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Apresentação O escritor baiano Valdeck Almeida de Jesus participou da 8ª Bienal do Livro da Bahia e trocou livros de poesias de sua autoria por poemas. O estande n° 100 (VALDECK ALMEIDA), ao lado da Tenda do Cordel, inovou na Bienal do Livro e trocou poemas por livros. Cada poeta que levou um poema de sua autoria ao referido estande, recebeu, na hora, um livro de poesias de Valdeck. A idéia serviu para chamar a atenção de autores anônimos e poetas de plantão para uma antologia que o escritor patrocina desde 2005. Já na terceira edição, com o segundo volume no prelo e inscrições abertas para o terceiro, este projeto abre espaço para poetas de todo o Brasil e do mundo terem seus trabalhos publicados numa edição que será distribuída a bibliotecas da rede pública do Brasil e entre os poetas participantes. A primeira edição foi lançada na Bienal do Livro, no dia 20.04.2007, às 17 horas, no estande do escritor Valdeck Almeida. Além dessa antologia, o poeta Valdeck tem

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Apresentação

O escritor baiano Valdeck Almeida de Jesus participou da 8ª Bienal do Livro da Bahia e trocou livros de poesias de sua autoria por poemas.

O estande n° 100 (VALDECK ALMEIDA), ao lado da Tenda do Cordel, inovou na Bienal do Livro e trocou poemas por livros. Cada poeta que levou um poema de sua autoria ao referido estande, recebeu, na hora, um livro de poesias de Valdeck.

A idéia serviu para chamar a atenção de autores anônimos e poetas de plantão para uma antologia que o escritor patrocina desde 2005. Já na terceira edição, com o segundo volume no prelo e inscrições abertas para o terceiro, este projeto abre espaço para poetas de todo o Brasil e do mundo terem seus trabalhos publicados numa edição que será distribuída a bibliotecas da rede pública do Brasil e entre os poetas participantes.

A primeira edição foi lançada na Bienal do Livro, no dia 20.04.2007, às 17 horas, no estande do escritor Valdeck Almeida.

Além dessa antologia, o poeta Valdeck tem

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outros livros publicados, no Brasil e nos Estados Unidos, como: Heartache Poems (poesias, editora iUniverse, Nova Iorque, 2005); Feitiço Contra o Feiticeiro (poesias, Scortecci Editora, São Paulo, 2005); Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden (biografia, Giz Editorial, São Paulo, 2007).

Parte da renda dos livros do escritor é revertida às Obras Sociais Irmã Dulce, que ele apóia desde 2005, quando lançou seu primeiro livro de poesias e a primeira edição de "Memorial do Inferno".

Maiores informações sobre os trabalhos do escritor podem ser obtidas nos seguintes sites:

www.jeanwyllys.com (fã-clube de Jean Wyllys, fundado por Valdeck Almeida)www.literaturaecritica.blogspot.com (informações sobre a antologia)www.galinhapulando.com (site oficial do escritor)

Onde encontrar os livros de Valdeck Almeida de Jesus:

Livraria LDM (Piedade, Salvador/BA);Livraria Espaço do Autor Baiano (Pelourinho, Salvador/BA);Livraria do Teatro XVIII (Pelourinho,

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Salvador/BA);Livraria do Aeroporto (Aeroporto Internacional de Salvador)www.gizeditorial.com.brwww.livrariacultura.com.br

Informações: Valdeck Almeida de Jesus - (71) 8805 4708 - e-mail: [email protected]

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Dulcinéia de Toboso(Adailton Reis)

Até hoje ela não me sai da mente,A mulher que invade as minhas noites,A mulher que não me deixa viverMau dia aquele em que li “Dom Quixote”.“Maldito livro... lê-lo deveria ser proibido”.Porque, ao abri-lo,Impressionou-me a figura dessa mulher formosa,Que invadiu minha mente e meu coração.A partir daquele dia, transformei-me em cavaleiro andanteÀ procura de minha alma gêmea:A incomparável Dulcinéia de Toboso.

Poema inspirado a partir da leitura do livro “Dom Quixote – El Hidalgo Don Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes, baseado na personagem Dulcinéia de Toboso, musa inspiradora de Dom Quixote. Quando fugir-me a inspiração, só ela me iluminará nessa hora.

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Além do a-mar(Alfredo Sosa)

O amarO zumbido do arO cheiro do marO brilho em teu olharPor que me envolves neste ambíguo amar?

Será que as rosasA ti entreguesNão respondem o meu amar?

Sinto aquele amor distanteE teu simples zeloAlém-mar.Não ignore meu amor, amadaQueira-me, somenteComo o mar e o amarA rimar...Como o corpo e o pensamentoA te querer.

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Natureza(Aline da Silva Ferreira)

Da natureza eu vimDa natureza me crieiDa natureza cuidarei.

O que conhecemos é uma gotaO que ignoramos é um oceano.

Sou uma criançaPra este mundo vim, cresci e aprendiMuitas coisas boas que ajudam o meu viver.Assim, agradeço a Deus por existir,Ele sabe o que fiz e eu sei agradecer.Te amo, Deus. Obrigada.

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Ponto perdido(Aline Dias da Silva)

Sou um ponto perdidoEm meio à folha de papel em branco;Sou a água encontrada pelo sedentoEm meio ao imenso deserto;Sou a alegria e a tristeza,O sonho e a lágrima,O câncer e a cura,O amor e o ódio.O instrumento que jamais será tocado,A palavra que jamais será ouvida.Eu sou o tudo e o nada,O coração e a consciência,Eu sou um que se divide em dois,Eu sou você, fundido em mim,Eu sou o princípio... sou o fim.Eu sou a eternidade...

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Meus olhos(Ana Oliveira)

Meus olhos ninguém vêMinha voz jamais ouviramPor onde passoJamais alguém passouQuem sou?

Sou loucoSei que sou loucoMas quem não é?Quem diz que não é louco,O que é que é?

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O que cada um tem(Andriel Lima Santos)

A porta tem uma fechaduraA fechadura nela estáSe quiser saber da vidaEla é simples, pode acreditar.

O estojo tem um fechoO fecho nele estáEle abre e fechaPara algo você retirar.

O boi tem dois chifresO chifre pode lhe espetarTome cuidado com eleQue ele pode matar.

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Chorar sem lágrimas(Ângela Masur)

O que seria chorar sem lágrimas?Seria viver num parque sem diversão,Onde cada um tem seu brinquedo,Onde cada um tem uma fantasia...?Seria isto chorar sem lágrimas? Talvez...

Eu já não sei... Por entre pedras e flores em meu caminho, chorei!Minha face tem sede, minha alma tambémEu tenho sede, sede de amor, de ser feliz. Ser feliz?Ser feliz seria chorar sem lágrimas? Talvez...

Em muitos lugares vivi, em outros apenas busqueiMas não encontrei o baú que dizem guardar A resposta para meu questionamento:O que seria chorar sem lágrimas?

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Pigmento(Ângela Maria Santos Sousa)

Cor, pigmento que herdei Meu pai também herdou, meu avô já encontrou Sou branco, sou negro, ou mulato? Sou pigmento, tenho sofrimento Choro de tristeza ao constatar Que querem nos matar Por causa de um simples pigmento

Quem me deu?

Eu sei, você sabe, todos nós sabemos Mas o que sentimos é uma simples revolta por sabermos que foi Deus.

E sentimos remorso, porque foi Ele Que nos pigmentou E naquela cruz pigmentos ficaram Para mostrar o quanto Ele nos amou.

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Amor perdido(Antônio Jorge Ferreira de Matos)

Navegar vocêNavegar euNavegar nós

Que marQue estrelarQue luar

Sou pescador do amorSou pecado querendo amarAmar não querendo perderSe perder, fico sóSó... vou lhe chamarSerá que você... vai verO mar, o pescador, o pecadoOh! Amor... Achei!

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Eu(Athaíde Lopes de Almeida)

Falei, praguejeiMandei-os para a “ponte que caiu”Os chamei até de filhos daquela senhora.Não teve um dos que estavam presentesQue tomasse a carapuça e que protestasse na hora.

Falei dos conchavos e da corrupçãoPerdi a cabeça e o chamei de ladrão.Nesta falação passei mais de uma hora.

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Arte de escrever(Beatriz S. C. Oliveira)

Uma lágrima,Uma alma,Uma vez,Em um mês.

Para entender,Parar de sofrer,E buscar,Inspiração encontrar.

Apenas um sorriso,Guarde contigo.E o segredo de escrever,Você vai entender.

Autoconfiança,E esperança.Ao escrever,Vai entender.

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Lua(Bernardo Linhares)

Onde o limite é o amorO céu espelha um mar de estrelas.O jogo, todo, é cor de rosa.O cinza, sereno violeta.Feita perfeita para o jogo,Voa no céu a borboleta.

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Caminhada(Bispo Santiago)

Na caminhada pela imensidão da nuvem negraTudo é escuridãoCabeça vazia só traz confusãoCoração vazio traz solidãoDepende da vida que você quer viverUma vida em paz você pode levarUm amor respeitoso você pode encontrar.Na vida se paga o erro com dorMaior sofrimento quem traz é o amor.Termino este verso querendo dizerQue viemos ao mundo para aprender.

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Desejo solitário(Breno Rigaud de Santana Ribeiro)

Sozinho, sem fontes, sem pontes;O rio embaixo é pequeno, sereno...Não transborda.Mas borda, a corda, o toque da música,Me cuida.

Ando.Ainda parado, calado.Sinto o vento suspirar contra meu lado...E não olho, nos olhos,Que olhos!

De todos, eu sei...Não sei se existo, mas quero,Te quero!Assim como os toldos,As chuvas.

Solidão, emoção, já sinto,Não minto.Agora tenta, decifra-me!Olhar sem curvas.

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Sem Título(Bruna Silva Sander)

Se amo, é porque quero ser amadoE vivendo a minha vidaEternamente ao teu ladoSei que jamais ficarei desolado.

Tua presença em mimÉ algo transcendentalA alegria que me invadeTorna-me um ser imortal.

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Sem título(Calebe Lopes Batista)

Se quer saber da minha vida,Ela é boaPorque é bem vivida.

E para a vida do Brasil?Que entre outras mil,É pátria amada?

Gostaria que todos fossemComo eu,Sonhando, com a vida boaQue Deus me deu.

Mas esse sonho teriaQue ser muitas vidas boasE bem vividas.Um país perfeito, Que dentre todosSeria eleito o melhor.

Sonho para que os outrosSonhem em colaborarPara construir um Brasil melhor.

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Milhas não nos separam(Camila Seixas Silva)

Conheço as pessoas que habitam seu mar e os tambores que falam;Sei das dores, sou eu quem sinto.Faço planos dourados para presentear sua chegada e você não vem.Mas sempre espero escutar sua voz, sei que um dia alcançarei você.E, quando tudo parece escuro, acontece o que tanto esperávamos.Então somos felizes e muito felizes.

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Será que é amor?(Cari Gel)

Será que é amor te ver e o rosto brilhar?Ver tudo cor-de-rosa ao te encontrar?Ver-me no paraíso e o meu nome ouvir-te chamar?Ou...Que nervosismo é esse que me dá quando você me chama?Sei lá... não sei explicar.Será que é amor?

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A vida é um livro(Carla Adriley das Virgens Ramos)

A vida não é um simples livro que abrimos para ler,Mas sim um grande e importante livroQue abrimos a cada dia para escrever nosso destino.

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Amor(Carleci Mota Miranda)

Encontrei o amor.Estava tão perto de mim e eu não sabiaNão sabia que ele morava na minha família, nas amizades,No gesto, no olhar de uma criança...Descobri que o verdadeiro amorEncontra-se dentro de nós.

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Alma Negra(Carlos Eduardo Ribeiro de Jesus)Edu Omo Oguiam

São bantos, são sudaneses,Yorubás e angolasTrazidos em épocas distantesRevividos aqui e agoraNo mato e na alma do povoNo repicar do agogôYlús, atabaques, n’gonaPercutidos até falarTAMBORAs cores variam em gamaMas: é igual a almaEla É negra.

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À procura do amor (Carlos Sampaio da Silva Filho)

Amor Ra! Ra! Ra!

Mora RR! RR! RR!

Cadê o amor? Foi para Roma

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Praia do Forte(Christian Nunes Nascimento)

Praia do Forte e suas belezasPraia do Forte e o seu belo olharPraia do Forte é de encantarPraia do Forte e o seu poderPraia do Forte e a sua uniãoPraia do Forte, sua cultura e preservação.

Estou aqui na BienalCom muito prazer e muito alto astralEu vim de láE vou passar cada olhar que eu encontrar

Praia do Forte e seus encantosPraia do Forte e sua preservaçãoPraia do Forte e seu encantarÉ lá que nasci e é lá que vou sempre morarE amar.

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Diante de Tudo(Cristiniana Meneses)

Diante de tudo eu me sinto um nada.Diante do nada, igual a zero!Diante do vazio, percebo a vida Que, mesmo escondida diante de tudo,Faz-me ver que não posso ser nadaNem mesmo vazio, e parto para o desafio!Grande desafio!De não poder ser tudo, e nem mesmo nada!

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Sem título(Daiane dos Santos)

As rosas que brotam na primaveraNão são as mesmas que dão no verão.Serão meus sonhos uma quimera,Gotas de doce ilusão?

Parecias me olhar de tão longe caminhoVendo que vivo sempre sozinho,À tua espera como aquelas rosasQue brotam na primavera.

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Quem sou eu?(Daniela Silva dos Santos)

Tenho perguntas que não querem calar:Quem sou eu?De onde vim e para onde vou?Será que sou um ser inútil, cheio de clamor?Menina da Favela da BahiaPobre de coração, Vou seguir o bom caminhoPara chamar tua atenção.Sou Daniela dos Santos, nome de escravoQue luta e vence com devoçãoPrometendo um dia ser parte do povão.

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Que grande amor(Daniele Dério)

Pense nas ondasBatendo nas pedras.O que lembra?Lembra nosso amor,Que surgiu às cegas.

Andávamos juntos na avenida,Sempre no mesmo passo,Sempre de bem com a vida.

Ninguém pensavaQue nosso amor existia,Caminhando sozinho,Na estrada da vida.

Crescemos juntosO tempo passando,Tivemos muitos filhos,E depois nos casamos...

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Os sentimentos(Davi Moreira Barbosa)

Os sentimentos são como fortes rajadas de aço que somem no espaço, na presença de olhares ou na ausência deles.

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Janela(Diego Santos)

Da janela do meu quartoCai água sem chover, cai.Água dos meus olhosQuando penso em você.

Gosto de maçãPorque é docinhaGosto de laranjaPorque é azedinha

Voa, voa, borboletaPara esse mundo sem fimVai dizer ao meu amorQue nunca se esqueça de mim.

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Amor(Ducione Silva dos Santos)

Aqueles a quem amamos nunca morrem,Apenas partem antes de nós.

Deus fez a mulherDeus fez a florDeus fez o homemPara ser meu grande amor.

Se alguém disser Que a pessoa que você ama não é bela, não ligue. O importante é o que você sente por ela.

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Curvas(Emanuel dos Santos de Oliveira)

Observo tuas curvasComo-te com os olhosImagino-te nua.Com o sexo nos sonhosA falar da boca tuaExcito o pensamentoSó o sexo à luz da luaTraz o gozo ao momento.

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Frases(Ester Ferreira)

Ao longeAvistei um pássaro voando.Era eu.

ReflexãoRepetir o que fazem os mais velhosSerá o caminho mais sábio?

PraçaNesta praça passeou meu avôDepois meu paiHoje passeio euCom o meu filho.

CriançaNela está o que fomosE o que queremos ser.

Não viverNão sai mais para brincar,Não toma sol.É só sentado, comendo,Na frente da TV e do computador.

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Águas(Everton Almeida dos Santos)

Das águas nasciDas águas me crieiNas águas fui emboraE das águas voltareiTrazendo amor, carinhoComo se fosse um mundo Que o vento quis girar sozinho,Como o sol que baila com as nuvensNuvens do leste.Assim são as águas...

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De Profundis(Fernando Garcia Monteiro)

Que é de mimQue me não acho?Saí por aí – numa aventuraEu achoPelos confins de mimPerdido na imensidãodos meus abismos...

E saí doidamente,Doída mente a procurarPor mim nos labirintosNos cafundós – lá nas profundasDe mim mesmo...

Ó de lá ! De mim lá dentro !Ninguém responde...Que é de mimQue a mim não acho?

Angustiado o filho ingratoNuma aventura insanaE sem retorno, lançou a mãe aflitaDesprendeu-se de mim o próprio euQue de mim fugiu – perdidoEm busca de mimEu acho...

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Cas de Eu(Fernando Pinto)

Uma usina acabadaSem ganho, sem vida, sem sinaUma avenida ruínaUm sobrado ainda de péUma branca só, grã-finaGuardando atrás das cortinasUm segredo lá qualquer.

Na boa, na capoeira,Na cantoria brejeira,Na vida canavieiraUm filho do massapéEla partiu foi emboraEle enfeitando uma históriaDeu um jeito de agüentarCarvão, escreveu no chãoO que venho aqui contar:

A amarela falou, véi!Falo de eu no vapôMeu nome pronuncioOiô, oiô minha casaOiô, oiô e choroFora esse adeus, cas de euVivente nenhum morreuChorô, sofreu...Pé de pau não virô tôcoPobrezin num se iscondeuUm papacapinho num vortô

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Sô do ninho ô num vortô cas de euCas de euNenhuma usina fechôCanaviá num quemôMoça num se perdeuCéu de ninguém cinzentoCas de euAí se deu o que se deuA Maria das MariaSô menó que a mãeDe DeusFoi simbora pra BahiaChorano por cas de euNun derrepente da horaPegô vapô foi simboraSem um tantim de históraChorando por cas de eu...

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Improviso(Flávia Sena Costa Pinheiro de Lemos)

Quando a gente sabe o que fazerÉ tudo tão mais fácil e cômodo!E quando não sabe?Quem sabe descabe do trono?E quando a cabeça gira, zumbe feito turbina?Quando nada dá certo, não combina com o restoCom aquela cara que a gente ensaiou para fazerQuem sabe antes do pano se abrirAinda dá tempo de pensar um poucoDe fazer um reparoArrumar outro textoPra tudo tem jeitoConsertar essa cara de tacho!Mudar de partido, mudar de endereçoSer o que seria certo de serFazer a tal linha chique, tímidaCom o tempo, a platéia vai ter que entender.

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Salvador(Gemima Teles dos Santos)

Cidade de muita festaCidade de muito amorEssa é a minha cidadeCidade do Salvador.

Minha mamãe queridaMinha terra natalUma cidade assimNunca vi igual.

Fui morar em outras cidadesPensei bem e não quisDeu-me tanta saudade...Aqui dá pra ser feliz.

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Tudo é Lago(Gustavo Adonias Aguiar Bastos)

Nos moinhos da mentePalavras como rioDeságuam de repenteTudo se molhaA vida, a lida, as horasParto molhadoE chego ao outro ladoDe mimSendo assimLargo tudoTudo é lago.

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A Escola Reformada(Izaías Almeida dos Santos)

Da sujeira e da bagunça não nos lembramos maisPois já é tudo tão lindo, que é melhor nem olhar pra trás.O jardim está florido e a quadra reformadaA cantina está repleta de pessoas animadas.

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Um pouco de mim...(Jamille Barbosa Santos)

Pela estrada da vidaVou seguindo em frenteLembrando-me do passadoE vivendo o presenteHá tanto a contar Em tão poucas palavras...Dessa minha vida simplesJá tenho grandes marcasJá sofri, já chorei...Hoje quero apenas ser felizO amanhã a Deus pertence!

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É lindo!(Jaqueline Jesus da Silva)

O amor é algo que arde sem se ver, É olhar de ter e não querer entenderÉ vocabulário lindo de se dizerEmbora muitos não entendamE eu entendo só pra dizerQue amo vocêE eu me educo para vivermos felizesEntre encontros e desencontros de muitas vidas.Te amo.

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Olhos(Jeane Rocha)

Oh, olhos belos em esplendorQue rouba o brilho das estrelasE, na plenitude de tanto amor,Contagia a todos com seu ardor.

Olhos penetrantes de calorQue refletem a pura magiaE, com suave designação,Restaura a alma triste do observador.

Ah, olhos sublimesQue ressaltam a mais bela firmezaE com a luz do seu refletirExplica a atenção que roubam de ti.

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Retrato(Jerusa)

Sou JerusaUma musaQue usaAbusae...recusa!

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O labirinto (Jilvan Batista)

Eis um mar, a vontade de nadar Há nas estrelas a vontade de brilhar A vida, a incerteza, a morte, a gentileza A dona da hora, incógnita, surpresa Quem seguir viverá? Mas o escuro, a luz, a impureza Todos sonham alcançar Será verdade, quem disse Não afirma, nem nos remete Nem tem coragem de ir lá Eu vir, você virá? Mas o caminho que segui... Venha... Venha!!! Entre, navegue, leia-o

Eu sou o visto, Sou a letra, sou símbolo Deixo de ser o labirintoSe você me consultar

Vem comigo! SOU LIVRO, sou o conto, A aventura, sou insosso, Sou mistura, sou a criatura Até posso levitar...

Quero ir, estou indo, ao paraíso

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Mais lindo... Sou teu, sou meu Sou de todo mundo... Sou o livro.

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Sem título(João Victor de Paula)

Meu amor, minha vidaA rosa do meu campo, de todo amanhecerMeu perfume de todo diaA luz perfeita quando abro os olhos meus.

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Seus olhos(Jorge Dória)

Olho os seus olhose vejo seus olhos.Que olhos que vejo!Será que não são os olhos do desejo?O que desejo, afinal?São vontades reprimidasde angústias sofridasou vontades assistidas?Se idas ou ditasse ditas são as idasquero olhar nos seus olhosquero estar na sua vida.Se meus olhos lhe olhamé porque os seus me fascinamolhos dos meus olhosque me conduz ao orgasmo óptico visualde tanto fascínio e belezaque só você me faz ver.Amo seus olhospor que amo você...

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A saudade(Jorge Luiz Moura Viana)

A saudade foi mais forte.Tento te esquecer mas não consigoTeu sorriso baila em minha menteFujo, confundo e ouço tua vozGrito para que meu gritoSeja a revelação deste amorEncarcerado em minha alma.

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Esperança(Laís Gabriela Braga do Carmo)

Esperança é vida esperadaVai e vem, e às vezes traz o bem.Amor é sentimento espontâneoE, às vezes, quando a gente cansaQuer findar um relacionamentoVivenciar um outro sentimentoEncontrar um novo amor, com uma novaEsperança.

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Mil poesias(Lafaiete Andrade Ferreira)

Mil poesias eu fariaSó para exaltar a tua esculturaTe diria tudoSe, no instante fatal,A timidez não me tornasse mudoE a distância não percorresse o mundoE a oportunidade não mergulhasse fundo.

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Um sonho de vida(Laila Ramos)

Sonho com uma vida de lutas, dificuldades, barreiras...Lutas para saber que terei méritos,Dificuldades para saber que tudo posso superar,Barreiras para aprender a transpor os muros da ignorância.

Sonho com uma vida de alegrias, lágrimas, abraços apertados...Alegrias para lembrar das coisas boas da vida,Lágrimas para lavar a alma de minhas angústias,Abraços apertados para ter certeza de que sou especial na vida de quem me afaga.

E, por fim, sonho com uma vida de sexo, virtudes, brigas e amor... muito amor.Sexo, para apimentar meus relacionamentos,Virtudes para expor minhas qualidades,Brigas para lutar sempre por meus direitos,E amor... para viver sempre na esperança de uma vida útilEntre aqueles que com carinho tornam meu amanhecer cheio de luz e vida!

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Para amar não é preciso beleza(Lane Ramos Santana)

O amor é cegoO amor é lindoQuem se apaixonaVolta a ser menino.

Amor é caso sérioMas, para falar a verdade,Para amar não é preciso...Beleza, salto alto, batom, perfume.

Na verdade, para amar só é precisoAbrir o coração e dedicar-seA quem realmente se ama.

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Efêmera(Larissa Andrade)

Eu com vocêVocê comigoSofrendo a efêmeraVocê e euHoje eu sou umaAmanhã você é outraAlém da morteQueria outra certezaA de te amar para sempreOu seja, para a vida inteiraEssa é pra você,Menina persuasiva!

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A Sanidade Dói(Leandro de Assis)

Tem horas que nem mesmo Uma Palavra Nem uma canção A música que anima No momento da aflição

A vontade é de gritar Quebrar alguma coisa Esmurrar ou chutar a porta "picar" a cadeira no espelho Assanhar os cabelos Enfim, ser louco Sair por aí Sem se importar com nada

Nem com as pessoas Nem com as regras sociais Nem com o pudorNem com o normal ou anormal Como se diz por aí,Chutar o pau da barraca Mandar tudo à merda

Nessas horas eu entendo Porque é que alguns Fogem à realidade É que as vezes A sanidade dói!

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Malandragem(Leandro Assis)

Lá vai o malandroCom sua arma na mãoAs meninas zoandoE pros meninos dedão

Lá vai o malandroVender na esquinaA polícia chegou;Não há mais cocaína

Lá vem o malandroSorrindo à beçaPorque na políciaPregou uma peça

E lá vem um guriComprar com o malandroEntrega o dinheiroSai com as mãos abanando

E lá vai o guri“Retado”, chorandoFazendo promessas Te pego malandro

Um dia voltouCom uma arma na mãoAtirou no malandroÉ o fim da canção!

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A descoberta da felicidade(Leilane Barbosa Calixto)

Um dia eu nasciDe repente, percebi que cresciE me desenvolviConheci a verdadeE também a sinceridadeAprendi a amare a perdoar Com o meu coraçãoDescobri que somente com amorVerdadePerdãoE sinceridadePosso construirMinha felicidade.

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A pomba e a borboleta(Lorena Paiva)

Eu sou uma pombaUma pomba felizSou uma pomba que vive a sorrirE encontrei uma borboleta.

Uma borboleta muito tristeFiz uma poesia e ela ficou felizCastro Alves viu istoOs olhos dele a brilharFoi embora e não voltouE a gente a procurarNuma noite bem tranqüilaE as estrelas a brilharEncontramos Castro AlvesNa praça a chorarCom a nossa foto na mãoE os olhos a brilhar.

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Poesia(Luana Santos)

Somos estudantes de CajazeirasNão temos dinheiro para comprarViemos aqui para ganhar.Somos pequeninosDo tamanho de um feijãoGuardamos nossa inspiraçãoPara criar uma poesiaE ganhar um livrão.

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Viver(Luana Santos)

Viver é não ter a vergonha de ser o que se é

Viver é não se importar com o amanhã

É viver eternamente o dia de hoje.

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Estúpido Romântico(Lucas Dumas)

"A Catarine Pimenta e Tiago Cesar, que entendem a Simetria do meu mundo!"

Sorrir por um conselho

De martelo a prego

Voz rouca e suja me diz:

O amor não é só cego

É surdo e vermelho.

Odor baunilha,

E suspirar errado

Falência do destino

Que me deixa arrasado.

Flecha corta amor que fere,

Voa o menino, o infinito ao léu.

O doce cintilar dos sinos gritantes

Pequeno cupido rumo ao céu.

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Eu Sou Conquistense(Magna Maia Barros Caio)

Eu amo ConquistaCidade que expressaAmor, beleza e Talento artístico.

Quem for a ConquistaNunca há de esquecerPorque vai voltarCom o coraçãoCheio de amor.

Terra maravilhosaDas rosas, dos cantoresDos artistas, de Glauber Rocha,Gilberto Gil...

Da minha terra eu não saioPois ela me faz felizViva Vitória da Conquista!

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Por que me abandonaste?(Maiana Souza)

Mais um dia se passa e eu aqui sozinhaA noite cai, o frio e a solidão aparecem.Numa forma sombria e tristeMeu amor se foiDeixou-me agoniadaSem sua presença.Meu coração grita, chora, sangraSem meu amado por perto.

Por que me abandonaste?Por que me desamparaste?Sem seus beijos, sem seus carinhos,Não consigo viver.Não me deixe assim desse jeito.

Estou como um céu sem estrelas, Um mar sem as ondas,Um beija-flor sem a flor,No verão sem calorNa vida sem amor.Nas madrugadas acordadaOlhando o nadaSentindo seu perfume e vendo seu sorriso...Um raio de sol invade minha janelaTrazendo junto a esperançaDe um dia entender meu bem-querer...Por que me abandonaste?

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Quem sabe?(Maiane dos Reis Santana)

Quem sabe por que sofremos,Morremos ou por que amamos?Quem sabe por que rimos,Sorrimos ou por que choramos?Quem sabe por que pedimos,Mentimos ou por que imploramos?Quem sabe se vamos rir, sorrir,Mentir, chorar, ou se vamosPedir e implorar para um dia amar?

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Vertente da Razão (Marcelo Cantalino) Nem todo palhaço tem palco Nem todo astro bilha no espaço Nem todo buraco é embaixo Nem todo artista tem dom. Nem todo cabra é macho Nem todo pulo é um salto Nem todo chão é de asfalto Nem todo filé é mignon. Nem toda manga é fruta Nem toda pedra é bruta Nem toda piranha é puta Nem toda canção tem refrão

Nem todo malandro é esperto Nem toda "febre" é sucesso Nem toda ordem é progresso Nem todo desejo é tesão Nem todo esperto é malandro Nem todo erro é humano Nem todo andarilho é urbano Nem todo disco é voador Nem todo caruru é do santo Nem todo acento é banco Nem toda camisa é de pano Nem todo gemido é de dor

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Nem toda grama cultiva Nem toda marca é ferida Nem todo barraco é briga Nem todo final é feliz Nem toda roleta é russa Nem todo culpado tem culpa Nem toda aranha é viúva Mas toda canção tem seu fim.

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Acaso(Maria Inês)

Te vejo por acaso,No acaso.Do tempo,Do vento,Do intento.E o meu coraçãoSe dilata,Se mata.Odeio-me porque Te amo.Te amo na eloqüênciaDa alma, Que estonteia o meu serQue domina o meu quererQue me fere e me liga a você.

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A cada manhã(Maria Luiza de Jesus Cruz de Farias)

A cada manhã quando abro a janelaSinto a brisa me tocar e me levarPara as profundezas do meu sentimentoPara as forças de um desejo.

Ah! Que vontade de te olhar,De te amar,De te beijar.E quando o relógio apitaÉ o sinal de partidaPara me arrumar,Para te encontrar.

Quando cheguei você nem me viuNem me reparouNem me notou.

Chego em casa a “poesiar”Com vontade que chegue logo amanhãPara abrir a janela e sentirA brisa me levar até você,Meu amor!

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Vingado fruto(Marilia Sena)

Acordar com um momento de glória Estufado ventre que concede o fruto Que na luz vinga um belo rubor. Não vingas para ser um poeta... um herói Ou muito menos uma Águia de Haia Que em seu farto nome o pesa.

Nascera para ser como o todo, Para aglomerar-se na multidão e apodrecer-se. Mas que pelas farpas do tempo supera tal destino, Não este de apodrecer-se, e sim do todo.

Faces estupefatas veneram A sentimental determinação vinda deste ser, Que com sua rubrica marca o tempo e a vida Ao seu redor.

Meio século passado Homem... Pai... Menino Suor sagrado na face, A luta pela incansável vida persiste.

Um homem venerado Um homem a ser amado Uma vida a ser eternizada E mais um nome a ser lembrado: Ruy Barbosa dos Santos.

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A Água(Marília Sena Brito)

A água vai acabarVocê tem que prevenirSe não economizarEla deixa de existir.

Se a água é um bemE não tem como negarMelhor é preservar hojePara amanhã não chorar.

Chorar não vai adiarMelhor mesmo é prevenirE pra não remediarVamos economizar.

O mundo que Deus criouPara o homem habitarPreservar me ordenouVou plantar e multiplicar.

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Pétalas ao Vento (Mário Tourinho) Não canso de repetirQue ao mandar flores pra tiTenho preocupação e incertezaPor saber que minha açãoApesar da boa intençãoMaltrata a natureza. Não é difícil intuirO que as flores vão sentirPerante tua beleza.Angústia, dor, sofrimento,Rubor, descontentamento,Constrangimento, tristeza.

Vão querer despetalar-seE ao vento se atirar Pra voar um vôo insano.

Mas, uma pétala voltaráE ao seu redor dançaráSó pra dizer que te amo.

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Miragem(Mário Tourinho) Macia tua voz deslizaComo brasa e brisaQueima e suavizaCá dentro de mim.

Ah! Teu jeito sem jeitoFaz bem mais perfeitoTeu sorriso feito Pra fazer feliz

Quem mira os olhos teusQuem sonha contigoSe afasta do perigoE do medo profundoQue envolve meio mundoDe amanhã morreremSem nem saber sorrir

Mira felicidadeUm pouco de mentiraDentro da verdadeUm tanto de criançaDentro da mulherQue sabe tanta coisaOu nem sabe o que quer.

Quem vai tua viagemSe perde no teu mundoQue é mera paisagemDe amor e de carinhoQue faz ficar confuso

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Se és mira real Ou se real miragem.

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O amor(Marlene Silva Jesus)

O amor que me persegueNão se deixa chegar ao fimÀs vezes me impressionoCom o domínio que tem sobre mim.

Desconcentra-me de meus objetivosE determina o caminho a seguirE eu pobre tolaAinda vivo a prosseguir.

E com tanta perseguiçãoAcabo na cruel contradiçãoEntre o desejo e o medo da dorQue me traz esse tão sonhado amor.

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Tango Paulistano(Melquisedec F. S. Santos)

Sábado à noite,Animo-me a sair e já prevejo

As ruasOs carrosOs baresA bebidaO trópicoE outros psicotrópicosAs mulheresA vaginaO júbilo

Coloco uma música no player,Recolho-me no sofáE durmo

Sem glóriaNem ênfase.

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Amor(Mércia Nascimento)

Ame a quem tem amorNão a quem tem sorrisoPois o sorriso enganaE quem te ama morre por ti.

O amor verdadeiroNão é aqueleQue depois de casadoNão pode ser divorciado.

Ele tem que ter lógicaNão importa o que sejaNão importa o sexoNem a bonitezaMas sim a paixão.

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Inspiração(Milena L. Ferreira)

Neste momento tento escreverMas as palavras fogemSimplesmente desaparecemE somem do meu alcance.Tento agarrá-las, tomá-las,Sugá-las, mas elas escorremPor entre os dedosE escorrem pelo asfalto quenteAté se evaporarem...E fica o grande vazio que tento preencher.Não sei com o quê, Pois meus dias são vagos e lúgubres.Assim, fica a inexplicável sensaçãoDe que tudo perdi.As palavras sumiram.E agora, o que faço?

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Perdido(Milena L. Ferreira)

Malditos dias que me atormentam,Que me afligem, que me desdobra.Viram-me do avesso e me dão um tropeçoAgora encontro-me jogada no chãoE ninguém vem em minha direção, A estender-me a mão.Sinto-me só, completamente só.A linha do tempo esvai-se,Parece que vou junto.Não sinto mais minhas pernas, braços.Já não consigo ver nem sentirTudo que está ao meu redor.Não sei ao certo, mas acho queEste lugar é duro, fechado, abafado...Está tudo meio estranho, quadrado e quente...Ah, meu Deus! Acho que morri e não sei.

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Aqui(Milena L. Ferreira)

Estou aqui te esperandoE debruçando-me na quina da janela.Vejo milhões de mulheresCom suas pernas grossas, finas,Brancas e morenas.Mas não vejo As suas lindas pernas entre elas.Onde está você?Procuro e não encontro.Por quê?

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Versos (?)(Mônica Cardoso dos Santos)

Cada vida tem um problemaCada problema uma soluçãoO problema de minha vidaÉ conquistar o seu coração.

A lua vem sorrindoCom três letras: ABCA última vem dizendoQue eu me caso com você.

Alecrim da beira d’águaTem a forma verde-escuraQuem ama o amor dos outrosNão tem vida segura.

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Amor(Rafaela Oliveira)

Amor é um não-sei-o-quêQue surge não sei de ondeQue morre não sei comoQue relembra a paixãoQue dá um fruto que é o prazer.

Amor, cadê você?Preciso de você. Onde andas?Só tu sabes o que sintoNessa hora quero dizerAmor, vem me ver.

Se não queres, não tem problemaSó tu sabes o motivoSe não vier, é porque não mereciMas sinto e preciso maisDo amor que não veio nem cabia em mim.

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“Samurais”(Raivane de Oliveira Sales)

Samur(ais)

"No corpoA camaNa camaA rezaNa rezaOs desejosNos desejosSeu beijoNo seu beijoUm marNo marO seu corpoNo seu corpoO Kama-SutraNo Kama-SutraNossa lutaNa nossa lutaGozos e risosNos gozos e risoso Nirvana..."

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Versos(Raul de Santana Costa)

Titia precisa de um palcoPra passar seu talco

Vou me esbravecerSe alguém não me compreender

Que história é essaTão livre e tão aberta?Tão livre e tão aberta?SimLinda como sou.

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O sorriso(Roberta dos Santos)

Olha como é lindo o sorriso,Não cobra de quem dá e faz bemA quem recebe.

O sorriso é um convite À aproximaçãoE indica que tudo vai bem;Ao recebermos um sorrisoFicamos felizes também.

As crianças ao sorriremExpõem toda a alegriaE nós, ao sorrimos, espantamosAs sombras dos nossos dias.

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Viver(Roberta Nascimento de São Pedro)

Como viver, se não tenho mais você?Como sentir, se você não está aqui?Como amar, se amar faz sofrer?Como quebrar, se só quero você?Como sorrir, se as lágrimas insistem em cair?Como alegrar-me, se a tristeza invade meu ser?Como ser feliz, se a felicidade prendeu-se em você?

Mesmo que o ouro perca o valorMesmo que o sol deixe de brilhar,Por toda a minha vida irei te amar.

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O Despertar(Romeu Chaves)

A cidade desperta a sorrirDe uma noite tranqüila a dormirEm contraste, o cabaré da esquinaJá termina sua faina noturna...

E o galo a cantar no terreiroPassarinhos no bosque gorjeiamQue prazer, se chegar à janelaE assistir a esse quadro tão belo.

E o povo começa a caminhar nas ruasOs carros rodando, numa algazarra surdaAs sirenes soam, na torre os sinos plangemToda a cidade vibra, numa orquestra sem ritmo.

De um concerto giganteA CIDADE DESPERTA PRA LUTA!!!

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Carne Vale(Rosângela Rosa Massaranduba) Mulheres, olhem o seu homemComo quem olha uma moqueca de peixe,Para o deleite, o aceite,Para transpor sabor e odor.Olhem pra pele do machoPara ativar o salivar e aguçar a fadigaDo desejo demorado do ser alcançado,Que prolongamento, cadê o tal momento?Chega de espera, o excesso de espera é atraso.Vamos à ação!Passar do visual ao táctilEnfim, saber, perceber, reconhecerSe é algo contido, distraídoOu se é simplesmente um não-existir, um não-construir,Pois assim concebe-se o realE não deve ser considerado fatalEntão, é ou não é um carnaval?Carne Vale?

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Natureza(Rúbia Ricken de Almeida) Aqui estou eu, natureza.De cabelos dourados como ouro,de pele negra como a terra,de olhos azuis como o mar.E por dentro,Ah! Por dentro eu sou toda coloridaAo vivo e a cores:Natureza.

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O quanto amo você(Sara Silva da Paixão)

Um amor que existia por visão,Que poderia acabar num piscar de olhosOu em pura ilusão.O sentimento batia forte em meu coração,E você ali, todo charme e sedução.Eu nunca soube como expressarPorque com palavras não dá pra explicar,Tudo aquilo que eu estava a imaginar.E esta felicidade só você poderia me dar,Porque eu te amava desesperadamente,Não suportava mais tanto amor em mente.Simplesmente eu queria despertarDa paixão que guardada estava...E por não poder tudo isso dizer,Quero escrever o quanto amo você.

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Baobás(Sirléia Fagundes)

Olho pro céu e pro marVejo grande o meu larSinto que ainda estão láOs meus sentimentos, nos “Baobás”.

Neste absurdo,Onde o mundo é “desmundo”Seguro firme com olhos fechadosNo tronco e nas raízesDos meus profundos “Baobás”.

Grandiosas são as folhasDe minha alma serenaNa confusão da épocaNas profundezas do tempoDo meu íntimo: Baobás.

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O amor em minha vida(Suellen Santos Mendes)

Quando penso no amorImagino um campoRepleto de florNum mundo multicor.

Meu coração aceleraE eu fico completamente brega.

Com isso, já não enxergo mais nadaE me transformo em fada.

Com amor e carinho eu te douUm grande beijinho.

Com um beijinho na bochechaFaço disso uma sobremesa.

Na Bienal estouOlhando os livros cheia de amor.

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A cada dia(Tânia Paula G. dos Reis)

A cada dia acordamos e não temos mais o tempo que passou. A vida não é um simples livro que, ao se abrir, nos brinda com uma poesia que tem tudo a ver com o nosso futuro. O nosso futuro temos que fazer conforme o passado. Temos que dar muito valor ao nosso futuro, pois a felicidade só bate uma vez à nossa porta.

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Perdida no tudo(Tessy Costa Kaufmann) Ela consegue andar com os próprios pés, masEla não tem certeza de seus passos.Ela carrega consigo um passado, queEla luta para que o tempo não o pese em seus frágeis ombros.Ela se entrega ao mundo, masEla ainda se conserva. Ela tem medoEla se olha no espelhoEla enxerga um mero reflexo.Ela vê, adiante, uma luz queEla não alcança... ainda. Ela grita, chora,Ela nem sabe por quem ou por quê.Ela se desespera quando não consegue enxergar seu soloEla não sabe de seu ser, se sua sina é existir sem saber viver. Ela salta para o nada, que não nega ser o tudoEla sabe que o tudo esconde o todo da tola, queEla é o nada. Ela pisa rumo ao nada, entãoEla caminha para si? Simplesmente e somente ela está perdida

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internamente, procurando pelo caminho que a guiará para uma outra rua sem saída.

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"Baía de Salvador"

(Valmir de Lima)

(Alto do Luso) Quem te olha quando a manhã te esmaeceE uma grinalda é o teu melhor disfarce,O dia para quem te olha amanheceComo se fosse o dia se casar... Quem te olha cuidar das tuas ilhas,Como meninas que as tuas ondas mandam,Fecha os olhos e vê que tuas filhasÀ nossa volta sorriem e cirandam... Quem te olha e sente o vento chegar afinalPara nos contar um pouco da tua essência,Respira bem devagar o teu salComo se guardasse uma confidência... Quem te olha tentando buscar a fonteQue te deixa com o céu tão a sós,Sente como o teu longínquo horizonteRecua mais longínquo dentro de nós! Quem te olha... a imensidão avançaE transborda dentro de quem te vê...Quem te olha, até onde o olhar alcança,Já não mais te olha... se torna você.

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Homenagem à Bienal do Livro(Valmir Andrade Gama Filho)

Vim para a oitava Bienal do LivroConhecimento impresso levarLivro infantil, pro filhão pintar.CD de MozartPra ouvir e “viajar”Muita culturaA cada dois anos num só lugar.Saudades vai deixar.

Um certo estande veio incitarMinha inspiração invocarApós literatura de cordelPeguei caneta e papelE as palavras vieram a brotar.

Poesia e rima simplesSó para registrarQue por aqui passeiMinha homenagem à Bienal deixei.No desafio, me saí bemMas, não sei...Se como poetaLembrado serei.

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BIOGRAFIA DO ORGANIZADOR

Valdeck Almeida de Jesus nasceu em Jequié/Ba, em 15 de março de 1966Fez o curso primário e o curso médio em Jequié.Faculdades cursadas: Letras na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e Turismo na Faculdade São Salvador (não concluídas).Cursou inglês e espanhol.

PRÊMIOS LITERÁRIOS:Menção Honrosa no 1° concurso nacional de poesias – Porto Alegre/RS, 1989Menção Honrosa no concurso Oswald de Andrade – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - 1990

TRABALHOS ACADÊMICOS:O livro “Memorial do Inferno” foi tema de pesquisa em Trabalho de Conclusão de Curso de Letras, na unidade de Santo Amaro da Universidade Estadual de Feira de Santana – ano 2006

O livro “Memorial do Inferno” foi tema de pesquisa em Trabalho de Conclusão de Curso de Turismo, na Faculdade São Salvador – ano 2006

LIVROS PUBLICADOS:

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“Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, Editora iUniverse, New York, USA, 2004;

“Feitiço Contra o Feiticeiro”, Editora Scortecci, São Paulo, 2005; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce

“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Editora Scortecci, São Paulo, 2005; 1ª edição – 100% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce

“Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor Editora, São Paulo, 2006;

“1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, publicada pela Casa do Novo Autor Editora, São Paulo, 2006;

“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo, 2007 – 2ª edição; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce

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EXPOSIÇÕES:Bienal do Livro da Bahia – 2005

Fórum Social Mundial - 2005

Bienal do Livro da Bahia – 2007

Bienal do Livro do Rio de Janeiro – 2007

Colaborador do Café Literário de Camaçari/BA, evento realizado pela coordenação do PROLER, por vários anos.

ENTIDADES DO LIVRO E LEITURA:Membro da União Brasileira de Escritores

Membro da Federação dos Poetas Canadenses

Membro da Associação Artes e Letras da França

Membro da Associação dos Poetas de Camaçari/BA

COLABORAÇÕES LITERÁRIA:Colunista do site Radar Mix – Sorocaba/SP

Colunista do site Zona Mix – Fortaleza/CE

Fundador e primeiro Redator do jornal Jornada Estudantil, do Grêmio Dinaelza Coqueiro –

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Jequié/BA

PARTICIPAÇÃO EM LIVROS:“Poetas Brasileiros de Hoje –1984”, Editora Shogun Arte, Rio de Janeiro, 1984;

“Transcendental”, publicado em Salvador em 1996, pela Editora Gráfica da Bahia;

“II Antologia Cultural: 500 Anos de Língua Portuguesa no Brasil”, Editora Clube de Letras, Barra Bonita/SP, 2005;

“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 14º volume”, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2005;

“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 15º volume”, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2005;

“Letras Libertas - Contos, Crônicas e Poesias - Vol 2”, Editora Ilha das Letras, Santa Catarina, 2005;

“XV Concurso Internacional Literário de Verão”, Editora Agiraldo, São Paulo, 2005;

“Antologia Palavras que Falam”, Editora Scortecci, São Paulo, 2005;

“Todas as Formas de Amar”, Casa do Novo Autor

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Editora, São Paulo, 2005;

“O Amor na Literatura”, São Paulo, Casa do Novo Autor Editora, 2005;

“Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea”, Câmara Brasileira do Jovem Escritor, Rio de Janeiro, 2005;

“VII Antologia Nau Literária”, Komedi Editora, São Paulo, 2005;

“Ensaios Poéticos”, Academia Virtual Brasileira de Letras, 2005;

“Poetry Vibes”, Editora Poetry Vibes, Ohio, USA, 2005;

“20 Anos de Poesia – Caderno 32”, Oficina Editores, Rio de Janeiro, 2005;

“Pérgula Literária – VII”, Editora EVSA, Rio de Janeiro, 2005;

“Amor, Sublime Amor”, Editora Litteris, Rio de Janeiro, 2006;

“Ação e Reação. Pequenos Contos”, AVBL, São Paulo, 2005 (livro eletrônico);

“Ensaio Poético. Natureza. Vida”, AVBL, São Paulo, 2005 (livro eletrônico);

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“Meu País é Este”, AVBL, São Paulo, 2005 (livro eletrônico);

“Palavras Libertas, Editora Roma, Uberlândia/MG, 2007.

TRABALHOS COMO EDITOR:“Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus – Vol I” – Casa do Novo Autor Editora, São Paulo, 2006

“Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus – Vol. II – Casa do Novo Autor Editora, São Paulo, 2007;

“III Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia”, no prelo.

“Poemas que falam”, no prelo.

TRABALHOS INDEPENDENTES:Fundador e presidente do fã-clube do escritor e jornalista Jean Wyllys: www.jeanwyllys.com

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CONTATO:Valdeck Almeida de JesusRua São Domingos Sávio, 155 – Edf. Gama – apt. 401 – CEP 40050-520 – Nazaré – Salvador/BAFones: 71 8805 4708 e 3243 5416E-mail: [email protected]: www.galinhapulando.comBlog: www.literaturaecritica.blogspot.com

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