaios a apresentação final a Comunidade Escolar.

Para a localização no espaço ouviam o som da minha voz.

Parte da coreografia estava montada, mas alguns passos foram criados pelas próprias alunas.

Recursos Utilizados:

Aparelho de som - CD;Alunas/professora;Vendas;Pátio da escola;Sala;Lápis;Palito de picolé;Bocal de caneta.

Dificuldades:

Encontrar um grupo de pessoas com deficiência visual que se propusesse a participar da experiência;Construir uma coreografia para pessoas com deficiência visual e posteriormente ser aplicada à alunos sem deficiência visual;Dificuldades das alunas em sentir o movimento, devido a ausência da referência visual, considerando que a pessoa com deficiência visual constrói o seu universo visual a partir do toque.Orientar e transmitir a coreografia, considerando que pessoas com deficiência visual, costumam apresentar dificuldades com a própria expressão, movimentos criativos e interpretação.Convencer as alunas a ficarem com os olhos vendados durante toda a aula.

Aspectos Relevantes:Perceber que mesmo com ausência do mundo visual, foi possível através da dança explorar possibilidades de movimentação e criação.

Experimentar vivências corporais que possibilitem o contato com o mundo e com o outro;

Integração dos sentidos, potencializando suas capacidades e habilidades corporais;

Depoimento das alunas, onde foi possível fazer uma reflexão a respeito das limitações do outro;

Motivação das alunas;

Superação das limitações.

Elementos inovadores em destaque:

Construção do movimento a partir de informações táteis por meios de objetos;

O contato com o outro, a percepção do movimento que o outro realiza, permitindo reconhecer o movimento.

Avaliação do aprendizado:

A avaliação do aprendizado será feita através da observação das alunas no processo de construção do conhecimento, valorização e execução do movimento e a capacidade de percepção.

Sugestões/Observações:

Difundir a dança para pessoas com deficiência visual no currículo escolar;

Interdisciplinaridade no projeto;

Intercâmbio com outras unidades escolares.

Início das aulas...Início das aulas...

FIM...FIM...